22 anos Especial Aniversário
Projeto nasceu em 1991
22 anos a escrever informação
Opinião Pública:
Sofi fia a Abreu Silva Foi em 1991 que surgiu o OPINIÃO PÚBLICA (OP), um jornal semanal de informação com sede em Famalicão e que cobria o concelho e a região. Há 22 anos, ainda sem internet, telemóveis e fotografias digitais, este foi um projeto de informação inovador na imprensa regional portuguesa, pois nascia a partir da redação de uma rádio local acabada de ser criada, num aproveitamento de sinergias que se revelou acertado até hoje. O grande mentor deste projeto há 22 anos foi o empresário Feliz Pereira, que concebeu, na sua essência, aquilo que esta empresa de comunicação é hoje. Para além do jornal OPINIÃO PÚBLICA e da Rádio DIGITAL, o grupo Editave Multimédia possui também uma televisão online, a FAMATV. 22 anos depois, o jornal OP assume-se como informativo, abrangente, independente e gratuito. Nunca é fácil falarmos de nós próprios. É difícil, mas a equipa do jornal, desde a redação ao departamento comercial, tem consciência de que trabalha para um público que não pára de crescer ou não fosse o OP o jornal com mais tiragem na região. São 20 mil exemplares distribuídos gratuitamente nas 49 freguesias do concelho. A decisão de passar a gratuito aconteceu no ano 2007 e hoje o balanço não
podia ser mais positivo. A distribuição gratuita do jornal, aliada ao aumento da tiragem, tornou o OP no jornal mais conhecido e lido do concelho. Hoje, o jornal rapidamente esgota nos cerca de 300 locais de distribuição nos concelhos de Famalicão e limítrofes. Para além da distribuição em formato papel, desde Maio de 2009, o jornal está também na internet e tem contado com milhares de leitores online. Aliando a qualidade informativa à diversidade de conteúdos, o OP é o único semanário famalicense que tem um caderno de desporto, o OPINIÃO SPORT, que contempla as mais variadas modalidades nos diversos escalões. Numa perspetiva de que a informação deve ser positiva, o OP está manifestamente na vanguarda, uma vez que mantém uma relação próxima com os empresários, publicando a abertura de novos espaços comerciais, bem como divulgando as novidades e inovações das empresas famalicenses e o arrojo de quem se lança em novos projetos. Com espírito crítico e desejo de inovação sempre presentes, esforçamo-nos todos os dias para junto dos leitores e clientes oferecer um produto de qualidade que se diferencia da concorrência e é reconhecido em toda a região.
Ser positivo João Fernandes, Diretor do Jornal Opinião Pública Há 15 dias atrás, vi a entrevista do Dr. Luís Portela, presidente da farmacêutica Bial, conduzida pelo jornalista Júlio Magalhães, no Porto Canal, sobre o seu último livro “Ser espiritual - Da evidência à Ciência”. Uma entrevista notável pela lucidez e a serenidade com que apresentou a sua vivência, com a espiritualidade e a sua experiência de vida. Um exemplo de sucesso a seguir por todos nós. Não só tendo em conta o momento que Portugal atravessa, mas sobretudo numa perspetiva de futuro, no fundo o que queremos ser. Na explanação do seu raciocínio, o ponto que achei mais interessante foi quando apresentou como forma de vida a positividade, ou seja, sempre que temos uma atitude positiva perante os objetivos a que nos propomos atingir, obtemos sempre, ou quase sempre, um resultado positivo. Embora, ainda, não se consiga provar esta teoria cientificamente, segundo Luís Portela, será possível, mais tarde ou mais cedo, chegar a uma explicação científica sobre esta matéria, entre o espiritual e o concreto. No momento em que ele abordava este assunto, tentei fazer a sua transposição para a minha realidade e vivência pessoal. Verifiquei, de facto, que sempre que tive uma atitude positiva perante as mais variadas situações, mesmo que adversas, essa energia positiva serviu como um elemento fundamental e facilitador para ultrapassar os obstáculos que constantemente se me depararam ao longo da vida. No entanto, o difícil nesta situação é termos a capacidade de seleção e de compromisso nos objetivos que pretendemos e de focarmos a nossa energia para esse fim. E tal como referiu na sua entrevista, não nos podemos distrair com o que não é importante e fundamental para os nossos desígnios. Ora, este ano o Jornal Opinião Pública completa 22 anos, para além da simbologia do próprio número, os aniversários têm sempre uma faceta não só de relembrar o nascimento como de servir para fazer um balanço de tudo o que se fez até então. Assim, quando olho para trás e faço uma retrospetiva de tudo o que foi alcançado ao longo destes 22 anos no Jornal Opinião Pública, verifico que só foi possível chegarmos até aqui, porque nos vários momentos que compõem a sua história houve, por parte de todos os que fizeram e fazem parte desta equipa, a capacidade de colocar o seu saber e a sua atitude positiva ao longo deste percurso, que nem sempre foi fácil. Acredito que o futuro só será ganho por quem conseguir manter uma atitude positiva, uma aprendizagem constante e uma partilha do saber. Claro está que, isoladamente, muito pouco ou nada conseguiremos, mas não nos podemos esquecer que qualquer trabalho de equipa começa sempre por nós e só depois através da partilha é que conseguimos disseminar o espírito de equipa e esta atitude perante os outros. No entanto, vencer este propósito não fácil, é uma luta diária e constante, é um trabalho de equipa, daí se diga que o fundamental nas organizações é o seu Capital Humano. Esta é a mensagem que quero deixar a todos os que colaboram no projecto da Editave Multimédia, no qual se incluí o Jornal Opinião Pública … e como dizia Henry Ford, “Não encontre defeitos, encontre soluções”. Seja positivo. Não quero terminar sem antes deixar uma palavra de apreço e agradecimento a todos os clientes, leitores e amigos que nos têm ajudado nesta caminhada, que acreditem, não é fácil!...
II
especial: 1 de agosto de 2013
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especial
Pelo dever de informar Objetividade, diversidade, qualidade e atualidade é o que a equipa da redação do jornal OPINIÃO PÚBLICA procura imprimir em cada jornal que semanalmente sai para as bancas. Para isso, conta com um grupo composto por jornalistas com carteira profissional ou por colaboradores regionais, devidamente reconhecidos pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, títulos que podem parecer uma formalidade, mas que são mais um garante de profissionalismo. Procuramos ser uma “equipa atenta a cada passo de Famalicão”, como diz o nosso slogan, por forma a levar aos nossos leitores o pulsar de todo o concelho. Por isso, temos seções do jornal dedicadas à cidade, às freguesias, à cultura, à economia e um caderno de desporto, para além da seção “especial” onde todas as semanas desenvolvemos um tema que consideramos relevante para o meio em que estamos inseridos. Acresce a tudo isto, o espaço de opinião, a “Praça Pública”, que não poderia faltar num jornal que se quer de referência e o mais plural possível. Ao longo destes 22 anos, o jornal OPINIÃO PÚBLICA passou por várias transformações, procurando, mais do acompanhar os tempos, estar sempre um passo à frente. Hoje chegamos, todas as semanas, a milhares de leitores e é sempre a pensar neles que os jornalistas do OP trabalham. A pensar no dever de informar… Cristina Azevedo, chefe de redação
especial: 1 de agosto de 2013 III
OPINIÃO SPORT: o espaço das modalidades O OPINIÃO PÚBLICA é o único jornal do concelho que integra, desde há já muitos anos, um suplemento desportivo: o OPINIÃO SPORT. Este é um espaço onde cabem todas as modalidades. Certamente que o futebol, como desporto de massas que é, acaba por encher mais páginas do OPINIÃO SPORT, mas este suplemento dá também destaque a muitas outras modalidades que são praticadas pelas equipas e associações do concelho. E são muitas, desde o ciclismo e o atletismo, passando pela natação, hóquei em patins, andebol, badminton, artes marciais e desporto motorizado… entre muitas, muitas outras. Procuramos divulgar todas as modalidades onde estão presentes equipas ou atletas famalicenses. Damos também visibilidade às atividades promovidas pelos muitos clubes e associações do concelho. Não desvalorizamos ninguém, para nós todos são importantes. A nossa equipa não é ilimitada, pelo que não podemos estar em todo o lado. Mas estamos sempre recetivos a divulgar as informações que nos fazem chegar. É assim que fazemos a nossa “maratona” pelo concelho, em estreita colaboração com as coletividades. A todas, o nosso agradecimento. Magda Ferreira, editora pub
IV
especial: 1 de agosto de 2013
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especial: 1 de agosto de 2013 V
especial
Queremos vencer desafios
SOMOS Somos hoje uma equipa mais pequena a trabalhar na empresa Editave Multimédia Lda. Noutros tempos, fomos mais de 20, hoje somos 13, a que se juntam alguns colaboradores em part-time. Os tempos nem sempre foram fáceis é verdade. Mas ao longo destes anos, como equipa, somamos momentos muito bons. Já passámos por muitas fases, mas os profissionais desta empresa sabem que a vida não se vive duas vezes. Se vivemos uma vez, que pelo menos seja bem vivida e a fazer o que se gosta: informação e entretenimento. Para os que estão de fora, o trabalho que fazemos pode ser excelente, bom, razoável ou mau. A crítica surge sempre. Por vezes é construtiva, mas noutras injusta. Poucos saberão que algumas vezes deixamos de ter um fim-desemana com a família ou não jantamos em casa porque estamos a trabalhar. As notícias não escolhem hora, as reportagens nunca são marcadas perante a agenda pessoal de quem trabalha numa empresa de comunicação social. Como noutras empresas, aguentámos alguns reveses, tivemos vitórias e vencemos muitos desafios. Hoje, segundo o Bareme Imprensa da Marktest , o OPINIÃO PÚBLICA é o jornal mais lido no concelho famalicense, com uma tiragem média semanal da edição em papel de 20 mil exemplares, que são distribuídos gratuitamente em todo o concelho. Atualmente, o mundo e o país vivem mais uma crise financeira, que conhecemos bem. Felizmente, hoje temos muitas empresas, associações e entidades que são nossas parceiras. A elas agradecemos o respeito e a confiança que em nós depositam quando nos convidam para estarmos presentes nas suas organizações. A cada cidadão que nos procura para a divulgação de uma notícia, procurámos sempre dar a nossa melhor resposta. Esta equipa quer agarrar o futuro com determinação e vencer desafios. Uma empresa faz-se de pessoas. E a Editave Multimédia Lda. é nossa empresa, é também a nossa casa, onde trabalhamos e desejamos trabalhar durante muitos anos, para que ela seja a mais forte, a mais capaz e a melhor empresa de comunicação do concelho de Famalicão! SAS
Parabéns ao "OPINIÃO PÚBLICA" pelos seus 22 anos! Tem sido o meio de divulgação das diversas iniciativas promovidas pela maior associação de juventude deste concelho, através dos agrupamentos e da junta de núcleo de Vila Nova de Famalicão. Estampou nas suas páginas acontecimentos que hoje fazem parte da história deste concelho. Desejo que continue por muitos anos no lar de cada famalicense... Uma Canhota Amiga Valdemar Magalhães, chefe de núcleo de Famalicão
Parabéns! Com mais um aniversário, e este especial, quero aproveitar a ocasião para manifestar o meu reconhecimento pelo trajeto, pelo rigor e pela qualidade informativa que o Jornal OPINIÃO PÚBLICA nos habituou. Estas comemorações são o corolário de um prestigiado percurso informativo, fruto de enorme profissionalismo, extrema dedicação e alargado potencial humano de todos os seus jornalistas e colaboradores. Semanalmente conquista a atenção dos leitores com temas pertinentes e abrangentes, que, com assertividade, nos vai mantendo informados sobre os mais diversos temas que ocorrem em Famalicão. Não existe nenhum segredo para o sucesso. Ele é apenas a consequência de muita preparação, dedicação e competência! O OPINIÃO PÚBLICA conquistou o seu espaço. É uma das referências da imprensa local e regional, e demonstra vitalidade para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Atento ao quotidiano, que, abruptamente tende a passar do panorama local para o global, tem a responsabilidade de manter o vínculo com o seu público, tornando-se um potente motor de desenvolvimento. Cidadãos mais informados serão certamente mais intervenientes! Parabéns a toda a equipa e continuem na senda do sucesso! Pedro Faia Professor de Educação Física na ES D. Sancho I Diretor Técnico do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão pub
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VI
especial: 1 de agosto de 2013
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especial Os principais desafios Em primeiro lugar gostaria de felicitar o Jornal OPINIÃO PÚBLICA pelos 22 anos de existência e pelo excelente trabalho que tem tido junto da comunidade famalicense! Mais do que olhar para trás (certamente encontrar-se-á momentos bons, menos bons, desafios maiores ou menores…) importa refletir e apontar esforços e energia para o futuro! O desafio atual do Jornal OPINIÃO PÚBLICA, e no fundo da comunicação social local, é, para não dizer de outra forma, brutal! Ter um papel ativo e preponderante na era da informação digital, das redes sociais e da velocidade dos acontecimentos é de facto um enorme desafio. Se não vejamos: Em primeiro lugar, porque é fundamental que a informação híper local tenha escala global, pois só assim conseguirá alargar o seu público-alvo e necessariamente os seus clientes; Em segundo lugar, é necessário uma enorme capacidade de inovação, de criatividade e de diferenciação tanto ao nível do desenvolvimento de conteúdos, como ao nível da própria gestão, pois como qualquer organização, nos dias hoje, para ser competitiva precisa de fazer mais e melhor com menos recursos; E, finalmente, em terceiro lugar, cada vez mais deve ser capaz de envolver a comunidade em geral e os jovens em particular. Perante tanta diversidade de oferta de serviços e de produtos, atrair e reter pessoas para os seus projetos e as suas dinâmicas, passou a ser um imperativo de qualquer gestão. A boa notícia é que perante desafios brutais, nada melhor do que soluções brutais! É assim que eu espero que o Jornal OPINIÃO PÚBLICA e a sua equipa encare os próximos tempos. Para o efeito, é fundamental que o foco esteja no futuro e nas soluções tendo por base uma estratégia bem definida e alinhada. Uma vez mais votos de muitas e felicidades e venham mais 22 anos! Augusto Lima, diretor do Departamento de Formação e Qualificação do CITEVE
especial: 1 de agosto de 2013 VII
Parabéns! Nos tempos conturbados em que vivemos, os órgãos de comunicação social locais e regionais desempenham um papel de grande importância para a sociedade. É o rosto humanizante e próximo do país real, que informa, que esclarece e que promove a opinião e a cidadania. A celebrar 22 anos de existência, o Jornal OPINIÃO PÚBLICA tem cumprido, com rigor e talento, a sua tarefa de informar e formar públicos. E isso deve-se, essencialmente, ao trabalho e empenho de uma equipa dinâmica e criativa. Ao longo destes anos o OPINIÃO PÚBLICA mudou. Soube modernizar-se. Adotou modelos empresariais mais dinâmicos e consentâneos com as novas realidades do nosso tempo. Profissionalizou-se e tornou-se um suporte informativo e publicitário de grande potencial. Parabéns a todos que fazem parte desta grande equipa – profissionais e leitores – e continuação do excelente trabalho! Armindo Costa, Arq. Presidente da Câmara Municipal de Famalicão
Durante todos estes anos habituei-me a ver o jornal OPINIÃO PÚBLICA como aqueles sítios que são incontornáveis. Recordo-me que todas as semanas tinha um enorme interesse em ver este jornal porque sempre foi moderno, e dizia-o muitas vezes, que não parecia um jornal local. A imagem do OP é moderna, não é um jornal paroquial, no sentido da pequenez e já desde sempre teve uma perspetiva lata na parte estética. Depois, sempre me pareceu que as notícias eram escritas por pessoas muito competentes, e ao longo do tempo fui percebendo que sim, que eram pessoas com formação jornalística e não amadores. É um jornal credível, muito fácil de ler, que fala duma forma clara da dinâmica do concelho. Enquanto diretor da Casa das Artes o OPINIÃO PÚBLICA tem sido um parceiro incontornável para a divulgação das nossas atividades. Está sempre muito presente connosco e faz uma ligação crucial entre as nossas atividades e o nosso público. Agradeço, por isso, ao senhor diretor e aos senhores jornalistas que são uma simpatia para com a Casa das Artes. Muitos parabéns. Continuem connosco… Álvaro Santos, diretor da Casa das Artes pub
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especial: 1 de agosto de 2013
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especial: 1 de agosto de 2013 IX
especial
Perspetivas de um passado com futuro As datas de aniversário são geralmente as ocasiões propícias para curtos balanços de mais um ano que passa, de ciclos que se fecham, de objetivos cumpridos. Podem ser ainda a altura ideal para uma perspetiva alargada do futuro, na visão de mais um ano e fase de vida que se inicia. O jornal Opinião Pública cumpre 22 anos de existência, certamente marcados por momentos altos e baixos, desafios superados e por superar. Muitos outros surgirão ao longo dos anos que se seguirão. Na certeza também de que durante os últimos 22 anos muita coisa mudou não só no panorama jornalístico, como também nas mais diversas áreas da sociedade famalicense. É também um pouco nessas áreas, sobretudo na vertente da economia local, que importa focar a atenção destas minhas palavras. Desde logo, as dificuldades atualmente sentidas por comerciantes e empresários que necessitam de encontrar novas formas de promover e realizar trocas comerciais. Reinventado estratégias, adaptando-se aos mercados, às necessidades, à dimensão global de qualquer ação tomada. A exportação é disso o melhor exemplo e quase uma obrigatoriedade atual para todo e qualquer empresário que procure ser bem sucedido. A esse nível, Famalicão as-
sume também hoje em dia protagonismo, cotando-se como o terceiro concelho mais exportador do país, atrás de Lisboa e Palmela. Atingindo valores de transações comerciais apenas superados por estes dois concelhos e provando que no concelho famalicense se conseguem contrariar tendências nacionais negativas e apontar exemplos de boas práticas económicas.
Nos últimos anos assistiu-se ainda a uma perda da predominância da indústria têxtil e do calçado no concelho, cedendo a sua posição à indústria alimentar e das carnes frescas, responsáveis pelo atual maior dinamismo económico na região. Destacando-se também a indústria de pneus, uma das maiores exportadoras do concelho. Este crescente dinamismo torna Famalicão um concepub
lho entre os maiores na criação de riqueza. Uma prova de que as mudanças e as dificuldades podem também trazer benefícios e serem capazes de espicaçar os empresários e empreendedores famalicenses. Por muitos anos que passem, existem marcas que permanecem e são notórias ao longo dos tempos. Famalicão é marcadamente um concelho empreendedor com
empresários capazes da resposta mais positiva perante a adversidade, perante os desafios constantes e difíceis colocados diariamente pelos mercados económicos. Simultaneamente exigentes e instáveis. Se o presente aparenta algum conforto tendo em conta o atual panorama do país, o certo é que não é tempo de baixar os braços e achar que as bases do sucesso perduram sem mais esforço. Famalicão tem de ser capaz de continuar a seguir um crescimento sustentado, a todos os níveis, demonstrando ser possível captar ainda mais investimento económico e criar novos empregos. Sem esquecer a manutenção da vocação para o desenvolvimento tecnológico e a propensão para a exportação. Só dessa forma o futuro poderá fazer justiça ao passado e presente de merecidos reconhecimentos económicos e sociais. Termino este texto deixando felicitações aos administradores, diretores, funcionários e colaboradores do jornal Opinião Pública pela passagem de mais um aniversário, renovando os votos para que prossigam o trabalho positivo no tratamento e divulgação noticiosa no concelho e na região. António Peixoto, presidente da Associação Comercial e Industrial de V. N. Famalicão pub
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especial: 1 de agosto de 2013
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especial: 1 de agosto de 2013 XI
especial
A publicidade é um investimento mesmo em tempos de crise
Departamento Comercial: a sua empresa é a nossa empresa
Muitos poderão não saber, mas a publicidade é a base da sustentação financeira de qualquer jornal e o OPINIÃO PÚBLICA (OP) não é exceção. O Departamento Comercial é essencial nessa sustentação, não só do OP, como para a empresa que o detém, a Editave Multimédia, Lda. Aliás, a empresa possui o Jornal OPINIÃO PÚBLICA, mas também a rádio DIGITAL FM e a FAMATV, televisão online. Na verdade, apesar dos tempos de crise, a publicidade continua a ser algo fundamental para todas as empresas. Aliás, a publicidade é uma forma eficaz de comunicar com o cliente, de passar uma mensagem. Se as pessoas têm mais cuidado quanto aos seus gastos, a publicidade ajuda o consumidor a comprar de forma mais inteligente. Muitos especialistas acreditam que, em
tempos difíceis, os investimentos na área de marketing e publicidade devem ser um fatorchave da estratégia das empresas. Na realidade, ao contribuir para o sucesso das empresas, a publicidade tem um papel fundamental numa economia dinâmica. Empresas de sucesso criam mais emprego, pagam mais impostos e contribuem direta ou indiretamente para o crescimento económico. Os sectores de negócios com os maiores níveis de investimento em publicidade são aqueles onde a concorrência é mais ativa. Independentemente do órgão de comunicação escolhido pela empresa, a publicidade visa, através da simplicidade e do destaque, o que faz dela um método de comunicação acessível, para conquistar o consumidor. Atualmente, o Departamento Comercial da empresa Editave Multimédia Lda. é com-
posto por vários técnicos de vendas, que têm como principal missão a apresentação e venda dos produtos e serviços publicitários, do jornal OPINIÃO PÚBLICA, da rádio DIGITAL FM e da FAMA TV. Assim, são três os órgãos de comunicação disponíveis para a escolha das empresas, porque cada uma sabe de que forma pode melhor comunicar. Todos os profissionais do Departamento Comercial trabalham, diariamente, para realizarem o maior número de captações de contratos publicitários e para estabelecerem relações estreitas e pessoais com os clientes. Numa primeira fase realizam-se prospeções do mercado, a fim de estabelecer novas relações comerciais. Sempre a pensar na satisfação do cliente, os técnicos de vendas dão a conhecer as características dos produtos e serviços da Editave Multimédia, enviando propostas e prestando os esclarecimentos necessários. Havendo uma plataforma de entendimento, realiza-se um contrato publicitário, que permita obter a melhor solução de rentabilização do investimento financeiro do cliente para que este tenha o retorno esperado, seguindo a máxima de que para o cliente a publicidade não pode ser “um gasto mas um investimento seguro”. “A empresa do nosso cliente é a nossa empresa. Agradecemos, sinceramente, a confiança depositada em nós pelos nossos clientes, que preferem a nossa qualidade”, diz o grupo de vendas da Editave Multimédia. “Ao longo destes 22 anos, não criámos apenas uma base de dados de clientes, mas sim um grupo de amigos, que nos premiaram com a sua fidelização”. Para o futuro fica o desejo de “crescermos juntos”.
Os meus parabéns ao Jornal OPINIÃO PÚBLICA por fazer parte do concelho de Famalicão há 22 anos. Tem sido, ao longo dos anos, um dos maiores motores de informação deste concelho, permitindo, de forma democrática, o conhecimento a todos os habitantes o que nele há de melhor. O OPINIÃO PÚBLICA tem sido importante no reconhecimento daqueles que, pelas diversas formas, seja ela desportiva, musical, teatral, empresarial, eleva o bom nome do nosso concelho ao resto do país e muitas vezes no estrangeiro. Desejo que continuem a trabalhar em prol de Famalicão. Ana Azevedo, atleta do Futebol Clube de Vermoim
Enquanto leu este título, já se fizeram 700 mil pesquisas no google… A expressão era da informação tornou-se popular a partir da década de 80 do século XX e marca o início do boom da globalização dos meios de comunicação. Apesar de a globalização ser um fenómeno antigo (há quem defenda que o seu início remonta à época dos descobrimentos), a sua explosão dá-se com a massificação das novas tecnologias, e muito especialmente com a massificação do uso do computador pessoal e da internet. Na realidade, as novas tecnologias vieram potenciar de uma forma inimaginável o acesso e o uso que fazemos da informação. É perfeitamente comum estar em contacto com outras pessoas (mesmo que estas estejam do outro lado do mundo) e consultar informação apenas usando um computador portátil ou mesmo um smartphone. E tudo acontece muito rápido. Procuramos e obtemos informação em segundos, comunicamos com pessoas a milhares de quilómetros de distância com apenas um clique. E, apesar de tudo isto parecer normal nos dias de hoje, a verdade é que só se tornou possível há apenas alguns anos. Vai já distante na memória o telefone fixo que havia apenas em algumas casas e na mercea-
ria da aldeia, ou mesmo as cartas que se escreviam aos familiares e amigos mais distantes. A velocidade tomou definitivamente conta das nossas vidas no que diz respeito à comunicação e à procura de infor-
mação. A noção que temos do tempo é também hoje muito diferente da que se tinha há apenas duas ou três décadas atrás, e em grande medida por causa da era da informação. Se
George Alexander Louis, o príncipe de Cambridge, tivesse nascido na época medieval, os súbditos de sua Majestade só saberiam o seu nome provavelmente alguns meses após o seu nascimento; mas hoje, na era da informação, esta notícia foi dada em tempo real, soube-se em todo o mundo no mesmo momento em que foi anunciado. A globalização, potenciada pelas tecnologias da informação e comunicação, alterou também a noção de espaço. O “perto” e o “longe” ganharam novo significado. Posso nunca ter ido à Nova Zelândia, mas o acesso à internet permite-me conhecer a cultura, os lugares e as pessoas que estão nos nossos antípodas, mesmo sem nunca lá ter estado fisicamente. Algumas ferramentas, como o Google Earth, chega mesmo a colocar-nos nas ruas de cidades longínquas, usando apenas um computador e uma ligação à internet. As tecnologias da informação potenciam não só a velocidade mas também a quantidade de informação disponível. Existem estudos que demonstram que uma pessoa, nos dias de hoje, tem acesso num só dia a uma quantidade de informação equivalente à informação que uma
pessoa que viveu na idade média teve acesso durante toda a sua vida. Esta exposição a quantidades elevadas de informação coloca-nos perante a necessidade de filtrar, o que muitas vezes significa não darmos atenção a tudo o que nos rodeia. A tarefa difícil é mesmo captar a atenção. A forma como comunicamos e nos relacionamos com a informação mudou de forma indelével e está mesmo para ficar. Já poucos imaginarão a sua vida sem um computador ou um telemóvel, por exemplo. Quem trabalha em comunicação tem de responder ao desafio de tornar a sua mensagem relevante, não apenas pela forma mas também pelo conteúdo, mantendo a originalidade e a autenticidade. Sim, porque o ser humano pode, como tem feito, inventar inúmeros suportes tecnológicos que agilizem a forma como comunicamos. Mas vai continuar a procurar o que sempre procurou: relacionar-se, interagir e ligar-se ao mundo. Prof. Doutor Pedro Ferreira, especialista em Marketing e docente da Universidade Lusíada de Famalicão
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especial: 1 de agosto de 2013
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especial: 1 de agosto de 2013 XIII
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especial: 1 de agosto de 2013
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especial: 1 de agosto de 2013 XV
especial
Entre tweets, posts e feeds ainda há tempo para ler o jornal? Tradicionalmente os órgãos de comunicação social – imprensa, jornal e rádio – eram os responsáveis por dar a conhecer as novidades (notícias) ao cidadão comum. Quem não se lembra do conceito de “últimas” que chegava com o cheirinho do café da manhã reportando-se ao dia anterior? Com a massificação da Internet assistimos a uma utilização das novas tecnologias por parte destes órgãos. Qualquer jornal, rádio ou televisão, de âmbito nacional ou regional, possui uma presença no mundo virtual, quer através de website, quer mesmo nas redes sociais. Existem ainda alguns meios que usam de forma mais criativa as potencialidades tecnológicas, como por exemplo o envio de sms com as novidades noticiosas. Entre posts, tweets e feeds, a verdade é que para ser reconhecido e lido, a presença nas redes sociais é imperativa. Neste contexto, o próprio conceito de notícia sofreu uma grande transformação. A noção de tempo foi substancialmente encurtada. Um acontecimento de ontem pode ser hoje considerado uma novidade? Quando sabemos as notícias em tempo real e
quando vemos guerras serem transmitidas em direto, dificilmente o que aconteceu ontem será novidade! Por outro lado os meios foram perdendo progressivamente o monopólio da emissão da notícia. O leitor é hoje um interveniente ativo neste processo, ao ponto de ser ele próprio, numa lógica de co-criação do processo noticioso, “fazedor” de notícias. As primeiras imagens do tsunami de 2004, que correram o mundo, foram captadas por cidadãos anónimos. Outro exemplo é a proliferação de blogues de notícias produzidas por amadores. Isto só é possível pelo fenómeno das tecnologias que nos trouxeram o smartphone e os tablets, e das redes sociais como o facebook, twiter e youtube. Neste momento, ninguém se encontra indiferente a este fenómeno e ao poder da rede! Alguns fatalistas anunciaram o fim da imprensa escrita tal como a conhecemos… Não devemos ir tão longe. É um mito achar que o leitor deixa de consumir o conteúdo impresso se tiver a informação disponível online. Quando surgiu a rádio anunciouse o fim da imprensa, quando sur-
dores” de conteúdos. Conseguimos encontrar de tudo, na quantidade e com a profundidade que quisermos! Claro que depende de nós, da nossa capacidade de descortinar a qualidade das informações. E é aqui que a imprensa tem o seu papel: fornecer conteúdo fidedigno, bem escrito, e adaptado ao leitor. A imprensa local, por estar mais próxima do leitor e dos seus interesses, poderá e deverá ter esta preocupação. Abraçando esta missão a imprensa local não só cumpre o seu dever de informar, mas também o de contribuir para a formação de cidadãos que possam intervir e participar na construção da sua comunidade. A forma de concretizar este desiderato passará pela integração de todos estes meios. Por isso, amanhã quando for tomar o café antes de iniciar o dia de trabalho não se esqueça de folhear o Jornal, enquanto recebe um sms com as últimas, e comentar o estado do país na sua página de facebook… giu a televisão anunciou-se o fim da rádio. A verdade é que os três meios continuam a coexistir, embora adaptando-se, e até criando sinergias entre si – veja-se o caso
do programa Governo Sombra da TSF que é transmitido na TVI24. Naturalmente cada meio tem suas particularidades. Ao navegar na rede, tornamo-nos "caça-
Prof. Doutora Elisabeth Real Oliveira , Diretora da Fac uldade de Ciências de Economia e da Empresa da Universidade Lusíada de Famalicã o pub
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especial: 1 de agosto de 2013
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