Nersant formalizou agrupamento complementar de empresas No âmbito do projecto para a constituição da rede de cooperação na região do Ribatejo, a Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém formalizou a constituição do seu agrupamento complementar de empresas, no sector da construção civil, Global Building Solutions. O acto de constituição teve lugar no passado
dia 12 de Setembro, na sede em Torres Novas. O objectivo deste ACE é criar sinergias e complementaridades entre as 11 empresas integrantes, que permitam aumentar a sua competitividade e potenciar a internacionalização. Nesta rede fazem parte a Nersant, a Cabena - Cabinas de Benavente, Lda., a Bindopor, Lda., a Ecoedi-
ECONOMIA
fica- Ambiente e Construções, SA., a TagusPVC - Caixilharias em PVC, Lda., a Momsteelpor, SA., a G.J. Silva & Filhos, Lda., a Danbanho - Equipamentos Sanitários e Materiais de construção, SA., a Transfor- Indústria, SA., a Vipremi- Fabricação de Produtos em Betão, Lda. e a Metalúrgica Moderna de Caxarias, Lda.
20 de Setembro de 2012
ESPECIAL AUTOMÓVEL
Ser dono de um carro ajuda a ter uma Cursos do IEFP dão vida de qualidade equivalência ao 12º, dinheiro
no bolso e acesso à faculdade Os cursos de aprendizagem são uma alternativa para as famílias em tempo de crise. O Centro de Formação Profissional de Alverca tem mais de 20 áreas diferentes à espera dos jovens entre os 15 e os 25 anos. Quem quiser pode prosseguir estudos no ensino superior 7
Colégio dos Navegantes no Entroncamento ruma ao sucesso escolar Equipamento tem cerca de 250 alunos nas valências de berçário, creche, infantário, primeiro e segundo ciclos 6
Academia Laranjinha com novas instalações e muitas novidades O Centro de Estudos no Cartaxo é um espaço de apoio escolar e de formação que tem como missão proporcionar uma aprendizagem de excelência a alunos de todas as idades 9
Os transportes públicos são escassos durante a semana e inexistentes à noite e aos fins de semana. Isto acontece quando há cada vez mais pessoas a trabalhar por turnos. Para manter um emprego ou aceitar trabalho é essencial um transporte. Assim como se procuram soluções para as casas de família, deveria ser dada a mesma atenção aos carros. 2
Investimento dos Novo Clio com 5 construtores em Estrelas EuroNCAP segurança tem que ser enaltecido Peugeot no Salão Marcas nada podem fazer se os Automóvel de Paris condutores não forem previdentes 5
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ESPECIAL AUTOMÓVEL 20 SETEMBRO 2012
É fundamental facilitar a compra de viatura própria Como se pode aceitar ou manter um emprego se não tivermos carro? Os transportes públicos são escassos durante a semana e inexistentes à noite e aos fins de semana. Isto acontece quando há cada vez mais pessoas a trabalhar por turnos. Para manter um emprego ou aceitar trabalho é essencial um transporte. Assim como se procuram soluções para as casas de família deveria ser dada a mesma atenção aos carros. A ideia da criação de apoios para a compra de carros por desempregados não é tão absurda como parece. Nos Estados Unidos da América há associações que lutam para conseguir esse objectivo. A ideia é simples. Quem não tem carro próprio não pode aceitar qualquer emprego. E em Portugal, o que acontece? Com a taxa de desemprego a aumentar assustadoramente criam-se todas as
dificuldades a quem quer comprar carro. E quando se fala em comprar carro para poder aceitar um emprego isso tanto funciona para um desempregado como para alguém que está empregado e que precisa manter o emprego que tem. Os transportes públicos são quase inexistentes e a tendência é para diminuírem. À noite e aos fins de semana, pura e simplesmente não existem. Ao mesmo
tempo há cada vez mais pessoas a trabalhar por turnos e aos fins de semana. Como se pode aceitar ou manter um emprego sem ter um meio de transporte. Não se conhecem estudos sobre este assunto mas não é difícil adivinhar que a falta de transporte contribui bastante para o aumento do desemprego. A pouco e pouco vai sendo criada legislação destinada a evitar que as famílias percam as casas que estão a pagar aos bancos. Neste momento discute-se o assunto na Assembleia da
República. Haverá algum partido capaz de colocar com seriedade o problema do transporte próprio na agenda política ou vão todos fazer de conta que subsidiando os transportes públicos nas grandes cidades o problema da ida para o trabalho está resolvido? Nesta edição falamos do sector automóvel. Aniquilando este sector através da diminuição dos rendimentos das famílias e da criação de múltiplas dificuldades no acesso ao crédito automóvel a situação só vai piorar. Como conseguir trabalhar sem ter um carro para se deslocar para o trabalho é o drama de centenas e centenas de cidadãos.
20 SETEMBRO 2012 ESPECIAL
5 Estrelas EuroNCAP para o novo Clio Melhor nota de sempre na protecção de crianças e de peões
O novo Clio obteve as 5 estrelas nos testes de segurança passiva efectuados pelo organismo independente EuroNCAP. Este resultado, obtido já com os testes mais exigentes em vigor desde Janeiro de 2012, confirma, mais uma vez, o know-how da Renault no que diz respeito à segurança passiva. Com uma nota de 85%, o novo Clio obtém
um resultado ainda melhor que o da actual geração, e coloca-se no pelotão da frente do segmento com a melhor nota de sempre nos critérios de Protecção de Crianças, Protecção de Peões e Equipamentos de Segurança. Com as 5 estrelas obtidas nos crash-tests EuroNCAP em 2005, o Clio III era o melhor da sua categoria.
Com o novo Clio a Renault foi ainda mais longe e, para isso, desenvolveu um conjunto de soluções que têm em linha de conta a «acidentologia» e os comportamentos reais, de forma a maximizar a eficácia da protecção dos ocupantes. No caso de um choque frontal, os ocupantes dos lugares dianteiros estão protegidos por dois airbags de
alto rendimento e cintos de segurança com pré-tensores e limitadores de esforço calibrados a 400 daN. Os lugares traseiros dispõem todos de cintos de segurança de 3 pontos e limitadores de esforço nos 2 lugares laterais. Uma inovação da Renault é a tecnologia Fix4sure que foi desenvolvida para reduzir (ou mesmo
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O novo Clio possui, de série, o regulador/ limitador de velocidade, os testemunhos visuais e sonoros de colocação dos cintos de segurança em todos os lugares, e o corrector electrónico de trajectória ESP eliminar) o fenómeno de «afundamento» (deslizar do passageiro sob o cinto). Este sistema protege da forma mais eficaz todos os passageiros do novo Clio contra este fenómeno, graças a uma elevação especial colocada no assento dos bancos que funciona em estreita ligação com a colocação mais baixa dos encaixes do cinto de segurança. O choque lateral, uma das causas importantes de mortalidade (devido à menor protecção), foi objecto de um tratamento específico que resultou num espectacular resultado com a obtenção da nota máxima de 8 pontos em 8 possíveis. Graças à concepção da estrutura, e às fixações Isofix de 3 pontos disponíveis no lugar do passageiro dianteiro e nos lugares laterais traseiros, o nível de protecção de crianças no novo Clio é o melhor de todo o segmento B com 43 pontos em 49 possíveis.
A dianteira do novo Clio foi desenvolvida para minimizar os ferimentos provocados num atropelamento. O pára-choques foi desenhado para não ter saliências e a zona inferior do pára-brisas, tradicionalmente rígida, foi redesenhada para diminuir os riscos de ferimentos. O capô foi elevado em 20 mm para preservar uma zona de deformação entre a sua estrutura e o motor. Com 24 pontos em 36, o novo Clio é, também na protecção de peões, o automóvel com melhor resultado do seu segmento. O novo Clio possui, de série, o regulador/limitador de velocidade, os testemunhos visuais e sonoros de colocação dos cintos de segurança em todos os lugares, e o corrector electrónico de trajectória ESP. Com estes equipamentos o novo Clio obtém a nota máxima de 7 pontos que é, também neste critério, a melhor do seu segmento.
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ESPECIAL AUTOMÓVEL 20 SETEMBRO 2012
A Peugeot no Salão Automóvel de Paris 2012 Inspiração. Subida de gama. Internacionalização O Salão de Paris é um acontecimento automóvel incontornável a nível mundial. Num stand com uma nova arquitectura, a Peugeot expõe os trunfos com que empreende nova ofensiva: a marca põe em evidência o novo 208, reafirma a sua política de subida de gama e de prazer automóvel assumido, demonstra uma vez mais a sua inspiração e conhecimento através do concept Onyx e confirma, com o 301 e o 2008 Concept, a aceleração da sua estratégia de internacionalização. Entre os quarenta veículos de série e concept-cars apresentados nos 3.900 m2 do seu stand no Salão Automóvel de Paris, de 29 de Setembro a 14 de Outubro, a Peugeot expõe nada menos de dez exemplares do 208: outras tantas facetas de um modelo que concentra os conhecimentos únicos da marca
Como novidade em Paris, o 208 Intuitive eleva o conforto do condutor ao mais alto nível. Inaugurando a função Park Assist, a série especial de 3 ou 5 portas 208 Intuitive coloca a tecnologia ao serviço do dia-a-dia na categoria dos citadinos e incarna a regeneração da Peugeot. No final de Agosto, antes mesmo de estar totalmente disponível para venda a nível mundial, o herdeiro dos «série 2» da marca, comercializado na Europa durante o segundo trimestre, tinha já seduzido mais de 103 mil clientes, dos quais noventa por cento elegeram versões de meio e de
topo de gama. Como novidade em Paris, o 208 Intuitive eleva o conforto do condutor ao mais alto nível. Inaugurando a função Park Assist, a série especial de 3 ou 5 portas 208 Intuitive coloca a tecnologia ao serviço do dia-a-dia: ao volante, a manobra de estacionamento torna-se mágica.
Com efeito, ao condutor basta seleccionar no écran táctil a manobra a realizar, entre estacionamento na fila à esquerda ou à direita da faixa de rodagem. Uma vez detectado um espaço adequado pelos sensores longitudinais e laterais, o Park Assist oferece-se para «tomar conta» da direcção,
sob o controlo do condutor que assegura o movimento do veículo (acelerador/travão, caixa de velocidades). Com o lançamento, por ocasião do Salão Automóvel de Paris, do Peugeot Connect Apps no 208, a Peugeot confirma o avanço de que dispõe em matéria de serviços de mobilidade.
O Peugeot Connect Apps oferece ao utilizador uma experiência de conectividade inédita: as dez aplicações facilitam a vida quotidiana do automobilista, indicando-lhe os preços dos combustíveis nas estações de serviço, os lugares disponíveis nos parques de estacionamento, entre outros.
20 SETEMBRO 2012 ESPECIAL
Investimento dos construtores em segurança tem que ser enaltecido Marcas nada podem fazer se os condutores não forem previdentes Desde o início do ano houve menos meia centena de vítimas mortais nas estradas portuguesas do que em igual período do ano passado. Poderíamos estar a dar uma boa notícia, não fosse o facto de o número de mortes nas estradas nacionais atingir nesta altura quase o meio milhar (472). Os números são da Auto-
O reforço da segurança dos automóveis tem vindo a aumentar. Os sistemas de protecção de condutores, passageiros e peões são cada vez mais sofisticados e eficazes
ridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e referem-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro. O reforço da segurança dos automóveis tem vindo a aumentar de forma crescente nos últimos anos. Os sistemas de protecção de condutores, passageiros e peões são cada vez mais sofisticados e eficazes. Os múltiplos testes comprovam-no e a indústria automóvel não se poupa a esforços para evitar todas as situações de potenciais acidentes e para minimizar ao máximo os danos quando os acidentes ocorrem. É evidente que em questões de segurança há outros factores a considerar, nomeadamente estradas, sinalização e, principalmente, o comportamento dos condutores. E é precisamente neste último ponto que há um maior caminho a percorrer. Melhorar estradas e sinalização depende apenas de mais estudos e investi-
mentos. Modificar atitudes dos condutores vai demorar anos e anos. Há cada vez mais escolas de trânsito e programas de educação rodoviária para crianças nas escolas. O que está a ser feito a este nível, aliado aos investimentos feitos pelos construtores na área da segurança, dão-nos esperança de um futuro diferente em termos de acidentes. Por agora o que temos tem que ser obrigatoriamente divulgado para que possamos todos reflectir. Para além das vítimas mortais, este ano já foram contabilizados 1.462 feridos graves e os dados recolhidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republi-
cana (GNR) indicam 24.599 feridos ligeiros. Fica uma pergunta: Quantas mais vítimas haveria a lamentar se as marcas não tivessem investido tantos milhões de euros em sistemas de segurança e protecção?
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