FERSANT / FEIRA DA AGRICULTURA • ABRANTES • FORTE DA CASA • BARQUINHA 2016

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Economia

02 de Junho de 2016

Faz parte integrante da edição de O MIRANTE nº 1249

Feira Empresarial Fersant funciona como montra de negócios do Ribatejo De 4 a 12 de Junho a Associação Empresarial de Santarém está presente no CNEMA em Santarém. Este ano, a nave B do CNEMA, onde se encontra situada a Fersant, terá uma imagem renovada, com stands mais dinâmicos e apelativos. A Feira Nacional de Agricultura é dedicada à fruta portuguesa. Na foto, Salomé Rafael, presidente da direcção da Nersant e António Campos, presidente da comissão executiva. 2

A centenária cidade de Abrantes numa superfesta de seis dias

De 9 a 14 de Junho há animação para todos os gostos e todas as idades. Num espaço de seis dias vai ser possível assistir a concertos de bandas como The Gift ou Azeitonas e assistir a um concerto inédito com Marisa Liz dos Amor Electro e Luís Represas, acompanhados pela International Promenade Symphony Orchestra. E há ainda tasquinhas, doçaria, animação de rua, música de DJ e música popular, desporto e tudo o mais que uma festa pode ter. Os Kwantta (na foto) são uma das bandas presentes. 14

Forte da Casa acolhe quatro Trinta anos de carreira dias de festa e animação de Rita Guerra na Feira do Tejo A vila do Forte da Casa volta a receber os tradicionais festejos em honra do Sagrado Coração de Jesus, entre os dias 9 e 12 de Junho, com muita animação e a tradicional noite da sardinha assada. 18 Nesta edição

Guia do automóvel

A cantora Rita Guerra vai encerrar mais uma edição da Feira do Tejo que se realiza em Vila Nova da Barquinha de 9 a 13 de Junho, no parque ribeirinho da vila. 20

Nesta edição

Guia de Restaurantes

Classificados Diversos.................... Pág. 23 Serviços..................... Pág. 23 Construção ........................... Decoração................ Pág. 27 Clínicas...................... Pág. 27 Policlínicas................ Pág. 28

Directório

Diagnóstico Clínico.. Pág. Veterinárias............... Pág. Dentárias................... Pág. Advogados............... Pág. Solicitadores............. Pág.

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02 JUNHO 2016 foto arquivo O MIRANTE

Feira Nacional de Agricultura dedicada à fruta portuguesa Certame decorre entre 4 e 14 de Junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas de Santarém. Programa de animação musical conta com nomes com os D.A.M.A., David Fonseca, Jorge Palma e Agir.

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53.ª edição da Feira Nacional da Agricultura (FNA) vai decorrer, de 4 a 12 de Junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, tendo este ano por tema a “Fruta Portuguesa”. Ao longo de nove dias, o certame vai mostrar “o melhor da produção nacional”, aliando aos eventos de promoção dos produtos agroalimentares a exposição de equipamentos e máquinas agrícolas, com destaque para as inovações tecnológicas no sector, informa uma nota do CNEMA, que organiza o evento. O certame, que integra também a 63.ª Feira do Ribatejo, conta ainda com a presença de associações e cooperativas agrícolas e com espaços dedicados ao artesanato, às vendas e à gastronomia. Um dos pavilhões acolhe o salão “Prazer de Provar”, com a mostra e degustação do que de melhor se produz em Portugal e com acções dirigidas a produtores, consumidores e profissionais, com destaque para a área dedicada aos vence-

dores dos Concursos Nacionais de produtos portugueses, que têm vindo a decorrer no CNEMA ao longo dos últimos meses. A feira inclui, ainda, um programa de seminários e colóquios para “debate e discussão dos principais temas agrícolas”, adianta a nota. Um dos destaques da feira será a conferência internacional “Os grandes desafios para a inovação na agricultura”, que terá a participação dos comissários europeus da Agricultura, Phil Hogan, e da Inovação, Carlos Moedas, e do director-geral do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, José Graziano da Silva. O seminário, agendado para 9 de Junho, insere-se num conjunto de perto de 40 conferências e ‘workshops’ sobre temas que vão das questões da contabilidade, financiamento, investimento às questões da internacionalização e das exportações ou, ainda, relativas à produção e à alimentação. Aproveitando os milhares de visitantes que anualmente visitam a Feira Nacional da Agricultura, o espaço do CNEMA acolhe os certames Fersant - Feira Empresarial da Região de Santarém, promovido pela Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, e Lusoflora de Verão - Exposição e Venda de Flores e Plantas de Portugal, organizada pela APPPFN. Do programa de animação constam vários concertos, com destaque para os D.A.M.A (10 de Junho), David Fonseca e

Agir (11 de Junho) ou a banda de David Antunes com os convidados Pedro Fernandes, Jorge Palma, Rui Unas e João Paulo Rodrigues (dia 9). Tradições ribatejanas, como largadas de toiros, desfiles e provas de campinos,

actividades equestres, demonstrações de escolas de toureio, treino de forcados, provas de velocidade, perícia e condução de cabrestos, exibições de folclore e música tradicional e popular, marcarão também presença

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FOTO - Nersant

Empresas participantes no Agribusiness atestam sucesso do evento Encontro internacional envolveu negócios num montante superior a 3 milhões de euros

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s empresas participantes no Agribusiness - Encontro Internacional de Negócios do sector Agroindustrial que o AgroCluster e a Nersant realizaram em Maio, estão visivelmente satisfeitas com o evento. A organização reuniu alguns comentários que atestam o sucesso do encontro. Adriano Carapeto, da empresa Terra Gourmet do Reino Unido, participou pela segunda vez no Agribusiness. “Não po-

demos deixar de agradecer a oportunidade de participar neste evento, que nos facultou o acesso a novos produtos e ao contacto directo com empresários que evidenciaram criatividade, capacidade de inovar e dinamismo”, revelou o empresário, acrescentando que, em relação à primeira edição, os empresários portugueses “estão mais sensibilizados e actualizados para as exigências dos mercados de exportação o que representa uma mais-valia para

os produtos e marcas que representam”. O mesmo grau de satisfação é visível nas empresas portuguesas. Beatriz Caseiro, responsável de exportação da empresa Leonor Concept, Lda, também elogiou o evento, afirmando que “o mesmo conseguiu trazer um leque de possíveis clientes bastante interessantes e interessados nos produtos portugueses Dona Caetana e Solgrattus”, marcas da empresa. No caso desta empresa portuguesa, o encontro internacional foi mesmo uma “agradável surpresa”. “Encontrámos no Agribusiness o dono de uma empresa com quem já havíamos reunido no Vietname, mas com

um purchase manager. Isso alavancou a nossa relação comercial”, revelou Beatriz Caseiro. A empresa Divinis foi representada por Ricardo Santos, que referiu que “a participação no evento Agribusiness foi uma oportunidade para a empresa, possibilitando o contacto com compradores internacionais que demonstraram interesse nos produtos apresentados e degustados.” O empresário classificou “como muito positivo” nesta edição do evento, a possibilidade de degustação dos vinhos no local. Também a Agro-Graça repetiu “a experiência positiva da 1.ª edição do Agribusiness”. De referir que os participantes no Agribusiness 2016 fizeram negócios de mais de 3 milhões de euros durante o encontro. No total, durante os três dias do encontro, foram realizadas mais de 600 reuniões de negócios entre os empresários de 11 diferentes mercados e os produtores da fileira agroalimentar portugueses. No Agribusiness 2016 participaram importadores provenientes da Alemanha, Angola, Argélia, Brasil, Canadá, França, Índia, Roménia, Reino Unido, São Tomé e Príncipe e Vietname

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O objectivo de participação, dizem os expositores, é promover as suas empresas e divulgar as marcas a ela associadas, quer seja ao nível do produto, quer seja ao nível do serviço.

Feira Empresarial Fersant funciona como montra de negócios do Ribatejo De 4 a 12 de Junho a Associação Empresarial de Santarém está presente no CNEMA em Santarém Este ano, a nave B do CNEMA, onde se encontra situada a Fersant, terá uma imagem renovada, com stands mais dinâmicos e apelativos. A inauguração acontece já no próximo sábado, dia 04 de Junho, pelas 11h30, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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Feira Empresarial da Região de Santarém, Fersant, que este ano decorre entre 4 e 12 de Junho no CNEMA em Santarém, tem vindo a assumir-se como uma verdadeira montra de negócio para as empresas que nele participam. Este ano serão cerca de 70 as que marcam presença na feira, representando sectores de actividade

diversificados que vão desde as empresas de comércio e serviços, até à indústria e associações. Muitas instituições de ensino, nomeadamente de ensino profissional, também estão presentes. O objectivo de participação, dizem os expositores, é promover as suas empresas e divulgar as marcas a ela associadas, quer seja

ao nível do produto, quer seja ao nível do serviço. Isso mesmo é sublinhado por António Campos, Presidente da Comissão Executiva da Nersant. “A promoção da inovação e de novos produtos e serviços, com a finalidade de angariar novos clientes e fidelizar os já existentes, são as mais-valias apontadas pelos expositores da Fersant”, refere. António Campos fala também na Fersant como um espaço não só de divulgação como de concretização de negócios. “É raro as empresas encontrarem, num espaço temporal e espacial tão reduzido, um número tão elevado de potenciais clientes ou empresários à procura de parceiros de negócio. Isto porque a Fersant é também um espaço de networking empresarial e muitos dos negócios aqui realizados são feitos de contactos com outras empresas que se conhecem du-

rante o certame”, revelou. “A Fersant é um certame empresarial direccionado, com um público que aqui se desloca efectivamente para fazer negócio”, concluiu o dirigente da NERSANT, que justifica assim o sucesso da feira que este ano se realiza pela sétimo ano consecutivo em Santarém, depois de nos primeiros anos se ter realizado em Torres Novas, no Pavilhão de Exposições da Nersant - Associação Empresarial da região de Santarém. Este ano, a nave B do CNEMA, onde se encontra situada a Fersant, terá uma imagem renovada, com stands mais dinâmicos e apelativos. A inauguração acontece já no próximo sábado, dia 04 de Junho, pelas 11h30, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

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Concurso para reparação do pavimento do largo do Seminário em Santarém A Câmara de Santarém já lançou o concurso público da empreitada de reparação do pavimento em pedra na Praça Marquês Sá da Bandeira (também conhecida por Largo do Seminário), em Santarém. As propostas podem ser feitas, através da Plataforma de Contratação Pública até dia 4 de Junho. O valor base da empreitada é de 55.248 euros e está ainda prevista a reparação de várias peças de

Visita guiada aos azulejos de Santarém Esta sábado, 4 de Junho, o município de Santarém promove a visita guiada “História dos Quadradinhos” pelo centro histórico da cidade com início às 10h00 nas Portas do Sol. “O azulejo” é o tema deste percurso que passa pela observação de azulejos um pouco por toda a cidade, em jardins, edifícios, igrejas, ruas e becos.

mobiliário urbano que se encontram danificadas. O objectivo da obra, segundo a autarquia, é restabelecer os revestimentos e colocação de novas estruturas metálicas para suporte das grelhas e das tampas de pedra em todas as áreas onde existem caleiras de drenagem de águas pluviais. “Sendo objectivo do executivo municipal, a constante melhoria e valorização dos espaços públicos da cidade, esta empreita-

Os interessados devem inscrever-se gratuitamente através dos endereços electrónicos vera.duarte@cm-santarem.pt ou posto.turismo@cm-santarem.pt, ou pelo número 963 735 589. As visitas guiadas decorrem ao longo de todo o ano e têm como objectivo dar a conhecer a cidade sob várias perspectivas. As próximas visitas têm como temas “De Santiago a Terras de Santa Iria” (9 de Julho), “Fontes e Cisternas” (6 de Agosto), “Sob Santarém” (10 de Setembro), “Santarém a Verde e Vermelho” (15 de Outubro) e “Santarém em Cena” (19 de Novembro).

da visa restabelecer todas as condições de estética e segurança deste espaço que diariamente é visitado e utilizado por centenas de pessoas”, diz o município em nota de imprensa.

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Entrevista

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Um dos últimos pioneiros da Feira do Ribatejo José Júlio Eloy é expositor desde a primeira edição e pertenceu durante muitos anos à comissão organizadora Empresário envolvido desde a sua juventude no movimento associativo escalabitano, José Júlio Eloy é um histórico da Feira do Ribatejo/Feira Nacional de Agricultura, a cuja organização pertenceu desde a segunda edição até à transferência do certame para o CNEMA, parque de exposições de que também é accionista. Diz que gostava de ver a feira no meio da cidade, mas considera que a mudança para a periferia era inevitável pois já não havia para onde crescer. João Calhaz A sua empresa participa, como expositora, na Feira do Ribatejo desde a primeira edição. Continua a ser uma boa aposta? Foi sempre uma boa aposta. No princípio era melhor, vinham muitos clientes novos porque nas suas localidades não havia feiras como a nossa, com máquinas modernas. Foi uma boa época comercial da Agro-Ribatejo na feira. Hoje há outras feiras no país, embora não tão importantes, e são sobretudo os velhos clientes que nos visitam. É uma sala de visitas para os nossos clientes. Convive-se e faz-se negócio. A Agro-Ribatejo é accionista do CNEMA (Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas) e o senhor integra os órgãos sociais como vice-presidente da assembleia-geral. Está satisfeito com a gestão que tem sido feita ao longo dos tempos no parque de exposições? O CNEMA é uma empresa muito complexa. Geralmente meço os outros pelas dificuldades que passam pela minha empresa. É uma empresa onde se tem que ter uma mão muito grande para abranger tudo. Tem que se ter cabeça e apesar de algumas críticas vamos tendo bons resultados. Já tivemos desaires, mas a feira continua a ter bons resultados

Um homem dedicado à comunidade José Júlio Rosa Eloy nasceu no dia 7 de Janeiro de 1936 em Lisboa, onde a família vivia à época, mas ainda em criança veio para Santarém, onde continua a residir. Casado há 46 anos, pai de três filhos e avô de cinco netos, o empresário, filho e neto de homens de negócios, começou cedo a conviver com esse mundo: quando chumbou no 5.º ano do liceu, o pai, José Virgílio Eloy Godinho, retirou-o da escola e pô-lo a trabalhar na recém-criada Agro-Ribatejo. “E em boa hora o fez, pois não me dei mal”, diz. O empresário é sócio-gerente de várias empresas, mas a sua base é na Agro-Ribatejo, criada pelo pai em 1954, que tem as instalações na zona industrial de Santarém. O objectivo principal era a comercialização de máquinas, peças e acessórios para a grande lavoura e também para algumas máquinas de terraplanagem que na altura constituíam uma inovação

e a projectar o nome de Santarém, que é o que interessa. Como accionista, tem voz activa na tomada de decisões da administração do CNEMA? Tal como os outros accionistas, temos voz nas assembleias gerais. De resto é à administração que compete gerir e depois ser avaliada pelos resultados obtidos. De vez em quando surgem vozes a defender um maior peso da Câmara de Santarém na estrutura accionista do CNEMA, de forma a contrabalançar o poder, por alguns considerado excessivo, que a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), accionista maioritário, tem na sociedade. O que pensa disso? Acha que o município devia ter mais intervenção na gestão do CNEMA? Os administradores têm que ter tempo e estar ligados às organizações que comandam. Gosto muito da Câmara de Santarém, até porque fui lá vereador, mas acho que a autarquia deve olhar sobretudo para as muitas áreas que lhe compete gerir embora, logicamente, acompanhando também a gestão do CNEMA. Aliás, o presidente da câmara tem assento no conselho de administração do CNEMA e tem a palavra nas reuniões. Acha então que devem ser os privados a liderar e gerir este tipo de infraestru-

no mercado. Hoje, trabalham sobretudo na venda de componentes dos rastos (lagartas de ferro) para maquinaria de obras públicas e industriais. José Júlio Eloy continua a usar o papel e a caneta para trabalhar, porque o computador é ferramenta que não o atrai. “Tenho os outros que fazem por mim o trabalho de estar ao computador”, diz. Foi na juventude que começou a participar no movimento associativo da cidade. Entre outros cargos, José Júlio Eloy foi presidente da Federação dos Grémios de Comércio do Distrito de Santarém, do Grémio do Comércio de Santarém, do Núcleo de Santarém da Cruz Vermelha, do Albergue Distrital de Santarém, da Sopa dos Pobres de Santarém, do conselho fiscal do CNEMA, da Conferência Académica São Vicente de Paulo, da Banda dos Bombeiros Voluntários de Santarém, dos Bombeiros Voluntários de Santarém. Desempenhou ainda os cargos de vice-provedor da Misericórdia de Santarém (responsável pelas corridas de touros na Monumental Celestino Graça), vice-presidente do Grupo de Futebol “Os Leões de Santarém” e tesoureiro do Clube de

turas? Acho que sim. Não vejo necessidade alguma de a câmara pôr lá mais capital. O papel secundário que a câmara tem tido na gestão do CNEMA tentou ser contrariado pelo anterior presidente da câmara Moita Flores, o que resultou numa guerra aberta entre as duas entidades por alturas da Feira da Agricultura, com uma feira no CNEMA e outra no Campo Infante da Câmara em simultâneo. Como viu esses tempos de conflito entre as duas entidades? Foi um desperdício de recursos? O resultado todos nós vimos! Quiseram retirar recursos que o CNEMA tinha, organizando uma amostra de feira, e no fim não houve resultados palpáveis. E a Feira da Agricultura continuou e continua. Houve choques mas foi sobretudo entre pessoas, pois o CNEMA continuou com a sua orientação. A transferência da Feira Nacional de

Santarém. Pertenceu também durante muitos anos à organização da Feira do Ribatejo e ainda teve uma passagem breve pela política, quando foi vereador da Câmara Municipal de Santarém de 1972 a 1974. “Só estive na câmara dois anos, até pouco depois do 25 de Abril, mas ainda hoje sinto a câmara como se fosse a minha casa”, diz. Actualmente, José Júlio Eloy pertence ao Conselho Geral da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, é vice-presidente da assembleia-geral do CNEMA e do Clube de Caçadores da Represa e secretário da assembleia geral da CNAPI - Confederação Nacional das Associações de Proprietários Imobiliários de Lisboa. A sua actividade em prol da comunidade valeu-lhe o reconhecimento de diversas entidades. Em 1972 foi-lhe atribuída pelo Presidente da República Américo Thomaz a Comenda da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial. Em 1997, foi distinguido pela Câmara de Santarém com o título de “Scalabitano Ilustre”. E em 2004 recebeu o Prémio Carreira Empresarial atribuído pela Nersant e por O MIRANTE.

Agricultura/Feira do Ribatejo do centro da cidade para o Centro Nacional de Exposições não constituiu um processo consensual e ainda hoje motiva discussão. De que lado estava quando se processou essa mudança? Pertenci à comissão da Feira do Ribatejo desde a sua segunda edição (1955) até esta sair do planalto. Era o mais jovem na altura. Houve muita discussão mas penso que o que se passou tinha que se dar. Estávamos a chegar ao limite, não havia mais possibilidades de alargar a feira. A direcção da comissão da antiga Feira do Ribatejo/Feira Nacional de Agricultura já pedia aos expositores para encolherem os seus espaços, para poderem dar entrada a outros. Houve a possibilidade de alargar a feira para o campo de futebol Chã das Padeiras, mas tínhamos que adquirir o campo e mudá-lo para outro sítio. Ficávamos com uma feira maior, é certo, mas hoje as pessoas têm que se convencer que uma feira como a que está montada lá em baixo era impossível de ter aqui em cima. A cidade não comportava um evento daquela dimensão no seu centro. Era do agrado de todos, e meu também, sair de casa e estar na feira. Eu cheguei a morar em frente à feira. Mas não havia espaço e a feira não tinha dado o pulo que deu. Veja-se


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a questão do estacionamento. Apesar da dimensão do parque que temos lá em baixo, já começamos a ter problemas a esse nível em certos dias e já há perspectiva de alargar o parque. As condições lá em baixo são melhores, embora a dimensão daqueles edifícios seja um bocadinho exagerada. É um custo permanente em termos de manutenção. Hoje a feira é visitada por muita gente, sobretudo jovem, que ali vai motivada pelos espectáculos com artistas de renome da música. Como encara essa realidade? A feira não é só música. Este ano, por exemplo, temos 750 expositores que ocupam cerca de 34 mil metros quadrados. É a melhor feira do país na área da agricultura e orgulhamo-nos muito disso. Em relação aos visitantes, em 2015 a feira teve cerca de 180 mil visitantes e destes 40 mil são profissionais. Daqui podemos tirar uma ilação: as pessoas não vão só para ver os espectáculos da noite. Durante o dia há mui-

ta gente a visitar a feira. A aposta da Nersant em realizar a Fersant no CNEMA em paralelo com a Feira de Agricultura foi uma boa aposta? Foi muitíssimo boa e agradável. É importante para a Nersant e para o CNEMA. Numa entrevista a O MIRANTE em 2007, Hermínio Martinho dizia que “o CNEMA descaracterizou e matou a Feira do Ribatejo”, que tinha características mais tradicionais. É uma avaliação realista ou exagerada? São avaliações do momento. Hoje é capaz de já não pensar da mesma maneira. As coisas evoluem de tal maneira que um pensamento de há meia dúzia de anos já não é o mesmo de hoje. As coisas vão mudando e as tradições não podem ser iguais às de há 40 ou 50 anos. Mas esta feira tem pugnado por ter sempre aqui os campinos, os cavalos e os touros. São menos, mas estão lá a representar o Ribatejo. Uma das críticas é a de que as feiras que se realizam no CNEMA passam ao

“Temos tudo do melhor para atrair empresas” Continua a gerir a Agro-Ribatejo. Não pensa em reformar-se e passar a pasta? O meu filho Gonçalo já está há alguns anos comigo e é uma pessoa que me pode substituir plenamente. Mas enquanto puder continuarei a querer ser o homem que sabe aquilo que se passa na sua Agro-Ribatejo no dia a dia. Tenho que ouvir, tenho que aconselhar e tenho que, inclusive, ralhar, entre aspas, porque aqui somos todos amigos. Tanto levanto a voz ao meu filho como ao empregado mais novo ou mais antigo. Gosta de controlar a informação toda. Gosto. Quem comanda, quem está à frente de qualquer coisa, tem que saber o que se passa. Aliás, em todas as instituições a que pertenci fiz o mesmo e não me dei mal. Tem receio de, com a reforma, ficar com demasiado tempo livre para gerir e não saber o que lhe fazer? Não é por isso. Mas sinceramente digo que não abro um livro, das centenas que tenho em casa, há já não sei quanto tempo. Não tenho tempo. A empresa leva-me muito tempo e os jornais e revistas do fim-de-semana são a minha leitura habitual. Como está a vitalidade económica de Santarém? Santarém e o país estão a atravessar uma fase muito má. Já há alguns anos que venho dizendo que isto não está bem. Francamente, é com muita tristeza que digo que não sei onde isto vai parar. A minha idade já não me permitirá ver coisas muito melhores, mas sinto, porque tenho o pulso do que se passa comercialmente e financeiramente, que isto está muito mal. Está tudo parado, não há obras abertas pelo Estado. Continua a ouvir-se recorrentemente que não há terrenos infraestruturados na cidade para instalar grandes indústrias. Há diversos terrenos. Inclusivamente aqui na chamada zona industrial há disponibilidade de terrenos, os projectos é que não aparecem, apesar do presidente da câmara ter dito há pouco tempo que havia boas expectativas de algumas empresas se instalarem em Santarém. A boa localização e os bons acessos não chegam para captar investimentos? Temos tudo do melhor para atrair empresas. O que acho é que as coisas morreram. Todos os dias olhamos para o jornal e infelizmente vemos o que se passa nos parques

industriais. Aliás, temos alguns parques industriais aqui à volta e vemos o que se passa lá. Têm tudo para atrair empresas e as coisas não acontecem. Parece uma pessoa desiludida com o estado a que o país chegou. Infelizmente vejo todos os dias as notícias e entristecem-me. Por natureza até sou pessimista, mas neste caso não sei como é que se há-de agarrar nas coisas e levá-las para a frente. Santarém continua a merecer o título de capital do Ribatejo? Penso que sim. Para mim é uma cidade muito especial e julgo que o seja também para todos os escalabitanos. É uma cidade agradável, onde se está bem. Uma cidade que tem muita coisa de que nos orgulhamos para mostrar. O património histórico tem sido bem valorizado, potenciado em termos turísticos? Penso que sim. A pouco e pouco tem-se movimentado esse sector. Nós às vezes é que esquecemos determinadas coisas. A Igreja do Santíssimo Milagre recebe todas as semanas centenas de pessoas e nem nos apercebemos. Temos igrejas extraordinárias, como a da Piedade, que tem um interior lindíssimo e que tem vindo a ser recuperado. E ultimamente temos uma coisa importantíssima que é o Museu Diocesano, que ganhou recentemente um prémio europeu. Se poderemos mexer mais? Bem, gostava de ser mais novo e entrar nisso também. Espero que a mocidade se agarre a estas coisas, que se mexa. A cidade e o concelho têm tido governantes à altura? Cada um à sua maneira, julgo que sim. O actual presidente da câmara, apesar de algumas críticas que se vão ouvindo, penso que tem sido um bom dirigente e uma pessoa que tem sabido estar à altura da nossa câmara. E o seu antecessor, Moita Flores? Há quem diga mal e há quem diga bem... É certo que foi uma pessoa que apareceu com muitas ideias, que também fez muita coisa e gastou muito dinheiro que a câmara está a pagar. O que pergunto é: se ele não fosse aquele homem de ideias avançadas, nós teríamos algumas coisas que temos hoje e que choramos que temos de pagar? Isso é uma análise que se tem de fazer com alguma ponderação, analisando o custo e o benefício.

lado da cidade. Muitos dos visitantes não chegam a entrar em Santarém e, por outro lado, os escalabitanos por vezes nem dão conta dos eventos que se realizam no parque de exposições. Recordo-me que antes havia alguns comerciantes da cidade que diziam que não lucravam nada com a feira, pois as pessoas ficavam na feira e não iam à cidade. Agora tirem as ilações que quiserem… E a feira estava cá em cima. Gostávamos todos de ter a feira dentro da cidade, mas já não é possível.

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Centro de Inovação Empresarial de Santarém vai ser ampliado

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executivo da Câmara Municipal de Santarém aprovou o alargamento do protocolo com a Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém visando a ampliação do CIES - Startup de Santarém, um espaço destinado à instalação de empresas em início de vida que se encontra actualmente lotado. O CIES (Centro de Inovação Empresarial de Santarém) funciona numa ala do antigo quartel da Escola Prática de Cavalaria e foi inaugurado em Março passado. “Tendo em conta as várias solicitações de instalação de novas empresas e negócios no espaço do CIES - Startup de Santarém, tornou-se necessário aprofundar esta parceria, nomeadamente, através da cedência deste novo espaço”, justifica o município em nota de imprensa. Segundo os termos do protocolo, todas as obras e benfeitorias a realizar no espaço visando a ampliação do CIES ficam a cargo da Nersant, devendo ser sujeitas a prévia autorização do município e passam a fazer parte integrante do imóvel, não havendo lugar a qualquer indemnização ou direito de retenção sobre as mesmas, aquando da cessação do protocolo, que tem um prazo de vigência de 10 anos renováveis automaticamente por iguais períodos

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02 JUNHO 2016 foto arquivo O MIRANTE

ESPAÇO. CIES foi inaugurado em Março último


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Câmara de Santarém aprovou adjudicação de obras nas barreiras foto arquivo O MIRANTE

ACIDENTE. Em Agosto de 2014 um deslizamento de terras cortou a EN114 entre a cidade e a ponte D. Luís

Intervenção vai começar pela encosta de Santa Margarida, mas ainda há a etapas burocráticas a ultrapassar antes das máquinas entrarem em cena.

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primeira fase da empreitada do Projecto Global de Estabilização das Encostas de Santarém foi adjudicada, pela Câmara de Santarém, à empresa Ancorpor - Geotecnia e Fundações Lda, pelo valor de 4.126.364 euros. A intervenção agora adjudicada vai incidir na encosta de Santa Margarida, onde se verificou um deslizamento de terras em Agosto de 2014 que obrigou ao corte do troço da Estrada Nacional (EN) 114 que liga Santarém à ponte D. Luís e a Almeirim. De realçar que o investimento global nesta primeira fase está orçado em 5,8 milhões de euros e o financiamento por parte do Fundo de Coesão poderá ir até aos 4,9 milhões de euros, aproximadamente. Esse valor engloba verbas para outros fins, designadamente para expropriações de imóveis na rua de Santa Margarida e para a fiscalização da obra, como recordou o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), durante o debate desse pon-

to na reunião do executivo de segunda-feira, 30 de Maio. O autarca afirmou que a adjudicação é mais um passo dado no sentido da concretização das ambicionadas obras, mas há ainda outra tramitação a cumprir, pois segue-se um prazo para apresentação de eventuais reclamações por parte dos outros concorrentes e o Tribunal de Contas também ainda tem de dar o seu visto ao processo. “Esta obra que agora se materializa representa para o executivo municipal uma conquista de importância estratégica para todo o concelho, dada a importância que a estabilização das encostas assume, quer para a segurança da população, quer para a circulação viária na Estrada Nacional 114, e resulta de um esforço conjunto entre o Município de Santarém e as entidades públicas e governamentais envolvidas”, considera o município em nota de imprensa

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O investimento global nesta primeira fase está orçado em 5,8 milhões de euros e o financiamento por parte do Fundo de Coesão poderá ir até aos 4,9 milhões de euros, aproximadamente

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02 JUNHO 2016 FOTO - Nersant

Alpiarça cria Gabinete de Apoio às Empresas e aos Empreendedores Iniciativa do município conta com o apoio da associação empresarial Nersant

U

m Gabinete de Apoio às Empresas e aos Empreendedores foi criado em Alpiarça. O projecto do município para dinamizar a economia desse concelho vai funcionar nos paços do concelho e contará com o acompanhamento técnico da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém. O protocolo de cooperação foi assinado no dia 20 de Maio, pelo presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Mário Pereira, e pela presidente da direcção da Nersant, Maria Salomé Rafael. O autarca foi o primeiro a discursar após a assinatura do protocolo, mostrando-se visivelmente satisfeito com esta parceria, que classificou de grande importância para o tecido empresarial do concelho. “A criação deste gabinete é mais um passo para contrariar a descrença no empreendedorismo que existe no nosso território. Esperamos que este gabinete venha incrementar a actividade económica e proporcionar melhores condições de desenvolvimento sustentado e harmonioso”, disse Mário Pereira, afirmando ainda que “os agentes económicos são fundamentais ao desenvolvimento das comunidades”. A presidente da Nersant, Maria Salomé Rafael, congratulou o município pela iniciativa, referindo que “esta preocupação com o tecido empresarial irá, certamente, dar

parceria. A presidente da direcção da Nersant, Salomé Rafael com o presidente da câmara de Alpiarça, Mário Pereira frutos.” De seguida a dirigente associativa deu a conhecer o modelo de apoio ao empreendedorismo da Nersant, que “não se limita a formação”. A associação empresarial, prosseguiu, “é um corredor de informação e apoio no início, meio e final da implementação do projecto empresarial”. O Gabinete de Apoio às Empresas e aos Empreendedores terá como funções prestar aconselhamento e apoio técnico às empresas do concelho de Alpiarça nas mais diversas áreas, dinamizar o empreendedorismo através do apoio a empreendedores que queiram criar a sua empresa, desenvolver iniciativas nas escolas do concelho para promover uma cultura empreendedora, organizar acções para atracção de novos investidores ou criar um canal facilitador para processos de licenciamento de cariz empresarial. Atrair investimento externo, promover o turismo do concelho, criar um Guia de Apoio ao Investidor e preparar candidaturas conjuntas ao Quadro Comunitário - Por-

tugal 2020 são outros objectivos. No âmbito deste protocolo cabe à Nersant, entre outras competências, realizar acções de informação e prestar apoio técnico diversificado às empresas instaladas, além de realizar acções de formação para colaboradores das empresas do concelho e dinamizar a integração de estágios qualificados nas empresas no concelho. O Gabinete de Apoio às Empresas e aos Empreendedores terá atendimento personalizado por parte da Nersant sempre que necessário, mediante marcação no município ou através da própria associação empresarial. Na cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração entre o Município e a Nersant estiveram presentes cerca de 25 empresas do concelho de Alpiarça. A Nersant aproveitou a ocasião para dar a conhecer as diversas oportunidades do novo quadro comunitário de apoio - o Portugal 2020 - o que desde logo suscitou diversas questões por parte dos empresários presentes

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O MIRANTE - FERSANT / FEIRA DA AGRICULTURA FOTO - Nersant

Assembleia geral da Nersant aprovou contas por unanimidade

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assembleia geral da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém aprovou no dia 25 de Maio o Relatório e Contas de 2015, bem como a proposta da direcção para a aplicação de resultados. A presidente da direcção da Nersant iniciou a reunião dando a conhecer aos associados presentes a extensa actividade da associação no ano de 2015, com especial destaque para as reuniões sobre o Portugal 2020 realizadas em todos os concelhos do distrito de Santarém, para a criação da Startup Santarém - Centro de Inovação Empresarial de Santarém, onde estão já instaladas diversas empresas, bem como o Núcleo Nersant de Santarém, e para o Nersant Business 2015, que contou na última edição com 17 países estrangeiros participantes.

foi também aprovada a proposta da direcção para a aplicação de resultados, cujo valor ronda os 92 mil euros

Após o resumo da actividade da Nersant ao longo de 2015, e respeitando a ordem de trabalhos da convocatória da assembleia geral, o Relatório e Contas referente ao ano de 2015 foi aprovado por unanimidade, assim como foi também aprovada a proposta da direcção para a aplicação de resultados, cujo valor ronda os 92 mil euros

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O MIRANTE - ESPECIAL ABRANTES

A eterna juventude da centenária Abrantes numa superfesta de seis dias

De 9 a 14 de Junho há animação para todos os gostos e todas as idades do Soares. Também haverá música e animação na Praça D. Francisco de Almeida, uma espécie de Praça dos DJ que abre todas as madrugadas a partir da uma hora e no Jardim da República, ponto de encontro de quem gosta de música bem popular tocada por grupos e cantores como “Street Band”, Carlos Catarino, Semáforo, Remedium Santu, F&M, ou David Alves que começam todos os dias a tocar por volta das oito da noite fazendo o aquecimento para os concertos dos palcos principais. No palco da Praça Barão da Batalha os concertos estão marcados para as 22 horas mas ninguém acredita que comecem a essa hora. Dia 9 toca a Orquestra Ligeira do Exército; dia 10, feriado, Dia de Portugal é a vez dos The Gift. Para 11 estão programados os Azeitonas. Na noite de 12, Domingo é ali que se faz o Arraial do Centenário com David Antunes & The midnight Banda e na Segunda Feira sobem aso palco as “Vozes

Num espaço de seis dias vai ser possível assistir a concertos de bandas como The Gift ou Azeitonas e assistir a um concerto inédito com Marisa Liz dos Amor Electro e Luís Represas, acompanhados pela International Promenade Symphony Orchestra. E há ainda tasquinhas, doçaria, animação de rua, música de DJ e música popular, desporto e tudo o mais que uma festa pode ter.

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cidade de Abrantes faz cem anos no dia 14 de Junho. As celebrações decorrem ao longo do ano mas o foco principal está centrado no período

habitual das festas da cidade que este ano é de 9 a 14. No último dia decorrem as cerimónias oficiais e quando se realiza, no Castelo, o “Concerto do Centenário” com Marisa Liz, vocalista dos Amor Electro e Luís Represas, acompanhados pela “International Promenade Symphony Orchestra”, que reunirá músicos de diferentes orquestras sinfónicas. Estão programados dezenas de espectáculos musicais para todos os gostos mas a festa tem de tudo um pouco. Exposição e venda de artesanato, doces regionais, tasquinhas, desporto, design urbano. Quem não é da cidade nem precisa de mapa, basta seguir o som da animação, seja de rua ou de palco. Quem quiser algumas orientações saiba que o palco principal está na Praça Barão da Batalha e que há um segundo palco na Praça Raimun-

02 JUNHO 2016 de Abrantes” com um concerto que constitui integralmente um tributo a Abrantes com música dos mais prestigiados músicos portugueses, a participação especial de artistas abrantinos e uma dinâmica multimédia, através de fotografias e vídeos. Pelo palco da praça Raimundo Soares, a seguir aos concertos da Barão da Batalha, passam Salomé Silveira & Band; Hotplay (Tributo aos Coldplay); Fel e a Filarmónica Eléctrica Livre, Kwantta e Hand Made. O open ibérico de Agility, concurso nacional de saltos (hipismo), torneio olímpico jovem de Abrantes, Torneio de escolinhas de futebol, canoagem, xadrez, voleibol de praia, um encontro de micro carros e side cars são algumas das variadíssimas actividades que se desenrolam noutras zonas da cidade

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Câmara de Abrantes dá incentivos a três dos cinco médicos da nova Unidade de Saúde Familiar Foi dada resposta a 4.500 utentes mas ainda há 11 mil sem médico de família no concelho As primeiras inscrições são para os residentes na cidade por uma questão de proximidade. No Médio Tejo trabalham 112 médicos de família mas são necessários mais 17 para dar resposta a todos os habitantes.

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primeira unidade de Saúde Familiar (USF) de Abrantes, que adoptou a designação de “D. Francisco de Almeida” (1º vice-rei da Índia e filho dos primeiros Condes de Abrantes), entrou em funcionamento na segunda-feira, 30 de Maio, num edifício novo, situado na Rua de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Abrantes, em frente ao Mercado Municipal. Na fase inicial a Unidade de Saúde Familiar vai contar com cinco médicos, cinco enfermeiros e quatro administrativos, garantindo o atendimento a quatro mil e quinhentas pessoas que não têm médico de família, entre as oito da manhã e as oito da noite. A médica Rita Soares, de 38 anos, é a coordenadora da equipa de profissionais. Três dos cinco médicos estão a beneficiar de um incentivo municipal, num total de nove mil euros anuais, suportados pelo orçamento camarário. Este apoio, atribuído a médicos que queiram trabalhar em Abrantes, tem a duração de dois anos, com a possibilidade de ser prorrogado por mais um. A USF vai ter uma consulta aberta para situações agudas e um serviço de atendimento não presencial através do qual com um telefonema os utentes poderão esclarecer as suas dúvidas e questões com os médicos. “As inscrições dos utentes para as listas dos médicos de família que vão integrar a Unidade de Saúde Familiar estão a decorrer”, referiu à Agência Lusa a directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, Sofia Theriaga. Aquela responsável acrescentou que os 4.500 utentes sem médico de família residem na cidade de Abrantes, nomeadamente no território da União de Freguesias de S. João, S. Vicente e Alferrarede. Nos 11 municípios da área de influência do ACES Médio Tejo trabalham actualmente 112 médicos de Medicina Geral e Familiar, mas, segundo Sofia Theriaga, “serão necessários mais 17 para ter cobertura total” e dar resposta aos 32.466 utentes do Médio Tejo que não têm médico de família. A directora do agrupamento disse ainda que o concelho onde faltam mais médicos é Abrantes onde continuam por preencher seis vagas dos quadros para dar resposta a mais de 11 mil utentes sem cobertura ao nível de cuidados médicos de proximidade (32% do total). “A abertura desta USF é muito importante para uma resposta mais cabal em termos quantitativos e qualitativos à população e significa o arranque da implementação em Abrantes do novo modelo organizacional no âmbito da reforma dos cuidados primários”, destacou Theriaga.

Numa fase posterior, a USF de Abrantes irá contar com um total de seis médicos, seis enfermeiros e cinco administrativos e poderá vir a abranger mais utentes que entretanto fiquem desprovidos de médico de família tendo em conta a eventual situação de reforma de alguns profissionais de saúde que exercem funções naquela área geográfica. O edifício da USF de Abrantes, onde a autarquia pretende também instalar uma Loja do Cidadão, no 1.º piso,

representou um investimento camarário de um milhão e cinquenta mil euros, que contou com fundos comunitários no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). O Centro de Saúde de Abrantes, a funcionar actualmente nas instalações do Hospital de Abrantes, passará a funcionar no novo edifício da USF D. Francisco de Almeida, na rua Nossa Senhora da Conceição, no centro de Abrantes

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O MIRANTE - ESPECIAL ABRANTES

“Percursos pela inclusão” passou por Abrantes Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência anda no terreno a avaliar as respostas sociais existentes

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secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, esteve na sexta-feira, 27 de Maio, em Abrantes numa visita inserida na iniciativa “Percursos pela inclusão”. A visita começou na Câmara Municipal de Abrantes onde foi recebida pela presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque. Numa breve conversa, a autarca explicou à governante o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no concelho a nível social e no apoio à inclusão. De seguida Ana Sofia Antunes visitou as instalações do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes - CRIA e teve contacto com o trabalho social que ali é desenvolvido. Sobre a visita ao CRIA, a Secretária de Estado destacou o trabalho e a estrutura da instituição. “Acho que o CRIA tem uma estrutura bem montada, tem umas instalações fenomenais e uma equipa com vontade e iniciativa”, disse, acrescentando que estava disponível para apoiar novos projectos.

Agrupamento de escolas promove caminhada e espectáculo musical em Abrantes A Associação Juventude Amiga, sediada na Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes em Abrantes, vai promover no dia 4 de Junho a 5ª Caminhada Solidária. A iniciativa tem como objectivo recolher alimentos e bens de primeira necessidade para distri-

A iniciativa “Percursos pela Inclusão” teve início há seis meses e tem percorrido o país com o objectivo de ver no terreno a realidade das respostas sociais e de inclusão para pessoas com deficiência. Ana Sofia Antunes refere que as respostas são “diversificadas” mas é necessária uma avaliação das mesmas. “Isso só se faz indo para o terreno, não é um trabalho que se possa fazer num gabinete.”, referiu. A secretária de Estado destacou a aposta significativa no âmbito da empregabilidade e da inclusão de pessoas com deficiência. “Temos feito um trabalho considerável, se compararmos a realidade que temos com a de há 30 anos atrás”, afirmou, acrescentando que é necessário potenciar mais as ferramentas existentes e divulgar melhor as soluções e apoios que não são tão conhecidos. Antes de finalizar a visita, Ana Sofia Antunes esteve reunida com a equipa da Comissão de Protecção de Crianças local

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buir por famílias carenciadas. Os interessados devem inscrever-se até à manhã de sexta-feira, dia 3, através do número de telemóvel, 933282678, ou em qualquer escola doagrupamento nº2. Os participantes devem comparecer às 9h15 no Parque de São Lourenço trazendo cinco alimentos. Ainda no dia 3 de Junho, pelas 21h30, o auditório da Escola Dr. Manuel Fernandes será palco de um espectáculo musical intitulado “A Campainha Só Toca Uma Vez”. O bilhete para este espectáculo tem um valor simbólico e é acrescido de um bem alimentar que reverte para a Associação Juventude Amiga.

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guia de

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O MIRANTE - ESPECIAL FORTE DA CASA

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foto arquivo O MIRANTE

o grupo de música tradicional portuguesa do Centro Popular de Cultura e Desporto da Póvoa de Santa Iria. A partir das 17h00, no palco 2, tem lugar a actuação da escola de música Kordas e Teklas, seguido pelas 18h00 de uma demonstração de toureio a pé pela Escola de Toureio José Falcão. Para as 21h30 tem lugar a actuação do grupo de música tradicional portuguesa Folha Verde. Às 23h00 sobe ao palco a banda Ímpar e à 01h00 o DJ L-Barral. Por último, no dia 12, há actuação dos cavaquinhos do grupo Bragandense no palco 2 a partir das 18h00, seguido de um concerto da banda dos Bombeiros da Póvoa de Santa

Forte da Casa acolhe quatro dias de festa e animação

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vila do Forte da Casa volta a receber os tradicionais festejos em honra do Sagrado Coração de Jesus entre os dias 9 e 12 de Junho com muita música, animação e a tradicional noite da sardinha assada. Este ano está marcada para as 22h00 de sexta-feira, 10 de Junho, havendo lugar depois a uma garraiada (23h30). Numa festa dedicada ao Sagrado Coração de Jesus outro ponto alto será a tradicional manhã de domingo, dedicada à fé, com missa em honra do padroeiro com cerimónias da primeira comunhão às 10h30, seguida às 17h00 da tradicional procissão. Há garraiada marcada para as 19h00 de domingo, 12 de Junho. Nesta edição da festa haverá dois palcos à disposição do público e dos artistas, um dedicado à música tradicional e outro, o palco 1, dedicado aos concertos. Side Project (21h00) e Soulplay (23h00) sobem ao palco no dia 9, seguidos de Borges e Nelson no dia 10 às 23h00, Miguel Guerreiro no sábado dia 11 às 23h30 e, por fim, Joana, dia 12 de Junho às 22h30. Nesse dia, pelas 21h00, actuam os Bangstar Z. As festas em honra do Sagrado Coração de Jesus, organizadas pela junta da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, arrancam no dia 9 às 9h00 com o içar da bandeira na delegação da junta de freguesia no Forte da Casa. O palco 2 aco-

lhe, a partir das 19h30 várias actuações, a começar pelo grupo de cavaquinhos da Associação de Reformados do Forte da Casa, seguido do Grupo Coral Unidos do Baixo Alentejo (21h00), Grupo de Cantares da Associação de Bem-Estar Infantil de Vialonga (22h00), Native Speakers (23h00) e encerra com o Dj Johhny David, pelas 00h00. Dia 10, feriado nacional, o palco 1 acolhe uma noite de folclore a partir das 21h00 com o Rancho Infantil da Casa do Povo de Vialonga, rancho adulto da Casa do Povo de Vialonga, rancho do centro cultural do Bom Sucesso e rancho Os Alegres Bragadenses. Em simultâneo, a partir das 21h00 no palco 2, há uma noite flamenca com a actuação das sevilhanas do Grupo Desportivo Bragadense, da Associação de Promoção Social da Castanheira do Ribatejo, sevilhanas y flamenco Ayeos, grupo sabor flamenco e sevilhanas à compá de Alenquer. A partir da 01h00 arranca a actuação do Dj Tiago Vaz. Para sábado, dia 11 de Junho, está agendada uma aula solidária de Zumba na igreja paroquial do Forte da Casa, pelas 15h00, seguido de uma garraiada às 17h00. O palco 1 acolhe a apresentação da marcha do grupo das mulheres avieiras da Associação de Reformados da Póvoa de Santa Iria (21h00) e, pelas 21h30, arranca o baile com

Iria às 19h00. Os dois últimos eventos do dia no palco 2 estão marcados para as 21h00 - a apresentação do ginásio Petit Gym Clube e um concerto pelo grupo de concertinas da Póvoa de Santa Iria pelas 22h30

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guia de

AUTOMÓVEL


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O MIRANTE - ESPECIAL BARQUINHA

Espectáculo dos trinta anos de carreira de Rita Guerra na Feira do Tejo Vila Nova da Barquinha vai ter animação na zona ribeirinha de 9 a 13 de Junho

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cantora Rita Guerra vai encerrar mais uma edição da Feira do Tejo que se realiza em Vila Nova da Barquinha de 9 a 13 de Junho, no parque ribeirinho da vila. Como habitualmente vai haver animação de rua, teatro, dança, música, folclore, marchas populares, pirotécnica, desporto, insufláveis e exposições. A inauguração do certame está marcada para quinta-feira, 9 de Junho, pelas 18h00. Nesse dia, pelas 22h00, sobe ao palco principal o cantor Fel, seguindo-se, a partir da meia-noite, animação musical com o Fun2Rock. Na sexta-feira, 10 de Junho, feriado nacional, Dia de Portugal, decorre, pelas 7h00, uma prova aberta de pesca desportiva. O primeiro Passeio Mo-

Grupo de teatro Fatias de Cá actua três vezes No Dia de Portugal, 10 de Junho, no decurso das festas da Barquinha, o grupo de teatro Fatias de Cá apresenta no Parque Ribeirinho, a partir das 16h16, a peça A Tempestade. O espectáculo decorre ao ar livre e é gratuito. Os artistas vão representando para grupos de trinta espectadores, deambulando ao longo do parque. O espectáculo reinicia a cada 15 minutos. Quanto à história é conhecida ou não se tratasse de um texto de William Shakespeare. “Quando o rei de Nápoles usurpa o trono de Milão a Prospero este e a filha são abandonados em alto mar e chegam a uma ilha. Com a ajuda de Ariel, é desencadeada uma tempestade que faz naufragar na ilha todos os inimigos de Prospero, o que lhe permitiria consumar a sua vingança.”. A 19 de Junho o Fatias de Cá apresenta “Sonho de uma noite de Verão”, do encenador Carlos Carvalheiro a partir da obra de William Shakespeare é uma das peças de teatro que a companhia Fa-

tard “Trilha Milhas” arranca pelas 9h00, na Avenida dos Plátanos. Segue-se um workshop de Chocolate com os chef’s Flávio Silva e Rita de Oliveira (11h00) e a partir das 15h00 começa uma Caça ao Tesouro, no parque ribeirinho. Entre as 15h00 e as 20h00 não vão faltar os jogos tradicionais, organizado pela Confederação Portuguesa de Colectividades. Pelas 16h16 há teatro (ver caixa). Entre as 19h00 e as 20h00 vai realizar-se uma visita guiada às esculturas contemporâneas expostas em permanência no parque. Pelas 21h00, no Quiosque Central há concerto de jazz com Jorge Esperança Quarteto e no Palco Santo António realiza-se uma demonstração e workshop

tias de Cá apresenta no concelho de Vila Nova da Barquinha. A representação marcada para as 18h18, começa com embarque no cais de Tancos com destino ao Castelo de Almourol onde decorre a representação. Sem jantar os bilhetes são 11,11 Euros. Com jantar custam o dobro. Sinopse: Um casamento imposto obriga dois amantes a fugir de casa. Um grupo de comediantes ensaia uma farsa trágica para apresentar nos esponsais do Duque de Atenas. Tudo se passa na noite de Midsummer num bosque mágico. E num sonho tudo pode acontecer … Em 147 a.C. os romanos cercam o que resta da hoste lusitana. É mais um episódio da guerra que Roma trava para se apoderar da Península Ibérica. Os lusitanos elegem um comandante que, durante sete anos, vai ser o pesadelo de Roma. Chama-se Viriato. A peça escrita pelo encenador e actor Carlos Carvalheiro e por Filomena Oliveira a partir de João Aguiar é representada pelo Fatias de Cá junto ao Castelo de Almourol, no concelho de Vila Nova da Barquinha, no dia 2 de Julho, a partir das 19h19. O preço dos bilhetes, com refeição é de 22,22 euros. Reservas através do telemóvel 960 303 991 ou do e-mail: reservas@fatiasdeca.net

de kizomba. Os D’Alva sobem ao palco principal para um concerto a partir das 22h00. A noite termina com a actuação dos Rh+, no palco ribeirinho, a partir da meia-noite. No sábado, 11, destaque para a 3ª Caminhada Solidária (10h00), Mega Aula de Spinning (10h00), ambos no Largo 1º de Dezembro, e Concentração de Vespas (14h00), no parque ribeirinho. Pelas 15h00, o Centro Cultural da Barquinha (CCB) vai receber a sessão “Como gerir as Emoções”, que se destina a pais, avós e filhos. Durante a tarde há uma demonstração de hip-hop e uma concentração de mamãs e carrinhos de bebés. O Trail de Santo António inicia-se pelas 19h00, com partida no parque ribeirinho. Pelas 19h00, o Quiosque Central recebe o espectáculo musical “Dois tipos mais ou menos assim assim”. Entre as 20h00 e as 23h00 os mais aventureiros, se houver lugar e se o tempo permitir, podem andar no balão de ar quente que vai estar no local. A partir das 20h30 começa o Festival de Folclore, organizado pelo Grupo Folclórico “Os Pescadores de Tancos”. Os Cais Sodré Funk Connection são os convidados musicais da noite. A Orquestra Ligeira do Exército actua a partir das 22h30 de domingo, dia 12. O dia começa com descida do Tejo em canoas pelo rio Tejo (9h00), concentração de vespas (09h00), ateliê de pintura para crianças (10h00), aula de yoga (11h00), Encontro de Antigos Escuteiros (12h00), teatrinho de marionetas para crianças (16h00), ateliê de construção de brinquedos reciclados (16h00), jogos gigantes e tradicionais, pinturas faciais (16h00). A partir das 17h00 o auditório do CCB vai receber um Encontro de Bandas. No último dia do certa-

O Trail de Santo António iniciase pelas 19h00, com partida no parque ribeirinho. Pelas 19h00, o Quiosque Central recebe o espectáculo musical “Dois tipos mais ou menos assim assim”

02 JUNHO 2016 me, 13 de Junho, há missa em honra de Santo António, a partir das 18h30 na igreja matriz, seguindo-se uma procissão pelas ruas da vila. Pelas 21h00, o Aquapalco será abrilhantado com uma actuação de danças de salão. A noite termina com o concerto de Rita Guerra, que celebra os seus 30 anos de carreira

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