Frutos Secos/Fersant

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O MIRANTE oferece bilhetes para a INTERCASA De 3 a 11 de Outubro realiza-se na FIL – Parque das Nações, a 33ª edição da “INTERCASA Concept, Feira Internacional de Soluções e Conceitos Globais de Decoração”. O horário é das 15h00 às 23h00. O MIRANTE está a oferecer bilhe-

tes aos assinantes que os solicitem. Com uma afluência média de 80.000 visitantes e 30.000 m2 de exposição, a INTERCASA Concept é a montra do que melhor se faz no universo da decoração e tendências do sector.

Nesta edição a INTERCASA estreia a LisbonID – Interior Design, uma iniciativa pioneira que será a montra do melhor design nacional e internacional, com criações, talentos e artigos pouco habituais nos circuitos comerciais.

Economia Fersant e Frutos Secos conta com participação de empresas de Angola

Novidades na 24.ª Feira Nacional dos Frutos Secos e 20º Feira Empresarial da Região, em Torres Novas II

O MIRANTE 01 de Outubro de 2009

Câmara de Coruche faz recolha de óleos alimentares usados Autarquia quer sensibilizar os particulares para a recolha e deposição dos óleos em recipientes adequados XIX

Três Dimensões

Manuel Romão 51 anos, Psicólogo Clínico, Chamusca IX

Empresa da semana

Carpego

Comércio de Automóveis XI Profissionalmente falando

A arte de trabalhar o mármore não é para todos

Carnes Nobre adquirem lote no Parque de Negócios de Rio maior Foram concluídas as negociações entre as Indústrias Carnes Nobre, a Depomor e a Câmara Municipal de Rio Maior para a instalação de uma unidade logística na Área de Localização Empresarial de Rio Maior. XV

Fernando Tomé confessa que os trabalhos mais dolorosos foram fazer as pedras para as campas do irmão e do pai X

Jumbo de Alverca tem os preços mais baixos de Vila Franca XIV


II | FRUTOS SECOS / FERSANT

01 Outubro 2009 | O MIRANTE

Fersant 2009 conta com participação de empresas de Angola Novidades na 24.ª Feira Nacional dos Frutos Secos e 20º Feira Empresarial da Região, em Torres Novas

Durante o certame realizamse vários seminários destacando-se um sobre “a Gripe A nas pequenas e Médias Empresas”, no dia 6, pelas 14h30. ça da indústria e serviços. Até esta data estão inscritas 85 empresas, dispersas por 112 módulos, o que representa um ligeiro acréscimo relativamente à edição anterior. O MIRANTE, como habitualmente, marca presença. Durante o certame realizam-se vários seminários destacando-se um sobre “a Gripe A nas pequenas e Médias Empresas”, no dia 6, pelas 14h30. No mesmo dia, pelas 17 horas tem lugar uma sessão de apresentação intitulada “Oportunidades para PME, no âmbito do 7.º Programa – Quadro IDT”. Na edição que assinala o 20º aniversário da Fersant, a Nersant vai entregar a medalha de ouro da associação ao secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, em data e hora a anunciar

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EXPOSIÇÃO. Fersant decorre de 3 a 11 de Outubro em Torres Novas

Certames decorrem de 3 a 11 de Outubro nos pavilhões da Nersant.

A

20ª edição deste ano da Feira Empresarial da Região de Santarém (Fersant) vai ser assinalada com a presença de empresas angolanas estando ainda prevista a abertura de uma delegação da Associação de Agricultura, Pecuária, Indústria e Comércio do Lubango

(AAPICL) em Torres Novas. O anúncio foi feito pelo presidente da comissão executiva da Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant, António Campos, na apresentação do certame, que decorreu na Alcaidaria do Castelo de Torres Novas. António Campos disse que a Nersant vai receber a visita de uma delegação de dez empresários angolanos que representam 25 empresas, no âmbito do acordo assinado o mês passado com a missão empresarial portuguesa que se deslocou

foto arquivo O MIRANTE

a Angola. Dando cumprimento a esse acordo, a Nersant abriu uma delegação na sede da AAPICL, sendo agora a vez de esta associação abrir uma delegação na sede da Nersant, com o objectivo de apoiar empresários que se desloquem a cada um dos países no âmbito dos seus negócios. A feira, decorre de 3 a 11 de Outubro, nos pavilhões da Nersant em Torres Novas e continua a apostar na demonstração do tecido empresarial da região, registando-se esta ano uma forte presen-


FRUTOS SECOS / FERSANT | III

O MIRANTE | 01 Outubro 2009

Feira de Frutos Secos vai ter concurso de moda F

rutos secos, doçaria, charcutaria de várias regiões do país, bebidas, rendas, olaria, cestaria, bijutaria, artigos para o lar e tasquinhas são alguns ingredientes da 24.ª Feira Nacional dos Frutos Secos que se realiza em simultâneo com a FERSANT. Este ano o certame conta com a presença de um produtor vindo da Região Autónoma dos Açores. Dos frutos secos a organização destaca o figo preto, a noz com casca, o miolo de noz, a amêndoa com casca e o miolo de amêndoa. No espaço exterior da feira vão ser colocadas bancas de artesanato, maquinaria, viaturas, bem como vendedores ambulantes. As crianças e adultos vão

poder divertir-se nas pistas de carrinhos de choque e outros divertimentos. No dia 4 de Outubro, pelas 10h00 realizase um passeio de “vespas” pela região, numa “rota dos frutos secos”. O certame mantém os mesmos concursos abertos à participação do público (frutos secos e passados, fotografia, montras e doçaria), sendo o concurso de moda uma novidade na edição deste ano. A inspiração dos estilistas na criação das suas peças de vestuário tem que assentar nos frutos secos. Os estabelecimentos comerciais de Torres Novas que participarem no concurso de montras devem decorá-las até dia 2 de Outubro. Serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados,

numa cerimónia a realizar no dia 11 de Outubro pelas 20h00. Animação das feiras com aposta na prata da casa A aposta na “prata da casa” está bem patente no programa de animação da edição deste ano da Feira dos Frutos Secos. Logo no primeiro dia a Banda Operária Torrejana actua na inauguração, pelas 11h00, e às 21h30. No dia 4 actuam os ranchos folclóricos “Os Camponeses” de Riachos (16h00) e “Os Moleiros da Ribeira”, do Olival, às 21h00. No feriado de 5 de Outubro sobem ao palco a Tuna Templária (16h00) e o rancho “Os Ceifeiros” de Liteiros (21h00).

No dia 6 há música com Rui Feliciano (21h00) e no dia 7 actua o rancho da Casa do Povo da Zibreira (21h00). Na noite de dia 8 de Outubro a animação vai estar a cargo da delegação angolana presente na Fersant e do Rancho Folclórico de Covão do Coelho, a partir das 21h00. A actuação do Grupo Coral da ARPE (21h00) é a proposta para dia 9. Dia 10 realiza-se o concurso de doçaria com frutos secos a partir das 15h00 e à noite (21h00) há música com a Xarepa Band. O último dia, 11 de Outubro, começa com o desfile do concurso de moda pelas 15h00. Segue-se a música de Fernando Espanhol pelas 17h00 e às 20h00 procede-se à entrega de prémios

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IV | FRUTOS SECOS / FERSANT

Uma feira de referência Empresários acham que há questões a repensar no modelo da Fersant

01 Outubro 2009 | O MIRANTE

A Fersant – Feira Empresarial da Região de Santarém realiza-se de 3 a 11 de Outubro. Uma oportunidade para as empresas da região divulgarem os seus produtos e serviços e abrirem portas a novos negócios. O MIRANTE foi ouvir alguns empresários sobre o que pensam da feira e há opiniões para todos os gostos.

Fersant sempre “aliada” à Feira dos Frutos Secos

Fersant é bom meio de divulgação das empresas

Joaquim Sousa Manha, 55 anos, mecânico automóveis, Parceiros S. João

Rosalina Santos, 37 anos, empresária, Vila Nova da Barquinha

Joaquim Sousa Manha, mecânico em Parceiros de S. João, nunca pensou em estar representado na Fersant, até porque a feira não estava muito vocacionada para o seu ramo de negócio. Mas diz que, um dia, se pudesse, poderia até pensar no assunto. Para si, a Fersant é uma feira importante na região mas sempre ligada à Feira dos Frutos Secos. “É uma feira produtiva para a região. Costumo ir lá mais que uma vez, normalmente mais pela feira dos frutos secos e pela gastronomia, para conviver com amigos e família, comprar umas nozes e umas amêndoas. Depois, dou um salto à Fersant”, descreve Joaquim Manha.

A empresa de Rosalina Santos é uma das que vai ter uma mostra dos seus produtos na XX edição da Fersant, de 3 a 11 de Outubro, em Torres Novas. Com um stand de energias renováveis a empresária espera ficar com muitos contactos que, habitualmente, acabam em negócios, como tem acontecido sempre que está presente. “É a experiência que o diz e a diversidade de empresas que o permite verificar”, constata. Para Rosalina Santos o modelo de feira, com cerca de 20 anos de existência, é o mais correcto e aquele em que se deve apostar. “É um bom meio de divulgação de empresas tendo em conta o custobenefício, porque vem gente de todo o lado, mesmo clientes a nível nacional”. A Feira dos Frutos Secos traz um

O mecânico considera que a Fersant é uma mais valia para a região mas que outros eventos devem manter-se, como é o caso da Feira de Março, que diz estar a decair. “Ainda assim é sempre bom para desanuviar um bocadinho. Porque apesar de ir havendo trabalho o mais difícil hoje são as cobranças, e a crise está para ficar”, constata.

Mais oportunidades para outras empresas e mais animação Ricardo Campos, 26 anos, desenhador gráfico, Torres Novas Ricardo Campos entende que nos últimos anos as realizações da Fersant se têm pautado por serem repetitivas no que respeita às empresas representadas nos stands, mas também têm pecado nos preços pouco acessíveis praticados pela organização. “Estive numa feira no norte e lá tinham um espaço para empresas apenas da região, cada dia dedicado a uma temática”, exemplifica. Para o desenhador gráfico há ainda a questão da falta de actividades paralelas ao evento económico. “Falta à Fersant o que era antigamente, com convívio dos concertos e da animação. As pessoas vão por uma coisa e acabam por também mostrar interesse junto das

empresas. Se eu for à feira para ver o mesmo de sempre se calhar vou menos vezes e durante menos tempo”, sugere Ricardo Campos. O torrejano admite que questões orçamentais podem limitar a organização mas entende que com bandas residentes da cidade ou bandas de garagem seria possível garantir maior animação ao evento.

público diferente do empresarial e que acaba por ser complementar, considera a empresária, para quem a crise é sempre relativa em determinados sectores. “Na área em que trabalhamos, quem pensa em investir nas energias renováveis fá-lo por convicção e não por uma questão de dinheiro”, diz Rosalina Santos. Para si, a feira é uma organização que serve também para motivar e dar mais alento às empresas.


FRUTOS SECOS / FERSANT | V

O MIRANTE | 01 Outubro 2009

Feira com interesse mas que precisa de uma reciclagem

Visitar a feira e estar atento às novidades e aos negócios

Sofia Carrilho, 28 anos, mediadora imobiliária, Entroncamento

Manuel Romão, 41 anos, empresário, Vila Nova Barquinha

Mediadora imobiliária em Riachos, Sofia Carrilho reconhece na Fersant um evento para dinamizar as empresas da região e os seus produtos, que motiva adesão de público de toda a região. Ainda assim, entende que deve haver alguma renovação. “Estão a precisar de uma reciclagem em termos de empresas, que são quase sempre as mesmas representadas. Deviam dar oportunidade a outros empresários ou então fazerem-lhes directamente uma abordagem”, defende. Sofia Carrilho já pensou em estar representada na Fersant mas diz que nunca calhou e também nunca foi abordada nesse sentido. “Se calhar esta também não é a melhor altura, no contexto actual do mercado da construção”, acrescenta. Habitante do Entroncamento, Sofia Carrilho tem por hábito visitar a Feira dos Frutos e Secos e a Feira do Livro.

Manuel Romão considera que igual ou superior à Fersant só a Feira de Agricultura de Santarém tem um impacto empresarial semelhante na região. “Visito a feira todos os anos, estou atento às novidades dos stands de empresas e trato de negócios”, conta o empresário da restauração. Diz que nunca pensou ter um stand na Fersant ou uma tasquinha, pensando mais nos eventos realizados na Golegã para essa participação. Mas refere que é um caso a pensar e em aberto. “Se participasse, se calhar apresentava um prato de cabrito como destaque”, sugere. Para Manuel Romão a crise existe e sente-se bem em Setembro e Outubro, meses em que os subsídios de férias foram gastos e as pessoas andam de bolsos mais vazios.

Ir aos frutos secos e dar um salto à Fersant

Feira precisa de mais promoção

Maria Fernanda Faria, 46 anos, cozinheira, Torres Novas

Jorge Rosa, 44 anos, empresário, Torres Novas

Maria Fernanda Faria é uma visitante assídua da Feira dos Frutos Secos, mais do que da Fersant – Feira Empresarial da Região de Santarém. “A Fersant tem alguma importância e traz muita gente a Torres Novas, mas mais por via da Feira dos Frutos Secos, que se realiza quase em simultâneo. As pessoas compram frutos secos e petiscam e aproveitam para visitar a Fersant”, refere. Apesar de reconhecer que nem sempre visita a mostra empresarial. Maria Fernanda Faria preferia o anterior sistema em que havia tasquinhas, do que o actual com representações de restaurantes. “As pessoas gostam é de um chouriço assado ou de um petisco”, graceja, admitindo que caso fosse essa a opção da organização até admitiria estar representada no certame. O fim-de-semana é sempre mais movimentado durante dos dias de feira mas os visitantes não costumam ir para a zona de Torres Novas onde tem a Cervejaria Torres.

Jorge Rosa é um crítico do modelo de funcionamento e de promoção da Fersant. Para o empresário a feira era, há 20 anos, um modelo de adesão de público para a vertente empresarial e lúdica. Recorda as iniciativas extrastands que cativavam as pessoas, como actividades radicais, e o interesse que tinham sempre as áreas de marcas automóveis. Actividades que, de há anos para cá, considera que foram alvo de desinvestimento. “A Fersant devia trabalhar sozinha para esse projecto. Não é as empresas irem para lá, investirem bastante em stands e termos tudo às moscas, que é o que se anda a passar nos últimos anos. Falta promoção junto das empresas a tempo e horas e, depois, cativar visitantes. O que acontece é que se faz da Feira dos Frutos Secos uma bengala da Fersant”, diz Jorge Rosa, que durante alguns anos expôs os produtos da Sime Rep no certame.


VI | FRUTOS SECOS / FERSANT

01 Outubro 2009 | O MIRANTE

Nova missão empresarial da Nersant à Tunísia e Líbia

foto arquivo O MIRANTE

DESAFIO. Direcção da Nersant aposta na internacionalização das empresas da região

Arábia Saudita é “reino de oportunidades” para empresas da região A

Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant e a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal promoveram, no dia 17 de Setembro, no Santarém Hotel, em Santarém, a sessão de apresentação dos mercados e oportunidades de negócio da Arábia Saudita. Coube a Carlos Lopes de Sousa, da Direcção da Nersant, a abertura da sessão, com uma palavra de incentivo às empresas presentes: “temos que apostar na procura de novos mercados”, afirmou, dando como exemplo as acções que a Nersant tem vindo a realizar para os mercados de Angola, Roménia, Tunísia e Líbia e em particular a missão à Tunísia e à Líbia que a associação está a preparar de 29 de Outubro a 5 de Novembro. Os mercados e oportunidades de negócio da Arábia Saudita foram dados a conhecer por Carlos Julião, da AICEP, que explicou a sua economia, as relações económicas com Portugal, relações internacionais e regionais e condições legais de acesso ao mercado. A Arábia Saudita é definida por Carlos Julião como “um reino de oportunidades por descobrir”,

uma vez que possui um mercado bastante aberto “a todos os serviços e ofertas”. De facto, revelou, os sauditas são um povo “com forte propensão para o consumo”: com uma população extremamente jovem – “70 por cento terá até 30 anos de idade” –, condicionada pela ausência de actividades culturais, o seu principal divertimento são os centros comerciais, que, para além de frescos, contêm áreas âncora como supermercados, áreas de animação e restauração. Para além disso, reforçou, são populações com um poder económico bastante elevado. Por este motivo, os centros comerciais sauditas, concluiu, tem “tendência para ser ultramodernos e com produtos internacionais de luxo”. Na sessão foram ainda enumerados alguns entraves à entrada de empresas na Arábia Saudita, como por exemplo, a concorrência de parceiros tradicionais estrangeiros, como a Alemanha, Itália, França, Espanha e Turquia, e ainda a falta de informação qualificada sobre parceiros locais. Filipe Félix do Millenium BCP e Filipe Leitão de Sousa, da Sociedade de

Advogados Leitão de Sousa, deram o seu testemunho como entidades portuguesas com parcerias na Arábia Saudita, explicando, no primeiro caso, a forma de funcionamento do sistema financeiro saudita, e, no segundo, o sistema fiscal e contratual da Arábia Saudita. Ana Paula Silva, directora comercial da Globalmolde, empresa na indústria dos moldes e plásticos, deu o seu testemunho relativamente à entrada da sua empresa no mercado da Arábia Saudita. Classificando o mercado saudita como “apetecível”, Ana Paula Silva contou a sua experiência empresarial, começando por referir as inúmeras oportunidades que este país tem para oferecer no que diz respeito à indústria. Na opinião da directora comercial, é importante fazer uma abordagem personalista ao mercado e ajustar a oferta às empresas contactadas, sempre respeitando os ideais culturais e religiosos que os sauditas defendem. Apesar de ser um processo onde é necessária muita persistência e paciência, “concretizámos negócios, fidelizámos clientes”, concluiu Ana Paula Silva

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Nersant promove reuniões entre empresários angolanos e empresas da região A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant vai promover, nos dias 9 e 10 de Outubro, uma série de reuniões entre a delegação de empresários angolanos da região de Huíla (Lubango) e as suas empresas associadas. Os encontros poderão realizar-se nas próprias empresas ou num espaço da XX Fersant – Feira Empresarial da Região de Santarém onde a comitiva angolana participa pela primeira vez. Cada empresa angolana receberá entre 6 a 8 empresas associadas da Nersant,

pelo que os interessados devem enviar a sua inscrição o quanto antes, uma vez que estas serão aceites por ordem de chegada. A Nersant dará ainda prioridade às empresas que participaram nas missões empresariais a Angola realizadas pela associação, ou que estejam presentes como expositores na Fersant. Os sectores de actividade representados por estes empresários são: construção civil e obras públicas; inertes para construção; imobiliária; metalurgia e fundição; construção de estradas;

transformação de madeiras; extracção e transformação de granitos; moagem; vidro e seus derivados; comercialização de produtos de veterinária; comercialização de material informático; criação de gado; comércio geral; e hotelaria e turismo. Para mais informações ou inscrições basta contactar o Departamento de Apoio Técnico e Desenvolvimento Regional da Nersant pelo email datdr@nersant. pt ou pelo telefone 249 839 500.

A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant encontra-se a preparar mais uma missão empresarial ao mercado da Tunísia e Líbia, e que se realizará de 29 de Outubro a 5 de Novembro de 2009. Esta missão surge no seguimento da missão empresarial realizada à Tunísia em Novembro de 2008 e que permitiu a identificação de oportunidades de negócios para o mercado empresarial da região e da crescente importância do mercado Líbio nas relações comercias portuguesas. Esta missão, não sectorial, prevê a realização de reuniões institucionais, visitas técnicas e reuniões com empresas tunisinas e líbias, que sejam potenciais clientes, parceiros ou fornecedores. É parte integrante de um projecto de internacionalização no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação de PME (QREN), pelo que as PME participantes da Região de Santarém poderão beneficiar de um apoio a fundo perdido. A Tunísia com cerca de 10,2 milhões de habitantes é o país africano com a economia mais aberta ao exterior. O crescimento do PIB, de 6,3% em 2007, tem sido suportado pelo crescimento das exportações, nomeadamente para os países da União Europeia. Já no que respeita às importações, a França, Itália e a Alemanha ocupam os principais lugares no volume de importações para este país. Em 2007 as exportações de Portugal para a Tunísia, duplicaram, apresentando-se o vestuário, matérias têxteis, máquinas e aparelhos como os principais produtos exportados. A Líbia, por seu lado, apresenta-se como um dos mercados mais atractivos para as empresas portuguesas, uma vez que apresenta um crescimento franco com base num plano de desenvolvimento sustentado e dinâmico, o que tem originado excelentes oportunidades de negócio para as empresas portuguesas. A Líbia tem registado um crescimento económico de cerca de 8,0 por cento ao ano, sendo o valor das importações de 23,5 mil milhões de dólares (que registaram um aumento de 107 por cento, entre 2003 e 2007). Entre os principais produtos importados pela Líbia, destaque-se a sua grande dependência de maquinaria e equipamento, que representam quase metade do total (711 milhões de dólares) e, por outro lado, a necessidade de matérias diversas, como de produtos em alumínio (41 milhões de dólares), ferro e aço (85 milhões de dólares), cerâmicos (45,6 milhões de dólares), materiais plásticos (94,2 milhões de dólares) e matérias de borracha (32,3 milhões de dólares).


O MIRANTE | 01 Outubro 2009

FRUTOS SECOS / FERSANT | VII


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