Especial Pão Vinho e Companhia - Almeirim

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Obras da Águas do Ribatejo em Salvaterra estão em fase de conclusão A empresa intermunicipal de águas e saneamento, Águas do Ribatejo, anunciou que estão a ser concluídas obras no valor 7 milhões de euros em Salvaterra de Magos. As obras de saneamento e abastecimento de água estão integradas na primeira fase da intervenção neste concelho. O investimento mais significativo neste plano de obras é o da construção da rede de drenagem de águas residuais domésticas na freguesia do

Granho, com um custo de 1,2 milhões de euros e que tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2012. Concluídas estão já as obras das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Glória do Ribatejo (825 mil euros), de Várzea Fresca (830 mil euros), de Granho (740 mil euros) e de Foros de Salvaterra (1 milhão de euros), refere a Águas do Ribatejo. Em curso está tam-

bém a execução do subsistema de abastecimento Muge/Sabugueiro, com um furo de captação e um reservatório em Muge, uma empreitada com custo estimado de 500 mil euros e que deve ficar pronta até final do ano. Segundo a Águas do Ribatejo, estas obras orçadas em 7 milhões de euros estão integradas no investimento de 15 milhões de euros previsto para este concelho e a realizar até 2015.

ECONOMIA

O MIRANTE 25 de Agosto de 2011

Pão, Vinho e Companhia com muita animação e convívio

Três Dimensões

O pior que nos pode acontecer não é cair mas voltarmo-nos a erguer 9

Certame realiza-se de 27 de Agosto a 4 de Setembro em Almeirim São dias de alegre convívio numa cidade jovem. A animação é muita e variada mas o principal da festa está inscrito na designação. 2

Empresa da Semana

Empatia, respeito e qualidade é o seu lema SERVISANUS Serviços Médicos Unipessoal, Lda. Azinhaga, Golegã 11

Identidade Profissional

Desistiu de ser engenheiro químico para se tornar comerciante Em vez de um possível emprego numa empresa, Sérgio Batista optou por ser patrão 10

Cheirinho a cebola e a tradição vai voltar a Rio Maior

Feira Nacional da Cebola de 31 de Agosto a 4 de Setembro 8

Privados da Valleypark aumentam capital social

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Música e gastronomia nas Tasquinhas de Marinhais

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25 AGOSTO 2011 | O MIRANTE

Mickael Carreira e António Pinto Basto no Pão, Vinho e Companhia Certame realiza-se de 27 de Agosto a 4 de Setembro em Almeirim foto arquivo O MIRANTE

M

ickael Carreira e António Pinto Basto são as principais atracções de mais uma edição do certame Pão, Vinho e Companhia que se realiza entre os dias 27 de Agosto e 4 de Setembro, na zona norte, em Almeirim. A festa arranca no sábado, 27, com a actuação do rancho folclórico infantil e adulto “Os Camponeses da Raposa”, pelas 21h00. No domingo destaque para as marchas populares (21h00) e o concerto de acordeões pela Associação Académica Orquestra de Acordeões do Cartaxo (22h00). Na segunda-feira é a vez do rancho folclórico de Paço dos Negros subir ao palco, pelas 21h00, seguindo-se o espectáculo Sons do Ribatejo, às 22h00. Na terça-feira actua o rancho folclórico das Velhas Guardas de Almeirim (21h00). Depois é a vez do rock com o grupo português “A Ferro e Fogo” (22h00). A noite de quarta-feira, é abrilhantada com o espectáculo musical do jovem músico Mickael Carreira (22h15). Às 21h00, sobe ao palco o rancho folclórico de Fazendas de Almeirim. Na quinta-feira, 1 de Setembro, é a vez do fado com a voz de António Pinto Basto e Raquel Peters. A abrir a noite a actuação da escola de folclore do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim, pelas 21h00. Na sexta-feira, 2, destaque para a final do concurso Miss e Mister Ribatejo que tem início previsto para as 22h00. Antes do concurso sobem ao palco o

Na sexta-feira, 2, destaque para a final do concurso Miss e Mister Ribatejo que tem início previsto para as 22h00. Antes do concurso sobem ao palco o Rancho Folclórico Infantil de Fazendas de Almeirim (21h00) e o Rancho das Velhas Guardas do Folclore de Fazendas de Almeirim (21h30). Rancho Folclórico Infantil de Fazendas de Almeirim (21h00) e o Rancho das Velhas Guardas do Folclore de Fazendas de Almeirim (21h30). No dia seguinte realiza-se um festival de folclore (22h00) que conta com a participação do Rancho Folclórico “As Lavadeiras de Pedroso”, de Vila Nova de Gaia, Rancho Etnográfico “Danças e Cantares da Nazaré”, Rancho Folclórico Regional do Sorraia (Coruche) e Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim, que é quem organiza o festival. Para o último dia do certame o Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo sobe ao palco pelas 21h00. O grupo Chave D’ Ouro encerra mais uma edição do Pão, Vinho e Companhia com a sua actuação pelas 22h30.


O MIRANTE | 25 AGOSTO 2011

FESTA PÃO, VINHO & COMPANHIA - ALMEIRIM | 3

Desde que são candidatas a Miss Ribatejo já visitaram mais monumentos que em toda a sua vida Uma conversa com a secção feminina do concurso Miss e Mister Ribatejo marcado para 2 de Setembro foto O MIRANTE

Não posavam nuas, não gostam de responder a questões relacionadas com sexo, são todas católicas mas não se lembram da última vez que foram à missa, nem do que aprenderam na catequese. Conversa levezinha com as muito leves belezas da região.

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ma candidata a Miss, mesmo que seja apenas a “Miss Ribatejo” tem que valer mais pela sua personalidade do que pela beleza física. Essa é a convicção de Joana Messias, uma das finalistas do concurso Miss e Mister Ribatejo, que se realiza dia 2 de Setembro em Almeirim, integrado na iniciativa “Pão, Vinho & Companhia”. O MIRANTE encontrou as candidatas femininas durante uma visita que as mesmas fizeram à cidade de Santarém, na sexta-feira 19 de Agosto e testou-as com algumas perguntas invulgares. A maioria aceitou a provocação mas

também houve quem não tenha gostado. “Pensa mais em Deus ou em sexo?” A pergunta apanhou de surpresa Ana Fernandes, 21 anos de idade, que vem de Salvaterra de Magos. “Isso é uma pergunta esquisita”, comentou a seu lado Carina Carolino. Uma outra, Ana Saraiva, de 24 anos, como mais velha do grupo avisou que todas elas tinham “uma imagem a defender” e sugeriu que fizéssemos perguntas mais sérias. Por momentos ainda pensámos pedir-lhe uma sugestão para acabar com a crise, mas desistimos. Para esse concurso já foi eleito o Mister Passos Coelho e não era justo arranjar-lhe substituto tão cedo. Inspirados pela Sé Catedral de Santarém, em frente à qual as misses se encontravam, preparando-se para a visitar voltámos o nosso questionário para questões sagradas. Todas declararam acreditar em Deus e todas andaram na catequese, com excepção de Ana Saraiva. Uma boa deixa para lhes perguntarmos o que tinham aprendido com

a catequista. Nenhuma se lembrava muito bem porque “já foi há muito tempo”. Enfim, resposta aceitável. Também nenhuma se lembrava da última vez que tinha ido à missa. Mas isso não faz delas pecadoras. Cinthia Santana de 23 anos garantiu que nunca sonha com o diabo. Nem sequer com rapazes. “Isso é coisa que não se faz porque eles só dão dores de cabeça”. Uma resposta que remete para as famosas dores de cabeça de que muitas mulheres se queixam quando os namorados ou maridos estão com...a adrenalina toda. A mais nova do grupo de cinco raparigas (são seis mas uma está de férias em Espanha), Carina Carolino, 17 anos, de Almeirim, sabia que um sonho molhado não tinha necessariamente que meter copos de água, chuveiros ou ondas do mar. E deu uma explicação bem estruturada. “Isso dos sonhos molhados acontece mais aos rapazes. Começam a pensar em coisas libidinosas, entusiasmam-se e depois... coiso... acordam molhados”. Perante o desassombro de Carina houve logo quem dissesse que ela só falou tão espontaneamente porque não estava a pensar bem nas respostas. Ana Saraiva, que é psicóloga desportiva, não comentou o assunto devido, provavelmente, ao sigilo profissional a que está obrigada. E saberia alguma o preço de uma embalagem de preservativos? “Não pergunte isso”, avisa logo Joana Messias. E lá voltou O MIRANTE aos temas religiosos. “Quem é o Messias?”. A resposta vem célere. “É um profeta!”. Deixámos para o júri a decisão sobre o número de pontos a atribuir à respondente. São todas apaixonadas pela moda mas nenhuma pousava nua nem com a garantia de ser capa de revista ou de um chorudo depósito na conta bancária. Gostam todas de caralhotas, o pão tradicional de Almeirim, que todas já comeram, sem receio de engordar, embora nem todas tenham estômago para digerir uma caralhota inteira. As candidatas têm feito visitas a várias localidades do distrito de Santarém e garantem que já visitaram mais monumentos e igrejas nos últimos dias que em toda a sua vida

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VER VÍDEO www.omirante.pt


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Separar lixo para reciclagem com poucos adeptos em Almeirim O vice-presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), um entusiasta da reciclagem, da utilização da bicicleta para circular na cidade e do jogo da Petanca, tem muito trabalho à sua frente se quiser que os seus concidadãos adiram às suas ideias. Dos entrevistados por O MIRANTE apenas um separa os lixos para

reciclagem. Os restantes atiram tudo junto para dentro do contentor que estiver mais perto. Quase todos têm bicicleta mas a maior parte não lhe dá uso ou se dá é só para a prática de desporto e não para transporte. A Petanca é conhecida por alguns mas são raros os que têm paciência para jogar.

por uma ladeira abaixo quando o empresário estava em cima da sua pequena bicicleta e, surpreendentemente, Cláudio conseguiu equilibrar-se. “Caí mas poderia ter sido pior se não me tenho equilibrado na bicicleta”, recorda. Actualmente tem uma bicicleta em casa que, diz, está muito estimada e com poucos quilómetros devido à falta de tempo para andar nela. Já ouviu falar no jogo da Petanca mas nunca jogou. Diz ser um desporto ideal para a terceira idade e quando lá chegar talvez tente aprender as regras. Não tem muito o hábito de separar o lixo embora o cartão que acumula na empresa seja colocado na ilha ecológica. “Em casa não tenho hipóteses porque os contentores de separação de lixo mais próximos estão a mais de dois quilómetros. Teria de colocar o lixo no carro o que não dá muito jeito”, explica. O empresário gosta de ir às festas do Pão, Vinho e Companhia ver as novidades mas o trabalho nem sempre lhe permite deslocar-se ao recinto na zona norte da cidade. Se tiver um tempinho livre vai tentar ir com a família.

que deu foi “fatal” para não gostar do desporto. Raramente anda de bicicleta. A filha, de quatro anos, já pedala e Joana Pereira acompanha-a, mas a pé. “Não gostei muito da experiência e é algo que não gosto muito de fazer. Tenho bicicleta em casa mas raramente a utilizo”, explica. Apesar de ter pontos de reciclagem perto de casa a cabeleireira confessa que não tem o hábito de separar o lixo. Tem noção que deveria fazê-lo mas não faz. Admite que é preguiça. “Mas ainda vou a tempo de começar a reciclar”, considera. A Petanca é um jogo familiar para Joana Pereira que já jogou na praia com bolas de plástico. As festas de Almeirim, quer as da cidade, em Junho, quer as do Pão, Vinho e Companhia são, na sua opinião, dias ideais para descansar, relaxar e estar com os amigos. Não sabe se este vai ter oportunidade de se deslocar à zona norte mas vai tentar. “Sabe bem sair de casa porque está muito calor e sabemos que vamos encontrar amigos”, diz.

Cláudio Pereira, 36 anos, Empresário, Fazendas de Almeirim

“Não separo lixo doméstico porque ilhas ecológicas estão muito longe de casa” Cláudio Pereira aprendeu a andar de bicicleta da pior maneira. Aos seis anos um colega de escola empurrou-o

Mónica Pinto, 34 anos, Professora, Almeirim

“Se não reciclarmos estamos a prejudicar o planeta e a nós próprios” Mónica Pinto não é frequentadora assídua do Pão, Vinho e Companhia mas se os amigos combinarem uma saí-

da para lá vai com todo o gosto. Aprendeu cedo a andar de bicicleta. Tinha três anos e foi a mãe que a ensinou. Primeiro com duas rodas pequenas de lado até que conseguiu equilibrar-se sem qualquer apoio. Hoje tem bicicleta mas está guardada na garagem e Mónica não a utiliza muito. “É mesmo por preguiça”, admite. Conhece o jogo da Petanca e, em criança, era hábito jogar com a família a este jogo tradicional, embora o plástico substituísse a madeira. “Agora já não ligo tanto ao jogo nem tenho muita paciência”, refere. Há mais de cinco anos que Mónica Pinto é adepta da reciclagem separando todo o tipo de lixo. As ilhas ecológicas não estão muito longe de sua casa mas mesmo que estivessem a professora ia continuar a reciclar. Por uma questão de respeito. “Devemos respeitar a natureza e os outros. Se não separarmos o lixo estamos a prejudicar o ambiente e, em consequência, estamos a prejudicar-nos a nós próprios que habitamos este planeta já tão poluído”, realça.

Joana Pereira, 22 anos, Cabeleireira, Almeirim

“Não separo lixo para reciclagem por preguiça” Joana Pereira sabe andar de bicicleta mas não é muito adepta do desporto de duas rodas. Aprendeu aos oito anos com o padrinho a ajudar mas a queda

Marina Félix, 30 anos, Esteticista, Almeirim

“Deveria existir um maior investimento na colocação de ilhas ecológicas” Marina Félix costuma fazer reciclagem do lixo mas não tantas vezes quanto gostaria. O facto de ter as ilhas ecológicas perto de casa facilita o processo.

A esteticista confessa que se estas estivessem longe não separaria o lixo com tanta regularidade. “Deveria haver um investimento nesta área e colocar ilhas ecológicas em mais pontos, perto das zonas habitacionais”, diz. Aprendeu a andar de bicicleta em pequena com a ajuda dos pais e gosta de utilizar a bicicleta para se manter em forma. Todos os fins-de-semana pedala pela zona norte de Almeirim e em casa tem uma bicicleta estática que não utiliza tantas vezes quanto gostaria. “Gosto mais de pedalar ao ar livre”, explica. Quando questionada sobre a Petanca confessa que não faz a “mínima ideia” de que jogo se trata. Já esclarecida sobre o assunto confessa que nunca jogou nem sabe as regras mas, como qualquer jogo tradicional, diz, “deve ser interessante”. Gosta de visitar as festas do Pão, Vinho e Companhia sobretudo para conviver com os amigos e colocar a conversa em dia. “Não são os espectáculos que me atraem às festas, mas sim o petisco e o facto de poder rever os amigos que não vejo com a regularidade que gostaria durante o ano”, diz.


FESTA PÃO, VINHO & COMPANHIA - ALMEIRIM | 5

O MIRANTE | 25 AGOSTO 2011

Marco Madeira, 31 anos, Analista, Almeirim

“Separo o lixo mas só de vez em quando” Marco Madeira vai às festas do Pão, Vinho e Companhia sempre que pode. Esta semana de festas é o ideal para distrair, descomprimir do stress do dia-a-dia e poder estar com os amigos. O que

Carlos Anunciação, 40 anos, Empregado de Escritório, Fazendas de Almeirim

“Como o contentor está mais à mão vai tudo para lá sem separação” Carlos Anunciação confessa que vai ao Pão, Vinho e Companhia esporadicamente. O empregado de escritório considera que a festa está a perder qualidade sobretudo por se realizar com pouco tempo de intervalo em relação às festas da cidade que decorrem em Junho. “As duas festas são muito em cima uma da outra e isso faz com que ambas percam qualidades. Estão quase iguais. Por vezes é preferível termos menos festas mas que tenham mais qualidade. Devia-se pensar nisso”, realça. Carlos Anunciação é um apaixonado por ciclismo tendo corrido em provas durante 13 anos, embora nunca tenha chegado a profissional. Aprendeu a andar de bicicleta sozinho aos três anos e

Reparação de Computadores Portáteis e Registadoras Técnico Especializado TOSHIBA Rua dos Aliados, n.º13E • 2080-116 Almeirim Telf. 243 509 326 • Telm. 919 372 996 egtecnico.geral@sapo.pt

o analista gosta mesmo de observar é o movimento, as pessoas a conviverem. Considera que o programa das festas não é muito atractivo mas também diz que isso não é o mais importante. O jovem de Almeirim aprendeu a andar de bicicleta bem cedo e recorda-se sobretudo de cair muitas vezes até ganhar equilíbrio em cima das duas rodas. Tem bicicleta em casa mas não lhe dá muito uso. Gosta mais de andar do que pedalar e é frequente vê-lo ao final de um dia de trabalho a correr com os amigos. Da Petanca só ouviu falar no nome porque não sabe como se joga. Marco Madeira tem o hábito de separar o lixo embora não o faça com tanta regularidade como gostaria. Diz que se os contentores de reciclagem tivessem mais perto de casa reciclava “muito” mais. “Todos os caixotes deviam ser substituídos por ilhas ecológicas porque se temos o caixote do lixo muito perto de casa temos tendência a utilizar o que está mais perto”, explica.

aos seis participou na primeira prova. Ainda hoje pedala duas horas e meia por dia e ao fim-de-semana aumenta a carga horária de desporto. Sabe como se joga à Petanca e também sabe que é um jogo tradicional francês trazido para Portugal por emigrantes que foram viver para aquele país. Confessa que não tem o hábito de separar os lixos mas defende que os contentores do lixo deveriam ser substituídos por ilhas ecologias. Carlos acredita que se tivesse o recipiente da reciclagem perto de casa faria a divisão do lixo. “O facto de não ter as ilhas ecológicas perto de casa não me sensibiliza tanto para a importância da reciclagem. Tenho um contentor do lixo à porta de casa e a comodidade leva-me a não separar o lixo”, explica.


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