especial
pública: 29 de Junho de 2011 19 pub
penho na resolução do Largo 3 de Julho. Esta Câmara está há 10 anos no poder e alega a situação em tribunal para não resolver o assunto do centro. Nos últimos 10 anos a Câmara teve tempo para estudar formas jurídicas ou outras para ultrapassar o assunto. O pretexto do tribunal não pode servir para tudo e julgo que há razões para avançar dada a evolução recente do processo. Falta vontade. Em te rm os e conóm icos, a fre gue sia tem conse gui do c ativar investim e nto? Como é sabido o investimento tem-se reduzido, pese embora o investimento da COINDU e Bolama por um lado e o novo espaço para a Feira Semanal, 100% da Junta. Aproveito para sugerir que o município seja mais célere na apreciação dos processos de licenciamento, por um lado, e que de uma vez por todas avance com os planos de urbanização. Esta Câmara prometeu o Plano de Urbanização para Joane na campanha eleitoral de 2001. Dez anos depois, as peças de planeamento existentes vêm do tempo de Agostinho Fernandes. Este plano permitiria acabar com um conjunto de abusos e acelerar investimentos que se encontram parados. Com o au tarca, o que é que gostava d e ve r c o n c r e t i z a d o ? Mais autonomia e mais verbas para responder com maior prontidão face aos anseios da população. Não se trata de criar o concelho. Trata-se de permitir aos joanenses gerir parte dos impostos que pagam para o município. Por que razão não podemos gerir as verbas do IMI ou parte destas, ficando com a obrigação da rede viária por exemplo? Por que não contratualizar objectivos com a Câmara. Por exemplo 30% do IMI gerado seja destinado para beneficiação da rede viária. Quando falo em autonomia falo porque o poder municipal não tem sido justo para os joanenses. Se observassem critérios de justiça na repartição dos investimentos, a questão não se levantaria. As injustiças são gritantes e se isto não é verdade, então que a Câmara permita auditoria aos investimentos feitos e protocolos celebrados. Verão que as freguesias do PS e CDU estão a ser perseguidas. O exercício do poder municipal não é isto, nem tem de ser isto. Lamento que o PSD de Joane se ponha de joelhos para com os seus líderes, permitindo o desmando a que estamos assistir. Mas há outras me tas a ati ng ir? Quanto aos sonhos continuamos a tê-
los. Temos concretizado vários, mas o Largo 3 de Julho continua a ser um anseio. Várias ruas precisam de reabilitação urbana. O centro de saúde de raiz que permita maior e melhor acesso a cuidados de saúde, alargando-se o horário de atendimento e serviços. A nova sede de junta, o alargamento do Parque da Ribeira para os terrenos a poente e instalação de mais empresas para se combater o desemprego. A b o r d o u a q u e s t ã o d o d es em p r e go … q u a l o p a p el d a J u n t a n e s t e p e r í o d o d e c ris e ? A criação da Loja Social é a face mais visível da acção não só da Junta de Joane, mas todos aqueles que integram a Comissão Inter-freguesias. É claro que é ao nível administrativo que mais contribuímos para ajudar, não tendo meios financeiros para ir mais além. Em todo o caso, ao nível da Comissão Inter-Freguesias, julgo ser o trabalho desenvolvido apreciável. E co m o p r e s i d e n t e d e J u n t a , co m o v ê o s e q u i pa m e n t o s s o c i a i s n a f r e gu e s i a ? Graças ao Governo, instituições e à Câmara de Agostinho Fernandes, Joane teve no passado um avanço considerável. Mais recentemente, o Centro Social avançou, apoiado pelo Governo, com a nova Creche, enquanto a ATC, renovou as suas instalações com apoio governamental e Câmara. Com o e ncara as cole c tivid ad e s q ue e xist e m n e s t a vi l a ? Vejo com apreensão nalguns casos, pois as dificuldades são imensas e o voluntarismo parece estar a esmorecer. O caso do Grupo Desportivo que já não é novo, é nesta data preocupante. Contudo o trabalho do movimento associativo é de louvar e merecedor da nossa gratidão. Temos um movimento associativo com dimensão, diversificado e gerador de oferta cultural, pelo que só podemos estar satisfeitos por isso. F i na lm e nte , são ca da vez m ais aq ue le s q u e es co l h e m a f r eg u e s i a d e J o a n e p a r a v iv e r ? Sim. Segundo a avaliação preliminar dos Censos 2011, teremos um acréscimo de 500 a 600 habitante, nos últimos 10 anos. Quanto às vantagens, basta verificar a oferta desta terra no que concerne ao ensino e outros serviços, para perceber que há mais qualidade de vida em Joane, do que nalguns concelhos deste país.
Programa do XXV Aniversário da elevação de Joane a vila S á ba d o, 2 d e Ju l h o 10h 00: Torneio de xadrez no Largo 3 Julho. 14 h 00: Actividades ao ar livre no Largo 3 de Julho com BTT e jogos tradicionais. 21 h 00: Animação musical no Parque da Ribeira
D o m i n go , 3 d e J u l h o 10h 00: Recepção na sede da Junta de Freguesia (hastear de bandeira). 10h 30: Lançamento da primeira pedra do corredor pedonal do Parque da Ribeira. 11h 00: Cerimónia solene do XXV aniversário da elevação de Joane a vila no Parque da Ribeira. 15h 00: XXI Festival Internacional de Grupos Infantis e Juvenis de Danças e Cantares Regionais. Actuação com o Grupo Infantil e Juvenil e Danças e Cantares de Joane, Rancho Infantil e Juventude do Fiandal – Alenquer; As Mariñas – escola de baile “As Mariñas de Cambre”; Rancho Típico Infantil de S. Mamede de Infesta e Grupo de Baile y Danza “Caporales de Málaga” da Bolívia. Animação infantil no Parque da Ribeira com insufláveis
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