Especial Saúde - Feira Nacional da Agricultura - Ourém

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Entidade Regional de Turismo instala mesas interactivas no Ribatejo Está concluída a instalação das mesas interactivas nos postos de turismo dos 11 concelhos ribatejanos que integram a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo. Através da plataforma, os turistas podem consultar toda a informação relativa à oferta turística do município que estão a visitar e também dos restantes concelhos do Ribatejo e

do Alentejo. Editados em cinco línguas – português, espanhol, francês, inglês e alemão, os conteúdos estão georeferenciados, permitindo identificar facilmente a localização dos recursos. Criar uma rede de centros de acolhimento turístico, integrada numa estratégia qualitativa de hospitalidade à escala do território, é um

dos principais objectivos da Rede de Informação Turística. Para além da instalação das mesas interactivas, está também prevista a actualização da informação dos mupis concelhios e a criação de uma rede interactiva entre os postos de turismo e as plataformas de informação da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

ECONOMIA Criança mal comportada pode sofrer de doença que afecta cem mil portugueses

11 de Junho de 2015

Visita à Festivo Começo para mostrar um projecto de sucesso Quando há determinação e competência o resultado é positivo 21

Sofia Modas sai do Entroncamento e reforça oferta em Torres Novas Roupa multimarcas para todas as idades e vários tamanhos com atendimento personalizado Empresa da Semana

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Dona Pedra - Style&More já abriu em Santarém Eunice Santos sabe que os clientes são exigentes e quer estar à altura dessa exigência 19

Redpost comemora o seu 8º Aniversário

A empresa é dirigida por Michel Gonçalves e Helena Pereira 21

AkiHaNet com múltiplos serviços e acções de formação Sediada em Torres Novas é constituída por uma equipa jovem e dinâmica 22 Regularmente O MIRANTE desafia médicos da região a escreverem sobre assuntos de medicina que podem interessar aos leitores. Nesta edição vai encontrar alguns textos feitos especialmente para quem se interessa sobre questões de saúde. O suplemento inclui uma reportagem de evento clínico sobre Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção moderado por Miguel Talina do Hospital de Vila Franca de Xira.Suplemento Saúde 2

“É fundamental continuar a apostar no rejuvenescimento da nossa agricultura”

Festas de Ourém prometem dez dias repletos de música e animação

Cavaco Silva presidiu à inauguração da 52ª Feira Nacional da Agricultura em Santarém 14

Actividades desportivas e culturais não vão faltar ao longo destes dez dias de festa 16

Suplemento Feira da Agricultura

Suplemento Festas de Ourém

Psicologia Marinhais há um ano ao serviço da saúde da comunidade


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ESPECIAL SAÚDE 11 JUNHO 2015

Um suplemento de saúde com textos escritos por quem sabe de questões de saúde Inclui reportagem de evento clínico sobre Perturbação de Hiperactividade e Déice de Atenção

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em todos os médicos gostam de escrever e alguns escrevem sobre tudo menos sobre assuntos de saúde. Há muitos exemplos de romancistas e poetas médicos, por exemplo. Mas também há médicos que, para além de exercerem com competência a sua profissão, aceitam partilhar algum conhecimento ou dar opiniões sobre temas que conhecem bem. Ninguém pode ter a pretensão de ficar a saber tudo sobre um assunto através da leitura de um jornal e muito menos se se tratar de um assunto médico mas se o saber não ocupa lugar vale a pena ficar com algumas ideias sobre certos assuntos. Regularmente O MIRANTE desafia médicos da região a escreverem sobre assuntos de medicina que possam interessar aos leitores. Nesta edição vai encontrar alguns textos feitos especialmente para quem se interessa sobre questões de saúde.

• Clínica Geral - Drª Francelina Peixoto / Dr. João Chantre Lima • Cardiologia - Dr. David Durão • Cirurgia Vascular - Dr. Augusto Ministro • Consulta da Dor - Drª Elsa Verdasca • Dermatologia - Drª Joana Parente • Fisiatria - Drª Fernanda Gabriel • Gastroenterologia - Dr. Rui Mesquita

Nenhum médico gosta de receber lições de medicina, de alguém que de medicina nada percebe. Mas qualquer médico gostará de ter na sua frente um doente informado Um médico até ser médico teve que superar muitas provas. Teve que estudar anos e anos a fio. Quando terminou a licenciatura, o internato. E a especialidade não parou de estudar. Cada doente é um novo desafio e cada doente é um ser único. Cada doença pode manifestar-se de forma diferente de pessoa para pessoa. Ter a pretensão de ficar a saber muita coisa de uma doença através da leitura de um jornal ou de uma consulta na internet é não saber nada sobre a complexidade das doenças. Mas só nos faz bem sabermos mais

• Neurocirurgia - Dr. Luis Távora • Oftalmologia - Dr. Joaquim Nunes • Psicologia Clínica - Drª Carla Ferreira / Dr.ª Susana Carvalho • Ortopedia - Dr. Rui Faustino • Pediatria - Drª Dina Eiras • Urologia - Dr. Martim Justo • Acupunctura - Dr. Rui Crisóstomo

• Fisioterapia - Ft. Gonçalo Batista • Terapia da Fala - Drª Maria João Pedro • Endocrinologia - Dr.ª Sílvia Saraiva • Homeopatia - Dr.ª Cristina Pombo • Pneumologia - Dr. João Roque • Consulta úlcera de perna e do pé Enfª Virgínia Linhares • Serviços de Enfermagem

e mais sobre o nosso corpo e sobre as doenças que nos rodeiam. Como já escrevemos de outras vezes, ler os textos que compõem estes suplementos não ocupa muito tempo e ninguém ficará com dores de cabeça ao lê-los porque não foi utilizada linguagem científica na sua elaboração. São artigos de jornal e nada mais que isso, destinados a revelar algumas curiosidades e a chamar a atenção para certos comportamentos e sintomas. Desafiam-nos a estarmos mais alerta e a mudarmos alguns comportamentos. Despertam-nos a vontade de sabermos mais sobre nós próprios. Ensinam-nos a perceber se vale a pena procurar ajuda médica e a explicarmo-nos melhor aos médicos quando lhes queremos dizer o que sentimos. Nenhum médico gosta de receber lições de medicina, de alguém que de medicina nada percebe. Mas qualquer médico gos-

tará de ter na sua frente um doente informado, porque a informação é o primeiro passo para um bom entendimento e para uma melhor compreensão do que o médico tem para dizer, aconselhar ou receitar. Esperamos ter cumprido a missão de informar com a ajuda dos médicos que responderam ao nosso desafio. Neste Suplemento o leitor vai encontrar ainda uma reportagem de um evento organizado pelo Hospital de Vila Franca de Xira sobre Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção e uma entrevista sobre o mesmo tema dada a O MIRANTE por Miguel Talina, Coordenador da Unidade de Psiquiatria daquele hospital. Em Portugal há mais de cem mil pessoas com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção mas só agora é que começa a ser dada a atenção devida a este grave problema.


Opinião

11 JUNHO 2015 ESPECIAL

Nevo Coroide é o tumor intra-ocular mais frequente

Dr. Eduardo Lopes O Nevo Coroide é o tumor intra-ocular mais frequente. Habitualmente localiza-se no pólo posterior. É um tumor benigno mas pode representar um risco de perda de visão. Tem uma incidência de 2 a 20 por cento entre caucasianos. A prevalência aumenta com a idade. Não tem predilecção de sexo e não é congénito. Ocorre no final da primeira década de vida ou durante segunda década. A maioria é assintomática. Pode diminuir a visão em 11% dos casos por descolamento seroso da retina, degenerescência de foto receptores

e membrana neovascular. O Nevo Coroide apresenta-se como uma lesão arredondada ou ovalada, de bordos não muito definidos. Pode aparecer com um aspecto de placa de coloração cinzento escuro, com pigmentação variável. Podem ser uni ou bilateral com associação frequente a drusens (50%). Casos difusos agrupados ou localizados fora do tumor significam cronicidade da lesão. Grandes áreas geográficas bem definidas podem indicar transformação maligna. Exames complementares : Retinografia

para delimitar bordos da lesão. A ecografia, que é um método essencial para estudo de tumores intra oculares. Angiografia fluoresceinica de lesões hipofluorescentes ao longo do angiograma. Sinais clínicos associados: Descolamento seroso da retina; Neovascularização. Evolução: só 0,6% dos nevos apresentam crescimento e uma lesão estável e benigna. Factores de risco de crescimento tumoral: Espessura de mais de 2mm (38% de risco). Liquído sub retiniano (39% de risco). Fotopsias, miodesopsias e diminuição da acuidade visual tem um risco individual de crescimento de 35 %. Pigmentação alaranjada e frequente nos melanomas tem um risco de 37%. Lesões justa papilares, têm um risco de crescimento de 44%. Diagnóstico diferencial: Hipertrofia congénita do epitelio pigmentado. Melanoma da coroide. Hiperplasia congénita do epitelio pigmentado ou adquirida. Hamartoma. Osteoma. Metástase com lesão inflamatória hemangioma. Tratamento: Nevo não suspeito, vigilância anual. Nevo suspeito, vigilância de 6 em 6 meses. Nevo altamente suspeito de melanoma, tratar como tal. * Médico oftalmologista

SAÚDE

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O Nevo Coroide é o tumor intra-ocular mais frequente. Habitualmente localiza-se no pólo posterior. É um tumor benigno mas pode representar um risco de perda de visão.


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ESPECIAL SAÚDE 11 JUNHO 2015

Entrevista

Há mais de cem mil pessoas em todo o país com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção Miguel Talina, coordenador da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Vila Franca de Xira

Antes do diagnóstico as pessoas não sabem o que se passa com elas. Questionam-se porque são diferentes. Porque é que os outros conseguem e elas não.

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população em geral começa a estar alertada para o problema da Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA) ou ainda há um profundo desconhecimento? Começa a estar alertada ao nível da infância por causa da adaptação à escola, porque estes problemas de hiperactividade e desatenção vão colidir imediatamente com o que se pede numa sala de aulas, que é atenção no professor, corpo quieto e sentado. Este é o ambiente oposto do ideal para pessoas com défice de atenção, que têm necessidade de se levantar e mexer. Os pais, como os adultos que têm mais contacto com as crianças, já sabem interpretar estes sinais e procurar solução? Cada vez estão mais informados pela sociedade. Muitos pais têm antecedentes de hiperactividade e défice de atenção. A

percentagem pode chegar a 50% dos casos. Com muita frequência, o diagnóstico é feito na criança e o adulto diz: ‘eu também era assim e ainda hoje tenho dificuldades de atenção ou concentração que me prejudicam’. Mas o percurso para descobrir esta doença por parte de quem a tem continua a solitário e muitas pessoas sentem que estão num beco sem saída. Por isso, é importante começar a falar destes problemas ao nível da escola e centros de saúde. Como tem sido a actuação das entidades de saúde em relação a este problema? Há poucos profissionais e com pouco tempo e assim não se consegue fazer um bom trabalho. Por isso vai-se ao primário. Verifica-se se a criança vê e ouve bem e os

aspectos de integração e adaptação ficam para trás. No Hospital de Vila Franca de Xira, que abrange cinco concelhos, os recursos humanos que temos para dar uma resposta especializada, são uma pedopsiquiatra que faz 30 horas e outra que faz 15. É claramente insuficiente. Nos Centros de Saúde há uma grande carência de médicos de família. Há dados sobre que percentagem da população portuguesa sofre de PHDA? De acordo com estatísticas internacionais temos 1% da população com PHDA diagnosticada, entre crianças e adultos. Já é muita gente. Claro que nem todos são casos graves. Há casos que não será necessário tratar e outros em que não tratar é negligência. Há, por certo, mais casos que não estão diagnosticados. Pelas experiências que conhece, há ainda muitas dificuldades de inserção na sociedade por parte de indivíduos com PHDA? Há, porque o nosso estilo de vida é cada vez mais urbano, sedentário e o lado intelectual é cada vez mais valorizado. Hoje em dia, trabalhar com as mãos é visto como uma profissão de menos valia. Todo o trabalho manual, que ia ao encontro de pessoas com menos capacidade de atenção, tem-se vindo a perder e isso prejudica essas pessoas. A auto-estima é algo que, referem os estudos, é seriamente afectado nas pessoas com PHDA. Que reflexos se observam no dia a dia? Dificulta a qualidade de vida das pessoas. Primeiro, as pessoas não sabem o que se passa com elas. Questionam-se porque são diferentes. Porque é que os outros conseguem e elas não. É diferente de uma pessoa saber que não consegue porque tem determinado problema. É a diferença entre a pessoa ser o problema e ter o problema. Perceber que não é um problema, mas sim que tem um problema, muda muito a auto-estima. O que é necessário fazer? É necessá-

Hoje, os pais têm falta de tempo, vivemos numa sociedade acelerada em que não temos tempo para sermos os “bons” pais e facilmente se sentem culpabilizados pelo que se está a passar com a criança rio trabalhar as mentalidades a começar pelas mentalidades dos pais porque até eles perceberem que o filho tem um problema questionam-se sobre o que estão a fazer mal, onde falham e porque não conseguem que a criança tenha bem-estar. Há muitas obrigações em casa em que estas crianças têm dificuldade em cumprir. Antigamente recorria-se à violência e aos castigos. Acabava por funcionar, mas com um grau de infelicidade e violência muito grande, dando lugar a adultos infelizes e com baixa auto-estima. Que conselhos se podem deixar aos pais e aqueles que lidam directamente com as crianças para se poder enfrentar este problema? Devemos dirigir-nos a quem contacta mais com as crianças. Pais, professores e profissionais de saúde envolvidos na saúde escolar. Têm que se interrogar sobre o que se está a passar com a criança. Há a tendência para pensar que a criança não se está a ajustar porque é mandriona ou mal comportada. Mas se a criança tem realmente dificuldades de atenção, de relaxar o seu corpo, não é um problema que dependa da vontade dela ou dos pais mas sim qualquer coisa inata nela. Nessa altura temos que procurar a resposta. Hoje, os pais têm falta de tempo, vivemos numa sociedade acelerada em que não temos tempo para sermos os “bons” pais e facilmente se sentem culpabilizados pelo que se está a passar com a criança

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11 JUNHO 2015 ESPECIAL

Evento clínico sobre hiperactividade e défice de atenção Hospital de Vila Franca de Xira convidou pais e professores para a iniciativa

Problema. Oradores debateram um problema que ainda afecta muitas crianças e adultos

Especialistas e portadores da patologia concluem que há diiculdades no diagnóstico e em como enfrentar a doença. Doença traz constrangimentos na infância e vida adulta e pode dar azo a criminalidade e adições.

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emoção dos pais que lidam diariamente com filhos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA) e de uma doente que enfrenta, há 29 anos, o problema, marcaram o evento clínico da Unidade de Psiquiatria e do Serviço de Pediatria do Hospital de Vila Franca de Xira, na manhã de quarta-feira, 3 de Junho. A PHDA é um distúrbio comportamental que atinge rapazes e raparigas. As crianças que sofrem de PHDA são comummente tidas como mal comportadas, irrequietas e difíceis de lidar, mas não têm domínio sobre os seus comportamentos. Fabíola Vicente, de 29 anos, sofre de PHDA desde criança. Na partilha da sua experiência, em lágrimas quando recordou as dificuldades por que passa, ilustrou uma das principais conclusões da discussão de cinco horas: tem de haver mais atenção e espaço às perturbações psiquiátricas. “Desde criança tive dificuldades de aprendizagem, em ter amigos e em inserir-

-me em grupos. Chumbei quase sempre a línguas e quando faltei a um teste de matemática por estar doente, em que tinha notas normais, tive de o fazer sozinha numa sala e tive 100%. Mostra as dificuldades de estar em grupo e não me distrair. Só entrei na faculdade com 22 anos e tive uma depressão ao fim do 1º semestre, porque não tinha resultados e fartava-me de estudar. Passei por vários empregos, começando na área de seguros, call center`s e depois em fábricas, mas as dificuldades são muitas. Hoje recorro às novas tecnologias, a aplicações de smartphones para orientar a minha vida, desde listas de compras a prioridades de agenda. Sem isto é tudo muito complicado”, explicou. O caso é elucidativo e foi ao encontro do que foi diagnosticado pelos vários intervenientes no encontro. Para Cristina Marques, pedopsiquiatra e directora da Psiquiatria da Infância e Adolescência no Hospital Dª

Estefânia, as consequências da PHDA na infância são, entre outras, “mau aproveitamento escolar, sofrimento psicológico, comportamentos aditivos, criminalidade e baixa auto-estima”. No entanto, a especialista alertou para a necessidade de diferenciar o que é diagnóstico da PHDA, de patologias como depressão, ansiedade e bipolaridade, entre outras. “Há confusão no diagnóstico pelos sintomas, mas muitas podem até acumular-se. É fulcral uma observação directa da criança, uma entrevista clínica e dar a conhecer aos pais que existe uma verdadeira preocupação com os seus problemas”. Da plateia, surgiu a preocupação de uma mãe, cujo filho de oito anos sofre de PHDA,

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A PHDA é um distúrbio comportamental que atinge rapazes e raparigas. As crianças que sofrem de PHDA são comummente tidas como mal comportadas, irrequietas e difíceis de lidar, mas não têm domínio sobre os seus comportamentos mas pela demora de uma consulta, não sabia o que fazer. Na resposta, Rita Antunes, do Clube PHDA, aconselhou “pausas pré-definidas para potenciar o interesse, usar estratégias de negociação com recompensas, ouvir mais a criança para descobrir algo que a motive e a que possa aderir sem desistir tão facilmente”. O desconhecimento dos pais está a esbater-se, mas há alguns anos, Fabíola teve de procurar, sozinha, um diagnóstico: “Tive de mentir à minha mãe e dizer que precisava de dinheiro para ir ao ginecologista para poder marcar a primeira consulta num psiquiatra”, confessa, alertando para o facto de “os pais não terem formação para encarar o problema”. Já na fase adulta, disse o Professor Bernardo Barahona Corrêa, psiquiatra e consultor da Fundação Champalimaud, há uma permanência dos problemas de PHDA entre 1 a 2,5% dos que foram diagnosticados em criança. “As complicações aumentam com a idade, sobretudo o abuso de substâncias como drogas leves. 80% das pessoas com PHDA tem outras perturbações”, explicou. Segundo o professor Miguel Talina, Director da Unidade de Psiquiatria do Hospital de Vila Franca de Xira, e médico de Fabíola, “ (...) a PHDA está associada a dificuldades de aprendizagem na escola, a comportamentos impulsivos, ao consumo de álcool e drogas e a acidentes previsíveis. Este quadro pode prosseguir na idade adulta e condicionar maus resultados laborais, económicos e sociais, pelo que é muito importante que os docentes, psicólogos, pais e educadores estejam atentos”, concluiu

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ESPECIAL SAÚDE 11 JUNHO 2015

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Implantes Dentários

O que é? Para que serve? De que é feito? Como se faz?

* Leila Brandão e Roberto Rodrigues

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stas e outras dúvidas podem estar a ocorrer -lhe agora mesmo. Vou tentar simplificar ao máximo o vocabulário para tentar fazer-me compreender. Sendo assim, começo por dizer que implante dentário cada vez mais é um “parafuso” feito em titânio, pode substituir a raíz de um dente e que sobre ele, pode-se fixar um

dente postiço feito em porcelana. O titânio (material do qual os implantes são feitos) é absolutamente inerte ao corpo humano, ou seja, o corpo não estranha a sua presença e portanto, não o rejeita. Trata-se de um material muito seguro para o uso da sua saúde e muito útil em medicina dentária. A sua utilidade e aplicação vão desde re-

Hoje, as exigências sociais e proissionais são muito mais rigorosas e o mercado de trabalho tem sido implacável com a imagem

posição de um único dente eventualmente perdido, até à reposição de uma dentição completa. Os trabalhos e os planos de tratamento só poderão ser devidamente esclarecidos pelo seu médico dentista e assim ajudá-lo a decidir que tipo de trabalho melhor lhe convém. Depende de alguns factores de saúde geral e de algumas condições bucais, mas, de maneira geral, não apresentam grandes restrições. Qualquer pessoa poderá beneficiar dos implantes dentários e readquirir as condições necessárias para uma boa mastigação ou até mesmo melhorar as condições estéticas. Ou seja, voltar a mastigar adequadamente os alimentos e poder desfrutar da maravilhosa culinária portuguesa e ainda voltar a ter aquele sorriso despreocupado e bonito. É possível, através de implantes, realizarmos trabalhos fixos e móveis, atendendo a jovens e idosos. Estes últimos readquirem uma qualidade de vida que haviam perdido com as dentaduras que não paravam na boca e limitavam a sua vida. Os jovens voltam a ter a possibilidade de sorrir e ganhar confiança. Hoje, as exigências sociais e profissionais são muito mais rigorosas e o mercado de trabalho tem sido implacável com a imagem. Neste aspecto, os implantes podem ajudar muito. Além disso, são feitos no próprio consul-

tório e sob anestesia local. A recuperação é muito tranquila. Os implantes dentários contribuíram para um dos avanços mais importantes e significativos da medicina dentária nos últimos anos. Tornou-se num procedimento seguro de revitalização dentária e com custos muito razoáveis. Mas você já sabe, a sua saúde e a sua imagem são importantes para si e para todas as pessoas que ama e respeita. Os tempos mudaram e a evolução da medicina dentária está em patamares muito elevados, capaz de transformar a sua vida. Procure o seu dentista e peça mais informação. Aqui na nossa clínica a consulta para orçamento é gratuita e fazemos o Rx ortopantomográfico. Cuide de si! * Médicos dentistas


11 JUNHO 2015 ESPECIAL

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Escola Superior de Saúde de Santarém: Trabalho, mérito e qualidade Diversiicada oferta formativa em enfermagem, com o curso de licenciatura, sete cursos de mestrado e quatro pós licenciaturas de especialização em enfermagem.

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Escola Superior de Saúde de Santarém (ESSS), que actualmente conta com cerca de 450 estudantes de 1º e 2.º ciclo e taxas de empregabilidade na ordem dos 90%, reconhece-se trabalho, mérito e qualidade. É desde 2009 uma escola com um sistema de gestão de qualidade certificado por uma entidade externa. Quarenta e dois anos de história permitiram a consolidação de um ensino da enfermagem e da saúde de qualidade, através de uma estratégia formativa baseada na cooperação, na aprendizagem ao longo da vida e em actividades de extensão à comunidade e investigação. A aposta na diversificação de oferta formativa em enfermagem, com o curso de licenciatura e sete cursos de mestrado e quatro pós licenciaturas de especialização em enfermagem, tem sido desenvolvida no sentido de responder às necessidades do mercado em cuidados de saúde, registando-se uma elevada procura. A par do incremento da oferta formativa, a escola responde aos desafios colocados actualmente ao ensino superior, de que se destacam a investigação e a inter-

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A aposta na diversiicação de oferta formativa em enfermagem tem sido desenvolvida no sentido de responder às necessidades do mercado em cuidados de saúde, registando-se uma elevada procura

para as Migrações em prol da interculturalidade enquanto pilar de coesão social e a mediação enquanto estratégia preventiva e positiva da diversidade cultural, no âmbito da saúde

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nacionalização. A investigação sediada na Unidade de Monitorização de Indicadores em Saúde, contando com seis projectos, financiados pelo Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, e cinco novos projectos que decorrem das necessidades de entidades parceiras, tem-se constituído como essencial à concretização da política de desenvolvimento da ESSS. A dimensão da internacionalização concretiza-se por um conjunto alargado

de parcerias com instituições de ensino superior europeias, sendo que, recentemente, estendeu-se à América Latina com a integração na rede ACINNET (Academic International Network). A mobilidade de estudantes, professores e staff tem sido uma dinâmica de relevo na abertura da ESSS ao contexto global. Destaca-se ainda a recente assinatura de uma Carta de Compromisso com a Rede de Ensino Superior em Mediação Intercultural sob tutela do Alto Comissariado


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ESPECIAL SAÚDE 11 JUNHO 2015

Opinião

Implantes dentários e reabilitação oral

Luís Marçal *

Amianto e Saúde Pública “Este silêncio político dos autarcas e ex-autarcas responsáveis pela disseminação de cancro nos concelhos afectados pela Águas do Ribatejo é criminoso”

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uando se fala de amianto toda a gente se lembra de telhados de escolas, de outras instituições públicas e privadas, estas a quem se exige a retirada urgente das coberturas, mas ninguém fala e muito menos as entidades públicas, nomeadamente a Águas do Ribatejo e os presidentes de câmara que a compõem, do risco muito mais acrescido que são as canalizações públicas da rede fornecedora de água aos cida-

dãos, feitas de fibrocimento, riquíssimas em amianto, onde passa a água na qual todos cozinhamos alimentos, a água que bebemos, na qual damos banho aos nossos bébés e na qual nos banhamos. Este silêncio político dos autarcas e ex-autarcas responsáveis pela disseminação de cancro nos concelhos afectados pela Águas do Ribatejo é criminoso e como tal deviam ser chamados à responsabilidade criminal que tal facto acarreta, em defesa das gerações actuais e vindouras, já que o lema da instituição referenciada acima, “Juntos construímos o futuro”, me parece um gozo para todos os pagantes de chorudas contas de água suja e inquinada. * Médico de clinica geral e familiar

Dr. Diogo Baptista*

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os dias de hoje, onde se dá extrema importância à estética, um sorriso bonito é um sorriso vencedor. Promove a auto-estima e é uma mais-valia na nossa sociedade altamente competitiva. Os implantes dentários funcionam como raízes artificiais para suportar dentes artificiais. Utilizam-se tanto em casos que a pessoa perdeu apenas um dente como em casos que a pessoa perdeu alguns, ou até mesmo todos os dentes. Nesses casos de perdas maiores, não é necessário a colocação de um implante por cada dente perdido, alguns implantes bem distribuídos são capazes de suportar uma ponte fixa e proporcionar ao paciente estética, conforto, segurança e uma mastigação eficazes. Na maioria dos tratamentos o paciente é submetido a uma simples cirurgia para colocação de implantes e aguarda um período de 4 a 6 meses, que pode ser mais reduzido, para que haja osteointegração (união entre o osso e o implante). Após esse período é confeccionada a prótese definitiva. Nesse antes

Maria João Silva Dermatologista Consultórios: Santarém - 243 328 303 Almeirim - 243 579 602

intervalo de tempo não é necessário que o paciente fique sem a prótese nenhum dia pois próteses provisórias são confeccionadas para que a estética e funcionalidade durante todo o tratamento sejam mantidas. A colocação dos implantes é feita normalmente com anestesia local e sem que haja dor. O pós-operatório, na grande maioria das vezes, é tranquilo e qualquer desconforto é eliminado com o uso de analgésicos. Em alguns casos é possível a realização de implantes utilizando o processo de carga imediata. Nesses casos uma prótese provisória fixa é inserida imediatamente após a colocação dos implantes. Para que possa ser realizada a carga imediata é necessário que hajam quantidade e qualidade óssea adequadas além de alguns cuidados por parte do paciente. Nos casos em que o osso está muito atrofiado e não é suficiente para a instalação de implantes, o paciente deve ser submetido a um enxerto ósseo para aumentar a altura e/ ou espessura óssea. Hoje em dia dispomos de várias formas de enxertos sendo a mais frequente a utilização de biomateriais, que são substitutos ósseos confeccionados industrialmente. Cada caso será avaliado pelo Médico Dentista através de exames radiográficos específicos. Estudos demonstram que este tratamento tem uma taxa de sucesso de 97%, caso não existam factores de risco associados, sendo por isso um tratamento seguro. No caso clínico ilustrado, o paciente apresentava um grande desgaste de todos os dentes da frente devido à falta dos dentes de trás, pelo que se optou por colocar implantes dentários nas zonas onde anteriormente não existiam dentes e preservámos os dentes que existiam através de coroas fixas cerâmicas para devolvermos a estética e função mastigatória ao paciente. * Médico Dentista - Director Clínico Denticare com prática clínica em Reabilitação Oral e com diversos casos clínicos publicados.

depois


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11 JUNHO 2015 ESPECIAL

Santa Casa da Misericórdia de Pernes

Filosofia própria no cuidar com bondade... também na saúde

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o longo dos últimos anos, temos assistido ao envelhecimento da população, devido, em muito, à melhoria das condições de vida das pessoas. O número de pessoas idosas tem aumentado de uma forma continuada. No entanto, com o aumento da esperança de vida, associam-se diversas doenças crónicas, pois o envelhecimento arrasta consigo uma maior vulnerabilidade, devido ao processo natural de deterioração das estruturas orgânicas que é normal no processo de envelhecimento.

A Santa Casa da Misericórdia de Pernes (SCMP), que desenvolve diferentes respostas sociais dirigidas às pessoas idosas, direcciona a sua estratégia de intervenção assente em algumas boas práticas que permitem um acompanhamento e proximidade dos seus idosos também na área da saúde. Neste contexto, destaca-se a parceria que se estabelece com a Unidade de Saúde Familiar do Alviela (USFA), entidade que assegura todos os cuidados médicos aos utentes da instituição, parceria que a actual Mesa

Administrativa quer manter. Os serviços prestados, considerados vitais, são muitos, diários e constantes, tendo em conta o número de idosos, cerca de 150, que frequentam as diferentes respostas sociais. Dadas as muitas solicitações ao nível do elevado número de consultas médicas e/ou domiciliárias, de realização de exames complementares de diagnóstico, de prescrição de receituário e até de orientação técnica, e tendo em conta os resultados obtidos, podemos afirmar que esta situação só é possível

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de conseguir porque existe organização, empenhamento, sensibilização e envolvimento dos profissionais de saúde da USFA em querer responder de uma forma exemplar a estas necessidades. O mesmo também acontece por parte dos profissionais da SCMP, designadamente o corpo de enfermagem que, de forma insistente, aproveita todas as oportunidades e tecnologias para manter a comunicação, utilizando para isso, para além das consultas presenciais, registos, meios de captação e transmissão de imagem, entre outros. A SCMP tem feito um investimento na área da enfermagem, dispondo actualmente de três enfermeiras a tempo inteiro; este investimento permite uma melhor segurança e qualidade nos serviços que são prestados aos utentes. Para além disso, a SCMP também se preocupa em desenvolver respostas sociais que permitam ao idoso fazer um percurso dentro da instituição de acordo com a sua evolução física e mental. Por isso, para além do Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Lar de Idosos e Lar de Grandes Dependentes, brevemente será colocada em funcionamento uma nova unidade vocacionada para pessoas portadoras de demência, que se pretende que seja diferenciadora e com filosofia própria na arte de bem cuidar. Percebemos que a felicidade dos idosos institucionalizados não depende somente da satisfação das necessidades básicas de vida diária. Assim, a SCMP intervém muito para além disso, de modo a promover o desenvolvimento social, físico e mental dos idosos, optimizando a qualidade de vida de cada utente, inclusivamente prevenindo doenças. Cuidemos com bondade, porque cuidar faz bem à saúde!


10 ESPECIAL SAÚDE 11 JUNHO 2015

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O “cuidar” na Misericórdia de Santarém “Na Misericórdia estamos motivados na área da Saúde, para podermos fazer tudo e ir mais além, para proporcionar qualidade de vida a todos os envolvidos”

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a Misericórdia de Santarém entendemos que o processo de cuidar não é linear, não segue um raciocínio lógico de resolução de problemas… é ir, ao ritmo de cada um, ao encontro do caminho do outro, da pessoa que é cuidada e do prestador de cuidados elaborando com este e/ou família um projecto de cuidados identificando, em conjunto e de comum acordo o objectivo que se pretende atingir. Este é um processo que convida ao diálogo, à reflexão, à análise e identificação dos elementos que constituem a situação e exige uma avaliação e intervenção praticamente simultâneas, que resultam do foco de atenção na vida quotidiana da pessoa/ grupo, nas respostas às situações de saúde que estão a viver. É aqui que inovamos, prestamos diariamente cuidados numa equipa multidisciplinar constituída por médicos, enfermeiros, auxiliares de acção médica/ajudantes de lar, fisioterapeutas, massoterapeuta, psicomotricista, terapeutas ocupacionais, psicólogos, animadores, nutricionista e profissionais da área social. Esta multidisciplinaridade não

exclui a independência nem a autonomia de cada profissional mas realça a sua complementaridade em benefício do utente/cliente e dos cuidados prestados. Há um reconhecimento e valorização do papel do outro. O contexto de trabalho, multidisciplinar, influencia e é influenciado pela subjectividade de cada um, pelas singularidades do colectivo, que se articulam para reinventar um novo colectivo que, quando contextualizado e consciencializado, promovem aprendizagens ao longo da vida. São estes os valores e cultura desta instituição. Com base no referido e sempre com o objetivo de prestar melhores cuidados apostamos na formação dos colaboradores. Conhecemos os desafios emergentes do quotidiano laboral, pelo que planeamos e realizamos acções de formação com vista ao desenvol-

vimento de conhecimentos e competências-chave essenciais ao “cuidar”. A avaliação do nosso desempenho neste âmbito permite-nos afirmar que esta aposta se tem repercutido positivamente no saber – fazer e do saber – estar dos profissionais. Todos os formadores envolvidos são técnicos internos e conhecem bem a realidade da instituição, o que nos permite adoptar metodologias que articulam a teoria e a prática em contexto de trabalho, para a progressiva avaliação/supervisão dos conhecimentos adquiridos. Obtemos assim um maior aprofundamento do conhecimento das dinâmicas dos serviços e permitimos a mobilização e flexibilidade cognitiva dos colaboradores, refletindo-se ambas numa melhor prestação de cuidados. O sucesso desta formação levou-nos a abri-la ao exterior e fomentar a

Todos os formadores envolvidos são técnicos internos e conhecem bem a realidade da instituição, o que nos permite adoptar metodologias que articulam a teoria e a prática em contexto de trabalho mobilização dos saberes que orientam “as pessoas que cuidam de pessoas”. Na Misericórdia estamos motivados na área da Saúde para podermos fazer tudo e ir mais além, para proporcionar qualidade de vida a todos os envolvidos. M.V.


Opinião

11 JUNHO 2015 ESPECIAL

A importância do sorriso: o espelho da alma

Paula Marto*

T

ímido, conquistador, escarnecedor, glamouroso.... De quantos sorrisos nos servimos nós por dia para comunicar? É impressionante o poder transformador que um sorriso tem. Atrai olhares, abre caminhos, anima o dia e facilita a ro-

tina das pessoas. Há muito tempo que se fala sobre as vantagens de sorrir. Esta expressão desempenha um papel importante no bem-estar emocional e nas interações sociais dos indivíduos. Além disso exprime saúde, vita-

Há muito tempo que se fala sobre as vantagens de sorrir. Esta expressão desempenha um papel importante no bem-estar emocional e nas interações sociais dos indivíduos. lidade, amor, felicidade e segurança sendo uma espécie de cartão de visita. Segundo uma pesquisa divulgada pela Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda, na Califórnia (E.U.A.) riso colabora para aumentar a produção e actividade de células do nosso sistema imunitário que destroem vírus e até tumores presentes no organismo. No entanto, este mecanismo de comunicação e defesa pode ser fortemente afectado. Estudos revelam que alterações dentárias importantes como dentes muito cariados, desalinhados ou ausência de peças dentárias afectam fortemente a autoestima, dificultando as relações pessoais e profissionais prejudicando assim a socialização do indivíduo. A falta de conhecimento e disponibilidade por variadíssimas razões geram situações de desconforto dentário aos pacientes, que só recorrem aos consultórios depois da existência do problema. Chega

SAÚDE

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o momento em que a pessoa olha ao espelho e não consegue conviver mais com a sua imagem. Felizmente, a medicina dentária representa um dos sectores da saúde que mais se desenvolveu, não só quanto às técnicas avançadas de reconstrução, correcção e reabilitação oral, mas principalmente na humanização e na personalização dos sorrisos. Os casos mais complexos já têm soluções, devolvendo aos pacientes a capacidade de mastigar, de falar, socializar com segurança e de sorrir com padrões estéticos que respeitem as características anatómicas, faciais e pessoais. As soluções devem sempre ser à medida e indicadas para cada paciente com todo o conforto possível. Os desdentados totais ou parciais já podem voltar a sentir o que é ter dentes fixos através da implantologia e prótese fixa. As grandes cáries e destruições dentárias já têm soluções mais estéticas e confortáveis. Os desalinhamentos corrigem-se de forma a dar autoestima e aumentar a estética com a ortodontia. Depois de tantos benefícios, o que vale mesmo a pena é dar uma gargalhada sincera e natural para desencadear os mecanismos do corpo dando sensação de bem-estar e prazer. O seu sorriso é uma das suas qualidades dominantes e só lhe pertence a si. Cuide dele! * Médica Dentista Clínica Pedojovem Clínica Pureclinic


12 ESPECIAL SAÚDE 11 JUNHO 2015

Miocardiopatias

Uma doença insidiosa e por vezes silenciosa

Vitor Paulo Martins *

A

s miocardiopatias são um grupo de doenças cuja principal característica é o atingimento directo do músculo cardíaco. Esta lesão do miocárdio associa-se a disfunção mecânica e muitas vezes eléctrica com consequente dilatação e/ou hipertrofia cardíaca. Todo este processo culmina numa insuficiência cardíaca progressiva mais letal que muitos tumores malignos. As miocardiopatias podem ser primárias (afectando apenas o coração) ou secundárias (consequência de doença sistémica, abuso de drogas, álcool, etc) As miocardiopatias primárias podem ser genéticas (sendo a miocardiopatia hipertrófica o exemplo mais prevalente), não genéticas ou adquiridas (ex: miocardite no contexto de síndrome gripal), No caso de se tratar de

uma causa genética, a expressão fenotípica pode não se manifestar imediatamente mas apenas numa fase imprevisível da vida. Esta situação aconselha ao rastreio periódico do doença porque se não for detectada e tratada o seu prognóstico é muito mais sombrio. Com base nas alterações físicas que ocorrem no coração podemos classificar estas situações ainda em três grandes grupos: Miocardiopatia dilatada, Miocardiopatia hipertrófica e Miocardiopatia restritiva Cerca de 50% dos casos de miocardiopatia dilatada não têm uma causa definida. Em Portugal o álcool é uma causa muito frequente tendo a particularidade de melhoria ou regressão parcial com a abstinência. Apesar de ser raro, uma simples gripe em qualquer idade, pode originar uma si-

Opinião tuação dramática, originando dilatação cardíaca e insuficiente contracção do músculo cardíaco. A hipertensão arterial tratada e controlada não afecta o coração, mas se não controlada leva á hipertrofia do músculo cardíaco e posteriormente à dilatação cardíaca. A doença coronária intimamente relacionada com a aterosclerose e em que o enfarte do miocárdio é sua expressão mais grave ,também conduz à dilatação cardíaca, sobretudo quando não tratada. É ainda possível ter lesão miocárdica pela acção tóxica de quimioterapia usada no tratamento do cancro. Doenças da tiróide não tratadas, algumas doenças genéticas e outras situações raras em que o músculo cardíaco é infiltrado por determinadas substâncias (ex: amiloide) podem originar miocardiopatias que podem passar despercebidas muitos anos, dado que o agravamento clínico é progressivo mas lento. Os sintomas e sinais podem incluir fadiga ligeira ou muito significativa, falta de ar em esforço, palpitações, dificuldade em respirar no leito, dor no peito e edemas dos membros inferiores. O diagnóstico deve incluir a história familiar de doenças cardíacas e de situações em que a morte tenha sido súbita e inexplicável. Alguns exames, sempre baseados na história clínica, são necessários para melhor esclarecimento. Um simples electrocardiograma (ECG) pode ser importante mas não é suficiente na maioria das situações. Técnicas de imagem (ecocardiograma completo, ressonância magnética, tomografias, cateterismo cardíaco, exames com radioisótopos, etc) permitem a confirmação do diagnóstico e orientação para o tratamento A prevenção de uma miocardiopatia passa por prevenir todas as situações que causam este problema e que têm causa conhecida. Podemos proteger o nosso coração através da adopção de um estilo de vida saudável, a nível dietético, e ainda valorizando o exercício físico e o tratamento dos factores de risco, como a hipertensão arterial e a aterosclerose. Nas situações hereditárias ou inexplicáveis deve-

mos agir na altura certa, porque o tratamento atempado melhora o prognóstico e a qualidade de vida. O tratamento depende da causa e da clínica. Medicamentos adequados prolongam a sobrevida e permitem a regressão de situações graves invertendo o prognóstico. Um pacemaker ou um cardioversor desfibrilhador (CDI) poderá ser a única maneira de evitar a morte súbita nas miocardiopatias. Estes aparelhos são pequenos computadores com sensores que nos monitorizam informando o médico da real situação clínica e corrigem disfunções eléctricas e mecânicas no coração. O tratamento por cateterismo cardíaco e a cirurgia cardíaca tem indicações precisas e os resultados tem sido extraordinários nos últimos anos. Deste modo, se apresentar alguns dos sintomas ou sinais referidos, se tiver familiares com morte súbita ou doenças hereditárias, se estiver a tomar fármacos potencialmente lesivos do músculo cardíaco, contacte o seu cardiologista. Lembre-se que a prevenção pode, nalguns casos, evitar a doença e o tratamento adequado muda completamente o prognóstico. * Médico Cardiologista e Arritmologista Director Clínico da Clinica do Coração, Santarém


Divulgação / Opinião

11 JUNHO 2015 ESPECIAL

Monira Osman *

Maus tratos Enquanto técnica de saúde mental, procuro observar, avaliar, intervir e influenciar positivamente as pessoas e/ou comunidades onde intervenho. Para isso, é necessário ser permeável à diferença, às influências externas e, necessariamente, às características das pessoas com que lido e intervenho. Todavia, numa situação específica como os maus tratos, os aspectos atrás mencionados, embora observados (para uma melhor resposta), não podem ser aceites e muito menos integrados como factores de justificação de comportamentos desajustados e reprováveis. Os maus tratos são acções e omissões onde há evidência de desrespeito pelos direitos fundamentais do ser humano. Estes actos, para além dos danos físicos, trazem consequências emocionais e psicológicas desastrosas a curto, médio e longo prazo. São inadmissíveis numa sociedade que se quer evoluída e integradora de todos os seus cidadãos com exercício dos seus plenos direitos e deveres. Quem os pratica, comete um crime e prejudica gravemente a vitima, impedindo-a de ter uma vida saudável, segura e feliz. Na maior parte das vezes, os maus tratos são praticados por pessoas que, usando de uma posição de autoridade ou de confiança, cometem intencionalmente mas também por negligência, actos de consequência danosa e gravosa a terceiros. Eles são especialmente censuráveis quando são intencionais: Ofensas físicas com recurso a agressões e/ou meio de constrangimento físico desproporcional; Sexuais: forçando o outro a prática sexual não consentida utilizando métodos de coacção física e psicológica; Por uso de medicação: dando à vítima, e sem nenhuma orientação e finalidade terapêutica, medicação com vista a mantê-la sedada e controlada; Psicológicas: utilizando todo o tipo de argumento para fazer o outro sentir-se humilhado, desfavorecido, manipulado e numa situação de desvantagem que não o permite decidir e reagir à agressão; ou Patrimoniais: onde existe apropriação quer por extorsão ou exploração, de bem alheio para usufruto ilegal. Também inaceitáveis são os maus tratos ocorridos sem intenção de fazer mal… por desconhecimento, falta de atenção, insensibilidade ao outro e às suas necessidades. Aqui também se coloca em causa o bem estar e a segurança de terceiros. O meio onde a vítima de insere pode ser

determinante para a ocorrência deste fenómeno. Principalmente se for um meio pouco exigente com os seus intervenientes e indiferente às problemáticas e vivências de cada um que nele intervém. A atitude social de indignação e tomada de posição objectiva face a este fenómeno é fundamental para a dissuasão destes comportamentos. É importante que o agressor perceba que a sociedade é vigilante e cuidadora dos seus intervenientes e pune quem deles e de má fé, maltrata. Face a isto, o Estado, a sociedade, devem desacomodar-se e agir. Agir para que aquilo que acontece muitas vezes na intimidade de um lar, deixe de ser visto de forma impessoal e desinteressada… Para a vítima, mais do que a agressão reiterada ou pontual, existem as consequências, danos, sentimentos de abandono, medo, angústia, revolta, entre outros, bem como o projecto de futuro destruído. Validar os sentimentos da vítima, acompanhá-la e ajudá-la a redimensionar o(s) episódio(s) de que foi alvo é fundamental para resgatar a sua auto-estima e devolver o sentido de vida. Importa aqui considerar como é incontornável o papel do Psicólogo. Este fará uma intervenção psicoterapêutica assente na análise do fenómeno do qual a pessoa foi vítima. Ajudará a integrar o melhor possível esse(s) episódios(s) através de técnicas que permitirão o domínio emocional quando revivido estes momentos, a aceitação do que se passou, da assimilação de capacidades e “ferramentas” que permitam exprimir, sentir, actuar e ultrapassar, mesmo sofrendo e não podendo anular o que se passou. Acreditamos que a vítima nestas situações de grande fragilidade, quando devidamente apoiada, responde positivamente com padrões de comportamento que espelham a mudança, a procura do bem-estar e a melhoria da qualidade de vida a que todos temos direito. *Psicóloga do Centro Clínico SAS; Directora Lar e Repouso do Ribatejo & Residencial Lar da Minha Mãe

MEDICINA DENTÁRIA

DR. BART LIMBURG Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 12.30 horas e das 14 às 18.00 horas. Acordos com C.G.D. e com Sams Quadros Av. Bernardo Santareno, 13 - 1º Dtº (Av. do Hospital Novo) Telef. 243332757 - 2005-177 SANTARÉM

SAÚDE

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14 ESPECIAL FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA 11 JUNHO 2015

VER VÍDEO www.omirante.pt

“É fundamental continuar a apostar no rejuvenescimento da nossa agricultura” Cavaco Silva presidiu à inauguração da 52ª Feira Nacional da Agricultura em Santarém Presidente da República está coniante no futuro da agricultura portuguesa e defende o rejuvenescimento do sector através do apoio à instalação de jovens agricultores. Certame prossegue até domingo no Centro Nacional de Exposições, onde decorre também a Fersant - Feira Empresarial da Região de Santarém.

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Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, aproveitou a passagem pela inauguração da Feira Nacional da Agricultura/Feira do Ribatejo, na tarde de 6 de Junho, para destacar a importância de se continuar a apostar no rejuvenescimento da agricultura portuguesa, apoiando a instalação dos jovens agricultores que muito têm contribuído para o dinamismo e modernização do sector. Confiante no promissor futuro da agricultura, Aníbal Cavaco Silva destaca a evolução notável de produtos como o vinho, azeite, tomate, frutas e produtos hortícolas, que conseguiram penetrar em novos mercados e internacionalizar a nossa agricultura. Um paradigma que “nada tem a ver com o Portugal de há 20 ou 30 anos”, salienta, e para o qual muito contribuiu a maior qualificação dos jovens ligados ao sector e a acção das associações de agricultores. Em 2014 as exportações agro-alimentares aumentaram cerca de 8% e o défice alimentar reduziu em mais de 500 milhões de euros. “Por isto consigo compreender a ambição dos agricultores de contribuírem para a eliminação total do

défice alimentar de produtos agrícolas no ano 2020”, constatou. “A Floresta Portuguesa” é o tema em destaque nesta 52ª edição da Feira Nacional da Agricultura, que decorre até 14 de Junho no CNEMA, em Santarém. Uma escolha aplaudida pelo Presidente da República que enfatiza a “grande riqueza que é a nossa floresta”, chamando a atenção para fileiras como o eucalipto, o pinheiro e o sobreiro. Acompanhado pela ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e por uma extensa comitiva de autarcas e empresários, o Presidente da República visitou alguns expositores de produtos gastronómicos portugueses, maquinaria agrícola e serviços relacionados com a agricultura. Na perspectiva de Cavaco Silva, a rentabilidade e produtividade da agricultura

portuguesa passa pela maior qualidade, inovação e conhecimento técnico aplicado nas explorações agrícolas, não se esquecendo da importância do aumento do consumo de produtos agrícolas nacionais por parte dos portugueses. O certame decorre até domingo, 14 de Junho, com exposições profissionais, demonstrações de maquinaria agrícola, expo-

sições permanentes de animais, desfiles de campinos e cavaleiros, largadas de toiros e muitas outras actividades. Em paralelo está também a decorrer a Fersant - Feira Empresarial da Região de Santarém. Os Azeitonas e Anselmo Ralph animam as noites de 12 e 13 de Junho onde não vão faltar as populares mesas da tortura nesta que é também a 62ª Feira do Ribatejo.


11 JUNHO 2015 ESPECIAL

FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA

Floresta em destaque na Feira da Agricultura Sector representa 1,2% do PIB e emprega 135 mil pessoas A floresta, sector em destaque na Feira Nacional da Agricultura, que decorre até domingo em Santarém, representa 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 9% das exportações de bens, empregando directamente mais de 135.000 pessoas. A importância económica, social e ambiental da floresta portuguesa - que ocupa 3,15 milhões de hectares de terreno, correspondentes a 35% do território nacional - está patente numa área de 600 metros quadrados que a Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal (AIFF) ocupa no certame que se realiza no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Segundo João Ferreira do Amaral, presidente da AIFF, estima-se que o sector florestal empregue directamente mais de 135.000 pessoas (dados do Eurostat, 2010), envolvendo mais de 400.000 proprietários, representando a fileira industrial florestal 12% do número total de pessoas ao serviço nas empresas das indústrias transformadoras e 2% do total de pessoas ao serviço das empresas em Portugal. Os produtos com maior impacto económico, e com peso relevante nas exportações, são os que provêm das principais espécies da floresta portuguesa - o eucalipto, o pinheiro e o sobreiro -, ou seja, a pasta e

papel, a cortiça, e os painéis de madeira, que, sublinhou, apresentam elevado valor acrescentado. Para a importância económica do sector contribuem igualmente outros bens e produtos como a resina, o mel, os frutos, as plantas aromáticas e medicinais, os cogumelos e a produção forrageira, bem como a caça e outros usos recreativos dos espaços florestais, disse. Ferreira do Amaral destacou ainda o contributo da investigação e da inovação para o aumento da competitividade do sector, sublinhando que a evolução registada na última década faz com que existam actualmente em Portugal alguns dos líderes europeus e mundiais nos segmentos onde actuam. Como exemplo, apontou as iniciativas em inovação da fileira florestal, que

representaram 5,8% do número total de projectos e 10,8% do volume total de investimento aprovados no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação do QREN, bem como os 2,4% do total de projectos e 2,7% do total de investimento aprovados ao abrigo do programa de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.

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16 ESPECIAL OURÉM 11 JUNHO 2015 No domingo, 21 de Junho, os Bombeiros Voluntários de Ourém promovem o 6º Encontro de Fanfarras, a partir das 15h00. Demonstrações de páraquedismo e o Encontro de Folclore de Ourém animam o Parque da Cidade durante a tarde

MÚSICA. Grupo Diabo na Cruz é uma das atracções do programa

Festas de Ourém prometem dez dias repletos de música e animação Actividades desportivas e culturais não vão faltar ao longo destes dez dias de festa Rita Guerra, Sigma, Diabo na Cruz, Kumpania Algazarra e The Peorth dão música nas noites de 19 a 21 de Junho. Desporto e actividades económicas também vão estar em destaque.

A

s Festas de Ourém prometem este ano dez dias de muita animação com um cartaz musical atractivo que conta com Rita Guerra, Sigma, Diabo na Cruz, Kumpania Algazarra, The Peorth e Imagine the Beatles. As festividades decorrem na cidade de 11 a 21 de Junho com um programa repleto de actividades desportivas e culturais. As Festas de Ourém 2015 arrancam na quinta-feira, 11 de Junho, com uma gala de música no Cine-teatro Municipal de Ourém, pelas 20h30. Na noite de sexta-feira, 12 de Junho, haverão marchas populares na Escola Básica 2/3 de Caxarias. O encerramento do 11º Festival de Música e Dança de Ourém (FESTAMBO) decorre na noite de sábado, 13 de Junho, pelas 21h00, na Praça Mouzinho de Albuquerque.

Na tarde de domingo, 14 de Junho, o Centro Social de Matas será inaugurado às 15h00, seguindo-se o espectáculo “Exaltation Gospel Choir” no Cine-teatro Municipal de Ourém, pelas 17h00. Nas manhãs de 15 e 16 de Junho serão leccionadas aulas de piano na Escola de Música e Artes de Ourém. As actividades musicais prosseguem com a apresentação do concerto final da Ourearte na Praça Mouzinho de Albuquerque e o recital de piano com Jorge Gonçalves nas noites de 17 e 18 de Junho, respectivamente, na Praça Mouzinho de Albuquerque e no cine-teatro municipal. O desporto vai também estar em destaque ao longo dos dez dias. Os veteranos de futebol do concelho de Ourém defrontam-se no Torneio Amizade na manhã de sábado, 13 de Junho. A partida joga-se a partir das 09h00 no Campo da Caridade com organização dos Veteranos do Grupo Desportivo e Cultural de Seiça. A equipa da casa estará em competição com a Velha Guarda de Vilar dos Prazeres, o Clube de Veteranos de Fátima e o Centro de Cultura e Desporto de Caxarias.

O Torneio de Futsal 24h dá o pontapé de saída às 20h00 de sexta-feira, 19 de Junho, no Pavilhão Desportivo da Escola Secundária de Ourém. À mesma hora, inicia-se o Festival de Ginástica no Parque da Cidade António Teixeira. “Geminação entre municípios - contributo no desenvolvimento local e regional” é o tema da conferência que vai decorrer no auditório da Câmara Municipal de Ourém na sexta-feira, 19 de Junho, pelas 15h30. A ExpOurém, no Centro de Negócios de Ourém, abre portas ao público pelas 19h00. No domingo, 21 de Junho, os Bombeiros Voluntários de Ourém promovem o 6º Encontro de Fanfarras, a partir das 15h00. Demonstrações de páraquedismo e o Encontro de Folclore de Ourém animam o Parque da Cidade durante a tarde.


11 JUNHO 2015 ESPECIAL

OURÉM

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Ourém quer manter Dia da cidade e do jardins de infância de município de Ourém comemora-se a 20 de Junho Atouguia e Vale Travesso A Câmara de Ourém vai informar o Ministério da Educação que pretende manter em funcionamento os jardins-de-infância de Atouguia e de Vale Travesso no ano lectivo 2015/2016. A decisão foi tomada por unanimidade na reunião de câmara realizada na tarde de sexta-feira, 5 de Junho. As normas do Ministério da Educação ditam que os estabelecimentos com menos de 20 alunos devem encerrar, mas a

O programa do dia da cidade e do município de Ourém, 20 de Junho, arranca ao som do hino nacional acompanhado pelo hastear das bandeiras, às 10h00, com a música a cargo da Academia de Música Banda de Ourém (AMBO) e da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Ourém. Na Praça D. Maria II será aguardada a chegada do ciclista Carlos Vieira, vindo da comuna francesa de Lourdes. A partir das 11h00, a orquestra de sopros da AMBO vai animar a Praça Mouzinho de Albuquerque. Pelas 16h00, o castelo de Ourém será o palco da dramatização da entrega do Foral Manuelino de Ourém. A sessão solene das comemorações do dia da cidade e do município decorre, a partir das 17h00, com a entrega de distinções honoríficas e a palestra “Foral Manuelino de

Ourém: 500 anos” dinamizada por Saul António Gomes. A exposição de pintura “Moçambique Ourém”, da autoria de Roberto Chichorro, é inaugurada pelas 19h00 na Galeria Municipal de Ourém, integrada no 40º aniversário da independência de Moçambique.

câmara quer manter extraordinariamente a funcionar com cinco alunos o jardim-de-infância da Atouguia e com oito o de Vale Travesso. Caso o jardim-de-infância da Atouguia venha a ser encerrado, o presidente da autarquia defende a deslocalização da escola de 1º ciclo da mesma localidade para aquele espaço dada a maior segurança e acessibilidade.


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11 JUNHO 2015 | O MIRANTE


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