1366-30-08-2018 ESPECIAL AGROGLOBAL • ALPIAGRA • PÓVOA DE SANTA IRIA

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ECONOMIA Agroglobal está de volta para semear negócios no meio das culturas agrícolas 30 de Agosto de 2018

Faz parte integrante da edição de O MIRANTE nº 1366

Feira caminha para se afirmar como a maior do sul da Europa e tem este ano 370 expositores. A Agroglobal, que começou em 2009 como Feira do Milho, é hoje um espaço de troca de experiências, mas sobretudo um espaço de afirmação da agricultura portuguesa. No recinto, onde se faz agricultura todo o ano, quem está é para saber o que pode fazer de novo e não apenas para mostrar o que tem novo 2

Alpiagra com muita animação e promoção dos produtos tradicionais Principal certame do concelho decorre entre 5 e 9 de Setembro. Câmara de Alpiarça inova e decide reduzir número de dias dos habituais nove dias para cinco. Mário Pereira diz que é uma experiência que pode ter continuidade se o balanço for positivo 6

Festas da Cidade da Póvoa de Santa Iria com sardinha assada, garraiadas e folclore As festas em honra de Nossa Senhora da Piedade são organizadas pela Associação Momentos Diferentes e decorrem de 6 a 9 de Setembro 8

ExpoAlcanede mostra importância das empresas do norte de Santarém

Certame que é uma mostra empresarial e institucional da freguesia vai decorrer entre 20 e 23 de Setembro. O evento dá importância à extracção e transformação da pedra 13

NERSANT promove ExportAgro é o projecto workshop sobre de internacionalização valorização de resíduos do Agrocluster A iniciativa tem como tema “Separar e Circular para Enriquecer” 14

Identidade Profissional

Duas décadas de trabalho sem reclamações Conceição Violante é o rosto simpático que recebe grande parte dos utentes do Hospital de Santarém, há 23 anos. Em mais de duas décadas orgulha-se de não ter tido uma única reclamação, sentindo-se realizada por conseguir aplicar no local de trabalho os mesmos valores que lhe regem a vida, “acima de tudo ajudar o próximo”. 13

Startup Santarém acolhe apresentação de programa de apoio a empresas O Call For MVP, que vai ser apresentado na Startup Santarém, pretende apoiar projectos nas áreas de Digital e Engineering & Manufacturing até um milhão de euros 17

Azambuja vai organizar Feira do Emprego 14

Até 2020 prevê-se que passem pela região dezoito importadores de vários países 5

EMPREGOS CLASSIFICADOS

XVI XVIII


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O MIRANTE - ESPECIAL AGROGLOBAL

Agroglobal está de volta para semear negócios no meio das culturas agrícolas em Valada foto O MIRANTE

Feira caminha para se afirmar como a maior do sul da Europa e tem este ano 370 expositores A Agroglobal, que começou em 2009 como Feira do Milho, é hoje um espaço de troca de experiências, mas sobretudo um espaço de afirmação da agricultura portuguesa. No recinto, onde se faz agricultura todo o ano, quem está é para saber o que pode fazer de novo e não apenas para mostrar o que tem novo.

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uma feira que trata os assuntos agrícolas com profundidade e profissionalismo e está de volta entre os dias 5 e 7 de Setembro no campo, que é onde se faz a agricultura. Na Agroglobal, que começou por ser apenas uma feira dedicada ao sector do milho, fazem-se negócios. Não é uma feira estática onde se mostram coisas, é um espaço dinâmico de troca de experiências, que quer afirmar-se como a maior feira agrícola do sul da Europa. E tem condições para isso a avaliar pelo crescimento que tem tido desde o início. Este ano a Agroglobal, rodeada de campos de milho e de espaços de ensaios de outras culturas, como a amêndoa, tem 370 expositores. Chamamos-lhe expositores, mas no fundo são entidades e empresas que estão no local essencialmente para contribuírem para fazerem algo novo e não apenas mostrar o que têm novo. Joaquim Pedro Torres, o organizador do evento, que conta com parceiros como o INIAV - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Câmara do Cartaxo e este ano, pela primeira vez, a Câmara de Santarém, resume num slogan o que se faz na feira: “Nós semeamos negócios”. Joaquim Pedro Torres explica que as empresas montam as suas próprias feiras dentro da feira que é a Agroglobal. Há dois espaços de restauração, junto ao Tejo, com vista para o rio, que já está requisitado por várias entidades para levarem convidados, clientes e potenciais clientes a tratarem de negócios e falarem em ambiente informal de agricultura e outros temas que a ela estão ligados. A organização da feira está sempre disponível para facilitar e promover a aproximação entre entidades. É por causa desta dinâmica e não só, também porque é uma feira no espaço onde se faz agricultura, que o número de expositores já está muito longe dos 100 do primeiro evento feito em 2009, na altura designado Feira do Milho. Logo após a primeira edição percebeu-se que o certame não podia ficar apenas por esta cultura e evoluiu. Tem evoluído todos os anos. Joaquim Pedro Torres, profissional da agricultura, percebeu que podia dar um contributo para a melhoria, a troca de experiências e a discussão das questões do sector. A agroglobal decorre em Valada do Ribatejo, concelho

Joaquim Pedro Torres é o rosto da Agroglobal que começou como Feira do Milho em Valada do Cartaxo e tem uma periodicidade bianual. Além das empresas agrícolas, algumas multinacionais, a feira tem também no espaço outras entidades que têm relação com o sector, como entidades bancárias e petrolíferas, por exemplo. Apesar de ser uma feira essencialmente profissional, a Agroglobal está aberta a toda a gente e recebe milhares de visitantes, alguns deles já de fora de Portugal. Como defende Joaquim Pedro Torres, a Agroglobal contribuiu para transmitir uma imagem diferente daquilo que é o agricultor e a agricultura e que não tem a ver com a imagem que algumas pessoas têm. A agricultura é hoje um sector com pujança e evoluído tecnologicamente. A organização tem tido a preocupação de levar à feira personalidades que nada têm a ver com esta área de negócio só para ter uma opinião de quem está de fora. E, conta Joaquim Pedro Torres, essas pessoas ficam admiradas. O orçamento da Agroglobal já ultrapassa o meio milhão de euros. A responsabilidade financeira é de duas empresas, da Valinveste, Investimentos e Gestão Agrícola, de Joaquim Pedro Torres, e da Agroterra

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Rosto da feira foi condecorado com a Ordem de Mérito Agrícola Joaquim Pedro Torres, 61 anos, o rosto da Agroglobal, foi condecorado no 10 de Junho, em 2009, durante as comemorações do Dia de Portugal, em Santarém, pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com a Ordem de Mérito Agrícola, Comercial e Industrial. Na altura ainda não tinha atingido a projecção que a Agroglobal lhe tem dado, mas era e é uma referência no sector agrícola. Licenciou-se em 1972 no Instituto Superior de Agronomia em Lisboa, tendo feito estágio na Estação Zootécnica Nacional, no Vale de Santarém. Foi forcado dos Amadores de Santarém durante nove anos. Em 1977 avança com a primeira iniciativa empresarial agrícola, com a produção de melão em Salvaterra de Magos, que acabou por não correr bem. Dois anos depois ingressou nos quadros da então Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste, na Divisão de Hidráulica e Engenharia Agrícola, mantendo em paralelo algumas iniciativas empresariais agrícolas, como a criação e engorda de perus e produção de milho em parcelas arrendadas. Ingressou em 1983 no Banco Pinto e Sotto Mayor, na recém criada Direcção de Agricultura Industrias Alimentares e Pescas, chefiando a delegação do Ribatejo e Oeste, com sede em Santarém. Em 1989, o aumento de dimensão potencial da actividade agrícola leva-o a criar, em sociedade com a Irricampo (representante de equipamentos de rega), a empresa Valinveste, Investimentos e Gestão Agrícola, vocacionada para a produção agrícola, acompanhamento técnico em explorações agrícolas de terceiros e estudo e preparação de projectos de investimento. Em 2008 a Valinveste atinge a facturação de 12 milhões de euros. É uma empresa sem terras que foi uma das maiores (e em alguns anos o maior) produtoras de milho e beterraba da Europa Comunitária. Hoje é o maior produtor nacional de milho.


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Pavilhão Agro-Inov da Agroglobal com o apoio Moneris A Moneris estará presente com alguns parceiros, nomeadamente, fundos de investimento e investidores, os quais que poderão alavancar o empreendedorismo que se gera à volta do mercado agrícola. João Gomes, da Moneris, que é um dos patrocinadores da Agroglobal

Previstas mais de trinta apresentações no TechStage A Moneris é um dos patrocinadores da Agroglobal, dando o nome ao Pavilhão Agro-Inov Moneris, onde se prevê que estejam mais de 30 presenças e consequentes apresentações no TechStage da Agroglobal. Trata-se de uma área estruturante para a o sector, pendulo da inovação e do desenvolvimento de novas ideias e novas técnicas, o que implica ao mesmo tempo o surgimento de novos negócios. É nesta área que a Moneris terá um papel muito activo no apoio à viabilização de ideias de negócio, apresentadas no TechStage da feira, e no estabelecimento de contactos entre as start-ups expositoras e potenciais investidores. Tal como afirmou a O MIRANTE João Gomes, responsável pelo Centro de Competências em Agricultura, a Moneris estará presente com alguns parceiros, nomeadamente, fundos de investimento e investidores, os quais que poderão alavancar o empreendedorismo que se gera à volta do mercado agrícola. O mesmo responsável referiu também que a Moneris através dos 23 escritórios que tem em Portugal, apoia mais de 4.000 clientes, onde se incluem empresas nacionais e internacionais de todas as áreas de negócio, sendo que a área agrícola, florestal e agroindústria representa um dos vectores mais representativos de negócio. Aliás, o foco dos mais de 300 colaboradores incide nos serviços altamente especializados de contabilidade, fiscalidade e corporate finance (fusões, aquisições, estudos de mercado, planos de negócio, avaliações, transacções) aplicados ao sector, fruto das suas especificidades. Quando questionado sobre o porquê deste patrocínio à Agroglobal e ao pavilhão Agro-Inov, João Gomes afirmou que não é mais do que um complemento do que a Moneris já faz. “Ajudamos as empresas a potencializar o seu negócio, optimizando processos de gestão, desde a produção no campo à colocação do produto no mercado. Temos também um projeto ambicioso no apoio aos empreendedores de base tecnológica, desenvolvendo e otimizando as suas ideias inovadoras, arranjando novas formas de os ligar ao mercado e trazendo investidores nacionais e estrangeiros”.

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Biolose é uma empresa especializada na recolha de resíduos florestais Serviço de enfardamento evita recurso a processos mais caros e complexos A Biolose é uma empresa especializada na recolha de biomassa residual resultante da exploração florestal. A sua constituição resultou de uma parceria estabelecida no ano 2008 entre o importador dos equipamentos florestais John Deere com uma empresa do grupo Portucel-Soporcel e visava a experimentação do método de enfardamento contínuo dos resíduos da exploração das suas matas para a produção de fardos cilíndricos a serem processados nas suas centrais de biomassa, sitas em Cacia e em Setúbal. Este método provou ser um método simples e eficiente de recolha dos resíduos florestais, tendo sido aplicado no aproveitamento de ramas de eucalipto, pinho, acácia e outras espécies, utilizando os mesmos recursos mecânicos e de transporte aplicados no manejo da rolaria processada na exploração das matas, contribuindo para a redução do material combustível no terreno, ao mesmo tempo que permite a devolução ao solo de grande parte da matéria orgânica com mais rápida degradação. O serviço de enfardamento evita ao proprietário florestal o recurso a outros proces-

sos mais onerosos e complexos para a remoção dos resíduos, do ponto de vista do manejo e consequência ambiental. Esta remoção dos sobrantes florestais contribui para a diminuição do risco de incêndios, assim como para criação de um mercado que promova o aproveitamento destes fardos e reduza os custos líquidos com a limpeza dos povoamentos florestais.


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Alpiagra com muita animação e promoção dos produtos tradicionais

Principal certame do concelho de Alpiarça decorre entre 5 e 9 de Setembro

foto arquivo O MIRANTE

A principal novidade da edição deste ano é a redução no número de dias em que dura o certame, passando dos habituais nove dias para cinco.

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36ª edição da Alpiagra – Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça – vai ter este ano a novidade de durar menos dias. Dos habituais nove dias passa a realizar-se em cinco, entre os dias 5 e 9 de Setembro, no Largo da Feira. A inauguração está marcada para as 19h00 de quarta-feira, 5 de Setembro, Dia do Concelho, e arranca com a participação da banda da Sociedade Filarmónica Alpiarcense 1º Dezembro, Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça e Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alpiarça – Albandeio. Está marcada uma arruada para as 19h15, seguindo-se, às 19h30, aulas de equitação e baptismo a cavalo, na Reserva no espaço da Reserva do Cavalo do Sorraia. Pelas 20h00, há animação de rua com o grupo Fazendeiros del Pop. Pelas 21h00 é a vez de actuar o rancho Albandeio. Pelas 22h00 há provas de vinho com néctares da AgroAlpiarça. À mesma hora a banda portuguesa HMB sob ao palco da Alpiagra. Na quinta-feira, 6 de Setembro, Dia dos Nossos Sabores, destaque para aulas de equitação e baptismos a cavalo (19h00); animação de rua com o grupo “Carambolas” (20h00); actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça (21h00); showcooking de gastronomia tradicional de Alpiarça e provas de vinho com a presença da Casa Agrícola Paciência (21h15); confecção e mostra de doçaria tradicional do concelho (21h45). O cantor português Fernando Daniel actua a partir das 22h00, seguindo-se uma garraiada pela meia-noite. Na sexta-feira, 7 de Setembro, Dia dedicado ao Cavalo do Sorraia, é o último dia para aproveitar as aulas de equitação e baptismos a cavalos (19h00); a animação de rua está a cargo do grupo Mó das Nossas (20h00), seguindo-se a actuação do

Os dois grupos do rancho folclórico de Alpiarça vão actuar durante a Alpiagra Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo (21h00). Pelas 21h30 realiza-se um espectáculo equestre com participação de cavalos raça do Sorraia. Meia hora mais tarde há provas de vinhos para descobrir os vinhos Minoc e segue-se, às 22h00, o espectáculo musical de Maria Lisboa. A partir da meia-noite a animação está a cargo de vários DJ’s. Para sábado, o certame é dedicado ao Dia das Memórias e das Boas Tradições. Entre as 09h00 e as 19h30 vai haver uma recolha de sangue, organizada pelo Grupo de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho de Alpiarça. Neste dia são várias as actividades em destaque: Torneio de Petanca (10h00); Passeio a cavalo pelas adegas de Alpiarça (10h15); Encontro de Idosos do concelho que visitam o cer-

tame (14h30); cavalhadas e gincanas a cavalo (15h00); recriação do cortejo das vindimas (17h00); desfile de folclore (18h00) com a presença do Rancho Folclórico São Pedro da Raimonda; Rancho Folclórico do Ciborro (Montemor-o-Novo); Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça e Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alpiarça Albandeio.

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O último dia do certame, domingo, 9 de Setembro, é dedicado à família. Pelas 09h00 há concurso de pesca e entre as 09h00 e as 12h30 realiza-se um passeio de cicloturismo que termina no largo da feira, onde decorre a Alpiagra. ÚLTIMO DIA DO CERTAME DEDICADO ÀS FAMÍLIAS À noite, pelas 20h00, há animação de rua com o grupo Carambolas, seguindo-se uma prova de obstáculos, organizada pela Universidade Canina de Alpiarça (21h00). Pelas 21h30 realiza-se uma Sessão Evocativa das Memórias de Alpiarça. A prova de vinhos deste dia está a cargo dos vinhos Lamberia’s (22h00). Os GNR sobem ao palco às 22h30. A partir da meia-noite há nova garraiada e a noite termina com DJ’s que vão animar o espaço. O último dia do certame, domingo, 9 de Setembro, é dedicado à família. Pelas 09h00 há concurso de pesca e entre as 09h00 e as 12h30 realiza-se um passeio de cicloturismo que termina no largo da feira, onde decorre a Alpiagra. Durante a tarde realizam-se várias actividades para os mais novos promovendo o convívio entre as famílias. Pelas 17h00 há um passeio de vespas [motas] e carros. A banda da SFA 1º Dezembro sobe ao palco pelas 18h00. A prova de vinhos estará a cargo da Quinta da Lapa, a partir das 19h00. Os Fazendeiros del Pop animam o recinto pelas 20h00, seguindo-se a actuação do Grupo de Danças e Cantares da Chamusca e Ribatejo (21h00). O concerto “Viagem do Interior” tem início às 22h00 e conta com as actuações musicais de Casimira Alves, Diogo Carapinha e Rosildo Oliveira, que encerram mais uma edição do certame

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O MIRANTE - ESPECIAL ALPIAGRA

Câmara de Alpiarça inova e decide reduzir número de dias da Alpiagra Mário Pereira diz que é uma experiência que pode ter continuidade se balanço for positivo

foto arquivo O MIRANTE

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Câmara de Alpiarça decidiu inovar e este ano a Alpiagra – Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça vai ter menos quatro dias de duração, passando para cinco dias de duração. Esta vai ser uma experiência que o município quer ver como corre para decidir se mantêm o formato ou se volta ao formato inicial. “Nas últimas edições da feira temos recolhido opiniões dos expositores e muitos deles consideram que o certame tem dias a mais e que alguns dias, como a segunda, terça e quarta-feira, são mais fracos”, justifica o presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira (CDU). O autarca reconhece que decidiu arriscar, tendo em conta que em outros concelhos os eventos também estão a apostar em eventos que não vão além de uma semana. Mário Pereira considera que estão reunidas todas as condições para esta ser mais uma “excelente” Alpiagra, que é um ponto de encontro das gentes do concelho e de outros municípios vizinhos. O presidente afirma que a Alpiagra é o principal evento cultural e de mostra económica do que se produz no concelho de Alpiarça. Recusando a ideia de que a feira seja uma bandeira política, afirma no entanto que procura criar uma programação que agrade à população. Este ano vão estar 127 expositores, mais duas dezenas do que no ano passado. A maior adesão do número de expositores, diz, é uma prova de que a Alpiagra é uma feira com sucesso. O município decidiu este ano fazer uma maior aposta na divulgação do certame. A vontade de inovar e renovar uma feira que já vai na 36ª edição levou a que também houvesse uma arrumação dos espaços. A zona de restauração passou para o chamado pavilhão de espectáculos, de modo a que quem vai jantar possa desfrutar dos espectáculos musicais. Não vão faltar bares, tasquinhas e animação de rua. O pavilhão da Agricultura, do Vinho e dos Petiscos passa para o pavilhão, onde habitualmente se realiza o momento da inauguração do certame. Na nave desportiva a exposição de automóveis passa para

Certame vai realizar-se entre os dias 5 e 9 de Setembro

Mário Pereira considera que estão reunidas todas as condições para esta ser mais uma “excelente” Alpiagra, que é um ponto de encontro das gentes do concelho e de outros municípios vizinhos. o exterior e no interior passam a estar os expositores institucionais e também exposições culturais. As garraiadas foram reintroduzidas há cinco anos e têm sido um sucesso. “As pessoas receberam muito bem as garraiadas e todos os anos tem muita procura por isso temos mantido esta aposta”, diz Mário Pereira. O investimento do certame (cerca de 100 mil euros) é o mesmo que nos últimos anos apesar deste ano a feira ter menos dias. O autarca explica que o investimento

não tem a ver com o número de dias. “O grosso do investimento é nos espectáculos e nos dias que agora a feira não se realiza, à segunda e terça-feira, não tínhamos muitos espectáculos, não eram dias fortes por isso a diferença no investimento é o mesmo. Encurtamos o número de dias para concentrar a programação. Queremos que o certame seja mais prático para os visitantes”, sublinhou

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O MIRANTE - ESPECIAL PÓVOA DE SANTA IRIA

Festas da Cidade da Póvoa de Santa Iria com sardinha assada, garraiadas e folclore

foto arquivo O MIRANTE

Festas em honra de Nossa Senhora da Piedade realizam-se de 6 a 9 de Setembro

As festas são organizadas pela Associação Momentos Diferentes.

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Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira vai estar em festa de 6 a 9 de Setembro. As Festas da Cidade, em honra de Nossa Senhora da Piedade vão ter ao longo de quatro dias, artesanato, folclore, sardinha assada,

garraiadas, celebrações religiosas, dança e música para todos os gostos. As festividades têm início na quinta-feira, 6 de Setembro, às 09h00, com o hastear das bandeiras na sede da Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria ao som da Escola de Música Kordas e Teklas. O arraial abre às 18h00 e pelas 18h30 começa a garraiada. A feira de artesanato abre às 19h00 e às 21h00 actuam os Flor de Chá, GMTP

do Grémio Dramático Povense e o grupo Siempre a Bailar. Na primeira noite David Antunes & The Midnight Band é cabeça-de-cartaz e sobe a palco pelas 23h00. Sexta-feira, 7 de Setembro, é noite de sardinha assada, pão e vinho, a partir das 22h00, e de garraiada pela 01h30. Pringá, Sound Academy Live, Hybird Park e Dj Masterjack preenchem o palco na segunda noite de festa.

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Sexta-feira, 7 de Setembro, é noite de sardinha assada, pão e vinho, a partir das 22h00, e de garraiada pela 01h30. Pringá, Sound Academy Live, Hybird Park e Dj Masterjack preenchem o palco na segunda noite de festa. A homenagem aos antigos membros da comissão e festas realiza-se no sábado, pelas 10h00. O Festival de Folclore tem início às 16h00 com o Rancho Folclórico Os Alegres Bragadenses, R.F. Os Camponeses de Santa Eulália, R.F. de Alfarrobeira e Danças e Cantares Mulheres Avieiras da Póvoa de Santa Iria. Há garraiada às 18h30 e à 01h30 e bênção dos barcos dos avieiros no Tejo às 21h00. Nesta noite actuam Michael Team Loyos Fighting, Escola de Música Cordas e Teclas, StillFit, Cristais da Noite e DJ Master B. Domingo reserva um dos momentos mais aguardados: a missa campal na Quinta Municipal e Procissão em honra de Nossa Senhora da Piedade. Às 18h30 há novamente garraiada e, em simultâneo, performances dos grupos DreameRS Dance Crew e Dança Fitness com Regina Durães. A última noite começa com Dance Addicted, Grupo Sabor Flamenco e Nikita. À meia-noite o fogo-de-artifício assinala o encerramento das festas

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O MIRANTE - ESPECIAL PÓVOA DE SANTA IRIA

Carla Alves Gerente – Cabeleireira e Estética Esbelta & Perfeita

Cristina Santos Gerente da Papelaria Cristina

Nuno Caroça Gerente da Infortaurus e Presidente da Associação de Dadores de Sangue

A pouco e pouco notam-se importantes melhorias no concelho

Um recinto para as festas com pouco pó para não ficarmos todos “branquinhos”

Mais artistas de primeira linha e a festa espalhada pela cidade

Trabalho na Póvoa há 24 anos, com muita satisfação e a abertura do meu espaço, há 6 anos, foi a realização de um sonho. Tudo poderia ser melhor se não enfrentasse muita concorrência desleal, desde pessoas que trabalham em casa, não pagando impostos, a estabelecimentos que fazem preços com os quais não posso concorrer porque utilizo produtos de qualidade que são, só por si, muito mais caros. Felizmente tenho clientes que percebem isso e que valorizam a qualidade. Tenho visto melhorias no concelho de Vila Franca de Xira. Para além das ciclovias foi feito o arranjo da Quintinha, criaram-se mais espaços de estacionamento, entre outros. A pouco e pouco as coisas vão ficando melhor. A festa da Póvoa de Santa Iria contribui para a economia local e promove o convívio entre as pessoas. Pessoalmente penso que era importante a presença de mais agentes da autoridade neste tipo de eventos, para as pessoas se sentirem seguras. Eu participo nas festas e sou defensora das tradições.

A minha Papelaria, a Cristina, já tem 26 anos de existência na Póvoa Santa Iria, tenho muitos clientes, alguns diários, espero que o futuro traga novos clientes para poder ficar mais uma vintena de anos. Sou fiel às tradições e acho que devemos passá-las de geração em geração. Elas são o nosso legado cultural e fazem parte do nosso ADN. Nas festas da Póvoa de Santa Iria gosto das largadas e dos concertos, principalmente quando os cantores e grupos são da minha preferência. O recinto das festas é de terra batida e com o pó ficamos todos “branquinhos”. Outro tipo de pavimento era o ideal. Os artistas também podiam ser mais da moda para ajudar a trazer ainda mais gente. Espero que a Póvoa e Vila Franca de Xira tenham um futuro com bom desenvolvimento tanto a nível económico como social. Há condições para termos mais empresas e esse investimento irá criar mais postos de trabalho, principalmente para os jovens.

Durante muitos anos participei activamente nas festas pois a Infortaurus tinha todos os anos um stand para estar em contacto com os clientes, num ambiente descontraído. A Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Póvoa de Santa Iria, à qual tenho presidido desde 2003, também tinha a sua tasquinha. De há uns anos para cá deixámos de estar presentes porque os valores exigidos de participação e as condições disponibilizadas tinham um retorno que não compensava. No entanto, enalteço o esforço e a dedicação por parte da organização. Gostava que, a par da divulgação que tem existido de grupos musicais locais e de actividades culturais e desportivas desenvolvidas pelas associações da freguesia, nomeadamente os ranchos, as marchas populares ou demonstrações de atletas, que se apostasse também na realização de espectáculos com artistas nacionais de primeira linha, como já aconteceu no passado. No que diz respeito às largadas de touros, penso que seria importante serem retomadas ao estilo da cida-

9 de de Vila Franca de Xira, honrando não só a tradição mas também a nossa história. Porque não equacionar que elas voltem à parte antiga da Póvoa? Economicamente, nos moldes actuais, creio que a festa contribui muito pouco para a economia local pois o local em que ela decorre fica afastado do comércio e da esmagadora maioria da restauração da cidade. Quem de facto beneficia em negócio são os feirantes e eventuais restaurantes, associações, ou grupos de amigos presentes com tasquinhas. Sugiro que a festa decorra em simultâneo em vários locais. Para o desenvolvimento da cidade era preciso uma organização que pudesse planear acções, aproveitando a presença destes milhares de pessoas no recinto da festa, para promover a Póvoa de Santa Iria (e o Forte da Casa), fazendo com que as pessoas voltassem mais vezes ao longo do ano. O concelho de Vila Franca de Xira com a requalificação das zonas ribeirinhas, nomeadamente a da Póvoa de Santa Iria, criou condições para que muitos dos que cá habitam possam usufruir do Rio Tejo. Vejo aqui uma excelente oportunidade de se desenvolverem actividades turísticas e recreativas que permitirão aumentar a qualidade de vida não só de quem cá habita bem como atrair mais visitantes. Creio que o futuro passará pelo desenvolvimento do turismo. A Infortaurus faz 23 anos de existência este ano. A área em que actuamos tem estado em constante mutação e temos tido a preocupação de acompanhar a evolução tecnológica. Temos uma carteira de clientes estável, entre particulares, empresas e instituições. Não embarcamos em riscos desnecessários e estamos sempre prontos a acolher novos clientes. Trabalhamos diversas vertentes, comercializando equipamentos, componentes, consumíveis ou acessórios e prestamos assistência técnica. Numa área em que se lida com dados sensíveis é fundamental que haja a máxima confiança com quem se trabalha na área da informática, e aí os nossos clientes sabem que têm os equipamentos, bases de dados dos seus programas de Gestão Comercial, ou outros, em boas mãos.


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O MIRANTE - ESPECIAL PÓVOA DE SANTA IRIA

Vítor Fernandes Sócio-gerente da Clínica Fisiofernandes

José Ferreira Gerente do Talho o Rei das Carnes

Gonçalo Santos Gerente da Best Confort Sofás

“Reforçar a segurança é sempre essencial para o sucesso de uma festa”

O concelho de Vila Franca de Xira tem boas condições e atrai investidores

“As empresas deveriam ter mais espaço para mostrar o que têm para oferecer”

Uma clínica de fisioterapia é um negócio. Eu pelo menos não tenho essa opinião. Uma clínica é uma forma de ajudar as pessoas, mediante um preço justo para ambas as partes. Tenho esta empresa há três anos não com o objectivo de rentabilizar mas sim de ajudar. A área da saúde tem sempre maneira de sobreviver. Por mais que me custe dizer isto, nós vivemos com a tristeza das pessoas. A nossa área está virada para o desporto (medicina desportiva), no entanto, nós tratamos de todo o tipo de patologias e idades. Chegam a vir pessoas do estrangeiro para serem atendidas. Participo nas festas da cidade sempre que é possível. Pelo facto de haver muitas pessoas juntas numa festa, há sempre lugar para que a organização do evento e a restauração tenham lucro, isso é bom em termos económicos. Pessoalmente gostava que houvesse um aumento da segurança durante o evento. Quanto ao futuro, o meu desejo é que houvesse mais participação da juventude no dia a dia do concelho mas para isso acontecer são precisos mais incentivos.

Participo nas Festas da Cidade com muita regularidade e identifico-me com as tradições. Esta festa é importante para a Póvoa de Santa Iria porque atrai gente de todas as faixas etárias e de todos os estratos sociais. É uma forma de dar a conhecer a cidade a quem ainda não teve oportunidade de cá vir. Gostava que houvesse um espaço mais alargado para a sua realização visto que há muita gente e falta espaço para se poder circular convenientemente. Olho para o futuro do concelho de Vila Franca de Xira com optimismo porque acho que temos todas as condições para crescer a nível de economia. Temos acolhido nos últimos anos muitas pessoas que nos trazem riqueza e prosperidade. O talho o Rei das Carnes está de porta aberta, sempre neste sítio, há vinte anos. Temos os nossos clientes fiéis que ao longo dos anos nos ajudam na divulgação dos nossos produtos e do nosso bom trabalho. Achamos que essa tem sido a melhor publicidade que nos é feita e é por aí que pensamos continuar. Queremos servir bem para virem novos clientes e garantirmos o futuro.

As festas são uma mais valia para a nossa freguesia, não só pelo convívio entre os nossos habitantes bem como quem vem de fora e também pela época festiva. Sou de Lisboa mas nos últimos anos tenho acompanhado as festas de perto e participo na maioria dos eventos que acontecem por cá. Gostaria de ver mais diversidade na economia apresentada no decorrer da festa. Algo para além das barraquinhas de artesanato. Expandir um pouco a oferta. No meu caso seria um espaço para poder expor alguns artigos e mostrar o que a minha empresa tem para oferecer. Seria uma óptima oportunidade para quem tem um negócio com artigos com maior volume. A união de freguesias da Póvoa de Santa iria e do Forte da Casa trouxe benefícios em vários aspectos. Um deles foi as festas que se tornaram maiores devido a uma maior participação de pessoas, não só pela divulgação que cada pessoa faz no passa a palavra mas também pela organiza-

30 AGOSTO 2018 ção que a cada ano que passa, vai melhorando, para que a próxima festa seja ainda melhor. O desenvolvimento da cidade é positivo. Vemos cada vez mais pessoas a deslocarem-se de Lisboa para virem residir aqui, nesta freguesia que tem futuro, tanto socialmente como economicamente. O concelho de Vila Franca de Xira vai ter ainda mais empreendedores. Por enquanto as empresas não são muitas mas a cada dia que passa iremos ver mais investidores de áreas diversas interessados no concelho, devido fundamentalmente à sua localização. A Best Confort Sofás é uma empresa com uma vasta experiência no ramo do mobiliário em geral, situada no Forte da Casa há mais de 20 anos. Dispomos de uma vasta gama de artigos que vão do clássico ao contemporâneo onde podemos combinar e adquirir uma harmonia agradável para o lar. Temos orgulho no nosso percurso, sobretudo quando reencontramos clientes que já estiveram connosco e querem voltar a comprar seja para renovar ou acrescentar algo. A satisfação de cada cliente é um passo dado na direção certa, sempre a pensar num futuro melhor. Somos uma empresa que pretende oferecer conforto e qualidade para o lar. Pretendemos proporcionar a cada cliente a máxima satisfação. Pessoalmente gostaria de ver mais eventos virados para a economia local, onde pudéssemos mostrar o que a freguesia tem para oferecer. Para quem tem uma empresa há vários anos aqui nesta zona, seria essencial para uma maior divulgação do negócio, termos de tudo para conseguir fazer evoluir a freguesia.


O MIRANTE | 30 AGOSTO 2018

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Céu Henriques Agente Imobiliária

Nuno Nogueira Gerente NP-motos

Pedro Castro Gerente Ginásio Clube da Póvoa

O único contra das festas é o pó que se levanta por ser em terra batida

A Póvoa de Santa Iria tem tido um crescimento significativo

O meu objectivo continua a ser o de tirar as pessoas do sofá

Costumo ir às festas da Póvoa de Santa Iria. Tento manter as tradições para que o legado das anteriores gerações passe para as gerações vindouras. As festas, que têm vindo a melhorar de ano para ano, divulgam a cidade e atraem muita gente de fora contribuindo para a economia local. A Póvoa de Santa Iria tem tido um crescimento significativo quer demograficamente quer de investimento comercial. O que lhe augura um futuro risonho. A NPmotos é uma empresa na área das motos que já tem um longo historial de 16 anos a servir a região. Tentamos sempre melhorar e evoluir, para ainda elevarmos a fasquia da satisfação dos nossos clientes das duas rodas. A NPmotos tem um vasto leque de motos novas e usadas multimarcas. Somos concessionários da UM, ORCAL, KYMCO e SYM. Para os sonhos se tornarem realidade a NPmotos tem parcerias com as instituições financeiras que permitem ajustar a compra conforme a disponibilidade de cada cliente. Ganhando um meio de transporte supereconómico de fácil estacionamento e não perdendo tempo em filas intermináveis de trânsito das grandes cidades.

Somos uma empresa a trabalhar há trinta anos na área do fitness. Tivemos sempre capacidade de reagir às mudanças do mercado e de nos adaptarmos a novas tendências e por isso continuamos a crescer ano após ano. Contribuímos para a saúde e bem-estar dos nossos clientes tendo os mesmos 8 ou 80 anos. O meu lema é: “vamos tirar as pessoas do sofá”. O Ginásio Clube da Póvoa começou com a sua actividade em 1988 e depois deste tempo todo continua a estar no topo da indústria do fitness. Quem nos visita encontra um ambiente fabuloso, tem direito a umas excelentes boas vindas, aulas divertidas, apoio, motivação e um excelente acompanhamento. Gosto das festas da Póvoa de Santa Iria. São um local de encontro de amigos e conhecidos que não vemos ao longo do ano. Pessoalmente, gostava que gerassem novos eventos para divulgação das empresas locais. Tenho esperança que isso aconteça porque o concelho de Vila Franca de Xira está em desenvolvimento.

Tenho o hábito de participar em festas para promover e desenvolver o meu negócio no mundo da Remax onde estou há mais de dez anos com bastante orgulho nos resultados obtidos. Tento ser o mais fiel possível a todas as tradições dentro de tudo o que desenvolva a divulgação das raízes da Póvoa. Com o passar dos anos e com o rápido crescimento penso que cada vez mais se está a esquecer dos bons velhos costumes e de algumas tradições. Esta é uma festa com bastante impacto social onde vem muita gente de várias zonas limítrofes. É também uma festa onde se juntam familiares e amigos para confraternizar. Algumas pessoas que nos visitam não conhecem a Póvoa de Santa Iria e nesse capítulo, entre outros, é um evento importante. Penso que o local onde a festa é feita não está mal, perto de transportes e com bom estacionamento. No entanto o pó que se levanta por o chão ser em terra tem feito muitas alergias e irritações a quem visita a festa. Este é um aspecto que eu e muitas outras pessoas gostaríamos de ver resolvido. A criação desta empresa, Céu & Jesus, Ldª, foi o resultado de uma parceria com o António Jesus que funciona à cerca de um ano. Esta parceria foi feita na Remax da Póvoa de Santa Iria e os resultados impulsionaram o projecto. Isso deve-se ao trabalho efectuado e à confiança que os clientes depositarem em nós. Deixo aqui o nosso agradecimento e esperamos ter muito mais clientes para continuarmos a fazer ainda melhor.


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Camila Ramos Gerente do Bar e Cafetaria Porto de Abrigo

Com as obras já feitas as festas podiam voltar para junto do rio Costumo ir todos os anos às festas da Póvoa de Santa Iria. Em particular gosto de ver os ranchos porque a minha mãe faz parte do Rancho dos Avieiros da Póvoa de Santa Iria. Sou fiel às nossas tradições que ajudam

O MIRANTE - ESPECIAL PÓVOA DE SANTA IRIA a conservar a cultura genuinamente portuguesa. As festas trazem sempre muita gente à cidade. O convívio que há entre as pessoas que por vezes só se encontram nas festas, é muito salutar socialmente. São momentos de confraternização gratificantes e criam-se laços entre pessoas e terras diferentes que se perpetuam no tempo. Dar a conhecer a nossa terra e as belezas que ela tem é um dever de quem bem recebe. As festas contribuem para a economia local pois as pessoas em geral e particularmente os visitantes compram artigos no comércio local e provam os petiscos na restauração. Eu gostava que a festa voltasse às origens no lugar, que é junto ao rio uma vez que o local está a ficar cada vez mais atractivo com as obras realizadas de caminhos pedestres e ciclovias. O Porto de Abrigo – Bar e Cafetaria, está num local privilegiado junto ao rio, no cais. Os nossos clientes ficam sempre encantados com a beleza do rio, que se vislumbra da nossa esplanada. Muitos outros clientes virão na procura de um lugar singular e da simpatia de quem os atende. Queremos fazer do Porto de Abrigo uma referência para os jovens e menos jovens para se divertirem nos fins-de-semana com música ao vivo e karaoke neste lugar único.

Município analisa construção de passeio na Póvoa de Santa Iria Os serviços técnicos da Câmara de Vila Franca de Xira estão a analisar a possibilidade de ser construído um passeio que está em falta na Avenida Vicente Afonso Valente, na Póvoa de Santa Iria, no troço entre a escola Aristides Sousa Mendes e o estabelecimento comercial Aldi. O percurso é bastante usado por jovens e professores que frequentam aquele estabelecimento de ensino e há muito que precisa de uma requalificação. O assunto tem sido levantado nos últimos meses por vários moradores da zona, que pedem uma intervenção “com a brevidade possível” porque, com a chegada do inverno, o caminho que hoje é de terra batida transforma-se num lamaçal. Alberto Mesquita, presidente do município, diz que os serviços municipais vão estar atentos à situação.

O percurso é bastante usado por jovens e professores que frequentam aquele estabelecimento de ensino e há muito que precisa de uma requalificação. Na última reunião pública de câmara, realizada em Vialonga, um morador da Póvoa de Santa Iria, Adérito Sousa, também chamou à atenção para o problema, lembrando que o caminho não tem condições de segurança e conforto para quem o usa, lamentando a existência de “pó, lama e carros estacionados” na zona que por vezes obrigam os peões a caminhar pela estrada. “Actualmente as pessoas têm de caminhar pelo meio da rua”, lamenta.

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