Festas de Abrantes

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09 Junho 2009 | O MIRANTE

Festas de Abrantes com programa para todos os gostos Animação decorre entre 9 e 14 de Junho em vários palcos David Fonseca é o artista convidado para o concerto de abertura.

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cidade de Abrantes realiza, entre 9 e 14 de Junho, as suas festas do concelho. Este ano, os espectáculos desenrolam-se no Palco Jovem, no Palco Cem Sons, no Espaço Tradições, no Aquapolis e no Palco Músicas do Mundo. O facto das Festas de Abrantes decorrerem em espaços descentralizados permite que, simultaneamente, ocorram espectáculos diferentes para públicos diferenciados, apresentando um programa bastante completo. David Fonseca é o artista convidado para dar o concerto de abertura. O concerto tem lugar às 22h30, no dia 9 de Junho, no Aquapolis, na margem Sul do Tejo. À meia-noite, é interrompido para dar lugar a um espectáculo de fogo-de-artifício. A festa continua pela noite dentro. O Largo 1º de Maio acolhe as tradicionais tasquinhas e a Feira de Artesanato que abre ao público na manhã do dia 10 de Junho. Este espaço será igualmente o palco de concertos de música alternativa mais vocacionados para o público jovem. “Legendary Tiger Man”, “Kwanta” “IanaSonic” e “The Scart” são alguns dos nomes dos grupos que actuam. No “Espaço Tradições” passam os Ranchos Folclóricos (Tramagal e Casais de Revelhos) e a Banda Filarmónica Rossiense. Na Praça Barão da Batalha, para além do arraial popular, no dia 12 de Junho, o público tem a oportunidade de assistir aos espectáculos de “Fernando Tordo & Stardust Orquestra”, “Lucky Duckies”, “Fh5”, “Orquestra Ligeira do Exército” e “Classe de Saltos em Mesa Alemã”, da Academia Militar. A “Farra Fanfarra”, “O’ Questrada”, “WoK” e os “Gaiteiros de Lisboa” sobem ao Palco da Praça Raimundo Soares. As crianças também não foram esquecidas. No Largo Ramiro Guedes desenrola-se um vasto leque de actividades, desde os insufláveis, ao karaoke, passando pela realização de diversos ateliês temáticos. Vão

ainda ser exibidas algumas curtas-metragens realizadas pelas escolas do concelho e trabalhos dos alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes serão exibidos ao público no Largo João de Deus. A vertente desportiva não foi descurada e ao longo do programa das festas, o público poderá assistir ou mesmo participar num grande leque de actividades. O “Grande Prémio de Carrinhos de Rolamentos”, o “Campeonato Nacional de Motonáutica”, o “II Águas Abertas, “Downhill Urbano”, “Meeting de Abrantes”, “Festival de Canoagem” e Torneios diversos são alguns dos exemplos. As inscrições para as actividades desportivas e o programa completo das “Festas de Abrantes 09” encontram-se disponíveis em www.cm-abrantes.pt Dia da Cidade celebrado no Castelo As cerimónias oficiais do Dia da Cidade, comemorado a 14 de Junho, decorrem no Castelo de Abrantes com o hastear da bandeira pela Banda Filarmónica Alveguense. Segue-se a apresentação do livro “Centro Histórico de Abrantes – Património Edificado” e a inauguração da Exposição “Antevisão do Museu Ibérico de Arqueologia de Abrantes”

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CONCERTO. David Fonseca inaugura as festas da cidade


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O MIRANTE | 09 Junho 2009

Cidade Imaginária de Charters de Almeida não reúne consenso em Abrantes Atrasos na construção do conjunto escultórico que custou cerca de 300 mil euros

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ARTE. Conjunto escultórico está em fase de acabamento devendo ser inaugurada em breve

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Ana Isabel Borrego

ara uns são pilares de ferro pintados de vermelho que ferem a vista e perturbam a paisagem na zona ribeirinha. Outros dizem que é uma obra moderna e artística que fazia falta e que vem dar nova vida a Abrantes. O conjunto escultórico designado “Cidade Imaginária”, criada pelo escultor Charters d’Almeida, não reúne consenso entre os habitantes de Abrantes. A “Cidade Imaginária” situada no Aquapolis junto ao rio Tejo teve inauguração prevista para Março deste ano mas atrasos nas obras frustraram essa intenção. De acordo com o presidente da câmara, Nelson Carvalho (PS), a obra custou aproximadamente 300 mil euros e tem

Um escultor do espaço urbano João Charters d’Almeida é uma destacada figura da arte contemporânea portuguesa. Com obras a grande escala, como as Cidades Imaginárias, instaladas na rotunda de Telheiras e na Ribeira das Naus, ambas em Lisboa, ocupa e redefine o espaço urbano. Do barro ao bronze, da pedra ao betão, as suas peças guardam sentidos a redescobrir. A procura da síntese levou Charters d’Almeida a experimentar vários materiais. Nasceu em Lisboa em 1935 e cedo revelou aptidão para as artes. Em 1956 inicia o Curso Superior de Escultura na

como principal objectivo ligar o passado à imaginação do futuro, mas sobretudo, devolver o rio à cidade. Nelson Carvalho diz ainda não existir uma data concreta para a inauguração do espaço mas “será em breve”. O MIRANTE esteve no local e constatou que ainda falta aplanar o terreno, colocar relva e instalação dos cabos eléctricos. Nelson Carvalho explica o porquê do atraso da obra. “Esta empreitada foi complicada, a obra já devia estar concluída há mais tempo. O problema foi que o betão foi colocado em Janeiro, um mês em que choveu muito. A escultura ficou com um índice de humidade muito elevado o que não permitia pintar a estrutura metálica. Acredito que dentro de três semanas, no máximo, a obra estará pronta

Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Em 1962 obtém o prémio de escultura Mestre Manuel Pereira. Tendo explorado essencialmente o barro, nessa altura começa a sentir necessidade de um outro tipo de síntese no seu trabalho - o que o leva a explorar as potencialidades do metal, mais tarde da pedra, e por último do betão. Entre 1961 e 1970 ganha 11 primeiros prémios em concursos públicos, nacionais e internacionais, de medalha e medalha-objecto. Em 2007 executou diversos projectos tais como um trabalho para a Refer colocado no espaço público exterior da estação ferroviária de Palmela. Desenhou também o “Prémio Múltiplo” para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

sempre um significado mesmo que nem todas as pessoas a interpretem da mesma maneira. E eu gosto de apreciar arte mas, sinceramente, não consigo perceber esta escultura. Só vejo betão a tapar a vista na margem sul do rio”, lamenta. Opinião diferente tem Almerinda Ambrósio, nascida em Abrantes há 51 anos. Para a costureira, tudo o que seja para modernizar a cidade e atrair turistas e pessoas de outros concelhos é bem-vindo. E o facto de estar junto ao Tejo faz, para ela, todo o sentido. “Temos que fazer um esforço para entendermos o significado da obra. Acho que o nome não poderia ter sido melhor escolhido. Esta obra representa uma cidade imaginária. E uma cidade imaginária pode ser tudo o que a nossa imaginação quiser. Esta escultura é apenas uma representação do seu significado”, afirma enquanto olha para a altura da escultura. José Figueiredo confessa nunca ter percebido muito bem o significado “daquelas colunas junto ao rio”. Já tinha ouvido falar na Cidade Imaginária mas diz que aquela obra não tem nada de cidade, muito menos de imaginária. “Quando alguém imagina um cidade com certeza que não a imagina desta forma, mas cada artista tem a sua maneira de pensar e de ver a arte. Hoje em dia qualquer coisa é considerada arte”, diz durante o seu passeio matinal à beira-rio. Nelson Carvalho garante que a obra trará benefícios à cidade nomeadamente mais turistas. “A Cidade Imaginária será uma atracção, um ícone da cidade”, considera

a ser inaugurada”, afirma. Sentado num banco à beira-rio, na margem sul do Aquapolis, a cem metros da Cidade Imaginária, Américo Venceslau, 63 anos, observa a construção com ar de desalento. O antigo sapateiro ainda não percebeu por que decidiram colocar “aquele monte ferro pintado” naquele local. “Uma escultura, uma obra artística, tem


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Aposta na cultura é importante, mas crise obriga a definir prioridades

Aposta na cultura é importante Isabel Barreira, 34 anos, comerciante, Abrantes

Portugueses não dão valor ao património

Definir prioridades em tempo de crise

Ter em conta as necessidades básicas

Madalena Palmeirinha, 54 anos, florista, Rossio ao Sul do Tejo

Helena Mendes, 43 anos, especialista em análises clínicas, Abrantes

Paulo Costa, 28 anos, administrativo, Rossio ao Sul do Tejo

Apesar de ter visitado, recentemente, um museu numa pequena cidade do centro de Espanha durante uma viagem ao país vizinho, Madalena Palmeirinha confessa que não tem por hábito visitar os museus nacionais. “Os portugueses têm o defeito de não darem valor ao património que temos, que é muito rico e interessante. Mas se formos para fora de Portugal visitamos os museus todos”, diz com um sorriso. A ideia da Câmara de Abrantes de criar um museu ibérico de arqueologia e arte na cidade não desagrada à florista que nasceu em Casével, concelho de Santarém, mas que vive há muitos anos em Rossio ao Sul do Tejo. No entanto, considera existirem outras prioridades. “Existem freguesias do concelho de Abrantes que ainda não têm saneamento básico. A cultura é importante mas existem outras prioridades mais importantes para os munícipes. Em altura de crise há que definir prioridades e gerir muito bem o dinheiro público”, afirma. Madalena Palmeirinha concorda que a cidade abrantina se tem desenvolvido bastante nos últimos anos e confessa apreciar as estátuas colocadas no centro histórico da cidade.

Helena Mendes é apreciadora de museus e os últimos que visitou foi numa viagem que fez a Paris com a família. Em Portugal não o faz com tanta frequência uma vez que já os conhece, mas nas férias, se houver oportunidade, gosta de ver as últimas novidades. Não tem opinião formada sobre se a autarquia deve avançar ou não com a criação de um museu ibérico, mas considera que a área cultural é muito importante para o desenvolvimento de qualquer concelho. Só que, na sua opinião, existem outros factores. “A cultura é importante mas não sei se no contexto actual de crise financeira que todos atravessamos, na cidade de Abrantes, não existiria outros locais onde o dinheiro desse investimento pudesse ser aplicado”, considera.

Paulo Costa não tem o hábito de visitar museus e confessa que não se recorda do último que visitou. “Lembrou-me de ter ido numa visita de estudo com a escola ao Convento de Mafra, mas pouco mais”. No entanto, acha que deve ser feito um esforço para preservar as nossas raízes, nomeadamente a arte antiga e a moderna, para que as gerações futuras possam saber como foi a vida dos seus antepassados”. Em relação à criação do museu ibérico, é peremptório: “Tudo o que se faça para trazer mais pessoas a Abrantes concordo, mas também temos que ver o outro lado. Quanto se vai gastar e qual vai ser a rentabilidade do espaço. E mais importante é ter em conta as necessidades mais básicas do concelho. Há muitas freguesias sem saneamento básico e isso é um bem de primeira necessidade”, alerta.

Depois de pensar alguns segundos, Isabel Barreira constata que não se lembra da última vez que colocou os pés dentro de um museu. E tem pena, uma vez que são espaços culturais que aprecia e gostava de conhecer mais. A proprietária da lavandaria Abranlavra refere que visitou museus quando andava na escola e também quando participava em excursões com a sua mãe. “Desde que comecei a trabalhar que deixei de ter tempo para passear como gostaria. E quando tenho tempo não me lembro de visitar museus, prefiro actividades na rua”, explica. Isabel Barreira concorda que o município de Abrantes aposte no desenvolvimento da cultura no concelho. Na sua opinião, justifica-se a criação de um museu ibérico de arqueologia e arte. “Devem existir milhares de peças artísticas espalhadas por Portugal e Espanha que ficariam muito bem todas juntas no mesmo espaço. Uma forma de dar a conhecer o que é antigo, os nossos antepassados e as nossas raízes”, afirma. As esculturas colocadas no centro histórico de Abrantes embelezam a cidade e chamam a atenção de quem por lá passa, conclui.


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Cultura também é importante

Sem interesse por coisas antigas

Raul Roseiro, 45 anos, técnico de próteses dentárias, Abrantes

Carlos Rosa, 41 anos, engenheiro técnico florestal, Abrantes

Raul Roseiro tem apontado na agenda o dia em que visitou um museu. No dia 14 de Maio visitou o Castelo de Abrantes. Gosta de visitar museus embora não tenha muito o hábito de o fazer. “O trabalho não o permite e quando existe tempo livre aproveito para fazer outras coisas e esqueço actividades culturais que também são importantes”. Raul Roseiro acredita que hoje não existe tanto interesse em visitar museus como há 20 anos. Uns por falta de interesse, outros por falta de disponibilidade. Na sua opinião é importante que a autarquia invista em espaços culturais, mas nem tudo lhe agrada. Diz não apreciar a estátua da “Cidade Imaginária” junto ao Tejo, mas gosta de ver as esculturas colocadas no centro histórico.

Carlos Rosa é daquelas pessoas que nunca gostou de museus. “Tudo o que tenha a ver com antiguidade não me desperta o mínimo interesse”, diz a O MIRANTE. Das poucas vezes que foi a museus não gostou. O engenheiro técnico florestal recorda que há alguns viajou com a esposa até à Tunísia e num dos dias estava marcado os turistas visitarem umas termas. “Pensava eu que eram umas termas actuais e modernas, mas quando lá cheguei deparei só com coisas antigas. Detestei essa parte do passeio”, confessa entre risos. Quando foi a Paris visitou alguns museus da cidade-luz e confirmou a sua ideia: museus não é com ele. A mesma opinião tem em relação às esculturas que embelezam o centro histórico de Abrantes. Em vez de se criar um museu ibérico na cidade abrantina, Carlos Rosa defende que primeiro seja recuperado todo o Castelo de Abrantes. “É um monumento que faz parte da história da cidade e esse deve ser prioritário. O resto faz-se se quando houver dinheiro”, afirma convicto.

Prefere igrejas a museus Clara Pereira, 50 anos, administrativa, Abrantes Apesar de já ter visitado vários museus, Clara Pereira não recorda a última vez que entrou num. A administrativa do concessionário Mercar, em Abrantes, não vai muito ao estrangeiro mas confessa que lá fora visita museus. Mas prefere conhecer as igrejas. “São mais bonitas e dizem-me mais do que os museus.” O tempo livre que lhe sobra é pouco. E aproveita para fazer outras coisas que a atraem mais do que visitar museus. “Prefiro estar ao ar livre”, diz. Na sua opinião, faz todo o sentido a câmara apostar na criação de um museu ibérico uma vez que a cultura puxa os turistas à cidade. “Esta autarquia tem feito muita coisa por Abrantes. Os espaços culturais atraem turistas e até mesmo habitantes de localidades vizinhas, e isso é bom para nós”, afirma.


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Estação de transferências de resíduos sólidos inaugurada em Concavada Aterro sanitário de Abrantes deve ser encerrado dentro de um ano Resíduos de cinco concelhos vão ser transformados em composto orgânico para fertilizar as terras agrícolas.

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nova estação de transferência de resíduos sólidos inaugurada na manhã de sexta-feira, 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, na Concavada, concelho de Abrantes, vai permitir conduzir cerca de 25 mil toneladas por ano de resíduos biodegradáveis para a estação de compostagem da VALNOR (Valorização e Tratamentos de Resíduos Sólidos), em Avis, distrito de Portalegre. Desta forma os concelhos de Abrantes, Vila de Rei, Mação, Sardoal e Gavião vão ter a possibilidade de tratar os seus lixos domésticos indiferenciados de um modo mais amigo do ambiente, protegendo a qualidade de vida dos munícipes. A obra que teve um investimento de um milhão de euros – e foi concluída dentro do prazo estabelecido - vai permitir produzir composto orgânico fertilizante para a agricultura recuperando valor e materiais com o lixo reciclado. “A inauguração desta estação de transferência de resíduos sólidos é um sinal de que todos estamos muito mais conscientes da importância de protegermos o planeta onde vivemos. Se não o fizermos corremos o risco de as gerações futuras não conseguirem habitar nele”, explicou o presidente da VALNOR, Rui Gonçalves, perante uma assistência de cerca de uma centena e meia de alunos das escolas do concelho de Abrantes que visitaram as instalações da empresa. Durante a visita à estação de transferência de resíduos sólidos, as crianças e jovens estudantes puderam verificar como decorre todo o processo. Uma carrinha do município de Abrantes que fez a recolha do lixo durante a noite chegou à empresa e estacionou junto de um dos quatro receptáculos onde depositou o lixo. Após esta fase os resíduos são compactados e quando o depósito está cheio é transferido para a unidade de Avis. Esta foi a parte da visita que suscitou maior curiosidade por parte dos alunos apesar do cheiro não ser o mais agradável. Com esta inauguração torna-se assim possível encerrar o aterro da Concavada, segundo Rui Gonçalves, no prazo máximo

AMBIENTE. Alunos das escolas do concelho de Abrantes visitaram instalações de um ano, assim que estiver totalmente lotado. O presidente da VALNOR informou ainda que após o fecho do aterro a empresa vai instalar no local uma unidade de produção de energia. O presidente da Câmara Municipal de Abrantes, concordou com as palavras de Rui Gonçalves e alertou sobretudo as crianças que se encontravam no local para a importância de preservar o meio ambiente e destacou a questão da sustentabilidade. “Temos que reduzir, permanentemente, o impacto negativo que criamos diariamente na natureza senão temos que pagar a factura dos nossos erros. A sustentabilidade das nossas comunidades depende do facto de como nós somos capazes de reduzir esse impacto sobre o nosso planeta, os recursos e a natureza”, disse Nelson Carvalho (PS),

foto O MIRANTE

acrescentando ainda que esta foi uma década muito rica em termos de alteração dos hábitos ambientais dos seres humanos. VALNOR atribui cadeira de rodas O presidente da VALNOR fez questão de referir que a empresa conseguiu recolher, em 2008, muito mais embalagens de plástico do que aquelas que estavam à espera. E com a receita obtida com a venda dessas embalagens, a VALNOR investiu parte dessa receita ajudando Vítor Casola, um jovem deficiente motor que necessitava há algum tempo de uma cadeira de rodas especial. “Graças ao esforço e empenho de todos na reciclagem de plástico foi possível dar uma melhor qualidade de vida ao Vítor. Vamos continuar com este projecto”, garantiu Rui Gonçalves.


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