F e r n a n d a M o r e i r a A m a d o 2 0 1 3
2 0 1 1 P r e e n c h i m e n t o F i l l i n g i n
Este projeto tem como objeto de estudo um edi5cio novo, onde é projetado um sen9mento de nostalgia de um espaço em mudança. É reme9da então uma noção de vida “que preenche”, onde a cor denuncia o movimento da presença humana, que contrasta com a esta9cidade, frieza e sobriedade impostas por um conjunto de paredes brancas. Este foi o resultado de uma distância sen9da entre o “eu”, ser ocupacional, e o novo espaço erguido, evitando destacar as formas, enquanto a cor se torna o mote proporcionando a representação da vida em movimento. A técnica do arrastamento permi9u-‐me criar um equilíbrio esté9co em termos de preenchimento visual e coerência cromá9ca, marcando o espaço pelo movimento, mas não contaminando-‐o, por se conseguir aliar a este através das linhas simples. Como fruto da importância dada ao movimento, a concentração deste vai marcar o espaço, que se torna palco do movimento mútuo plural, que não passa de algo comum entre os nossos dias. Tomando agora como foco o espaço, o objeto desta análise, aqui é marcado com a presença de algo em movimento que insiste em contrariar a sua esta9cidade.
This project has as study object a recent building, where is projected a feeling of nostology by a changing place. A no;on of a “fill” life, where the colour reveal the movement of a human being presence, that contrasts with the sta;c, coldness and sobriety imposed by the reunion of some white walls. This was the result of a distance felt between the occupa;onal self and the new raised building. Trying not to pay aAen;on to the form it self, while the colour becomes de main character giving then the representa;on of the movement of life. … Allowed me to maintain a easthe;c balance in terms of visual fill and chroma;c coherence, leaving a mark in space by the movement, but not contamina;ng it, by reaching an alliance trough the simple lines in common. This movement mark in the space, is the fruit of the importance given to life characters, what ends revealing a common plural movement, that is something seen in our society daily life. By the end, “the space” as this analysis focus, becomes the stage of a species of revolu;on of presence, movement, Life that comes with thoughts.
2 0 1 2 R a c i o c í n i o e m P i l o t o A u t o m á 3 c o R e a s o n i n g o n A u t o m a t h i c P i l o t
Este projeto, realizado no âmbito da disciplina de Fotografia Digital I, tem como objec9vo revelar um olhar irónico e descrente sobre a sociedade do nosso tempo encarada numa metáfora: nela o movimento em massa está em deslocação constante, por vezes sem direção sem reflexão prévia. O objeto personificado, retratado são pés, que subs9tuem na figura humana, a posição da cabeça. O tronco é subs9tuído pelas pernas. Sendo os pés sinonimo de movimento, a parte do corpo que nos leva a algum lado, surge assim, na posição da cabeça, sinonimo de raciocínio, e inteligência. Com esta troca, pretendo passar a ideia de “raciocínio em piloto automá9co”, simbolizando desta forma a metáfora já referida no primeiro parágrafo.
This project has as subject reveal a ironic and disbelieved look about our society in the modern days, seen in a metaphor: with it a mass movement is in permanent mo;on, some;mes with no direc;on or previous reflec;on. The personified object, pictures is feet, witch subs;tutes in the human figure, the head. The body is subs;tute by the legs. Be the feet meaning of movement, the body part that can take us to somewhere, , appears now, on the head posi;on, synonyms of reasoning, and intelligence. With this switch, I seek the idea of “Reasoning on Automathic Pilot”, by the metaphor referred in the 1st paragraph.
2013 A d ú v i d a da s o m br a e m r e laç ão à ce r te z a da pr e se n ça T h e s h a d o w ’s d o u b t i n rel a;on t o th e p r es en c e’s c ertai nty
Este projeto surgiu da vontade de desafiar e explorar o conceito de sombra, como prova 5sica de uma presença. Realçando assim importância da sombra para a certeza da existência, podendo até a sua ausência desafiar a credibilidade daquela realidade. Penso que terá sido por aqui que o este trabalho se encaminhou – o individuo que observa é confrontado com uma realidade imagé9ca que não pertence à sua. O espaço onde decorre a reflexão da imagem sobre a sombra são percursos ou caminhos, durante a noite. Ou seja, no espaço a presença 5sica é apenas uma sombra de uma forma humana, que aparece inexistente – o que a representa é a sua imagem. Estão então aqui presentes o espaço tridimensional que é representado por corpos 5sicos, incluído o espaço, e o espaço bidimensional onde se projecta a imagem do corpo 5sico – a sombra. A questão onde a imagem/ representação se insere, está relacionada com a perda de iden9dade, no percurso singular no instante. A necessidade de destacar a importância do espaço nega9vo – a sombra – presente nas imagens, jus9fica a procura de uma perspec9va mais elevada que a do olho humano.
This work emerged from the will to challenge and explore the concept of shadow, as physical prove of a presence. Highligh?ng here the shadow’s importance to the certainty of existence, may even its absence challenge the credibility of that reality. I think it was around here that this work made its way – the individual that observes is confronted with an imaging reality that doesn’t belong to his. The place where the shadow’s reflec?on arises is pathways, small roads, during the night. This means the physical presence in the space is just shadow of a human’s form, witch appears inexistence – and represented by its shadow. So, there is a three-‐dimensional space represented by physical corps, including the envolving space, and the two-‐ dimensional space where the image of the physical body is projected – the shadow. The main ques?on about the image/ representa?on is related to the loss of iden?ty, on a singular path at random ?me. The high perspec?ve in the images, reveals the need of branch the nega?ve space’s importance – the shadow.
2 0 1 2 C a t á l o g o d e t r o n c o s C a t a l o g u e o f l o g s
Este catálogo nasceu com a necessidade de registar formas de troncos, pela semelhança perce9va a pessoas, mais exatamente a maneiras de ser. As árvores estão associadas a conceitos como o de grande dimensão e longevidade. E se pensarmos na quan9dade de pessoas que já pisou o mesmo chão que pisamos hoje, concluímos que o ser humano foge a estes conceitos. Já depois de ter feito as primeiras fotografias, tentei consciencializar-‐me do que me 9nha levado a começar este trabalho, que de base já se prome9a tão lógico e metódico. O resultado desta reflexão foi a redescoberta do trabalho de Charles Thruston Thompson, cujo assunto eram árvores despidas em pleno Outono, que prome9am inspiração aos mais diversos ar9stas. Era uma influencia inegável, de que só me 9nha apercebido depois. O processo de impressão escolhido foi o Van Dyck Brown, pela sua contribuição esté9ca (evidente pelo seu nome, influenciado pela pintura) e potenciais densidades.
This catalogue was developed with the necessity from register the tree forms, more exactly the logs, by the similarity with people, their personality. The trees are associated to concepts like big dimensions and longevity. And if We think about the quan;ty of people that there is in this world, and the ones who passed, we concluded that the human being don’t fit in those concepts. AQer I did the first photographs, I tried to awareness myself with the main ques;ons that took me to start to develop this body of work, what promised from the beginning a certain logic and methodology. the result from my reflec;on was the rediscover of Charles Thurston Thompson’s Work. Who made a series about nude logs in full Autumn, that promised inspira;on to a diverse number of ar;sts. It was deniable influence, that I only realized aQer.
2 0 1 2 / 1 3 R e t r a t o P o r t r a i t
D e z e m b r o , 2 0 1 3 D e c e m b e r , 2 0 1 3