De 11 a 18 de outubro de 2013 Edição 1163 • ANO XXXIII www.operumolhado.com.br
A cidade de Cem Braças Págs. 6 e 7
Vem aí a feira Págs. 9
Búzios
do futuro Págs. 3, 4 e 5
O Perú
cresceu Págs. 10 a 15
Educação já! Pág. 8
O MAIOR AL JORN BÚZIOS
A nova Miami Págs. 20 e 21
. . . a ç n a i r c i o f á j o d n u m Todo
! a m l i D a é t A
Guerra contra Uruguayor Hum
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rimero vinieron por Gardel, pero como a mí no me gusta el Tango, no hice nada. Después vinieron por el Dulce de Leche, pero como yo soy diabético, no hice nada. Luego vinieron por el mate, pero pelearme por un yuyo me parecía una boludez, así que tampoco hice nada. Después vinieron por el truco y el asado y ahí, te soy sincero, ya me empezaron a hinchar bastante las pelotas. Después nos embocaron a Osvaldo Laport, Natalia Oreiro, Victor Hugo y el Pelado Silva. Y ahora vinieron por el medio ambiente. Yo te voy a decir la verdad, a mí el ambientalismo no es una cosa que vos digas “pero qué barbaridad, cómo me emociona la capa de ozono” pero ya me parece que nos están tomando por pelotudos. Y está todo bien con la Patria Grande, y Artigas, las Provincias Unidas del Río de la Plata y la mar en coche, pero nosotros no somos pelotudos. Podemos ser agran-
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Por Pile Garrido dados, sí, es cierto, lo reconozco. Pero bueno, con la calle más larga, las minas más lindas, el río más ancho, el Diego, el Papa, Gardel, Borges, Fangio,Messi, la Reina de Holanda, Reina Reech, Monzón, el colectivo y la birome, ¿qué esperaban, que fuéramos humildes? No señor, la humildad se la dejamos a los Colombianos, que tienen a Shakira y pará de contar. Nosotros somos argentinos, tenemos derecho a hacernos odiar en todo el Continente y vamos a agrandarnos en cada país que visitemos. (Salvo en Brasil, que nos ganan siempre. Hijos de puta) Vos, Pepe Mujica, el presidente pobre que los ricos aman, está todo bien con que vayas a trabajar en pantuflas, con que a las reuniones del Consejo de Seguridad de la ONU lleves en un taper el guiso de lentejas que prepara tu señora y con que tengas en tu oficina una vaca para ordeñarla cada vez que te tomas un cortado; pero no te pases de vivo. Hippie. Y a ustedes, socios,
rimeiro eles vieram com Gardel, mas como eu não gosto do Tango, não fiz nada. Então eles vieram com o doce de leite, mas como sou diabético também não fiz nada. Então eles vieram com o mate, mas lutar por uma erva daninha parecia ser uma besteira , então não fiz nada. Então eles vieram com o truque do churrasco e ai já começaram a me encher o saco! Depois nos meteram eu, Osvaldo Laports, Natalia Oreiro, Victor Hugo e Silva nua furada . E agora vem com o Meio Ambiente. Eu, vou dizer a verdade, para mim o ambientalismo não é só quando você diz, “mas que barbaridade, o que fizeram com a camada de ozônio! “ Porque acho que isso é nós tomar por idiotas. E dizer que está tudo bem com a Patria Grande, e Artigas, e as Provincias Unidas del Río de la Plata com o seu mar de carros: nós não somos idiotas Podemos ter desenvolvido, sim, eu admito. É verdade nos desenvolvemos com avenidas, belas moças, o maior rio, o Diego Mardona, o Papa, Gardel, Borges, Fangio, Messi, Rainha da Holanda, Rainha Reech então, como esperar que sejamos humildes? Não senhor, humildade vamos deixar para os colombianos, que têm como parâmetros Shakira. Somos argentinos e temos o direito que de nos odeiem em todo o Continente porque vamos parecer sempre grandiosos a cada país que visitamos. (Exceto no Brasil que sempre nos ganha.) Para você, Pepe Mujica, o presidente pobre que os ricos amam, está tudo bem que trabalhe de chinelos e, que vá as reuniões do Conselho de Segurança da ONU levando uma marmita com guisado de lentilhas preparada por sua mulher e, que tenha em seu escritório uma vaca para ordenhar o leite cada vez que queira um café com leite, porque não passas de um Hippie. E para você, parceiros, acionistas e gestores de Bótnia, yankees e gringos em geral que querem vir para cá para promover brigas entre irmãos e destruir países da unidade latino-americana, vamos dar-lhes uma mensagem clara: nem sequer tentem. Nós podemos fazê-lo sozinhos . Pátria e sorte. VITÓRIA. Venceremos essa guerra contra o Uruguai accionistas y gerentes de Botnia, finlandeses, yankees y gringos en general, que quieren venir acá a fomentar peleas entre países hermanos y a des-
truir la unión latinoamericana, tenemos un mensaje claro para darles: NI LO INTENTEN. Podemos hacerlo solos. Patria o Suerte. VENCEREMOS.
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Qual será o futuro
de Búzios
Por Alessandra da Cruz
P Bulhões ainda acredita no Búzios do amanhã
Búzios do presente que quer ficar no passado
De 11 a 18 de outubro 0de 2013 – O Perú Molhado
rovavelmente muitos se perguntam qual será o futuro de Búzios, ou como será ele daqui a 20 anos, quando hoje se constata que desde a sua emancipação como município, a população fixa mais do que quadriplicou e quase nada se fez, ou nada se fez, em termos de planejamento social, econômico e urbanístico para que a cidade não perca as suas características originais, que a tornou conhecida nacional e internacionalmente como atração turística. Talvez iniciando uma série de entrevistas, o O Peru Molhado resolveu ouvir Carlos Eduardo Bulhões Pedreira, hoje, a contragosto, chamado por Dr. Bulhões, que conheceu Búzios em 1958, aos nove anos de idade, quando veio, com mãe Dr. Gilda e seu irmão Mário, passar um fim de semana na casa da escritora Vera Pacheco Leão, na Praia dos Ossos, um casebre florido ao pé do morro da igreja de Sant´Anna. A pequena vila de pescadores não tinha luz, asfalto, telefone, exceto o posto PS 1; apenas existia um posto de gasolina à manivela, o do Ceceu; usavase lampiões e geladeira à querosene. A paixão pela cidade foi imediata, o que fez com que D. Gilda comprasse um terreno e construísse a primeira casa de “forasteiro”, como diz Bulhões, na Praia do Canto. E a paixão transformou-se em amor pela cidade, que já dura mais de meio século. A seguir, um resumo da longa entrevista, do batepapo descontraído com Bulhões, um buziano por opção, por livre escolha. Você é um saudosista de Búzios das décadas de 1960/1970? Eu estaria mentindo se dissesse que não tenho saudades de Búzios dos anos 60/70, em que todos, nativos e “forasteiros”, eram amigos, saiam para pescar, jogavam futebol e conversa fora nos botequins ao cair da noite, conviviam como iguais, embora a diferença sócio-cultural; era uma época em que Búzios se resumida à península, começando em Manguinhos, onde morava o russo Muriaev e o José Bento Ribeiro Dantas, entre poucos outros, passando pela Praia do Canto e terminando na Praia de João Fernandes, sem esquecer das Praias dos Ossos e da Azeda. Quem não conviveu com João Alípio, Ceceu, João Maia, Pacato e tantos “personagens” nativos da época, cujos nomes a memória agora me é falha, nem acompanhou o time de futebol Nova Esperança (com grandes goleiros, armadores e atacantes) não pode avaliar o “Paraíso Natural” que era Búzios. Há uma história a ser resgatada: a da contribuição para a divulgação de Búzios pelos que chamo de “forasteiros”, como as famílias Muriaev, Ribeiro Dantas, Sampaio, Figueira de Mello, Laport, Cardim, Ruhle, Avelaneda e Modiano. Mas todos sabiam ou intuíam que Búzios iria se desenvolver, tendo tudo para ser uma cidade turística de primeiro mundo, cujo turismo geraria renda à comunidade, o que propiciaria educação e bem-estar aos seus habitantes, nativos ou não.
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Esgoto?!?! Isso é coisa do passado!
E hoje, depois de tantos anos da emancipação de Búzios, de três governos, agora no quarto, como você vê Búzios e imagina o seu futuro? A emancipação de Búzios foi um movimento, penso eu, com dois objetivos principais. Primeiro, preservar as características da cidade como uma cidade turística, com suas atrações naturais, que, sem desfigurar seu meio-ambiente, atraísse turistas com poder aquisitivo, o que geraria empregos fixos para os nativos e contribuiria para o bem-estar social da comunidade. Segundo, que Búzios tivesse governantes com honesta intenção de executar projetos de desenvolvimento social, econômico e urbanístico visando preservar a cidade, com as características que, àquela altura, já a tornar conhecida. Mas, infelizmente, como é o carma brasileiro, a politicagem, o uso do poder em benefício próprio, ou de um grupo, fez do primeiro governo uma catástrofe: o povo achou que eleger um nativo era garantia de um bom governo, e o que se viu foi um governo inepto, sem capacidade de gestão, dizem alguns que corrupto, cujo primeiro contrato, de gaveta, sem licitação, a Justiça declarou ilegal. Mesmo assim o povo, cego pelas promessas falsas, eleitoreiras, deu novo mandato ao mesmo governo, e durante mais 4 anos nada se fez em benefício da população. Depois veio um governo de oposição, com um bom projeto urbanístico, social e econômico em parte implantado, mas que na reta final caiu na vala comum; e aqueles que, por caráter e princípios não aceitavam conchavos e desmandos, renunciaram a seus cargos; e o que fez a população: elegeu novamente aquele que tinha sido por duas vezes seguidas prefeito, e, passados 4 anos, nada foi feito em benefício da população, mas apenas em benefícios do grupo que estava no poder. Agora temos um novo governo, comandado pela primeira vez por pessoa que não é nativa, que, segundo ouvi, vive há mais de 20 anos em Búzios, foi um bom secretário de saúde no terceiro governo, mas pelo que ouço agora está se perdendo no comando da traineira, talvez porque não tem a experiência de pescador. Parece que ele deixa um pouco livre seus secretários, pois um acimenta as Ruas das Pedras, outro (ou o mesmo) poda em excesso e fora de época as árvores dessa rua, que é um ícone da cidade.
construções de diversos estilos, o que gradativamente retirará o charme da península; as praias estão constantemente sujas; enfim, não há uma política séria de desenvolvimento, em todos os aspectos. É como se os governantes e políticos não se sentissem responsáveis pelo futuro da cidade. O que fazer para evitar o caos? Primeiro, todos que residem em Búzios devem se sentir responsáveis pela cidade e ter consciência de que ela é uma cidade turística, que para sobreviver economicamente como tal é preciso ter preservadas suas características. Segundo, os agentes públicos, dos Poderes Executivo e Legislativo, devem exercer seus cargos sem intenção de obter benefícios pra si ou para o seu grupo político, mas visando o bemestar da população e a preservação da cidade, mesmo porque é o meio deles se manterem na política, de serem reeleitos. Terceiro, reconhecer que a fama de Búzios se resume à península, que hoje, como já disse, está saturada de veículos e construções, o que
inviabiliza a implantação de um projeto urbanístico benéfico a todos. Vejam vocês: eu ouvi falar que o atual governo contratou, por algo em torno de R$ 1.500.000,00, renomado escritório de arquitetura do Rio de Janeiro para fazer um “plano viário-urbanístico”, ou algo do gênero, para Búzios. Ora, existem em Búzios mais de 20 arquitetos, que aqui vivem há anos, que conhecem melhor do que ninguém a cidade e seus problemas; certamente existem na Secretaria do Planejamento muitos projetos viários e urbanísticos para a cidade, e ai fica a questão de se saber por que se paga milhões a escritório cujos técnicos não têm conhecimento da cidade nem compromisso com o seu futuro, e deixam engavetados projetos feitos gratuitamente por arquitetos que aqui vivem? O mal dos políticos é não darem continuidade a ou aproveitarem projetos de governo anterior, como se isso fosse desmerecer seu governo. Não! Apenas mostra o caráter do administrador público e que sua intenção é prioriza a preservação da cidade e o bemestar da população. Falei no estrangulamento da península. É um fato inconteste. Depois do Pórtico, não há uma rotatória que possibilite o retorno, por exemplo, de caminhões. Eles têm que ir até perto da Prefeitura para retornar. O volume de carros na Península, em particular nos feriados, é insuportável, com destruição das calçadas e da vegetação, mesmo porque não há áreas de estacionamento, especialmente nas praias. O que os governos têm feito de concreto para resol-
Podemos até concordar com suas ponderações, mas qual é a sua opinião sobre a situação atual da cidade e qual será o seu futuro? Vejo caótica a situação atual de Búzios: não há planejamento urbanístico; falta infra-estrutura; não há respeito à Lei do Plano Diretor e à lei de uso e ocupação do solo; a península, seu principal atrativo turístico, está superpopulada, com um sistema viário inviável, com constantes engarrafamentos, e com
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ver essa situação? Nada! Os políticos dirão que é fácil criticar. Mas também é fácil implementar soluções. Se a península está saturada, então execute política específica para ela, tanto em relação a novas construções quanto ao sistema viário. Por que não reduzir o acesso de veículos dentro da península, como existe em muitas cidades turísticas? Projete-se, antes do Pórtico (quem sabe em São José, na minha juventude chamada “Saco de Fora”), um grande estacionamento, para 20 mil, 30 mil veículos, com sistema de trenzinhos tipo Disney World, circulando sem interrupção por toda a área da península (praias etc.). Quem não reside em Búzios estaciona fora da península e o preço do estacionamento compreenderá passe livre para usar os trenzinhos que circulam na Península. Licite-se o projeto à iniciativa privada, encarregando-a dos investimentos e da gestão, sem ônus para os cofres públicos. Definam-se critérios de acesso à península por aqueles que têm residência ou negócios em Búzios. Quem tem casa, pousada, restaurante etc. na península terá direito a tantos “passes livres” quanto às vagas que possua no seu imóvel; quem mora na Rasa, por exemplo, será cadastrado e terá um passe livre válido para circular uma hora (para fazer compra etc.) na península. Por que Búzios não pode implantar uma política como esta para preservar a península, sem envolver um tostão público e propiciando à população local um meio de transporte mais barato, senão grátis, mais agradável e menos poluente? É evidente que interesses financeiros serão contrariados, como os das empresas de ônibus. Ora, que se adaptem à nova realidade, pois o interesse da população está acima de tudo. Aliás, afirmo sem medo de errar que nenhum político, seja do Poder Executivo, seja do Poder Legislativo, até hoje leu frase por frase, página por página, a Lei orgânica do Município, pois teria verificado uma norma pétrea que vai além da Constituição Federal, que diz: “O exercício do poder só é legítimo quando no interesse do povo.” Portanto, qualquer político em Búzios somente exerce legitimamente seu poder se o faz no interesse do povo, e esse interesse certamente não é a favelização de Búzios, o que afastará os turistas. Há muito a fazer por Búzios, para que no futuro Búzios não se torne Cabo Frio ou Arraial do Cabo. É necessário que se execute logo programa de infra-estrutura e urbanismo em Cem Braças, no Alto da Rasa e em São José, para que esses bairros tenham um crescimento ordenado. Por que o governo não convoca a iniciativa privada e os empresários locais para participarem dessa empreitada? É preciso melhorar a vida da população daquelas localidades, que certamente dará seu apoio, fará sua parte. É necessário simplificar o sistema tributário, usando-o como instrumento de desenvolvimento, até com redução de impostos e facilidade de cadastramento dos contribuintes, o que a experiência mostra que acaba elevando a arrecadação. Consta que, contra o primeiro governo, após a emancipação, você propôs uma ação popular por en-
No Búzios de amanhã a acessibilidade urbana será realidade
Faça como Saint Tropez e Roma, deixe os carros fora da cidade
tender ilegal um contrato celebrado, sem licitação, com uma cervejaria, e ganhou na justiça a ação, com a condenação do prefeito da época. Você tomaria novamente tal atitude? Ressalto que não sou um Robin Hood, não sou litigante por profissão. Mas sou um legalista. A lei é para ser cumprida por todos, governantes e cidadãos. Os atos administrativos são vinculados e os contratos com o governo estão sujeitos à licitação. Portanto, estarei sempre ao lado da legalidade, e se preciso for para defender os interesses de Búzios jamais me omitirei em defender esses interesses. Mas espero que os cidadãos de Búzios façam a sua parte, não sejam omissos, defendam seus direitos e cumpram seus deveres.
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s a ç a r B m e C e d e d a d i c A
“(...) então ele (meu bisavô) tirou uma negra nova da senzala, uma negra nova, e colocou numa casa pra viver como mulher dele. Botou um casal de negros maduros já, pra tomar conta, e ali ele foi indo, adquiriu com essa negra onze filhos. Então ele tirou da propriedade dele cem braças de terra, foi no cartório, registrou a negra com o nome de Ana Maria Antonia de São José, e colocou essa propriedade em nome da negra para que mais tarde os filhos dela tivessem aonde habitar. Era cem braças de largura, e o comprimento era do canto esquerdo da Praia de Tucuns, no caminho da Armação. Essa área ficou titulada como Cem Braças”. (Depoimento de Natalino Alves da Fonseca - 78 anos )
Por Victor Viana/ Fotos Muchacho Bicho Doido
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m dos bairros mais antigos de Búzios, mesmo que havendo poucas citações do local em registros históricos, Cem Braças hoje é orgulhosamente chamada por seus moradores de cidade. Um comércio diversificado; lojas de roupa, farmácias, salões de beleza, bares, restaurantes, pizzarias, supermercados, oficinas mecânicas, os mais variados negócios de prestação de serviço e varejo, além, é claro, de lojas de materiais de construção, dividem espaço com praças, igrejas, uma academia pública e projetos sociais de iniciativa popular, alguns recebendo auxilio público e outros não.
Um breve histórico Tendo sua origem mais remota em período anterior a abolição da escravatura, na década de 1960 o lugar era ocupado por nativos, na maioria pescadores vindo dos bairros da Armação e Ossos, “meu pai chegou a trocar um terreno aqui por uma bomba de água. Hoje um terreno aqui chega a custar quase R$100 mil”, relatou um morador do bairro. Foi nessa época que o bairro foi manchete de jornais de todo Brasil. Foi morto em Cem Braças o famoso bandido “Cara de Cavalo”, que segundo registro teria levado mais de 100 tiros em todo o corpo. Foi por volta da década de 80 que começaram a chegar ao bairro os primeiros migrantes nordestinos, como também famílias vindas do interior do estado, o que se intensificou no meado da década de 90, em especial a partir da emancipação, em que o bairro passou a contar com alguma infraestrutura urbana. Nessa época Cem Braças também recebeu grande fluxo migratório de pessoas vindas da baixada fluminense e subúrbios do Rio. Essa mistura, diferenciada da península então ocupada por pescadores locais e seus descendentes como também membros da classe alta e média carioca, além de estrangeiros de diferentes partes do mundo e da Rasa que ainda não tinha um significativo número de migrantes, permanecendo até a década de 80 ainda fortemente sua comunidade originaria de remanescentes quilombolas, a Cem Braça começava então a sua vocação de ser o forte braço operário da cidade turística famosa em todo o mundo.
Crescendo no silêncio e o descaso político A despeito do desprestigio que sofreu em alguns momentos pelo Poder Público e dos preconceitos de parte das “elites”, que iam se formando no município, a Cem Braças cresceu por si mesma mostrando que o melhor do bairro são seus moradores. Hoje o lugar tem uma economia que gira no próprio bairro, moradores de todo o município procuram o comércio local para compras que chamam a atenção pelos baixos preços. Também é conhecida a diversidade dos serviços de delivery do bairro, que parece entregar de tudo e, diferente de estabelecimentos do
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Cem Braças é independente
centro, em qualquer lugar de Búzios. Sobre a presença do poder público ao longo dos anos o morador Alexandre Souza do Amaral desabafa que a Cem Braças, assim como a Rasa, serve de bode expiatório dos problemas da cidade e cita o que considera um oportunismo por parte de políticos em época de eleição: “Nas eleições o que vem de político aqui não tá no gibi. Os caras vem aqui abraçam todo mundo, quase dá beijo na boca das pessoas. A última eleição era churrasco de segunda a segunda. Cadê eles? Não tem ninguém aqui mais. As pessoas não votam direito, o bairro poderia ter elegido um vereador, mas o descrédito político é tão grande que não se elegeu ninguém”.
Segurança e preconceito
falou sobre o bairro onde chegou ainda garoto: “É um bairro maravilhoso, com hospital perto, escolas, creche. Não tem nada melhor. Um bairro onde praticamente os moradores antigos continuam e todos se conhecem. Você pode andar a vontade até tarde e não acontece nada”. Sobre a segurança o Sr. Nelinho, também há cerca de 30 anos morando na Cem Braças, vindo de Cardoso Moreira na Região Norte do estado, aponta uma informação intrigante: “A polícia vem até a Cem Braças, mas infelizmente tem chegado depois que o fato já aconteceu. Fazemos a denúncia e demoram um pouco pra chegar. Mas esse é um detalhe, fora isso é um bairro que melhorou muito na questão da segurança”.
Crescimento acelerado
Todos os moradores que conversamos demonstravam orgulho de morarem em Cem Braças e comentavam que apesar do que consideram preconceito, o que ainda se diz do bairro em áreas mais abastadas da cidade, não há mais assaltos ou insegurança. Sobre as constantes apreensões de drogas realizadas pela Polícia Militar opinam que é um problema generalizado, “isso de que a Cem Braças tem problemas sociais é preconceito de quem não mora no bairro. Quem critica a Cem Braças é o próprio filho do rico que vem comprar drogas aqui. E tem drogas em Geribá, no centro e em tantos lugares. Aqui, por exemplo, não tem roubo ou assalto. Minha esposa fica até 21h na nossa loja e não acontece nada. Meus filhos vivem aqui tranquilos”, afirmou Alexandre que há quatro anos deixou a Rasa para investir toda sua vida no bairro, como gosta de dizer. O itaperunense José Antonio, conhecido como “Bagunça”, e há 30 anos morador da Cem Braças,
Conversamos com Marcos, comerciante, morador da Cem Braças há 20 anos, que nasceu e viveu no bairro dos Ossos por muitos anos, e nos contou: “Eu trabalhava a noite e isso aqui era uma loucura. Em dia de chuva aqui tinha de tirar o sapato e levantar a calça para depois chegar ao trabalho e lavar os pés e calçar o sapato de novo. Hoje está muito melhor, melhorou devagar, mas cresceu rápido”. Moradores contam que em um espaço de menos de 20 anos aconteceu um boom de novas casas no bairro, “quando cheguei aqui há 30 anos não tinha água, não tinha esgoto, não tinham nada. Um tio meu morava aqui e trouxe toda a família para cá. Podia contar as casas nos dedos”, nos disse “Bangunça”, que é proprietário de um bar com o mesmo nome. A importância econômica, social e cultural do bairro tem se tornado notória e hoje obervasse uma nova ocupação do local, estrangeiros já estão passando a
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alugar ou mesmo comprar casas no bairro levados a isso pela alta ocupação da península e também pelo menor custo de vida somado a grande quantidade de serviços no mesmo lugar. Já tornou-se comum ver famílias argentinas passeando na principal praça do bairro. Brígida Garcia, moradora da Cem Braças desde 2003 aponta outras qualidades do bairro: “Está mais próxima ao centro o que facilita muitas coisas. É o melhor bairro de Búzios. Aqui tudo que você quer você tem. Quem mora na Ferradura tem de ir ao centro ou a Manguinho fazer compras. Aqui temos Supermercado e outros serviços que nos permitem ficar em nosso próprio bairro”.
Problemas a serem resolvidos Uma reclamação frequente entre todos os moradores é o bairro não ter sido escolhido para abrigar a segunda Casa Lotérica da cidade, que foi inaugurada então no bairro de Manguinhos,“Aqui falta uma lotérica, se tivesse isso não precisaríamos sair daqui pra nada. Um lugar para pagar suas contas seria o ideal”, disse Almir expressando o sentimento do bairro. Os moradores relatam que o bairro melhorou muito com o calçamento e com a drenagem, mas o esgoto ainda tem sido um problema. Moradores, que preferiram não se identificar, relataram um problema,
e não é diferente no resto de Búzios, que é causado por parte da população que insiste em ligar os esgoto na rede recolhimento de águas fluviais, quando o correto seria a construção nos quintais de fossa, filtro e sumidouro. Mas denunciam que, segundo eles, o Resort Blue Tree também estaria jogando esgoto na rede de águas fluviais, “A única coisa que está lascando todo mundo é aquele esgoto do antigo Breezes (Blue Tree), que joga muita raça de água suja, que não sabemos o que é. Fede para caramba e ninguém comenta. Isso é a única coisa que está estragando o bairro”, disse o morador que pediu para não ser identificado e chamaremos apenas de Antônio.
Seu Nelinho Bagunça
Cem Braças, o bairro que mais cresce em Búzios
Marcos e Alexandre apostaram em Cem Braças e estão felizes da vida
Talentos do bairro, quatro anos de dedicação à Cem Braças
Escolinha de Futebol de Cem Braças Um projeto querido pelo bairro Chegamos até o Sr. Nelinho através dos moradores que nos indicavam um projeto dirigido por ele como uma ação local importante desenvolvida no bairro. Ele então nos apresentou o Sr. Valmir dos Santos (Valmir da Liga), que há 17 anos saiu do Rio de Janeiro para morar na Cem Braças. Os dois começaram há quatro anos o projeto social “Talentos do Bairro”, que da oportunidade de jovens se dedicarem a pratica do futebol, isso em parceria com as escolas do bairro e arredores. O projeto hoje tem o apoio da prefeitura, “havia uma dificuldade grande aqui. Onde nos passávamos víamos crianças se envolvendo com drogas, nesses quatro anos para cá vemos esse problema diminuir. Lá atrás eu disse às crianças que começavam aqui que em 10 anos eles seriam responsáveis pela mudança do bairro. E em apenas quatro anos o bairro já mudou”, disse o Sr. Valmir que contou que o projeto encaminha alguns jovens para os clubes, mas que não é objetivo principal: “Primeiro queremos formar cidadãos, pessoas de bem. Mas quando percebemos que há um jovem se destacando nós procuramos ajudar. Há um jovem que treinou aqui, o André, por exemplo, está no Vasco, e esse mês mesmo um de nossos alunos foi encaminhado ao Fluminense. Há pessoas que tem habilidade, mas há outros que serão grandes profissionais de outras áreas. O foco é mesmo ocupar os jovens e dar a eles uma formação cidadã”.
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Educação Já! Por Silvia Cosenza
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Rio está vivendo dias sombrios. Quando a onda de manifestações começou, em junho, a emoção de vivenciarmos aquele grito de justiça, de reivindicação, era muito grande. Depois de anos de apatia, íamos às ruas lutar por nossos direitos. Foi um momento de legítima manifestação da sociedade. Mas isso durou pouco. Da beleza daquela multidão reunida na Presidente Vargas, só ficaram as lembranças. Aquele colorido de gente de todas as classes sociais, de todas as idades, se transformou em uma imagem sombria, sem cor, sem alegria. Hoje o que vemos são as fotos da destruição, de atos vândalos. Revolta sim, mas que explode de forma desordenada e, principalmente, de forma equivocada, e que acaba intimidando a participação da grande população pacífica. E mais, acaba colocando o povo contra a luta, pois diante da destruição dos serviços públicos, fica difícil concordarmos. São pontos de ônibus, lixeiras, telefones, bancos destruídos, entre outros bens que a população utiliza no seu dia a dia. Alguns locais do Rio, como a Cinelândia, se transformaram em verdadeiras praças de guerra. Nesses últimos dias as reivindicações eram dos professores, mas se transformaram em palco de barbárie. Os grupos anárquicos se infiltraram nos movimentos e passaram a ameaçar o estado de direito e, principalmente, a democracia. E isso é grave. Como também é grave o despreparo da polícia. Ambas as partes, despreparadas. As melhorias na educação que tanto professores quanto a sociedade imploram, diante desses últimos fatos, torna-se ainda mais urgente. Somente com educação é que um povo vai con- seguir se impor pra valer. Somente assim, poderemos reivindicar nossos direitos que temos por pagarmos umas das taxas de impostos mais altas do mundo. A carga tributária nesse país é muita grande e já não admitimos mais tanta ineficiência e corrupção. Mas enquanto isso não acontece, vemos a desordem e a brutalidade. O que estamos vendo nesses dias é o retrato de uma parcela da população que, revoltada, não consegue se expressar se não for por meio da agressividade. Sei que é uma minoria, ainda bem, mas representa o estado de penúria que se encontra a educação. A juventude precisa de rumo, de oportunidades e, acima de tudo, de consciência. Eles representam um povo em seu estado bruto. E isso, só a educação de qualidade vai reverter.
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Os protestos já chegaram a Búzios: essa semana o SEPE realiza sua primeira assembleia
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A feira livre é nossa
Prefeitura e EMATER firmam parceria para utilização de maquinário na agricultura familiar
A Há 11 anos que esperávamos estas máquinas
Agora a feira sai!
Por Hamber Carvalho
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á 11 anos participei com Gelson, Mauro Acerola e Dalmo Cardoso, numa fazenda na Rasa, do desafio de trazer de volta a feira livre em Búzios, uma vez que, com a emancipação, a que existia ao lado do prédio antigo da prefeitura, na praça Santos Dumont se desfez. Não foi fácil, pois tínhamos a vontade, tínhamos os produtos, mas faltavam os meios de viabilizá-la. Como na época o PT de Búzios, era um partido bastante ativo, conseguimos articular o espaço com o Zé Marcio do Boom, fazendo inicialmente a feira no seu estacionamento na Rua Armindo Bertoldo, pegamos as barracas com o Ramison Lopes e o frete foi realizado de forma solidaria entre os participantes, principalmente Mauro Acerola. A chamada feirinha do PT ganhou espaço no gosto popular, mas não resistiu a improvisação e falta de incentivo dos governos municipais, limitando-se hoje a barraca de Gelson e Sandra que pontualmente aos sábados atende a fregueses certos. Mesmo a brilhante iniciativa da ex secretaria de Meio Ambiente Adriana Saad, não resistiu a falta de apoio e estrutura e acabou por sucumbir na praça da Policlínica. Essa trajetória da feira livre em Búzios, nestes últimos 11 anos, nos trouxe alguns ensinamentos, que irá ajudar-nos a não errar a mão, nesta nova tentativa de fomentar a realização da feira, através da parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente e Pesca com a Emater, alem da participação da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Renda. Acabei por me envolver neste processo, primeiro porque percebi o acerto da Prefeitura em investir em maquinas e equipamentos, com o auxilio do governo do estado, condição essencial para que os pequenos produtores possam produzir, uma vez que o preço da hora trabalhada destas maquinas é simplesmente inacessível . Segundo pelas ações que passam a integrar as secretarias de governo, Muniz,
Claudia Carrilho, Eraldo e Geraldinho, passando aos pequenos produtores o sentimento de que agora a coisa vai. Pude observar na reunião ocorrida no CRAS da Rasa na terça –feira passada, onde aproximadamente 50 produtores se acotovelaram para fazer o curso de qualificação para feirantes, a vontade destes trabalhadores em começar imediatamente o trabalho na feria livre. Mais do que isso, a resistência destes trabalhadores em não se deixar vencer pelo ganho fácil do parcelamento e venda de suas propriedades. Nesse ponto, acredito que a intervenção da Secretaria de Habitação e Planejamento seria fundamental no sentido de incentivar a regularização destas áreas para evitar e barrar o parcelamento criminoso e o inchaço demográfico deste verdadeiro cinturão verde em que pode se transformar os bairros da Rasa, Vila Verde, Baia Formosa, Jose Gonçalves e Tucuns. O estimulo a produção de hortifrutigranjeiros e o resgate da feira livre é um passo fundamental dado pela administração municipal, no sentido de libertar parte da população do cabresto imposto pelo emprego público, pois os recursos que deixam de ser transferidos para a folha de pagamento com o montante de 40 salários, retornam em dobro com a criação de postos de trabalho, geração de renda e circulação de dinheiro na cidade, alem da produção de alimentos de qualidade. A conta é simples: se a administração publica tivesse que absorver estes 40 produtores como cabo eleitorais ao custo de um salário mínimo, mais encargos, teríamos o montante de R$ 54.240,00 por mês de impacto no orçamento com pessoal. Não tenho duvidas de que o passo dado pelo governo foi acertadíssimo, pois jamais a agricultura familiar e a agricultura urbana a se desenvolver em Búzios, receberam tanta atenção. Cabe a nós, consumidores, produtores e feirantes o empenho, o controle e a fiscalização para que esta iniciativa dê bons frutos. O melhor de tudo foi saber dos secretários envolvidos que o mercado do produtor está a caminho. Melhor ainda, se ele vier com a ciclo faixa. Tô dentro.
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partir de agora, os agricultores da cidade de Búzios receberão auxílio para preparar a terra e realizar o cultivo dos produtos no município. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (EMATER-RJ) acaba de ceder maquinários, que incluem patrols, tratores, caminhões e retroescavadeiras, que serão utilizados diretamente na agricultura familiar, e também para utilização na terraplanagem de estradas, a fim de facilitar o escoamento da produção. A entrega do maquinário foi realizada nesta quarta-feira, dia 9, no Instituto de Educação e Formação Integral Judite Gonçalves (INEFI), com a presença de representantes da EMATER, autoridades municipais, imprensa e agricultores buzianos. “As máquinas vão atuar de imediato. Búzios tem um grande mercado consumidor e aqui podem ser consumidos produtos de agroindústria, como geléias, queijos finos, e a própria floricultura que tem nesta cidade um perfil bom para este mercado. Hoje, selamos esta parceria, assinado um convênio com a Prefeitura para que as coisas comecem a acontecer em Búzios”, afirmou a Presidente da EMATER, Stella Romanos. Segundo o cronograma municipal, o trabalho será iniciado nas localidades de Vila Verde, Baía Formosa e José Gonçalves. Ao todo, foram cedidas seis máquinas ao município, como resultado de parceria firmada entre a Prefeitura e o Governo do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Coordenador Municipal de Pesca e Agricultura, Alan Costa, a cessão do material faz parte de um projeto de estruturação da agricultura familiar em Búzios. Além da previsão de instalação de um posto avançado da EMATER, será realizado um censo rural para identificar o perfil dos agricultores e quantificar a produção, de forma que se possa, ainda, enumerar os principais desafios e características da atividade rural em Búzios. “Nosso principal objetivo é ser um suporte às famílias que vivem da produção agrícola, como os agricultores e feirantes. A concessão destas máquinas pelo Governo do Estado é um essencial para que possamos auxiliar o crescimento da agricultura familiar no município. Recebemos algumas máquinas que farão o trabalho de arar a terra e outras específicas para abertura de estradas e trabalho de terraplanagem, com o objetivo de criar rotas para escoamento da produção”, explicou o coordenador. Censo rural - Nesta terça-feira, dia 8, a Prefeitura de Búzios e a EMATER realizaram um curso de qualificação direcionado a trabalhadores que comercializam produtos agrícolas no município. Promovido no CRAS da Rasa, o curso buscou ensinar métodos de exposição dos produtos; montagem da estrutura; cuidados na manipulação de alimentos e armazenamento correto das matérias primas, dentre outros temas. Ao todo, participaram da capacitação 50 agricultores, os quais foram os primeiros trabalhadores cadastrados no censo rural. Presente à entrega do maquinário no INEFI, o agricultor e morador de Vila Verde, Eraldo Francisco da Silva, de 37 anos, disse estar motivado com o auxílio que terá da Prefeitura a partir de agora. Segundo ele, as novas máquinas devem ajudar a mudar a realidade econômica do município: “Participei do curso e tive boas idéias a partir do que ouvi lá. Nós, agricultores, nunca tivemos qualquer ajuda da Prefeitura e estamos todos surpresos e felizes em sermos vistos agora. Estávamos precisando destes caminhões e tratores porque temos muitas terras produtivas em Búzios, mas não tínhamos máquinas. O local mais perto para conseguir era em Campos Novos, mas nunca recebemos nada, pois a lista de espera era enorme”, disse ele.
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TEEN
f e h c i n A mi ! ú r e P do G a d a A d ri a u a d a lu p e , fi lh , te m a p e n a s n a F e rn a n d e z d e se r u m a 1 0 a n o s a lé m e si m p á ti c a c ri a n ç a b o n it a e talento; ela tem um grand o e já meçou esse an o C e! ef ch i in é uma m us pratos, prinse m co o ss ce coziestá fazendo su contato com a O s. ce o d s o cipalmente Tia Sonia o incentivo da m co u o eç m será nha co e ainda o que b sa ão n la E . parado Sigalon com certeza não no as m r ce es cr quando ivertido rque além de d o p , ar h n zi co e rá d muito gostoso. final é sempre
Guadalupe, a eterna capa do Peruzinho, já virou uma mocinha
O campeão J
uan Marcos, tem apenas 7 anos e é um grande campeão de Jiu jitsu. Mora na Rasa com seus pais que o incentivam e cheios de orgulho falam sobre o menino. Ele já tem 18 medalhas de ouro, prata e bronze entre os campeonatos em que voltou medalhista, como por exemplo no Pan-americano e o Campeonato Brasileiro. Juan é hiperativo e depois que passou a praticar esportes tronou-se mais seguro, disciplinado e é um ídolo em sua escola, admirado pelos colegas de classe.Treinando no projeto social “Anjos da Liberdade” foi convocado para competir em um grande torneio na Califórnia.
Juan vai representar Búzios na Califórnia
“O importante é ser feliz!” Por Victor Viana
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le tem um nome comprido, Gabriel Duarte Lacerda da Silva, apenas 12 anos e mora em José Gonçalves. É uma criança com um sonho parecido com a maioria dos meninos da sua idade, ser jogador de futebol. Ele treina na escolinha do seu bairro, mas não é só isso que compõe a historia do Gabriel. Ele é o melhor aluno de sua classe e um dos melhores de sua escola. Nas horas vagas entre a escola e os treinos, por conta própria, trabalha vendendo picolé, “meus pais não me obrigam a nada, mas eu gosto de trabalhar e ter o meu próprio dinheiro e também ajudo em casa quando meu pai e minha mãe precisam”, nos conta com seriedade. Gabriel faz tudo isso após chegar da escola, e completa: “Meu exemplo é minha mãe que é muito trabalhadora, eu sempre a ajudo quando vai fazer faxina e também o
meu pai que é motorista de van”. Gabriel, que chega a ganhar R$20,00 em menos de cinco horas de trabalho, conta um pouco de sua rotina que é escola pela manhã e, nas segundas e quartas-feiras a escolinha de futebol, onde joga como zagueiro e as vezes lateral direita, só depois dessas atividades vai vender os picolés, “ só não vendo quando ta frio, dias assim não tem dinheiro”, se diverte ao contar. Gabriel tem bem resolvido dentro de si que se não conseguir ser jogador de futebol será militar quer servir na Marinha ou na Aeronáutica, e afirma: “sei que para atingir meus objetivos tenho de estudar bastante”. Gabriel que é querido por todos no bairro deixa um recado aos outros meninos de sua idade: “Que não entrem no mundo das drogas, porque isso não leva a nada. Só trás coisas ruins. O importante é estudar, se divertir de forma saudável e trabalhar. É isso”.
Gabriel, um jovem empreendedor
Que no dia das crianças não tenhamos apenas lembranças de nossa infância, mas que seja o futuro delas a nossa meta. Vereador Messias Carvalho
Lorran, jóia da Rasa
“Que todas as crianças possam viver intensamente esse tempo abençoado para que no futuro sejam adultos completos e cidadãos realizados.” Ver. Lorram De 11 a 18 de outubro 0de 2013 – O Perú Molhado
Lorran, craque desde criança
Lorran de Oliveira Quintanilha, nascido na Rasa, de família tradicional buziana. é Jogador buziano talentoso que surgiu como promessa na categoria fraldinha do Projeto BÚZIOS FORMA TALENTOS, lá permanecendo até a categoria pré-mirim, quando então, com 11 anos, foi para o Clube de Regatas Vasco da Gama. Hoje Lorran, com 17 anos, é uma realidade e vive um grande momento na carreira. Devido às excelentes atuações na Copa Rio Sub-17 de 2013, o lateral-esquerdo já treina com o time profissional do Vasco e foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-17.
“Uma infância saudável para um futuro promissor” Laboratório Megalagos
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Bom de bola e de matemática
Por Victor Viana
V Victor, um craque dos números
ictor tem 11 anos e mora em Tucuns. Todo mundo na escolinha de futebol de Cem Braças, onde treina sob o olhar cuidadoso do pai, diz que ele é bom de bola, seu sonho também é ser jogador profissional. Mas o esperto e desenvolvo Victor tem mais um mérito para ser revelado, ele, que é aluno da 6ª serie do Colégio Regina da Silveira Ramos Vieira, ganhou o troféu de melhor aluno de matemática da escola concorrendo com 180 alunos. “ Eu gosto de matemática e acho fácil”, diz com simplicidade enquanto é elogiado pelo monitor da escolinha onde treina. Victor é um menino feliz que leva a serio os treinos de futebol e não descuida dos estudos. Um exemplo para seus colegas que veem nele um líder.
Nasce um artista
Por Victor Viana
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drian Zabala tem 14 anos, desenha desde os 8 anos, ele é argentino e a cerca de dois anos mora em Búzios. Foi o seu pai, Javier Zabala, que o incentivou a fazer o que agora se tornou a sua paixão; pintar. “O pai dele me procurou e pediu que eu desse umas dicas pra ele. Ele aprendeu tão rápido que passei a dar aulas a ele. É impressionante como aprende rápido e também a sua paciência”, disse Raquel Condé, professora de artes da rede municipal e tutora orgulhosa de Adrian. Pintando a poucos meses cada foto de algum de seus quadros que posta no facebook são centenas de likes e seu perfil vai bombando de comentários elogiando seu trabalho. Ele é um garoto que impressiona pela serenidade e pelo tom educado com que responde as perguntas. Conta-nos que recebe muitos elogios dos professores da rede pública, onde estuda, mas que gostaria que a pintura fosse mais incentivada no colégio. No momento Adrian pinta com tinha acrílica sobre tela dando destaque para paisagens e animais, mas em casa está fazendo estudos de pés e mãos, que é o dever de casa passado pela professora e amiga. Adrian acha o Brasil diferente de sua terra natal, mas esta gostando bastante, seu lazer predileto é ir a praia e jogar bola com os amigos que fez por aqui. No curso que sua professora ministrará no Instituto Groff será monitor, “ eu estou muito feliz com isso. Será muito bom poder ajudar a Raquel”.
“Que hoje e sempre as crianças não sejam apenas o futuro, mas o presente de nossa cidade.” Jefferson de Jajaia
Adrian, orgulho do pai e da professora
“A criança guarda consigo as qualidades que devemos manter por toda a vida, sinceridade, lealdade e principalmente a capacidade de continuar sonhando.” Vereador Leandro Pereira
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“ Brincando e apreendendo”
O Espaço Brinca Mundi fica no centro de Búzios
Juliana, Tia Karine e Tia Bia
A “Brinca Mundi” é um espaço de recreação infantil no centro de Búzios com um proposta diferenciada que é brincando e aprendendo. “Hoje são cerca de 30 crianças divididas em dois turnos onde além de brincarem também tem atividades pedagógicas”, disse Juju, responsável pelo local. O “Brinca Mundi” trabalha com o conceito de uma colônia de férias. Os projetos de a curto prazo envolvem a continuação das atividades durante todo o verão e ainda uma hospedagem noturna para pais que trabalham a noite, onde as crianças ficarão com toda a segurança e carinho em um “ hotelzinho” enquanto seus pais trabalham. Para mais contatos há o telefone (22) 2620-8028 / 9815-2744
Tia Kátia plantando com as crianças na semana da Primavera
“A criança é um espelho onde podemos olhar e encontrar as qualidades que precisamos ter para sermos verdadeiros. Um dia feliz às crianças buzianas.” Vereadora Joice
Tia Ana Paula brincando com as crianças no parque
Tia Kátia Contando historinhas
iança r c a m u r a in s n e Só é possível -a... a amar, amando ças!!! n ia r c s a d ia d z li Um fe Uriel De 11 a 18 de outubro 0de 2013 – O Perú Molhado
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Nós cuidamos pranosvocê! s io z ú B m e o s s e c u s um Por Victor Viana
a o c in c á h s id K Espaço
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o Espaço Kids, que fica na Av. José Bento Ribeiro Dantas (na Praça do Mac Donald), você tem um lugar seguro para deixar seus filhos se divertirem enquanto passeia e faz compras na Rua das Pedras em Búzios. Monitoras treinadas e muitas opções em brinquedos e jogos para divertir as crianças por muito tempo. Local seguro, trancado e vigiado por câmeras em tempo integral. A proprietária do Espaço Kids, Taís Pessoa, veio para Búzios como a maioria da pessoas que veem de uma cidade grande: em busca de qualidade de vida. “ Vim em busca da tranquilidade que uma cidade como Búzios pode oferecer, mas não podia parar de trabalhar. Fiz uma pesquisa onde constatei que não havia nada desse tipo em toda a cidade”, contou. Você é psicóloga, sua profissão contribuiu para o sucesso do Espaço Kids? Sim. Isso ajuda na percepção do que agrada mais as crianças. Sempre tive a preocupação de que não seja um depósito de crianças. É um espaço onde elas se divertem mesmo, enquanto a mãe e o pai passeiam elas ficam felizes. E qual a faixa etária que pode ficar no Espaço Kids? De um ano e meio á 10 anos. Mas há um espaço teen, com computadores e games , que pretendo ampliar e acolherá pré-adolescentes até 14 anos em breve.
Um espaço completo para o seu filho se divertir
E como funciona o aspecto da segurança das crianças? Tudo que tenho aqui é especificado pelos bombeiros. Sigo todas as normas de segurança. Aqui, por exemplo, não tem pula-pula porque é perigoso.Trabalho com a margem de risco zero. Inclusive todos os meus brinquedos são importados porque o rigor em relação aos brinquedos é maior nos Estados Unidos. Não trocamos fraldas também por questão de segurança, a troca de fraldas é algo muito intimo e evasivo. Se a criança precisa ser trocada ligamos para os pais. Se quem deixa a criança aqui for a mãe e o pai vier buscar ele terá de apresentar documentos que comprovem ser o pai da criança, mesmo que eu possa perceber que é realmente o pai, estou dando um exemplo do rigor com a segurança. Os préadolescentes usam internet controlada, com acesso bloqueado a alguns tipos de sites. Só contrato monitoras que tenham filhos e já tenham essa experiência e o gosto de lidar com crianças. Cumprimos todas as normas de segurança. O público é mais de turistas ou moradores? Quando tive essa ideia pensei que por Búzios ser uma cidade turística meu público seria majoritariamente de turistas, mas me surpreendi mesmo, tenho muitos clientes locais. Tenho clientes fieis que deixam as crianças aqui sempre, porque confiam no trabalho que desenvolvemos e as próprias crianças pedem para vir aqui, a cidade não tem opções de lazer para crianças e o Espaço Kids acaba servindo para isso também. Porque temos realmente uma variedade muito grande de brinquedos e as crianças podem brincar mesmo, inclusive há fantasias que as crianças podem usar e não é cobrado adicional como acontece no Rio e em São Paulo. Quando uma criança chora o que faz? Ligamos imediatamente para a mãe, é um espaço em que a criança está para ficar bem. E há três fato-
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Tais, a salvadora das mamães e dos papais
res que fazem com que tenhamos de ligar logo para os pais; a criança pode estar nos testando para ver se ligamos mesmo, o choro assusta as outras crianças que passarão a chorar também, ao ligar os pais sentem confiança no nosso trabalho, podem ver que estamos preocupados com o bem estar da criança e não somente queremos mantelas aqui mesmo que ela não esteja feliz. O Espaço Kids organiza festas? Sim. Mas é importante ressaltar que aqui não é uma casa de festas, é uma briquedoteca que tem um espaço destinado a festas . O espaço que temos é limitado para 20 crianças, até para que haja mais conforto para eles, e os pais podem alugar somente o espaço e eles mesmos fazerem a festa. Mas se pre-
ferirem tenho tudo; bufê, decoração, tudo. E há como levar esse conceito do Espaço Kids para festas na residência das pessoas? Sim. Esse sempre foi um pedido dos meus clientes e hoje com a quantidade de brinquedos que tenho posso atender essa demanda, tanto para festas infantis como também em festas de adultos, onde fazemos o que em São Paulo é chamado de “ Fadas Madrinhas”, onde enquanto acontece a festa adulta em um espaço as monitoras cuidam das crianças. O Espaço Kids funciona de terça á sábado das 16h ás 00h e aos domingos de 14h ás 22h 022)26236230
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Quero um campo de futebol de presente!
Por Mônica Casarin
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ste é o grande desejo de Arthur, um buzianino de 7 anos fanático por futebol. Até que na casa dele, os pais construíram um campinho para brincar com os amigos, mas não dá para mais de 6 jogarem. Arthur, com cerca de outras 15 crianças na mesma faixa etária, é um exilado ‘futebolístico’ de Búzios. Até o final de setembro, eles faziam parte de uma escolinha de futebol – Ricardo Canhoto – que funcionava em um campo da pousada Corais e Conchas. Porém, a pousada precisou do espaço para outras atividades e a garotada foi ‘despejada’ junto com a escolinha. O treinador e os pais das crianças até tentaram encontrar uma outra alternativa de campo, em Búzios, para a escolinha continuar seu projeto, mas a missão se mostrou impossível. Os campos pertencentes à prefeitura não são uma opção viável devido a ‘Burrocracia’ que emperra nossa legislação. Para uma escola privada usar um campo público (mesmo pagando ou oferecendo vagas gratuitas para crianças que não podem pagar) é uma peleja tão grande, que os pais desistiram de tentar. Incluir estas crianças dentro de projetos públicos já em andamento foi outra tentativa frustrada, porque os projetos já estão completos e tem fila de espera. Ai, buscaram uma outra alternativa: alugar algum campo privado na cidade. Fácil né, você vai dizer, porque não fizeram isto antes! Não, nada fácil! Os pais investigaram e não encontraram um campinho – com as mínimas condições de segurança - sequer para alugar! A única opção possível na cidade para estas crianças exiladas futebolísticas foi matriculá-las em escolinha de algum time de futebol que ‘patrocina’ algum campo. Alguns foram para a escolinha do Flamengo no Azul e Branco, mas outros, como o próprio Arthur, não tiveram esta felicidade, pois já têm outros compromissos no único horário disponível dos treinos. A garotada que formava um time, que defendia o nome de Búzios em torneios da Região dos Lagos, foi separada. A alegria que eles demonstravam dentro de campo e fora dele, se apagou. O espírito de equipe, que era o lema deste grupinho, se isolou. Ficou a tristeza de ver cada um de seus amiguinhos indo para um lado e outro e, ele, sozinho, pensando: “Se eu tivesse um grande campo de futebol, poderia juntar todos os meus amiguinhos de volta né”. Mas, neste dia das crianças, e no Natal, e no seu próximo aniversário, é pouco provável que o Arthur vá ganhar seu campo de futebol e poder reunir seus amigos novamente. Mas, o seu sonho de ser um craque da bola, isso menino, ninguém pode tirar de você! Continue treinando – mesmo que em casa sozinho – e continue acreditando, que um dia ele se tornará realidade. Um beijo meu lindo, e continue tendo sonhos MARAAAAVILHOOOSOS!
A garotada de Búzios jogando contra o time da escolinha do Fluminense, em Araruama. Placar: 4 X 1 para Búzios.
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Festa caipira em Cascata: s o p m e t s o lh e v s o o d n a Relembr
Por Ernesto Galiotto - Ambientalista
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o dia 05.10.2013 tive a oportunidade de participar da 6ª Festa Junina - fora de época - em Cascata, que fica na Estrada SerraMar interligando Casimiro de Abreu à Lumiar, Distrito de Nova Friburgo-RJ. Prestando bastante atenção na mobilização das pessoas envolvidas pude ver um momento de união de famílias inteiras, de moradores e outros visitantes que possuem casas de veraneio, todos num mutirão relembrando os velhos tempos das cidadezinhas do interior Brasil afora, como Flores da Cunha no Rio Grande do Sul, onde nasci. Sempre espero estas festas tradicionais, religiosas ou caipiras tal como esta recente. Todos se divertindo, dançando na grama e buscando um par para dançar a noite toda. É uma comunidade com suas tradições antigas onde se destaca a música. Basta dizer que ouvi algumas vezes: “Bate a porta e a janela e venha ver quem eu sou”. Se não me falha a memória, deve tratar-se de uma música do começo da carreira dos saudosos Tonico e Tinoco. A bela harmonia entre o homem da gaita e seu conjunto não cansavam, tocando até duas horas sem parar, acompanhado de um órgão e uma guitarra. O mais importante é que o existe um coleguismo e uma dedicação desta população que vive no meio de uma natureza deslumbrante, que vão das nascentes de águas, cachoeiras e o barulho das águas do Rio Macaé. O ambiente é repleto de montanhas que gratuitamente mostram seu cenário, com pássaros de várias cores que vão às casas das pessoas sem se importar se são estranhos no ninho ou não. Tal beleza inclusive está sendo cenário de novela. Eu gostaria muito que esta população que habita ao longo destes pequenos e médios rios que abraçassem a natureza, defendendo-a simplesmente pelo fato de que precisamos dela para sobreviver. Que redobrassem a atenção vigilante para evitar
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as queimadas nas encostas, o plantio desordenado em áreas verdes e de risco, a pecuária expandindo as pastagens. É preciso ter em mente que, às vezes demorado, o retorno chega, na forma de um turismo ecológico muito mais eficaz, sem poluir a atmosfera e sem colaborar com o terrível efeito estufa e consequente aquecimento global. A cada árvore que derrubamos estamos avançando a passos largos para a destruição da flora e da fauna, poluindo não apenas o planeta, mas a nós mesmos e a nossa saúde. Esta atitude deveria ser desenvolvida com a mesma união, vontade, mutirão e entusiasmo tal como pude ver em relação a esta festa caipira. Seria maravilhoso essa mesma energia voltada par a preservação do nosso habitat.
Quando faço meus vôos sobre esta região de SerraMar imagino se um dia esta floresta vai acabar para dar lugar à pecuária e lavoura ou mesmo à ocupação urbana? Precisamos dar um pouco mais de nós para alertarmos a todos dos riscos, isto através da educação ambiental. Não é necessário que as crianças aprendam esta verdade apenas nas escolas. Os pais também tem papel importante neste aprendizado, dentro de casa e com pequenos gestos do dia-a-dia, para que os filhos dos nossos filhos consigam respirar ar puro e dar continuidade à vida. Quanto à festa caipira, quero parabenizar pela hospitalidade de todos os moradores da região que ajudaram a realizar esta maravilhosa festa.
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Rose com os netos e amigos Roseanna, mãe do juiz Marcelo Villas, comemorou seu aniversário na cidade no último sábado dia 5, recordando a época em que frequentava Búzios com a família nos anos 80. Na foto, ao lado de sua prima Patrícia, também fã de Búzios. Recordar é viver!
, s n é b a Par ! a n n a e s Ro
os amiO Juiz com sário, gos no aniver icaer e com os am n co ai nos Ari e M A aniversariante com Yohane, vocalista do “Mulheres Cantam Beatles”, e com sua nora Mari, Vitoria e Carol
Alessandra e Patrícia da Blue Marlin Marcelo, Gabi e André
Guga, Eugenia, Vania, Cristiana, Peu, Daniela, Roseanna, Lulu, Tania S., Tania Paiva, Alessandra e Ligia O Juiz Marcelo com Paulo e o renomado fotógrafo Gustavo
partir de Yakisobas a
Os recém-casados Marcelo e Paula
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OKTOBERFEST BAROQUE Cinema Cine Bardot - ACONTECEU EM SAINT-TROPEZ. Pais: FRANÇA. De: Danièle Thompson. Com: Eric Elmosnino, Lou de Laâge, Kad Merad. Dias: SÁBADO 21:00 / DOMINGO 19:00. RUSH - NO LIMITE DA EMOÇÃO. Pais: EUA , Alemanha , Reino Unido. De: Ron Howard. Com: Chris Hemsworth, Daniel Brühl, Olivia Wilde. Dias: SEXTA 21:00 / SÁBADO 19:00 / DOMINGO 21:00 Ingresso: INTEIRA R$ 22,00 MEIA R$ 11,00. 3D - INTEIRA R$ 24,00 MEIA R$ 12,00
Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 26235744. Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (26230264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com. O Perú recomenda a Mostra da pintora e escultora Ana Clara Martins até fim de julho. Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa. Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos
Comidas & Shows Barceloneta - Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado tem feijoada. Reservas tel.: 2623-0035 Crêperie Chez Michou - Deliciosas crepes e exóticos drinks. 14 monitores para assistir os mais novos DVD´s e todos os eventos esportivos. Programação musical com Dj´s. Venha a comemorar seu aniversário no point mais badalado de Rua das Pedras. Aberto todos os dias do meio dia ao ultimo cliente. Tel. (22) 2623-2169 – www.chezmichou.com.br – Rua das Pedras, 90. Centro. Pátio Havana - De frente para o mar, gastronomia contemporânea. Programação de shows ao vivo, quintas feiras Salsa para bailar e domingos roda de samba. Aberto todos os dias a partir das 18h e até o último cliente (exceto terças feiras). Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 6 – www.patiohavana.com.br - Rua das Pedras, 101. Centro. Estância Don Juan - As melhores carnes de importação com a melhor seleção de vinhos, no restaurante mais aconchegante de Búzios. Shows de tango são apresentados todas as terças feiras. Aberto todos os dias do meio dia até o ultimo cliente. Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 5 – www.estanciadonjuan.com.br – Rua das Pedras, 178. Centro.
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É com muito prazer convidamos vocês, nossos queridos clientes e amigos, para a OKTOBERFEST no RESTAURANTE BAROQUE. Dia 26 de outubro (sábado) - a partir das 20h. MÚSICA AO VIVO c/musico FREDY e musica Renate e CHOPP ARTESANAL PILSEN– FESTA TÍPICA ALEMÃ * Prato principal será STELZE (Joelho de porco grilhado) com chucrute e batata courada. * Mostarda Alemã perfeita para acompanhar: Salsichões e Linguiças * Weisswurst, Bratwurst serão servidas grelhados na chapa. * Também serão servidos: Carnes suínas defumadas,lingua defumada e Gulach na Cerveja Preta c/ knodel de batata e Javali Estará incluído um Buffet Frio com saladas típicas alemãs ,Sauerkraut (chucrute) e aperitivos típicos. Preço por pessoa: R$ 49,00
“Brasil da Copa”:
um passeio pelas cidades sedes
Os fotógrafos Fernando Clark e Ricardo Feres, percorreram mais de 20 mil quilômetros, de norte a sul do País para mostrar aos turistas e para os próprios brasileiros quem é o Brasil que sediará o maior evento esportivo do mundo. Executada pela Editora Cultura Sub, com patrocínio da MC-Bauchemie e apoio da Prefeitura de Armação dos Búzios, a exposição mostra imagens das belezas de cada cidade e revela o que há de melhor para conhecer e desfrutar além das partidas de futebol que acontecerão nos estádios. Na estrada entre asfalto, terra, lama e dunas, cruzando o País da aridez do Planalto Central até as águas de Iguaçu, do frio dos Pampas ao calor nordestino, do Oceano Atlântico ao mar de água doce do Pantanal, Clark e Feres, registraram imagens que reúnem os encantos e as características das 12 cidades que compõem as sedes para os
Galeria Abigail Vasthi
Rua das Pedras, 151 Tel.: 2623-2261
jogos da Copa do Mundo. A mostra reúne uma seleção de arte fotográfica e será apresentada no Brasil a partir de outubro de 2013. “Assim como não deve ser uma tarefa fácil ao técnico da Seleção Brasileira escalar os jogadores para representar o Brasil na Copa, foi muito difícil selecionar, entre as infinitas imagens com tanta beleza e lugares incríveis, uma mostra para apresentar o nosso País”, explica Ana Carolina Xavier diretora da Cultura Sub. “Desejo que o Brasil não seja conhecido apenas pelo futebol, carnaval, samba e caipirinha, mas como uma potência de cultural, beleza e acolhimento”, finaliza. Data: 12 de outubro de 2013 a 12 de janeiro de 2014. Horário: Outubro e Novembro – sexta e sábado, das 16h às 22h. Domingo das 10h às 16h. Dezembro e Janeiro – quarta a sábado, das 16h às 22h. Domingo das 10h às 16h. Obs: A exposição estará fechada nos feriados de Natal e Ano Novo. Local: Porto da Barra – Sala Búzios
S-LOUNGE Búzios QUARTAS INTENÇÕES - Todas as quartas-feiras às 18h. Música ao vivo, Poesia, Exposição de Artes e Alto Astral Coaching Holístico Direção: Nel Oliveira Informações: 21 8330-0832
De 11 a 18 de outubro de 2013 – O Perú Molhado
A Prata da casa Por Armando Mattos
E
m Búzios, há o mar, há a praia, há a beleza natural mas a península, que outrora abrigou uma vila de pescadores, hoje está cercada de muros, um meio urbano no compasso do concreto dos condomínios, uma cidade que sofre com a favelização dos puxadinhos de ‘chiques‘ e ‘famosos’ que se lixam para a paisagem natural. É nesse contexto urbanóide que entre 7 e 27 de novembro mais de cinquenta artistas apresentaram, além de instalações, performances e vídeo
arte, os traços do spray: a arte do grafite. Esse ano a curadoria geral da BAB Bienal se concentrou nas manifestações diversificadas da street art que mistura grafite, música, skatismo, surf e até arte primitiva exposta a maior parte das vezes em meio ao ambiente urbano. Um festival de arte com uma programação variada que inclui oficinas de criação artística, shows, e exposições de artistas renomados abrindo espaço em Búzios para as artes visuais que ainda sofre com a visão equivocada sobre os novos meios expressivos e a criatividade na arte contemporânea. Para o grafiteiro carioca Marcelo Ment, que come-
mora 15 anos de carreira este ano, ‘o grafite brasileiro tem mais ilustração enquanto que lá fora tem mais letras. O Rio está em alta num contexto mundial em relação ao grafite, por conta da nossa diversidade de estilos e, afirma: tem muito mais gente fazendo grafite. Mercantilizou. Virou life style.’ O jornalista Victor Viana entrevistou dois personagens conhecidos na região Leandro Boca de Búzios e Fabio Emecê de Cabo Frio que participam, ao lado de Rodrigo Rosm, Rodrigo Montello, Clovis Bate Bola, Mano Glaucio, da VI edição da Bienal de Arte de Búzios, esse ano.
A “arte da rua” nas ruas de Búzios Por Victor Viana
A
Região dos Lagos - pra ser mais exato, no entroncamento Búzios, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio - a arte se manifesta, ou é manifestada, por aqueles que poderiam estar à margem, se aceitassem estar nessa condição. Não é o caso. Esses artistas estarão participando da BAB Bienal. Trata-se de Boca, grafiteiro e artista de rua de Búzios e os jovens artistas que fazem parte do Coletivo Faixa de Gazah, que tem a frente os harpers cabo-frienses Mano Gláucio e Fábio Emecê – que também é professor de literatura - e o artista gráfico e ativista político, Clovis Batebola, de São Pedro da Aldeia. Algumas perguntas provocativas - Emecê respondeu pela Faixa - foram jogadas sobre eles como bombas, e eles chutaram de volta sem dó. Qual a importância da sua atuação em uma bienal plural de experimentações artísticas como se pretende a BAB? Boca: Acompanho a BAB desde as primeiras edições, e sempre achei incrível essa mistura de estilos de arte que a BAB nos proporciona. Tenho minha base no graffiti que é algo bem urbano e creio que assim como algumas obras expostas na BAB me serviram de inspiração e curiosidade, essa pegada da rua pode chamar atenção de outras pessoas acostumadas em outros tipos de arte (de galeria). É uma troca de cultura maravilhosa que essa Bienal traz prá nossa cidade! Fábio Emecê: A Faixa de Gazah é um coletivo de artistas periféricos que se afirmam positivamente nos seus lugares de origem, geralmente caóticos, para justamente questionar uma arte “oficial” que diz que as pessoas dessas áreas precisam de cultura. Ora, estar numa bienal como essa só ressalta uma dos nossos objetivos: Do caos pro Mundo! O que pensa dessa atual popularização seguida de um “apoderamento” institucional da arte de rua? Fábio Emecê: A arte de rua é popular porque é da rua, lugar do trânsito, dos contatos, dos diálogos e da formação do saber. Melhor, é onde a teoria precisa ser valorada. Não dá pra aprisionar numa redoma, entende? Lógico que há o conflito de identidade em que até onde a produção é pra amplificar a pessoa ou amplificar o senso crítico diante do que está sendo abordado e aí a Instituição entra como o vetor que vai transformar sua arte em mercadoria, em que se tem o capital pro artista e pra instituição. Aí se entra no dilema, o artista precisa da instituição pra viver, pois pode vender sua produção e a instituição, até quando precisa do artista? Sei lá, a autonomia, no caso especifico da Faixa, sempre nos foi mais sedutora. Críticos de arte e artistas influenciados pelo grafite, por exemplo, apontam que o grafite brasileiro tem mais desenho, enquanto no Estados Uni-
Clóvis Batebola
Armando combinado detalhes da participação do Faixa de Gazah na Bienal
Rodrigo Rosm Leandro Boca
Mano Glaucio
Fábio Emecê
Panmela Castro (Anarkia Boladona) terá individual de aquarela em Búzios durante a Bienal
Rodrigo Montello e seu grafite
dos tem mais letras. O que acha? Boca: Existe muitos artistas alucinantes com letras aqui no Brasil como o DOES, SWK, BINHO, EDMUN (esse último se destaca no 3D), porém creio que realmente aqui a maioria dos grafiteiros em destaque são aqueles mais voltados para os Personagens e Realismo. Mas a grande maioria dos grafiteiros faz de tudo um pouco cada um com seu estilo e o Brasil é muito rico no quesito criatividade! Onde acredita que o Hip Hop como música e movimento político (ainda se pode dizer isso?) se enquadra nisso tudo? Fábio Emecê: O Hip Hop é um movimento artís-
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tico e político que engloba quatro elementos – DJ, Mc, grafite e break e podemos incluir mais um que é o conhecimento, propulsor da evolução. O rap seria a música do Hip Hop que envolve o DJ e o MC. O Hip Hop é corpo, música, desenho e articulação de palavras. Pronto pra intervir no ambiente e detonar a cultura oficialesca em favor das vozes do que não tem voz. Foi criado a partir de uma necessidade da diáspora africana de produzir arte e ainda serve pros africanos no Brasil e fora do Brasil e os oprimidos colocarem pra fora seus anseios e aspirações. A arte tem que transformar e modificar territórios, ambientes e cabeças e o Hip Hop faz isso muito bem. Sendo assim se enquadra perfeitamente!
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Amsterdam é a nova Miami o g o f m e t a ç a m u Onde tem f
Por Janir de Hollanda Júnior
O
nde tem fumaça tem fogo. E certamente tem um brasileiro na marola. Amsterdam e a nova Miami. No coração da Holanda, seja no salão de um tradicional Coffee Shop, no Pub, na fila do check in do hotel, no museu de Van Gogh ou em qualquer parte, o idioma português toma conta. Impressiona a quantidade de brasileiros que toma das ruas, vielas e canais da cidade famosa pela tolerância a maconha e pela Red Light, onde as prostitutas se exibem em vitrines como autênticos produtos para gringo ver. No voo de ida do Rio para Holanda já e possível ver a penca de brasileiros rumo a terra dos tamancos. Sotaques do Rio, São Paulo e Minas Gerais se misturam. De oito a 80 anos. No processo de imigração para ingressar no conto de Alice no País das Maravilhas, um japonês logo a frente sofreu muito mais do que qualquer cidadão tupiniquim. Chega-se a Amsterdam e um conhecido resume bem. “E uma cidade colorida”. E realmente e. Das centenas de letreiros luminosos, passando pelas roupas e cabelos, tudo parece mais azul na cidade holandesa. A arquitetura e linda, o astral vibra lá em cima, existem lugares fora do roteiro lindos de se ver, mas e inegável que o turismo da erva e outras cositas mas segue ditando o ritmo.
Queimando tudo até o último centavo Os Coffee Shop`s, que recentemente passaram por ameaças de sofrerem
Em Amsterdã, a rapaziada não economiza na carburação e fuma até a última ponta
Sabonetes, pitulitos, balinhas, perfumes, energéticos, cremes de massagem e até pasta de dente, tudo extraído da planta. Nada se desperdiça, fuma-se até a embalagem
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restrições, seguem na linha legalize total. Fuma-se muita maconha na Holanda. Não e novidade. Para abrir as portas da percepção basta uma rápida caminhada pelas calcadas. No menu, erva de tudo que é tipo, podendo ser consumida ali e na hora, ou em outro lugar a qualquer hora. O consumo é liberado em alguns bares e bem tolerado em parques e outros estabelecimentos. E, a cada esquina ou baforada, lá esta um brasileiro para falar mais alto, tossir, pedir um chorinho na bebida ou fazer uma pechincha nas compras. Muitos estranham o fato de grande parte dos bares cobrar a cada pedido, sem o advento da conta. Mas com os 10% inclusos a cada rodada. Aparece um com a camisa do Vasco, uma menina de Laranjeiras, a outra que dia desses estava no Circo Voador, outra que sente saudade de Búzios. É um pedacinho do Brasil na Holanda. Mais do que gastar com maconha e derivados, os brasileiros viraram consumidores de bugigangas e lojas de grife. Mas com um lema: jamais converter euro em Real. Se alguém cair na real em Amsterdã, corre risco de quebrar a cara e o cartão de credito. O funcionamento do transporte publico impressiona. Cidade limpa, com aspecto de segura, poucos carros, um milhão de bicicletas, trem elétrico, medo de atravessar a rua e também de falar ao celular depois que uma plaquinha indica o risco de tal atitude. Quase uma lembrança do Brasil, que ganha corpo nas guimbas de cigarro espalhadas pelas ruas. As grifes bombam em gigantescas lojas. Árabes dominam parte do comercio, oferecendo carnes argentinas e pratos que custam o olho - ou o euro - da cara. Mas nada de converter. Brasileiros passeiam em Amsterdã. E também fumam muita maconha. Se deliciam com vitrines que oferecem cogumelos e comprimidos similares a ecstasy e acido. Já as vitrines da Red Light oferecem mulheres atrás das cortinas: 50 euros por 20 minutos. É duro!
A cidade e seus canais A Associação de ciclistas de Búzios ainda vai promover uma peladada dessas pela ciclovia
Opções alternativas Optar por programas menos badalados é uma boa pedida em Amsterdam. Ir á uma feira de rua, buscar uma cervejaria artesanal que não seja a experiência da Heinekken. Tudo vale. Segundo amigos que fizeram incursões nas noitadas, só não vale dizer que é brasileiro. Um deles, ao relatar qual seu país de origem, ouviu a perola. “Você não deveria estar cuidando da Amazônia?” Na imensa selva holandesa, ao visitar o tão falado museu de Van Gogh, é inevitável ouvir comentários em português. Em um deles, a menina sugeriu posar próximo a um autorretrato do pintor numa pose como se estivesse cortando a orelha. Definitivamente, assim como fez em Miami, o brasileiro invadiu Amsterdam, com todos os seus jeitos, trejeitos, tom de voz alto e pedidos de pechinchas. O rapaz - ou moca - tupiniquim virou uma boa fonte de renda na Holanda, seja nas compras de roupas ou de erva. Ou até mesmo na intenção de fazer graça aos pés - ou orelhas - de Van Gogh.
Os cartões postais de Amsterdã: moinho, tulipas e Vincent Van Gogh
Conselho editorial
Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jo mar Pereira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Des champs, Otavinho, Umberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Ma riani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mer cier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, Mário Pombo e José Leão Portinari.
Diretor Marcelo Lartigue Editor Adjunto Janir Hollanda Jornalista responsável Alessandra Cruz (reg. prof. 27662/RJ) Editor de fotografia Photoshop Repórter Victor Viana Sandro Peixoto Mônica Casarin Alessandra Cruz Denis Kuck Gustavo Garcia
Que ele não nos ouça.
Fundadores Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue Gerência de Vendas Tráfego Publicidade & Marketing Ltda. (21) 2532-1329 (21) 9100-7612 Mecenas Umberto Modiano Impressão Gráfica DMC
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Diretora Comercial Alessandra Cruz
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O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramar CNPJ: 02.886.214/0001-32
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Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950-000 – Brava - Ar ma ção de Bú zios – RJ Celular/redação: (22) 8128-3781 / 2623-1422 Comercial: (22) 7814-2441 E-mail: operu mo lha do@globo.com operumolhado@gmail.com Si te: www.operu mo lha do.com.br
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Hernán Barbosa
Búzios, 10 de outubro de 2013.
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