Festas Nossa Senhora de Guadalupe

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Sardinha assada e toiros ajudam a fazer a festa nas ruas de Samora Correia Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e de Guadalupe de 12 a 17 de Agosto Sardinha assada, toiros e muita música. A cidade de Samora Correia, concelho de Benavente, não vai parar de 12 a 17 de Agosto.

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noite da sardinha assada – um dos pontos altos das Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e de Nossa Senhora de Guadalupe, em Samora Correia, em Benavente, que decorrem de 12 a 17 de Agosto – está marcada para sábado, no Largo 25 de Abril, a partir das 21h30. O grupo de bombos Zés Pereiras e a banda taurina “Os Marialvas” aninam o ambiente. Às 22h00 há fado amador na Fonte dos Escuteiros. A primeira entrada de toiros com campinos e lavradores a cavalos está marcada para 12 de Agosto, quinta-feira, às 19h00. Na sexta-feira a iniciativa repete-se à mesma hora e no sábado às 2h00. Os encierros com os toiros da corrida acontecem às 10h00 de sextafeira, dia do ganadero. Na segunda-feira a entrada de toiros está marcada para as 18h30. Na terça-feira a largada de toiros animará o Largo 25 de Abril às 2h00. No sábado há passagem de toiros na Avenida “O Século”, às 18h30. O desfile etnográfico do dia do campino realiza-se sábado na Avenida “O Século” até ao Largo 25 de Abril. Começa às 16h00. Inclui homenagem ao campino Orlando Vicente. O espectáculo cómico taurino “Popeye Torero” está marcado para quinta-feira, às 22h15. A grandiosa corrida de toiros de homenagem póstuma ao forcado Ricardo Mota acontece sexta-

feira, às 22h00.O programa inclui ainda prova de condução de jogos de cabrestos e prova de perícia de campinos e perícia automóvel. A componente religiosa também tem forte presença na festa. Na quinta-feira há cortejo a acompanhar as imagens de Nossa Senhora de Guadalupe, desde a capela do Porto Alto, e de S. João Baptista, desde a capela dos Arados até à Igreja Matriz de Samora Correia, com a participação da Banda da SFUS e da ACAL – Associação dos Clássicos Antigos da Lezíria acontece às 21h00. Segue-se, às 21h30, a procissão do Senhor Jesus da Igreja da Misericórdia para a Igreja Matriz acompanhada pela banda da SFUS. No domingo, às 16h00, sai o cortejo de Nossa Senhora de Alcamé com participação da banda da SFUS e fanfarra dos bombeiros. Os campinos, lavradores e cavaleiros amadores concentram-se para o desfile pouco antes. No mesmo dia, às 18h00, há procissão com todas as imagens pelas ruas de Samora Correia acompanhada pela banda da SFUS e fanfarra dos Bombeiros de Samora Correia. No domingo, às 17h00, realiza-se a missa em homenagem à padroeira. Na segunda-feira a procissão do Senhor Jesus da Igreja Matriz para a Igreja da Misericórdia, acompanhada pela banda da SFUS, sai à rua às 20h30. Há missa sexta-feira e sábado na Igreja Matriz de Samora Correia às 19h00 e 19h15. A abertura oficial das festas – que decorrem de 12 a 17 de Agosto - está marcada para quinta-feira, 12 de Agosto, às 17h00, na Praça da República. Às

17h30 é inaugurada a exposição “Terra das Tapadas” no Palácio do Infantado. Nucha e Ana Malhoa são atracções musicais Ana Malhoa e Nucha são as grandes atracções musicais das Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e de Nossa Senhora de Guadalupe, em Samora Correia, em Benavente, que decorrem de 12 a 17 de de Agosto. O espectáculo de variedades com Vitor Romeu e Nucha está marcado para quinta-feira, 12 de Agosto, depois do arraial popular com a Banda Kontrol começa às 22h00. Ana Malhoa e a sua banda sobe ao palco no domingo, Dia da Padroeira, 15 de Agosto, às 23h00. Na sexta-feira há baile às 22h00 com o conjunto “Sentido Obrigatório”. E no sábado, às 23h00, actua na Praça da República o “Duo Musical MC”. Às 23h30, actua o grupo “Y’Olé”, sevilhanas e flamenco na Praça da República. No domingo a animação do baile é assegurada por “Ritmo certo”. A segundafeira, dia do Emigrante, há arrial popular na Praça da República com o “Grupo 100 Xeta”. O festival de folclore está marcado para sábado, às 21h00, com a actuação do Grupo Etnográfico “Samora e o Passado”, Grupo de Cantares, Danças e Arte de Bem Falar de Montemuro – Mezia, Castro D’Aire, Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim (Sertã), Rancho Folclórico “As Fogaceiras” de Santa Maria da Feira, Rancho Folclórico da União Cultural e Folclórica da Bobadela (Loures).

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Uma cidade num concelho onde a sede é vila e tem menos habitantes Samora Correia é um caso único no distrito de Santarém e no país Presidente da câmara de Benavente desvaloriza a situação e diz que a elevação de vilas a cidades é só uma questão de “ego” porque nada traz em termos de benefícios.

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cidade de Samora Correia, no concelho de Benavente, tem uma situação original no país e única na região. É a única localidade do distrito de Santarém que é cidade num concelho em que a sua sede é vila. Benavente até tem condições para propor a sua elevação a cidade, mas os autarcas de freguesia entenderam que era melhor manter-se na situação actual. Até porque, diz o presidente da câmara, António José Ganhão, essa mudança não traz qualquer vantagem à sede de concelho a não ser “uma questão de ego”. A passagem de Samora Correia a cidade foi aprovada por unanimidade pela Comissão do Poder Local na Assembleia da República e decidida pelos deputados no dia 12 de Junho de 2009. Para esta aprovação não foi indiferente o crescimento populacional rápido, como o próprio presidente da câmara refere, por gozar de uma situação privilegiada, que é o facto de estar perto da área metropolitana de Lisboa e ter boas acessibilidades à capital. Samora é a freguesia do concelho com maior número de habitantes e isso implica uma atenção especial por parte do município. António José Ganhão lembra que todos os equipamentos estavam na sede de concelho, mas com o desenvolvimento de Samora Correia a câmara foi obrigada a fazer

crescimento. Samora Correia foi elevada a cidade há um ano mais investimentos na freguesia. Ao ponte de hoje ter duas escolas dos segundos e terceiros ciclos, enquanto Benavente tem só uma. Foi também necessário nos últimos anos construir dois pavilhões desportivos na cidade. Uma situação que leva o autarca da CDU a dizer que “é como se tivéssemos dois concelhos dentro de um concelho”. “É natural que se invista mais em Samora Correia porque também é onde há mais população”, acrescenta o presidente da câmara. E reconhece que o facto de ter uma cidade no concelho representa um maior esforço por parte do município também ao nível da prestação dos serviços. António José Ganhão prevê que a sede de concelho possa vir a crescer mais do que tem crescido nos últimos anos, com a porta que foi aberta com a Ponte da Lezíria, que fica entre as duas localidades. O pre-

foto arquivo O MIRANTE

sidente diz que esta infra-estrutura, aberta há três anos e que constitui um novo acesso a Lisboa, vai tornar a vila de Benavente mais atractiva não só à fixação de pessoas como à instalação de empresas, o que já se começa a sentir. Segundo os últimos Censos, de 2001, Benavente tinha uma população 8.304 pessoas. Em conjunto com as freguesias de Santo Estêvão e Barrosa a população chegava aos 10.420. Enquanto em Samora Correia os Censos de 2001 apontavam para 12.710 residentes fixos. No concelho vizinho, Vila Franca de Xira, lembra António José Ganhão, chegou a haver uma situação idêntica com a cidade de Alverca e a vila de Vila Franca de Xira, situação que se ultrapassou há 26 anos com a elevação da sede de concelho a cidade.


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Ainda não se nota que Samora Correia é cidade Há um ano Samora Correia foi elevada à categoria de cidade mas a maior parte dos inquiridos acredita que a pouco e pouco isso se irá sentir. A chegada de novos moradores e de muitos imigrantes é

bem aceite e a cidade torna-se, a pouco e pouco mais cosmopolita. As tradições taurinas continuam bem vincadas embora haja quem vá dando mais atenção a outras particularidades da festa anual.

António Ascenso, 68 anos, empresário, Samora Correia

Lina Simões, 44 anos, empresária, Porto Alto

Margarida Pernes, 52 anos, empresária, Porto Alto

Paula Nunes, 43 anos, empresária Samora Correia

Para António Ascenso, 68 anos, as possíveis vantagens da passagem de Samora Correia a cidade ainda não se sentiu no dia-a-dia da população. “Não mudou nada ainda. Está tudo na mesma como se fosse vila. Não houve melhoramentos nenhuns. Mas espero que futuramente traga benefícios para os cidadãos. O tempo o dirá”, refere esperançado o empresário do ramo da construção civil. António Ascenso reconhece que a terra que o acolheu há 46 anos tem crescido muito ao nível da população e garante que se entende bem com os novos residentes. Quanto às festas, as largadas de toiros e a procissão de domingo são o que mais gosta. “É bonito de ver quando se vai buscar a nossa senhora de Alcamé com os cabrestos das casas agrícolas”, revela o empresário.

Lina Simões, 44 anos, acha que Samora Correia continua igual, mesmo tendo passado a ser uma cidade há cerca de um ano. “Até agora foi só uma alteração administrativa. Podemos vir a ter algumas vantagens a longo prazo. Para já não vejo nada de especial. No Porto Alto não se sentiu essa mudança”, revela a empresária. Lina Simões garante que convive bem e sem qualquer tipo de problema com os imigrantes e com os portugueses que decidiram mudar-se para a terra ribatejana. No entanto, acrescenta que, devido à crise e ao desemprego, alguns já se foram embora. Como costuma trabalhar durante o período das festas é-lhe difícil ir até ao recinto das festividades ver as largadas de toiros, o melhor das festas, apesar dos atrasos que às vezes se verificam.

Natural de Lamego, Margarida Pernes reside e trabalha no Porto Alto há mais de duas décadas. No seu entender, a mudança operada há um ano, com a passagem de Samora Correia a cidade, não trouxe nenhuma alteração significativa. “Há mais um ou dois bancos. Mais algumas lojas comerciais e cafés”, revela a empresária. Assegura que o número de habitantes aumentou bastante. Quer com imigrantes, pessoas vindas de outros países, quer com portugueses que decidiram mudarse para a terra ribatejana. Garante que convive bem com essa nova realidade. Adepta das festas da terra, sempre que pode desloca-se até ao recinto onde se realizam as tradicionais largadas de toiros, para assistir. “É bom de ver”, refere. Mas é das tasquinhas que gosta particularmente.

Natural de Coruche, Paula Nunes mudou-se para Samora Correia há cerca de uma década. Quando questionada sobre o que mudou na terra que a acolheu, a resposta é clara. “Por enquanto acho que ainda não mudou muita coisa. Não há grande diferença no último ano. Há muita falta de escolas, creches e muito ainda por fazer”, salienta. A empresária esteve emigrada em Inglaterra e sabe como é trabalhar num país que não o nosso. Concorda com a vinda de todos aqueles que vêm para trabalhar mas deixa um alerta. “Há muita gente imigrante que vem estragar um pouco Samora Correia e o país em geral”, afirma convicta. Revela que é uma aficionada da festa brava e como não poderia deixar de ser, para si, as largadas de toiros são de facto o mais importante das festividades.

Neuza Abreu, 27 anos, cabeleireira, Samora Correia

Laura Cruz, 46 anos, comerciante, Porto Alto

Neuza Abreu, 27 anos, defende que Samora Correia não devia ter passado a cidade há cerca de um ano. “Basta não ter um hospital. E depois não trouxe mais vantagens para os cidadãos. Mas talvez tenha trazido para outras pessoas”, avança a cabeleireira. Para a jovem, o facto de Samora Correia ter recebido novos residentes e mais pessoas a estabelecerem-se na terra, não lhe cria qualquer tipo de problema uma vez que lida muito bem com essa situação. Costuma ir às festas e diz que, apesar

Nascida e criada no Porto Alto, Laura Cruz revela que não mudou nada em Samora Correia depois desta ter sido elevada a cidade. “Em ternos práticos não trouxe mais valias e benefícios para a população. Falta um hospital assim como outros serviços”, afirma a comerciante de 46 anos. No seu entender o facto de virem caras novas para a sua terra é uma coisa positiva e são sempre bem-vindas. Garante que lida e convive vem com essa situação cada vez mais recorrente. Laura Cruz afirma que quando tinha 20 anos as largadas de toiros eram o mel-

de gostar, as largadas de toiros não são o mais interessante. A procissão é o momento que mais aprecia.

hor da festa. Com o passar do tempo foi dando valor a outras coisas como o desfile etnográfico ou a procissão.


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O MIRANTE | 12 Agosto 2010

Lúcia Prancha viveu adolescência em Coruche e agora estuda na cidade brasileira de S. Paulo

Intervenção nas calçadas históricas junto ao Castelo de Ourém As calçadas históricas da Carapita e Mulher Morta, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, Ourém, vão ser alvo de uma intervenção. Localizadas junto ao Castelo de Ourém, vão receber painéis interpretativos, que explicam a origem dos trajectos e as espécies vegetais envolventes. Segundo explicou o vereador José Alho (PS) a calçada da Mulher Morta ficou danificada quando foi aberta uma vala para levar água até uma casa da zona. Pelo que a intenção da autarquia é recuperar o troço danificado e condicionar a circulação automóvel no local.

O ambiente tauromáquico nunca influenciou o seu processo criativo Viveu em Coruche até aos 15 anos, está lançada no mundo artístico com trabalhos de performance, publicações/texto e desenho e conta um pouco de si desde S. Paulo, via e-mail.

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Ricardo Carreira

asceu em Lisboa, viveu a juventude na pacatez de Coruche e está metida no turbilhão de 12 milhões de habitantes da cidade de São Paulo, no Brasil. Lúcia Prancha formou-se em pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e, com 25 anos, destaca-se a estudar e a trabalhar em projectos que envolvem performance, vídeo e desenho. O mestrado em Artes Visuais que frequentava na Universidade de São Paulo, foi congelado para cumprir um estágio ao abrigo do programa INOVART como pesquisadora do núcleo de curadoria da Pinacoteca do Estado de São Paulo, um museu de arte do século XIV até à arte contemporânea. Lúcia Prancha vive no centro de São Paulo, no bairro da Consolação/ Vila Buarque. Saída de Coruche para o turbilhão de uma cidade de 12 milhões de pessoas, onde impera o trânsito, a poluição. O ritmo frenético e um fluxo imparável de pessoas, de trabalho e de programação cultural, foi um choque. “Foi como levar uma bofetada” confessa. Passado o choque inicial diz que se tem sentido bem. Afinal São Paulo é uma “cidade de estrangeiros”, que recebeu fluxos migratórios de italianos, japoneses, alemães, belgas ou espanhóis que se “hibridizaram” ao longo dos tempos. “São Paulo tem evoluído muito nos últimos anos mas ainda sinto que não se equipara a cidades como Londres, Nova Iorque ou Berlim que são pontos muito fortes em termos de acontecimentos na área da cultura”, comenta, admitindo, no entanto, que é um local onde facilmente se pode ficar fascinado por um visual próprio. Família ligada à tauromaquia mas sem interesse na estética dos touros Lúcia Prancha teve uma juventude comum à de muitas raparigas. Viveu no centro da vila, perto do quartel dos bombeiros municipais, num apartamento onde ainda hoje moram os pais. Francisco Prancha está ligado à

Mostra de Música Alternativa no Sardoal O Parque de Merendas em Sardoal vai ser palco de uma Mostra de Música Alternativa, designada “Sardoal Estímulo”, no dia 21 de Agosto, a partir das 22h00. Nesta iniciativa participam os projectos de rock industrial “The Grim Reaper Society”, de Sardoal, os “The Wild Ones”, de Mouriscas, e a “Big Badda Boom Sound”, de Lisboa, com som à base de reggae e sound system. A Mostra de Música Alternativa contará ainda com a participação especial de Mc Vipe, acompanhado do rapper sardoalense “Koragem”, para um espectáculo de hip-hop. Organizado pela Estímulo – Associação de Jovens de Sardoal, metade dos lucros apurados com a iniciativa reverterão para a Cruz Vermelha Portuguesa, sendo que, ao longo daquele dia, serão recolhidos donativos de vestuário ou alimentação e encaminhar para a Loja Social de Sardoal. foto Kriz Knack

vivência. Lúcia Prancha diz que o ritmo frenético de São Paulo foi um choque quando cheguei pecuária e Maria Custódia Prancha é comerciante. Lúcia tem dois irmãos, Francisco, de 24 anos, e João, de 20 anos. Um estuda engenharia industrial, o outro arquitectura. Cumpriu a escola primária e o ciclo. Foi escuteira e fez caminhadas, acampamentos e viagens pela Europa. Jogou andebol entre os 12 e os 17 anos. Aos 15 anos rumou a Évora para seguir Artes no ensino secundário. Já na faculdade, fez intercâmbio Erasmus, em Inglaterra. Viajou pela Europa, visitou museus de referência e expandiu horizontes. “A oportunidade de viajar é a capacidade de adaptação a novas situações, acontecimentos, pessoas e projectos. Se não o fizer agora que sou jovem, quando vai ser?”, deixa no ar. As festas de Coruche não lhe passaram ao lado. Participou no cortejo etno-

gráfico e do trabalho e na procissão da Senhora do Castelo. Apesar de ter sido criada num ambiente tauromáquico, Lúcia Prancha confessa que tem pouca ligação afectiva e estética à festa brava. O pai foi forcado e o irmão Francisco integra os Amadores de Coruche. A tauromaquia não é tema que aborde no seu trabalho. Em Coruche chegou a integrar um workshop promovido pelo museu municipal mas apenas pintou a imagem típica do concelho: a senhora à porta de uma casa tradicional com barras azuis. Exigente e muito trabalhadora é como Lúcia se vê e como justifica os degraus que tem subido na vida. Não tem ninguém na família ligada às artes. “Trabalho muito, tenho mostrado interesse e ambição como boa profissional. Essa é a causa”, garante.

O trajecto escolar de Lúcia Prancha está marcado pela participação em intercâmbios, conquista de bolsas de estudo, dos quais tem aproveitado ao máximo para expor em grupo e individualmente em galerias, instituições, espaços independentes a partir de convites, projectos próprios ou concursos. Integrou revistas, residências artísticas em Lisboa e S. Paulo. Com a artista portuguesa Sara Fernandes trabalha no projecto de performance/ vídeo/desenho que deverá culminar numa exposição em Outubro de 2010, em Lisboa. Ficar por S. Paulo até Junho de 2011 está nos planos de Lúcia, que pode alargar a sua estadia se surgirem oportunidades para desenvolver o trabalho como artista

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