Especial Ensino, Colete Encarnado e Torres Novas (Edição 1149 - 03-07-2014)

NERSANT integrou 239 estagiários em empresas A Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém conseguiu colocar 239 estagiários nas empresas da região através da dinamização do Passaporte Emprego 3i, medida que consiste no apoio ao desenvolvimento de estágios, acompanhados de formação, a custos bastante reduzidos para as empresas.

Este programa, iniciativa do Governo, dirigiu-se às empresas com projectos aprovados no âmbito dos sistemas de incentivos, dando-

-lhes a oportunidade de integrar na sua estrutura, mão-de-obra qualificada, a baixos custos.

Neste processo a Nersant tem desempenhado um papel de mediador entre as empresas beneficiárias e os estagiários, tendo recebido os currículos dos interessados em realizar os estágios, bem como as ofertas das empresas, fazendo-os corresponder sempre que possível.

Na sequência deste trabalho realizado pela Nersant encontram-se já a decorrer 239 está-

ECONOMIA

gios na região do Ribatejo.

Os estágios foram dirigidos a jovens desempregados inscritos nos Centros de Emprego, detentores de diferentes graus de ensino ou qualificações, perspectivando uma futura integração no mercado de trabalho. O Passaporte Emprego 3i foi coordenado pelo Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT. Os contactos são: dfq@nersant.pt ou 249 839 500.

Ensino

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Uma região com uma grande e diversificada oferta a nível de ensino e de formação A oferta educativa é vasta e diversificada na região do Ribatejo. As escolas de línguas, as escolas profissionais, a diversidade de cursos das escolas secundárias ou dos politécnicos, os diversos tipos de pós-graduações e mestrados provam que estamos numa zona rica em termos de oportunidades e, mais do que isso, em termos de oportunidades de qualidade.

ALUNOS DA ESCOLA INTERNACIONAL DE LÍNGUAS DE SANTARÉM COM EXCELENTES RESULTADOS.P4 COLÉGIO JOSÉ ÁLVARO VIDAL NO DESENVOLVIMENTO DE UMA APRENDIZAGEM ACTIVA.P5 O PROJECTO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALE AVEIRAS TEM COMO LEMA "ENSINAR E APRENDER". P6 A COMUNIDADE INTERMUNICIPAL LEZÍRIA DO TEJO PREMEIA VENCEDORES DO PROJECTO RUAS DA LEZÍRIA. 7 ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR - UMA VISÃO DE FUTURO.P8 INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR E SOFTINSA - UMA PARCERIA PARA A EMPREGABILIDADE.P9 ESCOLA DOS PEQUENOS INFANTES EM ALMEIRIM TEM NOVO PARQUE INFANTIL.P10 NERSANT ENTREGOU CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO ALUNOS DO EMPREENDER JOVEM.P11 FÓRUM DO EMPREENDEDORISMO DA NERSANT DIVULGOU MELHORES IDEIAS DE NEGÓCIO DO ENSINO SECUNDÁRIO.P12 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES OS ALUNOS E A CONSTRUÇÃO DO SEU FUTURO SÃO A PRINCIPAL PRIORIDADE.P13 O CENTRO DE LÍNGUAS BRITANNIA HOUSE ESTÁ

SEDIADO EM TORRES NOVAS E ENSINA INGLÊS HÁ 28 ANOS.P13 VONTADE DE APRENDER LEVOU ALUNO DO POLITÉCNICO DE TOMAR A SAGRAR-SE CAMPEÃO NO “SKILLS PORTUGAL”.P14 MAIS DE 600 CRIANÇAS NO FÓRUM DO EMPREENDEDORISMO DA NERSANT.P15

Segurança e inovação são valores essenciais da Intertráfego Empresa fundada em 1967 é hoje um nome reconhecido no mercado dos transportes e transitários e é o resultado de três gerações de empreendedores. 29 Empresa da Semana

NERSANT lança portal inovador para apoiar internacionalização O portal www.exportribatejo.com criado pela Nersant tem como objectivo alavancar os processos de internacionalização das empresas da região. Disponibiliza um serviço de informação online permanente sobre mercados e apoio à internacionalização de PME. 29

A empresária que mudou a vida profissional por amor Fernanda Vale Dias deixou Lamego para ir viver para Coruche, onde está há 17 anos.

Criou a Gesfloresta há seis anos, que se dedica ao ramo da Silvicultura. Elabora projectos no âmbito do Proder e realiza levantamentos topográficos e planos de gestão florestal. 30 Identidade Profissional

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ESPECIAL ENSINO 03 JULHO 2014

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foto arquivo O MIRANTE

Uma região com uma grande e diversificada oferta a nível de ensino e de formação Se há um caminho para um futuro feliz ele passa seguramente pelo investimento na educação Alguns jovens podem interrogar-se sobre a importância de ter um curso se há tantos licenciados desempregados. Outros até acrescentarão que habilitações a mais podem ser um problema num mercado em que muitos empregos são para pessoas pouco qualificadas. Sim, é verdade que há muitos licenciados desempregados e que há empresas que não contratam licenciados para tarefas menores mas uma coisa é certa. Quanto mais baixas forem as habilitações académicas mais reduzida é a capacidade de arranjar um emprego. É assim em Portugal e ainda é mais assim se a opção é arranjar trabalho no estrangeiro.

Quem se preocupa com o futuro sabe que o único caminho para uma vida melhor passa por estudar e estudar cada vez mais, mesmo quando já se está a trabalhar.

Ninguém gostaria de viver num país onde só se editasse um jornal ou onde apenas existisse um único canal de televisão. Ninguém gostaria de viver num país onde a única loja de roupa vendesse um único modelo de calças, camisas ou vestidos. Felizmente na nossa região a oferta educativa é vasta e diversificada. Podemos não querer aprender a falar mandarim mas o facto de sabermos que além do inglês podemos aprender espanhol, alemão, francês sem termos que ir diariamente para Lisboa, é importante. As

Quem se preocupa com o futuro sabe que o único caminho para uma vida melhor passa por estudar e estudar cada vez mais, mesmo quando já se está a trabalhar escolas de línguas, as escolas profissionais, a diversidade de cursos das escolas secundárias ou dos politécnicos, os diversos tipos de pós-graduações, mestrados. Estamos numa zona rica em termos de oportunidades e mais do que isso, em termos de oportunidades de qualidade.

A diversidade de opções de ensino e formação é tão grande que não cabe num só jornal. Neste suplemento, com a colaboração de escolas, colégios, institutos e outras organizações, mostramos alguns caminhos possíveis. Chamamos a atenção para algumas opções. A partir do que aqui fica publicado, cada um pode reflectir sobre o que lhe convém e ir à procura de mais informação. De informação mais pormenorizada. Este conjunto de páginas pretende ser o ponto de partida para quem se preocupa com o seus futuro académico, profissional e pessoal.

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Alunos da Escola Internacional de Línguas de Santarém com excelentes resultados Termina mais um ano de sucesso da SLI tutelando a sua Escola Internacional de Línguas de Santarém. Esse sucesso manifestou-se nos excelentes resultados obtidos pelos alunos com taxas de aprovação a rondar os 100% e na apresentação de contas com saldo positivo. Salienta-se sobretudo o número de alunos sujeitos a exames externos, especialmente em Cambridge, onde se obteve um grau de aproveitamento superior a 95% e um grau de excelência superior a 50%.

As alianças estratégicas com parceiros de renome como o Montepio Geral e o Agrupamento de Escolas Doutor Ginestal Machado, para além de outros protocolos, são a alavanca que tem permitido um reconhecimento da certeza da continuidade do sucesso deste projecto. Por outro lado, através de uma adequada oferta de vantagens aos alunos que se inscrevem, tem-se vindo a obter um número sempre crescente de inscrições. Entre essas ofertas estão os 10% de desconto para quem traga um amigo, os descontos para os alunos ao abrigo dos protocolos, a oferta de livros e os 50% de desconto na inscrição.

A aquisição da marca Escola Internacional de Línguas, implantada há quase vinte anos com sucesso na região, reforça a credibilidade percebida pela generalidade dos pais e encarregados de educação que os procuram. A concessão de alvará do Ministério da Educação reconhecendo assim a qualidade da Escola e os méritos do director que em muito têm contribuído para o reconhecimento da comunidade que assim se dirige à escola afim de nela ser formado. As línguas disponibilizadas são Espanhol, Inglês, Alemão, Francês e Mandarim. “Numa altura de crise, podemos orgulhar-nos do sucesso obtido de forma lenta, mas sustentada e sempre crescente”, refere o proprietário Fernando Fernandes. Não deixam ainda de ser relevantes para um ambiente de qualidade no ensino a facilidade de acesso a esta escola, devida à localização e à qualidade dos materiais didácticos de que dispõe, tais como quadros interactivos, acesso à internet e som integrado em todas as salas.

O sucesso demonstrado só tem sido possível, no entanto, através da conjugação de sinergias que advém da motivação de uma equipa plena de flexibilidade e agilidade que alia juventude e experiência. A direcção tem mantido uma política de rigor e disciplina fruto da personalidade do seu director e do empenhamento de toda a equipa. O director é um poliglota que cimentou o seu carácter de rigor e idoneidade na carreira militar e na carreira académica como professor do ensino superior. Os professores seniores mais experientes, têm permitido tomar as decisões mais adequadas num mundo em mudança e adequar os cursos à modernidade. Os professores mais jovens têm trazido uma energia e inovação que têm sido muito apreciadas pelos alunos e encarregados de educação. Por outro lado, o empenhamento da administrativa e a sua qualificação e sensibilidade como professora, em conjunto com os factores apresentados anteriormente, têm igualmente ajudado a contribuir para a excelente imagem e para o sucesso desta Escola.

O futuro é de afirmação da SLI e da Escola Internacional de Línguas. Nesse âmbito, será mantida a aposta na abertura ao ensino de novos idiomas e ao desenvolvimento e modernização do ensino da Língua Inglesa. Será mantido o esforço para captar clientes empresariais, à semelhança do que já vem acontecendo, através de oferta à medida e de cursos de verão.

Terão assim, a título de exemplo, no ensino do Inglês, uma adequação aos novos programas de 2015 impostos por Cambridge e a abertura de um novo ano: “o Pre first” e a abertura de uma turma de Proficiency Certificate.

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De entre as várias valências desenvolvidas pela Fundação CEBI, a educação, nas suas numerosas vertentes, é o vetor de excelência da sua atividade, pois entende que a educação é a melhor forma de contribuir para o progresso social e económico das comunidades onde atua

Festa de Encerramento do Ano Letivo 2013/2014

No desenvolvimento de uma aprendizagem ativa Colégio José Álvaro Vidal De entre as várias valências desenvolvidas pela Fundação CEBI, a educação, nas suas numerosas vertentes, é o vetor de excelência da sua atividade, pois entende que a educação é a melhor forma de contribuir para o progresso social e económico das comunidades onde atua.

A Educação, como ação complexa e colaborativa, desenvolvida no Colégio José Álvaro Vidal, destaca-se não só pelo elevado número de alunos que o frequentam, mais de 1600 crianças e jovens, desde a Creche ao 9º ano de escolaridade, como pela oferta curricular própria centrada em atividades estruturantes fundamentais na formação da personalidade, onde cada aluno dispõe de um Projeto Curricular específico orientado para o seu desenvolvimento. Oferece, também, um vasto leque de Atividades de Enriquecimento Curricu-

lar, cerca de 30, nos domínios das Artes, dos Ofícios e do Desporto; Colónias de Férias, bem como, diversos espaços lúdico-pedagógicos de onde se destaca o Clube de Jovens, que disponibiliza atividades ocupacionais, recreativas e lúdicas dirigidas para crianças e adolescentes do Colégio e de outras escolas.

O processo educativo desenvolve-se segundo um Projeto Educativo Global próprio, perspetivado segundo o modelo de intervenção da Fundação, e que se caracteriza como um projeto integrado, formativo e inclusivo que se baseia em práticas pedagógicas ativas, participativas e incentivadoras do desenvolvimento de valores sociais, éticos e cívicos, norteados pelos princípios do espírito de solidariedade e da inclusão. De salientar, o Projeto de Escola Inclusiva que garante a integração de crianças e jovens portadores de deficiência nos contextos escolares e educativos.

No âmbito da função social da Fundação CEBI, todas as crianças do Centro de Emergência Social (CES) são alunas do Colégio. A intervenção junto destes é garantida por uma permanente interação entre os técnicos do CES, professores e psicólogos.

O colégio tem-se ainda afirmado com referência nos resultados obtidos nos exames nacionais de 4.º e 6.º ano de escolaridade. Em regra, os resultados obtidos pelos seus alunos situam-se entre os melhores do concelho de Vila Franca de Xira e da região da Lezíria do Tejo.

Todos os procedimentos estão certificados, desde 2008, segundo o Sistema de Gestão da Qualidade, pela norma ISO 9001:2008, tendo sido também já auditados para Certificação da Qualidade no âmbito do ISS,IP.

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Vale Aveiras é Assim!

O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Vale Aveiras tem como lema "Ensinar e Aprender", sendo que uma das suas áreas de intervenção é a melhoria dos resultados escolares. Para dar resposta a este desafio, o Agrupamento criou o projecto "Aprender a estudar". Neste, os alunos são apoiados na realização das tarefas escolares e na superação das dificuldades manifestadas no conhecimento dos conteúdos programáticos das diferentes áreas curriculares.

O projecto envolve medidas de promoção do sucesso escolar trabalhadas na sala de estudo, no apoio ao estudo, no apoio educativo, na tutoria e no gabinete de acompanhamento de projectos.

Para além da preocupação com a aprendizagem dos programas das diferentes disciplinas, a vida do Agrupamento faz-se também com o trabalho desenvolvido nas áreas das humanidades, tecnologia, artes e desporto, tais como: o Clube das Línguas, o Clube de Robótica, o Clube de Solidariedade, a Oficina da Música, a Oficina do Teatro e o Desporto Escolar.

O Agrupamento de Escolas Vale Aveiras diferencia o bom desempenho a nível dos resultados académicos, humanos e desportivos com os quadros de excelência, valor e mérito desportivo, valorizando também as atitudes e os valores manifestados nas diferentes situações da vida escolar.

Numa sociedade cada vez mais exigente, a Escola abre-se ao exterior oferecendo disciplinas como Inovação e Empreendedorismo e promovendo a participação em projectos de âmbito nacional, nomeadamente Projecto INOVA, NEPSO e Concurso Nacional de Leitura.

O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Vale Aveiras tem como lema "Ensinar e Aprender". Únicas na região são as Bolsas CLC (atribuídas pela Companhia Logística de Combustíveis) que distinguem os alunos que, com bons resultados académicos, frequentaram o 3.º ciclo no Agrupamento, residem nas Freguesias de Aveiras de Cima ou Vale do Paraíso e se matriculam no ensino secundário. Para estes o valor anual será de 1.000,00 €, quantia que subirá para 5.000,00 € no ensino superior, num curso de ciências ou tecnologias.

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CIMLT premeia vencedores do projecto Ruas da Lezíria

PROJECTO. Alunos da Escola Básica nº1 do Cartaxo venceram o prémio do 1º ciclo A Escola Básica do 1º Ciclo nº 1 do Cartaxo (1º Escalão), a Escola Básica 2,3 Dr. Armando Lizardo de Coruche (2º Escalão) e a Escola Secundária Marquesa da Alorna de Almeirim (Secundário) venceram o projecto Ruas da Lezíria, nas suas categorias. O concurso, realizado ao longo do ano lectivo 2013/2014 foi organizado pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), em conjunto com os municípios e a Escola Superior de Educação de Santarém.

A Escola Secundária Marquesa da Alorna venceu ainda na categoria de Projecto de Intervenção, enquanto a Escola Secundária 3º CEB de Coruche ganhou uma menção honrosa na mesma categoria.

Cada grupo de alunos escolheu uma rua e desenvolveu vários trabalhos sobre ela.

Esta foi uma oportunidade “única” para as crianças e jovens da região conhecerem os vizinhos, a cultura e tradições das suas ruas, despertando-os para a vontade de melhorar a realidade que lhes é próxima e também para a importância da valorização dos equipamentos e espaços públicos.

Os melhores trabalhos desenvolvidos pelos alunos foram apresentados no Fórum Intermunicipal que decorreu no salão nobre da Câmara Municipal de Almeirim e que contou com a presença dos alunos e professores envolvidos no projecto. Os vencedores foram premiados com um conjunto de actividades lúdicas e de aventura, numa empresa de animação turística.

Os alunos da Escola Básica do 1º Ciclo do

Cartaxo incidiram o seu projecto na Avenida João de Deus, enquanto a Escola Básica 2,3 Dr. Armando Lizardo de Coruche escolheu trabalhar com a Rua do Largo de São José da Lamarosa. Os alunos da Escola Secundária Marquesa da Alorna (ESMA), que venceram na categoria Secundário, desenvolveram o seu projecto com a Rua da Guiné. O vencedor do Projecto de Intervenção, também da ESMA, optou pela Rua Infante D. Henrique e o grupo distinguido com uma menção honrosa do Projecto de Intervenção, da Escola Secundária com 3º CEB de Coruche, escolheu a Rua Ricardo Lopes Ferreira.

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EPRM - Uma Visão de Futuro As razões do sucesso e prestígio consolidados ao longo de quase 22 anos de existência da Escola Profissional de Rio Maior estão perfeitamente quantificadas: desde 1992 candidataram-se à frequência da escola 1908 alunos, dos quais apenas 1352 puderam ser admitidos; no ano lectivo 2013/2014 regista a maior população escolar de sempre; 48% dos alunos são oriundos de fora do concelho; enquanto ao nível da UE o objetivo é reduzir o abandono escolar para 10% até 2020, estando actualmente fixada em cerca de 12% e a nível nacional é ainda superior a 19%, na EPRM, a taxa de abandono em 2012/2013 foi de 8,2% e no presente ano lectivo, já a chegar ao final, está abaixo dos 5%; quanto ao sucesso escolar, a taxa global média é de 92,2%.

A EPRM tem vindo a apostar na promoção de experiências “open mind” junto dos seus alunos, seja através de visitas de estudo internacionais, seja através de estágios transnacionais, seja através da participação em concursos que promovam a literacia financeira, o empreendedorismo, a criatividade e a inovação. Além disso todas estas iniciativas têm um reflexo muito positivo na dinâmica interna da escola e um impacto notável ao nível da motivação, da autoconfiança e da autoestima que provocam em toda a comunidade escolar. Numa outra vertente, estes projectos funcionam, ainda, como promotores da taxa de sucesso escolar e dão um contributo visível para a redução das taxas de absentismo e de abandono.

Para além disso, todo este tipo de projetos dá um incomensurável contributo para, junto dos jovens, promoverem o desenvolvimento de competências que de outra forma

A EPRM tem vindo a apostar na promoção de experiências “open mind” junto dos seus alunos não seria possível despoletar, pois nenhuma disciplina do plano curricular permite o desenvolvimento deste tipo de competências.

Tal como referido na edição do semanário Expresso de quinze de Fevereiro, a forma como as empresas recrutam, mudou. Se durante longos anos a prioridade nas contratações recaía sobre profissionais tecnicamente bem preparados, hoje as empresas valorizam um equilíbrio o mais perfeito possível entre a competência técnica e as competências de natureza comportamental. A esta combinação de competências, os especialistas chamam “soft skills”, que estão relacionadas com as atitudes e comportamentos das pessoas, em interação com outras e desenvolvem-se através da emancipação dos jovens, sobretudo como cidadãos, que ganham, além das competências resultantes da educação dita formal, outro tipo de qualificações, como falar em público e ter capacidade de argumentação.

Segundo os especialistas, os jovens devem valorizar a importância das “soft skills” enquanto elemento catalisador da empregabilidade. Nesse sentido apelamos, incessantemente, aos alunos da EPRM que ousem, cada vez mais, “sair da sua zona de conforto” e procurem envolver-se em projectos que fomentem o empreendedorismo, a economia verde, a cidadania, o voluntariado, etc., pois as competências associadas às “soft skills” podem fazer toda a diferença no momento em que um recrutador tem de optar entre dois candidatos.

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IPT e SoftINSA - Uma parceria para a empregabilidade Com mais de 25 anos de existência e uma oferta formativa, incluindo desde CET´s, a Licenciaturas, Pós-Graduações e Mestrados, orientada para a empregabilidade dos seus estudantes, o Instituto Politécnico de Tomar tem procurado responder, de forma positiva e eficaz, aos desafios que lhe são dirigidos pela comunidade que serve. Nesse sentido, o IPT tem procurado dotar-se de instrumentos e meios inovadores e dinamizadores, designadamente através de parcerias com diversas empresas e entidades utilizando, para o efeito, iniciativas de cariz científico e tecnológico que lhe permitam consolidar o seu papel como instrumento para o desenvolvimento da região que serve.

Uma dessas parcerias estratégicas é com a SoftINSA, empresa do Grupo IBM, com a qual tem desenvolvido projectos que potenciam o aumento da empregabilidade dos seus estudantes, nomeadamente, através do Centro de Inovação e Tecnologia de Tomar (CENIT), resultante do protocolo de cooperação entre a SoftINSA, o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e a Câmara Municipal de Tomar, a funcionar no campus do IPT, desde Novembro de 2013, que emprega já cerca de 100 colaboradores dos quais 80% são formados nos cursos de engenharia e de gestão do Instituto Politécnico de Tomar.

No âmbito desse protocolo, foi recentemente criado um programa de estágios, para alunos finalistas dos cursos da Escola Superior de Gestão de Tomar, que se realizarão em Barcelona, no Centro de Inovação Tecnológica da IBM Espanha.

Este programa de estágios profissionais,

integrado no programa de Erasmus+, terá a duração total de 12 meses, repartidos por períodos de formação académica e por períodos de consolidação e formação on-the-job. No final desse programa, os estudantes que o concluírem com sucesso, terão entrada profissional garantida no CENIT em Tomar. Com esta iniciativa, ambas as entidades procuram unir esforços para aumentar o nível de competências na área das TI dos alunos licenciados pela Escola de Gestão do Politécnico de Tomar, redirecionando essas competências para áreas com empregabilidade, ajustando assim a oferta à procura, no mercado de emprego.

Ainda no âmbito desse protocolo, foi desenvolvido o programa curricular de Pós-graduação em Business Intelligence que procura aliar as tecnologias de informação à gestão, à estratégia, à internacionalização e à utilização de modelos de decisão, proporcionando a integração entre conceitos teóricos de gestão, as tecnologias de informação e as ciências que lhe servem de suporte. A partir de uma proposta formativa orientada para a utilização prática de tecnologias de informação, este programa constituirá mais uma oportunidade para a seleção de futuros colaboradores do CENIT, em Tomar.

O Instituto Politécnico de Tomar orgulha-se de contribuir activamente para o fomento da empregabilidade e o aumento das competências dos seus estudantes, permitindo responder às necessidades concretas tanto de empresas regionais como nacionais.

Instituto Politécnico de Tomar ao Serviço da Região, ao Serviço do País.

EmpEnho. Entidades procuram unir esforços para aumentar o nível de competências dos alunos na área das tecnologias da informação

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Escola dos Pequenos Infantes em Almeirim tem novo parque infantil A Escola dos Pequenos Infantes, em Almeirim, conta desde o dia 6 de Junho com um novo parque infantil. A instalação deste espaço de lazer para os alunos foi proporcionada pela VALORMED na sequência da iniciativa “Corrida de Sacos”, que envolveu 301 escolas e visava sensibilizar as crianças do 1º ciclo para a recolha, junto dos familiares, de caixas, bulas, cartonagens e medicamentos não utilizados, e na qual a Escola dos Pequenos Infantes foi premiada com o primeiro lugar em valor de capitação.

Na sessão de inauguração marcaram presen-

ça a entidade promotora, a vereadora do pelouro da Educação do concelho e os pais e alunos do Clube dos Infantes.

O Clube dos Infantes conta com seis anos de actividade e procura incutir nos seus alunos espírito de cidadania, princípio agora evidenciado através do prémio alcançado. A este princípio aliam-se ainda os valores de trabalho e estudo, cujos resultados foram verificados no exame nacional do primeiro ciclo no qual os alunos obtiveram uma média de 4,16 valores numa escala máxima de 5.

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Nersant entregou certificados de participação a alunos do Empreender Jovem No dia 11 de Junho a Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém levou a efeito, na Fersant, um Peddy Paper Pedagógico onde participaram os alunos do Empreender Jovem, projecto de empreendedorismo juvenil direccionado para o 2.º e 3.º ciclo. No final da actividade, e atestado o cumprimento de todas as etapas da prova, os alunos receberam da Nersant os certificados de participação neste projecto.

Inovação, Concorrência, Plano de Negócios, Mercado Alvo, Desenvolvimento Sustentável e Financiamento foram as etapas que todos os alunos tiveram de percorrer no peddy paper pelo recinto da feira, com a obrigatoriedade de responder correctamente a todas as questões levantadas pela Nersant. As questões, de escolha múltipla, centraram-se nas características que uma boa ideia de negócio deve ter, na importância da inovação nas empresas e na definição do próprio conceito de inovação.

Para concluir algumas das etapas com sucesso, para além da resposta correcta à pergun-

ta, os alunos tiveram ainda de levar a efeito algumas actividades físicas, como por exemplo, paintball.

Após a conclusão dos seis desafios propostos pela Nersant, os alunos deslocaram-se ao ponto de chegada da actividade (Torreão), onde a associação entregou, após a verificação dos carimbos equivalentes às seis respostas correctas, os diplomas de participação a todos os alunos.

Este foi o primeiro ano em que a Nersant dinamizou o Empreender Jovem, que contou, com a participação de 19 escolas, 36 professores e 594 alunos. Este projecto veio dar continuidade e suporte aos projectos de empreendedorismo já dinamizados pela Nersant: o EmpCriança - Empreender no Ensino Básico, e o EmpreEscola - Empreender no Ensino Secundário. Para mais informações sobre os projectos de empreendedorismo da Nersant, os interessados devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade, através dos contactos 249 839 500 ou datic@nersant.pt.

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Fórum do Empreendedorismo divulgou melhores ideias de negócio do Ensino Secundário Desenvolvido há já seis anos lectivos, em 2013/2014 participaram neste projecto da Nersant 189 alunos que desenvolveram 53 ideias de negócio.

O resultado do trabalho da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém junto do Ensino Secundário foi divulgado publicamente no Fórum do Empreendedorismo realizado durante a Fersant - Feira Empresarial da Região de Santarém. Desenvolvido há já seis anos lectivos, em 2013/2014, participaram neste projecto da Nersant 189 alunos que desenvolveram 53 ideias de negócio, 25 professores e 17 escolas. Desde a implementação do projecto já participaram no EmpreEscola 972 alunos com 271 ideias de negócio, 173 professores e 83 escolas.

Este projecto da Nersant é encarado pela associação como um dos seus maiores desafios, uma vez que a mesma considera imperativo desenvolver e consolidar na sociedade e nos cidadãos uma cultura de empreendedorismo e de inovação, baseada numa atitude que induza um espírito de criação de valor, um gosto pelo risco e uma aposta num futuro diferente e melhor.

Nesta sessão de apresentação das melhores ideias de negócio, esteve presente o Secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira, que elogiou a Nersant pelo desenvolvimento pioneiro deste tipo de iniciativas. “Presto aqui a minha homenagem e reconhecimento à Nersant, que esteve no

ÊXITO. Escola Proissional de Ourém conquistou o prémio de “Melhor Ideia Empresarial” começo e na génese deste tipo de iniciativas de apoio ao empreendedorismo, promovendo há largos anos uma educação empreendedora junto dos alunos de diversas faixas etárias”, disse Octávio Oliveira.

O governante alertou para o facto de o “auto-emprego e o empreendedorismo” serem uma solução cada vez mais a considerar pelos jovens, dada a conjuntura que se vive actualmente. Octávio Oliveira terminou a sua intervenção congratulando todos os alunos e ideias de negócio apresentadas.

Maria Salomé Rafael, presidente da direcção da Nersant, afirmou que o incentivo ao empreendedorismo é uma das grandes prio-

ridades da Nersant há muito tempo. “Por acharmos fundamental uma educação empreendedora dos nossos jovens, começámos este projecto em auto-financiamento mesmo antes da palavra empreendedorismo estar na moda”, disse a dirigente, afirmando que a associação pretende, com este projecto, mudar mentalidades para que os jovens comecem a considerar “a criação de empresas como uma saída profissional a considerar”.

ESCOLA PROFISSIONAL DE OURÉM COM A MELHOR IDEIA EMPRESARIAL A Melhor Ideia Empresarial foi atribuída

ao projecto “Shower Bag”, da Escola Profissional de Ourém, ideia de negócio que pretende produzir e vender kits com todo o material necessário ao banho.

Este ano, a Nersant decidiu distinguir também como Escola Mais Empreendedora a instituição que maior número de projectos apresentou ao abrigo do EmpreEscola. A vencedora foi a Escola Profissional de Tomar, que participou com 11 equipas e 50 alunos.

O projecto “Protect U”, da Escola Secundária de Alcanena foi a Melhor Ideia da Economia Social; “Pocket Case”, da Escola Secundária do Cartaxo, o Melhor Trabalho de Equipa, e o projecto “Intelligent Flow”, da Escola Profissional de Rio Maior, a Ideia Mais Inovadora.

Todos os premiados receberam um vale de compras para material informático, bem como webcam’s (oferta do BPI).

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Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Os alunos e a construção do seu futuro são a nossa principal prioridade. Procuramos que a escola seja o seu porto seguro, na qual poderão encontrar profissionais atentos às suas necessidades tanto a nível pessoal como pedagógico.

Apesar da dispersão geográfica do agrupamento, desenvolve-se actividades de articulação que permitam a participação de todos os alunos com base num princípio de equidade, construindo um agrupamento singular com identidade própria.

Por conseguinte, apostamos, acima de tudo, em aprendizagens de qualidade que permitam aos nossos alunos das Escolas Básicas 2, 3 de Alcanede e D. Manuel I, de Pernes, alcançar sucesso escolar, bem como enfrentar o novo ciclo de estudos no ensino secundário com confiança nas suas capacidades.

Na senda do cumprimento do Projecto Educativo cujo tema é: “O Futuro Constrói-se Hoje”, e procurando dar resposta aos diferentes interesses dos alunos qualquer que seja o seu percurso escolar, as ofertas do Agrupamento passam por Cursos de Educação e Formação, Percursos Curriculares Alternativos e, no próximo ano lectivo, contamos com a abertura de um Curso Vocacional que se traduzirá numa mais-valia para os alunos que optarem por esta modalidade de ensino.

Outra aposta de grande qualidade do agrupamento tem a ver com as duas Unidades Especializadas, no âmbito da multideficiência e ensino estruturado da educação especial devidamente equipadas e cujo público-alvo vai do pré-escolar ao 3º ciclo. Nestas valências, temos psicólogo, terapeuta de fala, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta.

Ainda neste contexto, lançámos o projecto “actividades da Vida Diária”, destinado a alunos com necessidades educa-

Britannia House há 28 anos a ensinar Inglês O Centro de Línguas Britannia House está sediado em Torres Novas desde 1986, leccionando cursos de Inglês há mais de 20 anos. Reconhecido oficialmente pelo Ministério da Educação, é um símbolo de prestígio e qualidade no ensino da língua inglesa na região.

A Britannia House lecciona cursos de Inglês a crianças a partir dos sete anos até à idade sénior e dá também formação a adultos que têm como objectivo emigrarem ou obterem conhecimentos por motivos profissionais. Os alunos são preparados para os exames da Universidade de Cambridge com excelentes resultados, sendo reconhecidos internacionalmente por instituições educacionais e entidades empregadoras.

A directora, Valerie Picton Santos, de nacionalidade inglesa, tem uma vasta experiência no ensino de Inglês.

Com uma equipa de seis professoras naturais de Países de Língua Inglesa devidamente qualificadas para o ensino de Inglês como língua estrangeira garante um ensino de qualidade.

O Centro de Estudos Britannia House fica sediado na Avenida Manuel Figueiredo Lote 6 R/C e 1º em Torres Novas funciona de segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h30 e pode ser contactado através do telefone 249 826 970.

tivas especiais, que visa a sua preparação e integração na vida activa. Oferecemos, também, vários clubes/projectos, destacando-se o Partilha@com, o Eco-Escola, Empreendedor Jovem, “A Princesinha dos Olhos de Água”- Fundação Ilídio Pinho, entre outros. É com orgulho que olhamos para o trabalho desenvolvido no nosso agrupamento, o qual tem vindo a ser, todos os anos, reconhecido e distinguido, conquistando-se prémios a nível do desporto, da solidariedade, do voluntariado, da participação em projectos europeus, da participação em Olimpíadas de Físico-Química, Matemática e Ambiente, entre outros. Um Agrupamento dinâmico e atento a todas as mudanças que se prendam com a melhoria do futuro das nossas crianças e jovens.

Maria Helena Vieira é directora do agrupamento de escola D. Afonso Henriques - Alcanede

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14 ESPECIAL ENSINO 03 JULHO 2014

Vontade de aprender levou aluno do Politécnico de Tomar a sagrar-se campeão no “Skills Portugal” Wilson Barbeiro, 21 anos, estudante de Design e Tecnologia das Artes Gráicas venceu a competição com um trabalho de offset e, no futuro, é na área da produção que se vê a trabalhar.

O

Instituto Politécnico de Tomar (IPT) voltou a estar em destaque a nível nacional com a consagração de Wilson Barbeiro, aluno de Design e Tecnologia das Artes Gráficas, no “Skills Portugal”, uma espécie de campeonato das profissões que decorreu no Porto, entre os dias 25 e 30 de Maio. Natural de Leiria mas a residir em Tomar, Wilson Filipe Ferreira Barbeiro, tem 21 anos e não estava a contar com esta vitória. O jovem soube da competição e decidiu arriscar, visto que só tinha em ganhar, nem que fosse em experiência.

A prova foi constituída por duas partes: uma de impressão offset e uma de pré-impressão. Na parte da impressão era pretendido que imprimissem, numa máquina de duas cores, uma imagem a duas cores circundada com uma moldura numa terceira cor. Na parte da pré-impressão foi-lhes pedido que preparassem dois ficheiros para impressão digital. Como adversário, tinha apenas outro concorrente, também de Tomar.

O jovem escolheu o curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas devido à sua formação anterior em Artes Visuais.

FUTURO. Wilson Barbeiro prepara-se para outra competição em França “Estive um pouco indeciso, mas depois de alguma ponderação decidi por Design e Tecnologias das Artes Gráficas, inicialmente pela a vertente do design, para desenvolver logótipos e cartazes. Porém, com o decorrer do curso e com aquilo que fui aprendendo, percebi que o meu lugar era na produção”, conta o jovem que colocou o IPT como sua primeira escolha na lista das opções.

Profissionalmente, pretende trabalhar na área da produção gráfica, nomeada-

mente na impressão offset, e não pretende emigrar pois confia nessa saída profissional. “Acredito que possa encontrar um emprego com alguma facilidade”, afirma.

Para Wilson Barbeiro, o curso do IPT “está bem formulado” dado que tanto inclui disciplinas da vertente do Design como das Artes Gráficas, proporcionando assim uma variedade de bases. Neste momento, já se está a preparar para o “Worldskills Europe”, que decorre no próximo mês de Outubro em Lille, França. “Ser campeão

A prova foi constituída por duas partes: uma de impressão offset e uma de pré-impressão.

Na parte da impressão era pretendido que imprimissem, numa máquina de duas cores, uma imagem a duas cores circundada com uma moldura numa terceira cor. Na parte da pré-impressão foi-lhes pedido que preparassem dois icheiros para impressão digital nacional é uma responsabilidade acrescida pois agora é necessário um grande empenho e preparação para o Worldskills Europe, onde a responsabilidade e a dificuldade serão maiores”, conta a O MIRANTE. A sua preparação será realizada inicialmente em Tomar, no IPT, e, posteriormente, passará a ser em Coimbra no Instituto do Emprego e Formação Profissional. A preparação consiste num treino de impressão e conhecimento de várias máquinas, para que possa estar mais confortável com aquilo que puder surgir. “Quanto mais experiência puder adquirir melhor e mais preparado estarei”, assevera.

03 JULHO 2014 ESPECIAL

Mais de 600 crianças no Fórum do Empreendedorismo da Nersant Os alunos izeram a delícia da plateia com a apresentação das suas mini-empresas No âmbito da Fersant - Feira Empresarial da Região de Santarém decorreu no auditório do CNEMA, em Santarém, o Fórum Empreendedorismo, que marcou o encerramento dos dois projectos de empreendedorismo escolar, o EmpCriança - Empreender no Ensino Básico, e o EmpreEscola - Empreender no Ensino Secundário - que a Nersant tem vindo a dinamizar desde 2008.

De manhã, a Nersant recebeu a sessão referente ao projecto EmpCriança, tendo o Fórum do Empreendedorismo acolhido, nesta altura, mais de 600 alunos de diversas escolas básicas da região. Devido ao número acrescido de alunos participantes, foi apresentada apenas uma miniempresa por agrupamento de escolas. Nas suas apresentações todos os alunos se mostraram familiarizados com os diversos conceitos aprendidos através do EmpCriança, nomeadamente, tipos e formas de empresas, bem como sectores de actividade das mesmas, formas de promoção dos produtos e serviços da empresa, a aplicação dos lucros, entre outros.

Ainda durante a sessão, todas os alunos e professores subiram ao palco para receber o certificado de participação no EmpCriança, entregues pela equipa de empreendedorismo da Nersant. Subiram ao palco, o Centro Escolar Salgueiro Maia, a Escola Básica do

Entroncamento N.º 2, a Escola Básica da Glória do Ribatejo, a Escola Básica José Tagarro, a Escola Básica dos Leões, a Escola Básica do Pereiro, a Escola Básica de Pernes, a Escola Básica 1 de Mação, a Escola Básica da Meia Via, a Escola Básica de Riachos, a Escola Básica de Salvaterra de Magos, a Escola Básica de Santa Maria, a Escola Básica de Santa Margarida da Coutada, a Escola Básica de Santo Estêvão, a Escola Básica da Serra d’Aire, a Escola Básica das Tílias e, por fim, a Escola Básica da Zona Verde.

A Nersant encontra-se a dinamizar o EmpCriança desde o ano lectivo 2008/2009, visando sensibilizar os alunos do ensino básico para a importância da actividade empresarial. Através deste projecto os alunos do 3.º e 4.º ano de escolaridade devem ser capazes de compreender o mundo empresarial, transpondo as aprendizagens e conceitos adquiridos para a criação da sua própria miniempresa.

De referir que o EmpCriança é já um dos maiores projectos de empreendedorismo juvenil em Portugal, tendo reunido a participação, desde 2008, de 111 escolas, 175 professores, e 3179 alunos. Neste ano lectivo de 2013/2014, participaram no EmpCriança 23 escolas e 628 alunos.

ENSINO

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Governo manifesta intenção de separar educação especial de dificuldades de aprendizagem

Coordenador do grupo de trabalho refere como exemplo a dislexia e o défice de atenção O Governo quer retirar dos apoios da educação especial todos os alunos que não apresentem deficiências permanentes, mas garantindo que a escola continua a apoiar todos os alunos com dificuldades de aprendizagem. A proposta integra as conclusões do grupo de trabalho criado pelos ministérios da Educação e da Segurança Social, que ao longo dos últimos meses, teve a cargo um estudo para a revisão da legislação relativa à educação especial.

As conclusões do grupo de trabalho apontam para a necessidade de alguma revisão da legislação, sobretudo ao nível da integração num único diploma dos diversos normativos dispersos, que deve, acima de tudo, clarificar conceitos, em particular no que diz respeito à separação entre necessidades educativas especiais permanentes ou temporárias ou, dito de outra forma, entre o que realmente se enquadra na educação especial e o que deve apenas ser classificado como dificuldades de aprendizagem.

“Essa distinção, à partida, da população alvo da educação especial é determinante. É necessário especificar e clarificar que públicos é que são alvos da educação especial”, defende o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, que sublinha que as necessidades educativas especiais se transformaram numa “grande categoria” onde cabe tudo, afirmando que é preciso rever o que considerou ser uma “fragilidade ao nível dos conceitos”.

“O que nós perguntámos é o que é que

está a faltar na escola, para que estes alunos tenham a resposta de que necessitam, e não tenham mais tarde que vir a integrar a educação especial, porque as suas necessidades se tornaram permanentes, irrevogáveis e, portanto, têm de ser apoiados por técnicos altamente especializados, em contextos mais segregados, o que não é desejável”, explica Pedro Cunha, coordenador do grupo de trabalho. A título de exemplo sobre o que podem ser consideradas dificuldades de aprendizagem, Pedro Cunha refere a dislexia e o défice de atenção.

“Mesmo que venhamos a introduzir alguma diferenciação a este nível, as escolas deverão continuar a prestar os apoios aos alunos que precisarem”, frisa o secretário de Estado.

A propósito da recomendação recente do Conselho Nacional de Educação sobre a educação especial, que apontava para falhas na prestação dos apoios a estes alunos e para desigualdades territoriais no acesso, João Grancho diz que “esse desentendimento incorre numa lógica de integrar na educação especial todo o tipo de alunos com dificuldades”, o que leva a que “os recursos sejam desviados das necessidades de carácter permanente”. João Grancho declarou que “os recursos necessários” têm de ser afectados “à medida das necessidades que forem detectadas”.

“Não há qualquer restrição ao investimento ou orientação no sentido de diminuir o investimento que tem vindo a ser feito”, ga-

rante, sublinhando o crescimento que houve a este nível nos últimos dois anos lectivos, e recusando a ideia de que esta seja “uma área descuidadas pelo Governo.

“Temos vindo a incrementar os apoios disponibilizados e os recursos, de uma forma que é resultante da pressão que vai surgindo, deste crescimento quase descontrolado com necessidades educativas especiais, quando todos nós sabemos que um aluno que integre este quadro das necessidades educativas especiais dificilmente é retirado, e quando muitas vezes estamos a falar de dificuldades

As conclusões do grupo de trabalho apontam para a necessidade de alguma revisão da legislação de aprendizagem”, diz o secretário de Estado.

De acordo com a proposta do grupo de trabalho, um novo quadro normativo deverá manter o âmbito de intervenção dos serviços de educação especial, centrado no que está previsto no decreto-lei de 2008, que enquadra os apoios a estes alunos e que estabelece que os apoios especializados devem ser prestados a crianças “com alterações de carácter permanente nas estruturas e funções do corpo”.

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Encerramento de escolas na região com contestações pontuais Alguns autarcas ainda vão tentar sensibilizar o Ministério da Educação a voltar atrás com a decisão, mas é pouco provável que isso aconteça.

O encerramento de 12 escolas primárias no distrito de Santarém motivou contestações pontuais, mantendo-se nalguns casos a expectativa de que, perante os argumentos avançados junto do Ministério da Educação, possam ser renovadas autorizações especiais. A contestação mais visível à decisão do Ministério da Educação foi feita pela Câmara do Cartaxo, que manifestou descontentamento com o encerramento das escolas de Casais da Amendoeira e de Casais Lagartos, ambas na freguesia de Pontével, pedindo uma reunião “urgente” com o ministro Nuno Crato.

O município liderado por Pedro Magalhães Ribeiro (PS) espera que Nuno Crato seja sensível aos argumentos de que a medida “obrigaria à deslocação de dezenas de crianças numa freguesia com rede de transportes públicos deficitária e famílias com dificuldades financeiras” e de que as escolas, alvo de investimento autárquico, “encontram-se em condições de permanecerem em funcionamento no próximo ano lectivo”.

Paulo Queimado, presidente da Câmara da Chamusca (PS), contesta igualmente o anunciado encerramento das escolas de Semideiro (freguesia de Ulme) e Pinheiro Grande (União de Freguesias de Chamusca e Pinheiro Grande), pelas distâncias que as crianças passarão a ter que percorrer e pelo “fecho de mais um serviço público”. Contudo, assume o transporte das crianças como uma “obrigação do município”.

A Câmara de Santarém (PSD) espera que o ministério seja sensível aos argumentos para que se mantenha por mais um ano a autorização especial para a escola de Vila Nova do Coito, na freguesia de Almoster, tendo em conta o levantamento

mais recente do número de crianças que poderão frequentar aquele estabelecimento de ensino. A vereadora da Educação, Inês Barroso, vai voltar a colocar junto do ministério os constrangimentos que o encerramento desta escola coloca, já que o centro escolar mais próximo se situa no concelho vizinho de Rio Maior, e as dificuldades que a junta de freguesia terá em assegurar o transporte das crianças.

Em Rio Maior, é pacífica a decisão de os alunos das escolas do 1.º ciclo de Cabos e Fráguas transitarem para o novo Centro Escolar de Fráguas, sublinhando o município que o espaço foi visitado pelas famílias e que os transportes vão ser assegurados, “em colaboração com as juntas de freguesia locais, como já acontece em todo o concelho”.

O presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), disse à Lusa que aguarda ainda resposta ao pedido para que a escola de primeiro ciclo da Raposa mantenha a autorização especial que tem tido nos últimos anos. Se isso não acontecer, o

município irá garantir os transportes.

Em Abrantes, segundo o município, apenas irá encerrar o Jardim de Infância de Casa Branca, pertencente à União de Freguesias de Alvega e Concavada, com parecer favorável do Conselho Municipal de Educação, “pela mais valia que traz às crianças, especialmente a socialização com outros colegas”. A Câmara de Abrantes também solicitou nova autorização excepcional de funcionamento para a escola de Concavada, que se tem mantido aberta por não haver um centro escolar próximo que ofereça melhores condições.

A LISTA DAS ESCOLAS A FECHAR Tal como O MIRANTE noticiou na última edição, a reorganização da rede escolar nacional, promovida pelo Ministério da Educação, vai levar ao encerramento de mais 13 escolas primárias na nossa região, das 311 que vão fechar no país. No distrito de Santarém, vão fechar as seguintes escolas: Porto de Lage e Fétal de Cima (Tomar); Cabos e Fráguas (Rio Maior); Semideiro e Pinheiro Grande (Chamusca); Casais da Amendoeira e Casais Lagartos (Cartaxo); Espinheiro (Alcanena); Raposa (Almeirim); Parceiros de Igreja (Torres Novas); e Vila Nova de Coito (Santarém). No concelho de Vila Franca de Xira, já no distrito de Lisboa, encerra a EB nº3 do Brejo, em Alverca do Ribatejo.

03 JULHO 2014 ESPECIAL

Formação profissional para os onze municípios da lezíria do tejo A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) continua empenhada em dar resposta às necessidades dos Municípios da Lezíria do Tejo, no que diz respeito à qualificação dos seus funcionários e à modernização dos serviços da Administração Local.

Desde 2001 que a CIMLT tem implementado uma estratégia de desenvolvimento da actividade formativa, tendo como desafio a qualificação e requalificação dos recursos humanos afectos aos serviços dos Municípios da Lezíria do Tejo, e a melhoria da qualidade do serviço prestado.

A estratégia desenvolvida tem apostado essencialmente na qualidade dos cursos de formação e na diferenciação dos conteúdos programáticos, em função dos pú-

blicos-alvo.

O quadro abaixo demonstra de forma inequívoca a importância

Nº Formandos

Nº Acções

Taxa de execução

2001

1295

661

47

89%

2002

1519

687

51

94%

93

93%

1

100%

98

87%

2005 2005 2006

Áreas de Formação

2303 296

595 675 24

2110,5

563 604

2007

1132

1108

68

89,5%

2008

812

724

38

76%

2279

1253

80

149%

2012 2013 2013

103 (previsão)

2014

Pela importância que a formação tem vindo a ter ao longo dos anos, a CIMLT voltou a apostar, em 2013, na formação profissional para os 11 municípios associados e submeteu uma candidatura ao Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), tendo sido aprovada em Dezembro desse ano.

As acções de formação contempladas no projecto actualmente em vigor estão a decorrer a bom ritmo e seguem até ao final do ano de 2014. O Plano de Formação 2013/2014 engloba diversas áreas, entre elas Comportamental, Jurídica, Financeira, Educação, Comunicação, Floricultura e Jardinagem, Modernização Administrativa, Gestão de Processos, Gestão de Projectos, Inclusão Social, Informática, Línguas, Novo Quadro Comunitário – Portugal 2020, Socorrismo e Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

De lembrar que o Plano de Formação 2012/2013 superou todas as expectativas, tendo alcançado uma taxa de execução de quase 150%, no que diz respeito ao número de formandos que usufruíram das acções de formação realizadas.

Este acréscimo de formandos ficou a dever-se a permanentes alterações ao Plano de Formação, indo ao encontro das necessidades dos Recursos Humanos dos Municípios. Houve também a preocupação de

No ano de 2013, realizaramse 80 ações de formação nas seguintes áreas:

que a CIMLT tem dado, ao longo dos anos, à actividade formativa nos municípios da Lezíria do Tejo:

Nº Horas

2004

Nº Ações

Educação

42

Jurídica

31

SIADAP

3

Financeira e POCAL

3

Informática

1

Total Geral

80

descentralizar os locais de formação, aproximando-a dos locais de trabalho dos formandos.

Em resumo, o Plano de Formação de 2013 da CIMLT, inicialmente previsto para 840 formandos, envolveu a participação de 1253 formandos, provenientes dos seguintes Municípios: Municípios

Nº Formandos

Município de Almeirim

95

Município de Alpiarça

36

Município da Azambuja

129

Município de Benavente

134

Município do Cartaxo

79

Município da Chamusca

19

Município de Coruche

98

Município da Golegã

72

Município de Rio Maior

177

Município de Salvaterra de Magos

58

Município de Santarém

337

CIMLT

15

Outros Total Geral

19

Empresas e instituições que colaboram neste suplemento

Ano

2003

ENSINO

4 1253

Em 2014, a CIMLT continua a trabalhar em estreita colaboração com os 11 municípios associados, no sentido de responder às suas necessidades formativas. Até ao final do ano está prevista a realização de mais de 100 acções de formação, sempre a pensar na maior e melhor qualificação dos recursos humanos dos municípios da Lezíria do Tejo.

Academia na Palma da Mão • Agrupamento de Escolas José Relvas • Agrupamento de Escolas Alves Redol• Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques • Agrupamento de Escolas de Alcanena • Agrupamento de Escolas de Benavente • Agrupamento de Escolas de Vialonga • Agrupamento de Escolas do Entroncamento • Agrupamento de Escolas Vale Aveiras • Agrupamento de Escolas Verde Horizonte • Agrupamento de Escolas do Bom Sucesso • Associação Centro de Ciência Viva do Alviela • Canto Firme de Tomar • Cenfim • Centro de Línguas Britannia House • Centro Social do Sobralinho • Centro Social Serra do Alecrim • Comunidade Intermunicipal da Leziria do Tejo • Climeco • Colégio Alto Pina • Colégio Jardinita • Colégio os Morgadinhos • Ctic • Da Vinci Tomar • Denticare • Escalada Académica • Escola Profissional de Coruche • Escola Profissional de Rio Maior • Escola Profissional de Salvaterra de Magos • Escola Profissional de Torres Novas • Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes • Escola Profissional do Vale do Tejo • Escola Secundária de Gago Coutinho • Escola Superior de Saúde de Santarém • Escola Técnica Profissional do Ribatejo • Fundação Cebi • Grau de Prova • Instituto de Emprego e Formação Profissional • Instituto Politécnico de Castelo Branco • Instituto Politécnico de Tomar • Isla Santarém • Linguacultura • Nersant • O Coelhinho • Refugio do Saber Centro de Estudos • Serra do Saber, Centro de Estudos e Formação Profissional

20 ESPECIAL COLETE ENCARNADO 03 JULHO 2014

Toiros para o Colete Encarnado são este ano escolhidos a dedo

A festa termina à beira rio, como habitualmente, pelas 00h00, com fogo-deartifício

Organização vai à ganadaria escolher os animais para garantir mais emoção nas largadas foto arquivo O MIRANTE

RAÇA. Este ano os toiros foram escolhidos a dedo para evitar surpresas desagradáveis, garante a organização Este ano a Câmara de Vila Franca de Xira decidiu ir ao terreno escolher os toiros para as largadas do Colete Encarnado. Este método já tinha sido usado antigamente mas nos últimos tempos a autarquia deixava ao critério dos ganadeiros a selecção dos animais.

Com esta mudança o município espera aumentar a emoção das tradicionais actividades tauromáquicas.

Os toiros deste ano são da ganadaria Palha e os escolhidos vão ter um acompanhamento pelos campinos na Herdade da Adema. Este envolvimento dos campinos na preparação dos toiros era algo que não se via há muitos anos nas festas. “Decidimos recuperar este método antigo, com mais presença dos campinos. Toda a aquisição e maneio dos toiros é em local próprio e supervisionado e esperamos que as largadas sejam um enorme sucesso”, explica Ricardo Levezinho, que explora a praça de toiros da cidade.

Este ano as largadas estão agendadas para sexta-feira, dia 4, às 18h00, sábado (18h30) e domingo (10h30).

Haverá também a tradicional garraiada da sardinha assada na praça Palha Blanco pelas 02h00 de sábado. O pro-

grama é vasto e há motivos de interesse para todos os públicos. Os destaques vão para a tradicional missa rociera na sexta, às 20h30, na igreja matriz. Na mesma noite há fados nas escadarias da igreja a partir das 21h30 e a actuação dos Expensive Soul e Jaguar Band pelas 23h00. A noite continua com Box Band & The Disco Funk Project (01h00) e DJoana (03h00).

O sábado arranca com uma feira de velharias pelas 09h00 e há concentração de campinos junto ao monumento ao campino pelas 10h00. Meia hora depois a praça de toiros recebe as tradicionais corridas de campinos. A homenagem ao campino, o momento mais solene da festa, realiza-se às 16h00 no largo da câmara, seguida do habitual desfile de campinos, cavaleiros e amazonas pelas ruas da cidade.

Os assadores públicos começam a queimar carvão pelas 22h30 nos postos públicos da rua 1º de Dezembro, rua Almirante Cândido dos Reis e rua Serpa Pinto. Há pão e vinho a acompanhar.

Em termos musicais actuam no sábado os artistas Berg (22h30) e David Antunes (00h00) no palco da Avenida Pedro Victor. Domingo é o último

dia da festa com animação no jardim municipal (16h30) e às 22h00 o espectáculo de fado com Diamantina, Cante Flamenco com Joaquim Moreno e fadistas de Vila Franca de Xira.

A festa termina à beira rio, como habitualmente, pelas 00h00, com fogo-de-artifício.

ESPERADOS MILHARES DE VISITANTES O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), espera que o Colete Encarnado deste ano faça “transbordar de gente as ruas e praças da cidade”. O autarca diz esperar “milhares” de visitantes nos três dias de festa, realçando que houve “um esforço imenso” no afirmar dos valores e tradições de Vila Franca de Xira, criando um bom programa. “Estamos a poucos minutos da capital do país, temos muitos turistas que nos visitam e temos de ter a capacidade de os atrair. Mas vender bem este produto é difícil. A competição é séria. Por isso o trabalho e empenho deve ser de todos nós, câmara e agentes económicos, para que possamos fazer a diferença”, afirmou o autarca.

03 JULHO 2014 ESPECIAL

Restaurante O Forno em Vila Franca de Xira comemora 30 anos

No passado dia 20 de Junho, no restaurante O Forno, em Vila Franca de Xira, o dia foi de festa. Por ocasião do seu 30º aniversário, balões de várias cores decoraram a sala para alegria e gáudio de clientes e

amigos que cantaram efusivamente os parabéns. O restaurante O Forno é considerado por muitos um dos espaços de restauração mais emblemáticos da cidade.

COLETE ENCARNADO

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22 ESPECIAL COLETE ENCARNADO 03 JULHO 2014

Colete Encarnado é importante para o comércio de Vila Franca de Xira

O Colete Encarnado em Vila Franca de Xira é decisivo para a sustentabilidade do comércio local e alguns negócios dependem em grande parte da receita gerada pela visita de muitos turistas ao longo dos três dias da festa. Vários empresários, escutados por O MIRANTE, defendem melhorias no programa e um regresso às origens, com mais fado, fandango e folclore. Para muitos a nova biblioteca da cidade é uma mais-valia e o encerramento do Vila Franca Centro foi uma grande perda para a cidade.

Miguel Peralta, 39 anos, sócio-gerente da Xiragoma

Marília Gaspar, 38 anos, sócia da Friomaqgás

José Constante, 62 anos, sócio-gerente do restaurante A Canoa

Luísa Santos 56 anos, agente Herbalife

Biblioteca deveria ter outra utilidade

Festas são importantes para o comércio

Devia privilegiar-se o fado e o folclore

Miguel Peralta é um aficionado e nas festas do Colete Encarnado gosta de assistir aos espectáculos, da confraternização, das tertúlias e do ambiente das ruas. Para este empresário as esperas de toiros são sempre o ponto alto mas considera que “é sempre possível melhorar o programa, haja ideias, é disso que precisamos”.

Para o sócio-gerente da Xiragoma “é sempre bom” ter equipamentos “inovadores e progressistas” na cidade, como a nova biblioteca, mas defende que deveria ter outra utilidade. “Deviam equacionar outra funcionalidade para a biblioteca, porque está num bom sítio, virada para o Tejo e para a Lezíria”, refere. O empresário nota que o encerramento do Vila Franca Centro foi “um problema” que tem de ser resolvido rapidamente. “A gestão não era profissional, era um condomínio com dificuldade em concertar ideias e opiniões e a concorrência de outros centros comerciais veio anulá-lo”, lamenta.

A empresária Marília Gaspar nunca foi às festas do Colete Encarnado, por isso este ano vai estrear-se, estando particularmente interessada nos espectáculos musicais e nas esperas de toiros. “A festa pode vir a ser uma mais-valia para o comércio da terra e permite-nos também dar a conhecer o nosso negócio. Abrimos a loja em Março por isso vai ser bom para nós e para os restaurantes e cafés da cidade”, refere. Marília Gaspar diz que as tradições se devem manter e que por isso o programa deve apostar no que é mais tradicional. Sobre a nova biblioteca da cidade a empresária entende que será um edifício “importante” para fomentar a leitura junto dos mais novos. “Resta saber se realmente vai ter livros suficientes e de diversas áreas para gerar interesse. É preciso que a biblioteca tenha bons livros para cativar os novos leitores”. Sobre o encerramento do centro comercial considera que foi “uma grande perda” para a cidade. Para a empresária a criação de um cinema no centro comercial era algo que potenciaria a cidade.

O programa do Colete Encarnado deveria privilegiar a música mais popular e relacionada com a festa brava. Esta é a opinião de José Constante. “Alguns grupos que tocam na festa não se enquadram nos festejos. O colete é toiros, fado e folclore”, diz o sócio-gerente do restaurante “A Canoa”. Mas não deixa de reconhecer que a festa é “muito importante” para a restauração. “Qualquer evento que traga gente à rua ajuda sempre o comércio, seja ele qual for. Nestes dias é só trabalhar, não conseguimos ir à festa. Para estarmos num local não conseguimos estar no outro. Temos de dar o nosso melhor para satisfazer o turista que aparece. Tem de ser bem servido e gostar”, refere José Constante. Sobre a nova biblioteca é da opinião de que qualquer novo edifício traz benefício para a cidade. “Já o fecho do Vila Franca Centro foi um funeral muito grande, aquilo devia voltar a abrir, fechado não beneficia ninguém”, lamenta.

Cidade precisa de mais coisas do que uma biblioteca A construção da nova biblioteca da cidade é importante mas Luísa Santos nota que são necessários outros investimentos em Vila Franca. “É um investimento grande demais para a cidade. Já tínhamos uma biblioteca que servia as necessidades e para o comércio era bom que existissem outros investimentos”, defende. Por exemplo era importante para a agente Herbalife que o Vila Franca Centro fosse reaberto, de preferência com cinema. “O fecho do centro relançou o comércio na rua mas seria útil para revitalizar a cidade se ele estivesse a funcionar”, refere. Sobre o Colete Encarnado diz que a festa é boa para gerar movimento na cidade e o programa actual é do seu agrado. “As festas dão sempre movimento aos sítios e contribuem para algum dinamismo, as ruas ficam enfeitadas, limpas e é bom para dinamizar o comércio”, opina. Luísa espera este ano ir à festa e às exposições patentes no Celeiro da Patriarcal.

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COLETE ENCARNADO

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Manuel Pereira 65 anos, sócio-gerente da TV Pereira

São precisas ideias para reabrir o centro comercial Para o sócio-gerente da TV Pereira em Vila Franca é importante haver ideias que permitam a recuperação do Vila Franca Centro, que está encerrado. Manuel Pereira defende que a cultura devia ser uma área a considerar para o local. O espaço “dava uma boa sala de espectáculos, um cinema ou um teatro, por exemplo”, nota. O empresário costuma assistir às largadas de toiros do Colete Encarnado e não tem mudanças a apontar no figurino da festa. “É um ambiente engraçado, faz parte da nossa vida e dos nossos hábitos. Reencontrar os amigos e conviver é muito saudável”, refere.

A entrada dos campinos e dos toiros é “o mais bonito que a festa tem”. Diz que a festa ajuda a dinamizar sobretudo o sector da restauração e que já lá vai o tempo em que era sinal de riqueza. Considera que são precisas mais actividades porque “em Vila Franca de Xira não se passa nada, excepto uma corrida ou outra de toiros durante o ano que nem chega a encher a praça”. No entender de Manuel Pereira desapareceram iniciativas que eram muito importantes para o comércio, como o Xirainfantil, a feira agrícola e a feira do cavalo. Manuel Pereira diz que a nova biblioteca fazia falta e era necessária, mas que o projecto escolhido foi “um exagero” para uma terra pequena como Vila Franca.

Jorge Miguel, 38 anos, responsável do bar Me&You

Elisabete Macau, 40 anos, gerente do restaurante Cabeça de Toiro

Colete Encarnado Mais organização na distribuição de sardinhas ajuda a restauração Na opinião de Jorge Miguel, o figurino actual do Colete Encarnado devia ser revisto, a começar pela distribuição de sardinhas na noite da sardinha assada. “Há gente a açambarcar as sardinhas com geleiras e sacos. Devia haver mais bancas com funcionários da câmara e da junta para controlar a entrega”, defende. Na rua Dr. Miguel Bombarda onde fica situado o estabelecimento de Jorge Miguel, o ordenamento de trânsito também não é o melhor, diz, e apela a mudanças. “Quando solicito a licença de ocupação de via para colocar balcões no exterior tenho o cuidado de perguntar se a rua vai estar cortada. Não vale a pena pagar se ela estiver aberta ao trânsito. Esta é uma rua com muito movimento nas festas por causa dos bares. O ano passado aconteceu-me ter balcões no exterior e abrirem a rua às 22h00”, lamenta. Na opinião de Jorge não havia necessidade de se construir uma biblioteca tão grande na cidade. “Poderiam fazer algumas obras e reestruturar a antiga, não havia necessidade de gastar assim dinheiro à toa”, nota. Para o empresário o Vila Franca Centro deveria ser utilizado pelos serviços do município e dos SMAS.

Há dois anos em Vila Franca de Xira, Elisabete Macau aprecia nas festas do Colete Encarnado os campinos, os cavalos e os toiros. Na sua opinião o programa está bom e variado e não precisa de grandes mudanças.

“A festa é muito importante, sobretudo para a restauração, porque é o que faz aguentar o resto do ano. É um desafogo para o que vem sendo o Inverno. Vila Franca já não tem a feira do cavalo nem do melão e se não fosse o Colete Encarnado e a Feira de Outubro não me aguentava aqui”, confessa.

Sobre a nova biblioteca da cidade a empresária diz que pode ser uma mais-valia, porque a cultura e o saber não ocupam lugar. “É uma obra que ao longo do tempo vai ter os seus benefícios”, opina. No que toca ao encerrado Vila Franca Centro, a empresária lamenta que o espaço não reabra, sobretudo com uma sala de cinema que permita às pessoas da cidade sair de casa. “Nem que abrisse apenas de vez em quando para criar algum movimento. O Ateneu também está morto.

Há falta de dinheiro mas também há falta de dinamização da cidade”, nota.

MODA HOMEM E SENHORA Segunda a Sábado - 9h45 - 19h Av. Combatentes G. Guerra, 51-A 2600-131 Vila Franca de Xira Tels. 263 200 490/8 ponto22@iol.pt

24 ESPECIAL COLETE ENCARNADO 03 JULHO 2014 foto O MIRANTE

Quando o Colete Encarnado era usado para espalhar mensagens contra a ditadura Maria Eduarda Nobre era uma das comunistas que estava na linha da frente da resistência antifascista

N

o tempo da ditadura as festas do Colete Encarnado eram usadas pelos antifascistas de Vila Franca de Xira para espalharem mensagens contra o regime de Salazar.

Maria Eduarda Nobre, 75 anos, era uma das resistentes que estava na linha da frente e foi a primeira presidente da junta da democracia conquistada com a revolução do 25 de Abril. Conta que o trabalho que fazia com os camaradas comunistas estava facilitado pelo facto de os agentes da polícia política do regime, a PIDE, não intervirem às claras durante as festas para não as estragarem.

O Colete Encarnado era uma espécie de paraíso da luta dos comunistas que também vendiam cravos para com o dinheiro angariado ajudarem as famílias dos presos políticos. Os riscos eram elevados mas a divulgação aos milhares de visitantes que iam à festa nos anos 60 valia a pena. Maria Eduarda Nobre, homenageada no dia da cidade com o galardão de cidadania (ver caixa), recorda-

Uma mulher dos sete ofícios e cidadã de mérito Maria Eduarda Nobre foi distinguida na noite de 28 de Junho, nas comemorações dos 30 anos de elevação a cidade, como cidadã de mérito na área da cidadania, pelo seu papel em prol da comunidade. Além de ter sido a primeira presidente de junta no período pós-revolução foi também uma das responsáveis da primeira comissão de instalação de uma Instituição Particular de Solidariedade Social em Vila Franca de Xira, que viria a dar origem à ABEI - Associação de Bem-Estar Infantil. Foi também das primeiras a integrar em Vila Franca a comissão da Amnistia Internacional.

Nasceu a 25 de Abril de 1939 e já quando era pequena gostava de dar às escondidas, aos empregados do pai, frutas para eles comerem durante o trabalho.

-se que havia muitos infiltrados do regime e informadores da PIDE nas ruas. “Até sabíamos quem eram. Mas nessas alturas eles registavam o que fazíamos. Não tinha jeito estragar a festa”, diz. É comunista desde 1969. Nasceu em Alenquer no seio de uma família da classe média.

O pai tinha uma sapataria e uma fábrica de calçado com uma dezena de empregados.

Mas Maria nunca gostou de desigualdades.

“Se tenho direito de ter um prato de sopa então uma criança ou um velhote deve também ter esse direito”, sublinha. Conheceu alguns comunistas e em pouco tempo a sua casa em Vila Franca tornou-se num ponto de encontro da resistência. “Já me tinham dito que estava na lista da PIDE. Era uma questão de tempo até ser presa mas felizmente deu-se o 25 de Abril”, recorda. O seu aniversário é no dia 25 de Abril por isso diz que a revolução dos cravos foi a melhor prenda que recebeu até hoje. Em cinco anos de resistência apanhou alguns sustos, um deles

Em jovem assistiu um episódio em que um homem rico partiu uma perna a um adolescente e recusou-se a pagar as despesas de saúde. Como o homem era poderoso ninguém queria testemunhar contra ele em tribunal.

Excepto Maria Eduarda. O seu testemunho valeu a vitória ao pequeno rapaz. Casou pelo registo aos 17 anos, por amor, com um rapaz da terra que tinha “todas as namoradas que queria”. Acabou por sair desiludida do casamento. Radicou-se em Vila Franca de Xira após o divórcio e abriu na cidade um negócio de lãs e camisolas, sem qualquer ajuda.

Começou por ser ajuntadeira na oficina de calçado dos pais. Com a revolução do 25 de Abril começou a envolver-se mais no trabalho autárquico e acabou por fechar a loja, depois de receber um convite para entrar na função pública. Foi administrativa nos serviços da Segurança Social. Reformou-se em 2005. Tem duas filhas, três netos e dois bisnetos que moram em Macau.

durante uma manifestação na cidade que acabou com incidentes entre manifestantes e polícia. “Nós sabíamos que o regime ia cair mas não sabíamos quando”, lembra.

Depois da revolução fez parte do grupo que abriu na cidade a casa do Movimento Democrático Português. Foi com os camaradas ao município pedir a demissão do então presidente da câmara, Febo Vargas de Matos. “Foi tudo muito pacífico”, lembra.

Encabeçou a comissão administrativa para a junta de freguesia. Geriu a autarquia entre Maio de 1974 e as eleições de 1976. Diz que encontrou uma cidade “muito pobre” e “carenciada”, com muita a gente a viver no limiar da pobreza, sem esgotos nem luz

Críticas a Daniel Branco e elogios a Maria da Luz Rosinha Maria Eduarda Nobre é comunista mas garante que não é sectária, por isso não hesita em dizer que Daniel Branco, o último presidente comunista do município, foi o culpado da vitória da socialista Maria da Luz Rosinha.

“O Daniel Branco foi um democrata mas não teve as ganas do antecessor (José Veríssimo Silva) e não conseguiu cativar as pessoas. Não votei na Maria da Luz Rosinha, apesar de ser uma amiga de longos anos. Mas dou-lhe valor porque foi uma mulher de coragem, de trabalho, de força.

Fez um bom trabalho e foi uma boa presidente”, realça.

Maria Eduarda Nobre diz que Nuno

eléctrica. “Não havia nada”, lamenta.

Maria Eduarda tem bem viva na memória a recordação do período após a revolução em que toda a gente se respeitava e acreditava num futuro próspero, em igualdade.

“Infelizmente nada disso se concretizou”, lamenta. Para Maria Eduarda ainda há muita coisa a fazer para Vila Franca ser um local agradável para se viver, porque faltam mais distracções para a população, cinema, mais lares para idosos e infantários. “Ainda estamos muito longe de ter a sociedade que imaginámos no 25 de Abril. A liberdade é uma longa caminhada e bem-haja a todos os que participaram e ainda participam nessa caminhada”, conclui

.

Libório, o comunista que concorreu à presidência da câmara e perdeu para o socialista Alberto Mesquita, é uma pessoa “impecável”. Mas considera que o actual presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca, Mário Calado (CDU), é também um nome a considerar nas próximas eleições para a câmara. “O Mário é uma pessoa estimada pela população e é muito conhecido e popular. Tem sempre um sorriso aberto. O Libório é um amor de pessoa mas não é tão conhecido como o Mário”, nota.

Maria Eduarda Nobre avalia também o trabalho da anterior presidente da junta, a socialista Ana Câncio (PS). Diz que ela foi a responsável por perder a autarquia para a CDU. “Esteve sempre um bocado parada e encostada à câmara. Ela nunca se mostrou muito como presidente à população da cidade”, critica.

03 JULHO 2014 ESPECIAL

Campinagem é uma arte condenada a desaparecer Bernardo Afonso, 65 anos, é o campino homenageado este ano em Vila Franca de Xira foto O MIRANTE

SIMPLICIDADE. Bernardo Afonso vai ser distinguido no momento mais solene do Colete Encarnado Trabalhar como campino exige sacrifícios que a maioria dos jovens não quer. Os campinos mais novos a trabalhar no campo têm mais de 40 anos, diz Bernardo Afonso, 65 anos, o campino que este ano será homenageado nas festas do Colete Encarnado em Vila Franca de Xira. Os jovens não se aguentam no campo mais do que uma semana. O campino antevê que a campinagem é uma arte condenada a desaparecer em pouco tempo.

Bernardo Afonso conta que a campinagem “aprende-se com muito trabalho e sofrimento”, lamentando que os jovens já não queiram fazer sacrifícios para ganhar o pão a guardar gado. “E hoje até há mais facilidades porque grande parte do trabalho é feito com tractores e jipes. Nos tractores não se correm riscos. Há poucos anos os toiros eram levados a pé ao longo de cinco quilómetros”, recorda o campino. Bernardo Afonso nasceu no Monte Bate Orelhas e começou a guardar gado na casa Conde Cabral.

Já reformado, continua a olhar pelo espaço e a viver no campo, na Herdade de Pancas, Samora Correia, Benavente. Diz, com ironia, que se os patrões lhe dessem a possibilidade de comprar quatro metros de terra na herdade o faria para abrir uma cova para ser sepultado quando morrer. É filho de campino. Tem nove irmãos, é de berço humilde e por isso começou cedo a trabalhar. Chegou a maioral chefe da casa Conde Cabral. Na altura era o mais jovem de 12 campinos, incluindo o pai, então já sexagenário. O medo foi sempre uma presença constante no seu trabalho.

“A entrada de toiros em Vila Franca, com cinco toiros em pontas, com os campinos atrás com cavalos que só sabem correr a direito, é ou não é de valor?”, enaltece.

Para Bernardo Afonso “todos os campinos

Bernardo Afonso, o campino que este ano será homenageado nas festas do Colete Encarnado, diz que os jovens não se aguentam no campo mais do que uma semana. O campino antevê que a campinagem é uma arte condenada a desaparecer em pouco tempo gostam de participar no Colete Encarnado” porque Vila Franca é “uma terra maravilhosa”. Bernardo confessa que em Vila Franca de Xira ainda existem esperas feitas com a “verdade dos toiros”, o que na festa brava é algo cada vez mais raro.

COLETE ENCARNADO

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Parfois em Vila Franca de Xira comemora 16.º aniversário Corria o ano de 1998 quando Ana Caramalho travou conhecimento com a marca Parfois, num centro comercial da capital.

Identificou-se com o projecto, falou com um amigo com experiência no ramo, contagiou o clã familiar e um casal de amigos e deu os primeiros passos no contacto da marca mãe em Portugal. Meses mais tarde, Ana Caramalho e Paula Ramos abriam a primeira loja da marca Parfois, em Vila Franca de Xira, no Vila Franca Centro.

A Parfois é a marca líder no sector do retalho especializado de bijutaria e acessórios de moda. Para as empresárias o sucesso do negócio só foi possível porque “a casa mãe nos deu imenso apoio e graças ao trabalho de equipa, nomeadamente da Catarina Assis, a nossa gerente de loja. O crescimento da marca em Portugal também foi um ponto forte.

Somos líderes de vendas de acessórios de moda porque acompanhamos as tendências da moda.

As mulheres gostam de es-

tar na moda, sabem o que querem e sentem-se bem na nossa loja”. Sete anos depois da abertura da primeira loja, expandiram o negócio até à cidade das Caldas da Rainha, com a abertura de uma segunda loja da marca.

Há um ano a Parfois de Vila Franca de Xira mudou-se para uma loja de rua, na zona comercial mais nobre da cidade, a 50 metros do Largo da Câmara Municipal. “A loja é maior, o que permite expor mais artigos.

Aproveitámos a mudança

para investir num espaço maior, com uma imagem mais moderna e que tem sido muito bem aceite pelos clientes. Mesmo nos feriados estamos abertos. Só encerramos aos domingos.

Durante o Colete Encarnado vamos estar abertos sexta e sábado até à meia-noite e no domingo até às 22 horas”. “Obrigada por continuarem a manter em Vila Franca de Xira as coisas lindas que fazem-nos sentir mulheres”, foram as palavras mais recentes de uma cliente.

26 ESPECIAL COLETE ENCARNADO 03 JULHO 2014

Hamburgueria do Largo em Vila Franca de Xira vende os primeiros hambúrgueres artesanais da cidade Recentemente inaugurada em Vila Franca de Xira, a Hamburgueria do Largo, paredes meias com o famoso monumento ao campino, da autoria do escultor Domingos Soares Branco, nasceu como um projecto de restauração simples mas recheado de alma. Carla Graça, a mentora do projecto, explica como nasceu este negócio: “O cliente local é tradicional mas exigente e cada vez mais ávido de novas experiências gastronómicas".

“Actualmente escasseiam novos projectos de restauração na cidade e o facto levou-me a acreditar que era possível.

Estamos numa fase em que os empresários estão mais virados para a internacionalização, mas acredito que temos a possibilidade de desenvolver projectos genuinamente portugueses que, no caso, ajudem Vila Franca de Xira a voltar a ser cosmopolita”, refere.

Empreendedora por natureza, a empresária arregaçou as mangas e não descansou enquanto não encontrou o espaço, central e simples mas, que já tivesse feito parte da vida comercial da cidade.

A Hamburgueria do Largo tem uma lotação para 45 clientes divididos por dois

pisos. Detentor de uma atmosfera cosmopolita, com charme e eficaz é um local simples e confortável. A entrada em madeira invoca as tradicionais tronqueiras, típicas de Vila Franca de Xira.

Seguindo as palavras do cartão-de-visita da casa em que “os melhores sabores são os tradicionais”, os hambúrgueres artesanais podem ser acompanhados de batatas fritas caseiras ou de saladas. As opções mais procuradas são os “hambúrguer de toiro” (200 gramas de carne brava e mais alguns ingredientes) e o do “Largo” (carne de vaca com queijo cheddar, bacon, salada e com ovo estrelado). A acompanhar, sumos naturais frescos, de ingredientes como abacate, abacaxi com coentros e limonadas tradicionais e de morango, acabados de fazer que saciam a sede do mais exigente dos clientes. Todos os produtos são frescos e recebidos diariamente.

São privilegiados os produtores e fornecedores locais.

A Hamburgueria do Largo pratica preços justos. O menu estudante tem o valor de 5,50 euros. Aberto sete dias por semana a Hamburgueria do Largo funciona de domingo a quinta-feira en-

tre as 12h00 e as 16h00 e as 19h00 e as 22h30, estendendo às sextas-feiras e sábados o seu funcionamento até à meia-noite. Durante o Colete Encarnado não encerram. Numa equipa apaixonada pelo seu trabalho, prepara-se assim para os novos desafios que se avizinham. Para breve, Carla Graça prepara a abertura da cafetaria da nova biblioteca de Vila Franca de Xira.

Xiral é especializada no fabrico e montagem de alumínios Empresa com sede em S. João dos Montes está há 19 anos no mercado A Xiral é uma empresa, vocacionada para o fabrico e montagem de caixilharia de alumínio, sobretudo para o segmento residencial, para clientes particulares que pretendem remodelar as suas habitações, mas também com uma alargada carteira de clientes empresariais. Opera desde 1995.

Pela sua vasta experiência e tecnologia utilizada, a Xiral procura oferecer a garantia de qualidade e satisfação, do estilo tradicional ao moderno, das séries simples ao alumínio de ruptura térmica, ou ainda à série de alumínio madeira, utilizados em fachadas de edifícios, varandas, portas, portadas, janelas, estores, automatismos ou até mesmo em outros produtos, que têm como base o sistema de caixilharia de alumínio.

Para obter os mais elevados padrões de qualidade, a Xiral realizou parcerias com as maiores e mais prestigiadas empresas do sector a operar em Portugal, e usa exclusivamente produtos certificados, aplicados segundo as normas, garantindo assim a qualidade do produto final. O profissionalismo dos seus colaboradores, faz com que a Xiral, seja

reconhecida como especialista e uma referência no mercado nacional na área dos alumínios. A empresa tem por missão, a satisfação das necessidades dos seus clientes, de acordo com uma po-

lítica de qualidade, inovação, eficácia e segurança e rege a sua actividade pelos valores do respeito, idoneidade e responsabilidade para com os seus clientes, colaboradores e fornecedores.

A empresa, liderada pelo empresário Fernando Santos, começou por funcionar no Alto da Agruela em Vila Franca de Xira, mudando-se em 2002 para as actuais instalações no Casal da Raposeira, em S. João dos Montes.

“Apostamos na seriedade e na honestidade. Damos sempre o nosso melhor. E quando algo corre menos bem estamos aqui para resolver. Cumprimos com valor acrescentado, o que faz com que o cliente volte. Trata-se de um trabalho à medida, pelo que todo o serviço envolvente tem de ser personalizado. O cliente aparece recomendado por outros clientes, dum modo geral”, afirma. O empresário dá alguns exemplos de trabalhos realizados um pouco por todo o país. “Já realizamos obras em espaços emblemáticos, como o Farol de Sagres, no Aeroporto de Faro e na sede da EDP”. Mais informações sobre a empresa podem ser encontradas em: www.facebook.com/xiral.pt

Vila Franca de Xira incentiva empresários a avançarem com projectos de investigação e inovação Quarenta empresários do concelho de Vila Franca de Xira participaram, na segunda-feira, 30 de Junho, no Palácio do Sobralinho, numa sessão de esclarecimento do “Horizonte 2020”, um programa-quadro da União Europeia orientado para o cofinanciamento de projectos de investigação e inovação, focado nas oportunidades para as empresas. A iniciativa partiu do Gabinete de Apoio ao Investidor da autarquia local com a participação do Gabinete de Promoção do Programa Quadro (GPPQ) de I&DT, um departamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Todas as empresas e até instituições sem fins lucrativos, podem concorrer ao apoio financeiro concedido na base de concursos em competição e mediante um processo independente de avaliação das propostas apresentadas, disse a O Mirante Fernando Carvalho, delegado nacional do GPPQ. Podem candidatar-se projectos de um milhão de euros e 50 milhões de euros.

O Programa-Quadro Horizonte 2020 visa promover ideias, crescimento e emprego para o futuro da Europa.

“Uma empresa que tem uma ideia e um conceito e precisa de financiamento a crédito, ou de capital de risco, também pode concorrer a estes instrumentos”, adiantou aquele responsável, sublinhando que este programa da Comissão Europeia pretende contribuir, por exemplo, para aumentar a segurança na área da logística à volta das cidades, ou das infraestruturas informáticas dos países. A Comissão Europeia vai dar 50 mil euros, numa primeira fase, e até 2,5 milhões de euros, numa segunda fase, para uma única empresa poder lançar um novo produto, ou serviço, com forte histórico de investigação.

Intermarché de Vialonga inaugura a 8 de Julho com loja renovada A loja Intermarché de Vialonga mudou de visual e abre novamente ao público no próximo dia 8 de Julho. O objectivo é tornar este espaço mais agradável e moderno. As mudanças são perceptíveis de imediato na zona exterior, onde a fachada foi alterada, para uma opção mais moderna e com uma nova imagem.

Todas estas mudanças visam proporcionar um maior prazer na compra e tornar a vida dos clientes mais fácil e prática.

Esta mudança vai para além de uma renovação de imagem. A nova loja Intermarché está mais funcional. A área de restauração vai ter um restaurante de self service e no interior do Intermarché de Vialonga já é igualmente possível apreciar mudanças significativas: cores mais adequadas a cada secção, com uma reformulação de toda a gama de produtos para que o cliente encontre aquilo que necessita sem andar muito tempo à procura.

Este novo conceito de loja surge com a constante vontade do Intermarché de Vialonga de ir ao encontro das necessidades e de corresponder às expectativas dos seus clientes, que cada vez mais têm estilos de vida diferentes e que estão em permanente mudança, tendo em vista a prestação do melhor serviço possível.

Actualmente com uma equipa de 38 colaboradores, a renovação da imagem da loja de Vialonga vai contribuir para a criação de novos oito postos de trabalho.

28 ESPECIAL TORRES NOVAS 03 JULHO 2014

“Tasquinhas no Jardim” vão animar início do Verão em Torres Novas A maior parte do programa será centralizado no Jardim das Rosas, de 4 a 6 e de 10 a 13 de Julho foto arquivo O MIRANTE

O município de Torres Novas promove neste início de Verão o evento “Tasquinhas no Jardim”, entre os dias 4 e 6 de Julho e de 10 a 13 do mesmo mês, no Jardim das Rosas.

A iniciativa trata-se, segundo a organização, “de uma celebração de carácter popular”, em que as colectividades do concelho serão as principais dinamizadoras, através da exploração de tasquinhas. A festividade já tem programa definido e conta com animações para todos os gostos.

A abertura do certame está prevista para dia 4 de Julho às 10h30 com a actua-

ção do grupo Teatro do Bolhão que levará a palco a peça “Opostos Bem-dispostos”, dedicada aos mais novos. O dia encerrará com a actuação do grupo musical Bandalheira, prevista para as 23h00.

No primeiro sábado dos festejos, repete-se a actuação teatral do dia anterior, à mesma hora e no mesmo local. À noite, além da realização do 36º Festival de Folclore do Rancho Folclórico de Torres Novas, marcado para as 21h30, os visitantes podem assistir a partir da meia-noite ao concerto de Vic James, artista nascido na Singapura mas a residir em Torres Novas.

No domingo, 6 de Julho, realiza-se, a partir das 9h00, a 5ª edição do Trail do Almonda. A prova está inserida no Circuito Nacional de Trail e é dedicada a todos os amantes da natureza e do desporto no concelho. Para encerrar as celebrações do primeiro fim-de-semana do evento subirá ao palco, a partir das 21h30, a Big Band da Sociedade Velha Filarmónica Riachense.

A música voltará a animar a cidade no dia 10 de Julho com a actuação do Clarinetíssimo, a partir das 19h00, e com o grupo Pedro Dyonysyo & Amigos a encerrar o dia, com espectáculo marcado para as 22h30.

A actuação da banda de rock covers Prova de Fogo, pelas 23h00, é o único espectáculo previsto para sexta-feira, dia 11 de Julho enquanto o dia seguinte será cheio de actividades. Das 10h30 às 19h00 está preparada uma sessão de ginástica denominada FIT MOVE e que incluirá aulas de step ou zumba, entre outros, além de permitir o acesso às piscinas municipais mediante um pagamento de 4 euros. Ainda no sábado, a partir das 17h00, terá lugar a realização do XXXI Sarau de Ginástica da Zona Alta, no Palácio dos Desportos.

O dia encerrará com a actuação da banda In-The-Cisos que subirão ao palco no Jardim das Rosas às 23h00.

No último dia do evento, domingo, 13 Julho, a Orquestra Académica do Médio Tejo actuará a partir das 17h00, no Teatro Virgínia. O Jardim das Rosas será o palco do encerramento dos festejos ao promover, pelas 18h30, um encontro de Bandas

Filarmónicas.

Destaque ainda para o facto de ter estado previsto para este ano o regresso das Festas do Almonda, canceladas em 2012, o que acabou por não suceder devido a “constrangimentos de ordem económica”, segundo revelou fonte da autarquia.

A alternativa encontrada foi a realização pela primeira vez do evento “Tasquinhas no Jardim”.

03 JULHO 2014 ESPECIAL

TORRES NOVAS

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Multiópticas de Torres Novas comemora um ano de sucesso campanhas da casa mãe Multiópticas, temos vindo a desenvolver acções específicas para esta loja, como a oferta da armação durante o mês de Junho ou uma relacionada com a Polaroid no dia 1 de Julho. Durante este ano estabelecemos protocolos com muitas instituições e entidades do concelho, numa óptica de responsabilidade social. Na verdade temos sempre muitas

“Fomos muito bem recebidos. Os clientes ficam surpreendidos pela nossa oferta, pelos serviços gratuitos de optometria e contactologia bem como pela medição da tensão ocular e surpreendem-se muito com a simpatia e profissionalismo dos nossos colaboradores”, diz com orgulho Carla Dias, proprietária da loja. “Esta é uma loja muito moderna, onde o cliente tem livre acesso aos produtos. Os clientes sentem-se à vontade para experimentar e tocar no produto. Para além das atractivas

iniciativas e surpresas para quem nos visita ou segue em www. facebook.com/multiopticastorresnovas”, afirma a empresária.

A loja está situada da Av. 8 de Julho, Lote 2º, em frente ao mercado. Carla Dias e Júlio Figueiredo, são ainda proprietários das lojas Multiópticas em Ourém, Abrantes, Entroncamento e Tomar.