PME NEWS

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NEWS PME

Análise

SOLUÇÕES PARA PME – GESTÃO DE ROTAS

págs. X e XI

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA

SEXTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2010 SEXTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2010

NET lança programa de apoiode apoio NET lança programa para empresas inovadoras

formação e salas de reuniões de forma a garantir as condições necessárias à incubação física e virtual de empresas. O EIBTnet pretende, essencialmente, “fomentar a criação e consolidação de empresas baseadas na inovação tecnológica, favorecendo o desenvolvimento empresarial, potenciando o espírito empreendedor e incentivando à inovação “fomentar a criação e consolidação ete, à diferenciação, como o melhor de empresas baseadas na inovação caminho para contribuir parateco nológica, favorecendo o desenvolvidesenvolvimento económico e mento empresarial, potenciando o para a melhoria das competitiviespírito empreendedor e incentivando dades regional nacional”, explica à inovação e à ediferenciação, como o melhora caminho para contribuir para ainda NET. o desenvolvimento para a A NET – BIC económico Porto, é e uma melhoria das competitividades regionincubadora de terceira geração, al e nacional”, explica ainda a NET. reconhecida União Europeia Incubadora pela de terceira geração, a NET –1987. BIC Porto é reconhecida pela desde

para empresas inovadoras ▲

A NET – Novas Empresas e Tecnologias, Business & InnovaEIBTNET tion Centre do Porto, anunciou a criação de um programa de apoio A NET – Novas Empresas e Tecnologià criação de empresas inovadoras e as, Business & Innovation Centre do de base tecnológica, o EIBTnet. Porto, anunciou a criação de um proEmde comunicado, a NET explica grama apoio à criação de empresas inovadoras e deserão base desenhados tecnológica, ào que os apoios EIBTnet. “medida de cada empreendedor”, Em comunicado, a NET explica que indo desde a promoção da geração os apoios serão desenhados à “medida e amadurecimento da indo “ideia”, de cada empreendedor”, desdedaa sua validação, desenvolvimento promoção da geração e amadurecimento da “ideia”, da sua validação, de-

do “projecto” e criação da “empresa”, bem como pelo apoio à consolidação intersenvolvimento empresarial do “projecto” ee criação da “empresa”, bem como pelo apoio à nacionalização. consolidação empresarial e internacioA NET informa também que nalização. disponibilizará a cada proA NET informa ainda também que dispojecto, umainda conjunto serviços nibilizará a cada de projecto, um conjunto de serviços de incubação, de incubação, correspondentes cada fase do procesacorrespondentes cada fase do aprocesso, desde a so, desde a pré-incubação, incubação e pré-incubação, incubação e póspós-incubação. incubação. Na fase de pré-incubação e incubafase de poderão pré-incubação e ção,Na as empresas ficar instala-

incubação, as empresas poderão ficar instaladas no Centro de Empresas NET – Edifício PROMONET, fício Promonet, localizado no Pólo Tecnológico dono Porto. localizado Pólo Tecnológico do Esta Esta incubadora de empresas de Porto. Incubadora de Emprebase tecnológica permite o acolhimensas de28 base Tecnológica permite o to de empresas, com 150 postos de acolhimento de 28 com trabalho e dispõe de empresas, uma área total de 3100postos m2 e parque de estacionamento 150 de trabalho e dispõe privativo, bem como sala multiude uma área totaluma de 3100 m2, sos/auditório, salas de formação e salas bar e parque de estacionamento de reuniões de forma a garantir as privativo, bem como uma sala condições necessárias à incubação físimultiusos/auditório, ca e virtual de empresas. salas de O EIBTnet pretende, essencialmen-

das no Centro de Empresas NET – Edi-

ESTA É A SEMANA EUROPEIA DAS PME’S

Esta é a Semana Europeia das PME’s

A Comissão Europeia, no âmbito da política comunitária de suporte às pequenas e médias empresas, promove até à próxima Terça-feira, a Semana Europeia das PME, uma iniciativa destinada a fomentar o espírito empresarial, o empreendedorismo, a competitividade e a inovação, que em Portugal é dinamizada pelo IAPMEI, com base num conjunto de parcerias com empresas e entidades de envolvente empresarial. Uma agenda diversificada de actividades privilegiando a informação de apoio aos negócios, coEMPREENDEDORISMO nhecimento de mercados, soluções financeiras, parcerias estratégicas A COMISSÃO Europeia, no âmbito da em inovação e desenvolvimento, política comunitária de suporte às peoportunidades negócio e emprequenas e médiasdeempresas, promove até à próxima Terça-feira, Semana Euendedorismo jovem seráacumprida ropeia PME, uma iniciativa destinanos 27das estados-membros ao longo da a fomentar o espírito empresarial, o desta semana. empreendedorismo, a competitividade objectivo e a“O inovação, que éemproporcionar Portugal é diespaços abertos de com divulgação, namizada pelo IAPMEI, base num conjunto parcerias com empresas debate e de networkimg entre PME, e entidades de envolvente empresarial.e potenciais empreendedores Uma agenda diversificada de activiagentes da envolvente empredades privilegiando a informação de asarial”, IAPMEI emde poio aos salienta negócios, o conhecimento

mercados, soluções financeiras, parcerias estratégicas em inovação e desenvolvimento, oportunidades de negócio e empreendedorismo jovem será cumprida nos 27 estados-membros ao longo desta semana. “O objectivo é proporcionar espaços abertos de divulgação, debate e networkimg entre PME, potenciais empreendedores e agentes da envolvente

União Europeia desde 1987.

Exposição: Coimbra está comestá a biodiversidade EXPOSIÇÃO: Coimbra com a biodiversidade

comunicado. Por cá, a Semana Europeia abriu com a 1ª corrida das PME e do Empreendedorismo, que mobilizou mais de 1.800 empresários e colaboradores de pequenas e médias empresas nacionais, no Porto. Nesta mesma cidade realiza-se hoje a final nacional do “F1 nas Escolas – Projecto Pense Indústria”. No âmbito do quadro eventos nacionais, o ISCTE, em Lisboa, acolhe na próxima Segunda-feira o workshop “Empreendedorismo, juventude e internacionalização”. Trata-se de um workshop, promoempresarial”, salienta IAPMEI em covido pela start up deobrinquedos municado. científicos, Science4you, que Por cá, a Semana Europeia abriu com a tem como discutir o 1ª corrida dasobjectivo PME e do Empreendedorisfenómeno do empreendedorismo mo, que mobilizou mais de 1.800 empresários eecolaboradores de pequenas jovem das oportunidades que ea médias empresas nacionais, no Porto.no Nesta internacionalização representa mesma cidade realiza-se hoje a final nadesenvolvimento dos negócios. cional do “F1 nas Escolas – Projecto PenO encerramento da Semana se Indústria”. estáNo reservado o Centro âmbito dopara quadro eventos de nacionais, o ISCTE, Lisboa, acolhe na próCongressos deem Lisboa, à Junqueira, xima Segunda-feira workshop “Empreonde na próxima oTerça-feira se endedorismo, juventude e internacional-UM CONJUNTO de 25 fotografias, de Hugo Marques, está patente até Setembro no realizará o encontro “Investigação ização”. Trata-se de um workshop, pro-Museu Botânico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. O ao serviço PME”. movido peladas start up de brinquedos cienautor fotografou em águas portuguesas continentais e nas lhas açorianas.

tíficos, Science4you, que tem como objectivo discutir o fenómeno do empreendedorismo jovem e das oportunidades que a internacionalização representa no desenvolvimento dos negócios. O encerramento da Semana está reservado para o Centro de Congressos de Lisboa, à Junqueira, onde na próxima Terçafeira se realizará o encontro “Investigação ao serviço das PME”.

FOTO/DR

FINANCIAMENTO Financiamento OOBPI BPIreforça reforçaa asua suaaposta aposnas PME’s do ssector ta nas PME’ do sector agrícola, umum agrícola,através atravésdede protocolo com a CAP. Já o protocoloaumenta com a CAP. Já o Finibanco a oferta Finibanco aumenta a oferpara as empresas da área do comércio. Pág. III ta para as empresas da área do comércio. Pág. III ENTREVISTA

ENTREVISTA

Vasco Teixeira

O pró-reitor explica o que é que a Universidade do Minho está a fazer na investigação O pró-reitor explica o científica aplicada que é que a à nanotecnologia e os Universidade Minho ganhos para a do indústria portuguesa está a fazerena investiinternacional gação científica aplicada que daí resultam. e os à nanotecnologia Págs. VI e VII ganhos para a indústria portuguesa e internacional que daí resultam. Mesaboardgames Uma empresa portuguesa VI e VII Págs. que faz jogos de tabuleiro. O oitavo chega ao mercado noMESABOARDGAMES Natal e é sobre os Descobrimentos portugueses portuguesa doUma séc.empresa XVI Pág. queIVfaz jogos de tabuleiro. O oitavo chega ao mercado no Natal e é sobre os Melhores para Descobrimentos portrabalhar tugueses do séc. XVI AS PME portuguesas Everis e Liberty Seguros Pág. IV figuram no ranking das 100 melhores empresas MELHORES do Great Place toPARA Work TRABALHAR Institute para trabalhar ASEuropa. PME portuguesas na Pág. V Everis e Liberty Seguros figuram no ranking das 100 melhores empresas do Great Place to Work Institute para trabalhar na Europa. Pág. V

Vasco Teixeira

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UM CONJUNTO de 25 fotografias, de Hugo Marques, está patente até Setembro no Museu Botânico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. O autor FOTO/DR fotografou em águas portuguesas continentais e nas lhas açorianas.

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Plater quer PME de caixilharias lança Projectos portugueses Arte em Gestão sell leva ao disputam prémios crescer 30% e programa de parcerias europeus facturar 800 mil II PME

faz soluções à networking Ramirez e Sealife sensibilizam para OnStrategy quer crescer na consultoria de 1ª linha medida para PME papel do mar sarial

NOTÍCIAS

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010 PUB

ção Energética e da Qualidade do Ar COOPERAÇÃO projecto Quinzena Empresarial de Interior nos Edifícios) e de toda a leSEGUROS Alcochete, a AMIgaia (Agência MuniCONSULTORIA A consultora representa em Portu- nomeaque o acompanha, A EMPRESA de caixilharias braca- gislação ECOSSISTEMA cipal de Investimento de Vila Nova O GABINETE de Apoio ao Emprego rense DE INOVAÇÃO a Brand Finance (gestão e avaliação o RCCTE (Regulamento das A COMPANHIA de Seguros TranquiJorge Martins, que gal criou a damente AVANÇA NA de Gaia), o projecto TecniDelta (Esta- Características do Centro Nacional de Apoio ao Imi- marca COM UM investimento inicial de 100 lidade lançou, este mês, novas soluREGIÃO CENTRO de Comportamento 1.61 de janelas sustentáveis de activos intangíveis), auma BrandGenius para o grante moderno “Mar belecimento Prisional de Lisboa em (CNAI) de PorLisboa e Porto e a em mil euros e equipa de 30 pessoTérmico dos Edifícios. PVC, anunciou o lançamento de (inovação), Groupfacturar (soft 800 mil ções para micro e pequenas empreparceria comde a Tecnidelta – Equipa- OnInventure do projecto Lou- um as, a Plater tuguês”,internacionalização hoje traduzido por Para que oestima negócio tenha consis- sas no âmbito da campanha “Fundaprograma parcerias destinado Hoteleiros)e emédias o CRER – Criasã, Destino Turismo Acessível vão amentos euros em 2009oeempresário, fazer crescerosanosua ções seguras para o seu negócio, seja XX ESTRATÉGIA skills), o Reputation Institute (reputaXX PARCERIA uma imensa Zona de Económitência, adianta micro, pequenas empreXX ANGOLA çãonacionais. deholding Empresasportuem Espaço Rural representar Portugal na soluções final eurocarteira de clientes em 30%. A OnStrategy, ção), tendo uma parceria estratégica A conserveira Ramirez ca Exclusiva, vos parceiros beneficiarão de apoio Para as PME, além das à sas qual for o ramo, seja qual for a diCONSULTORIA riqueza, Enterprise contam-se também entre os vencede Seguros Tranquilidade confiança na partilha de novas medida, peia «cuja dos European Posicionada como“consultora ino-A Companhia com software de gestão, plaapresenta produtos stan“Dado que se tornou necessária aLift/técnico mensão”. guesa que agrega cinco prestigiadas com a Burson Marsteller (conanunciou o estabelecimento em todas as vertentes, a dA Associação Comercial de Lisboa – Câdores nasde diversas categorias. ideias, de experiências e fo- dard Awards 2010, anunciou o IAPMEI, utilização vadora” para as PME, a Plater oferenificação, desenho, mocomo os Packs de organizações Negócios: sistemas de elevado de- em O conjunto “muito abrangente de A uma Artetroca em Gestão pretende deOsconsultoria intersultoria e modelagem, gestão de parceria com a SEAeapoiar European Enterprise de novas parcerias negóentidade queedesígnio em PortugalEstes tem atrês res- sempenho cecomunicação serviçoseintegrados nas especiaáreas de de transformam num mara Comércio e Indústria Portuguesa orçamentação Silver, Gold Diamond. energético, como oAwards ofere- nitorização soluções” adaptadas à realidade desasmento PME com “uma oferta multidiscinacionais posiciona como “uma visam incentivar a iniciativa cios”, o administrador da ponsabilidade desta Co-e se finance, insurance, de participou de emprecrise), minoritáriatecnologias da Life Porto, especialista no nacional». (ACL) conferência sobre lizado no segmento. apresentam eminiciativa comum oda concido pelo produto 1.61”, explica Jor- accionista te universo numa empresarial inclui desde plinar eexplica flexível”, que permita a packs sarial nas diversas regiões da Europa Wecansell, Nuno Nobre. missão Europeia. informação, legal, market Intel e puconsultora estratégica focada em OnConsulting. domínio das “tipicamente actividades famil-Estetrolo “Trata-se de dotar com capacidade contabilístico (com as normas e ge Martins, Director-geral da emseguros multirriscos, para protecção estas empresas, ano, ocorrerá um de Negócios com Angola, eaopretendem ser um nome, tributoaàsJorge Segundo responsável, o on- exigências Entre osdo vencedores fase nacio- presa blic relations. “PropomodeOportunidades for- dos estabelecimentos, proporcionar mercado um resposta empresários que loSistema dedaNormalizaque leva o serviço seu de iares e comeste recursos limitados”, “Aboas nossade mais valia, oosque nos dife-nos, de entretenimento com facto histórico para Portugal: em Madrid, em colaboraçãoaté comseguros o Consejo práticas que, em diversas áreas, conline e as redes sociais potenciam nal dos Prémios Europeus de Iniciama equilibrada na razão custo/benecalmente se vêem na contingência saúde e vida, para protecção dos code Martins propôs-selinha”, estabelecer parceusufruir das “valências e valias ção Contabilística) e a análise de consultoria de primeira rencia dos outros players éPMEs reunirmos enfoque no Mar. a delimitação da Plataforma tribuam para criar um clima favorá“um valioso open-doorer para a obtiva Empresarial, de onde foram sefício, dotar as de estruturas de Superior de Câmaras de Comércio, que perceber rias com micro, pequenas e médias de fechar as portas, designadamente laboradores. necessárias para efectuarem a gestão, fundamental para tem como para este ano sustentado numa únicafuncionamento organização um conjun- das granAtravés da sua marca vel ao desenvolvimento tenção de contactos, e seleccionados o estão CNAI ae caminhar o projecto de objectivo à imagem Continental. contou com a presença de cerca de 200 por não terem capacidade instalada, as empresas no empresas, às quais disponibilizará A campanha é dirigida a restaumudança com sucesso”,informação por exempdas economias, designadamente pa- mas manutenção de relações profissiointernacionalização do destino turísdes sem organizações”, José Pe- rantes, hotéis, farmácias, lojas de coganhar dimensão nas áreas da gestão to de de valências e competências que indepenWild Fish,deaprofissionais Ramirez é o dedelineados. perderem aexplica sua sentidoum doscenário objectivos “formação técnica, capacidade lo, através na área«Perante empresários. ra a criação de mais e melhor emprenais”, mas não conseguem criar “o tico da Lousã, figuram o Ecossistema dro Vale, Managing partner da Plae do este investimento eme produto que actua, proporcionam ao etecido empresarial parceiro da Salae das dência clientes”, salienta. Segundo Rosário Tavares, instalação garantido”. mércio tradicional, escritórios de adde gestão,oficial marketing recursos definhamento da economia, principal objectivo da iniciativa, go a nível regional oe empresário local. sentimento de confiança, algo Empreendedor (Agência DNA ter. A empresa está presente Lis-O vogados, Fundada em 2000, por Jorgeem Mara Arte em Gestão quersalientou ver-se Casre- ao PME Em comunicado, sa- um ateliês de Arquitectura, humanos, explicou ao PME às NEWS, asó ano, NEWS o partner português serviço de consultoria Raias onde, com recurso temos obrigação de enconO IAPMEI refere que Portugalviáfoi, tins possível de obterRosário através Tavares. do contacto conhecida cais em parceria com a Câmara de lienta boaeeRogério no Centro Empresarial Tecnona qual participaram como oradores o Martins, numa prime“enquanto empresa que objectivo é “tornar consultórios médicos e escolas. CEO daavançadas empresa, sóciodifermaioritário da oOnStrategy, estratégica focado cinco mais tecnologias pelaasterceira vez consecutiva o se- integrada face-to-face”. Cascais), onas projecto Artesanato com lógico S. João em dacomercializou Madeira. trar no Mar um cenário presidente da ACL, Bruno Bobone, o proira fase,de a empresa aenciadora áreas em que actua”, veis empresas fabricantes e instaA oferta base da empresa é constiPedro Tavares. gundo país a registar maior número OAfterwork Business Lounge, con- constituir motor de da parcerias economia local de ladoras pilares fundamentais à gestão actual. multimédia “pretende sur- aspiracional afirmação, penas marcas estrangeiras. Em de alto(Câmara valor que de caixilharias tradicionais fessor Jaime Nogueira Pinto e José Neves tuída por escritório empresarial, gesdecandidaturas, umproduto total de 44. ceito pela de Wecansell, Vila Nova sinergias, de Poiaresaumentar em parceria O gestor aindacom fixado As empresas com quem preender, fazer análise compreennuma estabelecemos perspectiva de evolução fomentem o adiantou de poucater qualidade, um já 2007, tão de introduzido negócios, gestão, que contrarie a trajectória de Almeida, da ESCOM foi partilhar com Em 2006, Portugal venceu a final tem participação gratuita, mas a liscom ADIP) e o Centro Novas Oportumeta para 2010 quepor cadafalta uma de parcerias na cadeiapara de valor, avançou volume de negócios e obtercomo a certificondenado” cumpri- exclusivas consultoria, marketing, gestão dos de últimos Portugal re- para derdee até despertar vocações 30 anos de osaempresários espanhóis a experiência europeia, na categoria de Redução ta inscritos é seleccionada com o nidades do Vale do Ave. fabril própria, numa parcação ao nível da qualidade e da individualmente mento da legislação no âmbito do produção marcas, projectos ea formação/coachdas marcas aumenpresentam o que de melhor se faz no orientadas para preservaafastamento gradual da da Burocracia, com o projecto “Emobjectivo de “aumentar a eficácia do O Sistema de Rastreio do Cancro portuguesa de negócios com Angola e responsabilidade social. te a sua expressão SCE (Sistema Nacional de Certifica- ceria com a multinacional Schüco. ing. mundo e de uma forma independente”, na mercado. Hora”. networking desenvolvido”.do economia do em Colo do Útero na ARS Alentejo, o presa no ção e aproveitamento relação ao mar, promover parcerias entre empresários TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

BOAS PRÁTICAS

ACL promove parcerias Ibéricas

JL SALDANHA SANCHES

O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

ENTREVISTA

Domingos Cravo

EMPREENDEDORISMO

os” ema altura ociais eso das regem de acto pesecisores manageentar as relações

Análise

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos

ell, focaeting exa 29 de o Palácio dade Interwork nformal

QUINTA-FEIRA 27 de Maio de 2010

NEWS

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Tranquilidade reforça aposta nas empresas

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

EDIGMA

Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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Logica cria fábrica Serpentina cria Oficinas WEB 2.0 para projectos para PME’s EXPOSIÇÃO: Verdea ciência através da arte no INESC Porto SNC em SAP Portugal sobe 1 “recupera” ENCHIDOS: PME de Serpa porco raça alentejana rne lugar no ranking Agricultura apoia “Compro o que é nosso” tível da UE e é 16º

ro, de Íharia do de Aveia Litoral eria no duos das produzi-

da carne orma de mbiental, ública”, ponsável uel Fonue estão aprovei-

e Inovatema de ue devede 2011.

mar português”. A Ramirez & Cª (Filhos), mais antiga conserveira do mundo em laboração, procura, com este projecto sensibilizar as camadas mais jovens da população

que se traduziu no abate da frota pesqueira, no desmantelamento da indústria conserveira e no fim da grande construção naval», afirma o presidente da empresa, Manuel Ramirez.

INOVAÇÃO Abreu é “mais PORTUGAL subiu de 17º para 16º lufamiliarmente responsável” gar no ranking da inovação da Uni-

Criada em Maio de 2009, a OnStrategy anunciou recentemente a constituição de duas novas sociedades, conferindo completa autonomia operacional às duas áreas de negócio que a compõem: OnConsulting e OnLife

explica Pedro Tavares. espanhóis e portugueses para expandirem A OnLife é a segunda empresa os seus negócios neste mercado. da OnStrategy, dedicando-se ainda de forma embrionária a uma aposta TIC no mercado daCONTABILIDADE saúde e bem-estar do ponto de vista de investimento, gestão A SERPENTINA, associação que proA LOGICA, empresa especializada move a utilização da Internet e das e consultoria. em serviços de TI e Gestão, anunciou

ciência: Maior telescópio terrestre apresentado na FEUP

ão Europeia. Segundo o estudo “EuXX BOAS PRÁTICAS ropean Innovation Scoreboard”, elaborado pela Comissão Europeia, Por- na cateA Abreu e Associados venceu, tugal à frente daempresas, Grécia, Espagoriasurge de pequenas com menos nha e Itália, mas atrás da República de 1000 colaboradores, o Prémio Checa, Eslovénia e Estónia, países“Empresa Mais Familiarmente Responsável”, iniciaque em muitos aspectos progrediram rapidamente”. tiva“mais conjunta da Deloitte e da AESE – Escola Sobre estes resultados, a Inova +, de Direcção e Negócios. empresa especializada na promoção A Jerónimo Martins e o Banco Santane gestão de projectos internacionais der Totta, são os vencedores ex-aequo no de inovação, salienta que “Portugal escalão de grandesdeempresas apresenta condições inovação com po- mais de sitivas como o número Já dealicencia5000 colaboradores. Brisa venceu no dos e doutorados e investimentos escalão de grandes empresas com 2000 a em investigação por parte das em5000 colaboradores PepsiCo/Matutano presas, mas “não teme aconseguido no escalão médias empresas com 1000 a converter osderesultados dessa inovação resultados económicos”. 2000em colaboradores. O júri atribuiu ainda

TIC enquanto ferramentas de suporo desenvolvimento de um conjunto te à criatividade, ao conhecimento, à de parcerias com empresas de fiscaXX PRODUÇÃO interacção, à colaboração e à intelidade e consultoria financeira, deA Associação Empresarial de um Portugal gração social, vai realizar conforma a “garantir a cobertura total junto de mini oficinas dirigidas a um protocolo com o Ministério da das necessidades” das empresasassinou na PME’s. de Maio, nas instalações Agricultura, Ado7 Desenvolvimento Rural transição do POC para o novo Sisteda AERLIS em Oeiras terão lugar as ma de Normalização Contabilística e das Pescas que visa oficinas: O ABC“reforçar da WEBas 2.0mensapara (SNC). A Logica preparou quatrogens ce- da valorização oferta PME’s e Mãos à da OBra: um nacional” blog para nários distintos para implementação através do “Compro o seu negócio. o que é nosso”. de SNC em SAP.

No âmbito do protocolo, o Ministério compromete-se a apoiar acções de captação de aderentes à iniciativa, sendo, por outro lado, autorizado a utilizar a logomarca.

ACL leva missão Viseu incentiva criação de a Angola para APBA promove Business empresas captar negócioAngels em Cabo Verde EMPREENDEDORISMO COMÉRCIO E INDÚSTRIA XX Empreendedorismo

A Associação PortuguesaEmpresarial de Business AnA AIRV - Associação da A ACL- Associação Comercial degels Lis-(APBA) uma protocolo Regiãoestabeleceu de Viseu está promover com a 2ª boa – Câmara de Comércio e Indús- edição do “Prémio Inovação e Emde colaboração com a AJEC – Associação de menções honrosas à Carris e à Patinter. tria Portuguesa - vai organizar de 15 preendedorismo”. Jovens Empresários de Cabo Verde. Este prémio reconhece as melhores a 19 de Março uma missão empreEsta iniciativa, que tem carácter Emnacional, comunicado, a APBA refere que a Luanda, Angola. m de diâmetro foi apresentado práticas de conciliação entre a família e O projecto para criar o maior telescópio óptico terrestre, com um espelho de 42sarial visa, segundo a AIRV, “diEm comunicado, a ACL refere que na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. O telescópio, orçado em mil milhões de euros, é um a assinatura protocolo representa o trabalho. fundir edeste despertar o interesse pelo projecto da ESO, organização intergovernamental que mantém a mais avançadaesta infra-estrutura telescópios iniciativa de surge na continuidade “um importante reforço da relação entre empreendedorismo, apelar ao surgie antenas rádio no solo, sedeada na Alemanha. Portugal é membro da ESO. FOTO/DR das acções de apoio à internacionali- mento e facilitar a criação de novas as duas entidades, nomeadamente na cazação que tem vindo a desenvolver DAR A CONHECER a ciência a partir do design foi o desafio proposto pelo INESC Porto a estudantes do Mestrado em Design da empresas com potencial inovador e pacidade e importância do apoio de gestão EM VILA Nova de São Bento, concelho de Serpa, a empresa Paladares Alentejanos produz enchidos típicos de alta qualidade, apoiados no neste mercado, que “oferece exceImagem da Universidade do Porto. Os alunos foram convidados a produzir sistemas de visualização de conteúdos científicos, a intervir diferenciador no âmbito da activie dade empresarial, ancestral conhecimento que existe nesta região do Alentejo. A abertura da empresa, no ano passado, implicou um investimento de 800.000 lentes oportunidades de negócio a pequenas empresas científica e tecFoto:eDRfinanciamento nos espaços do laboratório de investigação. O resultado pode agora ser visto na exposição “I Am Sience”, Foto: DR de investimento para as empresas euros e permitiu a criação de nove postos de trabalho. emergentes e de inovador, nológica da forte regiãocarácter de Viseu”. portuguesas”. Aoaprémio podem concorrer quer emINICIATIVA tecnologias que permitem aumentar a dinâmica empresarial, XX ENERGIAS RENOVÁVEIS No âmbito do programa desta quer mis- para constituídas há menos de três eólica nocom sistema para opresas desenvolvimento económico dos XX CONSTRUÇÃO O INESC Porto e o Fundo de Apoio à produção de energia são, que conta o apoio da AIanos e com facturação média nesse A INVEST Lisboa, uma parceria da CEP, serão organizados encontros de países”. dois A Municipal Mota-Engil está adapreparar um InovaçãoO INESC Porto - Instituto de eléctrico europeu”. período inferior a 100 mil euros, que Câmara de Lisboa, Asacordo com o perfil Com e pretendam O INESC Portonegócios, irá, emdecolaboração o estabelecimento destenovos protocolo, projectoComercial que tem de como objectivo desenvolver prosociação Lisboa e da apoiar Engenharia de Sistemas e Computadores interesses mercado de parti- jectos que ainda não tenham entradirecta com o operador rede de transDado da “o no alinhamento docada projecto dar26 o paradigma actuAICEP, vai promover, no das dia pequenas 18 de a APBA pretende promover o intercâmbio a internacionalização eREDES mé- ELÉCTRICAS do Porto, integra o grupo de parceiros,de mobilidade cipante, visitas a organismos oficiais ocupou em 2007, 2008 e 2009 desção deste ano da iniciativa, ficou em RANKING do na do fase de exploração comercial. com os objectivosconceitos da política energéal e contribuir para aporte redução das e-RTE, Maio, primeiro evento forasector de Por-industrial entre instituições e empresas das práticas empreendedorismo com os dias oempresas (PME) do de Microsoft, dez e desenvolver ainda uma sessão de de apresentação tronando que francês o ano pas- tica a Safira e emde segundo O primeiro prémio tem o valor de nacional”, o Fundo à IdeaC02 na atmosfera ao critugal para captação de investimento Oprimeiro INESC Porto e o Fundo Apoio àa missões inovadores relativamente à operação deApoio países lusófonos, reforçando neste âmbito nos países onde opera, revelou o AMTpresidiferentes estados-membros eocupou um país do mercado angolano. sado o topo das preferências Consulting. A Hiscox InsuranA URBANOS foi eleita a melhor mépara a cidade de Lisboa. Inovação assinaram, este mês, o con- ar condições para uma efectiva mas- novação, do Ministério da Economia 15 mil euros, o segundo de cinco Angola é um dos principais mere esteoano na segunda posição. ce um Company ocupou a terceira posidia empresa para trabalhar em Por- trato redes off-shore em correna cooperação os dois países de língua dente da “Promoção construtora decurso de Associado que vãode implementar projecto terceiro será contemplado e da Inovação vai co-financiar o mil e oentre deficou veículos eléctricos e mi- multi-terminal O evento de no Lisboa em no valor de 2,6 milhões eu- sificação cados das50%. exportações portuguesas, Na de lista das melhores para trabação, a Balonas Menano a quarta e amilhões tugal em 2010. Em ficou a ros teem contínua (HVDC – High Voltage Direct portuguesa. O mil acordo visa direccionar almoço-debate promovido pela Associação Twenties, orçado em 60 euros, com dois e quinhentos euros. O REIVE em cro-geração”, explica comunicaParis”, a decorrer nasegundo Embaixada de referente aoeprojecto REIVE - Revindo igualmente lhar seguiram-se Seguros e tendo Aqapura Hotels Villas SPAcom a quinta. Ramos Catarino (10.ª em 2009) na des valor dos prémios terá ser invesEm conjunto, os parceiros indusdo ofinanciados INESC Porto. a Liberty Portugal na capital francesa, tem ecoEléctricas Veí- serão Current) que facilitarão a integração des-a tornar-se reciprocamente projectos deque investimento Comercial de Lisboa. dosInteligentes quais 32 milhões um destino importante em termos a Conduril (ambas com entrada diA iniciativa da Heidrick & Strugterceira posição o Hotel Ritz Four Setido inovador no desenvolvimento da ideia triais entram no projecto com 500 O projecto propõeses “a parques progressiva mo objectivo promover as vantagensum culos Eléctricos que tem como pareólicos rede on-shore. de carácter e com perspectivas de A Mota-Engil “está a preparar projecpela -União Europeia. dona investimento recta), tendo grupo Lena mantido gles eindustriais da revista Exame na ca- integração” Seguiram-se TNT (era euros, devendonacional. integrar os resul- apresentada a concurso. de osistemas de micro-geeasons. oportunidades de anegócio em16.ª) Lis-e ceiros a REN,elegeu EDP DistriO Twenties é omil projecto europeu maisassociação A ACL é a mais antiga o quinto lugar. Nas posições imediategoria das maiores empresas para a Abreu & Associados (subiu do 9º. um potencial de crescimento elevado. to para apoiar as PME da área da indústria Com uma duração prevista de três anos, Na primeira edição do Prémio, boa e dirige-se prioritariamente aos buição, Efacec, Contar, Logica e Galp ração e de veículos eléctricos na rede tados obtidos pelo REIVE no desenempresarial embens Portugal, fundada tas classificaram-se a uma Leaseplan Portrabalhar com a nota fi- objectivo para queiram o 5.º lugar). no âmbito do Programa-Quadro é a maior associação de18 Business que internacionalizar-se pa- oa RE/MAX, Twenties tem como “fazer ambicioso lançado em 2007/08, houve candivolvimento dos e serviços deA APBA eléctrica, “garantindo eficiente empresários portugueses e luso-des- nos Energia. em 1834 para defesa e promoção das tugal, Novartis Farma, Huf Portugunal de 85,49%. A RE/MAX subiu do Na categoria das Melhores Pequepara a Investigação, Desenvolvimento e aprovadas. base tecnológica que oferecem. da rede eléctrica”. cendentes França. O REIVE avançar tem comosignificativamente objectivo “mu- exploração Angelsdaturas em Portugal, contando com cerca íses onderadicados o grupoem está presente, afirmou o desenvolviactividades económicas. nas e Micro Empresas, criada na edi- segundo para o primeiro lugar que esa, Procme e Onitelecom.

e Invest Lisboa vai ram a Paris captar Mota-Engil quer apoiar ME investimento PME a internacionalizar Inesc Porto integra investigação eólica europeia

vimento ugal Glode colabjectivo o de inpresarial mico em o conhe-

ação de vamente “vantaelho de jacentes lógica”.

assina contrato do projecto REIVE Urbanos é melhorINESC médiaPorto empresa para trabalhar

Jorge Coelho, citado pela Agência Lusa.

mento, teste e implementação de novas

Demonstração da União Europeia.

de 140 associados.

Técnica PMENEWS Ficha Técnica

a

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos O Suplemento faz parte integrante dos jornais OJE, PUB

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO EMPREENDEDORISMO

o

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

conómica

Análise

POWERED BY

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

O Mirante e Vida Económica Arte Marta Simões Paulo Parente

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

JL SALDANHA SANCHES

O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

ENTREVISTA

Domingos Cravo

Director Fotografia Luís Pimenta Victor Machado O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

EDIGMA

Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

Chefe de Redacção Director Comercial João Bugalho João Pereira - 217 922 088 jpereira@oje.pt

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

PUB

Redacção Gestores de Contas Almerinda Romeira Alexandra Pinto - 217922096 e Vítor Norinha Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091 Tiago Loureiro - 217 922 095 Arte Marta Simões Directora de Multimédia Paulo Parente Joana Afonso - 217 922 073 jafonso@oje.pt

Fotografia Victor Machado Produção João Baptista, Rafael Leitão Conselho de Administração Director Comercial Megafin SA João Lino Pereira - 217 922 088 João de Castro (presidente), GRISA - Gestão Imobiliária e jpereira@oje.pt Industrial S.A., Pedro Morais Leitão, Pedro Sousa Mendes e Guilherme Borba (administrador-delegado) gborba@oje.pt

Gestores de Contas Alexandra Pinto - 217922096 Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091 Tiago Loureiro - 217 922 095

Tiragem Total 81 000 exemplares


ACTUALIDADE

QUINTA-FEIRA 27 de Maio de 2010

PMENEWS POWERED BY

Frederico Silva Pinto, Director de Marketing de Empresas e Negócios do BPI Foto: DR

caso da John Deere “permite a aquisição de equipamentos novos ou usados em condições muito vantajosas”. No início de Março, este protocolo foi reforçado com o lançamento de uma campanha específica para o sector leiteiro, o qual, segundo Frederico Silva Pinto, beneficiará de condições de financiamento “ainda mais favoráveis”. No âmbito do reforço da oferta do BPI às empresas do sector agrícola, o responsável desta instituição destaca o “forte dinamismo” na colocação da Linha para o Sector Florestal e Agro-Industrial e na Linha para o Sector Agrícola e Pecuário, lançadas em 2009 e na Linha de Crédito de Apoio às Empresas do Sector Agrícola e Pecuário lançada em 2010. Nestas linhas, o BPI colocou à apreciação do IFAP 180 operações num montante global

que excede 38 milhões de euros. Paralelamente, o BPI tem tido “uma intervenção muito activa” na Linha de Crédito de Curto Prazo do IFAP, destinada aos sectores da agricultura, silvicultura e pecuária, e que visa financiar os custos das respectivas campanhas anuais. “O banco procura apoiar os projectos de investimento neste sector, tais como os projectos de olival, vitivinícolas e do sector fruteiro apoiados”, salienta Frederico Silva Pinto, adiantando que os apoios atingem também as necessidades de tesouraria específicas das empresas deste sector. Um indicador relevante neste domínio, acrescenta, é a posição de liderança que o BPI ocupa na colocação de operações junto da Agrogarante (Sociedade de Garantia Mútua especializada neste sector), com uma quota de cerca de 39% em número de operações e 29% em montante. Ao abrigo das Linhas PME Investe, onde o Banco BPI também é líder em montante de operações (de acordo com os valores revelados pelas Sociedades de Garantia Mútua), refere ainda Frederico Silva Pinto, o banco já colocou mais de 600 operações de empresas com código de actividade agrícola, pecuário, florestal e agro-industrial. “O Banco está atento às necessidades dos agricultores, auscultando as suas necessidades, de modo a estar presente em todos os projectos criadores de valor, e procurando ter uma oferta dirigida e correctamente dimensionada”, salienta. Neste âmbito pretende, naturalmente, estabelecer e consolidar parcerias que lhe permitam fomentar a produtividade do sector e apoiar a sua internacionalização. John Deere Desenhado pela John Deere, o programa John Deere Credit/BPI é valido até dia 31 de Outubro deste ano e prevê um financiamento até seis anos, com 12 meses de carência, permitindo aos agricultores em geral e produtores de leite a aquisição imediata da maquinaria agrícola necessária para a sua actividade, sendo o primeiro pagamento efectuado apenas um ano mais tarde. Trata-se de um apoio à produção que, segundo o BPI, procura auxiliar os clientes da John Deere numa altura difícil para o sector, decorrente do facto de este ter sofrido, nos últimos anos, várias alterações que originaram incertezas nos agricultores e criadores de gado. “Os produtores tiveram que adaptar as suas explorações às novas circunstâncias, incrementando a produtividade e reduzindo os custos de exploração, para continuarem a ser rentáveis”, sublinha esta instituição de crédito. Com 120 anos de experiência na América do Norte, o John Deere Credit está presente em Portugal há seis anos, através do BPI. Por Almerinda Romeira

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

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Finibanco lança soluções FiniComércio ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO EMPREENDEDORISMO

O

BPI assinou um protocolo de colaboração com a CAP, que tem como objectivo dinamizar o acesso ao crédito por parte do sector Agrícola e um programa de financiamento com a marca de tractores John Deere destinado a profissionais do sector leiteiro. ”Tendo o sector agrícola muitas especificidades que devem ser tomadas em consideração na modelação dos apoios a conceder, o banco vem, segundo o Director de Marketing de Empresas e Negócios do BPI, Frederico Silva Pinto, procurando estabelecer parcerias que lhe permitam garantir sempre a máxima eficiência do serviço prestado e a adequação dos produtos oferecidos”. No caso da CAP - Confederação do Agricultores de Portugal, o protocolo “permite aos agricultores antecipar o recebimento das ajudas previstas nos regimes de apoio directo no âmbito da Política Agrícola Comum”, no

III

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

BPI reforça oferta ao sector agrícola

Análise

O Finibanco anunciou o lançamento do FiniComércio, uma ferramenta de gestão de tesouraria direccionada para as pequenas e médias empresas (PME’s) do comércio, reforçando, assim, a sua aposta neste sector de actividade económica. “Uma boa gestão de tesouraria é fundamental para qualquer empresa alcançar o sucesso”, salienta o Finibanco em comunicado, justificando as razões que o levam a lançar, numa conjuntura difícil para as PME, esta solução, “pensada e adaptada à dimensão e especificidades de cada um”. O FiniComércio disponibiliza duas soluções integradas de apoio à gestão das contas, o FiniComércio propriamente dito e o FiniComércio Plus, que se diferenciam pelo leque de produtos e serviços associados e por se direccionarem a negócios com distintos perfis de transacção.

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

JL SALDANHA SANCHES

O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

ENTREVISTA

Domingos Cravo

O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

Composta por “três produtos essenciais à boa gestão” - Conta Master, Conta Investimento e Conta Corrente Caucionada – as soluções FiniComércio “garantem uma gestão automática de fundos com aplicações de excedentes e uma cobertura de défices imediata”. Neste âmbito, refere o Finibanco, “cada empresário usufrui de uma conta de crédito de qualidade, de uma conta para investimento que lhe permite obter uma boa rentabilidade, e de uma conta para ter dinheiro à disposição para fazer pagamentos e cobranças”. Segundo o banco, estes produtos permitem “o acesso directo”, e em “condições únicas”, a produtos e serviços que cobrem as necessidades básicas das empresas em termos de meios de pagamento, como cartões de débito e de crédito, transferências, cheques, TPA’s, bem como a seguros. EDIGMA

Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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AEP vai realizar 31 acções em 23 países para promover empresas portuguesas A Associação Empresarial de Portugal (AEP) anunciou a realização em 2010 do seu maior plano de internacionalização de sempre. Estão envolvidas mais de 150 empresas industriais e de serviços, dos mais variados sectores de actividade, num investimento que ronda os 4,5 milhões de euros, comparticipado em quase metade pelo QREN. A AEP realizará até final do ano 31 acções de promoção da oferta nacional em 23 países, de cinco regiões do globo consideradas estratégicas para as empresas portuguesas produtoras de bens e serviços transaccionáveis. Os mercados de Angola, da Rússia e do

emirado do Dubai são os que mais iniciativas da AEP acolherão este ano, em que a grande aposta é o Médio Oriente, onde terão lugar três missões multifileiras. Depois da primeira já realizada ao Irão, seguir-se-ão missões à Síria, à Jordânia e a Israel. Nas 20 feiras e 11 missões empresariais a realizar até ao fim do ano (sete já se realizaram), os sectores com mais inscrições são os da alimentação e bebidas, materiais de construção, artigos para casa e decoração, tecnologias de informação e de comunicação, joalharia, indústria farmacêutica e negócios ligados à saúde, ambiente e energia.


IV

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Análise

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

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SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

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MESAboardgames, a empresa portuguesa que cria jogos de tabuleiro A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO

EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

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O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

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Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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São feitos a partir do zero e já há sete. O oitavo chega ao mercado no Natal, versa os Descobrimentos portugueses do século XVI e será o primeiro a ter distribuição maciça no retalho. Por Almerinda Romeira

“O

nosso nome mostra o que somos”, sublinha Tiago Teixeira de Abreu, um dos 3 sócios da MESAboardgames. Com efeito, dividindo-o ao meio, há, por um lado, “mesa”, palavra portuguesa, na medida em que se trata de uma empresa nacional e porque é à volta de uma mesa que se joga e aprende, e pelo outro, “boardgames”, devido à ambição de operar no mercado global. “Daqui a cinco anos queremos ganhar um Spiel Des Jahres (maior prémio a nível mundial para jogos de tabuleiro), e tornar-nos editores de referência a nível mundial”, avança Gil d’Orey, outro dos sócios e aquele que esteve na origem da empresa. O primeiro passo nesse sentido será dado já em Outubro em Essen, na Alemanha, na maior feira mundial de jogos de tabuleiro, onde a empresa participará com um stand próprio. Aí apresentará o jogo sobre os Descobrimentos Portugueses, que está actualmente a desenvolver e que em vésperas de Natal chegará ao mercado português numa óptica de distribuição alargada. Um outro passo no sentido da internacionalização já está a ser dado com a possibilidade de alguns jogos poderem vir a ser editados nomeadamente na Alemanha e nos EUA. A MESAboardgames cria, licencia e produz jogos de tabuleiro de alta qualidade, que podem ser jogados por toda a família. Constituída em 2007, com capitais próprios, facturou, no ano passado já 200 mil euros. Obra de um criativo e dois gestores, tornados empreendedores, tem o propósito de, através de um jogo, pôr miúdos e graúdos “a aprender a ganhar, a perder e, sobretudo, a conviver”. O Marquês de Pombal, a Batalha de Aljubarrota e o euro já foram motivo de inspiração. “Podemos criar um jogo de tabuleiro original a partir de qualquer tema, nomeadamente que responda de uma forma original aos problemas de comunicação de uma empresa”, explica Tiago Teixeira de Abreu, adiantando como exemplo o projecto “Cabemos Todos?” , feito para a GALP ENERGIA. A produção para clientes específicos (empresas, entidades culturais, instituições públicas, câmaras municipais, etc), que usam o jogo como peça de comunicação, de marketing, de fidelização é um outro mercado, que se junta em importância ao do grande público. A ideia do projecto surgiu há alguns anos, de um desejo muito simples mas de grande dificuldade de concretizar: “constituir uma empresa que criasse e produzisse algo que realmente nos apaixona - jogos de tabuleiro. Quem é que não gostaria de dizer que “...o meu hobby é o meu trabalho?...” sublinha Gil d’Orey. “Podemos situar o nosso momento de epifania em 2007, numa visita à vila de ALMEIDA”, conta . A paixão por aquele lugar e o desejo de criar um jogo de tabu-

Os empreendedores (esq. p/ dta.): Tiago Teixeira de Abreu, Dimitri Dagot e Gil D’Orey

leiro foi imediata. O jogo foi criado e apresentado à autarquia, que nunca chegou a avançar com o projecto por falta de verba. Percebendo o entusiasmo e interesse gerados, o empreendedor, logo de seguida , apresentou uma ideia original à Câmara de Cascais. Daí resultou o jogo “OITAVOS”. No início, a empresa formou-se com um único sócio e com um programa mais abrangente em termos de comunicação. O seu nome era GILOREYDESIGN. Com o tempo foi-se afirmando como um criador de jogos de tabuleiro, o que levou à

entrada de dois novos sócios (Tiago Teixeira de Abreu e Dimitri Dagot) e de uma mudança de nome para MESAboardgames. O grande objectivo é o de se tornar numa Editora de referência no mercado internacional dos jogos de tabuleiro.

Foto: DR


QUINTA-FEIRA 27 de Maio de 2010

OPINIÃO

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a 20,7% das empresas, são facturados na quase totalidade pelas empresas de trabalho temporário. Correspondem a estas, de igual forma, a maior empregabilidade - cerca de cinquenta mil colaboradores num total que rondará actualmente os setenta mil. Os colaboradores das empresas de RH apresentam uma elevada formação académica sendo que mais de 53% têm formação superior e 40% cursos secundários e profissionais. Se a facturação e o seu contributo a nível de emprego são elevados a rentabilidade do sector é muito reduzida, situando-se entre os 2 e 6% sendo que este último valor é obtido nas empresas de formação. A desregulação do mercado, o esmagamento dos preços, a fuga às obrigações legais pelas empresas pouco escrupulosas, o pouco sentido social e solidário do utilizador para quem o preço é o único factor final de decisão conduzem a resultados operacionais pouco animadores. O sector debate-se ainda (como quase todas as empresas) com prazos médios de recebimento muito elevados 72 dias mínimos atingindo 112 dias na consultadoria e 145 na formação. No estudo acima referido podemos encontrar informação mais detalhada sobre a actividade de RH em franco crescimento em tempos de crise, nas

Everis e Liberty entre as 100 melhores para trabalhar na Europa

António Brandão de Vasconcelos, CEO da Everis

A Everis e a Liberty Seguros, no segmento de Pequenas e médias empresas (PME) e a Cisco e a Microsoft, no segmento das grandes empresas foram as quatro empresas nacionais seleccionadas para o ranking das 100 Melhores Empresas Europeias do Great Place to Work® Institute, anunciou a instituição em Portugal. Na edição deste ano do estudo participaram para cima de 1.300 empresas, de 18 países europeus, representando 1.619,076 colaboradores. À semelhança dos anos anteriores, a lista apresenta-se dividida em dois grandes grupos, de acordo com o número de colaboradores: 50 pequenas e médias empresas (até 500 colaboradores) e 50 grandes empresas (mais de 500 colaboradores). Segundo o Great Place to Work® Institute Portugal na lista europeia deste ano, a Cisco, e a Microsoft destacam-se entre as grandes empresas, enquanto a Everis e a Liberty Seguros fazem-no no grupo das pequenas e médias empresas. Salienta-se ainda a presença da Liberty Seguros entre as candidatas finalistas ao prémio “Inspiring leadership – this is not just a Job” e a Microsoft como candidata finalista do prémio “Developing the full potential of

employees”. As 100 empresas da lista final do Great Place to Work® Institute são oriundas de diversos sectores de actividade, sendo o mais representado o de Consultoria (30%) seguido do sector de Tecnologias de Informação (11%). A lista integra ainda empresas de biotecnologia e indústria farmacêutica (8%) e sector público e serviços sociais (3%). As 100 Melhores Empresas para Trabalhar na Europa foram também afectadas pela crise económica a nível global, pelo que a taxa de contratações baixou, situando-se, este ano nos 2,2%, refere o do Great Place to Work® Institute, adiantando, porém que apesar da crise, estas empresas continuam em crescimento (15,4%, em média), o que, tendo em conta o crescimento do número de colaboradores, se traduz num aumento de produtividade de 12,9%. Em média, as “100 Melhores” proporcionam aos seus colaboradores 66 horas de formação, por ano. A taxa de turnover (voluntário) é este ano a mais baixa de sempre – 4,7% e a taxa de absentismo é, em média de 2,5% (ano). O Great Place to Work® Institute, Inc. é uma empresa de research, especializada em ambientes de trabalho, sedeada nos E.U.A.. Há oito anos que este Instituto, nascido há duas décadas e presente em 41 países, com foco na gestão de pessoas, publica a Lista das Melhores Empresas para Trabalhar na Europa. Mais de 4000 companhias participam neste estudo, anualmente, no mundo. Portugal foi o primeiro país da Europa a publicar o Ranking das melhores empresas para trabalhar em 2000 e há dez anos que este estudo é publicado no nosso país. Em Portugal, o Great Place to Work Institute é representado pela Sperantia.

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

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actividades de trabalho temporário ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO e outsourcing embora com elevados AVANÇA NA REGIÃO CENTRO riscos de cobrança face ao potencial incumprimento das empresas que vêm, naquelas actividades, além das facilidades de gestão que proporcionam, uma fonte de financiamento. As empresas de consultadoria vêm retraídas as suas actividades face ao contexto de restrições económicas empresariais. As empresas de formação apoiam-se no QREN e nas entidades que têm acesso ao mesmo onde a componente formação está incluída. Os RH sempre tão valorizados nos discursos como fundamentais para a economia e competitividade (e são realmente) mas muito mal tratados na prática como trabalhadores e cidadãos. As empresas de RH estão na fila da frente para apoiar e ajudar as organizações, os empresários e os trabalhadores, na melhoria contínua das competências, no apoio à mudança, à inovação e às parcerias facilitadoras na área da gestão. As empresas de RH estão disponíveis para desenvolver as suas actividades de apoio à gestão, partilhar as dificuldades que o país atravessa e ajudar as empresas a encontrar as melhores soluções para a sua viabilização e crescimento sustentado. Temos defendido que a crise se vence pelo trabalho e pelo apoio a quem trabalha. INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

JL SALDANHA SANCHES

O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

ENTREVISTA

Domingos Cravo

EMPREENDEDORISMO

A Associação Nacional das Empresas de Recursos Humanos (ANERH) representativa das empresas de Recursos Humanos (RH) cujas actividades se centram na consultadoria (recrutamento, selecção, executive search, assessment, etc.), formação profissional, outsourcing de RH e trabalho temporário elaborou durante os anos de 2008 e 2009 um estudo que incluiu, além do levantamento das empresas de RH, uma análise económica/ financeira do sector demonstrando a sua importância e o seu contributo para a economia e para o emprego. As empresas de RH são fontes e agentes de mudança a nível empresarial. Participam como consultores nos diagnósticos sociais das organizações e apoiam-nas na definição e metodologia para a melhoria continua, para a mudança e para a inovação. Através delas e da

formação são geradoras de competências a todos os níveis para “o fazer” e para a evolução. São apoios seguros da gestão na criação de condições para a motivação e para a gestão de RH. Vamos realçar alguns aspectos das organizações de RH tendo como base o estudo elaborado e publicado recentemente: “Recursos Humanos – Empresas & Números – Directório 2009/ 2010”. Foram inventariadas cerca de 900 empresas constantes do referido Directório e o estudo recaiu sobre mais de 600 empresas. As actividades de formação e consultadoria (a maioria das empresas exercemnas em simultaneidade) representam 75% da actividade de RH. O trabalho temporário com 28,2% representa a fatia seguinte. Estamos a assistir actualmente a um forte crescimento da actividade do outsourcing de RH através da gestão dos call e contact centers. Em 2006, período a que se referem os valores do estudo as empresas de RH facturaram mais de mil milhões de euros sendo que as 10 maiores absorveram quase metade desse valor. Esta leitura conjugada com a dispersão dos volumes de facturação caracterizam o universo de RH de micro e pequenas empresas (menos de 10 trabalhadores e menos de 50 mil euros de facturação). Acima de um milhão de euros, correspondendo

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

UMA VISÃO SOBRE AS EMPRESAS DE RECURSOS HUMANOS

V

Análise

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

EDIGMA

Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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Os colaboradores das empresas de RH apresentam uma elevada formação académica sendo que mais de 53% têm formação superior

*Presidente da ANERH


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Minho na revolução TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO

EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

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70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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Na sua actividade de investigação científica aplicada à nanotecnologia, a Universidade do Minho tem em curso dezenas de projectos de I&D envolvendo financiamento externo e parceiros empresariais. O objectivo é, segundo o Pré-Reitor Vasco Teixeira, contribuir para o desenvolvimento de novas competências técnicas da indústria. internacional em geral, e da portuguesa em particular. Por Almerinda Romeira O que é a nanotecnologia? A nanotecnologia é uma área de investigação e desenvolvimento muito ampla e multidisciplinar que se baseia nos mais diversificados tipos de materiais (polímeros, cerâmicos, metais, semicondutores compósitos e biomateriais), estruturados à escala nanométrica (nanoestruturados) de modo a formar blocos de construção (building blocks) como clusters, nanopartículas, nanotubos e nanofibras, que por sua vez são formados a partir de átomos ou moléculas. Materiais nanoestruturados são aqueles que apresentam pelo menos em uma dimensão dimensões menores do que 100 nanometros. Note-se que o diâmetro médio de um cabelo tem a espessura de 60 mil namometros. Que disciplinas envolve? A nanotecnologia sendo um campo altamente multidisciplinar envolve uma série de domínios como a física aplicada, a ciência de materiais, física de dispositivos, química e engenharia química e têxtil, engenharia de polímeros, engenharia biológica, engenharia electrónica e auto-replicação de dispositivos moleculares e robótica, entre outras áreas do conhecimento. Que aplicações pode ter? A nanotecnologia está a emergir como o campo mais promissor e de maior expansão de I&D. As expectativas para que a nanotecnologia melhore a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos são bastante elevadas e por outro lado apresenta um potencial enorme para novas soluções para problemas industriais através de técnicas de nanofabricação emergentes. Qual o impacto tecnológico e social da nanotecnologia? A Nanotecnologia já começou a ter um considerável impacto sócio-económico na Europa, EUA e Japão. Segundo alguns estudos de mercado poderá vir a ser responsável por mais de 100 milhões de postos de trabalho directos ou indirectamente à escala mundial nos próximos 15 anos. Como exemplos de aplicações temos a indústria têxtil, onde podem ser utilizadas nanopartículas ou nanofibras de prata que apresentam propriedades anti-bacterianas. Para produtos inovadores farmacêuticos, é possível conseguir-se a libertação controlada dos medicamentos, bem como conduzilos especificamente à zona do corpo pretendida. Na indústria cosmética, os protectores solares à base de nanopartículas controlam a absorção das radiações solares com elevada precisão e as nanocápsulas com aditivos anti-envelhecimento penetram mais eficazmente nos poros da pele. Estamos perante um admirável mundo novo… Sim, uma nova revolução tecnológica, mas nanotecnológica. Os potenciais resultados tecnológicos da bionanotecnologia e nanomedicina que contribuirão para a melhoria da saúde humana tornam-se ainda mais excitantes quando se perspectivam desenvolvimentos de novos biomateriais, dispositivos e técnicas de detecção (p.ex. lab-on-a-chip) bem como recuperação biológica de órgãos e tecidos. Assim, questões como síntese, fabrico e caracteriza-

ção de nanomateriais funcionais e nanoestruturas para aplicações biomédicas (nanotubos, nanofios, nanopartículas, biomateriais auto-organizados, nanomateriais à base de polímeros biodegradáveis, revestimentos nanoestruturados e filmes finos, superfícies inteligentes, reconhecimento biomolecular, imagiologia médica, nanodiagnóstico e terapia, etc.) tornam-se muito importantes. O que está a Universidade do Minho a fazer nesta área? A actual Reitoria da Universidade do Minho (UM) considera esta área como estratégica. No domínio da Nanotecnologia decorrem actualmente várias dezenas de projectos de I&D com financiamento externo e envolvendo parceiros empresariais. Englobam áreas onde a Universidade detém competências científicas e tecnológicas em bionanotecnologia, nanomedicina, nanoelectrónica e nanomateriais (produção e caracterização). Eu, como Pró-Reitor com o pelouro da Investigação, tenho vindo a coordenar um grupo de trabalho para a elaboração de um relatório sobre as competências em I&D em micro e nanotecnologias existentes na Universidade. A Universidade do Minho, aquando do seu 36º aniversário, no passado dia 17 de Fevereiro, celebrou vários protocolos de cooperação, um dos quais foi com o INL. Fomos a primeira Universidade a assinar um protocolo de cooperação com o INL (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia) com sede em Braga (práticamente em fase de arranque e localizado mesmo em frente ao Campus de Gualtar da UM). O que versa esse protocolo? Este protocolo tem como finalidade o estabelecimento de acções de colaboração científica e tecnológica nas áreas relevantes das Nanociências e Nanotecnologias, no âmbito das actividades de I&DT desenvolvidas pelo INL e UM, como elementos integrantes de uma estratégia global do desenvolvimento científico e tecnológico. O protocolo prevê, entre outras acções, condições especiais de acesso aos recursos existentes e às instalações, ofertas de cursos de pós-graduação no domínio da nanotecnologia; a orientação conjunta de projectos de alunos do 2º e 3º ciclos, a promoção de actividade económica no domínio da nanotecnologia. De que forma a Universidade do Minho contribuirá para o aparecimento de novas empresas e criação de novos postos de trabalho? A Universidade do Minho assume-se como uma Universidade de Investigação e sempre procurou estimular nos seus alunos, docentes e investigadores uma cultura e espírito empreendedor. No âmbito da sua política de valorização do conhecimento, a Universidade do Minho incentiva a constituição de empresas que tenham por objectivo a valorização do conhecimento resultante das suas actividades de investigação científica e tecnológica: os Spin-offs da Universidade do Minho. Que resultados práticos apresenta essa política de valorização do conhecimento? O desenvolvimento de comportamentos e competências empreendedoras na comunidade académica traduzem-se num incremento no número de registos de patentes e na criação de

Vasco Teixeira, Pró-reitor da Universidade do Minho com o pelouro da investigação Foto: DR

microempresas de base tecnológica algumas das quais já contam com participação de empresas capital de risco e de grandes empresas na sua estrutura societária. A nanotecnologia pode melhorar esses resultados? Concerteza. Como consequência natural dos vários projectos de nanotecnologia na Universidade do Minho em geral, e em particular os que decorrem em colaboração com o INL surgirão novos produtos e processos que levarão certamente ao surgimento de spin-offs e start-ups. Espero que estas “nano”-empresas tecnológicas possam numa primeira fase incubar ou no INL ou em parques tecnológicos onde a UM é associada, como é o caso do SpinPark (incubadora de empresas de base tecnológica do Avepark – Parque de Ciência e Tecnologia nas Taipas). Estas micro-empresas deverão ser detentoras de soluções tecnológicas inovadoras e únicas, geralmente disruptivas e baseadas em nanotecnologia, para problemas da sociedade moderna e que representem um produto ou serviço com valor acrescentado. Em quantos projectos de investigação científica e tecnológica estão envolvidos a nível nacional e internacional? Em 2010, para todas as áreas científicas temos mais de 400 projectos em curso. No que diz respeito aos nanomateriais e nanotecnologias temos várias dezenas em curso com financiamento nacional (QREN, FCT), 7 projectos com financiamento do 7ºPQ (2007-2013) dos quais

2 são coordenado (durante o 6ºPQ nano e num tota científicas). Em que áreas e tratégico de I&D Funcionais da Un Destaco as segu o bem estar da po trial: Filmes finos capazes de modu fícies polimérica fluxo de calor atra com evidente apli e aeronáutica). R rados e filmes fi gentes (implante anti-bactérias, au sensoriais e de na cações decorativa mundial, sistema células solares de sistemas fotovolt tónicos, nanofilm polímeros e têxte graduadas e nanoc de nanopartícula titânio com pigm colectores solares Que ligação tê máticos (de I&D região do Minho indústria portug Muitos dos pro


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está centrado o programa esD do Grupo de Revestimentos niversidade do Minho? uintes áreas estratégicas para opulação e para o sector induss electro- e termo-cromáticos ular a cor dos vidros ou superas, assim como o controlar o avés de janelas em edifícios (e icação na indústria automóvel Revestimentos nanoestrutufinos para superfícies intelies biomédicos, auto-limpeza, uto-regeneração, dispositivos anodiagnóstico médico), aplias anti-risco inovadoras a nível as ultra-eficientes de energia, última geração, integração de taicos em elementos arquitecmes e tratamentos plasma para eis técnicos. Superfícies nanocompósitos com incorporação as (p.ex. filmes de dióxido de mentos orgânicos para uso em s de alta eficiência). êm estes conteúdos prograD) ao tecido empresarial da o e, de forma mais vasta, à guesa? ojectos em curso têm partici-

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO EMPREENDEDORISMO

os por investigadores da UM participamos em 18 na área al de 50 para todas as áreas

o da nanotecnologia TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

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Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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pação de PME’s e todos eles apresentam uma vertente muito aplicada para sectores da economia nacional, designadamente na indústria opto-electrónica, metalomecânica, indústria automóvel, indústria de moldes, plásticos, vidros, de embalagens, e biomédica. Por exemplo, o projecto QREN Solar Tiles - Desenvolvimento de Sistemas Solares Fotovoltaicos em Coberturas e Revestimentos Cerâmicos, envolve três empresas líder no sector de materiais cerâmicos e telhas para a construção civil (Revigres, Dominó e Coelho da Silva) e uma empresa de Arquitectura e Ambiente, entre outros parceiros. A oportunidade de utilização de produtos inovadores cerâmicos solares no mercado da reabilitação urbana constitui-se também, neste sentido, como uma forte motivação para a indústria cerâmica nacional dada a perspectiva genérica de crescimento deste segmento de mercado do sector da construção. De um modo geral, também são envolvidas muitas outras empresas nacionais na maior parte dos projectos em curso nos 31 centros de Investigação existentes na UM. Está a confirmar a ideia de que existe uma ligação estreita... Na sua missão, a UM sempre considerou como um dos pilares de desenvolvimento o estabelecimento de laços estreitos de colaboração com a indústria. Na sua actividade de investigação científica aplicada à nanotecnologia a grande maioria dos investigadores da Universidade do Minho, sempre procurou integrar colaborações com empresas regionais,

nacionais e também internacionais, de modo a que os domínios de I&D pudessem de alguma forma contribuir para o desenvolvimento de novas competências técnicas da indústria internacional em geral, e da portuguesa em particular. Nesse sentido, empresas nacionais e internacionais têm sido integradas em consórcios de projectos financiados pelo QREN, ADI, FCT, COST e europeus 7ºPQ (Programa Quadro de I&DT financiado pela Comissão Europeia). A Universidade do Minho procura dinamizar novas áreas de investigação dos nanomateriais e nanotecnologias, formação avançada de recursos humanos altamente qualificados e sua inserção no mercado de trabalho e fortalecer a rede regional, nacional assim como na euroregião Norte de Portugal-Galiza, de cooperação científica e tecnológica. É sobretudo através de projectos de investigação aplicada que se promove uma efectiva transferência de conhecimento e tecnologia das Instituições de I&D para o tecido industrial. No que é que a nanotecnologia e a Universidade do Minho podem contribuir para o desenvolvimento das micro e PME nacionais? A investigação, desenvolvimento e inovação em áreas da nanotecnologia vão contribuir para a realização de avanços fundamentais na produção e utilização de nanomateriais em novos produtos e processos em variadas áreas do tecido económico nacional. Por exemplo no sector da energia, na indústria têxtil, na medicina e nas tecnologias da saúde, na indústria química e na agro-alimentar, nas TIC, entre muitas outras. A curto e médio prazo a nanotecnologia contribuirá para o desenvolvimento de sistemas eficientes e de baixo custo para a geração, armazenamento e transporte de energia. Os materiais e estruturas concebidos e fabricados ao nível nanométrico não só melhoram como reduzem os custos nos sistemas solares fotovoltaicos, sistemas solares térmicos, baterias, células de combustível e outras tecnologias de energia. Entre as propriedades introduzidas nos têxteis por via da nanotecnologia encontramse a impermeabilidade, tecidos anti-sujidade e anti-vincas, os tratamentos anti-bacterianos e anti-fúngicos, anti-estática e protecção UV, retardamento de chama, aceleração do tempo de secagem, etc. Estas novas soluções tecnológicas abrem, assim, novas perspectivas para a inovação e criação de novas oportunidades de negócios nas PMEs da indústria têxtil (um sector predominante na região do Minho e do Vale do Ave). Qual o investimento europeu envolvido na I&D das Nanociências e Nanotecnologias? Na Europa a área emergente das Nanociências e Nanotecnologias foi uma das áreas principais de investigação contemplada no anterior 6º Programa-Quadro, com um investimento estimado para este sector na ordem de 1300 milhões de euro entre 2003 e 2007. FP7 (7ºPQ) é a sigla que designa o Sétimo Programa-Quadro para a Investigação e Desenvolvimento Tecnológico. É este o principal instrumento da UE para financiar a investigação na Europa (dispondo de mais de 50 mil milhões de euro), e está em vigor de 2007 até 2013. A Comissão Europeia continua a apostar fortemente na área da Nanotecnologia (tema NMP- Nanociências, Nanotecnologias, Materiais e novas Tecnologias de Produção), tendo subido o investimento em Nanotecnologia no 7º Programa-Quadro (2007-2013) para cerca de 3500 milhões de euros.


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QUINTA-FEIRA 27 de Maio de 2010

Análise

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

OPINIÃO

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A privacidade no local de trabalho A responsabiECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO

EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

JL SALDANHA SANCHES

O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

ENTREVISTA

Domingos Cravo

O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

EDIGMA

Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X 70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género PUB

O

tema da privacidade/reserva da vida privada tem ocupado, na actualidade, um lugar cimeiro nas discussões havidas quer em público quer em privado. Sendo um tema de sensibilidade extrema num país com o nosso contexto Histórico nas últimas décadas, este é transversal a várias facetas da vida em sociedade, nomeadamente quando se veste a pele de trabalhador. Neste domínio, a vantajosa introdução das novas tecnologias existentes ao serviço do empregador como ferramentas trabalho para prossecução da sua actividade, originou preocupações legítimas com eventuais comportamentos invasivos por parte do empregador na esfera jurídica do trabalhador. Surge, assim, a necessidade de regular a utilização das mesmas no âmbito do contrato de trabalho. O Código do Trabalho (CT) na versão de 2003 aventurou-se nesta matéria e dedicou várias disposições aos direitos de personalidade com o objectivo garantir aos trabalhadores a salvaguarda dos mesmos, o que se mantêm na revisão que foi feita ao CT em Fevereiro de 2009. De referir que antes do CT esta matéria não tinha previsão expressa na anterior legislação laboral. Assim, do ponto de vista laboral, falamos da introdução tecnologias como o uso de meios de vigilância à distância no local de trabalho, do email e da internet e respectiva monitorização pelo empregador. Quanto aos meios de vigilância à distância no local de trabalho, matéria esta prevista nos

A Insolvência

Atenta a crise económica que se vive, quer a nível nacional, quer a nível internacional, são cada vez mais as situações em que se fala em insolvência. Ora, para que uma empresa se encontre em insolvência é necessário que se encontre impossibilitada de cumprir as suas obrigações vencidas, sendo que se presume insolvente, a empresa cujo passivo seja manifestamente superior ao activo segundo as normas contabilísticas aplicáveis. O processo de insolvência pode ser desencadeado pela própria empresa, que nalguns casos tem a obrigação de se apresentar à insolvência. O pedido de insolvência é apresentado pelo órgão social incumbido da administração da empresa, devendo ser apresentado dentro de 60 dias subsequentes ao conhecimento da situação de Insolvência.

O

artigos 20º e 21º do CT, é estabelecido como princípio geral que o empregador não pode utilizar tais meios (microfones, mecanismos de escuta, ect.) com o propósito de controlar o desempenho profissional do trabalhador. Não são, à primeira vista, meios de controlo. Tal utilização já será lícita sempre que tenha por finalidade a protecção e segurança de pessoas e bens ou quando particulares exigências inerentes à natureza da actividade o justifiquem (por ex: dependências bancárias, aeroportos ou estabelecimentos de venda ao público). Mais, caso pretenda utilizar estes meios o empregador tem de cumprir os deveres de informação e comunicação para com os seus trabalhadores relativamente à existência e finalidade dos meios utilizados, devendo afixar nos locais sujeitos a essa vigilância, avisos de que os mesmos se encontram sob vigilância, indicando o meio utilizado. Para além do propósito ter que ser lícito e do cumprimento dos deveres acima referidos, a licitude da utilização destes meios depende da autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).

O tema da privacidade/reserva da vida privada tem ocupado, na actualidade, um lugar cimeiro nas discussões havidas quer em público quer em privado. Sendo um tema de sensibilidade extrema num país com o nosso contexto Histórico nas últimas décadas, este é transversal a várias facetas da vida em sociedade Nesta esteira, a CNPD emitiu uma deliberação datada de 2004 na qual entende, em suma, que estes meios não servem para controlar o desempenho do trabalhador e que este tem que estar sempre informado sobre a sua existência e respectiva finalidade. Conforme se referiu acima, estes não são, à primeira vista, meios de controlo do A declaração de insolvência pode também ser requerida, por quem for legalmente responsável pelas suas dividas, por um credor – qualquer que seja a natureza do seu crédito – ou ainda pelo Ministério Público. O processo de insolvência tem inicio com uma petição escrita, na qual se apresentam os factos respeitantes e os pressupostos da declaração de insolvência e se formaliza o pedido. Na petição de insolvência, deverão ser indicados os cinco maiores credores que se tenha conhecimento, bem como o administrador de insolvência. Ouvido o devedor, quando a insolvência não tenha sido por ela requerida, e produzidas as provas, é, ou não, decretada a insolvência. Sendo decretada a insolvência, são nomeados, o administrador de insolvência e a comissão de credores que será composta por 3 ou 5 membros, devendo um deles representar os trabalhadores titulares de crédito sobre a insolvente e devendo os restantes elementos garantir uma correcta representação de todas as classes de credores. Na sentença é fixado um prazo, em regra, de 30 dias para os credores reclamarem os seus créditos. Após a declaração de insolvência a empresa passa a ser administrada pelo administrador de insolvência com a cooperação e fiscalização da comissão de credores. À comissão de credores, cabe fiscalizar a actividade do

desempenho do trabalhador. Porém, um olhar mais atento e conhecedor da realidade laboral, facilmente concede que a observação de um trabalhador e dos seus comportamentos através de tais meios pode conduzir a que o empregador facilmente utilize esses elementos na avaliação que faz daquele. E isto sem revelar que tal avaliação teve por base as imagens/sons captados. Poderá, assim, o trabalhador ver-se envolvido numa versão laboral do processo kafkiano. Por último e quanto à matéria da confidencialidade e acesso à informação pelo empregador, o CT estabelece que o trabalhador goza do direito de reserva e confidencialidade quanto ao conteúdo das mensagens de natureza pessoal e acesso a informação de carácter não profissional que envie, receba ou consulte, nomeadamente através de e-mail. Ou seja, o e-mail e a internet, ainda que colocados à disposição do trabalhador pelo empregador, fazem parte da reserva da vida privada. Assim, o empregador, ou quem o represente, não pode aceder a mensagens de natureza pessoal que constem da caixa de correio electrónico do trabalhador. A visualização de tais mensagens deve ser esporádica, feita na presença do trabalhador e limitar-se à visualização do endereço do destinatário ou remetente da imagem, assunto, data e hora de envio. O controlo do e-mail deve ser aleatório e ter como fim principal a promoção do sistema informático e a sua performance. Dado o evidente potencial conflito entre a utilização de meios de vigilância no local de trabalho, a monitorização do e-mail/internet e a privacidade do trabalhador, a eventual conciliação passa por reger essa situação pelos princípios da adequação, necessidade e proporcionalidade (e, num plano mais empírico, por um desejável bom senso de ambas as partes).

lidade do produtor

O

administrador de insolvência e prestar-lhe colaboração. O principal objectivo da acção, nestas fases subsequentes, é a verificação e graduação de créditos e posteriormente a liquidação. A fase denominada liquidação, destinase à conversão do património que integra a massa insolvente (os bens da empresa) numa quantia pecuniária que será distribuída pelos credores, havendo assim, que proceder à cobrança de créditos e à venda dos bens da massa insolvente, por forma a obter os respectivos valores. Uma vez terminada a liquidação, haverá a distribuição de valores pelos credores e o rateio final a realizar pela secretaria do Tribunal. Sendo que se não houver valor suficiente para haver liquidação, esta é interrompida com essa indicação, cabendo ao Tribunal a decisão de encerrar o processo por falta de bens para ressarcir os credores. Há que ter em atenção que a declaração de insolvência não faz cessar os contratos de trabalho, sendo que enquanto o estabelecimento não for encerrado (se for caso disso) o administrador de insolvência deve continuar a satisfazer integralmente as obrigações que resultem dos contratos de trabalho. Não obstante, o administrador de insolvência pode fazer cessar os contratos de trabalho dos trabalhadores.

conceito de produtor para efeitos de responsabilidade civil é relevante em duas situações distintas nas quais são consagrados regimes em que a responsabilidade por defeitos pode ser exigida directamente ao produtor e é independente de culpa da parte deste. Assim, ao abrigo do Decreto-Lei 383/89, de 6 de Novembro, poderá ser exigida responsabilidade ao produtor de um determinado produto quando este apresente um defeito que faça com que não apresente a segurança com que se pode legitimamente contar. No conceito legal de produtor não cabe apenas o fabricante de um determinado produto, existindo outras situações próximas que são equiparadas para efeitos de responsabilização. A responsabilidade é objectiva, pois, não depende da demonstração de culpa do produtor e este, para se eximir, terá que demonstrar alguma das situações que, nos termos do Art.º 5º do diploma citado, excluem essa responsabilidade (como, por exemplo, que não pôs o produto em circulação). Apenas são indemnizáveis por força deste regime, os danos resultantes de morte ou lesão pessoal e aqueles que tenham ocorrido em outros bens (coisas) do lesado, mas tão somente desde esses bens sejam destinados ao uso privado e tivessem principalmente esse destino. Nos termos do Art.º 6º do Decreto-Lei 67/2003, de 8 de Abril, pode também ser exigida directamente responsabilidade ao produtor quando estejam em causa defeitos materiais, que desvalorizem o produto ou impeçam a finalidade a que este se destina, desde que esse produto seja um bem de consumo. Os únicos bens a ter em conta para efeito de aplicação do diploma são aqueles que sejam adquiridos para uso pessoal, familiar ou doméstico, incluindo-se, porém, não só coisas mas também serviços. O conceito de produtor é tão amplo como aquele que é previsto pelo Decreto-Lei 383/89, de 6 de Novembro. A responsabilidade é também independente de culpa e as situações que podem ser invocadas pelo produtor para eximir-se a ela são próximas daquelas que o permitem também no âmbito da responsabilidade por falta de segurança. Ao abrigo do diploma em causa o lesado apenas pode pedir a reparação ou a substituição do bem defeituoso. Não estando reunidos os pressupostos para aplicação de um ou outro regime a responsabilidade por defeitos apenas poderá ser exigida no âmbito da relação directa entre fornecedor e adquirente.

Associado da Abreu & Marques e Associados

Sócio da “Abreu & Marques e Associados”

Advogada Abreu Advogados


OPINIÃO

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Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO ▲

EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

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Domingos Cravo O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

EDIGMA Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X 70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género PUB


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TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

CASOS DE SUCESSO

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Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

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Soluções para PME ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO

EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

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Gestão de Frotas Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X

70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género

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O renting é uma oferta integrada de serviços que tem por base o aluguer operacional de um veículo novo, durante um determinado prazo ou quilometragem, e mediante o pagamento de uma renda. Uma das principais vantagens do renting, quer seja para as PME como para as organizações de maior dimensão, explica António Oliveira Martins, vice-presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) com o pelouro do Renting, “é a redução de custos, que, dada a situação mais atribulada do ponto de vista económico e financeiro, se torna numa mais-valia de grande peso”. O renting, acrescenta, permite beneficiar de economias de escala e de um maior controlo de intervenções nas viaturas e respectivos custos associados. “Recorrendo a este produto, as PME’s podem concentrar todos os seus recursos na sua actividade principal, deixando as frotas de consumirem tantos recursos”, sublinha. O recurso ao renting permite ainda, segundo este responsável, “uma grande poupança nos serviços de apoio à gestão, uma vez que as empresas passam igualmente a beneficiar de serviços profissionais e especializados de aconselhamento fiscal, contabilístico, entre outros, úteis para o negócio, que, se optasse por uma frota própria, teriam que ser contratualizados separadamente, originando assim custos adicionais”. Os contratos de renting prevêem a substituição de veículos no final de um prazo, que pode ir de 12 a 54 meses, ou ao ser atingido um número de quilómetros previamente estabelecido. Por este facto, explica António Oliveira Martins, “as PME’s não terão que se preocupar com a desvalorização das suas viaturas, mantendo uma frota sempre actual e operacional, o que nem sempre é possível com uma frota própria, com os veículos sujeitos ao envelhecimento e obrigatória troca”. Actualmente, as gestoras de frotas disponibilizam aos seus clientes aplicações online com recurso às mais modernas tecnologias, permitindo

um acompanhamento mais eficiente da sua frota e consequentes reduções de custos. António Oliveira Martins diz também que através de programas “amigos do ambiente”, as PME’s conseguem implementar uma gestão mais eficiente e ecológica da sua frota automóvel, identificando oportunidades para redução de emissões poluentes, assim como melhorar a eficiência e respectivos consumos de combustível dos veículos. No âmbito dos contratos de renting, acrescenta, é também disponibilizado um apoio permanente (24H/ dia) aos clientes, para além do serviço possibilitar que as intervenções de manutenção e outras sejam escrutinadas pelos seus técnicos especializados e que as respectivas facturas sejam conferidas de uma forma muito cuidada. Deste modo, são evitados custos com sobrefacturação ou com facturação de intervenções desnecessárias. O Renting está preparado e trata de qualquer tipo de veículo de uma forma profissional, incluindo as viaturas “amigas do ambiente”, ou seja, as soluções existentes são as necessárias para responder às especificidades da frota do cliente, independentemente de se tratar de carros de passageiros ou comerciais. Existe pouca diferença na gestão de diferentes tipos de viaturas, sendo mais importante a intensidade de utilização da viatura. Importa realçar que as Rentings possuem uma vasta capacidade e experiência para lidar com a gestão de frotas comerciais nas suas mais diversas formas e objectivos, gerindo já este sector mais de cem mil viaturas. Os desafios É impossível fugir às consequências que, desde finais de 2008, a crise económica começou a ter no País, salienta António Oliveira Martins. Esta foi uma situação nova para as empresas, dado

António Oliveira Martins, Vice-presidente da Ass. Port. de Leasing, Factoring e Renting Foto: DR

que o sector do Renting tem crescido a taxas bastante elevadas, que não se verificaram em 2009. Mas, segundo o feedback que a ALF tem recebido por parte das suas associadas, este período tem contribuído para um maior amadurecimento do sector e a uma maior profissionalização dos operadores na procura de soluções adaptadas às necessidades de cada empresa e com mais serviços de valor acrescentado para o negócio dos clientes. “Pensamos que o pior já terá passado e as empresas podem contar com Rentings mais fortes e sólidas e mais cientes das necessidades dos seus clientes”, conclui o presidente da ALF. Por Almerinda Romeira

O que é a ALF A ALF – Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi constituída em 2005, fruto da integração da APEF – Associação Portuguesa das Empresas de Factoring na APELEASE – Associação Portuguesa das Empresas de Leasing. Já em 2008. A partir desta data alterou a sua denominação e a sua sigla passou a ser: ALF. A Associação alterou os seus estatutos para acolher as empresas de Renting nacionais, tendo alterado a sua denominação em 2010 em conformidade. A ALF promove encontros e espaços de reflexão e discussão para os sectores que representa e oferece ainda um vasto serviço de informação estatística e de

formação aos seus membros. A ALF representa actualmente quase 100% das empresas portuguesas que operam nos sectores do Leasing, do Factoring e do Renting em Portugal. O leasing é um contrato de financiamento em que a empresa de leasing (locadora) cede ao cliente (locatário), mediante o pagamento de uma renda, a utilização temporária de um bem, móvel (por exemplo, veículos ligeiros ou pesados, material informático, equipamento médico, etc) ou imóvel (por exemplo, lojas, escritórios, armazéns, etc.), que este poderá comprar no final do período de tempo acordado no contrato, por um preço

pré-determinado (valor residual). É o locatário que escolhe o fornecedor do bem que deseja ver financiado. O factoring consiste na aquisição de créditos a curto prazo, derivados da venda de produtos ou prestação de serviços, no mercado nacional ou internacional (exportação e importação). Podem usufruir dos serviços de uma factor tanto grandes empresas, como PME’s. O renting é o aluguer operacional de uma ou mais viaturas com uma oferta integrada de serviços que englobam todos os aspectos da sua exploração e da sua mobilidade, mediante o pagamento de uma factura mensal única.


ESPECIAL

QUINTA-FEIRA 27 de Maio de 2010

PMENEWS POWERED BY

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO AVANÇA NA REGIÃO CENTRO ▲

EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

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JL SALDANHA SANCHES O fiscalista escreve sobre a Partilha da Derrama e os Recursos Naturais Pág. IX

ENTREVISTA

Domingos Cravo O presidente da Comissão do Sistema de Normalização Contabilística explica o porquê do novo SNC Págs. VI e VII

EDIGMA Esta PME criou uma tecnologia multitoque inovadora Pág. X 70 MIL EXEMPLARES

UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

Quer montar a sua empresa? É só juntar Banco Popular.

A Arval abriu em Portugal em 1999, gerindo hoje, cerca de 8000 viaturas no território nacional, e cerca de 700 000 globalmente. Este volume coloca a Arval entre as maiores gestoras de frota do mundo sendo detida a 100% pelo BNP Paribas, que surge nesta fase pós crise como “um dos 5 bancos com melhor rating no mundo o que garante uma solidez absolutamente vital num contexto de instabilidade como é aquele que vivemos agora”. “Como é natural, nesse vastíssimo universo de clientes, existem muitas PME que beneficiam de uma alta qualidade de serviço operacional e de aconselhamento estratégico, desenvolvido internamente a pensar nas maiores empresas mundiais, (segmento no qual a Arval assume uma posição de peso), mas cuja aplicabilidade para as PMEs é manifestamente benéfica”, diz o Director Comercial da Arval, José Madeira Rodrigues. Assim, para além das “vantagens genéricas associadas ao Renting (AOV)”, i.e. enquadramento financeiro e contabilístico mais vantajoso, uma gestão operacional eficaz privilegiando a mobilidade, maior previsibilidade dos custos e também a transferência de risco operacional e de valor residual, a Arval, em particular, apresenta, segundo o seu Director Comercial, “uma estrutura comercial e contratual que serve perfeitamente as necessidades das PME´s nacionais”. Assim, destaca este responsável,“uma PME, nossa cliente beneficia de uma equipe de apoio comercial liderado por duas figuras, uma interna e outra externa, que garante a disponibilidade de um interlocutor dedicado sempre presente e conhecedor das particularidades desse cliente”. Além disso, a Arval apresenta “uma estrutura contratual muito flexível permitindo o reajustamento das conduções contratuais de cada viatura em função das reais necessidades, que, como é natural, podem variar durante os períodos de duração do contrato”. Vocacionada também para a gestão estratégica das frotas dos seus clientes, a Arval assegura, segundo José Madeira Rodrigues, “uma clara visibilidade sobre os custos da frota”, propondo “não só formas de contenção de custos como também disponibiliza sistematicamente informação sobre as grandes tendências de mercado e a evolução das principais vertentes de custo”, como os custos de combustível, evoluções das taxas de juro, mercado de usados e contextos fiscais.

Soluções de Crédito Especializado

Independentemente da dimensão, área geográfica ou sector de actividade onde cada empresa se insere, é possível aumentar consideravelmente a produtividade das frotas, diz o CEO da Inosat, Jorge Carrilho. Rotas desadequadas, tempos exagerados de paragem, horas de almoço prolongadas, desvios às rotas previstas, atrasos no cumprimento de horários ou utilização indevida das viaturas são apenas alguns dos problemas com que as empresas se debatem no dia-a-dia. “Para acabar com estes problemas”, diz o CEO, a Inosat disponibiliza 4 Soluções: Inofrota que se adequam às necessidades de cada empresa. Desde o Inofrota Start até ao mais completo Inofrota Navigator (que integra uma eficaz Gestão de Equipas enviando directamente serviços para as viaturas, recebendo automaticamente a conclusão dos mesmos e incluindo a funcionalidade de navegação)“será possível aumentar a produtividade até 40% para além de reduções de custos que em alguns casos atingem os 30%”.

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género PUB

“Uma estrutura contratual muito flexível”

Que soluções tem para as PME?

XI

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

QUE SOLUÇÕES TEM PARA AS PME?

Análise

Seja qual for o seu negócio, temos a solução adequada para a sua empresa. Não importa a dimensão ou o ramo da sua empresa. As Soluções de Crédito Especializado são o financiamento mais adequado e vantajoso, à medida do seu negócio. Simplifique o processo de criação ou de investimento na sua empresa, optando pelas soluções de Leasing ou Renting do Banco Popular. Esta é a melhor forma de investir em equipamento, viaturas e instalações, sem ter de comprar. No Banco Popular encontra as Soluções de Crédito Especializado indispensáveis para dinamizar o crescimento da sua empresa. Saiba mais numa Agência perto de si.

» Leasing Auto/Renting Auto » Leasing Equipamento » Leasing Imobiliário

www.bancopopular.pt


XII

PMENEWS POWERED BY

QUINTA-FEIRA 27 de Maio de 2010

Análise

O QUE O CRÉDITO AGRICOLA TEM PARA OFERECER

pág. VIII

SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2010

Luís Simões introduz factura electrónica e acelera pagamentos ▲

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A LUÍS Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias, anunciou a empresa. Em comunicado, a Luís Simões informa que “através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electró-

nico de cerca de 22 mil facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, abrangendo já metade das 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. “Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à

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EMPREENDEDORISMO

A UNIVERSIDADE de Coimbra, o Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro e os outros nove parceiros estratégicos do projecto INOV.C já assinaram o protocolo de financiamento que vai permitir criar o primeiro ecossistema de inovação da região e um dos primeiros em Portugal. O projecto envolve cerca de 50 milhões de euros, metade dos quais através do FEDER. O ecossistema de inovação INOV.C tem como intuito reforçar a promoção e o desenvolvimento económico na região em quatro áreas estratégicas: Ciências da vida (Saúde e Biotecnologia), TICE Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica e Energia e Indústrias Criativas. “Pretende-se contribuir para que a Região Centro possa entrar nas 100 Regiões mais inovadoras da Europa em 2017, ultrapassando o actual 153º lugar no ranking europeu, explicou ao PME NEWS Jorge Figueira, Chefe da Divisão

de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. Para tal, o INOV.C. propõe-se “investir na promoção e estímulo nas fases iniciais do pipeline da inovação, procurando retirar o maior benefício em termos de valorização do potencial inerente aos resultados da investigação realizada nos excelentes centros e unidades de IDT da região” e aumentar a capacidade de criação de empresas, de apoio ao seu crescimento e da sua afirmação no mercado global, através do estabelecimento de um contexto que possibilite o crescimento das empresas geradas na fase pós-incubação. Ainda segundo Jorge Figueira, entre os objectivos a prosseguir está a criação de melhores condições para a internacionalização e a captação e fixação de investimento nacional e Investimento Directo Estrangeiro estruturantes. A rede INOV.C irá envolver um conjunto de cerca de 95 agentes locais e regionais, entre as quais autarquias, empresas, centros tecnológicos, associações empresariais, estruturas financeiras.

Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos”, destaca ainda a empresa. O funcionamento do E@sy7 é o seguinte: os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa qualquer delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma autofactura no portal LSnet. O fornecedor é notificado via SMS e email da disponi-

bilidade da factura para aprovação, a seguir acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões volta a alertar o fornecedor através dos mesmos meios, adiantando a data em que a factura será paga e enviando-a em formato pdf. A empresa salienta ainda que, além de agilizar o processo administrativo e financeiro, a auto-factura electrónica permite-lhe optimizar os gastos com o papel das 22 mil facturas processadas.

INOVAÇÃO: Luva 100% biodegradável nasce em Coimbra

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UMA luva de protecção industrial totalmente biodegradável deverá chegar ao mercado daqui a dois anos. O projecto junta a multinacional Marigold Industrial® e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra, representada na foto pela bolseira Adelaide Araújo Foto: DR

O OJE, O MIRANTE e o VIDA ECONÓMICA publicam esta semana em conjunto pela primeira vez o PME NEWS. Com periodicidade mensal o PME NEWS passa, assim, a ter uma tiragem global de mais de 70 mil exemplares, o que lhe confere uma visibilidade sem precedentes no mercado português em suplementos do género PUB

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