Economia
03 de Dezembro de 2015
Faz parte integrante da edição de O MIRANTE nº 1223
Empresários locais reúnem-se em Abrantes e fazem críticas Os empresários de Abrantes convocaram a líder do município para um debate e depois criticaram o seu trabalho. Maria do Céu Albuquerque respondeu à letra e reconheceu que há muito trabalho para fazer 5
Dá cartas no mundo da publicidade há quase 30 anos
A Nova Agência Funerária abre também em Almeirim
Pedro Sampaio sentiu necessidade de estar mais perto da comunidade 6
Vítor Galão começou a trabalhar como desenhador de máquinas no ramo da metalomecânica 3 Identidade Profissional
Comida caseira de qualidade no “Sabores do Terminal”
Rosalina Maria já está a aceitar reservas para jantares de Natal 8
“Os jovens enganam-se quando pensam que a vida é só facilidades”
“É importante o cliente sentir que pode confiar no nosso trabalho”
Bruno Carrilho, fundador e proprietário da Pro-Solda em Samora Correia 4
Homeopatia Clássica com a especialista Carla Figueiras
Luís Vieira é Agente de Seguros no Cartaxo e está sempre contactável 9
Três Dimensões
Terapêutica reconhecida pela lei portuguesa tem cada vez mais adeptos 9
Body Sweet é especializada em estética corporal e facial Garantia de atendimento personalizado e privacidade 3
A Duarte & Dinis é uma empresa familiar Mobiliário, artigos para o lar e artigos de puericultura 5
Empresa da Semana
Magnisis - Informática & Serviços há vinte e dois anos no Cartaxo Implementada no Cartaxo desde 1993, tem como objectivo dar respostas às necessidades informáticas num mercado em constante expansão 4
Tarifário de água e resíduos mantém-se em Rio Maior 3
Lezíria contra critérios de apoios para regeneração urbana 2
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ESPECIAL FEIRA DE PERNES 03 DEZEMBRO 2015 foto arquivo O MIRANTE
Feira de Pernes está de volta à vila e encerra o calendário das feiras da região De 4 a 8 de Dezembro há música, convívio e comércio feito à maneira antiga Longe vão os tempos em que a feira era melhor ou pior conforme fosse a produção de azeite do ano. Agora a feira é sempre uma boa feira porque o convívio e a animação estão antecipadamente assegurados.
O
presidente da Junta de Freguesia de Pernes, Luís Emílio Rodrigues Duarte, no convite que endereça a toda a população para uma visita à feira anual, lembra que a mesma remonta a 1663 e que com a sua realização se encerra o ciclo anual das feiras tradicionais da região. “A vila de Pernes vai viver, mais uma vez, de forma intensa a sua tradicional Feira Anual. O espírito da feira vai iniciar-se logo na próxima sexta-feira, dia 4 de Dezembro, com um programa de animação musical na “Música-Velha” (Sociedade Recreativa e Filarmónica Pernense), tendo o seu término no dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal”, escreve o autarca. Depois de lembrar que, apesar das alterações registadas ao longo dos séculos, a feira mantém o seu espírito de grande acontecimento regional, atraindo centenas de forasteiros, acrescenta a ligação do aconteci-
mento à actividade agrícola, nomeadamente à produção de azeite. “Esta feira está intimamente ligada à produção do azeite pois era na Feira de Pernes que se estabeleciam os preços da colheita. Outrora, a boa ou má produção de azeite condicionava uma boa ou má feira, pois se a produção fosse boa correspondia a uma boa feira ou vice-versa”, relata. Uma componente importante da feira dos tempos modernos é a animação que decorre na Sociedade Recreativa “Música Velha”. Este ano estão calendarizados três momentos. No dia 4, actuam os Sunset 91, seguido de um after-hours com o DJ Maracool Jah, ao passo que no dia seguinte sobem ao palco os Chaparral Band, ficando o encerramento a cargo do DJ Francis. O imprescindível Baile da Feira, é com Paulo Holandês, seguida de um after-hours com o DJ Element G. “Hoje, a Feira de Pernes, para além das
habituais quinquilharias, calçado, fato feito, roupas diversas, e uma gama dos mais variados produtos, divertimentos e animação, caracteriza-se também pelos frutos secos, com destaque para os saborosos pinhões, e pelas febras assadas nos cepos de oliveira. Tradição que conta com a envolvência das associações locais participantes (Agrupamento de Escuteiros de Pernes, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pernes, Sociedade Musical União Pernense (Música-Nova), Agrupamento D. Afonso Henriques Atlético Clube de Pernes)”, explica o presidente da junta de freguesia. Luís Emílio Rodrigues Duarte, acrescenta que a feira, “para além de espaço comercial é também um espaço de convívio e de confraternização, funcionando como ponto de encontro de velhos amigos e conhecidos”
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Municípios da Lezíria contra repartição dos fundos comunitários para regeneração urbana Os 32 municípios que são abrangidos pelo Programa Operacional do Alentejo (POA) - que inclui os 11 municípios da Lezíria do Tejo - reuniram-se na quinta-feira, 19 de Novembro, em Salvaterra de Magos, para debaterem aquilo que dizem ser “uma das maiores injustiças desde 1985”, quando Portugal aderiu à União Europeia. O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), foi o responsável por essa reunião onde os autarcas debateram os “critérios” e “circunstâncias” que conduziram a que “estes municípios tenham, em média, dez vezes menos dinheiro” que outros concelhos da mesma região para a regeneração urbana e tratamento de espaço público. “É inaceitável que o FEDER [Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional] possa apoiar territórios vizinhos de uma forma tão diferenciada, quando a sua missão de desenvolvimento regional e de promoção da coesão territorial é minada por uma estratégia inadequada de aplicação das verbas que serão canalizadas para o país e, em particular, para a região do Alentejo”, referiu Esménio já depois da reunião com 32 representantes dos municípios que integram o POA. “Não há qualquer tentativa de divisionismo entre autarcas ou entre municípios, apenas queremos fazer tudo para que o Programa Operacional do Alentejo ainda possa corrigir as disparidades geradas”. Os autarcas comprometeram-se a tentar que o POA canalize mais verbas para a regeneração urbana destes 32 municípios. Pretendem garantir, a curto prazo, que a elaboração dos PARU (Planos de Regeneração Urbana) possa também ser elegível para financiamento comunitário integrado, por exemplo, na execução do próprio plano, caso não possa ser de modo autónomo. A médio prazo, este grupo de autarcas pretende garantir que, em futuras alterações ou reprogramações do Portugal 2020 e, em particular, do POA, se reforce o conjunto de verbas do FEDER a atribuir a estes 32 municípios. Para alcançar estes objectivos os autarcas vão criar um secretariado dos municípios para, juntamente com cada autarquia, conseguirem levar o POA a canalizar mais verbas FEDER para a regeneração urbana destes 32 municípios. Além disso, vão solicitar reuniões com o Secretário de Estado que tutela os fundos comunitários, com a Associação Nacional de Municípios Portugueses e com a unidade de gestão do POA. Caso não consigam resolver a situação, outra das possibilidades será subscreverem uma petição à Assembleia da República para que o assunto possa ser discutido em plenário e solicitar audiência à Direcção Geral da União Europeia, que atribui as verbas às regiões.