ESPECIAL PRÉMIOS TURISMO ALENTEJO E RIBATEJO - FEIRA MEDIEVAL (Edição 1248 - 26-05-2016)

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Economia

26 de Maio de 2016

Faz parte integrante da edição de O MIRANTE nº 1248

Especial Prémios Turismo Alentejo e Ribatejo

“O Ribatejo é uma marca turística com carácter, alma e personalidade” Para António Ceia da Silva os prémios de turismo simbolizam a forma da ERT, a que preside, estar no território e são também uma maneira de motivar, elogiar e agradecer. “Os primeiros promotores de uma região são os seus habitantes e cada pessoa é um agente de promoção da sua terra.” 2

Capitalização das empresas é um imperativo nacional

Empresa da Semana

A experiência de décadas da Construmat ao serviço dos clientes

Associação empresarial Nersant já fez chegar as suas preocupações a diversos organismos 12

Destacado ensino de excelência no aniversário da Escola Superior de Saúde

Diversificação da oferta formativa e protocolos de internacionalização mencionados pela directora 17

Empresa de materiais de construção civil alargou âmbito para bricolage e agricultura. 12 Três Dimensões

Nova ponte para a agricultura em Benfica do Ribatejo

“Tenho o culto da exigência e espero sempre o melhor dos que me rodeiam”

A obra, que custou cerca de 220 mil euros, vai servir sobretudo para os agricultores escoarem as produções 14

Geoled conseguiu crescer em tempo de crise

Fernando Rosa, 54 anos, presidente do Centro de Apoio Social do Bom Sucesso e Arcena (CASBA). 15

André Silva, proprietário da Geoled, empresa de Material Eléctrico em Torres Novas 10

Feira quinhentista de Torres Novas FICOR regressa Festival do Azeite a Coruche de e Ervas Aromáticas no centro histórico da cidade Recriação do tempo em que as sete confrarias da região se unem para fundar a Misericórdia. Realiza-se de 2 a 5 de Junho 2 Especial Feira Medieval

Classificados Diversos.................... Pág. 20 Serviços..................... Pág. 20 Construção ........................... Decoração................ Pág. 23 Clínicas...................... Pág. 24 Policlínicas................ Pág. 25

Directório

Diagnóstico Clínico.. Pág. 26 Veterinárias............... Pág. 27 Dentárias................... Pág. 27 Advogados............... Pág. 28 Solicitadores............. Pág. 28

25 a 29 de Maio em Alcanena 14

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“O Ribatejo é uma marca turística com carácter, alma e personalidade” O senhor é presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo que, para além das quatro NUT II do Alentejo, tem a NUT II da Lezíria. Curiosamente a ERT decidiu adoptar o nome Alentejo e Ribatejo. De quem foi a ideia? Foi uma ideia minha, consubstanciada no facto de não podermos considerar a Lezíria como Alentejo e Ribatejo ser uma marca forte. Falei com autarcas e empresários e foi entendimento generalizado que seria bom em termos de marketing usar essa designação, embora o Ribatejo não comece e acabe na Lezíria. Em termos de mercado interno o Ribatejo tem uma força enorme. É uma região com carácter, com alma, com muita personalidade e não fazia sentido de todo que fosse Alentejo. Os meus cartões de visita e os dos técnicos têm todos Turismo do Alentejo e Ribatejo. Para além de acrescentar o nome Ribatejo à designação oficial da Entidade Regional de Turismo também começou a tratar o Ribatejo separadamente. Ficou logo implícito que trataríamos esta zona como uma marca específica, autónoma e perfeitamente diferenciada. Para nós, enquanto Entidade Regional de Turismo, há Alentejo e há Ribatejo. Há iniciativas que se podem complementar e ser feitas em conjunto mas há um conjunto de acções que são específicas. Não fazia sentido que houvesse uma mistura e que pudéssemos trabalhar toda a área da Entidade Regional de Turismo de uma forma global. Há duas marcas; há duas regiões e há dois destinos diferentes. E é

António Ceia da Silva Presidente da Entidade Regional de Turismo Alentejo/Ribatejo desta forma que temos trabalhado ao longo deste ano e meio, quase dois anos. O Ribatejo já vai sendo conhecido como destino turístico? Defendo o Ribatejo em todo o lado e trabalho com a minha equipa para que o Ribatejo tenha o reconhecimento que merece. Eu defendo que na afirmação de um destino turístico os primeiros promotores são os cidadãos que vivem nessa zona. Temos que conseguir isso no Ribatejo. Como? Vamos lançar este ano no Ribatejo uma iniciativa que já fazemos há alguns anos no Alentejo, que é virada para as

escolas; para os estudantes, que se chama: “Um turista - Um amigo no Ribatejo”. Isso para quê? Para que o jovem que está hoje na escola primária, tenha atenção e valorize património que até pode ver diariamente a caminho da escola mas ao qual não liga. Pode ser uma igreja ou um pelourinho com uma história para contar. É aí que queremos trabalhar. Sensibilizar as crianças para a importância e para a beleza do Ribatejo. Eu sou um optimista. Estou convencido que daqui a uns anos a auto-estima e a consideração dos ribatejanos pela sua região vai ser mui-

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to mais elevada. Agora tudo tem o selo de Património da Unesco para ter qualidade. Essa ideia de que até o meu bigode pode ser classificado como património da humanidade é falsa. Eu estive em Paris em 2014 e na Namíbia, em Windhoek, na altura das reuniões do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património. Só o ano passado, das oito candidaturas apresentadas, quatro foram retiradas e duas foram chumbadas. Foi aprovada a candidatura do Fabrico de Chocalhos e uma outra. O selo da Unesco é muito importante na afirmação de um destino e de um território. O turista hoje é mais culto, mais exigente e mais informado. Vê e lê tudo sobre um destino antes de viajar. Hotéis, roteiros...consulta fóruns de opiniões. Também queremos certificar o destino e toda a cadeia de valor. Há possibilidade de classificar algum produto turístico do Ribatejo com o selo da Unesco? Temos boas notícias em relação a uma possível classificação da Falcoaria de Salvaterra de Magos. E vamos avançar com a Cultura Avieira e o Fandango. São dois projectos que vamos abraçar e que consideramos decisivos. Estes projectos demoram cinco a seis anos mas a classificação da Unesco é muito importante. Um aficionado ribatejano perguntaria agora sobre a viabilidade de uma candidatura da chamada Festa Brava, associada ao Touro e à Lezíria... Isso está fora de questão. Sabemos a importância que tem o touro como manifestação cultural daquela região mas tudo o que tenha a ver com animais é à partida rejeitado pela Unesco. Claro que o touro e a tourada e toda essa actividade podem atrair turistas. Há projectos nesse sentido.


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Elogios da secretária de Estado do Turismo para o trabalho da ERTAR

Atribuição por um júri confere credibilidade aos Prémios de Turismo O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR) revelou que a região registou em 2015 um total de um milhão e seiscentas mil dormidas. “Estamos a captar cada vez mais turistas para o Alentejo e Ribatejo. O ano passado tivemos um crescimento brutal em termos de procura e nesta altura a procura está a um nível superior ao da oferta”, disse António Ceia da Silva durante a entrega da 6ª edição dos “Prémios Turismo do Alentejo 2015” e da 2ª edição dos “Prémios Turismo do Ribatejo 2015”, que decorreu na tarde de 13 de Março, no auditório Centro de Artes, em Sines. Para Ceia da Silva os prémios de turismo simbolizam a forma da Entidade Regional de Turismo a que preside estar no território e são também uma maneira de motivar, elogiar e agradecer. “Os primeiros promotores de uma região são os seus habitantes e cada pessoa é um agente de promoção da sua terra. Todos somos importantes para construirmos um destino turístico. Se não houver simpatia e boa recepção os turistas vão para outro local porque o que não faltam são locais turísticos”, afirmou. O presidente da ERTAR informou que nos últimos cinco anos, no sector do Turismo, na região do Alentejo, houve um investimento de 394 milhões euros e foram criadas 99 unidades de alojamento.

António Ceia da Silva e Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo “Os empresários investiram porque o negócio tornou-se apetecível, porque mudamos a imagem do destino e porque os empresários sentiram que valia a pena investir no Alentejo. Sem empresários não há turismo, nem nenhum outro sector. Quero que a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo continue a ser o parceiro dos empresários e das autarquias. Vejam a ERT como uma entidade incontornável nos vossos

projectos”, realçou. Ceia da Silva continua a defender a necessidade de aproveitar os fundos comunitários e recordou que a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo foi a única do país que apresentou um documento estratégico na altura das candidaturas ao novo quadro comunitário, Portugal 2020, que lamenta estar dois anos atrasado. O presidente da ERTAR sublinhou que os

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Ceia da Silva continua a defender a necessidade de aproveitar os fundos comunitários prémios vão continuar a ser atribuídos por um júri e que não haverá votação online uma vez que, considera que, isso tira mérito e desvaloriza a iniciativa. Sobre a unidade territorial da Lezíria do Tejo, para a qual foi adoptada, por acordo entre todos os agentes, a designação Ribatejo, afirmou que as desconfianças iniciais, relativamente a uma Entidade que tinha o Alentejo deram lugar, muito rapidamente, a relações de amizade e confiança. “Eu nasci no Alentejo mas aprendi que nós somos dos locais onde nos tratam bem. No Ribatejo tenho sido bem tratado e tenho trabalhado com a minha equipa para corresponder da melhor forma àquilo que o Ribatejo espera de nós”, declarou. Presente na cerimónia esteve a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que elogiou o trabalho desenvolvido pela ERTAR nos últimos anos. “A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo fez um enorme trabalho de estruturação de produto, de trabalho em rede, pôs os municípios a falar entre si e os empresários também. Por isso, o Alentejo e o Ribatejo são destinos de futuro. Desejo que Portugal tenha a capacidade de exportar o modelo da ERTAR e que todos tenhamos a capacidade de exportar o Alentejo e Ribatejo no mercado internacional”, referiu, garantindo que o Governo apoiará essa aposta.


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Ribatejanos orgulhos e felizes

Nos Prémios “Turismo do Ribatejo” o Festival Nacional de Gastronomia de Santarém venceu na categoria “Melhor Gastronomia”. Em representação do município, o vereador Luís Farinha destacou o facto do certame se ter tornado, ao longo dos 36 anos de existência, num dos principais festivais de gastronomia do país. A Câmara de Santarém também venceu na categoria “Melhor Evento” com o projecto “In.Str/Iniciativa Verão In Str…é um espanto!”. A vereadora Susana Pita Soares, que subiu ao palco para receber a distinção, confessou estar feliz e satisfeita por ter o prémio na mão porque é de dezenas de funcionários do município e “são gentes de Santarém”, destacou. A Casa-Museu dos Patudos, em Alpiarça, ganhou na categoria “Melhor Projecto Público”. O presidente do município, Mário Pereira, disse ter orgulho em ver a Casa-Museu dos Patudos vencer o prémio e lembrou que aquele património foi legado ao município por José Relvas, o homem que proclamou a República da varanda da Câmara de Lisboa a 5 de Outubro de 1910. O autarca elogiou Ceia da Silva pelo trabalho desenvolvido sublinhando que trouxe uma nova dinâmica ao Ribatejo. A Tejo Rádio Jornal, do Cartaxo, e a Rádio Íris, de Samora Correia, foram distinguidas pela ERTAR com um prémio extra-concurso.

Ribatejo - Prémio melhor evento - Proj In.Str / Iniciativa verão In.Str ...é um espanto! - Câmara Municipal de Santarém

Alentejo - Prémio melhor evento - 8º Festival Islâmico de Mértola - Câmara Municipal de Mértola - ex-aequo

Ribatejo - Prémio Melhor Enoturismo - Sociedade Agrícola da Quinta da Lagoalva

Alentejo - Prémio Melhor Evento - Festas do Povo de Campo Maior - ex-aequo

Ribatejo - Prémio Melhor Gastronomia - Festival Nacional de Gastronomia

Alentejo - Menção Honrosa Melhor Enoturismo - Herdade da Malhadinha Nova - Country House & Spa

Ribatejo - Prémio Melhor Animação Turística - Santarém ao Luar - Mitos & Lendas

Alentejo - Prémio Melhor Enoturismo - Ribafreixo Wines

Ribatejo - Prémio Melhor Turismo Rural - Moinho.com

Alentejo - Menção Honrosa - Melhor Gastronomia - Mostra de Doçaria em Alcáçovas - Câmara Municipal de Viana do Alentejo

Ribatejo - Prémio Melhor Projeto Público - Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça – Câmara Municipal de Alpiarça

Alentejo - Prémio Melhor Gastronomia - Tasca do Celso

Lista completa dos Prémios A Entidade Regional de Turismo entregou os Prémios “Turismo do Alentejo” e “Turismo do Ribatejo” 2015, numa cerimónia realizada no Auditório do Centro de Artes de Sines e que contou com a presença da secretária de Estado, Ana Mendes Godinho, do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e de inúmeros parceiros, entre públicos e privados. Dos 122 projectos a concurso – 102 do Alentejo e 20 do Ribatejo -, o júri decidiu atribuir os seguintes galardões aos candidatos às sete categorias a concurso:

Prémios “Turismo do Ribatejo” Melhor Evento Menção Honrosa – Mês da Enguia Prémio – Proj In.Str / Iniciativa verão In.Str …é um espanto! Melhor Enoturismo Prémio – Sociedade Agrícola da Quinta da Lagoalva Melhor Gastronomia Prémio – Festival Nacional de Gastronomia de Santarém Melhor Animação Turística Prémio – Santarém ao Luar – Mitos & Lendas Melhor Turismo Rural Prémio – Moinho.com Melhor Projecto Público Prémio – Casa dos Patudos- Museu de Alpiaça

Prémios “Turismo do Alentejo” Melhor Evento Prémio – 8º Festival Islâmico de Mértola e Festas do Povo de Campo Maior Melhor Enoturismo Menção Honrosa – Enoturismo Cartuxa e Herdade da Malhadinha Nova – Country House & Spa • Prémio – Ribafreixo Wines Melhor Gastronomia Menção honrosa – Mostra de Doçaria em Alcáçovas • Prémio – Mercearia Gadanha e Tasca do Celso Melhor Animação Turística Menção Honrosa – Badoka Safari Park • Prémio – Falcoaria Alter Real Melhor Turismo Rural Menção Honrosa – Quinta do Vau • Prémio – Sublime Comporta Country Retreat & SPA e Herdade da Malhadinha Nova – Country House & Spa e Pé no Monte Melhor Empreendimento Turístico Menção Honrosa – Maria Mar, Surf Guesthouse • Prémio – Hotel Vila Galé Évora Melhor Projecto Público Menção Honrosa – Museu do Sabão e “Mina de Ciência: Explorar Ciência, Extrair Conhecimento” • Prémio – Forte da Graça Prémio Especial Turismo do Alentejo Candidatura do Fabrico de Chocalhos a Património da Humanidade (Paulo Lima, Junta de Freguesia das Alcáçovas, Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Turismo do Alentejo / Ribatejo)


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Alentejo - Prémio Melhor Animação Turistica - Falcoaria Alter Real

Alentejo -Prémio Melhor Empreendimento Turístico Hotel Vila Galé Évora

Alentejo - Distinção Iniciativa - Évora hotel

Alentejo - Menção Honrosa Melhor Turismo Rural - Quinta do Vau

Alentejo - Menção Honrosa Melhor Projectos Público Museu do Sabão – Câmara Municipal do Gavião

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio PAX

Alentejo - Prémio Melhor Turismo Rural - Sublime Comporta Country Retreat & SPA - ex-aequo

Alentejo - Menção Honrosa - Melhor Projecto Público - Mina de Ciência Explorar Ciência, Extrair Conhecimento - Lousal

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Voz da Planicie

Alentejo - Prémio Melhor Turismo Rural - Herdade da Malhadinha Nova - Country House & Spa - ex-aequo

Alentejo - Prémio Melhor Projeto Público - Forte da Graça – Câmara Municipal de Elvas

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Vidigueira

Alentejo - Prémio Melhor Turismo Rural - Pé no Monte

Alentejo – Distinção Iniciativa – Almarte-Festival Internacional de Artes de Rua - Câmara Municipal de Almodôvar

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Castrense

Alentejo - Menção Honrosa Melhor Empreendimento Turístico - Maria Mar - Surf Guesthouse

Alentejo - Distinção Iniciativa - Portalegre Jazzfest Câmara Municipal de Portalegre

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Nova Antena


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Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Diana

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Antena Mirobriga

Alentejo - Melhor Iniciativa / Internacionalização - Cidade Europeia do Vinho 2015 – Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Telefonia do Alentejo

ribatejo - Distinção Comunicação - Rádio Iris

Alentejo - Prémio Comunicação

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Sines

ribatejo - Distinção Comunicação - Rádio Tejo

Alentejo - Prémio Comunicação - Francisco Rito - Diário da Região

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Campanário

Alentejo - Prémio Comunicação - Carlos Nascimento Reporter de imagem SIC

Alentejo - Prémio Comunicação - Hugo Alcantara Jornalista SIC

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Portalegre

Alentejo – Prémio Comunicação - Revista UP – Paula Ribeiro

Alentejo - Prémio Comunicação - Isabel Meira TSF

Alentejo - Distinção Comunicação - Rádio Elvas

Prémio “Agência Regional de Promoção Turística Externa do Alentejo / Ribatejo” – Manuel Pinho

Alentejo - Prémio Comunicação - Mário Galego RDP


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“O futuro turístico está nas mãos dos agentes do concelho” Santarém apresentou Plano Estratégico para o Turismo do concelho e os contributos podem ser entregues até dia 15 de Julho

Alentejo - Prémio Comunicação - Paulo Barriga - Diário do Alentejo

Alentejo - Prémio Comunicação - Paulo Nobre - RTP

A Alentejo - Prémio Comunicação - Raúl Tavares - Jornal Sem Mais

Alentejo - Prémio Comunicação

Câmara de Santarém pretende aproveitar os fundos comunitários para investir na requalificação da igreja de Santa Iria, na Ribeira de Santarém, da igreja de São João do Alporão e do Convento de Almoster. O objectivo é aumentar a oferta do património monumental e cultural do concelho. O presidente do município, Ricardo Gonçalves, refere ainda a necessidade de aproveitar a potencialidade do rio Tejo. O Plano Estratégico de Valorização e Comunicação Turística para o concelho de Santarém, elaborado em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), foi apresentado na manhã de segunda-feira, 23 de Maio, nos paços do concelho da cidade e contou com a presença do presi-

À Margem

Prémio Especial -Turismo do Alentejo / Ribatejo – Turismo do Alentejo / Junta de Freguesia das Alcaçovas / Câmara Municipal de Viana do Alentejo / Paulo Lima

Ribatejo – Menção Honrosa – Melhor Evento – Mês da Enguia – Câmara Municipal de Salvaterra de Magos

Onde é que estão os empresários do turismo? Numa sessão de apresentação do Plano Estratégico de Turismo para o concelho de Santarém esperava-se que estivessem mais agentes turísticos no salão nobre dos paços do concelho. Faltaram empresários ligados ao ramo hoteleiro, restauração e empresas de prestação de serviços, numa sala que estava composta, embora faltasse muito para encher. Faltou capacidade de mobilização para esta iniciativa ou os empresários da área do Turismo estão à espera que os turistas venham graças à Nossa Senhora de Fátima? *** O técnico na desportiva que deu uma “seca” Aqueles que perderam uma manhã de trabalho para assistir a esta apresentação apanharam um técnico que apresentou, na desportiva, o

dente da ERTAR, António Ceia da Silva. “Até final do ano vamos ter a estruturação dos produtos turísticos e em 2017 o Plano Estratégico já vai estar a funcionar em pleno e será uma mais-valia para a nossa região”, referiu o autarca. Ricardo Gonçalves aproveitou a sessão para deixar críticas ao atraso de “dois anos e meio” na implementação dos fundos comunitários. “O novo quadro comunitário deveria ter arrancado em 2014 mas só agora começam a sair avisos de abertura para os fundos comunitários”, lamentou. A mesma crítica foi feita por Ceia da Silva que afirmou não querer ser presidente de câmara numa altura destas. “É uma vergonha termos um quadro comunitário, num país com poucos recursos, e mais de dois anos depois ainda não há

seu trabalho muito técnico, que desenvolveu no terreno nos últimos tempos. Metade da sala saiu durante esta apresentação que se tornou maçuda e não trouxe nenhuma novidade concreta além do que já tinha sido dito por Ricardo Gonçalves e António Ceia da Silva. Caso para dizer que os técnicos são pagos para trabalhar e não para falarem. A camisola pelas costas, a fazer de xaile, parecia ser um bom indicador do à vontade do técnico Fernando Completo. Afinal, a apresentação do técnico da ERTAR foi uma seca e só enervou quem já não tem paciência para levar “secas”. *** O presidente sempre com uma história para contar António Ceia da Silva tem sempre uma história para contar do seu trabalho no terreno. Desta vez, para dar um exemplo, lembrou que um autarca de Odemira, Vítor Martelo, ganhou três eleições seguidas com a maquete para a construção de uma

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nada disponível. Não existe qualquer hipótese de fazer obra enquanto não vier o dinheiro dos fundos comunitários”, sublinhou. Ricardo Gonçalves também criticou o facto de durante “meia dúzia de anos” o concelho de Santarém ter passado por três entidades de turismo diferentes, o que na sua opinião é prejudicial para a região. “Não conseguimos vender um produto que está constantemente a mudar de ‘mãos’. Se houver novas mudanças, o trabalho que temos feito será um retrocesso, um passo atrás, e não conseguiremos recuperar tudo o que já fizemos até agora”, realçou. Ceia da Silva referiu que a região de Santarém necessita de mais e melhor alojamento e que só assim será possível crescer turisticamente. Também o alojamento já existente tem que ser requalificado. O presidente da ERTAR falou também da importância de criar dinâmicas para aproveitar o rio Tejo. Ceia da Silva mencionou a importância de se criar um projecto sobre os Caminhos de Fátima, à semelhança do que acontece com os Caminhos de Santiago. “Temos que estruturar um projecto para que se façam estes caminhos com regularidade, não pode ser só no 13 de Maio e 13 de Outubro. Os Caminhos de Fátima contam com milhares de peregrinos e não existe uma rota oficial, com percurso adequado”, disse. O presidente da ERTAR informou também que falta apenas o financiamento comunitário para avançar com a certificação dos restaurantes da região e que a Carta Gastronómica incluirá os restaurantes de todo o Ribatejo, mesmo dos concelhos que não integrar a ERTAR. “O Plano Estratégico para o Turismo do concelho de Santarém está apresentado e é para ser elaborado em oito meses. Agora queremos o contributo dos agentes para que digam e nos ajudem a decidir o que fazer em Santarém. O futuro turístico está nas mãos dos agentes do concelho”, concluiu. Os contributos para o Plano Estratégico de Turismo podem ser entregues até 15 de Julho para o email do vereador com o pelouro do Turismo: luis. farinha@cm-santarem.pt

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piscina. À quarta vez que se candidatou à câmara municipal teve mesmo que construir a piscina. Desengane-se quem achar que ele brincou em serviço. Brincou mas não deixou de elogiar o autarca, dizendo que ele hoje já está retirado mas foi, e ainda é, reconhecido pelo seu trabalho. *** Um presidente em boa forma Ceia da Silva acabou de fazer o caminho a pé até Santiago de Compostela [Espanha]. O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo não é só o homem que faz 12 mil quilómetros (km) de carro por mês como ainda faz centenas de km para conhecer no terreno como se faz turismo. Depois de ter anunciado a caminhada, e contado a história de um canadiano que encontrou pelo caminho, alguém murmurou: realmente ele está bem mais magro. Caso para dizer que um presidente em forma, e jovial, sempre dá mais nas vistas e transmite mais confiança.


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26 MAIO 2016 foto arquivo O MIRANTE

A entrada na Feira Quinhentista de Torres Novas «D. Jaime de Lencastre - no tempo das confrarias» será possível através da aquisição de pulseira livre-trânsito, de acesso aos quatro dias, ou de pulseira diária. A pulseira é pessoal, intransmissível e inviolável. Durante o evento, a pulseira livretrânsito custará 6€ e a pulseira diária 4€, podendo ser adquiridas nas bilheteiras do evento, junto ao recinto. A entrada é gratuita para crianças com idade até aos 12 anos, inclusive

Feira quinhentista de Torres Novas no centro histórico da cidade entre 2 e 5 de Junho Recriação do tempo em que as sete confrarias da região se unem para fundar a Misericórdia

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Feira Quinhentista de Torres Novas realiza-se entre 2 e 5 de Junho, e xvai transformar mais uma vez o centro da cidade e o Castelo, remetendo os visitantes para uma época onde nin-

guém dos tempos actuais gostaria de viver mas onde toda a gente tem a tentação de visitar para perceber melhor uma parte importante da história da humanidade. A Feira está espalhada por onze áreas

temáticas, desde o lugar do petiz, dedicado aos mais novos, com os jogos e brincadeiras de outrora que levam ao castelo a emoção dos primeiros passos de um pequeno guerreiro, ao espaço de bodegas e tabernas com lugares onde se pode comer e beber de acordo com algumas das tradições da altura medieval muitas das quais foram adaptadas pela actual culiná-

ria portuguesa. O postigo da traição, a guarda do Alcaide, a quinta das histórias, aves de caça e a mouraria com um testemunho sempre presente do legado islâmico entre cristãos, as suas cores, aromas e sabores, os seus pregões que fazem do lugar um espaço exótico e sedutor, que nos traz notícias do norte de África, são outras áreas que o visitante pode percorrer, bem como o acampamento dos arqueiros do rei, o paço dos robertos e marionetas, a praça dos mercadores e a gafaria, lugar onde viviam seres “perseguidos”, homens e mulheres do povo e da alta nobreza atingidos pelas epidemias. Todos os dias há recriações históricas na Praça 5 de Outubro, na Alcaidaria do Castelo e pelas ruas de Torres Novas. Os


26 MAIO 2016 figurantes estão vestidos com trajes de época, muitos deslocam-se a cavalo. Não há quem queira perder a passagem de cortejos de nobres, membros do clero, soldados. Há mesmo a recriação de um sarau musical, uma ceia, momentos de danças. O programa pormenorizado está disponível na internet em www.memoriasdahistoria.pt. O Cortejo de despedida acontece a partir das 22h00 de domingo, 5 de Junho. Os grupos de animação e actores que participaram nos diversos momentos de recriação histórica desfilam até ao terreiro onde se juntam para uma grande festa de despedida. Este ano, na sua sétima edição, o tema da Feira Quinhentista de Torres Novas é: “D. Jaime de Lencastre - no tempo das confrarias”. “Filho de D. Jorge de Lencastre, marquês de Torres Novas e duque de Coimbra, D. Jaime de Lencastre era neto bastardo de D. João II. Ilustre figura da Casa de Aveiro, que tinha o paço junto a Sant’Iago, Jaime de Lencastre foi padroeiro das quatro paróquias de Torres Novas e exerceu cargos eclesiásticos de relevância junto da corte de D. João III. “Tudo se passa na época dos Descobrimentos. Surgia a Inquisição, era o tempo das confrarias, já antigas, e da fundação das primeiras misericórdias. Reinaram D. Manuel I e D. João III. O reino teve pros-

O MIRANTE - FEIRA MEDIEVAL peridade, consequência das viagens marítimas e das riquezas de África, do Oriente e do Novo Mundo. A vila vive uma grande agitação com a chegada do novo prior, D. Jaime de Lencastre, futuro bispo de Ceuta. Funda-se o convento do Espírito Santo e anunciam-se novos templos, no rossio do Carrascal erguer-se-á depois um novo convento. Os homens bons do concelho fundam a Misericórdia, reunindo os bens das sete confrarias da vila (Santa Maria do Vale, Santa Maria dos Anjos, S. Pedro, S. Bento, de Jesus, do Salvador e de S. Brás), facto bem revelador da forte rede de coesão social de então. Torres Novas agita-se com a passagem de peregrinos e com a chegada do visitador, que castiga quem vive à margem das normas e vigia os costumes. O povo resiste, divertindo-se com os autos e farsas de António Prestes, dramaturgo torrejano da escola vicentina. É este o quadro histórico que inspira a recriação que veremos este ano, nos próximos dias 2, 3, 4 e 5 de Junho, com o rigor a que a feira de época de Torres Novas nos habituou”. Entre as novidades anunciadas pela organização, destaca-se uma nova organização das áreas temáticas no interior do recinto. Para a área dos mercadores, estão disponíveis 120 espaços (entre tasquinhas e outros espaços alimentares, ar-

tesãos com trabalho ao vivo e mercadores). Há também um aumento da animação no recinto e um vasto conjunto de actividades abertas à participação de quem queira conhecer e viver a História: oficinas de dança, uma exposição de répteis, a possibilidade de uma participação efectiva num acampamento, colaborando em todos os ofícios, incluindo um workshop de cozinha. A entrada na Feira Quinhentista de Torres Novas «D. Jaime de Lencastre - no tempo das confrarias» será possível através da aquisição de pulseira livre-trânsito, de acesso aos quatro dias, ou de pulseira diária. A pulseira é pessoal, intransmissível e inviolável. Durante o evento, a pulseira livre-trânsito custará 6€ e a pulseira diária 4€, podendo ser adquiridas nas bilheteiras do evento, junto ao recinto. A entrada é gratuita para crianças com idade até aos 12 anos, inclusive. Mercadores com vista à recriação do comércio, das artes e dos ofícios da época, são admitidos expositores cujas actividades/produtos se enquadrem na temática do evento, classificados de acordo com as características da sua actividade e distribuídos por diferentes tipologias

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Conseguimos crescer em tempo de crise André Silva, proprietário da Geoled, empresa de Material Eléctrico em Torres Novas

É de Torres Novas e tem orgulho em ser torrejano, criou uma empresa em tempo de crise, mas conseguiu vencer. André Silva, 32 anos, gosta do que faz e quer fazer mais e melhor, mas pondera muito cada passo da sua empresa. Para já a região e os clientes daqui. Depois logo verá para onde pode expandir-se. Sente-se torrejano de corpo e alma? Nascido e criado em Torres Novas, sinto-me torrejano a 100%. Tive hipóteses de sair de cá, mas nunca o fiz. Em tempos trabalhei noutra área, em Tomar, mas foi uma experiência de 6 meses apenas. Porquê a aposta na Geoled? Esta empresa surge há quase seis anos. Julgo ter sido uma mais valia para a cidade de Torres Novas e arredores, pois veio trazer outra oferta ao mercado. Eu já trabalhava na área e ganhei o gosto e a experiência necessária para me lançar por conta própria. É gratificante saber que os nossos clientes contam com a nossa experiência para lhe darmos a melhor solução a todos os níveis. O público alvo tem sido sempre o mesmo? Felizmente não. Comecei apenas com clientes ligados à construção e com quem eu já trabalhava, mas a partir do momento em que mudei de loja/arma-

zém conquistamos outro tipo de cliente. Como temos uma área maior, boas acessibilidades e estacionamento, conseguimos trazer mais clientes à Geoled. Ganhámos muita dimensão pelo que tivemos que alargar os nossos horizontes. Implementámos mais áreas de negócio que também ajudou ao nosso crescimento. Que serviços? No inicio, quando éramos apenas duas pessoas, era apenas material eléctrico e iluminação. Hoje, com o aumento da equipa, conseguimos oferecer uma diversidade de produtos e serviços em diversas áreas que passam pela climatização, energias renováveis, sistemas de rega, ferramentas, automação, videovigilância, entre outros. Que balanço faz destes anos? Muito positivo. O país ainda atravessa dificuldades e nós que estamos ligados à parte da construção notamos isso mais que outros sectores, mas mesmo assim temos conseguido crescer. Penso que o segredo está no trabalho de uma equipa excelente e na ajuda dos nossos clientes a quem agradecemos. O meu desejo é haver trabalho, muito trabalho. Queremos crescer um pouco todos os dias junto dos nossos clientes e apoia-los no que for preciso. Qual o segredo para implementar uma empresa de sucesso? Ambição acima de tudo. Olhar para a empresa como se fosse um filho nosso, e lutar todos os dias porque quem quer consegue. Eu sou a prova disso, apesar de no início ter tido

algumas duvidas, mas ano após ano tem-se visto que com trabalho e dedicação se conseguem atingir os objetivos que nos propusemos atingir. Mas não é fácil. É preciso suar muito e dedicarmo-nos muito para alcançarmos esses objetivos. O segredo é arregaçar as mangas e não ter qualquer tipo de problemas em andar para a frente. Só assim se tem conseguido que a Geoled cresça. Já pensou em parcerias nacionais ou internacionais? Por agora só penso em parcerias nacionais. Não quero dar um passo maior do que a perna. Até porque as coisas lá fora estão muito complicadas também. Eu já abri a empresa numa altura em que as coisas já não eram o que tinham sido. Os tempos estão difíceis, não se adivinham melhoras e a Geoled foi criada em tempo de crise. Vamos esperar que venha uma altura propícia para avançar para outros campos. Como se ultrapassa a crise? As coisas têm que mudar mesmo. As pessoas resguardam-se. Está tudo parado, mas o dinheiro não desapareceu. Há alguém que o tem. Precisamos todos uns dos outros, portanto temos que avançar. Se tenho esperanças que as coisas mudem? Tenho. Mas nunca serão como já foram. Eu já presenciei grandes obras. Corria o país de norte a sul para entregar material. Eu tive e acompanhei as grandes obras que se fizeram em Torres Novas. Há 10 anos atrás esta cidade estava no auge. Tenho pena de ver o nosso Centro Histórico a degradar-se e que os proprietários dos imóveis os deixem ruir por completo em vez de tentar reabilitá-los. A cidade merecia melhor.

26 MAIO 2016 O que distingue a Geoled das outras empresas desta área? Não gosto de dizer que somos melhores ou piores. Simplesmente somos diferentes. O que tentamos todos os dias é melhorar com os nossos erros e prestarmos um serviço de qualidade. Somos uma equipa jovem, dinâmica, pronta a arregaçar as mangas para novos projetos que apareçam e procuramos dar o máximo de satisfação aos nossos clientes. Na sua área a centralização da economia também se faz notar? Sim. Muito. Existem principalmente em Lisboa um número muito elevado de empresas de eletricidade. Hoje em dia até empresas de cá vão para lá trabalhar. Porque lá há trabalho. Aqui há muito menos oferta do que lá. Nós vivemos num meio pequeno e não podemos querer combater no mercado dos grandes. Nota diferenças do ribatejano para as pessoas das outras regiões? Não. Mas obviamente que para mim ribatejanos são ribatejanos. Tenho clientes em várias partes do país, mas não noto diferenças nas culturas. Julgo que por sermos um país pequenino temos todos um bocadinho uns dos outros. Mas como sou de Torres Novas e conheço muita gente olho para os torrejanos com outros olhos. Fazem falta iniciativas como a Feira Medieval? Sim. Eventos deste só trazem coisas boas à nossa cidade, na medida em que movimenta muita gente jovem e de outras localidades. É uma feira muito badalada e ajuda a desenvolver Torres Novas, não só ao nível de conhecimento, mas também ao nível económico. Temos o prazer e o orgulho da nossa Camara Municipal, como tem sido hábito, contar connosco como um dos parceiros da Feira.


26 MAIO 2016

O MIRANTE - FEIRA MEDIEVAL

Aeroporto tem o nome do general Humberto Delgado que nasceu na Brogueira Presidente de Torres Novas esteve presente na cerimónia com a família do homenageado Desde o dia 15 de Maio, o aeroporto internacional de Lisboa, passou a chamar-se Aeroporto Humberto Delgado. A nova designação, aprovada em Conselho de Ministros, seguindo a proposta da Câmara Municipal de Lisboa, serviu também para assinalar os 110 anos do nascimento daquele militar português da Força Aérea, “vulto maior da aviação comercial portuguesa” e fundador da TAP. Humberto Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906 em Boquilobo, Torres Novas, e foi assassinado em Espanha, por agentes da polícia política portuguesa, a 13 de Fevereiro de 1965, encontrando-se sepultado no Panteão Nacional. Estudou aeronáutica, foi adido militar de Portugal em Washington, além de membro do comité dos representantes da NATO. Na cerimónia de inauguração do novo

nome do aeroporto de Lisboa, para além do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, esteve o presidente da câmara municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira bem como Iva Delgado, filha do General Sem Medo, como ficou conhecido após a campanha eleitoral para as presidenciais de 1958 quando afirmou que se fosse eleito demitiria o chefe do Governo da altura, António Salazar. Na aldeia da Brogueira, Torres Novas, onde nasceu Humberto Delgado, existe uma Casa Memória que evoca a vida do general. A sua inauguração em 1996 foi da responsabilidade da câmara municipal de Torres Novas, na altura presidida por António Rodrigues, que foi sensível aos ape-

Nota à imprensa

Associação de Defesa do Património de Torres Novas aberta à participação de todos Ana Sofia Ligeiro foi eleita presidente da direcção para o triénio 2016/2019

Ana Sofia Ligeiro foi eleita presidente da direcção da Associação de Defesa do Património de Torres Novas. As eleições realizaram-se na sexta-feira, 20 de Maio. Os restantes elementos da direcção são Marco Liberato, Margarida Freire Moleiro, Vitória Duarte e Cátia Lopes de Freitas. A Associação passa a ter um conselho consultivo, sem competências deliberativas, constituído por José Ribeiro Sineiro, João Bracons, Jorge Salgado Simões, Jorge Serra, João Carlos Lopes e Denis Hickel. Os novos dirigentes vão dar importância à produção de conhecimento sobre o território na construção de uma visão colec-

tiva para o futuro de Torres Novas e desejam que a associação seja um “fórum de reflexão sobre as dinâmicas e as transformações do território torrejano, aberto à participação de todos.” A assembleia geral de sexta-feira deliberou também, por unanimidade, distinguir José Ribeiro Sineiro, histórico fundador e dirigente, como presidente honorário da associação, em reconhecimento da sua dedicação de mais de vinte anos à colectividade, mas também pelo seu destacado papel no renascimento cultural de Torres Novas nas últimas décadas do século XX.

Humberto Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906 em Boquilobo, Torres Novas, e foi assassinado em Espanha, por agentes da polícia política portuguesa, a 13 de Fevereiro de 1965, encontrando-se sepultado no Panteão Nacional

los da filha Iva Delgado, actual presidente da Fundação Humberto Delgado, que na altura encetava uma luta pelo reconhecimento da importância do seu pai para a democracia e a liberdade.

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