1337-08-02-2018 Especial Empresas - Galardão Empresa do Ano

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ECONOMIA

08 de Fevereiro de 2018 Faz parte integrante da edição de O MIRANTE nº 1337

Vencedores do Galardão Empresa do Ano elogiam familiares e colaboradores As melhores empresas e empresários da região foram distinguidos pelo 17º ano consecutivo por O MIRANTE e NERSANT. Foi no dia 1 de Fevereiro no auditório da DESMOR, em Rio Maior. A maioria agradeceu aos colaboradores e salientou o papel da família Vítor Rego da Festivo Começo recebeu o Galardão Prestígio Empresarial

Rosário Cordeiro recebeu o Galardão Mulher Empresária

Daniel Mota, da Scalotel, recebeu o Galardão PME do Ano

Mónica Venda, da VeganChee Bio, recebeu o Galardão Jovem Empresária

João e Emílio Baptista, da RSA Reciclagem de Sucatas Abrantina SA, receberam Prémio Vida

ISLA Santarém: A formar para a excelência

Lusiprojecto e Certicasa aptas para resolver os desafios dos clientes

Borrego Leonor & Irmão: 50 anos ao serviço da agricultura

AUSTRA presta um serviço às actividades económicas e população de Alcanena

O ISLA de Santarém tem uma oferta educativa que engloba 7 cursos técnicos superiores profissionais, 6 cursos de licenciaturas e 1 curso de mestrado, 11 cursos de pós graduação e 4 MBA 16

No ano do seu 50º aniversário a empresa Borrego Leonor & Irmão S.A. projecta o futuro com um investimento em novas instalações e uma aposta clara nos serviços de agricultura digital 14

A Lusiprojecto – Soluções em Engenharia, Lda. celebra uma década de existência, de crescimento e dedicação com uma oferta de serviços diferenciada 12

Nos últimos cinco anos a Austra investiu três milhões e meio de euros na melhoria do meio ambiente 12

Construaza - Construções e Projectos Ldª, com sede em Azambuja, é PME líder

Uma referência sólida em termos de competência, qualidade e cumprimento de normas 15

Luís Fidalgo Casa Agrícola recebeu o Galardão Micro Empresa do Ano

Ainda vale a pena investir no distrito de Santarém. Esta foi a frase chave dos discursos dos empresários distinguidos com os galardões Empresa do Ano, uma iniciativa de O MIRANTE e da NERSANT. 2

Telmo Duarte, Comércio de Pedras Naturais, recebeu o Galardão Empresa do Ano


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O MIRANTE - Especial Empresas - Galardão Empresa do Ano fotos O MIRANTE

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Vencedores dos prémios “Galardão Empresa do Ano” elogiam colaboradores Cerimónia de entrega das distinções decorreu no auditório da DESMOR em Rio Maior

Rosário Cordeiro recebeu o Galardão Mulher Empresária das mãos de Arnaldo Santos, da Caixa Agrícola Ribatejo Norte (patrocinador), Nuno Serra e Ricardo Gonçalves

As melhores empresas e empresários da região foram distinguidas por O MIRANTE e NERSANT na cerimónia da entrega Galardão Empresa do Ano realizada a 1 de Fevereiro em Rio Maior.

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Vitor Rego recebeu o Galardão Prestigio Empresarial das mãos de Vasco Jesus, do Entreposto Santagri (patrocinador), e de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém

inda vale a pena investir no distrito de Santarém. Esta foi a frase chave dos discursos dos empresários distinguidos com os os galardões Empresa do Ano, iniciativa de O MIRANTE e da Associação Empresarial da Região de Santarém - NERSANT, entregues no final da tarde de quinta-feira, 1 de Fevereiro em Rio Maior. A ideia foi defendida por Daniel Mota, da Scalotel - Hotel de Santarém, distinguida com o galardão PME do Ano. “É um prazer inesperado receber este prémio. Mas foi certamente merecido pelo reforço do investimento feito em Santa-

rém pelos nossos accionistas e o empenho dos nossos colaboradores”, frisou o responsável, notando o investimento feito na melhoria constante do edifício, para o dotar de mais qualidade para os hóspedes e também maior eficiência energética. “Ainda vale a pena investir em Santarém”, garantiu. A maioria dos restantes galardoados aproveitou o discurso para agradecer aos colaboradores e também aos familiares. Foi o caso de Rosário Cordeiro, que recebeu o galardão Mulher Empresária, que dedicou o prémio ao pai, José Manuel Cordeiro, já falecido. “Dedico o prémio inteiramente ao meu pai, o que eu sou foi ele que me transmitiu. Foi ele que me transmitiu as práticas, ética, valores, a forma de estar na vida e nos negócios e se hoje consegui este prémio é porque ele me transmitiu esses valores de como estar na vida”, afirmou. Também Luís Fidalgo, da Fidalgo Casa Agrícola, vencedor do galardão Micro Empresa do Ano, dedicou o prémio aos cola-

Telmo Duarte recebeu o Galardão Empresa do Ano das mãos de Dolores Ferreira, do Caima (patrocinador), e de Luis Albuquerque, Presidente da Câmara de Ourém

Luis Fidalgo recebeu o Galardão Micro Empresa do Ano das mãos de Domingos Chambel da Startup Santarém (patrocinador), Isaura Morais, e de Pedro Ribeiro, Presidente da CIMLT

Mónica Venda recebeu o Galardão Jovem Empresária das mãos de Sandra Dias, do IEFP (patrocinador), e de Hélder Esménio, Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos

Daniel Mota recebeu o Galardão PME do Ano das mãos de Anabela Frazão, do Millenium BCP (patrocinador), e de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém


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Um dos momentos mais descontraídos da noite aconteceu com a entrega do galardão de carreira empresarial a João e Emídio Batista da RSA Reciclagem de Sucatas Abrantina SA. Os galardoados não quiseram discursar mas no final da cerimónia confessaram a O MIRANTE que o prémio foi “muito bom” e o reconhecimento pelo trabalho realizado boradores e aos seus antepassados. “Durante quatro gerações mantiveram esta ligação agrícola ao melão do Ribatejo”, afirmou. Vítor Rego, da empresa Festivo Começo, recebeu o galardão de Prestígio Empresarial e agradeceu a todos com quem trabalha. “Seria uma injustiça não elogiar os trabalhadores, amigos e a minha família. Este nosso prestígio foi criado internamente pelos nossos esforços mas certamente na Arábia Saudita, onde estamos frequentemente, também pelo prestígio que Portugal tem. Com isso ganhámos muito e hoje já se ouve falar de Santarém. Nós conseguimos e por isso este prémio vai para eles também, porque o ajudaram a conquistar”, afirmou. O galardão de Jovem Empresária foi entregue a Mónica Venda, da VeganChee Bio. “Foi uma grande surpresa este prémio e não estávamos nada à espera”, confessou. A empresária agradeceu à família e aos amigos que sempre acreditaram na sua ideia. “Não é possível fazer avançar um projecto desta natureza sem acreditar nele. A Câmara de Salvaterra de Magos sempre acreditou e ajudou bastante pelo que tenho a agradecer a toda a gente que tem estado do meu lado e ajudado a desenvolver o nosso produto”, afirmou. Um dos momentos mais descontraídos da noite aconteceu com a entrega do galardão de carreira empresarial a João e Emídio Batista da RSA Reciclagem de Sucatas Abrantina SA. Os galardoados não quiseram discursar mas no final da cerimónia confessaram a O MIRANTE que o prémio foi “muito bom” e o reconhecimento pelo trabalho realizado. “Obviamente dedicamos a distinção a todos os nossos colaboradores e familiares”, explicam. Por fim, Telmo Duarte, da Telmo Duarte Comércio de Pedras Naturais, de Ourém, foi distinguido com o galardão Empresa do Ano e foi parco em palavras, usando o seu tempo para dedicar a distinção “a toda a equipa” que o acompanha na empresa e à esposa, que também esteve presente na cerimónia

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João e Emídio Baptista receberam o Prémio Carreira Empresarial das mãos de Mauro Faria da Garval (patrocinador), de Vasco Estrela, Presidente da Câmara de Mação, e de João Gomes, vereador da Câmara de Abrantes

3 foto O MIRANTE


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Os “generais da política” que olham para os empresários como tiranos e exploradores

Director Geral de O MIRANTE faz um balanço positivo da escolha dos premiados

foto O MIRANTE

Joaquim António Emídio aproveitou a 17ª edição da entrega de prémios Galardão Empresa do Ano para recordar que a ideia de os criar foi do seu jornal, que a propôs à Associação Empresarial Nersant e, em jeito de balanço, afirmou que a escolha dos premiados foi quase sempre acertada.

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a sua intervenção no decurso da cerimónia de entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano, realizada na tarde de 1 de Fevereiro em Rio Maior, o Director Geral de O MIRANTE assumiu a sua condição de empresário, com uma experiência de mais de quarenta anos, para afirmar que a vida exige a quem exerce aquela actividade, que faça todos os dias “coisas impossíveis”. Joaquim António Emídio falou também das dificuldades que atingem frequentemente quem gera riqueza e emprego, desde a gestão de pessoas, que disse ser o exercício mais difícil do mundo, às horas e horas gastas a tratar de assuntos com burocratas das repartições públicas ou funcionários da banca e sublinhou a injustiça de que algumas vezes são alvo, por parte de quem exerce o poder em determinadas alturas. “(...) a

Joaquim António Emídio salientou que premiar é também um acto de justiça maioria dos generais da política olham para os empresários e só vêem tiranos e exploradores”, denunciou. Sobre o prémio criado há 17 anos relembrou os fundamentos da parceria entre O MIRANTE e a Nersant - Associação Empresarial da região de Santarém. “Ao entregarmos os prémios Galardão Empresa do Ano aos empresários, valoriza-

mos o seu papel na criação de riqueza na região onde vivemos e trabalhamos. À Nersant cabe mais esse papel. O MIRANTE está aqui porque teve a ideia inicial e porque, sendo a voz da região e prestando um serviço público que mais ninguém faz como nós, leva mais longe as notícias que valorizam as nossas gentes e as instituições ribatejanas que nos representam”, afirmou.

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Joaquim António Emídio falou também das dificuldades que atingem frequentemente quem gera riqueza e emprego Do trabalho editorial do jornal destacou a parte dedicada ao sector empresarial. “Todas os dias e todas as semanas O MIRANTE mostra trabalho com os empresários da região, ora nas suas rubricas, “Identidade Profissional” e “Empresa da Semana”, por exemplo, ora nas dezenas de textos sobre a actividade das empresas e sobre iniciativas como feiras e mercados”. Embora tenha reconhecido que por vezes a organização pode não ter sido justa na entrega dos galardões, o Director Geral de O MIRANTE fez questão de salientar que na maioria dos casos as escolhas foram acertadas. “Premiar também é fazer justiça e fazer história; somar algumas ternuras que a vida permite para que as coisas durem um pouco mais do que a nossa existência. (...) Ao longo destes 17 anos fomos muito, muito mais vezes felizes a premiar do que infelizes e é muito gratificante dedicar o nosso tempo a valorizar o trabalho dos outros como acontece hoje mais uma vez”, concluiu

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O MIRANTE - Especial Empresas - Galardão Empresa do Ano foto O MIRANTE

Salomé Rafael elogiou o concelho de Rio Maior e a DESMOR

Há mais investimento mas a burocracia continua a ser um entrave Intervenção da presidente da Associação Empresarial NERSANT, Salomé Rafael

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distrito de Santarém está a crescer razoavelmente e tem vindo a atrair mais e melhor investimento nos últimos tempos e as empresas já instaladas na região estão a progredir e a avançar com novos investimentos mas a situação podia ser melhor se não continuassem a existir entraves burocráticos. A informação foi dada pela presidente da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, Salomé Rafael, durante a entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano que decorreu na quinta-feira, 1 de Fevereiro, no auditório da DESMOR em Rio Maior. “A horrível burocracia atrasa o evoluir dos negócios. Existem empresas industriais que querem investir e avançar com novos projectos de negócio mas a burocracia adia aquilo que é premente para o país e os projectos não conseguem avançar”, afirmou. Mesmo com os entraves existentes, continua a haver investimento e a dirigente associativa mencionou como exemplo o caso recente da multinacional Generis

que se vai instalar na Zona Industrial de Rio Maior. Salomé Rafael deu ainda conta de um grande investimento na área agroalimentar que vai ser inaugurado em breve em Santarém e de uma fábrica ligada às telecomunicações que vai ser instalada em Coruche, além de uma fábrica de massas em Alcanena. A presidente da Nersant elogiou o trabalho das empresas da região e nomeadamente os bons exemplos de empresas e empresários distinguidos com os prémios Galardão Empresa do Ano. “Alguns são jovens empresários que começaram agora a sua carreira profissional mas também temos colegas empresários com muitos mais anos de experiência e que têm gerido as suas empresas com sucesso”, referiu. Elogiou também o concelho de Rio Maior, destacando a “excelência” do equipamento desportivo da DESMOR onde decorreu a entrega de prémios, o “magnífico” Parque de Negócios e a Startup local

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Galardão Carreira Empresarial

Irmãos João e Emídio Baptista dignificaram a actividade das sucatas com a RSA foto O MIRANTE

Pessoas assíduas, pontuais e responsáveis” explica João Baptista. O irmão Emídio dá exemplos. “Aqui há uns anos queríamos um trabalhador e apareciam dez. Hoje queremos dez e aparecem três. Fazem as entrevistas, vão à medicina no trabalho, assinam os contratos e não aparecem. Telefonam a dizer que lhes

João e Emídio ainda vão diariamente à empresa

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oão Baptista de 83 anos e Emídio Baptista de 78 anos são administradores da RSA - Reciclagem de Sucatas Abrantina, SA, localizada na Zona Industrial de Abrantes e vão todos os dias à empresa que fundaram com aquele nome há 29 anos, participando de forma activa no seu funcionamento. São dos primeiros a chegar e os últimos a sair. Passam ali mais tempo do que nas suas casas e todos sabem que, quando estão de regresso de férias, vão primeiro à empresa e só depois seguem para casa. Apesar de já terem a trabalhar consigo filhos, e até netos, são eles os guardiões dos valores fundamentais em que assenta a RSA e que vêm dos anos cinquenta quando começaram a sua actividade profissional no ramo. Humildade, honestidade, dedicação, persistência, determinação e muito trabalho. “Estes princípios foram-nos bem ensinados ao longo do nosso crescimento. Eles deram-nos bem testemunho disso”, comenta Delfina Baptista, filha de João Baptista e responsável pelo departamento Financeiro, que assiste à conversa com O MIRANTE. Oriundos de uma família de sete irmãos, cinco rapazes e duas raparigas, da aldeia de Vale das Casas, no concelho de Vila de Rei, João Baptista e Emídio Baptista começaram por dirigir a sucursal de Alferrarede da empresa que fundaram com os outros três irmãos (já falecidos), em Sacavém, com a designação de Baptista & Irmãos Ldª. Na altura, as deslocações e recolhas de sucatas eram feitas de bicicleta e mais tarde num pequeno veículo de transporte. As cargas e descargas eram feitas à mão ou à forquilha e o material era cortado com machados e com marretas de doze quilos. João Baptista e Emídio Baptista referem que nunca tiveram qualquer acidente pessoal grave apesar de nesse tempo não se usarem os equipamentos de protecção actuais. “Não havia luvas, botas, capacetes, auriculares, coletes reflectores, nem máquinas. Ainda bem que agora há isso tudo.

Na altura era tudo manual, carregávamos e descarregávamos cargas de 350 quilos ou mais. Faziamos tudo à força de braços. Barras de doze metros com mais de vinte quilos cada uma. Era eu e mais quatro ou cinco homens. O meu irmão tratava das papeladas”, conta Emídio Baptista que era responsável pelo trabalho no terreno. A sucursal que geriam ganhou autonomia e a RSA - Reciclagem de Sucatas Abrantina, já é formada com a ajuda da segunda geração da família. Os sucateiros da zona de Olho de Boi, como eram conhecidos, para além de consolidarem e ampliarem o negócio, criaram paralelamente uma empresa de transportes. No conjunto dão emprego a mais de setenta trabalhadores. Especializada em sucatas metálicas, incluindo veículos em fim de vida, cabos eléctricos e armazenamento temporário de resíduo, a RSA - Reciclagem de Sucatas Abrantina é uma empresa moderna com certificações em termos de Qualidade e de Ambiente, que utiliza os mais avançados equipamentos e processos. No site rsa.com. pt é possível ter acesso detalhado a todas as informações sobre a empresa. Na vasta zona laboral que ocupa, a empresa recebe sucatas que recicla, transforma e valoriza. Também participa em desmantelamentos. A maior parte da sua produção é destinada ao mercado nacional, com destaque para a siderurgia nacional e as fundições, embora também exporte, nomeadamente para Espanha. A Reciclagem de Sucatas Abrantina facturou para cima de vinte e um milhões de euros em 2017 mas antes da crise, em 2008, a facturação chegou aos vinte e oito milhões. A empresa ultrapassou a quebra de actividade e os seus responsáveis orgulham-se de não terem dispensado um único trabalhador. A recuperação da economia e o crescimento da metalurgia estão a fazer com que a RSA volte a crescer. Actualmente um dos maiores problemas da empresa de Abrantes é a contratação de pessoal. “É difícil encontrar pessoas e é ainda mais difícil encontrar as pessoas certas.

apareceu outra coisa ou que vão para o estrangeiro. Pelo que sei isto acontece em todo o lado”. Valores certos são os membros da família que optam por trabalhar na empresa, com a curiosidade de, até agora, os elementos femininos só poderem trabalhar na área administrativa e financeira. Já lá estão os filhos que optaram por ali trabalhar e começam a chegar os netos. Um dos elementos da terceira geração de Baptistas é André, de 26 anos, neto de Emídio Baptista. O avô elogia-o e, a sorrir, diz esperar que ele “não se estrague”

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08 FEVEREIRO 2018 foto O MIRANTE

Micro Empresa do Ano - Fidalgo Casa Agrícola - Alpiarça

Meio século de experiência na produção de melão e melancia

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Fidalgo Casa Agrícola, com origem em Alpiarça, já produz melão há meio século. Luís Fidalgo prosseguiu o negócio do pai em 2011, depois de tirar o mestrado em sistemas de prevenção e controlo alimentar, imprimindo um novo cunho à empresa. As vendas deixaram de ser feitas a retalho, a intermediários, e a empresa passou a negociar com as grandes superfícies. No ano passado a casa agrícola fez 28 hectares de melão e melancia

nos campos da empresa em Vale de Cavalos, concelho da Chamusca. Perto dos terrenos onde são produzidos o melão e melancia a empresa construiu pavilhões com todas as condições para armazenar, acondicionar e expedir a mercadoria. A actividade é sazonal e por isso a empresa conta com colaboradores apenas nas alturas da plantação, colheita e expedição do produto. Ao todo em cada campanha há dez trabalhadores no armazém e no campo. A nível de maquinaria a empresa tem dois tractores equipados com modernas alfaias para todos os trabalhos agrícolas relacionados com a produção de melão e melancia. Actualmente fornece os grandes distribuidores como a Sonae, Jumbo e Makro. A ambição de Luís Fidalgo, 41 anos, é poder vir a exportar mas primeiro quer ter os pés bem assentes na terra e prefere esperar a oportunidade e o momento certos. Todos os anos a empresa avalia os riscos das produções e faz a quantidade de melão que perspectiva ser absorvida pelo mercado, para evitar sobras e prejuízos. Quando não está a fazer melão, a Fidalgo Casa Agrícola usa uma pequena parte dos terrenos para produzir trigo, em média sete hectares por ano. A maior preocupação actual é uma nova praga que afecta esta cultura, conheci-

Luís Fidalgo deu continuidade em 2011 ao negócio do pai da por vírus Nova Deli. É por isso que este ano decidiu fazer uma quantidade menor de melão e melancia, cerca de 22 hectares. A decisão destina-se a evitar o aumento do risco de prejuízos e é também uma forma de controlar melhor a praga. Luís Fidalgo aposta numa empresa com garantias e para isso a Fidalgo Casa Agrícola dispõe de certificação, o que garante uma mais-valia nas relações com o mercado. Além da Produção Integrada (sistema de produção de qualidade baseado em boas práticas agrícolas e de gestão racional dos recursos naturais), a empresa detém o GlobalGAP, um certificado que é uma referência e um dos que é mais reconhecidos a nível internacional. A organização e rapi-

Actualmente a Fidalgo Casa Agrícola fornece os grandes distribuidores como a Sonae, Jumbo e Makro dez são outras vantagens da Fidalgo Casa Agrícola, já que o melão colhido não permanece mais de 24 horas no armazém, garantindo assim todas as boas características do produto. Para além do trigo que faz e comercializa para um importador na Suíça o mesmo acontece com o vinho Fidalgo C Agrícola. Aquele negócio foi potenciado numa das visitas empresariais promovidas pela Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant

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Galardão Mulher Empresária - Rosário Cordeiro, administradora da J.M. Cordeiro

“Trabalhar com o meu pai foi a experiência que mais me marcou”

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osário Cordeiro começou a dar os primeiros passos na empresa do pai, a J.M.Cordeiro, Lda, em 1991. Tinha 21 anos. Licenciou-se em Gestão de Empresas e foi com naturalidade que escolheu aquele caminho. O pai, José Manuel Cordeiro, falecido em 2014, tinha fundado a sua empresa em Maio de 1983 mas nunca pressionou as filhas para trabalharem com ele. “O meu pai nunca fez conversa para que, tanto eu como a minha irmã, fossemos trabalhar na empresa. Deixou-nos sempre seguir o nosso caminho. No entanto, trabalhei com ele mais de 20 anos e tive a melhor escola que poderia ter tido”, refere a empresária. A J.M.Cordeiro começou por ser uma empresa de distribuição de lubrificantes e possuía um posto de combustíveis em Almeirim. Foi crescendo e actualmente conta com 49 funcionários e dispõe de nove postos de abastecimento de combustível (em Almeirim, Fazendas de Almeirim, Cartaxo, Santarém, Torres Novas e Coimbra). A empresa também é distribuidora de gás GPL em garrafas no concelho de Santarém. “À excepção do posto de Coimbra, gosto de ter o negócio concentrado na região por causa da logística. Este é um negócio

foto O MIRANTE

Rosário Cordeiro, administradora da J.M. Cordeiro, dedica o prémio ao seu pai de grande volume que precisa de controle”, explica. A empresária diz que foi sempre muito fácil trabalhar com o seu pai porque sempre se respeitaram e José Manuel Cordeiro era um homem de fácil trato. “O meu pai era uma pessoa consensual e muito ponderada. Transmitiu-me a forma de es-

tar; a seriedade e o respeito pelos outros. Quando comecei a trabalhar na empresa fazia de tudo um pouco. Tanto ia abastecer os veículos como vendia garrafas de gás. Ainda hoje atendo o telefone se for preciso”, conta. Foi com surpresa e orgulho que recebeu a notícia que tinha sido distinguida

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Gosta de se levantar cedo e costuma ser a primeira a chegar à empresa. Não conta o número de horas que trabalha por dia porque está sempre ligada ao trabalho. com o Galardão Mulher Empresária do Ano. “É um prémio que me orgulha porque talvez seja o reconhecimento de que tenho conseguido levar este barco grande a bom porto. Apesar de ser um prémio individual não é só meu. Este é sempre um prémio que também é do meu pai porque eu sou o resultado do que ele me ajudou e ensinou a ser”, realça. Não se considera feminista mas admite que uma mulher tem uma intuição e sensibilidade que os homens não têm e é isso que as distingue no mundo dos negócios, sobretudo na sua área que ainda é considerada um mundo de homens. Diz que a sua área de negócios não é fácil sobretudo pelo que considera ser a luta pouco correcta entre empresas concorrentes. Gosta de se levantar cedo e costuma ser a primeira a chegar à empresa. Não conta o número de horas que trabalha por dia porque está sempre ligada ao trabalho. Confessa que aproveita alguns momentos do fim-de-semana para trabalhar e nas férias também leva o computador consigo para despachar trabalho. “Prefiro não acumular trabalho porque quando regresso das férias não quero ter que trabalhar muito mais para colocar tudo em dia”, explica

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O MIRANTE - Especial Empresas - Galardão Empresa do Ano

Galardão Empresa do Ano - PME do Ano

Scalotel aposta no turismo sustentável e na qualidade dos serviços

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Scalotel – Sociedade Escalabitana Hoteleira S. A. é uma empresa com sede em Santarém que tem como principal foco de negócio a gestão do Santarém Hotel, uma unidade hoteleira de quatro estrelas situada no bairro do Sacapeito, em Santarém, com uma vista deslumbrante sobre a lezíria ribatejana. Há sete anos como director do hotel, Daniel Mota, 55 anos, formado em Gestão Hoteleira, releva os investimentos que têm sido feitos nessa unidade visando o turismo sustentável e a defesa do ambiente. Uma das grandes obras foi a central de aquecimento equipada com tecnologia de ponta nessa área. A certificação energética é outra das preocupações da empresa e os resultados do investimento já se fazem sentir na redução dos custos com energia. Para isso contribuíram também o isolamento térmico das fachadas e as lâminas quebra sol colocadas no exterior das janelas. Com vinte anos de actividade, o Santarém Hotel encontra-se em fase de renovação e depois das obras feitas no âmbito da certificação ambiental e energética, a empresa vai investir na remodelação dos quar-

foto O MIRANTE

Daniel Mota é director do Santarém Hotel há sete anos tos e dos espaços de utilização pública, nomeadamente das várias salas de reuniões de que dispõe. O Santarém Hotel tem 100 quartos, cinco suites, oito salas de reunião, restaurante

regional, piscina exterior, fitness club com ginásio, piscina interior aquecida, sauna e gabinete de massagens, rede integral de wi-fi gratuita em todo o hotel e parque de estacionamento privativo.

Galardão Empresa do Ano - Jovem Empresária

Uma apaixonada pela cozinha que se dedicou à alimentação saudável foto O MIRANTE

Mónica Venda ganhou o prémio de produto inovação nos Food Nutrition Awards

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ónica Venda, 37 anos, é responsável pela Veganchee Bio, marca criada no final de 2016 que desenvolve produtos de origem 100 por cento vegetal e biológicos, sem aditivos químicos nem compostos animais, a partir das suas instalações na Glória do Ribatejo, concelho de Salvaterra de Magos. São alternativas vegetais aos queijos e iogurtes, com cores, aromas e sabores pró-

prios, que não contêm leite nem qualquer outro produto de origem animal, sendo adequados para vegans, pessoas com alergias ao leite ou para quem pretenda uma alimentação mais saudável. Mónica Venda nasceu em Vila Franca de Xira mas a sua vida foi praticamente toda passada na Glória do Ribatejo. Licenciou-se em Engenharia do Ambiente e sempre trabalhou nessa área, durante

13 anos, até ter abraçado outros desafios. Um problema de saúde obrigou-a a mudar de hábitos alimentares, tendo deixado de consumir produtos de origem animal. Diz que melhorou graças a isso e a partir daí nasceu a ideia de criar a sua empresa. “O que aconteceu comigo levou-me a acreditar seriamente que somos realmente o que comemos”, explica. Mónica é uma apaixonada por cozinhar e a primeira coisa que sentiu foi a falta do queijo na sua dieta. Isso levou-a a questionar por que motivo não havia uma boa alternativa no mercado e criou-a. Em Outubro de 2016 concorreu com os seus queijos ao concurso Incubar+Lezíria, da Nersant, e saiu vencedora. Mais tarde ganhou o prémio de produto inovação nos Food Nutrition Awards. Mónica contou, desde a primeira hora, com o apoio da Nersant na criação do seu negócio que tem crescido de forma sustentada. Formou-se entretanto em Higiene e Se-

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Daniel Mota destaca ainda as parcerias que o Santarém Hotel tem com a Taberna do Quinzena, que serve o melhor da cozinha regional no restaurante existente na unidade hoteleira, bem como com a empresa que explora o ginásio e piscina coberta situados na cave. O Santarém Hotel sentiu em 2017 o crescimento turístico que se registou no país, com a taxa média de ocupação a subir significativamente, de 49% para 65%, e a perspectiva é que este ano a tendência de crescimento se mantenha. Há muita procura de turismo de lazer nas épocas de férias mas o mercado de congressos, feiras e eventos desportivos são outra franja importantíssima. O Festival de Gastronomia, a Feira da Agricultura, o Santarém Cup ou a Scalabis Cup, entre outros, garantem muitos clientes ao hotel. O aluguer das salas para encontros e reuniões das mais diversas índoles é outra importante fonte de receita. A festa de passagem de ano e o Dia dos Namorados são marcos no calendário anual de actividades que também trazem muitos visitantes. No Verão, o Santarém Hotel tem ainda em funcionamento a piscina exterior, um espaço com vista para o Tejo muito procurado pela população da cidade, que encontra ali um espaço de lazer recatado e de bom gosto. A relação com a comunidade está também vincada nas parcerias que a Scalotel mantém com instituições várias, como a Santa Casa da Misericórdia de Santarém

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gurança no Trabalho e fez outras formações necessárias para poder laborar no ramo. Os queijos são feitos com sementes de sésamo e a base dos iogurtes é aveia, adoçada com folha de stevia. “Os iogurtes têm sabores completamente diferentes, uns mais neutros e outros com amêndoa, canela e limão, curcuma e pimenta preta, beterraba, morango e amoras”, conta. O seu objectivo é continuar a inovar e criar novos produtos e ideias para explorar no mercado. “Ponho naquilo que faço tudo o que tenho. Dou o melhor de mim. Num negócio tem de ser assim. Estou a entregar-me de corpo e alma a este projecto e para o negócio avançar tem mesmo de ser assim”, refere. A Veganchee Bio ainda não está presente nas grandes cadeias de distribuição mas apenas no mercado biológico, sobretudo na zona de Lisboa. Gerir o negócio requer muita prudência e Mónica não dá um passo maior que a perna. Os pais - Ermelinda e Alexandre Venda, juntamente com o filho Martim, amigos e a sua avó são o seu grande pilar de apoio. “Quando se pensa em vegetarianismo só se pensa em saladas, alfaces, couves. Não é verdade. Há imensas coisas que podem ser feitas e nos preenchem a alma”, conclui

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O MIRANTE - Especial Empresas - Galardão Empresa do Ano

Galardão Empresa do Ano - Prestígio Empresarial

Vítor Rego tornou-se empresário para salvar a fábrica da Mirene foto O MIRANTE

Vítor Rego é administrador da Festivo Começo

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Galardão Prestígio Empresarial foi atribuído ao empresário Vítor Rego, na sua qualidade de administrador e principal accionista da Festivo Começo S. A., empresa com sede em Santarém.

Vítor Rego foi engenheiro na marinha mercante durante 21 anos, trabalhou durante 18 anos como director fabril da Confeitaria Mirene, na Portela das Padeiras, Santarém, e em 2012 decidiu passar de empregado a empresário. Alugou a fábri-

ca, que corria o risco de fechar e manteve a laboração e os 57 postos de trabalho existentes na altura. Assim nascia, há precisamente seis anos, a Festivo Começo, empresa especialista no fabrico de produtos alimentares de alta qualidade que comercializa as marcas D’almo e Festa Internacional, esta sobretudo dedicada à exportação. Para se ter uma ideia, na Festivo Começo produz-se marmelada para 32 marcas e nesta altura são confeccionadas diariamente sete toneladas de amêndoas para a Páscoa. À aposta inicial em mercados como os dos Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido ou Luxemburgo juntaram-se destinos como a Arábia Saudita ou Emirados Árabes Unidos. Para além dos produtos fabricados em Santarém, como marmelada, doces e geleias, frutas cristalizadas, amêndoas ou bolo-rei, a Festivo Começo comercializa para o mercado externo produtos de outras empresas, como açúcar, arroz, grão-de-bico, massa de alho ou frango. A aposta nas exportações, nomeadamente para o Médio Oriente, permitiu aumentar o volume de negócios da empresa e robustecê-la. Casado, pai de dois filhos e recentemente avô pela primeira vez, Vítor Rego diz-se satisfeito com a aposta no empreen-

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Alugou a fábrica que corria o risco de fechar e manteve a laboração e os 57 postos de trabalho existentes na altura. dedorismo apesar das dificuldades encontradas por quem começou do zero, pegando numa empresa insolvente e lidando com os reduzidos apoios do Estado e as dificuldades em encontrar financiamento da banca. A receita para o sucesso, diz, foi ter gente capaz, querer fazer e trabalhar para isso. Vítor Rego é um homem que pensa bem antes de tomar decisões mas reconhece que na actividade empresarial tem de haver sempre uma dose de risco implícita. Foi isso que aconteceu há seis anos quando criou a Festivo Começo. Reconhece que a experiência adquirida noutras profissões foi uma escola de vida que o ajudou no seu trajecto e na actividade empresarial. O empresário nasceu a 10 de Fevereiro de 1948 no Huambo, Angola. Veio para Portugal com quatro anos. Estudou na Escola Industrial e Comercial de Alcobaça, terra onde viveu desde o regresso da família de África. Reparte o seu tempo entre Alcobaça e Santarém. Oriundo de uma família humilde que não tinha possibilidades de lhe pagar os estudos superiores em Lisboa, desistiu do Técnico e concorreu à Escola da Marinha onde concluiu o curso de Engenharia de Máquinas. Na marinha percorreu os mares de todo o mundo. Agora navega noutras águas

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Galardão Empresa do Ano

A Telmo Duarte - Pedras Decorativas nasceu da vontade de inovar e vencer foto O MIRANTE

Telmo Duarte facturou mais de nove milhões de euros em 2016

T

elmo Duarte Jesus é um bom exemplo de dinamismo e sentido de oportunidade. Aos vinte e cinco anos, depois de um telefonema para casa do seu pai, feito por empresários chineses que estavam em Fátima para comprar uma espécie de calcário denominado pedra moca, meteu pés ao caminho e foi ter com eles ao hotel. O progenitor não tinha pedra moca mas ele tinha muitas ideias a fervilhar na cabeça. Levou os chineses a visitar as pedreiras das redondezas e através daquele primeiro contacto pôs em marcha a sua própria empresa. A Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais nasceu praticamente ali. Aqueles chineses foram os primeiros clientes e outros se seguiram. Cinco anos mais tarde foi a uma feira internacional na China. Diversificou contactos e clientes. O negócio foi

crescendo embora ele na altura não tivesse pedreiras, nem fábricas. Contratava terceiros e fazia negócio. Telmo podia ter feito o seu percurso na fábrica de mármores do pai mas escolheu o seu próprio caminho. Já quando arranjava trabalhos em bares e restaurantes queria ser independente. Ganhar e gerir o seu dinheiro. O primeiro bloco de calcário que comprou foi com um subsídio de Natal que guardou. O negócio correu bem e em 2005 estava a exportar. Apesar de ter feito o ensino básico e o secundário numa escola católica, de fazer voluntariado aos domingos à tarde no Santuário e de ter como nome de família Jesus, o dono da Telmo Duarte soube sempre que em matéria de negócios não há milagres nem ajudas divinas porque o que vale é o

risco e o trabalho. Quando recebe O MIRANTE tem calçadas umas botas grossas de trabalho com aspecto de terem andado por terrenos difíceis. A viatura que conduz, embora limpa no interior, mostra vestígios de passagem por zonas com muito pó. Telmo Duarte Jesus vai às pedreiras, às fábricas, aos escritórios. Desloca-se aos locais onde estão os clientes para os levar aos locais onde lhes pode mostrar o que tem para oferecer. Recebe-os no aeroporto, reúne com eles nos hotéis, em feiras, seja onde for. O seu telemóvel está sempre ligado. O jovem empresário não perde uma oportunidade de promover Fátima e o comércio local. Muitos clientes da Telmo Duarte preferem ficar na zona quando se deslocam em negócios do que ficar em Lisboa. “Eu tento puxá-los para aqui. Temos bons acessos, bons restaurantes, bons hotéis. Geralmente acabam por reservar o último dia da estadia para visitar Lisboa. O resto do tempo é passado aqui. Para mim também é bom porque tenho mais tempo para lhes mostrar as coisas”, explica. A empresa tem actualmente quatro pedreiras, embora uma delas esteja inactiva. Tem duas fábricas e equipamento moderno de corte e polimento. Dá emprego a sessenta pessoas, no total. A exploração das pedreiras é feita pela Marmitek, criada pa-

ra esse efeito. Em 2016 facturou 9,3 milhões de euros. Investiu milhão e meio de euros em equipamento para a parte fabril. Comprou uma enorme pedreira em Casal Farto. O ano passado facturou um pouco acima dos 9,3 milhões de euros. A nível internacional a Telmo Duarte usa a designação Telmo Duarte - The Natural Stone Company. Não se estranha que assim seja. A totalidade da produção é exportada. Há pedra saída das suas pedreiras e trabalhada nas suas fábricas, em vários locais do mundo. Na China, no Kuwait, no Qatar, nos Estados Unidos da América, no Canadá. Na fábrica nova, um pavilhão enorme, bem iluminado e que ele faz questão de ficar sempre bem limpo e arrumado no final de cada dia de trabalho, tem ampliações de fotografias de edifícios revestidos com pedras fornecidas pela sua empresa. A Telmo Duarte tem condições para crescer mas o empresário quer avançar com passos seguros. Quer ter uma estrutura sólida e controlada. O seu maior problema são os recursos humanos. Pessoas qualificadas e responsáveis. Que estejam disponíveis e preparadas para assumir cargos e tomar decisões. Uma boa equipa não nasce de um dia para o outro. Para além do pessoal o outro problema que a Telmo Duarte enfrenta é o dos licenciamentos. O empresário diz que vai conseguindo avançar mas lembra que há cerca de uma dúzia de entidades que têm que se pronunciar. Basta uma dizer que não concorda e o processo fica momentaneamente parado

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A AUSTRA presta um serviço às atividades económicas e à população de Alcanena

foto DR

Nos últimos cinco anos a Austra investiu três milhões e meio de euros na melhoria do ambiente HISTÓRIA A AUSTRA – Associação dos Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena foi criada em dezembro de 1991 e na sequência da entrada em funcionamento do “Sistema de Alcanena” ficou com a sua concessão a partir de 1995. Como associação privada de utilidade pública, sem fins lucrativos, surgiu com o objetivo de reunir e representar todas as indústrias de curtumes na exploração do Sistema, assegurando o serviço conjunto de todos os associados e utilizadores do tratamento de águas e resíduos. Assim, foi construído um Sistema de Tratamento centralizado de forma a servir todas as indústrias em simultâneo. O tratamento de efluentes domésticos foi, desde o início, assegurado pela AUSTRA, com uma pequena contrapartida financeira por parte do Município, prestando, desta forma, a AUSTRA, um serviço às atividades económicas e à população de Alcanena. A construção deste Sistema veio acabar com a poluição que grassava na década de 80 - altura em que o Rio Alviela sofria as descargas das indústrias de curtumes, realizadas de forma direta e sem qualquer tratamento prévio. O Rio Alviela era, nesta altura, um rio morto. A AUSTRA define-se, no âmbito da sua atividade, não apenas como um organismo que efetua o controlo e o tratamento das emissões de efluentes das indústrias, mas também como um agente participativo na definição da estratégia ambiental do setor. Contudo, refira-se que este controlo e fiscalização só é possível realizar-se nas unidades industriais que o permitem, não se efetuando naqueles que não o autorizam. ATUALIDADE O “Sistema de Alcanena” é atualmente constituído pela ETAR, Aterro de Resí-

duos Sólidos Industriais, Aterro de Lamas e por uma unidade de valorização de crómio - o SIRECRO. A construção e reabilitação da rede de coletores levada a cabo no âmbito de um protocolo celebrado, entre a Agência Portuguesa do Ambiente, os Municípios de Alcanena e Santarém e a AUSTRA, a 15 de Abril de 2014, o qual compreende também o projeto das “Raspas Verdes”, que se encontra em fase de licenciamento, estando cativa no orçamento para 2018 uma verba de 700.000 euros para o mesmo, veio permitir o encaminhamento dos efluentes industriais diretamente para a ETAR, de forma adequada às caraterísticas dos mesmos, salvaguardando o solo e as linhas de água, as quais hoje se encontram libertas de quaisquer descargas indevidas. A construção do Aterro de Lamas permitiu dar um destino final adequado às Lamas da ETAR, enquanto a construção e entrada em funcionamento do Aterro de Resíduos Sólidos Industriais permitiu o encerramento das lixeiras clandestinas que grassavam um pouco por todo o concelho, especialmente em Vila Moreira, passando a constituir o destino final por excelência dos resíduos de

peles curtidas. Com o SIRECRO conseguiu-se a reciclagem e valorização dos banhos de crómio, reaproveitando o sulfato básico de crómio, evitando assim o encaminhamento de águas residuais com cargas elevadíssimas em crómio para a ETAR. Nos meses de setembro, outubro e novembro de 2017, foi dado, pela comunicação social e redes sociais, especial ênfase ao facto de se ter verificado de forma anormal mau cheiro na Vila de Alcanena. A AUSTRA, neste âmbito, já tinha, em junho de 2017, adjudicado um estudo, que se encontra em fase de conclusão, ao IDAD – Instituto de Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Aveiro. A apresentação pública do mesmo será realizada no corrente mês. O estudo e suas conclusões têm por objetivo dotar a AUSTRA dum instrumento de análise de base rigorosa pois é elaborado por uma instituição de elevado prestígio cientifico. As conclusões deste primeiro estudo fundamentarão as ações subsequentes de alargamento territorial da avaliação dos odores (coletores, caixas de visita e outras localizações a definir) e também quaisquer outras tomadas de decisão que vierem

a impor-se. A opinião da AUSTRA é que só o conhecimento informado poderá conduzir a soluções adequadas. Foi aquilo que se pretendeu ao encomendar o trabalho à Universidade de Aveiro. Refira-se, contudo, que pelo efeito conjunto das ações levadas a cabo pela AUSTRA e a Indústria de Curtumes, neste momento em Alcanena, não se têm verificado episódios de maus cheiros. Os industriais de curtumes de Alcanena e a AUSTRA, têm plena consciência das suas responsabilidades sociais e da função social das suas empresas no concelho ao nível da criação de emprego e do desenvolvimento local sustentado. INVESTIMENTOS E O FUTURO Nos últimos 5 anos foram investidos pela AUSTRA, com recurso exclusivo a capitais próprios cerca de 3.500.000 euros, tendo sido no dia 14 de dezembro de 2017 aprovado em Assembleia Geral o Orçamento para 2018, o qual contempla investimentos de cerca de mais 2.000.000 de euros na ETAR de Alcanena. Assume a AUSTRA como objetivo norteador a procura e execução de cada vez melhores práticas ambientais. * Texto da responsabilidade da Austra

foto DR

Lusiprojeto e Certicasa aptas para resolver os desafios dos clientes Soluções de engenharia, certificação energética e avaliação imobiliária

A

Lusiprojecto – Soluções em Engenharia, Lda. celebra uma década de existência de crescimento e dedicação com uma oferta de serviços diferenciada. As áreas de projeto de engenharia e acústica de edifícios assumiram no início e durante alguns anos o foco principal da actividade da empresa. A crise do sector imobiliário não foi indiferente e conduziu a uma adaptação dos serviços às novas necessidades de mercado, surgindo assim a Certicasa, marca registada da Lusiprojecto, dedicada à certificação energética de edifícios, peritagens técncias e avaliação

imobiliária. A retoma do sector da construção trouxe a Lusiprojeto de volta às origens com o reforço da oferta de serviços na área de coordenação de projecto e projecto de engenharia (edifícios novos e reabilitação urbana). A forte componente prática de acompanhamento em obra (fiscalização de empreitadas, coordenação de segurança) aliada à formação constante e acompanhamento da inovação neste setor, são o fator chave para a qualidade e excelência que se oferece aos clientes. Hoje a Certicasa presta também ser-

As áreas de projeto de engenharia e acústica de edifícios assumiram no início e durante alguns anos o foco principal da actividade da empresa. viços de mediação imobiliária e consultoria em investimentos imobiliários. A equipa da Lusiprojecto, apoiada por uma rede de parceiros oferece a experiência e competência necessárias para a resolução dos desafios dos seus clientes

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Eduardo Gomes


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Borrego Leonor & Irmão celebra 50 anos ao serviço da agricultura No ano do seu 50º aniversário a empresa Borrego Leonor & Irmão S.A. projeta o futuro com um investimento em novas instalações na zona industrial de Almeirim e uma aposta clara nos serviços de agricultura digital. Quais são os ativos estratégicos da Borrego Leonor & Irmão S.A.? Em primeiro lugar a postura de honestidade, profissionalismo, formação, competência e eficiência. Somos e sempre fomos a empresa de referência do mercado. Estes predicados só são possíveis com o elevado empenho da sua equipa administrativa, comercial, técnica e de logística que na realidade é o seu maior ativo. São quase 40 colaboradores na sua grande maioria com formação superior. É uma equipa multifacetada e com diversidade de género, idade, cor, temperamentos, que nos permite ter sempre o interlocutor correto para cada cliente. O facto de estarmos localizados no centro do Ribatejo permite-nos suprir com grande rapidez qualquer necessidade dos nossos clientes, só possível pela grande capacidade das instalações apropriadas para armazenamento dos fatores de produção agrícola. Quando o mercado não tem um produto nós conseguimos fornecê-lo aos nossos clientes, razão pela qual têm demonstrado uma fidelidade ao longo de décadas. Sempre puderam contar connosco nas boas e más horas, tanto o agricultor de pequena dimensão como o de grande dimensão. Muitos desses clientes cresceram connosco e nós crescemos com eles. A todos eles o nosso obrigado e estaremos aqui pelo menos mais 5 décadas. Fale-nos dos marcos históricos da vida da empresa… A empresa foi fundada pelo meu pai no ano do meu nascimento, essencialmente para apoio ao pequeno viticultor e do produtor de melão, na Rua Dionísio de Saraiva, no centro de Almeirim. A empresa adaptou-se ao crescimento, tendo-se mudado nos anos 80 para a rua da Alagoa, para onde fui trabalhar em part-time desde a minha juventude onde realizei de tudo um pouco. As instalações foram crescendo pouco e pouco com aumento sucessivo de capacidade de armazenamento, para responder à evolução do mercado e, finalmente, a abertura da loja na rua de Santarém, à entrada de Almeirim. Com a lei 26, tornámos esse espaço dedicado exclusivamente à comercialização de produtos fitofarmacêuticos e de alimentação animal. Com o crescimento das necessidades dos nossos clientes, ampliámos o espaço de armazenamento de adubos e fertilizantes líquidos e hoje temos uma frota considerável para a distribuição no Ribatejo e Alentejo. Há cerca de dois anos abrimos um espaço comercial em Salvaterra de Magos para prestar um melhor serviço ao número grande de clientes na zona oeste do Ribatejo. Que inovação introduziu na gestão da Borrego Leonor & Irmão S.A.? Fui mandatada como Presidente do Conselho de Administração da Borrego Leonor & Irmão S.A. no final de 2011 (em plena crise financeira...) e dispúnhamos nessa data de uma equipa técnico-comercial forma-

foto O MIRANTE

“Atualmente temos uma equipa de 11 técnicos-comerciais e uma facturação perto dos 26M€”, Paula Borrego, presidente do conselho de administração da Borrego Leonor & Irmão S.A. da apenas por 4 elementos, faturando cerca de 6M€/ano. Atualmente temos uma equipa de 11 técnicos-comerciais e uma faturação perto dos 26M€, em 2017. Uma das grandes mudanças foi a especialização de cada técnico numa cultura/grupo de culturas chave do Ribatejo e o acompanhamento direto no campo. Anteriormente, as vendas eram efetuadas maioritariamente ao balcão, enquanto agora são efetuadas in loco ou por meios de comunicação electrónicos, exigindo uma capacidade logística muito superior, outra das melhorias fomentadas pela corrente Administração. Para facilitar a mobilidade e autonomia dos técnicos, dispomos, desde 2012, de uma App para facilitar o processo de aconselhamento e relação com os empresários agrícolas. Temos um conjunto de fornecedores fiéis, os mais importantes a nível nacional e internacional, que nos têm ajudado a promover as novas soluções e as mais adequadas para cada um dos nossos clientes, respeitando as melhores práticas agrícolas, ambientais e simultaneamente atingindo boas rentabilidades económicas. Quais são os projetos futuros da Borrego Leonor & Irmão S.A.? Temos previsto um investimento de novas instalações na zona industrial de Almeirim, para centralizar os nossos serviços, armazéns e áreas comerciais. Estamos bastante confortáveis com a nossa área geográfica de atuação, mas sempre atentos aos movimentos do setor e poderemos a qualquer momento reforçar a nossa presença no Alentejo, especialmente para acompanhar os nossos clientes de anos que começaram a explorar as potencialidades do Alqueva. Em termos de serviços, iremos ser inovadores na agricultura digital, onde podemos contar com os melhores serviços internacionais e nacionais dos nossos parceiros tecnológicos e comerciais. Há dois anos iniciámos projetos piloto na área da agricultura de pre-

cisão por detecção remota (vulgarmente designada por “imagens de satélite”) com uma empresa local que forneceu o primeiro serviço deste tipo a nível nacional. Confesso que por natureza sou low-pro-

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file e não tenho provavelmente apostado o que deveria na visibilidade da nossa empresa, porque tenho estado essencialmente ocupada com o fortalecimento da empresa nestes últimos anos que foram muito complexos e difíceis. Futuramente espero investir um pouco mais na estratégia de comunicação, com a presença nos meios de comunicação social e realizando eventos técnicos dirigidos aos novos desafios da agricultura. Como vê o futuro da agricultura e de que modo pensa manter a empresa competitiva nessa conjuntura? Não antevejo anos fáceis, pelo contrário. Vamos ter muitos desafios climáticos, novas pragas que ameaçam as culturas agrícolas, associadas à falta de meios de luta, motivada pela redução das substâncias ativas disponíveis por pressões ambientalistas, muitas delas sem sentido; a redução dos preços dos produtos agrícolas acompanhada pela redução de crédito ao setor; a indefinição resultante das concentrações/fusões das grandes multinacionais, legislação ambiental e fiscal, etc... O que podemos e vamos fazer é estar bastante atentos, continuar a ser profissionais para tornar os nossos clientes mais rentáveis, prosseguir a aposta na formação da equipa e do setor para dar a resposta às novas tecnologias. A digitização do campo e os serviços de agricultura de precisão, apoiados na combinação de avanços das tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente BigData, IoT, Cloud, inteligência artificial e detecção remota e, quiçá, num futuro muito próximo da robótica agrícola, irão revolucionar o futuro. A Borrego Leonor & Irmão estará preparada para este desafio. * Texto da responsabilidade da Borrego Leonor & Irmão S.A.


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Construaza - Construções e Projectos Ldª, com sede em Azambuja, é PME líder Uma referência sólida em termos de competência, qualidade e cumprimento de normas

foto DR

O novo Centro Escolar de Pontével, no concelho do Cartaxo, é uma das obras actualmente a ser executadas pela Construaza. O já vasto portfolio da empresa, tanto a nível habitacional como de estruturas para indústria, serviços e social, não pára de crescer.

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Construaza - Construções e Projectos recebeu o Estatuto PME líder 2017. A atribuição da distinção teve em conta o desempenho da empresa de Azambuja nos últimos três anos. O Estatuto PME líder foi criado pelo IAPMEI-Agência para a Competitividade e Inovação, IP, em parceria com a banca e o Turismo de Portugal, para sinalizar as PME com desempenhos superiores, ou seja, de sucesso. A candidatura da Construaza foi através do Banco Comercial Português S.A. com quem a empresa trabalha. Para além de elementos contabilísticos relevantes a empresa teve que cumprir as

A Construaza foi fundada em 1991 seguintes condições: ter a sua situação regularizada perante a Autoridade Tributária, Segurança Social, o IAPMEI e o Turismo de Portugal; ter a sua situação regularizada a nível do licenciamento da sua actividade; não se encontrar em situação de reestruturação financeira e/ou insolvência; não ter sido condenada em processo-crime e/ou contra-ordenação por violação de legislação do trabalho nos últimos

Vitor Rego e esposa (em cima). Rosário Cordeiro entre a irmã Margarida e o filho Tomás

3 anos; não ter sido sujeita a qualquer punição nos últimos três anos na área ambiental ou de ordenamento do território. A empresa foi fundada em 1991 e é propriedade de Orlando Monteiro (Eng.º Civil) e de Fernanda Monteiro. Tem presença no mercado da construção civil, nomeadamente nas áreas da Habitação, Ser-

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viços, Indústria e Social, trabalhando também na elaboração de projectos de arquitectura e engenharia. É considerada uma referência sólida em termos de competência e qualidade. No seu vasto portfolio tem, por exemplo, vários pavilhões industriais, como o pavilhão de armazenamento automático da Jodel, em Aveiras de Cima; edifícios na área social como o do Centro Infantil da Santa Casa da Misericórdia de Azambuja ou o edifício Atrium Azambuja. Em 2017 iniciou a construção do novo Centro Escolar de Pontével para o Município do Cartaxo. Em 2018 a “Empreitada de Construção do Edifício destinado a Lar de Idosos – Nova Unidade Funcional da Santa Casa da Misericórdia de Azambuja” foi finalizada, estando para breve a inauguração. Muitos outros exemplos de obras da Construaza podem ser vistos no site da empresa em www.construaza.com. A Construaza - Construções e Projectos é parceira de diversas outras empresas ligadas à construção nas áreas da aplicação de estuque, execução de tectos falsos, instalações eléctricas e de comunicações, pintura, AVAC (ar condicionado), rede de águas e esgotos, caixilharias (alumínio e ou PVC), energias renováveis e metalomecânica. Aqueles parceiros são seleccionados mediante as garantias que lhes possam dar, tanto ao nível da qualidade, como na resolução de problemas futuros. A empresa tem sede na Rua Teodoro José da Silva, 39 - Centro Comercial Atrium, em Azambuja. Pode ser contactada pelo telefone 263 403 628 ou pelo e-mail: geral@construaza.com

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ISLA Santarém – A formar para a Excelência

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ISLA de Santarém tem uma oferta educativa única e diferenciada englobando sete cursos técnicos superiores profissionais, seis cursos de licenciaturas e um curso de mestrado, onze cursos de pós graduação e quatro cursos de MBA. O ISLA-Santarém aposta num ensino personalizado com grande proximidade entre professores e estudantes. As componentes científicas completam-se com os conhecimentos profissionalizantes apoiados pelas centenas de protocolos com empresas e instituições permitindo aos estudantes realizarem estágios com vista à sua integração no mercado de trabalho. Todas as vertentes da atividade formativa do ISLA concorrem para o mesmo objetivo: formar pessoas, formar cidadãos e formar profissionais capazes de enfrentar os desafios que o exercício de uma profissão coloca diariamente, refere Filipa Martinho, Delegada do Administrador ISLA Santarém. Ainda neste contexto, o ISLA inclui

foto DR

Filipa Martinho, Delegada do Administrador ISLA Santarém

no seu plano de atividades do ano letivo 2017-18 atividades de desenvolvimento curricular que visam a troca de expe-

riências e as boas práticas no contexto empresarial regional e nacional nas áreas da Gestão, Recursos Humanos, Turismo e

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O ISLA-Santarém aposta num ensino personalizado com grande proximidade entre professores e estudantes. Informática, dos quais se destacam a Conferência em Gestão de Pessoas, Conferência Up Sell – do processo à venda, Feira de Turismo e Jornadas Tecnológicas, refere. Um profissional formado no ISLA sai da Escola com uma formação sólida do ponto de vista do conhecimento técnico-científico e, complementarmente, com uma capacidade de enfrentar o mercado de trabalho estando apto a desempenhar funções específicas nas organizações. “A nossa formação é virada para aplicação prática dos conhecimentos técnico-científicos adquiridos. Um profissional formado no ISLA sai da Escola consciente de que tem competências para singrar no mercado de trabalho. Não é por acaso que a marca ISLA é incontornável na região, desde cargos de chefia de empresas ao ensino, passando pela administração pública local e regional os nossos graduados estão presentes”, afirma Filipa Martinho

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fotos O MIRANTE

João Candoso, Nuno Malta, Diva Cobra e Ana da equipa da DESMOR

Daniel Mota com a equipa do Scalotel

João Candoso, Ana Vicente e Renato Bento

Isaura Morais com Arnaldo Santos

Luís Fidalgo com a esposa Ana Fidalgo e a comercial Teresa Nicolau

João Baptista com a filha Delfina Baptista e o sobrinho

Maria Crisanta, mãe de Rosário Cordeiro com o neto Tomás e a colaboradora Silvía

Ricardo Gonçalves e Salomé Rafael com Daniel Mota


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