ESPECIAL FESTAS DE CORUCHE 2011

Page 1

28 colaboradores de duas empresas obtêm certificação do nono ano de escolaridade O centro de novas oportunidades da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém certificou as competências ao nível do nono ano de escolaridade de 28 colaboradores de duas empresas da região. Estas 28 pessoas vêm juntar-se aos 184 já certificados pelo CNO da Nersant

este ano, ao nível do ensino básico e secundário. Dos que agora obtiveram a certificação de competência, 17 trabalham na empresa Tema de Tomar e 11 na empresa Ramecel, em Caxarias, concelho de Ourém. O processo de certificação em cada uma das empresas, nos dias e horários indicados pelas mesmas e com o acompanhamento da equipa técnica da Nersant. Esta oportunidade serviu também para as empresas “cumprirem com a obrigatoriedade legal das 35 horas de formação, para aumentarem o nível médio de escolaridade dos colaboradores, darem conhecimentos

na área das Tecnologias da Informação e Comunicação e aumentarem as suas competências e a competitividade dos colaboradores”, refere uma nota da associação empresarial. Estabelecendo como prioridade o aumento das qualificações escolares e profissionais da população activa, a Nersant tem como objectivo continuar a promover a certificação por parte dos maiores de 18 anos que não tendo frequentado ou concluído o 4º, 6º, 9º ou 12º anos de escolaridade, possam ter interesse em obter uma certificação escolar equivalente.

ECONOMIA Especial FESTAS DE CORUCHE / Especial SENIORES

O MIRANTE 11 de Agosto de 2011

Coruche em festa para homenagear a Padroeira e afugentar a crise As festas são inauguradas oficialmente dia 12, sexta-feira, pelas 18 horas, no parque do Sorraia. Procissão em honra de Nossa Senhora do Castelo, animação, música, petiscos, desfile etnográfico e festa brava.

Especial Festas de Coruche

Empresa da Semana

“Entre Patas” tem animais desde o exótico ao tradicional Abriu há cerca de um mês em Santarém e tem tudo o que é essencial

para os animais 11

Nersant forma técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho 13

A palavra a quem tem a missão de cuidar dos nossos séniores

São testemunhos de pessoas que lidam diariamente com pessoas de idade. Quem pensa que é tudo um mar de rosas desengane-se. Basta um pouco de bom senso para perceber que estas pessoas não estão a inventar. Lidar diariamente com o sofrimento dos outros é uma pesada cruz. E o peso ainda é maior porque esse trabalho nos obriga a confrontarmo-nos com o nosso próprio futuro. Para abrir uma instituição é necessário, muitas Especial Séniores vezes, vencer grandes tormentas burocráticas.


2 | FESTAS NOSSA SENHORA DO CASTELO - CORUCHE

Coruche em festa para homenagear a Padroeira e afugentar a crise Quim Barreiros e André Sardet garantem animação musical Procissão em honra de Nossa Senhora do Castelo, animação, música, petiscos, desfile etnográfico e festa brava. Uma semana com a cabeça limpa de ameaças de catástrofes económicas e recessões galopantes.

A

s baladas de André Sardet, na noite de quarta-feira, dia 17, e a música popular de Quim Barreiros e o seu acordeão, na noite de quinta-feira, dia 18, são o garante de animação musical durante as Festas de Coruche em Honra de Nossa Senhora do Castelo, que decorrem de 12 a 18 de Agosto. Pelo palco principal das festas, montado no parque do Sorraia, junto à praça de toiros e com o rio Sorraia ali ao lado, actuam ainda os Queen on Fire na noite de terça-feira, 16 de Agosto. Para os apreciadores de folclore não podia faltar mais uma edição do Festival “António Neves” a 15 de Agosto, segunda-feira, feriado nacional, pelas 22h00. As festas são inauguradas oficialmente dia 12, sexta-feira, pelas 18 horas, no parque do Sorraia. No rio que lhe dá nome começa sábado, dia 13, a II Taça de Velocidade do Sorraia em embarcações e canoagem de vários escalões. Começa ainda nesse dia o Festival Offroad Coruche 2011 dedicado ao mundo motorizado. Para os aficionados (ver caixa) há tourada à corda nas ruas dos Bombeiros Municipais e do Couço com toiros provenientes dos Açores nos dias 12, 16 e 18, sempre no mesmo horário (18h00). Há ainda entradas e largadas de toiros a 14, 16 e 18 de Agosto, de manhã e à uma da madrugada,

Qim Barreiros nas ruas da vila. O Fogo de Artifício à beira rio é um dos marcos das festas que no dia 14, domingo, volta a fazer luz sob o céu de Coruche a partir da meia-noite. Mais calma mas tão ou mais imponente é a Procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo, que se realiza às 18h00 de dia 16, terça-feira, com a padroeira a percorrer as ruas da vila antes de recolher ao santuário. O Cortejo Etnográfico e do Trabalho é outro dos pontos altos das festas. Pelas 11 horas de quarta-feira, dia 17, dezenas de carros e figurantes retratam os usos, costumes e profissões tradicionais das oito freguesias do concelho. Sempre um bom momento para levar a máquina fotográfica e registar

.

11 AGOSTO 2011 | O MIRANTE

João Salgueiro, Hermozo de Mendoza e João Telles Jr. em praça Os cavaleiros João Salgueiro, Pablo Hermozo de Mendoza e João Telles Jr. são garantia de uma grande corrida de toiros à portuguesa marcada para o feriado municipal, 17 de Agosto, quarta-feira, na praça de Coruche. A corrida tem início agendado para as 18 horas e na arena vão evoluir seis toiros de Santiago Domecq que serão lidados pelos cavaleiros e, em solitário, pelo Grupo de Forcados Amadores de Coruche, capitaneados pelo cabo Amorim Ribeiro Lopes. Os bilhetes estão à venda a partir de cinco euros. Para dias 12 e 13 estão reservados dois espectáculos taurinos distintos: um de exaltação ao forcado coruchense e outro dedicado à corrida do campino do Vale do Sorraia. Paulo D’Azambuja e Verónica Cabaço são os cavaleiros que participam na noite de variedades taurinas de exaltação ao forcado coruchense enquanto os Forcados de Coruche se exibem perante dois toiros de S. Marcos e face a seis novilhos cedidos pela Casa Agrícola Quinta do Mato-o-Demo mostram diferentes sortes: pegas de costas, de caras, de cadeira, de cernelha, casa da guarda e sorte de gaiola. A noite de variedades taurinas está marcada para as 22h30 de 12 de Agosto, sexta-feira, e tem entrada ao preço único de cinco euros. “O Campino em Festa” junta na arena da monumental de Coruche, às 22h30 de sábado, dia 13, os cavaleiros Manuel Telles Bastos, Tomás Pinto, Luís Vital Procuna e Javier Cortes que lidam quatro toiros de Sobral que serão também recolhidos a cavalo, antes de serem pegados pelos forcados anfitriões. O espectáculo custa 15 euros e in-

clui ainda jogos tradicionais, condução de cabrestos, fado e fandango. Todos os espectáculos taurinos são abrilhantados pela Banda da Sociedade Filarmónica Coruchense. Na compra de bilhetes para 17 de Agosto a empresa Toiros e Tauromaquia promove a venda de bilhetes do espectáculo de dia 13 por dez euros, com stock limitado. Reserva de bilhetes para qualquer dos eventos pode ser efectuada através do Sr. Figueiredo (938 275 131). Os ingressos são adquiridos em Vila Franca de Xira (agência Arena, 263 272 895), em Coruche (no restaurante O Farnel e na Tertúlia dos Forcados Amadores do Coruche) e nas bilheteiras da praça a partir, das 18h00 às 21h00.


FESTAS DE NOSSA SENHORA DO CASTELO - CORUCHE | 3

O MIRANTE | 11 AGOSTO 2011 foto O MIRANTE

Paulo Tomaz, Fátima Galhardo e Jorge Brito de Abreu

Comissão de festas celebra dez anos de trabalho, alegrias e dores de cabeça

A

Comissão de Festas de Coruche celebra em 2011 dez anos de existência como entidade legalmente constituída e terá tido, neste ano, o momento mais difícil para angariar receitas junto de empresas e particulares. Foi o presidente da comissão, Paulo Tomaz, que o admitiu durante a apresentação do programa dos festejos. “Houve uma diminuição grande das contribuições das empresas a juntar ao corte por parte da câmara. Tivemos de fazer mais iniciativas para angariar receitas. É o reflexo do contexto nacional de crise em vários sectores. Houve empresas que cortaram 50 por cento do apoio em relação a 2010, outras 70 por cento e outras até 100 por cento”, analisou Paulo Tomaz, sem no entanto deixar de considerar que as festas vão ter muitos motivos de interesse, como as touradas à corda e largadas de toiros nas rua das vila, e um cartaz musical liderado por Quim Barreiros e André Sardet. Quanto a dez anos de trabalho da comissão, Paulo Tomaz diz que o balanço é positivo. “Foram anos de alegria, de orgulho, mas também alguns momentos tristes e amargos de boca, que culminam com uma comissão com cabeça, tronco e membros. Em vez de ficarmos em casa a criticar, há que arregaçar mangas e mostrar que somos capazes de fazer um projecto desta dimensão com importância regional e nacional, pelo menos para a Direcção Geral de Finanças”, ironizou. O juiz da Irmandade de Nossa Senhora do Castelo, Jorge Brito e Abreu, destaca a procissão como um dos momentos marcantes das festas, manifestação “extraordinária e inexplicável de um culto com séculos de história, pelo menos de 1723”. Por parte da autarquia coruchense, a vereadora Fátima Galhardo deixou o elogio a dois rostos que pegaram na comissão de festas no seu início - Valério Capaz e Rui Mendes - mas também “a quem está por detrás de toda a organização, incluindo os trabalhadores camarários dos serviços de obras e equipamentos e dos serviços de recolha de resíduos”.


4 | festas Nossa seNhora do Castelo - CoruChe

11 AGOSTO 2011 | O MIRANTE

Apoio da câmara municipal às festas é bem visto Se não for a câmara municipal a apoiar, as festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche, desaparecem ou deixam de ter dignidade e dimensão. Esta é a ideia quase generalizada. A Padroeira da vila não é secundarizada como acontece noutras localidades. Muitos inquiridos confessam que vão à ermida regularmente ou que, pelo menos assistem

Manuel Ribeiro, 63 anos, fotógrafo, Coruche

“Quem quer ver as festas deve pagar” Manuel Ribeiro considera que a Câmara de Coruche não devia pagar as festas. Para ele a comissão devia fazer as festas com o dinheiro que conseguisse junto da população. “Ninguém tem de ser meu criado, a trabalhar à borla e ainda por cima ser criticado para eu me divertir. Devia haver uma entrada paga para ver os artistas. Sou do tempo em que quem queria ver as festas no largo do Rossio, onde havia quermesse e cadeiras para ver espectáculos, pagava”. Confessa ainda que tem saudades das festas do antigamente, mais humanas e em que havia mais convívio entre as pessoas. “Hoje as actividades estão mais dispersas, é diferente”, acrescenta. Manuel Ribeiro foi em várias ocasiões à Ermida de Nossa Senhora do Castelo, algumas das quais para rezar, mas não costuma pagar promessas durante a celebração da padroeira. Já ouviu falar do serviço de transporte de passageiros de comboio a partir de Coruche mas a única viagem que fez foi há longo tempo. Ainda assim considera válido o serviço. “O comboio devia partir de Coruche e ir directamente a Lisboa sem paragem no Setil para mudar de comboio. Pode ser útil para quem trabalha em Lisboa durante a viagem dá para ver o computador, ler o jornal e fazer outras coisas”, refere.

Guilhermina Serrão, 62 anos, gerente comercial, Coruche

“Só com ajuda da câmara se conseguem fazer festas dignas” Diz que faz todo o sentido que a comissão de festas receba uma verba da câmara para organizar os festejos, porque só assim é possível dar dignidade e dimensão aos mesmos. “Os donativos são cada vez menores por parte das pessoas e das empresas, por isso é importante que a câmara continue a atribuir um subsídio que ajude a comissão a fazer alguns gastos”, refere. É pela altura das novenas e com a tradição da procissão que Guilhermina Serrão mais vai à Senhora do Castelo, a que junta a três ou quatro visitas mais durante o ano para assistir a missas. “Algumas vezes também fiz promessas. No geral peço saúde para os meus familiares e bem-estar para todos em geral. É um local onde me sinto bem, onde gosto de estar”, comenta. Chegou a planear uma viagem de Comboio mas ainda não a realizou. Se o serviço for suspenso ficará adiada para sempre. Apesar de as pessoas não terem aderido ao comboio entre Coruche e Lisboa, considera-o importante. “Para dar prejuízo acho que não vela a pena manter o comboio. Se não se perder muito dinheiro acho que deve continuar. Foi até uma aposta do presidente da câmara”, conclui.

à procissão. A alguns meses do final do contrato assinado em 2009 entre o município e a CP que fez com que os comboios voltassem a passar por Coruche fica a ideia que ninguém terá muita pena se o serviço acabar. Porque não tem horários compatíveis com as necessidades das pessoas servindo apenas para dar despesa.

Vítor Azevedo, 58 anos, empresário, Coruche

Viajar de comboio é mais rápido, barato e confortável Vítor Azevedo foi a Lisboa por motivos profissionais e a consultas médicas em quatro ocasiões nos últimos tempos e deslocou-se sempre de comboio a partir da estação de Coruche. Para o comerciante o serviço ferroviário é bastante válido e favorável. “As pessoas pelos vistos ainda não estão habituadas e preferem ir de automóvel mas os preços não são caros. É menos um euro ou dois do que viajar de

autocarro, além de ser muito mais rápido e confortável”, conta Vítor Azevedo, lembrando que no Setil a passagem para outro comboio é rápida. Se o custo do comboio é acessível, o custo das festas não é perceptível a Vítor Azevedo, assim como o papel da comissão e o dinheiro que recebe da autarquia para as organizar. “Se a câmara este ano dá menos é porque não pode dar mais e as coisas não estão fáceis. Mas as festas necessitam de apoio da câmara, se a verba é suficiente não sei dizer. As festas são um benefício para a população de Coruche e para o concelho, mas não para o meu negócio”, admite o vendedor de peças auto. Ocasionalmente, Vítor Azevedo vai à Ermida da Senhora do Castelo para acompanhar familiares em cerimónias mas não para rezar ou cumprir promessas. “Mas vou todos os anos às novenas e ver a procissão”, garante.


O MIRANTE | 11 AGOSTO 2011

Maria Helena Baptista, 58 anos, farmacêutica, S. José da Lamarosa

“Comboio é cómodo e barato mas não tem horários de jeito “ Para Maria Helena Baptista festas a sério têm de ser condignas ou não são festas. Por isso concorda que a Comissão das Festas de Coruche receba um montante adequado por parte da câmara. “As festas atraem muita gente a Coruche e isso repercute-se economicamente”, justifica. Farmacêutica na Lamarosa, Maria Helena Baptista viaja ocasionalmente a Lisboa mas nunca o fez no serviço de transporte de passageiros em comboio reactivado em Coruche em 2009. “Quando vou a Lisboa vou de manhã e os horários de comboio nunca coincidiam com os meus. Acabo sempre por ir de autocarro. A perder-se o serviço é uma pena mas os horários não estão adequados às necessidades das pessoas. O comboio acaba por ser um transporte mais cómodo e barato mas as camionetas têm horários mais flexíveis”, compara. Não sendo natural de Coruche, Maria Helena Baptista foi várias vezes à missa à Ermida de Nossa Senhora do Castelo, já que nos restantes dias não está sempre aberta. “É um espaço diferente da igreja matriz, mais pequeno, mais acolhedor, com uma vista espectacular”, analisa, lembrando que costuma assistir à procissão e também se afeiçoou à padroeira.

FESTAS DE NOSSA SENHORA DO CASTELO - CORUCHE | 5

Joaquim Guilherme, 59 anos, industrial, Azervadinha

Alberto Silva, 57 anos, bate-chapas, Coruche

“Se o comboio não tem passageiros não vale a pena continuar”

Um adepto da festa brava que foi forcado

Há alguns anos Joaquim Guilherme foi à Ermida do Castelo cumprir o pagamento de uma promessa. Como boa parte dos coruchenses, revê-se na sua padroeira. Acompanha quase sempre a procissão mas também outros pontos altos das festas, como o cortejo etnográfico no Dia do Campino. “Até costumo ser contactado para fabricar alguns carros alegóricos. Este ano ainda não aconteceu mas também acontece quase sempre de véspera do início das festas”, diz o industrial de carpintaria. Para Joaquim Guilherme faz todo o sentido que a câmara apoie a comissão de festas, como este ano com 80 mil euros. “Não se faz muito, faz-se um pouco menos. Se câmara não contribui, quem é que o faz? Senão as festas acabavam todas e nas festas de aldeias também não falta apoio dos comerciantes locais”, compara. A primeira e única vez que Joaquim Guilherme andou de comboio foi há longos anos, quando foi assentar praça. Diz que não vale a pena manter um serviço que dê prejuízo. “Se em Coruche o número de passageiros é baixo não vale a pena manter o serviço e sobrecarregar-nos mais com despesas”, afirma.

Com 13 e 14 anos Alberto Silva era presença habitual nas novenas e na Ermida de Nossa Senhora do Castelo mas a sua principal motivação era ver as miúdas da sua idade. “Não sou muito frequentador da ermida. Sou baptizado mas nunca me perguntaram se queria ser”, diz o bate-chapas, que admite no entanto o valor simbólico da Senhora do Cas-

telo para quem acredita pela afluência que regista a procissão durante os festejos. Defende que a comissão de festas tem de ter comparticipação da câmara. “Só assim se conseguem montar festas com esta dimensão” , defende, apesar de desconhecer quanto é gasto. “Nas festas costumo ir mais às touradas e vou no dia do campino. Aprecio mais a festa brava até por ter sido forcado dos Amadores de Coruche. Não podemos deixar morrer a festa!”, apela. Nunca utilizou o comboio de passageiros em Coruche. Supõe que seja útil mas não sabe. “Poderia ser útil para Coruche mas as pessoas desabituaram-se um pouco. Muita gente tem carro e a estação fica a dois quilómetros da vila”, conclui.


6 | festas de Nossa seNhora do Castelo - CoruChe

“As patuscadas com os amigos são a melhor parte das festas”

Fernando Rodrigues, 36 anos, montador de pneus, Rebocho

Adepto do fogo de artifício, das corridas de toiros, das largadas nas ruas e dos espectáculos, o que dá gosto a Fernando Rodrigues é viver quase diariamente a noite das festas de Coruche. “Costumo ir a um bocadinho de tudo das nossas festas mas a melhor parte é os comes e bebes e as patuscadas com os amigos”. Não

“Câmara deve apoiar festas mas sem exageros”

Presença habitual na Ermida do Castelo quando surgem os desagradáveis funerais ou os festivos casamentos, Vítor Velez dos Santos também não dispensa a presença nalgumas novenas e em acompanhar a procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo que começa e culmina na ermida. “Para mim há dois dias em que não saio de Coruche: o dia da procissão e dia do cortejo etnográfico,

Vítor Velez dos Santos, 59 anos, caixilheiro, Coruche

11 AGOSTO 2011 | O MIRANTE

é visitante regular da ermida de Nossa Senhora do Castelo. “Só quando vou a casamentos e baptizados. Mas não deixo de assistir à procissão nas ruas e junto à ermida”, explica. Concorda com o apoio da câmara à comissão de festas porque trabalho não é tudo e também é preciso diversão. “O principal suporte das festas será sempre a câmara”, acrescenta. Nunca utilizou o comboio desde que o mesmo voltou a passar por Coruche mas admite que o mesmo volte a acabar “se der muito prejuízo”.

não prescindo de assistir aos dois”, assegura. Nunca pertenceu a nenhuma comissão de festas e não sabe quanto se gasta mas aceita que que a câmara comparticipe embora sem ser em excesso. “Pelo menos para que as festas não acabem”, justifica. Tem vontade de fazer um passeio de comboio até Lisboa mas ainda não arranjou tempo, até porque no fim-de-semana não há comboio. “Provavelmente são poucas as pessoas que andam de comboio mas há tanto dinheiro mal gasto e este é um serviço útil”, sustenta.

SECÇÃO ÚNICA

O MIRANTE — ANO XXII Nº997 - 11-08-2011

Identificação do bem: Móvel ½ (METADE) do prédio urbano constituído em regime de propriedade horizontal, inscrito na matriz predial urbana do Concelho e Freguesia de Alpiarça, sob o artigo 6338 Fracção L, sito na Rua José Relvas Urbanização Casal dos Gagos Lote 5 3º Esqº 2090-102 Alpiarça, destinado a habitação, confronta do Norte com Lote 6 e espaço público, do Sul com Lote 4 e espaço público, do Nascente e Poente com espaço público, composto por 3 quartos, sala de estar, cozinha, arrumos, 2 instalações sanitárias, 2 átrios de circulação e 1 terraço que integra partes comuns do edifício. ERNESTINA HENRIQUES RODRIGUES CALDEIRA, Chefe de Finanças de Almeirim, faz saber que por despacho de 25/07/2011, proferido nos termos do Artigo 252º alínea a) do

CPPT foi ordenada a venda por Negociação Particular do bem penhorado ao executado Nuno Manuel Frois Oliveira, residente na Rua José Relvas Urbanização Casal dos Gagos Lote 5 3º Esqº 2090-102 Alpiarça, no processo de execução fiscal nº 1945200901031627 e apensos. Foi incumbida de angariar interessados na compra do bem acima identificado o negociador particular Alvarez Marinho Mediação Imobiliária Lda, contribuinte nº 508864968, com sede na Rua Álvaro Galrão Nº2 1º Esqº 2560-305 Torres Vedras, pelo que quaisquer interessados na sua aquisição o devem contactar. Almeirim 4 de Agosto de 2011 O Chefe de Finanças Ernestina Henriques Rodrigues Caldeira TAT2

Faz-se saber que, nos autos acima identificados, se encontra designado o dia 26 de Setembro de 2011, pelas 11 horas e 30 minutos, no Tribunal Judicial de Cartaxo – 2° Juízo, sito no Largo Vasco da Gama, 2070-048,no Cartaxo, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: VERBA PRÉDIO URBANO, sito em Casais da Lagoa – Boavista, na Freguesia de Aveiras de Baixo, Concelho da Azambuja, composto Rés do Chão para a habitação, com a área total de 87,5 m2, inscrito na matriz com o artigo 903 e encontra – se descrito na Conservatória do Registo Predial de Azambuja sob o número 342/19920408. O bem pertence ao executado José Luís Silva dos Santos, Contribuinte Fiscal número 114970130.

VALOR BASE: 10.560,00€ € (Dez mil quinhentos e sessenta euros). Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 7.392,00 € (sete mil trezentos e noventa e dois euros), correspondente a 70 % do valor base. É fiel depositário o próprio executado, devendo mostrar o bem a pedido Das propostas apresentadas deverão os proponentes, juntar cheque visado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 5% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do n° de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não se encontra pendente nenhuma oposição à execução nem foram reclamados créditos. Amiais de Baixo, 26 de Julho de 2011 O Agente de Execução PEDRO MATAFOME

O MIRANTE — ANO XXII Nº997 - 11-08-2011 - 2ª PUBLICAÇÃO

TRIBUNAL JUDICIAL DE ALMEIRIM

ANÚNCIO-EDITAL

O MIRANTE — ANO XXII Nº997 - 11-08-2011 - 2ª PUBLICAÇÃO

Tribunal Judicial de Cartaxo Processo: 157/09.5T BCTX — 2º Juízo Execução Comum — Pagamento de Quantia Certa Exequente: Carlos Alberto de Jesus Guia Executados: Elisabete Maria Rodrigues Correia Santos José Luís Silva dos Santos

AGENTE DE EXECUÇÃO - CÉDULA 1793 ANÚNCIO

Rua dos Aliados, n.º13E • 2080-116 Almeirim Telf. 243 509 326 • Telm. 919 372 996 egtecnico.geral@sapo.pt

SERVIÇO DE FINANÇAS DE ALMEIRIM

AGENTE DE EXECUÇÃO - CÉDULA 1793 ANÚNCIO

PEDRO MATAFOME

Reparação de Computadores Portáteis e Registadoras Técnico Especializado TOSHIBA

DF SANTARÉM - DGCI

PEDRO MATAFOME

ANÚNCIO O MIRANTE — ANO XXII Nº997 - 11-08-2011 - 2ª PUBLICAÇÃO

Processo: 424/03.1 TBALR Execução Ordinária Data: 07-07-2011 Exequente: Caixa de Credito Agr. Mutuo Ribatejo Sul Crl Executado: Manuel Vital Juslino e outro(s) Nos autos acima identificados foi designado o día 16-09-2011, pelas 09,30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento no Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens, TIPO DE BEM: Imóvel DESCRIÇÃO: “Prédio urbano composto de casas de rés do chão para habitação e quintal sita na vila e freguesia de Fazendas de Almeirim concelho de Almeirim ,confronta do Norte com António Fróis Sul com José Justino e serventia Nascente com Rosária Fulgêncio e serventia e Poente com José Fulgêncio dos Santos inscrito na matriz sob o artigo 2300 da freguesia de Fazendas de Almeirim e descrito na Conservatória do

Registo Predial de Almeirlm no nº 3162/Fazendas de Almeirim” PENHORADO A: E X E C U TA D O : M a n uel Vital Justino. Estado civil: Viúvo. Documentos de identificaçâo: Bl. - 2113619, NIF - 136817122. Endereço: Rua da Ajuda, 2080-000 Fazendas de Almeirim EXECUTADO: António Manuel Fidalgo PorfírioAlves. Estado civil: Viúvo. Documentos de identificação: BI - 9619726. NIF - 183323300. Endereço: Rua Dr. José Mauricio Carvalho, 2080-000 Fazendas de Almeirim EXECUTADO: Maria Margarida Sapateiro Justino. Estado civil: Viúvo. Documentos de identificação: BI - 9322052, NIF - 190918101. Endereço: Rua Dr, José Maurício Carvalho, 2080-000 Fazendas de Almeirim VALOR BASE: 55.500,00€ reduzida a 70% O Juiz de Direito Dr(a) Pedro Miguel Ferreira Lopes O Juiz de Direito Jorge Manuel dos Santos Garrido

Tribunal Judicial de Santarém Processo: 3035/03.8TBSTR-B — 2º Juízo Cível Execução Comum — Pagamento de Quantia Certa Exequente: Otelinda Barreiros Ludovino Mário Avelino Rodrigues Executados: Beatriz Toxa Cristino José Paulo Mendes José Manuel Cristino Mendes Faz-se saber que, nos autos acima identificados, se encontra designado o dia 8 de Setembro de 2011, pelas 09 horas e 45 minutos, no Tribunal Judicial de Santarém – 2º Juízo Cível, sito no Campo Sá da Bandeira, 2000-024,em Santarém, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: VERBA PRÉDIO URBANO, sito em Secorio – Vale Loucos, na Freguesia de M oçarria, Concelho de Santarém composto de casa com 4 divisões, arrecadação, com a área de 157.5 m2 e pátio com a área de 90m2, com a área total de 247.5 m2 inscrito na matriz com o artigo 779 e encontra – se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o número 68/19860221.

O bem pertence ao executado José Paulo Mendes contribuinte fiscal 179866311 VALOR BASE: 10.560,00€ € (Dez mil quinhentos e sessenta euros). Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 7.392,00 € (sete mil trezentos e noventa e dois euros), correspondente a 70 % do valor base. É fiel depositário o próprio executado, devendo mostrar o bem, a pedido. Das propostas apresentadas deverão os proponentes, juntar cheque visado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 5% do valor base do bem ou garantia bancária no mesmo valor, como caução, identificar-se, fazendo constar das mesmas o nome completo, morada, número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão e número de contribuinte, em envelope selado somente com a indicação na parte exterior do nº de processo e juízo e tribunal correspondente. As propostas remetidas por correio deverão ser enviadas de forma a serem recebidas antes da data e hora agendadas. Não se encontra pendente nenhuma oposição à execução nem foram reclamados créditos. Amiais de Baixo, 26 de Julho de 2011 O Agente de Execução PEDRO MATAFOME


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.