Dia dos Fiéis Defuntos
Nos próximos dias 1 e 2 de Novembro
Família e amigos homenageiam quem partiu O provérbio diz: “a morte não poupa nem o fraco nem o forte”. Na verdade, a única certeza que temos na vida é que um dia tudo acaba. Mas, a maioria de nós não foi educada para conviver com a morte e, mesmo tendo consciência de que ela faz parte da vida, tentamos ignorá-la ou mesmo evitar tudo que possa lembrá-la. Não é fácil lidar com a morte das pessoas que amamos, porque nunca estamos preparados para receber a notícia do desaparecimento de um familiar ou amigo. Apesar de o luto ser um tempo complexo e que pode prolongar-se por muito tempo, este não deve durar o resto da vida. É fundamental tentar seguir em frente, deixar de se prender ao passado para que a pessoa querida possa descansar em paz. Até há algum tempo, o luto era visto como um processo mais ou menos padronizado. Mas, hoje os especialistas defendem que o luto é diferente de pessoa para pessoa (ver artigo sobre luto neste Especial). Porém, mais cedo ou mais tarde, todas as pessoas têm de lidar com o luto. Associado ao luto está a saudade. Nos nossos dias recordamos muitas vezes de quem cá já não está. Mas é nos primeiros dias de Novembro que o sentimento saudade tem outra força. Não são
dias fáceis para quem perdeu alguém, mas é sem dúvida uma oportunidade de homenagear quem já partiu. Esse tributo pode ser feito através de oração, reflexão e flores. Por isso mesmo, na próxima semana, nos 1 e 2 de Novembro, o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos são ideais para esses momentos de homenagem. Apenas o dia 1 de Novembro é feriado, mas é o dia escolhido pelas famílias para se deslocarem aos cemitérios que estão, por norma, devidamente decorados e naturalmente mais bonitos com a presença de flores de múltiplas cores. Assinalar o Dia dos Fiéis Defuntos poderá fazer sentido quando ligado ao Dia de Todos os Santos, porque podemos acreditar que uma pessoa quando morre alcança também a santidade. Se olharmos para as várias religiões, verificamos que todas elas têm diferenças, mas em todas a morte é vista com muito respeito e profundidade, onde o corpo parece não ter tanta importância, mas antes a essência ou alma da pessoa. Assim, se a morte é o facto mais certo da vida, devíamos vivê-la com mais intensidade e alegria. Afinal, o povo é sábio e diz: “quem teme a morte, perde quanto vive”. pub.
II
pública: 26 de Outubro de 2011
especial
Nuno Monteiro, presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), em entrevista ao OP
“A cremação está em expansão em Portugal” Nuno Monteiro, presidente da Associação Nacional de Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), faz um balanço positivo da evolução do sector. Defende que os cemitérios existentes não devem ser privatizados e aponta para o futuro a criação de centros funerários, edifícios exclusivos para o tratamento integral de um funeral. O responsável adianta que, apesar de ainda não atingir os mesmos valores que outros países, a cremação começa a ser uma opção cada vez natural no nosso país.
presas e todos os sectores, incluindo o sector funerário. Assim, as pessoas optam por serviços mais básicos. Em relação a empresas a fechar, não temos conhecimento, mas reconhecemos que algumas empresas estão com falta de liquidez, devido à falta de liquidez dos próprios clientes. Quanto pode custar um funeral? Isso é relativo, eu não gosto de dar uma resposta concreta em relação a isso, porque cada agência tem os seus valores. Mas o preço médio de um funeral fica por volta dos 1500 euros.
Sofifiaa Abreu Silva Comecemos por olhar de uma forma global para sector. Quantas empresas existem e como caracteriza a actuação das empresas lutuosas? Estão inscritas na Direcção-Geral das Actividades Económicas cerca de 1300 agências funerárias, sendo que em cada uma, em média, trabalham três pessoas. De uma forma global, o sector está a evoluir e há bastantes alterações na legislação. Em termos práticos está mais transparente quer em termos de técnicas, quer com a obrigatoriedade da apresentação dos orçamentos às famílias e restante documentação que todas as funerárias têm de dispor. Nos últimos anos a formação é uma componente à qual tem sido dada muito importância. Quais os principais passos que já foram dados? No caso da escola da ANEL, estamos em fase de conclusão de um curso de Responsável Técnico com 300 formandos. E já temos projectos para a continuação desta formação no próximo ano.
Relativamente aos cemitérios, a ANEL mostrou-se contra o facto de estes espaços poderem ser privatizados… Nós não somos contra a privatização dos espaços, nós somos contra a privatização dos cemitérios que já existem neste momento. Ou seja, somos a favor da privatização de novos espaços que venham a ser construídos. Relativamente aos que existem, acho que devem ser as próprias Câmaras e Juntas de Freguesia a cuidar deles. O curso pode ser feito em qualquer parte do país? Sim. O curso foi desenvolvido em Lisboa, Beja, Évora, Caldas da Rainha, Porto, Coimbra, Braga e Barcelos. Existem bastantes profissionais interessados, não só pela formação, mas também pela obrigatoriedade da legislação, um requisito legal, que obriga os agentes a terem um responsável técnico. A crise tem atingido também os agentes funerários? Os tempos de crise atingem todas as em-
Porquê? Sobretudo por uma questão de costumes e da própria concorrência. Repare, uma empresa funerária que tenha a concessão de cemitério tem acesso a uma série de documentos, de informação, que pode tornar a concorrência desleal. Precisamente no que toca aos cemitérios e a funerais, quais os caminhos? Sem dúvida que a cremação está em expansão em Portugal, não só pelo próprio valor, mas também pelo amanhã, ou seja, as pessoas têm preocupações com quem vai tomar conta do espaço. Julgo que a cre-
mação vai ser o acto de funeral mais normal daqui a uma série de anos. Optando pela cremação termina essa preocupação de quem vai cuidar. Mas, estamos a falar de que percentagens actualmente? A média nacional é, neste momento, muito baixa, é cerca de 8%, mas se formos para a zona de Lisboa, já estamos a falar numa percentagem dos 60 e tal por cento. Há algumas empresas que já consagram outros tipos de serviços, como o catering num velório. Como vê essa oferta de serviços? Isso não é nada de novo, porque há muitas empresas que oferecem esse tipo de serviços e em vários pontos do país. Sou-lhe muito sincero, pessoalmente, acho que deve haver um sítio próprio e adequado para o efeito. Na minha opinião não se deve juntar com os bolos, café, chá, o falecido, que é o que acontece nesses casos. É uma postura mais conservadora? Não, de todo. Repare, onde há um velório, há a deslocação de familiares e amigos que vão prestar uma última homenagem ao falecido. Se há uma máquina café, há depois uma conversa, e acaba por não haver uma separação. Onde existem condições, eu sou a favor, mas a maior parte das capelas em Portugal não apresenta essas condições. Como perspectiva o sector no futuro? Como lhe disse, o sector está a evoluir. Haverá mais legislação, nomeadamente na questão dos centros funerários, com edifícios destinados e exclusivos para o tratamento integral de um funeral. pub
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especial
Eis o caminho da santidade: anunciar Cristo com toda a nossa vida! Caros cristãos do Arciprestado de V. N. de Famalicão, Por ocasião da solenidade do Dia de Todos os Santos, apraz-me recordar o nº 39 da Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, emanada do Concílio Vaticano II, que afirma que “todos na Igreja… são chamados à santidade, segundo a palavra do Apóstolo: «esta é a vontade de Deus, a vossa santificação» (1 Tes 4, 3)”. Ora, perante tal afirmação, e partindo das três questões que nos coloca o programa pastoral da nossa Arquidiocese de Braga – “Quem somos? Como vivemos? Qual a nossa missão?” – façamos o exercício de procurar responder às mesmas sob o prisma de um ideal de santidade e perfeição, isto é, procuremos responder sobre “quem devemos ser?”, “como devemos viver?” e “qual a missão que devemos abraçar?”, para sermos mais santos e cumprirmos a vontade de Deus. Procuremos as respostas na fonte da vida, no único verdadeiro alimento, isto é, na Palavra de Deus, mais concretamente, na liturgia desta solenidade. À pergunta, “quem devemos ser?”, encontramos uma resposta clara e inequívoca, na carta de S. João, que afirma: “somos, de facto, filhos de Deus” (cf. 1 Jo 3, 1). Se ainda
restassem dúvidas desta filiação divina, elas desaparecem perante a afirmação do salmista que canta a certeza de que somos “a geração dos que procuram o Senhor” (Sl 23), isto é, e segundo o relato do livro do Apocalipse, “os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14)! A resposta à segunda pergunta, “como devemos viver?”, está, e por maior que seja a nossa estranheza, no Evangelho, isto é, nas bem-aventuranças apresentadas por Jesus no Sermão da Montanha. Deste modo, devemos viver como “os pobres de espírito, os humildes, os que choram, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz e os que sofrem perseguição por amor da justiça” (cf. Mt 5, 3-10), pois é este o caminho da felicidade! Por sua vez, o salmo completa as afirmações de Jesus, ao dizer que devemos viver com “as mãos inocentes e o coração puro” (Sl 23, 4). A resposta à terceira questão, “qual a missão que devemos abraçar?”, talvez seja a menos objectiva. No entanto, e após uma leitura mais cuidada, descobrirmo-la nas palavras que Jesus nos deixa no final do Evangelho: “Bem-aventurados sereis, quando, por minha
...eis o caminho da santidade: anunciar Cristo com toda a nossa vida, em tudo o que somos e em tudo o que vivemos! causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegraivos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa” (Mt 5, 11-12). Porque os perseguidos por causa de Cristo são os verdadeiros discípulos, isto
é, aqueles que anunciam sempre e fielmente a Sua Palavra, aqui está a missão que somos chamados a viver, ou seja, a missão do anúncio perene e incondicional do Evangelho! Perante as respostas que a Palavra nos deu, eis o caminho
da santidade: anunciar Cristo com toda a nossa vida, em tudo o que somos e em tudo o que vivemos! Se assim fizermos, produziremos muitos e bons frutos, conforme nos exorta o programa pastoral, pois estaremos a gerar, numa fértil multiplicação sem fim, os frutos das delícias da vida eterna, os frutos que enchem os corações dos homens do sabor da felicidade, os frutos apetecíveis e ricos da santidade! Assim, neste dia festivo, que muitas vezes vivemos sob a tristeza da ausência daqueles que já partiram, pois, como sabemos, embora o dia de Fiéis Defuntos seja celebrado a 2 de Novembro, tradicionalmente, e também pela disponibilidade das pessoas, rumamos aos cemitérios onde estão sepultados os nossos entes queridos no dia 1 de Novembro, saibamos encher o mundo com a alegria de Jesus! Anunciemo-Lo a todos os homens, certos de que, conforma afirma o Santo Padre no nº 123 da Verbum Domini, “anunciando a Palavra de Deus, na força do Espírito Santo, queremos comunicar também a fonte da verdadeira alegria, não uma alegria superficial e efémera, mas aquela que brota da certeza de que só o Senhor Jesus tem palavras de vida eterna (cf. Jo 6, 68)”. O A r ci p r es t e P.e Mári o Mar tins pub
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pública: 26 de Outubro VII
especial
Psicóloga Virgínia Barbosa explica as diferentes fases do luto
A dor da perda Sofifiaa Abreu Silva O luto não é forçosamente sinónimo de morte, porque luto é “a perda de algo que é importante para nós”, começa por explicar a psicóloga Virgínia Barbosa, com tese de mestrado em “A Eficácia de uma Intervenção Cognitiva Narrativa no Luto Complicado”, pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde. O luto é algo universal e é um acontecimento pelo qual nós já passámos ou estamos a passar ou iremos passar. Após um divórcio pode haver o luto. Virgínia Barbosa explica que logo após a perda é comum as pessoas revelarem tristeza a nível emocional, desgosto e também apatia. Há, igualmente, muitas outras que ficam sem saber como reagir. A nível cognitivo, as pessoas começam a ter mais pensamentos acerca da morte. “Questionam-se o que estão aqui a fazer e começam a pensar que estariam melhor junto da pessoa que perderam. Sentem também perda de apetite e podem sofrer de distúrbios no sono”, elenca. Na área da psicologia faz-se, na realidade, a distinção entre luto saudável e complicado. Segundo Virgínia Barbosa, o luto saudável é quando uma pessoa “consegue ultrapassar a situação de perda e restabelece situações que tinha anteriormente”. Começa a designar-se luto complicado quando seis meses após a perda, “as pessoas não conseguem
manter a sua vida normativa e a situação de luto torna-se mais intensa e prolongada, quer a nível da duração, quer de intensidade”, explica. Vírgina Barbosa destaca que “seis meses é o tempo validado cientificamente”, embora haja pessoas que demoram mais tempo a ultrapassar o luto. Assim, na opinião da psicóloga, passados esses seis meses, se houver situações que persistam é importante que a pessoa procure ajuda. “A iniciativa deve partir da própria pessoa, claro que os familiares podem alertar e até incentivá-la”, refere, acrescentado que a “intervenção psicológica por norma é suficiente, porque se trabalha o luto, explorando as emoções e pensamentos”. Como dar más notícias? As más notícias nunca são fáceis de dar e devem ser, segundo a psicóloga Virgínia Barbosa, dadas por psicólogos, médicos, psiquiatras e por pessoas que convivem e conhecem a pessoa que vai receber a notícia. A psicóloga diz que em primeiro lugar deve-se esperar pela hora certa para dar a notícia. “A notícia deve ser recebida num lugar calmo, onde as pessoas se possam sentar e reflectir. Deve-se preparar o espaço físico para que não haja interrupções”, aponta. Antes de ser dada uma notícia desagradável, devemos dar indicações que o vamos fazer. “Prepara-
Qual a diferença entre luto e saudade? A psicóloga Virgínia Barbosa esclarece que o luto não é um sentimento. “A saudade está associada ao luto, porque o luto inclui um aglomerar de sentimentos e a saudade é um deles”, caracteriza. A psicóloga diz que se deixamos de ter aquela pessoa é saudável que haja saudade. Mas, num caso de luto complicado, “além de incluir a saudade, há também outros sintomas”. Ou seja, se a pessoa “tiver só saudade não podemos dizer que está numa situação de luto complicado”, elucida. mos a pessoa que vai receber uma má notícia. Se a pessoa se mostrar receptiva a nível emocional, nós informamos a pessoa do que se passa. A notícia deve ser dada de uma forma gradual e devemo-nos certificar de que a pessoa com-
preendeu o que lhe foi dito”, sustenta. De resto, frisa Virgínia Barbosa, é recomendável dar espaço para que a pessoa, depois de ouvir, faça questões e demonstre os seus receios. Quem está junto da pessoa
que recebe a notícia deve tentar ajudar a tomar medidas. Por exemplo, num caso de doença grave, deve auxiliar a pessoa que toma conhecimento do seu estado de saúde a encontrar-se com profissionais da área. pub.
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especial
Faltas que o trabalhador pode dar por motivo de falecimento de parentes ou afi fin ns (Nojo) 1º Grau - pai/mãe (sogro/sogra/padastro/madrasta) -tem direito a 5 dias. 1º Grau - filho/filha/enteado/enteada/genro/nora - tem direito a 5 dias. 2º Grau - avô/avó (do próprio ou do cônjuge) - tem direito a 2 dias. 2º Grau - neto/Neta (do próprio ou do cônjuge) - tem direito a 2 dias. 2º Grau - irmão/irmã/cunhado/cunhada - tem direito a 2 dias. 3º Grau - bisavô/bisavó (do próprio ou do cônjuge) - tem direito a 2 dias. 3º Grau - bisneto/bisneta (do próprio ou do cônjuge) - tem direito a 2 dias. 3º Grau - tio/tia/sobrinhos - não tem direito 4º Grau - primos - não tem direito Cônjuge - tem direito a 5 dias. Pessoas que vivam em união de facto ou em economia comum com o trabalhador - 5 dias. Nota: Os dias são corridos e remunerados como serviço efectivo, à excepção do pagamento de subsídio de refeição.
Jazigos: locais de amor As famílias gostam de comprar terreno com intuito de ficar com aquele espaço para a família, no sentido de prestarem homenagem aos seus familiares, conforme acharem mais adequado. Os túmulos ou jazigos são feitos em mármore ou granito e variam de tamanho, forma e cor. Assim, a escolha deve ser feita conforme os gostos e valores da família. Existem desde os jazigos mais simples, em mármore branco, aos mais elaborados, em pedras de tons negros ou cinzas. Procure sempre um profissional da área e aconselhe-se para saber dos materiais, preços, duração do trabalho para o resultado final ser exactamente como pretende. Geralmente, os jazigos possuem as placas tumulares. Neste caso encontramos várias opções nas empresas que comercializam estes produtos, desde aquelas que transmitem o essencial, que identifica o ente querido falecido, até às placas individuais, colocadas por familiares, grupo de amigos, que mostram mensagens muito particulares e especiais. Para adornar os jazigos, existem inúmeros objectos. Por exemplo, crucifixos, candeeiros, figuras bíblicas (como Jesus Cristo, a Nossa Senhora), e também anjos e campanários para colocar velas, entre outros. As jarras de mármore também não devem faltar, porque são muitas as famílias que gostam de mudar as flores todas as semanas.
Flores com sentimento Comunicam amor, paixão, felicidade, arrependimento e também tristeza. Na verdade, as flores são usadas para exteriorizar sentimentos, desde a alegria pelo nascimento de um bebé, nos casamentos, mas também em momentos mais dolorosos, como na altura das condolências. Aliás, a homenagem a quem partiu é feita também com a colocação de flores nos jazigos. O cemitério é, por norma, um sítio de silêncio e tristeza e por isso as flores têm um papel importante, pois com a sua cor transmitem alguma alegria e serenidade. Precisamente o primeiro dia de Novembro, na próxima terça-feira, será marcado pela ida de milhares de portugueses aos cemitérios, que nesta altura estão especialmente de-
corados. No entanto, esse é o Dia de Todos os Santos, sendo que apenas o dia 2 é o Dia dos Fiéis Defuntos. Com a intenção de prestar a devida homenagem, as famílias procuram fazer uma escolha selectiva quanto às flores. Afinal são pessoas que preencheram a nossa vida e que merecem ser recordadas da melhor forma. Para que não deixe tudo para a véspera, encomende já o que pretende junto de uma florista. Lembre-se que os profissionais podem ajudá-lo(a) a fazer a melhor escolha, já que nem sempre o que é caro é o mais bonito ou adequado. Nas floristas, existem também já alguns ramos feitos que são, igualmente, uma boa opção. O importante é termos gosto em oferecer flores a quem nos marcou.
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Os passos do dia seguinte... A família contacta com a agência funerária para tratar dos trâmites legais e das exéquias fúnebres, que devem ser realizadas de acordo com as orientações dadas pelos membros da família. Após o certificado de óbito ter sido emitido pelo médico, a agência funerária pode efectuar todo o processo. No caso de ser necessária a trasladação do corpo, tal só poderá ocorrer já com o certificado de óbito emitido. A marcação da igreja, caso a família assim o entenda, para serem realizadas as exéquias, não implica o certificado de óbito. A marcação do cemitério é habitualmente feita na circunscrição onde ocorreu a morte, ou outro, no caso família ser detentora de uma sepultura ou jazigo. Também não é necessário o certificado de óbito para marcação. O registo de óbito deve ser entregue na conservatória do registo civil para que possa ser emitida uma “guia de enterramento”. Realização do funeral de acordo com o desejo da família. Existem algumas agências funerárias que colaboram na obtenção das regalias sociais, junto do Centro Nacional de Pensões ou Caixa Geral de Aposentações. A família tem um prazo de 60 dias para realizar a escritura de habilitações de herdeiros e consequente participação de falecimento nas finanças, caso o falecido deixe bens. pub.
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Amilcar Cunha Santos (Móveis A. C. Santos) Missa 2º Aniversário
António da Costa e Sousa (Rua D. Jorge Ortiga nº 966 Brufe) (72 Anos) Missa 7º Dia
Sua família vem por este meio agradecer a todos aqueles que se dignaram a participar no seu funeral, aproveita também para comunicar que a missa de 7º Dia pelo seu eterno descanso, será celebrada, Quarta-Feira dia 26 de Outubro pelas 19:15 horas, na Igreja Paroquial de Brufe de Vila Nova de Famalicão. Desde já seu profundo reconhecimento a quantos se dignarem assistir a este piedoso acto. A FAMÍLIA Brufe, 26 Outubro 2011
Sua esposa, filhos, netos e demais família, vêm por este meio participar a missa do 2º Aniversário do seu falecimento, que será celebrada, sexta-feira, dia 28 de Outubro pelas 19H na Igreja Paroquial de Lemenhe - V. N. de Famalicão. Desde já o seu profundo reconhecimento a quantos se dignarem assistir a este piedoso acto. Lemenhe - V.N. de Famalicão, 26 de Outubro de 2011
Arlindo Ferreira da Silva Missa 1º aniversário do seu falecimento Seus familiares na passagem do 1º aniversário do falecimento do seu ente querido, mandam celebrar missa, em sufrágio de sua alma, Domingo, dia 30 de Outubro, pelas 10,00 horas na Igreja Paroquial de Antas. Desde já , o nosso profundo agradecimento a quantos se dignarem assistir a este acto religioso.
A FAMÍLIA Agência Funerária da Lagoa. Tel. 252321594 / 917827734 / 919850567
Ribeirão - Vila Nova de Famalicão
Deolinda Madalena da Costa Granja Azevedo Agradecimento e Missas 7 º Dia Seu marido, filha e demais familiares, vem por este meio manifestar o o seu mais sincero agradecimento a todos aqueles que se dignaram assistir ao funeral, bem como a todas as manifestações de carinho e consideração prestadas a este seu ente querido, cuja alma Deus chamou à sua presença.
Manuel Ferreira da Silva Agradecimento
No passado dia 16 do mês de Outubro faleceu, o Sr. Manuel Ferreira da Silva, que residia na Freguesia de Ribeirão. Sua esposa D. Maria Arminda Costa Torres Silva, filhos, noras, genros, netos e demais família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do seu ente querido e que participaram na missa de 7º Dia. Desde já agradecem a todas as pessoas que se associaram à sua dor.
Ribeirão, 26 de Outubro de 2011
Participam que será celebrada missas de 7º dia em sufrágio de sua alma, Quinta-feira, dia 27 de Outubro, pelas 19h na Igreja Paroquial de Gavião e Sábado, dia 29 de Outubro, pelas 19h, na capela de S. Vicente em Gavião.
Marido, filha e família Gavião, 26 de Outubro de 2011
pública: 26 de Outubro XI
especial
Falecimentos José Alberto Campos Loureiro Neves, no dia 15 de Outubro, com 57 anos, divorciado, da freguesia de Sezures. José Marques de Araújo, no dia 21 de Outubro, com 80 anos, casado com Maria Alice dos Santos Faria, da freguesia da Carreira (Barcelos). Agência Funerária Arnoso José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália Telf. 91 724 67 03
Maria Emília Machado de Magalhães, no dia 20 de Outubro, com 76 anos, casada com Alfredo de Sousa Areias, da freguesia de Vermoim. António da Costa e Sousa, no dia 20 de Outubro, com 71 anos, casado com Maria da Conceição Neves Mesquita, da freguesia de Brufe. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão, Tel.: 252 323 176
Laurinda Martins da Costa, no dia 17 de Outubro, com 74 anos, casada com Abílio Gomes Ferreira, da freguesia de Gondifelos. Maria Albertina de Azevedo Oliveira, no dia 19 de Outubro, com 58 anos, solteira, da freguesia de Outiz. Agência Funerária Palhares, Balazar– Tel.: 252 951 147
José Rafael Oliveira Santos, no dia 20 de Outubro, filho de José Fernando Oliveira Santos e Maria Hermínia dos Santos Oliveira, da freguesia de Ribeirão. Albina Pereira de Sá, no dia 20 de Outubro, com 89 anos, casada com António Ferreira Maia, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa). Deolinda Madalena da Costa Granja Azevedo, no dia 20 de Outubro, com 60 anos, casada com Rui Manuel de Azevedo, da freguesia de Gavião. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
António Alves Carneiro, no dia 22 de Outubro, com 87 anos, solteiro, da freguesia de Rebordões (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Manuel de Araújo, no dia 19 de Outubro, com 83 anos, casado com Emília da Silva, da freguesia de Ruivães. Arnaldo de Jesus Pimentel da Cruz, no dia 20 de Outubro, com 71 anos, casado com Celeste de Lurdes Madeira da Cruz, da freguesia de Antas. Manuel de Sá Pereira, no dia 23 de Outubro, com 83 anos, casado com Maria Rodrigues Ferreira, da freguesia de Lomar (Braga). Abílio Monteiro da Silva, no dia 23 de Outubro, com 76 anos, casado com Palmira da Silva, da freguesia de Landim. Agência Funerária da Lagoa, Lagoa – Telf. 252 321 594
Bruno António Sampaio Cardoso, no dia 18 de Outubro, com 30 anos, solteiro, da freguesia de Pevidém (Guimarães).
Seis vezes o indexante dos apoios sociais, um valor que está nos 419 euros
Subsídio de morte aos funcionários públicos com limite de 2515 euros O Orçamento do Estado para 2012 limita o subsídio por morte, atribuído pelo Estado aos funcionários públicos, a um valor máximo de 2515 euros. Actualmente a lei estabelece que os familiares sobrevivos dos trabalhadores da Administração Pública têm direito a um subsídio equivalente a “seis vezes o valor da remuneração mensal” que o funcionário auferia. Entretanto, a proposta de orçamento para o próximo ano impõe um tecto ao montante atribuído, que não poderá agora ultrapassar os 2515 euros (seis vezes o indexante dos apoios sociais, que nesta altura está nos 419 euros). De acordo com a lei – um decreto de 1995 que se integra no regime de protecção social da função pública – o subsídio
por morte é atribuído, numa prestação única, ao cônjuge, descendentes ou ascendentes do trabalhador falecido, sendo pago pelos “serviços onde o funcionário exercia funções”. O diploma abrange os funcionários dos serviços e organismos da administração central,
regional e local, os que trabalham na dependência da Presidência da República, da Assembleia da República e das instituições judiciárias, os magistrados judiciais e do Ministério Público, bem como o pessoal das Forças Armadas e das forças de segurança. Na prática, os funcio-
nários públicos passarão a beneficiar das mesmas regras já aplicáveis ao sector privado – uma vez que as despesas de reembolso de funeral atribuídas pela Segurança Social (a que qualquer beneficiário do regime geral se pode candidatar) também prevêem o mesmo limite de 2515 euros. O subsídio é atribuído por morte de um trabalhador no activo. A atribuição não depende do falecimento em serviço, porque para esses casos há um enquadramento legal específico. A proposta do Orçamento do Estado esclarece ainda que as alterações agora introduzidas serão apenas aplicáveis às prestações referentes a mortes ocorridas após a entrada em vigor do presente diploma.
Para cuidar dos doentes e dos seus familiares
Liga Portuguesa Contra o Cancro realiza peditório A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai realizar, como é habitual, o seu Peditório Nacional nos dias 29, 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro de 2011. A iniciativa estará organizada em diversas áreas geográficas do país. Os fundos angariados anualmente permitem à Liga cumprir os seus objectivos e são a garantia de continuidade dos diversos projectos, nomeadamente o apoio ao doente oncológico e familiares, promoção da educação para a saúde do público, rastreio do cancro da mama, (através do Programa Nacional de Rastreio da LPCC), cuidados paliativos e/ou domiciliários, apoio psico-emocional, investigação científica e formação de profissionais de saúde. "A solidariedade social para com os doentes com cancro e suas famílias é uma orientação estratégica prioritária da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Seja também solidário e contribua para o Peditório Anual da Liga Portuguesa Contra o Cancro", apela Carlos de Oliveira, presidente desta associação.
O peditório decorre em todo o país e os voluntários estarão em locais distintos, como centros comerciais, igrejas, cemitérios, supermercados e ruas de comércio tradicional. As pessoas que optarem por entregar o seu donativo por via bancária podem fazer o respectivo depósito na conta cujo número de identificação bancária (NIB) é o seguinte: 0033 0000 0004 2091774 62. No ano em que assinala o 70º aniversário, a Liga Portuguesa Contra o Cancro tem promovido, de Norte a Sul do país, várias actividades sócio-culturais, científicas, de divulgação e angariação de fundos. A Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma associação cultural e de serviço social privada, declarada de utilidade pública, que promove a prevenção primária e secundária do cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico e a formação e investigação em oncologia. O financiamento das suas actividades e programas tem como base o peditório nacional que se realiza nos próximos dias.
Domingos José da Silva, no dia 20 de Outubro, com 83 anos, viúvo de Rosa Ribeiro, da freguesia de Ronfe (Guimarães). Emília Maria do Vale, no dia 20 de Outubro, com 77 anos, viúva de Francisco de Oliveira, da freguesia de S. Martinho de Candoso (Guimarães). Manuel Machado da Silva, no dia 21 de Outubro, com 83 anos, casado com Alzira Pereira, da freguesia de Oliveira S. Maria. Agência Funerária S. Jorge, Pevidém– Tel.: 253 533 396
Dolores Simões de Araújo, no dia 19 de Outubro, com 87 anos, viúva de Domingos Ferreira de Campos, da freguesia de Vale S. Cosme. Agência Funerária das Quintães , Vale S. Cosme Tel.: 252 911 290
Portugueses devem mais de 34 milhões às funerárias O jornal “i” divulgou, na passada segunda-feira, que um funeral, em Portugal, ronda os 1700 euros, e com maior ou menor dificuldade, os portugueses fazem questão de manter as mesmas despesas na hora de encomendar um funeral. Até podiam ser boas notícias para o sector, não fosse o facto de as cobranças difíceis estarem a aumentar - gerando dificuldades às funerárias.
Actualmente, 20 a 30% do dinheiro dos funerais está por pagar às empresas do sector. Contas feitas, os portugueses estarão a dever às agências funerárias mais de 34 milhões de euros. A culpa, diz a Associação Nacional de Empresas Lutuosas, nem é da crise, mas antes do peso da tradição. “À semelhança do que acontece com casamentos e baptizados, as pessoas
continuam a gastar acima das suas possibilidades nos funerais dos familiares”. Apesar de não haver agências a fechar portas por causa das cobranças difíceis, o cenário promete agravar-se. "Desde logo, porque a população portuguesa vai continuar a perder poder de compra e é quase certo que o preço médio por funeral baixe", diz.
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