Paulo Cunha, vice-presidente da Câmara de Famalicão
“Nunca há conhecimento em excesso” Na ocasião da Quinzena Pedagógica de Famalicão, o OPINIÃO PÚBLICA dedica um Especial à educação, ensino e formação. O concelho, graças à criação de uma Rede Local de Educação, tem sido apontado com um exemplo a seguir a nível nacional. Apesar das muitas entidades de ensino, existe uma concertação no que respeita à oferta para responder às necessidades do mercado. O OP falou com Paulo Cunha, vice-presidente da Câmara de Famalicão, que não tem dúvidas de que o caminho escolhido pela autarquia é o mais sensato, porque alia multiplicidade e qualidade. Sofi fia a Abreu Silva Famalicão foi recentemente reconhecido como o segundo melhor concelho para estudar a nível nacional, como vê esse reconhecimento? Paulo Cunha: Esse reconhecimento é o resultado de um enorme trabalho que tem sido feito por toda a comunidade educativa e aqui incluise, obviamente, a autarquia, mas também os professores, diretores, auxiliares, pais, alunos, e toda a sociedade que se envolveu no projeto. Nós temos uma ambição que é criar uma sociedade educadora, ou seja, a ideia de que a escola não tem nem um tempo, nem um espaço. A escola não é só o tempo letivo, nem é só o espaço da sala de aula. Queremos que todos os agentes se sintam responsáveis pelo processo educativo. A Rede Local de Educação e Formação de Famalicão tem sido muito
que em média nacional. Por exemplo, a nível de oferta da formação profissional, já ultrapassámos os 50% de alunos inscritos no Secundário, o que está muito acima média nacional. Famalicão está no pelotão da frente dos concelhos, do ponto de vista do serviço educativo, do setor profissional e, portanto, se conseguirmos manter esta rede, esta interação com os diferentes agentes educativos, iremos trilhar um caminho de sucesso. No plano do ensino profissional, Famalicão já atingiu as metas que estavam previstas, a nível nacional, para 2015? É verdade. Em 2013, atingimos as metas para 2015. É notável, é um sinal claro de que estamos à frente, estamos à frente não porque adivinhámos, mas porque nos preparámos, porque somos responsáveis. Conseguimos perceber o que é que Famalicão precisa e temos ainda uma boa interação com as empresas. Este aspeto é interessantíssimo, porque faz com que a oferta formativa seja muito adequada às necessidades das empresas. Através deste bom espírito e partilha de responsabilidades, conseguiremos elogiada a nível nacional. Quais o gias, é a soma de todos os contri- mais facilmente atingir os nossos aspetos que contribuíram para esse butos de todos os agentes. objetivos. reconhecimento? A Câmara Municipal tem que ser um O Relatório do Conselho Nacional Na prática, não há excesso de facilitador do processo. A autarquia de Educação apresentou perspeti- oferta, nem sobreposição de não deve ter uma opção dirigista, vas pouco animadoras no que res- oferta… deve interagir com os agentes edu- peita ao panorama nacional. Fama- Exatamente, não temos escolas a cativos, fazendo com que eles se licão tem procurado fazer um aniquilar outras escolas. Temos essintam motivados e disponíveis para caminho próprio no capítulo da for- colas a conviver umas com as ouajudar e participar neste processo. A mação… tras, a partilhar ofertas formativas, Rede é, justamente, uma verdadeira Felizmente, os resultados em Fama- para que haja um equilíbrio e, acima plataforma que reúne todas as ener- licão têm sido mais animadores do de tudo, que não haja nenhuma área
onde não exista oferta formativa. A Mostra Pedagógica que decorre no Lago Discount em Ribeirão é exemplo disso? É um claro exemplo disso. São dezenas de estabelecimentos de ensino que estão presentes na iniciativa. Temos na Mostra uma síntese daquilo que se faz em Famalicão. A vocação profissional ou profissionalizante está aqui muito bem marcada e acho que esta Mostra é um sinal claro de que em Famalicão tem havido progressão a nível da oferta formativa. Os famalicenses que frequentam as escolas, os professores e toda a comunidade educativa estão de parabéns pelo sucesso que têm obtido. Em tempos de crise e de desemprego, muitos questionar-se-ão se vale a pena estudar… Vale a pena estudar, o saber não ocupa espaço. Nunca há conhecimento em excesso e se hoje é difícil, imaginemos se não tivéssemos os cidadãos e os jovens preparados como temos. Quanto maior for a preparação, mais fácil é dobrarmos este cabo das tormentas, mais fácil é chegarmos ao sucesso que pretendemos para todos. Qual é o papel da autarquia famalicense na educação para o futuro? Continuar sempre disponível, sempre próxima das escolas, dos agentes educativos, com um enorme sentido de responsabilidade e, acima de tudo, criando condições para que todos os famalicenses, sem qualquer exceção, possam ter acesso ao ensino de qualidade. pub
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No Lago Discount, em Ribeirão
O melhor da educação está na Mostra Pedagógica Sofia fia Abreu Silva Fotos: António Freitas Mostrar o que de melhor se faz ao nível da educação no concelho de Famalicão. Este é o objetivo da Mostra Pedagógica, que abriu portas na passada terça-feira de manhã e decorre até esta quinta-feira, 25 de abril, no Lago Discount, em Ribeirão. O vice-presidente da autarquia, Paulo Cunha, e o vereador da Educação, Leonel Rocha, abriram a iniciativa, que decorre no âmbito da Quinzena da Educação. Esta união de dezenas de estabelecimentos de ensino e entidades formadoras tem como objetivo divulgar os projetos educativos e atividades desenvolvidas, além de promover o intercâmbio de experiências. Paulo Cunha, na abertura do certame, realçou a importância desta Mostra Pedagógica como reflexo do melhor do que se faz no concelho. “É o retrato da oferta formativa que temos para os famalicenses e acho que é toda ela surpreendente pela enorme imaginação e criatividade que as escolas e os formandos empregam nas suas iniciativas”.
O vice-presidente da Câmara lembrou que hoje o ensino de Famalicão é abrangente e procura dar resposta àquilo que o mercado de trabalho reivindica. “Hoje em dia não há o conceito de economia doméstica, ninguém produz só para o meio onde vive. Temos de ser am-
biciosos em todos os setores e temos produzido muito e bom para fora do concelho de Famalicão”, destacou. Concretamente sobre o ensino profissional, Paulo Cunha considera muito positivo que os jovens estejam disponíveis para frequenpub
tar esses cursos que “outrora eram considerados de segunda linha ou segundo nível”. “Felizmente para os nossos jovens não há segundas vias, nem segundos cursos, tudo é prioritário”, elogia. Também os estabelecimentos de ensino presentes nesta inicia-
tiva consideram a participação nesta Mostra Pedagógica fundamental para exibir o seu trabalho no âmbito da formação. António Peixoto, presidente da Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), refere a importância do trabalho feito com os formandos e formadores, no sentido de elevar o mercado de trabalho. “Já demos provas, pois temos conseguido colocar um elevado número de alunos formados na ACIF em instituições de relevo e instituições de prestígio a nível nacional, como é exemplo um dos melhores hotéis do Norte do país, que conta hoje com a colaboração de alunos da ACIF e isso orgulha-nos”, revela. Também Augusto Lima, do Citeve, referiu que a Mostra Pedagógica é, seguramente, “o palco ideal para a Final Regional do F1 in Schools”, um projeto no qual estudantes com idades entre 9 e 19 anos correm com miniaturas de automóveis. “Porque estão aqui todas as escolas, estão aqui todos os alunos, é muito confortante participar nesta ação”, afirmou. veja em www.famatv.pt ou
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Escolas de Riba d’Ave e S. Cosme do Vale recebem 3500 alunos
Didáxis apresenta grande oferta A Didáxis – Cooperativa de Ensino, com dois estabelecimentos de ensino, em Riba d’Ave e S. Cosme do Vale, conta hoje com 3503 alunos, 222 professores e 138 funcionários. Nas instituições existe uma vasta oferta formativa, do 2º ciclo ao secundário. No Ensino Secundário, existe o Curso de Ciências e Tecnologias; Curso Científico Humanísticos; Curso de Ciências Socioeconómicas. No Ensino Profissionalizante, CEF, com equivalente ao 9º ano, destaque para as áreas de Cuidados e Estética do Cabelo – Tipo 2/ Tipo 3; Manicura/ Pedicura – Tipo 2; Eletricidade de Instalações – Tipo 2; Serviço de mesa – Tipo 2; e Eletromecânica de Equipamentos Industriais – Tipo 3. Nos Cursos Profissionais, equivalente ao 12º ano, destaque para Técnico de Turismo Ambiental e Rural, Técnico de Apoio Psicossocial, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de Multimédia, Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, Técnico de Energias Renováveis, Técnico de Eletrotecnia, Técnico de Mecatrónica Automóvel, Técnico de Marketing, Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Técnico de Restauração – Cozinha/Pastelaria e Restaurante /Bar. Destaque, ainda, em termos pedagógicos, para o protocolo de parceria entre a Didáxis e o Agrupamento Vertical de Escolas de Pedome, com o projeto “Fénix”, um projeto de promoção do sucesso es-
Alunos de Riba d’Ave
colar; o projeto “ Observatório da Melhoria e Eficácia da Escola” (OMEE), em colaboração com a Universidade Lusíada; o projeto AVES da Universidade Católica, ambos relacionados com a promoção de uma maior eficácia da Escola e o recurso à Escola Virtual. Referência ainda para o Projeto Regional de Educação Sexual em
Saúde Escolar (PRESSE), o Programa Escolas Livres de Tabaco (PELT) e a Parentalidade. A nível internacional, a Didáxis continua a apostar em parcerias e intercâmbios internacionais como Assistente de Línguas e Comenius Multilateral: “From Icarus to Interplanetary Travels”.
Atentos à realidade Alcino Faria e Irene Santos, presidentes da direção pedagógica de S. Cosme e Riba d’Ave, respetivamente, asseguram que ambas escolas estão perfeitamente integradas no meio. “Os inquéritos e as reuniões frequentes dão-nos dados que nos permitem afirpub
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formativa e múltiplos projetos mar um grau de satisfação bastante elevado, por parte da comunidade educativa, relativamente ao nível das finalidades da escola, isto é, da promoção de projetos de vida pessoal e socioprofissional”, afirma Alcino Faria. Em termos de organização e funcionamento, os encarregados de educação e os alunos têm revelado, globalmente, um nível de satisfação elevado. “Reconhecem a qualidade dos docentes e não docentes, a boa relação professor/aluno, a segurança das instalações e dos transportes, bem como a variedade e número das atividades desenvolvidas na escola e os núcleos escolares de ocupação dos tempos livres”, sublinha Irene Alferes. Estes responsáveis destacam a aposta no projeto Fénix, no qual os alunos, com menos ritmo de aprendizagem, reforçam conteúdos curriculares rumo ao sucesso e os alunos com maior ritmo de aprendizagem desenvolvem capacidades que promovem o pensamento crítico, o raciocínio lógico abstrato e a comunicação rumo à excelência. Na prática, o objetivo é melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas de Português e Matemática no 2º e 3º Ciclos, promovendo ao máximo o potencial de cada aluno. Além do sucesso escolar, a Didáxis procura oferecer bem-estar aos seus alunos. Alcino Faria e Irene Alferes afirmam que escola é, em todos os aspetos, um reflexo da sociedade. “As dificuldades devidas ao desemprego fazem-se sentir mais do que
Alunos de S. Cosme
nunca. Os alunos mais carenciados continuam a ser apoiados, em termos de material escolar, alimentação e visitas de estudo”, apontam. Aliás, num momento de crise de cortes anunciados, a direção da Didáxis diz que é preciso aguçar a arte e o engenho, onde cada um de deve pôr à prova a sua produ-
tividade. A cooperativa está, neste momento, virada para a manutenção das instalações. Na escola de S. Cosme e num ano em que celebra o 25º aniversário, a boa notícia, em termos de instalações, seria a construção de um grande auditório. Já em Riba d’Ave, as boas notícias passariam pela constru-
ção de um auditório e um novo centro de recurso. No próximo ano letivo espera-se “estabilidade”, mantendo os mesmos projetos, o mesmo número de turmas, mas mudar alguns cursos profissionais, tendo em conta as prioridades da economia do concelho, região e do país. pub
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Indústria química, alimentar, gestão logística e armazenagem
Bento de Jesus Caraça aposta em áreas prioritárias No presente ano letivo, a Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, delegação de Pedome, tem cerca de 150 alunos distribuídos por 8 turmas, 6 diurnas e 2 noturnas. O grupo de colaboradores é composto por 16 professores, 3 administrativos e um 1 auxiliar. Os cursos em funcionamento são o Técnico de Análise Laboratorial, o Técnico de Transportes, o Técnico de Informática de Gestão, o Técnico de Informática Sistemas e o Operador de Fotografia. De acordo com Cláudia Dias, diretora pedagógica, o ano letivo está a decorrer com normalidade, as parcerias e a colaboração com o tecido empresarial superaram as expectativas no excelente acolhimento que proporcionaram aos alunos para realização dos estágios, visitas de estudo e workshops temáticos. “É muito importante ouvir dos empresários que a nossa escola está a fazer um bom trabalho com os alunos tanto ao nível das competências técnicas/profissionais como ao nível do saber ser e do saber estar”, destaca a responsável. Durante este ano letivo, os alunos desenvolveram vários trabalhos e atividades no âmbito do Projeto Escola “Direitos Fundamentais”, um tema atual que se enquadrada no projeto educativo desta escola, dado que é assumido “como opção estratégica o desenvolvimento de uma cultura de cooperação e de solidariedade, de combate ao conformismo, através da formação para a cidadania e do desenvolvimento de valores democráticos e humanistas”. A reta final do ano letivo na Bento de Jesus Caraça está mais reservada para o desenvolvimento e defesa das Provas de Aptidão Profissional e para a preparação dos exames de acesso ao Ensino Superior. Relativamente à oferta formativa para o próximo ano letivo, a escola continuará a apostar “nas vertentes prioritárias, oferecendo cursos na área da indústria química, alimentar e da gestão logística e armazenagem, áreas em que se especializou”. Face às dificuldades que o país atravessa, Cláudia Dias afirma que nos últimos tempos, a escola tem sentido uma maior preocupação por parte das famílias no futuro dos seus filhos. “O número de encarregados de educação em situação de desemprego também é muito grande e o número de adultos desempregados que procuram a nossa escola para frequentar formação também tem aumentado”, revela. Neste sentido, a escola tem em funcionamento um Gabinete de Inserção Profissional (GIP), em estreita articulação com o Centro de Emprego de Famalicão, que tem como objetivo apoiar jovens e adultos desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho.
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Proximidade é valor fundamental na instituição
INA corresponde às necessidades das famílias O Instituto Nun’Alvres (INA), nas Caldas da Saúde, Santo Tirso, conta com 1.500 alunos distribuídos pelo ensino básico 1, 2 e 3, Cursos de Educação e Formação, assim como Ensino Secundário, com cursos científico-humanísticos e profissionais. Com ensino exclusivamente diurno, a instituição apresenta 112 docentes e 64 não docentes. Embora o INA tenha uma enorme tradição no ensino científico-humanístico, a aposta nas áreas formativas com uma vertente profissionalizante é também bastante grande e data já de 1983. Nessa altura, e atenta aos sinais dos tempos, a direção pedagógica procurava responder à necessidade de oferecer alternativas à via de ensino regular. Entretanto, em 2006/07 passa a contar com os Cursos de Educação e Formação (CEF) na sua oferta formativa, seguindo-se depois o arranque dos cursos profissionais. No que respeita ao presente ano letivo, a direção do INA descreve-o como desafiante. “A legislação está em contínua adaptação e neste ano, seguindo também a lei, começámos a desenvolver aulas de apoio para o básico II e aulas de desenvolvimento para o 8º ano”, revela Maria do Céu Pinheiro, diretora pedagógica. O INA, de algum tempo a esta parte, tem também sentido os efeitos das adversidades que o país e a Europa atravessam, registando-se, por isso, algumas alterações. “A ideia é fazermos sempre e cada vez
melhor, oferecendo um ensino de qualidade, gastando menos e rentabilizando os nossos recursos”. Embora o futuro não seja certo para ninguém, o INA encara com esperança e muita força de vontade os próximos anos. “Com a certeza de que as famílias depositam a confiança da educação dos seus filhos e educandos. Estamos convictos que a nossa escola responde às necessidades das famílias”, frisa a diretora pedagógica. Um dos aspetos mais positivos a realçar pelo INA é, justamente, a proximidade que consegue estabelecer, quer com os alunos, quer com as suas famílias e comunidade envolvente. Em simultâneo, “a exigência e a competência no trabalho a desenvolver, assim como o respeito pelo outro, a criatividade, o espírito de solidariedade e a avaliação constante dos procedimentos e estratégias implementadas, são princípios e valores a trabalhar com todos e por todos”, revela a responsável. Em termos de oferta formativa, e embora ainda não esteja finalizada a concertação em rede da oferta escolar para o próximo ano letivo, o INA vai tentar responder aos anseios de formação dos alunos que já frequentam este estabelecimento educativo e daqueles que o procuram, tendo como referência uma oferta que se foi “especializando” e que tem vindo a “dar frutos em termos de excelência e competência, ao nível académico, pessoa e profissional”. pub
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Escola tem como objetivo último o sucesso dos alunos
Oficina aposta nas novas tecnologias A Oficina – Escola Profissional do INA destaca-se por ser uma escola vocacionada para as novas tecnologias. Tem como áreas basilares, a informática, a multimédia e os audiovisuais, e a comunicação. A Escola é também especialistas na área da fotografia e, mais recentemente, direcionou a sua aposta para a mecânica. Em termos formativos, a Oficina possui quatro cursos profissionais, com equivalência ao 12º ano de escolaridade: o Curso de Técnico de Audiovisuais, o Curso Técnico de Multimédia, o Curso de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade e o Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Tem igualmente, cursos de educação e formação, com equivalência ao 9º ano de escolaridade: o curso de operador de fotografia e o curso de mecânica de automóveis ligeiros. Atualmente, a Oficina tem cerca de 350 alunos, conta com um corpo de educadores, docentes e não docentes de aproximadamente 40 pessoas e funciona em regime diurno. Sofia Mendes, responsável pelo Gabinete de Apoio ao Aluno, vinca que “cada ano letivo tem as suas exigências e desafios”, pelo que o objetivo da escola é conse-
guir proporcionar aos alunos “um conjunto de iniciativas que, a par da componente letiva, lhes permitam desenvolver competências técnicas e humanas”. Aliás, a responsável destaca que na Oficina o percurso escolar e técnico do aluno “é acompanhado de modo individualizado, com rigor e exigência”. A Oficina apresenta-se como uma das escolas do país com melhores infraestruturas e equipamento nas áreas formativas que oferece. No entanto, Sofia Mendes sublinha que, “mais importante do que as infraestruturas, são as pessoas que a compõem”. No próximo ano letivo, a escola irá manter a sua oferta formativa, uma vez que acredita na especialização como o meio para conseguir uma formação técnica com qualidade. A Oficina irá também continuar a apostar na ligação com as empresas, bem como nos projetos que tem vindo a desenvolver, como a “Semana da Fotografia” e o “bgreen // ecological film festival”. De resto a prioridade da escola é e sempre será o sucesso dos alunos. “Este é o grande desafio que se coloca, diariamente, a todos os educadores, docentes e não docentes da Oficina”, refere Sofia Mendes. E conclui: “Quando fala-
mos do sucesso dos alunos falamos em cumprir a missão da Oficina, que passa por desenvolver nas pessoas competências humanas – pessoais, sociais, técnicas e
profissionais – que, vivenciadas num modo de proceder inspirado em valores cristãos e humanistas, e em atitudes de compreensão, respeito e serviço aos outros, per-
mitam a cada um realizar a verdadeira autonomia e liberdade na relação com os outros e na construção de uma sociedade mais cooperativa, justa e fraterna”. pub
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Citeve aposta na formação diferenciadora
Compromisso, diferenciação e proximidade são os valores que conduzem a oferta formativa do CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, de Famalicão, no sentido de contribuírem para que as empresas elevem os seus índices de competitividade, inovação e excelência. No âmbito da formação, o Citeve continuará a apostar nos Cursos de Especialização Tecnológica, nível V, em parceria com a Associação para a Formação Tecnológica e Profissional da Beira Interior (AFTEBI). A intenção é promover ações de longa duração, destinadas à preparação de jovens para as empresas, ao nível da formação tecnológica específica, visando criar especialistas de nível intermédio. Neste momento, estão a decorrer 6 cursos de especialização tec-
nológica, os quais têm tido taxas de empregabilidade de cerca de 90%, como são os cursos de Têxteis Técnicos e Funcionais; Comércio Moda; Processos de Coloração e Acabamentos Têxteis; Industrialização de Produto Moda; Mecatrónica; e Auditoria a Sistemas de Gestão. No Citeve a prioridade é similarmente a formação para empresários e quadros das empresas, no sentido de ir ao encontro das necessidades das empresas do sector e da região, sem esquecer um cariz diferenciador e inovador face ao mercado da formação. Estas ações, normalmente de curta duração, estão a ser desenvolvidas em horário laboral, sete horas por dia, estando a informação atualizada de cada curso disponível no site do Citeve. Importantes são também as formações modulares certificadas. Neste caso, o principal objetivo é a elevação dos níveis de qualificação dos ativos, através de formações que permitem a atualização, a reciclagem, o aperfeiçoamento e a aquisição de novas competências relevantes para reforçar ou potenciar os mecanismos de empregabilidade e de progressão profissional. O Citeve apresenta o catálogo de formações modulares certificadas nas áreas de Tecnologia; Design/Moda; Ambiente/Energia/Segurança/Higiene no Trabalho; Comercial/Marketing; Gestão/Qualidade/Finanças; Línguas Estrangeiras e Informática.
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Em claro contraciclo na conjuntura de crise atual
Alunos da Forave encontram emprego O ano letivo 2012/2013 tem-se revelado um ano especial para a Forave pelas mudanças introduzidas pelo Governo ao nível da formação de jovens e adultos. A principal alteração sofrida foi a extinção de todos os Centros Novas Oportunidades do país onde se incluiu o da Forave. Estas circunstâncias penalizadoras foram, segundo Manuela Guimarães, diretora pedagógica Forave, revertidas e direcionadas para um trabalho de reflexão sobre o processo ensino aprendizagem da escola que resultou na elaboração de um “Plano Estratégico de Desenvolvimento do Projeto Educativo da Forave, no qual se circunscreve o Plano de Melhoria e Eficácia Pedagógica da Escola”. Foi, também, possível estruturar o projecto FEAT- Formação Empresarial & Apoio Técnico, há muito pensado como a resposta à medida das empresas e que necessitava de espaço temporal para atingir maturidade, e foram criadas as Oficinas Temáticas de Formação, dirigidas a adultos, com idade igual ou superior aos 18 anos. A Portefólios - plataforma de
recrutamento digital surge este ano letivo com o objetivo de promover a empregabilidade, exclusivamente dos alunos que frequentaram os cursos da Forave Revitalizada nas estruturas técnico-pedagógicas, nos projetos, nos objetivos e nas orientações para a ação, a Forave encontra o fortalecimento que necessita no facto de manter a sua oferta formativa, no ranking das dez áreas prioritárias de formação definidas a nível nacional pelo IEFP e ao nível local, através do Diagnóstico Concelhio de Necessidades. “Esta afinação entre a formação, as empresas e a especialização da escola, promove o
sucesso dos alunos da Forave e a sua empregabilidade em contraciclo com a conjuntura de crise atual”, frisa Manuela Guimarães, diretora pedagógica. Para 2013/2014 a Forave irá manter as áreas de Mecânica e Eletromecânica, Eletrónica e Automação, Indústrias Alimentares e Gestão e Administração. “O próximo ano letivo será um ano de transição para um novo Sistema de Formação Profissional que implicará ajustamentos pedagógicos e financeiros”, explica. O futuro da Forave passará por um “projeto educativo e formativo colectivo, concertado que sirva a comunidade de Famalicão”. pub
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Instituição de ensino superior já licenciou 25 mil pessoas
A missão da Universidade Lusíada é formar líderes Com mais de 20 anos de existência, as Universidades Lusíada, em Lisboa, Porto e Famalicão orgulham-se da sua dimensão nacional e internacional, do prestígio alcançado e, principalmente, do contributo dado ao país na formação universitária de uma parte significativa da sua juventude. Com efeito, os mais de 25 mil licenciados que, a nível nacional, obtiveram nelas a sua habilitação superior, desempenham hoje, nos mais diversos domínios, um papel fundamental para o desenvolvimento cultural, económico e social do país, concretizando os mais nobres objetivos das Universidades Lusíada e, por esse facto, são o mais eloquente testemunho de que elas são instituições de referência. A verificação constante dos objetivos da Universidade tem exigido um contínuo esforço de qualificação do seu corpo docente, de atualização dos seus equipamentos técnicos e tecnológicos e de renovação das suas práticas pedagógicas, tendo sempre em vista um ensino que apenas se subordina aos princípios da qualidade e do rigor científico. A instituição universitária procura, igualmente, que os membros da sua comunidade se distingam pelas suas qualidades humanas antes e ao mesmo tempo pela sua preparação cultural e alta categoria profissional. Na prossecução deste objetivo, as atividades de extensão cultural desempenham um papel primordial de enriquecimento da
vida académica com seminários, conferências, debates, congressos, cursos de verão, etc., que permitam aos alunos estar em dia, ampliar os seus horizontes e complementar a formação integral que a Lusíada procura ministrar-lhes. Com este mesmo objetivo, de proporcionar a melhor formação aos seus alunos, as Universidades Lusíada estabeleceram um conjunto de convénios com diversas entida-
des que permitem aos alunos a oportunidade de aceder aos programas de intercâmbio internacional como o Erasmus e o Sócrates. As Universidades Lusíada desenvolvem ainda uma ampla atividade de investigação científica, a qual atualmente se consubstancia nos centros de investigação reconhecidos e avaliados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. A Lusíada pretende ser uma referência
entre as universidades europeias e as dos Países de Língua Oficial Portuguesa devido à excelência do ensino oferecido, à produtividade científica e à qualidade dos serviços prestados. O rigor na produção do conhecimento, o compromisso com a sociedade e a qualidade de ensino são os pilares da proposta educacional das Universidades Lusíada, cuja missão é formar líderes. pub
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