Receba o frio com estilo
Mude a decoração da sua casa com alguns apontamentos
Cores: dizem os especialistas de decoração que nos meses mais frios a tendência deve ser utilizar cores mais fortes e quentes que ofereçam uma sensação de aconchego à asa. O castanho, o verde musgo, o azul-marinho, os vermelhos e amarelos envelhecidos, os cinzas e os tons terra são as cores que melhor o fazem. Se arriscar nos tons fortes para as paredes lembre-se de que deve quebrar estes tons com tons mais suaves, como o cru ou branco, para a divisão não ficar muito pesada. Contudo, não é necessário alterar a cor das suas paredes, pode antes usar estas cores em detalhes como num vaso, nas almofadas ou mesmo num arranjo floral. Ainda para as paredes e, para decorações mais arrojadas, sugerimos papéis de parede que se assemelhem a tecidos do tipo linho ou couro. Janelas: Numa altura em que frio começa a apertar, é importante verificar a caixilharia das suas janelas. Aas janelas são um fator essencial se queremos preservar um ambiente quente e confortável. Opte por janelas e caixilhos fabricados em pvc, um tipo de plástico
usado para fazer tubos, que se revela mais duradouro e de melhor isolamento. Depois é também aconselhada a colocação de estores térmicos. Os estores térmicos são a escolha ideal pois permitem um maior isolamento térmico e acústico.
Chão: os pavimentos querem-se de madeira mais escura, pois aquecem e transformam o ambiente num espaço mais convidativo. No entanto, se tiver pavimentos de cerâmica, mármore ou outros materiais mais frios, use tapetes feitos, por exemplo, de lã, uma vez que são os que aquecem mais. Nos tapetes, a preferência recai sobre os tons neutros e com alguma textura para dar a ilusão de movimento. Iluminação: Ao criarem-se diferentes módulos de luz que utilizem lâmpadas distintas e, em várias cores e intensidades, conseguimos obter grandes contrastes de luz e sombra, ideais para a preservação do ambiente acolhedor tão apreciado no outono. Materiais: a madeira ganha especial destaque
A mudança de estação pode ser vista como uma oportunidade para mudar também a decoração da nossa casa. Alguns apontamentos são suficientes para conferir um ar diferente aos diferentes espaços.
durante esta estação pois ajuda-a a conferir ao seu espaço elegância, charme e uma maior sensação de conforto. Os móveis em madeira são indicados para todo o tipo de mobiliário, quer seja nas mesas de jantar, em aparadores ou em painéis de televisão. Uma boa opção para contrariar os móveis em tom de carvalho, que continuam a ser uma excelente aposta outonal, são os móveis laqueados ou pintados nas cores da estação, como o chocolate, cinza-esverdeado e preto. Cortinas: para as cortinas prefira tecidos mais encorpados em tons neutros que não interfiram com a restante decoração. Desta forma pode ir alterando certos pormenores do seu espaço sem necessitar de trocar de cortinas. Acessórios: nos acessórios decorativos, que podemos trocar/alterar com maior frequência, abuse de cores fortes e padrões. Uma outra opção são os objetos de madeira como cestas, esculturas e molduras, que conseguem recriar um ambiente mais vintage e outonal. Quando se procura criar uma atmosfera mais
intimista e acolhedora, as velas são as peças chave, que devem ser dispostas individualmente pela casa, ou em centros de mesa criados com diferentes tipos e modelos. Existem inúmeras possibilidades para envolver o seu lar com a luz quente destas peças, basta pensar de forma criativa. Um exemplo de sucesso é a utilização de lanternas e castiçais em tons dourados e acastanhados para um ambiente ainda mais acolhedor. Sofá e almofadas: se estiver a remodelar a sua sala dê ao seu sofá um lugar de destaque, optando por tecidos ou peles de tonalidades mais fortes e quentes. Depois decore-o a gosto, mas lembre-se que para esta estação a aposta está no conforto. Coloque almofadas macias e cobertores quentes, de textura suave, que apelem ao bem-estar. Mas cuidado, muitas almofadas de cores, padrões e texturas diferentes, podem rapidamente fazer uma decoração cair no excesso em vez de criar uma atmosfera agradável. Seja subtil e elegante na sua decoração de outono. Fonte: www.melon.pt pub
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pública: 5 de novembro de 2015
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Torne a sua casa quentinha Os dias frios estão a chegar
Estão aí os dias mais frios e por isso é importante pensar como iremos aquecer a nossa casa para estarmos confortáveis. Selecionar o tipo de aquecimento para casa é mais difícil do que parece, pois existem várias soluções disponíveis. Aqui ficam algumas ideias que podem ajudar.
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Aquecimento central: sistema destinado ao aquecimento das várias divisões da habitação e que pode ainda produzir água quente para uso doméstico. Os sistemas de aquecimento central mais comuns são compostos por um gerador de calor, normalmente uma caldeira, que aquece a água até uma temperatura próxima dos 90ºC. Caldeiras: as caldeiras domésticas podem utilizar combustíveis líquidos (como gasóleo) ou gasosos (gás natural). Como possuem um sistema de catalogação por estrelas (de uma a quatro estrelas) que compara os rendimentos energéticos, a escolha pode incidir não só sobre a facilidade no fornecimento do combustível, mas também na sua eficiência. Por norma, quanto maior for a caldeira, maior será o rendimento. Radiadores: são elementos do sistema de distribuição e emissão de calor responsáveis pela troca de calor entre a água quente que neles circula e o ar da divisão a aquecer. São fabricados em chapa, alumínio ou aço, materiais com boa condutividade térmica. Piso radiante: é um sistema complementar ou alternativo aos tradicionais radiadores. Consiste numa serpentina em tubo flexível que é colocada abaixo do pavimento, sendo a emissão do calor realizada através do chão da divisão. Uma vez que a temperatura da água quente (35 a 45ºC) que circula nas serpentinas é menor que a utilizada nos radiadores, e como também há uma maior uniformidade na emissão de calor pela divisão, o sistema de piso radiante mostra-se mais eficiente. Paredes radiantes: são, à semelhança do piso radiante, sistemas complementares ou alternativo aos tradicionais radiadores. Neste caso, a emissão de calor é feita através das paredes no interior das quais são instaladas as serpentinas
por onde circula a água quente. São eficientes, contribuindo para a emissão regular e uniforme do calor contribuindo para o conforto térmico. Sistemas elétricos: tradicionalmente mais fáceis de instalar e adaptar aos edifícios existentes, a variedade de sistemas elétricos não se resume aos radiadores ou convetores elétricos. Hoje em dia o mercado oferece outras soluções que utilizam a eletricidade como fonte de energia. Radiadores e convetores elétricos: são equipamentos independentes e transportáveis que promovem o aquecimento através de resistências elétricas. No mercado existem radiadores e convetores elétricos de diferentes tipos, formas e potências mas, no geral, não são energeticamente eficientes. Bomba de calor: funciona como um frigorífico, mas ao contrário, ou seja, retira a energia térmica (calor) existente no ar exterior (aerotermia) ou no solo (geotermia) para uma rede de condutas de ar e difusores ou para aquecer a água que vai circular em radiadores e serpentinas do piso radiante, por exemplo. A vantagem do sistema é a sua alta eficiência: por cada kWh de calor de eletricidade consumida, transfere entre 2 a 4 kWh de calor. Com uma bomba de calor é possível poupar até aos 80% e aquecer 90 litros de água com 10 cêntimos. Aquecimento elétrico por acumulação: este sistema caracteriza-se pelo armazenamento do calor num núcleo de placas de acumulação, ficando disponível para aquecer a casa de acordo com as necessidades, sem um consumo energético adicional até ao início do próximo período de carga, geralmente durante a noite seguinte. Tem o inconveniente da recarga não se adaptar às condições de cada dia pelo que poderá existir um ex-
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cedente de calor ou a recarga não ser suficiente para as necessidades. Ar condicionado: são utilizados para o aquecimento das habitações durante o inverno ou para o arrefecimento no verão. Os aparelhos de ar condicionado do tipo inverter são, sem dúvida, o sistema de eleição: além de poupados e eficientes, proporcionam um grande conforto térmico, quer de inverno, quer de verão. Biomassa: é a matéria orgânica de origem animal ou vegetal incluindo os resíduos orgânicos, suscetíveis de aproveitamento energético como, por exemplo, os resíduos florestais e os resíduos das indústrias agroflorestais. Entre os usos tradicionais da biomassa para aquecimento, o mais conhecido é a queima de lenha/pellets nas lareiras domésticas ou salamandras. Esta solução tem evoluído com equipamentos mais eficazes. Recuperador de calor: permite propagar o calor produzido por uma lareira às outras divisões da casa que não a sala ou a cozinha onde usualmente são colocadas. Uma outra vantagem reside na possibilidade de associar o recuperador a outros sistemas de aquecimento (caldeiras, coletor solar, ar condicionado). Energia solar: é um complemento interessante para apoiar o aquecimento da habitação, sobretudo para sistemas que utilizem água a uma temperatura inferior a 60ºC (sistemas de piso e parede radiante). No entanto não é viável isolado, uma vez que necessita quase sempre do apoio de sistemas convencionais.
Tome nota: É importante a consulta da etiqueta energética dos equipamentos. Estas contêm informação acerca do consumo anual de energia, capacidade de arrefecimento e coeficientes de eficiência energética de frio (EER) ou calor (COP) e respetivas medidas de eficiência (conforme existam). Aparelhos com EER ou COP elevados são os mais eficientes. Por exemplo, uma classificação COP Médio 4 significa que o equipamento tem capacidade de produzir 4 vezes mais energia do que a que consome. pub
Equipamentos de aquecimento já têm etiqueta energética
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pública: 5 de novembro de 2015
Se está a pensar comprar um novo equipamento para aquecimento ambiente da sua habitação, saiba que estes já têm etiqueta energética, tal como acontece com outros eletrodomésticos. Desde o dia 26 de setembro que a etiqueta energética passou a ser obrigatória na venda de novos produtos e sistemas de aquecimento ambiente e produção de águas quentes. O consumidor pode encontrar esta etiqueta nos pontos de venda. Para fazer a escolha certa, o consumidor deve comparar os diferentes equipamentos, em termos do consumo de energia e eficiência energética. As novas regras obrigam a que só sejam colocados à venda esquentadores, termoacumuladores, bombas de calor e sistemas solares térmicos, entre outros equipamentos, com etiqueta, e cujas classes de eficiência energética vão da G (menos eficiente) à A++ (mais eficiente). Ao escolher a solução mais eficiente o consumidor poderá poupar na fatura de energia, uma vez que quanto menos energia consumir o equipamento, menores serão os custos de utilização. O ambiente também sai a ganhar, pois ao escolher um produto mais eficiente, também se está a optar por um equipamento mais ecológico. Para saber mais sobre a etiquetagem energética de produtos e siste-
Mais conforto com pequenos truques
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mas de aquecimento ambiente e produção de águas quentes podes consulte o site português do projeto LabelPackA+. Este é um projeto europeu desenvolvido no âmbito do programa Horizonte 2020, sendo implementado em Portugal pela Agência para a Energia (ADENE), Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) e Associação Portuguesa de Energia Solar (APISOLAR).
Há pequenos gestos que podem aumentar o conforto nestes meses mais frios. São soluções simples e, sobretudo, económicas.
As janelas devem ser fechadas para evitar realmente que o frio entre na casa. Durante o dia pode abri-las, caso a temperatura exterior seja mais alta do que a interior.
prevenir a perda de calor através do chão. Geralmente são mais quentes ao toque do que a madeira ou o azulejo, oferecendo assim uma superfície aquecida onde caminhar.
Coloque cortinas. Um conjunto de cortinas pesadas nas janelas também pode bloquear as correntes de ar fortes. Opte por abri-las quando o sol esteja a brilhar e feche-as quando ele não esteja por perto.
Isole o sótão. Uma grande quantidade de calor da casa escapa através do sótão, à medida que o ar quente sobe e o frio desce. Certifiquese de que o seu sótão está isolado o suficiente.
Use o forno. O vapor dos cozinhados eleva o nível de humanidade na casa, tornando o ar mais denso, o que obriga a mais energia para aquecer o ar húmido. Controle então os cozinhados que emitem vapor, pois eles vão fazer aumentar a humidade no ar e tornar a casa mais húmida. Ao invés disso, pode cozinhar no forno para ajudar a secar o ar e a aquecer a co Deixe bater a maior quantidade possível de zinha. sol na casa. Verifique se não há obstáculos, como plantas ou objetos exteriores, que pos- Acenda velas. As velas produzem uma sam impedir os raios de sol de incidirem sobre grande quantidade de calor. Esteja apenas a casa. O ideal será colocá-los de volta nos atento ao sítio onde as coloca e não as deixe seus lugares à noite para que nessa altura sir- abandonadas. No supermercado ou em qualquer loja local facilmente consegue encontrar vam de isolamento adicional. velas de forma barata. Feche as divisões que não são utilizadas. As portas fechadas fazem da divisão uma bar- Use um desumidificador. Os desumidificareira entre si e as zonas de ar frio. Isto também dores servem para remover a humidade do ar, evita que o ar circule tanto, o que reduz a perda sem especificamente aquecer ou arrefecer o ambiente. Usando este aparelho, as divisões de calor. da casa ficarão menos húmidas, um pouco Coloque tapetes ou carpetes que ajudam a mais quentes e, logo, mais confortáveis.
Sele as portas. Confira se a porta está bem selada à volta da ombreira e também por baixo. Pode comprar um isolador de portas, para o revestimento em torno desta, ou um “chouriço” para a parte inferior. Em último caso, improvise, encha uma toalha e coloquea ao fundo.
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Poupar nas faturas do gás e eletricidade
Pequenas mudanças ajudam a reduzir euros
O peso da fatura da eletricidade e do gás no orçamento das famílias continua a ser elevado. Nas estações mais frias, as faturas ficam ainda mais pesadas. Fique a saber como pode reduzir alguns euros às suas faturas. Computador: opte por portáteis, que podem reduzir o consumo de energia até 90% em comparação com um computador tradicional e desligue-os quando não estão a ser usados. Televisão: evite ter vários aparelhos ligados ao mesmo tempo e desligue-os sempre que não está a vê-los. Máquinas de lavar: prefira os programas que não exigem temperaturas elevadas. A lavagem da roupa com água fria, por exemplo, pode economizar até 90% de energia. Ponha as máquinas a trabalhar apenas quando estão cheias e pense duas vezes se não vale a pena lavar mais vezes a louça à mão. Também pode evitar o programa de secagem da sua máquina da louça, optando por a deixar secar ao ar. Micro-ondas: nas refeições mais pequenas optar por este eletrodoméstico em vez do fogão pode significar uma poupança de 70% de energia. Frigoríficos: mantenha as portas bem fechadas, não as abra desnecessariamente e reduza o tempo de abertura. Quando guarda um alimento no frigorífico certifique-se de que ele não está quente. Aquecimento e ar condicionado: desligue-os quando não está em casa. No Inverno aproveite os dias de sol.
Passar a ferro: não deixe o ferro ligado sem o utilizar, pois ele gasta o equivalente a 10 lâmpadas de 100 watts! E evite ligá-lo apenas para uma ou duas peças, opte por juntar mais roupa e comece pela que precisa de menos calor, evitando estar sempre a alterar a temperatura do ferro. Aparelhos em standby: lembre-se que mesmo em standby os aparelhos continuam a gastar energia. Desligue-os no botão ou da ficha quando não os usa. Carregadores: nunca deixe o carregador na ficha quando não está a ser usado. Um gesto simples que pode significar uma poupança de muitos kWh anualmente. Etiqueta energética: opte por equipamentos de classe A ou superior, pois são os que consomem menos energia. Lâmpadas: as mais eficientes são mais caras mas duram mais. As fluorescentes compactas saem mais baratas do que as incandescentes. Pagam o investimento em menos de três meses na conta da luz, pois economizam 80% de energia. Tarifa bi-horária: adira a este sistema e ponha as máquinas a lavar apenas nas horas em que a energia é mais barata. Lavar os dentes e tomar banho: não deixe a torneira aberta enquanto lava os dentes ou toma banho, pois está a desperdiçar imensos
litros de água. No banho, trocar o de imersão pelo chuveiro permite-lhe gastar metade da água. Só para ter uma ideia, saiba que uma torneira deita cerca de 9 litros de água por minuto. Lavar louça: não abra a torneira na totalidade enquanto lava a louça e sempre que possível faça-o com o ralo tapado. Torneiras: pode reduzir o seu caudal em cerca de 50%. Esquentador: não deixe o chama-piloto li-
gado o dia inteiro e nos meses mais quentes reduza a temperatura da água, quer tenha esquentador ou caldeira. Lembre-se que o aquecimento da água sanitária representa aproximadamente 50% da fatura energética. Fogão: mantenha os tachos tapados para que os alimentos cozam mais depressa e desligue o lume uns minutos antes de a comida estar pronta – o calor dentro do tacho é suficiente para terminar o processo de cozedura. pub
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pĂşblica: 5 de novembro de 2015
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