Sector da distribuição defende consumo sustentável e promove ecoeficiência O sector da distribuição aposta no consumo sustentável e na promoção da ecoeficiência, com a recolha de resíduos específicos ou a criação do saco reutilizável, e os clientes estão cada vez mais informados. A directora-geral da Associação das Empresas de Distribuição (APED), que reúne associados como supermercados ou grande superfícies comerciais, realçou à agência Lusa “o trabalho conjunto de vários sectores na pro-
moção do consumo sustentável”. A evolução registada nos últimos anos também é visível através da rotulagem dos artigos, em que estão as indicações de encaminhamento dos resíduos. “Há uma sensibilidade cada vez maior por parte dos consumidores face aos impactos ambientais do consumo, o que é resultado do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e o consumidor cada vez é mais esclarecido e conscien-
te e adopta comportamentos considerados amigos do ambiente”, referiu Ana Isabel Trigo Morais. A responsável relatou: “Tem havido muita evolução no sector, para promovermos e encontrarmos a ecoeficiência, desde a recolha de resíduos de diversa natureza, oleões, recolha de rolhas, de equipamentos eléctricos e electrónicos ou resíduos de embalagens”.
ECONOMIA
O MIRANTE 29 de Setembro de 2011
As energias renováveis têm futuro mas ainda há muito para fazer Carlos Simões
Carlos Crisostomo
Luis Lopes
João Silva
As energias renováveis vão ganhando terreno gradualmente e constituem já para muitas empresas e particulares uma importante alternativa. É o futuro desta aldeia global chamada Terra que está em jogo e a consciência ambiental é essencial para um planeta mais verde. A separação de resíduos para reciclagem e posterior reutilização é outra vertente que os nossos inquiridos consideram fundamental em termos ambientais. Um suplemento sobre energias renováveis, reciclagem e climatização nesta edição para ouvirmos algumas
vozes autorizadas na matéria
Iniciativa decorre em Torres Novas de 4 a 9 de Outubro Especial pág.2 Identidade Profissional
A bibliotecária do tempo em que os livros eram mais importantes que a Internet Helena Henriques trabalhou na antiga Sala de Leitura Bernardo Santareno durante 28 anos 12
Três Dimensões
Não segui medicina geral porque dispenso noitadas Nuno Miguel Belchiorinho, 41 anos, médico dentista, Almeirim 11 Empresa da Semana
Moinho de Fau reabriu com nova gerência Mário Faustino e Graça Faustino têm como objectivo criar um espaço que faça a diferença em Santarém 13
Beatriz Godinho abre nova unidade de análises clínicas em Almeirim 9
CLASSIFICADOS XVIII
Feira dos Frutos Secos estreia-se no Almonda Parque
Paulo Soares
Rosalina Santos
IX
Especial pág. 4
Carla Carreira
EMPREGOS
Alcino Martinho
4 | energias renováveis, reciclagem e climatização
Ainda há muito a fazer na exploração das energias renováveis As energias renováveis vão ganhando terreno gradualmente e constituem já para muitas empresas e particulares uma importante alternativa à dependência dos combustíveis fósseis. É o futuro desta aldeia global chamada Terra que está em jogo e a consciência ambiental é essencial para um planeta mais verde. A separação de resíduos para reciclagem e posterior reutilização é outra vertente que os nossos inquiridos consideram fundamental em termos ambientais.
Paulo Soares, empresário, Fátima
Fomentar o uso das energias renováveis Proprietário de uma empresa de comércio de produtos relacionados com as energias renováveis, Paulo Soares considera que o sol e o mar que existem em Portugal são uma “abundância, grátis, que deve ser melhor rentabilizada”. Mas,
para isso, tem de existir um esforço colectivo, nomeadamente do poder central e local, de modo a instigar o desenvolvimento destas fontes de energia, quer a nível de investigação quer da sensibilização para o uso das mesmas. Em relação ao papel das autarquias e construtores civis, o empresário concorda que o exemplo “deve vir de cima” apesar da crise económica que se vive actualmente. “Como, por vezes, este tipo de equipamentos tem um custo imediato considerável, temos de ser sensíveis uma vez que, devido à sua durabilidade, a amortização dos mesmos é por vezes reduzida. Isto para não falar dos benefícios de poupança e de estarmos a zelar para um futuro melhor para os nossos sucessores”, reforça o proprietário da SonerFátima. Paulo Soares refere que, no seu caso, procura fazer “sempre mais e melhor” quer na separação dos resíduos, quer na aplicação e uso das energias renováveis. E finca a ideia: “Um pouco de todos nós faz muito pelo Planeta Terra”.
João Silva, Sócio-gerente Solar House, Santarém
Solar House veio colmatar a pouca oferta existente na área das energias renováveis na região
29 SETEMBRO 2011 | O MIRANTE A Solar House é uma empresa especializada em energias renováveis essencialmente apoiada num dos maiores fabricantes europeus de equipamento de energia solar térmico (Sonnenkraft), sendo uma referência em inovação tecnológica. Ao longo de três anos de existência a Solar House tem vindo a adquirir competências em áreas determinantes como fotovoltaico, climatização com recurso a soluções de baixo consumo, colmatando a pouca oferta especializada existente na região. O sócio-gerente da empresa, João Silva, concorda que as energias do sol e do mar em Portugal podem ser mais rentabilizadas mas salienta a importância do nosso país no que diz respeito à energia eólica. “Na energia eólica Portugal é já uma referência a nível mundial e isso é muito importante. Em relação à energia marítima a tecnologia ainda é muito recente mas estão a fazer-se grandes desenvolvimentos nessa área”, afirma o empresário a O MIRANTE. João Silva e Ricardo Alves consideram que autarcas e construtores apostam nos equipamentos que produzem energia alternativa porque a lei obriga a que o façam. A maioria ainda não está muito sensibilizada para estas questões. “É uma questão cultural e compete-nos a nós, instaladores, sensibilizar construtores e autarcas para estas questões. É fundamental, também, o empenho do Governo Central para que haja um desenvolvimento mais célere das energias renováveis ao nível doméstico e empresarial no nosso país”, referem os sócios-gerentes da Solar House.
O MIRANTE | 29 SETEMBRO 2011
Luís Lopes, empresário, Tomar
A importância da eficiência energética dos edifícios Gerente da empresa TemplarLuz, em Tomar, Luís Lopes considera que a localização geográfica do nosso país, em conjugação com a extensa costa marítima, faz com que a intensidade dos recursos energéticos renováveis seja mais intensa que noutras partes do globo. Por isso, na sua óptica, uma das soluções para a crise do país passa por aproveitar mais as fontes de energia renovável. “Devíamos ser mais competitivos energeticamente de modo a sermos auto-sustentáveis num futuro em que os combustíveis fósseis se vão extinguir e que o consumo eléctrico vai crescer exponencialmente com a introdução dos veículos eléctricos”, refere.
ENERGIAS RENOVÁVEIS, RECICLAGEM E CLIMATIZAÇÃO | 5
O empresário sente que já existe alguma preocupação com o tema da eficiência energética dos edifícios, principalmente desde 2006, altura em que foi criada a regulamentação térmica e de climatização de edifícios e respectiva certificação energética. Salienta que a mesma “esbarra”, no entanto, com a falta de recursos financeiros alocados para determinadas obras, principalmente no sector público. “Na minha opinião devia ser criada a obrigatoriedade de, pelo menos, dotar os novos edifícios de espaços para futura instalação de equipamentos de produção de energia renovável”, aponta. Atento às questões ambientais, Luís Lopes faz reciclagem considerando que o tratamento de resíduos é das poucas coisas que Portugal tem feito bem e pode ser um exemplo para outros países.
Carlos Simões, administrador da Ecodeal, Carregueira (Chamusca)
A floresta também é uma fonte de energia Director-geral da Ecodeal, um dos mais modernos centros integrados de recupera-
Energias renováveis contribuem para mais qualidade na construção
Carla Carreira, responsável do sector administrativo e financeiro da Macolis, Leiria
Carla Carreira considera que existe uma maior aposta nas energias renováveis em Portugal, sobretudo ao nível das autarquias e construtores civis mas ainda existe um “longo” caminho a percorrer. “Apostar nas energias renováveis contribui para uma melhor qualidade de construção sobretudo para a importante vertente da sustentabilidade. Felizmente já se assiste a bons exemplos mas ainda estamos no início de
ção, valorização e eliminação de resíduos perigosos, Carlos Simões defende que tanto o sol como o mar, que abundam em Portugal, devem ser rentabilizadas como fontes de energia. Mas, na sua opinião, não devem ser as únicas. “A floresta também é uma fonte de energia que não deve ser negligenciada. A Ecodeal utiliza como principal fonte de calor o combustível de caldeira no seu processo de tratamento de lixiviados e pellets de madeira [tipo de lenha para aquecimento]”, explica.Carlos Simões considera que, apesar de já existir uma maior sensibilização, tanto as autarquias como os construtores civis deviam apostar mais nas energias renováveis nos equipamentos e edifícios que vão sendo construídos. Formado em engenharia química pela Universidade de Coimbra, Carlos Simões especializou-se no tratamento de resíduos. Talvez por isso e por trabalhar na área seja uma pessoa sensibilizada para a reciclagem, algo que também pratica em casa. uma longa caminhada”, afirma. A empresária defende que o nosso país deve aproveitar da “melhor maneira possível” o facto de na maior parte dos dias do ano existir exposição solar e também a enorme extensão de costa marítima. “Existem sempre formas adicionais do sol e do mar serem ainda mais e melhor rentabilizadas como fontes de energia”, salienta. Carla Carreira é defensora do meio ambiente por isso todos os dias faz a separação dos resíduos. Além disso, também faz compostagem doméstica e na empresa todos fazem separação de lixos para reciclagem.
6 | energias renováveis, reciclagem e climatização
É necessária mais informação sobre a energia solar Carlos Crisóstomo, empresário do sector com firma em Vila do Rei, considera que é possível retirar melhor proveito do sol que brilha em Portugal. O mesmo não pode dizer em relação ao mar uma vez que, segundo sabe, os projectos levados a cabo não mostraram resultados satisfatórios. “Apostaria mais no aproveitamento dos recursos hídricos, em complemento com o Sol”, refere, acrescentando que existem projectos que trabalham durante o dia com energia solar foto-voltaica e durante a noite com a hídrica. Em relação ao papel das autarquias e das empresas de construção civil, o empresário considera a questão “pertinente” uma vez que muitas vezes não são colocados os equipamentos adequados em certas construções, inclusive em edifícios públicos, o que leva a um deficiente aproveitamento da energia solar térmica. “Existe uma grande falta de informação sobre energia solar”,
Carlos Crisóstomo, Empresário, Vila do Rei aponta, sublinhando que, em tempos de crise, se deve apostar em equipamentos de fabrico nacional. Carlos Crisóstomo não faz jus ao ditado “em casa de ferreiro, espeto de pau” e por isso costuma fazer reciclagem sendo ainda um aliado da poupança energética. “As nossas viaturas usam o óleo vegetal usado e utilizamos também os resíduos florestais para os nossos equipamentos de aquecimento a biomassa”, sustenta.
Estamos no bom caminho mas há muito a fazer As energias renováveis são o futuro e uma boa aposta em desenvolvimento. A opinião é de Rosalina Santos, gerente da Senso, empresa ligada ao ramo das energias renováveis. A gerente considera que é necessário apostar cada vez mais nas energias renováveis sobretudo no sol e mar. “Existem países com muito menos sol que nós e têm um parque solar muito maior que Portugal. Ainda estamos a dar os primeiros passos nesta matéria. Estamos no bom caminho mas ainda temos muito para fazer”, diz a empresária. Diz que os autarcas e construtores com quem trabalham estão despertos e sensibilizados para construir habitações que já façam o aproveitamento energético mas que podiam estar “ainda mais
Rosalina Santos, gerente da Senso, Torres Novas despertos” para as energias renováveis. Rosalina Santos defende que as energias renováveis são cada vez mais o futuro uma vez que os recursos do planeta esgotam-se. Em casa dá o exemplo e tem um caixote do lixo com os três separadores.
Energia do mar não é tão aproveitada O director-geral do CTIC - Centro Tecnológico das Indústrias do Couro, em Alcanena, afirma que Portugal já está a começar a rentabilizar a energia produzida pelo sol. “A energia do mar não é tão aproveitada porque a tecnologia ainda não está suficientemente madura. Os resultados práticos desta aposta ainda não são visíveis”, refere Alcino Martinho. O empresário diz que actualmente existe uma maior sensibilização dos construtores civis e das autarquias para colocarem equipamentos que produzem energia. Na sua opinião, o facto do preço da electricidade ter subido bastante nos últimos anos fez com que as pessoas optassem pelas energias alternativas. “Agora já é rentável apostar nas energias renováveis e penso que essa vai ser a tendência”, refere.
Alcino Martinho, director-geral do CTIC, Alcanena O CTIC está há muitos anos ligado ao meio ambiente e por isso existe sensibilização na empresa para as questões ambientais. Fazem reciclagem de todos os produtos e Alcino Martinho dá o exemplo reciclando também em casa.
29 SETEMBRO 2011 | O MIRANTE
energias renováveis, reciclagem e climatização | 7
O MIRANTE | 29 SETEMBRO 2011
RPP Solar apresenta garantias de 500 milhões de euros para conclusão de fábrica de painéis solares Garantia foi exigida face aos sucessivos atrasos na construção da mega unidade industrial anunciada O empresário Alexandre Alves conseguiu evitar a declaração de caducidade de licenciamento da obra e obteve ainda da autarquia um prazo adicional de 60 dias úteis para conclusão da primeira fase.
O
empresário Alexandre Alves apresentou à Câmara de Abrantes na passada semana uma garantia bancária de 500 milhões de euros, atestando a sua capacidade de conclusão da fábrica de painéis solares para ali projectada, anunciou a autarquia. A Câmara de Abrantes havia solicitado em Agosto à RPP Solar a entrega de documentos de garantia da efectiva conclusão das obras da unidade industrial de painéis solares ali em construção, na sequência dos sucessivos atrasos verificados, tendo alertado o empresário para a declaração de caducidade de licenciamento da obra caso os mesmos não fossem entregues. Com a entrega de garantias da conclusão do empreendimento industrial, o empresário conseguiu evitar a declaração de caducidade de licenciamento da obra e obteve ainda da autarquia um prazo adicional de 60 dias úteis para conclusão da primeira fase da obra e início da produção de painéis fotovoltaicos. Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, afirmou
Sistema de aproveitamento de biogás no antigo aterro de Abrantes O antigo aterro sanitário da Concavada, em Abrantes, começa no próximo dia 30 de Outubro a produzir energia para a rede pública, estimando-se uma produ-
Resitejo aumenta número de oleões O número de oleões da região vai aumentar de 49 para 280. Quem o diz é a Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo - Resitejo que procura desta forma reforçar o sistema de gestão de resíduos urba-
que a entrega das garantias bancárias - “acompanhadas de uma carta de um banco” - vão ao encontro do solicitado pela autarquia e incluem um cronograma de planeamento de conclusão da fábrica. “Os documentos entregues atestam a efectiva capacidade do empresário para concretizar a primeira fase do investimento pelo que vai ter mais 60 dias úteis para a concretizar e começar a produzir”, acrescentou. Segundo a autarca, os pavilhões do empreendimento industrial “estão já construídos, embora vazios”, tendo observado que as obras a realizar implicam a colocação de uma primeira linha de montagem de painéis fotovoltaicos, arranjos exteriores e acessibilidades. “Até ao final do ano deve estar tudo pronto para o início da produção de painéis”, apontou. A nova fábrica de painéis solares do empresário Alexandre Alves, que está a ser construída em Concavada, Abrantes, num terreno com 82 hectares, anuncia a “agregação” de toda a cadeia de produção de energia solar, implicando um investimento global de “mais de mil milhões de euros e a criação de 1.900 postos de trabalho” até 2013. Os sucessivos atrasos no início da produção, que estava anunciada para o início de 2010, levaram o executivo da Câmara de Abrantes, de maioria socialista, a propor a caducidade do alvará de licenciamento daquela unidade industrial pela não conclusão das obras no prazo fixado na licença, uma medida que o empresário conseguiu evitar
.
ção anual de cerca de 5800 MWh. O investimento da VALNOR, na ordem dos 1,4 milhões de euros, já se encontra em período experimental e prevê começar a produzir energia limpa em início de Novembro. O projecto, que implicou o encerramento e requalificação ambiental da célula de resíduos urbanos do aterro, procura agora aumentar também os índices de reciclagem, valorizando ao mesmo toda a componente orgânica do projecto.
nos. O protocolo, assinado com uma empresa privada do sector, prevê não só o fornecimento e colocação dos oleões, mas também o posterior reencaminhamento dos óleos recolhidos. Cidades como Santarém ou Tomar, onde não existia um único oleão da Resitejo, vão poder contar com 81 e 48, respectivamente.
8 | energias renováveis, reciclagem e climatização
29 SETEMBRO 2011 | O MIRANTE
Press release
EDP Renováveis entra no índice FTSE4Good O FTSE4Good é um índice bolsista composto por empresas que se destacam pelas suas actividades sustentáveis e pela responsabilidade social corporativa
A
Tomar sem carros para ajudar o meio ambiente Tomar foi um dos 18 municípios portugueses que aderiu na quinta-feira, 22 de Setembro, à iniciativa “Dia Europeu sem Carros”. O trânsito esteve interdito entre as 10h00 e as 18h00 em algumas artérias da cidade, com a Alameda 1 de Março a servir de palco para diversas iniciativas a que ocorreram muitos jovens das escolas da cidade. Os animadores
presentes tentaram incentivar os mais jovens a andar de bicicleta, que tiveram ainda oportunidade de andar de bicicleta ou skate e de se divertirem em insufláveis que foram montados em pleno asfalto. Miúdos e graúdos puderam ainda experimentar andar num carro de dois lugares, completamente eléctrico, que não polui o ambiente.
Nersant sensibiliza empresas para as questões ambientais e da eficiência energética Apenas sete empresas da região possuem sistemas de gestão ambiental certificados, o que representa apenas 1,6 por cento do total das 432 empresas certificadas a nível nacional, divulga a Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant no Portal Ambenergia (http:// www.nersant.pt/AmbEnergia). “Ou seja, esta região apresenta um atraso significativo em relação ao país, o qual urge recuperar”, refere a associação considerando esses dados como um “exemplo da fraca adesão das empresas da região de Santarém às questões ambientais”. “Foi face a esta realidade actual da região e do tecido empresarial em termos
Depósito para entulho em Vila Nova da Barquinha A Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha coloca ao dispor dos munícipes dois contentores destinados à deposição
de energia e de ambiente que foi delineado o projecto AmbEnergia - Sensibilizar as PME para a Eficiência Energética e a Minimização dos Impactes Ambientais, definindo objectivos estratégicos no âmbito da Produção de Energias Renováveis, na Eficiência Energética e na Adopção de Novas Práticas Ambientais”, explica a Nersant. A associação considera que o aumento da eficiência energética das empresas é fundamental para o aumento da competitividade, pela redução dos custos de produção, mas também para minimizar os impactes ambientais relacionados com a produção de energia.
de resíduos de construção e demolição. O serviço, que funciona no estaleiro municipal nos dias úteis das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00, é a forma encontrada pela câmara para “evitar a deposição deste tipo de resíduos em locais impróprios, promovendo assim a sua recolha e tratamento em locais autorizados”.
EDP Renováveis (EDP Renováveis, Euronext: EDPR), líder mundial no sector das energias renováveis e a terceira maior produtora mundial de energia eólica, passou a integrar o FTSE4Good após a revisão realizada pelo gestor do comité deste índice em Setembro. O FTSE4Good é um índice bolsista que inclui empresas que se destacam pelas suas práticas sustentáveis e políticas de responsabilidade social corporativa. A EDP Renováveis, que ocupa a nona posição do índice, é a única companhia do sector energético entre os 22 novos membros que passaram a integrar o FTSE4Good na passada sexta-feira, dia 16 de Setembro. Desde que foi criado em 2001, o FTSE4Good tem como objectivo ser uma útil ferramenta para os investidores responsáveis, identificando oportunidades de investimento em empresas que cumpram princípios de responsabilidade corporativa reconhecidas a nível mundial. Este índice oferece também aos gestores de investimento um índice de referência para investimentos responsáveis e uma ferramenta para os produtos de investimento responsáveis. Por último, o FTSE4Good fomenta o desenvolvimento de práticas empresariais responsáveis em todo o mundo. A composição do FTSE4Good é revista duas vezes por ano, uma em Março e a outra em Setembro. Para que pertençam ao Índice FTSE4Good,
as empresas devem fazer parte do Índice FTSE All World Developed. As empresas candidatas devem cumprir uma série de requisitos em cinco diferentes áreas: trabalhar em prol da sustentabilidade meio ambiental, respeitar e apoiar os direitos humanos, garantir umas boas condições de trabalho no que diz respeito ao fornecimento, combater subornos, assim como mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas. Ana Maria Fernandes, administradora delegada da EDP Renováveis declarou: “Fazer parte do FTSE4Good é, sem dúvida, um grande reconhecimento do trabalho realizado, ano após ano, por todas as pessoas desta companhia para posicionar a EDPR como um líder mundial nesta área”. O processo de avaliação ao qual se submeteu a EDP Renováveis para fazer parte do FSTE4Good foi realizado pela companhia ECODES que, desde a entrada da EDP Renováveis na bolsa, é a encarregada de avaliar os processos financeiros. Esta avaliação baseia-se na informação pública disponível elaborada pela empresa.