Santarém recebe Feira Rural A Câmara Municipal de Santarém e a Confederação Nacional de Jovens Agricultores e Desenvolvimento Rural (CNJ), promovem no dia 17 de Julho uma Feira Rural no Largo do Seminário. A iniciativa, que decorre entre as 09h00 e as 13h00, vai realizar-se mensalmente no terceiro domingo de cada mês, até Novembro, e vai promover a venda de produtos agrícolas de
pequenos produtores e também de produtos artesanais. A autarquia está igualmente a desenvolver em escolas do concelho o projecto “Uma Quinta na Escola” em articulação com a CNJ, incentivando a criação de hortas escolares que proporcionam aos alunos um contacto directo com o solo, a água, as plantas e todos os processos de cultivo.
ECONOMIA
O projecto já está a ser implementado na Escola dos Leões, tendo os alunos do 1º Ciclo desta escola realizado duas actividades com bastante sucesso e envolvimento dos alunos e dos professores, que realizaram uma primeira plantação e um primeiro contacto com as plantas e, na segunda actividade, decoraram os respectivos “canteiros”.
O MIRANTE 14 de Julho de 2011
GUIA RESTAURAÇÃO
Os restaurantes são um valioso património social
“O Bernardo” local tranquilo às portas da cidade Pratos para todos os gostos
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Maria João Contente, proprietária Restaurante “Pata Choca” 7 Três Dimensões
Carlos Henriques Empresário, Póvoa de Santarém 9
Odete Matreno
Honório Miguel, Maria do Carmo Vitorino
Joaquim Teixeira
Carla Faria Luís Ferreira
Octávio Bento
Rosalina Silva Fernando Alves
António Pedro
Luís Paz
O MIRANTE foi ouvir 13 empresários da área da restauração. Neste suplemento deixamos algumas sugestões para as mais diversas ocasiões e restaurantes para todos os gostos e posses.
José Ouro
José Martinho
Empresa da Semana
SOS Biscates sempre pronto a dar resposta 11
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Os restaurantes são um valioso património social e já não conseguimos viver sem eles O sector da restauração não é imune à crise mas quem é o português que consegue conversar, conviver ou festejar sem ser à volta de uma boa refeição, um petisco e um copo? Os pequenos e grandes momentos da vida são celebrados à mesa e numa celebração os celebrantes não podem celebrar e estar agarrados aos tachos ao mesmo tempo. Por isso a solução é o restaurante. Quem trabalha longe de casa não pode passar sem um lugar onde possa almoçar. Quem não gosta de cozinhar ou não sabe cozinhar pode desenrascar-se utilizando refeições congeladas e o microondas mas tem que fazer umas pausas na dieta industrial para comer comida a sério. E há aqueles pratos de que tanto gostamos mas que dão uma trabalheira enorme. Para não falar de receitas que só alguns cozinheiros conseguem fazer da maneira que nós gostamos. Neste suplemento deixamos algumas sugestões para as mais diversas ocasiões. Restaurantes para todos os gostos e posses.
“Estão convidados a descobrir a inovação introduzida na sopa da pedra” Bacalhau à Lagareiro, espetadas de porco preto, bife à casa, grelhados entre outros são alguns dos pratos mais procurados pelos clientes do restaurante O Zézano, em Almeirim. Além disso, como não podia deixar de ser também servem a famosa sopa de pedra. O Zézano gosta de inovar e por isso criou uma sopa da pedra com um segredo que torna a sua sopa única. Como o segredo é a alma do negócio
“Quando provarem não querem outra coisa” Como o nome indica na Churrasqueira Frango Dourado a comida mais procurada é o frango assado mas o gerente, Luís Paz, tem apostado na diversificação dos pratos, servindo actualmente entrecosto, salsichas, espetadas, kebab (comida indiana), vitela e saladas. Situada na avenida Bernardo Santareno, em Santarém, a Churrasqueira aposta também em vários tipos de sopas e pratos mais elaborados como bacalhau com natas. Luís Paz garante que a sua churrasqueira é diferente por “três motivos”: a qualidade do frango, o tempero e a maneira como é assado. Assegura que tem um segredo que torna o frango
O polvo à lagareiro é o prato preferido dos clientes habituais Quem entra depara-se quase de imediato com um quadro já antigo, de um idoso de barbas brancas olhando com um sorriso alegre para um copo de tinto. A imagem serve de emblema a esta “Adega Típica”, na estrada nº3, na Portela das Padeiras, Santarém. De onde veio tão pitoresca imagem? “O quadro é tradicional do tempo em que isto era uma tasca. Já aqui o encontrei e aqui ficou”, explica o responsável, José Martinho. O amplo parque de estacionamento privado é um dos pontos fortes do espaço. A comida e os doces são todos confeccionados no local, sendo que diariamente o restaurante dispõe de três a quatro pratos do dia, para re-
os responsáveis não o revelam desafiando os clientes a provarem e a tentarem desvendá-lo. Para quem dispõe de pouco tempo para almoçar há refeições mais ligeiras à disposição. Há também petiscos, bifanas e pregos e serviço de “take-away” para quem prefere comer em casa. O restaurante, que abriu há aproximadamente três anos, está situado junto à praça de toiros, local de excelência dos restaurantes almeirinenses. Qualidade na confecção, empenho, inovação e atendimento de qualidade são as suas bandeiras. O gerente, José Ouro, destaca ainda a variada carta de vinhos com grande destaque para os vinhos da região e do produtor.
mais apetitoso. Refere que na sua casa só entram produtos frescos e esse é um dos motivos pelo qual as pessoas procuram a churrasqueira. Um frango custa cerca de 6,50 euros mas se levar batatas a refeição pode chegar aos 8 euros. Em tempo de crise o negócio vai correndo bem. “Podia ser melhor mas somos uma vantagem para os clientes porque a vida hoje é muito atribulada e muito intensa. As pessoas chegam tarde a casa e não têm vontade de cozinhar. Vir buscar um frango assado ou outra comida já feita é muito mais cómodo e prático”, afirma. Os fins-de-semana são os dias de maior trabalho. Umas vezes tem mais procura ao almoço outras vezes ao jantar. Depende dos dias. A Churrasqueira Frango Dourado está aberta todos os dias. Luís Paz sugere que as pessoas experimentem
feições mais económicas. Uma sopa e um desses pratos, sobremesa, bebida e café ficam em cerca de oito euros. “Em termos de ementa o que os clientes mais pedem é o Polvo à Lagareiro”, diz José Martinho. A nível de doces, a oferta vai desde o tradicional doce da casa, cheesecake ou pudim de ovos. O espaço tem três salas, com capacidade total de 120 lugares. Até uma semana de antecedência, o restaurante recebe grupos, casamentos ou baptizados. Há alturas do ano em que é complicado reservar, como em Dezembro por causa dos jantares de Natal de empresas e de grupos de amigos. A “Adega Típica” está aberta de segunda-feira a sábado, do meio-dia às 15h30 e das 19h às 22h. “Ao cliente o que posso dizer é que o espaço é acolhedor, tem parque privativo e as pessoas não esperam nem pelo lugar nem pela comida, que demora
Odete Matreno, Pastelaria “Panóplia dos Sonhos”, Santarém
Produzem cerca de três mil bolas de pão por dia
José Ouro, Restaurante “Zézano”, Almeirim
Luís Paz, Churrasqueira “Frango Dourado”, Santarém a sua comida. “É ver para crer. Quando provarem não querem outra coisa”, diz com um sorriso.
José Martinho, “Adega Típica”, Santarém em média 10 minutos a ser servida. É bom para quem tem um horário apertado”, afirma o empresário.
Começaram por apostar numa pastelaria em São Domingos, onde também funciona a fábrica onde cozem o pão e os bolos que vendem. Mas os pedidos dos clientes para que abrisse outro espaço perto do Instituto Politécnico de Santarém foram tantos que Odete Matreno e o marido, Carlos Bento, decidiram arriscar. Em Dezembro de 2010 - a loja de São Domingos foi inaugurada em Março do mesmo ano - abriram a Panóplia dos Sonhos II, na avenida Madre Andaluz, em Santarém. O pão e os bolos são confeccionados diariamente por Carlos Bento. Odete Matreno é responsável pela pastelaria mais recente. A empresária trabalhava num escritório quando o marido lhe pediu para ajudar a manter as duas pastelarias. “O negócio cresceu e era impossível ele conseguir dar conta do recado sozinho. Deixei o emprego que tinha e aqui estou. Não me arrependo nada da decisão que tomei, gosto muito do que faço. Principalmente do contacto com o público”, afirma. Na Panóplia dos Sonhos é vendido todo o tipo de pão. De centeio, com sementes, integral, de forma, com chouriço... o pão mais procurado é o pão de centeio. Carlos Bento produz, em média, entre 2000 a 3000 bolas de pão por dia. Além disso confecciona também uma grande variedade de bolos com destaque para os pastéis de nata e os tradicionais pampilhos. Quem quiser pode encomendar bolos de aniversário.
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Navegar entre coisas doces
Octávio Bento, “Cafetaria Vasco da Gama”, Santarém
Os clientes mais antigos chamam-lhe o “Cor-de-Rosa”
É conhecido como “o Cor-de-Rosa”. O restaurante “H.Vitorino” tem já muitos anos. Os primeiros proprietários decoraram-no em tons rosa e assim ficou até hoje. Os clientes da zona baptizaram-no de “Cor-de-Rosa”. Foi há dez anos que o espaço mudou de dono. Foi comprado pelo irmão de Maria do Carmo Vitorino. Situado à saída de Vila Chã de Ourique, tem um amplo parque de estacionamento. Há mesas que cheguem para mais de cem pessoas. Assim elas apareçam. Recebe grupos, casamentos e baptizados com marcação pré-
É já longo o percurso de Octávio Bento na hotelaria. Actualmente, gere a “Cafetaria Vasco da Gama”, em Santarém, na Rua Vasco da Gama, em frente às Finanças mas um tempo houve em que foi dono do café “Marquês”, em São Domingos. A Cafetaria é pequena mas solarenga. Tem uma pequena esplanada e chama-se Vasco da Gama por causa do nome da rua. O navegador também inspirou a decoração. Nas paredes, em tons vermelhos,
via entre uma semana a um mês. O restaurante está aberto entre as 10h00 e as 22h00, de quarta-feira a segunda-feira. Uma refeição pelo prato do dia, com bebida e sobremesa, fica em cerca de 10 euros. Os pratos do dia vão variando ao longo da semana, ao lado de refeições mais habituais de carne ou peixe. À quarta-feira é servido magusto com bacalhau assado. Na Quinta-feira cozido à portuguesa. Sexta-feira feijoada á transmontana. Sábado, bacalhau à Brás e Domingo vitela estufada. Para além da ementa do dia, o “H.Vitorino” é ainda conhecido pelo seu Bacalhau à Vitorino. “Bacalhau na frigideira, com cebolada e cerveja”. Costeleta Mirandesa ou Picanha são outros pratos
Maria do Carmo Vitorino, “H. Vitorino”, Vila Chã de Ourique da casa, assim como as francesinhas ou o polvo à lagareiro. O restaurante tem ainda rede de internet sem fios.
Aberto 24 horas por dia com descanso aos sábados
Honório Miguel, Restaurante “Pôr do Sol”, Casal da Areia - Alcoentre
Assistência técnica 24 horas por dia A Alfrigo vende todo o tipo de equipamentos em tamanho industrial para hotelaria nomeadamente restaurantes, cantinas, centros, escolas, entre outros. Além disso, também vendem equipamentos de ar condicionado. O proprietário da empresa, António Pedro, está satisfeito com os oitos anos de actividade. “Apesar da crise todos os anos temos conseguido aumentar a facturação da empresa”, refere a O MIRANTE. O empresário afirma que o facto de terem um serviço de as-
O restaurante Pôr do Sol, localizado na Estrada Nacional nº1, ao lado da rotunda de Alcoentre, concelho de Azambuja, já existe desde finais da década de 60. Todos os dias vai encontrar ensopado de borrego e aos domingos cozido à portuguesa. Frango no churrasco, lombo assado no forno, febras grelhadas ou bifanas também estão sempre prontas
sistência técnica 24 horas por dia dá confiança aos clientes que procuram os seus serviços. “Se num restaurante avariar, por exemplo, um fogão num sábado à noite é obrigatório que o problema seja resolvido na hora. As pessoas gostam deste serviço e não conheço outra empresa do ramo, aqui na zona, que o faça”, salienta. Esforço, dedicação e disponibilidade total ao cliente são características fundamentais para o sucesso da sua empresa. Depois de oito anos a funcionar na rua de Coruche, em Almeirim, a Alfrigo vai mudar de instalações ainda este ano. A Zona Industrial da cidade é o local escolhido. Ali vai passar a ter
há quadros de caravelas em mar alto ou mapas da rota do café. A Cafetaria abriu em Dezembro de 2010 e Octávio Bento conta que passou os primeiros cinco meses a gerir o novo negócio sozinho. O espaço abre todos os dias entre as 7h00 e as 19h30, com excepção dos sábados em que encerra pelo meio-dia. Para além dos bolos e do café os clientes têm à sua disposição refeições ligeiras, sopa, salgados e tostas. O espaço tem forno, pelo que se podem comer na “Cafetaria Vasco da Gama” napolitanas de chocolate ou doce de ovo, explica o proprietário.
a sair. A maior parte dos clientes opta pelas bifanas e as sopas. O preço médio de uma refeição oscila entre os 8 e os 10 euros. “Aqui as pessoas são atendidas rapidamente, a comida é caseira e vem das mãos de um excelente cozinheiro já com muitos anos de experiência”, garante o proprietário, Honório Miguel. O restaurante tem três salas com perto de 100 lugares disponíveis. Remodelado recentemente, o Pôr do Sol também apresenta um estacionamento espaçoso. Tem a particularidade de estar aberto 24 horas por dia, encerrando aos Sábados.
António Pedro, “Alfrigo”, Almeirim mais espaço para o escritório, oficina e também para receber melhor os clientes.
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McDonald’s Campera reabre com nova imagem O restaurante McDonald’s do Campera Outlet Shopping, no Carregado, reabriu no dia dois de Julho, sábado, com uma nova imagem e com uma nova funcionalidade, o Self Order Kiosk (SOK). A remodelação foi feita no seguimento da estratégia da marca de renovação da imagem dos seus restaurantes, com o objectivo de tornar os seus espaços mais contemporâneos, adaptados às tendências actuais e ao gosto dos consumidores. A McDonald’s e a franquiada do restaurante, Maria Emília Santos, propõem agora uma decoração caracterizada pela utilização dos tons claros, madeira e sofás em pele, que conferem ao espaço uma atmosfera sofisticada e relaxante, e, no exterior, um novo conceito de edifício em harmonia com a paisagem envolvente. Para além da nova decoração do restaurante, o restaurante inaugura um novo sistema de anotação e pagamento de pedido inovador, o Self Order Kiosk, um “quiosque” multimédia, no qual os
consumidores podem efectuar os seus pedidos e pagá-los directamente, com multibanco, permitindo reduzir o tempo de espera e tornando, assim, a visita ao restaurante, mais rápida, simples e confortável. Com esta remodelação, a McDonald’s pretende continuar a corresponder às expectativas dos seus consumidores, proporcionando-lhes a melhor experiência de restauração de serviço rápido, através de uma oferta diversificada de produtos, confeccionados segundo rigorosos procedimentos de segurança alimentar, certificados pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), segundo a norma ERS 3002. A McDonald’s Portugal é responsável por 6 300 postos de trabalho, em 135 restaurantes, 80 por cento dos quais geridos por empresários locais. A McDonald’s é líder mundial na área de restauração de serviço rápido, com mais de 32 mil restaurantes, em mais de 120 países.
Combustível do melhor para o corpo e para a alma Esteve para se chamar “Portal da Vila”, por se encontrar junto às bombas de gasolina mesmo na entrada da vila. Acabou por ser Dom Vinho em homenagem aos néctares vinícolas da região. Fernando Alves já era dono da gasolineira e juntou ao seu património o restaurante, aproveitando o terreno disponível. Quem pára para abastecer a viatura pode abastecer também o físico e a alma porque as receitas são “divinais”. O destaque vai para o cabrito à moda da avó, uma receita tradicional da autoria da sua própria avó. Com um limite de 120 pessoas, “Dom Vinho” recebe todo o tipo de eventos, desde grupos, casamentos ou baptizados, com um mínimo de marcação de uma semana de antecedência. A pastelaria é variada. As tigeladas especiais, fabricadas em forno de lenha estão no topo das preferências dos clientes. O restaurante serve refeições mais
Fernando Alves, “Dom Vinho”, Sardoal económicas durante a semana. Uma sopa, um prato, bebida e sobremesa ficam em cerca de sete euros. A oferta vai de grelhados mistos a vitela estufada. Numa das paredes sobressai um quadro com o brasão do Sardoal. O restaurante “Dom Vinho” encerra à terça-feira. Só há serviço de jantar às sextas-feiras e sábados.
Cachupa e muamba ao ritmo de kizomba Cachupa, prato típico da gastronomia de Cabo Verde, e a muamba à angolana, são as principais especialidades do Snack Bar Restaurante Sodadi, com morada na rua D. Manuel I, lote 4, loja B, em Samora Correia. Hambúrgueres, grelhados e pratos típicos portugueses, como carne de porco à alentejana, também são outras refeições que os clientes podem encontrar diariamente no Sodadi ao almoço. Para o jantar convém fazer marcação. “Quem não conhece a cachupa e muamba pode vir provar e se não gostar eu preparo outro prato. Se gostar da feijoada vai gostar ainda mais da cachupa. Todos acabam sempre por repetir”, explica a proprietária Rosalina Silva. Em média o cliente gastará entre 7,5 a 8 euros, mas existem sempre diárias a 6,80 euros que incluem o pão, prato, sobremesa e café. À hora das refeições existe sempre uma Kizomba para animar o ambiente. Nas paredes do restaurante estão vários quadros alusivos a Cabo Verde e existem ainda estatuetas africanas em madeira. O Sodadi está aberto entre as 8h00 e as 23h00, com excepção de segunda, que é dia de descanso.
Rosalina Silva - Restaurante “Sodadi” em Samora Correia
CARTÓRIO NOTARIAL DE CORUCHE ANA CLARO DE ALMEIDA EXTRACTO O MIRANTE — ANO XXII Nº993 - 14-07-2011 Ana Fernanda Claro de Almeida, Notária, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Coruche, sito na Rua dos Guerreiros, n° 15, no livro de notas para escrituras diversas número TRINTA E SEIS- A, a folhas noventa e três e seguintes, foí lavrada uma escritura de justificação, pela qual: a) PALMIRA CANIÇO GUARDIANO SARDINHEIRO MAURÍCIO, e marido FRANCISCO FLORENCIO MAURÍCIO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Santarém (Marvila), concelho de Santarém, e ele da freguesia e concelho de Almeirim, residentes na Rua dos Sardinheiros n°29, freguesia de Fazendas de Almeirim, concelho de Almeirim, e, b) ANTÓNIO CANIÇO GUARDIANO, e mulher MARIA ROSA RODRIGUES FIDALGO CANIÇO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia e concelho de Almeirim, e ela da freguesia de Fazendas de Almeirirn, concelho de Almeirim, residentes na Rua Coronel António Manuel Baptista n° 145, mencionada freguesia de Fazendas de Almeirim declararam que são donos e legítimos possuidores, em comum e partes iguais, com exclusão de outrem, do prédio a seguir identificado: METADE INDIVISA DO PRÉDIO RÚSTICO, com a área de quatro hectares, composto por vinha e pastagem, denominado gleba número trezentos e setenta e oito, sito na Quinta da Gouxa, freguesia e concelho de Alpiarça, inscrito na matriz rústica sob o artigo 33, secção 072, a confrontar de norte com Amândio Caniço Felício, António Nunes dos Santos, e Artur Bento de Carvalho, a sul com caminho público e Artur Bento de Carvalho, de nascente com caminho público e Herdeiros de Manuel Victor, e de poente com Joaquim Simões Ferreira Rodrigues e Amândio Caniço Felício; descrito na Conservatória do Registo Predial de Alpiarça sob o número TRÊS MIL E CINQUENTA E QUATRO, daquela freguesia, com registo de aquisição a favor daqueles MANUEL LOPES CARVOEIRO JÚNIOR e mulher JOAQUINA MARIA CANIÇO, pela inscrição resultante da apresentação dois mil setecentos e seis, de vinte e três de Fevereiro de dois mil e onze, resultante de um alvará de fruição definitiva, emitido em dezasseis de
Maio de mil novecentos e sessenta e sete, pela Junta de Colonização Interna, Secretaria de Estado da Agricultura, Ministério da Economia, que arquivo. Que os justificantes adquiriram o mencionado direito do prédio supra descrito por este lhe haver sido doado por Joaquim Guardiano Sardinheiro e mulher Custódia Lopes Caniço, que também usava e era conhecida por Custódia Lopes Caniça, pais dos justificantes Palmira Caniço Guardiano Sardinheiro Maurício e António Caniço Guardiano, por volta do ano de mil novecentos e setenta e dois, em data que não conseguem precisar, na constância dos casamentos de ambos, que por sua vez o haviam adquirido por partilha, feita sob a forma meramente verbal, com os restantes herdeiros de seu avô: Manuel Lopes Carvoeiro Júnior, titular inscrito no registo, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e dois, sendo comproprietárias e titulares da restante metade Odete Caniço Freitas Felício e Maria Caniço Freitas Lidónio, ambas casadas, e residentes, a primeira na freguesia de Fazendas de Almeírim, concelho de Almeirim, e a segunda na freguesia e concelho de Alpiarça, sem nunca terem sido reduzidas a escrito as mencionadas transmissões. Que, dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que são eles os titulares de tal direito sobre o mencionado imóvel, pois dele têm usufruído, cultivando a vinha, colhendo todos os frutos que ele é susceptível de dar, efectuando as limpezas necessárias, há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição do quem quer que seja, respeitando as suas demarcações, agindo com total exclusividade e independência, sendo por isso uma posse continua, pública, pacífica e de boa fé, pelo que o adquiriram por usucapião. ESTÁ CONFORME ORRIGINAL Coruche, aos 7 de Julho de 2011 A Notária Ana Fernanda Claro de Almeida
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Uma família unida é o segredo do sucesso Durante a conversa com O MIRANTE Joaquim Teixeira pediu para deixar claro que o segredo do sucesso do restaurante Bom Garfo é a união da família que trabalha toda no estabelecimento. O Bom Garfo existe há cerca de 15 anos na avenida Madre Andaluz, em Santarém e o proprietário está orgulhoso da casa que conseguiu fazer crescer. Arroz de tamboril, cozido à portuguesa, pernil assado no forno e cabidela de frango caseiro são alguns dos pratos que se podem provar no Bom Garfo.
No peixe, destaque para o bacalhau à casa, onde o bacalhau é servido frito com batata frita às rodelas e molho de cebolada. O arroz de pato e o pernil assado no forno são os pratos mais procurados pelos clientes. O restaurante Bom Garfo tem uma sala de refeições com capacidade para 75 pessoas. Há entrada tem um espaço de snack-bar onde serve pequenos-almoços, lanches e petiscos, num ambiente descontraído. Já serviu almoços e jantares para grandes grupos mas agora já não o faz. “Quando vêm saber preços não querem pagar mais de oito euros por pessoa e por esse preço prefiro não fazer porque me dá prejuízo”, explica Jo-
Joaquim Teixeira, restaurante “Bom Garfo”, Santarém aquim Teixeira que garante ir continuar a fazer tudo para manter o Bom Garfo como um restaurante de excelência e de referência na cidade.
“Não servimos pizza nem hambúrgueres”
Luís Ferreira, “Snack-Bar Scalibar”, Santarém
Coelho assado na brasa é a principal especialidade É no número 22 da Rua Pina Manique, em Alcoentre, concelho de Azambuja, que está localizada a Churrasqueira Pina Manique. O coelho assado é a principal especialidade da casa. A proprietária do estabelecimento, Carla Faria, assegura que já conseguiu conquistar muitos clientes que não gostavam de coelho. Das carnes grelhadas na brasa destacam-se também a picanha, o entrecosto, as febras e as espetadas de porco. O frango assado com um molho especial é
Junto ao Hospital de Santarém fica o snack-bar Scalibar de Luís Ferreira. Com uma esplanada solarenga e situado numa zona tranquila, na avenida Bernardo Santareno, o espaço já possui um leque de clientes fiéis. Luís Ferreira aponta a qualidade do serviço e a comida como os pontos fortes do seu negócio, com refeições servidas a partir do meio-dia, a um preço variado. “Sirvo tudo quanto
outro dos pratos principais do restaurante. Uma refeição diária custa sete euros e inclui prato, bebida, sobremesa e café. Se o cliente optar por picanha terá de pagar mais. Os principais clientes da Churrasqueira Pina Manique são da região, mas também existem muitos de passagem. Quatro mesas de madeira compõem a pequena sala onde são servidas as refeições. As paredes castanhas claras contrastam com o cor-de-laranja de dois quadros. “São cores que eu gosto e dão alegria ao espaço. Quis criar um ambiente onde os clientes se sentissem à vontade”, explica Carla Faria. A Churrasqueira Pina Manique está a funcionar das 8h00 até às 21h30.
é comida tradicional portuguesa, nada de pizzas ou hambúrgueres”, afirma com orgulho. As refeições são económicas, ligeiras, com uma oferta de dois pratos de peixe e carne todos os dias. Um menu sem sobremesa fica nos sete euros, com sobremesa chega aos nove euros. Aos que não conhecem o Scalibar desafia-os a aparecer e a “ver para crer”. A decoração é em tons de vermelho e o balcão estende-se ao longo da sala, criando um meio-termo entre bar e restaurante. Abre todos os dias das 8h00 às 24h00 e aos feriados e domingos das 9h00 às 24h.
Carla Faria - Churrasqueira Pina Manique em Alcoentre Encerra a partir das 15h00 de segunda-feira e durante todo o dia de terça-feira.
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Desfrutar de uma refeição num local tranquilo às portas da cidade
António Vassalo, Restaurante “O Bernardo”, São Vicente de Paul Desfrutar de uma refeição calmamente, num local tranquilo e sem pressas, longe da confusão da cidade, é o que lhe oferece o restaurante O Bernardo, em São Vicente do Paul, uma freguesia a cerca de 15 quilómetros de Santarém. António Vassalo, o proprietário decidiu investir na restauração por vários factores. Um deles foi o facto da sua irmã, Isilda Cambez, já estar ligada ao sector. Um outro é o seu gosto pela arte de cozinhar. Outro ainda foi a sua passagem à reforma. “Não me imaginava parado e esta foi uma forma de me manter activo”, conta. O restaurante O Bernardo encerra à segunda-feira. A maior afluência de clientes é nos fins-de-semana. Quem quiser pode organizar jantares para grupos. Basta ligar a
fazer marcação e reservar os lugares necessários. O restaurante dispõe de uma ampla sala com capacidade para 66 pessoas e uma sala de espera, à entrada, com sofá e televisão. Cabrito no forno, bochechas de porco estufadas em vinho tinto, lombo à lagareiro, bacalhau no forno com broa ou à lagareiro, açorda de ovas com sável frito são algumas das especialidades da casa. As sobremesas são caseiras com destaque para o arroz doce e pudim à moda antiga entre outras. No Verão os clientes podem usufruir da esplanada uma vez que as pessoas gostam de, depois de jantar, ficar a conversar no exterior aproveitando as noites amenas de Verão. O empresário não só aposta na qualidade dos produtos com que traba-
14 JULHO 2011 | O MIRANTE lha e na forma como lida com o cliente para o segredo do sucesso da sua casa, como também em algumas iniciativas que visam divulgar e promover os produtos da região. António Vassalo confessa que o negócio se tem ressentido da crise económica que o país está a atravessar mas está confiante em relação ao futuro. “Os clientes gostam do espaço e da comida, que é toda caseira. Quem ainda não conhece convido a que venham visitar-nos. Não se vão decepcionar”, afirma.
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Grande variedade de pratos para todos os gostos
Maria João Contente, proprietária Restaurante “Pata Choca”, Santarém Os caracóis e as saladas de orelha, polvo ou ovas são alguns dos pratos mais procurados nesta época do ano pelos clientes do restaurante Pata Choca. Situado na rua Vasco da Gama, em Santarém, o restaurante abriu há cerca de três anos e fidelizou muitos clientes. A Pata Choca serve pequenos-almoços, almoços, lanches, petiscos e jantares. Se preferir levar comida para casa o restaurante também serviço de take-away à disposição. Arroz à Pata Choca - arroz de pato - cozido à portuguesa, feijoada à transmontana, bife à casa ou mão de
vaca com grão são alguns dos pratos confeccionados com regularidade. A proprietária do espaço, Maria João Contente, diz a O MIRANTE que dobrada e arroz à Pata Choca são dos pratos que têm mais saída. Se preferir também pode optar pelas sopas uma vez que o restaurante tem diversas qualidades. Sopa de peixe, canja, sopa de pedra, sopa de legumes são algumas das que pode degustar durante a semana. Pataniscas, salgados ou coscorões são outros dos petiscos que o restaurante serve. Maria João Contente refere que todos os
pratos são feitos a partir de produtos de qualidade de acordo com receitas da gastronomia tradicional portuguesa. O espaço dispõe de duas salas - uma para fumadores, outra para não fumadores - com capacidade para sessenta pessoas. Quando o tempo o permite os clientes podem usufruir da esplanada. Para os pequenos-almoços ou lanche a Pata Choca serve tostas, sandes e chocolate quente ou café com natas, que têm bastante procura. Maria João Contente faz um balanço muito positivo dos três anos de actividade profissional do seu restaurante e espera continuar com a mesma afluência de clientes. “Espero continuar a receber clientes como até aqui, com mais ou menos afluência dependendo da altura do mês mas espero que não deixem de optar pela Pata Choca. Desde os clientes mais velhos que já nos conhecem bem assim como os muitos outros que trabalham nesta zona da cidade. Tem valido a pena”, afirma.