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sport: 22 de outubro de 2015

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Mário Rui Costa, presidente da ADJ Mouquim

“Qualquer clube nesta divisão só pode pensar na subida” As especificidades da 1ª Divisão Distrital motivam a maioria dos responsáveis dos clubes famalicenses a apontar a subida como objetivo primordial. Mário Rui Costa, presidente da Associação Desportiva Juventude (ADJ) de Mouquim, não foge à regra e julga “que qualquer clube nesta divisão só pode pensar na subida”. Esta temporada trouxe uma boa-nova para os responsáveis do clube. Prevista para meados de novembro, a colocação do piso sintético no Parque Desportivo Arnaldo Fernandes promete “trazer mais força e ambição aos atletas”, refere o presidente. No entanto, as atuais obras têm causado “algum transtorno e dificuldades sobretudo ao nível do treino”. Outra das novidades desta época prende-se com a composição do plantel. O grupo de trabalho sofreu pequenas alterações, levando a que o clube “tenha um dos plantéis mais jovens dos últimos anos”. Mário Rui Costa exalta “a qualidade dos jovens atletas” que, desse modo, legitima a crença do clube “em realizar um bom trabalho”. Nessa perspetiva, a direção da ADJ Mouquim alarga horizontes e “nunca descura

uma eventual subida de divisão”. O campeonato irá promover vários dérbis entre equipas do concelho. Esta particularidade possibilita um maior conhecimento dos adversários, o que leva a que o presidente antecipe uma prova “bastante disputada, equilibrada e interessante”. Face à previsível competitividade da competição, Mário Rui Costa está ansioso que a ADJ Mouquim “regresse a casa o quanto antes”. Com o clube a atravessar uma fase de reestruturação, o líder da equipa famalicense entende que seria complicado ter camadas jovens. “Pensamos na formação mas, face à remodelação, seria difícil conciliar o futebol sénior e jovem”. Com o futebol feminino a constituir-se como a nova aposta do clube, Mário Rui Costa enaltece este desafio pois “é diferente dos que há no concelho”. Sob o lema “Juntos somos mais fortes”, o presidente apela a um maior apoio dos sócios e empresas. Com as melhorias infraestruturais, Mário Rui Costa acredita que o clube e a freguesia sairão beneficiados.

Sílvio Ferreira, treinador da ADJ Mouquim

“Seria bonito oferecer a subida à direção e aos adeptos” A presente temporada da Associação Desportiva Juventude (ADJ) de Mouquim fica, indubitavelmente, marcada pela futura implementação de relvado sintético no Parque Desportivo Arnaldo Fernandes. Segundo o técnico Sílvio Ferreira, esta novidade é mais um estímulo para o grupo de trabalho do emblema famalicense. “Num ano muito importante para o clube devido às obras e à aposta no futebol feminino seria bonito oferecer a subida de divisão à direção e aos sócios”. Para alcançar este desiderato, o treinador apela “ao trabalho, dedicação, garra e enorme vontade de vencer dos jogadores”. Sílvio Ferreira garante que “o plantel está ciente deste propósito e vinca que o trabalho se baseia neste pensamento”. Composto por alguns reforços que chegaram com o aval do treinador e do presidente, o grupo oferece “capacidade e qualidade para assegurar a subida”. Após um ano de interregno devido a compromissos profissionais, o técnico está de regresso à atividade. Num ano de mudanças na ADJ Mouquim, Sílvio Ferreira su-

blinha que a impossibilidade de atuar no seu reduto “é uma dificuldade extra”. Ainda assim, o técnico encara esta situação como “uma forma de testar a capacidade de sacrifício do grupo”. A direção também não é esquecida e Sílvio Ferreira enaltece o “trabalho incansável dos dirigentes para ultrapassar uma fase em que o clube anda com a casa às costas”. Numa prova que reúne oito equipas famalicenses, os dérbis irão tornar “o campeonato bom e bastante competitivo”. O treinador crê que “em equipas aguerridas e que se reforçaram com o mesmo objetivo da ADJ Mouquim”. Desse modo, Sílvio Ferreira realça que a equipa pensará “jogo a jogo e que apenas fará as contas no final do campeonato”. Coadjuvado por Tó Figueira e Miguel Machado, o treinador volta a uma casa que conhece pois já representou o clube no ano de 2008. Esta situação possibilita-lhe assim falar com propriedade do apoio prestado pela massa associativa. Sílvio Ferreira considera que a ADJ Mouquim “não tem muitos adeptos, mas aqueles que acompanham a equipa são muito fiéis e fervorosos”. pub


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António Silva, presidente do CRP Delães

“O objetivo é claramente a subida de divisão” Sem rodeios nem subterfúgios. O propósito do Centro Recreativo e Popular (CRP) de Delães para esta temporada está devidamente identificado pelo presidente António Silva. “O objetivo é claramente a subida de divisão”. Apesar do discurso audacioso, o dirigente máximo da equipa delaense reconhece que “o campeonato será difícil pois várias equipas irão lutar pelo mesmo objetivo”. Com a permanência de uma grande fatia da equipa da época transata, António Silva entende, por isso, que o plantel oferece total garantia de sucesso. Com o campeonato ainda numa fase embrionária, o presidente não aponta favoritos à subida pois confessa ter algum desconhecimento sobre a valia dos adversários. A cumprir o 40º aniversário, o CRP Delães deseja oferecer um presente aos associados. “A subida de divisão seria a cereja no topo do bolo”, refere António Silva. Na lista de prendas do dirigente está ainda contemplada a cedência dos direitos de superfície do Parque Desportivo de Delães ao clube. Com a vontade de ultrapassar rapidamente

esta formalidade, António Silva revela que o próximo passo será “a colocação do piso sintético”. No entanto, a Câmara Municipal apenas poderá contribuir financeiramente para a obra após o CRP Delães ser proprietário do recinto, o que leva a que o presidente torça para que esta situação se efetive o mais rapidamente possível. A ambicionada colocação de relva sintética seria igualmente proveitosa para as camadas jovens. Com equipas praticamente em todos os escalões, exceção feita aos Juvenis, o CRP Delães deposita enorme atenção ao trabalho realizado com os jovens. Nessa perspetiva, António Silva pretende um maior aproveitamento dos jogadores que terminam o processo de formação no clube, de modo a que estes possam representar a equipa sénior no futuro. António Silva revela uma enorme satisfação pelo apoio proporcionado pelos sócios e simpatizantes. Colocando o CRP Delães como “ uma das equipas que tem mais pessoas a assistir aos seus jogos”, o presidente pensa que este fator pode contribuir para que o clube atinja a subida. pub

José Monteiro, treinador do CRP Delães

“Teremos uma luta árdua pela subida de divisão” O pensamento do Centro Recreativo e Popular (CRP) de Delães para esta temporada está claramente “na subida de divisão”. A garantia é dada pelo treinador José Monteiro, que não tem qualquer receio em reconhecer que o clube “tem de se considerar um candidato”. No entanto, prevê “uma luta árdua” mas sublinha que a equipa “vai trabalhar com o intuito de subir”. Num plantel com algumas caras novas, o treinador sustenta a sua aposta na promoção com a “qualidade dos jogadores”. “Temos um grupo muito bom, com atletas muito humildes, trabalhadores e que apresentam muita margem de evolução”, reitera José Monteiro. O técnico parabeniza todos os jogadores pelo “bom espírito de grupo existente” e garante que “todos dão garantias para jogarem ao fim de semana”. Tendo em conta as especificidades da 1ª Divisão Distrital, em que não existe o espectro de descida de escalão, José Monteiro julga que “todos os clubes vão querer subir de divisão”. “O campeonato vai ser difícil e renhido e, dessa forma, estamos a preparar o grupo para estas exigências”.

Com experiência em alguns clubes da AF Porto, José Monteiro regressa ao clube depois de ter orientado a equipa de Juvenis e Juniores. O técnico louva o trabalho da equipa diretiva, composta “por gente boa, humilde e trabalhadora e que está disposta a defender o clube de corpo e alma”. Apesar de admitir que o clube não tem as condições ideais, o treinador prefere relativizar a situação e considera que “o grupo se tem de adaptar à realidade” As palavras de José Monteiro indiciam assim grande sintonia entre direção e equipa técnica. “Com uma boa organização, os diretores estão a tentar levantar o clube e a minha missão é ajudá-los”, garante o treinador delaense. No discurso sobram ainda elogios para a massa associativa. “É um clube que reúne muita gente para ver os jogos. Por vezes, vê-se mais espetadores do que em alguns jogos da II Liga”, congratulase José Monteiro. Este acompanhamento dos sócios é assim reconfortante para o grupo de trabalho e uma arma para ajudar na luta pela subida de divisão. pub


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Paula Torres, presidente do GD de Fradelos

João Mira, treinador do GD Fradelos

“Temos um grupo irreverente e com vontade para chegar a outros patamares”

“Queremos ficar nos primeiros lugares” Nesta temporada, o Grupo Desportivo (GD) de Fradelos está determinado em ficar nos lugares de topo da tabela classificativa da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga. No ano passado, recorde-se, as coisas não correram bem à equipa fradelense dado que ficou nas últimas posições. Decidida a mudar para melhor, a direção, liderada por Paula Torres, decidiu que grande parte dos jogadores do plantel sénior seriam novos e contratou um novo técnico, João Meira. “90% dos atletas são novos. É gente muito jovem e estou confiante que com estas mudanças seja possível evoluir no futuro”, aponta a presidente. Com mais de 100 atletas a frequentar as camadas jovens no clube fradelense, Paula Torres diz que o clube irá arrancar com uma escola de Petizes e Traquinas. “Sem dúvida que a formação é essencial, no sentido de formarmos jovens que possam ficar no nosso

clube para não andarmos sempre à procura de jogadores”, justifica. Recentemente, o GD de Fradelos recebeu um relvado sintético, que se traduziu numa melhoria significativa nas condições do trabalho das equipas. Mas, como diz a presidente, “há sempre coisas que fazem falta”. “Gostávamos de aumentar os nossos balneários, que pensamos construir na próxima época”. No que respeita ao orçamento, Paula Torres afirma que os apoios são cada vez menos e o trabalho é sempre feito “com muito esforço”. “Pedimos o apoio às empresas e procuramos realizar atividades para fazer face às despesas que temos”, explica. Desde que assumiu a presidência do clube, Paula Torres diz que a população tem-se aproximado ao clube da terra. “Temos conseguido vários sócios para o clube, o que é muito positivo e vamos continuar a trabalhar nesse sentido”.

A cumprir a terceira temporada consecutiva na 1ª Divisão Distrital, o Grupo Desportivo (GD) de Fradelos espera “fazer melhor do que nas últimas épocas”. A convicção é de João Mira, técnico do clube, que prefere não traçar metas classificativas, tendo o objetivo de “ir o mais longe possível”. O treinador vinca que a equipa terá “um trabalho árduo pela frente” numa altura em que o clube “está a renascer neste campeonato federado”. Habituado a treinar equipas de formação, com passagens por CD Trofense e FC Famalicão, João Mira escolheu jogadores com quem já havia trabalhado. O treinador tem assim enorme conhecimento de um plantel constituído essencialmente por atletas que cumprem o primeiro ano de sénior. “É um grupo irreverente, fruto da juventude dos jogadores que têm vontade para chegar a outros patamares”. Com um percurso ligado maioritariamente a equipas da AF Porto, o treinador revela algum desconhecimento sobre os adversários. Ainda assim, sabe que “algumas equipas estão mais pub

apetrechadas e “que seguem uma linha de continuidade de outras épocas”. Dessa forma, João Mira antecipa “um campeonato muito disputado, com poucas diferenças entre as equipas”. O convite para comandar o GD Fradelos foi endereçado pela presidente Paula Torres. “O clube tinha indicações positivas do meu percurso e eu decidi aceitar pois os dirigentes são pessoas sérias” sustenta João Mira. Quando chegou ao clube, o treinador verificou a inexistência de alguns materiais fundamentais, mas os responsáveis mostraram empenho em colmatar esta contrariedade. “A direção dotou o clube de melhores condições na perspetiva de melhorar em relação a épocas anteriores”, observa o técnico. João Mira não terminou o seu discurso sem deixar um agradecimento especial aos sócios e simpatizantes do clube. O treinador enaltece o enorme acompanhamento e apoio dos fradelenses, julgando que este fator pode ser determinante para que a equipa alcance resultados positivos. pub


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José Augusto, presidente do Operário FC

Rogério Monteiro, treinador do Operário FC

“Ficaríamos encantados com a subida de divisão” Um clube virado para a formação. Esta é a ideia defendida pelo presidente José Augusto, que clarifica que o Operário Futebol Clube (FC) apenas tem equipa sénior para que “os jovens da formação do clube tenham um espaço para continuar a praticar futebol”. Nesta coletividade, o propósito passa assim por dar a oportunidade a todos os atletas oriundos das camadas jovens de atuarem pela equipa sénior. Seguindo esta linha de raciocínio, o plantel é composto por atletas que se formaram no clube, a que se juntam “dois ou três elementos que têm o gosto de praticar futebol”. A subida de quatro ex-juniores à equipa sénior é demonstrativo da aposta nas camadas jovens, o que deixa o presidente bastante orgulhoso. Esta particularidade do clube contribui assim para a criação “de uma mística diferente, em que o grupo de trabalho se sente como uma família”. Centrando atenções no campeonato, José Augusto destaca que “o objetivo é vencer todos os jogos”. Nesse sentido, admite que o plantel “vai procurar fazer um trabalho sério, honesto e de muita dedicação”. Pese

“A motivação passa por lutar pelos lugares cimeiros”

embora não ser o objetivo primordial, o líder realça que o clube “vai correr por fora” e vinca que “ficaria encantado com a subida de divisão”. No entanto, José Augusto alerta que existem adversários que “se apetrecharam nitidamente para subir de divisão”. Atualmente, o clube dispõe de dois relvados sintéticos, um relvado de apoio e ainda sete balneários. José Augusto mostra-se radiante e considera que o clube dispõe “de uma das melhores infraestruturas do concelho”. Face a esta realidade, o presidente é da opinião de que o emblema famalicense se destaca “pelas suas potencialidades, organização e pelas invejáveis infraestruturas”. José Augusto demonstra ainda satisfação pelo aumento do número de espetadores relativamente à temporada anterior. Contudo, o presidente pensa que o “clube não pode viver apenas dos sócios, sendo necessárias outras fontes de receita”. Apesar “da atual crise económica”, agradece o contributo de algumas empresas, bem como da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal. pub

O 4º lugar alcançado na temporada transata serve de referência para o atual plantel do Operário Futebol Clube (FC). Segundo o técnico Rogério Monteiro, a expetativa da formação famalicense é “fazer melhor do que na época passada”. Numa prova em que não se registam descidas, o treinador assume, de forma inevitável, que “a motivação passa por lutar pelos lugares cimeiros”. Apesar das metas serem ambiciosas, os resultados não têm sido muito positivos. Ainda assim, Rogério Monteiro não entra em pânico e assegura que “as exibições dão garantias para o clube atingir os objetivos propostos”. O técnico tranquiliza os adeptos e garante que “a equipa irá fazer tudo para corresponder às expetativas”. Com a maioria da estrutura da época anterior, o plantel viu chegar algumas caras novas. “Conseguimos reforços que acrescentam qualidade ao grupo”, destaca o treinador. A equipa caracteriza-se assim por reunir uma mescla de jogadores oriundos da formação e atletas provenientes de outros clubes, que, no entender de Rogério Monteiro, se constituem como “uma mais-va-

lia”. O treinador segue pelo mesmo diapasão do presidente e realça que a política do Operário FC inclui um contínuo aproveitamento das camadas jovens. “Dedico uma especial atenção sobretudo à equipa de Juniores pois é a última fase antes do escalão sénior”, afirma Rogério Monteiro. Esta aposta na formação ajuda assim a “criar uma mística no clube”, que se constitui como um elemento positivo para a equipa. O Operário FC é uma das oito equipas representativas do concelho a competir na 1ª Divisão Distrital. O treinador perspetiva “um campeonato muito competitivo e em que as equipas famalicenses são teoricamente as principais candidatas à subida”. Neste lote, Rogério Monteiro inclui obviamente a sua equipa, pois acredita que “o clube vai estar nesta luta acesa pela promoção”. Por fim, o técnico revela o seu contentamento pelo “constante apoio diretivo”. Rogério Monteiro alia a função de dirigente à de treinador e assegura que os responsáveis “dão sempre tudo aquilo que está dentro das possibilidades do clube”. pub


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