100 maiores empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Page 1

100 maiores empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Recursos humanos são essenciais para o sucesso das empresas A qualidade dos trabalhadores das empresas é um dos factores chave do seu sucesso. Foi esta a principal mensagem transmitida pelos empresários que subiram ao palco do Centro Cultural Gil Vicente, no Sardoal, para receberem os prémios Galardão Empresa do Ano 2017.

Empresas premiadas, Renova, Mundifer, Bonduelle, TrimNW, Leais & Oliveira, Valter Carvalho (Carreira Empresarial) e Gonçalo Pereira (Jovem Empresário).

Os empresários têm de saber gerir o stress Vitor Paulo Martins Médico Cardiologista e Arritmologista Director Clínico da Clínica do Coração - Santarém P.30

Festivo Começo continua a crescer Festivo Começo é uma empresa de sucesso

P.32

CTR tem mais de 40 patentes em 15 países

CTR - Consultoria, Técnica e Representações Lda, tem sede em Samora Correia. Foi fundada por Pedro Queiroz Vieira P.33

Roques VT é a distribuidora Renault mais antiga A Roques Vale do Tejo é a distribuidora mais antiga da marca Renault na Península Ibérica P.17

Rodoviária do Tejo tem ligação às comunidades Rodoviária do Tejo quer contribuir para qualidade de vida

Borrego Leonor & Irmão é uma referência

Empresa tem apostado nas marcas líderes de mercado

P.27

P.31

Tagusgás em Santarém e Portalegre

Empresa investiu mais de 110 milhões de euros desde 1998

P.29

ImporLux três anos a crescer

Empresa de comercialização de automóveis em Santarém

P.28

Esta revista faz parte integrante da edição nº 1371 de O MIRANTE e não pode ser vendida separadamente


2

PUBLICIDADE

100 Maiores Empresas / GalardĂŁo Empresa do Ano 2017


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

3

foto O MIRANTE

Os premiados do Galardão Empresa do Ano 2017 com a Presidente da Nersant e o Director Geral de O MIRANTE

Recursos humanos são essenciais para o sucesso das empresas Os empresários distinguidos pouparam nas palavras na altura de subirem ao palco e a maioria referiu-se à qualidade dos recursos humanos. O Galardão Empresa do Ano realizou-se pelo 18º ano consecutivo.

A qualidade dos trabalhadores de uma empresa é um dos factores-chave do seu sucesso. Essa foi a principal mensagem deixada, quinta-feira à tarde, 27 de Setembro, no Sardoal, pelos empresários que subiram ao palco do Centro Cultural Gil Vivente para receberem os prémios Galardão Empresa do Ano. Os vencedores dos galardões foram contidos nos discursos e a maioria aproveitou para agradecer aos colaboradores. Rui Lopes, da TrimNW, distinguida com o Galardão de Empresa Com Maior Crescimento, foi um dos que destacou a qualidade dos recursos humanos como factor de sucesso. “Foi com os nossos colaboradores que chegámos onde estamos hoje por isso o meu muito obrigado a todos”, elogiou. Esta foi a primeira vez que uma empresa foi distinguida como sendo a que teve maior crescimento.


4

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Luis Saramago da Renova recebeu o prémio Empresa Mais Exportadora patrocinado pela Câmara de Alcanena A Renova, de Torres Novas, foi distinguida com o Galardão Empresa Mais Exportadora. O director de Marketing, Luís Saramago, que recebeu o prémio, também vincou o papel dos trabalhadores na obtenção dos bons resultados. “Este é o fruto de um trabalho desenvolvido por mais de 600 colaboradores e um reconhecimento que nos motiva para fazer mais, melhor e a continuar a apostar numa internacionalização sustentável e diferenciadora”, afirmou. Outro dos distinguidos da noite foi Gonçalo Pereira, que venceu o Galardão Jovem Empresário, com as marcas VGT Portugal e MVP Gin (Gotik). “Para nós é muito especial este prémio, dada a preserverança que temos mantido e que nos tem ajudado a ultrapassar dificuldades. O mais importante é a nossa equipa. Com ela conseguiremos chegar ainda mais longe”, sublinhou o empresário. Valter Carvalho, gerente da Aníbal, Carvalho & Filhos, lembrou o pai e referiu o quanto ele gostaria de ter estado no palco a receber o prémio. Na breve intervenção também aproveitou para elogiar quem com ele trabalha. “Agradeço a todos pelo empenho. Os últimos

fotos O MIRANTE

Administradora da Leais & Oliveira recebeu o prémio PME do Ano patrocinado pelo Novo Banco


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

5

fotos O MIRANTE

cinco anos foram os melhores da minha empresa”, destacou. O galardão de Micro Empresa do Ano foi nesta edição entregue à Mundifer, com Hélder Gonçalves a agradecer à sua família e amigos que disse serem poucos mas bons. Agradeceu também o sucesso aos colaboradores da empresa. Um dos últimos galardões da noite foi entregue à Leais & Oliveira que pelas mãos de Sandra Leal, Mário Violante e David Oliveira receberam o prémio de PME do Ano. “É com muito orgulho que recebemos esta distinção de O MIRANTE e da NERSANT. Queremos partilhá-la com os nossos fundadores, António, Albertino e Leandro e com os nossos colaboradores. É verdade que temos passado por momentos difíceis mas estamos a conseguir tornar-nos melhores e mais fortes”, disse Sandra Leal, que foi a porta-voz. O galardão Empresa do Ano foi entregue à Bonduelle, de Santarém, com António Man-

Gonçalo Pereira recebeu o prémio Jovem Empresário do Ano patrocinado pelo Instituto Politécnico de Santarém, IEFP e Câmara de Tomar

Hélder Gonçalves da Mundifer recebeu o prémio Micro Empresa patrocinado pela Águas do Ribatejo e Câmara de Ourém


6

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017 fotos O MIRANTE

António Manso da Bonduelle recebeu o prémio Empresa do Ano patrocinado pela CAIMA e Câmara de Abrantes so a dedicar o prémio a todos os colaboradores, que considerou serem a força da empresa. “Dedico também o galardão ao mundo agrícola, que sempre apoiámos. Sem agricultores da nossa região nunca teríamos chegado onde chegámos”, frisou, lembrando que a empresa “tem ajudado a desenvolver” a economia agrícola da região e com isso a criar valor.

Rui Lopes da TrimNW recebeu o prémio Empresa com Maior Crescimento patrocinado pela Águas de Santarém e Millennium BCP

Válter Carvalho da Aníbal Carvalho e Filhos recebeu o prémio Carreira Empresarial patrocinado pela Garval e CCDR Alentejo


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Presidente da NERSANT diz que exportações da região subiram 25% em cinco anos

7

Associação quer uma nova travessia do Tejo concretizada com fundos do Portugal 2030 foto O MIRANTE

sia sobre o rio Tejo com ligação à Estrada Nacional 118 e à A23; a concretização da ligação do IC9 à A1, para um desenvolvimento maior do tecido empresarial do concelho de Ourém; a urgente melhoria dos acessos ao EcoParque do Relvão, na Chamusca, com o prolongamento do IC3; a requalificação do traçado 362 entre Santarém e Alcanede, bem como a reabilitação do aeródromo da Base de Tancos e o seu reaproveitamento para fins civis e para transportes de mercadorias. Outro investimento defendido pela Associação Empresarial da Região de Santarém

Salomé Rafael, presidente da NERSANT A construção de novas acessibilidades no âmbito do Programa Comunitário 2030 podem potenciar ainda mais a capacidade produtiva e exportadora das empresas e empresários do distrito de Santarém. A presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém, NERSANT revelou que as exportações das empresas da região aumentaram 25% entre 2012 e 2017, um valor que é superior ao da percentagem de aumento das exportações nacionais no mesmo período. Aqueles resultados levaram a que a NERSANT e O MIRANTE, que atribuem os

galardões Empresa do Ano há 18 anos, tenham decidido criar mais dois prémios. Um para a empresa mais exportadora e outro para a que teve o maior crescimento a nível de exportações. Falando no decurso da cerimónia de entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano, Salomé Rafael sublinhou que para além do aumento significativo das exportações, a economia da região deu outros sinais de vitalidade, nomeadamente através da criação de 299 novas empresas nos últimos três anos. Para a dirigente associativa, o dinamismo empresarial poderá dar mais frutos se forem resolvidos alguns problemas a nível de acessibilidades que se encontram mencionados no plano estratégico da NERSANT. Os principais são a construção de uma nova traves-

é a modernização das ferrovias, incluindo a Linha do Norte entre Vale de Santarém e Mato de Miranda. Salomé Rafael afirmou também que a NERSANT apoia o projecto Tejo, que visa potenciar o aproveitamento hidráulico da bacia do Tejo para diversos fins. “É um projecto que poderá ser determinante para toda esta região. A NERSANT está disponível para apoiar estes e outros projectos que possam contribuir para o desenvolvimento de toda a região em parceria com outros actores regionais, como as comunidades intermunicipais e as autarquias”, sublinhou.


8

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Discurso com recados para os empresários que ignoram o tecido social das terras

foto O MIRANTE

Director-Geral de O MIRANTE separou o trigo do joio na entrega dos Galardões. “A nossa fé é que, daqui para a frente, nunca mais vos esqueçamos a cada iniciativa deste galardão”, disse, dirigindo-se aos premiados. Em tarde de entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano, quinta-feira, 27 de Setembro, no Sardoal, o director-geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, elogiou os empresários que sustentam o jornal e a NERSANT, duas forças vivas da região que, para além do serviço que prestam a leitores e associados, põem de pé há dezoito anos a distinção criada para dar visibilidade ao trabalho de quem cria riqueza e gera empregos, ajudando a fixar pessoas nas suas terras. O momento era de elogiar e premiar empresas e empresários e, para realçar isso mesmo, Joaquim António Emídio fez questão de separar o trigo do joio, lembrando que apesar do distrito de Santarém ser uma região com um elevado índice de empreendedorismo de excelência existe o reverso da medalha. “Falo por mim. O MIRANTE vive da publicidade e só da publicidade. É junto dos empresários da região que sustentamos há mais de 30 anos este projecto editorial e, até agora, nunca precisamos de esmolar nada a ninguém, nem de meter na gaveta notícias inconvenientes, nem de perseguir algumas das grandes empresas que nos ignoram literalmente enquanto poluem os rios e assobiam para o lado, porque a maior parte dos seus decisores vive em Cascais, ou no Estoril, e não sabe nada da região a não ser que temos uma excelente auto-estrada para Lisboa ou para o Porto e num excelentíssimo território”. O administrador de O MIRANTE,

Joaquim António Emídio, Director-Geral de O MIRANTE que no início da sua intervenção tinha mencionado a dificuldade de escolher as empresas vencedoras, reconhecendo que por vezes é feita justiça mas que nem sempre será feita justiça com todos, referiu-se depois aos que nunca serão merecedores de um Galardão. “Todos tiramos o chapéu aos empresários na generalidade, como tiramos o chapéu às pessoas mais velhas que nos merecem respeito embora algumas nem as conheçamos. Mas todos sabemos igualmente, esqueçamos agora os velhos, que há muitos empresários à força, nascidos de um certo oportunismo de mercado. Empresários que querem ficar ricos rapidamente, que não têm qualquer consideração pelo tecido social da terra onde têm as empresas e que se estão nas tintas para o país pobre e decadente que vão deixar de herança”. Joaquim Emídio mencionou ainda “os empresários falhados, que só são empresários para darem cabo da vida deles e dos outros, e os que vão para a insolvência como quem vai dar um mergulho na piscina, nunca aprendendo com os erros”, salientou. “E nós temos que os tolerar, embora fosse nossa obrigação levá-los apenas à reciclagem, que é uma coisa que ainda não existe nem é possível concre-

tizar mas, quem sabe, um dia destes alguma dessas empresas de negócios inteligentes não aparece com uma boa ideia”, sublinhou ainda com humor. No final da intervenção lembrou que O MIRANTE não tem nem nunca teve um posicionamento negativo quanto ao papel dos empresários e à sua importância no desenvolvimento do país e da região e justificou a afirmação: “Por isso temos um caderno de economia dentro da edição. Por isso temos esta parceria com a NERSANT. Por isso todas as semanas publicamos dezenas de notícias, que mais ninguém publica, exclusivamente sobre os nossos empresários e as nossas empresas. A nossa fé é que, daqui para a frente, nunca mais vos esqueçamos a cada iniciativa deste galardão”. O director-geral de O MIRANTE considerou ainda que o facto de a cerimónia de entrega dos galardões decorrer no Sardoal era uma forma de mergulhar nas raízes, de rever memórias e de fortalecer o projecto. “Não é fácil fazer jornalismo no Sardoal. Não há-de ser fácil para a NERSANT trabalhar neste território. Mas nós cá estamos. Porque temos um projecto de serviço público; porque não subestimamos as pessoas; porque gostamos da região onde vivemos”.


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

No Sardoal ninguém é de fora

foto O MIRANTE

Miguel Borges, Presidente da Câmara do Sardoal

Miguel Borges recebeu a iniciativa Galardão Empresa do Ano dizendo que no Sardoal ninguém é de fora O presidente da Câmara do Sardoal, Miguel Borges, realçou que é com eventos como o Galardão Empresa do Ano, organizado pela NERSANT e pelo jornal O MIRANTE, que se combate a interioridade. Congratulando-se com a escolha do seu município para a edição de 2018 dos prémios, o autarca não perdeu a oportunidade de desmistificar a ideia que se tem do interior e na sua luta pela defesa do interior disse que “interioridade não é sinónimo de inferioridade”. Para o autarca social-democrata, que se diz ribatejano “com muito orgulho, apesar de estar num concelho encostado à Beira Baixa e ao Alentejo, as pessoas têm de perceber que o interior “é sinónimo de qualidade”. Ainda há poucos dias, a 21 de Setembro, na abertura das festas do concelho, Miguel Borges afirmou perante o secre-

9

tário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, que no Sardoal há mais qualidade de vida do que nas grandes cidades. Miguel Borges, que teve na plateia da cerimónia de entrega dos prémios Galardão Empresa do Ano a esposa e os dois filhos, que o acompanharam até ao final, deu as boas-vindas salientando no seu discurso a marca do seu território: “No Sardoal ninguém é de fora”. Miguel Borges tem vindo, desde que é presidente da câmara, a defender a necessidade de se corrigirem as assimetrias. E não se cansa de apelar aos governantes para que olhem mais para os territórios do interior. O autarca reconhece que nas zonas do interior há problemas nas áreas da saúde, da educação ou da justiça, mas realça que isso não deve ser motivo para que os locais se sintam inferiores e para que as pessoas não queiram viver nestes territórios porque, sublinha, os grandes centros também têm problemas nestas áreas e em outras.


10

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Bonduelle é uma referência na agro-indústria que aposta na inovação foto O MIRANTE

A Empresa do Ano é a Bonduelle Portugal, Agro-indústria S.A. A fábrica de Santarém é a única do grupo e também constitui caso único em Portugal. Produz anualmente cerca de 30 mil toneladas de legumes processados ultracongelados. A fábrica da Bonduelle em Santarém labora desde 1989 e é uma referência na agro-indústria nacional. A empresa tem uma relação próxima com os produtores da região, que fornecem cerca de 85% dos legumes que alimentam as linhas de produção da unidade fabril situada na zona industrial da cidade. Dali saem anualmente para o mercado nacional e, sobretudo, para exportação muitas toneladas de legumes processados ultracongelados, como pimento, curgete, beringela, ervilhas, tomate ou brócolos, alguns deles pré-fritos ou grelhados graças ao investimento em tecnologia única no país. Entre Junho de 2017 e Junho de 2018 a empresa teve um volume de vendas de 34,5 milhões de euros. A fábrica de Santarém produz anualmente cerca de 30 mil toneladas de legumes processados ultracongelados, resultantes da transformação de cerca de 45 mil to-

António Manso é o administrador-delegado da Bonduelle Portugal neladas de matéria-prima. A Bonduelle trabalha com cerca de 230 produtores a quem presta apoio técnico durante a campanha. Ao todo, são contratados anualmente cerca de 1800 hectares de cultivo, a grande maioria na região. Com 76 funcionários permanentes, a fábrica da Bonduelle Portugal vai contratando sazonalmente mão-de-obra consoante o ritmo das culturas agrícolas. Actualmente vive-se o pico de produção e trabalham na fábrica 265 pessoas. O efectivo médio anual ronda as 180 pessoas. Segundo António Manso, administrador-delegado da Bonduelle Portugal, o grande objectivo da empresa é satisfazer as necessidades do grupo Bonduelle nos pro-

dutos em que se especializaram – como o pimento, beringela, curgete e tomate -, que são depois distribuídos para mercados como Estados Unidos da América, Rússia, Canadá e União Europeia. A fábrica de Santarém é a única do grupo, e também do país nesse sector, que tem os processos auxiliares de pré-fritura e de grelhados, o que evidencia o investimento na inovação ao longo dos anos. A segurança é outra área que a empresa não descura. Tem apostado bastante na melhoria das condições de trabalho e na formação, o que permitiu melhorar os rácios de acidentes de trabalho ao ponto de nos últimos dois anos não se ter registado qualquer caso.

Natural de Envendos, Mação, António Manso, 60 anos, é engenheiro agrónomo com especialização em engenharia alimentar. Trabalha para a Bonduelle Portugal desde que a empresa se instalou no nosso país há quase trinta anos. Primeiro foi director e há cerca de dez anos passou a administrador-delegado. António Manso diz que a Bonduelle continua a encarar a actividade em Santarém numa perspectiva de longo prazo, aproveitando o potencial dos produtos desta região. Nesse sentido estão continuamente à procura de introduzir novos produtos e novas tecnologias, tendo feito grandes investimentos em 2016/2017, situação que se vai repetir em 2018/2019.


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

11

foto O MIRANTE

Sandra Leal, David Oliveira e Mário Violante são o trio à frente dos destinos da empresa

Leais & Oliveira é uma empresa familiar com talento para as exigências do mercado Leais & Oliveira, de Moreiras Grandes, Torres Novas, recebeu o galardão PME do Ano 2017. Foi fundada em 1986. Empresa produz diverso mobiliário urbano nomeadamente bancos, mesas e pérgulas, em betão a imitar madeira. A empresa Leais & Oliveira foi fundada por Albertino e António Leal, irmãos, e Adriano Oliveira, em 1986, após o regresso ao país depois de um período em que estiveram emigrados em França. Inicialmente a Leais & Oliveira, sediada em Moreiras Grandes, no concelho de Torres Novas, produziu materiais para o sector da construção civil, nomeadamente vigas de bordadura e blocos de cimento. Mais tarde fez trabalhos no sector das obras públicas e esteve ligada à construção de auto-estradas. Actualmente a Leais & Oliveira está a atravessar uma nova fase com o desenvolvimento de uma gama de mobiliário urbano composta por bancos, mesas e pérgulas, em betão a imitar madeira. A empresa produz também a parte de betão das ilhas ecológicas. Embora trabalhe sobretudo para o mercado nacional a empresa tem alguns clientes que actuam como revendedores dos seus produtos noutros

países. França é o país onde o que fabricam tem maior aceitação e começam a ser notórios os resultados obtidos no Dubai. Há cerca de três anos foi contratado um comercial que tem ajudado a empresa a angariar clientes e a abrir portas em alguns mercados. A customização, a adaptação ao mercado e a antecipação de necessidades são a chave do negócio que já dura há mais de 30 anos. Conseguir mudar é um dos maiores desafios que se coloca à Leais & Oliveira. “Mudar hábitos de trabalho, mudar maquinaria ou mudar de instalações são sempre situações difíceis de gerir”, afirma Sandra Leal, 45 anos, sócia-gerente, e filha de um dos fundadores, António Leal. Actualmente com 29 funcionários e com uma facturação anual a rondar um milhão e 300 mil euros, a Leais & Oliveira prevê continuar a evoluir positivamente e conseguir chegar, daqui a um par de anos, ao dobro da facturação. No horizonte está uma mudança

de instalações que deverá integrar todas as valências, armazém e fábrica, num só espaço mais amplo e preparado para instalar nova maquinaria que permita o desenvolvimento de novos produtos. Desde 2008 que a empresa participa em feiras da especialidade, como a Expo Jardim, na Batalha. Está também a apostar na comunicação online, com o desenvolvimento de um novo site (www.elio.pt) onde pretende mostrar o seu catálogo e projectos, assim como vender pela internet produtos pré-fabricados em betão. Sandra Leal, David Oliveira e Mário Violante são o trio à frente dos destinos da empresa apesar de não terem formação académica na área (Sandra estudou Letras, Mário, de 36 anos, tem formação na área da Higiene, Segurança e Qualidade, e David, de 41 anos, estudou Tecnologias da Informação), cresceram no meio e aprenderam com os progenitores.


12

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017 foto O MIRANTE

Mundifer recebeu o prémio Micro Empresa do Ano 2017

Mundifer tem uma equipa profissional e um bom ambiente de trabalho Mundifer distinguida com o Galardão Micro Empresa do Ano. Para a empresa o mais importante na sua estrutura são os recursos humanos. Tem uma equipa que foi criada com grande critério ao longo dos anos. A Mundifer nasceu há cinco anos e meio em Ourém mas com o crescimento a empresa mudou-se primeiro para Fátima e depois expandiu-se para a Zona Industrial da Batalha, distrito de Leiria. A opção assentou no facto de se tratar de um local maior e com uma grande dinâmica empresarial.

A empresa opera no sector das estruturas metálicas e também na área da metalomecânica. Constrói pavilhões, unidades industriais e outras estruturas metálicas. Para além de Portugal, tem actualmente negócios em França e Cabo Verde e está a trabalhar para entrar noutros países. Para a Mundifer o mais importante na sua estrutura são os recursos humanos. A empresa tem uma equipa que foi sendo reunida com grande critério ao longo dos anos. A vantagem de um grupo sólido, estável e altamente competente reflecte-se na qualidade da gestão e na satisfação dos clientes. A empresa tem tido um crescimento sustentável todos os anos, o que demonstra a sua vitalidade. A Mundifer quer ser uma empresa de referência no sector das estruturas metálicas e metalomecânica, promovendo um desenvolvimento sustentável, a racionalização de recursos e a protecção

do ambiente. O objectivo permanente é o de oferecer aos clientes as melhores soluções através da utilização de produtos inovadores e do rigoroso cumprimento de elevados padrões de qualidade, responsabilidade social e ambiental. O administrador da Mundifer foi influenciado pelo trabalho do seu pai na área da construção e pelo facto de ter iniciado a sua própria actividade profissional antes dos vinte anos, numa empresa de estruturas metálicas, experiência que o fez adquirir muito do know-how que utiliza actualmente na sua própria empresa. O segredo do sucesso deve-se, para além da qualidade e profissionalismo, ao bom ambiente de trabalho e à permanente busca da excelência. O prémio Galardão Micro Empresa do Ano é considerado o reconhecimento do trabalho desenvolvido diariamente pela Mundifer.


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

TrimNW é uma empresa de Santarém à conquista do mercado europeu TrimNW recebeu o Galardão Empresa Com Maior Crescimento. “Somos pessoas muito pragmáticas e focadas na produção. As decisões são tomadas em conjunto e não somos nada impulsivos. Os negócios fazem-se desde que a gente corra atrás deles”. A TrimNW, sedeada em Santarém, é uma empresa que produz materiais para o sector automóvel e exporta 99 por cento da sua produção. É distinguida este ano com o Galardão Empresa com Maior Crescimento nos galardões Empresa do Ano de O MIRANTE e NERSANT. A TrimNW foi criada em Março de 2015 na sequência do fecho da antiga Ipetex do Cartaxo, que abriu insolvência nesse ano. Vários trabalhadores acreditaram na mais-valia de uma das áreas de negócio – a do sector automóvel – e avançaram por sua conta e risco, sendo bem sucedidos. O crescimento médio anual da TrimNW tem sido de 4 a 5 por cento ao ano e a empresa facturou no último ano 2,7 milhões de euros. A ambição do General Manager e CEO da empresa, Rui Lopes, é duplicar a facturação no espaço de dois anos. O negócio da empresa, que está instalada na Quinta do Mocho, em Santarém, foca-se em duas áreas. A produção de não-tecido ligeiro, um produto semelhante a tecido e peças moldáveis têxteis para interiores de viaturas, em particular de microcarros. O não-tecido, que representa 70 por cento das vendas, tem a vantagem de não ter fiação nem tecelagem, sendo por isso mais barato. É muito semelhante a um tecido vulgar e é usado, por exemplo, para produzir placas de insonorização para automóveis, que são colocados no interior das portas, bagageiras ou tejadilhos. O ano passado a empresa produziu 20 milhões de metros quadrados daquele produto. Os restantes 30 por cento da facturação são conseguidos através do fabrico das

13

foto O MIRANTE

Rui Lopes é o General Manager e CEO da TrimNW peças têxteis moldáveis. A empresa produz para nichos de mercado e tem vários clientes importantes, incluindo marcas de automóveis de luxo do Reino Unido, para quem chega a produzir séries limitadas de até 10 mil peças por ano. A experiência e conhecimento adquiridos ao longo dos anos, juntamente com a qualidade dos seus produtos e da prática de preços competitivos, fazem da TrimNW um nome forte na Europa na produção daqueles materiais. Um dos novos projectos passa por fornecer uma empresa que faz a montagem dos tectos para os táxis de Londres, também no Reino Unido. É para França que a empresa mais exporta, embora tenha clientes em Espanha, Itália, República Checa e Reino Unido. Um dos últimos clientes é uma empresa inglesa que faz a montagem dos tectos das viaturas usadas como táxis.

Na fábrica de Santarém trabalham três dezenas de pessoas, a maioria antigos trabalhadores da Ipetex que aceitaram o desafio de agarrar este negócio. “Somos pessoas muito pragmáticas e focadas na produção. Sub-contratamos todos os serviços que não são o nosso core-business, como a contabilidade ou os recursos humanos. As decisões são tomadas em conjunto e não somos nada impulsivos. Sabemos bem a estratégia que queremos e arriscamos quando temos a certeza que é aquele o caminho que queremos tomar. Os negócios fazem-se desde que a gente corra atrás deles. Se ficarmos aqui quietos à espera que venham ter connosco eles não vêm. O nosso material é muito específico, temos de procurar os nossos clientes, procurar as oportunidades que eles nos possam dar. E quando nos dão essa oportunidade damos o nosso melhor para ir ao encontro das suas expectativas”, conta Rui Lopes a O MIRANTE.


14

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Gonçalo Pereira é o inventor do primeiro Gin com identidade ribatejana Gonçalo Pereira recebeu o Galardão Jovem Empresário do Ano. Filho de lavradores conhece desde criança as dificuldades do sector agrícola e diz que isso foi algo que o marcou para a vida. Gonçalo Pereira estreou-se na área da consultoria agrícola há 12 anos após ter concluído a licenciatura em Engenharia Agrária, na Escola Superior Agrária de Santarém. Durante dois anos prestou apoio a uma empresa agrícola holandesa, focando-se no estudo das características climáticas do Ribatejo para a produção de couve-coração. Em 2006 criou a sua própria empresa, a VGT Portugal, Ldª, sediada na Zona Industrial de Alpiarça, e começa a produzir abóbora e couve-coração, vendendo para clientes da Holanda, Alemanha, Itália e Inglaterra. A evolução foi positiva e hoje a produção da VGT Portugal é feita em cerca de 600 hectares de terreno agrícola. A empresa emprega mais de meia centena de funcionários e é a maior produtora de couve-coração da Península Ibérica. Filho de lavradores, Gonçalo Pereira conhece desde criança as dificuldades do sector agrícola e diz que isso foi algo que o marcou para a vida. Acredita que só com trabalho, esforço e dedicação se consegue ir mais longe no universo empresarial e diz vencer as dificuldades que se lhe atravessam no caminho mantendo uma atitude positiva e uma ambição desmedida. A sua principal motivação é o bem-estar da sua família. Em 2013 abraçou um novo projecto empresarial com a criação da MVPGIN, Lda. Foi nesta destilaria de autor, situada nas Fontainhas, em Santarém, que nasceu o primeiro gin ribatejano para dar resposta a um problema de sustentabilidade ambiental, resultante do desperdício de alimentos provenientes da

Gonçalo Pereira é o Jovem Empresário do Ano 2017 agricultura. O Gotik Gin teve a sua primeira edição em 2017 com a designação Santa Clara. No lado de fora da garrafa vêm inscritas a dourado as coordenadas da Igreja de Santa Clara, em Santarém, pormenores que realçam o seu cunho e identidade. Dentro da garrafa repousa o líquido feito a partir de um conjunto de sete destilações artesanais. Até ao final de 2018, adianta o empresário, vão ser lançadas duas novas edições do Gotik Gin. A referente à Igreja da Graça e a dedicada ao Convento de São Francisco. A intenção é surpreender, tanto ao nível do sabor como em termos de valor de mercado.

A VGT Portugal é prejudicada pela nova empresa, que acaba por complementá-la em termos de utilização de produtos da agricultura. Gonçalo Pereira quer consolidar a VGT no mercado da exportação, mantendo a mesma carteira de clientes e o crescimento que até agora tem sido de dois dígitos anuais. Quanto à MVPGIN, que ainda está a dar os primeiros passos nas redes de grande distribuição nacionais, o empresário diz que irá ser também um projecto de sucesso e acrescenta, em jeito de auto-motivação, que o futuro pertence àqueles que traçam o seu caminho com objectivos e determinação.


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Renova abriu fábrica em França para estar mais perto do centro da Europa Renova é a Empresa mais Exportadora do Ano. Empresa é procurada pela irreverência que transmite através dos seus produtos e também para criar soluções específicas, feitas por medida, para determinados clientes. Mais de cinquenta por cento dos quase 140 milhões de euros que a Renova factura anualmente são gerados através de vendas fora do mercado nacional. Fundada em 1939 a Renova é uma marca europeia de produtos de grande consumo com presença nos cinco continentes, em mais de 60 países. Para além da fábrica da unidade de fabrico instalada na Zibreira, Torres Novas, a empresa tem também uma fábrica em França, na zona de Vichy. Entre outros, fabrica e comercializa gamas inovadoras de papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha ou lenços de papel, oferecendo à sociedade produtos e experiências que procuram promover estilos de vida sustentáveis e diferenciadores. Em Portugal a Renova é líder a nível de todos os produtos em papel “tissue”. Na Península Ibérica lidera no sector dos guardanapos e tem também uma posição de destaque nos outros sectores. A maioria dos produtos Renova são fabricados na unidade da Zibreira e chegam aos mercados mais distantes em contentores ou através de transporte rodoviário. Da fábrica saem diariamente cerca de 110 camiões com material. A instalação da fábrica em França teve por objectivo fabricar para o centro da Europa, reduzindo custos a nível logístico e de transporte. A inovação tem sido uma das chaves do sucesso da marca Renova. Um dos momentos em que conseguiu grande visibilidade e notoriedade internacional foi quando lançou o papel higiénico preto, a que se seguiu o aparecimento da gama de produtos de cores fortes. Esse momento abriu portas e criou oportunidades de negócios, não só

15

foto O MIRANTE

Luís Saramago director de Marketing da Renova para a comercialização desses produtos como também para a entrada dos produtos mais “standard” que também tiveram grande sucesso por existir um permanente cuidado em lhes incorporar valor acrescentado, de forma a serem recebidos e percebidos como produtos diferentes. A mais recente inovação Renova para diferenciar um produto como o papel higiénico, que é transversal a todas as classes etárias e sociais, é a eliminação do plástico das embalagens e a sua substituição por papel. As novas embalagens já estão à venda em Inglaterra e no início do mês de Outubro começaram a ser comercializa-

das na Península Ibérica. Numa altura em que as preocupações ambientais aumentam, e quando estão em curso campanhas contra a utilização do plástico, a Renova é pioneira, a nível europeu, no lançamento das embalagens em papel. Se os clientes aderirem e o sector lhe seguir o exemplo serão milhares de toneladas de plástico a menos. No centro da Europa a Renova já é considerada uma alternativa às soluções existentes no mercado. É procurada pela irreverência que transmite através dos seus produtos e também para criar soluções específicas, feitas por medida, para determinados clientes.


16

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Valter Carvalho começou a acompanhar o pai na oficina quando tinha dez anos foto O MIRANTE

Valter Carvalho, gerente da Aníbal Carvalho e Filhos, recebeu o Galardão Carreira Empresarial. Empresário começou aos 10 anos de idade a acompanhar o pai na oficina de mecânica automóvel. Cresceu entre ferramentas, peças e carros para reparação Valter Carvalho, gerente da Aníbal Carvalho e Filhos, começou aos 10 anos de idade a acompanhar o pai na oficina de mecânica automóvel, que este tinha em Santarém. Cresceu entre ferramentas, peças e carros para reparação e foi talvez por isso que decidiu tirar o curso de Engenharia Mecânica. Depois de concluído o curso começou por trabalhar com o pai mas ao fim de algum tempo, e de um ou outro desentendimento, optou por trabalhar noutras empresas. Em Almeirim trabalhou numa que produzia câmaras frigoríficas. Apesar dos anos que já passaram, o dono, que é agora cliente da Aníbal Carvalho e Filhos, diz que ainda tem câmaras frigoríficas feitas por Valter Carvalho. Mais tarde volta à empresa do pai e convence-o a apostar no crescimento do negócio. Um dos primeiros passos, dado em 1989, foi a Aníbal Carvalho ter passa-

Valter Carvalho, da Aníbal Carvalho e Filhos, é prémio Carreira Empresarial do a representar a BMW. A empresa, que tinha sido fundada 19 anos antes, começou a ganhar notoriedade e hoje o concessionário BMW Aníbal Carvalho e Filhos é um dos mais conhecidos a nível nacional, destacando-se pela venda de carros personalizados, com cores, tabliês e vários pormenores diferentes. Valter Carvalho gosta de carros, de mecânica, mas foi na área comercial que se destacou, sendo um campeão de vendas. Nos primeiros oito meses deste ano de 2018, mesmo com muito trabalho a gerir o concessionário, vendeu um total de dois milhões de euros em carros novos e um milhão em usados. Desde cedo que Valter

desenvolveu o gosto pelas vendas e pelo contacto com o público, que mantém, apesar de ter cinco vendedores e de o filho já assumir algumas funções na empresa. No primeiro ano como concessionário da BMW vendeu 32 carros. O volume de vendas foi sempre crescendo até aos 170 veículos novos vendidos em 2015. Neste momento a Aníbal Carvalho e Filhos vende uma média de 300 carros novos e 200 usados por ano. Ao longo da história da empresa, actualmente situada na Zona Industrial de Santarém, juntou vários episódios curiosos, como a de um carro que foi pago através da entrega de um apartamento. Não foi caso único de permutas de carros por

outros artigos. A empresa está instalada em terrenos que eram do empresário Marcolino Nobre. Os mesmos foram cedidos em troca de quatro carros, recorda Valter Carvalho. Valter Carvalho é o primeiro a chegar à empresa e até há pouco tempo era o último a sair. Mas desde que o filho começou a ajudá-lo que sai meia hora mais cedo para ir fazer uma caminhada, apesar dos vários quilómetros que faz diariamente dentro da empresa uma vez que tanto está na oficina a atender alguém ou a receber um comprador. O pai de Valter e fundador da empresa, Aníbal Carvalho, que trabalhou até morrer, é a grande referência do empresário.


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Roques Vale do Tejo é a distribuidora mais antiga da marca Renault As viaturas movidas a electricidade são o futuro e a Roques Vale do Tejo que representa a Renault sabe que pode acelerar o seu crescimento assim que forem instalados mais postos de abastecimento no país. O Zoe, modelo eléctrico da Renault, já é líder de mercado em Portugal no seu segmento e só não tem mais compradores por causa da falta de locais para abastecimento. Apesar disso, o administrador da Roques Vale do Tejo, Frederico Roque, está optimista. Para atenuar essa lacuna a Renault oferece uma caixa eléctrica que os clientes utilizam em casa para carregarem o veículo. “Todas as marcas estão a investir muito nos veículos eléctricos e a Renault leva alguns anos de avanço face à concorrência. Nota-se que os clientes, particulares e empresas, procuram saber mais sobre os carros eléctricos e demonstram bastante interesse neste tipo de veículos mas o problema continua a ser a falta de investimentos em postos de abastecimento”, refere Frederico Roque. O Zoe da Renault é uma viatura de classe média citadina que é anunciada como tendo uma autonomia real de trezentos quilómetros. “O cliente gasta 1,6 euros de electricidade por 100 quilómetros, o que sai muito mais barato que qualquer outro tipo de combustível”, sublinha. Enquanto os postos de abastecimento dos eléctricos não avançam, entravando os desejos de muitos clientes e as perspectivas de crescimento das vendas, a Roques Vale do Tejo cresce com passos seguros com a venda

17

foto O MIRANTE

A Roques Vale do Tejo é a distribuidora mais antiga da marca Renault na Península Ibérica. dos outros modelos Renault, que é líder de vendas em Portugal há duas décadas. Frederico Roque considera que a crise no sector automóvel em Portugal está ultrapassada embora ainda haja caminho a percorrer para atingir o volume de vendas que se registava antes da crise. A Roques Vale do Tejo é a distribuidora mais antiga da marca Renault na Península Ibérica. A empresa, que tem a sua origem numa empresa de camionagem formada por José Roque Dias em 1926, a qual deu origem à Camionagem Ribatejana, esteve desde essa altura ligada à Renault. A Roques Vale do Tejo tem ao dispor dos clientes um amplo leque de serviços, nomeadamente venda de viaturas novas e usadas: apoio no serviço de pós-venda (manutenção, reparação, colisão, Renault Minuto), serviço de peças e financiamentos bastante atractivos. A empresa tem instalações em SANTARÉM Zona Industrial Telefone 243 305 001 Rua Duarte Pacheco Pereira Telefone 243 333 948; VILA FRANCA DE XIRA Rua Real Fábrica de Atanados Lote 4 Zona Industrial Telefone 263 285 400) RIO MAIOR Rua Professor Manuel José Ferreira Telefone 243 996 013) TORRES NOVAS Rua da Várzea, Telefone 249 812 035

Frederico Roque administrador da Roques VT


18 Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017 Nome Itmp Alimentar, S.A. Alcapetro - Petróleos E Derivados, S.A. Mitsubishi Fuso Truck Europe - Sociedade Europeia De Automóveis, S.A. Carbopego - Abastecimento De Combustíveis, S.A. Renova - Fábrica De Papel Do Almonda, S.A. Nobre Alimentação, LDA Sugal - Alimentos, S.A. Euroeste, S.A. Comersuinos - Comércio De Gado, S.A. Font Salem Portugal, S.A. Fábrica Torrejana, S.A. Agrupalto - Agrupamento De Produtores Agropecuários, S.A. Couro Azul - Indústria E Comércio De Couros, S.A. Activelabor - Comércio E Reciclagem De Metais, LDA CBI - Chassis Brakes International Portugal, S.A. Valsabor, S.A. O Cereal - Indústria E Comércio De Cereais, S.A. Monliz - Produtos Alimentares Mondego E Liz, S.A. Panpor - Produtos Alimentares, S.A. Spast - Sociedade Portuguesa De Aluguer E Serviços De Têxteis, S.A. Rações Zêzere, S.A. R.V.O. - Reciclagem - Valorização Outeirense, LDA Riazor - Azeites E Óleos Vegetais, S.A. Transportes Broliveira, LDA Ribasabores - Indústria De Carnes, LDA Transbase - Transportes E Logística, S.A. João Serras - Comércio De Pneus E Combustíveis, LDA Casa POR Itm, S.A. Digidelta Internacional - Import Export, S.A. J.J.Louro Pereira, S.A. Torriba - Organização De Produtores De Hortofrutícolas, S.A. Zezerovo - Produção Agrícola E Avícola Do Zêzere, S.A. J.M.Cordeiro, LDA Lista De Conquistas, Unipessoal, LDA Lusical - Companhia Lusitana De Cal, S.A. Agro-Pecuária Valinho, S.A. Silvex - Indústria De Plásticos E Papéis, S.A. Bonduelle (Portugal) - Agroindústria, S.A. Arrozeiras Mundiarroz, S.A. Comave Do Zêzere - Indústria E Comércio De Aves, S.A. Mendes Gonçalves, S.A. Importe - Comércio Internacional, S.A. Ouro Negro - Combustíveis E Lubrificantes, S.A. Reckitt Benckiser Porto Alto, LDA Grupo Vendap, S.A. Borrego Leonor & Irmão, S.A. Sanfilco - Comércio E Distribuição, LDA Lusocolchão, S.A. Sibelco Portuguesa, LDA Caxamar - Comércio E Industria De Bacalhau, S.A. ZWM - White Solder UE Metals, LDA Elecgás, S.A. Tecnorém - Engenharia E Construções, S.A. CTR - Consultoria, Técnica E Representações, LDA Curtumes Boaventura, LDA Sifucel - Sílicas, S.A. Pegop - Energia Eléctrica, S.A. RSA - Reciclagem De Sucatas Abrantina, S.A. Aníbal Carvalho & Filhos, S.A. Finnco - Iberflex - Papeis Transformados, S.A. Ventalco - Fabrico E Comércio De Rações, LDA Hortofrutícolas Campelos, S.A. Marinhave - Sociedade Agro-Avícola, S.A. Alcapredial - Investimentos E Imobiliário, S.A. Ignoramus-Produtos Naturais, LDA Marsipel - Indústria De Curtumes, S.A. Soprema, S.A. Intergados - Comercialização, Integração E Produção De Animais, S.A.

Localidade Bugalhos Marujo Tramagal Pego Zibreira Rio Maior Fonte das Sombras Ribeira de São João Ribeira de São João Santarém Casal da Cascalheira Samora Correia Ponte do Peral Outeiro Pequeno Abrantes Alcanede Azinheira Alpiarça Rio Maior Samora Correia Gravulha Outeiro Pequeno Casal da Cascalheira Areias Tomar Marujo Mação Bugalhos Casal da Pimenta Amiais de Cima Convento da Serra Relvas Santarém Samora Correia Valverde Alcanede Benavente Santarém Coruche Ferreira do Zêzere Golegã Chões Almeirim Samora Correia Porto Alto Almeirim Ourém Amiais de Cima Rio Maior Ourém Lameiras Pego Melroeira Samora Correia São Pedro Rio Maior Pego Abrantes Santarém Samora Correia Benavente Benfica do Ribatejo Santo Estêvão Marujo Porto Alto Chões Alpiarça Rio Maior

"Volume de Negócios EUR 2017" 704 388 213 140 137 123 122 107 96 95 91 81 68 65 62 60 59 58 53 47 46 46 46 46 44 42 41 40 38 37 35 35 35 35 35 35 34 33 32 32 30 30 30 27 26 25 24 23 23 23 22 22 22 22 21 21 21 21 20 20 19 19 19 19 19 19 19 18

723 055 809 493 078 050 789 161 446 653 586 904 313 196 643 588 855 008 557 996 739 583 450 264 536 185 804 114 707 634 685 663 579 453 409 244 511 322 789 298 954 808 534 057 494 657 471 897 379 294 972 946 748 428 885 474 246 194 296 078 804 769 737 529 296 200 164 925

219 654 847 874 815 885 495 790 812 393 056 133 754 197 206 111 023 736 416 728 090 528 735 804 236 928 793 495 570 868 897 561 245 890 503 744 257 710 293 957 594 424 956 656 671 316 275 521 858 899 629 850 171 508 949 227 525 952 444 231 319 125 287 970 894 531 862 425

€ € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € €


19

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017 Ranking

Nome

Localidade

69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

Raçalto - Empreendimentos Agrícolas, Industriais E Pecuários, S.A. Diamantino Coelho & Filho, S.A. Troncadis - Sociedade De Distribuição, S.A. Campil - Agro Industrial Do Campo Do Tejo, LDA GWP - International Wood Products, LDA (Zona Franca Da Madeira) Antobetão - Betão-Pronto, S.A. Madeca - Madeiras De Caxarias, S.A. Marques, Unipessoal, LDA Aguarela Do Mundo - Águas De Nascente, S.A. Enoport - Produção De Bebidas, S.A. PMH - Produtos Médicos Hospitalares, S.A. Aviário Do Resouro - Produção De Ovos, LDA Verdasca & Verdasca, S.A. Valente & Ribeiro, LDA AR - Águas Do Ribatejo, EM, S.A. Tupperware - Indústria Lusitana De Artigos Domésticos, LDA T.W. - Truck And Wheel Portugal, LDA Montebravo - Produção E Comercialização De Produtos Alimentares, S.A. Green Leaf Foods, Unipessoal, LDA Tagusgás - Empresa De GÁS Do Vale Do Tejo, S.A. Irricampo - Sistemas De Rega, LDA Nutriceal Foods, S.A. Tecnipec - Serviços Pecuários, S.A. Supertorres - Supermercados, LDA Fábrioleo - Fábrica De Óleos Vegetais, S.A. Rodoviária Do Tejo, S.A. Benagro - Cooperativa Agrícola De Benavente, C.R.L. Roques Vale Do Tejo - Comércio De Automóveis, S.A. Atlantic Cargo - Sociedade De Transportes, S.A. Monte d'alva - Rações, S.A. Supernove Ourém - Supermercados, LDA Olitrém - Indústria De Refrigeração, S.A.

Samora Correia Tomar Entroncamento Vale da Pedra Cova da Iria Ourém Caxarias Santarém Chamusca Rio Maior Samora Correia Ourém Ourém Chões Salvaterra de Magos Montalvo Benavente Torres Novas Santarém Cartaxo Santarém Benavente Montalvo Torres Novas Torres Novas Torres Novas Benavente Santarém Samora Correia Rio Maior Ourém Tremês

"Volume de Negócios EUR 2017" 18 18 18 18 18 18 17 17 17 17 17 17 16 16 16 16 16 15 15 15 15 15 15 14 14 14 14 14 14 14 14 14

695 538 417 374 101 060 875 798 639 522 301 071 554 508 461 254 115 862 734 300 167 113 026 823 642 593 489 487 482 477 261 107

881 725 045 174 314 565 026 244 931 108 785 812 697 814 031 014 675 308 547 050 831 738 472 338 386 791 221 048 173 880 155 350

€ € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € €


20

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

O Galardão Empresa do ano reúne empresários e várias personalidades da região


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

21

Desde o ano de 2000 que a NERSANT e O MIRANTE entregam prémios a empresas e empresários


22

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Galardões de 2007 foram entregue no Sardoal no auditório do Centro Cultural Gil Vicente


100 Maiores Empresas / GalardĂŁo Empresa do Ano 2017

GalardĂŁo Empresa do Ano foi entregue pela primeira vez a empresas exportadoras

23


24

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Financiamento das empresas da região no Portugal 2020 Podendo-se considerar que estamos a meio da execução do Portugal 2020, no que respeita ao financiamento das empresas, importa conhecer as verbas que já estão alocadas, as quais vão permitir que o nosso tecido empresarial possa sair reforçado na sua inovação e competitividade. No quadro seguinte podemos verificar os investimentos e nº de projetos aprovados até 30/6/2018, para o Médio Tejo e Lezíria do Tejo, no Centro2020 e no Alentejo2020, respetivamente, e no que diz respeito exclusivamente a projetos de empresas: Nº NUT

VERBAS APROVADAS

PROJETOS

INVESTIMENTO

INVESTIMENTO MÉDIO

INCENTIVO

os sistemas de incentivos às empresas, têm na alavancagem do investimento empresarial que, sem qualquer dúvida, sem a sua existência seria muito inferior. Analisando estes investimentos por NUTIII e concelhos, o resultado que se obtém são os seguintes:

NUT/CONCELHO

VERBAS APROVADAS

PROJETOS

223 525 097,64 €

103 621 715,55 €

610 724,31 €

41

39 648 246,21 €

20 707 791,67 €

967 030,40 €

Alcanena

50

19 379 979,88 €

9 428 128,05 €

387 599,60 €

6

3 995 549,91 €

2 441 387,46 €

665 924,99 €

Constância Entroncamento

25

9 513 611,20 €

4 008 910,11 €

380 544,45 €

Ferreira do Zêzere

11

4 236 588,75 €

2 706 578,98 €

385 144,43 €

287

68 965 652,42 €

38 378 669,48 €

240 298,44 €

Mação

4

377

84 562 518,98 €

47 815 484,11 €

224 303,76 €

GLOBAL (LT + MT)

664

153 528 171,40 €

86 194 153,59 €

Ourém

105

231 217,13 €

Sardoal Sertã

VERBAS APROVADAS

PROJETOS

Médio Tejo

79

Lezíria do Tejo GLOBAL (LT + MT)

INVESTIMENTO

INCENTIVO

154 559 445,22 €

65 243 046,07 €

1 956 448,67 €

71

94 295 735,33 €

45 950 663,76 €

1 328 108,95 €

150

248 855 180,55 €

111 193 709,83 €

1 659 034,54 €

Ou seja, os investimentos de maior dimensão têm um peso maior no Médio Tejo, que fica com uma fatia de 62% (+ 69,3 milhões de euros), em comparação com a Lezíria do Tejo. Inclusivamente o investimento médio é muito superior (+ 628,3 mil euros/projeto).

NUT/CONCELHO

VERBAS APROVADAS

PROJETOS

INVESTIMENTO

INCENTIVO

INVESTIMENTO MÉDIO

Médio Tejo

366

223 525 097,64 €

103 621 715,55 €

610 724,31 €

Lezíria do Tejo

448

178 858 254,31 €

93 766 147,87 €

399 237,17 €

GLOBAL (LT + MT)

814

402 383 351,95 €

197 387 863,42 €

494 328,44 €

Quando juntamos os três programas, a Lezíria continua com mais projetos aprovados, mas o Médio Tejo leva a dianteira no investimento global aprovado, assim como no incentivo atribuído. De salientar os valores de investimento muito significativos que foram induzidos pelo Portugal 2020 na região. De facto, estamos perante um conjunto de 814 projetos que representam, no seu total, um valor de investimento de mais de 400 milhões de euros e que obtiveram apoios de quase 200 milhões. Estes valores permitem constatar a grande importância que os fundos comunitários e neste caso concreto,

44 887,50 €

14 887,50 €

31 389 143,94 €

532 197,90 €

26 350,00 €

19 762,50 €

13 175,00 €

5 318 322,10 €

2 915 149,19 €

241 741,91 €

Tomar

31

20 645 029,25 €

11 401 748,45 €

665 968,69 €

57

63 395 071,43 €

17 832 136,17 €

1 112 194,24 €

Vila de Rei

6

923 408,50 €

458 793,24 €

153 901,42 €

V. N. da Barquinha

6

502 611,16 €

267 298,29 €

83 768,53 €

Lezíria do Tejo Alpiarça

INVESTIMENTO MÉDIO

2 22

59 550,00 € 55 880 779,25 €

Torres Novas

Almeirim Nº

INVESTIMENTO MÉDIO

366

Médio Tejo

Médio Tejo

COMPETE

INCENTIVO

Abrantes

Lezíria do Tejo

A Lezíria do Tejo tem mais projetos aprovados (+90) e o Investimento também é maior (+ 15,6 milhões de euros), apesar do investimento médio ser maior no Médio Tejo. Mas se analisarmos os projetos aprovados no Compete2020, a situação do Investimento inverte-se:

INVESTIMENTO

Azambuja

448 23

178 858 254,31 €

93 766 147,87 €

399 237,17 €

9 720 250,35 €

5 068 404,92 €

422 619,58 €

8

1 863 094,37 €

1 115 648,61 €

232 886,80 €

32

33 134 221,23 €

15 582 750,96 €

1 035 444,41 €

Benavente

60

30 254 087,31 €

16 079 059,32 €

504 234,79 €

Cartaxo

44

15 712 600,99 €

9 157 286,01 €

357 104,57 €

Chamusca

22

9 439 572,03 €

6 172 788,56 €

429 071,46 €

Coruche

18

7 842 155,87 €

4 942 449,02 €

435 675,33 €

Golegã

16

5 198 867,09 €

2 536 530,76 €

324 929,19 €

Rio Maior

37

21 269 185,35 €

10 125 567,81 €

574 842,85 €

29

5 010 199,21 €

2 791 069,52 €

172 765,49 €

Santarém

Salvaterra de Magos

159

39 414 020,51 €

20 194 592,38 €

247 886,92 €

GLOBAL (LT + MT)

814

402 383 351,95 €

197 387 863,42 €

494 328,44 €

O concelho de Torres Novas é o que tem maior valor de investimento aprovado (63,4 milhões de euros), enquanto Ourém lidera no montante de incentivo atribuído (31,4 milhões de euros) e Santarém o maior número de empresas a beneficiar dos incentivos (159 empresas). Há um conjunto de concelhos que possuem pouca dinâmica empresarial, pelo que recorrem em muito menor dimensão aos financiamentos (Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha), tudo concelhos situados no Médio Tejo. Estes números permitem concluir que as empresas têm que apresentar bons Planos Estratégicos, maturar muito bem o Plano de Negócios, possuírem projetos inovadores, para conseguirem obter apoios da União Europeia para modernizarem e tornarem a empresa mais competitiva. Só com este constante investimento é que o nosso tecido empresarial conseguirá manter-se atual e dinâmico, neste mundo cada vez mais global. Artigo da responsabilidade da Nersant


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

As nossas exportações A Nersant, enquanto associação empresarial vocacionada para o aumento da competitividade das empresas da região, tem colocado como uma das suas prioridades de intervenção, o apoio e incentivo ao crescimento das exportações do tecido empresarial regional. A meta tem sido sempre de potenciar o crescimento médio percentual acima do correspondente nacional. As nossas empresas, os nossos empresários, os nossos gestores e colaboradores das empresas têm demonstrado qualidade, determinação e resiliência, que tem como resultado um maior desenvolvimento e distribuição da riqueza na nossa região. A análise que aqui desenvolvemos, respeita às Exportações de Bens, não englobando os Serviços, numa base comparativa de 2013 versus 2017 (dados provisórios), num período de cinco anos, o que confere mais solidez na análise. Os valores respeitam às NUT´s III da Lezíria do Tejo e do Médio Tejo. Em termos globais, Portugal cresceu 16,3% (+ 7,7 mil milhões de euros), enquanto que o crescimento na Leziria e no Médio Tejo foi de 21,6% (+ 320,8 milhões de euros). Assim, em termos percentuais, a nossa região cresceu mais 5,3 pontos percentuais, conforme se pode verificar pelo quadro abaixo: Localização geográfica (NUTS - 2013) Portugal Continente Médio Tejo Lezíria do Tejo GLOBAL (LT + MT)

Exportações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS - 2013) 2017 55 029 316 063,00 € 52 366 104 761,00 € 904 740 090,00 € 899 135 504,00 € 1 803 875 594,00 €

2013 47 302 913 319,00 € 45 286 504 913,00 € 701 805 450,00 € 781 229 067,00 € 1 483 034 517,00 €

EVOLUÇÃO 16,3% 15,6% 28,9% 15,1% 21,6%

No que respeita à comparação regional, o Médio Tejo obteve um crescimento de 28,9% (+ 202,9 milhões de euros), enquanto que a Lezíria do Tejo só cresceu 15,1% (+ 117,9 milhões de euros), tendo sido ultrapassada em volume global (diferença de 5,6 milhões de euros). O concelho mais exportador é Abrantes (315 milhões de euros), seguido da Azambuja (234 milhões de euros) e Benavente (205 milhões de euros). Analisando o crescimento relativo no período de 2013 a 2017, o concelho de Abrantes lidera com mais 62,4%, seguindo-se Alpiarça (+46,6%) e Almeirim (38,9%). Ao invés, Vila do Rei (-99,6%), Sardoal (-88,2%) e Vila Nova da Barquinha (-70,7%) diminuíram muito as suas exportações. Localização geográfica (NUTS - 2013) Médio Tejo Abrantes Alcanena Constância Entroncamento Ferreira do Zêzere Mação Ourém Sardoal Sertã Tomar Torres Novas Vila de Rei Vila Nova da Barquinha Lezíria do Tejo

Exportações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS - 2013) 2017 904 740 090,00 € 315 307 979,00 € 95 670 427,00 € 171 711 478,00 € 10 935 731,00 € 13 231 433,00 € 640 719,00 € 72 289 118,00 € 7 854,00 € 17 139 218,00 € 31 124 244,00 € 176 358 380,00 € 50,00 € 323 459,00 € 899 135 504,00 €

2013 701 805 450,00 € 194 119 227,00 € 86 580 410,00 € 137 262 682,00 € 12 949 771,00 € 10 046 474,00 € 1 049 880,00 € 63 807 429,00 € 66 645,00 € 16 064 861,00 € 26 033 424,00 € 152 707 090,00 € 13 988,00 € 1 103 569,00 € 781 229 067,00 €

EVOLUÇÃO 28,9% 62,4% 10,5% 25,1% -15,6% 31,7% -39,0% 13,3% -88,2% 6,7% 19,6% 15,5% -99,6% -70,7% 15,1%

Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos Santarém GLOBAL (LT + MT)

24 045 230,00 € 65 605 150,00 € 234 123 982,00 € 205 968 632,00 € 47 712 423,00 € 2 321 330,00 € 15 905 258,00 € 4 634 407,00 € 84 355 041,00 € 10 447 996,00 € 204 016 055,00 € 1 803 875 594,00 €

17 310 657,00 € 44 737 653,00 € 191 164 646,00 € 161 492 474,00 € 46 058 724,00 € 2 171 252,00 € 37 876 131,00 € 4 148 410,00 € 99 102 661,00 € 19 859 347,00 € 157 307 112,00 € 1 483 034 517,00 €

25 38,9% 46,6% 22,5% 27,5% 3,6% 6,9% -58,0% 11,7% -14,9% -47,4% 29,7% 21,6%

Estes números, globalmente são muito animadores e reforçam a necessidade de continuarmos a aposta nas nossas empresas. Contudo, será importante compreender a evolução das exportações no período 2016 a 2017: Localização geográfica (NUTS - 2013)

Exportações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS - 2013) 2017

Médio Tejo Abrantes Alcanena Constância Entroncamento Ferreira do Zêzere Mação Ourém Sardoal Sertã Tomar Torres Novas Vila de Rei V. N. da Barquinha Lezíria do Tejo Almeirim Alpiarça Azambuja Benavente Cartaxo Chamusca Coruche Golegã Rio Maior Salvaterra de Magos Santarém GLOBAL (LT + MT)

2016

EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO ABSOLUTA

904 740 090,00 €

835 842 464,00 €

8,2%

315 307 979,00 €

256 689 177,00 €

22,8%

68 897 626,00 € 58 618 802,00 €

95 670 427,00 €

123 041 572,00 €

-22,2%

-27 371 145,00 €

171 711 478,00 €

168 907 899,00 €

1,7%

2 803 579,00 €

10 935 731,00 €

8 825 143,00 €

23,9%

2 110 588,00 €

13 231 433,00 €

5 857 241,00 €

125,9%

7 374 192,00 €

640 719,00 €

1 021 549,00 €

-37,3%

-380 830,00 €

72 289 118,00 €

66 045 181,00 €

9,5%

6 243 937,00 €

7 854,00 €

7 585,00 €

3,5%

269,00 €

17 139 218,00 €

18 658 774,00 €

-8,1%

-1 519 556,00 €

31 124 244,00 €

34 397 608,00 €

-9,5%

-3 273 364,00 €

176 358 380,00 €

152 023 560,00 €

16,0%

24 334 820,00 €

50,00 €

- €

323 459,00 €

367 175,00 €

-11,9%

-43 716,00 €

50,00 €

899 135 504,00 €

809 342 571,00 €

11,1%

89 792 933,00 €

24 045 230,00 €

22 305 036,00 €

7,8%

1 740 194,00 €

65 605 150,00 €

58 337 542,00 €

12,5%

7 267 608,00 €

234 123 982,00 €

223 638 887,00 €

4,7%

10 485 095,00 €

205 968 632,00 €

184 162 469,00 €

11,8%

21 806 163,00 €

47 712 423,00 €

43 870 423,00 €

8,8%

3 842 000,00 €

2 321 330,00 €

186 877,00 €

1142,2%

2 134 453,00 €

15 905 258,00 €

13 222 728,00 €

20,3%

2 682 530,00 €

4 634 407,00 €

4 006 545,00 €

15,7%

627 862,00 €

84 355 041,00 €

74 071 687,00 €

13,9%

10 283 354,00 €

10 447 996,00 €

8 680 990,00 €

20,4%

1 767 006,00 €

204 016 055,00 €

176 859 387,00 €

15,4%

27 156 668,00 €

1 803 875 594,00 €

1 645 185 035,00 €

9,6%

158 690 559,00 €

Podemos retirar as seguintes conclusões: A Lezíria do Tejo cresceu mais (+11,1%) que o Médio Tejo (8,2%); O concelho de Abrantes foi o que cresceu mais em termos absolutos (+58,6 milhões de euros). Na Lezíria do Tejo, foi Santarém que registou maior crescimento absoluto (+ 27,2 milhões de euros); Em termos percentuais, os concelhos da Chamusca (1.142,2%), Ferreira do Zêzere (125,9%) e Entroncamento (23,9%), foram os que registaram maior crescimento; Na Lezíria, nenhum concelho registou crescimento negativo; No Médio Tejo, os concelhos que registaram crescimento negativo foram Mação (-37,3%), Alcanena (-22,2%), Vila Nova da Barquinha (-11,9%), Tomar (-9,5%) e Sertã (-8,1%). É neste sentido que faz toda a diferença a criação de condições para valorizar o produto das nossas empresas, ajudar a encontrar parceiros internacionais para os negócios e realizar encontros de negócios internacionais, como o que se realizará em Tomar, nos dias 15, 16 e 17 de Outubro próximo, enquadrado no 7º Encontro de Negócios – Nersant Business 2018, que já conta com inscrições de empresários de 36 países. Artigo da responsabilidade da Nersant


26

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

AIP apoia empresas desde 1837 Tendo como presidente da direcção, desde Março de 2011, José Eduardo Carvalho, a Associação Industrial Portuguesa (AIP), fundada em 28 de Janeiro de 1837, conforme estatutos aprovados nessa data, foi sempre uma associação de âmbito nacional, cujo objectivo primeiro é o de contribuir para o progresso das empresas e das associações nela filiadas, nos domínios técnico, económico, comercial, associativo, cultural e social. Entidade privada sem fins lucrativos, com estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, a AIP, juntamente com as associações empresariais regionais, instituiu uma rede de proximidade às empresas. Na prossecução desses objectivos propõe-se defender os interesses das empresas portuguesas, dinamizar o tecido empresarial português, contribuir para o fortalecimento do associativismo empresarial e fornecer serviços de qualidade a empresas e associados. Desde sempre, a característica mais marcante da AIP foi a capacidade de projectar uma visão sobre o futuro, associada a projectos de mudança e de modernização, afirmando-se como uma instituição aberta à sociedade e participando activamente na evolução socioeconómica e cultural do país. De destacar da sua actividade, o apoio aos associados, designadamente ao nível dos projectos de formação e investimento, assim como a defesa dos legítimos interesses e direitos e a representação dos seus associados a nível local, nacional e internacional.

Os leitores também escrevem

José Eduardo Carvalho, presidente da AIP

O MIRANTE dedica uma especial atenção à colaboração dos leitores. O MIRANTE é um jornal ao serviço das populações da sua área de influência. Se acha que a sua opinião ou sugestão tem importância escreva ou ligue e identifique-se de forma a facilitar o contacto. Telefone 243 305 080 email: redaccao@omirante.pt


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Rodoviária do Tejo tem uma ligação afectiva às comunidades que serve

foto O MIRANTE

Empresa é parceira a nível autárquico, escolar e empresarial e assumese preocupada com a qualidade de vida das populações

A Rodoviária do Tejo, S.A. define como sua missão aumentar a qualidade de vida das populações através da prestação de serviços adequados às diferentes necessidades de deslocação contribuindo para a preservação do equilíbrio ambiental. É uma empresa activa e inserida na comunidade, sendo parceira a nível autárquico, escolar e empresarial e assume-se como preocupada com a qualidade de vida e a sua sustentabilidade. Nas zonas onde opera, e dada a sua ligação às comunidades, é geralmente designada por “Rodoviária”. Está orientada para fomentar o envolvimento de fornecedores de bens e serviços como forma incentivadora de boas práticas. A sua postura é também de estímulo à inovação e capacidade de iniciativa individual, fomento do trabalho de equipa, reconhecendo o mérito e o envolvimento efectivo dos seus funcionários na melhoria dos resultados. A Rodoviária do Tejo, cujo administrador executivo é o engenheiro Orlando Ferreira, é uma empresa certificada com base na norma ISO 9001:2015, nos serviços Urbanos, Interurbanos, Aluguer, Expresso e Internacional. A empresa teve a sua origem na empresa Claras, fundada em 1860, em Torres Novas, cuja actividade consistia no serviço de camionagem. Em 1975 a empresa foi

27

Orlando Ferreira, administrador da Rodoviária do Tejo nacionalizada passando a fazer parte da Rodoviária Nacional (RN-EP), situação que se manteve até 1990. Em 31 de Janeiro de 1991 foi criada a Rodoviária do Tejo, S.A., com sede em Torres Novas, com actividade de Transporte Público Rodoviário de Passageiros, sendo a mesma privatizada através da Oferta Pública de Venda, realizada em sessão especial de bolsa em 16 de Novembro de 1993, onde foram alienadas as acções representativas da totalidade do capital social. Em Junho de 2001, de modo a criar uma cultura de proximidade com o cliente, a Rodoviária do Tejo, criou quatro Unidades Operacionais, tendo em conta a sua dispersão geográfica, sendo elas Torres Novas, Leiria, Santarém e Caldas da Rainha. Em termos geográficos, estas Unidades Operacio-

nais abrangiam os distritos de Santarém, Leiria e Coimbra (parte). As aquisições e reestruturações que ocorreram de então para cá confirmaram a Rodoviária do Tejo como uma empresa de referência nas zonas geográficas que serve. Actualmente a Rodoviária do Tejo, enquanto marca comercial, desenvolve a sua actividade de exploração do transporte rodoviário de passageiros com carreiras interurbanas de serviço público de transporte de passageiros e transporte em regime de alugueres, nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Alvaiázere, Azambuja, Cartaxo, Chamusca, Constância, Ferreira do Zêzere, Golegã, Entroncamento, Mação, Rio Maior, Santarém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha e ligação ao Carregado no concelho de Alenquer.


28 ImporLux: três anos a crescer

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

A ImporLux é uma empresa de comercialização de automóveis localizada na Zona Industrial de Santarém. Todas as viaturas têm garantia assinada e carimbada com assistência em toda a Europa, com assistência em viagem e viatura de substituição em caso de imobilização por reparação. O proprietário é Jorge Veríssimo. O balanço da actividade é considerado positivo. “As vendas superaram as nossas expectativas iniciais e a satisfação dos clientes reflecte-se no facto de nos recomendarem como referência aos seus amigos e familiares uma vez que comercializamos viaturas de gama média e alta com menos de cinco anos de uso. Recentemente inauguramos um novo espaço mais cómodo e amplo para podermos receber os nossos clientes, com ainda mais dignidade”, sublinha o empresário. Para apresentar um serviço mais completo, a ImporLux irá inaugurar, também na Zona Industrial de Santarém, a partir de Novembro, uma oficina com dois mil metros quadrados com serviço de mecânica geral - mecatrónica, cargas de AC R134/1234YF, pré inspecção automóvel - IPO, venda de viaturas, pintura auto - colisão, lavagem auto - parafinação, estação de serviço, aluguer de viaturas, recolha e entrega de viaturas, serviço de estofador, recuperação de volantes, pneus e alinhamento de direcção. A ImporLux fica na Rua Conde da Ribeira Grande, Edifício Carmóvel, Zona Industrial de Santarém, e está aberta de segunda-feira a sábado, das 09h30 às 19h00, e pode ser contactada pelo e-mail geral@imporlux.pt ou telemóvel 966 740 657. O stock de viaturas pode ser consultado em www.imporlux.pt

foto O MIRANTE

Jorge Veríssimo proprietário da ImporLux


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017 foto de arquivo

José Eduardo Carvalho e Miguel Henriques do conselho de administração da Tagusgás

Tagusgás nos distritos de Santarém e Portalegre A empresa já investiu mais de 110 milhões de euros desde que iniciou a sua actividade em 1998 A Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, SA, é a empresa distribuidora de gás combustível canalizado da área de

concessão correspondente aos distritos de Santarém e Portalegre. A Tagusgás é certificada no âmbito de Ambiente, Quali-

29

Tagusgás trabalha em soluções que envolvem a utilização de energias renováveis. dade e Segurança pela entidade certificadora APCER desde Abril de 2004. A empresa já investiu mais de 110 milhões de euros desde que iniciou a sua actividade em 1998; transporta anualmente mais de cento e vinte milhões de metros cúbicos de gás natural e é a distribuidora dessa energia em 21 dos 36 concelhos onde tem a concessão, nos distritos de Santarém e Portalegre. Fornece gás natural às principais empresas da região e é a única distribuidora do país que tem 19 municípios na sua estrutura accionista. O presidente do conselho de administração da Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, SA, é José Eduardo Carvalho. A empresa inaugurou as suas novas instalações, no Parque de Negócios do Cartaxo, a 29 de Março de 2016. A empresa tem mais de 38 mil pontos de entrega, 181 dos quais consomem mais de dez mil metros cúbicos por ano. A Tagusgás tem vindo a trabalhar com alguns dos seus maiores clientes em soluções que envolvem a utilização de energias renováveis.


30 Os empresários têm de saber gerir o stress 100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

Vitor Paulo Martins, Médico Cardiologista e Arritmologista, director clínico da Clínica do Coração foto O MIRANTE

O que representou para a sua empresa receber o Galardão “Prestígio Empresarial”? Foi um prémio importante porque a NERSANT e O MIRANTE valorizaram o meu trabalho e o da minha empresa para a melhoria da saúde da população no distrito de Santarém. Deu-me uma grande satisfação. Ficou com alguma história para contar? Foi um dia de alegria porque realmente houve esse reconhecimento. Conheci muita gente. Foi também importante por isso. É mais fácil exercer medicina ou gerir uma empresa? As duas coisas são indissociáveis. Quem tem uma clínica ou uma empresa dedicada à medicina tem de saber fazer o seu trabalho como médico mas tem também de saber gerir o negócio. Os médicos são constante-

Vítor Martins mente chamados a gerir os recursos e a orgânica das estruturas onde exercem a sua actividade. Que opinião tem dos empresários ribatejanos? O dis-

trito de Santarém tem uma das associações empresariais mais fortes do país. Isso foi importante durante a crise e é importante nesta fase de crescimento. O distrito precisa de ter empresas fortes para atrair investimento. Conhece bem a NERSANT? Conheço a NERSANT desde que estou em Santarém, ou seja, há cerca de 20 anos. E tenho um bom relacionamento com a associação. Sou muito amigo do presidente executivo, António Campos. Os empresários estão no grupo de pessoas que mais morrem de ataques cardíacos? O stress é algo que interfere sempre nos problemas cardiovasculares e é evidente que os empresários, com o seu stress diário, estão mais sujeitos a terem problemas, sobretudo se não

estiverem controlados a nível do coração. O que lhe dá mais prazer na sua empresa? O que me dá mais prazer é fazer aquilo que gosto e obter resultados positivos, ou seja, saber que tratamos das pessoas e que esse tratamento está a ter um efeito positivo. Observar diariamente que uma pessoa beneficiou de ter um determinado tipo de abordagem e ficou melhor dá-me uma satisfação enorme. O que acha da cardiologia a nível do distrito? Tem havido, nomeadamente na parte pública, um retrocesso enorme no campo da cardiologia no distrito de Santarém. Isso não acontece a nível da parte privada. Também trabalho na parte pública e acompanho as políticas de saúde a nível nacional. As cidades mais pequenas deixaram de ser importantes para os políticos e têm perdido muitas das suas valências. Estão a perder aquilo que antes tinham. Deixaram de ser atractivas.


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

31

Borrego Leonor & Irmão S.A. é uma referência no sector agrícola Empresa tem apostado nas marcas líder de mercado nos seu segmentos trabalhando com algumas delas há dezenas de anos Fundada em Janeiro de 1968, em Almeirim, a Borrego Leonor & Irmão S.A, comercializa tudo o que é essencial para a agricultura. A empresa é especializada em aconselhamento técnico agrícola para profissionais e não profissionais e é líder do mercado nacional entre as empresas que se dedicam exclusivamente à comercialização e distribuição de factores de produção para agricultura. As condições de entrega e de comercialização são asseguradas pela sua grande capacidade logística e pelo facto de possuir veículos equipados de grua. Em algumas situações são os próprios fornecedores da Borrego Leonor & Irmão que procedem à entrega directa dos produtos aos clientes, nomeadamente adubos líquidos, dando garantias extra em termos de qualidade. A empresa, que é uma das mais antigas do país, tem apostado nas marcas líder de mercado nos seus segmentos, trabalhando com algumas delas há dezenas de anos. A oferta é complementada com marcas que dão garantias de qualidade e permitem oferecer uma gama completa de soluções aos seus clientes. A gestora, Paula Borrego, refere como factores fundamentais do sucesso da Borrego Leonor & Irmão S.A, uma equipa técnico/comercial de excelente qualidade.

Paula Borrego, gestora da empresa, com Joaquim Borrego, um dos fundadores da Borrego Leonor e Irmãos


32

100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

“O meu vício é ver a Festivo Começo a crescer” Festivo Começo é uma empresa de sucesso que nasceu da extinção da antiga Confeitaria Mirene. Vítor Rego é o seu mentor. Recebi o Galardão Prestígio Empresarial e senti-me elogiado. Receber um prémio como aquele é bom para a pessoa e para a empresa. Durante a entrega dos prémios senti-me quase um “outsider” ao pé de tanta gente que anda nisto há anos e anos. Ser galardoado fez-me sentir um bocadinho maior naquele dia. Depois foi o regresso ao trabalho. Não conheço muitas empresas que tenham começado como a Festivo Começo. Ela nasce a partir de uma empresa moribunda, a Confeitaria Mirene. A banca não ajudou. As entidades do Estado não ajudaram e foram as pessoas que aqui trabalhavam que lutaram. Passei de empregado a empresário, naquela altura, e salvei os postos de trabalho. Dirigir a empresa e manter as pessoas cá dentro deu-me enorme prazer. Mas o maior prazer foi ter esta empresa nos braços na altura do seu nascimento, há sensivelmente 20 anos, e vê-la crescer. O carinho que tenho por ela é como o carinho que se tem por um bebé que se vê nascer. Eu quero ganhar dinheiro mas quero que as pessoas que aqui trabalham ganhem dinheiro também e quero que os meus fornecedores também ganhem dinheiro connosco. E esse tem sido o objectivo da empresa. Não é fácil gerir uma empresa ainda para mais no contexto financeiro actual mas se gerirmos com paixão conseguimos fazer bom trabalho mesmo com os contratempos todos que nos surjam. A concretização de negócios internacionais, nomea-

damente no Médio Oriente, estão a alavancar a empresa. A Festivo Começo vai ser das empresas mais exportadoras do distrito de Santarém. Quero realçar o papel do meu filho Bruno Rego, que é assessor da administração da empresa. Graças a ele criámos a D’almo, que se está a expandir no mercado internacional.

Vítor Rego administrador da Festivo Começo S. A. Santarém com o filho Bruno Rego


100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

CTR tem mais de 40 patentes em 15 países CTR - Consultoria, Técnica e Representações Lda, tem sede em Samora Correia e foi fundada por Pedro Queiroz Vieira CTR - Consultoria, Técnica e Representações Lda., sedeada em Samora Correia, é uma empresa que fabrica e desenvolve produtos, tecnologia, design e projectos nas áreas da ambientação e controle de insectos para empresas detentoras de marcas. A empresa foi fundada em 1991 por Pedro Queiroz Vieira que, como tinha experiência na indústria de componentes electrónicos, começou por produzir peças eléctricas mas cedo se virou para a área de ambientação e higiene.

Actualmente fabrica dispositivos de dispensar perfume, insecticidas, ambientação, produtos de higiene e está a entrar na categoria do cuidado e higiene pessoal. Se tem um ambientador doméstico ou um insecticida em casa o mais provável é que tenha nascido na CTR. A empresa tem mais de 40 patentes em 15 países. Em 2016 recebeu o Galardão Empresa do Ano, iniciativa de O MIRANTE e da Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém.

33


34

16 | SOCIEDADE 100 Maiores Empresas / Galardão Empresa do Ano 2017

31 MAIO 2018 | O MIRANTE

O MIRANTE reforça liderança na sua área de influência O MIRANTE reforçou a sua posição de líder e bate jornais nacionais em termos de audiência, adesão, afinidade e cobertura máxima O MIRANTE é a publicação de informação geral com maior percentagem de adesão nas regiões Litoral Centro e Sul, entre as que têm periodicidade semanal e diária e abrangência nacional. De acordo com o Bareme Imprensa da Marktest, a percentagem da totalidade de indivíduos com 15 e mais anos que contactam o jornal naquelas duas regiões, é de 97,9 por cento, mais do dobro do Correio da Manhã e mais do triplo das restantes publicações nacionais, nomeadamente, Expresso, Sol, Público, Diário de Notícias, Visão, Jornal i, Sábado e Jornal de Notícias. Nas regiões Litoral Centro e Sul, onde está incluída a quase totalidade dos 23 concelhos que constituem a área de influência de O MIRANTE, há muitos outros concelhos onde O MIRANTE não é distribuído, o que realça o resultado obtido. As duas regiões têm dois milhões e trezentos mil potenciais leitores. O MIRANTE também é o primeiro em termos do índice de afinidade. O resultado do jornal é 676,8, enquanto que o Expresso, por exemplo, apresenta 218,3 e o Correio da Manhã, 307,7. Em termos de percentagem de audiência média nas regiões já mencionadas, O MIRANTE surge em terceiro lugar com 5,5%, a seguir ao Correio da Manhã (17,8%) e ao Expresso (5,9%) mas à frente das restantes publicações de informação geral com periodicidade semanal e diária. Há quase duas décadas que O MIRANTE é líder destacado em termos de tiragens e audiências, entre todos os jornais regionais do país. Foi graças a essa situação excepcional que passou a integrar, desde 2005, o Bareme Nacional da Marktest, sendo até agora o único jornal regional que integra o conjunto de publicações estudadas pela empresa. Apesar da crise da imprensa em Portugal, que se vai traduzindo no fecho de alguns jornais e na baixa considerável das tiragens, O MIRANTE aumentou significativamente a sua audiência média, passando de 4,9% para 5,5% e mais que duplicou o seu índice de cobertura máxima, passando de 7% para 14,4%, desde que passou a integrar o Bareme imprensa regional em 2005.

O primeiro em termos de adesão

Correio Diário de Expresso Jornal de da Manhã Notícias Notícias

Jornal I O MIRANTE Público

Sol

Visão

Sábado

Depois de se ter tornado o maior jornal regional do país O MIRANTE está acima, em termos de audiência, adesão e afinidade, da maioria das publicações nacionais de informação geral.

O primeiro em afinidade

Correio Diário de Expresso Jornal de da Manhã Notícias Notícias

Jornal I O MIRANTE Público

Sol

Visão

Sábado

Audiência média superior a publicações de relevo nacional

Resultados positivos apesar de não estar em todos os concelhos A região do Litoral Centro e Sul considerada para o Bareme Imprensa da Marktest integra alguns concelhos do distrito de Leiria, Lisboa, Beja, Évora, Faro e Portalegre, o que valoriza ainda mais os resultados de O MIRANTE.

Correio Diário de Expresso Jornal de da Manhã Notícias Notícias

Jornal I O MIRANTE Público

Sol

Visão

Sábado

PUBLICIDADE


PUBLICIDADE

100 Maiores Empresas / GalardĂŁo Empresa do Ano 2017

35


36

PUBLICIDADE

100 Maiores Empresas / GalardĂŁo Empresa do Ano 2017


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.