Espaço celebra o seu 8º aniversário
Casa do FC Porto quer promover mais actividades Sofi fia a Abreu Silva A Casa do FC Porto de Famalicão abriu portas em meados em 2003, tendo sido inaugurada a 26 de Setembro desse mesmo ano. A intenção era, precisamente, criar um espaço de convívio e lazer, além de contribuir para a divulgação do FC Porto. Actualmente, a dirigir a Casa do FC Porto está uma comissão administrativa, constituída por cinco elementos, três dos quais transitaram da direcção cessante, que se manterá à frente dos destinos desta estrutura até ao mês de Maio de 2012. A Casa do FC Porto tem uma área de 750 m2. A cave é ocupada com uma área desportiva; no résdo-chão existe um bar-restaurante que está à concessão, enquanto o primeiro andar está destinado ao apoio personalizado aos sócios e amigos da casa, serviços administrativos, órgãos sociais e zona de leitura. Hoje, a Casa FC Porto é actualmente uma estrutura firme, particularmente devido a um equilíbrio alcançado entre receitas e despesas. Uma estabilidade conseguida essencialmente com a direcção de Fernando Roldão e com a ajuda dos associados. Hoje, garante a comissão administrativa, a Casa FC Porto “não deve nada a ninguém”. Com as contas arrumadas, a Casa pretende agora desenvolver mais actividades e iniciativas para
imprimir mais energia a esta estrutura azul e branca. “Tem sido o nosso ‘calcanhar de Aquiles’”, assume a direcção. “Temos tido a preocupação de encontrar pessoas com conhecimento e responsabilidade, o que não tem sido fácil”, explicam a propósito. Para o futuro há, todavia, perspectivas de se desenvolver protocolos com o Futebol Clube do Porto, de modo a tornar esta “casa numa espécie de embaixada na região, uma vez que esta possui vários espaços destinados ao lazer, restauração, passando pelo simples convívio”. É também intenção da Casa FC Porto alargar horizontes, “possivelmente estabelecer protocolos com a Escola Dragon Force” que re-
centemente se instalou em Famalicão (ver neste Especial). Numa tentativa de começar a dar passos cada vez mais concretos, recentemente, foram gastos perto de 8.000 euros na colocação de som, telas e videoprojectores, que permitem desfrutar de excelentes condições, nomeadamente nos jogos de futebol. Actualmente, a Casa FC Porto tem cerca de 1600 sócios, embora isso não signifique que todos tenham as quotas em dia. “A vida não está fácil e as pessoas têm prioridades, compreendemos. Mas, pedimos que, seja qual for a situação do associado, que não deixe de aparecer e frequentar a casa. O calor humano é tão importante como o pagamento das quo-
tas”, resguardam os responsáveis. Quem for sócio da Casa FC Porto pode usufruir de um conjunto de benefícios, nomeadamente obter bilhetes para os jogos do Porto a preços acessíveis, bem como as respectivas deslocações. De resto, e aproveitando a possível colaboração dos sócios, a Comissão Administrativa sugere aos portistas e amigos da Casa que apresentem as suas sugestões para “conjuntamente tornar a Casa FC Porto mais apelativa e uma razão de orgulho”. O mesmo convite é endereçado às empresas que considerem benéfico a criação de parcerias/protocolos com a Casa FC Porto. “Estamos sempre receptivos a sugestões”, garantem os respon-
sáveis pelo espaço. Pinto da Costa poderá estar presente no aniversário Desde que nasceu, há 8 anos, a Casa FC Porto de Famalicão é vista como uma das melhores a nível nacional. Por isso, tanto nas datas especiais, como no dia-a-dia, é habitual encontrar na Casa FC Porto alguns elementos ligados à estrutura directiva. A Casa celebrará o seu 8º aniversário em data oportuna e a determinar. A cerimónia contará com a presença de diversas entidades, muitos sócios e simpatizantes do FC Porto. Esta comemoração terá maior ou menor amplitude, em função da presença ou não do presidente do FC Porto, Pinto da Costa. pub
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Projecto de formação, do FC Porto, está agora em Famalicão
Dragon Force: jovens que adoram futebol
Sofia fia Abreu Silva Famalicão recebeu recentemente o Projecto Dragon Force, mais concretamente na Academia Elite Sport. Em termos nacionais, trata-se de um projecto que está, neste momento, a comemorar o seu terceiro aniversário, tendo iniciado a sua actividade no Vitalis Park, no antigo campo da Constituição, no FC Porto, sendo esta a “escola mãe” de todo o projecto. Nos últimos dois anos sofreu uma expansão significativa, através da abertura de mais nove pólos escolares, em Braga (2010/2011), Ermesinde, Grijó, Viseu, Lisboa, Valadares, Custóias, Madeira e agora Famalicão. Um dos grandes objectivos da Escola de Futebol Dragon Force é dominar a formação em futebol, principalmente no Norte do país.
Trata-se, assim, de um conceito inovador, mas sustentado por uma estrutura e metodologia de treino enriquecedoras, entendidas como um veículo de transmissão de competências específicas que possibilitam um desenvolvimento harmonioso dos alunos numa dimensão multidisciplinar. A opção por Famalicão parece surgir naturalmente, visto tratar-se de um concelho que abrange uma área geográfica onde o futebol possui uma grande tradição. Além disso, valeu também a vontade das pessoas da Academia Elite Sport e a ambição demonstrada que permitiu esta parceria estabelecida. Alexandre Pinto e Fernando Campos, responsáveis pela Academia Elite Sport, consideram que Famalicão “necessitava de um acréscimo de qualidade na formação de jo-
vens futebolistas”. Nuno Moreira, coordenador técnico da Dragon Force, em Famalicão, explica que um jogador Dragon Force, ou um jogador Porto, é acima de tudo “um jogador inteligente, que compreende o jogo”. Ademais, aqui, o futebol nunca poderá servir de pretexto para uma falha no desempenho escolar. “Temos de cortar de uma vez por todas com esta tendência. Para nós um jogador Dragon Force é inteligente, bom aluno e desenvolve hábitos socioculturais adequados”, defende o coordenador. Os objectivos são claros e passam por desenvolver nos alunos competências para jogar futebol, “apostando também em áreas pedagógicas como a nutrição, cidadania e ambiente”. Igualmente essencial é proporcionar
aos alunos um conjunto de actividades de ocupação dos tempos livres que sejam “um veículo de aquisição de hábitos de saúde, cultura e lazer e, claro, passar os valores e a cultura do Futebol Clube do Porto”. Organização e ambição A escola Dragon Force de Famalicão iniciou a sua actividade oficial (treinos) na passada segunda-feira, dia 5 de Setembro. Ainda é cedo para fazer balanços, mas a meta é alcançar um “patamar elevado”. Alexandre Pinto e Fernando Campos, responsáveis pela Academia Elite Sport asseguram que “tudo tem sido realizado nesse sentido”. “O crescimento é devidamente sustentado e exige fundamentalmente »»»»»»» pub
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Organização e ambição A escola Dragon Force de Famalicão iniciou a sua actividade oficial (treinos) na passada segunda-feira, dia 5 de Setembro. Ainda é cedo para fazer balanços, mas a meta é alcançar um “patamar elevado”. Alexandre Pinto e Fernando Campos, responsáveis pela Academia Elite Sport asseguram que “tudo tem sido realizado nesse sentido”. “O crescimento é devidamente sustentado e exige fundamentalmente organização e simultaneamente ambição. Queremos dominar a formação de jovens futebolistas”, revela Fernando Campos. Na realidade, a ligação ao Futebol Clube do Porto é permanente. A Dragon Force Famalicão funciona exactamente da mesma forma que a “escola mãe” no Vitalis Park, o que pressupõe, de acordo com Alexandre Pinto, um acompanhamento constante por parte das pessoas responsáveis pelo projecto. “Isto engloba uma supervisão diária e um enquadramento metodológico muito profundo, não só no que diz respeito ao treino, mas também às directrizes gerais de funcionamento”. Nuno Moreira, coordenador técnico da Dragon Force, em Famalicão, revela mesmo que todos os anos existem alunos e treinadores que fazem a transição da Dragon Force para o Departamento de Formação do Futebol Clube do Porto, o que mostra “a qualidade da actividade desenvolvida e o acompanhamento minucioso realizado pelo clube”. No entender deste profissional, este é um aspecto muito importante, uma vez que não se trata apenas de formar jovens futebolistas. “Trata-se de um processo de formação de treinadores que encontram na Dragon Force um contexto de aprendizagem extremamente rico”, elucida. No caso concreto de Famalicão, o Plano Anual de Actividades engloba uma série de momentos competitivos, com características específicas, que permitirão aos alunos vivenciarem directamente a realidade Dragon Force. Isto pressupõe a participação em torneios internos, dentro da escola de Famalicão e com outras escolas Dragon Force, torneios e encontros com outras escolas de futebol, torneios temáticos, etc. “Este ano, a competição federada não fará parte do nosso Plano Anual de Actividades”, explica Nuno Moreira, “uma vez que não estavam reunidas as condições necessárias para apresentar uma equipa com elevados índices de qualidade e à imagem do que pretendemos”. Mas, como para outras escolas, a competição federada é quase uma obsessão. O coordenador técnico da Dragon Force diz que quando se entra numa competição é para ganhar. “Ficamos aborrecidos quando perdemos e festejamos as vitórias sempre da mesma forma, precisamente porque neste clube temos fome de triunfos e nunca nos conformamos”, manifesta. E justifica: “somos diferentes, somos Porto. Estamos no início do percurso e pretendemos uma intervenção optimizada na qualidade do treino, para que consigamos proporcionar estas vivências num futuro que, desta forma, sabemos estar próximo”.
Como é, por dentro, a Dragon Force? Dragon Force é uma escola de futebol para alunos com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos, divididos por cinco escalões etários, e com conteúdos específicos perfeitamente delineados para cada um deles. Neste momento o corpo técnico é composto por um coordenador, Nuno Moreira, e três treinadores, Hélder Lemos, Sérgio Saraiva e Bruno Silva, além dos responsáveis pelos vários departamentos transversais – Pedagógico, Nutrição, Psicologia e Médico. Todos podem frequentar a Dragon Force, desde que estejam abrangidos pelos escalões etários que estão referenciados, sejam do sexo masculino ou feminino. Depois da inscrição, todo o processo de aquisição de competências é desenvolvido no sentido de proporcionar as melhores condições de prática para cada caso específico, potenciando a sua aprendizagem. Na verdade, relativamente a alunos, a Dragon Force tem tido um “crescimento exponencial nas últimas semanas”. Alexandre Pinto e Fernando Campos, responsáveis pela Academia Elite Sport, acreditam que a Dragon Force chegará, brevemente, à centena de alunos. “Não somos, de facto, uma escola normal, oferecemos um tipo de serviço competente e inovador, sempre com a marca Porto a sustentar as ideologias como suporte para a aquisição de conhecimento”, sustentam.