Nersant 2014 (Abril) by Jornal O MIRANTE

Feira Empresarial da Região de Santarém muito bem recebidas pelos empresários e expretende mostrar potencial económico do Ribatejo positores e que têm tido excelentes resultados.

FERSANT regressa em junho

A cerca de um mês e meio da FERSANT, são boas as perspetivas da NERSANT em relação à FERSANT – Feira Empresarial da Região de Santarém. Neste momento, grande parte do espaço está já reservado a empresas e entidades que desejem mostrar a sua atividade. Em ano de comemoração da sua 25.ª edição, a FERSANT regressa em força ao CNEMA em Santarém, com o objetivo de dinamizar uma vez mais o tecido empresarial e a capacidade económica da região. A feira preten-

de ser uma mostra fiel da potencialidade das empresas, produtos e serviços da região, tendo já neste momento cerca de 80 por cento do espaço reservado. Nos últimos anos, a FERSANT tem-se realizado no CNEMA em Santarém, em conjunto com a Feira Nacional da Agricultura, estratégia que se tem vindo a mostrar proveitosa para o certame, que tem cada vez mais visitantes e visibilidade, quer para as empresas que nela participam, que tem aumentado sig-

nificativamente os resultados da participação na mesma. Este ano, a FERSANT vai realizar-se entre os dias 07 e 15 de junho. Paralelamente à mostra de produtos e serviços regionais, a NERSANT organiza ainda diversas atividades de apoio ao tecido empresarial, como sessões de apresentação de projetos, visitas de personalidades institucionais e governamentais. São ainda promovidas a receção de delegações internacionais e o agendamento de reuniões de negócio, atividades

Embora 80 por cento do espaço da feira esteja já reservado, a FERSANT ainda tem capacidade para receber algumas empresas, com condições vantajosas para associados. Os interessados devem contactar com a maior brevidade possível o Departamento de Associativismo, Marketing e Eventos da NERSANT, através dos contactos 249 839 500 ou dame@nersant.pt. No portal da NERSANT, são também aceites pré-inscrições no certame (www.nersant.pt).

ECONOMIA Este suplemento é da responsabilidade editorial da NERSANT; faz parte da edição 1139 de O MIRANTE e não pode ser vendido separadamente

Encontro de Negócios da Beira foi um sucesso

EMPREENDEDORISMO

FORMAÇÃO

Entrevista a Paulo Matias, sóciogerente da Álvaro Matias e Filho, Lda. “O Move PME acabou por facilitar o nosso trabalho” Pág. 4

NOVOS ASSOCIADOS

Entrevista a Emídio Almeida, proprietário do Hospital Veterinário Tutivete A NERSANT regressou de Moçambique com a delegação de empresários que acompanhou à primeira edição do Encontro de Negócios da Beira, evento organizado pela associação em parceria com a ACB – Associação Comercial da Beira. O evento, refere a organização, não podia ter corrido melhor. Pág. 02 EVENTOS

CHALLENGER NERSANT pretende criação de estratégias de team building nas empresas da região Este ano, a prova realiza-se nos concelhos de Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha, nos dias 23 e 24 de maio Pág. 13

“A NERSANT estimula a cooperação entre empresas” Pág. 9

VALE INOVAÇÃO

Entrevista a Carlos Silvério, sóciogerente da Ponto Aventura, Lda. “O Vale Inovação tem-nos ajudado a pensar a empresa de forma mais global” Pág. 15

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NERSANT organizou evento em Moçambique

Encontro de Negócios da Beira foi um sucesso A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, regressou de Moçambique com a delegação de empresários que acompanhou à primeira edição do Encontro de Negócios da Beira, evento organizado pela associação em parceria com a ACB – Associação Comercial da Beira. O evento, refere a organização, não podia ter corrido melhor. 14 empresas portuguesas marcaram presença na primeira edição do Encontro de Negócios da Beira, primeiro evento internacional organizado pela NERSANT fora do território português. De acordo com a organização, o balanço do evento é extramente positivo e as expetativas foram largamente superadas. O Encontro de Negócios realizou-se de 18 a 23 de março, na cidade da Beira, com o objetivo de apoiar a internacionalização das empresas e fortalecer os laços comerciais entre Portugal e Moçambique. O evento foi organizado de maneira a que cada empresa portuguesa tivesse um stand individual onde pudesse apresentar / expor os seus produtos ou serviços, bem como reunir individualmente com empresas moçambicanas. Cada empresa portuguesa reuniu no encontro, com dezenas de empresas e entidades moçambicanas, reuniões estas previamente agendadas de acordo com os objetivos pré-definidos das empresas, o que acabou por ser bastante proveitoso para a delegação portuguesa, que saiu de Moçambique com diversas oportunidades de negócio em mão. O encontro, para além da exposição das empresas portuguesas, contou ainda com a participação de diversas empresas moçambicanas. Marcaram presença não só as empresas da província de Sofala, mas também delegações provenientes das províncias de Manica, Maputo e Zambézia. O encontro de negócios inaugurou no dia 18 de março, embora as empresas portugueses tivessem chegado a território moçambicano no dia 16. No dia 18, os elementos da comitiva portuguesa foram recebidos pela direção da ACB, seguindo-se a realização da cerimónia de inauguração do certame, que contou com a presença da Secretária Permanente do Governo da Província de Sofala. Na cerimónia estiveram ainda presentes o Cônsul de Portugal na Beira, António Inocêncio Pereira e o Presidente do Conselho Municipal da Beira, Daviz Simango . Todas estas personalidades tiveram oportunidade de visitar o espaço e falar com cada uma das empresas presentes, bem como com os elementos da NERSANT, tendo sido apresentada mais uma vez a associação e o potencial da região de Santarém. Entre as 10h00 e as 17h00 as empresas marcaram presença no encontro, tendo sido dado seguimento ao planeamento das reuniões previamente agendadas com empresas moçambicanas. No dia 19 de março, a delegação de empresários foi recebido às 09h00, no Conselho Municipal da Beira pelo seu Presidente, Daviz Simango, tendo todos os elementos da delegação tido oportunidade de apresentar e explicar os objetivos da sua deslocação a Moçambique e quais os produtos /serviços por ele comercializados. Esta reunião foi bastante proveitosa, uma vez que duas das empresas presentes saíram da mesma com grandes perspetivas de realização de

negócios, com o próprio Conselho Municipal. Após esta receção no município, as empresas deram seguimento ao seu plano de reuniões. No final do dia, a delegação marcou presença num jantar formal oferecido pela ACB. Entre as 09h30 e as 14h00 do dia 20 de março, a delegação marcou presença no seminário “Oportunidades de Negócio na Região Centro de Moçambique”, que se realizou no Hotel Lunamar, e onde marcaram presença personalidades como a Secretária Permanente do Governo da Província de Sofala, o Cônsul de Portugal na Beira, António Inocêncio Pereira, o Presidente da ACB, Prakash Prehlad e ainda o Presidente da ACIZA (Associação Comercial e Industrial da Província da Zambézia), Inusso Ismail. Neste seminário estiveram presentes mais de 150 empresas e entidades, entre as quais os principais Bancos de Moçambique e outras entidades governamentais (CPI, IPEX, CTA, entre outros), foram apresentadas pelos vários intervenientes as várias oportunidades existentes nesta região de Moçambique. No decorrer do seminário, os elementos da delegação tiveram uma vez mais a oportunidade de se apresentar e explicar os objetivos da sua deslocação a Moçambique e quais os produtos/serviços por eles comercializados. Aproveitando a ocasião o Vice-Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, Pedro Félix, apresentou o seu convite formal à ACB e à ACIZA, para que estes marquem presença no NERSANT Business 2014 que irá decorrer de 17 a 20 de novembro em Santarém (convite esse que já havia sido efetuado ao Presidente do Conselho Municipal, Daviz Simango, aquando da receção de dia 19). Neste seminário, o Presidente da ACIZA convidou ainda a NERSANT para organizar um Encontro de Negócios na Província da Zambézia, mais concretamente em Quelimane, ainda este ano, o que foi prontamente aceite pela associação empresarial. Após o seminário, as empresas estiveram presentes no Encontro de Negócios da Beira, onde realizaram mais reuniões com empresas e entidades moçambicanas. No dia 21 de março, pelas 10h00, a delegação portuguesa foi recebida pelo Cônsul de Portugal na Beira, António Inocêncio Pereira, onde todos os empresários portugueses puderam dar a conhecer, uma vez mais, o objetivo desta visita a Moçambique, bem como de fazer um balanço do trabalho já desenvolvido. Após esta receção, as empresas levaram a efeito a realização de reuniões previamente agendadas, de acordo com o setor de atividade. No dia 22, a comitiva portuguesa visitou a zona económica especial da Beira. A viagem de regresso a Portugal aconteceu dia 23. A NERSANT foi responsável pela organização do evento, tendo também assegurado os restantes serviços logísticos inerentes ao encontro, como a obtenção de vistos para entrada em Moçambique, os bilhetes de avião (internacionais e internos), os transferes aeroporto - hotel - aeroporto, deslocações no local em mini-bus e a reserva de hotéis e estadia. Neste pacote de serviços esteve também englobado o acompanhamento técnico por parte da NERSANT durante toda a realização do encontro.

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Alunos da EB2 do Entroncamento visitam Comtemp

EmpCriança leva alunos do Ensino Básico às empresas Nos dias 25 e 27 de março, diversas turmas da Escola Básica n.º 2 do Entroncamento, visitaram a empresa Comtemp – Companhia dos Temperos, Lda. situada na mesma cidade. A visita inseriu-se no âmbito do desenvolvimento do projeto EmpCriança que se encontra a ser dinamizado pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém em 20 escolas da região. Este projeto tem como principal objetivo sensibilizar as crianças do primeiro ciclo - 3º e 4º anos - para o empreendedorismo e atividade empresarial, com o intuito de estimular a capacidade de criação, observação e atuação dos alunos, preparando-os para o seu futuro. No âmbito deste projeto, os alunos são familiarizados com diversos conceitos ligados à atividade empresarial ao mesmo tempo que são estimulados a pensar a sua própria mini-empresa e a forma de a operacio-

nalizarem. A aproximação da escola às empresas é, desta forma, uma das prioridades deste programa, pelo que a NERSANT decidiu incluir nas atividades do EmpCriança, a visita de um empresário à escola, onde os alunos fazem algumas questões de acordo com os conceitos aprendidos, e uma visita a uma empresa, onde as crianças podem ver de perto o funcionamento de uma empresa. A Escola Básica N.º 2 do Entroncamento decidiu levar os seus alunos à Comtemp – Companhia dos Temperos, Lda., por ser uma das mais importantes empresas deste concelho e ainda por produzir produtos tão conhecidos do quotidiano das crianças, como vinagres e molhos diversos. A viagem pela Comtemp começou pelo local de chegada das matérias-primas, conceito sabido na ponta da língua por todos os alunos presentes na visita. De seguida, os alunos acompanharam todo o processo

Sítio do Empreendedor

NERSANT apresentou apoios para a criação de empresas em Salvaterra de Magos A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, esteve no Centro Cultural Cais da Vala, em Salvaterra de Magos, para apresentar os seus projetos de apoio à criação de empresas, nomeadamente o Sítio do Empreendedor e o PAECPE. A sessão, onde estiveram 53 participantes, realizou-se em parceria com o Serviço de Emprego local do IEFP. Em parceria com os serviços de emprego e municípios locais, a NERSANT tem vindo a percorrer a região do Ribatejo para dar a conhecer os seus projetos de apoio ao empreendedorismo, bem como os mecanismos

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de apoio à criação de empresas existentes atualmente. No final de março, foi a vez de Salvaterra de Magos ficar a conhecer os apoios da NERSANT, através da realização de uma sessão em parceria com o Serviço de Emprego local, e que decorreu com uma farta assistência, composta por 53 participantes, no Centro Cultural Cais da Vala. Na sessão, a NERSANT deu a conhecer o seu programa base de apoio ao empreendedorismo, o Sítio do Empreendedor, direcionado a todos aqueles que queiram constituir a sua empresa. O Sítio do Empreendedor é

de fabricação da Comtemp, tendo os mesmos passado por algumas das linhas de enchimento de vinagres que a empresa tem a funcionar. A visita passou ainda pelo armazém, de onde todos os produtos sairão e viajarão até aos clientes. A visita à empresa foi naturalmente acompanhada pela NERSANT, que foi relembrando, juntamente com as professoras, alguns dos conceitos falados na sala de aula aquando da dinamização do EmpCriança. No final da visita, as crianças receberam com grande entusiamo uma garrafa de vinagre, gentilmente oferecida pela Comtemp. A NERSANT considera de grande impor-

tância a visita a empresas por parte das crianças, porque através das mesmas, os alunos conseguem compreender mais claramente os conceitos que adquiriram durante as aulas. Para além da visita à Comtemp, outras empresas da região já foram visitadas por grupos de diferentes escolas básicas da região. Para mais informações sobre os projetos de empreendedorismo da NERSANT, os interessados podem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da associação, através dos contactos datic@nersant.pt ou 249 839 500. Conheça mais sobre o projeto em http://empcrianca. nersant.pt.

um programa de apoio à criação de empresas, onde todos os interessados podem ser ajudados a desenvolver a sua ideia de negócio de forma a torná-la num projeto empresarial. Neste programa, os empreendedores usufruem de apoio técnico constante e concreto desde a maturação da ideia até à fase pós-inicio de atividade passando pela elaboração do seu plano de negócios e identificação e preparação de apresentação a potenciais financiadores. Sendo a plateia composta por desempregados, a NERSANT apresentou ainda o PAECPE – Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, medida direcionada exclusivamente para este público, e que consiste no adiantamento das prestações de desemprego a receber, e/ou acesso a determinadas linhas de crédito (Microinvest e Invest+), para iniciar uma atividade como empresário em nome individual ou constituindo uma empresa. Obviamente que o Centro de Emprego ou as Instituições Financeiras envolvidas apenas validam o pro-

jeto e facultam este apoio, com a entrega de um plano de negócios bem fundamentado e onde está comprovado o interesse e viabilidade do negócio em questão. É aqui que entra em ação a NERSANT, que é entidade acreditada pelo IEFP para a prestação de apoio técnico gratuito para a elaboração do plano de negócios, bem como para acompanhar a empresa nos primeiros 24 meses de atividade. A consultoria prestada pela NERSANT no âmbito de qualquer projeto na área do empreendedorismo ligado ao desenvolvimento de ideias de negócio, à criação de empresas e ao apoio ao seu desenvolvimento, é totalmente gratuito e está aberta à participação de qualquer interessado. Os empreendedores que desejem obter mais esclarecimentos sobre os mesmos devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT, através dos contactos datic@nersant.pt ou 249 839 500. O Sítio do Empreendedor pode ser conhecido em: http://sitiodoempreendedor. nersant.pt/.

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Paulo Matias, sócio-gerente da Álvaro Matias e Filho, Lda.

Últimos estágios iniciam até 30 de abril

“O Move PME acabou por facilitar o nosso trabalho” A empresa Álvaro Matias e Filho, Lda., empresa na área dos Transportes rodoviários de mercadorias, participou na formação e consultoria para empresários da NERSANT, na área de Gestão Estratégica. Graças a este programa, a empresa está hoje muito mais organizada. O Move PME é composto por formação teórica e consultoria. Qual o balanço que faz da sua participação neste programa? O balanço que fazemos é extremamente positivo. O consultor ajudou-nos em diversas coisas, pelo que o Move PME acabou por facilitar o nosso trabalho. Primeiro, o consultor esteve cá dois dias para analisar toda a dinâmica da empresa, que de facto se concluiu que não era nem a mais correta nem a mais adequada. Ajudou-nos até nas coisas mais básicas, como na disposição física do nosso escritório! Temos agora um espaço muito mais agradável de trabalho. Ao nível da gestão administrativa, o consultor ajudou-nos também a conseguir um programa de faturação muito mais simples, muito mais prático e adequado às nossas necessidades. Uma outra questão que nos foi sugerida pelo consultor foi uma formação em espanhol, que fizemos paralelamente ao Move PME. Como 90 por cento dos nossos transportes são em Espanha e, aliás, o nosso maior cliente é espanhol, o consultor alertou-nos para a necessidade de uma formação deste género. O curso decorreu nas nossas instalações e de facto estamos muito satisfeitos com o mesmo.

Que documentos novos implementaram? Fizemos uma análise geral das dívidas vencidas com a ajuda do consultor e traçamos um plano de contactos para fazer as cobranças, o que nos tem ajudado muito. Por outro lado, criámos também uma outra forma de enviarmos os nossos e-mails, com o logótipo da empresa, e criámos também uma página no facebook. Sentiram resultados com essas mudanças? Estamos muito mais organizados. Esta formação é muito importante, não só para adquirirmos conhecimentos preciosos ao nosso negócio, mas também porque conhecemos outras empresas e muitas vezes trocam-se ideias muito interessantes. Como vê o papel da NERSANT enquanto dinamizadora deste tipo de ações de apoio ao desenvolvimento do tecido empresarial? A NERSANT neste momento é a única associação com que estamos a trabalhar. A NERSANT está muito mais dinâmica, sentimos isso. ÁLVARO MATIAS & FILHO, LDA. Rua Direita, 104 2140-665 Carregueira - Chamusca Tel.: 249 740 183 Fax: 249 740 746 Telem.: 919 389 688

Passaporte Emprego 3i proporciona pagamento de bolsa de estágio a empresas da região

“Ao nível da gestão administrativa, o consultor ajudou-nos também a conseguir um programa de faturação muito mais simples, muito mais prático e adequado às nossas necessidades. Uma outra questão que nos foi sugerida pelo consultor foi uma formação em espanhol, que ﬁzemos paralelamente ao Move PME.” *** “Estamos muito mais organizados.”

Torres Novas

O que é o Move PME? O projeto MOVE PME é um programa de formação-ação (formação e consultoria) desenvolvido pela NERSANT em parceria com a AIP/CE - Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial.

Objetivos Gerais - Apoiar as Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME) a atingirem padrões de desempenho mais competitivos, recorrendo para o efeito a metodologias ativas e diversificadas, suportadas em Formação Teórica; Formação Personalizada, Workshops e Seminários de Sensibilização; - Proporcionar ações de formação qualificante para gestores, quadros e trabalhadores, devidamente enquadrada na estratégia da empresa.

NERSANT vai abrir curso de renovação do CAP de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho em maio A NERSANT - Associação Empresarial da Região de santarém, tem à disposição dos interessados diversas ofertas formativas na área de Segurança e Higiene no Trabalho. A próxima ação nesta área vai abrir em maio e tem como objetivo renovar o CAP de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho. Entre os dias 06 e 29 de maio, a NERSANT vai levar a efeito em horário pós laboral, em Torres Novas, o curso de renovação do Certificado de Aptidão Profissional de Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho. Trata-se de uma formação de 32 horas que visa a confirmação da manutenção das condições adequadas ao exercício da profissão, enquanto Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho ou Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho. De acordo com a lei, para que sejam aceites neste curso, os candidatos devem reunir algumas condições, nomeadamente ter exercido a profissão por um período mínimo de 2 anos, durante o período

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de validade do CAP e ainda ter-se atualizado nos domínios científico e técnico, através da frequência, durante o período de validade do CAP, de cursos de formação contínua de atualização adequados, com a duração total mínima de 30 horas. Considera-se formação relevante a obtida através da frequência de cursos de formação de atualização e da participação em seminários ou eventos similares que incidam sobre domínios técnicos no âmbito do setor de atividade em que o candidato exerce funções de Técnico Superior de HST ou de Técnico de HST. Os interessados obter mais informações, podem consultar o portal da associação, em www.nersant.pt, onde se poderão também inscrever. O Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT está ao dispor para qualquer questão, através dos contactos 249 839 500 e dfq@nersant.pt. A formação terá um custo por participante, sendo que as empresas associadas da NERSANT beneficiam de desconto.

A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, encontra-se à procura de empresas e estagiários interessados em integrar o Passaporte Emprego 3i, medida que consiste no apoio ao desenvolvimento de estágios, acompanhado de formação, bolsa de estágio, sem custos para as empresas. As empresas e candidatos a estagiários interessados em beneficiar da medida Passaporte Emprego 3i, devem contactar a NERSANT. A associação empresarial encontra-se a dinamizar esta medida, desempenhando um papel de mediador entre as empresas beneficiárias e os estagiários. A medida Passaporte Emprego 3i tem como objetivo complementar e desenvolver as competências dos jovens que procuram um primeiro ou um novo emprego, de forma a melhorar o seu perfil de empregabilidade e apoiar a transição entre o sistema de qualificações e o mercado de trabalho; promover o conhecimento sobre novas formações e competências junto dos empregadores e a criação de emprego em novas áreas; e fomentar o desenvolvimento de recursos humanos nas respetivas áreas de abrangência. As beneficiárias deste projeto são empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica com projetos de investimento aprovados em qualquer sistema de incentivos. Os estágios são dirigidos a jovens desempregados inscritos nos Centros de Emprego, detentores de diferentes graus de ensino ou qualificações, perspetivando uma futura integração no mercado de trabalho. As empresas interessadas em receber estagiários nas suas empresas devem contatar o Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT, com a máxima brevidade, através dos contactos 249 839 500 ou dfq@nersant.pt. De referir que neste momento, cerca de 200 estagiários estão já integrados em 76 empresas da região do Ribatejo, ao abrigo desta medida.

MAIS INFORMAÇÕES Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT Tel.: 249 839 500 Fax.: 249 839 509 E-mail.: dfq@nersant.pt

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Plano Estratégico de Inovação e Competitividade para a Região

Melhor território, mais competitividade A ronda da NERSANT pelos concelhos do distrito de Santarém está a terminar. A Associação Empresarial da Região de Santarém tem vindo a recolher pela região, os contributos dos empresários para a constituição de uma estratégia para a região até 2020. O objetivo é que o plano de ações seja adequado às diﬁculdades e expetativas sentidas pelos empresários. Em março, a NERSANT esteve nos concelhos do Sardoal, Abrantes, Golegã, Chamusca, Alcanena e Ourém.

A NERSANT está a desenvolver, com o apoio do COMPETE, o projeto INOVRibatejo, no qual está inserido a realização de um “Estudo estratégico de inovação e competitividade para a Região de Santarém e a definição de ações de apoio às empresas no período 2014-2020”. Tendo em atenção a importância deste estudo para a competitividade das empresas da região, a NERSANT está a recolher contributos dos empresários de todos os concelhos do distrito de Santarém. O objetivo é

elaborar um plano estratégico adequado aos territórios e às necessidades das empresas, respeitando, ao mesmo tempo, as directrizes do novo quadro comunitário. De acordo com a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, “é fundamental quando negociamos com ministérios, ter um documento capaz e profissionalmente elaborado, e em consonância com o novo quadro comunitário. A negociação é muito mais fácil e temos um poder de argumentação aumentado”, advertiu a dirigente associativa, que acredita que o plano estratégico 2014-2020 vai ter, por este motivo, um papel muito importante na reivindicações que as empresas querem fazer chegar ao poder central. SARDOAL PEDE FINANCIAMENTO BANCÁRIO, APOIOS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO E RENTABILIZAÇÃO DA FLORESTA Na sessão de abertura, Maria Salomé Rafael recebeu os empresários, explicando o intuito da reunião: “é muito importante que os empresários facultem à NERSANT os seus contributos, para que esta associação possa adequar o anterior plano estratégico – 2007-2013 – à nova conjuntura”, defendeu a Presidente da Direção da NERSANT, que acrescentou ainda que “estas opiniões são fundamentais uma vez que vão direcionar o plano de atividades 2014-2020 da NERSANT

e contribuir ativamente para o crescimento da economia regional”, concluiu. A reunião decorreu de forma bastante participada pelos empresários presentes. Dos muitos contributos recebidos, os empresários foram unânimes quanto à problemática em torno do financiamento bancário. “Para além o acesso ao crédito ser difícil, os custos de financiamento também representam um entrave ao investimento no concelho do Sardoal”, afirmaram os empresários na sessão promovida pela NERSANT. A internacionalização das empresas foi outros dos temas amplamente discutidos, tendo sido referida a importância de mais e melhores apoios para a internacionalização, especialmente na fase inicial destes processos. “Precisamos de mais apoios, bem como de informação quanto aos processos de candidatura. Existe alguma dificuldade por parte das empresas em perceber se os fundos são aplicáveis à sua atividade ou não”, referiu um dos empresários presentes, solicitando a simplificação da informação e dos processos de candidatura. Em resposta a esta temática, a Presidente da Direção da NERSANT descansou os empresários, afirmando que “as empresas com necessidade de exportar, terão mais oportunidades no âmbito do novo quadro comunitário.” Pedro Félix, Vice-Presidente da Comissão Executiva da NERSANT e responsável pelos processos de apoio à internacionalização da

24 ABRIL 2014 NERSANT, afirmou ainda que a associação está atenta às dificuldades das empresas no âmbito destes processos, pelo que já está a trabalhar no desenvolvimento de uma ferramenta que disponibilizará informação sobre os processos de internacionalização, tendo em conta o produto e o país de destino para onde se pretende exportar. A aposta nos recursos naturais do concelho, nomeadamente na floresta, a matéria-prima por excelência deste concelho, também foi um dos temas mais discutidos. “É necessário apostar naquilo que o concelho do Sardoal tem de melhor. Seria muito interessante para o setor primário deste concelho, a rentabilização da floresta de forma sustentável”, fez saber um dos empresários presentes, acrescentando ainda que acredita que a “floresta é rentável e pode vir a dinamizar a economia do concelho, como já aconteceu anteriormente”. Esta ideia foi defendida por todos os empresários presentes, que chegaram a sugerir a criação de uma associação de empresas ou cluster, por forma a dar voz a esta atividade do concelho, que se foi perdendo ao longo dos anos. Para além destes temas centrais, foram ainda abordadas outras questões na reunião com as empresas do Sardoal. A utilização de fundos comunitários para revitalizar algumas empresas industriais, alavancando o investimento no concelho, a diminuição do tempo de análise das candidaturas, a necessidade de haver uma constância fiscal de modo a garantir estabilidade às empresas, a necessidade de haver uma descriminação positiva para as empresas do interior, no que diz respeito ao pagamento de impostos, e a

24 ABRIL 2014 necessidade de atribuição de apoios comunitários por regiões e não por áreas, foram outras das sugestões apresentadas pelos empresários do Sardoal. EMPRESÁRIOS DA GOLEGÃ E CHAMUSCA OUVIDOS PELA NERSANT PARA DEFINIÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO PARA A REGIÃO A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, esteve na Golegã e na Chamusca, para ouvir os contributos dos empresários destes concelhos. O objetivo é que o novo plano estratégico da associação vá ao encontro das expetativas das empresas. Após apresentação do anterior plano estratégico da NERSANT e das linhas orientadoras do novo quadro comunitário, ainda em preparação, a NERSANT abriu a sessão a todos os empresários presentes. Na reunião realizada na Golegã, os empresários mostraram-se preocupados com a falta de mercado e com o fraco consumo, o que condiciona o investimento a realizar pelas empresas no concelho. Foram ainda abordados temas como a necessidade de ações de formação adequadas aos colaboradores das empresas e empresários, a necessidade de reforçar todo o potencial da Golegã (não só o cavalo, mas também todos os recursos naturais adjacentes, bem como a indústria agro-alimentar típica desta região) e ainda a necessidade de soluções para agilizar os recebimentos tardios por parte das empresas. Também a necessidade de rapidez no pagamento dos fundos comunitários aos projetos aprovados das empresas, foi uma das necessidades

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ECONOMIA sentidas e abordadas na reunião na Golegã, que decorreu no Equuspolis. Na Chamusca, foi detetado um problema que lesa a atividade das empresas diariamente. Trata-se da má qualidade das telecomunicações, que condiciona a comunicação quer por telemóvel, quer por internet. As dificuldades de acesso ao crédito e as taxas aplicadas pela banca foram também referidas pelos empresários da Chamusca, que se mostraram igualmente preocupados com a falta de informação sobre os projetos financiados a que podem concorrer. Relativamente a oportunidades que o concelho oferece, a limpeza das florestas foi apontada como uma área com grande potencial no concelho da Chamusca e que poderia trazer grandes vantagens a este território. Por um lado, afirmaram os empresários, a limpeza das florestas evita incêndios, e por outro, os desperdícios poderão ser utilizados para biomassa. Falou-se ainda na necessidade de apoios para a área social, nomeadamente na área da certificação e formação e na necessidade de uma majoração positiva de impostos no interior, para que se atraia o investimento por parte das empresas para este território. LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA DE ALCANENA DEVE SER POTENCIADA Dezenas de empresários do concelho de Alcanena marcaram presença na Câmara Municipal desta cidade para participar na elaboração do plano estratégico de inovação e competitividade da NERSANT 2014-2020. A sessão começou por dar a conhecer aos presentes o anterior plano estratégico

da associação (2007-2013), sendo que o objetivo da reunião passou por perceber até que ponto as prioridades anteriormente assinaladas se mantêm ou não, devendo ser os empresários a indicar os seus desafios e necessidades atuais. Na reunião, os empresários começaram por afirmar que Alcanena tem grande potencial para a instalação de empresas devido à sua localização geográfica, junto ao nó da A1 e ligação à A23. No entanto, explicaram, para que este potencial seja exponenciado, é necessário que as acessibilidades sejam melhoradas e que sejam criadas zonas específicas para a localização de empresas. “É um desperdício não potenciar esta localização com a criação de uma Área de Localização Empresarial”, chegou a afirmar um dos empresários presentes. Potenciar ainda a rede de infraestruturas ambientais do concelho é também uma das ações largamente apoiadas pela classe empresarial, através da criação de uma pólo de inovação e desenvolvimento tecnológico ligado ao ambiente e energias renováveis. Ainda como forma de apoio à instalação de empresas no concelho, e sendo que há vários negócios que têm de ser dinamizados localmente, os empresários referiram ser necessário criar uma rede de incubação local / municipal ligada em rede a uma casa mãe. No que diz respeito ao novo quadro comunitário, cujas diretrizes também foram apresentadas previamente às empresas pela SPI, os empresários queixaram-se de apoios à internacionalização desajustados. “O paradigma da internacionalização das empresas mudou. Hoje em dia não necessitamos ape-

“Os empresários portugueses conseguiram aguentar-se neste cenário de crise económica. Quem fez o trabalho de casa foram as empresas exportadoras.”

Luís Mira Amaral

“Uma PME tem que inovar constantemente. E inovar é aplicar o conhecimento disponível para se diferenciar da concorrência. Há que desmistiﬁcar este conceito.” Luís Mira Amaral

“Os custos energéticos não podem ser superiores aos custos laborais.” Luís Mira Amaral

nas de apoio para participarmos em missões e feiras internacionais. Necessitamos de apoio comunitário para investimento no país de destino, para termos colaboradores a trabalhar no terreno, entre outros.”, referiu um dos empresários presentes.

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Mira Amaral esteve na sessão de Abrantes e Fátima Luís Mira Amaral esteve em Abrantes e Fátima nos jantares-conferência organizados pela NERSANT, a fim de recolher junto do empresariado local, alguns contributos relevantes para a elaboração do plano estratégico de inovação e competitividade para a região do Ribatejo 2014-2020. “A NERSANT e o distrito de Santarém foram inovadores ao preparar o plano 20072013. E a prova de que este plano foi bem elaborado, foi a sua taxa de execução, que atingiu quase os 100 por cento”, afirmou Mira Amaral, acrescentando que, devido ao sucesso do anterior plano, não poderia deixar de apoiar a realização deste novo plano de atividades para 2014-2020. No jantar-conferência de Abrantes, a NERSANT registou o contributo de diversos empresários. A cooperação empresarial foi um dos temas abordados pelos empresários, que referem de grande importância para o concelho, o trabalho em parceria e cooperação. A dificuldade em atrair para o concelho de Abrantes, mão-de-obra qualificada, a má qualidade das comunicações (telefones e sobretudo internet) e alguma burocracia nos processos de licenciamento são fatores que acabam por dificultar o desenvolvimento das empresas do concelho. “As leis não podem ser aplicadas a metro”, referiu um dos empresários presentes, que defende que o interior deve ter majoração nos processos de licenciamento, para incitar o investimento nestas regiões, cada vez mais desertificadas. De facto, a necessidade de “benefícios fiscais

à interioridade” foi uma das necessidades expressadas com maior entusiasmo pelos empresários presentes. Após ouvir os empresários, Mira Amaral teceu algumas considerações, começando por dizer que “o novo quadro comunitário é a última grande oportunidade que Portugal tem para beneficiar do apoio financeiro dos parceiros da UE”. Referindo-se à cooperação empresarial, largamente defendida na conferência, Mira Amaral referiu que “as PME’s têm que fazer inovação. As pequenas empresas devem ter como ambição chegar a médias, e as médias a grandes. Para que isto aconteça, o trabalho em rede e cooperação é muito importante”, referiu o antigo ministro da indústria. Mira Amaral apontou ainda a qualidade e custo da energia como um dos grandes entraves ao desenvolvimento das empresas: “os custos energéticos não podem ser superiores aos custos laborais”, referiu, acrescentando algumas áreas em que é necessário investir para que haja retorno para as empresas. Referiu-se, por exemplo, aos portos, ferrovias, auto-estradas, dando especial enfoque à área do ambiente e resíduos, onde considera fundamental investir. Mira Amaral esteve também em Fátima, num jantar-conferência onde estiveram presentes mais de uma centena de empresários, que deram a conhecer as suas preocupações e as suas expetativas em relação ao próximo quadro de comunitário. Após a apresentação do anterior plano

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estratégico da NERSANT e de algumas diretrizes já conhecidas do novo quadro comunitário, a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, lançou o desafio às empresas do concelho de Ourém para se expressarem em relação aos seus atuais desafios e necessidades. A problemática do aumento dos custos do transporte de mercadorias, com a introdução do novo regime de bens em circulação, que obriga à comunicação eletrónica das guias, foi uma das primeiras críticas a fazer pelos empresários presentes, ao que se juntam os atrasos nos pagamentos a efetuar às empresas por parte, especialmente, do setor público, que devia “dar o exemplo”. Estes são apenas dois dos problemas apontados pelos empresários, que se manifestaram a favor de uma estratégica conjunta que atraia investimento e fixe pessoas na região. “Sem pessoas, não há economia”, disse um dos empresários presentes. Para que o concelho tenha sucesso, é necessário que o novo quadro comunitário aposte na indústria. Referindo-se ao setor da extração de pedra, um dos empresários afirmou que esta área “de grande potencial” é ainda pouco aproveitada na região. “A extração de pedra é um dos negócios deste concelho. De facto, exporta-se muito calcário para a China, mas acabamos por ser apenas o fornecedor de matéria-prima, enquanto que outros países, que a vão trabalhar, é que vão tirar valor acrescentado da mesma”, explicou o empresário, acrescentando ainda que “a nossa economia podia ganhar muito mais com este setor”. Numa área em que o turismo religioso assume especial importância, a restauração foi também um assunto abordado na região, tendo os empresários desta área criticado o

aumento do IVA para 23 por cento neste setor. Ainda na área do turismo religioso, foi referida a necessidade de captação de investimentos para Fátima com o objetivo de que o turismo se torne uma atividade constante ao longo do ano, e não uma atividade sazonal. Outros problemas foram levantados, como a falta de financiamento bancário e taxas aplicadas, bem como a demora e burocracia dos processos de licenciamento. Em relação ao setor da extração da pedra, Mira Amaral afirmou que “um país desenvolvido não exporta pedra, exporta produtos industriais. Exportamos sem valor acrescentado. O Novo Quadro Comunitário de apoio pode efetivamente ajudar o setor a mudar este perfil.” O ex-ministro da indústria elogiou ainda toda a classe empresária portuguesa. “Os empresários portugueses conseguiram aguentar-se neste cenário de crise económica. Quem fez o trabalho de casa foram as empresas exportadoras”, referiu, acrescentando ainda que para irem mais além, as PME portuguesas têm de ter capacidade de inovar. “Uma PME tem que inovar constantemente. E inovar é aplicar o conhecimento disponível para se diferenciar da concorrência. Há que desmistificar este conceito”, concluiu Mira Amaral. No entanto, advertiu, para que esta boa tendência se mantenha, é necessário que haja disponibilidade de financiamento de novos projetos industriais por parte da banca. Mira Amaral terminou a sua intervenção falando do próximo quadro comunitário de apoio, referindo que esta é a última grande oportunidade de Portugal se tornar desenvolvido através dos fundos da comunidade europeia, pelo que as empresas não o devem desperdiçar.

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Emídio Almeida, proprietário do Hospital Veterinário Tutivete

“A NERSANT estimula a cooperação entre as empresas” O Hospital Veterinário Tutivete – Centro Cirúrgico de Santarém, é um das novas empresas associadas da NERSANT. Com esta adesão, a empresa pretende que a associação possa alavancar a internacionalização dos seus serviços de formação médica para os países africanos de expressão portuguesa. A sua empresa é sócia da NERSANT há pouco tempo. O que o levou a aderir à estrutura associativa desta associação? A NERSANT é uma organização empresarial importante, que não só estimula a cooperação entre as empresas, como também as apoia bastante a vários níveis como a formação e outras. Eu dou valor a quem o tem. E a NERSANT tem! O que espera da NERSANT? Espero atingir outros mercados, particularmente os países africanos de expressão portuguesa. Uma das áreas que hoje desenvolvemos é a formação médica. E neste caso, estes países são muito interessantes para nós. Quais as necessidades sentidas pela sua empresa hoje em dia? A NERSANT responde a essas necessidades? De que forma? Temos alguma dificuldade em fazer chegar a informação de quem somos e o que fazemos, ações facilitadoras à criação de parcerias. Temos a expetativa de que a NERSANT nos ajude bastante neste tipo de atividade. Poderemos incorporar os grupos de empresas que participam em feiras internacionais de negócios, ou outros eventos, particularmente nos países de expressão portuguesa. Para além do apoio à internacionalização, em que estão particularmente interessados, que outros serviços da NERSANT podem ser importantes para a Tutivete? Destaco a formação, consultoria, investimento, informação sobre legislação, networking entre empresas, entre outros. Tem algum projeto de investimento previsto? Se sim, explique.

Sim temos algumas projetos previstos. De imediato, espero consolidar o grande investimento feito recentemente no Hospital Veterinário Tutivete – Centro Cirúrgico de Santarém, ao estabelecer protocolos com vários estabelecimentos de ensino e com as próprias Clínicas Veterinárias, para eventos de formação a desenvolver nas nossas instalações. A curto prazo ainda vamos investir mais nalguns equipamentos médicos, com vista á formação médica. O próximo projecto está previsto para médio prazo (3/4 anos). QUEM SOMOS? Foi em 1991 que a empresa (sob a designação de “Bovigeste”) foi fundada pelo Médico Veterinário Emídio Almeida, na localidade de S. Domingos em Santarém, com a abertura da 1ª Clínica chamada Clínica Veterinária de S. Domingos. A empresa adopta o nome de Tutivete Lda., com a abertura da 2ª Clínica que se seguiu, e que foi designada de Clínica Veterinária do Jardim de Cima – Tutivete. Seguiu-se a 3ª, e finalmente reestruturou a empresa congregando as Clínicas num Hospital, o Hospital Veterinário Tutivete – Centro Cirúrgico de Santarém. Este

Hospital presta um serviço completo de cuidados de saúde aos nossos amigos animais de estimação, orgulhando-se de assegurar este serviço (mesmo em qualquer urgência), 24h por dia, 365 dias por ano. O Hospital dispõe dos melhores meios técnicos (equipamentos da mais recente tecnologia), e meios humanos o que possibilita o desenvolvimento e implementação das melhores técnicas ao serviço dos animais de companhia, sejam eles cães, gatos, aves, ou mesmo os animais considerados exóticos.” Com uma experiência de quase 30 anos de exercício da atividade de Clínica Médico-Veterinária, Emídio Almeida foi ajustando a empresa às necessidades e condicionalismos próprios dos seus clientes, e das exigências relativas à evolução do mercado e da sociedade. Assim, a empresa passou por várias fases: Clínica, Reprodução e Cirurgia das espécies pecuárias (particularmente Bovinos de leite e carne), Sanidade animal, Produção de Reprodutores Bovinos, Produção e Exportação de embriões bovinos, Clínica e Cirurgia dos animais de companhia, tendo aberto várias Clínicas Veterinárias. A empresa foi posteriormente reestruturada,

“Uma das áreas que hoje desenvolvemos é a Formação Médica. E neste caso, os países africanos de expressão portuguesa são muito interessantes para nós.” *** "Poderemos incorporar os grupos de empresas que participam em feiras internacionais de negócios, ou outros eventos, particularmente nos países de expressão portuguesa." *** “Orgulhamo-nos hoje do trabalho que fazemos com a mesma paixão com que começámos, e lutamos para o fazer cada vez melhor. Para isso apostamos sempre e cada vez mais na formação contínua de todos os membros da equipa. A nossa melhor recompensa é a recuperação dos nossos pacientes e a satisfação das pessoas que nos conﬁaram os seus animais. Com isto sentimonos gratiﬁcados.” congregando as clínicas num Hospital Veterinário de referência. Hoje temos 2 clientes tipo. Os clientes existentes, provenientes das antigas Clínicas, e as Clínicas Veterinárias e Hospitais com os quais se estabeleceram parcerias. Passamos de um regime de concorrência a um de colaboração direta. Criamos relações Win-Win. HOSPITAL VETERINÁRIO TUTIVETE – CENTRO CIRÚRGICO DE SANTARÉM Praceta Manuel Santos Cruz, Loja 2 2005-165 Santarém Tel.: 243 370 328 / 243 370 303 Telem: 917 232 222 / 910 588 328 E-mail: tutivete@tutivete.pt

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Cooperação Empresarial

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NERSANT alerta

NERSANT ajuda empresas a Empresas podem injetar otimizarem recursos através capital nos seus negócios de Bolsa de Subcontratação sem recurso à banca A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, encontra-se a efetuar o levantamento de empresas que tenham capacidade produtiva instalada e que esteja subutilizada com o objetivo de criar uma Bolsa de Subcontratação, em que estas empresas possam ser subcontratadas por outras que tenham encomendas em carteira e não possuam capacidade de resposta. A partilha de despesa e otimização de investimentos já realizados são os objetivos desta ação da NERSANT. Sendo Portugal um país onde a cooperação empresarial ainda não faz parte da mentalidade da maioria dos empresários, a NERSANT tem levado a efeito diversas ações com o objetivo de inverter esta tendência. Desta forma, no âmbito do projeto CoopEmpresarial do Ribatejo, a associação está a fazer um levantamento, junto das suas empresas, das máquinas e equipamentos amovíveis ou estáticos, em estado operacional, que não estejam a ser utilizados ou que não tenham uma utilização a 100%. Esta oferta de máquinas e equipamentos, ou seja capacidade produtiva instalada e não utilizada, será colocada numa Bolsa de Subcontratação que a NERSANT está a preparar e que será disponibilizada em fase posterior, num portal onde os interessados poderão subcontratar esses serviços. Refira-se que muitas empresas fazem investimentos necessários, mas avultados, para responder às suas necessidades, o que acaba por representar um enorme esforço financeiro para as mesmas. A cooperação empresarial é, assim, largamente defendida pela NERSANT, que acredita que este tipo de ações em parceria poderão ser uma alternativa interessante

“A capacidade produtiva instalada e não utilizada pelas empresas, pode ser colocada na Bolsa de Subcontratação que a NERSANT está a preparar. Esta oferta é colocada posteriormente num portal, onde os interessados podem subcontratar os serviços ou produtos ali disponíveis.” *** “A cooperação empresarial é largamente defendida pela NERSANT, que acredita que este tipo de ações em parceria poderão ser uma alternativa interessante para as empresas, na medida em que promovem a otimização de investimentos dispendiosos e, paralelamente, a partilha de despesas entre as empresas.” para as empresas, na medida em que promovem a otimização de investimentos dispendiosos e, paralelamente, a partilha de despesas entre as empresas, o que poderá ser fulcral na situação de crise financeira em que todo o mundo se encontra. Os interessados em colocar produtos na Bolsa de Subcontratação da NERSANT poderão contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da associação através dos contactos 249 839 500 ou datic@nersant.pt.

NERSANT com apoio a fundo perdido para a certiﬁcação de empresas Pedro Félix, Vice-Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, esteve nesta sessão, tendo aproveitado o momento para divulgar às empresas presentes o projeto de apoio à certificação que a NERSANT tem ao dispor dos interessados. Trata-se do RibaCertifica, projeto que permite apoiar 40 PME’s da Região de Santarém, através da concessão de apoio a fundo perdido, em cerca de 50%, para obtenção da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001:2008); Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001:2004); Sistema de Gestão de Segurança Alimentar (ISO 22000:2005); e Sistema de Gestão de Energia (ISO 50001:2012). Para além do financiamento a fundo perdido, que atinge 50%, a NERSANT faculta ainda apoio adicional às empresas associadas que queiram aderir a este projeto. Ainda no âmbito do RibaCertifica, e na área da eficiência energética, além da implementação e certificação do SGE, o projeto prevê também a realização de auditorias energéticas e a elaboração e implementação

do PREn (Plano de Racionalização do Consumo de Energia). O PREn é elaborado com base nos relatórios energéticos, estabelece as metas relativas à intensidade energética e carbónica. Para as empresas que adiram à eficiência energética, está previsto um apoio financeiro a fundo perdido, para a compra de equipamento que permita a redução do consumo de energia. Os interessados em aderir devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT através do número 249 839 500 ou do e-mail datic@nersant.pt.

MAIS INFORMAÇÕES Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT Tel.: 249 839 500 Fax.: 249 839 509 E-mail.: datic@nersant.pt

No âmbito do projeto Coop Empresarial no Ribatejo, a NERSANT encontra-se a dinamizar no Ribatejo, sessões de apresentação sobre os mecanismos de financiamento a projeto de expansão e crescimento das empresas. Estas sessões têm como objetivo dar a conhecer algumas alternativas ao financiamento bancário tradicional. A última destas sessões decorreu em Torres Novas e teve como objetivo dar a conhecer algumas soluções alternativas ou complementares ao financiamento oferecido pelos bancos. Com este objetivo, a NERSANT começou assim por apresentar o seu projeto Coop Empresarial no Ribatejo, e que alerta as empresas para a cooperação e concentração entre empresas, como uma alternativa de injetar capital nas empresas. Rui Ferreira, parceira da NERSANT para a dinamização deste projeto, explicou na sessão às empresas presentes os desafios e oportunidades nas operações de concentração e cooperação, começando por referir que tipo de motivações podem as empresas ter para optarem por este caminho. Mediante reunião com a empresa, “o que tentamos fazer é identificar uma potencial tipologia de operação a ser montada: concentração, aquisição de capital, aliança estratégica, joint venture…. Não há uma solução standart que se possa aplicar a todas as empresas”, referiu Rui Ferreira. O Coop Empresarial no Ribatejo, foi divulgado na sessão, também desafia as empresas a participarem numa Bolsa de Subcontratação de bens /serviços, com vista a otimizar meios técnicos que estejam a ser subutilizados pelas mesmas. Por outro lado, empresas que necessitem desses serviços poderão recorrer a esta bolsa minimizando assim a sua necessidade de realização de investimento. Outra das soluções de financiamento apresentadas pela NERSANT foi o recurso das empresas ao capital de risco. Por

“Incentivo à cooperação empresarial é o objetivo do projeto Coop Empresarial no Ribatejo, que tem vindo a ser apresentado pela região.” *** “Na sessão, foram apresentados os desaﬁos e oportunidades nas operações de concentração e cooperação empresarial.” este motivo, a NERSANT convidou a Oxy Capital para que esta entidade pudesse apresentar os parâmetros de recurso ao capital de risco, bem como para apresentar o fundo Revitalizar Centro, de que é gestora, e que se direciona exclusivamente às empresas do Médio Tejo. De referir que o Programa Revitalizar integra a disponibilização de soluções de financiamento de suporte a operações de capitalização de empresas, através da constituição de Fundos de Revitalização e de Expansão Empresarial de base regional. Os Fundos Revitalizar são instrumentos de capital de risco, criados com o objetivo de promover o crescimento e expansão das PME, contribuindo para o desenvolvimento de novos serviços e/ ou produtos, processos de internacionalização e aumento de exportações. Destinam-se a capitalizar PME que apresentem modelos de negócio sustentáveis e que prossigam estratégias de crescimento e expansão. Para mais informações sobre os fundos Revitalizar ou operações de fusões e aquisições, os interessados devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT, através dos contactos datic@nersant.pt ou 249 839 500.

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NERSANT promoveu sessão de esclarecimentos sobre gestão da qualidade

Norma ISO mais ﬂexível e menos burocrática a partir de setembro de 2015 A Norma ISO 9001:2008, responsável pela certificação dos sistemas de gestão da qualidade nas organizações, encontra-se neste momento em processo de revisão. Tendo em conta as diversas alterações que resultarão desta revisão, a NERSANT organizou em Torres Novas, uma sessão de esclarecimentos onde estiveram presentes cerca de 90 empresas da região do Ribatejo. O auditório da NERSANT, em Torres Novas, recebeu no dia 28 de março, uma sessão de esclarecimentos sobre as alterações que a norma ISO vai sofrer a partir de setembro de 2015. Sandra Feliciano, representante portuguesa nomeada pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ), Organismo Nacional de Normalização (ONN) junto da ISO, teve como missão apresentar aos presentes a revisão 2015 da norma ISO 9001. “A norma é revista para se manter de acordo com as necessidades do mercado”, começou por dizer a representante de Portugal nas reuniões de revisão da norma ISO, onde se encontram cerca de 70 pessoas de diferentes países para trabalhar na revisão desta norma. Embora a norma ainda esteja em revisão, Sandra Feliciano afirmou que as alterações à norma ISO vão permitir organizações menos burocráticas, com uma forte aposta na capacitação e responsabilização dos recursos humanos e com mais responsabilização da gestão de topo e da gestão intermédia.

“A qualidade passa a ser responsabilidade de todos e não só do diretor da qualidade”, divulgou Sandra Feliciano, que acrescentou ainda que para que tal se efetive, deixa de ser obrigatório, após publicação da revisão 2015 da norma, o cargo de Diretor / Responsável da Qualidade, bem como a redação do manual da qualidade. “A norma traz flexibilidade com bom senso, para que cada empresa se possa adaptar à sua realidade, ao seu contexto”, referiu a profissional. Foram ainda analisadas na sessão, as alterações ao anexo SL da norma, onde foram já revistas as seções da norma, que de 8 passam a 10 na nova versão da ISO. A nova estrutura macro em acordo com o Anexo SL aumenta o número de requisitos e revê alguns conceitos. Uma maior importância do contexto da organização, a introdução do conceito de risco, a adequação da linguagem para tornar a norma mais genérica e mais fácil de ser aplicada por organizações de serviços (conceito “produtos” é substituído por “bens e serviços” e “compras” por “provisão de serviços externos”), melhoria no alinhamento com outras normas de gestão, como ISO 14001 e OHSAS 18001 e facilidade de integração de sistemas, e generalização do conceito de “documentos” pela introdução do termo “informação documentada”, são algumas das alterações previstas e que terão grande impacte nas empresas. Sandra Feliciano deu ainda a conhecer algumas das problemáticas atuais das reuniões de revisão da ISO, dando, assim, mote para a realização do debate e sessão de esclarecimentos. Na sessão, esteve também presente Ricardo Ferro, Director do Bureau Veritas Certification, que apresentou a norma ISO e vantagens de certificação das empresas a todos os presentes.

Prova de desporto aventura acontece dias 23 e 24 de maio

Challenger NERSANT pretende criação de estratégias de team building nas empresas da região Competitividade empresarial e diversão. São estes os dois conceitos que a NERSANT pretende juntar ao realizar o Challenger NERSANT, prova de desporto aventura que reúne em ambiente de salutar competitividade, diversas empresas da região. Este ano, a prova realiza-se nos concelhos de Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha, nos dias 23 e 24 de maio. A prova, com duração de 2 dias, é composta por várias etapas, onde os diversos membros das empresas / equipas participantes, terão de se organizar para concluir com a melhor pontuação possível, os desafios que lhes são propostas. As empresas / equipas competem entre si para alcançar o melhor lugar do pódio, o que acaba por criar e reforçar relações e laços entre os diversos membros de cada equipa. De facto, as provas do Challenger NERSANT são pensadas sempre com este objetivo, e que passa pela criação de ligações entre os diversos colaboradores de empresa, o que ajuda a criar estratégias de team building e permite ainda a assunção de líderes, valores fundamentais no mundo dos negócios. A criação e desenvolvimento destes valores entre colegas de trabalho é de extrema importância para as empresas, uma vez que trabalhadores unidos e fortemente ligados com um objetivo comum, são trabalhadores mais produtivos, o que significa que a em-

empresas da região. A iniciativa proporciona dois dias de grandes desafios e emoções, longe do stress da rotina profissional, o que constitui uma oportunidade única para as empresas motivarem os seus colaboradores. Através de desportos radicais e atividades de estratégia, os participantes desenvolvem o espírito de equipa, a liderança, a gestão do tempo, valores fundamentais no mundo dos negócios. A participação neste evento acarreta um preço de 500 euros por equipa (5 colaboradores). Neste preço inclui-se a participação em todas as provas do evento, a distribuição de equipamentos para a realização das mesmas, todas as refeições e reforços alimentares ao longo do evento, dormidas e seguros necessários. presa vai ter evidentes lucros com a participação em atividades deste género. Este ano, o Challenger NERSANT realiza-se nos dias 23 e 24 de maio, desenrolando-se as diferentes etapas nos concelhos de Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha. As inscrições para o evento ainda estão abertas, devendo os interessados contactar

a NERSANT, através dos contactos 249 839 500 ou dame@nersant.pt. O portal da associação (www.nersant.pt), está a aceitar pré-inscrições no evento. O Challenger NERSANT realiza-se anualmente desde 1996 e caracteriza-se por ser uma prova de desporto aventura que reúne, em ambiente de convívio e partilha, várias

MAIS INFORMAÇÕES Departamento de Associativismo, Marketing e Eventos da NERSANT Tel.: 249 839 500 Fax.: 249 839 509 E-mail.: dame@nersant.pt

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Carlos Silvério, sócio-gerente da Ponto Aventura Lda.

“O Vale Inovação tem-nos ajudado a pensar a empresa de forma mais global” Animação turística é a área de atividade da empresa Ponto Aventura, de Constância. Preocupado com o desenvolvimento do seu negócio, Carlos Silvério, sócio-gerente da empresa, decidiu participar no Vale Inovação para desenvolver a parte tecnológica da empresa, essencial para ir em busca de novos públicos. Neste momento, a empresa está a terminar a elaboração do seu portal. Está a participar no Vale Inovação, área de “Organização e Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação”. Quais as vantagens de integrar um projeto deste tipo? Tivemos conhecimento do Vale Inovação através da NERSANT, que nos apresentou este projeto tão interessante para a atividade das empresas. No nosso entender, a aplicação de tecnologias ajustadas às necessidades das empresas, são determinantes para o crescimento das mesmas. Uma comunicação interna eficaz é determinante para uma melhor organização e consequentemente a prestação de um melhor serviço. Uma apresentação organizada e clara desses serviços é decisiva para o aumento das vendas. Em resumo, a aplicação de tecnologias das grandes empresas ajustadas à nossa realidade poderá determinar o nosso sucesso. Foi por este motivo que nos candidatámos ao Vale Inovação, na área de intervenção “Organização e Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação”. A nível de recursos tecnológicos a empresa fica dotada de condições para poder crescer. O balanço de participação no Vale Inovação é bastante positivo, porque nos têm ajudado a pensar a empresa de forma mais global. Através deste projeto estamos a ir para além dos aspetos técnicos e de terreno, que é esse o nosso forte. O que despoletou a necessidade de participar num projeto deste tipo? Com base no feedback dos nossos clientes, os nossos serviços são de grande qualidade. O nosso profissionalismo, simpatia e capacidade técnica, marcam a diferença. No entanto, somos muito críticos em relação ao nosso trabalho, o que nos leva a identificar com eficácia os nossos pontos fracos. Este projeto veio ajudar a anular alguns desses pontos fracos, nomeadamente a nível logístico e divulgação dos serviços.

A Ponto Aventura é uma das empresas aderentes ao VIVER O TEJO, projeto que assenta na valorização do Tejo como agente percursor da estratégia de desenvolvimento económico do Ribatejo, tendo como fator chave o seu potencial turístico diferenciado e de excelência. Engloba um conjunto diversificado de atividades inovadoras, relançando o papel do rio como eixo estratégico de dinamização e elemento identitário da região. No âmbito do Vale Inovação, a Ponto Aventura está a trabalhar a empresa do ponto de vista das novas tecnologias. A empresa vai lançar em breve o seu portal. PONTO AVENTURA, LDA. Rua dos Fundadores da Sociedade Recreativa Portelense, n.º 36 2250-342 Santa Margarida da Coutada – Constância Tel./Fax.: 249 736 729 Telem.: 960 338 359 E-mail.: carlos.pontoaventura@ gmail.com

Para além da aplicação de novas tecnologias na empresa, que outras vantagens encontram ao participar no Vale Inovação? Destacamos o relacionamento com o con-

sultor como uma grande mais valia. A nível de recursos humanos temos um contacto privilegiado com uma equipa experiente e capaz de nos orientar numa dimensão diferente e num universo por vezes desconhe-

Empresa agroindustrial do Cartaxo estabelece parceria com príncipe e empresa saudita

Agrolex assina contratos de exportação no valor de 11 milhões de euros A Agrolex, empresa associada da NERSANT localizada no Cartaxo, assinou contratos de exportação de rações e maquinaria agrícola produzida em Portugal com um valor potencial de 11 milhões de euros. A empresa portuguesa de rações Agro-

lex fechou, no último dia da visita de Paulo Portas à Arábia Saudita, uma parceria de 11 milhões de euros. O acordo foi firmado com o príncipe saudita Turki Al Saud e a NADEC (National Agricultural Development Company), uma das maiores empresas agroali-

mentares do Médio Oriente. Estabelece a venda de rações e maquinaria agrícola, produzidas em Portugal, para aquela região - e que pode estender-se a outros países do Golfo, como Qatar, Bahrain, Koweit, Jordânia ou Emirados Árabes Unidos.O acordo prevê

cido, o que contribui grandemente para o cumprimento dos nossos objetivos com este projeto. Com os consultores, foi trabalhado um plano de ações a implementar na empresa. Concretamente, o que está delineado? Estamos a trabalhar uma melhor comunicação interna, promovendo uma logística mais eficaz. A nível externo, estamos a trabalhar uma maior divulgação junto do nosso público-alvo. Estas ações vão possibilitar o nosso crescimento. Qual o objetivo final da vossa participação no Vale Inovação? O nosso objetivo final é sempre o crescimento da empresa e aumento da faturação. Para tal, sabemos que a qualidade de serviço tem de continuar, mas um maior número de pessoas tem de nos conhecer. Para darmos resposta a um maior número de solicitações, a nível interno, também temos de estar melhor organizados. Comente o papel da NERSANT enquanto entidade de apoio às empresas da região. A NERSANT é uma entidade que está no terreno e conhece com grande exatidão o perfil das empresas. E só com este perfil realista é possível ajudar as empresas e os empresários.

ainda investimentos do príncipe saudita em terrenos rurais em Portugal, com vista à produção e exportação para aqueles mercados. Este acordo foi assinado no âmbito de uma missão de empresarial a Riade liderada pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, e onde outras empresas portuguesas assinaram contratos de parceria. De referir que a Agrolex é uma empresa associada da NERSANT situada no Cartaxo. A empresa está a participar no programa Vale Inovação, área de Internacionalização, através da NERSANT.

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Sociedade Portuguesa de Inovação

O R I E C R A P U E OS O Ã Ç A V O N I A PARA .PT I P S . W W W

S TÓRIO I R R E T NTES E G I L E INT

URBANISMO

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

GESTÃO DO O CONHECIMENT

O PLANEAMENT

GIA O L O N C E T CIÊNCIA E

RIA O D A T L U CONS

INOVAÇÃO

PARCERIAS INTERNACIO NAIS ALIZ INTERNACION

ENERGIA

AÇÃO

I&D

ENTO DESENVOLVIM ICO TECNOLÓG

ORISMO

FORMAÇÃO

EMPREENDED