Suplemento de construção

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Documentos para concurso do novo aeroporto prontos desde Julho de 2009 Os ministérios das Finanças e das Obras Públicas têm desde Julho do ano passado os documentos necessários para lançar o concurso de privatização da ANA e construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, segundo o relatório e contas da Naer. O relatório e contas de 2009 da Naer Novo Aeroporto refere que no ano passado “foram concluídos todos os trabalhos preparatórios que viabilizariam o lançamento

do procedimento concursal, abarcando as componentes económico-financeira, técnica e jurídica”. “É legítimo afirmar que, no final do primeiro semestre, estavam reunidas as condições que permitiriam, caso o Governo assim o entendesse, dar continuidade à concretização do projecto do novo aeroporto, com a abertura do procedimento concursal para a privatização da ANA e construção do NAL”, lê-se no relatório.

O anterior Governo associou a privatização da ANA à construção do novo aeroporto, que representa um investimento de cerca de 4,9 mil milhões de euros. O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse que a privatização da ANA será inferior a 50 por cento.A entrada em funcionamento do novo aeroporto, actualmente em fase de estudo de impacto ambiental, está prevista para 2017.

Economia

O MIRANTE 22 de Abril de 2010

Especial Construção, Imobiliário e Decoração

Leais & Oliveira lança casas de betão com aspecto de madeira Empresa de Moreiras Grandes, concelho de Torres Novas, aposta na inovação VII

Multiplicidade de soluções técnicas com a Casa Gomes

Preços das casas não acompanharam tendência europeia de descida Em Portugal registou-se mesmo uma ligeira subida apesar da crise. O sector do imobiliário resiste à crise acentuada que se verifica pela primeira vez na Europa desde 2000. VIII

Especialistas em engenharia, acústica e coordenação de segurança IV

Banco de Portugal obriga bancos a darem mais informações no crédito à habitação III Há mais de vinte e duas mil empresas de construção com alvará Anualmente, as construtoras têm de renovar o alvará para poderem exercer a actividade IX

classificados xXIV EMPREGOS XIV

Sílvia e Margarida Marante da empresa MARANTE de Tomar VI

Entroncamento “Cidade Nova” um local onde é bom morar Exemplo de crescimento de qualidade a sul com modelo residencial de referência II


II | ESPECIAL CONSTRUÇÃO

22 Abril 2010 | O MIRANTE

II

Entroncamento é uma cidade em crescimento Excelente oferta de serviços, comércio, estruturas escolares e rede de transportes ferroviários e rodoviários.

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Entroncamento é um dos raros concelhos do distrito de Santarém que tem vindo a ganhar população e a tendência irá manter-se nas duas próximas décadas, de acordo com diversos estudos demográficos realizados nos últimos anos. A juntar-se à localização privilegiada e às acessibilidades já concretizadas e a concretizar, o Entroncamento tem vindo a libertar-se de erros do passado e a investir na consolidação de um projecto de Cidade Residencial, um dos vectores da Estratégia de Desenvolvimento para o concelho até 2020, traçada pela sociedade de consultores de Augusto Mateus e apresentada publicamente o ano passado. O desafio (…) é o de criar condições para que as vantagens que a sua localização privilegiada proporciona no âmbito da captação de população residente sejam acompanhadas por um crescimento urbano sustentado,

em dimensão, em diversidade e em qualidade, que articule o esforço de requalificação e valorização do centro e a promoção da habitação, num cenário de mobilidade facilitada, de oferta de serviços às famílias e de expansão dos espaços de fruição do estilo de vida urbano e de lazer, de modo que o Entroncamento seja reconhecido como uma cidade ‘onde é bom morar’, pode ler-se, a certa altura, no documento já citado. O exemplo de qualidade a sul com modelo residencial de referência. Sinais de dinamismo e qualidade de desenvolvimento começam a surgir por todo o lado. A cidade tem vindo a desenvolver estruturas urbanísticas de forma a poder corresponder da melhor forma ao projectado. A sul, na Freguesia de S. João Baptista o moderno conceito da “Cidade Nova” já é visível e atrai novos habitantes. Uma atracção que

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ESPECIAL CONSTRUÇÃO | III

O MIRANTE | 22 Abril 2010

não surpreende se se pensar que a zona sul, pela sua localização estratégica é considerada uma das melhores zonas para residir. Pela concentração actual de comércio, serviços e oferta de transportes e pelo que está a ser feito, como, por exemplo a Escola Básica 1º ciclo e jardim-de-infância, em fase de conclusão e a perspectiva de instalação de quatro superfícies comerciais de um grande grupo, ao nível da alimentação, vestuário, bricolage e decoração e acessórios para automóveis. A instalação de um terminal de contentores cuja primeira fase já foi inaugurada e que irá contribuir para a dinamização local, quer ao nível de negócios, quer ao nível da criação de empregos e de um grande investimento ferroviário, aliada a outro tipo de oferta são também excelentes indicadores de desenvolvimento. Como modelo residencial de re-

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O Entroncamento tem vindo a libertar-se de erros do passado e a investir na consolidação de um projecto de Cidade Residencial, um dos vectores da Estratégia de Desenvolvimento para o concelho até 2020.

ferência na zona sul foi distinguido, pelo seu verde urbano com duas faixas de rodagem em cada sentido, largos separadores ajardinados, estacionamento abundante, pela sua integração junto a dois pólos escolares e a sua harmonia arquitectónica de design moderno e actual, o empreendimento, justamente conhecido como “Cidade Nova”

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Banco de Portugal obriga bancos a darem mais informações no crédito à habitação O supervisor do mercado bancário publicou sexta-feira um aviso que reforça os deveres de informação das instituições financeiras na concessão de contratos de crédito à habitação, com destaque para a disponibilização aos clientes de uma ficha normalizada. Passa assim a ser obrigatório, a partir de 1 de Novembro, a facultação aos consumidores de uma ficha de informação normalizada (FIN), assim que são feitas as simulações do crédito, o que permitirá que os potenciais clientes consigam comparar melhor quais os custos totais associados aos contratos de crédito à habitação cobrados por cada banco. Caso o empréstimo receba luz verde, os bancos têm que disponibilizar aos clientes a minuta do contrato, na qual constam as condições aprovadas. O Banco de Portugal considera que as novas regras visam dar ao “cliente bancário um conjunto de informação essencial para a adequada avaliação do impacto da contratação de um empréstimo à habitação no orçamento das famílias, definindo o tipo e a forma como essa informação deve passar a ser divulgada”. Uma preocupação reforçada pela “importância crucial que assumem os

encargos com o crédito à habitação e também a crescente complexidade dos produtos comercializados neste segmento de mercado”. Na FIN deverão constar as condições financeiras do empréstimo como o seu montante, prazo e modalidade de reembolso. O documento deverá ainda conter os custos associados ao empréstimo, em termos de taxa de juro e comissões, bem como o plano financeiro do empréstimo.


IV | ESPECIAL CONSTRUÇÃO

22 Abril 2010 | O MIRANTE

IV

Multiplicidade de soluções técnicas com a Casa Gomes Especialistas em engenharia, acústica e coordenação de segurança A Empresa Sérgio e Jorge Gomes, Lda. divide-se actualmente em três áreas: Casa Gomes Engenharia; Casa Gomes Acústica e Casa Gomes Coordenação de Segurança. A empresa, com sede no Entroncamento, na rua 25 deAbril nº 9, teve início nos anos 70 no ramo alimentar, no entanto, os descendentes dos seus fundadores especializaram-se em áreas técnicas diferentes, engenharia e economia, optando por formar a actual empresa, potencializando os seus conhecimentos. A Casa Gomes tem vindo a consolidarse e a especializar-se nas três vertentes da sua actividade, no sentido de ser um parceiro nos projectos dos seus clientes, apresentando soluções integradas e

acompanhando-as na sua execução. A Casa Gomes conta com uma equipa de colaboradores qualificados nas áreas de Arquitectura, Engenharia e Segurança no trabalho, composta por seis técnicos a tempo inteiro, quatro técnicos em regime de part-time e dois colaboradores administrativos. A Casa Gomes Engenharia iniciou a sua actividade em 2000, na região de Santarém, operando actualmente em diversos pontos do País, desde a zona Centro à Região do Algarve. A sua actividade centra-se na elaboração de Projectos de Engenharia, nas fases de Licenciamento e Execução, na Direcção e Fiscalização de obras e na Avaliação de imóveis. A empresa fornece soluções de Arquitectura e Engenharia em diversos tipos

de Projecto, nomeadamente, Edifícios de Habitação, Edifícios comerciais, Edifícios Industriais, Instalações Agro-Pecuárias e Loteamentos. A Casa Gomes Acústica iniciou a sua actividade em 2006, valorizando os serviços da Casa Gomes e acompanhando as necessidades dos seus clientes e do mercado da região. Dispõe de um laboratório de acústica para determinação dos diversos índices de isolamento sonoro das construções e classificação de exposição sonora. Os serviços da Casa Gomes Acústica consistem na elaboração de Medições de ruído ambiental, Avaliação do critério de incomodidade e Verificação acústica de edifícios. Apresenta capacidade para execução de trabalho em qualquer ponto do País. A Casa Gomes Coordenação de Segurança é o mais recente departamento da empresa, com inicio da sua actividade no presente ano de 2008. Pretende a especialização e consolidação dos serviços da empresa na área de Segurança no trabalho. A Casa Gomes conta já com uma

vasta experiência nas suas três vertentes de serviços, quer actuando em conjunto com Ateliers de Arquitectura ou isoladamente.

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O MIRANTE | 22 Abril 2010

ESPECIAL CONSTRUÇÃO | V

V


VI | ECONOMIA

22 Abril 2010 | O MIRANTE

VI

A Marante trabalha para casas mais bonitas e clientes mais felizes Empresa com muitos anos no mercado de materiais de construção civil mas em constante renovação atribuídos pelo IAPMEI, entre outros, “PME Prestígio 1994”, “PME Prestígio 1995”, “PME Excelência Comércio 1997” e “PME Líder 2008”. Nas suas quatro lojas, a Marante aposta não só na diversidade e na actualidade dos produtos, mas sobretudo na qualidade dos mesmos. “Esta é a nossa missão: existimos para ajudar os nossos clientes a construir ou a remodelar as suas casas com qualidade e decoradas de acordo com os seus gostos pessoais”. A Marante surgiu no centro da cidade de Tomar pela mão de José Rosa Marante destinando-se à venda de canalizações e materiais de construção. Em 1998 após o seu falecimento, a empresa ficou a cargo da viúva e filhos. A sua filosofia de trabalho pode ser resumida pela seguinte frase. “Gostamos do que fazemos e procuramos servir os nossos clientes cada dia melhor. Queremos contribuir para a existência de casas mais bonitas e de clientes mais felizes”

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Marante tem ao dispor dos clientes as mais recentes tendências da moda em azulejos e outros revestimentos, como pavimentos, artigos sanitários entre muitos outros. A empresa de materiais de construção civil, fundada há 37 anos, conta já com 4 lojas abertas ao público. Duas na rua Amorim Rosa em Tomar e duas em Carvalhos de Figueiredo, localidade a 4 quilómetros de Tomar. Sílvia Marante e Margarida Marante gerem a empresa em conjunto com o irmão, António Marante, e a

mãe, Maria Ferreira Marante. A Marante dispõe de uma equipa de profissionais que procuram compreender as necessidades dos clientes aconselhando-os na escolha dos produtos que melhor se adequam às suas necessidades promovendo acções de formação contínua aos seus colaboradores. Dispõe de uma frota automóvel diversificada que permite a distribuição e entrega de produtos junto dos clientes. Ao longo da sua existência a empresa foi já distinguida com diversos prémios,


ECONOMIA | VII

O MIRANTE | 22 Abril 2010

VII

Leais & Oliveira lança casas de betão com aspecto de madeira Empresa de Moreiras Grandes, concelho de Torres Novas, aposta na inovação Este ano a Leais&Oliveira vai mostrar os seus produtos em Santarém, de 5 a 13 de Junho, na Fersant – Feira Empresarial, que decorre integrada na Feira Nacional da Agricultura.

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empresa Leais & Oliveira está a lançar novos produtos no mercado da construção que imitam e substituem na perfeição as madeiras, as cerâmicas e os xistos. Dedicada desde 1986 à produção e comercialização de produtos pré-fabricados de betão, a empresa de Moreiras Grandes, freguesia de Assentis, concelho de Torres Novas, tem nestes produtos novas oportunidades de negócio. E não faltam aplicações. O material é o betão mas com o aspecto da madeira envelhecida da cor que o cliente pretenda. Aplica-se em pérgolas, mesas, bancos, pavimentos e revestimentos interiores e exteriores, suportes de tectos, ou ainda casas de apoio de jardim e até casas de habitação. “Se um cliente pretende construir uma casa de betão em imitação de madeira pode fazer a base por sua conta que nós fornecemos o material ou edificamos a casa, tenha ela 100 ou 250 metros quadrados. Também podemos aceitar a responsabilidade de construir toda a casa”, conta António Leal, sócio da empresa em conjunto com o irmão, Albertino Leal, e Adriano Oliveira. As vantagens da aplicação do betão são muitas. Não ganha veios, não apodrece e é mais durável, mantendo o mesmo aspecto da madeira mesmo quando sujeito a chuvas e vento. O mesmo, salienta o empresário, acontece em relação às aplicações de betão com o aspecto de cerâmicas e xistos, que podem ter várias cores e diferentes formas, além de conferirem um aspecto de qualidade e tradicional a uma parede ou pavimento, por exemplo. A Leais & Oliveira já deu a conhecer os novos produtos na edição de 2009 da Fersant – Feira Empresarial do distrito

de Santarém, em Torres Novas. Aliás, a empresa é presença assídua em feiras. Vai estar representada na Feira da Agricultura de Santarém, de 5 a 13 de Junho, certame que este ano integra a Fersant e irá também marcar presença na Fatacil – Lagoa, Algarve, de 2 a 29 de Agosto, bem como em Madrid, Espanha, na Construtec, de 28 de Setembro a 1 de Outubro. António Leal é ainda presença assídua em feiras de Itália, Espanha, França e Alemanha para estar atento às novidades do sector. A empresa sempre foi conhecida pelos pré-fabricados de betão que fornece para pontes, edifícios e pavimentos espalhados um pouco por todo o país em obras públicas e privadas de grandes empresas de construção. “Desde 1986 que temos sido uma empresa em crescimento consolidado. Há três anos, quando a crise apertou, conseguimos manter o negócio e os 30 trabalhadores de mão-de-obra local que empregamos”, salienta António Leal. Foi o empresário que em conjunto com o irmão se juntaram ao outro sócio para fundar a empresa há 24 anos. Uma década antes de 1986, António e Albertino passaram por uma fábrica de loiças e porcelanas em França, que empregava 80 pessoas, dentro da qual chegaram a lugares de chefia. Tentaram a sua sorte e experiência em Portugal e têm sido bem sucedidos com a Leais & Oliveira, empresa sedeada em Moreiras Grandes, terra natal dos seus investidores. A Leais & Oliveira conta com uma área global de cerca de 13 mil metros quadrados, da qual três mil metros quadrados são de área coberta que compreendem dois pavilhões de produção e um pavilhão de máquinas

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As vantagens da aplicação do betão são muitas. Não ganha veios, não apodrece e é mais durável, mantendo o mesmo aspecto da madeira mesmo quando sujeito a chuvas e vento. 22 Abril 2010 | O MIRANTE


VIII | ECONOMIA

22 Abril 2010 | O MIRANTE

VIII

Preços das casas não acompanharam tendência europeia de descida Em Portugal registou-se mesmo uma ligeira subida apesar da crise O sector do imobiliário resiste à crise acentuada que se verifica pela primeira vez na Europa desde 2000.

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preço das casas europeias caiu no ano passado 2,8 por cento, segundo o barómetro do Financial Times, mas a descida foi mais acentuada nos países da zona euro, com excepção de alguns países como Portugal. Esta foi a primeira vez, desde que aquele indicador (anual) foi criado em 2000 pelo Financial Times, que o preço das habitações na Europa caiu, embora com sinais de melhoria no quarto trimestre do ano passado, segundo aquele jornal económico. Nos 16 países que utilizam o euro, o preço das casas caiu, em média, 4,6 por cento em 2009, face ao ano anterior, enquanto nos 23 países da Europa a redução de preço foi da ordem dos 2,8 por cento. Em alguns países, como Inglaterra, Espanha ou França, o preço das casa era, no ano passado, sete por cento mais baixo do que os valores de 2008.

Até a Alemanha, onde o mercado imobiliário é estável por tradição, registou-se uma descida superior a quatro por cento no mercado das casas em segunda mão e de 1,8 por cento em geral. Segundo o Financial Times, as maiores quedas aconteceram nos países mais atingidos pela crise financeira, como a Irlanda

(12,4 por cento), a Islândia (9,7 por cento) ou a Eslováquia (11,1 por cento). Portugal, apesar da crise, registou no ano passado uma subida de 0,4 por cento no preço das casas, face aos valores de 2008, embora na vizinha Espanha os preços tenham descido 7,4 por cento, segundo aquele índice do Financial Times.


ESPECIAL CONSTRUÇÃO | IX

O MIRANTE | 22 Abril 2010

IX

Há mais de vinte e duas mil empresas de construção com alvará Anualmente, as construtoras têm de renovar o seu alvará - documento fundamental para que as empresas possam exercer a sua actividade -, podendo o InCI revalidar, reclassificar ou cancelar o alvará.

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erca de 900 construtoras portuguesas têm que entregar documentação se quiserem ver o seu alvará renovado e outras tantas podem ter o seu alvará reclassificado, avançou à Lusa fonte oficial do Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI), que regula o sector. Anualmente, as construtoras têm de renovar o seu alvará - documento fundamental para que as empresas possam exercer a sua actividade -, podendo o InCI revalidar, reclassificar ou cancelar o alvará. Fonte oficial do InCI avançou que, este ano, “882 detentoras de alvará podem perdê-lo, caso não regularizem as situações impeditivas da sua renovação”. Os dados do InCI, que ainda são pro-

visórios, indicam também que 22.142 construtoras estão em condições de revalidar o seu alvará. A fonte do instituto salienta que, “por via dos elementos que as empresas venham juntar em sede de audiência dos interessados, o número de empresas com alvará revalidado poderá aumentar ligeiramente”. O alvará de construção, que é válido até dia 31 de Janeiro de cada ano, relaciona todos os tipos de trabalhos que a empresa está habilitada a executar e os valores limite desses trabalhos e classifica as empresas de acordo com a sua capacidade técnica e financeira. Em 2009, 2.175 empresas não revalidaram o alvará. Este valor inclui, segundo o InCI, os casos de falta de entrega da documentação para a revalidação do alvará, de falta de pagamento da taxa e de falta de cumprimento dos requisitos de manutenção na actividade de construção. Actualmente, estão válidos e titulados a empresas que exercem a actividade de construção, 22.047 alvarás e 39.928 títulos de registo. O InCI salienta que algumas empresas, ainda que em número reduzido, são, simultaneamente, titulares de alvará e de título de registo.

“Balcão Mudei de Casa” entra em vigor ainda este ano As pessoas que mudarem de casa vão poder, ainda este ano, tratar de toda a documentação no mesmo local, através do novo “Balcão Mudei de Casa”, uma medida do programa Simplex, revelou a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques à agência Lusa. “Uma das medidas no novo programa será o ‘Balcão Mudei de Casa’, que me permite comunicar a minha nova morada para os serviços da administração central e alterar a morada no cartão de cidadão”, revelou a governante. A novidade desta medida que consta do Simplex para 2010 é a inclusão de serviços privados e esperamos “que possam aderir a este novo balcão, como bancos ou agências de seguros”. “Queremos continuar a aumentar o número de medidas, mas muito em especial melhorar a qualidade dessas medidas, a avaliá-las cada vez melhor, para ter a certeza que os efeitos da simplificação chegam aos cidadãos”, rematou a secretária de Estado.

A novidade desta medida que consta do Simplex para 2010 é a inclusão de serviços privados e esperamos “que possam aderir a este novo balcão, como bancos ou agências de seguros”. O Simplex é um programa de simplificação administrativa e legislativa que pretende tornar mais fácil a vida dos cidadãos e das empresas na sua relação com a Administração e, simultaneamente, contribuir para aumentar a eficiência interna dos serviços públicos. As iniciativas propostas no quadro deste programa têm como objectivo alterar processos e simplificar ou eliminar procedimentos constantes das leis e regulamentos em vigor, com base numa avaliação negativa sobre os seus impactos ou a sua pertinência.


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