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Brito

ENTREVISTA José Dias, presidente da Junta de Brito

“Brito está na moda” José Dias é autarca da vila de Brito, concelho de Guimarães, há 16 anos. Está no último mandato, mas não hesita em dizer que a sua freguesia cresceu muito nos últimos tempos em todos os capítulos importantes. É caso para dizer que projectos não faltam e vontade de os concretizar também não. Sofifiaa Abreu Silva É presidente da Junta de Brito há 16 anos. Qual o balanço que faz deste período? José Dias: Esta vila deu um salto qualitativo em termos de serviços prestados à população, o que fez com que nos últimos Censos fossemos a única vila do concelho que registou um crescimento. Estamos perto dos 6 mil habitantes. As pessoas vêm viver para Brito, porque as condições que nós oferecemos são realmente as melhores. Temos o apoio às crianças e aos idosos no Centro Social de Brito. Possuímos as piscinas interiores e exteriores que podem ser utilizadas a preços reduzidos. Temos um excelente parque para caminhar em segurança; um pavilhão gimnodesportivo que dá para os miúdos das escolas e para a população em geral à noite. A população de Brito quase não precisa de sair da freguesia, porque temos empresas e comércio. Aliás, os dois pólos industriais que temos fizeram com que muita gente viesse trabalhar para aqui e comprasse aqui casa. Eu costumo dizer que Brito está na moda. Com uma freguesia em crescimento, as infra-estruturas básicas são essenciais. Como estamos a nível de cobertura de saneamento e água? Estamos relativamente bem servidos. Estou convencido que a nível de distribuição de água e pub

rede de saneamento temos uma cobertura de 85 e 90%. Este é um processo que demora, vamos fazendo aos poucos. Há 15 anos fez-se a grande parte das intervenções e agora, com as novas habitações, temos de fazer por fases, porque é necessário muito dinheiro. Julgo que neste momento estamos razoavelmente bem servidos. E no capítulo da rede viária? Temos feito muito investimento. Nós temos hoje uma boa rede de estradas, com boas condições. Em termos de mobilidade, temos uma boa rede de transportes públicos a passar na vila de meia em meia hora. Relativamente ao campo social, além de autarca é também presidente do Centro Social de Brito. Qual é a ligação? Uma coisa é eu ser o presidente da Junta e outra coisa é ser presidente do Centro Social. A ligação que existe é simplesmente o bom entendimento que há entre as variadíssimas instituições. É claro que a Junta é parceira e está sempre pronta a ajudar, assim como o Centro so-

cial de Brito. Agora que é maravilhoso termos um bom relacionamento, é, não tenho dúvidas. Se está mais perto da população, sente que a crise fi fin nanceira está a afectar a população de Brito? Começa-se a notar os efeitos da crise e em Brito não é excepção. Porém, julgo que a maioria das pessoas estão empregadas e se há empresas que foram fechando, há outras que também vão abrindo. A Junta está atenta e tem ajudado algumas famílias. Costumamos dar alguns cabazes e temos realizado alguns pedidos à Câmara, no sentido de auxiliar as famílias quanto aos atrasos no pagamento de luz e água. Mas, tenho preocupações quase diariamente, porque há muita gente a pedir emprego e isso começa a assustar-me um bocado. A nossa prioridade é ajudar as famílias que perderam o seu salário. Este será o seu último mandato. Que projectos quer ainda concretizar? Tenho pena que, de facto, seja o último mandato, porque

creio que quem deve decidir isso é a população e não a lei. Espero que com a nova reorganização das freguesias, as coisas possam ser alteradas. No entanto, de um modo geral, acredito que esta vila cresceu e ainda tenho alguns projectos para realizar. Para o próximo ano, para Guimarães - Capital Europeia da Cultura, vamos preparar a Carreira de Tiro para fazer dela uma sala polivalente para receber exposições, convívios e workshops. Depois, outro projecto que é conhecido há muito tempo é a criação de um novo acesso ao centro da vila de Brito, com ligação à estrada nacional 206. A intervenção está aprovado pela Câmara, contudo estamos à espera de melhores dias em termos financeiros, porque é uma obra que exige muito investimento. Gostava de ver concluída essa obra antes de sair da Junta de Brito. Co mo uma pessoa positiva que é…como será o futuro? Se a população de Brito quiser vou continuar ligado aos projectos e ao desenvolvimento desta terra. Gostava que quem viesse continuasse a melhorar Brito para que esta perdure como uma vila de referência. A maioria das freguesias e vilas gostariam de ter as coisas que nós temos. Não digo que os meus colegas trabalharam mal, mas a nossa Junta trabalhou muito bem. Gastámos muito dinheiro em projectos, apresentámo-los e conseguimos o apoio e a aprovação. Não estou arrependido, fiz muitas asneiras, não tenho problema em admiti-lo, mas estou convencido que ficamos a ganhar com o desenvolvimento desta terra. Isso é o que mais me importa. Vou trabalhar cada vez mais e melhor para que Brito continue a ser a melhor vila de Guimarães.

Brito: vila há uma década Situada a 7km da sede de concelho de Guimarães, a vila de Brito é atravessada pela estrada nacional 206 (GuimarãesFamalicão) e com fácil acesso às auto-estradas A7 (Guimarães-Famalicão) e A11 (Guimarães- Braga), chegando-se igualmente com facilidade ao Porto. Em termos de referências históricas, embora certos autores façam remontar o nome de Brito ao ano de 1033, a alusão mais antiga que encontramos, com uma significação geográfica, é de 1080. Para quem não sabe, até porque está perdido na memória e nas vicissitudes e deambulações do tempo, existiu nesta freguesia um convento de frades beneditinos fundado por D. Soeiro de Brito, a primeira personagem histórica que nos aparece no reinado de D. Afonso V. Gente obreira e de fé vigorosa, a população de Brito deixou ao longo dos tempos marcas muito significativas que as gerações mais recentes têm sabido preservar e respeitar. Do amplo património edificado nesta freguesia, destacase a igreja de S. João de Brito, um templo de harmoniosa traça ao gosto do Neoclássico, construído em 1726. Até porque o padroeiro de Brito é S. João Baptista, que se festeja a 24 de Junho. A boa localização, aliada aos diversos serviços e equipamentos existentes, assim como o dinamismo e a simpatia da sua gente faz de Brito uma terra onde, hoje, se vive com qualidade. A freguesia de Brito foi elevada à categoria de vila no dia 19 de Abril de 2001. Já lá vão 10 anos. Actualmente, a actividade económica assenta sobretudo na indústria, tendo-se tornado num pólo industrial reconhecido e apetecido, seguindo-se o comércio e a agricultura. Com cerca de 6 mil habitantes, Brito é uma vila que possui muitos equipamentos que conferem mais qualidade de vida àquela freguesia: piscinas, centro social, parque desportivo, escolas e parques infantis. Em breve nascerá ainda um novo lar para apoiar os idosos e respectivas famílias. pub


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Novo lar estará pronto em 2012 O Centro Social de Brito acolhe 700 utentes distribuídos pelas suas diversas valências: creche, jardim-deinfância, ATL, centro de dia, centro de convívio, lar da 3ª idade e ainda apoio domiciliário. Entretanto, no terreno está o novo lar para a terceira idade, que permitirá aumentar a capacidade de resposta de 20 para 55 utentes. O novo equipamento custará cerca de 1,2 milhões de euros. “Concorremos ao POPH há dois anos e o nosso projecto foi aprovado. O estado vai dar-nos 60% do valor, o que corresponde a 602 mil euros e nós teremos de pagar os restantes 600 mil”, explica José Dias, presidente do Centro So-

cial de Brito. Para suportar a parte que lhe cabe, o Centro Social fez um empréstimo ao banco, que já foi aprovado, mas aguarda que, entretanto, haja uma maior comparticipação da Segurança Social. “Os trabalhos estão a decorrer muito bem e a obra estará concluída no próximo ano, entre Maio e Junho”, avança o responsável. Apesar da envergadura do projecto, José Dias conta que a direcção do Centro Social não gosta de pedir sacrifícios à população. “Não pedimos nenhum sacrifício à população para ajudar nas obras, porque acreditamos que há várias maneiras de arranjar dinheiro. A gestão pub

rigorosa é extremamente importante”, assegura. “A Câmara de Guimarães também nos ajuda. Não é muito justo estar a pedir um esforço só a esta vila, porque acabamos por apoiar uma série de freguesias vizinhas”, acrescenta. Actualmente, o Centro Social de Brito emprega 100 funcionários, o que faz dele uma “importante entidade emprepub

gadora”. Justamente, no sentido de melhorar o seu funcionamento, a instituição está a trabalhar no sistema de certificação. “Já estamos adiantadíssimos e estou convencido que no próximo ano, em Fevereiro ou em Março, teremos o processo concluído”. “Temos feito um excelente trabalho a todos os níveis e estamos todos a remar para o mesmo lado”, conclui. pub


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Agrupamento conta com efectivo de 160 elementos

Escuteiros de Brito: um grupo unido

Agrupamento de Escuteiros de Brito

O agrupamento de escuteiros de Brito celebrou 75 anos no passado mês de Junho. Augusta Silva, chefe deste agrupamento há 16 anos, afirma que o trabalho realizado ao longo dos tempos é positivo. “É um grupo unido e

acaba por ser mais coeso”, considera. O agrupamento de Brito não podia apresentar melhores condições para trabalhar. No ano passado, depois de quatro anos e meio de trabalhos, a nova sede ficou

Agrupamento organiza bastantes actividades

a nossa razão de ser são as crianças e jovens”. Consciente de que hoje não é “fácil chamar os jovens para um movimento católico”, o agrupamento de Brito apresenta um efectivo de 160 elementos. “Hoje os jovens têm muitas actividades, como desporto, internet, ballet, piscina, entre outras coisas. O grupo de escuteiros é mesmo só para quem gosta. Exige deles e, às vezes, é complicado para alguns jovens aderirem e manterem-se no escutismo”, frisa Augusta Silva. A chefe lembra-se ainda do tempo em que era necessário impor um limite de inscrições. “Não tínhamos capacidade física para estar com tantos elementos, porque era uma sala muito pequena para tantas secções. Mas, actualmente o grupo até

concluída. O novo equipamento tem dois pisos, um polivalente, casas de banho e salas para as secções. “Temos uma sede própria muito grande, com internet, com balneários e água quente”, frisa a responsável. A infra-estrutura está

avaliada em 300 mil euros e está praticamente paga. “Felizmente a paróquia e a freguesia têm-nos ajudado. Tivemos também o apoio da Câmara de Guimarães, mas também trabalhámos em várias actividades para arranjarmos verba para as obras”, conta. Apesar de possuir uma sede quase ímpar, Augusta Silva diz que o maior motivo de orgulho “são as pessoas que lá estão, que têm muita força de vontade”. Questionada sobre o seu trabalho e o facto de ser uma mulher a chefiar um agrupamento de escuteiros, Augusta Silva diz que actualmente é mais fácil encontrar um rosto feminino a liderar agrupamentos, mas há 16 anos não era. “Era a única mulher daqui como chefe de agrupamento. Tem sido fácil, mas há sempre problemas quando se trabalha com adultos. O grupo sempre me respeitou e colaborou nos projectos. Mantivemo-nos sempre unidos”, assevera esta responsável do Agrupamento de Escuteiros da vila de Brito.

Sede dos Escuteiros de Brito


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Clube lutará pela Divisão de Honra

Brito Sport Clube: subida é objectivo Sofifiaa Abreu Silva Apesar de ter ficado nos primeiros cinco lugares, o Brito Sport Clube não conseguiu subir à Divisão de Honra, mas isso não é razão para esmorecer. “Não conseguimos por pouco, mas estamos já a preparar a nova época com esse objectivo”, começa por dizer Ricardo Pizarro, presidente da colectividade. A equipa técnica vai manter-se e o plantel conta com 19 atletas do ano passado e algumas novas caras, cinco concretamente. “Ao plantel faltava-lhe alguma experiência e colmatámos essa lacuna com a contratação de cinco jogadores, que já conhecem a Divisão de Honra”, afirma. A nova época que arranca ficará marcada pelos novos equipamentos: balneários e relvado sintético. “No ano passado, em Outubro, relvámos o campo sintético e melhorámos uma série de situações na envolvente do campo. Agora reestruturámos os balneários completamente e podemos dizer que o clube, a nível de infra-estruturas, é do melhor que há aqui na zona”, sublinha Ricardo Pizarro. O dirigente reconhece, contudo, que sem o apoio da Câmara de Guimarães e da Junta de Brito era impossível colocar o relvado sintético. “Foi uma obra que custou 270 mil euros”. “No caso dos balneários trata-se de uma questão diferente, porque o clube conseguiu boas condições de pagamento”. Na realidade, as contas do Brito SC estão encaminhadas, porque esse sempre foi o grande desafio da actual direcção. “O importante é manter o clube financeiramente sustentável. Em três épocas fizemos planteis competitivos e sem loucuras”, frisa o responsável. Ricardo Pizarro não tem dúvidas que é

necessário manter os pés assentes no chão, porque no dia “em que se sair dessa consciência, vão acontecer problemas, como têm acontecido noutros clubes que têm salários em atraso”, sustenta. “Financeiramente, fizemos um trabalho importante a nível de marketing, com parceiros e patrocinadores, porque sem eles o clube não tem hipóteses de sobreviver e sabemos que os próximos anos serão apertados”, concretiza. O orçamento do Brito SC ronda os 70 mil euros, um valor “abaixo daquilo que é o actual mercado e que compreende já as obras e despesas”. Precisamente, no capítulo financeiro, o presidente do Brito SC chama à atenção para os valores que têm de ser pagos à Associação Futebol de Braga (AFB). “Não tenho nada contra as pessoas que lá estão, mas do orçamento saem 17 mil euros direitinhos para a AFB, entre inscrições, arbitragens, fichas técnicas e multas. É um valor muito elevado”, considera. Ricardo Pizarro, presidente do Brito Sport Clube

Formação é essencial Além da equipa sénior, são muitas crianças e jovens que praticam futebol nas instalações do Brito SC. A formação é, aliás, para o presidente, Ricardo Pizzaro, a parte mais importante. “Não há nada mais emocionante do que ver miúdos de 5 e 6 anos com todas as condições para jogar”, afirma. O Brito SC tem procurado contratar profissionais habilitados para trabalhar com os atletas mais jovens. “Temos um director desportivo só para a formação e treinadores qualificados a nível de treino, mas também intelectualmente para que a formação seja integral”, esclarece. “Há muitos miúdos que têm problemas e

por isso temos o director desportivo que faz a ligação com a escola para ajudar em qualquer questão”, acrescenta. A entrar na terceira época como presidente, Ricardo Pizarro assume que “a experiência tem sido bastante animadora e positiva”. “Eu joguei futebol até há pouco tempo e julgo que as pessoas devem fazer um caminho de ajuda à sociedade”, afirma. Olhando para trás, Ricardo Pizarro não esperava “que tudo acontecesse tão rápido”, mas assume que a “vontade e o querer ultrapassam tudo”. “Há muita gente que está no anonimato e ajuda muito”, diz.

No entender de Ricardo Pizarro, as novas infra-estruturas são uma mais-valia para o futuro, faltando agora a subida à Divisão de Honra. “Pelas condições que o clube tem agora, era agradável que o clube estivesse num patamar mais alto”. Para o futuro, fica também o desejo de aumentar o número de sócios. “Temos 350, mas o objectivo é chegar aos 500, 600 sócios, não é nada do outro mundo, porque Brito tem 5 mil habitantes”. De resto, o presidente do Brito SC pede mais apoio ao clube. “Pelo menos pelas infra-estruturas que temos. Acho que merecemos”. pub

Plantel 2011/2012 Guarda-redes

Avançados

Márcio João Carlos Miguel (ex-Celeirós)

Armando Roger (ex-Águias Graça) Marinho (ex-Martim) Baquetas

Defesas

Equipa Técnica

Leandro Gentil Nuno Ribeiro Vasco Dias Vieira

Zequinha (treinador) Rolando (preparador físico) Nélson (tr. guarda-redes)

Médios Nuno Soares Paulinho Pedro Pata Lipinho Abílio Amorim Terinho Barbosa Xandi Marquinhos (ex-Aves) Rui Alves (ex-Terras Bouro)


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População ajuda a reavivar tradição

Festa de Santa Helena volta 20 anos depois Depois de 20 anos, Santa Helena volta a ser homenageada na freguesia de Brito. As festas em honra de Santa Helena realizam-se no próximo fim-de-semana, mais concretamente no domingo, 21 de Agosto. Maria Emília Pereira e Maria Irene Gonçalves, mãe e filha, respectivamente, decidiram pegar novamente na festa de Santa Helena. A ideia surgiu porque Maria Irene, emigrante em França, casou-se na capela de Santa Helena. “Eu tenho muita devoção e a minha filha também quis casar naquela capela, apesar de ser uma capela pequenina”, conta Emília Pereira. Todos os anos, cada vez que Maria Irene chega de França à freguesia de Brito é realizada uma missa em honra de Santa Helena. Mas, em cada ano que foi passando, também a capela de Santa Helena foi demonstrando sinais da passagem do tempo. Dada a deterioração da capela, o padre Manuel Faria decidiu falar com Emília Pereira para saber da possibilidade de os emigrantes ajudarem nas obras da igreja. “Decidi falar com os ex-emigrantes que agora estão cá, porque o orçamento para as reparações era bastante elevado”, conta, acrescentando que, como a capela é da paróquia, decidiu-se pedir também apoio aos paroquianos. “Estávamos a trabalhar para o restauro da capela e agora, com a ajuda dessas mesmas pessoas, vamos fazer a festa para reavivar essa tradição que estava perdida”, conta Emília Pereira. “Será apenas no dia 21, no domingo, com missa cantada, sermão e foguetes. Vamos gas-

tar uns eurozitos. Este ano fica por aqui, mas para o ano vamos ver se conseguimos levá-la avante mais um bocadinho”, revela. Quanto às obras da capela, o telhado da capela Santa Helena está a ser arranjado e estão em curso algumas pinturas. “Precisamos de material, mas agora está tudo de férias, porque algum material é oferecido e a mão-deobra também”, conta. Mas a intenção é arranjar também o altar, o chão e a parte exterior. “Queremos ver se para o ano, se a paróquia estiver de acordo em dar-nos uma ajudinha, temos tudo arranjadinho, dentro e fora”, diz Emília Pereira. “Eu nasci e a capela já existia, por isso é muito antiga e é bom que a gente recupere o que é da nossa paróquia”, acrescenta. Mas nada se faz com o esforço de um grupo e isso não podia ser mais verdade. Emília Pereira diz que, apesar da crise, por onde andou, “nunca ninguém negou ajudar”. Emília Pereira é uma defensora das tradições. A festa de S. João já tinha ido à barra, mas, mais uma vez, com ajuda da freguesia, conseguiu-se comemorar o santo padroeiro. Agora, no próximo domingo, 21, será também assim com a festa em honra de Santa Helena. “Vamos para a frente, que para a frente é que é o caminho. Com a ajuda de Deus tudo se há-de arranjar”, afirma com determinação. Com duas filhas emigrantes, umavive e trabalha em França e outra em Andorra, é com muita emoção que Emília Pereira, de 67 anos natural de Brito, fala de Santa Helena por quem tem “muita devoção”. Ou não fosse Santa Helena apontada como a padroeira dos emigrantes. pub

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Emília Pereira e Irene Gonçalves, mãe e filha, reavivam Festa de Santa Helena pub

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