ESPECIAL POVOA SANTA IRIA - MARINHAIS

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Nersant mostra o melhor da economia da região em Moçambique A Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT) está em Maputo até dia 1 de Setembro a participar na Feira Agro-Pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM) Durante a sua presença na 49º edição da FACIM, maior certame internacional de Moçambique, a NERSANT tem como objectivo despertar o interesse das empresas moçambicanas para o dinamismo da economia ribatejana apresentando também as actividades que está a organizar

para apoiar a internacionalização das empresas do Ribatejo. A FACIM, este ano com o lema “Expandindo o horizonte dos seus negócios, optimizando sinergias”, conta com a presença de mais de 150 empresas portuguesas e a NERSANT para além da promoção da região do Ribatejo irá ainda representar institucionalmente todas as empresas associadas. Para tal tem disponível um stand onde faz a promoção da região e dos seus respectivos

produtos e serviços divulgando as potencialidades do Ribatejo. Durante a iniciativa será também divulgado o primeiro Encontro de Negócios da Beira, evento que a associação empresarial está a organizar em parceria com a Associação Comercial desta cidade (ACB) e que decorre de 8 a 15 de Outubro. O NERSANT Business 2013, que decorre em Novembro, será outra das iniciativas a ser divulgada no local.

ECONOMIA NERSANT aposta em ecossistema empreendedor para dinamizar economia O objectivo da associação empresarial é dinamizar a economia regional incutindo na população a necessidade de criar mais e melhores empresas 9

A educadora de infância que diz ter o melhor trabalho do mundo Gosta do que faz e chegou onde chegou escolhendo ela própria o seu caminho e arriscando com a generosidade própria de quem é jovem e acredita em si. Ana Isabel Miranda é educadora de infância e proprietária do jardim-deinfância “A Quintinha”, na Póvoa de Santa Iria. Trabalha para que as crianças se sintam como se estivessem em família. 8 Identidade Profissional

Atendimento personalizado e ambiente familiar fazem toda a diferença Maria Helena Martins é a responsável do Centro de Medicina Física e Reabilitação de Alverca do Ribatejo 7 Empresa da Semana

29 de Agosto de 2013

AIP reúne empresas de todo o país A Associação Industrial Portuguesa está a organizar uma grande convenção para Outubro. A adesão está a ultrapassar todas as expectativas. Nesta altura já há 9 cerca de 400 inscritos

Creche Miúdos e Companhia ajuda família

Crianças e colaboradores da creche de Samora Correia limpam casa de pessoas carenciadas 7

NERSANT sensibiliza alunos para a criação de empresas Novo projecto está a ser desenvolvido para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico 6

Petiscos e música durante três dias em Marinhais

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O que faz falta na Póvoa de Santa Iria?

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Tasquinhas de Verão decorrem entre 30 de Agosto e 1 de Setembro Especial

O MIRANTE foi ouvir os habitantes sobre o que sentem mais falta Especial


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ESPECIAL FESTAS DE PÓVOA DE SANTA IRIA 29 AGOSTO 2013

Quatro dias de festa animam a Póvoa de Santa Iria

foto arquivo O MIRANTE

Tradições religiosas, música e actividades tauromáquicas são as principais atracções As festas em honra de Nossa Senhora da Piedade, na Póvoa de Santa Iria, decorrem de quinta-feira, 29 de Agosto, a domingo, 1 de Setembro, no espaço junto à estação ferroviária da cidade. Os festejos dão uma grande importância às actividades tauromáquicas e todos os dias há largadas de toiros e o programa reserva ainda uma corrida de toiros. A parte religiosa está também presente nos festejos com a procissão em honra de Nossa Senhora da Piedade depois da habitual oração do terço no dia 1 de Setembro. E também com a bênção dos barcos no dia 31 às 22h00. Todos os dias há animação musical a começar no primeiro dia logo pela manhã com a animação da escola Kordas & Teklas na mesma altura em que é içada a bandeira na sede da junta de freguesia, momento que marca o início das festas. À noite o espectáculo faz-se com a actuação da Academia de Danças Vanessa Silva e, na música, do grupo Bombocas, uma dupla de música popular portuguesa que lançou recentemente o álbum “Coisinha Bonita”. Os cabeças de cartaz são o Trio Maravilha que actuam na sexta-feira, 30 de Agosto, às 23h30. Conhecidos pela interacção que promovem com o público, a banda destaca-se pelo ritmo, boa disposição e animação de qualidade. Antes ainda há tempo para a actuação das Sevilhanas do Grupo Recreativo e Desportivo Bragadense e para um festival

de folclore às 21h30. O dia 30 de Agosto é também o dia da sardinha assada e acaba com uma largada de toiros à 1h00. A III Grande Corrida de Toiros da Tertúlia Passe por Alto está marcada para as 17h00 do dia 31 de Agosto depois da homenagem aos membros da Comissão de Festas que vai decorrer na capela do cemitério da Bolonha. O Grupo Sinmattic promete um grande espectáculo musical de Rock Metal às 19h00. No mesmo dia os Petit Gym e os Vivafit sobem ao palco antes da bênção dos barcos avieiros. A música não fica por aqui e a partir das 22h30 há os espectáculos com Anabela Santos e Sérgio Rossi, músico que apresenta na Póvoa o tema “És perigosa”, que tem sido um sucesso da música popular deste Verão. O encerramento das festas é feito com fogo-de-artifício às 24h00 mas antes ainda há a performance musical de Ricardo e Henri-

que que querem pôr a mexer a plateia com temas como “Panrampampam” e “Hey”. Neste dia actuam também os Broken String e o grupo de cavaquinhos do Grupo Recre-

ativo e Desportivo Bragadense. Durante a festa vai haver quermesse, bancas de artesanato e comes e bebes.


29 AGOSTO 2013 ESPECIAL

FESTAS DE PÓVOA DE SANTA IRIA

Artesão constrói barco para a procissão fluvial das festas de Póvoa de Santa Iria Saveiro feito por Alfredo Vicente Fernandes vai transportar imagem de Nossa Senhora dos Avieiros e do Tejo foto O MIRANTE

Na procissão da noite de 31 de Agosto vão participar cerca de 30 embarcações que serão abençoadas pelo pároco da freguesia.

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lfredo Vicente Fernandes, 64 anos, é um avieiro da Póvoa de Santa Iria que além da arte da pesca tem o talento para construir barcos tradicionais de pesca do rio Tejo - os saveiros. A reconstrução do saveiro da Associação Cultural Avieiros da Póvoa de Santa Iria (ACAPSI) é o seu mais recente trabalho e pode ser visto durante a tradicional cerimónia religiosa da bênção dos barcos, marcada para as 22h00 de dia 31 de Agosto, integrada nas festas da localidade em Honra de Nossa Senhora da Piedade. O barco, que irá transportar a imagem de Nossa Senhora dos Avieiros e do Tejo, está em exposição junto à sede da instituição até ao dia da procissão fluvial. Foi nas novas arrecadações dos pescadores da renovada frente ribeirinha da Póvoa de Santa Iria que Alfredo Fernandes, também conhecido por “Calão”, construiu o saveiro. Além dos barcos verdadeiros, com oito metros de comprimento, o artesão também faz réplicas com um metro. Na viagem inaugural o barco feito para a associação será acompanhado por 30 embarcações tradicionais e de recreio. Os barcos vão percorrer toda a renovada frente ribeirinha entre a praia dos avieiros e a sede da ACAPSI. No barco da associação seguirá a imagem da padroeira dos avieiros e o casal de pescadores João Mira Letra e Conceição Letra, trajado de forma tradicional. A bênção dos barcos será feita pelo padre da freguesia, António

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dos Santos. Noutro barco segue a imagem da padroeira da Póvoa de Santa Iria, Nossa Senhora da Piedade. Alfredo Fernandes é um autodidacta na construção de barcos. Não faz grandes cálculos, apenas precisa de um lápis para ir assentando os pontos até onde tem de desbastar a madeira e pregar os pregos. “Pelo que sei sou o único a fazer este tipo de trabalho aqui na área do concelho de Vila Franca de Xira”, realça. Todos os saveiros são feitos à base de madeira de pinho. Levam centenas de pregos. Uma mistura de cola branca com serradura ajuda a tapar pequenas fissuras e a revestir o casco, enquanto as tintas embelezam e isolam a madeira da água. Um barco típico avieiro pode levar um mês a construir. O avieiro não sabe ler nem escrever e, por isso, não costuma deixar qualquer marca, registo ou data nas peças que cria. Os nomes, características e tempos ficam na sua memória ou não tivesse ele as réplicas em sua casa, em cima de móveis, mesas e guarda-fatos, como peças de exposição. “Deixo tudo para os meus filhos, que eles não me perdoavam”, salienta quem nunca pensou em fazer dinheiro da venda das réplicas. Quando a nova sede da ACAPSI estiver concluída as réplicas dos barcos vão ficar nas instalações em exposição.


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ESPECIAL FESTAS DE PÓVOA DE SANTA IRIA 29 AGOSTO 2013

O que faz falta na Póvoa de Santa Iria? Na altura em que a Póvoa de Santa Iria está em festa, O MIRANTE foi para a rua perguntar aos habitantes da cidade do que sentem falta no seu dia-a-dia. Os mais jovens dizem que gostavam de ter mais espaços de diversão nocturna, uma discoteca por exemplo para não terem que se deslocar a Lisboa. Quem tem mais idade gostava que houvesse mais apoio aos idosos, um espaço de convívio. Outros sentem falta de supermercados perto da zona onde vivem. Mas também há quem lamente a falta de emprego na freguesia.

América Gonçalves, 78 anos, reformada

Não há cinema

Com 78 anos, América Gonçalves sente cada vez mais que faz falta um cinema na Póvoa de Santa Iria, revelando que era uma habitual cliente do Cinema Nazaré que encerrou. Vive na cidade desde um ano de idade. Lembra-se das dificuldades de deslocação de antigamente. Tinha que ir a pé para as localidades vizinhas, como Vialonga e Forte da Casa, mas hoje os transportes melhoraram muito. O que piorou foi a economia local e para América Gonçalves há uma grande falta de emprego na zona. Lembra que quando era jovem dava-se ao luxo de trabalhar onde quisesse e de mudar de emprego quando não estivesse satisfeita. Conta que passou pela Eurofil (fábrica já extinta) para uma pastelaria e vice-versa. Concorda que a localidade evoluiu mas só se nota essa diferença na Póvoa nova. “Na Póvoa velha só fizeram uns pequenos arranjos”, diz. Também lamenta que na freguesia só existam “lares para ricos”. Vai todos os anos às festas acompanhada pela família e elege a noite da sardinha assada como a melhor.

Luís Manuel Granadeiro, 64 anos, reformado

Um espaço para os reformados Luís Manuel Granadeiro vive na Póvoa há 42 anos e diz que se nota a evolução da cidade ao longo dos anos. As oliveiras e as searas deram lugar a urbanizações como a Quinta da Piedade e o Casal da Serra o que tornaram cada vez mais a localidade num dormitório. No entanto, pensa que houve uma construção excessiva de prédios. Luís mora no bairro da

Luís Pinheiro, 21 anos, operadora de caixa num hipermercado

Faz falta uma discoteca O que Luís Pinheiro, 21 anos, mais sente falta é de uma discoteca. Os bares e cafés são pontos de encontro dos jovens da Póvoa de Santa Iria, mas para dançar estes têm que ir para Lisboa. Não é que seja longe mas sair da terra envolve sempre alguns riscos como o de acidentes rodoviários. Luís considera ter sido uma sorte conseguir arranjar trabalho na localidade. Se fosse em Lisboa teria que enfrentar o trânsito diariamente ou então andar de transportes públicos perdendo algum tempo nas deslocações. O caixa de supermercado sabe que é uma ideia utópica mas não custa nada sonhar, por isso avança que o ideal era haver uma rede de metro que ligasse o concelho de Vila Franca a Lisboa. Quanto às festas considera que é uma oportunidade para se encontrar com amigos que não vê há muito tempo mas confessa que não é frequentador assíduo porque não gosta do tipo de música.

Chepsi e tem 64 anos. Queixa-se do facto de não haver centros de convívio para os idosos e confessa que se aborrece por não ter nada para fazer. No Inverno afirma que é pior pois quase ninguém sai de casa. Dá como exemplo o encerramento da sede da Chepsi e a falta de vida do centro comercial Serra Nova para exprimir a falta de actividade da cidade. “Construíram a frente ribeirinha mas esqueceram-se da parte de cima da Póvoa”, acrescenta. O reformado frisa que os idosos e as pessoas com dificuldades motoras que habitam na zona alta da cidade não conseguem descer até ao parque ribeirinho e voltar a subir porque é bastante cansativo. Os transportes não são uma solução porque são “todos caros”. Apesar de não gostar muito do cartaz das festas, Luís Granadeiro não vai perder as festas em honra de Nossa Senhora da Piedade e as habituais largadas de toiros.


29 AGOSTO 2013 ESPECIAL

Cláudia Martins, 24 anos, funcionária de loja de roupa

Rui Martins Barai, 24 anos, estudante universitário

Quer um emprego como fotógrafa

Falta investimento na Póvoa

Além de trabalhar numa loja, Cláudia Martins tem a paixão da fotografia e diz que a maior dificuldade que enfrenta no dia-a-dia é o facto de não haver emprego nesta área. “Na Póvoa, os estúdios de fotografia estão preenchidos com as mesmas pessoas há anos e não há tanta procura por causa do digital”, aponta. Em contrapartida, afirma que a cidade está perto de tudo e que tem bons acessos para Lisboa, onde trabalha. Cláudia recorda-se do tempo em que as festas em honra de Nossa Senhora da Piedade era um dos eventos do ano, onde se fazia acompanhar pela sua irmã, dez anos mais velha. “Era a noite onde podia ficar fora de casa até mais tarde”, afirma a jovem de 24 anos. Este ano diz que vai passear por lá mas que já não sente o entusiasmo de antigamente. A Orgulha-se de ter crescido na freguesia e garante que sempre pôde andar livremente na rua porque havia segurança. Hoje teme que já não seja assim.

Oriundo da Guiné-Bissau, Rui Martins Barai instalou-se na Póvoa de Santa Iria com 13 anos. Diz que a comunidade africana está bem integrada na freguesia porque sempre existiu abertura da sociedade povoense para que isso acontecesse. Quanto ao que sente mais falta diz que são os espaços lúdicos e zonas de diversão nocturna. Para o jovem a localidade ainda continua a ser reconhecida como um dormitório de Lisboa porque faltam estruturas essenciais para que se desenvolva. Considera que a criação de um hospital, uma sucursal das finanças ou um centro de emprego são importantes para que a população se sinta bem na freguesia e não tenha problemas de deslocação. Rui é um visitante assíduo das festas da cidade. “É um espaço de divertimento e convívio especialmente para os jovens”, explica. O guineense afirma que a Póvoa é uma das cidades com mais jovens mas que nem por isso há um investimento directo nesta classe etária.

Maria de Lurdes Letra, 55 anos, pescadora

Falta um supermercado na Póvoa antiga Maria de Lurdes Letra gostava que houvesse superfícies comerciais na Póvoa antiga. Mora no bairro dos avieiros na Póvoa de Santa Iria e ajuda o marido nas lides da pesca. Para fazer compras para a casa tem que pedir ajuda aos vizinhos que possuam carro já que os supermercados estão longe. Os supermercados mais próximos encontram-se a alguns quilómetros na Póvoa nova, no Forte da Casa e em Santa Iria, o que torna impraticável uma deslocação a pé de algum idoso ou pessoas com dificuldades motoras. Maria afirma que a única solução é esperar pela boa vontade dos amigos que não a têm deixado mal agora que o marido está doente. Costuma ir às festas da freguesia e gosta de ver os barcos avieiros enfeitados, apesar de já não haver decorações festivas no bairro. “Havia bandeiras e balões à volta das árvores e dos prédios e mais actividades. Antes viviam-se as festas com mais alegria” aponta a pescadora.

FESTAS DE PÓVOA DE SANTA IRIA

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ESPECIAL FESTAS DE MARINHAIS 29 AGOSTO 2013

Petiscos e música durante três dias em Marinhais Tasquinhas de Verão decorrem entre 30 de Agosto e 1 de Setembro

Gastronomia tradicional, música popular, folclore e uma prova de setas de sisal prometem animar as Tasquinhas de Verão que estão de regresso ao recinto das Festas de Marinhais entre 30 de Agosto e 1 de Setembro. Um campeonato de setas de sisal é uma das novidades das Tasquinhas de Verão de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos. O certame decorre no recinto das festas da freguesia entre sexta-feira, 30 de Agosto, e domingo, 1 de Setembro. Outro ponto alto das Tasquinhas está reservado para a noite de sábado que será dedicada ao folclore com a participação de sete ranchos. A 33ª Noite de Folclore, organizada pelo Grupo de Danças “Os Lusitanos” de Marinhais, vai arrancar com um desfile etnográfico, pelas 21h00, seguido de actuações. Este ano vão marcar presença “Os Marceneiros de Rebordosa”, de Paredes; “As Cabacinhas” de Santiago, de Viseu; a Casa do Povo de Mira; os “Moleiros da Ribeira”, do Olival (Ourém); “Os Rurais” da Lagoa da Palha e Arredores, do Pinhal Novo e o Grupo de Danças e Cantares da Chamusca e do Ribatejo. Para além do folclore, os três dias vão contar com muita animação musical. Na sexta, pelas 21h00, vai actuar a Banda “Etcétra” e para domingo estão reservadas, pelas 17h30, as actuações da Escola de Música “O Batuque”, e pelas 21h00, a Banda “Panóplia”. Para animar os serões vão também decorrer bailaricos. Na sexta com o Duo “Borges & Nelson” pelas 22h30, no sábado com o artista “Jorge Paulo”, pela 00h00, e no domingo com o Duo “Jorge Paulo & Susana”, pelas 22h30. Pela primeira vez a Associação de Setas do Ribatejo, que tem sede em Marinhais, vai organizar na tarde de domingo, pelas 15h00, uma supertaça com setas de sisal. A tauro-

maquia também vai estar em destaque no domingo, pelas 16h00, com a organização de uma “vacada”. O público vai encontrar junto da tasquinha de cada uma das associações alguns pratos típicos. Na sexta e sábado, as tasquinhas abrem às 20h00 e no domingo às 12h00. O Corpo Nacional de Escutas (Agrupamento 698) e o Centro de Bem-Estar Social de Marinhais estão encarregues dos doces, bolos e licores. O grupo de ciclismo "Os Cansados de Marinhais" e a Associação do Carnaval dos Amigos de Marinhais costumam apresentar alguns pratos de bacalhau. O rancho “Os Lusitanos” tem no torricado o seu “ex-libris”. Os petiscos estão a cargo da Associação de Setas do Ribatejo e a Catequese e Conferência de Marinhais aproveitam para vender alguns artigos e lembranças que são doadas pelos moradores. Todo o dinheiro angariado durante as tasquinhas reverte para as próprias associações. A animação musical é da responsabilidade da Junta de Freguesia de Marinhais. “Procuramos sempre artistas do concelho ou da zona para animarem a festa. Geralmente as tasquinhas são mais visitadas por pessoas do vila e do concelho e é um momento que serve para confraternizar à volta de uma mesa”, explica a presidente da junta, Fátima Gregório (PS). As Tasquinhas vão servir também para apresentar a Comissão de Festas 2013/2014 na sexta-feira, pelas 22h00, e a Comissão do Carnaval 2014 no domingo, pelas 22h00. Geralmente não existe problemas de estacionamento já que o recinto das festas é grande.

A Catequese e Conferência de Marinhais aproveitam para vender alguns artigos e lembranças que são doadas pelos moradores. Todo o dinheiro angariado durante as tasquinhas reverte para as próprias associações

Novo projecto para sensibilizar alunos para a importância da criação de empresas A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant está a preparar um programa no âmbito do ciclo empreendedor para despertar o interesse pelas questões empresariais e da economia nos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. O projecto deve arrancar em breve e junta-se a outros dois que já estão em funcionamento, o EmpCriança e o EmpreEscola. A Nersant vai conseguir, desta forma, oferecer e disponibilizar gratuitamente às escolas da região uma oferta integrada de projectos de ensino do empreendedorismo em todos os níveis de ensino. A Nersant tem apostado em alertar as crianças e jovens da região para a importância do tecido empresarial, para a economia e consequente qualidade de vida das regiões e dos países. Com base nestes pressupostos a associação tem dinamizado no ensino básico o projecto EmpCriança, que tem despertado os alunos do 3º e 4º anos do primeiro ciclo para a importância da criação de empresas, familiarizando-as com os diversos conceitos empresariais. O EmpCriança desafia os alunos a sentirem a essência do “ser empresário”, através da construção da sua própria mini-empresa. Neste pequeno projecto empresarial os alunos terão que explicar o seu projecto empresarial, justificando as suas escolhas com os conceitos apreendidos (tipo de empresa, custos, formas de financiamento, aplicação do lucro, importância do marketing, entre outros…). Tendo em conta que é no ensino secundário que muitos dos alunos começam a canalizar as suas escolhas com vista a um futuro profissional bem-sucedido, a Nersant decidiu também intervir junto desta população, alertando-a para a importância da actividade empresarial e para a criação do próprio posto de trabalho. O EmpreEscola - Empreender no Ensino Secundário tem como objectivo permitir e facilitar a emergência de talentos empresariais através da aplicação de um conjunto de actividades integradas que visam promover e desenvolver competências empreendedoras nestes alunos. O EmpreEscola permite aos alunos o desenvolvimento do plano de negócios da sua ideia, com passagem obrigatória pela definição de objectivos da empresa criada, pela definição da figura jurídica, pela definição das funções e distribuição de responsabilidades, pela identificação de sistemas de incentivos para financiamento da actividade, pela definição de objectivos de venda e produção e pela fabricação do protótipo ou implementação do serviço. Para mais informações sobre qualquer projecto de empreendedorismo da NERSANT, os interessados deverão contactar o Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da NERSANT através dos contactos 249 839 500 ou datic@ nersant.pt.


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