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Garante Leonel Rocha, vereador da Educação na Câmara de Famalicão

“Asseguramos todas as condições para o arranque normal do ano letivo” Apesar das mudanças no concelho, sobretudo por causa dos cortes do Governo no financiamento de escolas com contratos de associação, o que implicou a transferência de alunos para outros estabelecimentos de ensino, o ano letivo promete ser sereno em Famalicão. Em entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA, Leonel Rocha, o vereador da Educação, assegura que tudo está pronto. Entretanto, algumas escolas do 1º ciclo estão a ser ou já foram alvo de intervenções, mas além disso há muitos projetos para implementar no concelho, no sentido de fazer de Famalicão um concelho mais qualificado. Sofia Abreu Silva Estamos no início de mais um ano letivo. Em Famalicão está tudo a postos para o arranque do novo ano escolar? Sim, no que é da competência da Câmara Municipal conseguimos assegurar todas as condições para o arranque normal do ano letivo. É claro que no decorrer dos primeiros dias de aula há sempre alguns aspetos a limar, principalmente num ano em que foram impostas muitas mudanças, mas estamos todos envolvidos para assegurar uma pronta e adequada resposta à comuni-

dade. No que respeita ao pré-escolar, está tudo assegurado? Neste momento, Famalicão orgulha-se de ter neste nível de ensino uma rede perfeitamente consolidada e com capacidade para abranger a totalidade das crianças do concelho. Já no 1º ciclo, temos algumas escolas que sofreram ou estão a ser alvo de intervenções? No 1.º ciclo do ensino básico, a Câmara Municipal lançou no final do ano letivo um conjunto de obras de requalificação do parque escolar municipal, que abrangeu as escolas de Requião, Telhado, Louredo e Meães, num investimento superior a 700 mil euros. As intervenções de Requião e Meães estão praticamente concluídas, enquanto a EB de Louredo será intervencionada durante o primeiro e segundo períodos. Quanto à EB de Telhado, a reabilitação obrigou à retirada dos alunos, que foram transferidos para a EBI de Arnoso Santa Maria, por indicação do Ministério da Educação, garantindo o Município o transporte entre Telhado e Arnoso Santa Maria.

contratos de associação, como está o processo de transferência dos alunos? Pelas reuniões que mantivemos com os senhores diretores dos Agrupamentos de Escolas, a quase totalidade dos alunos que optaram por sair das escolas de contrato de associação já estão colocados, faltando resolver, apenas, casos pontuais. É do conhecimento público que as escolas que ficaram sem os contratos de associação em início de ciclo optaram por manter alguma oferta mesmo sem o apoio financeiro do Estado, o que minimizou o impacto da decisão neste ano letivo.

Este processo implicará que a Câmara assegure o transporte de mais alunos? Sim. Essa é uma responsabilidade nossa e está devidamente assegurado o transporte público para todos os alunos do concelho. Neste momento, todas as solicitações de transporte entradas na Câmara Municipal têm resposta, através da rede pública regular de transportes ou por circuito especial, no caso, por exemplo, dos nove alunos de Telhado, que vão para a EBI de Arnoso Santa Maria. Relativamente à questão dos »»»»» pub


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»»»»» Qual o balanço deste primeiro ano da descentralização de competências na área da educação, ao nível do ensino básico e secundário? Há áreas de atuação em que as coisas estão a correr bem, existem outras que ainda carecem de uma maior sincronização e articulação entre os diferentes agentes. O processo está ainda numa fase piloto e o seu sucesso depende em muito do interesse do Estado no processo, nomeadamente do Ministério da Educação. Além do 1.º ciclo e pré-escolar, há outras escolas que precisam de obras? No ano passado, falávamos da oportunidade do novo quadro, Portugal 2020, de vários milhões de euros. Em que fase estamos? Todos desejávamos que os processos do Portugal 2020 andassem mais rápido. Em todo o caso, o Município tem um cronograma de intervenções, já devidamente validadas. Temos definido um investimento de cerca de 6 milhões, para obras no nosso edificado educativo. Neste âmbito já se iniciaram as obras em Requião e em Telhado. Estão a ser ultimados os projetos das Escolas de Riba de Ave, Conde de S. Cosme (Sede 1), Esmeriz e Ruivães, para avançar em 2017. Haverá, ainda, mais intervenções em algumas escolas, mas sem financiamento comunitário. O ensino profissional é uma aposta para manter no concelho? O ensino profissional não é uma aposta, mas uma certeza. Há alguns anos, olhavam para a nossa prioridade no ensino profissional como algo de estranho. Hoje, creio que todos percebem a importância do ensino profissional para as pessoas, para as empresas e para as regiões. Para este ano letivo, quais os projetos que serão desenvolvidos no município? Só através de uma cooperação estreita entre os diversos parceiros educativos é possível fazermos de Famalicão um concelho mais qualificado e com melhor educação para todos. Por isso, temos privilegiado o trabalho em

Por causa dos alunos que deixaram de estar abrangidos pelos Contratos de Associação

Câmara cria novos circuitos de transporte escolar rede, mobilizando e agregando todos os parceiros educativos. Dentro deste trabalho de rede temos lançado ferramentas e projetos em conjunto tendo em vista a excelência educativa. No âmbito de um Plano de Ação Estratégica do Programa Mais Sucesso, vamos lançar este ano letivo os seguintes projetos: o Hypatiamat, um programa para a promoção das competências na área da matemática, da responsabilidade científica da Universidade do Minho, pela equipa liderada pelo Professor Pedro Rosário; o Programa Mais Cidadania, uma plataforma digital que tem como objetivo promover nos alunos um maior conhecimento do património local e cultural, e uma participação ativa na comunidade; e o Gabinete de Avaliação, Diagnóstico e Intervenção, com uma equipa multidisciplinar, constituída por técnicos do município, de apoio às escolas na identificação, avaliação e propostas de intervenção para as dificuldades de aprendizagem e comportamentais. Além da oferta de livros escolares ao 1º ciclo, a autarquia tem desenvolvido o Banco de Livros, uma medida implementada no ano passado. Qual o feedback desta iniciativa? O Banco de Livros Escolares teve a sua primeira edição no ano letivo 2012/2013, destinando-se aos alunos do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secun-

dário, portanto do 5.º ao 12.º ano de escolaridade. Os benefícios sociais, ambientais e económicos desta iniciativa são inegáveis. A doação de manuais ao Banco de Livros Escolares tem vindo a crescer a cada edição, sendo objetivo da autarquia continuar a aumentar a recolha e entrega de manuais escolares usados. Até ao momento, o banco já conseguiu apoiar 261 famílias famalicenses, com o empréstimo de mais de um milhar de livros. Como descreve a ligação da Câmara de Famalicão com o Ministério da Educação? Na questão, por exemplo, dos contratos de associação, a tutela nunca ouviu a autarquia famalicense… Sempre tivemos, ao longo de todos estes anos, um bom relacionamento com o Ministério da Educação. Apesar das nossas discordâncias pontuais, continuaremos sempre abertos ao diálogo. Tendo em conta que o Município de Famalicão é um dos municípios que integra o programa Aproximar, estamos inteiramente disponíveis e desejamos ter uma participação mais ativa com o objetivo de se encontrar as melhores soluções para as nossas crianças, os nossos jovens e as nossas famílias. Os responsáveis pelo Ministério da Educação sabem que podem contar com a nossa postura colaborativa e construtiva para a melhoria do ensino em Portugal.

A Câmara de Famalicão vai criar novos circuitos de transporte escolar para assegurar que os alunos não sejam prejudicados pelas mudanças nas escolas particulares e cooperativas com contratos de associação com Estado. A garantia foi dada, a semana passada, pelo presidente Paulo Cunha aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal. Paulo Cunha afirmou que a Câmara Municipal continua sem receber qualquer informação ou indicação do Governo quanto à questão da suspensão do financiamento às escolas particulares e cooperativas para alunos em início de ciclo. De qualquer forma, a autarquia, em colaboração com todos os agrupamentos de escolas, “começou a trabalhar para que o ano letivo se inicie com toda a normalidade”. Uma das decisões passa pelo transporte escolar, que vai ser reforçado, apesar de o Governo ainda não ter garantido o financiamento necessário. “Vamos avançar com soluções de transporte para fazer face a novas deslocações, porque os percursos casa-escola vão mudar radicalmente, não só por causa das questões da não renovação dos contratos de associação com as escolas do setor particular e cooperativo, mas também por causa das questões do zoneamento das escolas”, referiu o edil. Paulo Cunha assegura que a Câmara Municipal “tem no terreno respostas para essas matérias, apesar de não ter da parte do Estado o envelope financeiro necessário para esse efeito”. “Esperamos que o Governo cum-

pra as suas responsabilidades e que transfira para a Câmara Municipal integralmente as despesas que a Câmara Municipal vai suportar”, acrescenta. O autarca pede ainda compreensão às famílias, reforçando que a edilidade está “a fazer tudo para minorar os impactos destas medidas impostas pela tutela”. E dá um exemplo concreto: “Um aluno de Telhado, de S. Cosme ou de Portela que tem que ir para Arnoso Santa Maria, e no passado tinha a sua escola na Didáxis, em condições normais teria que vir a Famalicão e de Famalicão, noutro transporte, deslocar-se para Arnoso. Poderia precisar de uma hora para fazer cada uma das deslocações. Nós vamos evitar que isso aconteça, assegurando transporte direto”. O presidente não tem ainda números concretos sobre os alunos que poderão ter deixado a escolas particular e cooperativas para ingressar nas públicas, apenas adianta que “se nota um acréscimo ligeiro no número de alunos nas escolas públicas”. Desde maio, altura em que foi conhecida a decisão do Governo de cortar no financiamento às escolas particulares e cooperativas, não houve nenhuma informação adicional da parte do Ministério da Educação à Câmara Municipal. Por isso, Paulo Cunha diz que apenas pode responder pelas competências que são afetas à autarquia e, nesse caso, assegura, “tudo está a decorrer com absoluta normalidade, com um elevado empenho de todos, para que o ano escolar comece bem”. pub


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CIOR: 25 ANOS AO SERVIÇO DO ENSINO PROFISSIONAL Com uma equipa de professores e formadores com larga experiência e especialização, a escola está apetrechada com meios, equipamentos e recursos técnicos modernos, ao nível de salas de aula, laboratórios, oficinas e centros de recursos, que asseguram um processo de ensino-aprendizagem consolidado nas boas práticas pedagógicas e formativas.

A Escola Profissional CIOR inicia o ano letivo ministrando a educação e formação a 500 alunos distribuídos por 15 turmas dos 5 cursos profissionais, 4 turmas de 4 cursos de Educação e Formação e 2 turmas de 2 cursos Vocacionais, em áreas estratégicas e emergentes, como animação socio cultural, serviços, energias renováveis, eletricidade, eletrónica, automação, mecânica, mecatrónica e comando e produção metalomecânica, assegurou Amadeu Dinis, diretor da Escola, acrescentando que, para o efeito, a CIOR conta com 80 colaboradores, entre professores, técnicos e funcionários. Tudo está devidamente acautelado para que o ano letivo decorra com toda a normalidade, com a garantia de que todas as condições sejam proporcionadas no sentido de a escola desenvolver o seu projeto educativo, centrado no sucesso educativo e formativo que se pretende para todos os seus alunos/formandos. Aspeto marcante deste ano é a comemoração do 25º aniversário da Cior, que se pretende assinalar condignamente, envolvendo toda a sua comunidade educativa, empresas, instituições e parceiros, fazendo-se uma retrospetiva que identifica a CIOR como uma instituição de referência, a consolidação e afirmação do seu projeto educativo e formativo de qualidade, bem como o seu património corporizado nas várias centenas de profissionais e cidadãos formados nesta Es-

cola. Paralelamente, será um momento privilegiado para a CIOR equacionar o presente e perspetivar o futuro, nunca “descurando o seu caráter diferenciador e identitário, os seus valores e a sua missão”. Ainda no decurso deste ano, procederse-á ao ajustamento do Sistema de Gestão de Qualidade , segundo a Norma ISO 9001: 2008, com o Eqavet - European Quality Assurance Reference Framework for Vocacional Education and Training, como meio de aumentar a eficiência e eficácia dos processos e as boas práticas de organização e de funcionamento. Por outro lado, em termos de projetos e iniciativas, a CIOR, no âmbito do programa Erasmus+, continuará o processo e as dinâmicas de internacionalização no espaço europeu, através da mobilidade de alunos, professores e colaboradores, no sentido de aumentarem as suas competências profissionais, com recurso a estágios e intercâm-

bios, junto de uma rede de parceiros espalhados pelos diferentes países europeus. No domínio social, a CIOR, como entidade coordenadora, continuará a desenvolver o CLDS – Contrato Local de Desenvolvimento Social- a nível concelhio, tendo em vista a capacitação e promoção social de pessoas e famílias mais vulneráveis. Com uma equipa de professores e formadores com larga experiência e especialização, a escola está apetrechada com meios, equipamentos e recursos técnicos modernos, ao nível de salas de aula, laboratórios, oficinas e centros de recursos, que asseguram um processo de ensino-aprendizagem consolidado nas boas práticas pedagógicas e formativas. A CIOR forma e orienta os seus alunos para o saber ser e saber fazer, com qualidade, inovação e elevado profissionalismo, apostando no sucesso e na capacidade empreendedora dos seus formandos. pub


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AGRUPAMENTO D. SANCHO I APOSTA NUMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE “ O nosso agrupamento constitui uma centralidade aberta à comunidade que prepara os nossos jovens para a vida, não apenas no domínio académico, mas também no domínio do crescimento e desenvolvimento da sua personalidade e da sua cidadania ativa, sendo esta a nossa principal preocupação”. pub

O Agrupamento D. Sancho I tem atualmente 2484 alunos inscritos, sendo que 2134 estão no ensino diurno e 350 nos cursos noturnos. Atualmente estão colocados 203 professores. Quanto a funcionários, 100 estão garantidos, sendo que o processo estará concluído em outubro não havendo, contudo, constrangimentos de maior na abertura deste ano letivo. A escola continua a apresentar bons resultados, mantendo-se, assim, como uma instituição de referência em Famalicão. “Continuamos a privilegiar na ação educativa os nossos alunos como centro dos processos de aprendizagem”, começa por afirmar António Pinto, diretor do Agrupamento, deixando claro que a aposta numa educação de qualidade e o bom ambiente nas escolas é garante de estabilidade e confiança no futuro. A escola secundária tem uma oferta diversificada de cursos, continuando a oferecer os de ciências e tecnologias, ciências socioeconómicas e línguas e humanidades. Na área dos cursos profissionais, em que a escola tem apostado, destaque para os cursos de Comércio, Restauração e Turismo Ambiental e Rural, para além dos cursos já tradicionais de Contabilidade, Manutenção Industrial e de Eletrotecnia. Aliás, como sublinha o diretor, esta aposta no ensino profissional constitui um “regresso à vocação inicial da escola secundária e um desafio na formação de técnicos com uma excelente empregabilidade”. Ao nível dos cursos noturnos, a escola continuará a oferecer cursos EFA Escolar para conclusão do ensino básico e no secundário os cursos EFA de tipo A e C e os de dupla certificação. No agrupamento, estão em desenvolvimento vários projetos, com destaque para a natação no desporto escolar e os estágios profissionais no estrangeiro para um número significativo de alunos dos cursos profissionais. Refira-se ainda que será dada continuidade aos projetos de intercâmbio com outros países, envolvendo professores e alunos no programa Erasmus+. Já no âmbito da Rede Famalicão Empreende, a escola apresenta os projetos “Empresa na Escola” e “Dia da Empresa”, prestando a homenagem a todas as empresas e instituições que trabalham com esta. António Pinto assegura que a direção é aberta e preocupa-se com o bem-estar dos alunos e, por isso, faz uma gestão de “proximidade” fazendo questão de os receber, assim como os encarregados de educação, sempre que precisam e sem marcação prévia. “Os alunos sabem que podem contar connosco para encontrarmos a melhor forma de resolver os problemas que vão surgindo”, vinca. Neste ano letivo, o Agrupamento irá desenvolver um conjunto de atividades para comemorar os 60 anos da Escola Secundária D. Sancho I, mais concretamente a 16 de março. Esta é a mais antiga secundária do concelho e continua a ser uma “escola de referência na educação”. Orgulhosa de um passado que marcou várias gerações de alunos que foram passando e que contribuíram para o desenvolvimento socioeconómico da região é hora de, “recordando o passado, continuar aberta à modernidade, tendo sempre como meta um serviço educativo de qualidade”. Tendo como principal horizonte os bons resultados escolares, o Agrupamento não se esgota nisso, procurando formar cidadãos capazes de se integrarem e terem sucesso na sociedade em que se inserem. “O nosso agrupamento constitui uma centralidade aberta à comunidade que prepara os nossos jovens para a vida, não apenas no domínio académico, mas também no domínio do crescimento e desenvolvimento da sua personalidade e da sua cidadania ativa, sendo esta a nossa principal preocupação”.


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Vinho e comida Didáxis - Cooperativa de Ensino ASSEGURA ENSINO GRATUITO, APESAR DOS CORTES DO GOVERNO A Didáxis dará prioridade ao clima organizacional que tem sido “alvo de elogios por parte da comunidade escolar, assim como a qualidade dos serviços, a segurança dos transportes e no recinto escolar”.

São cerca de 2670 os alunos que estudarão nos dois estabelecimentos de ensino da Cooperativa de Ensino Didáxis, em Riba de Ave e Vale S. Cosme, num total de 112 turmas, do ensino básico ao secundário (geral e profissional). Neste ano letivo 2016/2017, o número de alunos e turmas diminuiu, devido aos cortes que a Cooperativa de Ensino sofreu por parte do Governo. Mesmo com os últimos tempos “turbulentos”, a Didáxis inicia o seu ano letivo de uma forma calma e tranquila, assegura José Fernandes, presidente do Conselho de Administração da Didáxis. “Nunca esquecendo as dificuldades da nossa comunidade, a Didáxis, mesmo sem financiamento por parte do Governo, no 5º, 7º e 10º anos, não deixou de oferecer a todos um ensino gratuito, como instituição que faz e sempre fez serviço público ao longo de mais de 40 anos”, revela José Fernandes, sublinhando que o esforço coletivo da “família Didáxis” em nada mudará o rumo e a disposição de continuar a educar e a formar jovens de futuro. Assim, na Didáxis, está tudo garantido para o arranque do ano letivo, continuando a cooperativa a apresentar os seus espaços renovados e conservados ao longo dos anos. Aliás, neste momento, existem novos espaços desportivos em Vale S. Cosme, prontos a receber diversas modalidades, proporcionando uma maior interacção a nível desportivo e social. Para a direção é fundamental continuar a dar, como tem sido dado, “um foco maior à integração de todos os alunos que compõem a família Didáxis”. Assim, a Cooperativa de Ensino tem projetos de desenvolvimento de melhoria do desempenho escolar, assim como a certificação das

competências em Inglês - Cambridge, “que tem sido um enorme sucesso ao longo de sucessivos anos letivos”. Este ano, a Didáxis dará, igualmente, prioridade ao clima organizacional que tem sido “alvo de elogios por parte da comunidade escolar, assim como a qualidade dos serviços, a segurança dos transportes e no recinto escolar”. Para José Fernandes, existe uma preocupação com o bem-estar da comunidade e de todos os que fazem parte dela. Justamente por isso, existe a “Didáxis Solidária”, bem como uma “Loja Social”, que trabalham a solidariedade em rede. A escola possui ainda um Banco de Manuais Escolares, no sentido de reduzir os gastos das famílias no arranque do ano letivo.

Nunca esquecendo o desporto como enriquecimento curricular, a Didáxis continua a pautar o seu caminho na educação com a oferta de diversas modalidades, muitas delas reconhecidas do grande público, como o xadrez ou o andebol feminino. Para estas e outras modalidades, existe, justamente, uma Associação denominada Associação Académica Didáxis – A2D, que tem por missão o desenvolvimento de atividades não só desportivas, mas também culturais e académicas. Há ainda o Projeto Cambridge English School numa clara aposta, desde do pré-escolar até à idade adulta, na valorização de línguas estrangeiras, nomeadamente o inglês e o Projeto Europeu Comenius. pub


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AGRUPAMENTO D. MARIA II APOSTA NA PARENTALIDADE E INCREMENTA PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA “Na avaliação externa efetuada no início do ano letivo, o Agrupamento recebeu a menção de Muito Bom. Por outro lado, nos exames nacionais do 9ºano, a escola situou-se em 1º lugar a nível concelhio nos resultados obtidos na disciplina de Matemática e em 2º lugar nos resultados de Português”.

Neste ano letivo, o Agrupamento de Escolas D. Maria II acolherá 2100 alunos, distribuídos por 20 turmas do pré-escolar, 47 do 1º ciclo, e 29 dos 2º e 3º ciclos. Face ao sucesso registado em anos anteriores, esta unidade organizacional dará continuidade a diversos projetos concelhios e de âmbito nacional, nomeadamente: Projeto Fénix; Projeto Aprendizagem ao Longo da Vida/ Perspetivas de Transição para a Vida Ativa; Projeto Jardins Com(S)Ciência; Plano Nacional de Leitura; Desporto escolar - (com protocolos com outras escolas nas modalidades de Atletismo e Badminton); Desporto adaptado - Boccia; Programa de Educação para a Saúde; Parentalidade; Crescer a brincar; Press; Literattus; Empresa na Escola e PAR. Para além desta oferta, entre outros, continuarão em funcionamento os clubes de Proteção Civil; Matemática; Embelezamento de Espaços; e PROSEPE. As tardes de quarta-feira, sem componente letiva, foram reservadas para a implementação destes clubes, bem como para a prestação de apoios educativos aos alunos que deles necessitem. No que concerne a infraestrutu-

ras, a Escola D. Maria II, embora esteja no 26º ano de funcionamento, apresenta, segundo a diretora do agrupamento, Cândida Pinto, um edifício “em bom estado de conservação, com salas de aula devidamente apetrechadas para as diferentes áreas disciplinares e um conjunto de espaços para o desenvolvimento de atividades extracurriculares”. Aqui, destaque para a existência de um pavilhão gimnodesportivo e de um campo de relva sintética, onde decorrem aulas de Educação Física e os treinos das Escolinhas do Benfica (após o período letivo). Este ano, o Agrupamento irá implementar um novo projeto – o Plano de Ação Estratégica - de âmbito nacional, com vista ao sucesso educativo dos alunos. Segundo a diretora, além do sucesso propriamente dito, pretende-se um sucesso de qualidade para que, cada vez mais, “os alunos beneficiem de medidas que lhes permitam integrar os quadros de valor e excelência”. De registar, que na avaliação externa efetuada no início do ano letivo, o Agrupamento recebeu a menção de Muito Bom. Por outro lado, nos exames nacionais do

9ºano, a escola situou-se em 1º lugar a nível concelhio nos resultados obtidos na disciplina de Matemática e em 2º lugar nos resultados de Português. Sendo escolas muito familiares e próximas dos alunos, a responsável máxima pelo agrupamento garante que esta direção continuará a pautar a sua atuação para que quer a Escola de Arnoso Santa Maria, quer a Escola D. Maria ll, proporcionem aos seus alunos um clima de bem-estar e de conforto para atingirem os objetivos a que se propõem. “Sendo já classificadas como escolas muito boas, continuaremos a apostar nos bons resultados escolares e na exigência e trabalho a que os nossos alunos já se acostumaram”, explica Cândida Pinto. Por sua vez, em Arnoso, dadas as excelentes condições físicas do pavilhão gimnodesportivo ali existentes, dar-se-á continuidade à prática

do desporto escolar, envolvendo também os alunos do 1º ciclo, o que permitirá desenvolver hábitos de vida saudável e despertar vocações nesta área. Sempre atento às necessidades dos alunos e das famílias, o Agrupamento D. Maria II empenhou-se “em melhorar o serviço de transportes, garantir as refeições aos discentes que delas necessitam, zelar pela correta atribuição dos subsídios, assegurar o prolongamento de horário e apoiar os pais/encarregados de educação, mediante a implementação do Projeto da “Parentalidade”, revela a diretora. Com uma equipa constituída por 230 elementos (docentes e não docentes), esta unidade organizacional “está empenhada em preparar o futuro dos alunos com carinho, dedicação e inovação, tornando-os cidadãos responsáveis, solidários e felizes”. pub


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Novidades para 2016/2017

 Manuais Gratuitos Os manuais do 1.º ano são gratuitos, mas os livros de fichas ficam de fora desta medida do Governo e, excetuando os casos em que as autarquias os oferecem, terão de ser os pais a pagar. A intenção é que no final do ano as famílias devolvam os livros.

valores a inglês, português ou matemática e, simultaneamente, uma menção insuficiente a pelo menos outra disciplina ficam retidos.

 Metas a Matemática mais flexíveis Após muitas críticas de professores, alunos e pais, este ano, o atual executivo deu já orientações às escolas para flexibiliza Tutorias Todas as escolas passam a ter um sistema rem os programas e metas de matemática. de tutorias para dar resposta aos alunos com dois ou mais chumbos e que até aqui eram encaminhados para o ensino voca-  AEC sem avaliação cional – a que este Governo põe agora fim. O Ministério da Educação deixou claro que O tutor terá como função ajudar estes alu- as atividades de enriquecimento curricular nos repetentes com os estudos, mas tam- (AEC), no 1.º ciclo, devem ser eminentebém na resolução de problemas mente lúdicas e não podem ter avaliação, nem trabalhos para casa. socio-emocionais.

 Provas de aferição Este ano letivo todos os alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos vão ser postos à prova e não apenas a português e a matemática. As provas de aferição - que não contam para a nota - foram introduzidas pelo atual ministro da Educação, em substituição das provas finais de 4.º e 6.º anos, mas tiveram um caráter facultativo. A partir deste ano serão obrigatórias.

 Turmas com crianças NEE As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais (NEE) têm novas regras, mas não são necessariamente mais pequenas (máximo de 20 alunos). Para que a redução aconteça, esses alunos têm de passar pelo menos 60% do tempo letivo na turma.

 Pré-escolar a partir dos quatro anos As crianças de quatro anos só entravam para a rede pública se sobrassem vagas.  Inglês obrigatório no 4.º ano Depois do 3.º ano, este ano a obrigatorie- Agora, o pré-escolar abrange obrigatoriadade estende-se aos alunos do 4.º ano. Os mente as crianças a partir dos quatro alunos que tiverem uma nota inferior a três anos. pub


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