Num mundo cada vez mais competitivo, a formação torna-se num instrumento essencial para conseguir singrar pessoal e profissionalmente. O OPINIÃO ESPECIAL deixa aqui as principais ofertas educativas que várias instituições oferecem a quem quer estudar e a quem pretende valorizar-se. Aproveitamos, igualmente, para antecipar as principais linhas para o próximo ano lectivo. Oportunidades não faltam para aqueles que não querem ‘perder o comboio da evolução’. Textos: Sofifiaa Abreu Silva
Isave emprega 90% dos licenciados
O Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (Isave) foi idealizado em 1999, mas só no ano lectivo de 2002/2003 iniciou as suas actividades lectivas com sete cursos superiores. Em 2006, o ISAVE deu mais um passo para a afirmação enquanto instituto superior de saúde. Mudou de instalações, situando-se agora na Quinta de Matos, Geraz do Minho, Póvoa de Lanhoso, num espaço único de 17 hectares, com condições naturais invejáveis proporcionadas a 600 alunos e 100 docentes. No Isave funcionam as licenciaturas em Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Radiologia, Higiene Oral, Prótese Dentária, Análises Clínicas e Saúde Pública. O Isave promove ainda cursos de formação contínua e avançada e pós-graduações em diferentes áreas: periodontologia, cuidados paliativos, supervisão clínica, gestão e administração em saúde, radiologia e fisioterapia. As metodologias de ensino adoptadas no Isave apontam, segundo a instituição, para um desempenho exigente e completo, o que resulta numa taxa de empregabilidade dos seus licenciados de cerca de 90%, de acordo com dados cedidos pelo Instituto de Emprego. Aliás, o Isave possui um gabinete de emprego que promove diferentes formas de intervenção no âmbito do apoio à integração profissional dos licenciados. Concede a identificação e divulgação de
ofertas profissionais e potenciais empregadores de recém-licenciados, bem como a orientação dos recém-licenciados na procura de trabalho e na preparação do currículo e entrevista de emprego. No Isave, os licenciados podem ainda contar com apoio no processo de reconhecimento das habilitações profissionais para trabalhar noutros países e fomento ao empreendedorismo. Com todos os cursos de licenciatura acreditados pela A3ES, o ISAVE manterá, no próximo ano lectivo, a oferta formativa a nível de primeiro ciclo. As novidades prendem-se com as pós-graduações em periodontologia, cuidados paliativos, supervisão clínica, gestão e administração em saúde, radiologia, entre outras. Destaque ainda para os cursos especializados em fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala que serão também uma realidade. Fundamental tem sido o papel que o ISAVE tem tido na promoção de acções que promovem saúde e conhecimento específico em determinadas áreas. Para além dos seminários, workshops e jornadas, saliente-se também as Conferências Isave com a presença de nomes incontornáveis da saúde. Por exemplo, no próximo dia 22 de Maio, o convidado será Jorge Paiva que abordará a temática “Biodiversidade: Saúde, Alimentação e Plantas”, pelas 14h30, com entrada livre.
D. Sancho I no 1.º lugar das secundárias públicas do concelho A Secundária D.Sanho I, no centro de Famalicão, arrancou no ano lectivo de 1956/57, então designada de Escola Comercial e Industrial. Neste ano lectivo completa 56 anos, mas quem chega vê uma escola totalmente remodelada pela Parque Escolar, com melhores infraestruturas, mais laboratórios, oficinas e salas de aulas. Na D. Sancho I funcionam 6 turmas do 3º ciclo do ensino básico e um CEF de Empregado de Mesa. No Secundário, funcionam os cursos Científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Línguas e Humanidades. Os Cursos Profissionais são de Técnico de Secretariado, Contabilidade, Eletrotecnia, Manutenção Industrial–Eletromecânica, Gestão de Equipamentos Informáticos, Análise Laboratorial, Eletrónica, Automação e Computadores e Eletrónica e Telecomunicações. Já no ensino nocturno, são ministrados os cursos EFA. Para perceber o percurso profissional dos seus alunos, a D. Sancho criou o GEA, gabinete do ex-aluno, que acompanha os que terminam o ensino secundário e encaminha-os para novas oportunidades de emprego/ formação. “Temos cursos profissionais cuja empregabilidade imediata ascende a perto dos 100%”, revela António Pinto, director da secundária. Para o próximo ano, a expectativa é manter a oferta formativa, que foi alargada no
presente ano lectivo, e dar continuidade aos projetos internacionais, nomeadamente ao Projeto Empowerment, que qualifica para o trabalho em contexto europeu, que colocou 18 alunos dos cursos profissionais a estagiar em Barcelona, estando reservados 11 estágios em Madrid para o próximo ano lectivo. A escola aguarda a aprovação de novos projetos a este nível. Além disso, adianta António Pinto, será dada continuidade às parcerias e protocolos com a Cior, Isave, Ismai; Universidade Católica Portuguesa, Universidade do Minho e demais entidades, como os Bombeiros de Famalicão, Famalicão Empreeende e Associação Yupi. Na D. Sancho I estudam 1359 alunos, dos quais 334 estão no ensino nocturno, 128 professores e 40 funcionários, acrescidos de 11 provenientes do IEFP. Após as obras de requalificação, o director António Pinto não duvida que neste momento estejam reunidas as condições ideais para um ensino de qualidade. “A nível dos cursos científico-humanísticos, a qualidade de ensino da nossa escola foi reconhecida com o primeiro lugar no ranking das escolas secundárias pública do concelho. Para estes resultados contribuíram o quadro estável de professores e a atitude proactiva de toda a comunidade escolar”, sustenta.
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especial: 9 de Maio de 2012 III
especial
Cespu: no ensino da saúde há 30 anos A Cespu comemora este ano o seu 30º aniversário. Foi criada em 1982, tendo como objetivos a criação de estabelecimentos de ensino superior, universitário e politécnico, e a promoção da investigação científica e sua extensão universitária. O pólo académico de Famalicão, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, surgiu em 1997. A oferta formativa da Cespu centra-se na área da saúde. Nos três estabelecimentos de ensino superior, Instituto Superior de Ciências da Saúde-Norte; Instituto Politécnico de Saúde do Norte que integra as Escolas Superiores de Saúde do Vale do Sousa e do Vale do Ave, são ministrados actualmente dois mestrados integrados, 23 licenciaturas, 19 mestrados e mais de 30 cursos de pós-graduação. No sentido de acompanhar os alunos no seu percurso, após terminarem os seus estudos, a Cespu tem um Gabinete de Apoio à Inserção Profissional (GAIP), que é responsável por atender e apoiar de forma individual e personalizada os alunos finalistas e licenciados nos seus estabelecimentos de ensino superior, na inserção ao mercado de trabalho. Este Gabinete foi criado com o objetivo de responder aos diversos pedidos de recrutamento enviados pelas empresas, adequando e filtrando com rigor a procura e a oferta, promovendo a ligação entre o mundo académico e empresarial, através da divulgação mútua junto dos respetivos públicos-alvo. A Cespu é uma instituição de ensino superior privada, que aderiu em 2005 ao “projecto piloto” da DSAE, tendo criado dentro dos seus estabelecimentos de ensino uma estrutura própria de apoio aos alunos que se candidatam a bolsas de estudo.
As bolsas de estudo atribuídas pela Direcção Geral do Ensino Superior, através da Direcção de Serviços de Apoio ao Estudante (DSAE), são concedidas a estudantes que não possuam, por si ou através do seu agregado familiar, meios económicos que lhes possibilitem a realização dos seus estudos e que sejam considerados economicamente carenciados. De resto, ao abrigo do protocolo celebrado entre a Cespu e a Caixa Geral de Depósitos, os alunos da instituição podem beneficiar de um conjunto de condições comerciais de produtos e serviços, entre as quais o crédito para formação académica. Destaque ainda para o Seguro de Propina que os alunos que estudam nas escolas Cespu podem subscrever e que é uma garantia de continuação dos estudos, caso surjam situações de adversidades, tais como incapacidade por acidente ou desemprego do encarregado de educação responsável pelo pagamento das propinas do aluno. pub
Jesus Caraça atenta ao tecido empresarial A escola Bento de Jesus Caraça surgiu em 1990 em Delães através de um contratoprograma com o Ministério da Educação. Actualmente, a escola funciona na freguesia de Pedome e apresenta várias opções para quem pretenda estudar. Os cursos profissionais de Técnico de Análise Laboratorial e Técnico de Transportes; o curso de Educação e Formação de Operador de Fotografia T2; e os Cursos de Educação e Formação de Adultos de Operador de Armazenagem B2+B3,Técnico de Logística, Técnico de Análise Laboratorial e Técnico de InformáticaSistemas. Cláudia Dias explica que o principal objectivo da oferta da Bento de Jesus Caraça é responder às necessidades do tecido empresarial e às aspirações e preferências dos jovens. “Ao longo dos últimos anos a nossa escola procurou especializarse em determinadas áreas de formação, conforme o acordado na rede de concertação da oferta formativa concelhia de Famalicão”, observa a directora. Justamente, no próximo ano lectivo, a oferta forma-
tiva será mais ampla, com a abertura de mais um curso profissional de Técnico de Informática de Gestão, o curso de Educação e Formação de Operador de Fotografia T3; e mais um curso de Educação e Formação de Adultos de Técnico de Processamento e Controle da qualidade Alimentar. Atenta ao percurso de cada aluno, Cláudia Dias refere que a escola tem o departamento da qualidade no qual está inserido o observatório que faz a análise do percurso dos alunos que concluíram a sua formação. “Os resultados alcançados são bastante positivos, uma vez que uma grande percentagem dos alunos consegue
entrar no mercado de trabalho na área sua área de formação e, nos últimos anos, temos verificado que há um aumento no número de alunos que prossegue estudos de nível superior”, divulga. Neste momento, na Bento de Jesus Caraça estão 190 alunos distribuídos por 8 turmas no ensino diurno e 2 turmas no ensino nocturno. O grupo de colaboradores da escola é composto por 22 professores, 3 administrativos e um 1 auxiliar. Em relação às infraestruturas, a direcção anuncia que está a efectuar algumas alterações nas salas, de forma a aumentar a qualidade dos espaços e o número de salas de aula. pub
IV
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especial
Cior: uma escola virada para as empresas A Escola Profissional Cior surgiu em meados dos anos 80, emergindo como um centro e um meio de informação/orientação para jovens, facilitando-lhes conhecimentos, experiências e competências para uma fácil inserção no mercado de trabalho. Entretanto, como escola profissional foi criada em 11 de Setembro de 1991. O Projecto Educativo da Cior procura contribuir para que a escola assuma uma identidade própria e única, que a caracterize e a afirme no contexto socioeconómico e cultural em que se insere. “Guiamo-nos sempre por valores e princípios que tenham, por fim último, a formação integral do aluno e formando, como pessoa, nos seus interesses e aspirações e, como cidadão, activo, responsável, interveniente, democrata e solidário”, sustenta José Paiva, director pedagógico. De acordo com José Paiva, a oferta formativa e educativa da Cior é cada vez “mais eclética e ajustada às efectivas necessidades e solicitações do mercado de trabalho, às realidades do tecido económico e empresarial da região, aos interesses dos formandos e à optimização dos seus recursos físicos e humanos”. No que respeita ao próximo ano lectivo, a escola profissional irá continuar a apostar nos cursos de Técnico de Instalações Eléctricas; Electrónica, Automação e Comando; Energias Renováveis; Higiene, Segurança no Trabalho e Ambiente, Mecatrónica Automóvel e Animador Sociocultural. Na Cior, o serviço de psicologia, orientação escolar e profissional, além de articular a sua actividade com os orientadores educativos, professores, pais e encarregados de edu-
cação, apoia também ex-alunos da escola na sua inserção socioprofissional. José Paiva esclarece que este serviço é “detentor da situação actualizada dos ex-alunos que frequentaram a escola, a sua situação socioeconómica, profissional e académica”. Numa situação de extrema complexidade económica, social e financeira nacional, a escola, alargando a actuação do Centro Novas Oportunidades (CNO), criou o espaço Proemp, um projeto de apoio à promoção da empregabilidade. Aqui, serão promovidas oficinas de trabalho orientadas, acções activas para a procura de emprego, preparação/simulação de entrevistas de selecção, articulação com empresas de trabalho temporário e outsourcing, entre outros com o intuito de ajudar os utentes que se inscreveram no CNO.
In formação reforça competências Nos tempos de crise, acentua-se ainda mais a importância das empresas disporem nos seus quadros, cada vez mais optimizados e suportados por orçamentos reduzidos, de colaboradores competentes e competitivos e, aos profissionais, disporem de competências que possam colocar de forma imediata nas empresas, pois cada vez mais estas não dispõe de tempo para que os seus colaboradores não transportem de imediato as competências necessárias para a execução da função”, começa por referir Paula Fernandes, sócia-gerente da in formação. Para esta especialista na área gestão estratégica de Recursos Humanos, tem de existir uma “clara aposta de todos os actores do mercado empresarial na busca constante de competências que permitam aumentar a competitividade, potenciando o sucesso e, por consequência, a empregabilidade”. Neste quadro, a formação profissional, quer numa vertente inter (público em geral) ou intra (para empresas), grupo ou individual, ou através de processos coaching de direção altamente focalizados em objectivos específicos, assume um papel fundamental, visando o reforço ou a aquisição de competências como factor crítico de sucesso, salientando Luís Aguiar que “quem não perceber este caminho, quem não investir clara e estrategicamente no reforço e aquisição de competências com procura/necessidade no contexto empresarial ficará, irremediavelmente, para trás”. Segundo Luís Silva, as empresas não serão competitivas e os profissionais verão a sua empregabilidade reduzida, mas “é necessário que se identifiquem muito bem,
sem margem para erro, por parte das empresas, quais as competências críticas para o seu sucesso e, por parte dos profissionais, quais as competências que o mercado procura num equilíbrio com as suas características, pois nem todos podemos obter as mesmas competências”. Neste contexto, a in formação, empresa de consultoria na gestão de Recursos Humanos e Entidade Formadora Acreditada pela DGERT, com formação homologada pelo IEFP, ACT e DGV tem, ao longo dos seus 6 anos de existência, desenvolvido vários projetos para as empresas no âmbito do desenvolvimento e qualificação do capital humano, alguns cofinanciados pelo QREN/POPH e, para os profissionais, coloca ao dispor um Plano de Formação, que abrange diversas áreas, ou formação individual através do programa one-to-one que visam uma itinerário formativo totalmente ajustado às necessidades de cada participante. pub
especial: 9 de Maio de 2012 V
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Forave continua a empregar jovens e adultos A Escola Profissional Forave, desde 1990, “não tem fugido ao seu desígnio de formar jovens e adultos, em áreas de alta empregabilidade, para as empresas da região”, diz Manuela Guimarães, directora pedagógica deste estabelecimento de ensino de Lousado. A especialização da escola nas áreas de Mecânica e Metalomecânica, Electricidade e Eletrónica, Eletricidade e Energia, Gestão e na Área Alimentar, têm atraído a atenção e o interesse das empresas por verem na Forave uma parceira estratégica para a formação e qualificação dos seus colaboradores. A determinação da oferta formativa em função das necessidades do mercado de trabalho tem garantido, segundo Manuela Guimarães, a “empregabilidade dos diplomados da Forave e o sucesso de alguns que optam pelo prosseguimento de estudos, principalmente nas engenharias e na gestão”. No próximo ano lectivo, a escola terá um curso CEF de Eletrónica de Equipamentos Industriais e os Cursos Profissionais de Técnico de Eletrónica, Automação e Comando, Técnico de Manutenção Industrial, Técnico de Gestão, Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar e Técnico de Produção em Metalomecânica (Centro Novas Oportunidades). Este curso, que será desenvolvido em parceria com o CENFIM, surge como uma resposta urgente às empresas da região que necessitam de profissionais capazes de trabalhar com mecânica de precisão. Segundo Manuela Guimarães, a Forave pretende dar continuidade à formação de
adultos e à especialização tecnológica, mantendo o ensino pós-laboral. O Rumos e a Incubadora de Empresas são projectos que estão em franco crescimento e desenvolvimento, estando já a ser negociado o aumento da STARTBusiness. Neste momento, a Forave está a investir no apoio às empresas, através do desenvolvimento de projectos técnicos, de engenharia e de manutenção curativa. Esta é “uma oportunidade de conhecer melhor as empresas, de proporcionar, sempre que possível, a participação de alunos e professores nos projectos possibilitando o conhecimento da realidade industrial, o contributo para a resolução de alguns problemas e, sobretudo, a aproximação dos referenciais tecnológicos dos cursos à realidade do mundo laboral”.
ACIF promete manter dinamismo A Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) é mencionada pela primeira vez em 1913, com a designação de Grémio do Comércio do Concelho de Famalicão. Com a extinção dos Grémios, após o 25 de Abril de 1974, surgiu a designação de Associação Comercial de Famalicão, concretamente a 30 de Abril de 1975. Desde sempre, a Associação desenvolveu uma política de defesa e apoio ao comércio e indústria do concelho. Em 1996, iniciou uma nova política de abertura a todas as actividades concelhias, passando também a englobar a indústria e os serviços e assumindo a designação actual. Atenta aos grandes desafios político-económicos nacionais e internacionais, a ACIF integrou na sua estrutura, em 1996, o Departamento de Formação para desenvolvimento da actividade de formação profissional. Em 2001 é criado o Centro de Formação, na Rua Senador Sousa Fernandes, com estruturas modernas e de qualidade. O crescimento não pára e actualmente, a associação dispõe dos centros de formação II e III, inaugurados em 2010. Ao todo são três centros de formação profissional, nas áreas de Cabeleireiro, Estética e Hotelaria. No próximo ano lectivo, a ACIF prevê continuar a incrementar a oferta formativa, nomeadamente com a realização de programas de Formação-Acção para empresas e empresários, de cinco cursos de Aprendizagem nível III, com equivalência ao 12º ano, de formações modulares, de formação pedagógica inicial para formadores, de cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e ainda de formação nas mais diversas áreas, destinadas ao Comércio, Indústria e Serviços. A ACIF é uma referência nas áreas da Ho-
telaria, Estética e Cabeleireiro, destacandose pela qualidade da sua formação, bem como pela colocação dos seus formandos em locais de notoriedade. Prova disso é a integração dos seus formandos em hotéis, casos do Hotel Sheraton ou do Hotel Yeatman, ou em restaurantes conceituados, como Tanoeiro, Massimo, Torres ou Páteo das Figueiras. Em Cabeleireiro e Estética algumas formandas iniciaram o seu próprio negócio, enquanto outras conseguiram colocação em salões de cabeleireiro e estética. Durante o último mês, a ACIF concluiu um total de seis acções de formação, habilitando para o mercado de trabalho 75 novos profissionais em diferentes áreas. Diariamente as instalações da Associação são frequentadas por cerca de 300 alunos, apoiados por cerca de 80 professores e 14 funcionários. Integrado no seu funcionamento está o Gabinete de Inserção Profissional (GIP) que funciona como base de apoio para quem procura emprego ou a criação do próprio posto de trabalho. pub
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especial: 9 de Maio de 2012 VII
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Didáxis de Riba d’Ave adere à Escola Virtual
A Didáxis – Cooperativa de Ensino foi fundada em 1975 e hoje possui duas escolas, uma Riba d’Ave e outra em S. Cosme do Vale. Justamente em Riba d’Ave, além da formação do ensino regular, existem muitas possibilidades para quem quer progredir nos seus estudos. No ensino profissionalizante, existem cursos CEF, com equivalência ao 9.º ano, em Cuidados e Estética do Cabelo (tipo 2/ tipo 3), Manicura/ Pedicura (tipo 2), Electricidade de Instalações (tipo 2) e Eletromecânica de Equipamentos Industriais (tipo 3). Para quem pretenda a equivalência ao 12.º ano, as opções são múltiplas, como Técnico de Turismo Ambiental e Rural, Técnico de Apoio Psicossocial, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de Multimédia, Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, Téc-
nico de Energias Renováveis, Técnico de Eletrotecnia e Técnico de Mecatrónica Automóvel. Em Riba d’Ave há ainda a possibilidade de frequentar os cursos de Educação e Formação de Adultos e Formações Modulares Certificadas. A oferta educativa tem-se mantido estável e os objetivos centram-se na pertinência e adequação das ofertas formativas às expectativas e necessidades das famílias, dos jovens e dos agentes económicos da região. Assim, a título de exemplo, no curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, no ciclo formativo 2006/2009, 66,7% dos alunos prosseguiram os estudos no Ensino Superior, 16,7% estão empregos na área da sua formação e 17% noutra área. Relativamente ao ciclo formativo 2008/2011, no Curso de Mecatrónica Automóvel, 60%
prosseguiram os estudos no Ensino Superior, 10% estão empregados na área da sua formação e 30% numa área afim. Relativamente aos projetos na Didáxis de Riba d’Ave, referência para a Escola Virtual, onde os programas curriculares das disciplinas são apresentados sob a forma de aulas interactivas em que, através de animações, vídeos, imagens e locuções, os professores explicam os conteúdos. O aluno tem também acesso a um conjunto de testes e exercícios que permitem monitorizar o seu progresso. Os encarregados de educação podem também verificar o tempo de utilização da plataforma e acompanhar o progresso do seu educando. Em Riba d’Ave, no ensino diurno, estão matriculados 2051 alunos, dos quais 1443 alunos frequentam o ensino regular e 608 alunos o ensino profissionalizante. Deste estabelecimento de ensino fazem parte 151 docentes e 81 não docentes. Recorde-se que o direito da escolha da escola pelos pais vai ser exercido pela primeira vez, este ano, em todos os níveis de ensino e em todas as escolas da rede, englobando tanto as escolas estatais como as escolas particulares e cooperativas com Contrato de Associação, como é o caso da Didáxis.
Didáxis de S. Cosme mantém oferta formativa
Da Cooperativa de Ensino Didáxis faz parte a escola Didáxis de S. Cosme. Como em Riba d’Ave, o outro estabelecimento do grupo, além do ensino regular nos 2.º e 3.º ciclos e secundário, a oferta formativa de S. Cosme é extensa, com cursos de Educação e Formação, em Jardinagem e espaços verdes (tipo 2), Electromecânica de Equipamentos industriais (tipo 2), Serviço de Mesa (tipo 2) e Operador de informática (tipo3). No ensino profissional, realce para os cursos de Técnico de Comércio, Técnico de Marketing, Técnico de Restauração, Técnico de Gestão e programação de sistemas informáticos e Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores. Aliás, nos últimos anos a oferta educativa deste estabelecimento de ensino não tem registado alterações. Na Didáxis de S. Cosme há sempre uma ligação com os alunos que terminam os seus cursos. Trata-se de uma ligação afectiva,
uma vez que um grande número de alunos continua a visitar aquela escola, mas não só. A Didáxis faz também um acompanhamento mais objectivo com o intuito de obter uma visão concreta do seu percurso, quer em relação ao seu ingresso no ensino superior, quer em relação à taxa de empregabilidade no que se refere aos alunos que ingressam no mercado de trabalho apos concluírem o 12º ano. No ano 2010/2011, 40% dos alunos ingressaram no mercado de trabalho, sendo que destes,17% ficaram a trabalhar na área de formação. Segundo a escola, 5% dos alunos dos cursos profissionais optaram por prosseguir estudos e ingressaram no ensino superior, enquanto 35% dos alunos estão no desemprego. Aliás, a meta é, precisamente, melhorar estes resultados. Em S. Cosme estudam 1531 alunos, trabalham 108 docentes e 68 não docentes. pub
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