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sport: 30 de maio de 2013
especial
Professor Fernando Silvestre, presidente do Atlético Voleibol Clube
Óscar Barros, treinador do Atlético Voleibol Clube
“Somos capazes de levar “Acredito muito neste projeto” o nome de Famalicão a longe, a muito longe”
“Não podia estar mais contente”. É desta forma que Fernando Silvestre, presidente do Atlético Voleibol Clube (AVC), vê o seu primeiro ano de presidência. É que o AVC fez história ao conquistar o título de Campeão Nacional em Voleibol Sénior Feminino, subindo ao 1.º escalão. Na segunda fase do campeonato nacional, as atletas do AVC venceram os três jogos disputados, superiorizandose ao Boavista, que tinha eliminado o AVC da Taça de Portugal e tinha sido a primeira equipa a garantir presença no torneio final para apuramento do campeão. No entender do presidente Fernando Silvestre esta foi uma vitória para todos “muito saborosa”. “Ganhámos todos os jogos e na final encontramos um adversário bastante poderoso, que contribuiu para um bom espetáculo e para uma grande festa”, afirma, recordando que houve sempre uma incerteza até ao último momento em quem seria o campeão e quem subiria de divisão. Fernando Silvestre congratula-se por ver Famalicão “ao mais alto nível”, naquela que é a 1.ª divisão. “É ótimo para a modalidade”, vinca. Para o futuro, o dirigente máximo do AVC considera que o mais importante
de tudo é “reunirmos forças para este projeto, porque temos em Famalicão muitas iniciativas muito interessantes”, sustentando que devemos “acarinhálas e levá-las a vários pontos do país, para que vejam que nesta terra temos muita qualidade, temos pessoas são capazes”. “Somos capazes de levar o nome de Famalicão a longe, a muito longe”, defende.
O Atlético Voleibol Clube (AVC) sagrou-se campeão nacional da 2ª divisão de voleibol feminino, título que lhe valeu também subida ao 1º escalão. Óscar Barros, 49 anos, professor de educação física, é o coordenador do todo o voleibol do AVC e treinador da equipa sénior e da equipa de cadetes. O treinador assume que este foi um campeonato difícil e muito equilibrado. “É muito difícil subir à 1ª divisão, é uma competição muito apertada. Os clubes eram muito fortes e se acrescentarmos a isto o facto de a nossa equipa ser a mais jovem, com uma média perto dos 20 anos, percebe-se que não foi fácil”, vinca. Óscar Barros diz que este projeto nasceu com a finalidade de ser unicamente virado para o voleibol feminino. “Era a minha área enquanto treinador e essa foi a primeira premissa. A segunda foi fazer um clube de formação, fundamentalmente uma escola de voleibol”, afirma o técnico, acrescentando que estas ideias foram ganhando força e os resultados foram surgindo, o que fez com que o projeto crescesse gradualmente. Em 15 anos de existência, o AVC tem 10 títulos nacionais em todos os escalões. “Em Famalicão fomos o primeiro clube em modalidades coletivas a competir nas competições europeias”, afirma. Segundo Óscar Barros, a coletividade perspetiva tudo aquilo que faz com muitos anos de antecedência. “Por exemplo, este título da subida à 1ª divisão foi perspetivada há 8 anos e foi dito às jogadoras. Foi um objetivo traçado em comum, entre a equipa técnica, a direção e as jogadoras, algumas delas, na altura, com 14 anos”, explica Óscar Barros, sustentando que o AVC é “uma família”.
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Para o próximo campeonato, na 1.ª divisão, a intenção é que a equipa sénior seja um espaço para que as atletas formadas no clube possam competir. “Aquilo que tenho de salvaguardar são situações pontuais de necessidade de ajustar o plantel. Aliás, estamos a tentar que mais uma ou duas jogadoras formadas no clube, que estão a jogar por diversos clubes, consigam juntar-se ao projeto”, revela. Perante o sucesso e luta, Óscar Barros acredita muito neste projeto que é gerido com “tranquilidade”. “Não consigo ver-me fora deste projeto”, garante. pub
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Assumindo-se como um projecto inovador na prestação de serviços personalizados, este centro tem vindo a diferenciar-se nos sectores da actividade física, da recuperação, da saúde e do lazer. Dispõe de uma equipa de profissionais licenciados e especializados, com a direcção técnica da Dra. Catia Roque, licenciada em Educação Física e especializada em Osteopatia. Quais são os serviços do Fit & Wellness? Os nossos serviços estão disponíveis para todos os grupos etários, são altamente personalizados e adaptados às necessidades específicas de cada pessoa/paciente. O “core business” do Fit & Wellness são as consultas de Osteopatia, a Reabilitação Física e Funcional, as aulas de Ginástica Personalizada e medicinas alternativas como o Reiki. Dispomos de aulas de Ginástica Personalizada (Individual ou em Grupo) com vários objectivos e finalidades. Desde a reabilitação Física e Funcional, ao treino específico para diversas modalidades Desportivas, ou simplesmente a necessidade de exercício físico para redução do stress diário. Na Saúde/Bem-estar dispomos de massagens de Relaxamento, Drenagem Linfática, Anti-celulítica e a massagem Desportiva, assim como variadíssimos tratamentos de corpo e de rosto. Entre o nosso vasto leque de serviços ainda dispomos da Electroestimulação Muscular Desportiva, da Mesoterapia Homeopática, da Radiofrequência e da Cavitação. Como complemento, também oferecemos serviços a nível da Estética, como a epilação, depilação a laser, manicure, pedicure, entre outros. Todos estes serviços são executados nas nossas instalações do Fit & Wellness mas, se e quando pertinente e necessário, também nos deslocamos ao domicilio. Devido à grande procura destes serviços altamente especializados e no interesse da dedicação individual e total de cada paciente, só aceitamos consultas com marcação prévia. Em conjunto, analisaremos qual o tratamento que melhor se adequa às suas necessidades. Mas, o que é a Osteopatia afinal? A Osteopatia é um sistema de avaliação e tratamento, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas) com o objectivo de restabelecer a mobilidade perdida e dar equilíbrio aos vários sistemas do corpo, sistemas estes alterados pelo sedentarismo, más posturas,
O seu problema está indicado para a Osteopatia? A osteopatia é recomendada nos seguintes casos: dores de costas agudas e crónicas (cervicalgias, dorsalgias, lombalgias), torcicolos, cervicobraquialgias, ciatalgias e ciática, dores de cabeça, lesões traumáticas do sistema músculo-esquelético como é o caso das lesões desportivas, entorses, hérnias discais, epicondilites, insónias, entre outros. A Osteopatia, assim como a maior parte das terapias alternativas, é particularmente eficaz no campo da prevenção, conseguindo evitar que as disfunções se transformem em doenças crónicas e ou lesões irreversíveis, como as artroses ou as hérnias discais, ainda que depois destas estabelecidas, contribuam para as aliviar, reduzindo os seus efeitos.
E os Resultados? Os resultados costumam aparecer logo na primeira consulta. Melhoram dia a dia, dependendo é claro, da patologia e do tempo de existência da mesma. O ideal é a pessoa fazer uso da osteopatia quando começam as primeiras dores, pois o tempo não cura, antes pelo contrário, agrava as situações e aquilo que podia ser evitado passa a ser um problema muitas vezes incapacitante e que não nos permite tirar o rendimento desejado da vida nem apreciá-la na sua totalidade.
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Ricardo Costa, presidente do Sporting Clube Cabeçudense
Marco Balela, treinador do Cabeçudense
“Os verdadeiros heróis são os jogadores e a equipa técnica”
“Os meus jogadores são de uma qualidade enorme”
Quando iniciou o futsal há 4 anos, Ricardo Costa, presidente do Sporting Clube Cabeçudense, estava longe de imaginar tudo aquilo que a coletividade conseguiria alcançar, concretamente a sagração do Cabeçudense na série A da 3ª divisão nacional de futsal, subindo à 2ª divisão. “É sem dúvida um caso de sucesso, quando iniciámos o futsal tínhamos como sonho podermos disputar um campeonato profissional, o que cumprimos na época transata em que fomos campeões e ganhámos a taça da Associação de Braga. Agora não estávamos à espera de subir”, confessa. O dirigente máximo do Sporting Clube Cabeçudense considera que a equipa técnica e o grupo provaram que não é “o dinheiro que ganha, mas sim o querer e a união”. “Os verdadeiros heróis são os jogadores e a equipa técnica, no querer e na disponibilidade”, considera. “A direção só tem que agradecer aos jogadores e técnicos por terem dado todas estas alegrias em tão pouco tempo, transformando uma freguesia pequena num clube enorme”, acrescenta. Ricardo Costa sempre acreditou no valor do grupo, mas, por outro lado, conhecia muito bem a diferença entre a disputa do campeonato distrital para o nacional. “Era uma diferença abismal, sabia que os clubes com quem íamos competir tinham estruturas construídas há vários anos, com orçamentos muito superiores e muita experiência, portanto não estaria a ser realista ao assumir uma subida de divisão, mas a partir do momento em que tivemos 11 vitórias consecutivas, comecei a acreditar”, conta. Atuando agora num escalão superior, Ricardo
Costa diz que este plantel e equipa técnica são para manter. “Enquanto esta equipa técnica quiser continuar no clube eu nunca lhe vou mexer, aconteça o que acontecer, é impossível estar a apontar o que quer que seja depois destes quatro anos de trabalho”, defende, ficando mesmo “feliz” caso os técnicos sejam sondados por outras instituições, o que significa o “reconhecimento do seu valor”. Para o futuro, fica o sonho de ter mais formação no Cabeçudense, mas também uma estrutura maior, como um pavilhão próprio, algo que para já não poderá acontecer “por causa da crise”. Quanto à direção, Ricardo Costa garante que a sua direção tudo fará para continuar “a manter este sucesso ao longo dos próximos anos”. pub
O Sporting Clube Cabeçudense sagrou-se campeão da série A da 3ª divisão nacional de futsal, ao vencer, no dia 18 de maio, o Afifense por 7-1. Depois de ter subido ao nacional da modalidade na temporada passada, o clube de Cabeçudos conseguiu mais um feito histórico e sagrou-se campeão, assegurando também a subida à 2ª divisão nacional na próxima época. O técnico Marco Balela diz que o sucesso deveu-se, sobretudo, à grande união existente entre jogadores, direção e equipa técnica. “Somos um clube de poucos recursos, infelizmente com o orçamento dos mais baixos da 3ª divisão”, vinca. Ou seja, no Cabeçudense o orçamento é só para despesas, dado que ninguém recebe dinheiro. “Os meus jogadores são de uma qualidade enorme, existe uma grande amizade e lealdade entre todos que só podia dar nisto”, assinala. Marco Balela afirma que a direção tem feito um esforço fantástico para o clube estar na 3ª divisão, cumprindo os objetivos. “Esperamos receber no próximo ano apoios da Câmara Municipal, acho que a direção merece, pois conseguiu com que uma freguesia pequena passasse a lutar com as grandes”. Na realidade, no arranque da tem-
porada, o treinador do Cabeçudense tinha como meta a manutenção. “Pensávamos que não tínhamos condições para subirmos de divisão, mas jogo após jogo fomos conseguindo e acabamos por ser mais fortes”. Por todo o sucesso alcançado, Marco Balela não tem dúvidas de que o mérito é, sem qualquer dúvida, merecido. “Fomos a melhor equipa, nos dois jogos fomos mais fortes, desconcentramo-nos um pouco, pois tínhamos 9 pontos de avanço e já devíamos ter sido campeões há bastante tempo”. pub
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Manuel Carvalho, presidente da Associação Desportiva Ninense
“Foi uma subida merecida” Foi sob a direção de Manuel Carvalho que o Ninense subiu à 2ª divisão nacional, que na próxima época se vai chamar Campeonato Nacional de Seniores. Sobre este feito assinável, o presidente da coletividade considera que a equipa teve um bom desempenho. “A equipa era muito homogénea e foi desenvolvido um bom trabalho pela equipa técnica. Também os sócios apoiaram-nos muito e acho que foi uma subida merecida”, afirma. Apesar do saldo verdadeiramente positivo, Manuel Carvalho admite que o Ninense só começou a pensar verdadeiramente na subida nas “últimas cinco jornadas, tendo em conta o calendário que tínhamos”. “No princípio da época estávamos um bocado apreensivos, porque pretendíamos a manutenção e os seis primeiros lugares, mas depois as coisas começaram a correr muito depressa e avançamos”, acrescenta. Sobre o apoio da massa associativa, o dirigente elogia-a. “Todos reagiram com muita euforia, as pessoas ficaram muito satisfeitas com o nosso trabalho e a subida foi uma festa muito bonita”. Depois da subida, prepara-se já o futuro da coletividade, com Manuel Carvalho de saída. Será realizada uma
assembleia na próxima sexta-feira em que será escolhida uma nova direção para “preparar a nova época, o mais cedo possível”. Manuel Carvalho afirma que já esteve quatro anos na presidência e pretende agora “descansar um pouco e dar a prioridade a outras pessoas, que poderão trazer novos projetos benéficos para o Ninense”, considera, vincando que existem muitas pessoas capazes de realizar um bom trabalho.
João Salgueiro, treinador da AD Ninense
“Sempre respeitámos os nossos adversários” O Ninense jogará na próxima temporada na 2ª divisão nacional, depois de se ter sagrado campeão distrital da Divisão de Honra. O treinador João Salgueiro fala em trabalho, dedicação e, acima de tudo, competência, que levaram a equipa a voos maiores. “Se nos dissessem no início do campeonato que iríamos fazer este trajeto era difícil de acreditar, mas a determinada altura começámos a perceber que podíamos chegar mais longe, alertei a minha equipa a faltar quatro jornadas para acabar o campeonato, que se nós conseguíssemos vencer as jornadas seguintes poderíamos fazer este feito”, refere o técnico. “Tínhamos qualidade e a prova é que muitos diziam que eramos umas das equipas que melhor jogava no campeonato, com um futebol positivo e somando 19 vitórias”, refere. No entender de João Salgueiro, o Ninense não viveu com pressão, foi apenas somando vitórias, porque o desejo era sempre ganhar. “Não podemos esquecer, e acho que foi essa a chave do nosso sucesso, que não jogamos sozinhos. Sempre analisamos e respeitamos os nossos adversários, pensando que são tão bons como nós, mas não melhores, e conseguimos um feito que ninguém pensaria”, explica o treinador. A subida do Ninense é “um presente para todos”. “A direção sempre nos apoiou, começámos o campeonato com três derrotas e foi-nos dada confiança e estabilidade”, afirma Salgueiro, acrescentando, porém, que a emoção dos adeptos acabou por contribuir para o mérito da equipa. “É algo assinalável porque vai perdurar durante muitos anos e acho que nunca
ninguém vai esquecer em Nine que a equipa subiu em dois anos consecutivos de divisão. É uma prenda para as pessoas de Nine e também para as famílias, a minha, a dos jogadores, que também sofreram muito connosco”, frisa. João Salgueiro afirma que no último jogo frente ao Arões SC, decisivo para a sua equipa, disse aos jogadores que valia a pena “lutarmos para sermos felizes, e valia a pena combater para fazer outras pessoas felizes”. E foi o que acabou por acontecer, no último suspiro do jogo ao empatar a duas bolas, carimbando o acesso à 2ª divisão nacional. pub
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