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Vila de Joane e Ribeirão

Categoria aprovada pela Assembleia da República a 3 de julho de 1986

Joane e Ribeirão: há 30 anos vilas Esta semana, o OPINIÃO ESPECIAL é dedicado ao 30º aniversário de elevação de Joane e Ribeirão a vilas. Ambas as freguesias foram elevadas à categoria de vila a 3 de julho de 1986 por lei na Assembleia da República. Ribeirão e Joane são duas vilas que têm crescido em nome do progresso, mas sobretudo para conferir mais qualidade de vida às pessoas. É nisso em que os autarcas, António Oliveira, de Joane; e Adelino Oliveira, de Ribeirão, estão focados. É sabido que os últimos anos não foram fáceis, porque as dificuldades económicas do país impediram que houvesse mais investimento nas freguesias. Por mais obras que tenham sido concretizadas, somam-se outras tantas por realizar. Em tempo de aniversário, os presidentes de Junta fazem um balanço destes 30 anos de vila e apontam os caminhos para seguir no futuro. Para começar, Ribeirão, com cerca de 12 mil habitantes, situa-se na margem direita do Ave, a oito quilómetros a sudoeste da sede do município. Ribeirão é atravessada pela importante Estrada Nacional 14 e a norte, em Calendário, situa-se o estratégico nó da A3 e A7 que liga Porto, Braga, Guimarães e Póvoa do Varzim. Com Fradelos e Vilarinho das Cambas, manteve Ribeirão no passado importantes laços de ruralidade, mas foi na sua ligação às indústrias de Lousado e Trofa que Ribeirão se desenvolveu de forma acentuada a partir da década de 60, com uma população que aliava à pequena agricultura de minifúndio o trabalho nas empresas. A vila de Ribeirão é cortada a meio pelo Rio Veirão, também conhecido por Ribeiro de Beleco, que nasce nas Pedras Negras em Vilarinho das Cambas e desagua no Ave. Justamente, esta divisão territorial perdura na memória dos tempos através das expressões “Aquém Rio” e “Além Rio”. O primeiro documento em que aparece o registo à terra de Ribeirão data de 1097. É citada como Sancti Mammetis de Ribolo Arian, conforme testemunha Avelino de Jesus Costa, sendo, na opinião deste sacerdote historiador, o ribeiro de Beleco “ribeiro Arian”, que deu o nome a Ribeirão. Ribeirão foi uma das freguesias iniciais da Terra ou Julgado de Vermoim. Segundo as Inquirições de 1220 havia nesta freguesia quinze casais reguengos que pagavam à Coroa a terça do pão, a quarta do vinho e direituras, o imposto anual por uso de bens pertencentes ao rei. Falar da história recente de Ribeirão é relembrar o progresso, que a partir das décadas de 60 e 70, se deu nesta freguesia que, de uma terra de agricultores e pequenos industriais de têxteis, confeções e metalurgia, se

Rua paralela à VIM foi alvo de intervenção

Avenida da Aldeia Nova foi requalificada

foi transformando num importante polo industrial que se foi expandido. Também são antigas as referências à vila de Joane, remontando as primeiras ao período antes da formação da nacionalidade, nomeadamente ao ano de 1065. De proveniência latina, o topónimo Joannem está associado, e historicamente relacionado, a um primitivo possuidor da “vila” (grande unidade agrária) do mesmo nome, existindo ainda a casa-sede e o local (aldeia de Joane), o qual se considera ter sido um dos mais respeitáveis proprietários do período românico. Joane indicará, por isso, uma antiga unidade agrária dimensionada pelos ro-

manos, atribuindo-se a estes a organização da primitiva agricultura da Península Ibérica. Distando 11 quilómetros da sede do concelho, Joane é hoje um importante ponto de passagem de tráfego rodoviário. Contribuiu decisivamente para este facto a Via Intermunicipal que liga a vila a Vizela em poucos minutos. A freguesia ocupa uma área de 725 hectares e conta com uma população residente de cerca de oito mil habitantes. Das atividades económicas desenvolvidas, a indústria é, sem dúvida, a dominante, seguindo-se o sector dos serviços que se tem implantado e desenvolvido. pub


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Aniversário Vila de Joane Em Joane existem projetos que estão por concretizar há muitos anos. Para António Oliveira, autarca da vila, é tempo de avançar, uma vez por todas, com as obras que fazem falta a uma vila que celebra 30 anos, concretamente o centro urbano, o Largo 3 de Julho. Mas, Joane pede mais, como, por exemplo, a construção de uma sede de junta de raiz e o alargamento do Parque da Ribeira.

António Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Joane

“A resolução do Largo 3 de Julho pode acontecer em breve” Sofia Abreu Silva Joane é vila há 30 anos. Como descreve a vila atualmente? Em trinta anos muito mudou na nossa vila. Joane é uma terra com uma posição geográfica extraordinária, situada a poucos quilómetros de Famalicão, Braga, e Guimarães, três grandes cidades minhotas. A rede viária melhorou muito nestes últimos 30 anos, quer externamente à vila, quer internamente, onde se operou uma grande revolução com a abertura de novas vias e a pavimentação ou repavimentação das já existentes. Joane cresceu a nível de habitações e de população, como revelam os sucessivos Censos. Joane tem hoje

nor ou maior dimensão. Destaco a construção de rotundas no largo do cemitério e junto à sede da Junta, que não foram obras de grande monta, mas permitiram embelezar esses locais e sobretudo dar fluidez e segurança à circulação rodoviária. A pavimentação de uma série de artérias que se encontravam ainda em terra foi um desígnio que lançámos para dois anos em abril de 2014. Pavimentámos as ruas do Arreiro e das Flores, as travessas de Santo André, Hora, Senra e Sara Barros Machado. Foi feita a redefinição da circulação automóvel na zona do cemitério e o arQuais as intervenções concretizadas e ranjo na sua lateral, a ampliação do ceas que estão em curso? mitério, a pavimentação das ruas Todas as obras são importantes, de me- laterais do Parque de Laborins, as ruas

ensino de qualidade desde o pré-primário até à universidade, com escolas de referência. Desfrutamos do Parque da Ribeira que, embora seja já parco para as nossas necessidades, é único. Temos um tecido associativo dedicado à cultura, desporto, música e múltiplas atividades, que projetam o nome da vila nacional e internacionalmente. É uma vila dinâmica, pujante, desenvolvida e que possui todas as condições para se afirmar cada vez mais no panorama concelhio como uma terra onde é bom viver.

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especial do Relógio e de Leiró, entre outras. Entretanto, já concluímos as instalações sanitárias no Parque da Ribeira e em concretização está a repavimentação da rua da Ilha de parte da rua Senhora da Carreira. Para este ano, temos ainda o arranjo urbanístico da Praça da República e rua António Torrinha, junto à antiga sede da Junta, que há muito carece de intervenção, além do alargamento das ruas de São Bento e Relógio. Há também um projeto, que considerámos estruturante, que é a ligação da rua de Laborins à estrada Nacional 206, isto sem esquecer o corredor pedonal e o parque da Ribeira que vai ser dotado de uma pista condigna para a prática de desporto e equipamentos de ginástica. Finalmente, temos uma obra da qual não desistimos que é a ligação entre o Largo 3 de Julho e o Parque da Ribeira. Mais de uma década depois, Joane ainda se debate com a questão do centro da vila…. Muito gostaria de afirmar nesta entrevista que íamos proceder à inauguração da obra ou obras no centro da vila. Tal não é possível por agora, mas não posso deixar de afirmar que os últimos meses foram de conversações profícuas e há um princípio de entendimento entre as partes e, em breve, Junta de Freguesia, Câmara Municipal e interessados estarão em condições de anunciar boas novas para Joane e para os joanenses, que passam pela resolução do problema dos terrenos adjacentes ao Largo 3 de Julho. O alargamento do Parque da Ribeira é também uma ambição? O parque é excelente, é uma referência a nível local e concelhio, mas passados alguns anos urge que o parque alargue, para poente e nascente, de modo a poder dotar o espaço de mais equipamentos como um

espaço desportivo polivalente ao ar livre, o alargamento e prolongamento da pista de caminhada e corrida e a criação de um parque radical.

criámos o Fundo de Emergência Social, que visa auxiliar as famílias, desde o pagamento de eletricidade até ao apoio na compra de medicamentos, desde que se verifique uma situação justificada de carência. Temos em funcionamento um gabinete de Psicologia gratuito, isto para além dos nossos serviços administrativos que encaminham e tratam de todo o tipo de documentação dirigida aos mais diversos serviços públicos, nomeadamente junto da Segurança Social e outros serviços, não esquecendo a nossa participação na Comissão Social Interfreguesias e a loja social.

Para quando uma nova sede de Junta, dado que todos os anos é reclamada esta obra? Não desistimos dessa nossa reivindicação. A vila de Joane pela sua dinâmica, pela sua grandeza, pelos serviços que presta e pelas suas gentes, merece uma sede de Junta de raiz. Espero que com a resolução dos problemas dos terrenos adjacentes ao largo 3 de Julho esta nossa ambição se concretize. Entretanto, vamos tentando dotar o atual edifício das condições necessárias para Qual o apoio da Câmara Municipal às vosque possa dar resposta a todos os serviços sas reivindicações? Temos tido muitas reuniões, conversas e que prestamos. visitas com o Sr. Presidente da Câmara e O Espaço Cidadão ficou prometido no ano também com o vereador das Freguesias e passado, mas ainda não está aberto… demais vereadores. Temos feito notar quais É verdade. Em conjugação de esforços com as aspirações e necessidades mais prea Câmara Municipal decidimos primeiro do- mentes, quer a nível do que diretamente tar o atual edifício da sede da Junta de Fre- compete ao município intervir, quer ao níguesia de Joane de mais e melhores condi- vel do que compete à Junta de Freguesia ções, reformulando as instalações, sendo realizar, mas que precisa do apoio municique o projeto em breve estará concluído pal. É certo que até ao momento pouco foi para as obras avançarem. Posteriormente, concretizado, mas tenho a certeza que nesde uma forma condigna, com todas as con- tes seis meses de 2016 e no próximo ano, dições, será instalado o Espaço do Cidadão. a Câmara investirá em Joane, porque Joane Os serviços administrativos da Junta pres- precisa de investimento e o município tamtam hoje um verdadeiro serviço de espaço bém está ciente de quanto Joane contribui de cidadão, resolvendo inúmeros proble- para o concelho em termos financeiros. Cá mas às pessoas sem que estas se deslo- estarei para reivindicar se necessário e para quem a qualquer repartição, mas é claro que aplaudir se os investimentos projetados se este equipamento será uma mais-valia para concretizarem, na certeza que o meu único o serviço de excelência que prestamos. objetivo é que a vila se desenvolva cada vez mais. A nível social, o que tem sido realizado nesta área? Que intervenções pensa realizar neste úlAs Juntas de Freguesia são a primeira porta timo ano de mandato? a quem os cidadãos batem quando têm di- Há uma obra estruturante que pretendia ficuldades. Não podemos virar as costas às realizar no último ano de mandato que se necessidades dos joanenses. Desde logo, aproxima, que é dotar a vila de um verda-

pública: 23 de junho de 2016 15 deiro centro, na zona do Largo 3 de Julho, resolvendo definitivamente os problemas de tantos anos. Gostaria de ver em andamento as obras nos terrenos da antiga estamparia Rafael e que sejam contemplados espaços verdes amplos para freguesia, além do alargamento do Parque da Ribeira. Joane merecia uma obra que ainda não foi possível ter… Com a intervenção do governo central, era importante termos um edifício de raiz para a unidade de Saúde Familiar que, apesar das limitações do espaço, presta um serviço de excelência. É fundamental a requalificação da EN 206, dotando a mesma de passeios em toda a sua extensão e passadeiras, nomeadamente na zona da Labruge. Gostaríamos de ver a Escola Padre Benjamim Salgado dotada de ainda melhores condições. Com intervenção municipal, falta a construção de um pavilhão gimnodesportivo, uma sede de Junta de raiz, a requalificação das artérias municipais e a colocação de passeios na VIM na entrada de Joane. Que mensagem deixa no 30.º aniversário de Joane como vila? Joane evoluiu e está melhor. Os joanenses têm hoje mais e melhor qualidade de vida e sentem orgulho na sua terra. Apesar das dificuldades que ultrapassámos, os joanenses sempre acreditaram em si e na sua capacidade de trabalho e de criação. Os joanenses podem sempre contar comigo e com a Junta para os ajudar em tudo no que necessitarem e, sobretudo, para trabalhar, incansavelmente, como fazemos para lhes proporcionar mais e melhores condições de vida. Aproveito para apelar a todos que participem, massivamente, nas festas da vila que contarão com muita música, animação, desporto, exposições e com o que de melhor se faz em Joane e para Joane. pub


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Aniversário Vila de Ribeirão Ribeirão assinala 30 anos como vila. Esta é uma freguesia que tem vindo a crescer, mas, como refere o autarca Adelino Oliveira, faz falta concretizar mais projetos, como a requalificação do centro urbano e a construção de um auditório. Adelino Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão

“O auditório e a requalificação do centro de Ribeirão são projetos que não podem continuar adiados” Sofia Abreu Silva Ribeirão é vila há 30 anos. Qual o balanço destas três décadas como vila? Trinta anos é uma vida, muita coisa tem acontecido, tempos difíceis e economicamente conturbados. Ribeirão é uma terra viva, onde o pulsar dos seus habitantes e de todos os que por aqui diariamente pas-

sam e trabalham é por nós continuamente sentido, direcionando toda a atividade desta Junta. Assim sendo, temos uma vila dinâmica, habitada e frequentada por pessoas que sabem o que querem e que querem o melhor. O crescimento equilibrado e sustentável de Ribeirão tem sido uma constante e real preocupação desta autarquia, o que

constatado pela obra que tem sido realizada, através das diárias intervenções que têm sido realizadas em prol da freguesia que serve. Quais as obras de relevo que este executivo está a concretizar atualmente? Ao longo destas três décadas, Ribeirão usufruiu de alargamento das pub

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infraestruturas básicas a nível da instalação da rede de água e saneamento, praticamente na sua totalidade. Muitos caminhos em terra batida foram pavimentados. Atualmente, as ruas Camilo Castelo Branco e Dr. José Leite dos Santos ocupam todas as nossas atenções, são duas vias onde a grande fluência de trânsito e o mau estado em que estas se encontravam eram alvo de contínuos constrangimentos. Qual a percentagem de cobertura em saneamento e água? Cerca de 95% da freguesia está já servida dessas infraestruturas. É muito bom, porém para esta autarquia não é suficiente. Não nos sentimos realizados enquanto presenciarmos locais onde os habitantes têm fossas em vez de esgotos; e água do poço em vez de água da rede pública, que ainda não foi instalada; e ruas em terra batida quando deveriam estar já pavimentadas. Como está a rede viária? Ribeirão é uma vila e é uma grande freguesia em todos os sentidos: grande em território e em população, população essa que é interventiva, cooperante e que não hesita em recorrer aos serviços da Junta de Freguesia, tanto para denunciar situações que requerem intervenção, como sugerindo novas realizações. Assim, o nosso dia-a-dia é sempre cheio de surpresas, pois há sempre algo que necessita da intervenção desta autarquia, cujas dimensões ditam que nada está completo. Há sempre algo por fazer, casas em construção que exigem novas estradas, novos saneamentos, novas ligações de água, ruas que se vão degradando. Assim, por muitas intervenções na rede viária que se vão concretizando, novos desafios são postos numa dinâmica constante ao serviço dos ribeirenses. O Espaço Cidadão está em funcionamento há cerca de um ano. Qual o balanço? Consideramos a abertura do Espaço Cidadão um importante marco no desenvolvimento da vila de Ribeirão, na medida em que se tem revelado uma mais-valia de grande sucesso focalizado para a melhoria significativa da vida não só dos ribeirenses, mas também dos habitantes das freguesias vizinhas. As pessoas procuram e utilizam todos os serviços que temos, com resultados muito positivos no que se refere na economia do tempo que despendem e economicamente nas deslocações. A nível social, quais as vossas maiores preocupações? Ribeirão, infelizmente, não fica de fora das dificuldades socioeconómicas que a nossa sociedade continua a viver, com maior ou menor intensidade. Como autarquia, tentamos estar sempre atentos e disponíveis para colaborar com as instituições responsáveis, tanto a nível local como concelhio. Como presidente que sou ao serviço de todos os ribeirenses, sem exceção, tenho um atendimento diário que faço a todos os que me procuram, tentando encontrar uma solução. Temos um gabinete na Junta de Freguesia onde vários dias por semana, de acordo com as necessidades, uma técnica da Ação Social da Câmara Municipal atende as pessoas. Trabalhamos em rede com as associações de caráter social, em especial a Conferência Vicentina, Cruz Vermelha e IPSSs existentes nesta área e, dentro das nossas possibilidades, pensamos estar a fazer um bom trabalho. Como recebe a Câmara Municipal as vossas reivindicações? Ribeirão tem mantido com a Câmara Municipal uma relação muito cordial e de entreajuda, pois saber ouvir e tentar ajudar as freguesias da sua tutela é seu apanágio. Assim, dentro do possível, a Câmara, especialmente o Presidente Paulo Cunha,

tem apoiado esta autarquia, seguindo sempre, porém, uma política de igualdade e equidade relativamente a todas as freguesias do concelho, o que é natural e saudável. A questão da EN 14 ainda está, afinal, por resolver... Continuamos cientes que o progresso efetivo e real de qualquer localidade depende quase totalmente da existência de boas acessibilidades. Este constitui um fator relevante na decisão dos cidadãos, não só no que se refere à escolha da residência, mas também ao local para implementação de negócios. Deste modo, e no que se refere àquela via, continuamos a debaternos, incansavelmente, pela necessidade de uma alternativa que pode perfeitamente ser o tão falado “Eixo Rodoviário da Variante à EN14”. Estamos certos, que, a concretizar-se, tornaria Ribeirão um local ainda mais atrativo para todos, habitantes e investidores, na medida em melhores condições geram mais emprego e proporcionam mais e melhores oportunidades aos ribeirenses. Sobre a evolução deste empreendimento, a Junta continua atenta, expectante e sempre muito interventiva nos locais próprios, mais especificamente nas reuniões de discussão. Que intervenções pensa realizar neste último ano de mandato? Seguramente os principais e maiores projetos desta junta passam pela requalificação do centro urbano de Ribeirão, toda a zona envolvente à Igreja Paroquial, Santa Ana, Novo Centro Escolar, com criação de zona pedonal junto ao Rio Veirão. É prioridade continuar a pavimentação de ruas. Por fim, outra ambição é a conclusão da cobertura da rede de água e saneamento por toda a freguesia. Sendo vila há 30 anos, há alguma obra que Ribeirão já merecia, mas ainda não teve até hoje? Para nós Ribeirão merece tudo. Algumas coisas já conseguiu, outras está em vias de obter. Há aquelas obras em que, como, por exemplo, o auditório e a requalificação do centro urbano da nossa vila, não podem continuar adiados, nem esquecidos, por isso, se continuamos a lutar para que estes e outros sonhos se concretizem. Apesar das inúmeras dificuldades, os objetivos globais desta Junta de Freguesia mantêm-se. Em primeiro lugar queremos ver todos os ribeirenses a viver bem, com as infraestruturas necessárias concluídas. Depois, ver Ribeirão ainda mais bonito, com ruas bem pavimentadas, passeios onde as pessoas possam passear, parques de zonas verdes e de lazer, onde novos e mais velhos se possam encontrar, interagir e conviver harmoniosamente. Que mensagem gostava de deixar neste 30. º aniversário? Como presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão quero deixar algumas palavras de agradecimento. A primeira dedico-a a todos os ribeirenses, pois continuando conscientes dos tempos difíceis em que vivemos, já perceberam que só colaborando, unindo as mãos, trabalhando para o bem comum, a obra se pode tornar possível. A estes o nosso muito obrigado. Outro agradecimento é para todos os que me tem ajudado a servir melhor os ribeirenses, apresentando, diariamente, total disponibilidade em colaborar, de modo a que tudo se faça para tornar Ribeirão numa vila mais atraente para todos os que cá vivem ou passam. Somos uma equipa autárquica que se constituiu para servir todos os ribeirenses e só descansaremos quando todos tiverem iguais condições de habitabilidade.

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