Revista Galardão e PME Lider 2016

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EMPRESAS Galardão Empresa do Ano e PME líder Esta revista faz parte integrante da edição nº 1271 de O MIRANTE e não pode ser vendida separadamente

Editorial: Desde o ano 2000 que O MIRANTE e a NERSANT premeiam as empresas e os empresários da região. Vale a pena recordar o tempo que levamos nesta iniciativa porque os objectivos que perseguimos são alcançados a cada ano e sempre com êxito. O MRANTE tem uma parceria com a NERSANT nesta iniciativa que se revelou um êxito mas esperamos que no futuro possamos estender as parcerias a outras

iniciativas que visem melhorar o associativismo e a participação dos empresários na vida socioeconómica da região. Esta revista é dedicada a todas as empresas e empresários que receberam o Galardão respeitante a 2015 e cuja entrega decorreu em Tomar no dia 25 de Outubro. Dedicamos ainda algumas páginas a empresas de prestígio da região que durante 2015 foram PME Líder e que merecem igualmente reconhecimento.


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Galardão Empresa do Ano - 2015 e PME LÍDER


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Os empresários e as empresas que se destacaram em 2015

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s prémios “Galardão Empresa do Ano”, iniciativa do jornal O MIRANTE e da Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém - foram entregues na noite de terçafeira, 25 de Outubro, em Tomar. Este ano, pela primeira vez, O MIRANTE e a Nersant atribuíram um galardão destinado a premiar empresários ligados a actividades que em regra não são tão valorizadas mas que representam

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Alberto Gaspar, administrador da Tecnel , de Alpiarça, foi distinguido com o galardão “Carreira Empresarial” uma mais valia para a economia regional e para os consumidores da região. O

prémio “Galardão “Prestígio Empresarial” foi entregue a Vítor Martins, médico cardiologista e gestor da Clínica do Coração, em Santarém. O galardão “Empresa do Ano” foi entregue à empresa de Samora Correia “CTR – Consultoria, Técnica e Representações Lda”. Alberto Gaspar, administrador da Tecnel – Electricidade e Telecomunicações Lda, de Alpiarça, foi distinguido com o galardão “Carreira

Empresarial”. Ana Paula Soveral, da empresa Invepe/Joluso”, de Rio Maior, subiu ao palco para receber o galardão “Mulher Empresária”. David Oliveira, da empresa Vizual Wizard, sediada em Santarém, recebeu o galardão “Jovem Empresário”. A empresa José Marques Agostinho e Filhos, com sede no Entroncamento, foi distinguida com o galardão “PME do Ano”. A empresa “Valorgest – Assessoria em Gestão Lda”, de Ourém” recebeu o galardão “Micro Empresa do Ano”.

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Administrador de O MIRANTE critica incentivos à mediocridade

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urante a sua intervenção na cerimónia da entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano, Joaquim António Emídio, proprietário e administrador de O MIRANTE desde a sua fundação, elogiou o trabalho da Associação Empresarial da Região de Santarém, Nersant, parceira da iniciativa e incentivou-a a promover formas de os empresários da região se conhecerem melhor uns aos outros. “Prezo muito as iniciativas da Nersant, como é fácil adivinhar, e como é evidente sei que os seminários são ferramentas de trabalho muito importantes. Mas há uma iniciativa que defendo há muitos anos, e que ainda não foi levada em conta, que é ver a associação empresarial proporcionar aos empresários e aos associados a oportunidade de se conhecerem melhor. De trocarem experiências, memórias e afectos. De nos ouvirmos uns aos outros para além dos seminários e encontros de trabalho e dos discursos chatos, de presidentes, vice presidentes e secretários de secretários de secretários”, explicou. Dando exemplo da sua experiência como empresário, criticou o facto de em Portugal se continuar

Joaquim António Emídio quer que os empresários se conheçam melhor uns aos outros a apoiar a mediocridade e a meter o mau e o bom no mesmo saco. “Uma das razões que ainda me faz trabalhar a grande velocidade é a minha, a nossa, capacidade de indignação. Não aceito que os nossos dirigentes políticos e empresariais e outros tratem tudo e todos pela mesma bitola. (...) Não aceito que gente que se diz progressista apoie e incentive a mediocridade de certos políticos, irmãos de partido, de certos empresários filhos de pais ricos, de certos estafermos, incluindo alguns jornalistas, que nunca foram à tropa da vida, nem querem ir porque a vida lhes corre muito bem, sempre montados num esquema de jeitinhos ora hoje com o António ora amanhã com o José”. Joaquim António Emídio defendeu ainda que os empresários podem e devem ser boas pessoas mas que não podem ser apenas boas pessoas porque isso pode

trazer-lhes graves problemas. “Os meus melhores amigos não são grandes empresários mas os meus melhores amigos gostavam de ser grandes empresários. Os bons empresários podem ser boas pessoas mas não podem ser só boas pessoas como são alguns dos meus melhores amigos. Se vos confundi explico melhor e com menos palavras. Os empresários não podem ser só bons samaritanos. Não podem gerir as suas empresas, nestes tempos em que vivemos, acreditando em Nossa Senhora de Fátima para resolverem os seus

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problemas.”. O administrador de O MIRANTE deixou mais um aviso. “Hoje em dia, em certas organizações empresariais, dois ou três trabalhadores descontentes podem minar os alicerces de uma vida de trabalho. Estou bem acompanhado na minha empresa mas conheço situações dramáticas de empresários que confiaram cegamente nos seus colaboradores mais próximos, ou nos seus fornecedores mais importantes, e hoje ou estão falidos ou escondemse em casa com vergonha”, declarou.

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Ministro da Economia elogia apoio que as autarquias dão às empresas

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ministro da Economia elogiou o papel dos presidentes de câmara no apoio aos empresários e ao desenvolvimento económico na entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano. Manuel Caldeira Cabral referiu que os autarcas têm vindo a assumir que quem quer investir está a promover o progresso da sua terra e deve ser apoiado. O governante elogiou ainda a criação, pelos municípios, de gabinetes do investidor, anunciando que está a promover uma estratégia para que os serviços intermédios tutelados pelo seu ministério tenham a mesma atitude, que sintam os problemas como seus e se empenhem em resolvê-los, agilizando procedimentos e facilitando a vida a quem quer investir. “Temos trabalhado no sentido de ouvir as pessoas e trabalhar com elas em prol da resolução dos problemas”, garantiu o ministro, referindo

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Caldeira Cabral diz que quem quer investir está a promover o progresso a aposta na modernização administrativa e em programas como o Simplex, “bandeiras assumidas por este Governo”, bem como o trabalho que está a ser desenvolvido na remodelação dos serviços de apoio à actividade empresarial. Manuel Caldeira Cabral salientou também o trabalho feito pelas associações empresariais, dando o exemplo da Nersant que com iniciativas como o Nersant Business proporcionam novas relações, novas oportunidades e novos negócios. O ministro referiu ainda que o financiamento às

empresas é “encarado como um problema” por este Governo e que mesmo havendo mais liquidez no sector bancário continuam a registar-se dificuldades de financiamento a juros e prazos razoáveis. Para ajudar a ultrapassar essas

dificuldades, o Governo lançou o Programa Capitalizar, um plano estratégico de apoio à capitalização das empresas, e o projecto Startup Portugal, instrumento de financiamento e apoio à internacionalização de empresas.

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Uma região que continua a crescer mesmo em tempo de crise

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tempo de reconhecermos que o Ribatejo é também uma zona industrial e de serviços de excelência que tem, nos momentos mais difíceis do país, aumentado o seu nível de facturação e aumentado o número de internacionalizações das empresas. No Ribatejo, a nível tecnológico, a nível de conhecimento e a nível de investimento, temos do melhor que se faz no mundo”. As palavras são da presidente da Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém. Salomé Rafael salientou que o distrito de Santarém cresceu acima da média nacional nos últimos anos. Entre 2010 e 2013 as exportações cresceram 41,83 por cento (%); entre 2013 e 2014 o número de empresas exportadoras aumentou 30%; o crescimento do volume de negócios cresceu 3,6%; nos últimos três anos sobreviveram 92% das empresas da região quando a média nacional é de 50%. A dirigente associativa aproveitou a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, para sublinhar que a capitalização de empresas é uma imperativo nacional. “Sabemos que muitas

Presidente da direcção da Nersant realça importância da internacionalização

medidas já estão no terreno e que outras vão ser implementadas. E a banca? A banca tem capacidade para responder àquilo que são as nossas necessidades e realidades?”, questionou Salomé Rafael. A presidente da direcção da Nersant elogia o facto do ministro reunir com as associações empresariais regionais, “o que não é habitual”, para ouvir as suas realidades. A dirigente criticou ainda a máquina burocrática “muito pesada”

que obriga muitas vezes a perder investimentos, muitas horas e que é um problema comum a todos. Salomé Rafael destacou as “várias gerações” de empresários que dedicaram a sua vida às empresas com resiliência e contribuíram para o desenvolvimento da região. Autarca queixa-se da burocracia A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), lembrou que a parceria entre autarquias e

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empresários é fundamental para o sucesso de um concelho e de uma região. “Aos empresários compete criar postos de trabalho e dinamizar a economia. Às autarquias compete criar condições para que os empresários possam desenvolver a sua actividade”, disse. A autarca referiu que a região do Ribatejo tem um “potencial enorme” mas que esbarra na burocracia e nas estruturas intermédias do Estado. “Se queremos tratar de assuntos relacionados com o território temos que falar com a CCDR Lisboa, se queremos tratar de fundos comunitários já temos que ir para a CCDR Alentejo ou Centro. Toda esta burocracia complica todo o processo. Um empresário quando quer investir não pode estar meses à espera que haja uma alteração num instrumento do ordenamento do território, por exemplo”, sublinhou.

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Quem quer vencer tem que acreditar nas suas potencialidades e trabalhar muito

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nos momentos de dificuldade que os empresários são postos à prova e têm oportunidade de crescer e inovar. Esta foi uma das principais ideias divulgada pelos distinguidos com os prémios Galardão Empresa do Ano, iniciativa do jornal O MIRANTE e da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém. A persistência, o trabalho continuado, a procura da inovação e a constante modernização e o acreditar nas capacidades que se têm, foram outros aspectos realçados. “Somos uma empresa cem por cento exportadora e apesar de enfrentarmos uma conjuntura desafiante são esses momentos que nos fazem crescer e fazer hoje uma retrospectiva muito positiva da nossa actividade”, referiu Isabel Queiroz Vieira da CTR, distinguida com o Galardão Empresa do Ano. A CTR, instalada em Samora Correia, Benavente, celebra este ano 25 anos de actividade e 10 anos da sua actividade na China. “É um ano muito especial. A nossa aposta tem sido na inovação, na produção de artigos de qualidade e

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A satisfação dos distinguidos com os prémios “Galardão Empresa do Ano” em know-how. Somos hoje uma empresa competitiva e isso também se deve ao trabalho de uma grande equipa”, frisou a responsável, assegurando que a empresa “continuará a apostar” na fábrica que tem em Portugal. Na edição deste ano os discursos foram curtos e muito centrados nos agradecimentos à família, colaboradores e clientes de cada um dos negócios. O médico Vítor Martins recebeu o Galardão Prestígio Empresarial e agradeceu “à região que o acolheu” há 18 anos e onde concretizou os seus sonhos de vida. “Penso ter contribuído o melhor que soube para esta região trazendo novas terapêuticas para a população”, afirmou. O Galardão Jovem Empresário foi para David Oliveira da Vizual Wizard, empresa de Santarém, que agradeceu fazendo um discurso em inglês e

português. “Há quatro anos tinha acabado o curso e andava à procura de emprego, frequentei um estágio quando me lancei no meu negócio e a dada altura tive de optar, e tomei a decisão mais forte, de seguir com a minha empresa. Tive alguma sorte no caminho”, revelou, lembrando aos jovens que “há hipóteses” em aberto no mundo dos negócios para poderem vencer. “A sorte dá muito trabalho mas há oportunidades, basta acreditar”, garantiu. O Galardão Mulher Empresária foi para Ana Paula Soveral da Joluso/ Invepe, de Rio Maior, que dedicou o prémio aos falecidos José Luís e Sérgio Soveral, pai e irmão, respectivamente. “Este prémio só é possível porque temos 120 pessoas a trabalhar connosco que todos os dias dão o seu melhor”, elogiou a empresária. Alberto Gaspar, da Tecnel de Alpiarça, recebeu o Galardão Carreira Empresarial e agradeceu a todos os colaboradores, amigos e familiares pela distinção. “A minha mulher foi uma parceira incansável

de todo este percurso e é a ela que também se deve uma grande parte do nosso sucesso”, afirmou, depois de deixar uma palavra de apreço aos filhos. A empresa Valorgest, de Ourém, venceu o Galardão Micro-Empresa do Ano e Paulo Ferreira destacou “a honra e o orgulho” da distinção. O Galardão Pequena e Média Empresa do Ano foi para a José Marques Agostinho, filhos e cª, do Entroncamento, com António Quintela a agradecer a “honra” da distinção. “Representa para nós o desafio de continuar a servir cada vez melhor os nossos clientes”, concluiu. A cerimónia decorreu no dia 25 de Outubro no Hotel dos Templários, em Tomar, e integrou o programa da quinta edição do Nersant Business - Encontro Internacional de Negócios. Este ano, pela primeira vez, O MIRANTE e a Nersant atribuíram o Galardão Prestígio Empresarial, que se destina a premiar empresários ligados a actividades que em regra não são tão valorizadas mas que representam uma mais valia para a economia regional e para os consumidores da região.

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Mais de quarenta marcas de ambientadores e insecticidas Galardão Empresa do Ano - Empresa do Ano

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er uma equipa competente, motivada, empenhada e à altura dos desafios lançados pelos clientes é o segredo do sucesso da CTR, empresa especialista no desenvolvimento e fabricação de soluções inovadoras de higiene e cuidado do lar, sobretudo nas áreas da ambientação e controle de insectos. Situada em Samora Correia, concelho de Benavente, a empresa foi fundada em 1991 por Pedro Queiroz Vieira, que já tinha experiência na indústria de componentes electrónicos. Começou por produzir peças eléctricas mas cedo se virou para a área de ambientação e higiene. Actualmente fabrica dispositivos de dispensar perfume, insecticidas, ambientação, produtos de higiene e está agora a entrar na categoria do cuidado e higiene pessoal. Se tem um ambientador doméstico ou um insecticida em casa o mais provável é que tenha nascido na CTR. A empresa tem hoje mais de 40 patentes em 15 países e nenhuma multinacional

CTR de Samora Correia, Benavente, é um bom exemplo de internacionalização do ramo lança um novo produto sem falar com a CTR. A juntar às marcas mais conhecidas, a empresa produz também as marcas próprias de várias cadeias de distribuição nacionais, como o Continente ou o Pingo Doce. Além da unidade de Samora Correia, onde trabalham 170 pessoas e que serve o mercado europeu, a empresa tem também uma fábrica na China há dez anos onde emprega 1500 funcionários e que se destina a fornecer o continente asiático. Nos próximos anos pretende penetrar nos mercados indiano e americano. “Somos uma empresa fortemente virada para a exportação. Apenas menos de um por cento da nossa facturação diz respeito ao

mercado nacional”, explica Pedro Queiroz Vieira. No último ano a facturação consolidada da empresa foi de 72 milhões de euros e tem vindo a crescer a uma média de 40 por cento ao ano nos últimos cinco anos. Antecipando um aumento da produção, está já a ampliar as suas instalações em Samora Correia com a construção de uma terceira nave. “Não somos um fabricante para terceiros, daqueles em que o cliente vem ter connosco e nos diz o que quer que fabriquemos. Nós é que desenvolvemos os produtos com os clientes e estamos permanentemente a inovar e a tomar a iniciativa de dar várias propostas de conceitos e produtos”, explica o empresário. O investimento em pesquisa, desenvolvimento e engenharia é constante. Antecipar os desafios do mercado uma preocupação constante. Pedro Queiroz Vieira defende que os empresários portugueses se devem virar para o mercado internacional

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para crescerem. Quanto à burocracia e carga fiscal que existem em Portugal o empresário diz que “a bem ou a mal” tudo se ultrapassa com trabalho e elege a falta de mão de obra qualificada e quadros médios, sobretudo mecânicos e pessoal técnico, como o principal problema. “Há uma falha no nosso sistema de educação no sentido de formar quadros técnicos de nível médio para apoiar a indústria. Foi um erro acabar com as escolas industriais”, lamenta. A CTR está situada em Samora Correia há dez anos e a localização é uma maisvalia. “Está perto de tudo e tem boas acessibilidades”, resume o empresário. Pedro Queiroz Vieira nasceu em Coimbra mas tem estado na zona de Lisboa durante boa parte da sua vida. Tem ligações afectivas à cidade de Tomar e confessa conhecer mal o distrito de Santarém no que diz respeito à actividade industrial e empresarial. Nunca pensou que a empresa fosse crescer tanto e não se arrepende de ter optado por ser empresário. “Dá-me prazer ver os produtos que criamos e fabricamos nas prateleiras dos supermercados”, explica.

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Uma carreira movida pela dedicação e desejo de saber mais Galardão Empresa do Ano - Carreira Empresarial

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lberto Gaspar é um empresário que subiu a pulso na vida, empenhando-se em fazer crescer a empresa que criou nos conturbados tempos a seguir à revolução do 25 de Abril. A Tecnel – Electricidade e Telcomunicações, foi criada em Agosto de 1979 e continua a operar no sector, tendo sabido adaptar-se às mudanças e aos novos desafios. Com 68 anos de idade, Alberto Gaspar tem o apoio do filho Pedro Gaspar mas continua a trabalhar com o mesmo empenhamento de sempre, procurando novos nichos de mercado. O empresário, de Alpiarça, apostou em áreas muito específicas, diferenciando-se da concorrência e ganhando estatuto no mercado nacional. Hoje a empresa tem como clientes as forças armadas e aeroportos, fruto da formação que Alberto Gaspar teve na Escola Militar de Eletrónica da Força Aérea, para onde entrou com 20 anos e onde esteve em formação quatro anos. Na guerra colonial, em Moçambique, foi técnico responsável pela manutenção dos grupos geradores dos aeródromos militares, o que lhe

Alberto Gaspar quer que a Tecnel continue a trabalhar no mercado nacional deu uma grande experiência. Alguns dos trabalhos que o enchem de orgulho foram a instalação do circuito fechado de vigilância da Expo 98, a sinalização do aeroporto do Pico e o sistema de controlo de captações de água na Base das Lages para a Força Aérea Americana. Mas para alcançar estes objectivos, Alberto Gaspar teve de superar muitas dificuldades. Por exemplo, nos anos 80, recorda, tinha de trabalhar muito no terreno e puxar pela cabeça para conseguir contrariar a conjectura económica da época, em que os juros dos empréstimos à banca chegavam a ser de 30 por cento e a inflação era muita grande. O empresário foi sempre conseguindo fazer crescer a Tecnel até 2010, quando a crise mundial afectou bastante a economia portuguesa.

Nessa altura, Alberto Gaspar soube readaptar-se e hoje a Tecnel é uma empresa sobretudo de elevada capacidade técnica que contrata a montagem e as operações no terreno a outras empresas. Neste momento tem sete colaboradores técnicos, com formação superior, e encarregados de obras. O lema deste empresário é “muito trabalho, dedicação e proximidade com os clientes”. Alberto Gaspar é um empresário que gosta do contacto directo e chega a fazer 100 mil quilómetros por ano em deslocações de carro para acompanhar obras e contactar os clientes. É um homem de perseverança, que quis sempre aprender mais e que começou a aprender a profissão aos 12 anos em Alpiarça, onde mantém a sede da empresa, apesar de ter escritórios em Oeiras. Foi uma pessoa que sempre quis conhecer mais e quando era jovem trabalhava de dia e estudava à noite. Um dos segredos da empresa é o seu cariz familiar, o que para Alberto Gaspar é fundamental para o sucesso de qualquer empresa, porque uma empresa com

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rostos tem outra importância. “Uma empresa é como uma pessoa, tem vida própria”, refere, acrescentando que comunicar aproxima as pessoas e “as pessoas entendem melhor o que se diz do que o que se escreve num e-mail, que é mais impessoal”. Alberto Gaspar desde muito novo que se interessava pela electricidade. Recordase que vivia perto de uma família rica e que era ele que costumava arranjar os brinquedos dos vizinhos, quando estes avariavam, como as pistas de comboios eléctricas, um luxo de brinquedo que na altura não era para toda a gente. Depois começou a aprender electricidade aos 12 anos, porque na altura “as pessoas estavam mais viradas para o aprender uma profissão”. Alberto Gaspar sempre teve como objectivo trabalhar em obras públicas e foi essa estratégia que contribuiu para a estabilidade da Tecnel. O empresário sempre apostou no mercado nacional e não se deixou seduzir pela internacionalização, considerando que o melhor é apostar forte onde se tem raízes e onde se conhece bem o terreno.

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Uma mulher que não vira a cara à luta Galardão Empresa do Ano - Mulher Empresária

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na Paula Soveral está na administração do grupo Joluso desde 2006, ano em que o seu pai, José Luís Soveral, fundador da Joluso em 1986, morreu vítima de um acidente de trabalho. Após essa fatalidade, ela e o irmão assumiram a gestão da empresa de Rio Maior, que produz todo o tipo de reboques. A intenção foi não deixar cair o projecto e defender os postos de trabalho. Até aí, a empresária explorava algumas lojas de lembranças, brindes e outros artigos. Ocupou-se da área administrativa e financeira, enquanto o irmão tratava sobretudo da área comercial. As coisas foram correndo bem e, em 2009, a Joluso adquiriu a concorrente e vizinha Invepe, em cujas instalações tem hoje o centro de produção e os restantes serviços, na zona industrial

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Ana Paula Soveral é proprietária e administradora do grupo Joluso de Rio Maior. O negócio tinha também alargado horizontes, com a aposta em Angola, onde Ana Paula se deslocava muitas vezes em trabalho. Foi em trânsito numa das muitas viagens que fazia na altura que soube da morte do irmão, Sérgio Soveral, num acidente de aviação em Moçambique, em Novembro de 2013. Uma nova tragédia abatia-se sobre a família. De repente viu-se sozinha à frente dos negócios e mais uma vez o seu sentido prático prevaleceu, até porque é

daquelas pessoas que não gosta de estar parada. Havia encomendas para entregar e postos de trabalho para defender, por isso mãos à obra. Essa era a melhor homenagem que podia prestar ao pai e ao irmão. Hoje a Joluso/Invepe tem na sua fábrica de Rio Maior 120 postos de trabalho. Nessa unidade produzemse reboques à medida do cliente com recurso a tecnologia de ponta. Por mês fabricam cerca de 40 unidades, para o mercado interno e também para exportação. Ana Paula Soveral nunca foi uma estudante muito entusiasta e após concluir o 12º ano entrou no mundo do trabalho. Diz-se uma mulher pragmática, admite que possa ter fama de autoritária e está a tentar aprender a delegar trabalho, o que reconhece ser difícil para

quem gosta de estar a par de tudo o que se passa na empresa. Acha que tem intuição para os negócios e antes de decidir tenta avaliar bem as situações com base na experiência. O facto de ser mulher não lhe tem causado problemas na vida empresarial, embora admita que de início possam ter desconfiado das capacidades da filha do patrão para administrar a Joluso. Hoje, pensa que essas reticências estão ultrapassadas e que afirmou a sua liderança. Gosta do que faz e um dos seus objectivos é que as pessoas que trabalham com ela se sintam bem. Outro é honrar as memórias do pai e do irmão, pessoas visionárias nos negócios. Ela, confessa, prefere ter os pés mais assentes na terra. Com 44 anos, divorciada e sem filhos, tem na sobrinha a menina dos seus olhos, a coisa mais importante da sua vida. Ana Paula vive muito para o trabalho, mas também gosta de desligar e de ter tempo para si, para os amigos e para descansar.

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Opinião

Os desafios para as PME

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João Gomes*

nosso tecido empresarial é constituído em mais de 90% por micro, pequenas e médias empresas, sendo vitais para a sobrevivência do país e para a manutenção do equilíbrio da nossa sociedade, seja a nível económico através da dinamização dos negócios e da inovação e competências empresariais, seja a nível social (emprego) e político (regulação). Ora, neste momento as PME portuguesas são confrontadas com uma série de desafios, a saber: acesso a fontes de financiamento, burocracia por via da elevada carga administrativa, a fiscalidade e a falta de competências, os quais tendem a ser compensados com a criação de novas oportunidades através da inovação e da internacionalização. É óbvio que um dos grandes problemas para os nossos empresários é o financiamento, o qual se encontra bastante limitado por diversos motivos, impossibilitando a tomada de posição em atuais e novos negócios por parte dos empresários portugueses. Também não se pode descurar o setor de atividade, sendo, no entanto, este um problema de âmbito nacional e transversal a todos os setores da economia. Acresce, por outro lado, que as PME se deparam constantemente com a alteração das regras fiscais e regulamentares (temos aí o OE 2017), o que gera desconforto e desorientação nas políticas empresariais, fortemente impactadas pela fiscalidade, contribuindo

para o afastamento e desencanto dos empresários e investidores. É factual que o desenvolvimento e crescimento das nossas empresas e consequentemente da nossa economia e sociedade depende da concertação de políticas por parte do governo, por forma a cativar os investidores para os negócios em território nacional. Mais, deveria ser estimulada a área industrial, fulcral para o nosso crescimento, por quanto e tal como sabemos o setor dos serviços é magnânimo, o que nos coloca numa posição fragilizada perante o exterior e fortemente dependente de terceiros. Urge por exemplo, a concertação de sinergias entre municípios quanto aos parques industriais. Por fim, temos a questão da burocracia, que apesar dos proclamados processos de simplificação (simplex) tem tido um efeito contrário, avolumando na maioria dos casos as obrigações das empresas, nomeadamente, a nível declarativo, possibilitando desta forma ao Estado aliviar a sua carga de ocupação e ao mesmo tempo fiscalizar e obter informações a um ritmo e prazos quase imediatos. Obviamente, que as PME têm conseguido em parte ultrapassar estas questões por via da inovação e da internacionalização, como provam os últimos anos das nossas exportações. Convém, evidentemente, ter em atenção o clima desfavorável a nível internacional, nomeadamente nos mercados emergentes, o que com certeza num futuro próximo irá condicionar as nossas PME, pelo que é imperativo por parte dos Governos a criação de condições para a sobrevivência e crescimento das mesmas. Isto só poderá ser feito em conjunto, estimulando as sinergias e ao mesmo tempo redefinindo as políticas estruturais do nosso país e renovando apostas na área empresarial. *Grupo Moneris

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Aposta no mercado internacional foi fundamental para crescimento Galardão Empresa do Ano - Micro Empresa do Ano

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Valorgest foi criada em Abril de 2004 através de uma sociedade por quotas tendo nove sócios-gerentes. Paulo Ferreira é o sócio-gerente executivo e o único que trabalha na empresa. A sede é em Ourém, junto à Praça do Município mas por questões operacionais a empresa tem um escritório em Lisboa. A Valorgest trabalha na área da consultadoria, fazendo desde elaborações de planos de negócio até elaboração de estudos de viabilidade de candidaturas a fundos comunitários. Além disso é uma empresa formadora certificada mas trabalhando nessa área apenas com os seus clientes. Também é especializada na área de consolidação de contas e de tudo o que envolve os centros corporativos dos centros

Valorgest de Ourém trabalha em consultadoria e elaboração de projectos económicos, privados e públicos. “Esta é uma das áreas onde temos uma valência muito forte, com muitos anos de experiência”, afirma Paulo Ferreira. Jerónimo Martins, Grupo Pestana, Grupo Amorim, Grupo Nabeiro e Nors são apenas alguns dos seus clientes. Paulo Ferreira considera que a Valorgest tem tido um crescimento sustentado, muito forte nos últimos dois, três anos, fruto de um grande investimento feito ao longo dos anos anteriores. O volume de

facturação em 2015 foi de cerca de 300 mil euros. “O ano passado foi um ano muito bom para nós, com um crescimento como nunca tinha acontecido. Em 2016 estamos a procurar que, pelo menos, se mantenha o mesmo nível de facturação. Temos alguns potenciais trabalhos no estrangeiro que, se se concretizarem, vão possibilitar que consigamos atingir a mesma facturação ou ultrapassar os valores do ano passado”, realça. Um dos factores determinantes para o crescimento foi a aposta a nível internacional, onde, explica o responsável, a empresa está muito forte. A Valorgest é membro da EPM International, uma rede multinacional de especialistas em Enterprise Performance Management. O gestor refere que

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aquela parceria tem sido fundamental para o crescimento da empresa, que já desenvolveu projectos na Grécia, Holanda, Inglaterra, Hungria e Noruega. A aposta na internacionalização vai ser reforçada. bem como a especialização em determinadas áreas. “Demos passos muito seguros e agora estamos a ter resultados do investimento que fomos fazendo ao longo da última década. Temos que ser muito bons naquilo que fazemos para conquistarmos clientes. Apostamos muito na qualidade do serviço e na especialização desse mesmo serviço. Além disso, existe um grande empenho e dedicação de todos à empresa. Esta distinção de O MIRANTE e da Nersant é uma motivação extra para continuarmos a trabalhar”, conclui.

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A “Agostinhos” é uma marca forte em toda a região que opera no sector da energia Galardão Empresa do Ano - PME do Ano

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José Marques Agostinho, Filhos e Companhia Lda, que actualmente se apresenta como Agostinhos Energia, é uma empresa com sede no Entroncamento e escritórios em Santarém. Actua no sector da energia, assegurando a comercialização e distribuição de gás propano canalizado, embalado e a granel e providenciando a instalação de redes e armazenagens de gás, de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos, para além de assegurar serviços de manutenção em equipamentos de queima. PME Líder nos últimos seis anos, a Agostinhos Energia está certificada em termos de qualidade e a trabalhar para obter certificação em termos ambientais. Nascida há mais de 100 anos é uma

Director Geral António Quintela diz que a empresa sempre foi eclética e moderna empresa moderna com uma presença online que tem vindo a aperfeiçoar para melhor servir os seus mais de quatro mil clientes, que vão desde o consumidor doméstico à pequena indústria. A empresa possui todas as competências para assegurar aos clientes um serviço completo, desde a fase de projecto, à concepção, execução e comercialização do gás. A Agostinhos, como é geralmente referida na região, foi desenvolvendo

ao longo da sua existência, negócios tão variados como os da produção e comercialização de peles, vinhos, vinagres, produtos agroquímicos, adubos, fitofármacos, sementes, produtos petrolíferos, gás, gasóleos ou lubrificantes o que é representativo da sua natureza eclética. Ainda mantém ligação a algumas das anteriores actividades, nomeadamente na área alimentar através da sua participada “Comtemp” (Companhia dos Temperos). A empresa dá uma atenção especial às questões de responsabilidade social, participando em iniciativas de cariz solidário, da qual se destaca a campanha “Agostinhos Solidários”. O director geral da Agostinhos Energia é António Quintela que, apesar de formado em

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Engenharia Agronómica, na vertente de Economia Agrária e Sociologia Rural, tendo chegado a trabalhar no Instituto da Vinha e do Vinho, optou por trabalhar no sector da Energia, dada a sua ligação familiar à Agostinhos e por se sentir mais realizado profissionalmente. A empresa, que integra actualmente mais de duas dezenas de colaboradores das mais diversas áreas, está situada na Rua 5 de Outubro, n.º 32 B, no Entroncamento, onde se concentram os seus serviços administrativos mas também tem uma loja e armazém abertos em Santarém no nº 16 da Rua Teixeira Guedes, em pleno centro da cidade. O site da empresa, pode ser acedido em http://www. agostinhos.com.pt.

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Um criativo que sabe aproveitar as oportunidades Galardão Empresa do Ano – Jovem Empresário

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avid Oliveira, 27 anos, começou a trabalhar na área do design gráfico há quatro anos, logo após ter concluído a licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia na Escola Superior de Educação de Santarém. Ainda iniciou um estágio como webdesigner, mas na mesma altura entrou num concurso da Prezi - um software de apresentação alternativo ao powerpoint - que lhe deu a possibilidade de trabalhar com eles. E o jovem aproveitou a oportunidade, optando por colaborar como freelancer na criação de apresentações de empresas em formato digital. Há dois anos, o jovem nascido no Canadá, onde os pais são emigrantes, decidiu apostar na criação da sua própria empresa, ao

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David Oliveira fundou e gere a Vizual Wizard, que trabalha na área do design gráfico constatar que tinha muitos clientes que confiavam no seu trabalho. Nascia assim a Vizual Wizard, que desde Janeiro passado tem instalações no Centro de Inovação Empresarial de Santarém, no antigo quartel da Escola Prática de Cavalaria. Nessa altura David deixou a zona de Torres Novas, onde residia, para se fixar em Santarém. Solteiro e sem filhos,

David é um apaixonado pelas novas tecnologias. O negócio das apresentações tem sido uma aposta ganha e a empresa conta já com a colaboração de dois funcionários. Os clientes são na maioria estrangeiros, muitos deles da Califórnia (Estados Unidos da América), embora também já vá tendo alguns portugueses. Trabalha sobretudo para empresas, num trabalho feito à distância e sem contacto directo com quem encomenda o serviço. A empresa começou por trabalhar na criação de apresentações de empresas em suporte digital, mas mais recentemente começou também a desenvolver aplicações para smartphones e tablets. A intenção de David Oliveira - que se assume como uma pessoa

mais dada à parte técnica, à criação, do que à gestão - é focar-se e especializarse nessas áreas, não dispersando muito a área de negócios. Filho de emigrantes, David Oliveira diz que ponderou a possibilidade de emigrar após tirar o curso mas pensou duas vezes, já que o nível de vida em Portugal é mais barato comparativamente com países como o Canadá. E do ponto de vista empresarial tem sido vantajoso exportar o serviço para países com mais poder de compra. Diz que gosta de trabalhar em Portugal e já não pensa muito em sair. Acrescenta que não teve grandes dificuldades para montar o negócio e fazê-lo crescer, pois o trabalho vai ter com ele. Está satisfeito com a evolução da empresa e o grande desafio, diz, é fazê-la crescer de forma sustentada, sem tropeçar ou pôr em risco o seu futuro. Ter cinco pessoas a trabalhar de forma activa para ele já será um sucesso.

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A “Clínica do Coração” é uma empresa de um sector fundamental Galardão Empresa do Ano - Prestígio Empresarial

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Galardão Prestígio Empresarial, entregue este ano pela primeira vez no âmbito dos prémios Galardão Empresa do Ano, foi atribuído ao médico cardiologista Vítor Martins, na sua qualidade de empresário e sócio-gerente da “Clínica do Coração”, com sede em Santarém. Os cidadãos em geral não olham para uma clínica como uma empresa mas as clínicas médicas privadas, como a Clínica do Coração, são efectivamente empresas. Estão organizadas como tal e, para além de terem que cumprir todas as exigências em termos médicos, têm que, simultaneamente, cumprir as obrigações a que estão sujeitas as restantes empresas. A Clínica do Coração pertence a Vítor Martins e à sua esposa, Maria Luz Pitta Esteves Pires, que também é médica cardiologista. Foi fundada há dez anos

Vítor Martins estranha que se dê mais importância ao turismo do que à saúde e enfrentou logo de início problemas que muitos empresários também enfrentaram na altura. A licença de utilização, por exemplo, demorou mais de um ano a ser emitida. Apesar da paixão que tem pela sua actividade como cardiologista, Vítor Martins tem que vestir a pele de empresário e negociar regularmente contratos com fornecedores e com seguradoras, estar atento ao mercado para fixar os preços dos serviços prestados, contratar pessoal, negociar com a banca e verificar o cumprimento de

uma série de obrigações que todos os empresários conhecem a nível de legislação laboral, fiscal, contabilística, de higiene e segurança, etc. Por também trabalhar num hospital público, em Santarém, onde é director da unidade de arritmologia, que atende mais de três mil doentes por ano e faz cerca de quatrocentos implantes, tem a noção da importância para os cidadãos da existência do Serviço Nacional de Saúde mas também de serviços privados na área da saúde. Dá como exemplo a unidade que chefia e refere o facto de um sistema de CDI (Cardioversor Desfibrilhador Implantável) que trata ritmos cardíacos anormais, potencialmente fatais, custar entre dez e quinze mil euros. “Muita gente não tem seguros que cubram esses dispositivos e por isso este tratamento nunca seria acessível a uma pessoa que não estivesse

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no serviço público”. Por outro lado refere a importância do sector privado. “O tempo de espera para determinados serviços a nível do público é incomportável para a saúde das pessoas. Uma pessoa não pode estar à espera de uma consulta seis meses. Não pode estar à espera de um exame como alguns que fazemos aqui, vários meses”. Por esse motivo acha estranho que as empresas da área da saúde não tenham acesso a determinados programas criados pelo Estado para apoiar determinados sectores de actividade. Afinal uma clínica, como a Clínica do Coração, também cria postos de trabalho e contribui com os seus impostos para a riqueza nacional, trabalhando num sector a que todos reconhecem extrema importância e se não conseguir gerar receitas suficientes corre o risco de fechar.

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Fabrióleo é um dos maiores exportadores do concelho de Torres Novas

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Fabrióleo, empresa sedeada em Torres Novas com um historial que remonta aos anos 50 do século XX, está especializada na produção de óleos vegetais (95 por cento do volume de negócios) e na reciclagem de óleos provenientes da restauração (5 por cento do volume de negócios). Actualmente, o grupo Fabrióleo conta com cerca de 80 colaboradores e assegura ainda 500 postos de trabalho indirectos, sobretudo no concelho de Torres Novas e áreas adjacentes. Em 2015, cerca de 90% da produção da Fabrióleo foi exportada para a Europa, sendo que a empresa compra em Portugal mais de 74% das suas matérias-primas e serviços. Em termos de certificações, a Fabrióleo detém: PME Líder 2015 PME Líder 2014 Norma de Certificação de Qualidade – ISO 9001:2008 Norma de Certificação de Qualidade – ISO 14001:2004 Certificação “Feed Safety GMP + Assurance” Certificação “Renewable

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No total, os investimentos da Fabrióleo em requalificação ambiental (excluindo custos de operação) ascendem a 3,5 milhões de euros, um caso único na região.

operadores privados da região de Torres Novas a ter investido neste tipo de equipamentos de protecção ambiental. A companhia opera ainda uma frota de camiões e veículos ligeiros para a recolha de óleos usados. Por

decisão própria, toda a frota é movida a gás natural. No total, os investimentos da Fabrióleo em requalificação ambiental (excluindo custos de operação) ascendem a 3,5 milhões de euros, um caso único na região.

Energy Directive (RED)” Certificação “ISCCInternational Sustainability et Carbon Certification” Investir no Ambiente A Fabrióleo possui uma ETAR por sistema de evaporação de duplo estágio, em operação desde 1998, complementada por uma ETAR físico-química, a funcionar desde 2004. Recentemente, a Fabrióleo começou também a operar uma ETAR biológica. Estes factos fazem da Fabrióleo um dos poucos

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Borrego Leonor & Irmão garante apoio de excelência à agricultura portuguesa

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Borrego Leonor & Irmão S.A. tem recebido o Estatuto PME Líder desde que o mesmo foi criado pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação) com o objectivo de distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. E em alguns anos recebeu mesmo o Estatuto PME Excelência. É um galardão que dá visibilidade à empresa e evidencia a qualidade da gestão da empresa. Paula Borrego Leonor, presidente do conselho de administração da empresa, diz que é sempre gratificante verificar que uma entidade externa e idónea reconhece o bom trabalho realizado e acrescenta que o Estatuto PME Líder, para além de trazer vantagens em termos de financiamento dá ainda mais visibilidade à Borrego Leonor & Irmão. Fundada em Janeiro de 1968 com sede, armazém e lojas localizadas em Almeirim e em Salvaterra de Magos, a Borrego Leonor & Irmão comercializa todos os produtos essenciais para a agricultura, especialmente sementes, fertilizantes

Empresa tem instalações em Almeirim e Salvaterra para estar perto dos clientes sólidos e líquidos, produtos fitofármacos, rações para animais e uma grande diversidade de utensílios e acessórios. Para além disso é especializada em aconselhamento técnico agrícola, para profissionais e não profissionais. A empresa é uma das mais antigas do país e tem apostado nos produtos de marcas líder de mercado nos seus segmentos, trabalhando com algumas delas há dezenas de anos. A oferta é complementada com marcas que dão garantias de qualidade e permitem oferecer uma gama completa de soluções aos seus clientes. As condições de entrega e de comercialização são optimizadas pela sua grande capacidade logística e pelo

facto de possuir veículos equipados com grua. Em algumas situações são os próprios fornecedores da Borrego Leonor & Irmão que procedem à entrega directa dos produtos aos clientes, nomeadamente adubos líquidos, dando garantias extra em termos de qualidade e celeridade. A Borrego Leonor e Irmão garante a liderança no Ribatejo e sul do país com um volume de negócios, em 2015, de cerca de 26 milhões de euros, montante que é muito superior à de qualquer um dos seus concorrentes do Ribatejo (baseado em dados oficiais de 2015). A equipa comercial da Borrego Leonor e Irmão focase essencialmente nos clientes do Ribatejo, que representam a quase totalidade da sua facturação e em alguns clientes de referência do Alentejo. No entanto está apta a dar resposta aos pedidos dos clientes que têm explorações agrícolas em quase todo o país. A formação é muito diversa, mas conta com várias pessoas na equipa com estudos superiores, nomeadamente na área técnico-comercial, a

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empresa não descura a actualização técnica dos seus activos. O critério para se trabalhar na Borrego Leonor e Irmão S.A. é a competência e a dedicação aos clientes e à empresa. “Não podemos julgar uma pessoa pelo seu título académico, especialmente no nosso ramo de negócio em que muitos empresários de sucesso têm uma formação académica baixa mas que é colmatada por uma experiência de vida incalculável e, mais importante, capacidade e vontade de aprender e melhorar”, refere a administradora, Paula Borrego Leonor. A Borrego Leonor e Irmão S.A tem as seguintes instalações: Armazém adubos e escritórios na Rua da Alagoa 52-54 em Almeirim (perto da Igreja), com o telefone: 243570800. Sede e Loja Agroquímicos, na Rua de Santarém 33-35, em Almeirim, com o Telefone: 243570840. Loja de Salvaterra de Magos na Estrada Nacional 118, ao Km 48, à entrada de Salvaterra de Magos para quem vem de Almeirim, com os telefones: 263508081 e 910132734.

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Restaurante A Gralha nas grutas de Santo António é uma referência nacional

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restaurante A Gralha, junto às conhecidas grutas de Santo António recebeu o Estatuto PME Líder criado pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação) para distinguir o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores que é atribuído em parceria com o Turismo de Portugal e um conjunto de Bancos, tendo por base as melhores notações de “rating” e indicadores económicofinanceiros. A distinção é mais uma das muitas recebidas ao longo dos 43 anos de existência do restaurante, a maior das quais é a preferência de que goza junto dos milhares e milhares de pessoas que já tiveram o prazer de ali almoçar ou jantar, onde se incluem, não só portugueses de todo o país como inúmeros turistas estrangeiros. O restaurante A Gralha é familiar. A gestão é feita em conjunto por Gilda Ferreira que tinha seis anos quando os pais, António Ferreira e Lina Ferreira, investiram no negócio e a sua mãe

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O estabelecimento gerido por Gilda Ferreira e pela sua mãe recebeu estatuto PME Líder continua a ser o seu “braço direito”. O facto de estar localizado junto às famosas grutas calcárias faz com que seja escolhido por muitos visitantes das mesmas e por participantes em excursões mas é fácil perceber que se o serviço e a comida não fossem de qualidade essa preferência não existiria. Com capacidade para 750 pessoas, o restaurante organiza festas de baptizado, casamentos, aniversários e almoços e jantares de convívio ou relacionados com reuniões de empresas e outras organizações. Toda a organização desses eventos é gerida por Gilda Ferreira, desde a decoração até à selecção de ementas e acompanhamento da sua

execução. As principais especialidades do restaurante integram a cozinha tradicional portuguesa e regional. Bacalhau à Gralha, Polvo à Serrana, Cabrito Assado no Forno, Ensopado de Borrego, Cozido à Portuguesa, Naco na Pedra e Bife de Touro à Portuguesa são alguns dos pratos com maior saída. A carta de vinhos é variada e as sobremesas são também exemplos de criatividade e de ligação à tradição da região e do país em geral. O restaurante abriu

recentemente, nos seus jardins, um bar de apoio para os eventos ao ar livre. A inovação tem sido uma das apostas para continuar a atrair e a fixar clientes. Ampliar salas, renovar ementas e até criar uma gruta artificial dentro do restaurante são alguns exemplos. O restaurante A Gralha funciona de quarta a segunda-feira nas Grutas de Santo António e pode ser contactado para informações e reservas através dos telefones 913 466 961 e 249 841 456.

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ISLA de Santarém é sinónimo de Ensino Superior de Excelência Domingos Martinho - Diretor do ISLA - Santarém ISLA de Santarém foi diurno e dois em regime pósOs cursos do fundado em 1984 laboral. ISLA foram todos com o objectivo de Formação Pós-graduada/ dar resposta às carências MBA de excelência acreditados de formação e qualificação Para o ano lectivo do país e da região onde se 2016-2017 o ISLA de pela Agência insere, sendo a mais antiga Santarém apresenta de Avaliação e instituição de ensino superior dezoito oportunidades de do distrito de Santarém. formação pós-graduada/ Acreditação do Ao longo dos 32 anos de MBA nas mais diversas áreas existência o ISLA de Santarém correspondendo deste Ensino Superior tem sabido adaptar-se à modo às necessidades de (A3ES) evolução do sector em que aprendizagem e qualificação

O

se insere tendo, em 2013, redefinido o seu projecto educativo, científico e cultural que contempla o desenvolvimento de formação superior especializada, diferenciadora da oferta existente na região onde se insere e alinhada com a sua vocação de escola permanentemente ligada à realidade empresarial. ISLA aumenta em mais do dobro o número de estudantes em 2016-2017 O ISLA de Santarém iniciou o ano lectivo 20162017 com mais do dobro do número de estudantes em relação ao ano lectivo anterior. Este aumento do

número de estudantes registou-se nas licenciaturas, com um aumento de 120%, o que permitiu iniciar todas as seis licenciaturas em funcionamento na instituição, destacando-se a abertura das novas licenciaturas em Gestão Turística em regime diurno e Informática de Gestão em pós-laboral. O aumento registado nas licenciaturas foi também acompanhado pelos cursos técnicos superiores profissionais (TESP) onde se registou um aumento de 170% em relação ao ano lectivo anterior com a abertura de quatro cursos, dois em regime

ao longo da vida dos activos da região e do país, proporcionando uma oportunidade de melhorar os conhecimentos, as aptidões e competências no quadro de uma perspectiva pessoal, cívica, social e de emprego, factor essencial para a melhoria da competitividade das empresas e organizações da região. Cursos acreditados pela A3ES Os cursos do ISLA foram todos acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por um período de 6 anos o que constituiu a melhor avaliação possível que a A3ES atribui.

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Esta avaliação transmite aos estudantes e respectivas famílias um sinal muito importante sobre a qualidade dos cursos do ISLA, quer no que se refere às condições de funcionamento (instalações, recursos didáticos e técnicos), quer no que se refere à qualificação do corpo docente. Ensino com forte ligação ao mercado de trabalho O ISLA de Santarém aposta num ensino personalizado com grande proximidade entre professores e estudantes. As componentes científicas completam-se com os conhecimentos profissionalizantes apoiados pelas centenas de protocolos com empresas e instituições permitindo aos estudantes realizarem estágios com vista à sua integração no mercado de trabalho. Estão assim reunidas as condições para que os estudantes do ISLA continuem a ter sucesso no mercado de trabalho, quer este sucesso seja medido pelas posições de destaque que os antigos alunos do ISLA ocupam nas instituições e empresas da região, quer através dos indicadores de emprego onde se comprova que os cursos do ISLA apresentam dos mais baixos índices de desemprego do país.

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A importância da AUSTRA para a melhoria das condições de vida de Alcanena

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AUSTRA – Associação dos Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena - foi criada em Dezembro de 1991 e na sequência da entrada em funcionamento do Sistema de Tratamento de Alcanena recebeu em 1995 a concessão do mesmo sistema. Como associação privada de utilidade pública, sem fins lucrativos, surgiu com o objectivo de reunir e representar todas as indústrias de curtumes na exploração do Sistema, assegurando o serviço conjunto de todos os associados e utilizadores do tratamento de águas e resíduos. Assim, foi construído um Sistema de Tratamento centralizado de forma a servir todas as indústrias em simultâneo. O tratamento de efluentes domésticos foi desde o início assegurado pela AUSTRA, com uma pequena contrapartida financeira por parte do município, prestando, desta forma, a AUSTRA um serviço às actividades económicas e à população de Alcanena. A construção deste Sistema veio acabar com a poluição que grassava na década de 80 - altura em que o Rio Alviela sofria as descargas das indústrias de curtumes, realizadas de forma directa e sem qualquer tratamento prévio. A AUSTRA define-se, no

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Um sistema ao serviço das actividades económicas da população e do ambiente âmbito da sua actividade, não apenas como um organismo que efectua o controlo e o tratamento das emissões de efluentes das indústrias - como também participa na definição da estratégia ambiental do sector. Alcanena foi um dos casos pioneiros em Portugal onde foi aplicado o princípio do poluidor-pagador. Desde o início da concessão a AUSTRA cedeu a exploração a entidades externas, tendo em 2008 assumido a exploração directa do Sistema – tornando assim o seu funcionamento mais próximo dos associados. O Sistema é actualmente constituído pela ETAR, Aterro de Resíduos Sólidos Industriais, Aterro de Lamas e por uma unidade de valorização de crómio, o SIRECRO – na altura da sua entrada em funcionamento designada como ALVICRÓ. A construção – e recente reabilitação - da rede de colectores levada a cabo no âmbito de um protocolo celebrado, inicialmente

entre o ex-Institulo da Água, I.P., a ex-Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P., a Câmara Municipal de Alcanena e a AUSTRA, a 5 de Junho de 2009, e posteriormente no protocolo, celebrado entre a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., os Municípios de Alcanena e de Santarém e a AUSTRA, a 15 de Abril de 2014, os quais compreendiam também o projecto das “Raspas Verdes”, projecto este ainda não concretizado, veio permitir o encaminhamento dos efluentes industriais directamente para a ETAR, de forma adequada às características dos mesmos, salvaguardando o solo e as linhas de água. A construção do Aterro de Lamas permitiu dar um destino final adequado às Lamas da ETAR, enquanto a construção e entrada em funcionamento do Aterro de Resíduos Sólidos Industriais permitiu o encerramento das lixeiras clandestinas que grassavam um pouco por todo o concelho, especialmente em Vila Moreira – passando a constituir o destino final por excelência dos resíduos de peles curtidas. Com o SIRECRO conseguiu-se a reciclagem e valorização da matériaprima mais importante na indústria de curtimenta ao crómio - o sulfato básico de crómio -, evitando assim o encaminhamento de

águas residuais com cargas elevadíssimas em crómio para a ETAR. O evoluir da legislação foi sempre acompanhado, na medida do realizável, com a implementação de melhorias contínuas para suprir os desafios que sucessivamente se foram apresentando. De todos os investimentos, destacam-se os realizados nos últimos quatro anos cerca de três milhões de euros, que assumem uma especial relevância quer ao nível do capital envolvido, quer dos resultados que permitem atingir – um controlo mais eficaz das emissões de efluentes líquidos na sua origem, a redução das emissões de odores e o cumprimento dos valores limite de emissão da ETAR, entre outros – conseguindose como resultado a consequente defesa do meio ambiente e a salvaguarda da qualidade de vida das populações, garantindo em simultâneo a sustentabilidade económica. A história do Sistema de Tratamento de Alcanena caminha assim de braço dado com a evolução da despoluição e revitalização do Rio Alviela, à qual permanece inevitavelmente ligada, constituindo uma história de sucesso que se encontra inevitavelmente associada à melhoria das condições de vida da população do concelho.

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Chama-se “aPersistente” e é uma marca de referência no campo das artes gráficas

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gráfica “aPersistente” apresenta uma gama alargada de produtos onde se destacam os trabalhos publicitários (cartazes, folhetos, flyer’s, catálogos Stoppers, toalhetes, etiquetas e muppis); trabalhos comerciais (ofícios, sobrescritos, sacos, blocos, cartões); publicações (livros, revistas, brochuras, ilustrações para colorir), papel de embrulho, papel de parede, caixas de arquivo, rótulos e cintas, autocolantes, caixas, etc. Detida desde 1973 pela então fundada “César Castelão & Filhos, Lda.”, “aPersistente” funciona em instalações próprias na Chamusca. Executa trabalhos para todo o país e para o estrangeiro. Possui uma grande flexibilidade produtiva suportada na adaptabilidade dos equipamentos e recursos humanos. Ao longo da sua existência tem conseguido cimentar uma imagem de grande credibilidade, graças à qualidade dos seus trabalhos; às relações que estabelece com os clientes; ao cumprimento de prazos de entrega; à produção por tiragens mais personalizadas com possibilidade de rentabilizar pequenas tiragens

Fundada em 1929 na Chamusca tem um percurso marcado pela constante inovação e à constante aposta na modernização, tanto em termos tecnológicos como criativos. É uma empresa líder em diversos segmentos de mercado. Está certificada pela ISO 9001 (Qualidade) e 12647 (impressão). Em Portugal só existem três empresas com esta certificação. A empresa “aPersistente - Artes Gráficas” foi fundada por César Castelão, em 1929. Na altura tinha apenas dois trabalhadores. A primeira grande expansão da área de negócios ocorre após 1940 com a entrada na área da publicidade taurina, principiando nessa altura a elaboração de trabalhos para a “Imprensa Municipalista”, uma empresa de Lisboa, que rapidamente se tornou o seu maior cliente. A “aPersistente” acabaria por adquirir, em 1957, a

“Imprensa Municipalista”, que tinha uma forte implantação no mercado de impressos destinados às entidades públicas, em 1957. A empresa tem procurado evoluir sistematicamente na linha da responsabilidade social, fruto de várias decisões estratégicas, onde se incluem o avanço para a Certificação Ambiental, através da norma 14001, o investimento em equipamentos de reciclagem, a adopção de tecnologia menos poluente e numa estrutura de produção de energia solar para consumo próprio. A “aPersistente” tem, ao longo do seu percurso de

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vida, apoiado de forma sistemática organismos e actividades de carácter social e cultural. Por outro lado, a empresa proporciona estágios profissionais a jovens recém-formados ou a jovens com necessidades de apoio especial de integração no mercado de trabalho. Tem instalações na Quinta do Nicho, 2140120 Chamusca – Telef.: 249760263/436 e em Lisboa: Rua Braamcamp 84-2.º Dt. – 1250-052 Lisboa – Telef.: 213861265/2052 também pode ser contactada por correio electrónico: geral@ apersistente.pt e tem um site alojado em www.apersistente.pt.

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“Festivo Começo” internacionaliza-se com a “Festa International” e lança a “D’Almo”

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firmando-se como uma grande referência no fabrico de produtos alimentares de alta qualidade destinados à indústria transformadora, hotelaria e grandes supermercados, é na produção de frutas cristalizadas, amêndoas, marmeladas, doces e bebidas concentradas que a Festivo Começo SA centra a maior parte da sua actividade. O ano passado a empresa deu os primeiros passos no caminho da internacionalização através da marca Festa International. A presença no mercado árabe já é uma realidade e a pouco e pouco a empresa está a conseguir colocar a marca Festa International na América Latina, nomeadamente no Peru, Colômbia, Chile, Equador

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Produtos alimentares de alta qualidade para indústria e comércio a partir de Santarém e Brasil. Rússia e Egipto são outros países onde a Festivo Começo pretende entrar. De entre muitas novidades previstas para o ano de 2017, a Festivo Começo SA destaca a sua mais pequena semente. Trata-se da nova marca D’Almo que tem como objectivo valorizar o que de mais natural a fruta pode dar. A D’Almo foi criada para preservar os verdadeiros sabores produzidos pela natureza e

garantir as propriedades mais importantes de cada um dos frutos utilizados. A D’Almo marcará ainda presença com a sua linha “Gourmet” que contempla uma nova gama de produtos sugeridos para experiências gastronómicas mais elaboradas. A sua essência está na originalidade das matérias primas, na produção de edições limitadas e na apresentação de sabores menos conhecidos. A Festivo Começo, instalada em Santarém, na zona da Portela das Padeiras, foi criada em 2012, em plena

crise económica, sem meios financeiros e sem apoios, por Vítor Rego, um engenheiro de electrotecnia e máquinas, que depois de ter passado 21 anos na Marinha Mercante e outros 18 anos a trabalhar na Confeitaria Mirene assumiu o risco de aproveitar o know-how daquele estabelecimento, na altura em que o mesmo entrou em insolvência, para através do aluguer das instalações e máquinas criar a Festivo Começo e garantir a manutenção dos trabalhadores.

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Julião Luz e Filhos é o rosto das marcas Mazda e Kia no distrito de Santarém

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ulião Luz e Filhos é uma das 100 maiores empresas do distrito de Santarém e já recebeu, em vários anos, o Estatuto PME Líder, criado pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação) e destinado a distinguir o mérito das pequenas e médias empresas nacionais, tendo por base as melhores notações de “rating” e indicadores económico-financeiros. Constituída em 1992, comercializa automóveis novos e usados, sendo concessionário no distrito de Santarém desde 2014 da Mazda, marca com grande tradição e prestígio no distrito e com uma nova gama fantástica de veículos e da Kia, marca conhecida, entre outros atributos, pelo facto de oferecer 7 anos ou 150.000 kms de garantia aos seus veículos. Julião Luz e Filhos tem sede na Golegã e filiais em Abrantes, Entroncamento e Riachos. A empresa tem serviços Pós-Venda nas instalações da Zona Industrial da Golegã, sendo Reparador Oficial das marcas Mazda, Kia e Chevrolet no distrito de Santarém. Os colaboradores

Os novos desafios que a empresa enfrenta são as plataformas digitais e a necessidade de estar presente nas redes sociais de uma forma assídua e sustentada. da área oficinal têm formação obrigatória na academia de formação das

marcas, o que é considerado um garante em termos de qualidade. Este ano as vendas de carros de serviço e semi-novos são as que mais têm crescido. As perspectivas da Julião Luz e Filhos para 2017 são idênticas às de 2016. Os actuais quatro sócios, todos ligados por laços familiares, apostam num crescimento sustentável e moderado. Durante os próximos meses vão existir muitas novidades e lançamentos por parte das marcas que representam, com o reforço da beleza, qualidade e prazer de

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condução da gama Skyactiv Mazda. A elevada carga fiscal e as situações de concorrência desleal geradas pela falta de coordenação na fiscalização dos operadores do ramo automóvel são considerados pela Julião Luz e Filhos como os maiores entraves a um maior crescimento. Os novos desafios que a empresa enfrenta são as plataformas digitais e a necessidade de estar presente nas redes sociais de uma forma assídua e sustentada. O cliente e a sua satisfação são o centro da atuação da Julião Luz e Filhos.

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A Intertráfego o que transporta encara como sendo o negócio de cada um dos seus clientes

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ituada em Aveiras de Cima, concelho de Azambuja, à beira da Autoestrada (A1), a Intertráfego é uma das principais empresas do país no ramo dos transportes, transitários e logística. Possui frota própria de camiões e viaturas ligeiras, um armazém para logística com mil metros quadrados de área, onde é possível aos clientes alugar um espaço, uma área de parqueamento de 8 mil metros quadrados, e também uma área aduaneira. A empresa trabalha para mercados como Espanha, França e Itália. Recentemente também para a Polónia, República Checa, Hungria, Rússia, Bélgica e Holanda. Dispõe de um serviço VIP, entrega com uma carrinha para pequenas mudanças, mesmo durante o fim-desemana, para clientes fidelizados. O gestor da Intertráfego, Rui Nunes, diz que as três dezenas de trabalhadores

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De Aveiras de Cima para os mais diversos países da Europa que a empresa tem ao seu serviço conhecem bem a sua filosofia. “Transportamos o negócio do cliente, que para nós a carga não é uma caixa, mas sim o resultado de muita dedicação e empenho em servir bem os clientes. Os nossos preços são feitos em função dos nossos custos e isso é uma mais-valia na nossa área de negócio. “Estar na actividade dos transportes é um acto de coragem nos dias que correm face à concorrência, muitas vezes desleal de algumas empresas de transportes, e do constante aumento de custos com portagens e combustível”. Aqui todo o cliente tem um atendimento personalizado

e uma lista completa dos serviços pode ser consultada no site da empresa em www. intertrafego.com.”, explica. A Intertráfego está contactável através do telefone 263470020/8, do fax 263 469 360 e um número de telemóvel permanente para qualquer solicitação, 964488311. Também no email :trafego@intertrafego.com. A empresa está inscrita na Associação Industrial

Portuguesa (AIP), na Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém e na Antram. “Com as dificuldades e os desafios vamos tendo cada vez mais soluções de transportes tanto nacional como internacional”, confirma Rui Nunes. Como o seu pai sempre disse:”O trabalho é mais fácil quando se é honesto e sério no que se faz”.

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A Construaza é uma referência na área da construção e projectos

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Construaza, com sede em Azambuja no nº 39 da Rua Teodoro José da Silva, trabalha na área de construções e projectos há vinte e cinco anos. Foi formada por Orlando Monteiro, licenciado em Engenharia Civil pelo ISEL e com mestrado obtido na Universidade de Coimbra. Antes de ter fundado a Construaza o empresário trabalhou durante onze anos numa empresa de construção civil o que reforçou as suas competências profissionais. A Construaza é uma empresa familiar, sendo uma sociedade por quotas, integralmente do casal, Orlando e Fernanda Monteiro. Para a empresa entrou este ano o filho mais velho, Guilherme Monteiro, após ter terminado a licenciatura e o mestrado em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico. A empresa emprega vinte funcionários e dá trabalho a vários subempreiteiros. Tem um departamento de segurança e higiene no trabalho, dirigido pela engenheira certificada Joana Martins, com vista a maximizar a segurança dos trabalhadores e diminuir os riscos nas obras. A Construaza - Construções e Projectos, é uma empresa

Capacidade profissional e parcerias de qualidade são essenciais para o sucesso de referência na construção no âmbito da habitação, serviços, indústria e na elaboração de projectos de arquitectura e engenharia. É parceira de diversas outras empresas ligadas à construção nas áreas da aplicação de estuque, execução de tectos falsos, instalações eléctricas e de comunicações, pintura, AVAC (ar condicionado), rede de águas e esgotos, caixilharias (alumínio e ou PVC), energias renováveis e metalomecânica. Os parceiros são seleccionados mediante as garantias que possam dar em termos de qualidade e fiabilidade. Nos últimos anos as parcerias com indústrias da zona como a Jodel – Produtos Químicos, S.A, Campil – Agro Industrial do Campo do Tejo, Lda, e Toul – Sociedade Portuguesa de Desidratação, Lda (cliente há 25 anos) originaram

obras diversas desde a construção de pavilhões, de estações de tratamento, redes de drenagem, fundações entre outras. Estas parcerias têm sido uma parte muito importante na sustentabilidade e desenvolvimento da empresa. Através de trabalhos específicos na área das IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) a Construaza adquiriu também um conjunto de competências em obras direccionadas para aquele sector. A empresa tem no seu portefólio o Centro Infantil da Santa Casa da Misericórdia de Azambuja, o Lar Residencial da Cerci - Flor da Vida e a ampliação do

Galardão Empresa do Ano - 2015 e PME LÍDER

edifício destinado a Centro de Dia da Associação Nossa Senhora do Paraíso. A construção e reabilitação de edifícios habitacionais em Lisboa, Odivelas, Azambuja, Aveiras de Cima são outros trabalhos realizados. Recentemente a empresa reabilitou um edifício no Largo da Igreja Matriz e desenvolveu trabalhos de reabilitação na “Casa Azul” na Rua Eng. Moniz da Maia, em frente ao Edifício Atrium. Para além da reabilitação construiu uma centena e meia de fogos para venda em Azambuja e em Aveiras de Cima. A Construaza tem site alojado em www.construaza.com e pode ser contactada através do tel. 263 403 628.

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Equipamentos Metalguia – Metalomecanica feitos à medida de cada cliente

A

Metalguia Metalomecânica Unipessoal, Lda, com sede na Zona Industrial de Tomar, é uma empresa que tem vindo a ser anualmente distinguida pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação) com o Estatuto PME Líder, criado para premiar o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. Fundada em 2003 a Metalguia é uma empresa em contínuo crescimento

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Empresa criada há treze anos tem sede na Zona Industrial de Tomar que procura apresentar soluções, aconselhando e dando resposta às necessidades dos seus clientes, com principal incidência na indústria do papel, cerâmica,

automóvel, plásticos e construção civil. Todos os equipamentos fabricados pela Metalguia são concebidos e projectados à medida das necessidades de cada cliente. Todas as fases do fabrico, ensaio, expedição e montagem são supervisionadas de perto, assegurando a qualidade desejada. Na Metalguia cada cliente é único e cada obra é um desafio exclusivo, pode ler-se no site da empresa em www.metalguia.pt.

São inúmeros os serviços prestados pela empresa. Fabrico e montagem de todo o tipo de estruturas metálicas; serralharia civil; fornecimento e montagem de todo o tipo de escadas, portões (automatismos), grades, protecções em ferro e inox; equipamentos Industriais e varandins em inox; manutenção industrial; fornecimento e reparação de máquinas e equipamentos industriais e climatização, ventilação e exaustão.

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