Ribeirão lança apoio a casais e famílias
António Vieira, director executivo do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, em entrevista
“Fazer algo que pode ser transferido para as empresas” p. 4
A paróquia de Ribeirão abre, simbolicamente, amanhã, Dia dos Namorados, o seu Centro de Aconselhamento Familiar, destinado a apoiar os casais e as famílias com problemas. É um serviço gratuito e confidencial, o primeiro a nascer fora da sede da diocese, destinando-se a todas as paróquias do arciprestado de Famalicão. p. 13 ANO 16 • Nº 823 • Gratuito 13 A 19 DE FEVEREIRO DE 2008 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES
opiniãoespecial:
Nesta edição damos a conhecer as unidades hospitalares de Famalicão, Riba d’Ave e da Trofa. pp. 21 a 26
Tribunal mandou-o cumprir trabalho comunitário na Junta de Joane
CHINA COLOCADO EM LIBERDADE Um mês e meio depois de ter sido recapturado pela GNR de Joane, na sequência da fuga em Agosto da cadeia de Guimarães, o jovem conhecido por “China” foi posto em liberdade pelo Tribunal vimaranense. No âmbito de um dos muitos processos que contra ele correm na Justiça, este relacionado com o assalto a uma
Julgamento adiado por falta de espaço
Tribunal não chega para grandes audiências
bomba de gasolina na cidade berço, o rapaz foi condenado a cumprir 480 horas de trabalho comunitário na Junta de Joane. Como mais nenhum tribunal se opôs, deixou a prisão na sexta-feira. A autarquia joanense é que gostava de ter sido ouvida antes desta decisão do tribunal. p.11
Mais de cem foram ao Tivoli do Porto
p. 3
As palavras da juíza-presidente na inauguração do tribunal confirmaram-se. A semana passada, um julgamento teve que ser adiado por não haver espaço suficiente em sala de audiência – a maior do novo edifício – para acolher os 14 arguidos e 11 advogados envolvidos. Isto no “tribunal do século XXI”, como o apelidou o ministro da Justiça. p.3
opiniãosport:
BE quer Saúde mais acessível
Grande Área: CCD Ribeirão quer melhores condições de treino
O Bloco de Esquerda esteve sábado, em frente ao hospital, a recolher assinaturas a favor da manutenção do Serviço Nacional de Saúde.p.3
Futebol: Fim-de-semana só com vitórias para as equipas famalicenses
Jovens querem voz no Eixo Atlântico A junção em Famalicão de perto de uma centena de associações juvenis do Norte de Portugal e da Galiza, no fim-desemana, serviu para lançar a ideia de criação de um fórum da Juventude a ligar os dois lados da fronteira. Ao mesmo tempo foi lançado o propósito de os jovens terem voz activa no seio do Eixo Atlântico. p.7
Castelões leva populares a ver musical de La Féria
p.11
Plano de actividades com orçamento de 220 mil euros
Alargamento do cemitério de Vermoim este ano
p.15
02
pública: 13 de Fevereiro de 2008
Agenda
espaço aberto
Objectiva Pública
Quinta-feira, 14 21h30 Cineclube de Joane exibe o filme “Estrela Solitária”, de Wim Wenders, no pequeno auditório da Casa das Artes.
Sexta-feira, 15 11h00 Deputado do PCP Agostinho Lopes reúne na sede da ACIF, com dirigentes desta associação, no âmbito de uma visita que efectua ao distrito de Braga. 21h45 Concerto, no espaço Vida Sã, na rua barão da Trovisqueira, com “Sons sagrados do Oriente com taças tibetanas e gongos chineses. Inauguração da exposição de fotografia de “Retratos, objectos, reflexões de Kseniya Gladysheva, no Museu Soledade Malvar, patente até dia 29
Sábado, 16 15h00 Workshop, no espaço Vida Sã, na rua barão da Trovisqueira, sobre Culinária Saudável - Sobremesas 21h30 Noite de Fado, no salão paroquial de Bairro, organizada pela Comissão de Festas a S. Pedro
Terça-feira, 19 2 1 h3 0 Sarau do Conto e da Poesia, na escola profissional Cior
Esta casa abandonada e em avançado estado de degradação é um potencial perigo para quem circula, seja de carro ou a pé. Localizada em Calendário, num pequeno arruamento, designado de Rua de Rorigo, a referida casa está literalmente a “cair aos bocados”. Para a estrada já caíram telhas que, por sorte, não provocaram qualquer dano. Mas a sorte pode não durar sempre…
Questão Pública Como comenta o facto de o novo tribunal não permitir grandes julgamentos? Maria Augusta Santos
Custódio Oliveira
professora
dirigente associativo O novo Tribunal de Famalicão é um edifício moderno e com todas as condições e equipamentos para administração digna da Justiça. A falta de um grande auditório para julgamentos especiais com muita gente (dezenas de advogados, por exemplo) é real. Este espaço, quantas vezes por ano, seria utilizado? Justificava-se a sua construção em termos de custo/benefício para ser usado de quando em vez? Admito que os técnicos tenham estudado o assunto. Não conheço os dados. Sei, contudo, que Famalicão possui outros espaços onde se podem fazer esses julgamentos, como, por exemplo, a Casa das Artes ou o auditório dos Bombeiros.
A construção do novo tribunal de Famalicão, considerada uma obra de excelência e funcionalidade, pressupôs um conjunto de actos, nomeadamente a elaboração do projecto, tendo como base de trabalho a análise do movimento do tribunal ao longo dos anos. Na posse desses dados e dos que resultaram do concurso de lançamento de ideias, a tutela decidiu pela construção do novo tribunal com as características e a capacidade que possui e que são do nosso conhecimento. Sabemos que grandes julgamentos ocorrem esporadicamente – e cito o exemplo de um julgamento realizado nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Famalicão, há alguns anos, por falta de condições no tribunal, atendendo à sua dimensão, e que implicou um conjunto de adaptações, nomeadamente em termos de sonorização. O actual e novo tribunal de Famalicão tem óptimas instalações, está apetrechado com modernos equipamentos, proporcionando condições de trabalho muito dignas. Para além disso, possui espaços que, em caso de necessidade, podem ser adaptados para esses grandes julgamentos que constituem a excepção e não a regra.
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pública: 13 de Fevereiro de 2008 03
cidade
Aberta nova cirurgia do ambulatório em Santo Tirso
Apesar de novo, edifício não tem sala para mega-processos
Falta de espaço no tribunal adia julgamento
Arquivo
Serviço de Oncologia assegurado no Centro Hospitalar
Ministro da Justiça visita a maior sala de audiências durante a inauguração do tribunal
Um julgamento foi adiado, a semana passada, por falta de espaço da maior sala de audiências do novo Tribunal Judicial de Famalicão. O julgamento, que integra 14 arguidos e 11 advogados, deveria ter começado quarta-feira da semana passada, no Tribunal de Famalicão, mas foi adiado porque o edifício, apesar de designado como o “tribunal do século XXI” pelo Ministério da Justiça, não tem condições de espaço mesmo na maior sala de audiências. De acordo com o Jornal de Notícias de quinta-feira, os juízes consideraram não haver condições de “dignidade” para realizar o julgamento e deram indicações para o secretário do tribunal resolver o problema,
estabelecendo como prazo meados de Abril próximo. Os serviços do Tribunal de Famalicão deverão, agora, solicitar à Direcção-Geral da Administração da Justiça meios para a realização do julgamento, que poderão passar pelo arren- damento de instalações dos bombeiros da cidade. Esta situação já tinha sido prevista pela juíza-presidente do tribunal, aquando da inauguração do novo edifício, em meados de Dezembro último, pelo ministro da Justiça, Alberto Costa, mas esta foi a primeira vez que um julgamento foi adiado por falta de espaço. Em causa parece ter estado o facto de naquela sala de audiências – a maior do novo Palácio da Justiça, que custou 8,8 milhões
de euros –, só haver lugar para, no máximo, oito dos onze advogados. O julgamento que se devia ter iniciado a semana passada referia-se, ainda segundo o JN, a um caso de alegado ataque de vandalismo à discoteca Satélite Clube, em S. Cosme do Vale, ocorrido na noite de 28 para 29 de Maio de 2005. Os 14 arguidos respondem pelo crime de dano com violência sobre o próprio estabelecimento de diversão nocturna e os automóveis que naquela noite se encontravam estacionados à porta. Além disso, houve ainda ameaças de morte e inutilização, através de ferros, de chapas da vedação da frente do imóvel e deslocação dos respectivos portões.
O Serviço de Oncologia no Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) está assegurado. Ao contrário de informações veiculadas, a semana passada por órgãos de comunicação social, o presidente do conselho de administração garante que aquele serviço não está em risco. A informação vinda a público apontava que a única médica afecta a este serviço, na unidade de Famalicão, iria ser transferida para o Hospital Militar, deixando o serviço em risco. Instado a pronunciar-se sobre o assunto, José Maria Dias desmente a notícia: “O que posso dizer é que não há nenhum serviço em risco no Centro Hospitalar. Neste momento, há três médicos a trabalhar na área do Serviço de Oncologia”, garantiu. De resto, a mesma notícia apontava também problemas no serviço de cardiologia em Famalicão, referindo que essa especialidade era apenas assegurada por um médico e que, em caso de folga ou férias do clínico, não havia substituição. Aqui, uma vez mais, José Maria Dias diz que não há qualquer problema. “O Centro Hospitalar tem três médicos de Cardiologia no quadro e apenas uma médica está, nesta altura, de licença de parto. De resto, o Centro Hospitalar do Médio Ave tem os três médicos a trabalhar”, disse.
Cirurgia de ambulatório nova em Santo Tirso Entretanto, o CHMA iniciou a actividade da nova Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA), na unidade de Santo Tirso. Em nota à imprensa, o Centro Hospitalar diz que tal constitui “mais um elemento de qualificação dos serviços de saúde prestados à comunidade dos municípios de Santo Tirso, Trofa e Famalicão”. Dotada de uma sala nova para a realização das intervenções cirúrgicas, a nova UCA disporá, ainda em 2008, do apoio de mais uma sala de operações. Aqui serão realizadas as cirurgias que não necessitam do internamento do doente. O objectivo é diminuir as listas de espera deste tipo de cirurgia, dotando o CHMA de uma área “completamente nova, mais moderna e funcional, que permite enfrentar e resolver cerca de metade dos problemas de saúde que obrigam ao recurso a cirurgia”. Com esta nova unidade, a administração do CHMA prevê aumentar em 50% o número de cirurgias de ambulatório. O ano passado realizaram-se 2.840 destas cirurgias, sendo que este ano aponta-se para cerca de 4.200, sendo que a unidade de Famalicão possui também este serviço.
Recolheu assinaturas junto ao Hospital de Famalicão
Pedro A. Silva
BE diz que a Saúde é “um bem sem preço”
BE diz que famalicenses estão sensibilizados para esta causa
A Saúde “é um bem sem preço”. Esta foi a mensagem apresentada pelo Bloco Esquerda (BE), sábado à tarde, durante uma recolha de assinaturas em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), realizada à porta do Hospital de Famalicão. As assinaturas recolhidas a nível nacional serão reunidas para integrar uma petição a ser entre-
gue na Assembleia da Republica em defesa de um SNS geral e gratuito. “Estamos a combater e a lutar contra esta política exercida pelo PS, que tem como objectivo privatizar a Saúde e o Serviço Nacional de Saúde”, atestou no local, Luís Serguilha, membro do BE de Famalicão. A petição tem, de resto, como primeiro
subscritor António Arnaut, o socialista que enquanto ministro da área instituiu o SNS. Além dele, também Manuel Alegre já subscreveu o documento do BE. Os bloquistas dizem que o “cidadão sente no dia-a-dia que o acesso aos serviços de Saúde está extremamente dificultado”, reclamando, por isso, que toda a população “tem direito à Saúde” e que esse
direito “não pode ser privatizado”. Os bloquistas acreditam que é esse o caminho que está a ser trilhado pela política do Governo socialista, criticando o facto de se ter “aliado aos partidos da direita para entrar neste negócio”, criticou ainda Luís Serguilha. O BE diz estar optimista quanto ao resultado desta acção, com o responsável concelhio a atestar que as pessoas “estão sensibilizadas” e sentem “também em Famalicão que o direito à Saúde lhes está a se retirado de forma abusiva”. O Bloco propõe ainda o fim das taxas moderadoras, a venda de medicamentos em uni-dose e a comparticipação dos mesmos em 100% para doentes crónicos, bem como a suspensão do encerramento de SAP’s e urgências hospitalares. P.A.S/C.C.
Novas instalações da cirurgia de ambulatório
S.A.S.
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pública: 13 de Fevereiro de 2008
cidade
António Vieira, director executivo do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI)
“Há um conjunto muito grande de empresas interessadas”
Celso Campos O te rmo nanotecnologia é aind a a bs t r a c t o pa r a a ma i o r pa r t e d a s p e s s o a s . O q u e é i s s o? Nanotecnologia é uma ciência que está a ser implementada com toda a força actualmente. É nada mais, nada menos do que modificar os materiais a uma escala que há bem pouco tempo era impensável, ou seja a uma escala nanoscópica. M uito a l é m d a m ic ro sc ó p ic a ? É mil vezes além do microscópio, o que permite modificar radicalmente o desempenho dos materiais e conseguir desempenhos que em termos de materiais que não seriam pensados há bem pouco tempo. A n a n o t e cn ol o g i a t e m a p l i ca b i l i d a d e p r á t i ca , e n t ã o ? Partiu dos cientistas, naturalmente, só que os investigadores e os engenheiros, que estão mais em contacto com a realidade, começaram a direccionar algum do esforço para pensar que aplicações e que valor poderia ser criado a partir desta tecnologia. E o q u e é o Ce N T I ? Estamos virados não só para a nanotecnologia, mas também para os materiais, como uma ferramenta para modificar os materiais. O CeNTI nasce por iniciativa do Citeve, na sequência de um estudo de comparação internacional para ver as tendências tecnológicas. Pusemos mão à obra para tentar perceber o que estava em causa e percebemos que o ideal era criar um centro novo dedicado e em parceria com quem já estava a trabalhar nesta área, ou seja, as universidades do Minho, do Porto e de Aveiro, juntando-se depois o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro. M a s p o de d a r e xe m p l o s p r á t i co s d e id e ias já s urg id as e d e p r o j e c t o s q u e es t e j a m a t r a ba l h a r d e p r o d u t o s o u co n ce i t o s i n ov a d o r e s ? Estamos a falar, por exemplo, de materiais que se auto-limpam, colocando algumas substâncias pode-se reduzir o número de vezes em que o artigo precisa de ir à máquina de lavar. Outro exemplo são os ma-
teriais flexíveis resistentes à perfuração, úteis para quem lida com ferramentas cortantes. Estamos a trabalhar com um grupo da Universidade do Minho em materiais inteligentes, ou seja, que reagem a estímulos externos em que podemos fazer sensores depois incorporados em peças de vestuário. H á a i n d a a i d e i a d e a p r ov ei t a r a en e r g i a s ol a r a t r a v é s do ve s tuá ri o ? É algo que não pode ser ainda revelado. Estamos próximos de conseguir um contrato a nível europeu com empresas portuguesas no sentido de que também o têxtil seja parte dos painéis foto voltaicos, mas não me posso alongar mais sobre isso. F u n c i o n a n o C i t e v e ma s é a u t ó no m o ? Exactamente, o Citeve é o associado maioritário, mas somos independentes, havendo, no entanto, uma estreita ligação. Formalmente foi criado em 2006 e começou-se a recrutar pessoal. Somos neste momento 16 pessoas. Só foi possível porque há o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e do Ministério da Economia e Inovação, que comparticipa em 75% o investimento de cinco milhões de euros. Seria impossível aos parceiros e às próprias empresas comportar tal investimento. Ma s s ó a go r a e s t ã o a c a m i n ha r p a r a i ns t a l a ç õ e s f í s i c as p r ó pr i a s ? Estamos a avançar de forma gradual. Fizemos primeiro uma prospecção tecnológica a nível mundial, contratámos e formámos algumas pessoas. Agora, sabendo o que queremos, estamos a adaptar algumas instalações do Citeve para as adequar ao nosso funcionamento. A primeira fase ficou pronta a semana passada, que é a área dos gabinetes, agora está-se a trabalhar para os laboratórios e depois para a componente de prototipagem semi-industrial dos materiais que estará concluída em Junho deste ano. Es t a n d o e m fa s e t e r m i n a l da i n s t a la ç ã o d a m a q u i n a r i a . O que é que isso q ue r d ize r, o q ue é q u e o C e N T I va i f a z e r ? Vamos tentar desenvolver materiais que outros estão também a desenvolver, ou seja, não vamos criar nada de raiz, pois isso cabe às grandes multinacionais. O que vamos fazer é modificar os materiais à escala nano métrica e adequá-los à inserção nos têxteis, no vestuário e no couro para que tenha novas funcionalidades e ao mercado. Trata-se de fazermos algo que possa ser depois transferido para as empresas, de modo a que sejam as primeiras no desenvolvimento de algumas soluções. Q u a n d o s e f a l a em ma q u i n a r i a ,
Jorge Alexandre
No s últimos tem pos te m-se ouvid o muito falar de um conceito n ovo p ar a a ma i or i a d as p e s soas: a nanote cnologia. Re cent e m e n t e , o s ch e f e s d o s g o v er n o s d e P o r tu g al e E s p an h a lanç aram a primeira p edra, e m Braga, do futuro Instituto Ibérico de Nanotec nologias. Ora em Famalicão e ste não é um conceito novo, pois é aqui q ue e stá se d ead o o Centro d e Nano tecno log ia e Mate riais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, o CeN TI. António Vie ira é o se u d ire ctor exe cutivo, q ue revela, e m entre vista ao O P, as metas desta nova e ntidade fam alicense.
e s t a m o s a fa l a r d e e q u i p am e n t o s s e m el ha n te s ao s q ue ve mos n as f á b r i ca s ? temos Tanto equipamentos não muito grandes para funcionalizar os nanomateriais no laboratório, como equipamentos que, embora mais pequenos que à escala industrial, sejam capazes de estudar nas mesmas condições, caso contrário andamos a brincar às experiências da nanotecnologia. Queremos desenvolver projectos de curto e médio prazo – de seis meses a dois anos – em que haja a possibilidade de os transferir para a escala industrial, utilizando os equipamentos que já existem nas empresas ou, caso tal não seja possível, sabermos como se faz e ter os parceiros que possam criar os equipamentos necessários. Por vezes o problema é que ficámos a meio dos desenvolvimentos, provámos o conceito, mas não está pensada a sequência para produção industrial, nem se é viável em termos de mercado.
O que vamos fazer é modificar os materiais à escala mano métrica e adequá-los à inserção nos têxteis, no vestuário e no couro para que tenha novas funcionalidades e ao mercado.
O u s e j a s ó a va n ç a m s e c o n c l u í r e m q u e a l g o é p a s s í v el d e p r o d u ç ã o e m g r a n d e e s ca l a ? Essa é a preocupação inicial. Não temos certezas, mas temos de ter dados no sentido de ser, à partida, economicamente viável, porque o investimento principal no desenvolvimento será das empresas. Nós estamos a
colocar à disposição os recursos, mas todo o trabalho será suportado pelas empresas e elas só investem na expectativa de obtenção de valor.
Es t ã o v o ca ci o n a d os p a r a s e r v i r as e m p r e sa s neste d omínio, p er g u n t o s e j á há m u i t o s co n t a c t os co m o m e io e m pre sa r i a l d a r e gi ã o ? Já há um conjunto muito grande de empresas interessadas. No final do ano passado divulgámos em que estávamos a trabalhar e contactámos uma centena de empresas e começámos a trabalhar com muitas delas. Estão a pedir novos desenvolvimentos de materiais ou novas gerações de materiais.
Perfil António Vieira é director executivo do CeNTI desde a sua criação, em 2006. Tem 35 anos, é natural de Braga, e tem formação em engenharia biológica e gestão de projecto, tendo sido formando na Universidade do Minho e prosseguidos depois estudos na Holanda. Trabalhou no Citeve durante sete anos e antes de assumir funções no CeNTI era director de vigilância tecnológica e inovação naquele centro tecnológico.
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pĂşblica: 13 de Fevereiro de 2008 05
pública: 13 de Fevereiro de 2008
cidade
Carnaval de Famalicão é já uma referência nacional MORADIAS
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Famalicão voltou a reviver uma grande noite carnavalesca e a chuva que caiu a espaços não chegou para estragar a festa. Uma vez mais a espontaneidade e a criatividade proporcionaram grandes momentos de criatividade, humor e alegria com milhares de foliões a invadirem as ruas, transformando a cidade numa gigantesca festa colectiva. A sátira política e social foi mais uma vez mais um denominador comum, num Carnaval repleto de imaginativos personagens e figuras que animaram a noite e espalharam cor e alegria, contagiando outros tantos visitantes que não perdem o acon-
tecimento. A festa, com duas décadas de vida, está já a afirmar-se ao nível nacional, como referiu ao OP o vereador da Cultura, Leonel Rocha: “Temos um Carnaval que, sem querer ser pretensioso, é um dos melhores que há no país. Como noite de Carnaval duvido que haja outra igual.” O desfile da escola de samba “Sócios da Mangueira”, da Mealhada, a actuação da banda espanhola “D’Tacon” e o fogode-artifício proporcionaram uma animação extra e enriqueceram a festa que a autarquia pretende que seja mais um cartaz cultural da cidade. “A prova de que realmente é por aí o caminho é que te-
mos milhares de pessoas na rua e dentro dessas, milhares estão mascaradas. A noite de véspera de Carnaval em Famalicão já faz parte da agenda de muitos e aqui na região já muita gente vem cá. Isto é sinal que Famalicão tem que apostar cada vez mais neste Carnaval”, referiu Leonel Rocha. O habitual concurso de máscaras foi outro dos pontos altos da festa, sendo que desta vez o primeiro prémio foi atribuído a uma Lagarta Escuteira, vestida pelos escuteiros de Palmeira, Sto. Tirso, que levaram para casa um prémio pecuniário de 300 Euros. P. C .
Carnaval infantil no Jumbo
Cerca de 20 crianças participaram no desfile de máscaras que se realizou, na manhã de terça-feira da semana passada, no Hipermercado Jumbo de Famalicão. Houve prémios para todos, sendo que o primeiro lugar foi alcançado por Tiago Miguel Figueiredo, de cinco anos, que levou para casa uma trotineta e um kit “Rik e Rok”; na segunda posição ficou Letícia Andreia Sá, de seis anos, que arrecadou uma DVD Pucca, mais um DVD e um kit “Rik e Rok”; o terceiro prémio foi para Ana Sofia Figueiredo, de cinco anos, que recebeu um DVD Pucca, um jogo didáctico e um kit “Rik e Rok”.
pública: 13 de Fevereiro de 2008 07
cidade
Ideia lançada no I Encontro Juvenil do Norte de Portugal e da Galiza
Carnaval da Gindança
Jovens querem ter voz no Eixo Atlântico
António Freitas
Gindança (Associação de Ginástica e Dança de Famalicão) e a Escola de Dança Alunos de Apolo Famalicão realizaram a sua festa de Carnaval, no passado sábado, 2, na Quinta Nossa Senhora da Alegria, em Ribeirão. Durante a festa foram demonstradas algumas das actividades da associação, sendo de destacar a dança do ven-
No encontro, os jovens realizaram várias actividades
Quase 100 associações juvenis participaram, no passado fimde-semana, no I Encontro Juvenil do Norte de Portugal e Galiza que decorreu na Casa das Artes, em Famalicão. Debater alguns dos principais problemas que afectam e preocupam a juventude, trocar experiências e divulgar as suas actividades foram os principais objectivos da iniciativa. Uma das principais ideias lançadas durante o evento foi a discussão sobre a criação de um Fórum da Juventude do Eixo Atlântico no Noroeste Peninsular. O desafio foi lançado pelo director regional do Instituto Português da Juventude, Victor Dias, com o objectivo de criar um interlocutor privilegiado para as questões da Juventude junto do Eixo Atlântico. Mas o fim-de-semana foi próspero em iniciativas, logo a começar pela apresentação das actividades dos movimentos associativos, com a exibição de peças teatrais, curtas-metragens, workshops e concertos de música. Paralelamente, no parque coberto da Casa das Artes decorreu uma mostra onde
as associações apresentaram o seu trabalho e a actividade que desenvolvem. Na sessão de abertura, que decorreu no sábado, Luís Alves, presidente da Federação Nacional de Associações Juvenis (FNAJ), manifestou-se agradado com a receptividade que o encontro teve junto das associações, considerando-o um sucesso. Já Jorge Paulo Oliveira, vereador da Juventude na Câmara de Famalicão, instou os jovens e as suas associações dos dois lados da fronteira a “encontrarem não só os pontos comuns, mas também a acção conjunta que devem ter na construção da sociedade futura”. Jorge Paulo lembrou que “se assiste em toda a Europa a um decréscimo da participação dos jovens na vida civil, política e cultural”, para dizer que não é esse o caminho. “Se queremos uma sociedade mais solidária, coesa e desenvolvida, algo terá que mudar, sob pena de criarmos uma sociedade mais egocêntrica e egoísta”, defendeu perante os vários jovens que lotaram o pequeno
auditório da Casa das Artes. Nesta matéria, o vereador considera que o associativismo juvenil “é um instrumento fundamental para a participação dos jovens na vida comunitária”, não deixando, porém, de sublinhar que este movimento necessita de uma reforma, o que “exigirá dois esforços”. Um do poder político, “no sentido de colocar as questões da juventude não na agenda política, porque elas sempre lá estiveram, mas olhar para essa agenda política de uma forma bem mais empenhada”. O segundo desafio coloca-se às próprias associações, com o intuito “de ponderar aquilo que tem sido o seu caminho, as suas dificuldades e também debater e reflectir sobre aquilo que será o seu futuro”, algo que o encontro realizado em Famalicão procurou já fazer. Da Galiza participaram 25 associações, um número que superou as expectativas, no entender da responsável pelo Departamento da Juventude da Xunta da Galiza, que também esteve presente na abertura.
tre, dança hip-hop e break dance. Houve também uma demonstração de dança tribal – uma nova modalidade da Gindança – e um desfile de máscaras. De resto, o par famalicense da Escola de Dança Alunos de Apolo, Rita Almeida e Sérgio Costa, vice-campeão em 2007 de Clássicas, presenteou os convidados com uma exibição.
Amarcultura vence concurso de Carnaval em Barcelos
A Associação Amarcultura, de Calendário, venceu o concurso de máscaras do Carnaval de Barcelos, que decorreu, na noite do passado dia 4, naquela cidade. A Amarcultura arrecadou o primeiro prémio com o tema “A Bagunçada dos Dominós”, fantasia constituída por doze elementos vestidos de dominó, entre 50 concorrentes. Com coreografias variadas, como a divertida queda sequencial em fileira, o grupo de Calendário conquistou o público presente no Largo da Porta Nova. E por ter vencido, a associação foi convidada de honra na abertura do corso carnavalesco que no dia seguinte percorreu as principais ruas de Barcelos. Esta fantasia tinha sido já apresentada, o ano passado, na noite de Carnaval, em Famalicão, mas na altura o júri não lhe atribuiu qualquer prémio.
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ISCTE e AEBA promovem formação para gestores de empresas familiares Conscientes dos desafios que enfrentam as empresas familiares, o ISCTE e a AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) acabam de lançar o Programa Especializado em Gestão de Empresas Familiares (PEF). Este programa fornece aos participantes “conceitos e técnicas de gestão que permitirão potenciar os benefícios resultantes da dimensão familiar das suas empresas, obter vantagens estratégicas e promover a sua continuidade e desenvolvimento”, diz a AEBA em nota à imprensa. O modelo organizativo, a estratégia de desenvolvimento, o financiamento da expansão, as políticas de remuneração, as questões organizativas e jurídicas, a informação e o controlo de gestão, as carreiras de elementos internos e externos à família, os contratos entre empresas e o problema da sucessão fazem parte do conjunto de questões que serão abordadas no decorrer do PEF, “com vista a garantir a sobrevivência e desenvolvimento das empresas familiares”. A formação destina-se a licenciados em áreas técnicas relevantes para o exercício de funções de direcção empresarial, mas também podem candidatar-se não licenciados desde que exerçam, há pelo menos três anos, funções de gestão. Este programa está já na sua 2ª edição, sendo a primeira vez que irá decorrer nas instalações da AEBA, a partir do dia 28 de Fevereiro. Os interessados em participar devem contactar os serviços da AEBA, até ao próximo dia 18. As inscrições são limitadas.
cidade
Famalicense PASEC é a responsável pela iniciativa
Projecto Nova Fórmula lança rede de grupos informais
Um dos grupos de trabalho do campo de formação
A PASEC – Plataforma de Animadores Sócio-Educativos e Culturais, recentemente criada em Famalicão, deu início, neste mês de Fevereiro, ao “Projecto Nova Fórmula”, que instituirá uma rede de grupos informais. Esta iniciativa é da responsabilidade da PASEC, em parceria com o Programa Juventude em Acção da União Europeia, que tem na Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude a sua entidade nacional representante. Tendo como temática de fundo a Educação Intercultural, o projecto assenta em três prioridades fundamentais: formação de animadores; formação e potenciação de grupos informais de crianças e jovens; e cooperação internacional, prevendo-
se que atinja uma população juvenil superior a mil pessoas. No final, ficará a funcionar a primeira Rede Nacional de Grupos Informais, que neste momento já conta com sete grupos (todos do distrito de Braga, sendo três da PASEC). Do plano de acção do “Nova Fórmula” constam: mais de dez iniciativas de formação, que, segundo a PASEC, atingirão mais de 100 animadores; no quadrante da Formação e Potenciação de Grupos de Crianças e Jovens constam mais de 30 sessões de oficinas e ateliês temáticos, mais de 50 sessões de reflexão, reunião e avaliação e alguns campos de férias, formação e trabalho, atingindo uma população alvo superior a 500 adolescentes e jovens e mais de 200 crianças; referência
ainda para a articulação com o Júnior La Rioja Espanha e para a realização do Encontro Transnacional para a Interculturalidade, em Agosto de 2008, que dará à Rede Nacional de Grupos Informais uma dimensão internacional. A primeira iniciativa deste projecto realizou-se entre 1 e 3 de Fevereiro, em Soutelo, Vila Verde. Tratou-se de um campo de formação, subordinado ao tema “Grupos e Realidades Interculturais”, e contou com cerca de 20 animadores dos concelhos de Famalicão, Braga e Guimarães. Fizeram parte do programa dinâmicas de interacção pedagógica, animação desportiva, um workshop sobre “Interacção Intercultural” e uma noite dedicada ao Médio Oriente e jogos nocturnos.
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pública: 13 de Fevereiro de 2008
“Camilo Informa” em terceiro lugar O jornal da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, denominado “Camilo Informa”, classificou-se em terceiro lugar no Concurso de Jornais Escolares 2007, organizado pelo Gabinete de Imprensa de Guimarães. Os resultados do concurso foram divulgados segunda-feira, pela entidade organizadora, em nota à imprensa. Em primeiro lugar ficaram, ex.aequo, a edição do “Trigal”, da Escola Secundária de Caldas das Taipas, e de “Preto no Branco”, da Secundária da Póvoa do Lanhoso. A segunda posição foi para o jornal “Encontro”, da Secundária Francisco de Holanda. Esta é a terceira edição do Concurso de Jornais Escolares, que o Gabinete de Imprensa promove com o objectivo de dar a conhecer à comunidade os trabalhos jornalísticos que são concretizados por jovens alunos.
Adão Mendes deixa liderança da União de Sindicatos Após mais de 20 anos à frente da União de Sindicatos de Braga (USB), Adão Mendes, de 57 anos, prepara-se para deixar a coordenação desta estrutura sindical afecta à CGTP -IN, devendo ser substituído por Carmindo Soares, segundo adiantou esta semana o jornal Correio do Minho. A questão da substituição foi lançada pelo próprio Adão Mendes que gostaria de abandonar o cargo, que ocupa deste 1985, já no próximo congresso da USB, marcado para Outubro deste ano. Carmindo Soares, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Norte (STIEN) e trabalhador da empresa FEHST é o nome que parece reunir maior apoio para suceder ao dirigente histórico. Soares é ainda eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de S. paio de Merlim e atleta da equipa “Cyclones”, de Viana do Castelo.
cidade
Mostra está patente até amanhã na Casa-Museu Soledade Malvar
Exposição a favor dos doentes com cancro A Casa-Museu Soledade Malvar acolhe, até amanhã, uma exposição de pintura, cujas vendas revertem, na sua totalidade, a favor do Departamento de Oncologia do Hospital de Famalicão. As obras são de artistas plásticos famalicenses que as doaram para ajudar esta iniciativa organizada pelo Lions Clube de Famalicão e pela Câmara Municipal. A exposição já foi inaugurada no início deste mês e é inserida nas comemorações do Ano Novo Chinês. Assim, através de visões artísticas e técnicas diversas, o visitante viaja de Macau até à Grande Muralha passando pelos arrozais chineses, sempre com referências aos descobridores lusos que abriram os caminhos marítimos para o Império do Meio aos ocidentais no século XVI. Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA,
Alexandra Salgado, presidente do Lions Clube de Famalicão referiu que este departamento sofre de diversas lacunas e com o dinheiro angariado serão comprados diversos objectos que vão ajudar os doentes com cancro. “Com mais urgência, pelo acompanhamento que temos dado é a ajuda monetária para próteses, principalmente as mamárias. O cancro da mama é um flagelo que atinge uma percentagem muito elevada dos doentes do hospital de Famalicão”, avança a responsável que destaca a ajuda dada pelo responsável do Museu Soledade Malvar, Marco Marlier e a boa vontade dos pintores para levar a cabo esta iniciativa. Esta já não é a primeira vez que o Lions Clube famalicense trabalha directamente com o hospital de Famalicão e ajuda a angariar fundos para outras
Organização é do Lions Clube
áreas. Aliás, esta iniciativa é apresentada como sendo o elo de ligação entre a Câmara Municipal e os responsáveis pela Assistência Social da unidade hospitalar, no sentido de fomentar potenciais parcerias futuras em prol dos mais necessitados. C. A . S
Próxima sessão das jornadas é a 29 de Fevereiro
Famalicenses debatem nova legislação para bombeiros Os Bombeiros Voluntários Famalicenses estão a promover, na Casa das Artes, umas jornadas de trabalho, divididas em três sessões, sobre a Nova Legislação de Protecção Civil e Nova Legislação Aplicável aos Corpos de Bombeiros, Bombeiros e Associações Detentoras de Corpos de Bombeiros. Uma iniciativa promovida no âmbito do 80º aniversário da corporação. “A novidade dos novos instrumentos jurídicos aconselha a um debate cuidado, que permita, por um lado, certificar que todos lemos da mesma forma as normas que nos regem e, por outro lado, elencar o que de menos positivo veio a lume, permitindo um contributo sério para o aperfeiçoamento das normas que nos afectam”, assinalou o comandante dos Famalicenses, João Castro Faria, na sessão de abertura das jornadas, no passado dia 25 de Janeiro.
Momento da sessão de abertura das jornadas
Também o presidente da direcção da corporação, António Meireles, destacou a importância destes encontros, “pela informação que irá ser transmitida conjuntamente, com o esclarecimento profundo de uma lei que
muitas facetas novas trás ao dia a dia das nossas associações e porque, cada vez mais, temos que ser unidos e ter um único discurso e uma única posição perante a tutela”. Estas jornadas de trabalho es-
tão divididas em três partes e destinam-se a elementos das direcções e de comando, bombeiros de 1.ª classe e elementos do CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro). A primeira sessão realizou-se no passado dia 25 de Janeiro e verteu, em particular, sobre o regime jurídico aplicável aos Bombeiros portugueses, à sua constituição, organização, funcionamento e extinção dos corpos de bombeiros. Entretanto, na passada sextafeira, debateu-se a Lei de Bases da Protecção Civil, Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro, Autoridade Nacional de Protecção Civil e Protecção Civil de Âmbito Municipal. O terceiro e último encontro está agendado para o dia 29 de Fevereiro, pelas 21 horas, também na Casa das Artes, e versará sobre o regime jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros.
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freguesias
Deixou a cadeia, depois de condenado a trabalho comunitário
“China” pode cumprir pena na Junta de Joane O Tribunal de Guimarães ordenou que o jovem conhecido por “China”, que é suspeito da prática de mais de dezena e meia de assaltos à mão armada e que esteve fugido da cadeia vários meses, cumpra trabalho comunitário na Junta de Joane. A autarquia lamenta não ter que ser ouvida nesta tomada de decisão. “China” tem que cumprir 480 horas de trabalho comunitário na Junta de Freguesia da sua residência, que é a de Joane. A pena substitui os dois anos de prisão aplicados por aquele tribunal por causa de um assalto armado a uma bomba de gasolina em Guimarães, em Fevereiro do ano passado, conforme tinha sido proposto pelo advogado de defesa daquele jovem de 18 anos. Seguindo o procedimento normal, o Tribunal de Guimarães consultou outros tribunais onde “China” tem processos em curso – relacionados com, vários assaltos, mas também com a evasão da cadeira vimaranense –, mas verificou-se que não existiam pedidos para que a sua prisão fosse mantida, pelo que o jovem deixou a cadeia de Paços de Ferreira na sexta-feira à tarde. O jovem tinha regressado à prisão há cerca de
mês e meio, apanhado pela GNR de Joane, depois de ter protagonizado, juntamente com mais cinco reclusos, uma fuga da prisão vimaranense em Agosto do ano passado, onde aguardava em prisão preventiva pelo roubo naquele posto de combustíveis. “China” está agora obrigado a cumprir a pena na Junta de Joane, embora, segundo o Jornal de Notícias de sábado, o advogado do jovem esteja a ponderar pedir a mudança de local. Mesmo assim, a notícia da sua libertação está a ser encarada com grande preocupação pela população da vila de Joane e área envolvente. Ao OP, o presidente da junta joanense, Ivo Sá Machado, recusou-se a comentar, para já, esta decisão, até tendo em conta que “China” pode até nem prestar o trabalho comunitário na Junta de Joane. “Se a questão se colocar, na devida altura tomaremos uma decisão”, declarou o autarca, lamentando, porém, que a Junta não tenha que ser ouvida neste tipo de decisão: “Infelizmente, estas coisas funcionam mal do meu ponto de vista. Antes de uma tomada de decisão devíamos ser escutados”.
Carnaval em Esmeriz
Esmeriz assinalou no passado domingo, 3, o seu Carnaval no salão paroquial da freguesia. Foi uma tarde recheada de música, de alegria e muita diversão, organizada pelo grupo de jovens. Aos melhores mascarados, foram atribuídos prémios. A festa foi dos 8 aos 80, envolvendo todos os esmerizenses.
M.F.
Organização foi da Junta de Freguesia e Centro Social
120 pessoas de Castelões foram ver “Música no Coração”
Procissão do Senhor de Santos Passos
Realizou-se, no passado domingo, em Joane, a procissão do Senhor de Santos Passos com sermão alusivo à época da Quaresma. A cerimónia contou com a presença dos
devotos fiéis e também com a colaboração das associações locais, Fraternidade Nuno Álvares, CNE e Guias de Portugal e Coro Litúrgico de Joane.
Crianças de Nine foram à discoteca Castelonenses gostaram, e muito, do espectáculo musical de Felipe La Féria
Sofifiaa Abreu Silva Foram 120 as pessoas da freguesia de Castelões que trouxeram a música no seu coração, na quarta-feira da semana passada. A Junta de Freguesia de Castelões e o Centro Social da paróquia promoveram uma ida ao Teatro Rivoli, no Porto, para assistir ao grande espectáculo musical de Filipe La Féria, “Música no Coração” que tem registado lotação esgotada há vários meses. Francisco Sá, presidente da Junta, fala desta iniciativa como uma viagem à cultura. “Isto surge num Plano de Actividades para este ano que é um pouco ambicioso em termos culturais, com o intuito de diversificarmos um pouco as actividades para a camada mais idosa. Para além
dos passeios, queremos levar e trazer a cultura a Castelões. Neste caso, levámos as pessoas à cultura, para verem um espectáculo musical que, por sinal, tem muita emoção”, explica o autarca. Na verdade, à hora marcada, 20 horas, todos estavam prontos para a viagem até ao Porto nos dois autocarros solicitados pelo Centro Social da Paróquia de Castelões. A chegada ao Porto fez-se de forma organizada e tudo estava pronto para assistir ao espectáculo. Tod o s satis fei tos Para algumas pessoas idosas uma sala de espectáculos foi mesmo uma novidade, para outros já nem por isso. Mas, no fim do espectáculo musical, as expectativas cumpriram-se e os espectadores gostaram do que
viram. Francisco Campos disse ao OPINIÃO PÚBLICA que gostou muito e deu os parabéns à Junta porque achou o “espectáculo maravilhoso”. “Acredito que a Junta tenha dado com esta visita uma oportunidade a algumas pessoas de entrarem numa sala de espectáculos pela primeira vez e esta foi com certeza, uma bela sala e um belo espectáculo.” Também para Teresa Matos esta foi a primeira vez que assistiu a um espectáculo e gostou muito do que viu. “Foi muito bonito. Achei que as pessoas vinham muito satisfeitas… ri-me muito, apesar da seriedade da peça”. No fim, o presidente Francisco Sá estava satisfeito e espera que esta tenha sido uma das muitas iniciativas que a Junta quer levar a efeito.
Para assinalar o Carnaval, a EB1 de Estrada, Nine, foi até à discoteca, na passada sexta-feira, dia 1. O espaço escolhido foi a Pedra do Couto. Os mais pequenos, vestidos com as mais diversas fantasias, dançaram e divertiram-se muito na companhia dos seus professores. De resto, a manhã foi muito animada e no fim os alunos ficaram a conhecer, por dentro, um espaço onde a dança e a música são os ingredientes principais.
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freguesias
Ribeirão abre primeiro Centro de Acolhimento Familiar fora da sede da diocese
Dia dos Namorados na igreja
Defender a família e ajudar casais em dificuldade
A equipa da pastoral familiar de Ribeirão resolveu lançar um repto aos namorados para que celebrem o dia de S. Valentim de uma “forma diferente”, participando numa celebração na igreja ribeirense. “Eles podem viver o seu amor através de uma celebração com Cristo”, evidenciou Leonel Rocha, que preside à equipa da pastoral familiar desta paróquia. A iniciativa decorre pelas 19 horas, na igreja paroquial, e há a garantia de
entrega de uma “surpresa/símbolo” a todos os pares de namorados. Foi mesmo feito um panfleto com o convite naquilo que foi apelidado de “acção de marketing”, numa tentativa de “usar os mesmos argumentos com que os namorados são confrontados com programas de restaurantes, de bares e discotecas”. O desafio é também lançado aos casados, pois “também eles podem continuar a ser namorados”.
Cursos de formação na Bento Jesus Caraça
Celso Campos
A Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, em Pedome, tem abertas as inscrições para os Cursos de Educação e Formação de Adultos, em regime pós-laboral. Com o certificado do 9º ano e qualificação profissional de nível II a escola apresenta os cursos de Operador de Informática, Operador de Armazenagem e Empregado Comercial. Para a certificação do 12º ano e qualificação profissional de nível III, existem os cursos de Técnico Administrativo, Técnico de Informática-Sistemas e Técnico de Logística. Os interessados podem contactar a escola através do telefone 252906658 ou pelo e-mail: direccao.pedome@epbjc.pt.
Leonel Rocha, padre Manuel Joaquim Fernandes e António Almeida
Celso Campos O Centro de Acolhimento Familiar (CAF) de Ribeirão é o primeiro serviço do género a nascer fora da sede da diocese (Braga) e inicia a sua actividade amanhã, quintafeira. Trata-se do dia 14 de Fevereiro, também conhecido como o Dia dos Namorados. A escolha não foi inocente e pretende funcionar como uma acção de marketing, dando visibilidade ao trabalho de pastoral familiar realizado na paróquia ribeirense. O novo serviço foi apresentado publicamente na passada sexta-feira, em conferência de imprensa, e está acessível a todas as paróquias do Arciprestado de Famalicão. Nasce através da equipa da pastoral familiar, liderada por Leonel Rocha (que é também o vereador da Educação e Cultura na Câmara de Famalicão), em colaboração com o Cento de Apoio à Família e à Vida da diocese de Braga. A ideia é constituir-se como uma resposta e fonte de auxílio para as questões familiares na região. António Almeida, membro da equipa, enumerou os objectivos do CAF: “Atender casais em dificuldade, nas suas relações conjugais e com os filhos; defender a vida como valor absoluto desde a sua gestação até à morte natural; acompanhar famílias em situações problemáticas e conflituosas; organizar cursos de formação e prevenção e apoiar os casais novos, sejam namorados ou recém-casados”. O CAF constitui-se como um serviço confidencial e gratuito, que funciona na cripta da igreja de Ribeirão. Depois do atendimento (pessoalmente, às terças e quartas, das 17 às 18h30; telemóvel: 919914735; ou e-mail: cafribeirao@gmail.com) é feita uma triagem, da responsabili-
dade de uma pessoa das Missionárias Seculares Combonianas, e depois há um encaminhamento para os voluntários do CAF, que vão desde um assistente social, a psicólogo, enfermeiros, médicos e advogados, de modo a encontrar a resposta ou ajuda necessária, dependendo da questão em causa. A escolha do lançamento do serviço no Dia dos Namorados pretende constituir um alerta e um estímulo para que os casais “compreendam o valor e a importância do compromisso da vida matrimonial”, disse Manuel Joaquim Fernandes, pároco de Ribeirão e também arcipreste de Famalicão, que exortou mesmo os “namorados de hoje” a “não ter medo de casar e de se comprometer para toda a vida”. O sacerdote lamentou existir, actualmente, um “medo aos com-
promissos”, que leva os casais a nem sequer o compromisso civil “formalizarem entre si”, optando antes por viverem juntos. Reflexo disso mesmo é a quebra de casamentos católicos verificados na paróquia de Ribeirão. Na última década caíram cerca de 50%: se em 1996 foram celebrados 57 casamentos, dez anos depois realizaram-se apenas 28 e em 2007 baixaram ainda mais (24). Manuel Joaquim Fernandes não escondeu a satisfação pelo lançamento do CAF, reconhecendo que enquanto pároco depara-se com inúmeros problemas familiares e conjugais e sozinho “tinha dificuldades em encontrar respostas”, ao passo que agora, com este serviço, “será mais fácil dar resposta às inquietações dos casais e das famílias”, constituindo-se como “uma porta onde se pode bater para pedir ajuda”.
Pastoral familiar activa Com pouco mais de um ano em actividade, a equipa da pastoral familiar aproveitou a ocasião para fazer um balanço da sua actividade. Leonel Rocha destacou o acompanhamento que é feito “às novas vidas”, em que duas pessoas em nome da paróquia vão dar as boas vindas a cada recém-nascido ribeirense e congratular os pais, uma acção já realizada para 38 bebés. Também às famílias enlutadas, a pastoral familiar destinada uma “oração mais cuidada” que “serve de conforto às famílias em sofrimento”, apontou Leonel Rocha. O sarau cultural pretende ligar a família ribeirense, promovendo os valores da paróquia e da freguesia, juntando, anualmente, mais de 500 pessoas. Outra iniciativa é a homenagem feita aos casais que celebram 25 ou 50 anos de casamento e a formação de adultos nos aspectos religiosos e ético-morais, no sentido de “dar bagagem aos pais para educar os filhos” na fé católica. A pastoral familiar aposta também no contacto com as famílias, procurando dar-se a conhecer e a revelar o funcionamento da paróquia, mas também em busca de sugestões e críticas, naquilo que pretende ser um desafio à participação nas actividades paroquiais, daí o lançamento de um inquérito às famílias.
Agente Móvel em Landim Nos próximos dias 18 e 19 a carrinha “Agente Móvel” do projecto Ave Digital vai estar em Landim, junto à sede da Junta de Freguesia, para ajudar aqueles que desejem
preencher e enviar as suas declarações de IRS, via Internet. O Agente Móvel estará disponível entre as 9h30 e as 12 horas e as 14h30 e as 19 horas.
Formação sobre a Quaresma reúne sete paróquias
O salão paroquial de Esmeriz foi palco, no passado dia 8, de uma acção de formação sobre o tema da Quaresma, que envolveu movimentos de sete paróquias do arciprestado de Famalicão: Esmeriz, Cabeçudos, Palmeira, Calendário, Brufe, Cavalões e Santo Adrião. Todos os participantes foram bastante motivados pelo à-vontade e a diversão do orientador desta formação, o padre Rui Alberto (padre Salesiano), que os ajudou, dando-lhes propostas de caminhos para uma vivência mais sólida, verdadeira e comprometida da Quaresma. Terminados todos os esclarecimentos e após terem sido colocadas as dúvidas, tomou a palavra o padre Mário Martins, pároco de Esmeriz, que resumiu o que se passou neste encontro de formação, ao afirmar que foi “um momento bastante profundo”, opinião que foi partilhada e aplaudida por todos.
Culpas & Desculpas O OPINIÃO PÚBLICA errou, na sua última edição, na notícia “Brasileiras detidas em bar de Pedome”. Segundo informação obtida junto da Junta de Freguesia de Pedome, o bar Ribaltas, citado na notícia, fica localizado em Oliveira Santa Maria e não em Pedome. Pelo lapso, fica o nosso pedido de desculpas.
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pública: 13 de Fevereiro de 2008
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Juízos de Competência Cível de Vila Nova de Famalicão
Empresa de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, em Famalicão, pretende admitir:
1º Juízo Cível
ANÚNCIO
DELEGADO COMERCIAL (M/F)
Processo: 2891/03.4TJVNF Execução Ordinária N/Referência: 1944234 Data: 24-01-2008 Exequente: Caixa Geral de Depósitos, S.A. Executado: Manuel da Silva Arantes, viúvo, residente na Rua de Higino Macedo, nº 75, Calendário, Vila Nova de Famalicão e outro(s)…
Pretende-se: - Facilidade de relacionamento, comunicação e negociação; - Dinamismo e ambição - Experiência de vendas - Com viatura própria
FAZ-SE SABER, que correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados ao(s) executado(s) abaixo indicados, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última publicação do anúncio.
Oferece-se: - Ajudas de custo + comissões + prémios - Boas condições de trabalho - Formação - Progressão na carreira
Bem penhorado: “Prédio urbano, constituído por casa térrea de habitação, dependência e quintal, sito no lugar de Padrão, freguesia de Vilarinho das Cambas, concelho de V.N. de Famalicão, inscrito na matriz sob o art. 188 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob a ficha 47577 do livro B 130, FLS. 52 Vº, hoje extractado para a ficha 00570”.
Marcar entrevista nº 91 860 99 66 (Manuel Azevedo) comercial@mediseguranca.pt
Cavalheiro de 65 anos
CONVOCATÓRIA
Data da penhora: 28/10/2004 A Juiz de Direito, (Eva Almeida) A Oficial de Justiça, (Alzira Ferreira) 2“ Publica ªo - Opiniªo Pœblica
Juízos de Competência Cível de Vila Nova de Famalicão 5º Juízo Cível
ANÚNCIO Processo: 2668/03. 7TJVNF Execução Ordinária N/Referência: 1940373 Data: 21-01-2008 Exequente: Caixa Geral de Depósitos, S.A. Executado: R.V.R.- Indústria de Solas, Lda. e outros(s)… Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados à execução abaixo indicada, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última publicação do presente anúncio.
Nos termos dos artigos 25º., 27º. e 32º. nº. 1, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão para se reunir, no dia 02 de Março de 2008, pelas 9,30 horas, na sede desta Associação, sita na Avenida Rebelo Mesquita nº. 136, em Vila 13/2/2008 Nova de Famalicão, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1) - Apreciação, discussão e aprovação do Relatório e Contas da Gerência e respectivo Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao ano de 2007; 2) - Apreciação, discussão e aprovação do Orçamento para 2008; 3) - Apreciação e discussão de outros assuntos de interesse para a associação. Nos termos do parágrafo 1º. do Artigo 27º. dos Estatutos se declara que, se à hora marcada, não estiver presente a maioria dos sócios, ela reunirá em segunda convocatória com qualquer número, meia hora depois.
Assunto sério Resposta em carta ao Jornal Opiniao Publica nº 823
VENDO T3 COM GARAGEM Localizado a 1 km do centro de V. N. Famalicão CONTACTO: 918 800 358
Quartel em Vila Nova de Famalicão, 06 de Fevereiro de 2008 O Presidente da Assembleia Geral (Dr. Fernando Ribeiro Moniz)
ADMITE-SE
Bens penhorados: TIPO DE BEM: Bem Móvel DESCRIÇÃO: Um pantógrafo ou frezadora copiadora, de cor verde, marca “JEYMA”tipo FC 5TH, com o nº de série 302, em razoável estado de conservação e funcionamento. PENHORADO EM: 05-05-2005 00:00:00, AVALIADO EM:15.000,00 PENHORADO A: EXECUTADO: Zilcorte- Cortantes e Moldes, Lda.. Documentos de identificação: NIF- 503343307. Endereço: Lugar de Felgueiras, Vilarinho das Cambas, 4760-079 | V. N. Famalicão.
Procura senhora de 55 aos 70 anos para viver juntos
TORNEIRO MECÂNICO EMPRESA METALOMÊCANICA, SEDIADA EM FAMALICÃO, - PRETENDE CONTRATAR PARA OS SEUS QUADROS, TORNEIROS MECÂNICOS COM EXPERIÊNCIA; - OFERECE-SE REMUNERAÇÃO COMPATÍVEL + PRÉMIOS.
O Juiz de Direito, (Dr. Manuel Alexandre Ferreira) A Oficial de Justiça, (Maria Amélia F.S. Araújo Costa)
CONTACTO: 917827681 (GUARDA-SE SIGILO)
2“ Publica ªo - Opiniªo Pœblica 13/2/2008
COMERCIAL (m/f) NORTIMACO Pretende selecionar um(a) candidato(a) com o seguinte perfil: - Habilitações ao nível do 12º ano - Vocação comercial - Grande capacidade argumentativa - Disponibilidade para trabalho por objectivos - Pro-actividade - Conhecimentos na área dos equipamentos para a indústria têxtil, serão valorizados
Enviar CV para: Nortimaco, Lda Rua Joaquim Sá Leonardo, nº 507 Pav. 1 Antas 4760-042 V.N. Famalicão
Empresa de Construção Civil e Obras Públicas admite:
Administrativo de Obra M/F PRETENDE-SE: Habilitações adequadas à função Experiência similar como administrativo de obra Disponibilidade para todo o país OFERECE-SE: condições adequadas às funções a assumir Resposta em carta a este jornal ao n.º 822
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Quatro obras dominam plano de actividades, para orçamento de 220 mil euros
Vermoim vai alargar cemitério este ano GABINETE DE APOIO A CANDIDATURAS AO QREN A ACIF tem ao seu dispor um gabinete de apoio a candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), um sistema que almeja a qualificação dos portugueses, o desenvolvimento económico e sóciocultural, e a inovação, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades, para o período 2007-2013. O QREN, que na região Norte disponibilizará 57,5 milhões de euros para as pequenas e micro empresas, engloba candidaturas a vários sistemas de incentivos: à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, à Inovação, e à Qualificação e Internacionalização de PME (pequenas e médias empresas). As candidaturas aos Sistemas de Incentivos às PME já abriram e contam com o apoio da ACIF na sua elaboração. Para informações detalhadas pode dirigir-se às instalações da ACIF onde um técnico especializado procederá ao enquadramento do seu projecto.
REGISTO NO CADASTRO COMERCIAL
Junta conseguiu 700 metros quadrados para alargar cemitério
Magda Ferreira A Junta de Freguesia de Vermoim vai alargar o cemitério este ano. Esta é uma das principais obras do Plano de Actividades de Vermoim para 2008, sendo que o orçamento é de 220 mil euros. O alargamento do cemitério é uma prioridade do executivo liderado por Xavier Forte desde que assumiu a Junta de Vermoim, mas o autarca diz que conseguir o terreno necessário não tem sido fácil, uma vez que no passado se permitiu construção à volta do cemitério: de um lado existe uma fábrica, moradias do outro, um “grande poste” da EDP nas traseiras e a estrada municipal na frente. A Junta já adquiriu uma parcela com pouco mais de 500 metros quadrados à EDP. “Mas é pouco”, diz o autarca de Vermoim, pois dará para construir apenas cerca de 100 sepulturas, quando a lista de espera é de 200 famílias. Entretanto, Xavier Forte diz que surgiu a perspectiva de adquirir um pouco mais de terreno. Segundo o autarca, o proprietário de uma parcela contígua ao cemitério tem um documento assinado pelas anteriores Câmara e Junta onde se diz que não se pretendia alargar mais o cemitério e que ele podia ali construir quatro habita-
ções. “Foi uma chatice quando nos deparamos com isso, porque era nossa intenção adquirir toda aquela parcela”, conta, “mas da parte do proprietário não houve grande abertura para a venda”. Depois de “muito negociar”, a Junta conseguiu que ele cedesse mais 200 metros na área de cedências ao domínio público. Assim, este ano a Junta disporá de 700 metros de terreno para proceder ao alargamento do cemitério. “É uma prioridade. Está nos nossos objectivos fazer a obra este ano”, diz Xavier Forte, alegando que a requalificação do espaço – nomeadamente a construção de sanitários e de um altar – será feita “logo que haja dinheiro”. Outra obra que se destaca é a ampliação da escola do 1º ciclo de Agra Maior. Câmara e Junta aguardam a aprovação do projecto por parte da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) para avançar com a obra e Xavier Forte espera que fique pronta a tempo do próximo ano lectivo. Trata-se de um investimento na ordem dos 250 mil euros e que visa, essencialmente, resolver a falta de um refeitório. Actualmente, as crianças têm de sair da escola para almoçar, pois a refeição é servida nos fundos de uma habitação, que a Junta pediu em-
prestados ao proprietário por forma a resolver provisoriamente o problema. “Mas é muito mau”, lamenta Xavier Forte. Além disso, será também criada uma biblioteca e um espaço polivalente. “A escola precisa de uma obra profunda, tem de ser toda revista porque o próprio parque exterior não oferece as melhores condições. Tenho pena de dizer isto porque é uma escola nova, foi inaugurada em 1997, e já lá gastamos muito dinheiro”, afirma, informando ainda que neste momento a Junta está também a intervir na pré-primária. O plano de actividades contempla ainda a repavimentação da Avenida Breia de Cima, que dá acesso ao parque desportivo da Associação Cultural de Vermoim. Naquela zona da freguesia ainda não existe rede de água nem de saneamento e a Junta vai tentar colocar, pelo menos, a primeira antes de intervir na rua, visto que o saneamento só avançará mais tarde, juntamente com a freguesia vizinha de Requião. Há ainda um apoio de 40 mil euros (a atribuir em 2008 e 2009) ao projecto de construção de um lar de idosos em Vermoim, que já recebeu pré-aprovação do PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais).
O Cadastro Comercial tem como objectivo identificar e caracterizar os estabelecimentos comerciais, tendo em vista o estabelecimento de uma base de informação capaz de permitir a realização de estudos sobre o sector comercial. O registo no cadastro comercial é obrigatório, gratuito e do seu interesse. São objecto de inscrição obrigatória no cadastro comercial: • a abertura e encerramento do estabelecimento comercial, • a alteração da actividade exercida no estabelecimento comercial • a mudança de titular, do nome ou de insígnia do estabelecimento comercial. A inscrição deve ser efectuada no prazo de 30 dias desde a data da ocorrência de qualquer destes factos referidos. O requerimento de inscrição deve ser acompanhado de NIPC ou NIF (caso seja empresário em nome individual). Promova sem demora a necessária inscrição ou alteração desta, na ACIF.
FEIRA DE STOCKS A Feira de Stocks organizada pela ACIF, que procura um maior encontro entre os consumidores e os comerciantes, já que disponibiliza produtos a preços convidativos, não se realiza este ano por falta de adesão dos lojistas. Apesar da afluência dos consumidores nos últimos anos, esta iniciativa que caminhava para a quarta edição, não se efectua desta feita.
ACÇÕES DE FORMAÇÃO 1.º TRIMESTRE 2008
Três feridos em dois acidentes de viação Dois acidentes de viação provocaram, na véspera de Carnaval, dia 4, três feridos graves em Ribeirão e Gavião. O sinistro mais grave aconteceu em Ribeirão, pouco antes das 19 horas, e dele resultaram dois feridos graves. Tratou-se de uma colisão que deixou encarceradas as duas vítimas. O alerta foi dado às 18h45 tendo os Bombeiros Voluntários Famalicenses mo-
bilizado cinco viaturas e um total de oito elementos. A gravidade do impacto obrigou a trabalho de desencarceramento das vítimas, que foram transportadas ao Hospital de Famalicão. O mesmo destino teve o ferido grave de um despiste, às 19h19, em Gavião. O carro acidentado caiu num campo e o ferido teve que ser desencarcerado, pelos bombeiros famalicenses.
Inscrições Abertas Centro de Formação ACIF Rua Senador Sousa Fernandes, n.º 19 - 1º 4760-164 Vila Nova de Famalicão Tel / Fax: 252 315 095 E-Mail: formacao@acif.pt
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pública: 13 de Fevereiro de 2008
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Postos de Distribui ção Abade de Vermoim Restaurante Costa e Silva Rua 25 de Abril Antas Quiosque Capões Lugar da Portela Quiosque Central Central Camionagem Sede do A.R.C.A. Lugar da Portela Quiosque Espaço Verde Rua 8 de De zembro Anta’s Café Edif. Jardins do Lago Retiro da Mariquinhas Lugar da Igreja Arnoso Santa Eulália Café Santo Amaro Rua Dr. Agost. Fernandes Café Bastos Rua da Car valheira, 111 Arnoso Santa Maria Café do Altinho Rua do Altinho Posto de Abastecimento Junto à Engenho Supermerc. Diamantino Lugar de Lages Casa Bola d’ouro Av. Conde Arnoso Mini Mercado Costa Rua 8 de De zembro Restaurante do Altinho Lugar do Altinho Foto Look Av. dos Moinhos Avidos Café-Restaurante Amaury Estrada Nacional 204/5 Fatipão Tra vessaQuinta da Ponte Pão & Companhia Estrada Nacional 204/5 Churrascão Sousa Rua Estrada Nacional 204/5 Bairro Papelaria Compasso Avenida Sil va Pereira Café Pastelaria Sonho Azul Av. Joaquim Leite Pastelaria Pão Quente Rosa Celeste Av. Joaquim Leite Bente Supermercado Belita Lugar de Cardal Churrasqueira O Toneco Avenida dos Emigrantes Café Sampaio Rua da Praça, 385 Brufe Electrokioske Rua Joaquim Pereira Supermercado Azevedo Rua D. Jorge Ortiga Mini-mercado Né Rua Manuel Moreira Maia Supermercado Teresinha Av. dos Emigrantes, nº 1707 Cabeçudos Bricoonda Rua Estrada Nacional 204 Quiosque Central Lugar do Souto Casa Carlos Rua 25 de Abril, 145 Calendário Casa Magote Rua de Rorigo Eugénios Health Club R. P. Avis de Brito Quiosque das Oliveiras Rotunda das Oli veiras Restaurante D. Antónia Ribaínho Sede Barrimau R. José Elísio G. Cerejeira Bodyline - Training Center Rua Visconde de Gemunde Casa FC Porto de Famalicão Rua S. Julião - Ed. Jardins Penedo Talho Morado Rua José Gonçal ves Cerejeira, 61 Supermercado Horácio & Sousa Av. D. Afonso Henriques, nº 3680 Dom Marco – Padaria Pastelaria R. Saint Fargeau Ponthierry - Ed. Eurofama Diogo Snack-Bar Rua José Oliveira Menezes - Recta Sr. dos Perdões Carreira Mini Mercado Bezerra Rua do Monte Café Santiago Rua da Estrada 204/5
Cafetaria Franlu Rua do Fojo, 152 Cabeleireiro Novo Visual Rua do Fojo, 152 Castelões Casa Chico Rua Ál varode Castelões Pastelaria Flôr da Ribeira Prta Ál varo de Castelões Pastelaria P. Quente Castelões Rua Georgiana Neto Pastelaria Sta Catarina Rua Vera Cruz Café Tocano Rua de S. josé, 152 Cavalões P. Repsol Os Emigrantes R. Dr. José A. Carneiro Cruz Mercearia Rego Av. S. Tiago da Cruz Peluche - Pastelaria Largo Sr. dos Aflitos Delães Papelaria Marques Avenida da Portela (Posto Galp) Papyrus Av. Albino Marques, Ed. Europa Pavilhão Delães Bairro Augusto Correia Quiosque junto à igreja Supermercado Belita Rua da Igreja Pastelaria Carmita Av. Albino Marques, nº 366 Pastelaria Doce Marco Zona Industrial Pocinhos Peixoto Sport Junto aos Correios Sapataria Peixoto Junto aos Correios
Café Europa Av. dos Lamosos Landim Lucyland Rua da Estrada Nacional Mercado Stª Marinha Rua Santa Marinha, 273 Quiosque Landinense Junto ao Mosteiro Cervejaria das Campas Rua do Sobreiral, nº 12 Junta Freguesia de Landim Alameda do Mosteiro, nº 62 Café Carvalhal Largo da Senhora das Dores, nº2 Café Vida Nova Lugar de Segures Café França Avenida da Tílias Lemenhe Café Avenida R. P. Domingos A. Pereira Café Costa Verde Aldeia No va Restaurante Fervenças Rua Papa João Paulo II Louro Taberna Ilha do Fogo Barradas Café Central Tra vassos Bar do GD Louro Rua Martires do Ultramar Carfoto R. Padre Domingos J. Pereira , 1155 Lousado Quiosque do Souto R. Cardeal Cerejeira Restaurante Linha Lugar do Souto Café Tae-Kwon-Do Loteamento Mabor, 52
Esmeriz Café Principal Avenida Carlos Bacelar Café Jota Largo do Souto, 86 Livraria e Papelaria Grafiarjo Junto às escolas primárias
Mogege Café Boavista Lugar da Boa vista Pastelaria Celiana Av. Padre António Ferreira, 470 Café Águia Rua da Liberdade, 166
Fradelos Posto Galp Junto à Junta de Freguesia Quiosque Reis Rua Sta. Leocádia TF Gest - Posto Combustíveis Lugar da Quinta
Mouquim Adega Reg. Stª Filomena Ançariz Mini Mercado Igreja Largo da Igreja
Gavião Estrela da Sorte Lotarias Junto à Rot. Stº António Posto Repsol Estrada N14 Mini-Mercado S. Vicente Rua 20 de Junho
Nine Estação Serviço Cepsa Lugar da Estação Café Santos Quintães CP Quiosque Edifício Estação Caminhos Ferro Nine
Gondifelos Casa das Prendas Parque das Tílias P. Abastecimento Sopor Av. São Félix
Novais Mini Mercado Azevedo Largo S. Simão Café Reguila Rua das Almas
Joane Bar ATC Biblioteca ATC Rua Dr. Agostinho Fernandes Café Central Lugar de Telhado Petro Joane Rua S. Bento Mercearia Olivia Lopes Lugar Rui vos Piscinas Rua de Leognan Quiosque da Feira Largo da Feira Quiosque Central de Joane Largo da República Snack-Bar O Rei dos Cachorros R. dos Laburins - Ed. Pérola do Vau Supermercados Dá-Cá Tv. Padre Sil va Rego, Lj.11 Supermercado Henrique Avenida dos Laborins Informarbelo Tra vessa de Barreiros, nº 105 Churrasco da Ponte Labruge Posto de Combustível de Joane Av. Dr. Mário Soares Snack Bar O Rei dos Cachorros II Labruje
Oliveira Santa Maria Café Riera São Cristo vão Delnet, Lda Av. 25 de Abril Scam- Posto Gasolina Rua do Sestêlo
Jesufrei Café Mercearia Ramos Rua da Igreja Café S. Miguel Rua P. Domingos A. Pereira Lagoa Casa Carvalho Rua EN 204
Portela Café Snack-Bar Nova Era Rua da Igreja
Oliveira São Mateus Café Esplanada R. Estrada Municipal 574 Mini Mercado Vieira Lugar do Quinteiro Piscinas Lugar do Quinteiro Pizzaria Topo Gigio Rua S. José Mini Mercado das Casas Rua 1º De zembro, 64 Papelaria Andrade Rua da Santana Outiz Papelaria Fernandes Av. Jorge Reis Pedome Café S. Cristovão Rua da Bemposta Café Centro Av. S. Pedro
Pousada Saramagos Pap. Carlos Carvalho Av. Stª Justa
Quiosque Pousada Avenida da Riopele Papelaria Livraria Nove Av. do Cru zeiro, 171 Associação Família Benfiquista Rua de Espanha, nº 128 Requião Bar do Salão de Festas Lugar do Mosteiro Estação Serviço Portela Estrada 206 Mini-Bazar da Portela Lugar da Portela Talho Ribeirais Rua de Ribeirais Restaurante Zé Costa Avenida S. Sil vestre Riba d’ Ave Café Latitude Trav. Camilo Cast. Branco Café Para Pedro Rua Joaquim Ferreira Junta de Freguesia de Riba d’Ave A. Tílias, nº 39 Parque das Tílias Pa vilhão Riba d’Ave Papelaria Riscos e Rabiscos Av. Narciso Ferreira Papelaria Maria Aurora Silva R. 25 de Abril - R/C - Dir Azoria - P. de Combustiveis Av. Cidade Abreu & Lima, nº2 Café Central Rua 25 de Abril Ribeirão Bar do GD Ribeirao Campo do Passal Quiosque Central Frente à Junta de Freguesia Restaurante Colina do Ave Rua do Vau, 11 Mercado Azevedo Av. 3 de Julho Café Paris Compl. Hab. Bragadela, Loja 28 Charly Pastelaria e Padaria Rua da Bragadela, nº3 Ruivães Café Juventude Rua Domingos Monteiro Café Sede Ruivanense Rua do Pereiró Livraria Pap. Campos Rua do Pereiró nº 68 Pastelaria Pão do Monte Rua Domingos Monteiro Vinha Super Lugar da Vinha JM Café Pastelaria Rua da Vinha Café Arco-Íris Rua Vasco da Gama, 209 Supermercado Rosa de Fátima Rua do Souto, 243 Seide S. Paio Café Snack-Bar Novo Milénio Edf. Agrinha, 879 Associação Juventude Alegre Largo Nossa Sra. Parto Seide S. Miguel Café Snack-Bar Camiliano Largo Dona Plácido Café Popular Covas Café São Miguel Rua Santo Amaro Sezures Café Mercearia Central Rua N. Srª Fátima Telhado Posto de Abastecimento Carneiro Araújo Avenida Principal Mercearia Barbosa Rua do Azideiro Vale S. Cosme Café da Pedra Rua da Pedra Pastelaria Miga Doce Avenida Central Café Restaurante Veiga Av Tibães Talho S. Cosme Av. Tibães Café Pão Quente Lamela Doce R. Sr. dos Bons Caminhos, 644 Junta de Freguesia Vale S. Cosme Rua da Igreja, 151 Café Tulipa R. Conde Vale S. Cosme Vale S. Martinho Auto – Mercado Minda Lugar do Outeiro Koppus Caffe Rua do Passo
Vermoim Avelino Lomba Pimenta Junto à Capela Café Floresta Lugar da Floresta Café FM Rua António Oli veira Costa Estação Serviço Esso Av. João XXI Café Zé Ringo Av. Monte dos Combros Café Breia Av. Breia de Cima, 90 Infor Bit Av. D. João XXI, 1820 Supermercado Flor de Liz Rua de Penelas Restaurante Rony Av. João XXI Arriva Central Camionagem Vila Nova Famalicão A Mascotinha da Sorte Praça D. Maria II Bar Pavilhão Municipal Av de França Casa Voga R. Adriano Pinto Basto Quiosque Abanca Av. Dr Carlos Bacelar Quiosque Avenida Centro Comercial Aro Quiosque E. Leclerc Hipermercado E. Leclerc Quiosque Hospital Junto ao Hospital Quiosque Kalifa Av. Rebelo Mesquita Tabacaria Fernandes Rua Santo António Tabacaria França Rua Ernesto Car valho Tabacaria Sampaio Rua Narciso Ferreira Quiosque Sagres Parque da Juventude Café Sousa Balaída - Mões Vida Sá Rua Barão da Tro visqueira Papelaria Armanda Lima Rua Cons. Santos Viegas, 58 Supermercado Bandeirinha Rua Cons. Santos Viegas, 162 Café Snack-Bar Luso Brasileira Av. 25 de Abril Café D. Sancho I Rua Augusto Corrreia Parque Estacionamento Sagres Rua Luís Barroso Casa Benfica de Famalicão Praça D. Maria II Versentido, Lda Rua Camilo Castelo Branco Cartercombe - P. Abastecimento Rua S. João de Deus Papelaria Quinta do Vinhal R. P. Freitas reis, Ed. Vénus Lj 12 Latino’s Bar Restaurante Av. do Brasil Salão de Jogos Sttropez Tras. Shopping Twon Fagricoop Rua Sr. da Agonia, 372 Quiosque da Estação Estação CP Famalicão Fagricoop Rua Sr. da Agonia, 372 Restaurante Lua Cheia Avª Barão Trovisqueira Vilarinho Cambas Café Castanhal Lugar de Castanhal Café Millénium Rua do Monte, 400 Junta Freguesia Vilarinho Rua da Saudade, 45 Pastelaria S. Paulo Rua da Roederstein 5 Café Snack-Bar Barreiras Rua da Cumieira, 659 Trofa Quiosque do Pedro Rua Conde S. Bento Bazar Tina Rua Júlio Dinis Quiosque Desporto 2004 Rua D. Pedro V Santo Tirso Pão Quente Areias Junto à igreja de Areias Pizzaria Snack-Bar Noddy Areias Viatodos P. Abastecimento Galp Viatodos R. S. Pedro, 201 - Monte Fralães
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freguesias
Caso passa-se em Antas e mereceu denúncia à LPDA e à PSP
400 foliões no Carnaval de Landim
Paulo Couto
Morador acusado de matar gatos com armadilha proibida
A armadilha que supostamente era usada para apanhar os gatos
Em Antas, há um casal de idosos que, alegadamente, coloca uma armadilha no quintal para atrair e matar gatos. A situação foi denunciada por vizinhos à Liga de Protecção e Defesa do Animal (LPDA) que, na passada terça-feira, expôs publicamente o caso e chamou a PSP ao local. O caso passa-se numa residência da Rua Conde de Arnoso, cujo proprietário, Manuel Vilela, é acusado de ter uma armadilha de mandíbulas no quintal para apanhar gatos. Um dos vizinhos, que pediu anonimato, contou ao OP que, no passado dia 2, viu “um gato siamês preso na armadilha que, depois de apanhado, foi morto à sacholada”. Já nessa manhã de terça-feira, a esposa de Manuel Vilela terá sido vista pelos mesmos vizinhos a “pôr um gato morto dentro de um saco”. Adriana Alves, presidente da LPDA de Famalicão, mostrou-se chocada com o que lhe foi relatado e quis denunciálo às autoridades e à comuni-
cação social. Da casa dos vizinhos foi possível ver, nessa manhã, a armadilha no quintal, embora não fosse possível determinar se estava ou não armada. “Isto é algo que incomoda qualquer cidadão minimamente bem formado”, desabafa Adriana Alves, que se afirma disposta a levar este caso até às últimas consequências. “É uma barbárie e é um acto que tem de ser condenado socialmente de forma veemente, além do enquadramento legal, uma vez que isto é completamente proibido”, acrescenta. A dirigente da LPDA diz que se está perante a utilização de “uma armadilha de mandíbulas, proibida a partir da lei de bases da caça”. Visado nega acusações que lhe são feitas Manuel Vilela nega, porém, as acusações que lhe são feitas. Confessa que chegou a ter uma armadilha no seu quintal mas que “nunca apanhou qualquer gato”, acres-
centando que aquele que foi encontrado nessa manhã no seu quintal, “já apareceu morto”, não sabendo quem o matou. Curiosamente, disse ao OP que a armadilha lhe tinha sido emprestada e que a tinha devolvido ao dono no sábado passado, não esclarecendo, quando questionado, que objecto era, então, aquele que a própria reportagem do OP tinha visto nessa manhã no seu quintal. O morador reconheceu que os gatos o incomodavam porque destruíam as culturas que plantava. “Semeio batatas ou cebolo e eles levantam tudo. Assim não vale a pena trabalhar”, queixou-se, repetindo, porém, que nunca chegou a apanhar qualquer animal. Questionado sobre o facto de aquelas armadilhas serem ilegais, o idoso deixou a questão no ar: “Então, por que razão se vendem na feira?”. A PSP de Famalicão tomou conta da ocorrência. C.A.
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O Agrupamento de Escuteiros de Landim levou a efeito, no dia de Carnaval, 5 de Fevereiro, o seu 10º desfile de Carnaval, que, segundo dizem em nota à imprensa, “entupiu” as ruas da freguesia, de modo especial o Largo das Tílias e a Alameda do Mosteiro, tal foi a afluência de foliões, cerca de 400, e de público que quis presenciar a passagem do corso carnavalesco. Para além das quatro secções do Agrupamento de Landim, o corso contou com as presenças do Centro Social da Paróquia de Landim, Movimento Shalom de Landim, CNE de Cabeçudos, CNE da Palmeira, CNE de Ceide e da Associação de Pais da Escola de Passelada, para além de muitos mascarados anónimos, individualmente e em grupo. Registou-se também a presença de oito carros alegóricos e alguns carros antigos. O Agrupamento de Escuteiros de Landim, mostrou-se bastante satisfeito pela forma como tudo correu e agradece o apoio incondicional da Junta de Freguesia de Landim, dos patrocinadores, dos elementos que compuseram o Júri e todos aqueles que participaram e deram brilho ao 10.º Desfile de Carnaval. Depois do desfile percorrer a freguesia, os mascarados concentraram-se na Alameda do Mosteiro, onde se realizou o tradicional concurso de máscaras. Na categoria de Melhor Mascarado Individual, o primeiro lugar foi para Bruno Osório, de Vermoim; já a Associação de Pais da Escola de Passelada venceu na categoria de Melhor Associação/Movimento Juvenil e na de Melhor Carro Alegórico; o Clã de Landim foi a Melhor Associação/Movimento Sénior; na categoria de Melhor Grupo ganhou o “Rock and Roll”.
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Falecimentos
Amélia Machado Lucinda Oliveira de Faria Ferreira, no dia 10 de Fevereiro, com 80 anos, casada com Álvaro Adolfo Oliveira Ferreira Faria, da freguesia de Couto Cambeses (Barcelos).
Agradecimento e Missa de 7º Dia
Maria de Araújo Vilaça, no dia 8 de Fevereiro, com 70 anos, casada com João Granja Leite, da freguesia de Arnoso Stª Eulália.
Sua família agradece a todas as pessoas que participaram no Funeral do seu ente querido e aproveita para comunicar que a Missa de 7º Dia será celebrada Quinta-Feira, dia 14, pelas 19 horas no Salão Paroquial da Freguesia de Cabeçudos, o que desde de já antecipadamente agradece a quem se digne estar presente.
Deolinda Fernandes de Oliveira, no dia 7 de Fevereiro, com 82 anos, casada com Camilo Rodrigues de Carvalho, da freguesia do Louro. Augusto Rodrigues de Sousa, no dia 12 de Fevereiro, com 75 anos, casado com Rosa Ferreira Gonçalves, da freguesia de Jesufrei.
Agência Funerária Armando Cunha Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 252 961 428
Teresa de Sousa, no dia 9 de Fevereiro, com 77 anos, casada com Delfim Monteiro Ferrão, da freguesia de Oliveira S. Mateus.
Cabeçudos, 13 de Fevereiro de 2008
Alfredo Correia Dias, no dia 8 de Fevereiro, com 60 anos, casado com Maria das Dores Alves Sousa, da freguesia de Vila Nova de Famalicão.
Desde já, antecipadamente agradece
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
A família Funerária Ribeirense. Telf. 252491433/252491711
Maria da Glória Rodrigues, no dia 30 de Janeiro, com 80 anos, casada com Augusto Silva, da freguesia de Calendário. José Maria Amorim Gomes, no dia 30 de Janeiro, com 42 anos, casado com Maria da Conceição da Silva Mendes, da freguesia de Cabeçudos. Amélia Machado, no dia 6 de Fevereiro, com 90 anos, viúva de José da Silva, da freguesia de Cabeçudos. Adelino Pereira de Azevedo, no dia 1 de Fevereiro, com 85 anos, viúvo de Brilhantina Ferreira Ramos, da freguesia de Ribeirão. Manuel da Silva Oliveira, no dia 2 de Fevereiro, com 75 anos, casado com Rosa Santos de Paiva, da freguesia Ribeirão. João Gomes da Silva, no dia 7 de Fevereiro, com 76 anos, casado com Maria Noémia Azevedo Pereira da Costa, da freguesia de Ribeirão. Adélio da Costa Dias, no dia 4 de Fevereiro, com 87 anos, viúvo de Laurinda Sá e Silva, da freguesia de Santiago de Bougado (Trofa). Albina da Costa Peniche, no dia 5 de Fevereiro, com 84 anos, viúva de Mário Pereira dos Santos, da freguesia de Santiago de Bougado (Trofa).
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
José Ribeiro da Silva, no dia 7 de Fevereiro, com 75 anos, casado com Rosa da Costa, da freguesia de Roriz (Santo Tirso). Maria Martins, no dia 7 de Fevereiro, com 91 anos, casada com Joaquim Mota Alves, da freguesia de Bairro. Laurinda da Silva, no dia 6 de Fevereiro, com 85 anos, casada com Francisco Pereira, da freguesia de Vila das Aves (Santo Tirso). Olívia Alves de Araújo da Costa, no dia 10 de Fevereiro, com 85 anos, viúva de António Fernando Costa, da freguesia de Sequeirô (Santo Tirso). António Gomes Pereira, no dia 9 de Fevereiro, com 67 anos, viúvo de Maria Glória Pereira, da freguesia de Negrelos S. Tomé (Santo Tirso). Virgínia de Jesus, no dia 11 de Fevereiro, com 90 anos, viúva de António de Oliveira Marques, da freguesia da Lama (Santo Tirso).
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Alexandrina Correia de Mesquita, no dia 5 de Fevereiro, com 75 anos, casada com Justino de Sousa Moreira, da freguesia de Requião Deolinda da Costa Gomes, no dia 9 de Fevereiro, com 86 anos, viúva de Basílio Martins Ribeiro, da freguesia de Areias (Santo Tirso). Maria José Carneiro Azevedo, no dia 10 de Fevereiro, com 60 anos, casada com Alcino Sousa Sampaio, da freguesia de Cabeçudos.
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Margarida Magalhães Silva, no dia 8 de Fevereiro, com 82 anos, viúva de Albertino Luís Fernandes Magalhães, da freguesia de Antas S. Tiago. Maria Amélia Sá Alves, no dia 10 de Fevereiro, com 51 anos, divorciada de David Oliveira Marques Ferreira, da freguesia de Calendário. Rosa Maria Oliveira Monteiro, no dia 11 de Fevereiro, com 38 anos, solteira, da freguesia de Castelões.
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
José Inácio da Costa, no dia 6 de Fevereiro, com 80 anos, casado com Armanda Moreira da Silva, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa). António Mário de Magalhães Cruz, no dia 7 de Fevereiro, com 84 anos, casado com Maria Isabel Marques Soares Cruz, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa).
José de Oliveira e Silva, no dia 3 de Fevereiro, com 79 anos, casado com Ana Santos de Sá, da freguesia de Fradelos.
Cassilda Fernandes Serra Maciel, no dia 7 de Fevereiro, com 78 anos, casada com António Cândido da Costa Esteves, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa - Tel.: 252 412 727
pública: 13 de Fevereiro de 2008 19
praça pública
Pelos quatro cantos da ca(u)sa
Chão Autárquico
Domingos Peixoto
Vieira Pinto
Juízo, final(mente) Paulo Morais falou da promiscuidade entre autarquias, futebol e construtores civis! Cravinho propôs, sem resultado, a tomada de medidas contra a corrupção! Marinho Pinto, eleito Bastonário dos Advogados, falou de corrupção ao mais alto nível do estado! Três tomadas de posição com uma conclusão inequívoca: a corrupção existe, afecta a credibilidade do Estado, prejudica os cidadãos e gera enorme injustiça, pelo que se torna necessário darlhe feroz combate. Muitos não gostaram, sobretudo de Marinho, exigindo que dissesse nomes para que não fosse lançada suspeita sobre todos! Então o homem ia dizer nomes em público para depois ser processado por difamação? Porém, logo após a “boca no trombone”, os órgãos de comunicação social davam conta de vários casos aos quais se teria referido! Se assim foi, legítimo é admitir-se que eram casos conhecidos! E “na grande entrevista” ficou evidenciado que assim seria. Então por que não tinha agido a justiça? Por culpa da
lei, parece, sobrando argumentos para a necessidade da sua conformação à realidade. Ficamos na expectativa do que vai dar a audição de Marinho no Ministério Público, com a certeza de que não se intimidou com a fúria contra si exibida. Entre nós, na remodelação da Linha do Minho “puxaram-se” muitos acessos para atravessarem áreas de reserva agrícola, que geraram generosas indemnizações, apesar de propostas aprovadas em Assembleias de Freguesias serem mais vantajosas e menos onerosas. A posterior declaração de interesse público municipal faz o resto: Os lucros duplicam e a área de reserva agrícola definha, enquanto o PDM não sai da “gaveta”… O mau tempo levou para o Pavilhão Municipal o desfile carnavalesco da criançada. Quem ouviu Leonel Rocha elogiar a solução, ficou com a certeza que o dito cumpre as funções, pelo que as 2000 crianças puderam dar largas à alegria. Mais uma prova do seu benéfico enquadramento com a área escolar e desportiva, a contrariar a posição de Armindo
Costa, se dúvidas houvesse… P.S.- Servem as metáforas, se bem conseguidas, para “interpretar uma realidade” sem a explicitar, com as quais os autores vão aplicando alfinetadas nos “inominados alvos”. Permitem, também, “corrigir-lhes o sentido” se um eventual alfinetado – pessoa ou instituição que co-dirige – as interpreta assertivamente! Sem que alguns dêem por ele, o barulho já soa agitando argumentos, há 2 anos, contra o barco encalhado no maioritário lodaçal. Mas já outro se contra-manifesta, em estranha consonância reaccionária de desespero pelo desconforto causado por aquele! A anciã indisponibilidade, a acomodação e falta de ajuda contra este indecoroso comportamento, essas sim, são limitações na luta do PS, intestinamente minado por restrito grupo que encontra forte aliança e aproveitamento na Concelhia do PSD e na maioria camarária! Contudo, muito mais que do “juízo final”, é chegada a hora em que é preciso juízo, finalmente!
História da despesa pública municipal – VII O Equilíbrio Financeiro era um sistema de ponderação, repartição e distribuição, diga-se, de difícil acesso e mesmo de transparência duvidosa, não obstante as boas intenções que continha a lei que o criou. O FEF era um instrumento de repartição dos dinheiros públicos para as autarquias, que consistia numa receita corrente das autarquias e numa receita de capital. As freguesias, essas, tinham direito a um FEF, que correspondia a 5% das receitas correntes dos municípios. Claro, convém lembrar que estamos na vigência da Lei 1/79 de 2 de Janeiro, sendo que a lei 98/84, mantém, mutatis mutandis, o mesmo sistema. Surge, então a lei nº 1/87. Esta institui mais um imposto local, a Sisa, e aumentou o FEF das freguesias para 10%. Esta lei de financiamento das autarquias foi muito polémica, dadas as várias alterações de que foi objecto. Alterações essas que caíam sempre em prejuízo das autarquias, de tal ordem que as relações institucionais dos dois poderes (Administração Central e Administração Local) passaram, na vigência daquela lei, por várias crises. Com efeito, o relacionamento institucional não era, nessa altura, nada límpido. Urge, pois, pôr termo a tal situação, desiderato que, afinal, todos desejavam. Assim, surge, a Lei 42/98. E neste quadro legal é, desde logo, criado um financiamento totalmente autónomo para o primeiro grau autárquico – as freguesias. Agora, já não há mais nos orçamentos municipais as trans-
ferências do Estado para as freguesias. Eis aqui a realização do inequívoco e claro princípio da autonomia do poder local. Continuam, contudo, a haver salutares relacionamentos financeiros entre os municípios e as freguesias, ao nível da Delegação de Competências. Esta Lei instrumental visa, acima de tudo, o reforço da autonomia do poder local. Veja-se, além do mais, a atribuição de poderes tributários, conforme artigo 4º e 34º daquela Lei, tal como a participação nos impostos directos e indirectos do Estado, sobretudo, nos mais importantes, como, de resto, já dissemos, no âmbito desta temática. Por outro lado, é extinto o FEF para dar origem a dois fundos designados: FGM – Fundo Geral Municipal, o qual permite dar aos municípios um financiamento semelhante ao que vinham tendo, nas suas responsabilidades; e um FCM – Fundo de Coesão Municipal. Dos objectivos destes Fundos falaremos, numa das próximas oportunidades. P.S. – Não se me afigura que haja Associação alguma que possa persistir sem o substrato da sua história. Dir-se-á mesmo que a história é a pedra angular do edifício de uma Associação, assim como os homens que A serviram ou que A servem. Ora, a história das Associações Políticas têm homens que, mais que Senadores, são verdadeiros homens de Reserva. A República Municipal agradece.
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pública: 13 de Fevereiro de 2008
praça pública
Leituras do Mundos
Carta Aberta ao Partido Socialista
Carta Aberta Ao Exmo Sr.º Domingos Peixoto «O cinismo é a única forma pela qual as almas vulgares se abeiram da honradez; e o homem superior deve abrir ou ouvidos diante de cada cinismo grosseiro e subtil e sentir-se feliz de todas as vezes que, diante de si, se tornarem ruidosos o charlatão sem vergonha…» Nietzsche Começo precisamente esta carta-aberta, tipo crónica, Exmo. Srº, com uma metáfora, a qual pode ser entendida num sentido pragmático ou objectivo, ou então na sua dupla interpretação, conforme assim o desejar, tal como os nossos leitores o desejarem. Ei-la: as pessoas não se espantam ao verem um elefante a voar; ficam com mais curiosidade em saber onde está o ninho. É cínica, verdade seja dita, esta metáfora, e evidencia o humor tipicamente anglo-saxónico no seu melhor. Só que tal atitude revela, inquestionavelmente, o estado de espírito da sociedade contemporânea: mais do que se preocupar com o essencial das questões, preocupa-se com o secundário das mesmas, o acessório, com o que não interessa. Ora, a crónica de V. Excª publicada no jornal famalicense “Opinião Pública”, de 30 de Janeiro último, revelou o secundário da questão, em vez do essencial, relativamente à tese que defendo no texto “Socialistas de Má Memória”. O que V. Excª evidenciou foi o perigo da hermenêutica política no capo das crónicas, interpretando à sua maneira o que leu, falsificando a ideia base. Este é o perigo da linguagem: desvela, muitas vezes, o não verdadeiro. Aliás, não me lembro de ter escrito o seguinte: “a existência de inúmeras tropelias do actual executivo na matéria…”. Subentenda-se, do afastamento de um elemento dos recursos humanos para outro serviço. Um! Tal situação foi a bandeira e, diga-se, o crime dos socialistas famalicenses desde o início. A hipocrisia foi o esclarecimento público. Estamos perante, tal como o escrevo, e subscrevo, a autêntica política do caciquismo político a nível local. Os socialistas famalicenses, em vez de discutirem o problema dos recursos humanos nos órgãos competentes, quer na Assembleia Municipal, quer nas reuniões de câmara, provocam o executivo na imprensa. Ao lado desta problemática, não tomam em conta os problemas de todos os funcionários, para uma justiça de equidade social, tomam apenas em conta os dos socialistas, não os dos outros. O Partido Socialista famalicense defende o que lhe convém; será? Presume-se, na evidência, que o Partido Socialista tem que ter cuidado com os militantes que defende, mas, acima de tudo, tem que se preocupar com a essência e não com o secundário (e se a essência é a falta de humanidade, o actual presidente teve, então, até uma atitude digna, ao transferir a funcionária em questão, no caso do acidente que teve, para o arquivo, ficando mais perto de casa, já que estava a exercer as suas
D’Esguelha Gouveia Ferreira
A paranóia de mostrar ao mundo que Portugal é um país sobredotado, para organizar eventos, tem-nos custado os olhos da cara, como se vê pelos desertos a que se convencionou chamar estádios de futebol. Ainda não se curou a esfoladela do Euro, com um esbanjamento de milharões de contos, sem qualquer visibilidade reprodutiva das obras feitas, já andam alguns maluquinhos da bola, que de desporto pouco entendem, a sonhar alto com a organização do mundial de 2018. A ver se pega, vão dei-
funções profissionais no DOM). A essência e o ser da questão, Exmo. Srº, é a discussão pública de uma autêntica e verdadeira política dos recursos humanos; e, mais uma vez, o autêntico debate, o verdadeiro debate não se realiza, quer a nível local, quer a nível nacional. Quer um exemplo nacional? A Assembleia da República, após o veto do presidente Cavaco Silva face à Lei dos Vínculos, das Carreiras e das Remunerações da Função Pública, discutiu a mesma lei no dia 19 de Janeiro; e, espante-se, a imprensa e os tão afamados sindicatos não fizerem eco do que então se discutiu. Este é o escândalo maior. A reforma de todas as reformas, a mãe de todas as reformas encontra-se, hoje, num impasse. Mais lhe digo, Exmo. Srº, que sempre tenho defendido, nos textos que vou publicando na imprensa à volta da Administração Pública (AP), a urgência de um debate ético, devido, precisamente, a um desencanto que este governo socialista promoveu à volta da AP, fraccionando, imagine, a sociedade portuguesa em trabalhadores públicos e privados (os primeiros de má consciência profissional e os segundos de boa consciência profissional, salvo seja!). A mãe de todas as reformas transformou-se, de um dia para o outro, numa espécie de tabú que o governo socialista não quer admitir, na intransigência da sua intolerância. Os socialistas famalicenses manifestaram uma espécie de socialismo de compaixão que não lhes fica nada bem, esquecendo-se, de facto, das atitudes persecutórias escandalosas que efectuaram no passado. Em vez disso, deviam-se preocupar com o socialismo democrático que lhes está na raiz, na origem dos fundadores do Partido Socialista, caso da figura ímpar, cívica e intelectual que foi Armando Bacelar. Se me permite, Exmo. Sr.º, termino esta missiva aberta com Nietzsche e Aristóteles. Nietzsche, relativamente à fórmula “para além do bem e do mal” (título, aliás, de um dos seus livros), que bem demarca, avisa-nos que ela é perigosa, na medida em que, na interpretação que se faça dos factos, alguém será sempre diferente dos livre-pensadores caciqueiros (no fundo, evidencia o terreno perigoso da verdade e da falsidade). E sabe o que diz Aristóteles da vaidade e dos vaidosos? Que os vaidosos são parvos e ignoram-se a si próprios, já que se dedicam a coisas tidas como honrosas, mas que não são para eles e depois ficam expostos na sua maneira de ser e de verem as coisas. Revestem-se de ares e pavoneiam-se, falando disso, como se desse modo pudessem vir a ser estimados. O seu post-scriptum final ficou-lhe muito mal. É tempo de terminar esta missiva e creia-me, sempre, atenciosamente. Amadeu Gonçalves
Outra vez?! xando o palpite de uma tarefa conjunta com a vizinha Espanha, para a coisa não parecer tão disparatada. Chega de parvoeira, pois, não sei se já deram por ela, mas, as carrinhas que atravessam as fronteiras, carregadas de colheres de trolha, são cada vez menos, prevendo-se uma vaga de retornados do desemprego ibérico, talvez para ajudar a combater a desertificação do interior, à turra e à massa. Quando é preciso pagar inscrições, arbitragens e outras alcavalas, para competir
nos campeonatos nacionais das modalidades amadoras, quer sejam seniores, quer se trate da rapaziada mais nova, ainda em plena formação, deve haver algum milagre económico, que permita exportar, pelo menos, o estádio do Algarve, para obviar à tirania dessas despesas. Há uma multidão de praticantes antes das medalhas e os mecenas estão nas lonas. Vá lá, Senhor Secretário de Estado, é tempo de cair na real. V. Exa. até vê lá de cima.
Camaradas,Saudações Socialistas Abro a carta com o propósito de reflectirmos a vida recente e futura do PS, sabendo que ser militante “impõe” aceitar algumas regras (estatutos), na certeza que, em cada momento, o Partido é aquilo que os militantes quiserem, por intermédio dos órgãos próprios, legitimamente constituídos. O passado As divergências ocorridas a partir de 99 levaram o PS à situação anacrónica de que hoje, finalmente, está a sair. Bem vistas as coisas, o exercício do poder autárquico fraquejou a vida interna do partido, certamente por algum descuido na coesão e uso da militância, “partindo-o ao meio” a partir de Junho de 2000. O “sangue fratricida” então vertido não foi capaz e, tão pouco, suficiente para servir de exemplo e impedir novas e mais graves feridas. Sejamos justos: na verdade, o que por alturas do Natal de 2003 se começou a desenhar, não foi mais que a concretização dos inconfessáveis apetites que levaram ao cisma de 99! Quando, na ressaca das autárquicas de 2001,os intervenientes e os “feridos” começaram a falar em reunificação, com a “reconciliação” em pano de fundo, a esmagadora maioria dos militantes estava longe de pensar o que se iria seguir! Na verdade, a partir do início de 2004, na sequência das provocatórias demissões alargadas, não houve Comissão Política de recurso, Comissão de Gestão, Comissão de Acompanhamento, proliferação de Pré-Candidatos a Cabeça de Lista à Câmara e “Candidato de Unidade” que resistissem à crise instalada! Apesar dos três grupos de interesses estarem representados em todos estes “esforços” para a normalização da vida do partido, com o empenho e o patrocínio de altos dirigentes nacionais, um dos grupos sempre ali esteve apenas para “minar”, para saber o que se passava, a fim de melhor pôr em prática a rebelião que perseguia. Persistiu no “afrontamento”, na convulsão, na guerrilha e na provocação até à exaustão, incorrendo, livre e voluntariamente, nas “medidas” drásticas que não puderam ser evitadas. O futuro A maioria autárquica de direita no poder, infelizmente para os famalicenses, tem demonstrado uma confrangedora incapacidade para a gestão, o desenvolvimento do concelho e a criação de mais-valias que pré configurava a sua condição maioritária. Ao contrário, tem demonstrado enorme apetência e prática antidemocrática, quer pelo “desterro” de pessoas face à filiação partidária e pelo clima de “medo” instalado na Câmara, quer pela discriminação das juntas de freguesia e das colectividades que não sejam da sua cor, quer ainda pela “guerrilha interna em que anda mergulhada”, quase desde o início, não havendo mais adequada qualificação do que “tribo”. Mas sabe tudo e pronuncia-se amiúde sobre o PS, tentando adormecer os famalicenses, escondendo-lhes as suas próprias divisões, ainda que elas envolvam gravíssimas acusações, pondo em causa a honra de pessoas e, inclusivamente, a forma como os dinheiros públicos têm vindo a ser geridos! É neste contexto que, terminado o actual mandato, o PS vai a votos em breve. Os famalicenses, em geral, e os socialistas, em particular, estão ávidos duma equipa forte, coesa, dinâmica, competente e honesta, capaz de dar solução aos enormes problemas e levar Vila Nova de Famalicão a alcançar os desígnios das suas gentes e das suas tra-
dições. É preciso não esquecer que nunca, em termos autárquicos, o concelho passou por um tão elevado número de processos cíveis e criminais, paradigma de uma gestão incompetente, afrontosa, desrespeitadora dos direitos individuais e privados, onde o lucro se pretende sobrepor a tudo e todos. Nem no tempo e na sequência do Prec! Camaradas, temos “património” humano e técnico capaz de cumprir tais objectivos e anseios. Assim saibamos esquecer preconceitos, mágoas, “traições” e ofensas. É hora de tocar a reunir, no respeito pela diferença e pela responsável liberdade de pensamento e opinião! Para alcançar tal desiderato, que os famalicenses anseiam – não é demais repetir – torna-se imperioso: Pôr de parte ambições pessoais; Respeitar as regras do partido; Dedicação à causa da democracia; Solidariedade e colaboração para com os eleitos. Nesta perspectiva é legítimo, eu diria, até, salutar, o aparecimento de mais que uma lista a sufrágio. Porém, camaradas, dada a complexidade do momento do PS e do Município, permitam-me apelar a alguma reflexão a este propósito: Em que situação se encontrava o partido quando se propôs a equipa que agora dirige a Secção Concelhia? Os actuais camaradas, que activamente se lhe opuseram, não reúnem todas as condições para poderem pertencer aos Órgãos Estatutários? Quem dirigiu o Partido no passado não teve o apoio e a solidariedade dos restantes camaradas? Não é legítimo que quem agora se propuser espere a colaboração daqueles? O PS não é um partido de gerações que atravessa transversalmente a sociedade portuguesa? Não têm todos e cada um dos militantes as mesmas condições de eleição e ilegibilidade? Não será razoável esperar que aqueles, que embora já tenham dado muito ao Partido, têm sido objecto de alguma “censura” na sociedade famalicense, fiquem a resguardo de mais e novas críticas? Conclusão Nestas condições, permito-me deixar para reflexão se, de momento, a melhor solução para o Partido e para o Concelho, com vista a criar um ambiente indutor à vitória nas Autárquicas de 2009, não será uma única lista de vasto e alargado consenso, sem proscritos, que aglutine todas as sinergias, permita congregar vontades, saberes e experiências para pôr ao serviço das pessoas e do concelho. Por si só, em minha opinião, se assim fosse, a Coligação de Armindo Costa já se remeteria ao respeito que não tem tido ao PS e aos seus executores. Contudo, se tal não for possível, o PS tem condições para ultrapassar o problema, na certeza de que quem serviu nas horas difíceis tem o dever de servir nas horas melhores, até pelo exemplo do combate à coligação e da resolução dos graves problemas internos, pelo que se esperará o anúncio de uma candidatura abrangente, baseada na actual Comissão Política. Fecho esta carta apelando à participação de todos no próximo acto eleitoral, renovando o pedido de reflexão e de contributo de todos para com o Partido Socialista. Também podem contar comigo. Domingos Pereira Peixoto Militante 26310 domingosppeixoto@gmail.com
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cultura
Clube das Divorciadas sobe ao palco da Casa das Artes
Café-concerto recebe Mazgani Os Mazgani vêm à Casa das Artes, no próximo sábado, dia 16, para um espectáculo intimista no café-concerto, a partir das 23 horas. Após ter sido considerada uma dos 20 novas bandas mais promissoras da Europa, pela prestigiada revista francesa “Les Inrockuptibles”, e depois de vários ensaios e concertos pelo nosso país, as músicas e os poemas de Mazgani chegam a Famalicão, num formato maioritariamente acústico e intimista. A entrada custa cinco euros.
Cineliterário leva “Orgulho e Preconceito” à biblioteca A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco acolhe, no âmbito da iniciativa Cineliterário, o filme “Orgulho e Preconceito”, sexta-feira, às 21h45. Para todos os que gostam de cinema e literatura, é exibida a película de Joe Wright, baseada no livro de Jane Austen. O filme conta a história das cinco irmãs Bennet, todas educadas pela sua mãe com um único objectivo de vida: encontrar um marido. Contudo, Lizzie, a segunda mais velha, tem centenas de razões para não se casar.
Os protagonistas da comédia teatral
José Raposo, Marina Albuquerque e Sylvie Dias interpretam as três “mulheres” que se vêem novamente solteiras e formam o "Clube das Divorciadas", uma comédia teatral encenada pelo actor Joaquim Nicolau e da autoria do belga Alil Vardar, que sobe ao palco da Casa das Artes de Famalicão, amanhã, quinta-feira, e na sexta-feira, 14 e 15 de Fevereiro, pelas 21h30. “A separação é o ponto de partida para cenas hilariantes, numa divertidíssima sátira sobre a guerra dos se-
xos, repleta de diálogos sarcásticos e piadas geniais”, diz a Casa das Artes em nota à imprensa. Na peça, Carlota Francisca da Bernarda de Alcoforado é uma burguesa que deixa o seu marido, que produz queijo na serra da Gardunha, e decide mudar-se para a cidade. Sendo a renda muito cara, procura duas inquilinas para dividirem o apartamento, tendo como condição saberem pronunciar o seu nome correctamente. A primeira a aparecer é Rosalinda (José
Raposo). Tem uma pronúncia de Bragança, um ar rústico, meio camionista, meio armário. A outra, a Fanny, é de origem inglesa, muito bonita, muito elegante, muito estúpida, e ligeiramente amalucada. Estas três mulheres vão dividir o apartamento numa mistura explosiva. Elas vão viver a dolorosa mas hilariante prova do divórcio, apesar das suas aparências físicas e personalidades serem totalmente opostas. A entrada custa oito euros.
Artave promove recitais A Artave – Escola Profissional e Artística do Vale do Ave e o Centro de Cultura Musical estão a realizar o 10º curso internacional de técnica e aperfeiçoamento instrumental, com professores convidados e a orquestra Artave, sob a direcção do maestro Luís Machado. Nesse âmbito estão a ser promovidos diversos recitais com alguns dos professores convidados. Os espectáculos realizam-se hoje (com Pierre Dutot, em trompete, e David Thompson, em trompa), amanhã (com Anatoli Krastev, no violoncelo) e sexta-feira (com Gyorgy Gyivicsan, em trombone), pelas 18h45, no auditório Padre António Vieira, nas Caldas da Saúde.
A cada 15 dias até ao final do ano
António Freitas
Crianças conhecem Alberto Sampaio através de marionetas O tio Alberto é um homem com 70 anos, apaixonado pelo Minho e pela História, que adora viver na sua Quinta de Boamense, perto de Famalicão”. É assim que começa a história do Tio Alberto, ou seja, do historiador Alberto Sampaio, que até ao final do ano, às segundas-feiras, de quinze em quinze dias, é contada às crianças do concelho, através da apresentação da peça de teatro de Marionetas “Histórias do Tio Alberto”. A iniciativa, a cargo da Companhia de Teatro e Marionetas Mandrágoa, decorre na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e inserese no programa comemorativo do centenário da morte de Alberto Sampaio (18451908), promovido pelas Câmaras Municipais de Famalicão e Guimarães e ainda pela Sociedade Martins Sarmento e pelo Museu Alberto Sampaio. Depois do lançamento do livro infantil “Histórias do Tio Alberto”, da autoria de Emília
Crianças assistem à peça sobre Alberto Sampaio
Nóvoa, a Biblioteca Municipal apresenta agora a peça de teatro de Marionetas com o mesmo nome. Numa narrativa colorida, muito divertida e cheia de sons, contam-se episódios da vida de Alberto Sampaio, um grande historiador do século XIX. A propósito, o presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, assinala que o teatro de Marionetas “é uma forma divertida e muito interessante de ensinar às crianças quem foi o historiador Alberto Sampaio e da sua
importância para a região e para o país”, refere, em nota à imprensa da autarquia. E acrescenta: “Esta é também uma forma de aguçar a curiosidade dos mais novos para a história local, para a nossa cultura e património”. As marcações para assistir à peça de teatro podem ser efectuadas na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco pelo telefone 252 312 699 ou pelo endereço de correio electrónico: bibliotecamunicipal@vilanovadefamalicao.org
Quando Mrs Bennet ouve as entusiasmantes notícias de que um abastado solteirão e os seus sofisticados amigos vêm passar o Verão numa mansão vizinha, as Bennet ficam excitadíssimas na esperança de que não faltem cortejadores. Como seria de esperar, o recém-chegado Mr Charles Bingley apaixona-se imediatamente pela primogénita Jane. Contudo, quando Lizzie conhece o sóbrio, elegante e snob Mr Darcy, o que parecia ser um par perfeito é rapidamente dividido por orgulho e preconceito.
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pĂşblica: 13 de Fevereiro de 2008
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