ESPECIAL NATAL

Page 1

Hospital Privado de Santarém já abriu ao público um investimento de 13 milhões de euros a cargo de quatro médicos da região e de três outros investidores, sendo a continuidade do projecto Scalmed, uma clínica que já existia em Santarém. O HPS disponibiliza todas as especialidades médicas e exames complementares de diagnóstico num edifício com 5.700 metros quadrados de área. O piso zero é servido por

O Hospital Privado de Santarém (HPS) foi oficialmente inaugurado na manhã de quarta-feira, 14 de Dezembro, na rua Nova, freguesia de S. Nicolau, junto ao Staples, e começa de imediato a funcionar com as consultas externas esta quinta-feira e o bloco operatório na sexta-feira. Inaugurado pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, a unidade representa

múltiplos gabinetes e especialidades das consultas externas, exames complementares de diagnóstico, imagiologia e medicina física e de reabilitação. O piso 1 alberga áreas de internamento e três salas de bloco operatório enquanto o piso menos 1 compreende a zona técnica e de estacionamento. Notícia mais desenvolvida na próxima edição de O MIRANTE.

ECONOMIA

15 de Dezembro de 2011

Natal é em casa com a família num ambiente de amor e paz Carlos Manuel de Sousa Guarda Virgílio Ferreira Lara David

António Correia Tiago Zola Jerónimo Francisco Gualdino

Joaquim Saramago Pedro Xavier Martins Deborah Barbosa

Identidade Profissional

A contabilista que se tornou empresária para ajudar o marido Odete Matreno deixou emprego e dirige duas pastelarias em Santarém 18 Empresa da Semana

Condomínios da Canfol no Entroncamento são o cartão de visita da empresa Construtora aposta em produtos dirigidos a pessoas com poder de compra 19

Pedro Mena Esteves

Catarina Fernandes

Três Dimensões Maria João Oliveira Fael Correia

Ginestal Ferreira Cinia Pereira Carlota Figueiredo

Maria Helena Agostinho Cunha Gonçalo Tainha

António Duarte

O Natal é seguramente a época do ano em que os portugueses estão mais unidos. Unidos pelas tradições e pelos sentimentos de fraternidade e generosidade. Nem quando questionámos os entrevistados sobre as prendas que eles dariam aos políticos o espírito natalício desapareceu, embora algumas respostas trouxessem alguma malícia à mistura. Na noite da consoada, antes da missa do galo, há muita gente feliz nas vilas, aldeias e cidades da nossa região. SUP NATAL

Polícia diz que o Natal traz mais carteiristas e assaltantes de carros para o activo 3

“Em vez de ter uma empresa a cortar erva tenho ovelhas que pastam à volta de casa” 17


2 | ESPECIAL NATAL

15 DEZEMBRO 2011 | O MIRANTE

Mais um ano de grandes vinhos Casal da Coelheira A garantia é dada pelo Enólogo do Ano, Nuno Falcão Rodrigues Os vinhos deste ano da Quinta do Casal da Coelheira, Tramagal, devem ser os melhores de sempre. Essa é a convicção de Nuno Falcão Rodrigues, enólogo da casa que este ano foi distinguido como Enólogo do Ano na II Gala dos vinhos do Tejo. Os vinhos Casal da Coelheira têm vindo a aumentar o seu prestígio a nível nacional e internacional, graças aos investimentos em novas vinhas e novas tecnologias em termos de adega. Os prémios de prestígio sucedem-se. O Mythos 2008 conquistou três Medalhas de Ouro. MundusVini 2011; Concurso Nacional de Vinhos e Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo. E a estes há a juntar os prémios atribuídos a outros vinhos da casa no Internacional Wine Challenge, Vinalies Internaciona-

les e Concours Mondial de Bruxelles, entre outros. A Quinta do Casal da Coelheira coloca no mercado, como vinhos do quotidiano o branco e tinto Terraços do Tejo e o Casal da Coelheira branco, rosé e tinto. A nível superior comercializa o Casal da Coelheira Reserva branco e tinto e o Mythos tinto que só é feito em anos de grande qualidade. Os vinhos Quinta do Casal da Coelheira começaram há poucos anos com Nuno Falcão Rodrigues. Filho de agricultores, foram os pais que compraram a quinta que só tinha uma pequena vinha. Três anos depois com a aquisição de mais duas vinhas e uma adega, o agora enólogo diz que foi nessa altura que surgiu o seu interesse pelos vinhos e que a paixão amadureceu após um

A Quinta do Casal da Coelheira coloca no mercado, como vinhos do quotidiano o branco e tinto Terraços do Tejo e o Casal da Coelheira branco, rosé e tinto estágio em França numa estação de investigação onde contactou com as modernas tecnologias ligadas à produção. A nível internacional a Quinta do Casal da Coelheira exporta maioritariamente para o Brasil mas os seus vinhos também estão representados na Bélgica, Suiça, Canadá, Letónia, Polónia, Holanda, França e Espanha.

Reparação de Computadores Portáteis e Registadoras Técnico Especializado TOSHIBA Rua dos Aliados, n.º13E • 2080-116 Almeirim Telf. 243 509 326 • Telm. 919 372 996 egtecnico.geral@sapo.pt

Boas Festas


ESPECIAL NATAL | 3

O MIRANTE | 15 DEZEMBRO 2011

Polícia diz que o Natal traz mais carteiristas e assaltantes de carros para o activo Quadra festiva também é propícia ao aumento de transgressões rodoviárias e acidentes

foto arquivo O MIRANTE

Nas estradas o Natal é sinónimo de mais mortos e feridos. O aviso da PSP é sério e tem por base dados concretos. É por isso que aquela força policial promete redobrar a vigilância. Os roubos também aumentam com a euforia das compras.

A

Polícia de Segurança Pública (PSP) lançou segunda-feira um alerta aos cidadãos para os cuidados a ter nas estradas nas residências durante a quadra festiva do Natal. Em comunicado, a polícia diz que os cidadãos “podem contar com a PSP de 8 de Dezembro a 1 de Janeiro de 2012” para combater o crime, relembrando que nesta quadra “os acidentes de trânsito com vítimas ocorrem 6,10 por cento com mais frequência”, e com consequências mais graves, aumentando em cerca de “50 por cento a probabilidade de vítimas mortais”. Segundo a PSP, há uma “tendência de diminuição da criminalidade em geral”, contudo no mês de Dezembro exis-

PSP afirma redobrar a vigilância “rodoviária em áreas de diversão nocturna, zonas de acumulação de acidentes e em pontos negros” te “uma maior tendência para o cometimento de ilícitos”, em especial no que “respeita aos crimes de furtos no interior de viaturas e por carteiristas, que representam 3.629 ocorrências da totalidade dos crimes registados. A polícia que “vai aumentar a capacidade operacional em todas as áreas de intervenção”, através do “emprego na rua de polícias normalmente afectos a tarefas administrativas”. Os agentes policiais irão “distribuir folhetos de sensibilização com conselhos de prevenção para ilícitos criminais” e colocar postos de atendimento ao público. Na sua área de intervenção, a PSP afirma redobrar a vigilância “rodoviária em áreas de diversão nocturna, zonas de acumulação de acidentes e em ‘pontos negros’, bem como implementar o programa de vigilância às residências”. A PSP reforça que quer manter a redução da sinistralidade rodoviária verificada durante o corrente ano, com valores de três por cento abaixo em comparação com o ano anterior.


4 | ESPECIAL NATAL

15 DEZEMBRO 2011 | O MIRANTE

Meia centena de pessoas fazem presépio vivo na Chamusca Produção de Carlos Petisca com o Teatro do Grupo Dramático Musical Quem quiser assistir à representação do nascimento de Cristo em jeito de cantata, com actores populares, vozes celestiais do coro Cantar Nosso, textos bíblicos em pano de fundo, basta ir à Chamusca na tarde de dia 17 de Dezembro. A câmara municipal pensou e Carlos Petisca e o seu grupo de teatro executam.

N

a noite em que Cristo nasceu estava a chover? Carlos Petisca não sabe e duvida que o padre José Abílio, que o assessorou na escolha dos textos bíblicos que integram o guião da produção que vai apresentar no largo Vasco da Gama, junto à biblioteca da Chamusca, esteja em condições de esclarecer. Afinal já lá vão dois mil e onze anos e na altura não havia registos meteorológicos. A questão da chuva é chamada para a introdução deste texto porque S. Pedro, que para além de ter as chaves do céu parece ter também o comando das torneiras celestiais é a única personagem capaz de causar dano na representação do presépio vivo que a Chamusca vai poder ver no dia 17, sábado, entre as 18h00 e as 19h00. Convém ir mais cedo e a câmara municipal sugere as 16h30. No presépio vivo vão estar envolvidas setenta pessoas de todas as idades. Meia centena pertencem ao grupo de teatro do Grupo Dramático Musical (JNP), orientado por Carlos Petisca, uma animador cultural, actor, produtor, ensaiador, músico, criativo e homem de cultura que gosta de dar uso à sua imaginação. Não foi necessário fazer qualquer casting para escolha dos participantes porque são todos conhecidos do produtor. Para o personagem principal a história é outra. “Já aqui tive três bebés para ver se consigo ter uma verdadeira criança a fazer de menino Jesus”. Compreende-se a preocupação. Um Jesus de chucha de marca ou choramingão não são compatíveis com a imagem que temos do filho de Deus nascido numa manjedoura. Animais não há. Primeiro porque os camelos que um senhor de Almeirim chegou a ter e que eram fantásticos para transportar os Reis Magos, partiram para outras paragens. Depois porque sendo burros, vacas e ovelhas imprevisíveis, Carlos Petisca decidiu não arriscar. “Vamos recriar um momento importantíssimo para todos os cristãos. Não nos podíamos arriscar a que algum impre-

PROJECTO. Carlos Petisca é o responsável do teatro do Grupo Dramático Musical

visto transformasse algo assim numa tragédia...ou pior ainda...numa comédia”. Mas o produtor avisa. “Ninguém vai dar pela falta dos animais verdadeiros, acreditem”. O coro vem da Golegã. Da Associação Cantar Nosso. Os textos são gravados porque era impossível ter meios técnicos suficientes para fazer tudo no momento. Os actores imobilizam-se quando começam as canções ficando tipo quadros bíblicos. Um bónus para quem queira fotografar os principais momentos. Para além dos elementos do grupo de teatro, há seniores do programa de tempos livres da Junta de Freguesia da Chamusca. A recriação começa com a chegada do casal José e Maria a Belém para o recenseamento decretado por César Augusto. Uma espécie do censos deste ano mas com a introdução dos requintes de malvadez de Herodes, já conhecidos. Depois a fuga, o nascimento, a anunciação, os pastores, os reis magos que vão chegar mais cedo que na história verdadeira porque não valia a pena montar tudo de novo para o Dia de Reis. Carlos Petisca está entusiasmado. “A Chamusca para mim não é madrasta. A câmara aqui apoia as associações e têm-me apoiado de uma forma incrível. E tenho a ajuda de muitas pessoas experimentadas. Tantas que nem consigo dizer o nome de todas. Não só para este presépio vivo mas também para as histórias de Natal que estamos a representar”. Aponta para uma estrutura montada no interior da biblioteca. “ Estes cenários são feitos pelo Vítor Freitas. As costureiras são algumas das actrizes, nomeadamente a Maria Emília Leonor, a mulher do Vítor, a minha mulher, Vera Oliveira que também é minha assessora. Era pouco provável fazer num ano o que já fiz desde que decidi criar o grupo de teatro”, conta. Tem 35 anos. Nos últimos 18 fez teatro. Fez stand-up comedy. Na Ascensão transfigurava-se e encarnava o conhecido Breft, esse mesmo. “O Grupo Dramáti-

co Musical JNP (José Nunes Petisca), foi fundado por uma familiar meu, em 1922, com o propósito de ali se fazer teatro e música. Chegou a ter tunas, filarmónicas, grupos de teatro. Em 1959 começou a perder força. Há um ano relancei o teatro. Tenho um grupo aqui e outro na Carregueira, cerca de trinta crianças em cada um. Ao mesmo tempo sou professor de música nas escolas primárias. Na

União Desportiva da Chamusca montei uma escolinha de música onde damos viola, cavaquinho. Estamos a começar com a guitarra portuguesa que era tradição aqui mas foi-se perdendo. Tudo sempre ligado à cultura. Aos 16 tirei a primeira formação ao nível da actividade cultural. Aos 17 já trabalhava”. É assim que Carlos Petisca resume o seu percurso profissional

.


ESPECIAL NATAL | 5

O MIRANTE | 15 DEZEMBRO 2011

Natal é em casa com a família num ambiente de amor e paz

As melhores recordações de Natal. As prendas que marcaram infâncias. A fecundidade de ter família e amigos por perto. O espírito solidário e generoso que nos envolve. O significado religioso da quadra. Ao longo de vários inquéritos, as respostas ao questionário que preparámos repetiram-se muitas vezes. O Natal é seguramente a época do ano em que os portugueses estão mais unidos. Unidos pelas tradições e pelos sentimentos de fraternidade e generosidade. Nem quando questionámos os entrevistados sobre as prendas que eles dariam aos políticos o espírito natalício desapareceu embora algumas respostas trouxessem alguma malícia à mistura. Na noite da Consoada, antes da Missa do Galo. Há muita gente feliz nas vilas, aldeias e cidades da nossa região. Bom Natal para todos e obrigado pela paciência e generosidade que tiveram em partilhar coisas tão importantes connosco.

cabaz com produtos genuinamente nacionais para que ajude as empresas a criarem mais postos de trabalho. Aos amigos dão-se prendas que os façam recordar-se de nós.

Lara David - Optometrista - Vitriu Multiópticas do Entroncamento

A essência de qualquer Natal é a família O Natal é passado com a família porque a família é a essência do Natal. A seguir ao jantar é tradição assistir à Missa do Galo. Quando era criança recebeu várias prendas, mas a que melhores recordações lhe deixou foi uma guitarra. O Ministro da Economia não merece prendas mas se tivesse que lhe dar uma era um

Maria João Oliveira Fael Correia Médica Veterinária - Centro Veterinário Encosta dos Maias - Tomar

O gatinho que passou a noite atrás da máquina de lavar

A melhor prenda que recebeu em criança foi um gatinho que, de tão assustado, passou a noite atrás da máquina de lavar. A melhor prenda para dar a um amigo é também um gato, ou cão. Tem alguns à procura de quem os trate bem. Se os amigos, por qualquer motivo, não puderem ou não quiserem ter animais, levam um cachecol feito pela ofertante. Não consegue imaginar que prenda poderia dar a um político. O mais certo era não dar mesmo nada. As recordações de Natais passados são todas maravilhosas. Para além do gatinho, as bonecas que recebia e, mais tarde, a alegria dos primeiros natais das filhas. A noite de Natal é sempre em família. Uma família grande que não pára de crescer. Pais, irmãos, sobrinhos e as namoradas dos sobrinhos. Cristo está presente bem como as comidas tradicionais da época.

Gonçalo Tainha - Administrativo da Scalabislimpa, Lda - Tremez

Que saudades dos natais em casa dos meus avós! Onde vai passar o natal? Vou passar o Natal em casa com a minha esposa, pais, sogros e cunhados. É uma noite de reunião da família e de troca simbólica de presentes, para além de se celebrar o nascimento de Jesus. Uma festa de solidariedade universal,

uma vez que é celebrada por todo o mundo mesmo onde a comunidade católica está claramente em minoria. Nesta altura todos nos devíamos sentir mais sensibilizados para os problemas que nos rodeiam e devíamos cultivar sentimentos que muitas vezes deixamos esquecidos durante muito tempo como o amor pelo próximo e a solidariedade. Tem alguma recordação especial da noite de natal? Felizmente tenho muitas, principalmente das muitas noites de Natal que passei em casa dos meus avós nos Casais da Charneca, com todos os meus tios e primos reunidos com muita alegria junto de uma fogueira. Muito mais que os presentes, o que contava era a oportunidade de reunir a família e poder desfrutar dos cozinhados fantásticos que a minha avó Ermelinda Zibaia

ARMANDO PAULO Mediador Exclusivo

BOAS FESTAS

Qualidade e Responsabilidade armando.paulo@sapo.pt Pract. Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão nº2 Loja B São Domingos-Santarém Telf/Fax: 243 372 759 Telm: 936 254 164


6 | ESPECIAL NATAL nos preparava. Que saudades tenho desses tempos. Lembra-se de alguma prenda em especial que tenha recebido enquanto criança? Recordo-me de todas as prendas que recebi até hoje. Vou destacar o presente que os meus pais me deram quando fiz 13 anos, que foi o meu primeiro micro-computador, o mítico Sinclair ZX Spectrum, que acabou por me despertar a paixão que tenho hoje por computadores. Se tivesse que dar uma prenda a um político dava o quê e a quem? Dava uma calculadora ao nosso primeiro-ministro para ver se, pelo menos por uma vez acerta nas contas. E a um amigo seu? A um amigo meu, o único presente que posso dar, não só no Natal, mas em qualquer altura do ano, será acima de tudo a minha amizade e solidariedade. Mas amigos há muito poucos porque os amigos de ocasião não contam e os conhecidos são só conhecidos.

Maria Helena Agostinho Cunha Gerente da Inforeco - Torres Novas

Eu vi o Pai Natal à beira da minha chaminé Levantou-se durante a noite e viu o Pai Natal a colocar as prendas junto à chaminé lá de casa. A recordação é inesquecível mas o cepticismo de pessoa adulta leva-a a dizer que tudo não pas-

15 DEZEMBRO 2011 | O MIRANTE sou de uma fantasia de criança. Se pudesse escolher uma prenda queria ter toda a família reunida na noite da consoada. Aos amigos dá-se carinho e atenção. Um abraço, por exemplo. A melhor prenda que recebeu não lhe foi dada pelo Pai Natal mas pelo seu próprio pai. Uma bicicleta quando tinha seis ou sete anos. Lamenta que o espírito natalício que torna as pessoas tão gentis nesta altura do ano, não perdure por todo o ano.

Virgílio Ferreira - Gerente da empresa Valor Fiel - Santarém

As prendas imaginadas transformavam-se em chocolates e rebuçados Se o primeiro-ministro fizesse desaparecer todos os que estão em cargos políticos sem nada fazerem era capaz de lhe oferecer uma varinha mágica, mas duvida muito que Pedro Passos Coelho fizesse bom uso da prenda e por isso não lhe vai dar nada. Aos amigos da Função Pública gostaria de lhes anunciar, qual anjo natalício, que para o ano iriam receber o subsídio de férias e o 13º mês e que as notícias que diziam o contrário eram falsas. Quando era criança imaginava que recebia prendas fantásticas, embora a realidade lhe apresentasse na maior parte das vezes coisas mais simples, como chocolates ou rebuçados. Passa o Natal em casa com a família porque se trata de um momento único de harmonia que não

se deve desperdiçar. Ginestal Ferreira - Proprietário do stand Taxocar - Cartaxo

Na minha infância quem dava as prendas era o Menino Jesus Não se falava do Pai Natal mas sim do menino Jesus, quando se falava de prendas de Natal. Mas a melhor prenda que recebi quem ma deu foi mesmo o meu pai. Um camião de brincar. Se o Natal é a festa da família eu sou um homem feliz porque reúno a família muitas vezes ao longo do ano. E dia 24 à hora da ceia lá estaremos todos mais uma vez reunidos em paz e harmonia.

Jerónimo Francisco Gualdino Prestador de serviços agrícolas e operário fabril - S. José da Lamarosa

Boas-festas, pratiquem desporto e sejam felizes O Natal está cada vez mais comercial e menos religioso. Já não se celebra o nascimento de Cristo como antigamente. Até o menino Jesus foi substituído

pelo Pai Natal. A minha consoada é em casa com a família mais próxima. Para mim o mais importante é estarmos de bem com nós próprios e com os outros. As melhores prendas de Natal da minha infância foram uma bola de futebol e uns sapatos de atletismo. A melhor prenda que poderia dar a alguns amigos era conseguir pô-los a praticar desporto. Para os políticos a melhor prenda seria um manual que lhes ensinasse a resolver os problemas do país.

sentado ao lume com os meus pais e depois dos fritos feitos, comer um coscorão e beber café feito na cafeteira.

Carlota Figueiredo - Gerente Hotel Rural Quinta da Torre - Alpiarça

Na casa da minha avó paterna juntavam-se mais de cem primos e tios Joaquim Saramago - reformado, Santarém - Presidente da Adega Cooperativa de Alcanhões

Para os amigos os melhores vinhos de Alcanhões A melhor prenda para dar a um amigo é uma caixa de três garrafas de vinho da Adega Cooperativa de Alcanhões. Uma de Cardeal Dom Guilherme, outra de Terra do Paço e outra de Adiafa. Para os políticos não tenho prendas mas, para não causar muita polémica, dava uma garrafa de vinho abafado Adiafa, que é doce, à vereadora com o pelouro das Finanças da câmara de Santarém. Uma vez no Natal deram-me uma bola pequena. É a recordação mais viva que tenho em termos de prendas. Quanto ao ritual da noite da consoada é praticamente o mesmo. Jantar em família e a seguir fazer os fritos. O final é que tem algumas diferenças. Agora, à meia-noite, vamos para o pé da árvore abrir as prendas. Quando eu era miúdo a recordação que tenho é

Aproveito o Natal para fazer uma reflexão interior. Como católica vou à Missa do Galo com o meu marido e os meus filhos para agradecer o ano que passou. É pena que, para a maioria das pessoas, o Natal seja uma festa mais material que espiritual. A consoada é passada com a família do meu marido e o dia de Natal com a minha família. As Festas de Natal da minha infância eram diferentes. Íamos para Lisboa para casa da minha avó paterna na véspera de Natal onde se juntavam mais de 100 primos e tios. No dia a seguir em Santarém, na casa da minha avó materna, havia presentes a perder de vista. Prendas aos amigos dão-se em qualquer altura e comigo é assim. Não preciso do Natal para o fazer. Para os políticos não dou nada porque eles nos recomendaram contenção. Enfim, se o Governo aceitasse um convite e viesse todo passar o Ano ao Hotel Rural Quinta da Torre fazia-lhe um desconto na estadia. A maior decepção que tive num Natal foi com uma prenda.


ESPECIAL NATAL | 7

O MIRANTE | 15 DEZEMBRO 2011 Andei uma semana a olhar para o embrulho a tentar imaginar o que me iriam oferecer e saiu-me um caixote do lixo com cara de mocho, para o quarto.

Catarina Fernandes - Centro de atendimento ao cliente IScar Castanheira do Ribatejo

Aos amigos dáse tudo o que o dinheiro não compra Faço anos no dia de Natal. A festa é dupla e especial porque há sempre família e amigos. Não me recordo de uma prenda especial que tenha recebido enquanto criança mas lembro-me bem de como a minha curiosidade mórbida me estragou um Natal. Uns dias antes fui espreitar o que me iam oferecer. Depois senti uma desilusão muito grande por não ter tido aquela excitação que antecede as surpresas. As melhores

prendas são aquelas que o dinheiro não compra. Essas são aquelas que devemos dar aos amigos. Para alguns políticos era bom podermos oferecer bilhetes de avião só de ida para locais bem distantes.

António Correia - Gerente Maquivolt - Carregado

Bacalhau cozido com couves e peru assado Onde vai passar o natal? Normalmente o meu Natal é passado ora na minha casa ora em casa de familiares próximos. Este ano será em casa dos meus sogros, com toda a família. Esposa, filhos, sogros, cunhados e sobrinhos. O Jantar irá ser o tradicional bacalhau cozido com batatas e couves e posteriormente existirá um prato que normalmente é peru assado no forno. Tem alguma recordação especial da noite de natal?

Recordo com muita saudade os meus tempos de criança em que a minha mãe, no início da noite, começava a cozinhar os tradicionais fritos e me colocava sentado num banco perto da chaminé a ver. Natal é quando um homem quiser, como diz o poema? Deveria ser mas lamentavelmente não é. No contexto actual fico na esperança que o Natal deixe de ser a época consumista que tem sido até aqui e que volte a ser simplesmente encarado como uma quadra em que as pessoas deveriam fazer uma introspecção interna e concluírem que o despesismo de alguns choca com as dificuldades de outros que passam por muitas dificuldades. Por outro lado, sendo o Natal uma época em que muitas pessoas se tornam mais tolerantes, lamento que esse clima não dure sempre. Houve alguma prenda que o tenha marcado quando era criança? Recordo-me de ter recebido um camião em plástico que me deixou muito feliz porque o meu pai naquela altura era motorista de pesados e eu assim podia imitá-lo. Se tivesse que dar uma prenda a um político dava o quê e a quem? Oferecia-lhe a possibilidade

de viver com o salário mínimo nacional durante pelo menos um ano, pagando todos os impostos que os restantes portugueses pagam! E a um amigo seu? Um livro que lhe ensinasse a melhor maneira de poder sobreviver num país de irresponsáveis!

bém era assim. Depois da ceia íamos à Missa do Galo, colocávamos o sapatinho na chaminé esperando que no dia de Natal o Pai Natal deixasse um presente. A melhor prenda que recebi enquanto criança foi a casa da Barbie quando tinha 7 anos. O Natal é sempre especial mas é pena que o espírito solidário não dure mais tempo porque como o ditado diz: “quem precisa, precisa sempre, mas quem ajuda não ajuda sempre”. O presente ideal para dar a um amigo seria uma viagem ao Dubai com tudo pago. Ao governo também dava uma viagem. Uma ida para o Havai num avião que só tivesse combustível para 3 horas.

Cínia Pereira - Directora Técnica Casa de Repouso Sonhos Meus - Marinhais

Quem precisa, precisa sempre mas quem ajuda não ajuda sempre O meu Natal será passado em casa com os familiares mais próximos. Será uma noite de conversa em redor da mesa da consoada. Evitaremos o tema da crise. Depois vamos ver as crianças abrir as prendas. Na Venezuela, onde nasci, o Natal tam-

Pedro Mena Esteves - Gerente da Go Imobiliária ldª - Santarém

Ter confiança no futuro Vou passar o Natal em casa com a minha família. É uma


8 | ESPECIAL NATAL noite diferente, porque nos juntamos todos e partilhamos a alegria das crianças ao abrir os presentes. O meu melhor Natal foi o de 2001, por causa do nascimento da minha filha. A prenda que mais me marcou foi um carro de pedais. A um amigo a melhor prenda que se pode dar é um abraço de lealdade e confiança para o futuro. Aos políticos como Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas dava um livro vermelho com o título “As freguesias rurais são a proximidade das populações.

15 DEZEMBRO 2011 | O MIRANTE cipal é a felicidade de estarmos em família, à volta da consoada com muita saúde e felicidade que é o que eu mais desejo para os meus amigos. Se houvesse alguma prenda que pudesse dar aos políticos era bom-senso, principalmente a políticos do género do Alberto João Jardim.

na chaminé, a ansiedade causada pela chegada do Menino Jesus. O Natal é um dia especial por tudo o que ele envolve mas principalmente pelo significado religioso que contem. A prenda que mais recordo foi uma bicicleta que os meus pais me deram quando eu tinha 12 anos. Foi um sonho de criança que se tornou realidade e isso é indescritível.

liar e do reavivar de amizades. O Natal pode ser sempre que um homem quiser mas isso é só para homens com H (agá) grande. A melhor prenda do mundo é a amizade.

para continuarem a produzir e a fazer Portugal crescer. Ao Primeiro-Ministro desejo coragem para responsabilizar todos os ladrões que nos andaram a governar ou a gerir em elevados cargos. É uma questão de justiça porque se fosse um pobre a roubar um pão para comer, não escapava da prisão.

Pedro Xavier Martins - Arquitecto Rio Maior Carlos Manuel de Sousa Guarda - Proprietário da Decapagem e Metalização Triunfo - Benavente

Deborah Barbosa - Directora Financeira Sociedade Panificadora Costa e Ferreira - Rio Maior

Nem Natais nem prendas especiais O Natal é uma época especial, sem dúvida, mas não me recordo de nenhuma prenda em especial nem de nenhum Natal mais especial que todos os outros. O prin-

Duarte - Comerciante Não nos podemos António Duartes e Reis há 52 anos Santarém esquecer do significado A melhor prenda religioso do Natal do mundo é O meu Natal será passado a amizade em Benavente, na minha residência, rodeado pela família. A noite de Natal é como sempre o encontro entre famílias onde o convívio e a amizade estão presentes. Todas as recordações que tenho do Natal são boas. Os fritos, as prendas

Entre os meus 7 e 8 anos recebi um cavalo de madeira, dos que balançam, guardei-o durante anos, foi com tristeza que o vi destruir-se. Essa foi seguramente a prenda da Natal que mais me mercou. Quanto aos natais em si são todos especiais porque é uma época de confraternização fami-

Desejo aos meus Tiago Zola - Empresário Factor-Ar amigos ânimo - Almeirim para continuarem Uma árvore de a produzir Natal decorada Passo o Natal em Lisboa, com a família. Aproveito pa- com notas de ra descansar e apreciar a com- vinte escudos panhia dos que me são mais queridos. Dos meus natais de criança lembro-me da ansiedade pela manhã, altura em que se abriam as prendas. As melhores que recebi eram Legos. O Natal é sempre uma altura especial. As pessoas ficam mais abertas aos bons sentimentos. O homem devia querer que fosse sempre Natal, tendo a mesma atitude ao longo do ano, seria tudo mais simples. Desejo aos meus amigo ânimo

Lembro-me especialmente de um Natal em que o meu avô decorou toda a árvore de Natal com notas de 20$00. Para mim foi uma prenda fantástica, pensei que era uma fortuna. Na realidade eram só mil escudos (o equivalente hoje a 5 euros). Mas já lá vão mais de 30 anos… Se eu tivesse muito dinheiro, a prenda que dava a um amigo era uma volta ao Mundo com tudo pago. E eu ia também. Aos políticos dei este ano metade do meu subsídio de Natal. Não foi bem dar... foi um donativo forçado. O meu Natal é passado em casa com a minha esposa, os meus filhotes, os meus pais, sogros e cunhado, ou seja os familiares mais presentes no meu dia a dia. Temos oportunidade de confraternizar, geralmente à mesa, com as pessoas que mais amamos e por acréscimo vem uma troca de presentes.


ESPECIAL NATAL | 9

O MIRANTE | 15 DEZEMBRO 2011

Já cheira a Natal nas ruas de Fátima Uma pista de gelo, a casa do Pai Natal, um concurso de presépios, um presépio gigante, iluminações decorativas e outras iniciativas já estão ao dispor dos visitantes que passem por Fátima, no concelho de Ourém, nesta quadra natalícia. A abertura da segunda edição do projecto “Fátima, Cidade Natal” deu-se no fe-

riado de 8 de Dezembro e vai manter-se até Dia de Reis, 6 de Janeiro. A inauguração da tenda montada na Praça Luís Kondor atraiu algumas dezenas de curiosos, que logo se dirigiram à pista de gelo ou à casa do Pai Natal. O vereador do pelouro de Fátima, Nazareno do Carmo, referiu que a primeira edição,

em 2010, teve um “êxito considerável” e que se procura trazer “mais vida a Fátima” nesta época do ano. “Faço votos para que as coisas corram bem”. A presidente da assembleia municipal, Deolinda Simões, referiu que queria “que todos vissem Fátima como um local privilegiado” do concelho. “Tudo o

que se faça para trazer pessoas ao nosso concelho é louvável”, comentou. “Vamos esperar que isto continue e ganhe raízes”. Por fim, o presidente do município, Paulo Fonseca, lembrou que este ano houve necessidade de reduzir custos, pelo que não houve jantar de Natal dos funcionários municipais. “A organização de Fátima, Cidade Natal é importante enquanto alavanca mediática e económica para Fátima”. Sublinhando a importância da cidade religiosa no país, afirmou que os órgãos municipais continuam empenhados em desenvolver eventos que contribuam para combater a sazonalidade do turismo em Fátima. Paulo Fonseca terminou referindo que ainda este ano vai ser conhecido um pacote de medidas desenvolvidas com a Associação Empresarial Ourém-Fátima (ACISO) para promover a pujança empresarial do concelho. De seguida a comitiva dirigiu-se para a rua Francisco Marto, onde decorre o II Concurso de Presépios. Sete associações de Fátima tiveram a oportunidade de criar um presépio, optando a maioria por utilizar produtos reciclados. O júri fez a sua avaliação, mas ainda não há data para divulgar o vencedor. “Fátima, Cidade Natal” é comparticipado este ano em 80 por cento por uma candidatura a fundos comunitários do Turismo de Portugal.

BOAS FESTAS AOS CLIENTES E AMIGOS


10 | ESPECIAL NATAL

15 DEZEMBRO 2011 | O MIRANTE

Cristo inaugurou um mundo novo mas a sua realização plena depende de nós Mensagem de Natal do Bispo de Santarém fala de paz e justiça foto arquivo O MIRANTE

Construir um mundo de paz, justiça, fraternidade e alegria é a missão que foi confiada à humanidade e é nesse sentido que devemos todos trabalhar. Esta é a base da mensagem de Natal do Bispo de Santarém, D. Manuel Pelino Domingues. “O Natal é uma promessa orientada para o futuro, para um mundo novo onde habita a paz e a justiça, a fraternidade e a alegria. Cristo, pelo seu nascimento, inaugurou esse mun-

do novo. Mas a sua realização plena depende da colaboração de todos nós. A partir do presépio procuremos construir o Natal na vida. Vamos, portanto, esforçarmo-nos por nascer de novo, despojando-nos do individualismo, da auto-suficiência, das dependências e comodidades para nos convertermos à sobriedade, à partilha, ao acolhimento, ao amor. Façamos do Natal uma missão”, pode ler-se no texto dirigido a “os diocesanos e a todas as pessoas de boa vontade”, intitulado “Um filho foi-nos dado”. “Um menino nos nasceu um filho nos foi dado” é o anúncio de Natal feito pelo profeta Isaías (século VIII antes de Cristo). Continuamos a repeti-lo ao longo dos séculos pela beleza e actualidade que contém. Uma vida que nasce é sempre motivo de encanto e alegria. Mas o nascimento do “Filho”, anunciado por Isaías numa situação dramática, é a promessa de uma grande mudança: a passagem das trevas à luz, da tristeza à alegria, da guerra à paz (Cf Is 9,1-6). Encontramos neste anúncio o sentido profundo e genuíno do Natal: Um descendente de David vem iniciar um mundo novo, uma sociedade onde ha-

bita a justiça e a paz, onde se pode viver sem medo, com alegria e liberdade. Acreditamos que esta antiga promessa do profeta Isaías se cumpriu em Jesus Cristo. Ele é o verdadeiro Filho de Deus e Filho do homem que nos foi dado como presente. Veio habitar entre nós para nos conduzir na justiça, na solidariedade, na paz e na alegria”, escreve o Bispo de Santarém que lembra ainda que “O anúncio de Natal está associado à comunhão de amor da família, à profundidade e estabilidade da união familiar”. Na sua mensagem de Natal, dirigida aos católicos, o papa Bento XVI pediu aos cristãos que não se distraiam com as luzes e as “habituais mensagens de tipo comercial” do Natal e que dêem o valor adequado às coisas. “O ambiente exterior propõe as habituais mensagens de tipo comercial, ainda que com menor expressão devido à crise económica. O cristão está convidado a viver o Advento sem se deixar distrair pelas luzes, sabendo dar o valor adequado às coisas”, disse, tendo avisado que “A verdadeira alegria não é fruto do divertimento. (…) A verdadeira alegria está ligada a algo mais profundo”

.


ESPECIAL NATAL | 11

O MIRANTE | 15 DEZEMBRO 2011

Abrantes sem iluminações de Natal mas com muita animação de rua

Um presépio no quartel

O parque de viaturas do quartel dos Bombeiros Municipais de Alpiarça tem em exposição desde o dia 10 de Dezembro um Presépio de Natal feito pelos próprios soldados da paz. Quem quiser pode visitar o presépio, que foi construído pela primeira vez para dinamizar o quartel, até ao dia 6 de Janeiro, data em que se assinala o Dia de Reis.

Câmara de Mação promove artesanato como prendas de Natal Promover a exposição e venda do artesanato local é o objectivo da Câmara Municipal de Mação que, através de um espaço preparado para o efeito no centro da vila, vai promover diver-

Presépio Inca em exposição no MASE O Museu de Arte Sacra e Etnologia (MASE), dos Missionários da Consolata em Fátima, tem este ano em exposição um novo presépio na sua mostra permanente. O “Presépio Inca”, do artista do Peru Luís Jeri , é uma obra concebida em finais do século XX. Esteve exposta numa Feira de Arte em Milão em 1995, tendo sido adquirida em 1996 pelo Ins-

Recolha de brinquedos no Cartaxo A Câmara do Cartaxo encontra-se a desenvolver até dia 17 de Dezembro uma acção solidária nas piscinas municipais, designada de “Braçada Amiga”. A iniciativa visa proporcionar neste Natal um presente às crianças mais carenciadas do concelho. A autarquia pretende

sas actividades lúdicas, recreativas e culturais e promover os produtos de artesanato como sendo os “presentes ideais” para oferecer neste Natal. Até ao final do ano estarão expos-

tos trabalhos não só de artesãos locais como de instituições de solidariedade social concelhias, desde a olaria aos bordados, trabalhos em malha, bijutarias, entre outros.

tituto Missionário da Consolata. O MASE tem conservado a peça na reserva do museu por falta de espaço e oportunidade, com excepção duma ocasião em que fez parte da exposição temporária “Presépios do Mundo”, em 2002. A obra é concebida em terracota e constituída por oito peças avulsas, com fisionomias e trajes do povo indígena dos Andes. Tem a particularidade dos animais tradicionais do presépio, o burro e a

vaca, serem substituídos por dois veados. O autor representou ainda os Reis Magos como sendo simultaneamente Anjos.

envolver a comunidade nesta iniciativa, sensibilizando-a para a entrega de um presente ou de brinquedos que os filhos já não usam ou livros que deixaram de ler. A campanha recebe também alimentos não perecíveis, como arroz, açúcar, massas ou farinha. Quem queira colaborar só tem que se dirigir às piscinas municipais e deixar os presentes junto da árvore de Natal.

A Câmara Municipal de Abrantes decidiu que, devido à conjuntura económica, este ano não haverá iluminações de Natal espalhadas pela cidade, mantendo-se apenas o efeito luminoso na torre de telecomunicações. Em alternativa, a autarquia preparou um programa de actividades para promover alguma animação no centro histórico, onde se concentra grande parte do comércio tradicional. Estas artérias foram ornamentadas com objectos alusivos à época natalícia, recorrendo a material reutilizável como, por exemplo, imagens de árvore de Natal em ferro ou rede de galinheiro e foram colocadas pequenas iluminações, de baixo consumo, nas árvores. A animação musical da época também marca presença destacando-se a actuação do Orfeão de Abrantes no sábado, dia 17 de Dezembro, pelas 11h30, na Praça Barão da Batalha. Em complemento, a “Associação Centro Comercial Ar Livre” vai realizar um sorteio de Natal, no dia 6 de Janeiro, que habilita todos os clientes que efectuem compras nas lojas aderentes num valor igual a 15 euros. Os prémios são uma Scooter Peugeot V.Cilc 50 (1.º), um LCD LED Samsung-LED4003 (2.º) e um fim-de-semana para 2 pessoas (3.º). A autarquia informa ainda que o poema” História Antigo”, de Miguel Torga, foi reproduzido, por palavras, nas 69 lojas do Centro Histórico que aderiram à iniciativa criando-se assim um percurso natalício.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.