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sport: 8 de outubro de 2015

especial

Armindo Lopes, presidente do Desportivo S. Cosme

Luís Marques, treinador do Desportivo de S. Cosme

“Tenho um grupo “Ficar acima do 6º lugar seria ouro sobre azul” de trabalho fantástico”

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“Trabalhar, trabalhar, trabalhar”. Este é para Luís Marques, treinador do Desportivo de S. Cosme, o maior desígnio da equipa sénior que disputa a Série B da Divisão de Honra da Associação Futebol de Braga. Luís Marques, professor de educação física, assume, pela primeira vez, a função de treinador principal da equipa do S. Cosme, após a experiência como preparador físico na última época. O convite foi feito pela direção, que acreditava “que dentro da coletividade havia qualidade e a possibilidade de as coisas mudarem para melhor”. “Falaram comigo e eu decidi aceitar”, revela o técnico, encarando este desafio como uma possibilidade de crescimento para si e para o clube. Para esta época, Luís Marques aponta o objetivo de “ficar nos lugares mais altos da tabela”, adotando uma filosofia de pensar “jogo a jogo, vitória a vitória”. Questionado sobre uma luta pela subida de divisão, Luís Marques é perentório: “Não pensamos sobre isso, é jogo a jogo, não há na mente da direção, nem no grupo de trabalho a necessidade de uma subida”.

Sobre o plantel que tem à sua disposição, Luís Marques carateriza-o como “fantástico”. “São grandes homens, com uma vontade enorme de jogar futebol, de em cada treino aprender mais para chegar ao fim de semana e as coisas poderem acontecer”, refere. Ao plantel voltaram alguns atletas que já tinham jogado, anteriormente, pelo S. Cosme, contribuindo para o “equilíbrio” de um grupo determinado a “elevar o mais alto possível” o nome da coletividade. Para Luís Marques, este campeonato em que o S. Cosme está inserido é, à semelhança do ano passado, muito contrabalançado. “As equipas vão andar sempre muito próximas e o primeiro pode mesmo perder com o último… vai ser assim até ao final”, observa. Se aos seus atletas Luís Marques deixa os maiores elogios, aos responsáveis do clube fá-lo também. “Sem dúvida que a direção me apoia e sinto-me à vontade para debater qualquer assunto com ela, porque está sempre muito atenta e disponível para ouvir”. Chama da juventude

Lopes afirma que “a aposta mais forte do clube são as camadas jovens” e, nessa perspetiva, a direção sentiu a necessidade de criar uma equipa de Juniores para que existisse um melhor aproveitamento do trabalho realizado no futebol jovem. Atualmente, o Desportivo S. Cosme conta nas suas fileiras com cerca de 110 atletas, com o presidente a pretender aumentar este número num futuro próximo. A direção debate-se ainda com outras preocupações, nomeadamente a nível económico. Armindo Lopes julga que “ a ajuda dos patrocinadores é insuficiente” mas, ainda assim, considera fundamental o clube não contrair dívidas de valor avultado. O recinto do clube sofreu algumas melhorias esta temporada, nomeadamente nos balneários e na sede, mas o dirigente considera premente a requalificação de uma das torres de iluminação. A Câmara Municipal já garantiu a colaboração numa obra considerada indispensável pelo presidente dado que os treinos das camadas jovens e da equipa sénior se realizarem maioritariamente em período noturno. Chama da juventude

O foco do Desportivo S. Cosme para esta temporada está centrado no 6º lugar. Esta foi a ideia transmitida por Armindo Lopes, que considera que “tudo o que for acima desta classificação seria ouro sobre azul”. O presidente entende que o clube “não pode pôr a fasquia muita alta” pois poderá condicionar o rendimento dos atletas e a cobrança será bem mais elevada. Nesta temporada, o Desportivo S. Cosme apresenta algumas novidades, com destaque para a nomeação de Luís Marques para liderar a equipa técnica. Apesar de agradecido ao anterior timoneiro, o dirigente afirma que esta mudança tem o intuito de permitir que “o clube chegue mais longe”. Para isso, o plantel foi igualmente alvo de vários retoques, registando-se a entrada de vários elementos, com os regressos de Vítor Hugo e Dinis a constituírem-se como “contratações de muito peso”. Armindo Lopes julga que “o plantel é muito superior ao da época passada” e promete que a equipa será muito competitiva em todos os jogos. O presidente dedica igualmente especial atenção aos escalões de formação. Armindo

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Chama da juventude


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José Carlos Paula, presidente do GD Louro

“O GD Louro é reconhecido pela forma como trata os atletas” Como uma família. É assim que José Carlos Paula olha para a equipa sénior do Grupo Desportivo (GD) do Louro, destacando o ambiente de camaradagem que reina no balneário do clube há várias temporadas. “O GD Louro é reconhecido pela forma como recebe e trata os atletas”, o que deixa o presidente da coletividade famalicense bastante orgulhoso. O dirigente aponta este fator como decisivo nas habituais abordagens a jogadores que interessam ao clube no início da época. Relativamente ao planeamento desportivo, José Carlos Paula ambiciona “realizar um campeonato tranquilo”, que passa assim “por andar pelos primeiros lugares”. O líder acredita que o GD Louro “conseguiu formar uma equipa com valor para fazer melhor do que na última época”. O 8º lugar deixou “um amargo de boca” ao presidente, que decidiu, contudo, manter a equipa técnica e 70% do plantel do ano anterior. Com um orçamento avaliado em 70.000 euros para todos os escalões, a equipa fa-

malicense disponibiliza apenas um pequeno subsídio para os gastos das deslocações e um simbólico prémio de jogo. José Carlos Paula vinca que “o clube não pode ser aventureiro” e pretende que o mesmo “se mantenha estável em termos económicos”. Dessa forma, rigor é palavra de ordem no GD Louro, que, segundo o presidente, “conseguiu dar um salto qualitativo a nível de infraestruturas”. José Carlos Paula regozija-se pelo facto de o clube ter equipas em todos os escalões de formação. O dirigente defende que estes “são os olhos do GD Louro” e congratula-se pelo aumento do número de praticantes. Na opinião do presidente, a existência de boas condições é fundamental para este crescimento no futebol jovem. Os apoios fornecidos pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia foram igualmente alvo dos mais rasgados elogios de José Carlos Paula. Para além disso, sublinhou o contributo dos sócios do GD Louro, sobretudo nas partidas realizadas no Campo Comendador Cupertino Miranda. pub

Fernando Martins, treinador do GD do Louro

“Subir de divisão é o objetivo” Há três anos no comando técnico do GD do Louro, Fernando Martins assume que o objetivo é, nesta temporada, entrar nos jogos para vencer, concretizando, a cada jornada, a ambição de “subir de divisão”. Depois de dois anos nos quatro primeiros lugares na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga (AFB), o treinador acredita que chegou a hora de lutar por um patamar superior. “Se aumentarmos um bocadinho a responsabilidade e, mesmo dentro do amadorismo, se quisermos ser um bocadinho mais profissionais e competentes, as coisas podem acontecer com naturalidade”, entende. Fernando Martins considera que tem ao seu dispor um balneário “capaz” e que lhe dá todas as garantias para que se possa pensar numa subida de divisão. A liderar um grupo de trabalho com dez caras novas e mantendo grande parte dos jogadores da época transata, o técnico fala numa combinação de “experiência e juventude”. “A lógica é integrar o mais rápido possível as caras novas, explicando qual é o funcionamento do clube e a ideia de jogo que temos”. Para Martins, neste campeonato “variá-

vel”, há um leque de equipas fortes que definem, à partida, a subida de divisão, enquanto noutras as coisas vão acontecendo com naturalidade. “Depois há equipas que estão a trabalhar para a manutenção e querem arrecadar pontos”, acrescenta. O Louro é um clube “humilde e não tem grandes pergaminhos nas divisões mais cimeiras”, mas, a cada ano que passa, segundo Fernando Martins, está a reestruturar-se e a qualificar-se na formação e nesta temporada teve a possibilidade de colocar alguns jovens no plantel sénior. “É um clube que não tem muita capacidade financeira, que tem de se saber adaptar a todas estas situações”, refere. O técnico encara a formação como algo positivo, sendo ele próprio um produto da formação que fez no FC Famalicão: “É fácil perceber que tem de haver um trajeto de formação para os miúdos perceberem a essência do futebol e para a transição ser mais fácil”. À direção do GD Louro, José Martins agradece a “confiança” que volta a dar ao seu trabalho. “Dá-me estabilidade e a possibilidade de escolher os jogadores . Tem uma forma de trabalhar correta e frontal, que valoriza as qualidades humanas dos atletas”. pub


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Tonanha, treinador do Ruivanense AC

Augusto Freitas, presidente do Ruivanense AC

“O objetivo passa por ficar acima do 5º lugar” A cumprir a segunda temporada como presidente do Ruivanense Atlético Clube (AC), Augusto Freitas olha para o desempenho da equipa na última época como um exemplo a reter. Depois de um arranque titubeante, a formação famalicense subiu degraus e terminou nos lugares cimeiros. Dessa forma, o responsável máximo do clube pretende dar continuidade a esse bom trabalho e confessa que “o objetivo passa por ficar acima do 5º lugar”. Para alcançar esta meta, a direção do Ruivanense AC decidiu manter a equipa técnica e uma grande fatia do plantel da última época. Augusto Freitas exalta esta continuidade e acredita que o clube pode aproveitar este facto visto que os “jogadores já estarão mais entrosados”. Ainda assim, o presidente alinhou por um discurso comum no futebol, sublinhando que a equipa terá apenas “que pensar jogo a jogo”. A formação é igualmente observada com atenção pela cúpula diretiva do clube. Augusto Freitas mostra-se orgulhoso pelo facto de o clube ter equipas

em todos os escalões, o que perfaz um total de 150 a 200 atletas. O líder ruivanense lembra o exemplo de Quim, produto das escolas do clube e antigo internacional português, para destacar o trabalho efetuado na formação do Ruivanense AC. A melhoria das condições do clube é outro dos propósitos da atual direção. Augusto Freitas regozija-se pelo melhoramento ao nível da iluminação do recinto e pela manutenção cuidada do piso sintético. O presidente acredita que o Ruivanense AC está a dar passos firmes rumo a um desenvolvimento sustentável, que é apenas conseguido devido “a uma boa gestão e organização”. Em termos financeiros, o responsável diretivo destaca que estão a ser endividados esforços para “recolher o maior número de apoios”. Augusto Freitas salienta que “a parte financeira é sempre a pior”, mas pretende “terminar o seu mandato com as contas positivas”. O presidente aplaude o aumento do número de sócios e realça que a direção já conseguiu reunir mais patrocinadores para a nova época. pub

“Queremos alcançar a manutenção o mais cedo possível” Continuidade é a palavra de ordem no Ruivanense Atlético Clube (AC). A temporada positiva efetuada no último ano motivou a permanência de Tonanha no comando técnico da equipa famalicense. Para além disso, a grande maioria do plantel mantém-se no clube, o que permite ao treinador ambicionar “dar seguimento ao trabalho desenvolvido na época passada” e, dessa forma, realizar “um campeonato tranquilo”. Tonanha tem assim em mente a obtenção “da manutenção o mais cedo possível” na prova e espreita ainda a valorização individual dos jogadores. À semelhança da temporada transata, o treinador deseja “potenciar todos os jogadores do plantel”, onde se inserem atletas recentemente contratados que permitem “um acréscimo de qualidade”. Numa análise à sua equipa, o timoneiro ruivanense entende ter à sua disposição “um grupo humilde, trabalhador e com grande ambição para lutar até ao último minuto pelos três pontos em todos os jogos”. Com a permanência na Divisão de Honra

como principal objetivo, Tonanha aponta “três ou quatro equipas que se assumiram como candidatas à subida de divisão”. Nessa perspetiva, crê que “o campeonato será bastante competitivo” fruto do valor de várias formações. Ainda assim, o técnico pretende realizar uma competição sem sobressaltos de modo a que o clube famalicense não entre nas delicadas contas da manutenção. O treinador aproveitou ainda para agradecer o trabalho desenvolvido pela equipa diretiva. Tonanha julga que o Ruivanense AC é dirigido por “pessoas humildes e que têm um grande amor pelo clube”. Esta dedicação é espelhada “nas grandes condições de trabalho que os diretores proporcionam”, o que deixa o técnico bastante sensibilizado. Os elogios são ainda extensíveis à massa adepta pela forma entusiástica como apoia a equipa. Na opinião do técnico, “este aspeto sobressai sobretudo nos jogos em casa”, apesar de alguns adeptos acompanharem igualmente os jogos efetuados pela equipa em reduto alheio. pub


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Tonanha, treinador do Ruivanense AC

Augusto Freitas, presidente do Ruivanense AC

“O objetivo passa por ficar acima do 5º lugar” A cumprir a segunda temporada como presidente do Ruivanense Atlético Clube (AC), Augusto Freitas olha para o desempenho da equipa na última época como um exemplo a reter. Depois de um arranque titubeante, a formação famalicense subiu degraus e terminou nos lugares cimeiros. Dessa forma, o responsável máximo do clube pretende dar continuidade a esse bom trabalho e confessa que “o objetivo passa por ficar acima do 5º lugar”. Para alcançar esta meta, a direção do Ruivanense AC decidiu manter a equipa técnica e uma grande fatia do plantel da última época. Augusto Freitas exalta esta continuidade e acredita que o clube pode aproveitar este facto visto que os “jogadores já estarão mais entrosados”. Ainda assim, o presidente alinhou por um discurso comum no futebol, sublinhando que a equipa terá apenas “que pensar jogo a jogo”. A formação é igualmente observada com atenção pela cúpula diretiva do clube. Augusto Freitas mostra-se orgulhoso pelo facto de o clube ter equipas

em todos os escalões, o que perfaz um total de 150 a 200 atletas. O líder ruivanense lembra o exemplo de Quim, produto das escolas do clube e antigo internacional português, para destacar o trabalho efetuado na formação do Ruivanense AC. A melhoria das condições do clube é outro dos propósitos da atual direção. Augusto Freitas regozija-se pelo melhoramento ao nível da iluminação do recinto e pela manutenção cuidada do piso sintético. O presidente acredita que o Ruivanense AC está a dar passos firmes rumo a um desenvolvimento sustentável, que é apenas conseguido devido “a uma boa gestão e organização”. Em termos financeiros, o responsável diretivo destaca que estão a ser endividados esforços para “recolher o maior número de apoios”. Augusto Freitas salienta que “a parte financeira é sempre a pior”, mas pretende “terminar o seu mandato com as contas positivas”. O presidente aplaude o aumento do número de sócios e realça que a direção já conseguiu reunir mais patrocinadores para a nova época. pub

“Queremos alcançar a manutenção o mais cedo possível” Continuidade é a palavra de ordem no Ruivanense Atlético Clube (AC). A temporada positiva efetuada no último ano motivou a permanência de Tonanha no comando técnico da equipa famalicense. Para além disso, a grande maioria do plantel mantém-se no clube, o que permite ao treinador ambicionar “dar seguimento ao trabalho desenvolvido na época passada” e, dessa forma, realizar “um campeonato tranquilo”. Tonanha tem assim em mente a obtenção “da manutenção o mais cedo possível” na prova e espreita ainda a valorização individual dos jogadores. À semelhança da temporada transata, o treinador deseja “potenciar todos os jogadores do plantel”, onde se inserem atletas recentemente contratados que permitem “um acréscimo de qualidade”. Numa análise à sua equipa, o timoneiro ruivanense entende ter à sua disposição “um grupo humilde, trabalhador e com grande ambição para lutar até ao último minuto pelos três pontos em todos os jogos”. Com a permanência na Divisão de Honra

como principal objetivo, Tonanha aponta “três ou quatro equipas que se assumiram como candidatas à subida de divisão”. Nessa perspetiva, crê que “o campeonato será bastante competitivo” fruto do valor de várias formações. Ainda assim, o técnico pretende realizar uma competição sem sobressaltos de modo a que o clube famalicense não entre nas delicadas contas da manutenção. O treinador aproveitou ainda para agradecer o trabalho desenvolvido pela equipa diretiva. Tonanha julga que o Ruivanense AC é dirigido por “pessoas humildes e que têm um grande amor pelo clube”. Esta dedicação é espelhada “nas grandes condições de trabalho que os diretores proporcionam”, o que deixa o técnico bastante sensibilizado. Os elogios são ainda extensíveis à massa adepta pela forma entusiástica como apoia a equipa. Na opinião do técnico, “este aspeto sobressai sobretudo nos jogos em casa”, apesar de alguns adeptos acompanharem igualmente os jogos efetuados pela equipa em reduto alheio. pub


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