Agora que assumiu a gestão do espaço
Jovem de 11 anos ganha cadeira de rodas
Câmara quer Museu Ferroviário na rede nacional
Mil e quinhentos quilos de tampas de plástico entregues à LIPOR, para reciclagem, valeram ao Sérgio uma nova cadeira de rodas, adaptada à sua idade. O jovem é utente da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência, que aderiu à “Operação Tampinhas”. p. 4
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ANO 16 • Nº 825 • Gratuito 27 DE FEVEREIRO A 5 DE MARÇO DE 2008 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES
opiniãoespecial:
Da compra à segurança, o mundo automóvel é muito vasto. Neste especial deixamos-lhe alguns conselhos e ideias . pp. 21 a 25
Administrador não poupa críticas em artigo publicado na revista da empresa
CONTINENTAL MABOR DECEPCIONADA COM A CÂMARA O presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, de Lousado, faz duras críticas à Câmara de Famalicão no editorial da revista interna da empresa. Lopes Seabra aponta a autarquia como uma “máquina burocrática” que “trava o desenvolvimento” e fala nas “dificuldades que têm sido criadas” aos projectos de expansão apresentados pela
Para assumir ensino até ao 3º ciclo
Famalicão exige verbas elevadas p.3
empresa. Uma situação que, segundo o administrador, leva a liderança do grupo Continental a questionar a permanência da empresa no nosso país. Questionado sobre o assunto, o presidente Armindo Costa não quis tecer grandes comentários, afirmando apenas que a fábrica de pneus tem sido “bem tratada” e que pretende reunir com Lopes Seabra. p.11
Armindo inaugurou obras de mais de 400 mil euros
Moradores satisfeitos com recuperação do Bairro de Lousado
p.12
Eleições no PS
Opositores abertos ao consenso Os opositores internos no PS de Famalicão estão disponíveis para integrar uma lista de consenso nas eleições para a concelhia. O grupo afecto a nomes como Maria José Gonçalves ou Jorge Costa “admite um acordo” com a actual liderança, mas, caso esse consenso não surja, diz-se “preparado para disputar eleições”.p.10
Rotary quer criar banco alimentar para o Ave
Ossadas descobertas em Ruivães
CDS quer trabalho social para desempregados
O Rotary Club de Famalicão comemorou o seu 38º aniversário. A efeméride trouxe o Governador rotário a Famalicão e ficou a conhecer-se a ideia do clube de criar um banco alimentar contra a fome no Vale do Ave. Para já, não passa de uma ideia, mas pretende abranger outros clubes da região.p.6
Alguns pequenos fragmentos de ossos humanos foram encontrados, a semana passada, num terreno na freguesia de Ruivães. A tese de crime foi, desde logo, afastada, acreditando-se que as ossadas – já muito antigas – tenham origem em terra retirada de obras de algum cemitério e lá depositada.12
O CDS/PP apresentou, na segunda-feira, em Famalicão, um conjunto de medidas de apoio aos desempregados. A ideia é colocar algumas destas pessoas a fazer trabalho social, junto de diversas instituições. O famalicense Nuno Melo diz que o objectivo é fazer face aos “valores alarmantes” do desemprego na região do Ave e do Cávado. p.8
opiniãosport: Dois Troféus “O Minhoto” vieram para Famalicão Joaquim Evangelista visitou plantel do FC Famalicão
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pública: 27 de Fevereiro de 2008
espaço aberto
Objectiva Pública
Agenda Amanhã, 28 10h/12horas Divulgação do Plano de Acção para 2007/2016 do SIRVA, no pequeno auditório da Casa das Artes. 21 horas Vasco Moreira apresenta o romance “Compromissos”, de Augusto Canetas, na Fundação Cupertino de Miranda. 21h30 Cineclube exibe o filme “Luzes no Crepúsculo”, de Aki Kaurismaki. Para ver no pequeno auditório da Casa das Artes.
Sexta, 29 21h00/23h30 Debate sobre o “Regime Jurídico das Associações Humanitários de Bombeiros”, promovido pelos BV Famalicenses. No pequeno auditório da Casa das Artes.
Segunda-feira, 3 21h00/23h30 Terminam inscrições para o Cimús’08 – III Curso Internacional de Música de Famalicão, que a Arteduca e a Casa das Artes vão promover de 24 a 28 de Março.
Esta loja está abandonada há cerca de dois anos. Localiza-se no edifício Jardins do Penedo, em Calendário, e apresenta um cenário de completa degradação e destruição. Está repleta de lixo e é normalmente frequentada por cães vadios em busca de comida e também por toxicodependentes, sobretudo durante a noite. Em certos dias é também fonte de maus cheiros e desagrada a quem lá passa e a quem tem nas imediações a sua casa ou o seu negócio.
Questão Pública A questão financeira poderá condicionar as negociações para a transferência da gestão das escolas do 2º e 3º ciclos para as autarquias? Ana Maria Oliveira autarca A questão financeira pode ser um problema, mas em minha opinião não vai condicionar este processo. O Secretário de Estado da Educação já disse que o processo de transferência de competências está praticamente concluído, faltará apenas redigir o documento final para ser discutido na Assembleia da República. No plano teórico, os municípios estão em melhor condição para fazer a gestão das escolas do 2º e 3º ciclos, desde logo porque estão mais próximos das realidades dos parques escolares, mas lembro que esta transferência abrange áreas vastas e dispendiosas, como a gestão de recursos de pessoal não docente, a gestão do parque escolar, transportes e acção social, entre outras. A Câmara Municipal de Famalicão precisará de meios para fazer face a estas novas responsabilidades, recordo ainda que muitas das escolas do nosso concelho necessitam de intervenções de fundo nas estruturas. O ministério pela voz de Maria de Lurdes Rodrigues garante que haverá recursos suficientes para que se cumpra o programa.
A descentralização é, por regra, um bom caminho para se fazer melhor e com menos custos. Descentralizar para os municípios a gestão das escolas do 2º e 3º Ciclos parece-me ser uma boa medida que já devia ter tido lugar antes. Espero só que depois os municípios não façam uma gestão mais centralista que o próprio Estado central. Gerir de forma descentralizada é um método eficaz para os governos, para os municípios, para as organizações e até para as empresas. Infelizmente alguns municípios têm práticas mais centralistas e dirigistas que a Administração Central do Estado, como se prova, por exemplo, com o processo dos ATL’s. Quanto aos dinheiros, fazem bem os municípios em acautelar que as verbas cheguem para as novas competências.
EDITOR DE TURNO:
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professora
dirigente associativo
FICHA TÉCNICA Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes.
Maria Augusta Santos
Custódio Oliveira
Entre o Governo e a ANMP foi conseguido um consenso negocial, no sentido de serem transferidas novas competências para os municípios em matéria da educação, até ao 3º ciclo do ensino básico, já a partir do ano lectivo de 2008/09. Através desse consenso, estão definidos os traços gerais para o acordo a estabelecer com cada um dos municípios, sendo certo que o Governo já garantiu que não será por falta de recursos financeiros que ele deixará de ser concretizado. Naturalmente que o processo negocial que se desenvolverá entre o Governo e cada um dos municípios terá subjacente a análise da realidade educativa de cada município que justificará a definição do conjunto de competências a transferir, os contratos de execução a celebrar e o acordo sobre os recursos financeiros que o Governo disponibilizará. Estou confiante que esta medida do Governo irá permitir uma melhor gestão dos recursos disponíveis, a resolução dos problemas com maior eficácia e a redução das assimetrias que subsistem na prestação do serviço educativo. É com base nestes pressupostos que, nomeadamente por parte dos municípios, deverão ser feitos todos os esforços para a concretização dos objectivos perseguidos, sem exigências demagógicas e desprovidas de qualquer rigor.
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OPINIÃO: António Cândido Oliveira, Avelino Leite, Carlos Sousa, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Silva Lopes, João Casimiro, Joaquim Loureiro, Luís Paulo Rodrigues, Miguel Moreira Silva, Paulo Cunha e Vieira Pinto.
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pública: 27 de Fevereiro de 2008 03
cidade
Governo aprova transferência de competências para as autarquias
Gerir 3º ciclo exige verbas elevadas, avisa o município Celso Campos A Câmara de Famalicão precisa de verbas elevadas para absorver a competência até ao 3º ciclo do ensino básico. É que no concelho há várias escolas básicas do 2º e 3º ciclos (EB 2,3) a necessitar de obras e reabilitação. O Governo, através do Conselho de Ministros, aprovou, na passada quinta-feira, a transferência de novas competências para os municípios em matéria de Educação até ao 3º ciclo do ensino básico. “A proximidade das autarquias em relação às suas escolas permitirá seguramente gerir com maior eficiência os recursos disponíveis”, declarou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. As novas competências passam pela conservação, manutenção e construção de edifícios escolares de nível básico e ainda pela gestão de pessoal não docente e também na acção social indirecta. O governo quer avançar com alguns protocolos já no próximo ano lectivo, mas revelou que a transferência financeira será feita por acordo com cada município. Do lado de Famalicão, o vereador da Educação garante que a autarquia “está preparada” para assumir mais esta responsabilidade, que envolverá oito escolas [Ver caixa], mas avisa desde já que é preciso verbas elevadas para reabilitar o parque escolar concelhio. “Temos escolas com mais de 20 anos que nunca tiveram qualquer intervenção e que apresentam agora um grau de degradação que, sendo natural, precisam de muito dinheiro”, refere Leonel Rocha. A título de exemplo cita os casos das escolas EB 2,3 de Joane e Ribeirão, “já com mais de 20
Escolas abrangidas
Vereador diz que só para substituir os telhados são precisos “montantes elevados”
anos e que têm, por exemplo, o problema das coberturas em fibrocimento que contém amianto”. “Só para substituir todo o telhado destas escolas estamos já a falar de montantes elevados”, adverte o autarca, vincando que “faz sentido”, a este nível, “fazer a negociação caso a caso”. Ao invés, o vereador entende que é preciso estabelecer ainda regras claras e válidas para todos os municípios relativamente ao pessoal não docente e técnico. Leonel Rocha quer saber se os funcionários destas escolas passarão para os quadros de pessoal das autarquias e, se assim for, se poderão ser sujeitos a mobilidade entre as várias escolas do concelho. Por outro lado, quer saber o que fazer nos casos de “situações cró-
nicas de auxiliares colocados, mas que há anos não aparecem na escola porque metem continuamente atestados médicos”. Finalmente, o vereador pretende saber se o ministério pagará o pessoal técnico (psicólogos, assistentes sociais e outros) que as câmaras entendam ser necessário nas várias escolas. De resto, Leonel Rocha diz ser lógico este reforço das competências dos municípios a este nível, de modo a gerirem todo o ensino básico, mas reforça que as “autarquias estão habituados a que na transferência de competências sejam passados os problemas, mas fiquem retidos os meios financeiros necessários na administração central”.
Novo sistema já avançou e traz vantagens para o munícipe
Informatização elimina papel na Câmara de Famalicão Eliminar o papel, agilizar os processos e permitir aos munícipes aceder com mais facilidade aos serviços municipais são os objectivos do novo sistema informático de gestão de informação, que a Câmara de Famalicão tem em funcionamento, desde o início deste mês. Entre outras funções, o sistema permite a informatização de todos os processos municipais e a consequente eliminação de papel na tramitação de cada processo nos diversos departamentos da autarquia. Em nota à imprensa, o presidente Armindo Costa explica que “a partir de agora, qualquer documento que dê entrada na Câmara Municipal, seja por e-mail, fax, ou em papel, entra de imediato no sistema informático, seguindo o seu percurso normal até à sua resolução, sempre por via digital”. Além disso, o novo sistema permite “um atendimento mais rápido e eficiente e um maior controlo dos processos e respectivos prazos, tendo em conta que a qualquer momento se pode consultar determinado processo e ver com quem está”, continua o autarca. Como o
sistema funciona através da Internet, é ainda possível “o acesso à informação por parte dos responsáveis da Câmara a qualquer momento e em qualquer lugar onde se encontrem, permitindo um atendimento 'online' do munícipe com ganhos de tempo e de custos”, acrescenta. Este processo de modernização implicou um investimento de cerca de 250 mil euros. Cerca de 240 funcionários do município participaram ainda em acções de formação, promovidas pela autarquia. “É um processo ambicioso e inovador, que vai permitir à Câmara de Famalicão prestar um serviço público eficaz e de qualidade”, salienta Armindo Costa, concluindo que “esta é uma solução de ‘e-government’ que coloca Famalicão na vanguarda da tecnologia, aproveitando os recursos existentes de modo a facilitar a vida ao cidadão”. Cartão do munícipe para breve Segundo a autarquia, essas vantagens serão ainda maiores com a criação do Cartão do Munícipe, uma ferramenta que estará, “em breve”, disponível aos cidadãos do
concelho. Trata-se de um documento único de identificação que será emitido pela autarquia e que possui um login, facilitando o acesso ao portal de serviços na autarquia. “Irá permitir que qualquer cidadão do concelho consulte processos, faça requerimentos ou trate de qualquer assunto com a Câmara através da Internet, sem papéis, nem demoras”, informa a edilidade. Para além disso, o Cartão de Munícipe vai proporcionar “um atendimento mais rápido, eficaz e sem falhas em todos os serviços da Câmara”, pois através da leitura do código de identificação único, o funcionário terá acesso a toda a informação relativa aos pedidos, requerimentos ou processos apresentados por essa pessoa, entidade ou empresa, no município. O cartão fornece, assim, todo o histórico de relacionamento entre o cidadão e o seu município, considerando datas, informações, despachos e local de arquivo para cada documento ou processo. O novo documento irá ainda substituir os cartões de benefícios como o Cartão-Jovem e o Cartão do Idoso.
EB 2,3 Bernardino Machado (Joane) EB 2,3 Júlio Brandão (Famalicão) EB 2,3 D. Maria II (Gavião) EB 2,3 Nuno Simões (Calendário) EB 2,3 Ribeirão EBI Arnoso Santa Maria EBI Gondifelos EBI Pedome As secundárias D. Sancho I, Camilo Castelo Branco e Padre Benjamim Salgado, apesar de possuírem ensino básico, devem ficar fora da transferência de competências, segundo o vereador Leonel Rocha.
pública: 27 de Fevereiro de 2008
Incentivos do QREN para certificação objecto de seminário A Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) tem abertas as inscrições para os interessados em participar no seminário “Incentivos do QREN para a Certificação”, a realizar no dia 4 de Março, a partir das 14h30, na Fundação Cupertino de Miranda. O encontro servirá para abordar os requisitos e responsabilidade da qualidade e a certificação das empresas no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), contando com a participação de especialistas na área. A participação no seminário tem um custo de 10 euros para associados da ACIF e de 15 euros para não associados.
JSD diz que Governo recuou na renda jovem A Juventude Social de Democrata (JSD) de Famalicão reagiu, a semana passada, “ao recuo do Governo” face ao programa para arrendamento jovem “Porta 65”, dizendo esperar que agora o executivo de José Sócrates “seja capaz de apresentar uma política de habitação efectivamente eficaz e ajustada à realidade sócioeconómica dos mais jovens”. Em nota à imprensa, a JSD famalicense considera que “a substituição do Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ) pelo programa “Porta 65” fechou a porta à possibilidade de milhares de jovens acederem a um instrumento de apoio à sua primeira habitação e, consequentemente, à sua emancipação social”. A jota recorda “o descontentamento demonstrado pela juventude portuguesa em geral”, e o facto de a JS “ter sido a primeira juventude partidária” a manifestar-se contra a extinção do IAJ.
Medidas para figuras da procissão Os interessados em vestidos de anjinhos e figuras para a procissão da Semana Santa deste ano poderão entrar em contacto com a pessoa indicada no salão pastoral da Matriz Nova, entre as 17h30 e as 19 horas dos dias 5 e 12 de Março, e ainda entre as 10 e as 13 horas do dia 16.
cidade
Tampas entregues na LIPOR beneficiaram o Sérgio
Operação Tampinhas já benefi ficciou mais de 40 instituições
Jovem famalicense ganha cadeira de rodas Magda Ferreira O Sérgio tem 11 anos e sofre de uma doença congénita que lhe fragiliza os ossos, obrigando-o a depender de uma cadeira de rodas para se movimentar. Conhecedora das suas dificuldades, a AFPAD (Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência), onde ele tem terapia, candidatouse à Operação Tampinhas, desenvolvida pela LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto. Entregou quase 1.500 quilos de tampas de plástico naquele serviço, ‘ganhando’ uma cadeira de rodas nova para o Sérgio. O material foi entregue pela LIPOR, na quinta-feira da semana passada, numa cerimónia realizada nas instalações da AFPAD. O Sérgio frequenta o 6º ano na escola Júlio Brandão e não pôde faltar às aulas nesse dia, pelo que quem recebeu a cadeira foi a sua mãe. Olívia Alves foi a transmissora da felicidade do seu único filho, transposta num postal que ele próprio fez para a mãe entregar à responsável da LIPOR. “Ele está muito feliz, inclusive diz: ‘Vai ser uma cadeira com rodas antiderrapantes, eu vou poder andar à vontade com as mãos e sem cair”, contou. A cadeira que o Sérgio usa foi emprestada pelo hospital e não é adequada à idade dele. “Tornava-
Magda Ferreira
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Mãe mostra o postal que o Sérgio fez para agradecer a cadeira nova
se complicado no dia-a-dia. Com esta é muito mais fácil conseguir transportá-lo para o prédio, para o carro… enfim, para tudo”, desabafou, visivelmente satisfeita, Olívia Alves, que é também funcionária da AFPAD, acrescentando ainda que sem esta ajuda nunca teriam possibilidades de adquirir a cadeira, que custa cerca de 650 euros. Artur Oliveira, psicólogo da Associação de Apoio à Deficiência, contou que logo que souberam desta campanha, encontraram dois utentes da instituição que precisavam de ajuda: além do Sérgio, uma senhora que vive no lar que a associação detém em Vermoim e que precisa de uma cama articu-
lada. Por isso, puseram mãos à obra e conseguiram juntar 1.480 Kg de tampas de plástico, contando com a colaboração de funcionários, pais e encarregados de educação e utentes, além de várias escolas e estabelecimentos comerciais. Este responsável está satisfeito por ter sido alcançado um dos objectivos e adiantou que a AFPAD vai candidatar-se de novo à Operação Tampinhas, na esperança de conseguir também a cama articulada. Assim, quem quiser colaborar pode deixar todas as tampas na sede da instituição, na Rua António Sérgio (em frente à PSP) ou no Lar Residencial “A Minha Casa”, no lugar de Carides, em Vermoim.
A Operação Tampinhas começou em 2006 e vai na terceira fase, tendo já beneficiado mais de 40 instituições. Consiste na recolha de tampas de plástico, que a LIPOR canaliza depois para reciclagem e utiliza o valor de venda na doação de equipamentos médicos, ortopédicos ou similares. Podem participar nela particulares ou instituições, que devem entregar as tampas recolhidas – que devem ser obrigatoriamente de plástico – nas instalações da associação, em Baguim do Monte, Gondomar. Quanto mais tampas forem entregues, mais associações e pessoas serão apoiadas. De Famalicão, a AFPAD foi, para já, a única contemplada. Mas é importante notar que não basta recolher tampas, é preciso que os pedidos apresentados cumpram os requisitos necessários. “Os pedidos são avaliados pela nossa administração, que selecciona de acordo com a urgência dos materiais, as dificuldades com que as instituições ou os particulares se deparam, basicamente em função da gravidade da situação”, explicou Rita Rebelo, do Gabinete de Comunicação da empresa. Refira-se que a LIPOR é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos produzidos pelos oito municípios que a integram : Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.
Música sacra e erudita nas celebrações em Famalicão
Semana Santa com vertente cultural A estreia em Famalicão da obra “Paixão Segundo S. João”, do maestro Ferreira dos Santos, é a novidade do programa deste ano da Semana Santa, apresentado na passada sextafeira à imprensa. Além do cariz religioso das celebrações, a Confraria das Santas Chagas aposta também na vertente cultural, “porque a vida da fé também se alimenta, para nós, Homens, de algo mais”, sublinha o juiz da Confraria, José Nogueira. Assim, no dia 15 de Março há um concerto pela orquestra Artave, na Antiga Igreja Matriz, enquanto no dia 19 sobe ao palco da Casa das Artes a “Paixão Segundo S. João”. Esta obra, interpretada pelo Coro Polífónico da Lapa e pela orquestra “Sine Nonime” do Porto, é da autoria de Ferreira dos Santos, cónego da Sé do Porto, cujo nome é conhecido a nível internacional. “É uma forma de, através da música, fazermos a oração e a interiorização do que é a semana maior, a Semana Santa”, completa José Nogueira. O ano passado, a Confraria fez um apelo a que comunidade, escolas, catequese, escuteiros e guias se integrassem directamente nas actividades, apelo esse que renova este ano. “Famalicão é uma terra de gente de fé, por isso, é uma terra que vai participar, não só no passeio a ver passar a procissão, mas activamente, demonstrando a sua fé”, refere o juiz, acrescentando que este ano têm já “o apoio das escolas de Famalicão, não só das públicas que participaram o ano passado, mas também escolas privadas da cidade”. Na mesma linha de pensamento foi o pároco de Santo Adrião, padre
Padre Paulino e José Nogueira apresentaram o programa
Paulino, que fez questão de sublinhar que as celebrações “não se fazem apenas para a paróquia mas têm um sentido abrangente, convidando todos os famalicenses a participar”. O programa A Semana Santa inicia-se a 14 de Março com a via-sacra, que sai da Antiga Matriz, pelas 21h30, em direcção à Nova Matriz. No dia 16, domingo de Ramos, acontece a habitual bênção dos ramos, pelas 9h30, na Antiga Matriz, seguindo depois em procissão até à Nova Matriz, onde terá lugar a eucaristia. Na Quinta e Sexta-feira Santas, tem lugar um
dos pontos altos do programa com as procissões do Ecce Homo e do Enterro do Senhor, respectivamente, que atraem à cidade milhares de pessoas. Na sexta-feira, destaque ainda para a celebração da Paixão do Senhor, às 15 horas, na Antiga Matriz, com a liturgia da palavra, adoração da cruz e comunhão. O programa termina no domingo de Páscoa, com a visita dos compassos, que saem por volta das 9h25, para se juntarem novamente ao meio-dia, nos jardins da Câmara Municipal, num momento presenciado por muitos fiéis. Os compassos seguem, depois, em cortejo até à Nova Matriz, onde é celebrada a eucaristia.
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pĂşblica: 27 de Fevereiro de 2008 05
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pública: 27 de Fevereiro de 2008
cidade
Ideia está ainda em cima da mesa
Rotários querem banco alimentar contra a fome no Ave
Jaime Oliveira, Bernardino Costa Pereira e Edna Cardoso
Sofifiaa Abreu Silva
RIBEIRˆO
135.000,00
MORADIA T3 COM COZINHA MOB. E EQUI PADA, VIDEO PORTEIRO, VIDROS DUPLOS, (...)
FAMALICˆO
160.000,00 €
LOUSADO
137.200,00
MORADIAS T4 COM AQUECIMENTO CENTRAL, BANHEIRA HIDROMASSAGEM, COZINHA MOB, VIDEO PORTEIRO, RECUPERADOR DE CALOR,
OLIVEIRA ST“ MARIA
Os rotários famalicenses querem criar um Banco Alimentar Contra a Fome associado ao Vale do Ave. Para já ainda é uma ideia, mas foi divulgada, na quinta-feira, no trigésimo oitavo aniversário do Rotary Club de Famalicão. A data de aniversário foi assinalada com um jantar num restaurante da cidade, que contou com a presença do Governador do Distrito 1970, Bernardino Costa Pereira. Porém, antes, num encontro com os jornalistas, Jaime Oliveira, o presidente do Rotary Club de Famalicão, falou na criação desse serviço de apoio às famílias mais carenciadas da região: “Estamos em parceria com outros clubes no sentido de criar esse projecto. Só unindo as sinergias de todos, é que será possível concretizar uma obra dessa envergadura”. Sublinhou, no entanto, que o projecto está ainda numa fase embrionária, adiantando que “temos de a trabalhar e discutir à volta do assunto para tentar concertar
a melhor solução, porque esta zona apresenta algumas carências, devido ao desemprego… há uma crise social”. No encontro, Jaime Oliveira lembrou ainda algumas das actividades que o Rotary Club de Famalicão tem desenvolvido, nomeadamente uma campanha associada aos recursos hídricos do Ave, numa parceria com outros concelhos: Braga, Santo Tirso, Trofa, Guimarães e até Vila do Conde. “Esta é uma das ênfases do ano rotário e envolve também a comunidade escolar”, disse. Mais rotários Para este ano, o Rotary de Famalicão disse que estão previstos rastreios precoces do cancro do estômago e também da visão.
O Rotary Club de Famalicão conta, no total, com cerca de 60 elementos, mas em dia de aniversário, Jaime Oliveira disse que gostava de contar com mais rotários: “Seria interessante termos mais dois ou três companheiros, porque o rotary funciona com pessoas e há necessidade de dar continuidade às obras que vamos desenvolvendo”. Já o governador Bernardino Costa Pereira deixou elogios ao dinamismo do clube famalicense, sustentando que “é muito participativo e muito jovem”. Sublinhou, igualmente, as significativas doações que o Rotary Club de Famalicão dá para a Rotary Foundation, nomeadamente em questões humanitárias, como a poliomielite, paralisia infantil e outras.
O que é o Rotary? O Rotary é uma organização internacional de profissionais e pessoas de negócios, líderes nas suas áreas de actuação, que prestam serviços humanitários, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões e tentam ajudar a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. Há cerca de 1,2 milhões de rotários que pertencem a mais de 31 mil Rotary Club em 168 países.
Dois famalicenses vão ao Espaço MORADIA T3 A 2 MINUTOS DO CENTRO, COZINHA MORADIA T3 DE ARQUITETURA MODERNA COM MOB E EQUIPADA, AQUECIMENTO CENTRAL, - VIJARDIM INTERIOR , COZINHA MOB E EQUIPADA, DEO AR CONDICIONADO, ASPIRA˙ˆO CENTRAL,(...)
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Dois famalicenses já compraram bilhete para viajar até ao Espaço a bordo da “SpaceShip Two”, da Virgin Galactic, que pretende transformar o turismo espacial numa realidade. O empresário português Mário Ferreira foi o primeiro a adquirir bilhete para esta viagem e já efectuou vários testes e exames, físicos e práticos, estando já considerado apto para voar. Segundo o jornal Correio da Manhã, mais quatro portugueses compraram bilhete para a “SpaceShip Two”, sendo que dois deles são de Famalicão: Diana Gonçalves e ‘Kiko’ Campos Costa. A primeira, de 22 anos, será a primeira mulher portuguesa astronauta e também a mais nova mulher europeia a deixar o solo terrestre. Já o jovem, de 24 anos, será o mais novo europeu. Ambos estive-
ram na apresentação da “SpaceShip Two”, em Nova Iorque. Diana Gonçalves é licenciada em Gestão pela Universidade Católica do Porto, ao passo que ‘Kiko’ Campos Costa reside em Londres, onde se prepara para concluir um curso relacionado com a área de Marketing. Os bilhetes foram oferta, ainda de acordo com aquele diário, dos respectivos pais, empresários de sucesso na região. De acordo com as últimas previsões, os voos experimentais da “SpaceShip Two” deverão acontecer até final deste ano, sendo que as viagens a sério estão agendadas para o segundo semestre de 2009. Em Portugal, a reserva de lugares na nave espacial pode ser feita na Caminho das Estrelas, a empresa criada por Mário Ferreira, ao preço de 135 mil euros.
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pĂşblica: 27 de Fevereiro de 2008 07
pública: 27 de Fevereiro de 2008
cidade
Programa dos populares apresentado em Famalicão
CDS propõe trabalho social para ajudar desempregados Magda Ferreira* O CDS/PP apresentou segunda-feira, em Famalicão, um conjunto de medidas excepcionais de combate àquele flagelo e de apoio aos desempregados. O programa dá conteúdo a um projecto de resolução, que os deputados populares vão apresentar na Assembleia da República, destacandose a proposta de colocar os desempregados de longa duração a realizar trabalho social em troca de um suplemento financeiro. Consciente de que as regiões do Vale do Ave e do Vale do Cávado são particularmente afectadas pelo encerramento de empresas e, consequentemente, por “valores alarmantes” do desemprego, o CDS/PP decidiu apresentar este programa em Famalicão. A tarefa coube ao famalicense Nuno Melo, vice-presidente da Assembleia da República e deputado do CDS, e a Álvaro Castelo Branco, vice-presidente da Câmara do Porto e membro da Comissão Executiva do partido, além de dirigentes concelhios do CDS, como Durval Tiago Ferreira e Ricardo Mendes. Sublinhando que os números do desemprego nestas duas regiões estão “muito acima da média nacional e dos verificados na própria região Norte”, os deputados do CDS mostraramse preocupados com as “situações de carência, pobreza e, em alguns casos, de exclusão social” e com o “relevante número” de desempregados de longa duração. Por outro lado, os populares recordam que programas criados pelo Governo de apoio à criação de emprego
Pedro A. Silva
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Medidas especiais propostas pelo CDS visam os vales do Ave e do Cávado
estão parados, exemplificando com o Programa de Intervenção para o Vale do Ave que “não se encontra em vigor desde 2006, sem que tenha sido substituído por qualquer outro equivalente”. “A intervenção do Governo a este propósito e neste momento, mais do que necessária, revela-se prioritária”, defendeu Nuno Melo, que é também presidente da Assembleia Municipal de Famalicão. Por isso, através de um Projecto de Resolução, o CDS recomenda ao Governo que “implemente um programa específico de formação profissional, de combate ao desemprego, de apoio alargado aos desempregados de longa duração, de estímulo à produtividade e às empresas”. Neste programa, destacam-se as medidas de apoio àqueles que, com idade igual ou superior a 45 anos, estão sem emprego há já muito tempo e prevê que prestem “trabalho socialmente necessário em Instituições Particulares de Solidariedade Social ou pessoas colectivas de direito público e privado sem fins lucrativos e que prossigam fins sociais,
culturais ou desportivos, e em organismos da administração local”. Os desempregados veriam, assim, as suas prestações do subsídio melhoradas com um suplemento auferido no âmbito desses programas especiais de ocupação, que terão a mesma duração que o subsídio de desemprego. O CDS propõe ainda que, terminado este programa, se a entidade patronal decidir empregar o trabalhador serão ambos isentos do pagamento da taxa contributiva, por um período não superior a três anos. De resto, foi também defendida a ideia de que este assunto do desemprego deveria ser igualmente discutido ao nível autárquico, concretamente, nas Assembleias Municipais. Aqui, Ricardo Mendes militante do CDS/PP e vereador na Câmara de Famalicão, defendeu que as autarquias têm que, cada vez mais investir na área social, apesar de tal “onerar muito” os orçamentos camarários, pois a protecção social dos municípios é “o último recurso” da população em época de crise. * com P.A.S.
Agostinho Lopes visita Tribunal nesta quarta-feira O PCP (Partido Comunista Português) vai comemorar, no próximo dia 6 de Março, o 87º aniversário. A Concelhia famalicense do partido não vai deixar passar a data em branco e decidiu, numa reunião realizada no passado domingo, promover um debate convívio no dia 8 de Março, na sua sede. Aproveitando a coincidência de datas, na mesma ocasião será também celebrado o Dia Internacional da Mulher. Entretanto, hoje, quarta-feira, dia 27 de Fevereiro, o PCP vai focar-se nas questões da Justiça, com o deputado comunista na Assembleia da República eleito por Braga, Agostinho Lopes, a visitar, pelas 10 horas, o Tribunal Judicial de Famalicão. Já no próximo sábado, dia 1 de Março, o PCP de Famalicão vai participar na Marcha Li-
berdade e Democracia, uma iniciativa nacional que o partido vai organizar em Lisboa. A reunião da Concelhia, realizada no domingo, serviu para o PCP analisar a situação política e as actividades agendadas, nomeadamente iniciar a discussão sobre a participação da Concelhia na Festa da Alegria de 2008, que se vai realizar em Braga a 19 e 20 de Julho. De resto, neste encontro o PCP de Famalicão decidiu ainda dar continuidade à campanha de contacto com os trabalhadores do concelho até ao dia 1 de Março. Esta campanha iniciou-se há sensivelmente duas semanas, consistindo na distribuição de um documento intitulado “O Código da Exploração – Alterações do PS ao Código do Trabalho, Flexisegurança à Portuguesa”.
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Eleito pelos consumidores
“Levíssimos Primor” são produto do ano
Os produtos do ano eleitos pelos consumidores
A gama de produtos “Levíssimos Primor” foi eleita “Produto do Ano 2008” pelos consumidores portugueses, na categoria charcutaria. Esta eleição é o resultado do estudo efectuado pela TNS/Euroteste, que decorreu nos meses de Outubro e Novembro junto de uma amostra representativa da população portuguesa (cerca de 5.000 consumidores) que elegeu os Produtos do Ano 2008 em 53 categorias de consumo, tendo em conta a atractividade e inovação dos produtos a concurso e o nível de satisfação obtido com a sua utilização.
Na cerimónia de divulgação dos vencedores, que ocorreu no Casino de Lisboa, os “Levíssimos Primor” destacaram-se, de entre mais de 150 referências de produtos, pela sua qualidade global, de onde se salientam “as características inovadoras da sua embalagem no que se refere à conveniência na utilização, nomeadamente o seu novo sistema ‘Abre e Fecha’, bem como o facto de a mesma funcionar com dupla dose de produto, hermeticamente destacável ou dobrável, para uma melhor racionalidade na utilização do mesmo e um melhor acondicio-
namento”. A nova linha “Levíssimos Primor” é composta por produtos de charcutaria gourmet (Fiambre Especial Fibras, Peito de Peru, Paio do Lombo e Presunto), em fatiados finos com baixo teor de gordura. Segundo a empresa Primor, trata-se de “uma charcutaria saudável adaptada aos novos estilos de vida, sempre com o objectivo de oferecer toda a riqueza do que se faz de melhor na charcutaria portuguesa”. Cada embalagem, além da composição, disponibiliza informação nutricional para um melhor controlo dietético.
Visa a criação de um regime jurídico para os conselhos municipais da juventude
Nuno Sá integra novo grupo de trabalho na AR O deputado famalicense Nuno Sá vai representar o PS no Grupo de Trabalho para criação do Regime Jurídico dos Conselhos Municipais da Juventude. O deputado à Assembleia da República (AR) foi convidado pela direcção da bancada socialista para integrar aquele grupo de trabalho, que surgiu no âmbito da comissão Parlamentar de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território. O objectivo é elaborar uma proposta para a criação de um regime jurídico que abranja todos os conselhos municipais da juventude do país. Esta iniciativa legislativa foi subscrita pelo deputado e secretáriogeral da Juventude Socialista, Pedro Nuno Santos, e pelo próprio Nuno Sá, para quem a elaboração desse regime jurídico “reveste-se de particular importância para a criação e funcionamento dos conselhos municipais da juventude em todos os concelhos de Portu-
gal”. O grupo de trabalho é construído por representantes de todos os partidos com assento parlamentar na Assembleia da República, ou seja, Nuno Sá (PS), Ricardo Martins (PSD), António Carlos Monteiro (CDS), Miguel Tiago (PCP), Luís Fazenda (BE) e Heloísa Apolónia (PEV). A concelhia de Famalicão do PS, que é coordenada pelo próprio Nuno Sá, já manifestou, através de comunicado à imprensa, a sua satisfação por esta designação, considerando que o dirigente socialista “vê, assim, o seu trabalho político e parlamentar novamente reconhecido, através da atribuição de novas responsabilidades, numa área tão sensível para a Juventude e para os municípios, na medida em que do trabalho do referido grupo dependerá a definição da legislação que vinculará todos os conselhos municipais da juventude”.
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Lucipi vence concurso de máscaras de carnaval
O Lucipi – Externato Particular do Barreiro ficou em primeiro lugar no concurso de Máscaras de Carnaval promovido pela Câmara Municipal, com trabalho “Astronauta”. Reciclar, reaproveitar, aprender e criar foram as palavras de ordem durante a execução do trabalho elaborado pelos alunos. Estes expressaram-se, articulando a imaginação, a sensibilidade e a reflexão sobre a questão da responsabilidade ambiental, pelo que a arte funcionou como veículo de conhecimento.
cidade
Pedido na inauguração da sede da jota
JS quer que partido ultrapasse a crise interna Sofifiaa Abreu Silva A JS de Famalicão deseja um “PS forte, coeso e interventivo”. Esta foi a principal mensagem deixada, na passada sexta-feira, na inauguração da primeira sede da Juventude Socialista, localizada no Centro Comercial Vinova. Na abertura deste espaço político, Nuno Vieira, secretário coordenador da JS, disse que a abertura da sede “não é uma ruptura” com o partido e vincou que todos os projectos da jota só serão efectivamente alcançados se o PS de Famalicão for um bom parceiro. “Impõe-se que doravante, e definitivamente, o PS ultrapasse a crise interna que tem vivido”, afirmou, lembrando que o partido pode contar sempre com uma JS activa e interventiva, porque há a consciência de que 2009 está a um passo: “Estamos à disposição do partido e acreditamos que as vitórias estão ao nosso alcance”. Nuno Vieira não esqueceu, no seu discurso, as eleições internas que se avizinham e disse que a JS acredita que os militantes saberão, de “forma superior, conduzir o processo eleitoral, de modo a superar toda e qualquer quezília interna”. “Respeitaremos a liderança que vier a ser eleita e com ela cooperaremos”, defendeu. Se r câmara novame nte O momento da inauguração da sede da Juventude Socialista de Famalicão contou com vários nomes da JS. Entre eles, Pedro Nuno Santos, secretário-geral da JS, e Hugo Pires,
Hugo Pires, Nuno Vieira, Pedro Nuno Santos e Nuno Sá
coordenador da Federação de Braga da JS. Do PS famalicense, destaque para a presença de Nuno Sá, líder da Comissão Política Concelhia, além de vários militantes, como Maria José Gonçalves, entre outros. E foi Pedro Nuno Santos que disse que a JS deve ser parceira do Partido Socialista, pois nada tem a ver com as disputas eleitorais que “são normais na vida democrática do partido, das concelhias e das federações”. O líder nacional da JS disse que “Famalicão é uma terra socialista” e acredita que a JS famalicense conseguirá mobilizar os jovens para começar a mudança no concelho, que “merece ter, outra vez, uma autarquia
gerida pelos socialistas”. De resto, tanto Nuno Vieira, como Pedro Nuno Santos, lembraram alguns problemas que têm atingido os jovens, concretamente a precariedade de emprego ou o programa “Porta Jovem 65”. Segundo Vieira, a nova sede servirá também para concretizar as iniciativas a que se propuseram, nomeadamente, a instalação do gabinete de formação autárquica, o gabinete de saúde e o fórum das profissões, além de acções de esclarecimento e divulgação das políticas nacionais da Juventude Socialista. “Todos temos o nosso espaço, as nossas condições de trabalho e a nossa autonomia”, disse o líder concelhia da JS.
Aguardam contacto da estrutura, mas preparam lista alternativa Publicitação de Oferta de Trabalho
Opositores internos do PS disponíveis para consenso Celso Campos O grupo de opositores internos no Partido Socialista de Famalicão estão disponíveis para integrar uma lista de consenso nas eleições para a estrutura a realizar em Março ou Abril. O grupo afecto a nomes como Maria José Gonçalves, Jorge Costa e aos militantes expulsos Fernando Salgado e Duarte Santos diz estar “atento” ao momento decisivo que se vai viver no seio da estrutura partidária famalicense. “O grupo de dezenas de quadros do PS, o grupo dos excluídos vai deixar de o ser”, garante Jorge Costa ao OPINIÃO PÚBLICA. O ex-dirigente e ex-vereador ainda no tempo de Agostinho Fernandes, diz que o grupo de militantes a que está ligado “admite um acordo” com os socialistas que estão, neste momento, à frente do partido em Famalicão, mas, ao mesmo tempo, dizem-se “preparados para disputar eleições”
Jorge Costa sublinha que integra um grupo de dezenas de quadros e representativo de “centenas de militantes” que de há dois anos a esta parte estão “ausentes” da vida interna do PS. O militante garante que o grupo está “pela positiva e pelo partido” e reconhece haver “vontade para que o PS se una e se constitua como alternativa a Armindo Costa”. Entende, no entanto, que é quem está no poder quem deve avançar para a busca do consenso, revelando que há cerca de meio ano, o grupo de opositores internos se mostrou disponível para conversar com a actual liderança socialista, presidida por Nuno Sá. Jorge Costa diz que, até agora, esses contactos “foram parcos”, adiantando que a ‘dead line’ para assumir uma posição é a última data para apresentação das listas. Perante isto, o militante fradelense diz que a estratégia do grupo a que está afecto é clara:
“preparar uma candidatura e não inviabilizar qualquer eventual acordo”. Qualquer que seja o caminho, Jorge Costa entende que “terá de haver uma integração dos desavindos” porque “fazem falta ao PS”. Ele vinca que o partido “não se pode dar ao luxo de prescindir de quadros que aguentaram, em certa altura, o partido e que podem ter palavra decisiva no futuro da estrutura”. O PS de Famalicão aguarda instruções da Federação Distrital para a marcação da data das eleições na estrutura, entre Março e Abril, sendo que o líder socialista famalicense e outros militantes já manifestaram publicamente que o caminho ideal para a concelhia é a constituição de uma única lista, de consenso, que traduza uma imagem de união do partido, de modo a preparar com tranquilidade a candidatura autárquica para 2009 e a tentativa de reconquista da Câmara, actualmente liderada pela coligação PSD/PP e por Armindo Costa.
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freguesias
Administrador faz duras críticas em publicação interna
Castelões recebe sessão da AM
Celso Campos O presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, Lopes Seabra, faz duras críticas à autarquia famalicense no editorial da revista interna da empresa produtora de pneus de Lousado. No número de Janeiro da publicação trimestral “Alta Roda”, Lopes Seabra fala “sem rodeios” e aponta a autarquia como uma “máquina burocrática” que “trava o desenvolvimento”. Concretamente fala nas “dificuldades que têm sido criadas pela autoridade do município” aos projectos de expansão apresentados pela empresa. Lopes Seabra recorda que a Continental Mabor é a sexta maior exportadora nacional e a primeira do concelho, sendo a “maior geradora de valor acrescentado”. Neste contexto, o presidente do Conselho de Administração diz que a empresa “deveria ser acarinhada e apoiada no sentido de agilizar os processos controlados pela autarquia”. A empresa diz não querer “tratamento de favor”, mas reivindica mais agilidade na tramitação de todas as solicitações não apenas da Continental, mas das empresas que “trabalham para trazer investimento de qualidade para a região”. Lopes Seabra vai mais longe e refere-se à “complexidade introduzida na tramitação e emissão de documentos comprovativos do interesse municipal” dos investimentos da empresa. Sem rodeios fala em “arrastamento burocrático pelas várias instâncias da teia autárquica”. Este procedimento leva o responsável a advertir que a liderança do grupo Continental questiona a permanência da empresa no nosso país, alertando que “corre-se o risco de este [o grupo] decidir orientar o seu capital para países que, além de mão-de-obra muito mais barata, colocam à disposição
do investidor toda uma máquina de apoio que procura facilitar e acelerar a implantação de novos projectos”. Outro exemplo dado por Lopes Seabra “é a forma como a máquina burocrática da autarquia parece usar todas as possibilidades para dificultar a tramitação e licenciamento de projectos”, mesmo quando em causa está “o interesse público” e o “benefício directo das comunidades”. Dada a importância da empresa, o seu administrador diz que deveria ter uma espécie de “gestor de conta” na autarquia “com poderes transversais”. Lopes Seabra termina o artigo elogiando a “grande abertura e apoio” do Governo Central, esperando que o mesmo venha a acontecer com a gestão municipal. Assembleia Municipal adiou decisão em Dezembro O OP tentou junto da empresa obter mais esclarecimentos sobre esta posição, mas fonte da Continental Mabor informou que, neste momento, Lopes Seabra não quer ir mais além do que aquilo que está nesta publicação. De qualquer modo, e dado que esta posição é manifestada em Ja-
Arquivo
Continental acusa Câmara de ser burocrática e de travar o desenvolvimento
Lopes Seabra, presidente da Continental Mabor
neiro, algumas semanas depois de, em Dezembro, na Assembleia Municipal (AM), a maioria PSD/PP ter adiado a decisão sobre a declaração de interesse municipal do projecto de ampliação da fábrica de pneus, fazendo baixar o assunto a uma comissão eventual. Além disso, a mesma maioria rejeitou uma proposta socialista que previa a isenção total de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) pela Continental Mabor. De referir que a Câmara, em Setembro do ano passado, recusouse a tomar posição sobre o pedido
da empresa, limitando-se a enviála para a AM, algo que foi criticado pela oposição socialista, entendendo que o órgão executivo se estava a “demitir” de uma função e a ser “uma mera caixa de correio”. De notar que esta não foi a primeira vez que algo do género aconteceu. Já em Dezembro de 2004 idêntica proposta foi à AM, tendo sido decidido baixá-la a uma comissão eventual que, quatro meses depois (Abril de 2005) apontou a aprovação da declaração de interesse municipal, mas indeferiu o pedido de isenção total ou parcial do IMI.
Armindo diz que a empresa foi sempre bem tratada “Os interesses da Continental Mabor têm sido salvaguardados em toda a linha”, garantiu o presidente da Câmara, na reacção às críticas do presidente do Conselho de Administração da empresa de Lousado. Armindo Costa foi questionado sobre o assunto, sexta-feira, à margem de uma cerimónia no Museu Ferroviário de Lousado, e confirmou ter lido o artigo em causa. Não quis tecer grandes comentários, informando que pretende reunir com o responsável da empresa, mas sem estabelecer qualquer timing e demonstrando não ter pressa nesse encontro: “Deixarei passar o tempo e que as coisas arrefeçam e depois quero
saber se o artigo corresponde ao presente ou ao passado”. Disse não retirar “nenhuma conclusão” do artigo, realçando a relação de “grande cordialidade” que diz manter com Lopes Seabra. De resto, e usando uma expressão do administrador, Armindo Costa definiu-se como “um excelente gestor de conta da Continental na Câmara” e evidenciou até uma “ligação sentimental” à empresa: “Foi na Mabor que trabalhei pela primeira vez, foi de onde recebi o meu primeiro salário e onde comecei a descontar para a Caixa. Trabalhei lá cinco anos, não foi um dia, nem dois”.
A Assembleia Municipal (AM) de Famalicão vai reunir-se, na próxima sextafeira, no Centro Social de Castelões, pelas 21 horas, naquela que é a segunda sessão descentralizada deste órgão, desde que a coligação PSD/PP assumiu a presidência. A primeira sessão realizada fora da sede do concelho aconteceu em Ribeirão, em Julho de 2004, já no mandato anterior. O Grupo Municipal da CDU já veio manifestar, publicamente, a sua satisfação pela realização da sessão em Castelões, porém, diz esperar que “o exemplo do mandato anterior não se repita, pois apenas se realizou uma reunião descentralizada”. Em nota à imprensa, a CDU afirma que “este tipo de medida democratizante só terá algum tipo de sucesso se implementada efectivamente ao longo do tempo e não realizada de forma esporádica”. A coligação de esquerda apela ainda à participação da população daquela freguesia na sessão, exortando-a a trazer as suas “preocupações e questões”. A ordem de trabalhos é composta por apenas quatro pontos, sendo o último aquele que poderá gerar mais discussão, pois em apreciação vai estar a proposta da Câmara de contracção de mais um empréstimo bancário, este no montante de dois milhões de euros. Como é hábito, os trabalhos abrem com as informações do presidente da Câmara sobre a actividade da mesma. Segue-se um pedido da autarquia para autorizar a desafectação de um terreno do domínio público municipal, para domínio privado municipal. O terceiro ponto diz respeito à fixação de taxas no cemitério municipal.
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pública: 27 de Fevereiro de 2008
freguesias
Moradores do Complexo Habitacional de Lousado satisfeitos com requalificação do bairro
Hipótese de crime está afastada
Fragmentos de ossos humanos encontrados em Ruivães
“Agora somos vistos com outros olhos”
António Freitas
Fragmentos de ossos humanos foram encontrados, a semana passada, num terreno em Ruivães, deixando intrigadas a população e as autoridades. A hipótese de crime está, contudo, afastada, suspeitando-se que os referidos fragmentos tenham vindo misturados com terra retirada de obras em algum cemitério. As ossadas foram encontradas por um morador, numa área de mato da Quinta de Rebodelo, num espaço que é propriedade da comissão fabriqueira de Ruivães. Segundo contou o presidente da Junta, João Machado, ao OP, foi um pedaço de chumbo que começou por chamar a atenção do referido morador. “Quando observou melhor, apercebeu-se que se travava de chumbo de urna e alertou as autoridades”, explicou o autarca, que também foi informado do insólito achado, tendo-se deslocado ao local. “Havia três fragmentos de ossos, possivelmente de uma perna e de um maxilar e um pedaço de chumbo enrolado, além de alguns bocados de plástico de velas que são usadas nos cemitérios”, descreve João Machado. Além de elementos da GNR de Joane foi também chamada a delegada de saúde, que “disse tratar-
As obras mudaram a imagem do bairro social
Cristina Azevedo Já foi considerado um dos bairros sociais mais problemáticos do concelho. Abílio Maciel, presidente da Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Lousado, não esquece o passado recente do bairro. “Em mais de 20 anos nunca se fizeram obras. Isto começou a ficar abandonado, começou-se a fazer construções ilegais e houve situações de tráfico de droga”, recorda. Por isso, foi com satisfação que assistiu, segunda-feira, à inauguração das obras de reabilitação levadas a cabo pela Câmara Municipal. A empreitada envolveu a requalificação de todo o complexo, composto por 54 habitações, nomeadamente reabilitação das fachadas, substituição de coberturas, recuperação de muros de vedação dos logradouros e a criação de três casas do lixo e de um arrumo. Ao todo, a autarquia investiu mais de 430 mil euros. “Esta reabilitação acabou por levantar muito a moral dos moradores, porque agora sentem que estão a ser vistos com outros olhos”, afirmou Abílio Maciel, sublinhando a dife-
rença de tratamento quando o complexo pertencia ao IGAPHE, “que não estabelecia grande comunicação nem ligação ao bairro”, e altura em que a gestão passou para a Câmara Municipal, que tem “estabelecido uma boa relação com a associação de moradores”. A propósito, Maciel lembrou a necessidade de outras intervenções. “A rede de água é muito antiga e vai ter que ser revista, os espaços verdes necessitam de um sistema de rega e de outros investimentos para a sua conservação”, assuntos que, de resto, “já estão a ser tratados com a Câmara”. O presidente Armindo Costa descerrou a placa evocativa dos melhoramentos e realizou um pequeno périplo pelo bairro, onde ouviu palavras de agradecimento de vários moradores. O edil ficou satisfeito com o resultado final, considerando que foi “dinheiro bem investido”. “Senti que as pessoas estão muito agradadas com aquilo que se fez aqui. Substituímos os telhados com telha isotérmica e as pessoas sentem que a casa está mais quentinha. E no Verão estará mais fresca. É esse bem-estar que nós queremos dar às pessoas”, concluiu.
Casas para o s c iganos d e ntro d e um a no Armindo Costa não esqueceu outras intervenções que a autarquia está a promover, concretamente a Urbanização das Bétulas, destinada a realojar as famílias ciganas da estação. A obra já foi adjudicada e aguarda o visto do Tribunal de Contas para arrancar, algo que segundo o edil, deve acontecer dentro de dias. O prazo de execução da obra é de 12 meses, pelo que, se tudo correr bem, dentro de um ano essas famílias poderão já habitar nas novas casas. “Admito que na Páscoa de 2009 já não teremos barracas na Estação, e esse será um dia muito feliz para mim”, comentou. Por entregar continuam as casas da Urbanização das Austrálias, em Requião. Depois de um problema com os equipamentos sociais, que foi ultrapassado, os futuros moradores ainda esperam pela entrega as chaves, algo que Armindo Costa diz “estar para dias”. O autarca não quis, porém, adiantar uma data concreta, justificando que “aguarda-se pelo aval do Tribunal de Contas para que a escritura das habitações possa ser feita”.
se de ossadas muito antigas”. Por decisão do Ministério Público, os fragmentos foram removidos para o ossário do cemitério de Ruivães e a GNR de Joane está a investigar o caso. A hipótese de crime foi, segundo João Machado, afastada, pelo que o caso sem sequer foi par-
Os fragmentos foram removidos para o ossário do cemitério de Ruivães e a GNR de Joane está a investigar o caso. ticipado à Polícia Judiciária. Para o autarca, o mais provável é que esses pequenos fragmentos tenham vindo misturados em terra retirada de obras em algum cemitério. “No de Ruivães não foi, porque eu já me informei junto do coveiro e não houve recentemente obras em qualquer jazigo”, adianta João Machado, que lamenta que “quem fez isso, não tenha colocado os detritos em lugar próprio, porque existem lugares próprios para os colocar”. C.A.
Escola Forave na Qualifi ficc@ Alunos da escola profissional Forave realizaram, no passado dia 14, uma visita de estudo à “Qualific@”, evento que decorreu na Exponor. Nesta acção participaram estudantes do 1º ano do Curso Técnico de Electrónica, Instrumentação e Automação, e dos 1º e 3º anos do Curso Técnico de Gestão. A convite da Famasete, foi leccionada uma aula no espaço desta empresa presente no certame, que visava mostrar as potencialidades dos quadros interactivos. Assim, em moldes diferentes do habitual, num espaço aberto aos visitantes, decorreu a aula de Matemática do 1º ano do Curso Técnico de Electrónica, Instrumentação e Automação, em que as potencialidades dos novos quadros interactivos foram exploradas pela professora Gabriela Garcia e pelos seus alunos, já habituados a esta ferramenta de ensino, disponível na Forave. O expositor organizou um sorteio entre os alunos dos diversos estabelecimentos de ensino que visitaram o stand, tendo sido contemplado com um leitor de mp3 o aluno da Forave, Jorge Filipe Silva.
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Postos de Distribui ção Abade de Vermoim Restaurante Costa e Silva Rua 25 de Abril Antas Quiosque Capões Lugar da Portela Quiosque Central Central Camionagem Sede do A.R.C.A. Lugar da Portela Quiosque Espaço Verde Rua 8 de De zembro Anta’s Café Edif. Jardins do Lago Retiro da Mariquinhas Lugar da Igreja Arnoso Santa Eulália Café Santo Amaro Rua Dr. Agost. Fernandes Café Bastos Rua da Car valheira, 111 Arnoso Santa Maria Café do Altinho Rua do Altinho Posto de Abastecimento Junto à Engenho Supermerc. Diamantino Lugar de Lages Casa Bola d’ouro Av. Conde Arnoso Mini Mercado Costa Rua 8 de De zembro Restaurante do Altinho Lugar do Altinho Foto Look Av. dos Moinhos Avidos Café-Restaurante Amaury Estrada Nacional 204/5 Fatipão Tra vessaQuinta da Ponte Pão & Companhia Estrada Nacional 204/5 Churrascão Sousa Rua Estrada Nacional 204/5 Bairro Papelaria Compasso Avenida Sil va Pereira Café Pastelaria Sonho Azul Av. Joaquim Leite Pastelaria Pão Quente Rosa Celeste Av. Joaquim Leite Bente Supermercado Belita Lugar de Cardal Churrasqueira O Toneco Avenida dos Emigrantes Café Sampaio Rua da Praça, 385 Brufe Electrokioske Rua Joaquim Pereira Supermercado Azevedo Rua D. Jorge Ortiga Mini-mercado Né Rua Manuel Moreira Maia Supermercado Teresinha Av. dos Emigrantes, nº 1707 Cabeçudos Bricoonda Rua Estrada Nacional 204 Quiosque Central Lugar do Souto Casa Carlos Rua 25 de Abril, 145 Calendário Casa Magote Rua de Rorigo Eugénios Health Club R. P. Avis de Brito Quiosque das Oliveiras Rotunda das Oli veiras Restaurante D. Antónia Ribaínho Sede Barrimau R. José Elísio G. Cerejeira Bodyline - Training Center Rua Visconde de Gemunde Casa FC Porto de Famalicão Rua S. Julião - Ed. Jardins Penedo Talho Morado Rua José Gonçal ves Cerejeira, 61 Supermercado Horácio & Sousa Av. D. Afonso Henriques, nº 3680 Dom Marco – Padaria Pastelaria R. Saint Fargeau Ponthierry - Ed. Eurofama Diogo Snack-Bar Rua José Oliveira Menezes - Recta Sr. dos Perdões Carreira Mini Mercado Bezerra Rua do Monte Café Santiago Rua da Estrada 204/5
Cafetaria Franlu Rua do Fojo, 152 Cabeleireiro Novo Visual Rua do Fojo, 152 Castelões Casa Chico Rua Ál varode Castelões Pastelaria Flôr da Ribeira Prta Ál varo de Castelões Pastelaria P. Quente Castelões Rua Georgiana Neto Pastelaria Sta Catarina Rua Vera Cruz Café Tocano Rua de S. josé, 152 Cavalões P. Repsol Os Emigrantes R. Dr. José A. Carneiro Cruz Mercearia Rego Av. S. Tiago da Cruz Peluche - Pastelaria Largo Sr. dos Aflitos Delães Papelaria Marques Avenida da Portela (Posto Galp) Papyrus Av. Albino Marques, Ed. Europa Pavilhão Delães Bairro Augusto Correia Quiosque junto à igreja Supermercado Belita Rua da Igreja Pastelaria Carmita Av. Albino Marques, nº 366 Pastelaria Doce Marco Zona Industrial Pocinhos Peixoto Sport Junto aos Correios Sapataria Peixoto Junto aos Correios
Café Europa Av. dos Lamosos Landim Lucyland Rua da Estrada Nacional Mercado Stª Marinha Rua Santa Marinha, 273 Quiosque Landinense Junto ao Mosteiro Cervejaria das Campas Rua do Sobreiral, nº 12 Junta Freguesia de Landim Alameda do Mosteiro, nº 62 Café Carvalhal Largo da Senhora das Dores, nº2 Café Vida Nova Lugar de Segures Café França Avenida da Tílias Lemenhe Café Avenida R. P. Domingos A. Pereira Café Costa Verde Aldeia No va Restaurante Fervenças Rua Papa João Paulo II Louro Taberna Ilha do Fogo Barradas Café Central Tra vassos Bar do GD Louro Rua Martires do Ultramar Carfoto R. Padre Domingos J. Pereira , 1155 Lousado Quiosque do Souto R. Cardeal Cerejeira Restaurante Linha Lugar do Souto Café Tae-Kwon-Do Loteamento Mabor, 52
Esmeriz Café Principal Avenida Carlos Bacelar Café Jota Largo do Souto, 86 Livraria e Papelaria Grafiarjo Junto às escolas primárias
Mogege Café Boavista Lugar da Boa vista Pastelaria Celiana Av. Padre António Ferreira, 470 Café Águia Rua da Liberdade, 166
Fradelos Posto Galp Junto à Junta de Freguesia Quiosque Reis Rua Sta. Leocádia TF Gest - Posto Combustíveis Lugar da Quinta
Mouquim Adega Reg. Stª Filomena Ançariz Mini Mercado Igreja Largo da Igreja
Gavião Estrela da Sorte Lotarias Junto à Rot. Stº António Posto Repsol Estrada N14 Mini-Mercado S. Vicente Rua 20 de Junho
Nine Estação Serviço Cepsa Lugar da Estação Café Santos Quintães CP Quiosque Edifício Estação Caminhos Ferro Nine
Gondifelos Casa das Prendas Parque das Tílias P. Abastecimento Sopor Av. São Félix
Novais Mini Mercado Azevedo Largo S. Simão Café Reguila Rua das Almas
Joane Bar ATC Biblioteca ATC Rua Dr. Agostinho Fernandes Café Central Lugar de Telhado Petro Joane Rua S. Bento Mercearia Olivia Lopes Lugar Rui vos Piscinas Rua de Leognan Quiosque da Feira Largo da Feira Quiosque Central de Joane Largo da República Snack-Bar O Rei dos Cachorros R. dos Laburins - Ed. Pérola do Vau Supermercados Dá-Cá Tv. Padre Sil va Rego, Lj.11 Supermercado Henrique Avenida dos Laborins Informarbelo Tra vessa de Barreiros, nº 105 Churrasco da Ponte Labruge Posto de Combustível de Joane Av. Dr. Mário Soares Snack Bar O Rei dos Cachorros II Labruje
Oliveira Santa Maria Café Riera São Cristo vão Delnet, Lda Av. 25 de Abril Scam- Posto Gasolina Rua do Sestêlo
Jesufrei Café Mercearia Ramos Rua da Igreja Café S. Miguel Rua P. Domingos A. Pereira Lagoa Casa Carvalho Rua EN 204
Portela Café Snack-Bar Nova Era Rua da Igreja
Oliveira São Mateus Café Esplanada R. Estrada Municipal 574 Mini Mercado Vieira Lugar do Quinteiro Piscinas Lugar do Quinteiro Pizzaria Topo Gigio Rua S. José Mini Mercado das Casas Rua 1º De zembro, 64 Papelaria Andrade Rua da Santana Outiz Papelaria Fernandes Av. Jorge Reis Pedome Café S. Cristovão Rua da Bemposta Café Centro Av. S. Pedro
Pousada Saramagos Pap. Carlos Carvalho Av. Stª Justa
Quiosque Pousada Avenida da Riopele Papelaria Livraria Nove Av. do Cru zeiro, 171 Associação Família Benfiquista Rua de Espanha, nº 128 Requião Bar do Salão de Festas Lugar do Mosteiro Estação Serviço Portela Estrada 206 Mini-Bazar da Portela Lugar da Portela Talho Ribeirais Rua de Ribeirais Restaurante Zé Costa Avenida S. Sil vestre Riba d’ Ave Café Latitude Trav. Camilo Cast. Branco Café Para Pedro Rua Joaquim Ferreira Junta de Freguesia de Riba d’Ave A. Tílias, nº 39 Parque das Tílias Pa vilhão Riba d’Ave Papelaria Riscos e Rabiscos Av. Narciso Ferreira Papelaria Maria Aurora Silva R. 25 de Abril - R/C - Dir Azoria - P. de Combustiveis Av. Cidade Abreu & Lima, nº2 Café Central Rua 25 de Abril Ribeirão Bar do GD Ribeirao Campo do Passal Quiosque Central Frente à Junta de Freguesia Restaurante Colina do Ave Rua do Vau, 11 Mercado Azevedo Av. 3 de Julho Café Paris Compl. Hab. Bragadela, Loja 28 Charly Pastelaria e Padaria Rua da Bragadela, nº3 Ruivães Café Juventude Rua Domingos Monteiro Café Sede Ruivanense Rua do Pereiró Livraria Pap. Campos Rua do Pereiró nº 68 Pastelaria Pão do Monte Rua Domingos Monteiro Vinha Super Lugar da Vinha JM Café Pastelaria Rua da Vinha Café Arco-Íris Rua Vasco da Gama, 209 Supermercado Rosa de Fátima Rua do Souto, 243 Seide S. Paio Café Snack-Bar Novo Milénio Edf. Agrinha, 879 Associação Juventude Alegre Largo Nossa Sra. Parto Seide S. Miguel Café Snack-Bar Camiliano Largo Dona Plácido Café Popular Covas Café São Miguel Rua Santo Amaro Sezures Café Mercearia Central Rua N. Srª Fátima Telhado Posto de Abastecimento Carneiro Araújo Avenida Principal Mercearia Barbosa Rua do Azideiro Vale S. Cosme Café da Pedra Rua da Pedra Pastelaria Miga Doce Avenida Central Café Restaurante Veiga Av Tibães Talho S. Cosme Av. Tibães Café Pão Quente Lamela Doce R. Sr. dos Bons Caminhos, 644 Junta de Freguesia Vale S. Cosme Rua da Igreja, 151 Café Tulipa R. Conde Vale S. Cosme Vale S. Martinho Auto – Mercado Minda Lugar do Outeiro Koppus Caffe Rua do Passo
Vermoim Avelino Lomba Pimenta Junto à Capela Café Floresta Lugar da Floresta Café FM Rua António Oli veira Costa Estação Serviço Esso Av. João XXI Café Zé Ringo Av. Monte dos Combros Café Breia Av. Breia de Cima, 90 Infor Bit Av. D. João XXI, 1820 Supermercado Flor de Liz Rua de Penelas Restaurante Rony Av. João XXI Arriva Central Camionagem Vila Nova Famalicão A Mascotinha da Sorte Praça D. Maria II Bar Pavilhão Municipal Av de França Casa Voga R. Adriano Pinto Basto Quiosque Abanca Av. Dr Carlos Bacelar Quiosque Avenida Centro Comercial Aro Quiosque E. Leclerc Hipermercado E. Leclerc Quiosque Hospital Junto ao Hospital Quiosque Kalifa Av. Rebelo Mesquita Tabacaria Fernandes Rua Santo António Tabacaria França Rua Ernesto Car valho Tabacaria Sampaio Rua Narciso Ferreira Quiosque Sagres Parque da Juventude Café Sousa Balaída - Mões Vida Sá Rua Barão da Tro visqueira Papelaria Armanda Lima Rua Cons. Santos Viegas, 58 Supermercado Bandeirinha Rua Cons. Santos Viegas, 162 Café Snack-Bar Luso Brasileira Av. 25 de Abril Café D. Sancho I Rua Augusto Corrreia Parque Estacionamento Sagres Rua Luís Barroso Casa Benfica de Famalicão Praça D. Maria II Versentido, Lda Rua Camilo Castelo Branco Cartercombe - P. Abastecimento Rua S. João de Deus Papelaria Quinta do Vinhal R. P. Freitas reis, Ed. Vénus Lj 12 Latino’s Bar Restaurante Av. do Brasil Salão de Jogos Sttropez Tras. Shopping Twon Fagricoop Rua Sr. da Agonia, 372 Quiosque da Estação Estação CP Famalicão Fagricoop Rua Sr. da Agonia, 372 Restaurante Lua Cheia Avª Barão Trovisqueira Vilarinho Cambas Café Castanhal Lugar de Castanhal Café Millénium Rua do Monte, 400 Junta Freguesia Vilarinho Rua da Saudade, 45 Pastelaria S. Paulo Rua da Roederstein 5 Café Snack-Bar Barreiras Rua da Cumieira, 659 Trofa Quiosque do Pedro Rua Conde S. Bento Bazar Tina Rua Júlio Dinis Quiosque Desporto 2004 Rua D. Pedro V Santo Tirso Pão Quente Areias Junto à igreja de Areias Pizzaria Snack-Bar Noddy Areias Viatodos P. Abastecimento Galp Viatodos R. S. Pedro, 201 - Monte Fralães
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freguesias
Pré-primária no edifício da escola do 1º ciclo
Pedro A. Silva
Junta de Mogege quer criar centro educativo
Manuel Pimenta ainda não fala na recandidatura
Magda Ferreira* A freguesia de Mogege quer concentrar o ensino no mesmo edifício. O projecto passa por alargar o edifício da escola primária, para aí instalar também o pré-escolar, construindo um centro escolar. A intenção foi anunciada pelo presidente da Junta de Mogege, Manuel Pimenta, entrevistado domingo no programa “Gentes da Terra” da rádio Digital FM. O jardim-de-infância de Mogege, cujas instalações ficam na Avenida do Marco, “está degradado”. Em vez de reabilitar o edifício, a autarquia projecta, antes, alargar a escola do 1º ciclo de Boca do Monte – que está em bom estado, pois foi alvo de obras de conservação nos últimos anos –, construindo mais quatro salas, por forma a albergar os dois ní-
veis de ensino no mesmo espaço. Manuel Pimenta espera que as obras estejam concluídas no final do próximo ano lectivo. “Justificase o alargamento para que todas as salas passem a funcionar em regime normal, mas também para juntarmos o pré-escolar ao ensino básico no mesmo edifício”, declarou o presidente da Junta, sublinhando que é um projecto que merece a concordância de toda a comunidade educativa. Este é um dos projectos que a Junta quer concretizar até ao fim deste mandato, mas há mais: Manuel Pimenta fala da necessidade de repavimentar algumas vias, que foram deterioradas com a implementação das redes de água, gás e saneamento. “A rede viária já esteve melhor. Quando chegamos à Junta encontrámo-la muito degra-
dada, entretanto foi melhorando e ultimamente com as infra-estruturas básicas as vias têm ficado muito mais degradadas. Daí que estamos a fazer muita força junto do município para que, pelo menos, duas vias municipais sejam requalificadas”, espera o autarca. Dos projectos consta ainda a reabilitação da zona urbanística da Igreja, a construção de um parque infantil e ainda a execução de mais alguns metros de rede de águas residuais. “Estou convicto – diz Manuel Pimenta – que na sua maioria são obras que se irão realizar, devido aos compromissos já assumidos pelo município connosco”. A meio do mandato, o autarca faz um balanço “médio” do trabalho até aqui realizado. “Não vou dizer que foi o melhor, gostaria de muito mais, a população desejaria e mereceria muito mais. Mas também foi o possível, estamos em tempo de restrições orçamentais”, recorda, considerando o alargamento da rede de saneamento básico como “a obra de referência neste mandato”. “São obras dignas de realce porque limpamos os loteamentos mais problemáticos da freguesia”, justifica. Quanto ao próximo mandato, Pimenta diz que ainda é cedo par pensar na recandidatura: “Mais próximo da altura logo se verá, se a saúde, as condições físicas e psicológicas e o interesse de Mogege, também, justificar”. *com P.A.S.
Associação de Mogege já adquiriu terreno
Nascer do Sol quer ampliar instalações A Associação Nascer do Sol, de Mogege, quer alargar o seu âmbito de actuação. Para tal, está a planear ampliar as suas instalações. Criada em 1999, a instituição nasceu vocacionada para a terceira idade. “Era uma carência grande, porque os nossos idosos são de uma geração que não teve nada, trabalharam muito, ganharam pouco e têm um fim de vida não muito bom porque as reformas são precárias”, explicou Manuel Pimenta, o autarca de Mogege que é também presi-
dente da direcção da Nascer do Sol. A funcionar no rés-dochão da sede da Junta de Freguesia, actualmente esta Instituição Particular de Solidariedade Social recebe 12 idosos no Centro de Dia e serve 14 utentes no apoio domiciliário. Além disso, presta também serviço de refeições à pré-primária da freguesia. A Nascer do Sol gostava de poder servir um maior número de utentes, mas o espaço físico que ocupa é limitado. “Temos bastantes utentes em lista de espera, aliás estamos a
prestar serviço a menos utentes do que os que temos em lista de espera”, afirmou o responsável. Por isso, é objectivo da associação ampliar as suas instalações. Já foi adquirido um terreno com 12.250 metros quadrados, que possui também “umas casas devolutas que estão construídas em grosso”, para onde existe “um projecto bem amplo”. Sem adiantar muitos pormenores, Manuel Pimenta diz que é intenção alargar o número de valências, passando a dispor também de creche e
de um lar de idosos ou até mesmo construir aquilo a que chama de “Aldeia do Idoso”. Não há ainda datas para a concretização deste projecto, que é, segundo o autarca, “o sonho da Nascer do Sol”. A instituição está agora a regularizar a aquisição do terreno e tem agora que pensar em pagá-lo. Depois serão elaboradas candidaturas a programas de apoio para encontrar apoios financeiros à sua concretização. M.F./P.A.S.
Junta de Landim assina protocolo com E. Leclerc A Junta de Freguesia de Landim vai dar seguimento, este ano, à medida de atribuir um subsídio de 250 euros a cada criança nascida na freguesia. A deliberação foi tomada pelo executivo landinense em 2007, sendo que vigorou apenas entre os meses de Setembro e Dezembro. Este ano, a Junta decidiu estender a medida ao ano inteiro, tendo estabelecido, para tal, um protocolo com o supermercado E. Leclerc, que será assinado na próxima sexta-feira, dia 29 de Fevereiro, pelas 11h45. Este protocolo estabelece que o subsídio será atribuído por meio de vale de compras a ser descontado naquele supermercado.
II festival de música portuguesa em Cabeçudos
No passado sábado realizou-se em Cabeçudos, pelo segundo ano consecutivo, o Festival de Música Portuguesa, organizado pelo Grupo de Jovens Shalom da paróquia. O espectáculo decorreu no salão nobre da Junta de Freguesia e contou com a participação de convidados e amigos da freguesia e arredores. Em nota à imprensa, a organização diz que “foi possível desfrutar das bonitas melodias do coro ARACA (Associação Recreativa dos Amigos de Cabeçudos) e da distinta voz de João Junqueira e de Eduardo Corujo Carneiro, acompanhados à gui-
tarra por Abílio Godinho e à viola por Carlos Carneiro”. O grupo de jovens também participou com várias músicas populares portuguesas, que motivaram e entusiasmaram o público presente. A sua actuação contou com a presença de vários amigos, entre eles os irmãos Tiago e João Monteiro, que ajudaram na escolha e ensaio das músicas, “tendo também abrilhantado o festival com os seus característicos dotes musicais”. Para aquecer as vozes de todos os presentes houve caldo verde, doces e petiscos.
Semana da Leitura na Secundária de Joane A biblioteca escolar/centro de recursos educativos “A Casa de Camilo” da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, de Joane, vai aderir à Semana da Leitura 2008, que vai decorrer entre 3 e 7 de Março, organizada pelo Plano Nacional de Leitura. Neste sentido, serão realizadas “algumas actividades festivas que ajudem a promover a leitura e o encontro entre os leitores e os livros”. Para o dia 5 de Março, pelas 14h30, está prevista a realização de um Fórum de Leitura, no anfiteatro da escola. Destinado a toda a comunidade escolar, o desafio é que cada participante traga “no mínimo, um livro e um convidado” consigo. No dia seguinte o escritor famalicense Jorge Reis-Sá vai passar pela escola, pelas 15 horas, para falar das suas actividades, não só de escritor mas também de editor. Aliás, durante esta Semana da Leitura estará também patente na escola uma exposição sobre Jorge Reis-Sá. Durante esta semana, a biblioteca da Secundária de Joane proporcionará ainda aos seus leitores a descoberta de poemas de autores mais ou menos conhecidos.
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ACIF REALIZA SEMINÁRIO “INCENTIVOS DO QREN PARA A CERTIFICAÇÃO” No Dia 4 de Março, a Associação Comercial e Industrial de V. N. Famalicão promove o Seminário “Incentivos do QREN para a Certificação”. Para participar basta fazer a inscrição e comparecer na Fundação Cupertino de Miranda, pelas 14.30h na terça-feira, dia 4 de Março. Neste seminário serão abordados temas de interesse, como os requisitos e responsabilidade da qualidade e a certificação das empresas no âmbito do QREN. A participação no Seminário tem um custo de 10 euros para os associados e de 15 euros para os não associados. As inscrições estão abertas e realizam-se pelos seguintes contactos: 252315409/252302650 ou geral@acif.pt ACÇÕES DE FORMAÇÃO 1.º TRIMESTRE 2008
Inscrições Abertas Centro de Formação ACIF Rua Senador Sousa Fernandes, n.º 19 - 1º 4760-164 Vila Nova de Famalicão Tel / Fax: 252 315 095 E-Mail: formacao@acif.pt
GRUPO INFANTIL DE GAVIÃO PROMOVE ELEIÇÕES Esgotado que está o mandato dos actuais dirigentes, o Grupo Infantil e Juvenil Santiago de Gavião realiza no próximo dia 1 de Março, Sábado, pelas 20 horas, no Salão Polidesportivo das Ribeiras, uma Assembleia Geral eleitoral, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Assuntos de antes da Ordem do Dia 2 - Discussão e votação do Relatório de Actividades e conta de Gerência do biénio de 2006/2007 3 - Aprovação do Plano de Actividades para o ano de 2008 4 - Eleição dos Orgãos Sociais para o biénio de 2008/2009 5 - Outros assuntos de interesse para a Associação As listas candidatas devem ser entregues ao Presidente da Assembleia Geral, até uma hora antes do acto eleitoral. A Direcção cessante apela á participação de todos os que sejam associados do Grupo Infantil e Juvenil Santiago de Gavião, informa também que todos os interessados em integrar o elenco do Grupo, quer seja para dançar, para cantar, ou para tocar, podem aparecer nos ensaios que se realizam aos sábados, pelas 21 horas no referido Salão. Grato pela atenção dispensada, O Secretário Joaquim Passos Tinoco
freguesias
Presidente e secretário em rota de colisão
Cisão na Junta de Abade Vermoim precipita anúncios de candidatura Celso Campos As divisões no seio da Junta de Abade Vermoim, tutelada pela coligação PSD/PP, entre o secretário e o presidente, estão a precipitar um conjunto de acontecimentos na freguesia. Sem confiança política e vazio de funções, o secretário, Celestino Oliveira, militante do PSD, lançou recentemente e de forma pública, através de panfleto, a intenção de se apresentar como candidato à Junta de Freguesia de Abade Vermoim, em 2009. Entretanto, através de correio electrónico, Alcino Queiróz diz ser também candidato àquele órgão autárquico. Conta ter sido apoiante do actual autarca, Costa e Silva, desde 2001, alegando que, nas eleições de 2005, desenvolveu um intenso trabalho de campanha, mas que por esse “empenho” foi integrado no último lugar da lista. Este jovem diz que a decisão de avançar está na publicitação, através do OP, da reactivação da Associação Recreativa Juvenil de Abade Vermoim (ARJAV) que, segundo Alcino Queiróz, nada fez desde a sua fundação, em 2004 (tendo como promotores Costa e Silva e Celestino Oliveira). Este jovem sustenta que na sequência disso decidiu deixar de apoiar Costa e Silva e apresentase desde já como candidato. Entretanto, decorrente da quebra de confiança política entre o secretário e o presidente, ocorrida em 17 de Maio de 2007, Celestino Oliveira foi esvaziado de funções, facto que o levou a apresentar o caso junto da Inspecção Geral da Administração Local (IGAL), que está a investigar a situação. O secretário diz estar a ser “impedido” de exercer o seu mandato e baseia-se num parecer do departamento jurídico da Câmara de Famalicão, feito a pedido do presidente da Junta, para produzir tal afirmação. De acordo com esse parecer e face à distribuição de competências entre o secretário e o tesoureiro, não pode o presidente da Junta “atribuir todas as funções a um só vogal, esvaziando de conteúdo funcional o cargo do outro vogal”, ou seja, ao secretário “deve ser atribuída pelo menos duas funções”, de acordo com a lei que re-
gula esta actividade (Lei n.º 169/99), sendo que uma – a da certificação do conteúdo das actas das reuniões da Junta – tem de ser exercida “obrigatoriamente” pelo secretário. Ora, Celestino Oliveira diz que a “única função” que exerce “é estar presente nas reuniões mensais da Junta”. Costa e Silva quer resolver assunto nos tribunais Sobre esta questão, Costa e Silva diz não querer prestar declarações, informando que as desavenças com o secretário serão dirimidas “na barra do tribunal”. O autarca diz-se preocupado, sobretudo, “em prestar um bom serviço à população” que o elegeu. De qualquer modo, em declarações recentes a um outro jornal do concelho, Costa e Silva refere-se ao secretário como alguém que criava “conflitualidade” e que chegou a tratar de assuntos sem o conhecimento do restante executivo, daí a retirada da confiança política. Por seu lado, Celestino Oliveira sustenta que o presidente lhe vedou o acesso à documentação da junta e que, a determinada altura, “já se sentia como membro da oposição”. Alega que deixou de querer compactuar com mais uma ilegalidade, uma vez que “de Abril de 2006 a Abril de 2007 não foram realizadas reuniões mensais da Junta”. Estas situações levam Celestino Oliveira a entender
que o presidente da Junta arriscase a perder o mandato [Ver caixa]. O presidente da Junta, através do parecer jurídico, quis saber se, decorrente da retirada de confiança política, era obrigado a autorizar o secretário a consultar os dossiers contabilísticos e o arquivo da correspondência da Junta. De acordo com o parecer o exercício das funções de secretário e tesoureiro “implica que os vogais tenham acesso ao arquivo de documentação da Junta de Freguesia”. No entanto, o documento indica que a consulta só deve ser facultada em relação “aos documentos emitidos após a data de 11 de Maio de 2007”, uma vez que antes Celestino tinha “acesso total e incondicional” a todos os arquivos. As divisões internas no seio da Junta estão a ter repercussões já fora daquele órgão. Decorrente da cisão, o secretário lançou-se num projecto de criação de uma nova associação na freguesia, designada de “Centro de Cultura e Desporto Camiliano”. Esta designação está já registada e foi já feita a acta de constituição da sua comissão instaladora. Entretanto, a ARJAV foi reactivada, com a eleição de novos corpos sociais (acto noticiado pelo OP de 13 de Fevereiro), tendo sido manifestado na ocasião o apoio do presidente da Junta, Costa e Silva, ao desenvolvimento da associação.
Perda de mandato “é muito difícil” O OP consultou um especialista em direito autárquico e questionouse sobre algumas das questões latentes em Abade Vermoim. Segundo esta fonte, o cenário de perda de mandato é algo “muito complexo e moroso”, obrigando à apresentação de uma acção junto do tribunal administrativo. “Tem uma tramitação demorada, sempre superior a um ou dois anos”, refere. O especialista defende ainda que o presidente da Junta pode pedir a substituição do vogal secretário. Reconhece que é uma matéria “controversa”, mas alega que os vogais “não são eleitos da mesma forma como o presidente da Junta”, logo, em caso de incompatibilidade, este pode solicitar à Assembleia de Freguesia a constituição de uma nova equipa de vogais para o executivo. Defende também que o presidente pode pôr o secretário “limitado à elaboração de actas e nada mais”. A fonte entende ainda que o secretário ou qualquer outra pessoa deve ter acesso “a todos os documentos da Junta de Freguesia”, incluindo os do presidente, sublinhando que este órgão autárquico “deve ser um livro aberto para todos”.
Curta-metragem dos escutas de Lousado em segundo “Não vou desistir… um escuteiro nunca desiste”. É com esta frase que termina a curta-metragem “Vou desistir” que valeu ao agrupamento de escuteiros 124 de Lousado o segundo lugar no primeiro EScurtas – Festival Escutista de Curtas-metragens da Região de Braga, que se realizou no passado sábado na Casa das Artes de Famalicão. Em nota à imprensa, o agrupamento de Lousado, que celebra este ano o seu 50º aniversário, diz que “foi com grande orgulho” que recebeu este segundo lugar. O primeiro EScurtas contou com a presença de oito agrupamentos de escuteiros de Braga e um de Lisboa. Entretanto, no próximo fim-de-semana estará patente na sede do escuteiros de Lousado uma exposição fotográfica dos 50 anos de escutismo naquela freguesia. Pode ser vista das 10 às 12 horas e das 14 às 22 horas.
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freguesias
Falecimentos
Manuel Rodrigues da Silva (Areias Madeireir0 - 88 anos)
Missa do 30º dia Seus filhos, netos e demais família, renovam o seu agradecimento a todas as pessoas que se associaram à sua dor aquando do falecimento e missa de 7º dia, vêm por este meio participar que a missa do 30º dia será celebrada sexta-feira 29 de Fevereiro pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Antas V. N. Famalicão. Desde já o seu profundo reconhecimento a quantas se dignarem assistir a este piedoso acto
Mª Rosa Gomes Azevedo Ribeiro, no dia 16 de Fevereiro, 59 anos, casada com António Manuel Miranda Ribeiro, da freguesia de Nine.
A n t ó n i o F e r re i r a Di a s , n o dia 23 de Fevereiro, 81 anos, viúvo de Maria da Silva Dias, da freguesia de M o n t e Cor dôva ( Sa n to T i rso ).
Daniel Carvalho Cruz, no dia 24 de Fevereiro, 28 anos, solteiro, da freguesia de Arnoso Santa Maria.
Na rc isa M o rei ra M a chado , no dia 20 de Fevereiro, 58 anos, casada com José Augusto Alves Coelho, da freguesia de B u r g ã e s ( S an t o T i r s o ) .
Avelino Martins da Costa, no dia 23 de Fevereiro, 78 anos, divorciado de Mª Olinda Ribeiro Martins Costa, da freguesia de Arnoso de Santa Maria.
A família Antas - V.N. de Famalicão, 27 de Fevereiro de 2008 Funerária Rodrigo Silva. Telef. 252 323 176
J os é Fer re i ra de M e l o, no dia 25 de Fevereiro, 88 anos, viúvo de Maria Ferreira de Magalhães, da freguesia de R or i z ( S an t o T i r s o ) .
Agência Funerária Armando Cunha Pereira Arnoso Santa Eulália – Telf.; 252 961 428
Na rc isa Fre ita s Me n des , no dia 24 de Fevereiro, 90 anos, viúva de Manuel da Cruz Coelho, da freguesia de Bu rgã e s ( S a n t o T ir s o ) .
A lti n o A ma ro Rod rig u es, no dia 19 de Fevereiro, 68 anos, casado com Elvira da Costa Carvalho, da freguesia de A r e i as ( S a n t o T i r s o ) .
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
E m íl ia Fer rei ra Ca rn e iro , no dia 24 de Fevereiro, 87 anos, viúva de António da Silva Carvalho, da freguesia de S an to T i r s o. A de l a i d e B a r b o sa , no dia 24 de Fevereiro, 77 anos, viúva de Serafim Gonçalves Ribeiro, da freguesia de Ru i v ã e s. M a n u e l R o d r i g u e s , no dia 26 de Fevereiro, 69 anos, casado com Maria Helena Matos da Silva Rodrigues, da freguesia de L a goa .
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
E m í l i a Co s ta R e i s , no dia 20 de Fevereiro, 95 anos, viúva de Manuel Sousa Neto, da freguesia de S ã o M ar ti n h o ( Tr o f a ) . A rm i n do Ca m pos da Sil va , n o dia 24 de Fevereiro, 77 anos, casado com Albina Moreira de Sousa, da freguesia de Sã o M a r tin ho (Tr ofa ). A n tón i o da Costa D ia s, no dia 25 de Fevereiro, 84 anos, casado com Maria das Dores da Costa e Silva, da freguesia de Sã o M a r tin ho (Tr ofa ).
Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Américo Couto da Rocha, no dia 23 de Fevereiro, 71 anos, casado com Olinda Moreira Dias, da freguesia de Ribeirão. Maria da Conceição Silva Azevedo, no dia 19 de Fevereiro, 93 anos, viúva de António de Oliveira Claro, da freguesia de Cavalões. Rosa Gonçalves Menezes, no dia 16 de Fevereiro, 85 anos, casada com Manuel Rodrigues da Silva, da freguesia de Gondifelos.
Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
J o ã o M o u r a D u a r t e , no dia 25 de Fevereiro, 63 anos, casado com Lídia Azevedo Abreu Moura, da freguesia de Ri b a D ’ A v e .
Agência Funerária de Riba D’ Ave Riba D’Ave – Tel.: 252 982 032
Maria Lu rde s Vieira S antos, no dia 25 de Fevereiro, 58 anos, viúva de Augusto Fonseca Santos, da freguesia de Arnoso San ta Ma ria. Do mingos Fe rre ira Cardoso, no dia 25 de Fevereiro, 72 anos, viúvo de Maria Teresa Ribeiro Campos Cardoso, da freguesia de Ga vi ão. Te resa Oliveira da Silva , no dia 24 de Fevereiro, 80 anos, viúva de Armindo da Silva Amaro, da freguesia de A nta s. Maria José Mar tins Teixei ra , no dia 23 de Fevereiro, 37 anos, solteira, da freguesia de Ga viã o. M a n u e l Ar a ú j o Ca st ro , no dia 23 de Fevereiro, 69 anos, casado com Angelina Costa Moreira, da freguesia de J esufrei . Joa qu im J osé da Silva Al ves Moreira, no dia 22 de Fevereiro, 49 anos, casado com Maria da Conceição Ferreira da Silva Moreira, da freguesia de Pra zi ns Sta . Eu fém ia (Guim arãe s). Maria Ali ce Ferreira de Castro, no dia 22 de Fevereiro, 85 anos, viúva de António Ferreira da Costa, da freguesia de Arn oso Sta . Eulá lia . M a ri a A m é l i a Co e l ho , no dia 21 de Fevereiro, 89 anos, viúva de Joaquim da Silva Oliveira, da freguesia de Ca l e n d ár i o . Maria N ativi da de de Ca rvalho, no dia 19 de Fevereiro, 90 anos, viúva de Manuel Rodrigues Teixeira, da freguesia de Gaviã o.
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
pública: 27 de Fevereiro de 2008 19
praça pública
Maré Alta
Chão Autárquico Paulo Costa
Vieira Pinto
História da receita e da despesa pública municipal – Fim Ao longo de oito artigos traçamos aqui uma pequena resenha histórica acerca da regulamentação legal referente à proveniência das receitas para a realização da despesa pública municipal, desde o início da sua instituição municipal. E, assim, chegamos à actual Lei das Finanças Locais, a Lei 2/2007 de 15 de Janeiro. Ora, esta Lei vem dar uma nova clarificação do FEF – Fundo de Equilíbrio Financeiro, especificando, agora bem melhor, quer a sua função, quer as vertentes essenciais que o constituem. E as vertentes que constituem o FEF, de que, de resto, já aqui falamos, são: o Fundo Geral Municipal e o Fundo de Coesão Municipal. Com a presente Lei, o FEF passou a ter uma maior transparência, maior clareza e mesmo maior seriedade na sua aplicação concreta. Mas, além destes vectores, há ainda a considerar, agora, o Fundo Social Municipal. Com efeito, este Fundo Social Municipal consiste na transferência de mais uma verba financeira do Orçamento Geral do Estado, no âmbito das novas atribuições e competências, nos sectores da Educação, da Saúde e ainda no âmbito da Acção Social. Diga-se, desde já, que correm negociações avançadas para reforço destas transferências financeiras para as autarquias locais, dado o possível alargamento de atribuições e competências. De realçar que, no âmbito da au-
tonomia do poder local, bem notória nas últimas regulamentações legais, sobretudo, a partir de 1995, a lei permite que as próprias freguesias possam contrair empréstimos. Porém, as freguesias apenas podem contrair empréstimo de curto prazo. Ou seja, enquanto os municípios podem contrair empréstimos de longo, médio e curto prazos, as freguesias apenas podem contrair empréstimos de curto prazo. Porém, os empréstimos de curto prazo a que as freguesias podem recorrer não obedecem ao princípio da anuidade do ano económico. Com efeito, as freguesias podem recorrer, assim, àquele crédito por um ano, que pode ter início em qualquer mês desse mesmo ano e terminar no mesmo mês, decorrido o ano de vigência. Ou seja, se uma freguesia contrair um empréstimo de curto prazo em Maio de 2008 poderá cumprir a obrigação financeira daí decorrente até Maio de 2009. Desta forma, esta contratação de empréstimo poderá ser prorrogada. P.S. – O ódio afasta a ideologia e sem ideologia não há movimento de ideais, não há utopia, não há causas, baseadas nos princípios, nos valores e nas convicções. Por isso, trazer o ódio ao foro da discussão política será, em nossa modesta opinião, retirar-lhe a sua natureza altruísta e motivadora, em prol dos outros, das pessoas.
“Ad Hominem” A tentação de ‘moralizar’ – até no seguimento da “Gamela Central” passada – à volta das notícias que envolvem Fernando Salgado, destacado (ex-)militante socialista e ex-director do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social – Braga, é voraz. Sem querer fulanizar, nem sequer embarcar em julgamentos populistas e mediáticos, e sabendo que todos deveriam merecer uma justiça célere e imparcial – que, muitas das vezes, só aparenta existir para o “pilha-galinhas” –, assim, ao invocar este caso, independentemente do indivíduo, faço-o reforçando a insistência na necessidade de transparência e responsabilização dos agentes nas múltiplas actividades da administração da coisa pública.
D’Esguelha Gouveia Ferreira
‘assoprar! Há algum tempo atrás, quando li no Opinião Pública a notícia do adiamento de uma audiência de julgamento, por falta de espaço no tribunal, segredou-me ao ouvido uma voz enigmática, oriunda do novo aparelho de escuta nacional, a martelar no seguinte: Isto vai levar raspanete, se calhar com razão. Meu dito, meu feito. O Gabinete de Imprensa do Ministério da Justiça, apesar da distância quilométrica, não perdeu tempo, escrevendo, imediatamente, ao director deste jornal, a missiva publicada na última edição. É compreensível que os utentes dos serviços de justiça, prestados nos tribunais, se mostrem desagradados com a chatice das deslocações, do tempo perdido, do trabalho que ficou por fazer e da incerteza da data de realização de um jul-
Insistindo na inaceitável arquitectura da orgânica dos serviços públicos, que contemporizam com ‘pára-quedistas’ de confiança política, onde se recebem e pagam favores mais ou menos obscuros, quando os únicos critérios que deverão nortear quase todos os níveis dos serviços públicos (pelo menos até um director geral) deverão ser os da competência, eficácia, isenção, interesse público, etc. Em consequência, devemos pugnar pela alteração destes cenários, nas nossas práticas quotidianas e também nos momentos eleitorais. Dentro de alguns meses, façamos entender os candidatos aos diversos palcos políticos, que ambicionamos uma melhor democracia, votando nas forças (aqui leia-se Bloco de Esquerda) que propõem uma ‘sacudidela’ no ‘sistema’, não alinhando com os frouxos intérpretes, que em nome da governabilidade e sujeitos a disciplinas partidárias, votam em leis com as quais não concordam – “vide” o deputado socialista Nuno Sá e a sua postura quanto à nova (?) lei eleitoral autárquica que se anuncia(va). paulolitoral@gmail.com gamento, adiado sem motivo previsível. O comum dos cidadãos, perante o apregoado modelo de casa da justiça, inaugurada há pouco mais de um mês, em Famalicão, jamais (ou jamé) pensaria que a falta de espaço fosse motivo de adiamentos. Por outro lado, também não será exigível que um qualquer palácio da justiça tenha salas de dimensão extraordinária, para acontecimentos extraordinários, sem utilização durante quase todo o ano, ou vários anos, se assim tiver que ser. Seria um investimento equiparado a mais de metade dos estádios de futebol. Assim, sempre lucram alguma coisa os bombeiros, que bem precisam. Por estas e por outras, o Ministério da Justiça não se limitou a provocar o esclarecimento da notícia do Opinião Pública, perfeitamente aceitável num jornal de província, mas ainda se sentiu no direito de passar rabecadas de imprensa, ao abrigo de uma carta ao director, fazendo questão de, além do mais, demonstrar o seu desagrado. O sopro, à medida que o tempo passa, chega a Lisboa mais depressa. Cuidado com o que escrevem!
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pública: 27 de Fevereiro de 2008
praça pública
Carta ao Director
“Creia-me Amadeu, nunca serei a voz do dono!”* Ao Amadeu Gonçalves Quando estudava em Famalicão almoçava numa pequena mesa instalada nos fundos de um edifício. No local, em paralelos e terra, tinha funcionado uma cavalariça e era agora a garagem de uma mota com side car e bicicletas, para além de uma pequena prisão para curtos períodos. O regime e o ambiente eram militarizados. Por cima, ao nível da rua, trabalhavam vários homens, durante as 24 horas do dia, sempre bem aprumados e de botas brilhantes. Noutra dependência estava instalada uma camarata sempre com cobertas muito brancas. Noutra parte do edifício, voltada para poente, com um dos acessos interno, vivia uma família de 7 pessoas, cujo chefe comandava os homens antes referidos. Era muito boa pessoa, de trato afável e humanista. Era muito amigo do meu pai, talvez por ser o subordinado com maior prol a seu cargo. Queria sempre saber de mim, como iam os meus estudos… Tenho muitas saudades do “meu Sargento”. O membro mais novo da família nasceu nos anos 60 e, talvez por ser o único filho barão, desde muito pequenino começou, gordinho e em calção, a andar pelo “posto”, onde era muito estimado e mimado. Esta pequena história, verídica, serve para enquadrar o meu interpelante – o membro mais novo da família referida – no meu relacionamento pessoal. Como já sabe, Amadeu Gonçalves, conheço-o desde o berço e tenho por si muita consideração, aliás como por toda a família. Cresci, numa fase importante da minha vida, um pouco “ao vosso lado”. Contudo, tal não impede, bem pelo contrário, que tenha que lhe repor alguma verdade acerca do que se me referiu! Eis pois o que se me oferece. Desde logo, ao tomarem conhecimento da sua interpelação alguns amigos ligaram-me a arguir a sua hermenêutica a meu respeito. Perigo perseguido por quem faz da escrita uma linguagem para alguns, já que os famalicenses não são uma população maioritariamente erudita! Acedendo à epístola, pude encontrar algumas passagens menos elegantes, mas sobretudo a mutilação do meu texto. E é por causa da revelação inquestionável acerca da cínica metáfora, que o Amadeu consome um texto enorme para tentar por em causa uma curtíssima frase minha; sendo, aliás, uma pequena passagem do essencial do meu texto, o que patenteia uma opção deliberada pelo truncar do pensamento alheio. Se não me lembrasse de ter escrito algo pode ter a certeza que tinha a humildade de rever o texto previamente a me insurgir contra quem quer que fosse. É pois, para não faltar à verdade e para que os nossos leitores o interpretem como desejarem, que transcrevo a sua frase que citei de memória e que tanto o perturbou: “…esquecemse de outras tantas atitudes persecutórias, para o bem e para o mal, que este executivo já realizou.”! Caro Amadeu, a minha hermenêutica leva-me a concluir que o sentido da frase que escrevi e o da frase que agora trans-
crevo é o mesmo, mas respeito a sua interpretação, certamente mais avalizada que a minha. Porém, importa aclarar o que é verdadeiro, relativamente ao assunto fundamental da sua frase e do meu texto. Citei, de memória, diga-se, três respostas que apelidei de “bugalhos” quando o PS falou de “alhos”. Citei, de memória, repita-se, a sua frase. Mas tive o cuidado de sublinhar: “…Em suma, falou do mesmo assunto e confirmou as denúncias da Concelhia Socialista!” Francamente, pensei que era para si um elogio; enganei-me, paciência. E cito-o de novo: “…A linguagem desvela, muitas vezes, o não verdadeiro.” Mas o Amadeu enfatiza “Um!” Olhe que não! Foi mais um! Aceito que não achasse razão para transbordar o “copo” dos Socialistas famalicenses… Mas saiba, o elemento referido já havia sido transferido, arbitrariamente, para o DOM, tendo num dos trajectos sofrido um acidente; e em consequência do restabelecimento, aliás não total, por “pressão” médica é que foi colocado num lugar mais perto e recatado em condição da sua saúde. Logo, foi vítima duas vezes! Mais, como se diz, ninguém dá nada a ninguém. Pelo que os direitos e as regalias conquistam-se, muitas vezes em duras lutas, em minha opinião sempre no interior de organizações de classe, no caso os sindicatos. Perdoe-me não estar de acordo consigo mas os sindicatos discutiram a questão que refere, nomeadamente a minha Central Sindical, a CGTP-IN. Porém, muitas vezes os Trabalhadores estão à espera da “papa” toda e não tomam posição! E não sei se é verdade ou não a dicotomia entre trabalhadores públicos e privados, mas tenha a minha opinião muito segura. No entanto, é vulgar ouvirmos as pessoas queixarem-se da forma como são atendidas nas repartições públicas. É ainda verdade ouvirmos constantemente os principais detentores da economia defenderem que os privados fazem mais e melhor que o sector público, razão pela qual se tem vindo a privatizar muitos dos serviços que outrora jamais se pensou ser possível. Para terminar quero referir-lhe, Amadeu Gonçalves, que a honra foi uma das virtudes que colhi do exemplo do saudoso senhor seu Pai. A verticalidade há-de acompanhar-me na luta por causas e não por interesses, esmagando o próximo, não tendo receio da exposição, mas sim da opressão. O meu PS, post-scriptum, pretende, em regra, referir-se ao Partido Socialista. Foi o caso. O Amadeu interpretou o não verdadeiro. Como não é do PS e não conheço ao Amadeu militância no PSD, deixe para os seus membros a defesa das causas que considerem justas, não vá aplicar-se a si a citação que faz de Aristóteles, o que não me deixaria nada satisfeito. Creia-me Amadeu, nunca serei a voz do dono! Atenciosamente. Domingos Peixoto *Título escolhido pelo OP
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pública: 27 de Fevereiro de 2008
cultura
Programação da Casa das Artes
Música para todos os gostos em Março
Jonh Vanderslice actua já este sábado
Do indie ao fado, do rock ao jazz, do blues ao erudito, a Casa das Artes de Famalicão tem a música em destaque na programação para o mês de Março. Já no próximo sábado, dia 1, o norte-americano Jonh Vanderslice pisa o palco do grande auditório, para um concerto único em Portugal. O autor do polémico “Bill Gates Must Die” vem a Famalicão por sugestão do Nuno Galopim, editor de Cultura do Diário de Notícias, que é o primeiro curador convidado do festival “Micro” que a Casa das Artes lança este ano. O “Micro” terá três edições ao longo de 2008, em cada uma, um especialista em música (curador) sugere uma banda ou um músico. A primeira edição é, então, já este sábado com Jonh Vanderslice, que actua pelas 21h30. A entrada custa 15 euros. No dia 7, à noite, é o rock dos portugueses Wraygunn que se fará ouvir no grande auditório. A banda de Coim-
bra vem apresentar o seu terceiro álbum “Shangri-La”, num concerto que promete muita adrenalina. Em nota à imprensa, a Casa das Artes diz mesmo que “um concerto dos Wraygunn é como assistir a ‘Lost Highway’ de David Lynch, é um murro no estômago, é não conseguir reagir a tamanho turbilhão de adrenalina e energia”. No dia seguinte, 8 de Março, é a vez da fadista Mariza subir ao palco maior da Casa das Artes, num espectáculo inserido na abertura oficial do Famafest – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Famalicão. O concerto está agendado par as 21h30, com o bilhete a custar 15 euros. A música erudita chega ao grande auditório na noite do dia 19, com “Paixão Segundo S. João”, do padre Ferreira dos Santos, um concerto inserido nas comemorações da Semana Santa. Trata-se de uma obra composta na segunda metade de 2007 e início de 2008, e parece ser a primeira
Paixão composta em Portugal, em língua vernácula, para Solistas, Coro, Declamador e Orquestra Sinfónica. A interpretação é do Coro Polifónico da Lapa, acompanhado pela Orquestra Sine Nomine, sob direcção de Filipe Veríssimo. As propostas musicais prosseguem no final do mês. No dia 28, há jazz com Jacinta que vem apresentar, pelas 21h30, o seu último trabalho discográfico “Convexo (A música de Zeca Afonso)”. No dia seguinte, 29, os pianistas Luís Magalhães e Nina Shumann, que se têm notabilizado em inúmeros concertos por todo o mundo, regressam à casa de espectáculos famalicense para um concerto, também agendado para as 21h30. O Dia Mundial do Teatro não passará despercebido à Casa das Artes. No dia 27, pelas 21h30, sobe ao palco do grande auditório a peça “BULULÚ – Estórias da Invenção do Mundo”, pelo Teatro Invisível, com Cristina Cunha e Pedro Giestais.
Banda de Famalicão promove seminário de saxofone A escola de música da Banda de Música de Famalicão vai promover um seminário sobre saxofone no próximo fim-de-semana. Organizado em colaboração com a Yamaha e a Cardoso & Conceição, o evento vai iniciar-se na tarde de sexta-feira, dia 29 de Fevereiro, prolongando-se até domingo, dia 2 de Março, nas instalações da Banda, sendo orientado pelo Quarteto de Saxofones do Porto. Destaca-se no primeiro dia, às 18 horas, uma palestra sobre técnicas de saxofone. Já no sábado, da parte da manhã
haverá um ensaio da orquestra de saxofones, sendo que à noite, pelas 21h30, haverá um concerto do Quarteto de Saxofones do Porto na Casa das Artes. No domingo, o seminário encerra com um concerto dos alunos que frequentaram o evento, pelas 16 horas, também na Casa das Artes. A participação neste seminário custa 30 euros para praticantes, 20 euros para alunos da escola da Banda ou saxofonistas da Banda e 15 euros para quem quiser apenas ouvir.
pública:27 de Fevereiro de 2008 27
cultura
Assinada transferência de gestão para o município
Câmara quer Museu Ferroviário na rede nacional Celso Campos
Entroncamento, onde se localiza esta fundação, criada há dois anos, para herdar o espólio até então na CP. A transferência da gestão insere-se na política de colocar as autarquias a gerir os vários núcleos. Carlos Frazão foi ainda agraciado com um exemplar de uma das locomotivas do museu, em miniatura e em barro, de um lote de apenas 20 unidades produzidas pela Fundação Castro Alves de Bairro. O responsável da fundação informou que o presente seguirá para o museu do Entroncamento.
Museu mais visitado António Freitas
A Câmara de Famalicão assumiu a gestão do Museu Ferroviário de Lousado e quer agora integrá-lo na rede portuguesa de museus. O objectivo foi anunciado, sexta-feira, durante a cerimónia de assinatura do protocolo de transferência da gestão daquele museu, entre o município e a Fundação do Museu Ferroviário Nacional. Com a assinatura, a autarquia assume a responsabilidade da gestão e funcionamento do Museu Ferroviário de Lousado, bem como do núcleo museológico de Nine, incumbindo-se também de assegurar a coordenação técnica e a sua promoção. A cerimónia incluiu uma visita ao museu e ainda uma representação teatral dirigida a um conjunto de crianças que, nessa manhã, visitou aquele espaço de Lousado. Na hora da assinatura, o presidente da Câmara, Armindo Costa anunciou que a “integração do Museu Ferroviário de Lousado na Rede Portuguesa de Museus será um objectivo estratégico a desenvolver”. O edil mostrou-se consciente do “muito trabalho” que a autarquia assume, mas espera que
de Famalicão. Referindo-se a Lousado como uma “jóia da museologia ferroviária portuguesa”, o autarca elogiou o restauro das antigas oficinas que hoje acolhem o museu, falando em “exemplo singular de recuperação e valorização arquitectónica”. Armindo ainda ouviu o presidente da Fundação do Museu Ferroviário Nacional referir-se a Lousado como “o melhor da museologia ferroviária portuguesa”, entre os dez núcleos que existem no país. Acresce, informou Carlos Frazão, o museu sede no
Armindo e Carlos Frazão visitaram o museu
através de parcerias com os diversos museus do município serão garantidos “benefícios e sinergias” de modo a conseguir uma “boa gestão financeira” destes equipamentos. A ideia, frisou Armindo Costa, é “criar condições para organizar e pro-
jectar uma rede museológica ímpar a nível nacional, com potencialidades turísticas e económicas”. A propósito, anunciou ainda estar para breve a integração de mais um museu na rede municipal, concretamente, o museu de Arte Sacra
Costinha encheu a Casa das Artes A Casa das Artes de Famalicão foi, no passado sábado, um auditório talismã para o lançamento do segundo álbum do cantor famalicense Costinha. “A Melhor Saída”, título do “longa duração”, acabou por acontecer numa noite plena de romantismo bem ao estilo do artista que ao longo do espectáculo mostrou os doze temas que compõem o novo disco. Contente com o entusiasmo demonstrado pelos fãs que encheram a sala, o cantor famalicense não escondia a alegria: “Tinha perspectivado um espectáculo assim e gostei da adesão do público”, referiu o artista já durante a sessão de autógrafos que sucedeu o concerto. “A Melhor Saída” vai ter no próximo Verão outras representações ao vivo: “Naturalmente vêm aí mais concertos, alguns podem ser mais intimistas, em espaços mais pequenos que a Casa das Artes e promovidos por mim”, anunciou o cantor.
Dança pela Companhia Paulo Ribeiro A Casa das Artes recebe, na próxima sexta-feira à noite, o espectáculo de dança intitulado “Malgré Nou, Nous Étions Là”, pela Companhia Paulo Ribeiro. O espectáculo, com duração de 55 minutos, baseia-se em textos de Gonçalo M. Tavares, que venceu o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco o ano passado. “Malgré Nou,
Nous Étions Là”, diz a Casa das Artes em nota à imprensa, “vive do atrito entre o corpo totalmente feito para a dança de Leonor Keil e o corpo pesado de Paulo Ribeiro, que não acompanha a vontade do seu coração de estar em palco”. O espectáculo começa às 22 horas, no grande auditório e a entrada custa cinco euros.
UTTER na Casa das Artes Os famalicenses UTTER sobem ao palco do café-concerto da Casa das Artes na próxima sexta-feira, dia 29 de Fevereiro, pelas 23 horas. Oriundo da vila de Joane, este projecto vai apresentar o seu primeiro registo homónimo, edição de autor, distribuído no território nacional pela Compact Records.
O museu de Lousado é, segundo contas da autarquia, o mais visitado do concelho, com cerca de sete mil pessoas/ano. Em exposição estão máquinas, carruagens e outros materiais, algumas são peças únicas da história da ferrovia nacional e europeia. Concretamente pode ser apreciado vário material circulante de diferentes épocas e tipos, desde um comboio de passageiros do período entre 1874 e 1906; a um misto do período 1874 e 1906; passando
pelo de mercadorias, período entre 1888 e 1928; a um comboio de luxo de 1931. Da colecção, pode destacar-se o material rebocado (carruagens) de fabrico italiano, onde se inclui um salão presidencial, onde viajaram alguns dos Presidentes da República de Portugal. Destaque ainda para a carruagem Posto Médico, de 1874, além da grua rolante da Companhia Nacional, construída pela Baume & Marpent em 1887.
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pĂşblica: 27de Fevereiro de 2008
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