ANO 25 โ ข Nยบ 1262
DE 14 a 20 JULHO DE 2016
DIRETOR CONVIDADO: FELIZ PEREIRA
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IMAGENS
opiniãopública: 14 de julho de 2016
Famalicão sai à rua para festejar vitória no Euro A vitória de Portugal no Campeonato da Europa 2016 motivou enormes festejos na cidade de Famalicão. Após as fortes emoções durante a partida com a França, os famalicenses deram azo à imaginação e festejaram a vitória lusa das formas mais originais. Famalicão pintou-se assim de vermelho e verde para comemorar um inédito triunfo português em provas desta dimensão. Várias artérias da cidade encheram-se literalmente de pessoas que quiseram associar-se à data mais especial do futebol português.
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Teatro Narciso Ferreira, fábrica Sampaio e Ferreira e zona ribeirinha contemplados
Cinco milhões do PEDU canalizados para Riba d’Ave p. 11
ANO 25 • Nº 1262
DE 14 a 20 JULHO DE 2016
DIRETOR: JOÃO FERNANDES
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opinião sport Prata para Elsa Cruz no lançamento do disco
Novo equipamento ficará em Talvai e foi apresentado esta semana
CENTRO DESPORTIVO FARÁ NASCER AMBICIONADA PISTA DE ATLETISMO A edificação de uma infraestrutura em Famalicão direcionada para a prática do atletismo começa a ganhar forma. O primeiro passo foi dado na passada segunda-feira, com a apresentação do projeto do Centro Desportivo de Famalicão, que será erguido em terrenos
municipais situados no lugar do Talvai. Para além do atletismo, o complexo irá ainda comportar um centro de BTT. As obras terão um custo global de 1,5 milhões de euros, que serão suportados integralmente pela autarquia. OPINIÃO SPORT
DIA DA CIDADE MARCADO POR APELO À PARTICIPAÇÃO p. 9
Mafalda Guedes arrecada dois títulos nacionais em ténis
900 betetistas contribuem para mais um recorde nas 24 Horas BTT
Central térmica a biomassa florestal nasce em Fradelos
Federação das associações de pais em rutura com diretores das escolas
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opiniãopública: 14 de julho de 2016
ATP elege novo presidente da Direção em Famalicão. Foram também eleitos os presidentes da mesa da Assembleia Geral, José Oliveira, e do Conselho Fiscal, António Falcão. Sob o lema “Uma Indústria de Excelência com Presença e Imagem Global – Uma Associação Única e Integradora de Toda a Fileira Têxtil e Vestuário”, a lista eleita tem como vetores estratégicos o reforço da importância e visibilidade do setor têxtil e vestuário, apoiando a modernização e competitividade por via da internacionalização das empresas, da qualificação e valorização dos recursos humanos, da inovação tecnológica, da criatividade e da moda. Neste sentido, pretende-se reposicionar as empresas, os seus produtos e serviços. De salientar que a ATP é a mais importante associação setorial têxtil do país e uma das mais importantes da Europa, representando empresas de toda a fileira têxtil e vestuário, de um setor que emPaulo Melo prega cerca de 130 mil trabalhadores diretos e exPaulo Melo, em representação da Somelos, foi porta cerca de cinco milhões de euros anualmente, eleito presidente da Direção da Associação Têxtil e num volume de negócio próximo dos sete milhões Vestuário de Portugal (ATP), com sede no Citeve, de euros.
António Gomes é o novo presidente do Rotary O Rotary Club de Famalicão promoveu, no dia 7 de julho, a cerimónia de Transmissão de Tarefas para o ano 2016/2017. A cerimónia atingiu o ponto alto aquando da passagem de testemunho ao novo presidente António Gomes. A sessão foi testemunhada pela vereadora Sofia Fernandes, em representação da Câmara Municipal de Famalicão, pelo assistente do Governador, Camilo Sousa, pelo presidente do Lions Clube de Famalicão, Carlos Barbosa, pelos representantes do Rotaract e representantes de diversos clubes rotários do distrito, familiares e amigos. O presidente cessante, Emanuel Costa, fez um balanço do ano anterior subordinado ao lema “Seja um presente para o Mundo” e enunciou as principais
Re-food divulga projeto em Famalicão O evento Open Week Re-food decorre em Famalicão, na Rua da Estação nº242, entre domingo e sexta-feira da próxima semana, dia 22 de julho, entre as 18h00 e as 24h00. O objetivo desta semana é, de acordo com a organização, “abrir as portas” do núcleo, dar a conhecer a sua missão e conseguir que os famalicenses adiram ao evento. Para mais informações, é possível contactar a entidade através de refoodvnf@gmail.com.
BNI Fama celebra 3º aniversário O Grupo de Negócios do “BNI Fama” comemora amanhã o 3º aniversário. Para assinalar a data, a instituição irá realizar um convívio na Quinta do Palácio Rauliana, em Ribeirão, com início marcado para as 20 horas. Trata-se de um momento de abertura à comunidade por parte do grupo de empresários que defendem a importância do networking como ferramenta essencial nas empresas de sucesso. O diretor executivo, Ricardo Anselmo, irá partilhar, de acordo com a organização, “os segredos do BNI para o sucesso no networking”.
Museu Soledade Malvar com nova exposição “Black and Colours” é o nome da exposição de pintura e grafite que será inaugurada na Casa Museu Soledade Malvar, no próximo dia 7 de agosto, em Famalicão. A mostra é da autoria de Ana Sofia Costa e estará patente até dia 8 de setembro. A artista, estudante do último ano de Grafismo e Multimédia, encontrou nos retratos a grafite e na pintura por camadas uma forma de expressar o gosto pelo Realismo. Ana Sofia alterna o seu trabalho entre as linhas cruas e a sombra das tintas. A exposição é de entrada livre e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
Bombeiros de Famalicão nas festas de S. Marçal linhas de atuação a concretizar no próximo ano sob o lema “Rotary ao serviço da Humanidade”. O novo presidente delineou o seu Plano de Ação em torno da cooperação e da paz entre as nações, do desenvolvimento do
companheirismo e da implementação de serviços à comunidade, para melhorar as condições de vida das populações mais desfavorecidas e apoiar iniciativas de melhoria da saúde, da educação e do combate à pobreza.
A freguesia de Esmeriz comemorou, no último fim de semana, as festas em honra de S. Marçal. Tendo em conta tratar-se do padroeiro dos bombeiros, os Bombeiros Voluntários de Famalicão associaram-se às festividades, o que é já uma tradição nesta festa. A corporação esteve presente com sete bombeiros e dois veículos em prevenção na sessão de fogo de artifício, tendo ainda participado na procissão que decorreu no passado domingo.
Passeio Sénior a Fátima com inscrições abertas até 29 de julho Já estão a decorrer as inscrições para o passeio sénior que a Câmara Municipal de Famalicão promove todos os anos ao Santuário de Fátima. As inscrições gratuitas podem ser feitas nas juntas de freguesia até dia 29 e destinam-se a todos os seniores do concelho, nomeadamente a pessoas com mais de 65 anos de idade e a pessoas reformadas. A iniciativa, que já é uma tradição com quase
FICHA TÉCNICA CONSELHO EDITORIAL:
Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.
duas décadas, realiza-se no dia 9 de setembro e decorre no âmbito das atividades de animação social do programa municipal “Famalicão – Concelho Solidário”. O passeio é organizado pelo pelouro de Ação Social do Município em associação com as juntas de freguesia do concelho. Em 2015, participaram na iniciativa mais de nove mil idosos.
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opiniãopública: 14 de julho de 2016
Foi apresentado publicamente na sexta-feira
João Galamba e Joana Mortágua em Famalicão
Trabalhadores Social Democratas abrem núcleo em Famalicão
Atropelamento no centro da cidade faz um ferido grave Cristina Azevedo
Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) vão ter um núcleo em Famalicão. A apresentação pública aconteceu na noite da passada sexta-feira, na sede do PSD, onde o núcleo, presidido por Daniel Antunes, desenvolverá a sua atividade. Único no distrito de Braga, o núcleo surge porque “o tecido empresarial de Famalicão é grande, a cidade e as suas gentes têm-se vindo a desenvolver e achamos que era preciso termos uma representatividade efetiva junto dos trabalhadores”, explica Daniel Antunes, 42 anos, membro da Comissão Política Concelhia do PSD e funcionário dos CTT. O presidente do núcleo sublinha, contudo, que para pertencer aos TSD não é forçosamente necessário ser militante do PSD. “Temos muitos membros dentro dos TSD que não são militantes”, esclarece, acrescentando que têm apenas que “simpatizar com a ideologia social-democrata e ser trabalhador por conta de outrem”. Paulo Cunha, presidente da Concelhia de Famalicão do PSD, destacou a relevância da criação deste núcleo, um dos poucos que existem no país. “É sinal de que a estrutura dos TSD olha para o concelho de forma diferenciadora pelo trabalho que aqui tem sido feito”, apontou. O líder social-democrata vê
Os deputados da Assembleia da República João Galamba, do Partido Socialista, e Joana Mortágua, do Bloco de Esquerda, marcam amanhã presença na Praça 9 de abril, em Famalicão, a partir das 21h30. Em articulação com a Federação Distrital de Braga e no âmbito da iniciativa “Conversas de uma J”, a Juventude Socialista de Famalicão recebe os deputados mencionados para responderem a todas as questões que lhes forem colocadas. Numa conversa informal e aberta a toda a população, a JS convida os famalicenses a refletir sobre a “Geringonça – Os novos desafios da Esquerda”.
Núcleo foi apresentado na sede do PSD
no núcleo um “meio muito importante” para que os trabalhadores do concelho possam fazer ouvir as suas reivindicações e para que as suas propostas cheguem ao partido. “O PSD é um partido de bases. Acreditamos genuinamente que as forças residem na nossa comunidade e nos nossos cidadãos. E os trabalhadores por conta de outrem são uma massa muito importante para que o partido possa beber um conjunto de influências positivas e construtivas para que possamos apresentar melhores propostas”, disse. A esse propósito, Daniel Antunes manifestou o seu “total empenho” na mobilização dos
trabalhadores famalicenses e na angariação de novas ideias e propostas para o partido adotar. Presente na cerimónia esteve também Pedro Roque, do Secretariado Nacional dos TSD, que se regozijou pela criação deste núcleo “num concelho que é de trabalho e de trabalhadores”. “Pela sua capacidade empreendedora e força laboral faz todo o sentido que Famalicão tenha este núcleo”, concluiu. Os TSD foram fundados a 8 de janeiro de 1984 e assumem-se como “uma força laboral reivindicativa, moderna, aberta ao futuro e à mudança”. C.A.
Firmino Costa é candidato à JSD Distrital de Braga
Firmino Costa
O famalicense Firmino Costa apresentou a sua candidatura à Distrital de Braga da Juventude Social Democrata (JSD). Militante desde 2010, o jovem economista avança com a sua candidatura a presidente deste órgão nas eleições que estão marcadas para esta sexta-feira, 15 de julho. Segundo nota à imprensa, Firmino Costa assume que esta é uma candidatura que quer ir de
encontro aos jovens do distrito, “procurando que os mesmos se reaproximem da política”. Nesse sentido, afirma que um dos princípios base da candidatura é a “defesa das políticas que tenham influência direta na construção do futuro da juventude, concretamente nas áreas da educação, empregabilidade, emancipação, constituição de família, inovação, empreendedorismo e poder local. O jovem social-democrata assume ainda que a formação política “estará bem presente” com vista a “apoiar, formar e enriquecer os jovens, procurando proporcionar formações que despertem a juventude para a participação ativa na política”. O candidato acredita que” jovens bem preparados e bem formados politicamente terão uma maior capacidade em contribuir de forma mais ativa, seja no processo autárquico ou na sociedade civil”. Firmino Costa acrescenta que quer que esta seja uma JSD Distrital de terreno, capaz de estar junto de cada Concelhia, no apoio e no desenvolvimento de atividades que possam ir de encontro à realidade de cada Concelho. Sendo este um mandato que coincide com as eleições Autárquicas de 2017, o candidato afirma que estas têm de ser um grande objetivo, pois quer que a JSD contribua de forma decisiva para a eleição dos candidatos do PSD às 14 câmaras municipais do distrito.
Um atropelamento no centro da cidade de Famalicão provocou, no passado domingo, dia 10, um ferido grave. O acidente deu-se na Avenida Marechal Humberto Delgado, muito perto do túnel existente nessa via. Devido à gravidade dos feri-
mentos apresentados, a vítima, um homem com cerca de 35 anos, foi transportado diretamente para o Hospital de Braga. No socorro à vítima estiveram os Bombeiros Voluntários de Famalicão com uma ambulância e três bombeiros.
Campo de trabalho da Yupi A Associação YUPI prepara-se para acolher um campo de trabalho internacional intitulado “Famalicão MakeOver Revolution!”, com impacto na comunidade. De 19 a 30 de julho, 20 jovens de diferentes países (Rússia, Sérvia, Polónia, Reino Unido, República Checa, Itália, Noruega, Espanha e Portugal) estarão alojados na cidade para a reconstrução da cantina social e do espaço da Associação Dar as Mãos. Os jovens serão os promotores da transformação com tarefas de construção civil, jardinagem e carpintaria, num contacto direto com os beneficiários da referida associação e da APPACDM, que apoia a iniciativa na valência da carpintaria.
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Em causa a questão dos contratos de associação
Federação das associações de pais em rutura com diretores das escolas Está instalada a polémica entre a Federação das Associações de Pais de Famalicão e os diretores de escolas famalicenses, por causa dos cortes do Ministério da Educação ao financiamento das escolas particulares e cooperativas com contratos de associação. A Federação Concelhia das Associações de Pais de Famalicão (FECAPAF) acusa os diretores das escolas públicas de se aproveitarem do despacho do Governo para benefício das suas escolas, apesar de não estarem preparadas para acolher mais alunos. Os diretores respondem que a qualidade do ensino está assegurada. Em comunicado à imprensa, a FECAPAF começa por manifestar a sua discordância com a decisão do Governo e diz-se “muito preocupada” com as consequências desta decisão para Famalicão. Em concreto, a FECAPAF diz que, nas reuniões que teve, percebeu que os diretores dos agrupamentos “não estão preparados para acolher muitos mais alunos”. A Federação que representa as associações de pais vai ainda mais longe e diz ter “percebido que os diretores das escolas públicas não estudaram as impli-
cações da medida”, acusando-os mesmo de “não lhes interessar o bem estar dos alunos e das famílias”. A CONFAP acusa ainda os diretores dos agrupamentos de se “agarrarem” a um despacho que “permitirá sem qualquer mérito, sem qualquer esforço, manter os alunos que queiram nas suas escolas”. A reação dos diretores das escolas públicas de Famalicão não se fez esperar. Também em comunicado, os diretores das escolas acusam o presidente da FECAPAF de “colocar em causa, de forma desabrida, a excelente qualidade do trabalho desenvolvido por uma vasta comunidade escolar que frequenta a escola pública famalicense”. Dizem ainda que que o comunicado da FECAPAF tem “caráter incendiário” e acreditam que “não vincula a grande maioria das associações de pais do concelho”. Por fim, os diretores reafirmam que “pais e alunos podem estar sossegados, porque a comunidade educativa de cada uma das escolas continuará a trilhar o caminho da excelência”. C.A. pub
JS de Famalicão na Marcha pelos direitos LGBT
A Juventude Socialista (JS) de Famalicão associou-se, no passado sábado, em Braga, à IV Marcha pelos direitos LGBT. A iniciativa, organizada pelo Coletivo Braga Fora do Armário, per-
correu várias ruas exíguas ao centro da cidade e decorreu sob o lema “Diversidade em construção, Violência Não”. A manifestação contou com a participação de cen-
tenas de pessoas, incluindo dirigentes políticos e associativos, entre os quais a JS de Famalicão. Joel Oliveira foi o porta-voz dos jovens, tendo sublinhado ter sido feita “história em Braga” e lembrado que os jovens socialistas “lutam diariamente contra a discriminação, pelo tratamento indiferenciado e pelo direito de amar”. Joel Oliveira considerou que “a JS está mais uma vez ao lado daqueles que são marginalizados pela sociedade sem sentido”, prometendo que “continuará a lutar por este e por outros direitos e causas que entendam tornar a sociedade portuguesa numa sociedade mais justa e equilibrada”.
Firmino Costa lança ‘Memórias Que Fazem História’ “Memórias Que Fazem História” é o título do novo livro do autor famalicense Firmino Costa, que é lançado esta sexta-feira, dia 15, pelas 19 horas, no salão nobre da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Famalicão. Este é o quarto trabalho de Firmino Costa. Nele, o autor, natural e Ribeirão, relata memórias e factos históricos de Famalicão e da região. O Rio Ave, a Via Romana, a Estrada Real,
as Invasões Francesas, as pontes (em concreto a de betão entre Ribeirão e Trofa que comemora 80 anos de existência) ou toda a história dos 70 anos da Continental Mabor são alguns dos aspetos abordados no livro. Com prefácio do presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, “Memórias Que Fazem História” está à venda na livraria Fontenova.
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Obra resulta de uma tese de doutoramento
Odete Paiva lança livro sobre a cidade de Famalicão
António freitas
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“A população e a sociedade de Vila Nova de Famalicão entre 1920 e 1960: Crescer e Progredir” foi lançado no sábado
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Sofia Abreu Silva ríodo fundamental da história do concelho. Odete Paiva escolheu Famalicão tem, a partir de Famalicão, porque este é o conagora, um estudo sobre a popu- celho onde reside e sobre o qual lação e a sociedade do território já realizou outros trabalhos sobre entre 1620 e 1960. “A população diversas épocas. “Os meus trabae a sociedade de Vila Nova de Fa- lhos são inéditos, porque não malicão entre 1920 e 1960: Cres- gosto de escrever sobre o escrito, cer e Progredir” é, precisamente, gosto de explorar as minhas próo título do livro da historiadora prias fontes, aqui em Famalicão Odete Paiva, que resulta de uma sempre tive todo o apoio necestese de doutoramento. sário”, sublinhou, considerando O livro foi apresentado, no que, após este trabalho, se chega passado sábado, dia em que se à conclusão que os famalicenses celebrou o 31.º aniversário da ci- sempre foram empreendedores e dade de Famalicão. A sessão teve Famalicão é uma terra de “gentes lugar na Biblioteca Municipal Ca- de pujança”. milo Castelo Branco e contou Estes dados, agora apresentacom a presença do presidente da dos neste livro, são para o presiCâmara Municipal, Paulo Cunha. dente da Câmara Municipal, Recorrendo a diversas fontes, Paulo Cunha, “uma ferramenta donde se destacam os registos muito útil para conhecermos o paroquiais, a autora traçou um caminho que a nossa comuniperfil do território e da demogra- dade empreendeu, fazendo luz fia famalicense durante um pe- sobre o percurso que devemos
trilhar no futuro”. Para o edil, no dia em que a cidade de Famalicão celebra 31 anos, é importante revisitar as nossas memórias e a professora Odete fê-lo com sabedoria”, referiu. Odete Paiva doutorou-se em História, especialidade de Demografia Histórica, na Universidade do Minho, depois de ter obtido a licenciatura em História, na Universidade do Porto, a pós graduação em História Moderna e Contemporânea e o mestrado em História das Instituições e Cultura M.C. Tem como áreas de interesse científico e de investigação a Demografia Histórica, a História das Populações e da Família e a Genealogia. Para o futuro, a intenção desta investigadora é lançar um livro sobre personalidades famalicenses, um trabalho que já está a ser realizado.
Cinema ‘Ambientar-se’ alerta para o lado negro do chocolate É já amanhã, sexta-feira que a Casa do Território, no Parque da Devesa, recebe a próxima sessão do ciclo de cinema “Ambientar-se”. A relação entre a produção de chocolate, o trabalho infantil e o tráfico de crianças é o centro da discussão, com a exibição do filme “O Lado Negro do Chocolate”. O documentário, escolhido pela associação juvenil famalicense YUPI, foi lançado em 2010 pelo premiado jornalista dinamarquês, Miki Mistrati, que decidiu investigar o caso. “A sua procura por respostas leva-o até ao Mali, na África Ocidental, onde câmaras ocultas revelam o tráfico de crianças para as plantações de cacau da vizinha Costa do Marfim, o
maior produtor de cacau, responsável por cerca de 40% da produção mundial”, pode ler-se na sinopse. A sessão contempla ainda um espaço de discussão, com a presença do representante da Associação Equação, Miguel Pinto, e do ativista Eco-Social, Pedro Jorge Pereira. Organizada mensalmente pela autarquia famalicense em parceria com instituições locais ligadas à proteção do ambiente, as sessões de cinema “Ambientar-se” pretendem promover o debate sobre temas ambientais. A iniciativa está marcada para as 21h30 e é de entrada gratuita.
Estilista famalicense expõe em Málaga A famalicense Carina P. Lopes expõe, neste momento, no museu Automovilistico y Della Moda, em Málaga. A mostra consiste em máscaras decoradas, caveiras ornamentadas e cabeleiras de luxo, que fazem conjunto com vestidos de alta-costura de vários estilistas (referentes aos anos 50), da coleção particular do também famalicense João Magalhães. Nas exposições participam também outros artistas.
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Ideia defendida pelo presidente da Câmara, Paulo Cunha
Futuro de Famalicão passa pela colaboração da comunidade
No Dia da Cidade foram entregues 40 galardões municipais na Casa das Artes
sendo agora o “tempo de as pessoas ajudarem a executar esse plano”. Sobre os galardões do município às pessoas e instituições, o autarca famalicense entende que “é da mais elementar justiça homenagear o percurso pessoal de cada um, a exemplaridade dos projetos e a excelência dos resultados obtidos”. Para Paulo Cunha, as diferentes personalidades reconhecidas na cerimónia pela Câmara servem como exemplo para todos. “São pessoas singulares, que têm dado um contributo relevante para a nossa afirmação enquanto comunidade e são os grandes responsáveis pelo facto de sermos um concelho que hoje tem visibilidade, muito além do contexto regional”, disse, sublinhando que hoje quando se fala de Famalicão fala-se por “boas razões, pela dinâmica empreendedora, pelo projeto educativo e pela relevância desportiva.
E isso faz-nos pensar que Famalicão é um concelho com marca”, referiu. Empreendedores do passado e presente Justamente, como grandes obreiros do concelho, foram homenageados, a título póstumo, Narciso Ferreira, fundador da empresa Sampaio, Ferreira & C.a, Lda e da Central Termoelétrica de Caniços, entre outras; Manuel Gonçalves, criador da Têxtil Manuel Gonçalves; José Dias de Oliveira, fundador da Riopele, e os irmãos José Gomes da Costa Carvalho e Lino Gomes da Costa Carvalho, iniciadores da relojoaria Boa Reguladora. A cerimónia consagrou também os novos empreendedores. Com a Medalha de Mérito Económico foram distinguidos Filipe Vila Nova, fundador e administrador da Salsa; Pedro Olavo Santos Carreira, gestor da Continental Mabor e ainda Renato Cunha, chefe de cozinha e responsável pelo projeto do
Restaurante Ferrugem. Com a Medalha de Honra foi distinguido o arquiteto Noé Silva Diniz, que projetou o Parque da Devesa, o grande pulmão verde da região, mas que também foi o autor da Urbanização das Lameiras, nos anos 80. Um reconhecimento que vê com satisfação. “Eu sou arquiteto e faço o meu trabalho, fico reconhecido, particularmente por ser no meu concelho, porque é uma coisa rara, pois Santos da Casa não fazem milagres...fui a exceção”. Já António Barbosa, até há pouco tempo vereador da Câmara Municipal eleito pelo Partido Socialista, foi agraciado com a medalha de Mérito Municipal Autárquico pelo seu percurso enquanto autarca no concelho. De salientar ainda a atribuição das medalhas de Mérito Municipal Cultural à bailarina internacional Mariana Tengner Barros e à atriz famalicense Kika Magalhães, que conquistou recentemente a crítica de cinema dos Estados Unidos com o papel de protagonista em “The Eyes Of My Mother”, sendo considerada por vários meios uma revelação do festi-
val de cinema de Sundance. Maria Teresa Vilhena Mesquita, diretora do Jornal de Famalicão, foi também distinguida por Paulo Cunha, pela sua dedicação de muitos anos à causa da Comunicação Social local. Francisco Ferreira emociona plateia Um dos momentos marcantes da cerimónia foi o comovente abraço entre o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, e Francisco Ferreira da Silva, de 100 anos de idade, que recebeu a Medalha de Mérito Municipal Cultural. O gesto emocionou a plateia que aplaudiu de pé este homem. Apaixonado pela música e tocador de clarinete, Francisco da Silva foi o fundador da Banda Marcial de Arnoso Santa Maria. Ensinou música a aproximadamente 80 pessoas e ajudou muita gente a apender a ler e escrever. Com uma vitalidade e uma alegria contagiantes, o professor Francisco, como ainda é conhecido, é considerado um exemplo para a sociedade, principalmente para os mais jovens.
António Freitas
O futuro de Famalicão passa pela colaboração de todos. Esta foi uma das mensagens deixadas no 31.º aniversário da cidade de Famalicão, que se assinalou, no passado sábado, 9 de julho. As comemorações tiveram o seu ponto alto na Casa das Artes, com a tradicional sessão solene do Dia da Cidade. A cerimónia ficou marcada pela atribuição dos galardões municipais às personalidades e instituições que têm contribuído para o engrandecimento da comunidade famalicense. Ao todo, a Câmara Municipal entregou 40 distinções a 30 cidadãos e 10 instituições do concelho. Na sua intervenção, Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, defendeu o envolvimento da comunidade famalicense na decisão dos projetos futuros para o concelho, em que cada “cidadão é fundamental no nosso percurso, independentemente da sua idade”. O edil salientou que o município assume o seu papel “convocante, estimulante e de criação de sinergias”. “É isso que temos procurado fazer e que continuaremos a fazer no futuro” afirmou, salientando “que não dispensa ninguém porque todos têm um papel relevante”. Apontando que o investimento mais importante é nas pessoas, o presidente da Câmara acredita que “é possível continuar a trajetória de crescimento do concelho”, cumprindo os desígnios dos antepassados, cabendo à Câmara Municipal “criar condições para que a convergência exista”. Aliás, Paulo Cunha recordou a iniciativa Famalicão Visão 25, em que os famalicenses foram ouvidos,
António Freitas
Sofia Abreu Silva
Francisco Ferreira e Paulo Cunha
Mural foi inaugurado no Dia da Cidade, no passado sábado
Jovens pintaram ilustres famalicenses no Parque de Sinçães A partir de agora, Ana Plácido, Camilo Castelo Branco, Alberto Sampaio, Cruzeiro Seixas, Soledade Malvar, Nuno Simões, Cupertino de Miranda, Bernardino Machado, Castro Alves e Sousa Fernandes são presença assídua no Parque de Sinçães, em Famalicão. O rosto destes 10 ilustres famalicenses dão cor e vida ao novo mural de arte urbana do parque de Famalicão, pintado por um coletivo de 16 jovens do concelho, apoiados e mentorados pelo centro artístico “A Casa ao Lado”. O painel, inaugurado pelo Presidente da Câmara Municipal no passado sábado, dia 9 de julho, no âmbito das Comemorações do Dia da Cidade, é resultado do projeto “Urban Youth”, lançado no pas-
sado mês de abril pelo pelouro da Juventude da autarquia. “É mais uma razão para que os famalicenses visitem o Parque de Sinçães”, afirmou Paulo Cunha, para quem a criação deste painel é também uma forma de demonstrar à comunidade que, com imaginação, é possível transformar o espaço público e “trazer para o presente a imagem e memória daqueles que marcaram e que ainda marcam o nosso concelho”. Os mentores do projeto “A Casa ao Lado”, Joana Brito e Ricardo Miranda, marcaram também presença na inauguração do mural e mostraram-se satisfeitos com o resultado final. “Os jovens foram muito participativos, estudaram muito até ao resultado final e tra-
balharam imenso e tiveram uma enorme participação, com chuva e sol”, explicou Joana Brito. “Devemos estar todos orgulhosos por ver que a arte urbana chegou finalmente à nossa cidade e pelo trabalho destes jovens que, ao longo destes quase três meses de trabalho, aproveitaram também esta oportunidade para conhecer um pouco mais da história de Famalicão”, assinalou ainda. Recorde-se que a requalificação de alguns espaços centrais da cidade com recurso às artes plásticas é o principal objetivo do projeto “Urban Youth”, cuja próxima edição irá contemplar uma intervenção no muro do campo de treinos do Futebol Clube de Famalicão, na Avenida de França.
Mural foi pintado por 16 jovens do concelho
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Processo concluído com assinatura em Espanha do protocolo
Famalicão e Arteixo consumam geminação
Cerimónia de Arteixo concluiu processo de geminação
Investigação em meio ambiente urbano, formação conjunta e intercâmbio de experiências em desenho têxtil e logística e apoio ao setor da criatividade digital com foco na indústria, são três das linhas mestras que Arteixo e Famalicão vão desenvolver em conjunto no âmbito do processo de geminação que ficou consumado na passada sexta-feira, 8 de julho, com a assinatura do protocolo de geminação, na cidade galega. “Está dado o ponto de partida para um relacionamento profícuo que estabelece pontes para o intercâmbio de experiências e o desenvolvimento de projetos em áreas como o ambiente, a educação, a cultura, o desporto e a juventude”, assinalou o Alcaide de Arteixo, Carlos Calvelo.
A cerimónia decorreu no Centro de Inovação de Arteixo e, para além dos presidentes das câmaras municipais, contou com as presenças do cônsul de Portugal na Galiza, Manuel Correia da Silva, e de várias entidades civis do concelho, particularmente ligadas aos setor empresarial. De resto, a assinatura do protocolo de geminação traduziu-se já numa sessão de trabalho com a dissertação de Jerónimo Puertas, da Universidade da Corunha, sobre "Meio ambiente urbano. Gestão da água nas áreas industriais" e de Marta Marzo Rodriguez, da Associação de Empresários do Poligno Sabón-Arteixo, sobre “Colaboração Público-privada na dinamização das áreas empresariais". “É uma união que reúne
todas as condições para ser uma mais valia para as duas comunidades, dadas as características comuns aos dois territórios e a abertura das autarquias à partilha de conhecimento e à troca de experiências”, disse o autarca de Famalicão, Paulo Cunha. A organização de um festival de curtas-metragens com foco na indústria é um dos projetos concretos que os dois municípios desde já se propõem organizar. Recorde-se que Arteixo é um município da província da Corunha, com uma área de 94,62 km² e com uma população de 31 mil habitantes. É uma cidade com uma forte componente industrial, onde teve origem e está sedeado o Grupo Inditex, detentor de insígnias como a Zara, Massimo Dutti ou Pull&Bear.
Presidente da Câmara já tem bilhete para o Laurus Nobilis dora do Laurus Nobilis 2016, reuniu-se com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, para a entrega simbólica do bilhete ao presidente. O festival, que decorre de 22 a 24 de julho, no Louro, tem como slogan “só faltas tu” e inicia-se com a presença dos Via Sacra, Quinteto Explosivo, Bizarra Locomotiva e Moonspell, num dia dedicado ao heavy metal e rock alternativo. O dia 23 é direcionado para o rock e pop rock, tendo como principais atrações os Metáfora, The CityZens e Aurea. Já o dia 24 reserva as atuações de Carminho, com fado cantado ao ar livre, Luar na Lubre e Kwantta. De salientar que os concertos começam por volta das 19h00 e que, nas noites de sexta e sábado, estarão, até às 4h00, dj’s a passar música alusiva ao dia em Na passada segunda-feira, José Aguiar, presidente da questão, com destaque para a presença de António Associação Ecos Culturais do Louro, entidade organiza- Freitas e Fernando Alvim.
Censura à leitura no Estado Novo dá mote para conferência O Museu Bernardino Machado, em Famalicão, recebe amanhã, pelas 21h30, mais uma sessão do ciclo de conferências 2016. Henrique Barreto Nunes é o conferencista convidado, numa sessão com entrada livre e que tem como tema “Estes Escritores Morreram: a censura aos livros e à leitura no Estado Novo”. Henrique Nunes nasceu em Monção, em 1947. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1972).
BE recomenda parques infantis adaptados para crianças com deficiência O Bloco de Esquerda (BE) de Famalicão apresentou, em reunião de Assembleia Municipal, uma recomendação à Câmara de Famalicão com vista à avaliação e à adaptação dos parques infantis. A moção, aprovada por unanimidade, engloba também a adaptação da zona circundante dos parques infantis para pessoas com deficiência. De destacar o estacionamento, o piso rebaixado e o pavimento adequado. Para promover a igualdade e a não discriminação de crianças com deficiência e tendo em conta o papel determinante das Câmaras Municipais, promotoras de inclusão e garantes de parques infantis acessíveis, o BE de Famalicão “espera que a Câmara seja sensível a esta questão e
concretize desde já a recomendação”. Em setembro de 1990, Portugal ratificou a Convenção Sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em novembro de 1989. De acordo com a Convenção, todas as crianças têm direito ao repouso, aos tempos livres e a participar em jogos e atividades recreativas próprias da idade, devendo os estados respeitar e promover estes direitos, bem como o acesso em condições igualitárias. Às crianças com deficiência é assegurado o direito a uma vida plena e decente, em condições que garantam a sua dignidade, favoreçam a sua autonomia e facilitem a sua participação ativa na vida da comunidade.
Artes de rua e circo contemporâneo no Vaudeville A 3ª edição do Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous, o maior festival de novo circo e artes de rua do Norte criado pelo Teatro da Didascália, começa já amanhã e termina no dia 23, em Famalicão, Guimarães e Braga. O evento tem como objetivo sensibilizar a comunidade para as diferentes variáveis das artes circenses. Neste sentido, no dia 17 de julho, às 15h00, na Casa do Território de Famalicão, dá-se o debate “O circo e seus círculos sociais”, em que se discute de que modo o circo pode contribuir para o desenvolvimento social e humano e possibilitar oportunidades de ascensão pessoal e coletiva de crianças, adolescentes e jovens. O evento, de entrada gratuita, conta com a apresentação dos projetos Crescer e Viver, do Rio de Janeiro; CircusLab, de Viseu, com a intervenção de Giacomo Scalisi; e Circriolo, de Cidade da Praia, por Jorge Rui Martins e Ana Moraes. O festival promove ainda uma série de workshops, debates, showcases e mesas redondas, de forma a contribuir para a reflexão e melhoria do discurso ligado às linguagens do circo e artes de rua. Ao longo de nove dias consecutivos, o Vaudeville recebe um total de 18 apresentações de 12 espetáculos, entre os quais, duas coproduções em estreia absoluta e seis estreias nacionais. pub
opiniãopública: 14 de julho de 2016
Teatro Narciso Ferreira, Sampaio e Ferreira e zona ribeirinha são os locais contemplados
Câmara de Famalicão canaliza 5 milhões do PEDU para Riba d’Ave A Câmara Municipal de Famalicão vai captar um investimento superior a cinco milhões de euros para a vila de Riba d’Ave, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), que será desenvolvido até 2020. Em nota à imprensa, a autarquia anuncia que, para já, estão programadas as intervenções referentes à reabilitação do Teatro Narciso Ferreira, à reconversão da Unidade Industrial Sampaio e Ferreira e ainda à regeneração da frente ribeirinha do Rio Ave. “São três projetos fundamentais que irão devolver aos ribavadenses uma parte importante do seu património histórico, dignificando a vila e o seu passado notável”, afirma, a propósito, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. A reabilitação do Teatro Narciso Ferreira vai permitir recuperar integralmente o edificado, preservando os elementos caraterizadores do edifício tanto ao nível da linguagem arquitetónica como da sua caraterização espacial, possibilitando a criação de uma programação cultural constante. No que diz respeito à Unidade Industrial
FREGUESIAS
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Acidente em Ribeirão provoca um morto e dois feridos graves No passado dia 11, ao final da tarde, um jovem perdeu a vida numa colisão violenta, na Avenida da Indústria, em Ribeirão. Tratou-se de um choque frontal entre dois automóveis, supostamente, após uma ultrapassagem mal calculada. A vítima mortal foi um jovem de 22 anos, residente na Trofa que ocupava um dos veículos. No outro carro seguiam mãe e filho que ficaram gravemente feridos. Os feridos foram transportados para o Centro Hospitalar do Médio Ave, pelos Bombeiros Voluntários de Famalicão e pelo Suporte Imediato de Vida (SIV) de Santo Tirso.
Casa do Povo de Nine fecha ano letivo em festa
PEDU vai permitir intervenção na zona ribeirinha do Ave
Narciso Ferreira, pretende-se criar espaços de larga experimentação e multifuncionalidade, através do envolvimento de vários agentes económicos, culturais e sociais. Por fim, será desenvolvido um projeto para regenerar a frente ribeirinha do Rio Ave, que se encontra bastante degradada. Refira-se que no total, com o PEDU, Famalicão conseguiu atrair para o concelho um financiamento de 17,5 milhões de
euros, superando em mais do dobro o apoio conseguido para a reabilitação urbana durante o anterior quadro de apoio de fundos comunitários, o QREN, que vigorou no período 2007-2013 e que mobilizou para o concelho cerca de 7,9 milhões de euros. A inclusão de Riba d’Ave neste pacote de investimentos só é possível porque a vila possuía as condições que permitiu ao município criar aqui uma Área de Reabilitação Urbana.
Central térmica a biomassa florestal nasce em Fradelos Uma central térmica a biomassa florestal está a nascer na freguesia de Fradelos, num investimento de 30 milhões de euros, promovido pela empresa Transfradelos. O licenciamento desta central, que deverá criar 28 postos de trabalho diretos e estar a funcionar a 100% em fevereiro de 2017, foi aprovado, a semana passada, pela Secretaria de Estado da Energia. Em causa está uma central que terá capacidade para produzir 14,75 megawatts de energia, que será debitada para a rede pública. Em declarações à Agência de Notícias Lusa, o responsável da empresa, Avelino Reis, indicou que, além das quase três dezenas de postos de trabalho diretos que a central térmica irá gerar, é expectável que sejam criados "muitos postos de trabalho de forma indireta".
As obras para construção de novas instalações na zona de Fradelos, que acolherão as caldeiras e geradores, estão a decorrer e deverão terminar no final do ano, altura em que a nova central térmica a biomassa florestal entrará num período de 60 dias de testes. "Imaginamos que esteja a pleno valor, a 100%, em fevereiro do próximo ano", indicou Avelino Reis, ligado há 34 anos a investimentos na área florestal e madeiras. A Transfradelos conta atualmente com 186 funcionários e faturou em 2015 cerca de 18 milhões de euros. A esta central de Famalicão, somam-se duas outras que serão localizadas no Fundão e em Viseu, e que representam um investimento global de cerca de 100 milhões de euros.
Animação no passeio dos lousadenses Realizou-se, no passado sábado, o 11º passeio dos lousadenses, realizado pela Junta de Freguesia de Lousado. Foram cerca de 500 as pessoas que participaram no convívio, que teve a Correlhã, em Ponte de Lima, como primeiro destino. Posteriormente, o grupo dirigiu-se ao Santuário da Nossa Senhora da Boa Morte, onde se realizou uma missa que contou com a participação de alguns elementos do Grupo Coral de Lousado. A tarde foi preenchida com música, cantoria, jogos e animação. Em nota à imprensa, a Junta de Freguesia considerou que o “evento superou todas as expectativas e que mais uma vez decorreu dentro de um grande civismo que já é um hábito entre os lousadenses”.
Realiza-se no próximo sábado, a festa de encerramento do ano letivo 2015/2016 do Jardim de Infância, ATL, Centro de Apoio e Estudo e Atelier de Música da Casa do Povo de Nine. O evento inicia-se às 19h00 e decorre no Largo de Santo António, em Nine. A partir das 20h30 iniciam-se as atuações das crianças das referidas valências, seguidas pela entrega dos respetivos diplomas e cartolas aos finalistas. No local haverá ainda um serviço de restauração e churrasco. Para terminar o ano, todas as crianças do Jardim de Infância e do ATL da Casa do Povo, de 18 a 27 de julho, irão usufruir da época balnear.
Festival de Folclore em Oliveira de Santa Maria O Rancho Folclórico de Oliveira Santa Maria realiza este sábado, dia 16, o 33º Festival de Folclore, este ano com a presença de cinco ranchos, um deles oriundo de Espanha. De salientar do programa o jantar de convívio às 18h30, que tem lugar nas instalações da EB 2, 3 de Pedome. Segue-se o desfile dos intervenientes e, às 21h00, são distribuídas lembranças aos ranchos e demais entidades. O festival conta ainda com a presença, além do rancho organizador, de ranchos vindos de Lisboa, Guarda, Porto e Espanha. pub
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opiniãopública: 14 de julho de 2016
Falecimentos
Benjamim Costa Fonseca
António da Silva Oliveira, no dia 6 de julho, com 86 anos, casado com Maria Araújo Martins, de Arnoso Santa Maria.
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Clara de Sousa Reis, no dia 3 de julho, com 90 anos, solteira, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Sérgio Manuel Moreira da Silva, no dia 3 de julho, com 40 anos, casado com Maria de Lurdes da Silva Marques Valente Moreira, de Fradelos. Dolores Ferreira da Silva Pinho, no dia 3 de julho, com 71 anos, casada com José da Silva de Sousa Lima, de S. Tiago de Bougado.
José Alves Pacheco, no dia 11 de julho, com 77 anos, casado com Maria Raquel Faria Machado, de Burgães (Santo Tirso). Maria Glória Gomes Sousa Nogueira, no dia 8 de julho, com 95 anos, viúva de Armando Pinheiro Sousa, de Bairro. Francisco Sousa Marques, no dia 6 de julho, com 82 anos, casado com Palmira Sampaio de Araújo, de Delães.
Missa 6º Aniversário A Familia, vem por este meio, anunciar que será celebrada a missa do 6º aniversário do seu ente querido hoje, quintafeira, dia 14 de Julho, pelas 18h, na Igreja Paroquial de Vilarinho das Cambas. Antecipadamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa. Vilarinho das Cambas
A Família
António da Costa Ferreira, no dia 3 de julho, com 51 anos, divorciado, de Monte Córdova (Santo Tirso).
Agência Funerária de Burgães Sede: Burgães / Filial: Delães Telf. 252 852 325
Deolinda Teixeira da Costa, no dia 5 de julho, com 89 anos, viúva de João de Almeida, de Moreira de Cónegos (Guimarães). Manuel Ribeiro da Silva, no dia 9 de julho, com 92 anos, viúvo de Maria da Conceição Gomes de Castro, de Serzedelo (Guimarães). Gaspar Luís de Moura, no dia 9 de julho com 82 anos, viúvo de Maria de Lurdes Rodrigues Peixoto, de Oliveira Santa Maria. Emília Marques Correia, no dia 8 de julho, com 83 anos, casado com Delmiro Rodrigues Piairo, de Ponte (Guimarães).
Parabéns Opinião Pública
Aurora Ferreira Marques, no dia 3 de julho, com 80 anos, viúva de Armindo Martins Ferreira, de Calendário. Abílio Moreira de Paiva, no dia 30 de junho, com 72 anos, casado com Isabel Pereira Lopes de Paiva, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Engrácia Salgado, no dia 5 de julho, com 93 anos, viúva de Agostinho Mendes, de Brito (Guimarães).
Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396
Artur Silva Araújo, no dia 5 de julho, com 83 anos, viúvo de Deolinda de Azevedo da Costa, de Gavião.
Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Justina Ferreira, no dia 11 de julho, com 89 anos, casada com Sidónio Gonçalves, de Riba D’Ave.
Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
Vítor de Jesus Oliveira da Silva, no dia 11 de julho, com 64 anos, solteiro, de Serzedelo (Guimarães). Philippe Jacques Weistroffer, no dia 8 de julho, com 58 anos, divorciado, de França.
Joaquim Macedo Ferreira Pacheco, no dia 21 de junho, com 76 anos, solteiro, de Cavalões.
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Maria Adelina Sá Calvário, no dia 9 de julho, com 78 anos, casada com Luís Gonzaga Costa Vaz, de Avidos.
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594 José Pereira, no dia 9 de julho, com 86 anos, casado com Maria Alice Mendes Moreira, de Joane.
Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495
António Ferreira Dias, no dia 7 de julho, com 71 anos, casado com Maria Amélia da Silva Fernandes, de Brufe.
Clara Esmeralda Alves da Silva, no dia 8 de julho, com 49 anos, de Gondifelos.
Elisabete da Costa Vila Verde, no dia 11 de julho, com 59 anos, casada com Fernando Edmundo Ferreira da Silva, de Vila Nova de Famalicão.
Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
opiniãopública: 14 de julho de 2016
Centro Social da Paróquia de Esmeriz festeja final do ano letivo O Centro Social da Paróquia de S. Pedro de Esmeriz, que acolhe crianças desde a Creche ao Préescolar e idosos do Centro de Dia e Apoio Domiciliário, realizou a tradicional festa de fim de ano no passado dia 1 de julho. O Salão Paroquial encheu-se de pais e familiares que assistiram a momentos protagonizados pelos mais novos e pelos mais idosos. Este ano houve música, dança e a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos finalistas. A festa foi o resultado de meses de preparação por parte das crianças para mostrarem aos pais e familiares o que aprenderam ao longo do ano. Divididos por idades, coube aos mais pequenos iniciar a festa, seguindose os restantes grupos de crianças e a atuação dos idosos do Centro de Dia, com uma coreo-
grafia elaborada pelo professor de ginástica. Também os pais das crianças finalistas surpreenderam os presentes com uma atuação. O presidente, padre Nuno Vilas Boas, agradeceu o “extraordinário trabalho desenvolvido pelos colaboradores, bem como o empenho e dedicação que os
pais têm no acompanhamento dos seus educandos”, incentivando-os a serem “sempre participativos durante todo o percurso escolar dos filhos”. Lembrou ainda “a missão do centro e a importância da família como sendo as bases da boa educação dos mais novos e a garantia de que eles terão um futuro feliz”.
crianças finalistas e com a entrega dos diplomas. Este ano, entre o Pré-Escolar e o ATL, 35 crianças levaram para casa a cartola, a capa, a
bengala e o diploma. Contudo, nem todas se despediram definitivamente, pois a totalidade dos 24 finalistas do Pré-Escolar vai juntar-se aos restantes alunos do 1º ciclo que integram o ATL. Também os pais surpreenderam os presentes quando subiram ao palco e, em forma de poema e acompanhados por um quarteto infantil de violinistas, agradeceram o empenho e carinho da instituição para com as crianças. Seguiu-se um buffet, onde todos se juntaram à mesa de um modo descontraído e informal e, enquanto as crianças foram supreendidas com pinturas faciais e brincadeiras, os restantes assistiram a uma sessão de fogo de artifício.
Alunos da Benjamim Salgado realizaram estágio científico No final do passado mês de junho, no âmbito do prémio ganho no Congresso “Ciência, Inovação e Sustentabilidade”, realizado na Universidade do Minho, no dia 15 de abril, os alunos do 12ºA, Eduardo Carneiro, Diana Silva e Carina Martins, juntamente com o professor André Pereira, do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado (AEPBS), participaram num Estágio Científico na Agência Ciência Viva, em Lisboa. As atividades desenvolvidas neste estágio foram variadas e muito interessantes, abrangendo áreas tão diversas como a gastronomia molecular, a robótica, oficinas hands-on, a aplicação do método ELISA, ferramenta fundamental na imunologia clínica, utilizada em laboratórios de
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Festa em honra de S. Bento em Joane As festividades em honra de S. Bento em Joane começaram no passado dia 10, com um leilão e com a atuação do Grupo Infantil e Juvenil Danças e Cantares de Joane e decorrem até dia 17 de julho. O dia 15 conta com a atuação do Grupo Musical Ofir Show e Neno a partir das 22h00, terminando às 0h00 com uma sessão de fogo. No sábado, dia 16, há missa, sermão e procissão de velas às 8h00 e às 20h00, e apresentação do Grupo Musical Myllenium às 22h30. A noite acaba às 0h00 com fogo-deartifício. O último dia termina com missa e sermão às 10h30, com uma procissão às 15h00 e com a subida ao palco do Grupo Etnográfico Rusga de Joane e Rancho de Vermil às 16h00.
Creche D. Elzira realiza festa de finalistas
No passado dia 1 de julho, a Creche e Jardim Infantil D. Elzira Cupertino de Miranda realizou a sua festa de finalistas, que se iniciou com as atuações das
FREGUESIAS
diagnóstico na deteção de anticorpos e antigénios em fluídos humanos (método usado no diagnóstico de infeção por HIV, testes de gravidez, entre outros), e uma visita ao Oceanário de Lisboa.
Segundo o Agrupamento de Escolas, este estágio “contribuiu para aprofundar conhecimentos nas áreas científicas, alargando a cultura científica e tecnológica dos participantes”.
Teatro da ACV no Salão Paroquial de Vermoim O Núcleo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim (NUTEACV) regressa a casa com o mais recente espetáculo “25 de Abril Revolução dos Cravos”, no Salão Paroquial de Vermoim. Numa viagem aos últimos dias de ditadura de Portugal, uma família vive os dias conturbados da pré-revolução. As relações familiares e sociais, a guerra colonial, a vontade de mudança, a participação política e social e a procura pela liberdade com as suas implicações e responsabilidades são os temas que o NUTEACV pretende ilustrar neste trabalho da autoria do famalicense Leonel Rocha.
Festival Folclórico em Lousado é já dia 16 O 27º Festival Folclórico do Rancho Folclórico de Santa Marinha de Lousado ocorre sábado, dia 16, no Alto do Montezelo. As festividades iniciam-se às 18h00 com a concentração dos ranchos na igreja paroquial de Lousado. Segue-se o lanche convívio às 18h30 e, mais tarde, às 20h30, o desfile dos grupos junto à igreja paroquial. O festival em si inicia-se às 21h30 com as atuações do Rancho Folclórico de Sta. Marinha de Lousado, do Grupo Danças e Cantares Alto do Minho, do Grupo de Danças e Cantares de Cidreira e do Grupo Danças e Cantares de Alfena. No local há ainda uma barraca de “comes e bebes”, em benefício do Rancho Folclórico de Santa Marinha de Lousado.
Peregrinação arciprestal à Senhora do Carmo realiza-se a 16 de julho De modo a celebrar o dia de Nossa Senhora do Carmo, a Igreja realiza no próximo dia 16 de julho a tradicional Peregrinação Arciprestal ao seu santuário, na paróquia de Lemenhe. A peregrinação inicia-se às 9h45 na Igreja Paroquial de Lemenhe, de onde segue em direção ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, onde será celebrada a Eucaristia, às 11h00, presidida por Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga. Às 17h00 do mesmo dia, tem lugar a celebração do Rosário, seguida de procissão e imposição dos Escapulários de Nossa Senhora do Carmo. A preparação para esta festa começou já no passado dia 8, com a reza diária da Novena de Nossa Senhora. Esta sextafeira, segue com a procissão de velas e, no sábado, a partir das 9h00, celebra-se o Sacramento da Reconciliação. De salientar que no domingo tem início a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora às 54 paróquias do Arciprestado famalicense, prolongando-se até ao dia 16 de julho de 2017. Assim, a imagem peregrina estará uma semana em cada uma das comunidades paroquiais, sendo o transporte assegurado pelas corporações de bombeiros do Arciprestado.
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Associação de futebol de Salão Amador ESPECIAL
opiniãopública: 14 de julho de 2016
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCATÓRIA
Eu, José Manuel Pereira Fernandes, na qualidade de Presidente da Assembleia da AFSA, convoco todos os membros desta Associação para a Assembleia Geral Extraordinária a realizar, no dia 21/07/2016, pelas 21.00 horas, na sede da AFSA, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um - Eleição dos novos Corpos Sociais da AFSA para o biénio 2016/2018.
Ponto Dois - Alterações às Leis de Jogo, para os escalões de Seniores e Veteranos.
Ponto Três - Outros assuntos de interesse para a colectividade. O Presidente da Assembleia Geral José Manuel Pereira Fernandes
Adepe - Associação Desportiva de Pedome ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL
Júlio Manuel Silva Rodrigues, presidente da Mesa da Assembleia, da Associação Desportiva de Pedome, de acordo com o regulamento interno, convoco uma Assembleia Geral Eleitoral a realizar no próximo dia 15 de Julho de 2016, pelas 20.30h, na sede da associação, para deliberar sobre os seguintes pontos: Ponto Unico – Eleição dos novos Órgãos Sociais da AD Pedome para o biénio 2016/2018;
Caso não haja quorum, a Assembleia reúne em segunda convocatória, Trinta minutos depois com qualquer número de associados presentes.
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24 Horas BTT estabelece novo recorde de participação Edifício contempla as vertentes de atletismo e BTT, constituindo uma realidade há muito desejada pelas associações desportivas
Centro Desportivo fará nascer a ambicionada pista de atletismo
Centro Desportivo de Famalicão irá permitir a construção da tão desejada pista de atletismo
Filipe Jesus Um sonho antigo que estará prestes a tornarse uma realidade. A edificação de uma infraestrutura em Famalicão direcionada para a prática do atletismo começa a ganhar forma. O primeiro passo foi dado na passada segunda-feira, com a apresentação do projeto do Centro Desportivo de Famalicão, que será erguido em terrenos municipais situados no lugar do Talvai. Para além do atletismo, o edifício irá ainda comportar um centro de BTT. A nova infraestrutura irá, deste modo, reunir condições de excelência para a prática de duas dezenas de disciplinas das três modalidades de atletismo: corrida, lançamentos e saltos. Os bons resultados alcançados pelas várias associações que praticam atletismo serviram, no entender do autarca Paulo Cunha, de tónico para a construção deste complexo: “As associações têm dado mostras de uma enorme capacidade de manter a prática da modalidade mesmo em condições adversas. Isso suscitou a necessidade desta intervenção”, justificou o edil, que aproveitou ainda para realçar “o envolvimento e contributo das associações em toda a conceção” de um projeto idealizado pela arquiteta Salomé Ramalho. As obras terão um custo global de pouco mais de 1,5 milhões de euros, que serão suportados integralmente pela autarquia. A construção será feita de uma forma faseada: num primeiro momento, o foco será a edificação das infraestruturas para a prática de todas as disciplinas de atletismo, estando prevista que a intervenção se inicie ainda este ano. Já a segunda fase prevê a construção de uma bancada (com lotação de 478 pessoas), gabinetes e o edifício destinado ao BTT, estando ainda planeada uma inter-
venção na Ecopista. Refira-se ainda que serão erguidas quatro torres de iluminação, que irá permitir treinos e provas em período noturno. Entendida como mais um passo para a afirmação de Famalicão no contexto desportivo nacional, a construção deste Centro Desportivo não terá, segundo Paulo Cunha, a finalidade de tornar o concelho uma futura Capital Europeia do Desporto: “Não executamos estas tarefas com o propósito de nos candidatarmos a qualquer
Infraestruturas - 8 pistas; - Campo interior em prado; - Área adjacente para lançamento de martelo, disco e pesos; - Bancada; - Balneários; - Gabinete médico e sala de enfermagem; - Pump Track; - Área de manutenção de bicicletas;
Disciplinas a praticar - Lançamento de martelo, disco, pesos e dardo; - Provas de 2.000 e 3.000 m obstáculos; - Salto em vara, altura, em comprimento e triplo salto - Corridas olímpicas de corrida em pista; - Provas de BTT
tipo de concurso, mas sentimos que o concelho está cada vez mais preparado para ombrear com outros pois, quando executarmos este projeto, não existirão muitos concelhos no país com as condições de Famalicão para a prática do desporto”, reiterou. Tendo em conta estas valências, o edifício poderá ainda servir de palco para a realização de competições de elevada dimensão. O autarca fez questão de sublinhar esta possibilidade, vincando que Famalicão é reconhecidamente “um concelho dinâmico, empreendedor e competitivo”. Uma realidade sonhada há largos anos A construção de uma pista foi tema durante largos anos no concelho. Desta forma, a apresentação deste projeto é uma inegável boa-nova para as associações desportivas famalicenses, entre as quais o Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão (CCDR). A coletividade ribeirense fez muita força para que esta obra fosse uma realidade e, por isso, a responsável técnica, Alexandra Sarmento, não conseguiu disfarçar a sua alegria por esta novidade: “É muita emoção porque foram 23 anos à espera. Lutámos tanto para conseguir melhores condições, nunca deixámos de treinar e levar o nome de Famalicão a várias partes do país. É mais um dia de glória para Famalicão e para o atletismo”, rejubilou. A logística inerente à ausência de condições para a prática das várias disciplinas do atletismo não foi um óbice para a obtenção de resultados de excelência. Ainda assim, Alexandra Sarmento vincou a importância deste edifício “para a continuidade da evolução do atletismo”, mostrando-se ainda convicta que os atletas irão continuar a “bater recordes e alcançar bons registos”.
Prata para Elsa Cruz no lançamento do disco
A atleta ribeirense Elsa Cruz, de 19 anos, sagrou-se vice-campeã nacional no lançamento do disco, em prova respeitante aos Campeonatos Nacionais de Juniores, que decorreram em Viseu, no passado fim de semana. A atleta do SC Braga completou a marca de 38.60 metros, ainda distante do seu recorde pessoal (41.85 m), que se revelou, ainda assim, suficiente para conquistar a medalha de prata. Os dois anos de Elsa Cruz cumpridos no escalão de Juniores foram inteiramente dedicados aos lançamentos. A famalicense arrecadou nove medalhas a nível nacional e revelou assim ser uma das melhores lançadoras portuguesas da atualidade.
Mafalda Guedes arrecada dois títulos nacionais
Mafalda Guedes saiu com um saldo vitorioso do Campeonato Nacional Sub-12 de ténis. A famalicense garantiu o direito em participar em três finais, acabando por vencer duas delas. Na variante de pares, Mafalda Guedes formou dupla com Matilde Jorge, derrotando o par composto por Carlota Neves e Rita Torcato por 6/3 e 6/0. Já em pares mistos, Mafalda Guedes fez parceria de sucesso com Henrique Rocha, ao bater a dupla João Martins/Matilde Morais por 6/3 e 6/0.
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FUTEBOL
Atletas da Escola de Famalicão assinam pelo SL Benfica
A cumprir a sua sétima época em Famalicão, a Escola do Benfica viu reconhecido o seu trabalho, com dois dos seus atletas a assinarem contrato com o Sport Lisboa e Benfica. Guilherme Reis e Edgar Correia começaram a dar os primeiros pontapés na bola com apenas três anos de idade, fazendo parte da primeira “fornada” da equipa famalicense. Os jovens irão agora expe-
rimentar um novo desafio na sua vida, dado que passarão a viver no centro de estágio do clube. Sete anos após o início, o projeto desta coletividade apresenta atualmente contornos diferentes. O diretor da instituição famalicense, José Figueiredo, considera que esta “é uma das mais fortes entidades a formar na região, com provas dadas e com um futuro muito promissor”.
GD Joane reforça-se nas Taipas
Mota
O Grupo Desportivo de Joane já prepara a temporada 2016/2017, apresentando as primeiras novidades para a nova época. Nesse sentido, a turma joanense reforçou-se com dois atletas provenientes do CC Taipas: Mota, de 20 anos, formado no FC Famalicão, chega para reforçar o setor defensivo, ao passo que Rúben Teixeira reforça o meio-campo da turma joanense. Trata-se de um centrocampista, de 20 anos, que fez a sua formação na Associação Desportiva Oliveirense. A turma joanense
Rúben Teixeira
oficializou ainda as renovações dos guarda-redes Sérgio e Ricardo Martins, a que se juntam as permanências dos capitães Cunha, Ruca e João André, bem como dos defesas Carlos Filipe e Cerqueira e dos médios Paulo Pereira, Meira e Bruno Rocha. Entretanto, o GD Joane irá cumprir o seu primeiro jogo oficial no dia 14 de agosto. A turma famalicense irá defrontar o Merelinense, em partida respeitante à Supertaça da Associação de Futebol de Braga. O jogo terá lugar no Estádio do Passal, em Ribeirão, pelas 17 horas.
FC Famalicão continua a afinar a máquina para a nova época
O Futebol Clube (FC) de Famalicão está a cumprir o período preparatório da nova temporada. A equipa de Ulisses Morais tem treinado com afinco, com o intuito de apurar a forma física e assimilar as ideias delineadas pelo novo treinador. Para aferir o nível físico, tático e técnico, o clube famalicense realizou mais dois jogos de preparação, que terminaram com dois desfechos distintos. Diante do primodivisionário Arouca, a turma de Ulisses Morais realizou uma boa 1ª parte, mas acabaria por sair derrotada, fruto de dois golos de Bruno Lopes obtidos na etapa complementar. Já no passado sábado, o FC Famalicão venceu a equipa B do Vitória SC. Um golo solitário de Feliz foi
decisivo para a segunda vitória do conjunto famalicense na pré-temporada, devendo ser realçado o facto de terem estado em confronto dois conjuntos que se irão encontrar na Ledman LigaPro. Entretanto, o FC Famalicão apresenta hoje, pelas 21h30, o plantel que irá defender as cores do clube na nova temporada. O anfiteatro do Parque da Devesa, no coração da cidade, será o palco de uma iniciativa que irá permitir aos simpatizantes, sócios e adeptos conviverem de perto com os jogadores. O evento será ainda aproveitado para o clube dar a conhecer a linha de novos equipamentos e patrocinadores das camisolas para a temporada que se avizinha.
Contratações e renovações na AD Oliveirense O técnico Alexandre Ribeiro começa a ganhar mais soluções para o seu plantel. Oficializadas as aquisições de Nélson Sampaio e João Rodigues, a Associação Desportiva Oliveirense garantiu mais três reforços, curiosamente para três distintos setores. André Pereira, defesa esquerdo de 27 anos, regressa ao clube que representou na temporada 2013/2014. Nas duas últimas épocas, o lateral representou o FC Vizela, onde acabaria por estar tapado, sobretudo na última campanha, pelo famalicense Talocha. Ainda assim, André Pereira foi utilizado em 6 partidas e contribuiu para a subida da turma vizelense à II Liga. Já o setor intermediário foi reforçado com Bruno Costa, de 25 anos, que dividiu a última temporada ao serviço do FC Cesarense e Rio Tinto. O médio encara este como um desafio importante para a sua carreira. Por fim, o ataque ganhou sangue novo com a entrada do camaronês Dibola Junior, que contribuiu para a subida do Ponte da Barca ao Campeonato de Portugal. A estas contratações somam-se ainda as renovações do defesa Paulinho e dos médios Fernando Neves, James e Isaiah.
Bruno Costa e Dibola Junior, duas das aquisições da Oliveirense
Manuel Pereira ingressa no Nun’Álvares O treinador de guarda-redes Manuel Pereira deixou o Contacto Futsal e assinou pelo Nun’Álvares. Depois de dois anos ao serviço da equipa de Cabeceiras de Basto o famalicense acompanhou o técnico Rui Cunha na mudança para a formação fafense. Na apresentação da equipa técnica, o elenco diretivo ressalvou que o posto de treinador de guarda-redes era uma das lacunas do clube. Para além da equipa sénior feminina, Manuel Pereira irá ainda colaborar em equipas de outros escalões.
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MODALIDADES
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Participação massiva comprova que este é um dos eventos de referência do BTT
900 betetistas fixam novo recorde de afluência nas 24 Horas BTT Famalicenses aderiram à iniciativa
António Freitas
“As Talvai 24 Horas BTT” voltaram a superar todas as expectativas. Na 7ª edição desta iniciativa, a associação Amigos do Pedal bateu mais um recorde de participação, ao reunir cerca de 900 atletas num fim de semana de muita animação e adrenalina. O figurino da competição apresentou novidades, destacando-se o regresso à Urbanização do Talvai, mantendo-se, ainda assim, os principais atrativos que fazem desta prova a maior do país neste tipo de realizações desportivas. Num traçado sempre exigente, a que acresceu o intenso calor que se abateu, muitos foram os corajosos que realizaram a prova a solo. Na vertente feminina, Alice Sousa, da Bikemania Sport, resistiu a uma lesão na mão e conseguiu completar 35 voltas e vencer a competição. No final, a betetista reconheceu ser necessário “controlar o esforço e treinar muito”, admitindo ter “adorado o percurso”. Já Manuel Lopes, da União Ciclista de Vila do Conde, fez perto de 450 quilómetros em 24 horas e conquistou o 1º lugar. O vencedor confessou ter começado “com ritmo muito alto”, acabando depois “por gerir e ter alguma cabeça”, o que lhe permitiu ser o primeiro a cortar a meta.
A forte afluência de betetistas voltou a ser a principal imagem de marca deste evento. Um dos responsáveis da associação Amigos do Pedal, Paulo Machado, fez um balanço “superpositivo”, considerando que esta “já é a maior prova deste tipo de eventos na área do BTT”. O regresso à zona do Talvai também foi uma das novidades, pois
Escola Carlos Carvalho domina em Fafe A Escola de Ciclismo (EC) Carlos Carvalho saiu do Prémio Festas Cidade de Fafe com um saldo positivo. Numa prova pontuável para a Taça do Minho, Luís Pereira foi o primeiro a completar o percurso de 84,5 km, tendo contribuído igualmente para a vitória coletiva da equipa famalicense. A agenda da EC Carlos Carvalho contempla, entre sexta-feira e domingo, a participação na Volta a Portugal de Cadetes. A prova divide-se em 3 etapas: Oliveira de Azeméis / Anadia (Etapa 1); Figueira da Foz / Alcobaça (Etapa 2) e Caldas da Rainha / Torres Vedras (Etapa 3).
CRC com prestações positivas Realizou-se, no passado fim de semana, em Almeirim, o Encontro Nacional de Escolas de BTT e Estrada. A equipa de ciclismo CRC / Garbo / Vegas Cosmetics não podia deixar de estar presente e os jovens atletas desta equipa alcançaram bons resultados. No BTT, o benjamim Rui Sabino alcançou o 6º lugar, ao passo que o iniciado David Ferreira venceu com clara vantagem sobre os seus adversários. Já Nélson Silva terminou no 24º lugar da geral e em 20º lugar na prova masculina, enquanto a iniciada Ana Costa terminou no 71º lugar da geral e em 13º lugar nos femininos. Em Juvenis, Beatriz Pereira, atleta de 1º ano, participou na prova de estrada e alcançou o 2º lugar no seu género e o 36º posto da geral. Para além desta prova, a equipa famalicense marcou ainda presença no SkyRoad Grandfondo 2016, onde terminaria no 20º lugar.
“reúne condições para criar um trilho agradável”. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, também aceitou o desafio. O edil elogiou “a excelência organizativa” de “uma prova única e que já é um dos grandes cartazes de turismo de Famalicão, sem prejuízo da sua elevada competitividade”.
As equipas famalicenses voltaram a não faltar à chamada e participaram com afinco nas “Talvai 24 Horas BTT”. A CrudeBTTeam foi uma das participantes, tendo completado no total cerca de 700 km. Sofia Figueiredo, que tinha vencido a anterior edição, completou 33 voltas e percorreu 265 km, conseguindo superar o número de voltas e distância percorrida em 2015, o que lhe possibilitou ficar no 2º lugar. Para além desta betetista, estiveram ainda presentes Filipe Araújo, Eduardo Batista, Tiago Marques, Miguel Pedroso e Marco Carneiro. O FAC fez-se representar na prova de seis atletas, onde alcançou o 3º lugar e o 6º na geral absoluta. A equipa, composta por Hugo Alves, Nélson Valinhas, João Carneiro, Miguel Ângelo, Filipe Alves e Daniel Castro completaram 71 voltas ao percurso de 8 km, perfazendo uma distância aproximada de 568 km. No evento participou ainda a equipa FC Famalicão/Soniturismo/Bike World, tendo alcançado os seguintes resultados: João Mendonça (11º); Hélder Fernandes (67º); Joaquim Sousa e sua filha (9º em duplas mistas); Emanuel Oliveira, António Oliveira, Francisco Rodrigues, Filipe Carvalho, Bruno Silva e José Mendonça (8º em equipas masculinas) e Mariana Silva, João Araújo, Rúben Sampaio, Roberto Lopes, Hugo Alves e José Mesquita (4º em equipas mistas).
Dupla da AD Pedome vence título nacional de Gira-Volei Tiago Azevedo e Bruno Santos, atletas da Associação Desportiva de Pedome, sagraram-se campeões nacionais de Gira-Volei no escalão de 13-15 masculinos. A prova realizou-se em Matosinhos, no passado sábado, tendo reunido mais de 200 participantes oriundos de todos os distritos.
José Rodrigues reforça liderança do Regional de Maratonas O ciclista José Rodrigues, da equipa FC Famalicão / Soniturismo / Bike World esteve em alta na Maratona de Melgaço. O atleta da equipa famalicense venceu a prova e conservou assim a liderança no Campeonato do Minho de Maratonas. Para além desta prestação, a equipa famalicense fez-se ainda representar por mais atletas, que alcançaram bons resultados: Humberto Castro (3º em Master 30); Aníbal Amaral (4º em Masters 50); João Peixoto (6º em Elites); Nuno Ribeiro (9º em Elites) e Júlio Veloso (13º em Masters 40).
Natação: Famalicão recebe Campeonatos Nacionais de Infantis As Piscinas Municipais de Famalicão vão ser palco, entre sexta-feira e domingo, dos Campeonatos Nacionais de Infantis. A prova, organizada pela Federação Portuguesa de Natação e que terá o apoio da autarquia e da Associação de Natação do Norte de Portugal, vai contar com a participação de 400 atletas, em representação de mais de 50 clubes, entre os quais o Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, que irá competir com 20 nadadores. A primeira jornada da competição realiza-se na sexta-feira, pelas 15h30. Já a segunda jornada terá lugar no sábado e contará com duas sessões (9h00 e 16h00). A terceira e última decorrerá no domingo, com uma sessão às 9h00 e outra às 15h30. Refira-se ainda que em virtude da realização da prova, as piscinas municipais exteriores estarão encerradas até ao final dos Campeonatos.
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MODALIDADES
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Bilhar: Artur Figueiredo entra para a história do FAC
Atletas da EARO no top ten nacional
O salão do Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu, no passado fim de semana, a fase final da Taça de Portugal de bilhar carambola. Na prova estiveram presentes dezasseis atletas em representação de 10 clubes: CB Amadora (3), FAC (2), SL Benfica (2), FC Porto (2), Leixões SC (2), Dragões Lisboa, Sporting CP, Dragões Setúbal, Leça FC e CNM – Coimbra. A competição entrou para a história do clube, visto que Artur Figueiredo, ao atingir as meias-finais, obteve o melhor resultado de sempre do clube na Taça de Portugal. Para lá chegar, o atleta do FAC derrotou Paulo Veloso (Leixões SC) e Fernando Silva (SL Benfica), acabando por ser derrotado pelo campeão nacional Rui Manuel Costa (FC Porto) nas meias-fi-
A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou nos Campeonatos Nacionais de Juniores Pista ao Ar Livre, que se realizaram no passado fim de semana, em Viseu. Pese as altas temperaturas, quatro atletas da equipa famalicenses deram nas vistas, ao terminar nos dez primeiros lugares da classificação: Nuno Fernandes (5º nos 5000 m e 6º em 3000 m); Rafael Silva (8º em 1500 m e 10º em 800 m); Rui Fernandes (7º em 5000 m) e Bruno Sampaio (8º em 5000 m). Já a nível coletivo, a EARO conquistou um magnífico 8º lugar, cotando-se como a melhor equipa da região de Braga.
ACV no 1º Trail Penedo da Moura
nais. O atleta da equipa portista seria igualmente o carrasco de Carlos Veloso nos quartos de final. Depois de eliminar Rui Gil (Sporting CP) nos oitavos de final, o atleta do FAC esteve
perto de causar sensação frente a Rui Manuel Costa, tendo estado com uma vantagem de 123 no set decisivo. No entanto, acabaria por sucumbir face ao poderio do adversário e perdeu por 15-12.
Voleibol: Durval Pinheiro assume coordenação do FAC
A equipa de atletismo da Associação Cultural de Vermoim participou, no passado fim de semana, no Trail do Penedo da Moura. A prova, organizada pela freguesia de Mogege, em colaboração dos Fama Runners, contemplou um percurso de 18 km, percorridos por Joaquim Ferreira, José Costa, Francisco Miranda e Filipe Ribeiro, que aceitaram o desafio, apesar de pouco habituados a provas deste género, tendo realizado uma prova de garra em busca da melhor classificação possível. pub
O FAC anunciou que Durval Pinheiro será o coordenador técnico do clube na próxima temporada. Após a formalização, o responsável técnico assumiu que “a estrutura de voleibol do FAC tem vindo a unir esforços no sentido de dar corpo a um reforço estrutural e de proporcionar condições de qualidade para potenciar o rendimento e a formação dos atletas”. Durval Pinheiro salientou a “enorme ambição e convicção de tornar o FAC um clube de topo a nível nacional a médio prazo”, prometendo que “as equipas terão uma identidade à FAC”.
Simão Mendes (S. Cosme) com resultado brilhante Simão Mendes, atleta da Associação Recreativa e Cultural Vale S. Cosme, esteve em evidência no Campeonato Nacional de Veteranos em Pista ao Ar Livre, que decorreu no passado fim de semana, na pista do Estádio Universitário, em Lisboa. O atleta da equipa famalicense ficou em 3º lugar na prova dos 400 metros em M35, com um tempo de 55.59 segundos. Este resultado ganhou ainda maior preponderância pelo facto de o atleta ter regressado de uma paragem longa. Simão Mendes participou ainda na prova dos 200 metros, onde terminou no 6º lugar, com um tempo de 25,3 segundos. Este é assim um excelente final de época para o atleta, que se sagrou ainda bicampeão nacional dos 400m nos campeonatos de pista coberta, pentacampeão regional dos 200m e tetracampeão regional dos 400m.
AD Esmeriz Running com calendário preenchido A AD Esmeriz Running teve um fim de semana repleto de atividade. No 2º Grande Prémio José Magalhães, que decorreu em Alfena, Celina Silva terminou a prova de 10 km no 9º lugar do seu escalão e em 153º lugar da geral. Já José Dias ficou igualmente no 9º posto da sua categoria e em 74º da geral, enquanto André Martins foi 34º classificado no seu escalão e 123º da geral. Este último atleta participou ainda na 4ª subida vertical de Laúndos, tendo ficado no 20º lugar da geral. André Martins teve ainda forças para competir no Trail Penado da Moura, que se realizou em Mogege, onde obteve a 33ª posição. Celina Silva esteve igualmente presente nesta prova, tendo concluído no 6º lugar da geral feminina.
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MOTORES
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Mário e Pedro Almeida alinham no Rali de Famalicão Entre a centena de inscritos para o Rali BVF / V. N. Famalicão, que vai correr-se já no próximo sábado, salta à vista os nomes de Mário e Pedro Almeida, pai e filho que partilham uma intensa paixão pelo desporto automóvel. O mais velho, que será acompanhado por Rui Vilaça, está de regresso à estrada. Ao volante de um Renault Clio III R3, Mário Almeida volta a uma prova onde já foi feliz: vitória em 2004 (VW Golf G60 Rallye) e em 2005 (Mitsubishi Lancer Evo VI). A partir de 2006, passou a ter participações esporádicas neste tipo de competições, contando, ainda assim, no currículo com um título regional de Ralis Norte e um 2º lugar no Regional Serras do Douro em 2014. Já o seu filho Pedro Almeida, que irá alinhar com Justino Reis no habitual Renault Twingo RS R2, está atualmente em grande forma e à procura do seu espaço de afirmação. O jovem ocupa a 2ª posição do Campeonato Regional de Ralis Norte e Troféu Intermunicípios CIN 2016 – FPAK e parte assim para esta competição com a expetativa de manter os bons resultados e conservar assim as primeiras posições da tabela classificativa. O bichinho pelo mundo automóvel derivou assim do seu progenitor, tendo seguido as pisadas do pai a partir de 2014, prometendo ser um dos pilotos emergentes do automoblismo português.
Team Transfradelos com quatro equipas no Rali de Famalicão Sendo uma das equipas mais conceituadas da região, o Team Transfradelos não podia deixar de estar presente na edição deste anodo Rali BVF / V.N. Famalicão. Tiago Reis, Edgar Reis, Daniel Silva e Céu Rego serão os pilotos da formação famalicense que irão lutar pelo melhor resultado possível. O Rali Vila Nova de Famalicão disputa-se no próximo sábado, com um total de sete classificativas no asfalto daquela região. O Team Transfradelos está ligado à organização da prova e apresentará uma equipa de quatro carros, entregues às duplas Tiago Reis / Filipe Martins (Volkswagen Golf III Kit-Car), Edgar Reis / Márcio Moreira (Porsche 997 GT3 Cup), Daniel Silva / Pedro Monteiro (Renault Clio RS 2000), e Céu Rego / Cátia Reis (Nissan Micra). “Participar no rali da nossa terra é sempre especial”, referiu Tiago Reis, campeão nacional de Montanha e que atualmente é o melhor estreante do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno. “Os ralis em Famalicão são uma paixão, o público adere sempre em força e há imensos pilotos e equipas que são daqui. A nossa equipa vai tentar dar espetáculo e desfrutar do rali em segurança”.
Mariana Carvalho regressa ao ativo em casa Mariana Carvalho, bicampeã feminina do Open de Ralis, regressa ao ativo no próximo Rali BVF / V. N. Famalicão, que vai para a estrada no próximo sábado. A famalicense irá estrear-se ao volante de um Citroën C2 R2, confessando, ainda assim, que esta será uma boa prova para voltar à competição: “Este ano tinha um projeto para correr com um R2 no Nacional de Ralis mas as respostas que fui obtendo de eventuais patrocinadores foram negativas. A determinada altura fiquei mesmo muito frustrada e decidi parar. Os ralis são uma paixão e não quero deixar a modalidade, não vou baixar os braços. Regressar no Rali de Famalicão é uma boa oportunidade para descobrir um carro que nunca guiei e para dar o maior retorno possível às pessoas e empresas que me apoiam”, explicou Mariana Carvalho.
André Oliveira sem pressões no Rali de Famalicão O jovem André Oliveira irá marcar presença no Rali BVF / V.N. Famalicão, a 4ª prova do Campeonato Regional Ralis Norte. Aos comandos do seu novo Citroën Ds3 R1, o piloto tem o objetivo de aproveitar a prova em pisos de asfalto para rodar mais alguns quilómetros com o seu novo automóvel e preparar da melhor forma a próxima prova do Challenge DS3 R1, o Rali Aguiar da Beira, que irá para a estrada a 22 e 23 de julho. O famalicense encara esta prova “sem pressões quanto a resultados, sendo a ambição apenas a de tentar fazer alguns melhoramentos no carro”.
Ricardo Costa quer amealhar pontos para o campeonato Ricardo Costa parte para o Rali BVF / V.N. Famalicão com a ambição de colocar um ponto final nos azares que lhe tem incomodado nas últimas provas. O famalicense pretende assim amealhar o máximo de pontos para o campeonato, de forma a recuperar algumas posições. Apesar do piloto da Macominho Sport ter ganho as duas primeiras provas, viu-se obrigado a desistir nas duas provas seguintes do campeonato, acabando por perder a liderança do campeonato. No entanto, Ricardo Costa não baixa os braços: “Encontramo-nos numa fase crítica do campeonato e neste momento é importante amealhar o máximo de pontos possíveis. Prevejo um rali difícil e extremamente disputado, com inscritos de grande nível, o que irá trazer muita animação e interesse para quem acompanhar a prova”.
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opiniãopública: 14 de julho de 2016
Neste Especial assinalamos 25 anos com um suplemento em que fazemos a revisão dos factos que marcaram, ao longo deste quarto de século, o concelho de Famalicão. Se um projeto se faz com pessoas, neste Especial temos o testemunho de quem viu crescer o jornal OPINIÃO PÚBLICA. Convidámos alguns famalicenses a escrever sobre o concelho, abordando diferentes temáticas. Os Presidentes de Câmara de Famalicão desde 1991 até hoje participam nesta edição. Agostinho Fernandes e Armindo Costa recordam o trabalho feito em prol do concelho nos seus mandatos, enquanto Paulo Cunha, atual edil, aponta os desafios para o futuro. Os Presidentes de Junta de Freguesia foram convidados a apontar uma obra que tenha marcado de forma indelével a sua freguesia nestes 25 anos. Em ocasião de aniversário ficam as mensagens de parabéns de algumas instituições e parceiros ao longo destes anos.
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ESPECIAL
opiniãopública: 14 de julho de 2016 pub
Editorial
Compromisso com os famalicenses
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No Estatuto Editorial do número 0, dado à estampa em 17 de julho de 1991, o OPINIÃO PÚBLICA assumiu o compromisso de privilegiar no seu conteúdo uma informação séria, rigorosa e objetiva, estimulando o confronto das diversas correntes de opinião, no respeito pelos direitos das pessoas e pelos interesses locais, regionais e nacionais. Os diretores, jornalistas e colaboradores do jornal, ao longo destes 25 anos, souberam manter uma relação viva e transparente com os leitores, regendo-se por regras puramente jornalísticas e mantiveram esta pluralidade que aguçou a curiosidade dos famalicenses, tornando-os leitores assíduos e exigentes. A gratuitidade do semanário e a sua distribuição criteriosa nas bancas e locais frequentados tornou-o mais acessível aos leitores e aumentou-lhe a tiragem. O compromisso era claro: chegar a todos os famalicenses que o quisessem ler. Esta responsabilidade, partilhada por todos os profissionais do OP, tem-se mantido apesar das vicissitudes dos tempos conturbados que atravessamos. Os postos de trabalho foram adaptados às contingências empresariais, reduzindo o quadro de pessoal, mas o compromisso com os famalicenses permanece inalterável. Apesar de estar menos presente nos acontecimentos do dia-a-dia da Editave, tenho acompanhado as dificuldades e os desafios que se colocam aos órgãos de comunicação social em geral, pelo que desejo a superação dos mesmos pelo OPINIÃO PÚBLICA. O convite que recebi para ser Diretor do OP, nesta edição comemorativa do primeiro quarto de século, é uma honra que aceito pelo compromisso que mantenho vivo e me irmana com todos os profissionais que permanecem ou passaram por este jornal. Palavras de reconhecimento e gratidão a todos os que participaram na aventura de dar corpo ao OPINIÂO PÚBLICA e aos que deram continuidade e se envolvem na sua realização semanal. No planeamento desta edição o foco mantém-se inalterado em Vila Nova de Famalicão. A visão é alargada aos convidados que participaram na transformação deste concelho e a comentadores que nos ajudam a interpretar os acontecimentos mais relevantes. Feliz Pereira Diretor convidado Fundador do Jornal Opinião Pública
Capa da primeira edição
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ESPECIAL
opiniãopública: 14 de julho de 2016
Entrevista a Luís Paulo Rodrigues, primeiro diretor do Jornal OPINIÃO PÚBLICA
“Éramos muito jovens e queríamos agitar as águas” O Jornal OPINIÃO PÚBLICA surgiuem 1991, sendo o seu primeiro diretor Luís Paulo Rodrigues, que continua a ser um apaixonado pela comunicação, desenvolvendo, atualmente, soluções de comunicação para empresas, pessoas e instituições, em Portugal e no Brasil. Em entrevista ao OP, Luís Paulo Rodrigues revela como foram os primeiros dias deste jornal que nasceu com o objetivo de ser “melhor que os outros”, com informação rigorosa e de qualidade.
paço tinha muito interesse e fazia todo o sentido. E como havia uma equipa de excelentes profissionais foi fácil aceitar o desafio. Era diretor e jornalista do OP. Já gostava de ser jornalista? De escrever? No OP fiz de tudo: diretor, editor, jornalista, paginador e, às vezes, fotógrafo. Comecei a fazer jornalismo muito cedo, aos 19 anos. Ainda estava no ensino secundário e já escrevia no “Jornal de Famalicão”. Depois veio o prazer da rádio, na “Rádio Famalicão”, para onde fui a convite do seu diretor, António Santos Oliveira. Estive na fundação do “Cidade Hoje”, em 1986. Inicialmente trabalhei por carolice, pois estava a cumprir o serviço militar. Em janeiro de 1988, com 22 anos, recebi o primeiro ordenado no jornalismo: 63.500 escudos líquidos, o que não era nada mau. Era quase o triplo do salário mínimo.
Sofia Abreu Silva OPINIÃO PÚBLICA: Como nasceu o OPINIÃO ? LUÍS PAULO RODRIGUES: Em 1989, o Governo legalizou as rádios locais, aprovando duas frequências em Vila Nova de Famalicão: uma para o Círculo de Cultura Famalicense, associação identificada com o PSD, que tinha fundado o jornal “Cidade Hoje”, e outra, identificada com o PS, então no poder municipal, que controlava o jornal “Vila Nova”. A ligação a um jornal era um imperativo legal para aprovar uma estação de rádio. Entretanto, uma clivagem entre os membros do “Vila Nova” obrigou o jornal a sair das excelentes instalações que tinham sido construídas em Antas, para acolher uma rádio e um jornal. O OPINIÃO PÚBLICA surgiu nesse contexto de necessidade de um jornal que mantivesse o alvará da “Rádio Vila Nova”. E como é que surgiu o convite para ser o diretor? O convite para diretor foi uma surpresa. Eu trabalhava no jornal “O Comércio do Porto”, onde conheci bons profissionais e amigos que conservo até hoje. Estava a gostar imenso de fazer jornalismo lá e, em meados de 1991, recebi dois convites distintos: um do senhor Feliz Pereira para dirigir o OP e outro para trabalhar na redação do Porto do trissemanário desportivo “Gazeta dos Desportos”. Acabei por aceitar
O problema é que os políticos e os representantes de organizações públicas acham que estão acima do escrutínio, acham que os jornalistas não podem fazer certas perguntas. os dois convites. Era bom no final do mês, mas trabalhava muito. De qualquer modo, foi importante para o meu crescimento profissional. Aceitei o convite para dirigir o OP, porque o Feliz Pereira convenceume com a ideia de um jornal livre de amarras partidárias, que, a partir de
Famalicão, olhasse para o Vale do Ave, então politicamente sustentado na Associação de Municípios do Vale do Ave, uma organização que tinha algum peso político e que era pioneira a nível nacional em projetos intermunicipais. O projeto de um jornal que ocupasse esse es-
Qual era a linha editorial que o OP queria seguir? Todos nós éramos muito jovens e queríamos agitar as águas. Eu procurava traduzir essa irreverência nas primeiras páginas. Eu tinha 25 anos, o Alexandrino Cosme, que era o meu adjunto, também. E na redação ainda havia gente mais nova, que estava a fazer jornalismo pela primeira vez. Também queríamos romper com o jornalismo do “Famalicão sentado”, em que só havia notícias se houvesse almoço para os jornalistas. A sociedade portuguesa estava em mudança, e a sociedade famalicense não fugia à regra. A nossa ideia era traduzir essa mudança fazendo um jornal de qualidade, que estivesse acima dos conflitos entre as partes, um jornal melhor que os outros, com informação rigorosa, com boas entrevistas, que além de destacar Famalicão cuidassse da informação dos concelhos à volta, em especial Santo Tirso, Guimarães, Fafe e Braga. O nosso entusiasmo levounos mais longe, à Póvoa de Varzim,
a Vila do Conde, a Esposende, a Barcelos… O OP esteve à beira de ser um grande jornal regional. Até tivemos correspondentes em Braga, na Póvoa de Varzim, em Guimarães e em Fafe. Só faltou o necessário investimento num departamento comercial que tivesse a capacidade de trabalho que havia na redação. E faltou, também, uma visão regional dos organismos públicos e dos anunciantes. Na verdade, por muito que se fale em regionalização, em Portugal, vigora uma visão municipalista em todos os setores de atividade, incluindo o jornalismo. Como foi a recetividade dos leitores e dos anunciantes? A recetividade foi a melhor. O OPINIÃO PÚBLICA foi o primeiro jornal com páginas a cores. Só isso chamou a atenção de imediato. E sentimos que a sociedade reconhecia no OP um jornal que não estava enfeudado a partidos ou a câmaras municipais. Nos três anos em que fui diretor, tenho de reconhecer, também, que nunca o senhor Feliz Pereira, enquanto presidente da Editave, a empresa proprietária do jornal, me abordou para alterar uma notícia ou para não fazer notícia sobre este ou aquele assunto. Os jornalistas eram vistos como uns revolucionários? Como alguém do contrapoder? O sentido crítico era muito apurado? Os jornalistas procuravam cumprir o seu papel. Um bom jornalista não deve necessariamente ser contrapoder. Deve fazer as perguntas que têm de ser feitas e dar destaque ao que tem de ser destacado, tendo por objetivo a produção de uma informação verdadeira, rigorosa e que seja de interesse público, do interesse de todos os cidadãos. O problema é que os políticos e os representantes de organizações públicas acham que estão acima do escrutínio, acham que os jornalistas não podem fazer certas perguntas. continua »»»»» pub
opiniãopública: 14 de julho de 2016 »»»»» Teve algum assunto ou notícia que o tenha marcado de forma mais especial? A notícia que mais gostei de escrever teve como protagonista o então presidente da Câmara Agostinho Fernandes. Um dia, à hora do jantar, ele entrou na Tasca do Aires Soleta, que existia onde agora está a Farmácia Gavião, acompanhado por um rapaz ainda pequeno, abandonado, que estava com fome. Pediu um prego com ovo a cavalo para o rapaz e providencicou dinheiro para que um táxi levasse o miúdo a casa, na zona de Vermoim. Por mera coincidência assisti a tudo. Achei aquela história deliciosa, pois corporizava a ideia de solidariedade pelas crianças que o presidente da Câmara defendia publicamente.
Além da questão da informatização, quais eram as maiores dificuldades? O OPINIÃO PÚBLICA foi dos primeiros projetos de comunicação em Portugal, ou talvez o primeiro, em que uma redação comum produzia informação para uma rádio e para um jornal. Introduzir novos sistemas de trabalho em função disso foi um processo moroso e difícil, pela necessidade de vários ajustamentos entre as pessoas.
Quais eram também as coisas mais positivas? A liberdade que existia para fazer jornalismo era algo de muito precioso tanto no OP como na Rádio Vila Nova, que depois passou a ser Rádio Digital, designação que mantém até hoje. Destaco ainda a seriedade da administração, que procurava pagar sempre a tempo e considerado o melhor diário portuEm termos de condições tecnológi- horas, nunca tendo fugido aos seus guês. cas, como era fazer o jornal OP? compromissos. A tecnologia estava num processo Houve algum episódio que o tenha de transformação. Já havia compu- Qual foi o seu melhor momento no marcado? tadores, mas ainda não existia o OP? E o pior? Não é um episódio, mas a constataenvio eletrónico do jornal para a Os melhores momentos acontece- ção de que as pessoas e os políticos gráfica. Era preciso ir pessoalmente ram todas as semanas, porque, dão imensa importância aos títulos. à gráfica com o jornal em folhas A4 mesmo com defeitos próprios de Tive vários processos em tribunal, a para que na gráfica fotografassem quem estava em fase de cresci- maioria deles por causa dos títulos essas folhas e as transformassem mento e maturação, a verdade é que e não do conteúdo das notícias. Tíem fotolitos para a impressão. Há sempre demos o nosso melhor. Em nhamos um bom advogado, o Dr. 25 anos não havia Internet, não muito pouco tempo conseguimos Gouveia Ferreira, e as queixas, geralhavia telemóveis, e as instituições criar uma marca de jornalismo de re- mente, eram mal fundamentadas. A ainda não produziam a sua infor- ferência em Vila Nova de Famalicão. verdade é que nenhum processo mação, como hoje produzem. As Fui diretor durante três anos e foram contra o OP chegou a julgamento. únicas notas de imprensa que che- três anos extenuantes. Ao fim desse gavam ao jornal, não por e-mail tempo estava cansado da responsa- O OPINIÃO PÚBLICA assinala 25 como hoje, mas por fax, eram en- bilidade de ser diretor e queria fazer anos. Como vê hoje o jornal? viadas pela assessoria das câma- jornalismo. Foi por isso que saí para O OP de hoje não tem a vocação reras municipais. o jornal “Público”, que então era gional do meu tempo. É um projeto
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sobre o concelho, será lido com muito mais interesse por toda a gente.
local, eminentemente, informativo, e cumpre muito bem esse papel. Penso que o jornal deve ser abordado em conjunto com a Rádio Digital e a Fama TV. As redes sociais não têm sido aproveitadas e poderiam potenciar as três marcas de comunicação. Acho que o OP está muito bem ao nível da informação sobre a cidade e o concelho, mas precisa de uma ligação mais íntima com o público. Talvez isso pudesse ser resolvido com mais colunas de opinião sobre a cidade e os problemas do quotidiano. Eu sei que é difícil arranjar pesssoas que escrevam sobre a cidade sem terem um interesse escondido. Uma alternativa é pedir aos jornalistas que assumam esse papel. No dia em que o OPINIÃO PÚBLICA tiver opinião sobre a cidade e
Como vê hoje a comunicação social? O jornalismo está em transformação. Cada vez há mais produtores e distribuidores de informação. No pasado eram muito poucos a definir o que poderia ser notícia, enquanto hoje são muitos a dizer o que pode ser notícia. Isso fez descer o valor da informação. É por isso que ninguém compra jornais impressos. Por outro lado, como as empresas e as marcas de consumo podem comunicar diretamente com os seus clientes, deixaram de ter necessidade de gastar dinheiro em publicidade nos jornais. É por isso que os jornais têm perdido receitas. Neste contexto, em que temos um espaço público mediático cada vez mais pulverizado, uma tendência do futuro será, em minha opinião, a criação de jornais digitais como espaços informativos e de opinião independente que ajude as pessoas a compreender a realidade. Um jornalista, sozinho, ligado à Internet através de um telemóvel, pode tirar fotografias, fazer vídeos e escrever textos, emitindo a sua opinião e escrevendo o que achar melhor. Pode fazer um jornal que está permanentemente disponível. E em cidades como Porto, Lisboa, Coimbra, Braga, Famalicão, Guimarães e muitas outras no país, pode perfeitamente viver desse trabalho com um bom salário, caso tenha habilidade e conhecimentos para gerir a parte comercial do processo. pub
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“Vamos ter jornal Continua a valer a pena a horas?”
Já passaram praticamente 20 anos desde que fiz parte da equipa do OPINIÃO PÚBLICA. Mas, parece que foi há pouco tempo. Os anos passam, mas a ligação essa fica sempre com esta publicação regional que já soma 25 anos. Numa época em que a informação se espalhava mais lentamente – a internet estava ainda a dar os primeiros passos e chegava apenas a uma minoria da população – a informação escrita e a rádio, especialmente a nível regional, eram as poucas fontes de informação para a comunidade local. Este fato acrescia uma maior responsabilidade, quer pelo conteúdo, quer pela data de chegada do jornal aos leitores. E se às vezes tudo corria bem – artigos, paginação, impressão e embalagem – também houve semanas
complicadas. Tínhamos sempre o principal responsável pelo aparecimento do OPINIÃO PÚBLICA, Feliz Pereira, por perto e sempre atento todas as semanas perguntava: “Vamos ter jornal a horas esta semana?”. Raramente falhávamos. Nem que isso implicasse noites mal dormidas e um esforço suplementar, mas o OP tinha que ir para as bancas. Chegou mesmo a acontecer que num fecho de uma edição a impressora dos fotolitos deixou de colaborar. A noite prolongou-se e mesmo com todo o tipo de tentativas não imprimia. O técnico só podia dar assistência no dia seguinte pelas oito horas da manhã. Tanta persistência resultou numa “direta” e quando o técnico chegou eu ainda não tinha saído… Mas o esforço era compensado sempre que a edição em papel ainda com cheiro a tinta nos chegava às mãos. A partir daí era só começar a trabalhar na próxima edição. Agora, como leitor atento, vejo que nos últimos dez anos o OP tem acompanhado a evolução do sector com a interligação com as novas tecnologias e ferramentas digitais para que a informação chegue cada vez mais rápido e a mais leitores, onde quer que eles estejam nesta aldeia global. E sempre a marcar a diferença. Parabéns OPINIÃO PÚBLICA! Luís Menezes, Diretor do OPINIÃO PÚBLICA entre abril e dezembro de 1995
Estávamos no verão de 1991. Nascia o jornal OPINIÃO PÚBLICA e com ele uma nova forma de se fazer jornalismo em Famalicão. Surgiu um pouco em contraciclo, quando a região entrava num período difícil que ficou conhecido como “a crise do Vale do Ave”. De lá para cá, Famalicão cresceu, desenvolveu-se e atingiu o estatuto de cidade média no país. Em 1991 estava a dar os meus primeiros passos no jornalismo. Assisti ao nascimento do projeto do OP, ligado à Rádio Digital FM, onde já trabalhava. Lembro-me do entusiasmo vivido na redação. Das reuniões sem fim do Conselho Editorial com o então diretor Luís Paulo Rodrigues e com o administrador Feliz Pereira. Não sabia muito bem o que se passava, porque não participava nesses encontros, mas, na redação, todos estávamos entusiasmados. Um novo projeto estava a nascer e nós íamos fazer parte dele! O número zero foi um marco. E os seguintes também. O OP apresentava um grafismo inovador e um conteúdo surpreendente, afirmando-se, na altura, como um jornal de âmbito regional e elegendo a região do Vale do Ave como área de atuação.
Mas o que mais surpreendeu a sociedade famalicense na altura foi o facto de o Conselho Editorial do jornal ser composto por pessoas de diferentes quadrantes políticos. “Como é possível? Isso não vai resultar. Não dou um ano para o jornal fechar”. Estas foram algumas das frases que se ouviram e que ainda hoje recordo. Pois bem, 25 anos depois aqui estamos. Com a mesma força, com o mesmo propósito: informar. Informar de forma clara, objetiva e independente. O caminho não foi fácil. Ainda hoje não o é. O OP teve de vencer o ceticismo de muitos, ultrapassar barreiras de resistência à mudança, conquistar mercado e leitores. Continuou a inovar: lançou um suplemento desportivo, um caderno temático e a passagem a jornal gratuito foi crucial para a sua expansão e afirmação. Ao longo destes 25 anos foram muitas as transformações, a todos os níveis, em todos os quadrantes e latitudes. Também na forma de se fazerem jornais e notícias. Surgiu a Internet, o digital, as novas tecnologias de informação. Mas… pensar que já passou um quarto de século, causa-me arrepios. Vinte e cinco anos? Como é possível? Estou velha! A verdade é que cresci com o OP. Como profissional e como pessoa. Tantas histórias escritas e reportagens realizadas. Tantas noites longas a fechar a edição. Tantas dores de cabeça. Tantas horas tiradas à família. E tantas alegrias e emoções. É também a história de Famalicão e das suas gentes, ao longo destes 25 anos, que está escrita nas páginas das mais de 1262 edições do OP. Sinto que também contribui para isso. E essa é a melhor recompensa. Parabéns OPINIÃO PÚBLICA! Cristina Azevedo, Chefe de redação do OPINIÃO PÚBLICA pub
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Cultura
25 anos de vida cultural famalicense 1. O OPINIÃO PÚBLICA (OP) nasce no ventre e das sinergias irradiadas da Rádio Vila Nova, hoje Digital, criada dois anos antes. Era esse o projeto idealizado: erguer um grupo empresarial multimédia, que rompesse com o paradigma tradicional e anacrónico dominante no concelho. Um projeto desta natureza e com esta ambição tinha, forçosamente, que alimentar-se nas forças de mudança que sacudiam, neste início de década de 90, a vida e a sociedade famalicense e as da região do Médio Ave. Nesse sentido, o OP é simultaneamente fruto e alavanca deste ciclo de transformações, sendo, obviamente, um testemunho vivo de um percurso que já leva 25 anos de vida. Ao tempo, Famalicão e o Vale do Ave sofriam as ondas de choque do sismo com epicentro na entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia. As bandeiras negras desfraldadas pelos operários denunciavam os salários em atraso e o desemprego provocados pelo encerramento das fábricas têxteis. E os autarcas da região, sob a batuta insegura da AMAVE, impotentes, exibiam ao governo de Cavaco Silva a sua incapacidade em dar resposta aos problemas sociais, e em encontrar soluções para resolver as carências crónicas e ancestrais de uma população pobre e semirural, sem rede de água, saneamento e recolha de lixo e de uma região, onde as infraestruturas de comunicação e mobilidade eram uma miragem. 2. O setor cultural não ficou imune a este alvoroço, carregado de problemas e de desconfianças. Com esta particularidade, neste setor, não havia lugar para projetos regionais, ficando cada município por sua conta. A AMAVE mostrava a sua verdadeira face: uma vocação desmedida para os melhoramentos materiais, amputada de uma visão global e integrada da região. A imagem mais desconcertante, reflexo desta mentalidade paroquial, está espelhada, ainda hoje, no abandono do maior tesouro de vida e de riqueza que possuímos – o Rio Ave – o qual permanece ignorado e desprezado. 3. O município de Famalicão não cruzou os braços e fez da política cultural um fator estratégico de desenvolvimento económico, social e cultural do seu terri-
tório e das suas populações. Em meados da década de 80, lançou um plano de ação cultural, dando corpo a um ciclo de práticas culturais pioneiras no país. E se o objetivo era vencer o défice estrutural de equipamentos herdados da ditadura, facultando o acesso de todos à cultura, não deixava de ser um meio eficaz no combate à crise económica e social. Quando, em junho de 1991 - fez há dias 25 anos - Mário Soares visita, pela primeira vez, a Casa de Camilo, para encerrar o Centenário do Escritor, já encontra em marcha esse plano, para o qual ele próprio, dois anos antes, tinha contribuído, lançando a primeira pedra da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco. E volta a inscrever a sua marca pessoal ao dar o patrocínio à assinatura do protocolo com a APE, tendente a criar o Prémio de Conto Camilo, que ainda hoje perdura. Não é o único a fazê-lo. Manuel de Oliveira também se instala em Seide para rodar o filme “O Dia do Desespero”, e desta forma, regressar a um dos
da Oposição Democrática, que recentemente desaguou na Biblioteca Digital e projetam-se, através de três exposições, os Museus da Indústria Têxtil, da Guerra Colonial e de Bernardino Machado. 4. Se, de certa forma, o nascimento do OP se cruza com Camilo, o seu primeiro quarto de século de vida anda associado ao plano de desenvolvimento cultural, educativo, social e associativo, que moldou as gentes (os seus hábitos e gostos culturais, a participação cívica e a sua mentalidade) e transformou os agentes e as instituições destes setores. As suas páginas contam-nos o pulsar diário das inúmeras e diversificadas iniciativas e atividades realizadas. São um rosário infindável de muitas contas, de contabilidade quase impossível, que nos faz perder em labirintos insondáveis. Aprendi, com os sociólogos da área, a sintetizar em cinco pontos as linhas estratégicas das políticas culturais do município: a) a criação de uma rede de equipamentos culturais (bibliotecas, mu-
O município de Famalicão não cruzou os braços e fez da política cultural um fator estratégico de desenvolvimento económico, social e cultural do seu território e das suas populações. seus autores prediletos. O governo e as empresas da região também deram a mão, optando por fixar em Famalicão o CITEVE. De facto, as linhas do plano de ação cultural já tinham sido lançadas anos atrás, com um conjunto de iniciativas diversificadas, ora voltado para a animação sociocultural, ou com caráter estrutural, tais como, a criação da ARTAVE, a abertura ao público do Arquivo Histórico, e a promoção de homenagens a personalidades famalicenses, nomeadamente aos republicanos Sousa Fernandes e Daniel Rodrigues. O plano de ação vai sendo paulatinamente concretizado. A este nível, o ano de 1992 é exemplar: inaugura-se a Biblioteca Municipal, lançam-se as bases do Fundo Documental
seus, arquivos, auditórios, centros culturais, b) o desenvolvimento de um projeto de história local e regional, que preserve as fontes históricas, promova a investigação, descubra as raízes do percurso milenar da nossa terra, e crie centros de documentação, c) um plano de ação cultural, artístico e literário, que fomente e dinamize a participação cultural e artística, crie o prazer e o gosto pela leitura, d) a defesa e valorização do património histórico e cultural, seja arquitetónico, arqueológico, documental (material e imaterial) ou ambiental, e) a dinamização do associativismo local, atribuindo às associações o estatuto de parceiros do município, fornecendo-lhes meios e respeitando a sua autonomia e independência. Em boa verdade, estas linhas es-
tratégicas e programáticas foram, em grande medida, concretizadas. Nos últimos tempos, juntaram-se-lhe outras que transportam uma visão mais integrada dos setores, conjugando de forma mais eficiente o cultural com o educativo e o ambiental, com uma preocupação acrescida na formação e captação de públicos; uma maior atenção à dimensão regional e nacional, sem receios da internacionalização – uma cultura sem fronteiras, despida de paroquialismos, que tira partido da democratização cultural e, sem complexos, transforma o setor cultural num dos motores de desenvolvimento e num fator de competitividade do município. Hoje, pode afirmar-se: vencemos o défice de penúria de “estruturas/base,” corrigimos as assimetrias com as cidades da região, ombreando com elas em todos os domínios, colocando o município na linha da frente a nível nacional. Possuímos uma rede ímpar de equipamentos culturais; criámos centros de documentação e de investigação, com espólios documentais imprescindíveis para investigar e escrever a História Pátria. Dotamos o concelho de Escolas de Música, entre as quais a ARTAVE. Temos um Plano editorial que rivaliza com algumas instituições universitárias; organizamos Exposições e Debates, Ciclos de Arte, Cinema e Poesia, que são disputados pelas agendas de outras cidades; atribuímos Prémios Nacionais em literatura e em história. Criamos vida, pensamento e arte, nos Palcos e Auditórios, nas Salas de Leitura e nos Centros de Investigação. Artur Sá da Costa Membro do Conselho Editorial e sócio Fundador do OPINIÃO PÚBLICA pub
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Mensagens
Educação
O tempo transforma
Solicitam-me que fale de Educação. É pouco o espaço para tão grande desafio. Limitar-me-ei a avançar com alguns tópicos que nos ajudarão a compreender um pouco como éramos há 25 anos e como somos hoje. Verão que houve evolução (como não podia deixar de haver), mas a vontade de fazer e de fazer bem eram idênticas, ontem e hoje. Nunca caí na tentação de “partidarizar” o trabalho que, no município de Famalicão, é desenvolvido por diferentes responsáveis, em diferentes tempos. Tem sido sempre um trabalho sério numa área tão decisiva como é a área da Educação. É hoje universalmente aceite que as políticas – em especial as políticas educativas - têm de estar suficientemente próximas dos cidadãos, têm de ser participadas, consensualizadas, para que estes se sintam seguros, exerçam tranquilamente os seus direitos, liberdades e garantias e respeitem os dos outros. Ontem, há 25 anos, era muito difícil “gerir” esta “fórmula”. É importante referir que hoje, na maioria dos Estados membros da OCDE, a tendência que parece irreversível é para a descentralização ou desconcentração de poderes para as autoridades, entidades e instituições regionais e locais. Por todo o lado, aliás, a preocupação de responder à procura crescente de educação, através de uma oferta mais adaptada, levou os governos, de maneira mais ou menos ousada, mas bastante geral, a aproximar o centro de decisão dos lugares de “consumo” e dos utentes, confiando responsabilidades mais extensas às autarquias, às escolas e às Instituições Particulares de Solidariedade Social. Trata-se de um processo lento de transformação que a escola não adquire só por decretos ou por sucessivas portarias e despachos. É um processo de conquista que envolve os pais, os professores e todas as forças da comunidade educativa. Como refere J. Azevedo, “este é um filme longo e de complexos enredos, cheio de memoriais, sucessos e insucessos, enganos e desenganos; envolve muitas centenas de atores e muitas dezenas de milhar de figurantes”. Hoje como há 25 anos, a “nossa” escola sempre procurou ser uma escola atenuadora das diferenças sociais, uma escola promotora de condições de igualdade e uma escola potenciadora do sucesso escolar, com rigor, com qualidade e com exigência, uma escola ajustada às características e necessidades locais e com capacidade para acolher um número equilibrado de alunos, de forma a garantir as condições para uma boa prática pedagógica e a realização de uma verdadeira comunidade escolar. Hoje todas as escolas têm aquilo que há 25 anos poucas tinham: um projeto educativo cons-
truído, defendido, partilhado e executado por todos os intervenientes diretos e indiretos, uma gestão integrada e participada de atividades e recursos disponíveis na comunidade, unidade do órgão de gestão, integração de outras modalidades de ensino e educação como a iniciação profissional e educação extra-escolar. Há 25 anos davam-se os primeiros passos para que as escolas fossem centros locais de educação básica, visando não só satisfazer a totalidade da escolaridade básica, mas também como instituições a quem incumbiam responsabilidades no desenvolvimento do nível da educação e da cultura de toda a comunidade envolvente. Hoje é um objectivo plenamente conseguido. Ontem caminhava-se e hoje também se caminha para a “edificação” de uma escola com recursos físicos e didáticos da melhor qualidade, possibilitando a melhoria das condições de ensino, facilitando a sociabilização das crianças e sendo um fator de dissuasão do abandono escolar, contribuindo ainda para reforçar a interação dos docentes com os alunos e de todos com a comunidade. A “escola social” não é - nem nunca foi - uma utopia irrealizável! A terminar, uma “notícia de última hora”. Em 1991, há 25 anos, começaram a funcionar as Escolas Básicas Integradas (EBI) de Gondifelos, Arnoso Santa Maria e Pedome; havia, no concelho de V. N. de Famalicão, 38 053 pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 19 anos; estavam a frequentar o 1º Ciclo do Ensino Básico 8 661 crianças, em cerca de 229 salas de aula; o Ensino Básico Mediatizado (Telescola) tinha 964 alunos; o 2º Ciclo, o 3º e o Ensino Secundário (públicos) eram frequentados por 7 649 crianças e jovens; as escolas particulares e cooperativas tinham uma população escolar de 4 065 alunos; a partir de 1989, assinaram-se os “contratos – programa” para o funcionamento das escolas profissionais ARTAVE, FORAVE e CIOR; estavam em funcionamento 23 pré-primárias oficiais; havia “ensino recorrente” e “ensino por unidades capitalizáveis” e funcionavam praticamente todas as escolas básicas de 2º e 3º ciclos e secundárias existentes. As “redes locais” eram ainda incipientes, não havia “agrupamentos”, nem “mega-agrupamentos, nem “diretores”. Havia, como hoje, a procura incessante da qualidade… O presente e o futuro têm passado… Há 25 anos tinha eu 40 anos! Com 40 anos ainda sonhamos com grandes “batalhas” e com grandes “conquistas” e o mundo parece ser muito pequeno para poder “aguentar” todas as nossas utopias. Dizia Manuel Vásquez Montalbán que “as utopias são necessidades que, por não se encontrarem, causam sofrimento”. Quando se “encontram”, em vez do sofrimento, causam alegria e alimentam a satisfação. Um jornal local é sempre, na sua origem e nos seus primeiros passos, nas suas primeiras páginas e nas suas primeiras semanas de vida uma utopia que se quer fazer crescer, que se quer que seja lido, que se pretende que chegue longe, que atinja todos os públicos, que ganhe espaço, que não seja indiferente e que desenvolva aquela ansiedade que leva o leitor a dizer que amanhã é o dia do “OPINIÃO PÚBLICA”. É a utopia transformada em matéria e satisfação! Se com 40 anos ainda se sonha com muitas utopias, com 25 sonha-se com muitas mais! Há, pois, muito para sonhar! Nestes 25 anos de vida e de publicação semanal do “OPINIÃO PÚBLICA” não posso senão deixar aqui os meus parabéns. Parabéns que são a redobrar porque ao longo deste tempo o “OP” soube sempre respeitar aquela velha “máxima” do jornalismo que diz que “ os fatos são sagrados e as opiniões são livres”! É por aqui que se distinguem os bons jornais dos maus jornais. Mário Martins
“Somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão”. Para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude, a Igreja é a linguagem e as ações da Misericórdia do Pai. Jesus Cristo é o Rosto do Pai: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9). Todo o homem tem um desejo profundo da Verdade. Todo o homem pode ser a Busca dessa mesma Verdade. Jesus revela-nos o seu coração, o desejo ardente de nos fazer conhecer o Pai, e a consciência que tem de ser o verdadeiro revelador do mesmo Pai: «Quem me vê, vê o Pai». Ser portador(a) desta Bela Notícia, em todos os ambientes e sociedades, sobretudo em tempos onde se pretende aniquilar Deus, ser ousado(a) e anunciador(a) de uma palavra que inquieta, destabiliza e provoca a Vida, eis o meio que combate a indiferença. Com estas palavras, queria manifestar, desejar e congratular-me com os meios de Comunicação Social do nosso Arciprestado e Concelho de Vila Nova de Famalicão. Aprecio o trabalho, a dedicação e humildade como se comunicam. Ser diferente e pela Verdade é o caminho. Quero felicitar, de forma especial, o Jornal OPINIÃO PÚBLICA pelo 25º aniversário. O quanto nos sentimos gratos… Muitos parabéns… São os meus votos. Padre Armindo Paulo da Silva Freitas, Arcipreste
Não poderia, de forma alguma, deixar passar esta importante data, dos 25 anos do Jornal OPINIÃO PÚBLICA, sem enviar os meus cumprimentos a esse valoroso Jornal. São 25 anos da melhor notícia, pela liberdade de ser diferente, isento, dedicado a um público exigente e quando isto acontece, facilmente se percebe que 25 anos de notícia é muito tempo de dedicação e de aproximação entre as pessoas da cidade de Vila Nova de Famalicão. Parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido em benefício da nossa comunidade. O jornal tornou-se a leitura obrigatória em nossas casas, pois nele revemos a nossa comunidade e a nossa vida. Traz-nos, semanalmente, uma leitura diversificada e principalmente de muita qualidade. É imensurável a felicidade, enquanto famalicense, que tenho de ver um trabalho com tanta competência, transparência e divulgação. Não posso deixar de render a minha homenagem e reconhecimento pelos 25 anos do Jornal OPINIÃO PÚBLICA de destacada atividade social e informativa na nossa cidade, da nossa história, uma história da qual me sinto orgulhoso de fazer parte. Parabéns pela visibilidade e pela informação para todos, sempre atuante e presente perante a comunidade. Como Provedor da Santa Casa da Misericórdia, quero deixar aqui um agradecimento pelo trabalho de excelência desenvolvido por este jornal, no que diz respeito à comunicação ao nível do setor social, nomeadamente no que diz respeito à Santa Casa da Misericórdia. Este elo de ligação é muito importante para a projeção da Santa Casa na sociedade local. Deixo também registado aqui o meu reconhecimento por tudo o que o jornal tem feito a favor da população em geral. Muito obrigado e parabéns. Rui Maia, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Famalicão
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Ensino superior
Política universitária em Vila Nova de Famalicão Sabemos que há pouco mais de 25 anos se instalou em Famalicão a Universidade Lusíada (1989) e que há cerca de 20 anos se instalou a CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (1997). São estas duas instituições que fazem da nossa cidade uma cidade universitária, utilizando esta expressão em sentido amplo, abrangendo o ensino superior universitário e politécnico. Neste breve texto de uma edição do OP comemorativa dos seus 25 anos procuro colocar duas questões. A primeira é virada para o passado e é esta: existiu nestes últimos 25 anos uma política universitária em Famalicão? Por política universitária entendemos a preocupação de fazer de Famalicão de forma planeada uma cidade onde o ensino superior tem lugar de relevo e se desenvolve. A resposta não a tenho, pois implicava investigar o que se passou nesse período, tarefa demorada e que não cabe na economia deste texto. A segunda virada para o futuro é esta: devemos ter uma
política universitária para os próximos tempos? E qual? Quanto a esta questão podemos adiantar uma opinião ainda que carecendo de melhor e mais cuidado aprofundamento. Devemos, sim, ter uma política universitária (política de ensino superior) muito bem delineada e perseverante. Os tempos futuros não são fáceis até por razões demográficas, mas Famalicão no ensino superior deve ter em conta o seu passado e o que ocorreu em cidades vizinhas como Braga e Guimarães, que acolheram a Universidade do Minho, e Barcelos que acolheu a sede do IPCA – Instituto Politéc-
pando juntamente com elas um lugar seguro e de relevo. Como? Desde logo, procurando proporcionar condições para que o ensino superior público se instale e desenvolva em Famalicão. Isso implica estratégia e trabalho determinado, mas é possível. O IPCA é não só do Cávado, mas do Ave e já demonstrou abertura para ser o que o nome indica, não ficando limitada à sua sede. Por sua vez, a Universidade do Minho tem potencialidades que devem ser aproveitadas e hoje as instituições de ensino universitário estão abertas a estenderem-se
dade da cidade do Porto, que é uma muito pujante cidade universitária. E quanto ao ensino superior privado entre nós? É importante
já conheceu melhores dias, mas as dificuldades de hoje devem ser enfrentadas para as superar. Esperar, sem fazer nada, é que não. Uma política universitária digna desse nome implica abordar instituições públicas e privaE quanto ao ensino superior privado entre nós? das e proporcionar nomeadamente contactos e cooÉ importante acarinhá-lo e procurar que ele tenha um nível peração entre elas. Uma política universitária em Famalicão imcada vez mais elevado. plica um governo local com larga visão e determinação. É o que nico do Cávado e do Ave. Fama- territorialmente para fins de en- acarinhá-lo e procurar que ele esperamos e desejamos. Segulicão deve tirar proveito da sua sino ou de investigação, desde tenha um nível cada vez mais ramente o OPINIÃO PÚBLICA excelente situação geográfica e que haja boas oportunidades elevado. Famalicão tem atual- dará a devida notícia! atuar em rede com estas três ci- para o efeito. Aliás, ainda é de mente mais de mil e seiscentos António Cândido de Oliveira dades de ensino superior, ocu- ter em conta ainda a proximi- estudantes do ensino superior e pub
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Associativismo
25 anos a transformar o território
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As organizações e as empresas apresentam um ciclo de vida e de existência que se traduza no nascimento, crescimento, maturidade e declínio. É certo que muitos são os momentos de crescimento no lançamento de novos ideias, projetos e iniciativas, que se traduzem na capacidade de inovação e de empreendedorismo. No entanto, este conjunto de iniciativas não deixam de estar associadas ao declínio e ao desaparecimento de outras áreas de intervenção e de interesse, muitas das vezes resultado do desinvestimento de tempo, de recursos e, naturalmente, à desmotivação de cada uma das pessoas, mas e acima de tudo à resolução e satisfação das necessidades inicialmente identificadas. Ao longo de um quarto de século, muitas foram as mudanças sociais, culturais, económicas, políticas e tecnológicas que produziram novos hábitos e novas práticas que motivaram o surgimento de novos movimentos e de novas associações, assistindo-se também à consolidação e ao crescimento de muitos projetos no concelho de Famalicão. O associativismo no concelho, ao longo dos últimos 25 anos, plasma uma forte dinâmica da sociedade civil, numa relação, ou melhor, numa interação entre a economia e o município, por intervenção de atores individuais e coletivos, em esferas familiares mais próximas, em domínios coletivos através das associações, de movimentos sociais, na maioria dos casos de natureza voluntária e de novas formas de comunicação e de intervenção pública. Esta dinâmica associativa está ligada à ideia e à pratica de mecanismos de participação e envolvimento coletivo, à partilha de novas experiências, de enriquecimento e crescimento pessoal na obtenção de novas competências e de conhecimentos, pelo que as associações em Famalicão constituem-se, cada vez mais, como um espaço de enriquecimento cívico, social, intelectual e cultural, quer individual quer coletivo. Uma dinâmica de participação democrática e uma capacidade de influenciar as decisões politicas, guiadas pelo altruísmo e por práticas de solidariedade, suportadas num conjunto de valores individuais e coletivos e assentes num conjunto de interesses legítimos, traduzindo-se na vontade e capacidade de influenciar o contexto e a comunidade local de uma forma solidária. Assim, o associativismo significa, por um lado, a prática social da criação e gestão das associações (organizações providas de autonomia e de órgãos de gestão democrática: assembleia geral, direção, conselho fiscal) e, por outro, a apologia ou defesa dessa prática de associação, enquanto processo não lucrativo de livre organização de pessoas (os sócios) para a obtenção de finalidades comuns. A mobilização e envolvimento das pessoas na criação e dinamização de movimentos associativos é um dos traços distintivos de Famalicão, suportados na capacidade de empreendedorismo e de inovação, com um forte pendor na capacidade de trabalho em rede e em parceria, traduzido na capacidade de aprofundar uma intervenção territorial capaz de mudar as pessoas, as organizações e o território no seu conjunto, na maioria dos casos através de novas formas de solidariedade. É certo que o terceiro setor ou as organi-
zações de economia social, representam cerca de quatro dezenas de organizações no concelho, naturalmente com naturezas e origens distintas, representando junto das comunidades e na resposta às situações sociais mais complexas, um universo com grande relevo na transformação social, sendo Famalicão um exemplo da evolução e de dinâmica social no país. No entanto, importa considerar a importância de um vasto conjunto de associações desportivas, culturais, ambientalistas, profissionais, associações de estudantes e setoriais, como elementos estruturantes, num concelho com mais de 130 mil habitantes, segundo os Censos de 2011, dando conta de uma forte dinâmica associativa, que felizmente conta com uma longa história no apoio e na intervenção junto das comunidades locais, contando com um universo de cerca de cinco centenas
O associativismo no concelho, ao longo dos últimos 25 anos, plasma uma forte dinâmica da sociedade civil... de associações de natureza diversa. Famalicão tem o privilégio de contar com uma sociedade civil dinâmica, empreendedora, capaz de assumir projetos em cooperação e parceria, reforçando o trabalho em rede e a exploração dos recursos existentes de uma forma exemplar num combate sem tréguas às situações de exclusão e aos problemas sociais mais complexos. Ao longo de um quarto de século, o concelho passou de uma dinâmica centrada em cada microterritório, em cada pedaço do concelho, de uma forma isolada, para uma dinâmica de intervenção global, uma intervenção completa assente numa perspetiva holística, beneficiando das competências técnicas, afetivas e relacionais, de cada interventor profissional ou voluntário, assente numa articulação necessária e exigível evitando sobreposições e desperdício de recursos. Pessoalmente, tive e tenho o privilégio de participar de forma ativa neste processo de transformação social, enquanto colaborador da ATC, que assume esta dinâmica há quatro décadas em diferentes áreas de intervenção. Importa, deixar uma palavra de parabéns e de reconhecimento ao Jornal OPINIÃO PÚBLICA pelos seus vinte e cinco anos de contributo para a transformação social e em particular da comunicação social no concelho de Famalicão. Francisco Melo
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Empresas
Orgulho no Famalicão Industrial
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Famalicão é um concelho com tradição industrial. Houve tempos em que dizer isto de uma forma tão clara e direta não era muito apropriado e, em alguns casos, era até sinal de fraqueza e inferioridade. Muito associada à mão de obra intensiva, aos baixos salários e à inexistência de preocupações com questões ambientais, entre outras situações, a indústria era mal percecionada pela sociedade, em geral, e até pela classe política, em particular. Foram tempos que marcaram a imagem da indústria, sobretudo nos setores ditos tradicionais, e ainda marcam. A dificuldade em recrutar quadros especializados e a complexidade em convencer instâncias governamentais das suas prioridades e dos seus desafios são alguns dos constrangimentos que as indústrias do nosso concelho ainda sofrem, fruto de um passado recente feroz, ao ponto de muitos especialistas e políticos terem vaticinado, tantas vezes, o seu fim. Com a abertura das fronteiras aos produtos têxteis produzidos nos países asiáticos, em 2005, com a crise financeira do sub prime, em 2008, e finalmente com a crise da dívida soberana portuguesa, em 2011, e consequente resgate financeiro, as empresas tiveram de se adaptar a uma nova era e a uma nova conjuntura, pois o mundo tinha mudado, e de uma forma alucinante! Mas foi precisamente nestes tempos muitos conturbados e cheios de ameaças que surgiram as oportunidades e os grandes desafios. À boa maneira portuguesa e famalicense, muitos dos nossos empresários e seus trabalhadores arregaçaram as mangas, encararam os problemas de frente e partiram para a luta, de forma alucinante e avassaladora, diria. Preocuparam-se pouco com aquilo que os outros poderiam fazer por eles, concentrando-se naquilo que eles próprios e as suas equipas poderiam fazer pelo seu futuro. Como se costuma dizer, contra tudo e contra todos, partiram muitas vezes para o desconhecido e para o incerto, mas com uma enorme vontade de vencer e ultrapassar os obstáculos. Os resultados começam a aparecer e, no caso do nosso concelho, através do Roteiro Famalicão Made IN, temos tido o privilégio de conhecer alguns desses casos, que contribuem para que Famalicão se assuma cada vez mais como um concelho industrial, mas agora sem vergonha e sem preconceitos. Pelo contrário, com orgulho e com arrojo. O concelho tem tido amplo destaque nos órgãos de comunicação social nacional. Ainda recentemente: “Em Famalicão exportam os que lá estão”, Jornal Expresso (abril de 2016); “Tradição e inovação made in Famalicão”, Jornal Notícias (junho de 2016); “O Norte que puxa pelo país”, Revista Exame (julho de 2016). Conforme facilmente se constata, a imagem e o reconhecimento da indústria e dos setores que dominam no concelho (têxtil, alimentar e metalomecânica) está a mudar, o que nos enche de orgulho, partindo das bases sólidas do passado, mas que começa a ser cada vez mais consistente no presente e, esperemos, cada vez mais forte e positivo no futuro. Esta mudança deve-se fundamentalmente ao trabalho e ao dinamismo das empresas famalicenses que, na minha perspetiva, podem ser agrupadas da seguinte forma:
(i) As grandes empresas e as suas marcas reconhecidas a nível nacional e internacional, que muito têm feito para se (re)posicionarem na respetiva cadeia de valor, desenvolvendo esforços para entrarem em novos mercados e diversificarem produtos, de maior valor acrescentado, através da aposta na I&D em parceria com as infraestruturas tecnológicas, na tecnologia, no design e na moda, no marketing, na distribuição e logística e na comercialização. A este respeito, temos assistido a novos investimentos, alguns de grande dimensão, que visam aumentar a respetiva capacidade produtiva. (ii) As médias e pequenas empresas, que constituem a grande fatia do tecido empresarial do concelho e cuja principal marca é fazer e produzir bem. Têm apontado as suas estratégias para nichos de mercado com produtos diferenciadores, de maior tecnicidade e qualidade, mas mantendo a produção de séries, numa lógica de private label, de forma a conseguirem conservar a sua saúde financeira. Para o efeito, têm recorrido ao sistema de incentivos do Portugal 2020, nomeadamente ao de Qualificação e Internacionalização de PME,
Muitos dos novos negócios amparam-se nos setores fortes do concelho... com o intuito de capacitar os seus recursos humanos e gestão organizacional, fazendo assim com que adquiram mais competências para fazer face aos desafios atuais. (iii) Por último, as startups e as novas empresas, que têm vindo a crescer e a desenvolver novas formas de negócio, seja ao nível da forma como se relacionam com os clientes, através da utilização das novas tecnologias e de novos conceitos de vendas, seja ao nível da inovação no desenvolvimento e na apresentação de produtos (embalagens, design), seja ainda ao nível de conceitos inovadores (indústria 4.0 e a “internet das coisas”), muitas vezes com preocupações nos domínios de responsabilidade social e sustentabilidade. Muitos dos novos negócios amparam-se nos setores fortes do concelho para acrescentarem valor ao que, por exemplo, as pequenas e médias empresas já fazem. No fundo, cada vez mais assistimos a uma dinâmica e interação entre quem já faz há muito tempo e quem vem com novas ideias, novos formatos e novos conceitos. Se tivermos empresas focadas em fazer aquilo que sabem fazer bem e outras empenhadas em acrescentar valor ao que já é feito, teremos um “casamento” perfeito e, no limite, são os famalicenses que sairão beneficiados. Com mais e melhores empresas teremos sempre mais emprego e mais e melhor qualidade de vida! Augusto Lima
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Urbanismo
Condição urbana de Famalicão: os últimos 25 anos Após a instauração da democracia e, mais tarde, com a adesão à Comunidade Económica Europeia, em 1986, o reforço das competências dos municípios e o aumento dos apoios financeiros incrementaram o desenvolvimento e o crescimento das cidades médias. Vila Nova de Famalicão não foi uma exceção. Impulsionada pela sua elevação a cidade em 1985, adquiriu progressivamente um reforço da sua influência ao nível regional, como alternativa às grandes cidades, em crise, à época. Na década que se seguiu, a cidade viu reforçadas as condições de vivência urbana em resultado do significativo investimento na qualificação dos espaços públicos, para o qual contribuíram os programas de revitalização do comércio no centro urbano - PROCOM e URBCOM. Também a década de 90 ficou marcada pela expansão da cidade para nascente, assente num urbanismo moderno, inspirado no modelo da “Carta de Atenas”, tal como já indiciavam os estudos de Arménio Losa, no Plano Parcial de Urbanização da Zona Oriental, em 1971, e a proposta do Plano Geral de Urbanização de Lúcio Miranda, de 1978. Mas foi sob a orientação do Estudo Urbanístico do Eixo norte-sul, de Manuel Fernandes de Sá e Rui Louro, coincidente com as Avenidas Carlos Bacelar e Marechal Humberto Delgado, que este eixo se consolidou. Em 1992, a inauguração da Central de Camionagem, a construção do Edifício da Biblioteca Camilo Castelo Branco e do Parque de Sinçães confirmam essa tendência, reforçada ao longo do século XX, com o surgimento de instituições com um nível de especialização mais elevado, tais como a Escola Superior de Saúde – CESPU, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil - CITEVE, o Centro de Nanotecnologia – CENTI, a Casa das Artes e a Casa do Território. Apesar da inegável importância da cidade como centro aglutinador de atividades terciárias, interações sociais e manifestações culturais, em 1994, com a publicação do Plano Diretor Municipal (PDM), pela primeira vez, o concelho foi pensado como um todo. O foco das políticas locais de coesão territorial permitiu a correção de assimetrias então existentes entre as freguesias, vilas e cidade, através da infraestruturação generalizada do território e da criação de oferta de equipamentos públicos de proximidade: ensino, desportivos, culturais e de saúde. Ao mesmo tempo, assistiu-se a um crescimento da urbanização e da edificação, em tempo de prosperidade, e do consequente aumento da densidade populacional nas vilas e na cidade. Fruto do zonamento fun-
Imagem 1
Crescimento urbano entre 1975 a 2004. / Cidade e Democracia. Argumentum, 2006.
cional do PDM, assistiu-se, também, ao reforço das aglomerações industriais e empresariais, em simultâneo com a melhoria das acessibilidades através do “upgrade” das estradas nacionais para autoestradas (de ligação à Península Ibérica e daí à Europa), as quais contribuíram decisivamente para a notoriedade e a atratividade do concelho, aliciando o investimento externo e novos habitantes. (Imagem 1) A partir de 2009, com a aprovação do primeiro plano estratégico de Vila Nova de Famalicão, dá-se início a um novo ciclo no planeamento territorial, privilegiando a vertente operativa dos planos. Formaliza-se, também, nesse ano a Parceria para a Regeneração Urbana do Parque da Devesa,
numa abordagem assente em valores de cooperação, orientados por um programa partilhado. (Imagem 2) Os instrumentos de planeamento municipal que se seguiram, o Plano Estratégico Visão 25 (2014-2025) e o novo PDM, publicado em setembro de 2015, vêm afirmar e dar continuidade a estes princípios. Apontam para ações a desenvolver localmente, tendo presente uma realidade global. São documentos que nos ajudam a identificar o que somos hoje e os desafios que teremos que enfrentar no futuro próximo, de modo a promovermos a construção partilhada de um território que deve resultar num repositório de valores comuns. Todos estes processos serão fundamen-
tais para a concretização dos novos desafios das políticas urbanas, que passam, prioritariamente, por uma gestão eficiente dos recursos, infraestruturas e equipamentos, pela regeneração urbana de áreas desqualificadas ou sem uso, pela introdução de uma mobilidade sustentável nas malhas existentes, pela requalificação da estrutura ecológica urbana e, finalmente, pelo reforço da economia local. Instrumentos como a delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana de Vila Nova de Famalicão e Riba de Ave e os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano, nos eixos da Mobilidade, Reabilitação Urbana e Comunidades Desfavorecidas, irão alavancar financiamento europeu para o investimento público, a par de incentivos fiscais e instrumentos financeiros de apoio à iniciativa privada, no atual quadro comunitário 2014-2020. É uma oportunidade, a não desperdiçar, para conseguirmos alcançar um patamar de qualidade do espaço urbano, que tem como principal objetivo a melhoria da qualidade de vida das pessoas, dando resposta às suas necessidades e respeitando a identidade local, tendo como referência os melhores exemplos nacionais e internacionais. (Imagem 3) Ao ganhar escala, como território de oportunidades, a visibilidade externa do concelho aumenta. Mas para atrair, é necessário elevar os padrões de qualidade, numa era de competitividade territorial forte. No que diz respeito ao planeamento urbanístico a qualidade do desenho do espaço público e da arquitetura dos edifícios, são fundamentais. Mas é claro, um desenho com desígnio (estratégia), como referiu Nuno Portas, e com qualidade estética que acrescente algo mais a uma resposta funcional (sempre obrigatória). A Arquitetura, nas cidades, deve funcionar como motor de transformação em harmonia com a cultura e o património coletivo existente. Pretendese, assim, atingir patamares de inteligência urbana elevados, em que a inovação da forma, dos processos e a abordagem à resolução dos problemas se constituam como fatores distintivos. Por fim, o sucesso da sua implementação terá que ser acompanhado por uma melhoria da governança, vista como uma ação coletiva orientada para o interesse público. É um processo que exige participação, cidadania, responsabilidade, compromisso, solidariedade, para o qual todos os cidadãos estão convocados!
Imagem 3
Imagem 2 Parque da Devesa, inaugurado em Setembro de 2012
Reabilitação urbana e mobilidade sustentável
Francisca Magalhães
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Saúde
25 anos de boa evolução Desde o século passado, os cuidados de saúde têm vindo a evoluir progressivamente quanto à entidade tutelar e universo de destinatários. A Lei nº 56/79 de 15 Setembro introduz, em minha opinião, a viragem mais significativa e qualitativa no âmbito da saúde. Até essa data, a saúde competia às famílias, às instituições privadas e aos serviços médico sociais da Previdência. Após essa data, foi instituída uma rede de prestadores globais de saúde a toda a população financiada pelo Estado que assegura a universalidade do direito à proteção da saúde. Como em tudo que é universal, tem como característica fundamental o movimento evolutivo no sentido qualitativo e quantitativo sujeito a progressões e recuos originados por múltiplos vetores como políticos, sociais, económicos e religiosos. No estado atual, manda a racionalidade e bom senso que toda a evolução seja o mais possível sustentada e adaptada às condições socioeconómicas atuais, dado que para termos uma saúde com os pés bem assentes na terra, devemos adaptá-la aos recursos existentes pugnando sempre pela qualidade. Somos uma nação de onze milhões, mas devemo-nos orgulhar da saúde que temos já que no ranking mundial estamos nos primeiros lugares. Esta evolução superpositiva devese à arquitetura organizativa, à abnegação incondicional de todos os que nela trabalham e ao espírito de sacrifício e resistência dos mesmos. Especificamente no concelho de Vila Nova de Famalicão, sempre nos deparamos com uma descentralização histórica dos locais de
prestação de cuidados, que tem vindo a evoluir lentamente no sentido duma maior centralidade, com intuito qualitativo, já que os múltiplos vetores condicionantes assim o obrigam. Esta evolução, nem sempre bem aceite por todos, terá que ser executada em benefício da qualidade e em detrimento de algum populismo gratuito em que o interesse individual se tenta sobrepor ao coletivo. Este dinamismo evolutivo requer, em minha opinião, um trabalho incessante de esclarecimento e educação cívica que muitas vezes não é conseguido, já que os bairrismos históricos funcionam de antídoto a este movimento. Nesta área da Saúde, o pensamento organizativo deve ter sempre em conta as seguintes características: honestidade material e intelectual, solidariedade, espírito de sacrifício, adaptabilidade dos normativos aos casos
mente com a evolução muitíssimo positiva de todos os nossos indicadores de saúde que muito nos devem orgulhar. Como em tudo na vida devemos ser pragmáticos e nesta área
...penso que todos os famalicenses se devem orgulhar da Saúde que têm, fruto do trabalho de todos sem exceção, demonstrada pelo bom nível de indicadores de execução. excecionais, humanismo e, por fim, a permanente avaliação para termos sempre em movimento um sistema organizativo que pugne sempre pela melhoria. Tudo isto, fruto de um permanente pensar, pode e deve ser demonstrado matematica-
em especial já que se trata da saúde, no seu conceito lato, de todos os portugueses e em particular de todos os famalicenses. A título de exemplo, debrucemo-nos um pouco sobre o trabalho, aferido por indicadores de qualidade, da Unidades de Saúde Fa-
miliares – as USFs, sem contudo esquecer a mais-valia e contributo de todas as outras unidades funcionais para a melhoria em cuidados de saúde do nosso concelho. Acredito que todos tenhamos a perceção da qualidade em saúde, dos cuidados prestados pelas USFs, que se deve, em primeiro lugar, à capacidade e modelo organizativo, às constantes avaliações e correções de indicadores, aos espaços físicos onde funcionam, assim como à permanente formação em serviço a que todos os profissionais estão sujeitos. Além disto, o nascimento espontâneo, que está na sua génese, origina grupos multissetoriais de profissionais que, no dia a dia, trabalham no ambiente que eles próprios criaram e que para efeito de satisfação é o ideal. As árvores avaliam-se pelos frutos produzidos e, por paralelismo, as USFs são avaliadas por indicadores matemáticos que não nos devem deixar dúvidas. Claro que nem tudo é perfeito, mas as permanentes alterações corretivas tendem sempre para uma melhoria de cuidados. Por tudo isto penso que todos os famalicenses se devem orgulhar da Saúde que têm, fruto do trabalho de todos sem exceção, demonstrada pelo bom nível de indicadores de execução. Para finalizar, gostaria de referir que o diálogo, o bom senso, a racionalidade, a exequibilidade, a solidariedade e o trabalho vão contribuir para uma melhoria contínua da Saúde no concelho de Famalicão. Paulo Oliveira pub
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Comunicação Social
Mensagens
A revolução em curso no sistema mediático O OPINIÃO PÚBLICA está de parabéns. Nasceu e desenvolveu-se, durante 25 anos, num clima de enorme turbulência no que diz respeito às formas, meios e conteúdos do sistema mediático. Resistiu, porque teve capacidade de adaptação, às mudanças políticas, económicas e sociais no espaço público onde existe. Venceu, porque teve a visão de ser parte de projetos inovadores, como o da rádio e da televisão (Rádio Digital e Fama TV). Continua e tem futuro, porque tem profissionais competentes que vestem a camisola. Estas são razões para repetir, o OPINIÃO PÚBLICA está de parabéns. Nos últimos 25 anos o sistema mediático mudou mais que nos últimos mil anos. Vejamos algumas datas de referência: o primeiro livro impresso com carateres em argila aconteceu na China no séc. XI; a impressão moderna aconteceu no séc. XV em Gutemberg; o telefone surge no séc. XVIII; o rádio nasce no séc. XIX (1841); a televisão é do séc. XX (1926); a Internet é de 1964 com interligação entre vários computadores de universidades americanas. E nos últimos 25 anos, desenvolvem-se aceleradamente os meios digitais, assentes nas denominadas
tecnologias de informação e comunicação (TIC). As TIC com a Internet criaram as condições para a globalização. Retiraram as variáveis tempo e distância às notícias. O fenómeno ou acontecimento por mais longínquo que seja, aparece em tempo real e entra pela casa das pessoas ficando a uma distância de um a três metros do sofá onde se sentam os telespetadores, que logo o podem comentar nas redes sociais. Pela Internet acedemos às notícias dos vários meios, desde os jornais, às rádios e televisões. Acedemos e podemos comentar, interagindo, dando à comunicação a perspetiva de interatividade. Interação que permite aos media, em tempo real, compreender o que os seus clientes / consumidores mais querem ou mais consomem. Foi neste clima de revolução permanente e intensa que o OPINIÃO PÚBLICA se desenvolveu. Resistiu a uma das tendências que cresceu exponencialmente no último quarto de século, refiro-me à prevalência das denominadas “más notícias” em desfavor da notícia com elementos positivos. Esta tendência para noticiar o crime, o sangue, a desgraça, o pior que humanidade tem, com desculpa de que o que
vende é a maldade, é, a nossa ver, um dos problemas maiores do sistema mediático, à escala do mundo. Está por provar que seja a desgraça que mais vende. Será que as histórias com heróis, com fim feliz, com beleza, com alegria deixaram de interessar aos humanos? Ainda ontem a alegria dos portugueses perante e vitória de Portugal no campeonato da Europa, indicia o contrário. Televisões, rádios, jornais e internet tiveram “consumidores” como nunca! E tratou-se de uma notícia positiva, bonita e motivadora. Não estavam lá os ingredientes das “más notícias”, tão do agrado dos tabloides… dos velhos do Restelo… dos cínicos vendedores da desgraça e do pessimismo. Custódio Oliveira
Comemorar 25 anos é cumprir uma etapa importante da existência, que traz reconhecimento de competências, mas também uma responsabilidade crescente no seu dever e intuito primordial. Estes 25 primeiros anos foram decisivos, mas a previsão é que venham mais comemorações e desafios futuros. Não posso, como presidente da Associação Comercial e Industrial de V. N. Famalicão, deixar de elogiar todo o trabalho desenvolvido pela Administração e profissionais do Jornal OPINIÃO PÚBLICA, em prol da informação e de cidadãos mais e melhor informados. O concelho e a região necessitam de um trabalho isento, rigoroso e capaz no tratamento das matérias jornalísticas que fazem o dia-a-dia de cada um de nós. Por isso também, desejo muitos e bons anos de vida. Parabéns Jornal OPINIÃO PÚBLICA! Fernando Xavier Ferreira, presidente da ACIF pub
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Rede Social de Famalicão
Causas que nos unem e comprometem
A par do trabalho e do empreendedorismo, Famalicão e os famalicenses têm na solidariedade social, nas suas dinâmicas e boas práticas, um forte marcador identitário que nos carateriza e distingue como comunidade e que em muito tem contribuído para o seu desenvolvimento e coesão social. A questão social e a sua política, nas suas diferentes dimensões e domínios, porque centrada na pessoa e na sua dignidade, nomeadamente nas pessoas, grupos e comunidades mais vulneráveis, tem sido equacionada por todos os atores, parceiros e cidadãos numa perspetiva transversal, partilhada, mobilizadora, inclusiva, integrada e integradora no sentido de assegurar a coesão social e territorial do nosso município. Este aspeto tem estado sempre presente e sistematicamente reforçado, ano a ano e mandato a mandato, na governança da Câmara Municipal, valorizando e incentivando sempre, em termos estratégicos e funcionais, o trabalho em rede e as parcerias por forma a encontrar as melhores soluções, a ser eficaz e eficiente, a criar sinergias, a desmaterializar processos, a envolver e a corresponsabilizar tudo e todos em torno de boas causas e causas maiores promovendo e facilitando o exercício da verdadeira cidadania. Por uma questão de memória e de elementar justiça, e sem recurso a argumentos, temos necessariamente que recuar no tempo e evocar Agostinho Fernandes, e o seu legado, como um dos grandes obreiros desta causa, sabendo também, com discernimento, reconhecer que os seus sucessores, Armindo Costa e Paulo Cunha, souberam continuar esta obra, içando cada um, e cada vez mais vez mais alto, esta grande bandeira no mastro da nossa afirmação como comunidade solidária. Neste contexto, em Famalicão desenhou-se e desenvolveu-se uma Rede Social pioneira e paradigmática, sendo o seu modelo replicado em vários municípios do país, facto este que deve orgulhar todos os que dão lhe corpo e alma. Com efeito, na sua natureza, estrutura, funcionamento e finalidades, a Rede Social não é mais do que um método/processo de articulação e congregação de
esforços entre entidades públicas e privadas com vista à erradicação ou atenuação da pobreza e à promoção do desenvolvimento social, focado na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, especialmente naqueles que se encontram em situação de pobreza, fragilidade e exclusão social. Sustentada nas 10 CSIF’s- Comissões Sociais InterFreguesias e na CLAS - Comissão Local de Ação Social e respetivo Núcleo Executivo, a Rede tem como documento orientador um Plano de Desenvolvimento Social, plano este construído de forma participada por todas as entidades parceiras e baseado em estudos e realidades devidamente diagnosticadas, caraterizadas e contextualizadas. Em todo este processo, há que relevar a função das CSIF(s), estrutura, espaço e momento onde todos os seus membros-autarcas, IPSS’s, representantes da educação, emprego, segurança social, saúde, associações várias, movimentos formais e informais, entidades privadas, paróquias e cidadãos de boa vontade - se articulam e mobilizam na procura de soluções, no minimizar de problemas, na difusão de boas práticas, tudo feito de forma voluntária, dinâmica, proativa, interveniente e mobilizadora estando todos irmanados pelo sentido de pertença à comunidade e na defesa do bem comum,
cursos suficientes e capazes para que estas possam desenvolver os respetivos planos de ação, porque, infelizmente, casos há em que não basta uma misericordiosa boa vontade. Passados todos estes anos torna-se necessário também (re)avaliar, reprogramar, pragmatizar, alterar rotinas e procedimentos e inovar para dar resposta a novos desafios. Porque no campo social nunca há obra terminada, há sempre obra para fazer. Importante é não desistir. Valorizando o papel e contributo de todos os parceiros e intervenientes da Rede Social, há que relevar a importância do movimento associativo que, independentemente dos diferentes campos de ação e especificidades, tem a questão social e solidária sempre presente. É facto, por demais evidente, que o associativismo, na sua riqueza e diversidade, tem sido ao longo do tempo uma das alavancas do desenvolvimento comunitário e de afirmação do município. Neste domínio, as Instituições Particulares de Solidariedade Social, tendo em conta a sua natureza, finalidades, projetos, respostas sociais e serviços que disponibilizam às comunidades, têm dado um contributo decisivo em virtude da sua experiência, da sua capacidade instalada em termos de equipamentos e de recursos humanos. Paralelamente as dinâmicas da Rede Social têm contribuído para que estas e outras associações e organizações se abram, partilhem e articulem, criando sinergias e reforçando os serviços de proximiO associativismo, na sua riqueza e dade, mais eficazes, céleres e baratos na busca de soluções. diversidade, tem sido ao longo do A concluir podemos a afirmar que Famalicão tem uma Rede Social que cobre todo o município, que reflete o tempo uma das alavancas do envolvimento e comprometimento da sociedade civil, havendo ainda, contudo, necessidade de se proceder a desenvolvimento comunitário (re)ajustamentos na sua malha no sentido de se encontrar respostas em áreas sensíveis e problemáticas, como e de afirmação do Município... por exemplo, a deficiência, idosos acamados e dependentes e apoio aos cuidadores informais, porque ninguém, mas mesmo ninguém, seja gente seja terra, pode tendo sempre no centro a pessoa e a sua condição . ficar de fora, isolado e excluído, com a esperança afoAs CSIF(s), delimitadas com base territorial e por gada em mágoas da indiferença e da injustiça. contextos geográficos, socioeconómicos específicos, Esta é uma causa maior. pela diversidade, conhecimento, capacidade, experiênCausa da nossa casa comum. cia, olhares e perspetivas complementares dos seus membros, são verdadeiros lugares para o exercício da Nota: Esta abordagem ficaria incompleta sem uma refecidadania de cada um e para a promoção da cidadania rência ao contributo da comunicação social em toda esta dinâmica. Informou, divulgou, sensibilizou, aprodaqueles que desta mais necessitam e reivindicam. Estando a Rede Social, com todo o seu virtuosismo, ximou, enfim…foi parceiro e agente, envolveu-se tamdevidamente consolidada, articulada e ajustada aos bém. Com uma foto, um título e a força das palavras contextos, problemáticas e necessidades das comunida- ditas e escritas disseminou ideias e projetos, que muides, devido a dinâmicas e projetos próprios, como por tas vezes se transformaram em obra. Obra feita. O OPIexemplo fóruns comunitários, grupo de trabalho temáti- NIÃO PÚBLICA tem feito tudo isto e bem feito. O nosso cos e agentes qualificadores, impõe-se, contudo, e agradecimento e parabéns no momento do seu 25ºanitendo em conta as problemáticas cada vez mais comple- versário. xas e desafiadoras, que se reenquadre todo suporte Manuel Augusto de Araújo legal, dotando, por exemplo, as CSIF(s) com meios e repub
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25 anos de Política
O contramonista, o muralista e o associativista
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A aurora boreal da imprensa famalicense nasceu, sem sombra de dúvida, porque de aurora se trata, com o jornal Opinião Pública. Atravessou, desde o berço, os apertos orçamentais de vários governos da República, nomeadamente, os de António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates e Passos Coelho, vindo a desaguar no actual, de António Costa. Com mais pitada menos pitada de convivência, a governação da capital tem sempre alguma influência no bom humor do poder autárquico, facto a que não está imune um semanário regional, da natureza do Opinião Pública. As opções financeiras e editoriais dum órgão regional, como se sabe, não vivem isoladas das ondulações de quem manda na região.
A inércia doentia de sobrepôr o interesse individual a um mínimo ideológico, que permita aos famalicenses vislumbrar uma réstia de socialismo nos dirigentes locais, tem determinado o rumo da vida política dos últimos 25 anos, em Famalicão. Quer a nível do investimento directo, com vista à permanente melhoria da qualidade estética do jornal, quer no que respeita à aceitação da inconveniência política de colaboradores, que se dêem ao luxo de emitir o que lhes vai na real gana, a influência dos órgãos do poder local é mais ou menos notada, consoante o grau de tolerância democrática. Neste último quartel de vida editorial, V. N. Famalicão produziu um ror de eventos, à volta das individualidades que presidiram ao executivo municipal: Agostinho Fernandes, o contramonista (1); Armindo Costa, o muralista (2); e Paulo Cunha, o associativista (3). Além de obras públicas assinaláveis, como as piscinas, a biblioteca e a Casa das
Artes no tempo de Agostinho Fernandes; a conclusão do Centro de Estudos Camilianos, os centros escolares das freguesias, e o Parque da Cidade, na era de Armindo Costa; mais o dinamismo cultural e associativo, no dealbar do mandato de Paulo Cunha, um sem número de acontecimentos avulsos foram determinantes da actividade informativa do jornal OPINIÃO PÚBLICA. Sem grandes aprofundamentos de carácter sociológico, o nascimento do Jornal Opinião Pública parece ter sido o presságio do descalabro do socialismo partidário em Famalicão, opondo o contramonista Agostinho Fernandes ao sector do último governador civil de Braga, Fernando Moniz. Aquela coisa a que se chamou MAF, desovada do seio do PS, contra a nomenclatura do próprio partido, ditou, per omnia secula seculorum, o esvaziamento da luta política local, ao enfraquecer de forma leucémica a oposição aos coligados PSD e CDS. Com o colorido da candidatura de Fernando Salgado à estrutura famalicense do PS, através da sua sede rolante, estacionada defronte da sede fixa, os socialistas da localidade deram um forte contributo à descredibilização das suas preocupações ideológicas. Hoje, face à constatação de uma linha sucessória, no apartamento da S. João de Deus, indigitando Luís Moniz, o descendente de Fernando Moniz, para o cargo de vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave, onde preside o seu correligionário, recém-homenageado, António Barbosa, é de prever o agravamento acentuado do divórcio do povo republicano e laico, relativamente à caseirice deste tipo de socialismo. A inércia doentia de sobrepôr o interesse individual a um mínimo ideológico, que permita aos famalicenses vislumbrar uma réstia de socialismo nos dirigentes locais, tem determinado o rumo da vida política dos últimos 25 anos, em Famalicão. Sem se antever qualquer alteração notória, ainda que a actual maioria dirigente dos destinos do município resolvesse prolongar as férias até às próximas eleições autárquicas de Outubro de 2017, alguns famalicenses dedicaram-se à sociedade civil, através da militância em associações de utilidade pública. Tenho tentado legalizar um novo partido, o M.Q.N.S.P.P. (Malta Que Não Se Passou Para) desde 1990, mas, apesar da ambição ser extensível a todo o território nacional, ainda não foi possível reunir o número necessário de elementos para a respectiva legalização, contando apenas, além de mim, com a Margarida Malvar, em Famalicão, a Isabel Pinto, no Marco de Canavezes; e o Basílio Martins, em Alcobaça. Assim, por aqui, também vai ser difícil provocar alterações no panorama da vida política, deste laborioso concelho, onde pululam mais de 130.000 habitantes. Esforçamo-nos por dar o exemplo! Viva o M.Q.N.S.P.P.! (1) Azedou Fernando Moniz (2) Plantou um mural no jardim (3) Circula em todas as associações Gouveia Ferreira (Escrito pelo autor, à revelia do acordo ortográfico)
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Agostinho Fernandes, Presidente da Câmara de Famalicão entre 1983 e 2001
O tempo em que…quase tudo aconteceu Quando cheguei aqui, O que havia estava no fim E o que estava por vir Andava disperso pelo sonho de alguns. Almada Negreiros, excerto de “As quatro manhãs” Confesso que nunca antes tinha pensado em ser Presidente de Câmara e por tanto tempo mas o povo é que manda. Também o 25 de Abril aconteceu com surpresa para todos e também procurei não ir para a Guerra Colonial, mas de lá voltei vivo e sem matar alguém. Felizmente! Claro que o 25 de Abril foi a festa da democracia e da liberdade, pondo este País virado do avesso. A direita já tinha provado à saciedade as suas incapacidades por quase 50 anos e aceitei assim ser Vereador da Cultura no tempo de Antero Martins, um convite do Partido Socialista para liderar um projeto à Câmara Municipal de V.N. Famalicão, nos princípios da década de 80, um projeto que mudou radical e substantivamente a velha vila de 1841 para a jovem cidade a 9 de julho de 1985. Deverei realçar a prioridade para as comunicações. Famalicão estava atrofiado. E vieram as autoestradas, a VIM, a eletrificação e modernização do caminho-de-ferro, a Avenida dos Descobrimentos e a pavimentação de praticamente todas as estradas municipais. Veio o sonho do Ensino Superior como a Universidade Lusíada, o Citeve e a Cespu, para além das escolas profissionais Forave, Artave, Cior e construção de novas escolas secundárias por todo o concelho tais como Gondifelos, Arnoso Sta. Maria, Joane, Calendário e Gavião e ainda o apoio à Didáxis em termos de S. Cosme do Vale e Riba de Ave. Não havia água em Famalicão, imaginese, e era um concelho sem qualquer hipótese local de resolver o problema. Um estudo de então da CCRN indicava o concelho como o caso mais problemático para abastecimento de água do Norte do País e já se sonhava com a despoluição do rio Ave. Uma reunião no gabinete do presidente de Câmara de Famalicão com os presidentes da região envolvente (Maia, Vila do Conde e Póvoa de Varzim) decidiu a urgência de um encontro com o Ministro Valente de Oliveira para resolver o grave problema. Hesitando entre a origem do Ermal e o Cávado deu toda a prioridade aos assuntos. A população precisava de água e era necessário modernizar a indústria têxtil e despoluir o Ave. A Professora Elisa Ferreira empenhou-se arduamente e a captação em Areias de Vilar/Barcelos avançou, o Ave des-
poluiu-se, as ETARS construíram-se e receberam os esgotos domésticos e industriais, os lixos começaram a tratar-se na ETRSU não sem polémica demorada, ponto de confluência dos três concelhos (Famalicão, Santo Tirso e Guimarães), as tubagens e depósitos avançaram e a preciosa água chegaria a Famalicão a 6 de maio do ano de 2000, ficando decidido erguer uma fonte alusiva ao facto nas proximidades da rotunda do Bernardino Machado, uma data gravada a ferros desde então. Depois? A festa da cultura e da solidariedade, que nem só de pão vive o homem, das bibliotecas (Sinçães, Riba de Ave, Joane e Ribeirão) e escolares em número significativo, das piscinas (cidade, Joane e S. Mateus de Oliveira), dos ginásios de Vermoim e Delães e Centros Sociais por considerável número de freguesias por forma a abranger a população idosa para além dos infantários e creches, passando Famalicão a ser uma referência nacional em termos da cultura e da inclusão social. A Casa das Artes foi o ramalhete que se abriu ao fim de 20 anos de trabalhos, marcando a passagem de século e milénio. Ninguém aceitava cultura ou Camilo sem água em casa e saneamento. Ao parque de Sinçães do Arq. Nuno Portas e paisagista Manuel Ferreira juntou-se o Parque da Juventude e, mais tarde, como não havia dinheiro para tudo e era preciso definir prioridades, desafiou-se o Arq. Fernandes de Sá para começar com o parque da cidade e o Arq. Souto Moura para tratar o Museu do Surrealismo. Foi o saudoso famalicense José Marinho quem recu-
perou o famoso e vetusto palacete do Barão da Trovisqueira, um torna viagem honesto e ilustre. Siza Vieira tratou do Centro de Estudos Camilianos juntamente com o Professor Aníbal Pinto de Castro. Manuel Maria Carrilho garantiu o financiamento de meio milhão de contos pois que a Câmara responsabilizou o presidente para o arranjar. A Casa das Artes custou um milhão de contos e foi paga e inaugurada, o Museu Bernardino envolveu custos próximos do meio
Não havia água em Famalicão, imagine-se e era um concelho sem qualquer hipótese local de resolver o problema. milhão e o piano C.Bechstein da Casa das Artes custou 25.000 contos e foi encomendado expressamente na Áustria. Impossível esquecer contactos com o escritor duriense Araújo Correia, Alberto Moravia, ambos de visita a Ceide, J.Saramago, Mário Soares e Jorge Sampaio, F.Távora que disse que tínhamos o melhor jardim público em frente ao município do norte do país, para
além de políticos ilustres como H. Koll, Pierre Maurois, Maire de Lille e depois Primeiro ministro de França e ainda entre outras figuras como o Príncipe Eduardo de Inglaterra, que veio conhecer expressamente o Museu Ferroviário de Lousado, Jacques Delors e filha, sem esquecer Xanana Gusmão e uma pré primária que o município construiu em Timor Lorosae, enquanto a Câmara de Lisboa, pela mão de João Soares, recuperava das sevícias da guerra, o liceu nacional de Dili. Foi Cavaco Silva, então Primeiro-ministro, quem inaugurou o troço da autoestrada Porto-Cruz, o lar de Gemunde com Fernando Barroso, a ETAR da cidade na presença de Valente de Oliveira. O saneamento ia até ao Rio Pele e foi o saudoso Eng. Pinheiro Braga que encontrou a solução técnica para o mesmo. O concelho adiado e retrógrado de outrora tinha-se modernizado em todas as frentes e democratizado como na República de Platão no governo da cidade e atrair a utopia e o sonho para os mais novos. Foi assim que estivemos na Cimeira do México, representando a UNICEF de Portugal. Com o seu Secretário-geral James Grant estavam também presidentes de câmara “amigos das crianças” dos cinco continentes do mundo. Fizemos geminação com S.Fargeau-Ponthierry através dos nossos concidadãos e com Caruaru no Brasil. Registe-se finalmente a visita honrosa dos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, de António Guterres como Primeiro-ministro e ainda do atual Primeiro-ministro António Costa, então Ministro da Justiça que decidiu o avanço e concretização do velho desejo de um novo Tribunal. Tenho a certeza que foram tempos de dificuldades também os tempos vividos antes da integração na União Europeia mas sem ela, sem dinheiro, sem projetos e equipa política não se teria operado uma mudança de paradigma para todos nós. Tivemos tempo como ninguém para realizar tudo quanto aconteceu naqueles vinte e tal anos de governação socialista local. Um tempo de fazer e de realizar que não de explicações e arrazoado para não fazer, alterando-se assim qualitativa e substantivamente a realidade em que vivemos. É essa transformação única que aí está para a História. O que está feito está feito. Claro que havia em carteira muitos mais projetos… O vosso jornal OPINIÃO PÚBLICA ajudou em toda esta mudança e na pluralidade das vozes esteve sempre próxima das pessoas e dos acontecimentos que ficam na memória coletiva. Bem hajam por isso e parabéns pelos 25 anos! pub
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Armindo Costa, Presidente da Câmara de Famalicão entre 2001 e 2013
Colocar Famalicão no rumo certo Tive, ao longo de 12 anos, o privilégio de presidir à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, por vontade expressa nas urnas pela maioria dos famalicenses. Fi-lo na convicção de ser necessário imprimir novas dinâmicas capazes de colocar Famalicão no pódio dos municípios Portugueses. Era urgente mudar Famalicão, tinha um grande projeto para este grande concelho, precisávamos de colocar Famalicão no rumo certo e, uma vez encontrado, mantê-lo. Com trabalho, diria mesmo com muito trabalho, e em sintonia com todos os famalicenses, em Janeiro de 2002 iniciámos uma caminhada que viria a terminar em Outubro de 2013 pela vontade expressa dos famalicenses e não em 2009 como era meu desejo inicial. Fui muito feliz ao longo destes 12 anos na presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão! Fez-se obra, mesmo muita obra!.... A variante, iniciada em Julho de 200 veio devolver aos famalicenses uma cidade até então dividida ao meio, retirando, diariamente, dezenas de milhares de viaturas do centro da cidade. Fizeram-se centenas de intervenções nas redes viárias, nas redes de água e saneamento, em infraestruturas desportivas, pequenas, médias e grandes obras por todas as freguesias do concelho com maior incidência naquelas que tinham maiores carências. Houve um igual tratamento com todos os presidentes de Junta, independentemente da cor partidária, acabando com freguesias de primeira, segunda ou terceira categoria. A duplicação das verbas livres e as excelentes condições de trabalho criadas na Assembleia Municipal, que em muito dignificaram o poder local, serão um marco que ficará para sempre. Vila Nova de Famalicão passou a ocupar o pódio nacional dos concelhos mais exportadores do País tendo chegado ainda mais além nas políticas educativas, nas políticas sociais e no apoio social aos mais
Mensagens
Não poderíamos deixar passar esta data sem enviar os nossos votos de parabéns ao jornal OPINIÃO PÚBLICA. São 25 anos a informar, promover e defender os interesses do município. Aqui fica o reconhecimento da Cespu por tudo o que têm feito e os votos de continuação de sucesso ao jornal, seus funcionários e direção. O presidente da Cespu, António Almeida-Dias
desprotegidos, sem esquecer a cultura. A gratuitidade dos manuais escolares no primeiro ciclo, medida pioneira no País e um ponto final nas barracas onde no princípio do milénio ainda viviam pessoas, foram obras enormes que se não veem mas que aconteceram. Foi a pensar nos jovens que recu-
de tantas e tantas gerações. Pela ocasião da passagem do 25 aniversário do Jornal OPINIÃO PÚBLICA, é da mais elementar justiça realçar a importância dos média locais, mesmo quando eram críticos à ação governativa do executivo camarário. Agradeço a todos, e de um modo muito especial à Rádio Digital, à Famatv e ao aniversariante e pres-
Fui muito feliz ao longo destes 12 anos na presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão! perámos o antigo Colégio Camilo Castelo Branco, foi a pensar na história coletiva dos famalicenses que foi construído o arquivo Municipal Alberto Sampaio e foi a pensar no futuro deste grande concelho que, contra tudo e contra todos, temos hoje o Parque da Devesa, orgulho de quantos me apoiaram, criticaram, não acreditaram, mas com a teimosia e enorme convicção foi possível concretizar a obra, um velho sonho
tigiado Jornal OPINIÃO PÚBLICA, sem esquecer todos os seus colaboradores, o contributo que deram ao longo destes 12 anos que dediquei, de alma e coração, à terra onde nasci que me viu crescer, onde nasceram os meus filhos, os meus netos e onde continuo a ser feliz. Aproveito a oportunidade para deixar um grande abraço a todos os famalicenses, sem exceção, com um enorme obrigado e um até sempre.
A Fagricoop felicita o jornal OPINIÃO PÚBLICA por mais um ano de vida. Desde sempre fez um excelente trabalho na divulgação de toda a atividade do setor agroalimentar, em particular do setor agrícola. O nosso agradecimento especial pela colaboração na promoção do setor agrícola e da nossa cooperativa com a edição anual do especial dedicado à nossa casa/atividade. Um agradecimento muito especial a todos aqueles que de uma maneira ou de outra fazem parte deste jornal, pela sua dedicação e profissionalismo Os nossos votos para que este dia se repita por muitos anos e que o jornal continue o excelente trabalho feito ao longo deste anos. O presidente da Fagricoop, Manuel Loureiro pub
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Paulo Cunha, Presidente da Câmara de Famalicão
Um município de todos e para todos Vila Nova de Famalicão e os famalicenses são a razão de ser do nosso exercício autárquico. A nossa terra é a nossa casa, o legado dos nossos antepassados, o local que é nosso, onde nos sentimos bem e onde queremos que os nossos filhos cresçam e se realizem. É por isso um grande e motivador desafio aquele que desde 2013 temos vindo a desenvolver na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, valorizando o nosso território, tornando-o competitivo, agradável e convidativo para todas as gerações de famalicenses. O nosso trabalho está em velocidade de cruzeiro. O percurso realizado foi já capaz de associar de forma segura o selo da qualidade, do empreendedorismo, da inovação e do arrojo à marca de Famalicão. A afirmação do nosso território no plano nacional e até mesmo internacional é seguramente um dos traços distintivos do nosso trabalho. Para isso, muito contribuiu o desenvolvimento do programa Famalicão Made IN que teve o condão de valorizar o ADN empreendedor do concelho. Valorizámos empresas, envolvemos empresários, captamos investimento. Mas também apoiamos e promovemos associações e movimentos formais e informais de todas as freguesias famalicenses. Somos hoje um concelho com iniciativa, com audácia, com dinâmica e que oferece cada vez mais qualidade de vida. Não foi por acaso que a plataforma independente UM Cidades atribuiu a Famalicão o prémio Município do Ano 2016 da Região Norte. A malha social de Famalicão está mais estreita, ganhou outra resistência e os seus agentes estão mais determinados em contribuírem para o desenvolvimento do concelho. Estamos por isso no bom caminho. Um concelho moderno, atrativo e multifuncional não se faz só com a ação da autarquia. Já lá vai o tempo em que a força de um território era diretamente proporcional ao volume do investimento público realizado. O futuro joga-se sobretudo nas nossas dinâmicas associativas e empresariais e na nossa força voluntária. Significa isto que o futuro depende sobretudo de nós, cidadãos. Isso não implica uma diminuição da responsabilidade da Câmara das suas funções mais tradicionais. Pelo contrário! Temos vindo a desenvolver um importante plano de infraestruturação do concelho, capacitandoo em termos de equipamentos ambientais, sociais, educativos, desportivos e culturais. Fruto desse trabalho, a maioria das nossas escolas já dispõem de condições físicas de excelência para a aprendizagem dos alunos, as nossas estradas municipais estão a ser
renovadas, as nossas freguesias têm cada vez mais espaços coletivos de qualidade para a dimensão cívica e social. Este é um desafio permanente e que não tem fim. Para além do natural desgaste das infraestruturas, estão sempre a aparecer novas necessidades de acordo com o evoluir do tempo e da própria mentalidade social. Por isso, o importante é termos uma dinâmica de crescimento positiva que capacite todo o município para responder às necessidades das pessoas, oferecendo-lhes qualidade de vida e condições para crescerem e se realizarem em Famalicão. Temos um plano de obras muito importante para concluir nos próximos meses na área do ambiente, ao nível da ampliação das redes de abastecimento de água e de saneamento, nas acessibilidades, com a requalificação das principais estradas municipais, na educação, com a continuação da modernização do parque escolar do 1.º Ciclo, e no desporto, com a criação de novas infraestruturas desportivas importantes para o concelho. É o caso do Centro Desportivo de Famalicão, um novo e estruturante equipamento desportivo que vai nascer no lugar do Talvai, às portas da cidade e que será constituída por um centro de atletismo e um centro de BTT, permitindo o desenvolvimento e a prá-
tica de mais de duas dezenas de disciplinas desportivas, tanto ao nível da alta competição como ao nível amador. Recentemente, demos a conhecer as linhas mestras do nosso Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano que reserva mais
A afirmação do nosso território no plano nacional e até mesmo internacional é seguramente um dos traços distintivos do nosso trabalho. de 12 milhões de euros para a modernização da cidade de Famalicão e cerca de 5 milhões de euros para a modernização da vila de Riba de Ave. É um financiamento global de de 17,5 milhões de euros, superando em
mais do dobro o apoio conseguido para a reabilitação urbana durante o anterior quadro de apoio de fundos comunitários, o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), que vigorou no período 2007-2013 e que mobilizou para o concelho cerca de 7,9 milhões de euros. Queremos um espaço urbano amigo do ambiente e das pessoas, moderno e acessível, com equipamentos sociais e culturais de qualidade, com comércio de proximidade, apelativo e diferenciador, e com o património edificado renovado aquele que se perspetiva para um futuro próximo. Como dizia o poeta, o sonho comanda a vida e, por isso, sonhamos em permanência por mais Famalicão. O que está no nosso horizonte é a construção de um concelho moderno, empreendedor, que se afirme permanentemente pela qualidade de vida que oferece e que responda às necessidades e expetativas das pessoas. O nosso sonho é fazer com que as pessoas se sintam felizes por viverem, trabalharem, estudarem ou simplesmente visitarem Famalicão. Para isso, todos estão convocados. Ninguém está dispensado porque todos têm um papel relevante a cumprir. É o que acontece com o jornal OPINIÃO PÚBLICA, cujo 25.º aniversário se assinala e a quem desejo muitos e bons anos de vida. pub
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Do Grémio à Associação Comercial: uma viagem no tempo
A Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) é uma instituição ativa desde o ano de 1911, registando a atividade dos homens de negócios da vila e do concelho. Primeiro como Grémio e depois assumindo a designação que perdura até aos dias de hoje. Desde então, contribuiu e acompanhou o crescimento económico da região. Tendo um papel interventivo na defesa dos interesses dos seus associados, nunca esquecendo as suas responsabilidades no desenvolvimento do concelho que mais exporta no Norte do país e com um volume de negócios só superado pela sede de distrito. Como se pode ler no Jornal Estrela da Manhã, datado do dia 16 de Dezembro de 1967, e após a comemoração dos seus 25 anos de existência, “não havia acontecimento cultural, nem movimento bairrístico, nem festa de sociedade, que não fossem caldeados no ambiente criador dos seus salões onde a chama bairrística atraía tudo quanto de mais representativo e de maior valor existia na nossa Terra”. “Fundada para defender os interesses económicos do Concelho e acarinhada, portanto, pelas suas forças vivas, cedo ela confundiu a defesa dos interesses da classe com a defesa do bom nome de Vila Nova de Famalicão, do seu prestígio e do seu engrandecimento”, pode ainda ler-se no ar-
tigo assinado pelo saudoso, e também ele dirigente do então Grémio, José Casimiro da Silva. A preponderância e intervenção da instituição sobrepunha-se à atividade estritamente económica e alcançava também o domínio social e cultural da cidade e do concelho. Como foi referido, a primeira referência que existe da ACIF remonta aos primeiros anos do século XX, mas é em 1940 que a Associação sente a necessidade de se adaptar, após as alterações significativas feitas pelo Governo no sistema corporativo então vigente. Nesse sentido, e num documento datado de 2 de Outubro de 1941, a Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão promoveu a alteração da sua designação para Grémio do Comércio do Concelho de Vila Nova de Famalicão. O 25 de Abril de 1974 provocou mudanças no país e entre elas promulgou a extinção dos Grémios do Comércio. Por isso mesmo, a 30 de Abril de 1974, e após elaboração de novos estatutos, a ACIF conhece uma outra designação: Associação Comercial de Vila Nova de Famalicão. A Associação voltou a ajustar-se e a adaptar-se às contingências dos tempos e da evolução da sociedade. Em 1996 exigia-se uma maior força e ao mesmo tempo vantagens alargadas junto das institui-
ções governamentais, com vista a proteção e apoio crescentes aos empresários famalicenses. Na prossecução desse intuito, a ACIF desenvolveu uma nova política de abertura a todas as atividades concelhias, englobando a partir desse ano a Indústria e os Serviços. Esta realidade altera definitivamente, e até aos dias de hoje, a Associação, ganhando uma nova imagem e a designação atual: ACIF – Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão. Ressurge, embora se tivesse
mantido sempre presente, o espírito dos fundadores da Associação: “Todos Unidos Somos Mais Fortes”. A partir de então, desde a micro à grande empresa, desde o empresário em nome individual à sociedade anónima, não só o Comércio, mas também a Indústria e os Serviços passam a poder aderir à ACIF, usufruindo de todas as vantagens, serviços e apoio que a Associação oferece. Pelo seu papel histórico, por fazer parte da história da cidade e do concelho, a ACIF não precisa de muitas apresentações, assim
como de reivindicar o seu papel. E citando novamente o Jornal Estrela da Manhã: «e porque a Terra deve ao Grémio do Comércio muito do seu progresso, muito do seu embelezamento e as horas mais eufóricas das suas grandes festas, não haverá famalicense que no dia de amanhã não esteja em espírito com o prestigioso Organismo, testemunhando-lhe com a sua simpatia a sua gratidão.». Gabinete de Comunicação da Associação Comercial e Industrial de V. N. Famalicão
25 anos de Comércio Tradicional Olhando para o Comércio Tradicional no concelho de Famalicão, facilmente se percebe que muito mudou ao longo dos últimos 25 anos. Talvez uma mudança de paradigma, naquela que é a visão dos comerciantes e a própria exigência daqueles que são os consumidores desta forma de comércio, mas também uma alteração do aspecto visual das principais ruas do centro urbano. São algumas as lojas encerradas nas principais artérias da cidade, algo inimaginável há 25 anos atrás, sendo a prova das dificuldades pelas quais passam alguns comerciantes na atualidade. Há também casos, felizmente muitos, de comerciantes com uma enorme longevidade e atividade comercial e que os anos já tornaram parte da história viva de cada rua, da própria cidade. Cito só algumas das casas que já fazem parte do dia-a-dia de todos os famalicenses há mais de 25 anos, todas elas associadas da ACIF: Confeitaria Moderna, Livraria Fontenova, Casa Freitas, Casa Marinheiro, Confeitaria Bom Gosto, “A Mascotinha da Sorte”, Casa Voga, Pichelaria Mouzinho, entre outros. E se, hoje em dia, é normal assistir-se ao abre e fecha de muitos espaços comerciais, também não é de mais afirmar-se que o Comércio em Famalicão ainda mantém as suas tradições. Ainda conserva algumas das suas raízes que conferem a credibilidade, a proximidade, a segurança, normalmente associadas ao Comércio Tradicional. É certo que agora o apelo visual dos reclamos luminosos e a forma como se procura captar a atenção dos consumidores são algo distintos relativamente há 25 anos, mas a verdade é que a forma de “fazer Comércio” se mantém inalterada. Vendedor e comprador mantêm uma relação de grande proximidade, o atendimento é personalizado e mais caloroso comparativamente ao das grandes superfícies. Olhando o futuro, um estudo recente revela que a Europa do Sul é atualmente um dos destinos pre-
diletos dos retalhistas para investirem no comércio de rua. Portugal é mesmo apontado com um dos destinos mais procurados pelo investimento internacional em 2016, no segmento do comércio de rua, em detrimento dos centros comerciais, que não são já uma prioridade. No relatório, que mereceu referência em alguma comunicação social, pode ler-se que o retalho de rua foi o único sector do mercado imobiliário europeu a recuperar os valores do período antes da crise económica. Focando o caso da capital portuguesa, Lisboa, o estudo mostra que as principais ruas de comércio também já não se restringem ao centro da cidade. A explicação para a aposta no formato de loja de rua, num sinal de que os centros urbanos estão a crescer, centra-se na expansão do turismo que alterou o estilo de vida dos consumidores. Esta mudança de paradigma implicará mais investimento em planeamento, com a conceção de cidades mais saudáveis e menos stressantes, promovendo a proximidade a preços acessíveis. A solução será construir imóveis multifacetados, com espaços que permitam receber atividades de áreas distintas e diversas, como restauração, cultura, serviços ou negócios. A não esquecer, e igualmente importante, é a requalificação urbana com vista à renovação dos centros históricos, outra razão para os retalhistas encontrarem um incentivo forte e credível ao investimento. Se as cidades, e os seus centros históricos, dispuserem de condições que facilitem a circulação dos cidadãos, turistas ou não, o volume de visitantes nas ruas aumentará e esse será mais um motivo para dinamizar o comércio de rua. Desengane-se quem acha que o Comércio Tradicional não tem argumentos para se reinventar e alcançar algum do dinamismo perdido nos últimos 25 anos. Os próximos 25 anos são um futuro que se pode e deve esperar risonho.
opiniãopública: 14 de julho de 2016 Neste Especial endereçámos aos Presidentes de Junta de Famalicão um desafio. Cada autarca foi convidado a selecionar uma obra que tenha sido fundamental, nestes últimos 25 anos, na sua freguesia. A escolha não é fácil, mas os autarcas aceitaram este repto.
Freguesia de Bairro Nos últimos 25 anos, a freguesia de Bairro foi palco de inúmeras e variadas obras que se revestiram de especial importância para o nosso desenvolvimento. Apesar de considerar que é difícil escolher a mais emblemática, diria que a inauguração do Centro Escolar de Bairro, por ser um sonho antigo e, sobretudo, porque a educação e o conhecimento são os pilares necessários para o sucesso e competitividade de uma sociedade contemporânea, foi a
mais marcante, uma vez que, esta magnífica obra de arquitetura permite hoje às nossas crianças desenvolverem as suas
realidade e as exigências do século XXI. O semanário famalicense OPINIÃO PÚBLICA, ao longo deste seu primeiro quartel de existência, tem sabido desenvolver um trabalho jornalístico sério, transparente, rigoroso e imparcial, levando a todos os famalicenses, semana após semana, a melhor informação local e regional. Faço votos, pois, para que comemore muitos mais anos de vida com a qualidade informativa que é seu apanágio. Um Centro Escolar de Bairro bem-haja especial a todos aqueles que contribuíram e contricapacidades humanas e cogniti- buem para o seu sucesso. vas, de forma mais digna e harmoniosa, num espaço único, Rui Pacheco Alves, presiconfortável e consentâneo com a dente da Junta de Freguesia
Freguesia de Brufe A Junta de Freguesia de Brufe tem como um virar de página nesta freguesia a construção do Centro Social, a requalificação da Rua D. Jorge Ortiga e a praceta do Ex Combatente. São marcos que ficam para a história deste hospitaleiro Rua D. Jorge Ortiga povo. Foram e são ainda os marcos de um elo de ligação dernização, desenvolvimento para futuras obras nesta fre- desta verde freguesia. Quem entra na parte cen- e beleza na freguesia que vos guesia. São o fio condutor para uma maior modernização tral da freguesia, nota a mo- acolhe. Parabéns ao jornal
que nos foi acolhendo ao longo destes anos com boas e más noticias, sobre a nossa freguesia. Noticias estas, sempre com um sinal construtivo em que ao longo destes tempos fomos aprendendo a lidar. Fomos caminhando lado a lado, vimos o jornal crescer e amadurecer. Ao jornal e a todos os quantos trabalham direta ou indiretamente com este órgão de comunicação os nossos parabéns. Jorge Fernandes, presidente da Junta de Freguesia
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Mensagens
No 25º Aniversário do Jornal OPINIÃO PÚBLICA apresento as mais vivas felicitações aos seus responsáveis e a todos quantos diariamente e ao longo dos anos têm contribuído decisivamente para que seja uma realidade. O OP tem cumprido ao longo dos seus vinte e cinco anos de existência um notável serviço público de que têm beneficiado os seus leitores, garantindo uma informação rigorosa e de alto nível que tem ajudado ao melhor esclarecimento dos interessados. Louvando pelo serviço prestado, formulo votos de que o OPINIÃO PÚBLICA continue a ser uma referência entre os órgãos de comunicação social, desde logo no espaço do município de Vila Nova de Famalicão. Muitos parabéns! Afonso d`Oliveira Martins, Reitor da Universidade Lusíada - Norte pub
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ESPECIAL
opiniãopública: 14 de julho de 2016
Freguesia de Castelões A história da freguesia de Castelões é muito rica na cultura, no património, mas sobretudo nas pessoas. No passado tivemos personalidades importantes que residiram na freguesia e que deixaram a sua marca, nomeadamente Álvaro de Castro Araújo Cardoso Pereira Ferraz, 3º Visconde de Castelões. Contudo, diria que a verdadeira riqueza não
Freguesia de Cruz A freguesia de Cruz, terra de extraordinárias tradições (Arco da Festa), reúne um espólio de elevado interesse cultural, que honra e justifica o topónimo da freguesia. A Capela do Senhor dos Aflitos, erigida no século XIX e alvo de obras de requalificação nas últimas décadas, cujo interior é dotado de uma fisionomia clássica, com nave, coro alto, púlpito e capela-mor, além de diversa estatuária, constitui um dos bens patrimoniais de maior relevância para a freguesia. As obras de requalificação patrimonial, urbanística e recreativa levadas a cabo na área envolvente à Capela, têm permitido o aprimoramento do Largo Senhor dos Aflitos, por forma a melhor satisfazer os interesses dos seus habitantes, suscitando ainda um crescente fascínio a cidadãos externos à freguesia. A requalificação que vem
Centro Social e Paroquial de Castelões
sendo feita ao longo dos anos com o Parque de Merendas com a criação de locais de estacionamento, instalação de mesas em pedra, fornos, sanitários e uma fonte de água potável, contribuíram ativamente para um ganho de qualidade de vida da população, bem como para a projeção da freguesia no país. As elogiáveis obras de alargamento inicialmente levadas a cabo no cemitério, bem como as recentes requalificações a nível paisagístico, de fornecimento de água e de acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida permitiram o melhoramento do espaço, tornando-o um apelativo local de culto religioso de incalculável valor para a população. O monumento em homenagem aos conterrâneos que prestaram o seu contributo no Ultramar, o qual constitui um digno e louvável reconhecimento, bem como a recente requalificação do Fontanário do Senhor dos Aflitos, apresentando-se, atualmente, todo ele em pedra ornamentada, contribuíram indubitavelmente para o enriquecimento
está na individualidade de um homem, mas sim na união de um povo, que no seu anonimato, enalteceu o verdadeiro espírito de comunidade e construiu a freguesia de Castelões. No passado mais recente, uma das obras mais importantes da freguesia foi a construção do Centro Social e Paroquial de Castelões. Foi uma obra que nasceu pela vontade de um povo, pela união, pela força, e pelo trabalho de um povo. É uma obra social da mais elevada importância para a freguesia, mas também para o concelho de Vila Nova
de Famalicão. É um polo de atratividade demográfica, de emprego, de solidariedade social, de formação, etc. Esta instituição tem alargado as suas competências, as suas valências, a sua área de intervenção territorial, e tem tido um crescimento muito sustentado. Esta obra física, mas sobretudo social, tem sido um dos principais motores do crescimento da freguesia de Castelões e da melhoria da qualidade de vida de todos os castelonenses. Bruno Campos, presidente da Junta de Freguesia
patrimonial, não descorando as vertentes patrimoniais e urbanísticas, e a edificação de um Parque Infantil e outro Geriátrico, bem como a requalificação do Parque Desportivo do GRAC, com colocação de relva sintética, prosperaram a oferta desportiva da Freguesia; tornando possível a criação de um espaço de irrefutável valor patrimonial, urbanístico e recreativo do nosso concelho. Na área social temos dado apoio a toda a população quer nas áreas da saúde com atendimento médico e de enfermagem como medicamentos com 10% de desconto e controle das medidas da tensão, bem como o apoio às Mães aquando do nascimento dos seus filhos. Na área da Educação oferecemos os lanches saudáveis da manhã e da tarde a todos os alunos do Centro Escolar e vamos oferecer material escolar para todos que vão frequentar o novo ano escolar. António Simões, presidente da Junta de Freguesia pub
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ESPECIAL
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Freguesia de Delães A freguesia de Delães tem, neste último quarto de século, vindo a implementar um conjunto de realizações que fazem desta uma freguesia aprazível, dotada de boas acessibilidades e serviços e com uma marcante atividade associativa; uma comunidade acolhedora, com memória das suas raízes e orgulhosa da sua Requalificação da Av. Albino Marques identidade. Escolher uma obra que tenha marcado a freguesia nos últimos 25 anos não é tarefa fácil e muito menos consensual! A freguesia tem vindo a desenvolver-se progressivamente num todo, de acordo com as suas motivações conjunturais e dos recursos disponíveis. Destacando-se: a implantação, perto dos 100%, da rede de distribuição de água e saneamento; a edificação do gimnodesportivo e do novo centro de saúde; a requalificação do parque escolar e do adro da igreja. Mas também o esforço na manutenção e requalificação da sua rede viária. E talvez seja esta a obra de maior visibilidade hoje na freguesia: quer pela nova roupagem que lhe confere; quer pelo aumento significativo na segurança devolvida à população. Esta ação é facilmente constatada nas requalificações executadas nas avenidas Albino Marques, Nova e Loureiro/Combros/Figueiras (N204/5) com a requalificação de pavimentos, colocação de rotunda e passeios. E nas ruas da Igreja; Dr. Ângelo Vidal Pinheiro; Penavila. Principalmente esta última originou melhoramentos significativos nas ligações à Avenida do Paraíso e à municipal 573, aumentando substancialmente as acessibilidades na e à freguesia. É assim uma visão momentânea e simplista do crescimento de Delães, enquadrada no 25º aniversário do jornal OPINIAO PÚBLICA. Onde e aproveitando a oportunidade, gostaria de expressar o meu reconhecimento a todos os seus colaboradores, de hoje e de todos estes 25 anos e desejar um feliz aniversário. Manuel Azevedo Silva, Presidente de Junta de Freguesia
Freguesia de Gavião Não se pode deixar de relevar o 25º aniversário do jornal OPINIAO PÚBLICA, pela sua importância, enquanto meio de comunicação social, tão importante para o nosso concelho. Num contexto de órgão de comunicação de proximidade, que nos dá a conhecer as freguesias e o concelho com as suas características sociais, culturais, desportivas e económicas. À Direção, jornalistas e colaboradores, os parabéns pela sua isenção, profissionalismo e dedicação, continuem com essa marca de excelente serviço público. Joaquim Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia
Mensagens O Jornal OPINIÃO PÚBLICA está de parabéns pelo seu 25º aniversário e o Núcleo de Vila Nova de Famalicão do Corpo Nacional de Escutas não poderia deixar passar esta ocasião sem fazer referência a uma equipa que todos os dias trabalha no sentido de fazer chegar as notícias do que se vive e faz no nosso concelho. Assim, em nome de todos os escuteiros do Núcleo, congratulo o OP pelos seus 25 anos de existência e faço votos do maior sucesso para o trabalho que o mesmo realiza. Votos do maior sucesso. Carlos Filipe Pereira, Chefe de Núcleo_CNE Famalicão
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ESPECIAL
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Freguesia de Landim
Freguesia de Joane Numa vila que é a mais bela e bonita do mundo, e que nos últimos anos cresceu exponencialmente a todos os níveis, perdoem-me mas uma obra só não pode retratar 25 anos. Assim, desde logo destaco a construção do Centro Escolar de Joane, tal obra, luta de muitos e longos anos, permitiu dotar a freguesia de um edifício moderno que propicia aos alunos uma educação de qualidade num edifício com boas condições físicas, concentrando alunos, conhecimentos e potenciando ainda mais e melhor educação num patamar que considero essencial à formação académica inicial e futura dos alunos, numa vila que tem ensino de qualidade do pré-primário até ao secundário. O Parque da Ribeira, pela sua localização, pela sua novidade, por
Parque da Ribeira
ser um polo agregador de todos os joanenses, por ser um local de encontro que propicia a prática desportiva, a cultura e o lazer, num espaço aprazível, belo e central. Do ponto de vista imaterial, as Festas da Vila e a Feira do Associativismo, como elemento agregador de toda uma comunidade e momento único da afirmação da identidade de Joane e dos joanenses e por ser a prova provada que os joanenses gostam daquilo que é seu e é feito para si, e que se unem em
Mensagens Parabéns OPINIÃO PÚBLICA pelos 25 anos de excelente trabalho jornalístico. As nossas felicitações pela elevada qualidade jornalística, pelo profissionalismo dos seus colaboradores e pelo serviço de informação que prestam à comunidade. O diretor-geral do Citeve, António Braz Costa
torno de um único objetivo: a Vila de Joane. No mais parabéns ao Jornal OPINIÃO PÚBLICA por ao longo destes 25 anos divulgar e dar a conhecer a mais bela e bonita terra do mundo. Sem vós a nossa mensagem, os nossos anseios e as nossas realizações não teriam tanto eco e destaque. Obrigado. Parabéns! António Oliveira, presidente da Junta de Freguesia
Na freguesia de Landim temos uma panóplia de obras realizadas e a decorrer que poderíamos falar e orgulharmo-nos, mas decidimos dar a conhecer a obra mais importante para nós, a compra de uma carrinha de transporte de pessoas para fins sociais. O intuito da compra desta viatura foi proporcionar às pessoas mais carenciadas da nossa freguesia um apoio no transporte aos serviços que por muitas vezes têm que frequentar e não têm possibilidades económicas. A Junta de Freguesia tem auxiliado, em média três vezes por semana, pessoas carenciadas sem recursos financeiros para se deslocar aos Centros de Saúde, Hospitais, IPO, entre outros serviços de repartições públicas para resolverem situações quotidianas. Neste sentido, esta é a obra que enche de orgulho este executivo, é
a obra que de imediato vê nos rostos e corações das pessoas a alegria e consolo de conseguir não faltar aos seus compromissos, de não ter de desistir de um tratamento por falta de recursos. Em meu nome e em nome da Junta de Freguesia, o nosso primordial objetivo não são as ruas, são as pessoas, é a qualidade de vida das pessoas, é o gosto das pessoas em viver em Landim, em sentirem-se bem na sua freguesia e sentirem que podem ver na Junta de Freguesia um apoio constante. A Junta de Freguesia de Landim, representada pelo seu presidente, Avelino Freitas da Silva, vem desejar os parabéns ao vosso jornal pelo ótimo trabalho que têm feito e desejar mais 25 anos de bom jornalismo. Avelino Silva, presidente da Junta de Freguesia pub
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ESPECIAL
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Mensagens É com enorme gosto que a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, se associa às comemorações dos 25 anos do jornal OPINIÃO PÚBLICA, enaltecendo o inestimável contributo que este tem dado ao concelho de Famalicão, sabendo combinar na perfeição o noticiário de interesse mais local com o jornalismo profissional, isento e de qualidade, que, hoje, se exige de todos os meios de comunicação social, independentemente da sua dimensão, que pretendem ser seguidos e respeitados. Temos tido diversas oportunidades de interagir com o jornal OPINIÃO PÚBLICA, especialmente desde que a ATP deslocalizou, em 2007, a sua sede e serviços para Famalicão, por esta cidade se constituir como o epicentro da indústria têxtil e vestuário, atividade que orgulhosamente representa e que se encontra particularmente bem representada na região, incluindo alguns dos seus centros de competência de referência, como o Citeve e o Centi, além da própria associação. Também por isso, para lá das nossas sinceras felicitações, fica aqui o agradecimento por contribuir igualmente para que a Indústria Têxtil e Vestuário, que tão importante é para a economia do concelho de Famalicão e tanto representa para milhares de famílias que aí habitam ou trabalham, tenha hoje o reconhecimento público que merece, mercê do trabalho de acompanhamento e cobertura noticiosa que realiza, ajudando a amplificar a sua notoriedade. Bem hajam e venham mais 25! Paulo Vaz, diretor-Geral da ATP
Um dos maiores feitos dos homens e do seu desenvolvimento cognitivo e físico é a capacidade de se recriar. Nas instituições, na sua dinâmica e longevidade, esta competência é mais exigente e perseverante, pois necessita de agregar várias vontades, inteligências e saber fazer. Aos jornais regionais o desafio é enorme, mas serão sempre os protagonistas no relato dos acontecimentos da sua comunidade. Obviamente, serão permanentemente colocados desafios de proximidade, mas nunca será de excluir a possibilidade e ambição de se diferenciar, num mundo globalizado, sedento de notícias e particularidades só possíveis a um órgão de comunicação regional interessado e sempre presente. Penso que, ao longo destes 25 anos do jornal OPINIÃO PÚBLICA, estes objetivos estiveram sempre bem presentes. O que quiseram ser conseguiram, e desejo que o futuro fortaleça o vosso querer e a vossa ambição. Muitos parabéns ao jornal OPINIÃO PÚBLICA e a todos os profissionais que o concretizam, pelos 25 anos de trabalho dedicado à vossa comunidade famalicense. Álvaro Santos, diretor de programas da Casa das Artes de Famalicão No 25º aniversário do jornal OPINIÃO PÚBLICA, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão não pode ficar indiferente à passagem de tão marcante aniversário. Trata-se de um quarto de século na vida de um órgão da imprensa regional, do concelho de Famalicão, cuja existência se tornou imprescindível, todas as semanas, no nosso quotidiano. Cumpre-nos realçar a isenção e o rigor informativo com que o jornal OPINIÃO PÚBLICA se dedica, afincadamente, a todos os assuntos que perpassam nas suas colunas, já lá vão 25 anos. A nossa associação sempre viu, no jornal e em todos que nele trabalham, um autêntico serviço público, mormente, quando a causa dos bombeiros precisa do seu contributo, quer na divulgação das atividades associativas, quer na abnegada cooperação, generosamente disponível, para consolidar o escopo humanitário a que nos dedicamos. Nesta data assinalável para o jornal OPINIÃO PÚBLICA fica o nosso abraço solidário de parabéns. João Coelho, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Famalicão
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Freguesia de Lousado No dia 7 de janeiro de 2016 foi inaugurada a Escola Básica de Lousado. Na reabilitação da escola fez-se a junção de dois edifícios do plano centenário, o que implicou obras de recuperação e de ampliação. O edifício passou de quatro salas para o dobro, mais sala dos professores e biblioteca. O anexo também foi reabilitado para funcionar como cantina. O exterior foi alvo de arranjos e foi criado um campo de futebol. A escola foi toda equipada com material didático, desde mapas, Kit’s de matemática e ciências, computadores e quadros interativos. Beneficiam destes equipamentos 139 alunos dos diferentes graus de ensino. É uma obra que veio beneficiar as crianças e professores que têm acesso a um conjunto de recursos modernos e diversificados que irão permitir uma melhor prática letiva. O Jornal OPINIÃO PÚBLICA é uma referência local e regional na divulgação da informação junto das pessoas. Faço votos que continuem com empenho e dedicação na divulgação da informação. Muitos parabéns pelo 25º aniversário! Escola Básica de Lousado
Manuel Martins da Costa, presidente da Junta de Freguesia
Freguesia de Nine
Intervenção na Estrada Municipal 571
No que concerne à freguesia de Nine, há duas obras que, nos últimos 25 anos, temos obrigação de ressalvar. A primeira, pela importância que tem ao nível da saúde, a abertura da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Nine. Esta Unidade, tão reclamada e desejada pelos ninenses de há vários anos a esta parte, veio suprimir as carências da população ao nível da saúde e do acompanhamento familiar, permitindo assim um salto qualitativo na vida de todos os ninenses e dos cidadãos das freguesias limítrofes. Foi uma luta intensa dos ninenses que culminou na abertura desta Unidade; A segunda prende-se com a tão aguardada intervenção na Estrada Municipal 571. Esta via, importante elo de ligação do concelho de Vila Nova de Famalicão à sede de distrito, carecia de uma profunda e urgente requalificação, dado o seu estado avançado de degradação e a quantidade de tráfego que ali circula diariamente. Foi possível, contando com o esforço da Câmara Municipal de VN Famalicão, a execução da obra, uma das mais importantes para a freguesia nestes 25 anos, melhorando significativamente os acessos e a circulação em Nine.
A comunicação social regional e local desempenha um importante papel na formação e informação das comunidades que servem. Ao longo destes 25 anos, o OPINIÃO PÚBLICA manteve-se sempre na vanguarda da informação local, evoluindo e adaptando-se às exigências dos novos tempos. É um jornal de referência na nossa região, por mérito próprio: boa apresentação gráfica, informação diversificada, opinião plural, preocupação de independência, disponível para a comunidade da qual faz parte. Muitos Parabéns! O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE António Barbosa
Paulo Oliveira, presidente da Junta de Freguesia pub
opiniãopública: 14 de julho de 2016
Freguesia de Oliveira Stª Maria
Centro Escolar de Oliveira Santa Maria
O novo Centro Escolar de Oliveira Santa Maria, inaugurado no dia 14 de janeiro de 2016, é o culminar de um anseio de longa data da nossa população e ao qual o atual executivo assumiu como compromisso prioritário desde a sua tomada de posse, em outubro de 2009, para, junto da Câmara Municipal, interceder para que a sua concretização fosse possível. Obra de maior referência atual da freguesia tendo valido a pena esperar todos estes anos para verificarmos em redor e sentir uma grande gratificação pelos resultados que se nos deparam diante dos nossos olhos. É e será, por muitos e muitos anos, a principal casa e centro educacional dos nossos filhos, dos nossos netos e restantes gerações vindouras, com residência nesta freguesia. Felicito o Jornal OPINIÃO PÚBLICA, em nome da Junta de Freguesia e da população de Oliveira Santa Maria, na passagem do seu 25º aniversário, ao serviço da informação local e regional e ao serviço da cultura e das tradições do nosso povo. Formulo votos para que a vida do jornal OPINIÃO PÚBLICA se prolongue por longos e longos anos, com a admiração e o sucesso que todos lhe reconhecem. Ao endereçar estas minhas felicitações não posso esquecer-me de nelas incluir todos os colaboradores do jornal, a sua direção e todos os estimados leitores. Delfim Machado Abreu, presidente da Junta de Freguesia
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Freguesia de Oliveira S. Mateus O complexo desportivo de Oliveira S. Mateus é sem dúvida a maior obra feita na freguesia nos últimos anos. Na verdade, foi sempre este o local escolhido pelos oliveirenses para a prática do desporto. Já no passado, um grupo de homens, a trabalhar de dia e de noite, conseguiu do nada fazer um campo de futebol, o então chamado Clube Desportivo Santanense, que em determinada altura foi impedido de dar continuidade ao seu projeto. A partir daí, passaram-se várias fases e há cerca de 20 anos alguém começou a pensar que era possível transformar este espaço em algo mais que um campo de futebol, um espaço abrangente a várias modalidades, criar um complexo desportivo em Oliveira S. Mateus. Numa primeira fase foi construído o edifício das piscinas. Foi o terceiro grande polo de fomento de atividades aquáticas do concelho. Dispõe de um tanque principal com 25m de comprimento, 12,5m de largura e 6 pistas, e ainda de tanque de aprendizagem com 12,5m de comprimento e 5 m de largura. Esta estrutura desportiva dispõe de um ginásio, balneários de apoio à piscina e às áreas interiores não afetas aquela e balneários exteriores
Complexo Desportivo de Oliveira S. Mateus
para apoio aos utentes do parque, vários espaços que podem ser usados em atividades lúdicas e de ocupação de tempos livres, e área administrativa. Foi inaugurado em 25 de novembro de 2011. Numa segunda fase foi construída toda sua envolvente composta por um campo de futsal, um campo de ténis, um campo de areia, um palco de espetáculos, um circuito de manutenção e um parque de merendas. Podemos dizer que este espaço, “o Parque do Quinteiro”, é um lugar de referência não só da freguesia mas do nosso concelho, como se pode constatar diariamente pelas pessoas que frequentam o parque. Foi a concretização de um
sonho, graças ao grande empenho da Junta de Freguesia e à colaboração da Câmara Municipal de Famalicão, que contamos que nos continue a apoiar e a concretizar novos projetos que temos para melhorar este espaço. A Junta de Freguesia de Oliveira S. Mateus apresenta os parabéns ao jornal OPINIÃO PUBLICA pelo seu 25º aniversário. Parabéns a todos os colaboradores que, com trabalho dedicado e sério, fazem com que este jornal enalteça o nosso concelho, as nossas freguesias. Esperamos que façam parte do nosso dia a dia por muitos anos. Rui Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia pub
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ESPECIAL
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Freguesia de Pedome Instados a destacar a obra mais marcante nos últimos 25 anos na freguesia de Pedome, temos, sem dúvida, de eleger a construção do novo edifício da EB de Pedome. Sendo um edifício novo, respeitava, no seu planeamento, o melhor que se poderia oferecer a uma escola de futuro. A antiga escola já não tinha as condições necessárias e era urgente a resolução deste problema. Só a edificação de uma nova escola seria a solução, tendo aquela sido pensada, planeada e acima de tudo, realizada. Esta construção, para além de
Escola Básica de Pedome
ter permitido que as crianças, de Pedome e não só tenham acesso ao ensino do 1º ao 3º ciclo, melhorou em muito estas valências da nossa freguesia. Hoje as crianças têm um pavilhão que lhes permite praticar
desporto em qualquer altura do ano. A cantina, os espaços exteriores, salas de aula condignas e bons acessos. Todas estas qualidades foram e são de uma importância extrema para os alunos, pais, pro-
fessores e toda a comunidade. O mais recente Relatório de Avaliação Externa do Agrupamento de Escolas de Pedome, realizado entre os dias 5 e 8 de abril passado, avaliou o agrupamento em três domínios: Resultados, Prestação do Serviço Educativo e Liderança e Gestão, tendo-lhe sida atribuída a classificação de Muito Bom. Os resultados do relatório de avaliação são pois um incentivo e uma clara demonstração da importância e qualidade da obra que destacamos. O Agrupamento de Escolas tem sido um importante parceiro, interventivo, próximo da população e que colabora com a freguesia de Pedome na organização de atividades lúdicas, associativas e desportivas. Temos, pois, um agrupamento de escolas com qualidade, que
orgulha certamente todos os pedomenses. Apesar de todas as qualidades destacadas, este executivo permanece atento e apoia sempre, dentro das nossas limitadas possibilidades, para que esta escola seja cada dia melhor. A Junta de Freguesia de Pedome não poderia deixar passar em branco esta data. Os nossos mais sentidos votos de parabéns ao OPINIÃO PÚBLICA por este seu 25º aniversário. Por aproximarem e informarem todos os famalicenses, o nosso mais sincero agradecimento e esperamos que festejem muitos mais e que continuem com o vosso excelente trabalho. José Luís Alves, presidente da Junta de Freguesia
Freguesia de Pousada de Saramagos Antes de mais aproveito para dar os parabéns por mais um ano de existência e muito sucesso para o futuro. Muitas foram as obras realizadas, com mais ou menos importância, pois para nós o que é mais importante é satisfazer os pousadenses nos seus anseios. A colocação da rede de água, saneamento e gás natural foi de
elevada importância, mas com o inconveniente de passarem despercebidas e esquecidas ao longo do tempo, pois são obras que estão enterradas e ninguém as vê. Muitas outras obras podia aqui enumerar, pois todas foram realizadas com o mesmo intuito, mas vou só realçar duas: a Avenida S. Martinho e o Largo José
da Silva Freitas, que vieram dar mais dignidade ao centro da freguesia, de que os pousadenses muito se orgulham pela beleza e pela comodidade que trouxeram.
António Sousa, presidente da Junta de Freguesia pub
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Freguesia de Requião Inaugurado no passado mês de maio, o centro cívico de Requião é um marco na história recente desta freguesia. Foram precisos três anos para requalificar os 10 mil metros quadrados de terreno que fazem parte do adro paroquial e do adro da freguesia de Requião mas valeu a pena. Requião ganhou um centro cívico como nunca teve e os dois espaços, até há pouco separados por um muro, constituem agora uma unidade harmoniosa e aprazível. É uma obra que marca a transformação do centro da freguesia e com ela também queremos que toda a freguesia se transforme no mesmo sentido. Nesta data em que o Jornal OPINIÃO PÚBLICA comemora o seu 25º aniversário, quero dar-lhe os parabéns e a todos os seus colaboradores, pela qualidade da sua informação, isenção e o grande contributo que tem dado para o desenvolvimento do concelho e de tudo o que de relevante tem acontecido. Continuem assim e que os 25 anos se prolonguem pelo menos por outros tantos anos. Parabéns. Centro Cívico de Requião
João Carlos Pereira, presidente da Junta de Freguesia
Freguesia de Riba de Ave Nos últimos 25 anos, Riba de Ave tornou-se uma referência na educação e na saúde. Por isso, destaco as obras e crescimento de duas instituições: Didáxis e Externato Delfim Ferreira, bem como o trabalho intelectual que desenvolvem com sucessivas gerações de alunos. Trabalho esse partilhado com a comunidade em atividades e eventos culturais e desportivos que tanto nos orgulham. Nestes últimos 20 anos, nasceu, cresceu e afirmou-se o Centro Social e Cultural de Riba de Ave. Uma instituição com um trabalho reconhecido com todas as gerações desde o berço aos seniores, passando pelo apoio domiciliário e a colaboração com toda a comunidade. Falar de saúde no Norte do país é falar do Hospital Narciso Ferreira e toda a atividade levada a cabo pela Misericórdia. A obra inaugurada no final de 2015 reforçou as valências que esta instituição disponibiliza
para toda uma região. Sabemos que os protocolos já assinados com universidades de referência atrairão investigação e conhecimento à instituição, à nossa Vila! Destaco ainda a obra do Novo Quartel dos Bombeiros de Riba de Ave, uma corporação com história que, com o apoio do município, renovou a "entrada" de Riba de Ave. Muito mais haveria para referir sobre Riba de Ave... Paróquia, associações, hóquei, Banda de Música... Toda a comunidade que mostra a sua garra no dia a dia desta vila e os projetos que esperamos ver concretizados no futuro próximo! Termino parabenizando o OPINIÃO PÚBLICA por estes 25 anos e agradecendo a visibilidade que dão aos eventos da nossa terra! Susana Pereira, presidente da Junta de Freguesia
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Freguesia de Ribeirão Ao longo destes 25 anos de vida do jornal OPINIÃO PÚBLICA, a Vila de Ribeirão tem vivido momentos de progresso e desenvolvimento, fruto do dinamismo das suas gentes e do investimento que conseguiram atrair por parte dos agentes autárquicos e governamentais. Entre as muitas obras e iniciativas que ao longo deste período valorizaram esta vila e contribuíram definitivamente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, podemos realçar a construção das Piscinas Municipais e as últimas valências do Centro Social Paroquial a entrarem em funcionamento, a saber: o Lar de Santa Ana e a Casa de Santa Maria.
As Piscinas Municipais, inauguradas em dezembro de 2008, um belo edifício com três tanques para a prática das atividades aquáticas, concretizaram um sonho cujos primeiros passos tinham sido dados há vinte anos pelo CCDR. São um equipamento de grande impacto não só na vida das pessoas de Ribeirão e das freguesias vizinhas, mas também de todo o concelho. Diariamente acorrem às Piscinas de Ribeirão centenas de crianças, jovens, adultos e seniores que desfrutam das atividades oferecidas beneficiando de forma significativa a sua saúde e qualidade de vida. Outras obras de grande importância local foram, sem dúvida, o Lar de Santa Ana, em 2001 e a
Casa de Santa Maria, em 2013, por iniciativa do Centro Social Paroquial. São duas obras que vieram responder a problemas muito concretos da comunidade, nomeada-
crianças desde os primeiros meses (Creche), aos primeiros anos (Jardim) e durante a idade escolar (ATL). Tudo isto desenvolvido em complementaridade de gerações e na comunhão de valores cristãos e humanistas. Estes são exemplos concretos de que em Ribeirão tanto as instituições e associações como a autarquia estiveram desde sempre empenhadas em valorizar as pessoas. Certamente que o OPINIÃO PÚPiscinas Municipais de Ribeirão BLICA esteve sempre ao lado mente o alojamento e apoio aos desta comunidade para a sua vaidosos, bem como residência e lorização e também por isso meatividades ocupacionais para de- rece todas as felicitações. ficientes. São duas valências que Adelino Oliveira, presidente completam a oferta que esta Insda Junta de Freguesia tituição já vinha oferecendo às
Como presidente da Junta da União de Freguesias de Antas e Abade Vermoim, destaco aos longos dos últimos 25 anos, duas obras, uma para cada freguesia. Em Antas, a requalificação da zona envolvente à igreja nova e à igreja românica. A obra está em execução e vai dar maior dignidade àquele local, além de se criar um verdadeiro centro cívico para as pessoas puderem usufruir. Em Abade Vermoim, destaco o arranjo do adro da igreja e o novo Centro Pastoral. São obras que embelezam a nossa terra, cada vez com características mais urbanas, com a cidade cada vez mais perto. Por fim, endereço os parabéns ao jornal OPINIÃO PÚBLICA pelos seus 25 anos e que venham mais 25.
Freguesia de Antas e Abade de Vermoim
Adro de Abade Vermoim
Novo centro cívico de Antas pub
Manuel, Alves, presidente da Junta da União de Freguesias pub
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Mensagens A comemoração de 25 anos de vida de qualquer instituição tem em si um simbolismo histórico assinalável! Mais ainda no caso do semanário OPINIÃO PÚBLICA porque estes 25 anos foram feitos de história e de estórias de um concelho, que neste tempo viveu e cresceu de forma assinalável. As páginas escritas nestes 25 anos reproduzem momentos marcantes da nossa vida coletiva e também as muitas jornadas de glória do Futebol Clube de Famalicão que hoje representamos. É por isso que, com grande satisfação, celebramos juntos estes 25 anos! Como órgão de comunicação social local e regional, o OPINIÃO PÚBLICA tem o mérito de nos trazer a informação de proximidade, a estória da minha rua, do nosso clube, do que coletivamente nos importa. É este papel que desejamos que continue a desempenhar, com informação de rigor, acerca deste concelho que tanto e tantos tem para destacar! Por nós, Futebol Clube de Famalicão, esperamos contribuir com o nosso desempenho para engradecer o vosso trabalho e juntos escrever páginas de glória e de história! A todos os que contribuíram para estes 25 anos de OPINIÃO PÚBLICA fica a nossa gratidão! Parabéns! Presidente do Futebol Clube de Famalicão, Jorge Silva
O Famalicense Atlético Clube, na passagem do 25º aniversário do jornal OPINIÃO PÚBLICA, deliberou manifestar o seu regozijo pela data festiva de um órgão de comunicação tão importante à informação dos famalicenses. A contribuição inestimável do vosso jornal para o fomento e divulgação das atividades da nossa coletividade desportiva de utilidade pública, tem-se revelado de suprema importância, dada a superior qualidade estética e a pontualidade jornalística desse semanário regional. A todos que, briosamente, têm possibilitado uma informação isenta e rigorosa, através do jornal OPINIÃO PÚBLICA, o FAC envia um afetuoso abraço de parabéns. Com cordiais saudações desportivas.
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Presidente da Direção do FAC, Manuel Gouveia Ferreira
É com um enorme agrado que a Fundação Cupertino de Miranda felicita os 25 anos de existência do jornal OPINIÃO PÚBLICA, o sucesso de uma instituição que proliferou ao longo dos tempos. 25 anos é uma data importante na vida de uma instituição, representa um longo caminho realizado, resistindo no tempo e na concretização de um sonho. São as bodas de prata que se concretizam da união perfeita com os famalicenses, com a sua cultura, os seus costumes, as suas crenças e os seus valores. Um jornal que sempre acompanhou a nossa instituição ao longo dos anos com notícias de valor cultural, democrático e participativo, com rigor e com a voz do povo. O jornal OPINIÃO PÚBLICA tem-se mostrado prodigiosamente responsável pela informação e conhecimento não só de Famalicão, mas de todo o Vale do Ave e Minho, aproximando as pessoas da sua própria cidade. Semanalmente presente, sempre atuante com visibilidade e informação para todos. Não poderíamos deixar de dar os parabéns e reconhecer os 25 anos de destacada atividade social e informativa na nossa cidade, uma história da qual se insere a Fundação Cupertino de Miranda, que me sinto orgulhoso em fazer parte. Parabéns jornal OPINIÃO PÚBLICA! Presidente da Fundação Cupertino de Miranda, Pedro Álvares Ribeiro
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Eleger uma obra realizada, nos últimos 25 anos, nas três freguesias que constituem esta União de Freguesias, é tarefa de sobremaneira difícil. Por isso, optamos por eleger três ex-libris, dignos de serem visitados. A Igreja do Mosteiro de Arnoso Santa Eulália é Monumento Nacional que remonta, ao que indicam alguns estudos, ao século XII, por conseguinte no movimento estilístico românico. Pode visitar este monumento aos domingos, das 15h00 às 18h00, nos meses de julho e agosto. O Cruzeiro do Lugar da Quinta, em Arnoso Santa Maria, é monumento de interesse público, onde se pode ver talhadas em granito as imagens de São Tiago, que remete para a rota do caminho compostelano que passa por Famalicão. A figura de Santo Amaro que está relacionada com a devoção dos galegos residentes em Portugal. A Capela de S. Vicente, situada no ponto mais alto da freguesia de Sezures, é um local a visitar pelas excelentes condições para o convívio. É com muito carinho e satisfação que felicito o Jornal OPINIÃO PÚBLICA pelo 25º aniversário. O Jornal da comunidade que respeita, valoriza e atende as necessidades dos nossos leitores, sempre com profissionalismo. Que esta data se repita por muitos anos! pub
Jorge Amaral, presidente da Junta da União de Freguesias
Freguesia de Arnoso e Sezures
Igreja do Mosteiro de Arnoso Santa Eulália
Cruzeiro do Lugar da Quinta
Capela de S. Vicente
Freguesia de Carreira e Bente A Junta da União de Freguesias de Carreira e Bente elege duas obras, consideradas as mais importantes, realizadas nos últimos 25 anos. Trata-se da construção da casa mortuária e a ampliação do cemitério da freguesia de Carreira, que veio evitar o cortejo fúnebre que se realizava da capela de Santo Amaro, pela Estrada Nacional 204/5, até à Igreja Paroquial. Na freguesia de Bente, destaca-se o arranjo urbanístico do adro da Igreja.
Casa Mortuária da Carreira
Agostinho Veiga, presidente da Junta da União de Freguesias
Adro da igreja de Bente
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Mensagens
Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos Nesta data tão especial para o jornal OPINIÃO PÚBLICA, principalmente para todos os profissionais que nele colaboram, mas também para a sua administração e ainda para todos os famalicenses, fomos desafiados a escolher duas obras que marcaram esta União das Freguesias nos últimos 25 anos. A escolha da União das Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos não foi fácil, dado o profícuo trabalho que tem sido realizado ao longo dos anos, mas destacamos a construção da Casa de Esmeriz e o arranjo urbanístico envolvente à Capela de Santa Catarina, em Cabeçudos. Casa de Esmeriz A primeira, Casa de Esmeriz, por se tratar de edifício moderno e funcional de um só piso, sem barreiras arquitetónicas, com capacidade multidisciplinar. De um lado, um espaço de uso administrativo ligado ao funcionamento da Junta de Freguesia, constituído por uma secretaria e por dois gabinetes, permitindo a prestação de um serviço público de excelência e qualidade, e de outro, um auditório multifunções, com bancos removíveis e capacidade para 150 pessoas, destinado à realização de atividades culturais, mas também capaz de acolher iniciativas empresariais. Sem esquecer o jardim público exterior ao edifício, pensado Capela de Santa Catarina para o encontro e contemplação. A segunda, o arranjo urbanístico envolvente à Capela de Santa Catarina, por se tratar, em primeiro lugar, do espaço nobre de Cabeçudos, vocacionado para receber todos os visitantes. Depois, por se tratar de um espaço multiusos de convívio, descanso e animação, onde se realizam, aliás, as Grandes Festividades em Honra de Santa Catarina, sempre na primeira semana de setembro. De destacar, neste espaço público, um memorial ao antigo coreto de Cabeçudos e um memorial aos combatentes da Guerra do Ultramar. Dois espaços de todos para todos, seguindo a nossa premissa de “as pessoas em primeiro lugar”. Aqui fica o convite para que nos visitem. Armindo Mourão, presidente da União das Freguesias
Enquanto Presidente da Direção do Riba de Ave Hóquei Clube, gostaria de deixar uma palavra muito especial por estes 25 anos a informarem e a retratarem tão bem o concelho de Famalicão. Ao longo de todos estes anos, com a vossa ajuda, diminuíram-se distâncias, e passamos todos a sentir e a viver mais e melhor o nosso concelho. Foram 25 anos de momentos difíceis, que Riba de Ave, infelizmente, passou, como a luta contra a instalação da ETRSU na nossa Vila, ou o encerramento de várias unidades industriais… Mas também foram 25 anos com momentos de imensa alegria, alguns desses proporcionados pelo RAHC, que chegaram a todos também através do OPINIÃO PÚBLICA. Este foi mais um ano em que fizeram notícia de mais uma época de sucesso do RAHC, trazendo à memória uma histórica capa do OP aquando da subida à primeira divisão no longínquo ano de 2000! O carácter desinteressado e imparcial com que sempre pautaram a vossa atuação tem hoje, também, de ser enaltecido e não deverá nunca ser colocado de parte! Nunca deixem de tratar todas as instituições com o respeito e o carinho com que têm feito até hoje, todos juntos continuaremos a fazer este Concelho crescer! Um grande bem-haja, por último, a todos quantos colaboram com o OP, funcionários, jornalistas e demais pessoas ligadas ao longo destes 25 anos a este projeto de sucesso: venham os próximos 25! Um forte abraço, Rui Santos, Presidente da Direção RAHC
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Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz
Aproveito, antes de mais, para felicitar o Jornal OPINIÃO PÚBLICA pela comemoração do seu 25º aniversário ao serviço da informação concelhia. Estas são algumas das obras mais emblemáticas realizadas nesta União de Freguesias durante os últimos 25 anos. A construção do novo Jardim de Infância em Gondifelos, porque veio iniciar um novo ciclo com a construção definitiva deste edificio para os alunos do Jardim de Infância. A recuperação do Salão Polivalente em Cavalões, como um contributo da Junta de Freguesia para a promoção cultural de toda a área desta União. E também a requalificação do Centro Cívico da Senhora da Guia em Gemunde – Outiz, por ser um espaço que, após a intervenção, ficou mais agradável e acolhedor. O essencial da vida de um autarca e do seu trabalho não deve ser visto pelas grandes obras que consegue realizar, mas pela
resposta que consegue dar às necessidades das pessoas. Todas as áreas são importantes para a autarquia e, por isso, poderiamos considerar muitas outras obras de relevo para a freguesia, nomeadamente, a EBI de Gondifelos, o espaço envolvente à Igreja e Cemitério de Gondifelos, a pavimentação de EM570 entre Gondifelos e Minhotães, a colocação de piso sintético no Campo Desportivo de Cavalões, a construção de uma nova ponte sobre o rio Este (Ponte da Ribeira), a água pública em quase toda a área da freguesia e ainda o avanço do saneamento básico em cerca de metade da freguesia. Neste momento, com a União de Freguesias, continuamos seriamente empenhados em fortalecer a nossa aposta na melhoria das condições da qualidade de vida de toda a comunidade. Manuel Santos, presidente da Junta da União de Freguesias
Jardim de Infância em Gondifelos
Salão Polivalente em Cavalões
Centro Cívico da Senhora da Guia pub
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Mensagens A vida tornou-se demasiado acelerada e para nos determos numa leitura cuidada e nos dirigirmos a um quiosque para comprar um diário ou semanário é preciso, antes de mais, que esse jornal tenha um conjunto de especificidades que nos fidelizam. No meu caso, o rigor e isenção da informação são primordiais na hora de escolher o jornal que quero ler. O OPINIÃO PÚBLICA obedece, na minha opinião, a esses critérios e é por isso que o leio todas as semanas, há já muitos anos, com o maior interesse e atenção. Os jornais e meios de comunicação locais são, apesar das suas dimensões mais modestas – quando comparados com os grandes grupos editoriais que vendem e chegam a todo o país – significativamente mais credíveis, estou convencido! O tratamento da informação é menos pretensioso, mais concreto e acessível. Trata de informar os seus concidadãos (da doméstica que vive numa aldeia longe da cidade ao médico de família) do que se passa, como é que se passou e o que levou a determinada circunstância. Privilegia as instituições locais, promove-as e destaca o que melhor, e por que não dizer, o pior que há nelas. Quando comparada com os grandes “dinossauros editoriais”, a imprensa regional mantém, julgo, mais aceso o carácter revolucionário e isento que a caracterizava. É com muito gosto e com um sentimento de enorme satisfação, que dirijo ao OP, em meu nome e em nome dos BV Famalicenses, os melhores votos de uma vida jornalística longa, isenta e rigorosa. Que continuem a informar, como até agora, os famalicenses e os que no concelho tem interesse, sobre o que por cá se faz, o que por cá se passa e o que por cá se constrói. Felizes Bodas de Prata! Bruno Alves, Comandante dos Bombeiros Voluntários Famalicenses
O sucesso só se conquista com muito trabalho, dedicação e esforço. Quero felicitar o Jornal OPINIÃO PÚBLICA por mais um ano de fundação. São 25 anos de sucesso. Que continue com a linha editorial de imparcialidade e independência, que o faz um órgão de imprensa respeitado, cumprindo a sua missão de bem informar o povo famalicense. Em meu nome pessoal e em nome dos Bombeiros de Riba de Ave, mais uma vez parabéns ao OP, aos seus diretores, colaborados e leitores pelo 25º aniversário. Que continuem com empenho e dedicação a que já nos habituaram. Desejo as melhores realizações futuras e que continuem com o sucesso verificado ao longo da sua existência. Manuel Antunes, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave
Parabéns aos administradores, diretores, funcionários e colaboradores do jornal OPINIÃO PÚBLICA pelo brilhante trabalho que desenvolveram nestes 25 anos, tendo fortalecido a cada dia, pela sua contribuição, para um jornalismo independente, imparcial e comprometido com a informação a todos os seus leitores. Em nome da Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão, agradeço a divulgação que o jornal faz das nossas iniciativas e colheitas de sangue, contribuindo assim para assumirmos protagonismo e conseguirmos contrariar as quebras nacionais das dádivas de sangue e registarmos subidas muito significativas. Desejo cada vez mais sucesso ao jornal OPINIÃO PÚBLICA na missão de bem informar. Joaquim Vilarinho, Presidente da Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão
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ESPECIAL
opiniãopública: 14 de julho de 2016 A Junta de União das Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei, saúda e felicita os seus conterrâneos e a todos convida e desafia a assumirem-se como agentes ativos de promoção do progresso e do desenvolvimento das nossas comunidades e do bem-estar comum. Hoje, a autarquia que representamos detém uma maior autonomia financeira, é mais forte e também mais solidária, sendo-lhe adstritas mais competências, maior capacidade de intervenção e o alargamento do poder reivindicativo junto dos poderes políticos. Neste sentido, promovemos uma política de coesão e de desenvolvimento territorial mediante a prática de ações de eliminação das principais assimetrias, sobretudo ao nível das infraestruturas básicas, como o demonstra as projetadas e ambiciosas obras de saneamento básico em Mouquim e em Jesufrei mas, sobretudo, em Lemenhe. Por outro lado, desenvolvemos uma política de solidariedade social em benefício dos mais desfavorecidos em termos económicos e de apoio eficaz à 3.ª idade, como o atesta as constantes práticas de promoção do projeto “Casa Feliz”, da “Renda Apoiada”, da “Pensão
Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei
Lemenhe
Mouquim
Social”, do “Complemento Solidário para Idosos”, do “Complemento por Dependência” e do “Rendimento Social de Inserção”. Encetámos uma política de apoio permanente às associações e coletividades, tanto de índole desportiva, como de carácter cívico, cultural, lazer e religioso, como o revelam os permanentes apoios financeiros e logísticos ao desenvolvimento das respetivas atividades. A Junta de União das Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei deixa a todos os seus concidadãos uma palavra de confiança e de esperança no futuro, atenta às principais carências e dificuldades do território que representámos, mas com a certeza de um futuro mais próspero e, simultaneamente, que proporcione melhores condições de vida e de bem – estar comum. Aproveitamos o ensejo para dirigir sinceras felicitações aos corpos sociais, aos colaboradores e a todos os leitores do Jornal OPINIÃO PÚBLICA. Carlos Alberto Fernandes, presidente da Junta da União de Freguesias
Jesufrei pub
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Freguesias de Ruivães e Novais
Adro da Igreja de Novais
Avenida Eng. Álvaro Pimenta,de Ruivães
Gostaria em primeiro lugar de felicitar o Jornal OPINIÃO PÚBLICA pelos seus 25 anos. Foi um quarto de século a prestar informação isenta, completa e séria aos famalicenses e isso são características que devem ser enaltecidas e devidamente festejadas. Quanto à referência a apenas uma das obras que tenha marcado cada uma das freguesias que compõem a União de Freguesias de Ruivães e Novais nos últimos 25 anos é difícil responder, porque, felizmente e em abono da verdade, foram várias obras em muitas áreas de actuação. Em Ruivães, gostava de destacar a abertura estruturante da Avenida Eng. Álvaro Pimenta que criou uma nova centralidade, o investimento do loteamento de Rebordelo, o fornecimento de água pública e mais recentemente do saneamento básico que era praticamente nulo. Além disso queria frisar o inegável desenvolvimento do tecido associativo na freguesia de Ruivães nestes últimos 25 anos uma vez que foi essencial para a identidade cultural e desportiva da freguesia. Entendo ainda que, foi um grande progresso em termos sociais e administrativos pela primeira vez, termos apostado na abertura diária dos serviços da
Junta de Freguesia com a contratação de uma funcionária administrativa e de um funcionário de serviços externos, que estão agora também ao serviço da União de Freguesias de Ruivães e Novais. Não queria deixar de referir ainda, os serviços fundamentais prestados pelo Centro Social e Paroquial, que com valências desde a infância até aos idosos tem sido uma inegável mais-valia para a população. Em S. Simão de Novais gostava de destacar a magnifica requalificação do Adro da Igreja, que veio conferir maior modernidade e dignidade aos espaços e serviços paroquiais ali existentes, a Igreja, o Cemitério e a Casa Mortuária. A recente elevação de S. Simão de Novais ao estatuto de Paróquia, foi um sonho e uma luta dos novaenses e é também uma conquista digna de destaque nestes últimos anos. De realçar ainda que, Novais foi uma das freguesia do concelho de Famalicão que registou dos maiores aumentos demográficos, estando dotada de todas as infra-estruturas que permitem uma boa qualidade de vida aos seus habitantes.
João Carlos Machado, presidente da Junta da União de Freguesias
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Freguesias de Seide S. Miguel e S. Paio Em Seide (S. Miguel) destaco como grande obra, a ampliação e melhoramento do cemitério da freguesia, a qual é de importante utilidade para a comunidade, colmatando ao mesmo tempo uma necessidade pertinente, após a saturação do espaço e o crescimento elevado da freguesia nos últimos tempos. Contudo não posso deixar de mencionar também o restauro da “Casa do Nuno”, edifício emblemático e histórico desta terra, na qual funciona a Sede da Junta de Freguesia. Hoje temos uma sede da junta com condições excelentes, proporcionando aos seidenses facilidades no atendimento público, um salão nobre, um posto de internet gratuito e um gabinete de apoio aos cidadãos com alguns problemas de dependências. A requalificação deste edifício permitiu não só a conservação e posse do mesmo na freguesia, mas também condições condignas para quem lá desempenha funções, que estarão ao dispor dos futuros executivos, o que assegura uma melhor capacidade de exercício do Poder Local de proximidade, através do atendimento e da prestação de serviços. Em Seide (S. Paio) destaco o alargamento da Alameda da Igreja,
o qual deu um embelezamento e um arranjo urbanístico maravilhoso à freguesia. Hoje em dia, este espaço permite a realização de alguns eventos religiosos, culturais e desportivos, tendo-se tornado um polo de dinamismo e de demonstração das “forças vivas” da freguesia (instituições e associações). Atualmente, a freguesia disponibiliza também o espaço da antiga escola primária de Seide S. Paio a algumas associações locais. A “Casa das Associações”, como é habitualmente denominada, tem sofrido pequenos melhoramentos, favorecendo o crescimento dessas mesmas forças. Destaco ainda a requalificação e pavimentação de parte da via principal da freguesia, Rua da Agrinha e Rua das Casas Novas, obra que se reveste de grande importância para os muitos utilizadores que circulam nesta via diariamente, e que durante anos se apresentou em mau estado. A Junta está a efetuar todas as diligências ao seu alcance para que se consiga concluir a requalificação da parte da via que resta ainda durante este mandato. Tomás Sousa, presidente da Junta da União de Freguesias
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Freguesias de Vale S. Cosme, Telhado e Portela
Caminho Vale S Cosme-Telhado
Campo de Jogos da Portela
Face ao desafio colocado, poderia indicar várias situações de relevo que foram feitas ao longo dos últimos 25 anos nas três freguesias que constituem esta União. A tarefa de referir só uma por freguesia é difícil. Para Vale S. Cosme e Telhado saliento o caminho nº 1490, onde foi feito o seu alargamento, bem como a instalação da rede de saneamento, águas pluviais e a pavimentação do mesmo. Na freguesia da Portela, saliento o parque de jogos.
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Aproveito para desejar ao OPINIÃO PÚBLICA os parabéns pela passagem do seu 25º aniversário, em especial a todos que nele trabalham. Continuem um jornal isento que, ao longo destes 25 anos, tornou-se num dos maiores veículos de transmissão da sociedade famalicense, onde podemos ver tudo o que de melhor se faz no concelho. António Matos, presidente da Junta da União de Freguesias
Freguesias de Famalicão e Calendário Em Famalicão temos a construção dos passeios que circundam o Hospital. Havia necessidade da reconstrução dos mesmos, pois tornava-se difícil a deslocação dos utentes do hospital e não só naquela zona da cidade. Este ano pretendemos dar continuidade à requalificação daquele mesmo espaço, substituindo a via, agora em paralelo, por tapete betuminoso. Em Calendário, registamos com muita satisfação termos recebido na freguesia o “Espaço Cidadão de Calendário e Famalicão”. Fica sedeado no edifício da Junta de Freguesia em Calendário e graças ao empenho deste executivo, tudo fizemos
para não perder esta oportunidade. Novos serviços, proximidade à nossa população e não só, sentido de serviço, de disponibilidade foram os adjetivos que nos
fizeram lutar pelo mesmo. Estamos muito satisfeitos, é um crescer diariamente e a população ficou mais bem servida. Pela passagem do seu 25º ani-
versário, a União de Freguesias de nos tem presenteado. Informação Famalicão e Calendário deseja ao esta isenta, objetiva e consciente. jornal OPINIÃO PUBLICA, que conEstela Veloso, presidente da tinue outros tantos anos, com a Junta da União das Freguesias informação de qualidade com que pub
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Freguesia de Vale S. Martinho
Ao longo dos últimos 25 anos o mundo mudou radicalmente e a freguesia de Vale S. Martinho não foge a essa regra. Neste período pudemos assistir a uma evolução na qualidade de vida dos nossos cidadãos, alicerçada na melhoria de infraestruturas e serviços disponibilizados. A Junta de Freguesia sempre considerou como prioritárias as obras estruturantes da rede de distribuição de água e a rede de saneamento básico, sendo que há 25 anos a cobertura era nula para qualquer das redes. Em contraste, no período atual temos 100% de instalação da rede de águas, e muito brevemente atingiremos cerca de 90% na rede de saneamento. Também a rede viária sofreu melhoramentos notórios que permitem a circulação em toda a freguesia com segurança e comodidade. É importante realçar também
como obras emblemáticas a construção de um novo jardim de infância e remodelação da escola EB, obras que possibilitam um ensino e formação das nossas crianças com máxima qualidade. Ainda no âmbito das infraestruturas neste período ocorreu a aquisição e remodelação do polidesportivo, obra que dotou a freguesia de um equipamento onde a prática de desporto e a criação de um estilo de vida saudável são disponibilizados a todos os nossos cidadãos. Em resumo, muito mudou nos últimos 25 anos, mas sempre com o acompanhamento e o rigor jornalístico do jornal OPINIÃO PÚBLICA, ao qual desejamos os parabéns por este emblemático aniversário, com votos de muito sucesso. Manuel Oliveira, presidente da Junta de Freguesia
Mensagens As bodas de prata são sempre um motivo redobrado de celebração, até porque hoje em dia manter uma informação de cariz regional com qualidade e, acima de tudo, não ferindo suscetibilidades, que é o que mais admiro, tem um significado nas pessoas de V.N. de Famalicão, e não só, de gratidão e reconhecimento pelo trabalho exercido. Eu estou grato. A disponibilidade que tem mantido para que nada falte na divulgação dos atos e acontecimentos na região, leva-nos a todos a repensar no apoio, mais que merecido e justo, que deveremos dar ao OPINIÃO PÚBLICA, enquanto jornal social, digno deste nome, independentemente dos seus fins comerciais e ou estatutários. No espírito dos leitores, como eu, devemos neste aniversário ter em conta de que para termos informação ao nível do OP durante mais 25 anos, avaliar o que de tão bom e nobre nos deram, e em uníssono cantarmos os respetivos parabéns, concluirmos que são justos e que o desejo de mais um quarto de século seja possível e desejável atingir. Muitos Parabéns! Salazar Coimbra, Administrador/Diretor Clínico do Hospital Narciso Ferreira
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Freguesia de Vermoim
Relativamente à questão que me coloca, tenho que evidenciar o trabalho de todos os autarcas, bem como todas as instituições e tecido associativo, que nos últimos 25 anos, contribuíram para o desenvolvimento de Vermoim. Assim, não caracterizo todo este trabalho numa obra específica, mas sim, pelo desenvolvimento geral da nossa freguesia, que neste quarto de século se traduziu por uma substancial melhoria das condições de vida da nossa comunidade. Todo este desenvolvimento fica marcado não só pelas infra-estruturas mais básicas, abastecimento de água pública, rede de saneamento básico, a melhoria da rede viária, mas também, ao nível de equipamentos desportivos, como são exemplo o
pavilhão Terras de Vermoim, o Campo de Jogos da Breia, a Casa Associativa, que tem proporcionado ao nosso tecido associativo um desempenho de excelência com conquistas de vários títulos, quer a nível nacional, quer internacional, elevando o nome de Vermoim. Na educação, tenho que realçar o investimento que foi realizado no parque escolar, melhorando a qualidade das duas escolas. Mantemos e asseguramos também, o serviço de refeições, bem como as mais recentes iniciativas que introduzimos no início deste mandato os lanches gratuitos para todas as crianças, um benefício social que salvaguarda hábitos saudáveis de alimentação e o projeto “Vermoim Ativo” que visa a ocupação de tempos livre,
garantindo que estamos a contribuir de uma forma muito objetiva para um melhor sucesso e desempenho das nossas crianças. Na vertente da requalificação de espaços verdes, saliento o Parque de Penelas, infra-estrutura que hoje é o ponto de encontro de gerações, potenciando actividade física, mas também momentos de tranquilidade. A nível social, temos mantido um trabalho de proximidade, apoiando sempre todos aqueles que por uma ou outra razão ficaram numa situação mais desfavorecida. Também na vertente social, congratular a conclusão do Lar, valência que, com toda a certeza vai contribuir para melhoria da qualidade de vida dos nossos seniores,
que tanto contribuíram para o desenvolvimento desta milenar freguesia. Em síntese, a grande obra que podemos evidenciar, será sempre a evolução da qualidade de vida da nossa comunidade, mas tenho a certeza que será uma obra difícil de terminar, mas continuaremos trabalhar com toda a dedicação, para que se possa continuar a dizer: é bom viver em Vermoim. Gostaria de felicitar o jornal OPINIÃO PUBLICA pelo seu 25º aniversário, que ao longo destes anos muito tem contribuído para a divulgação do nosso concelho. Manuel Carvalho, presidente da Junta de Freguesia pub
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Freguesia de Vilarinho das Cambas
Com um passado marcadamente rural, a freguesia de Vilarinho das Cambas tem assumido ao longo dos últimos anos um cariz comercial e industrial incontestável, sendo sede das maiores áreas comerciais e industriais do concelho. Vilarinho das Cambas é uma freguesia com uma ampla área industrial, possuindo três zonas industriais e cerca de uma centena de estabelecimentos comerciais e industriais, tornando esta freguesia um dos polos empregadores do concelho. Além disso, tem uma localização geográfica excelente, próxima dos principais acessos rodoviários, a 2 minutos da A3 e A7, e com um tecido empresarial variado e bem-sucedido. Temos na nossa freguesia empresas de referência nacional e in-
ternacional que aqui encontram todas as condições para se instalarem e expandirem. Está situada a cerca de 5 minutos de Famalicão e do concelho da Trofa e possui uma ampla área florestal e agrícola que poderá ser ainda mais potencializada e explorada. Durante anos o progresso avançou muito lentamente, num território onde escasseavam infraestruturas e que tinha uma imagem pobre, apagada e triste. No entanto, é inegável a evolução que se sentiu ao longo das duas últimas décadas. Pedir para escolher uma obra que marcasse os últimos 25 anos não é tarefa fácil, já que, durante esse tempo foram feitas muitas e grandes obras. No entanto, deveremos destacar o arranjo do pub
Centro Cívico e a construção da sede da Junta como aquela que iniciou um novo ciclo em Vilarinho das Cambas. De uma rua estreita e escura, cheia de vegetação e silvas, nasceu aquela que hoje é a imagem de marca da nossa freguesia. Foi construído um centro cívico que enobreceu o centro religioso e que se assume claramente como o centro da freguesia. Paralelamente foi construída a sede de Junta que, depois de algum tempo a funcionar num contentor, finalmente adquiriu a dimensão e dignidade que necessitava para melhor servir os cidadãos. Num espaço adjacente ao centro cívico foi ainda construída uma Casa Mortuária. Mas, porque o homem não pode ansiar ao futuro sem conhecer e honrar o seu pas-
sado, a história de Vilarinho das Cambas foi imortalizada num painel de azulejos, mais uma obra de arte que veio embelezar toda esta área. Esta reabilitação foi ainda complementada pelo alargamento e renovação da Avenida Costa e Silva. Vilarinho das Cambas está reconhecidamente mais bonita, mais atraente, mais agradável para quem aqui vive, aqui passa ou visita. Aqui, consegue-se aliar um estilo de vida familiar com a proximidade da cidade, o ar puro com a modernidade, o sossego com o dinamismo económico e as oportunidades profissionais. Judite Costa, presidente da Junta de Freguesia pub
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1991
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O número experimental do “OPINIÃO PÚBLICA” nasce a 17 de julho e dá notícia, logo em primeira página, da visita do então presidente da República Mário Soares a V. N. de Famalicão, visitando a exposição do Plano Director Municipal no átrio do edifício dos Paços do Concelho, assim como no âmbito do encerramento das comemorações nacionais da morte de Camilo Castelo Branco. Ainda na primeira página foca-se a entrevista ao Governador Civil do Distrito de Braga, Fernando Ribeiro da Silva, a projeção das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alberto Sampaio (entre a Câmara Municipal e a Sociedade Martins Sarmento), a polémica da ETRS de Riba d`Ave, enquanto que no desporto se interroga sobre o caso do jogador Tanta ficaria ou não no F. C. do Porto. Para o leitor se descontrair, anuncia-se a rubrica “Confessionário”, sendo o entrevis-
• É inaugurado o Centro Tecnológico Têxtil, com a presença do vice-presidente da CEE Martin Bangemann. • Projeto de construção da via intermunicipal que liga a vila de Joane a Vizela, passando por Famalicão, Guimarães e Santo Tirso. • O PRODEP contempla a rede de ensino básico do concelho. • Negoceia-se em Bruxelas o SINDAVE – Sistema de Incentivos de Desenvolvimento do Ave. • A Comissão de Coordenação da Região Norte publica o anúncio para a consulta pública do estudo de impacto ambiental relativo ao projeto A7 Autoestrada Famalicão-Guimarães, Sublanço Famalicão-Vermoim. • Manifestações de Riba d`Ave contra a ETRS. Pretende-se um referendo local para a ETRS em Riba d`Ave, assim como processar a Associação de Municípios do Vale do Ave.
tado António Santos Oliveira, então secretário-coordenador do Partido Socialista de V. N. de Famalicão. Para além destes destaques, outros se seguiriam no mesmo jornal ao longo do último semestre do ano: os fundos comunitários do PRODEP para o ensino básico, a projecção do SINDAVE, as infra-estruturas (rodoviárias e águas), um mês de Agosto quente à volta da polémica de Santa Filomena (Mou-
quim), pretendendo os paroquianos levar a situação à Assembleia da República. Mas o ano de 1991 ficaria marcado pelo nascimento de duas escolas profissionais: a CIOR e a Escola Profissional Bento Jesus Caraça. Os famalicenses também ficaram a saber que Manoel de Oliveira anda por terras famalicenses a filmar “O Dia do Desespero” e da inauguração do Centro Tecnológico Têxtil.
1992
O ano de 1992 ficará marcado pela inauguração do novo edifício da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, na qual em novembro se organizará a exposição “A Oposição Democrática em Vila Nova de Famalicão 1945-73: uma perspectiva”, com a presença do Presidente da República Mário Soares, e se fará a entrega, pela primeira vez, do Prémio do Conto a Mário de Carvalho pelo livro “Quatrocentos Mil Sestércios seguido do Conde Jano”. Do arquiteto João Eduardo Marta, o novo edifício da Biblioteca Municipal ocupa uma área de 2400m2, sendo inaugurado no dia 1 de julho, associando-se às comemorações do falecimento do patrono e ao Dia Mundial da Criança, ficando localizado no Parque de Sinçães, localizado no centro da cidade. Será um ano com duas polémicas fortes: o caso de Santa Filomena e o da ETRS de Riba d’Ave, com protestos da população pelo início da obra, pretendendo a Junta de Freguesia apresentar uma queixa na Comunidade Europeia contra a AMAVE. Em termos de obras públicas, inaugura-se a central de camionagem ea Câmara abre o concurso público para o sempre polémico Parque de Sinçães. A nível de fundos europeus é criado o SINDAVE e o RETEX, organiza-se o I Congresso do Vale do Ave e na cultura V. N. de Famalicão verá, a par da Biblioteca, a inauguração do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave. Dá-se início a duas obras emblemáticas: o Matadouro Central de Entre-Douro-e-Minho e ao CITEVE, com a presença do ministro Mira Amaral, na Quinta da Maia, um dos maiores centros tecnológicos têxteis do país.
• A firma Mota & C.ª realiza as obras de remodelação da rede de abastecimento de água à cidade. • É inaugurado o Lar Jorge Reis, com a presença do primeiro-ministro Cavaco Silva. • Visita do Presidente da República Mário Soares no âmbito do encerramento das Comemorações Nacionais da Morte de Camilo Castelo Branco. • Mês de Agosto “quente” em Mouquim e polémica à volta do caso de St.ª Filomena, a propósito da possível destruição da capela. Os paroquianos pretendem levar o caso à Assembleia da República. • Abre a Escola Profissional CIOR-EXPROF, resultado de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal, a CIOR e a Escola Secundária D. Sancho I. • Nasce a Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, sedeada nas instalações do Sindicato Têxtil de Delães. • Manoel de Oliveira realiza filmagens em Vila Nova de Famalicão para o filme “O Dia do Desespero”.
1992 • A Câmara Municipal e a Associação Portuguesa de Escritores aprovam o Prémio Anual, no valor de mil contos, visando distinguir o melhor livro de contos publicado a nível nacional designado “Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco”. Com a presença do Presidente da República Mário Soares, em Novembro, é entregue o I Prémio do Conto Camilo Castelo Branco ao escritor Mário de Carvalho com o livro “Quatrocentos Mil Sestércios seguido de Conde Jano.” Paralelamente, inaugurou a exposição “A Oposição Democrática em Vila Nova de Famalicão 1945-73: uma perspectiva”. • A Câmara Municipal abre concurso público para a construção do projeto do Parque Urbano de Sinçães. • Inauguração do novo edifício da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, no Parque de Sinçães. • O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave é instalado num edifício próprio. • São inauguradas as novas instalações do Infantário da Escola Preparatória de Júlio Brandão. • Início das obras do CITEVE. Visita do Ministro Mira Amaral, presidindo às cerimónias do lançamento da primeira pedra das futuras instalações do CITEVE. • Início das obras das ETRS e protestos em Riba d`Ave. A população revolta-se na Assembleia da República (tendo sido expulsa do hemiciclo). A Junta de Freguesia de Riba d`Ave não só apresenta queixa na Comunidade Europeia contra a Associação de Municípios do Vale do Ave, a propósito da ETRS, como em Julho realiza a população uma greve de fome em frente aos Paços do Concelho. • É inaugurada a nova Central de Camionagem. • É demolida, em Março, a Capela de Santa Filomena. “O Caso da Capela de Mouquim” encontra-se em tribunal, numa tentativa de reconciliação entre os representantes da população e os réus, ou seja, Cónego Eduardo Melo, P.e Manuel Lima (ex-pároco da freguesia) e os compradores dos terrenos. • O SINDAVE é criado pelo Decreto-Lei n.º 101/92, de 30 de Maio. Através deste programa, o Governo decide atribuir cinco milhões de contos para empresas do Vale do Ave em dificuldades financeiras. • A Cooperativa Agrícola de Famalicão realiza uma fusão com a Cooperativa de Produtores de Leite. • É aprovado o RETEX – Programa Comunitário de Apoio à Recuperação das Indústria Têxtil.
1993
Quatro projectos municipais denominam a atenção dos famalicenses em 1993:o anúncio do concurso público para os TUF, a construção das casas pré-fabricadas para a etnia cigana, o Centro de Estudos Camilianos e a construção da variante poente à cidade. Por seu turno, a AMAVE projecta a Região de Turismo e no CITEVE instala-se o CETA. Enquanto
os famalicenses têm à disposição o inquérito público do PDM, são inauguradas as piscinas municipais aquecidas e cobertas e, finalmente, após décadas de projeção, vindo já do Estado Novo, é inaugurada a nova Igreja Matriz, apesar de muitas alterações face ao projecto inicial. Na cultura, o destaque vai para o associativismo, nomeadamente “Associ`Arte: associações locais, parceiros para o desenvolvi-
mento”. Com as piscinas municipais, nasceu o Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, obtendo já vários títulos nacionais e permitiu que um famalicense participasse nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), João Araújo. Desde então, o município inaugurou mais duas piscinas no concelho, em Joane e em Oliveira S. Mateus, nos anos seguintes, para o desenvolvimento da prática desportiva.
• Arrancam as obras do Matadouro Central de Entre-Douro-e-Minho. • A Associação Comercial passa a designar-se Associação Comercial e Industrial. • A AMAVE realiza em Famalicão o I Congresso do Vale do Ave.
1993 • A Câmara Municipal realiza a atividade “Associ`Arte: associações locais, parceiros para o desenvolvimento”, publicando o “Catálogo da Exposição”, organizada nas Piscinas Municipais e foram organizados dois colóquios: “Perfil do Dirigente Associativo” e “Cultura Popular Minhoto-Galaico”. • A Câmara Municipal projeta a construção de casas pré-fabricadas para a etnia cigana. • A Câmara Municipal publica o Edital do inquérito público ao Plano Diretor Municipal. • A Câmara Municipal projeta para Seide e a casa-Museu de Camilo Castelo Branco um centro de estudos, convívio, de exposições e de lazer, convidando o arquiteto Siza Vieira. • A Junta Autónoma das Estradas projeta a construção da variante poente à cidade no âmbito do Quadro de Apoio Comunitário. • O CITEVE consegue o CETA – Centro de Estudos Têxteis Aplicados. • A Associação de Municípios do Vale do Ave projeta a formação de uma Região de Turismo. • São inauguradas as piscinas municipais – aquecidas e cobertas. • O Riba d’Ave Hóquei Clube inaugura a cobertura do Parque das Tílias. • É publicado o “ I Plano Estratégico do Vale do Ave”. • É inaugurada a Nova Igreja Matriz.
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1994 • A II Operação Integrada de Desenvolvimento (OID) para o vale do Ave prevê para entre os anos de 1994 a 1999 cerca de 90 milhões de contos de investimentos em equipamentos e infraestruturas. • A AMAVE apresenta o Plano Diretor de Turismo do Vale do Ave – PITER I. • É inaugurada a Via Intermunicipal Joane-Vizela. • O Governo adianta o PRODEP II – Programa Comunitário de Apoio aos Investimentos Educativos para o Vale do Ave. • O Plano Diretor Municipal é aprovado em Assembleia Municipal. • É inaugurado o Arquivo Municipal Histórico Alberto Sampaio.
1994
Se no ano de 1994 duas polémicas fortes agitam a comunidade famalicense, caso da ETRS e da destruição do património natural à volta da ponte da Lagoncinha, a AMAVE apresenta o Plano Director de Turismo para o Vale do Ave, o designado PITER I. Por seu turno, no âmbito dos investimentos, o governo avança com o PRODEP e surge a II Operação Integrada para a região, OID. Ao nível das obras públicas é inaugurada a ETAR de Pedome, a Via Intermunicipal Joane-Vizela e na cultura os famalicenses têm mais um ano forte: a inauguração do Arquivo Municipal Histórico Alberto Sampaio, as comemorações do centenário do nascimento de Nuno Simões e, em termos privados, a Fundação Cupertino de Miranda dá início
ao seu ciclo dedicado ao Surrealismo, com a exposição “Surrealismo (e não)”. Na homenagem nacional a Nuno Simões, a exposição “Comemorações do Centenário do Nascimento de Nuno Simões: 1894-1994: um republicano no mundo português”, organizada pelo município, é inaugurada com a presença do Presidente da República Mário Soares, sendo ainda atribuído a Nuno Simões um Monumento na Avenida de França. Paralelamente, a Vieira de Castro dá início à sua nova unidade fabril em Gavião, com o apoio do PEDIP II; é inaugurado o Centro de Negócios do Vale do Ave, em Lousado; e a CP encerra definitivamente a linha Famalicão-Póvoa. É um ano marcado pelo nascimento de duas instituições de solidariedade social: a ENGENHO e a Associação Dar-as-Mãos.
• A Câmara Municipal promove na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco as Homenagens Nacionais a Nuno Simões. “Comemorações do Centenário do Nascimento de Nuno Simões: 1894-1994: um republicano no mundo português”. É atribuído a Nuno Simões um Monumento na Avenida de França. • Fundação Cupertino de Miranda. “Surrealismo (e não)”. Miguel von Hafe Pérez. Com esta exposição, em Novembro, é efetuada a abertura ao público do Museu da Fundação Cupertino de Miranda. • Polémica à volta das obras realizadas em Lousado no património natural envolvendo a Ponte da Lagoncinha. O IPPAR remeteu recurso aos tribunais. • Visita de Mário Soares a Riba d’Ave, fazendo reacender a polémica e o conflito entre os autarcas e os elementos da Comissão Cívica Anti-Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos. A ETRS entra em funcionamento. • A Associação Nacional de Comerciantes Grossistas inaugura em Lousado o Centro de Negócios do Vale do Ave, destinado ao comércio grossista sedentário e não sedentário. • Com o apoio do PEDIP II, e na presença do Ministro da Indústria e Energia, a empresa Vieira de Castro lança a primeira pedra da sua nova unidade, localizada em Gavião. • A CP fecha a linha Famalicão-Póvoa. • É inaugurada a Estação de Tratamento de Água em Pedome (ETA). • É inaugurado o Matadouro Central de Entre-Douro-e-Minho (Lousado).
1995
Um ano marcado por duas polémicas: uma, à volta do Cine-Teatro Augusto Correia, desistindo o Município da sua aquisição, e a outra diz respeito à queixa-crime apresentada pela Secretaria de Estado da Cultura ao Ministério Público pelas obras em redor da Ponte da Lagoncinha. Inaugurado em 1962, o Cine-Teatro Augusto Correia, sucessor do Olympia (1913), começa a ter os seus dias contados em 1987, quando é anunciado que os proprietários pretendem a sua demolição. Fechando definitivamente as portas em 1989, em 1995 a Câmara Municipal desiste da aquisição, dando a Secretaria de Estado da Cultura luz verde para outro projeto. A mesma Secretaria de Estado em 1996 autoriza a demolição e a reconversão e no ano seguinte o município apresenta uma proposta de compra aos proprietários. Na cultura, surge o centenário de falecimento de Ana Plácido, organizando o município, através do Centro de Estudos Camilianos, a exposição Mulheres de Camilo”, publica o catálogo da mesma e reedita “Herança de Lágrimas” e “Luz Coada Por Ferros” e a “Mostra Nacional de Bernardino Machado”. Nasce o projeto para o Museu de Arte Sacra e é apresentado o Prémio de História Alberto Sampaio. Os famalicenses assistiram a três inaugurações: à do Grocenter (em Vilarinho das Cambas), do Centro Cívico Monsenhor Joaquim Fernandes e à do CENESTAP.
• É fundada a ENGENHO – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este. • É fundada a Associação Dar-as-Mãos.
1995 • A Câmara Municipal desiste da aquisição do Cine-Teatro Augusto Correia e a Secretaria de Estado da Cultura dá luz verde a novo projeto. • É inaugurado o Parque de Sinçães. • A Câmara Municipal, através da Comissão Instaladora do Museu Bernardino Machado, organiza a “Mostra Nacional Bernardino Machado”, com a publicação de um catálogo. • A Câmara Municipal com o Centro de Estudos Camilianos organiza as Comemorações do Centenário de Falecimento de Ana Plácido. • É efectuada uma Homenagem a Bernardo Pindela (Conde de Arnoso), tendo sido colocado um busto do escultor Augusto Costa nos jardins da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco. • É publicado um estudo de Xesús Alonso Montero sobre a Revista Internacional O Soneto Neo-Latino com o título O Soneto Neo-Latino (Vila Nova de Famalicão, 19291933): estudio dunha revista poética singular, especialmente das colaboracións galegas na Revista Anuario de Estudios Literarios Galegos. • É inaugurado o Grocenter, em Vilarinho das Cambas. • É inaugurado o Centro Cívico Monsenhor Joaquim Fernandes. • Nasce o projeto para o Museu de Arte Sacra. • É apresentado o Prémio de História Alberto Sampaio, com periodicidade bienal, e com os patrocínios das Câmaras de Famalicão e de Guimarães e da Sociedade Martins Sarmento. • A Secretaria de Estado da Cultura apresenta queixa-crime ao Ministério Público pelas obras em redor da Ponte da Lagoncinha. • É criado o Centro de Estudos Têxteis Aplicados – CENESTAP.
1996
A ENGENHO, escolhida pelo governo, aplica no concelho o projeto piloto do rendimento mínimo garantido. Nesse ano é estabelecido um protocolo para a instalação do Instituto Superior de Saúde, a futura CESPU. A 7 de dezembro, a Câmara Municipal promove uma homenagem a Armando Bacelar e a Lino Lima e é apresentado o Plano de Renovação da Zona Sul da Cidade, com a presença do Presidente da República Jorge Sampaio. É inaugurado o Centro Cultural de Joane, projeto da Associação Teatro Construção, tendo como objetivo principal a dinamização da cultura e das artes na região do Vale do Ave, é composto por um auditório, com capacidade para 200 pessoas, uma biblioteca e um minipavilhão desportivo.
1996 • A Câmara Municipal organiza a homenagem nacional a Armando Bacelar e a Lino Lima, com a exposição “Armando Bacelar e Lino Lima: testemunhos de luta pela liberdade”. Com a presença de Jorge Sampaio, quer Armando Bacelar e a Lino Lima, o Presidente da República confere-lhes a Grã-Cruz da Ordem do Infante, enquanto o município famalicense a Medalha de Ouro. • A Câmara Municipal apresentou o Plano de Renovação da Zona Sul da Cidade, pretendendo criar a Rotunda D. Sancho I, com uma escultura de João Cutileiro. • Com a presença do Presidente da República, Jorge Sampaio, é inaugurado o Centro Cultural de Joane. • É realizada a assinatura do protocolo para a instalação do Instituto Superior de Saúde do Vale do Ave. • A ENGENHO aplica o projeto piloto do Rendimento Mínimo no concelho. • A Secretaria de Estado da Cultura autorizou a demolição e a reconversão do Cine-Teatro Augusto Correia.
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ESPECIAL
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1997
1997
Ao nível dos fundos comunitários, o ano de 1997 será marcado pelo PROCOM, pelo SIDVA e, paralelamente, a AMAVE investe, por um lado, na Bacia Hidrográfica do Ave, e, por outro lado, adjudica a obra para colocar fim aos maus cheiros da ETRS de Riba d’Ave. Por seu turno, a Câmara Municipal inaugura a ETAR de Fradelos, faz nascer os Transportes Urbanos Famalicenses (TUF) e anuncia, com a Associação Comercial, o PROCOM. Paralelamente, na cultura, estabelece a Rede Municipal de Bibliotecas e a Rede de Bibliotecas Escolares e inaugura o Museu de Arte Sacra na Capela da Lapa, apresenta o projeto do ComplexoTurístico Cultural para a CasaMuseu de Camilo Castelo Branco, de Siza Vieira, e inaugura a escul-
tura do D. Sancho I, de João Cutileiro. Ainda na cultura, são revelados os achados arqueológicos de Perrelos e o I prémio de História Alberto Sampaio vai para Luís Miguel Duarte, com o livro “Justiça e
Criminalidade em Portugal”. Com fundos comunitários, a empresa Vieira de Castro começa a funcionar na sua nova unidade fabril em Gavião. Nasce também a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave.
• O PROCOM dá mais de um milhão de contos para a modernização e revitalização do comércio no centro da cidade. • SIDVA – Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave. • A AMAVE investe 3, 2 milhões até 1999 na Bacia Hidrográfica do Ave, abrangendo os Rios Pele e Pelhe. • A AMAVE adjudicou a obra destinada a por fim aos maus cheiros da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, em Riba d’Ave. • Os trabalhadores da Indústria Têxtil do Vale do Ave manifestam-se pela lei das 40 horas semanais. • A Câmara Municipal institui a Rede de Bibliotecas Escolares de V. N. de Famalicão. • A Câmara Municipal organiza a Rede Municipal de Bibliotecas. • A Câmara Municipal projeta o Complexo-Turístico Cultural para a Casa-Museu Camilo Castelo Branco, do arquiteto Siza Vieira. • É inaugurada a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Agra (Fradelos) com a presença da Ministra do Ambiente Eliza Ferreira. • I Prémio do Instituto Nacional de Habitação97. Conjunto Habitacional de Gondifelos. Arquitetos José Gigante, João Álvaro Rocha; Construtor, Empresa de Construções Pedro Sanches; Entidade Promotora, Câmara Municipal. • O Município apresentou uma proposta de compra aos proprietários do Cine-Teatro Augusto Correia. • É inaugurado o Museu de Arte Sacra/Capela da Lapa. • A empresa Vieira de Castro & Filhos, C.ª com nova fábrica em Gavião. • A Inspeção Geral do Trabalho condenou algumas empresas famalicenses por exploração infantil no trabalho. • Nascem os Transportes Urbanos de Famalicão. • Nasce a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave. • Achados arqueológicos nas escavações realizadas na estação Arqueológica de Perrelos: moedas, mais de 50 sarcófagos e vestígios de alicerces dos séculos IX e XIII, levantando a hipótese da existência de uma Vilae Romana. • I Prémio de História Alberto Sampaio: Luís Miguel Duarte – “Justiça e Criminalidade em Portugal”. • É inaugurada a escultura de João Cutileiro “D. Sancho I”.
1998
1998
Em 1998, com o II Congresso do Vale do Ave, no qual se faz um diagnóstico sobre a indústria na região, os famalicenses tomam conhecimento também ao longo do ano do Plano de Desenvolvimento Integrado para o Vale do Ave, da Rota do Património Industrial do Vale do Ave (promovido pela ADRAVE), conhecendo mais um impulso para a despoluição do Rio Ave. Ao anunciar-se que o governo apoia a renovação da zona envolvente à Casa-Museu Camilo Castelo Branco, o arquiteto Siza Vieira apresenta o seu projeto, enquanto que Alexandre Cabral, a título
1999
Em 1999, com a presença do Ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, arranca a construção da futura Casa das Artes, inauguram-se as novas instalações do Centro de Emprego e o Parque da Juventude. Não sem polémica, a Câmara Municipal autorizou a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia, publica o “Regulamento Municipal de Salvaguarda e Revitalização da Área Central de Vila Nova de Famalicão” e adjudica o projeto de Siza Vieira para Seide. Se o ano ficará marcado, logo no início, com a presença de José Saramago, que
póstumo, recebe a Medalha de Mérito Cultural, com a doação do seu espólio camiliano. Mas, na cultura o ano de 1998 ficará marcado não só pela exposição “Uma Aproximação aos Autores Famalicenses” e pela “Antologia”, com forte repercussão na imprensa nacional regional e local, como igualmente pelo I Encontros de Outono do futuro Museu Bernardino Machado, com a temática os “Brasileiros da Emigração”. Ainda na cultura, cria-se o Campo Arqueológico do Paraíso (Delães), inaugura-se, na Central de Camionagem, o Museu da Guerra Colonial e nasce o Cineclube de Joane.
recebe a Medalha de Honra do Município, a Fundação Cupertino de Miranda inaugura o seu Centro de Estudos do Surrealismo, enquanto que a Câmara Municipal arranca com o seu festival de cinema FAMAFEST. Mas quem irá ficar nos anais da história será D. Jorge Ortiga, nomeado Arcebispo da Diocese de Braga e sucessor de D. Eurico Dias Nogueira. Tomou posse em 18 de julho, lembrando as suas raízes, localizadas em Brufe, onde nasceu, e deixou uma palavra aos famalicenses, “principalmente aos que trabalham e os que se debatem com dificuldades.” Palavras ainda hoje atuais.
• É apresentado nos Paços dos Duques de Bragança, em Guimarães, o Plano de Desenvolvimento Integrado do Vale do Ave. • Vila Nova de Famalicão apresenta-se ao Programa LEADER. • O Vale do Ave apresentou na Ex98 o seu Plano de Desenvolvimento através do PROAVE. • A ADRAVE-Agência de Desenvolvimento Regional pretende a criação de uma Rota do Património Industrial do Vale do Ave. • A despoluição do Rio Ave conhece mais um impulso com assinatura do contrato de concessão e exploração à empresa TRATAVE do Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave (SIDVA), com a presença da Ministra do Ambiente Elisa Ferreira, num protocolo com a AMAVE. • II Congresso do Vale do Ave em Vila Nova de Famalicão, realizando um diagnóstico sobre a indústria na região. • Siza Vieira apresentou o projeto de intervenção para a zona envolvente à Casa-Museu Camilo Castelo Branco. • O Governo, através da Secretaria de Estado do Turismo, vai apoiar a renovação da zona envolvente à casa-Museu de Camilo Castelo Branco. • Alexandre Cabral, a título póstumo, recebeu a Medalha de Mérito Cultural. Doou o seu espólio camiliano à Casa-Museu Camilo Castelo Branco. • Falência da Fundição Cegonheira. • A Comissão Instaladora do Museu Bernardino Machado realiza os I Encontros de Outono. “Os “Brasileiros” da Emigração”. • É fundado o Cine-Clube de Joane. Promove a primeira atividade cinematográfica no âmbito do programa Rumos do Instituto de Cinema e do Audiovisual, baseada nas curtas-metragens (Setembro) e de longas-metragens (Outubro e Novembro), em colaboração com o ICA. No primeiro caso, temos, por exemplo, o filme “Estória do Gato e da Lua” (Edgar Pêra) e no segundo caso “O Último Tango em Paris”. • É inaugurado, em abril, na Central de Camionagem, o Museu da Guerra Colonial, numa conjunção de esforços da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, Câmara Municipal e Externato de Ruílhe. • A Câmara Municipal define a Zona Agrária de Famalicão. • No referendo à regionalização, o “Não” vence no concelho de Vila Nova de Famalicão.
1999 • O famalicense D. Jorge Ortiga é nomeado Arcebispo Primaz de Braga, sucedendo a D. Eurico Dias Nogueira. • É inaugurado o Parque da Juventude. • São inauguradas as novas instalações do Centro de Emprego. • A Câmara Municipal organiza a exposição, e publica o catálogo, “Poder Local: das comissões administrativas às eleições autárquicas de 1976”. • A Câmara Municipal publica o “Regulamento Municipal de Salvaguarda e Revitalização da Área Central da Cidade de Vila Nova de Famalicão”. • A Câmara Municipal autorizou a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia, pertencendo a última decisão ao Ministério da Cultura. • A Câmara Municipal adjudica o projeto de Siza Vieira. • José Saramago em Vila Nova de Famalicão. Recebe a Medalha de Honra do Município e visita a Casa-Museu Camilo Castelo Branco. • O Ministro Manuel Maria Carrilho preside ao lançamento da 1.ª Pedra do Auditório Municipal (futura Casa das Artes) e é entregue a Manoel de Oliveira o Prémio Casa de Camilo e a Medalha de Mérito Cultural. • A Câmara Municipal publica “Famalicão: 14 olhares”, com textos de Alexandre Cabral, Bento da Cruz, Ernesto Rodrigues, Fernando Campos, Hélia Correia, José Jorge Letria, José Manuel Mendes, José Viale Moutinho, Lídia Jorge, Luiz Francisco Rebello, Maria Ondina Braga, Mário Cláudio, Natália Correia e Urbano Tavares Rodrigues. • A Fundação Cupertino de Miranda. Avança com o Centro de Estudos do Surrealismo. • A Câmara Municipal organiza o I Festival de Cinema e Literatura, FAMAFEST, com a direção do cineasta Lauro António. • É publicado o n.º 1, da 3.ª série, do “Boletim da Casa de Camilo”.
opiniãopública: 14 de julho de 2016
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Se em termos de infraestruturas o ano é marcado pela inauguração da estação de Tratamento de Águas de Areias de Vila (Barcelos), que serve a cidade, a AMAVE implanta o novo sistema de recolha selectiva de lixo, recebendo o concelho vários ecopontos e um ecocentro.
Paralelamente, a Santa Casa da Misericórdia inaugura o lar Residencial D. Leonor e a Associação Teatro Construção inaugura a Casa de Giestais, com a presença do então primeiro-ministro António Guterres. A Câmara Municipal providencia o regulamento da polícia municipal e inaugura duas exposições: a “Polis XXI” e os “Momentos de
2001
Num ano marcado pela divisão interna do Partido Socialista, o que irá ocasionar o aparecimento do MAF (Movimento de Apoio a Agostinho Fernandes), o PSD/PPD irá alcançar a vitória nas eleições autárquicas de 2001, com Armindo Costa. Ao longo do ano, é apresentado no CITEVE a feira dedicada aos têxteis técnicos e é inaugurada, a 1 de junho, a Casa das Artes, do arquiteto Pedro Ramalho, com a presença do ministro da Cultura José Sasportes. Em 2002, Armindo Costa convida Paulo Brandão para Diretor Artístico e, após a saída deste para o Theatro Circo (Braga), em 2006 é convidado Álvaro Santos. Projeta-se a Rede Museológica Municipal e o Parque Industrial de Ribeirão. São inauguradas as piscinas municipais de Oliveira Santa Maria e, para além de vários equipamentos escolares, inaugura-se o Museu Bernardino Machado, sendo reinaugurada a estátua de Bernardino Machado, do escultor Augusto Costa. Na tradição literária famalicense, a propósito das
Resistência”. Paralelamente, o Museu da Indústria Têxtil (MIT) é transferido para novas instalações. Marcante será a inauguração da Ludoteca Halimar Hadutuk, em Timor-Leste, com a presença de Xanana Gusmão, projeto da Associação de Ludotecas de Famalicão. Na vila de Joane são inauguradas as piscinas.
2002
A Câmara Municipal, ao constituir várias redes sociais para o desenvolvimento das freguesias (caso da rede social do concelho, da ação social escolar ou das cantinas escolares), institui, em 2002, vários regulamentos municipais, caso da zona de caça municipal, da edificação e urbanização e redefine e alarga o perímetro urbano. Ao apresentar o programa “Mudar de Casa, Mudar de Vida”, tendo como objetivo principal a erradicação das barracas no concelho, projeta a construção do Parque da Devesa/Parque da Cidade.
revistas literárias, a Quase Edições publica o primeiro número da revista “Apeadeiro”. A ARRIVA compra quatro empresas de transportes do Vale do Ave e o Futebol Clube de Famalicão comemora o seu 70.º aniversário, aplicando um novo modelo de SAD.
• A Câmara Municipal organiza a exposição e publica o catálogo “Polis XXI: V. N. de Famalicão – 25 anos de progresso”. • A Câmara Municipal organiza a exposição e publica o catálogo “Momentos de Resistência”. • A Câmara Municipal institui o Regulamento da Polícia Municipal. • É inaugurada a Estação de Tratamento de Águas de Areias de Vilas (Barcelos), a qual vai servir, entre concelhos, o de V. N. de Famalicão. • A AMAVE implanta em Famalicão o novo Sistema de Recolha Selectiva de Lixo, recebendo o concelho vários ecopontos e um ecocentro. • São inauguradas as Piscinas de Joane. • A Santa Casa da Misericórdia inaugura o Lar Residencial D. Leonor. • O Primeiro-Ministro António Guterres inaugurou a Casa de Giestais (Joane). • O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave é transferido para as instalações da antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem de Lã – Lanifícios do Outeiro, Ld.ª, fundada em 1920, na freguesia de S. Julião do Calendário. • Homenagem Nacional ao Comendador Castro Alves. • O Hospital Narciso Ferreira, de Riba d’Ave, inaugurou as suas obras de ampliação. • Xanana Gusmão inaugurou a Ludoteca Halimar Hadutuk, em parceira com a Associação de Ludotecas de Famalicão. • A Fundação Cupertino de Miranda publica o primeiro número dos “Cadernos”, do Centro de Estudos Surrealismo.
2001 • A Câmara Municipal organiza o Conselho Municipal de Educação. • A Câmara Municipal cria o Gabinete de Apoio ao Investidor. • A Câmara Municipal promove uma homenagem ao cineasta famalicense Ricardo Malheiro. • A Casa-Museu Camilo Castelo Branco integra-se na Rede Nacional de Museus. • É apresentado no CITEVE a TECHTÊXTIL, feira dedicada aos têxteis técnicos. • É inaugurada a Escola Tecnológica Têxtil. • Concurso público para a remodelação da Estação de Caminhos-de Ferro de Nine, no âmbito do projeto de remodelação da Linha do Minho. • É inaugurado o Museu Bernardino Machado. • Inauguração, em Junho, da Casa das Artes em 1 de junho, com o Ministro da Cultura José Sasportes, com uma Comissão Provisória. • A Câmara Municipal projeta a Rede Museológica Municipal. • É apresentado o projeto do Parque Industrial de Ribeirão. • É fundada a revista “Apeadeiro”, com o subtítulo revista de atitudes literárias”. Os seus diretores foram Jorge Reis Sá e Valter Hugo Mãe. Os últimos números (4/5) são de 2004. • A ARRIVA, uma companhia inglesa de transportes, compra quatro empresas da região do Vale do Ave, incluindo a Abílio da Costa Moreira, de V. N. de Famalicão. • O Futebol Clube de Famalicão comemora o seu 70.º Aniversário com um Congresso Internacional de Futebol: “Pensar a Mudança”. Neste âmbito, os sócios do Futebol Clube de Famalicão aprovam em Assembleia-Geral Extraordinária a instituição de uma Sociedade Anónima Desportiva sem OPV – Oferta Pública de Venda, aplicando um novo modelo de SAD. • São inauguradas as Piscinas de Oliveira S. Mateus. • É inaugurada a Praia Fluvial em Arnoso St.ª Eulália. • É inaugurada a Escola do 1.º Ciclo do Monte (Carreira). • É inaugurada a Escola EB1 de Gondifelos. • É inaugurada a Escola do 1.º Ciclo da Portela. • A estátua de Bernardino Machado regressa à Rotunda com uma nova base. • Demolição do Cine-Teatro Augusto-Correia. • Joel Canhão – “Tomás Pereira: Missionário e Artista na China dos Finais de Seiscentos: nova abordagem à sua personalidade”. • Eleições para a Câmara Municipal. PSD/PPD – 47, 04 (32285) – 6 mandatos (Armindo Costa) MAF/PF – 28, 62 (19989 – 3 mandatos PS – 18, 2 (12711) – 2 mandatos CDU – 3, 29 (2296 BE – 0, 63 (440) Brancos – 723 Nulos 835 Inscritos – 93137 Abstenção – 25, 01 %
2002 • A Câmara Municipal organiza a III Rede Social do Concelho, composto pelas freguesias de Bairro, Bente, Carreira, Delães, Novais e Ruivães, abrangendo desta forma a rede social de Famalicão todas as freguesias do concelho. • A Câmara Municipal estabelece a Zona de Caça Municipal. • A Câmara Municipal organiza o Regulamento Municipal de Edificação e Urbanização, o Conselho Municipal de Segurança, o Regulamento de Ação Social Escolar e a Rede Municipal de Cantinas Escolares. • A Câmara Municipal retoma as Feiras Grandes de Maio e de Setembro, as primeiras denominadas • A Câmara Municipal redefine e alarga o perímetro urbano da cidade. • A Câmara Municipal anuncia a Rede Museológica Municipal. • A Câmara Municipal apresenta o programa “Mudar de Casa, Mudar de Vida”, tendo como principal objetivo a erradicação das barracas. • A Câmara Municipal projeta a construção do Parque da Devesa/Parque da Cidade. • O Museu Bernardino Machado integra-se na Rede Portuguesa de Museus. • São inauguradas as obras de requalificação ambiental da ETRSU. • O Instituto de Estradas de Portugal abre o concurso para a realização do estudo prévio da variante poente à EN14. • As obras de requalificação da REFER na Linha do Minho levam a Câmara Municipal a estudar a zona da estação, estando prevista a reabilitação habitacional para a etnia cigana. • São inaugurados o Museu Cívico, Cultural e Religioso em Mouquim, o Museu Soledade Malvar e o Museu de Arte Sacra em S. Tiago de Antas. • Artur Sá da Costa publica “Centenárias Antoninas”. • Jorge Fernandes Alves publica "Riopele: história de uma referência têxtil" e "Oliveira: um tecido de família".
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2003
Com as comemorações dos noventa anos da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, é inaugurado, em 2003, o Museu Ferroviário (Lousado), a Casa da Música e a nova estação de Caniços. Por seu turno, é homenageado o ciclista Carlos Carvalho, vencedor da XXII Volta a Portugal em bicicleta, em 1959. Avança o lay-off na empresa Sampaio Ferreira, quase que anunciando o fim da mesma. De facto, o fecho da centenária (1896) empresa dá-se em 2005 e no ano seguinte ocorre a insolvência da mesma. Os últimos anos da “Sampaio Ferreira” ficam marcados por greves sucessivas, por manifestações e por trabalhadores com salários em atraso. No caso do Museu Ferroviário, em Lousado, vendo esta freguesia passar os comboios desde 1875, sendo apenas um apea-
deiro, rapidamente alcançou uma importância estratégica nas vias de comunicação na Linha do Minho. Inaugurado em 1980, o Museu esteve para se deslocar para o Porto em 1995, já que a administração da CP pretendia desativar a secção de Comunicações, no Porto. Obra inaugurada, depois de 20 anos de avanços e de recuos, é a variante nascente, que conheceu algumas polémicas pelo meio. A mais conhecida, pela demora da concretização, foi o apelo ao buzinão, que o então Presidente da Câmara, Agostinho Fernandes, promoveu, sendo o duelo entre o município e o Instituto de Estradas de Portugal. Finalmente, a Câmara Municipal no Dia Mundial do Urbanismo anuncia o projeto de reabilitação para o espaço onde se encontra o Hotel Garantia, não se concretizando.
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2003 • A Câmara Municipal organiza o Conselho do Município. • A Câmara Municipal apresenta o Plano Diretor para os Transportes. • A Câmara Municipal organiza a Festa do Associativismo e Juventude. • A Câmara Municipal comemora o Dia Mundial do Urbanismo, apresentando o projeto de reabilitação urbana, correspondendo ao quarteirão onde se encontra o Hotel Garantia, pretendendo criar um espaço de fruição pública. • É inaugurada a Variante Nascente. • A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco comemora os seus noventa anos de existência. • A Câmara Municipal organiza a I Mostra de Teatro Amador do Vale do Ave. • A Assembleia Municipal aprovou a adesão de Famalicão ao Sistema Multimunicipal de Saneamento do Vale do Ave, gerido pela empresa Águas do Cávado. • É inaugurado o Museu Ferroviário de Lousado. • O Município espanhol La Guardia realizou uma homenagem a Bernardino Machado. • A Associação de Ciclismo do Minho e a Associação Desportiva, Recreativa Outeirense realizam uma homenagem a Carlos Carvalho. • A Lay-Off avança na empresa Sampaio Ferreira. • São inauguradas as obras de renovação no Parque I de Maio. • É inaugurada a Casa da Música, a nova sede da Banda de Música de Famalicão e do Orfeão Famalicense. • É inaugurada a nova Estação de Caniços. • É inaugurado o novo Centro Social e Comunitário das Lameiras. • P.e Benjamim Salgado. “Vila Nova Entre Dois Forais: achegas para uma monografia de Vila Nova de Famalicão”. • José Manuel Lopes Cordeiro lança “Cooperativa Eléctrica do Vale d`Este: sete décadas da electrificação rural (1930-2001)”.
2004 2004
O Município apresenta, em 2004, dois projetos de requalificação urbana: para a Avenida do Brasil e para a Praça D. Maria II. Paralelamente, é inaugurada a Polícia Municipal, projeto que já vinha da vereação de Agostinho Fernandes, que criou, em 2000, o seu regulamento. A nível de infraestruturas, são inauguradas as obras de requalificação da Linha do Minho, com a presença do primeiro-ministro Durão Barroso. A obra contemplou a duplicação, eletrificação e a eliminação de todas as passagens de nível da linha que une Porto a Braga. Para além da apresentação do programa DÍNAMO, a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave inaugura as suas novas instalações e é inaugurado o Lago Discount, em Ribeirão.
• O Município aderiu à Área Metropolitana do Minho. • A Câmara Municipal apresenta os projetos de Requalificação Urbanística da Avenida 25 de Abril e para a Praça D. Maria II. • A Câmara Municipal organiza o Plano de Desenvolvimento Social. • É criada a Polícia Municipal. • A Quinta e a Casa da Azenha, Lugar de Eirado (Bairro) são constituídas como Imóvel de Interesse Público. • A Universidade Lusíada apresenta o estudo prévio para o Parque da Devesa/Parque da Cidade. • É inaugurado no CITEVE o Centro de Recursos em Conhecimento. • Inauguração das obras de requalificação da Linha do Minho. • É apresentado na Casa das Artes, com a presença do primeiro-ministro o programa Dínamo-Dinamização das Indústrias do Têxtil, Vestuário e Calçado. • A Escola Superior de Saúde do Vale do Ave inaugurou as suas novas instalações. • É inaugurado o Lago Discount (Ribeirão). • Filipa Sousa Lopes publica “Momentos da Oposição em Famalicão: dos finais da década de vinte aos finais de cinquenta”. • João Afonso Machado publica“Recordações de uma vila”.
2005
2005
É tempo de pensar Vila Nova de Famalicão na História nas comemorações dos 800 Anos do Foral de D. Sancho I, nos 170 Anos da Fundação do Concelho e nos 20 anos da elevação a cidade. Das várias iniciativas que o Município promoveu, destaca-se: i) “Gentes da Terra Famalicão 2005 Ciclo de Conferências”; ii) a publicação do livro “História de Vila Nova de Famalicão”, com a coordenação de Artur Sá da Costa, José Viriato Capela, José Marques e António Joaquim Pinto da Silva; iii) o Congresso Histórico “Vila Nova de Famalicão, Terra com História”; a iv) “Homenagem aos Fundadores do Concelho de Vila Nova de Famalicão”, com o Mural dos 170 Anos do Concelho, pelo escultor Fernando Crespo; a v) inauguração do Monumento “Brasão de V. N. de Famalicão”,
por Américo Amorim; vi) a publicação do “Boletim Cultural” e, indiscutivelmente, a vii) inauguração do Centro de Estudos Camilianos em S. Miguel de Seide, do arquiteto Siza Vieira. Em 1993 anunciase o projeto para Seide com um centro de estudos, sala de convívio, exposições e de lazer. Por seu turno, em 1997, já se fala no Complexo Turístico Cultural, enquanto em 1998, com a presença de Siza Vieira, é apresentado o projeto. A Câmara Municipal adjudica o mesmo projeto em 1999. É inaugurada a autoestrada Famalicão-Póvoa de Varzim, assim como são inauguradas as habitações sociais de Fradelos, tal como vários equipamentos escolares e associativos. Dos estudos literários sobre Famalicão, destaca-se o texto “O Pacto” e o estudo de António da Costa Lopes sobre a poesia trovadoresca famalicense.
• O Município de Vila Nova de Famalicão comemora os 800 anos da atribuição do Foral D. Sancho I, os 170 anos da fundação do concelho e os 20 anos da elevação a cidade. Foram projetadas e anunciadas várias atividades: i) “Gentes da Terra Famalicão 2005 Ciclo de Conferências”; ii) a publicação do livro “História de Vila Nova de Famalicão”, com a coordenação de Artur Sá da Costa, José Viriato Capela, José Marques e António Joaquim Pinto da Silva; iii) o Congresso Histórico “Vila Nova de Famalicão, Terra com História”; a iv) “Homenagem aos Fundadores do Concelho de Vila Nova de Famalicão”, com o Mural dos 170 Anos do Concelho, pelo escultor Fernando Crespo e a inauguração do Monumento “Brasão de V. N. de Famalicão”, por Américo Amorim. • A Câmara Municipal elabora um protocolo de cooperação com o Museu Nacional de Arqueologia, tendo em vista uma exposição do acervo arqueológico do concelho no Mosteiro dos Jerónimos. Anuncia o Museu Municipal de Arqueologia, que funcionará como Centro Coordenadora da Rede Museológica Municipal (Estação Arqueológica de Perrelos e o Castro das Eiras). • É publicada a 3.ª série do “Boletim Cultural”. • Inauguração do Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Ceide, um edifício projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, onde estão instalados um centro de investigação, a biblioteca camiliana, sala de exposições e auditório. • É inaugurada a Auto-Estrada de Famalicão à Póvoa (A7). • Fecho da Sampaio Ferreira, em Agosto. • São inauguradas as Casas Sociais de Valdossos (Fradelos). • É fundada a Universidade Sénior de Vila Nova de Famalicão. • É inaugurado o Pavilhão Gimnodesportivo de Ribeirão (Associação Cultural e Recreativa de Ribeirão). • São inaugurados vários equipamentos escolares: Jardim de Infância de Mouquim, as obras de reabilitação da Escola do 1.º Ciclo da Avenida (Bairro) e das instalações da futura biblioteca, o Jardim de Infância de Esmeriz, a Cantina e Sala de ATL da Escola Básica do 1.º Ciclo de S. Marçal (Esmeriz), o Jardim de Infância de Mouquim, o Jardim de Infância de Avidos, o Jardim de Infância de Bente, o Jardim de Infância da Lage (Calendário), a Biblioteca Escolar da Escola Básica de Sapugal (Fradelos), o Jardim de Infância de Lagoa, o Jardim de Infância de Requião, a sala de ATL da Escola Básica do Mosteiro (Requião), a Cantina Escolar do 1.º Ciclo de Ruivães, a Cantina da Escola do 1.º Ciclo de Ruivães e as novas instalações da Escola Básica Integrada (EBI) de Pedome. • O Centro Social de Avidos inaugura a Creche, ATL, Centro de Dia, e o Serviço de Apoio Domiciliário. • António da Costa Lopes publica “Famalicão e o Trovadorismo Medievo”. • A Câmara Municipal, na colecção “Oirto Séculos de História” publica p texto de Gomes Pais, Ramiro Pais. “O Pacto”, de António Joaquim Pinto da Silva “Vereações de Vila Nova de Famalicão: 1835-2005” e de Arminda Esmeralda de Araújo Ferreira “O Luso-Brasileirismo na Perspetiva de Nuno Simões”.
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ESPECIAL
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2006
Se no âmbito da requalificação urbana das vilas do concelho o destaque vai para Riba d’Ave, na cultura o projeto inovador é o denominado ÍMAN, de Alexandre Costa. Com o livro “Gentes da Terra”, sobre as conferências realizadas em 2005 no âmbito do programa com a mesma denominação, marca-se um novo ciclo de pensar historicamente V. N. de Famalicão, agora com a reedição da “Justiça”, de Vasco de Carvalho”, com António Lopes sobre “O Itinerário Trovadoresco de Famalicão” e a publicação ficcional dos gia e Materiais de Têxteis Técni- jeto inicial da Associação Mundos contos de D. Sancho I. A inaugu- cos marcam um outro rumo para de Vida, denominado “Procuramração do Centro de Nanotecnolo- a indústria têxtil. É o ano do pro- se Abraços”.
2006 • A Câmara Municipal publica o livro “Gentes da Terra”. • A Câmara Municipal elabora a Carta Educativa do Município. • A Câmara Municipal publica o Guia Concelhio de Formação Profissional. • A Câmara Municipal estabelece o Regulamento dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana. • A Câmara Municipal realiza a homenagem aos autarcas pós-25 de Abril, no âmbito das comemorações dos 30 Anos do Poder Local. • A Câmara Municipal adquiriu 112 cartas de Camilo Castelo Branco para Tomás Ribeiro. • A Câmara Municipal e o Clube Automóvel Antigo e Clássico de Famalicão assinam um protocolo para a instalação do Museu do Automóvel Antigo no Lago Discount. • É inaugurado o novo Posto de Turismo. • É realizado o pirmeiro projeto de Arte Contemporânea, de Augusto Costa, ÍMAN – Intermédia, Multimédia, Acção e Nada, na Casa das Artes. • A AMAVE, o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) e as Câmara Municipais do Vale do Ave apresentam o programa FINICIA • Nasce o Centro Hospitalar do Médio-Ave, numa fusão dos hospitais de Santo Tirso e Famalicão. • A Associação Mundos de Vida (Lousado) avançam com a atividade “Procuram-se Abraços”. • Insolvência da Sampaio Ferreira & C.ª, Ld.ª • Mário Cesariny doou o seu espólio à Fundação Cupertino de Miranda. • É criado o Centro de Nanotecnologia e Materiais Têxteis Técnicos. • O Hospital de Riba d’Ave integra a Rede Nacional de Cuidados Continuados. • Inauguração das obras de requalificação urbana da Avenida Narciso Ferreira (Riba d’Ave). • É reeditado o livro de Vasco de Carvalho “Aspectos de Vila Nova – A Justiça”, com prefácio de José Viriato Capela. • A Câmara publica o livro de António da Costa Lopes “Itinerário Trovadoresco de Famalicão”. • A investigadora famalicense Maria Arménia Carrondo conseguiu determinar pela primeira vez a estrutura tridimensional da Ribonuclease II. • É publicado na colecção “Oito Séculos” o livro “Contos de D. Sancho: antologia do concurso literário «D. Sancho I». Prefácio Vasco Moreira.
2007 2007
A estreia mundial em Coimbra do “Auto de Coimbra” do compositor Manuel Faria, a doação da biblioteca pessoal de Eduardo Prado Coelho pela família e o prémio de melhor museu 2006 para a CasaMuseu Camilo Castelo Branco atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia serão as marcas culturais do ano 2007, tendo sido este mesmo museu nomeado pelo Conselho da Europa para o prémio de melhor museu europeu do ano de 2008. Mas, na cultura, o ano também ficará marcado pela exposição “Pedra Formosa: arqueologia experimental”, realizada pelo Gabinete de Arqueologia e apresentada no
Museu Nacional de Arqueologia, fruto do protocolo estabelecido em 2005. Com as inaugurações do tribunal, do arranjo urbanístico da Praça D. Maria II, arranca-se com as comemorações do centenário de falecimento de Alberto Sampaio, em colaboração com a Câmara Municipal de Guimarães e a Sociedade Martins Sarmento. Regista-se, finalmente, não só a inauguração das obras de requalificação do Mosteiro de Landim, mas também os I Encontros dedicados a Mário Cesariny, realizados pela Fundação Cupertino de Miranda, e a publicação inicial das obras de Bernardino Machado, a saber “Ciência”. Outro facto a tuário de Portugal, então no Porto, destacar é a alteração da sede so- para V. N. de Famalicão, mais procial da Associação Têxtil do Ves- priamente para o CITEVE.
• A Câmara Municipal organiza o Pelouro da Segurança. • A Câmara Municipal realiza a I Mostra Pedagógica de Famalicão. • A Câmara Municipal e a Fundação Museu Ferroviário Nacional assinam protocolo, no qual se estabelece que o Município fica com a gestão do Museu de Lousado. • Conclusão das obras de requalificação da Igreja do Mosteiro de Landim e da zona envolvente. • A família de Eduardo Prado Coelho faz a doação da biblioteca pessoal do escritor a V. N. de Famalicão. • A Fundação Cupertino de Miranda organiza os primeiros encontros dedicados a Mário Cesariny. • A Casa-Museu Camilo Castelo Branco é um dos 30 museus europeus nomeada para o Prémio de Melhor Museu Europeu do ano 2008, promovido pelo Conselho da Europa. • A Casa-Museu Camilo Castelo Branco recebeu o Prémio de Melhor Museu 2006, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia. • A Câmara Municipal e o Centro de Estudos Camilianos Centro de Estudos Camilianos reeditam de Camilo Castelo Branco, e de Rosalía de Castro, respetivamente, “Amor de Perdição” e “Follas Novas”. • A Câmara Municipal e o Museu Bernardino Machado publicam o catálogo da exposição “Caricaturas Bernardino Machado”. • A Câmara Municipal e o Gabinete de Arqueologia de V. N. de Famalicão. “Pedra Formosa: arqueologia experimental, Vila Nova de Famalicão”. • A Associação Têxtil do Vestuário de Portugal muda a sede do Porto para o CITEVE. • É inaugurado o novo edifício do Palácio da Justiça de V. N. de Famalicão. • É inaugurado o arranjo urbanístico no topo sul da Praça D. Maria II. • Em dezembro dá-se início às comemorações do Centenário de Falecimento de Alberto Sampaio, cujas atividades são repartidas entre Guimarães e V. N. de Famalicão, tendo sido publicado, entre outras, o catálogo da exposição “Alberto Sampaio: exposição bibliográfica: catálogo”. • Estreia mundial do “Auto de Coimbra”, do compositor famalicense Manuel Faria.
2008
2008
Dois complexos desportivos marcam o ano com a sua inauguração: as piscinas municipais em Ribeirão e o pavilhão gimnodesportivo em Vermoim. Na parte social, a Câmara Municipal formaliza o conselho municipal da cultura, assim como o banco local de voluntariado. Na cultura, a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco arranca com o seu I Encontro de Serviços de Apoio às Biblioteca Escolares, o Centro de Estudos Camilianos promove o I Encontro Internacional de Casas-Museu e no Museu da Indústria Têxtil organiza-se a exposição “A Indústria do Linho na Bacia do Ave”. Por seu turno, o Museu Bernardino Machado comemora os 90 anos da Batalha de La Lys com a exposição “Bernardino Machado e a I Grande Guerra”. tero do Minho, para a promoção da cultura em Mas o destaque vai para a formação do Quadrilá- quatro municípios.
• É inaugurada a Sala Eduardo Prado Coelho na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco. • A Câmara Municipal elabora o “Regulamento do Plano Director Municipal. • A Câmara Municipal organiza a primeira Quinzena da Juventude. • A Câmara Municipal organiza a Mostra de Teatro Escolar. • A Câmara Municipal apresenta o Conselho Municipal de Cultura. • A Câmara Municipal organiza o Banco Local do Voluntariado. • São inauguradas as piscinas municipais de Ribeirão. • A Câmara Municipal realiza uma homenagem a Tomás Pereira, no âmbito das Comemorações dos 300 Anos da Morte do Sacerdote Jesuíta Famalicense. • É apresentado o projeto do Monumento Ao Empreendedor, do arquiteto Fernando Crespo. • A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco organiza as Comemorações do seu 95.º aniversário. No âmbito do mesmo aniversário, edita o catálogo da exposição de Vasco de Carvalho “Aspectos de Vila Nova: 1888-1961”. • A Câmara Municipal e a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco organiza o I Encontro de Serviços de Apoio às Bibliotecas Escolares com o tema “Partilha de Boas Práticas”. • A Câmara Municipal e o Museu Bernardino Machado publicam dois volumes com o título “Bernardino Machado e a I Grande Guerra”. • A Câmara Municipal e o Museu da Indústria Têxtil publicam o catálogo da exposição “A Indústria do Linho na Bacia do Ave: Empresa fabril do Norte e a Central de Maceração da Trofa (1943-1979)”. • A Casa-Museu Camilo Castelo Branco recebe uma menção honrosa, tendo sido uma das 15 candidatas ao Melhor Museu da Europa. O Centro de Estudos Camilianos organiza I Encontro Internacional de Casas-Museu. • O Museu da Guerra Colonial transfere-se para o Lago Discount. • É inaugurado o Pavilhão Gimnodesportivo de Vermoim. • Insolvência da Oliveira Ferreira. • “Quadrilátero do Minho” – Associação de Municípios de Fins Específicos – Famalicão, Braga, Guimarães e Barcelos.
opiniãopública: 14 de julho de 2016 Com a apresentação do Plano Estratégico do Município entre 2007 a 2013, apresenta-se a rede de educação e formação, o plano de pormenor para a área empresarial, projeta-se o ensino profissional e as novas oportunidades. Com o programa FINICIA para as pequenas e médias empresas, os protocolos de parceria e a apresentação do plano de pormenor do Parque da Devesa, a Câmara Municipal apresenta o projeto, não sem polémica, da cidade desportiva. Se na cultura apresenta o programa das comemorações para o Centenário da I República, cria o Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho e apresenta a Portuguesia. Em termos de obras públicas inaugura a requalificação do Parque Urbano do Vinhal, o Centro de Resíduos Industriais Banais (Fradelos) e recebe o prémio “Autarquias+Familiarmente Responsáveis”.
2009
• A Câmara Municipal organiza a Rede de Educação e Formação. • A Câmara Municipal elabora o Plano Estratégico do Município de Famalicão: 2007-2013. • A Câmara Municipal elabora o Plano de Pormenor da Devesa. • A Câmara Municipal organiza o Plano de Pormenor para a Área Empresarial. • A Câmara Municipal, a ADRAVE, a CESPU, a Associação Moradores das Lameiras e o CITEVE assinam protocolos de parceria para o desenvolvimento do Parque da Devesa/Parque da Cidade. • A Câmara Municipal arranca com o programa “Famalicão Finicia-Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas”. • A Câmara Municipal apresenta o projeto da Cidade Desportiva. • A Câmara Municipal organiza a Homenagem aos Presidentes de Câmara Pós-25 de Abril. • A Câmara Municipal apresenta o Programa das Comemorações do Centenário da I República. • A Câmara Municipal foi distinguida com o título “Autarquias+Familiarmente Responsáveis”, atribuído por um Observatório criado pela Associação de Famílias Numerosas. • A Câmara Municipal cria o Prémio Nacional de Ensaio Literário Eduardo Prado Coelho. • O concelho de Famalicão é contemplado com sete gabinetes de inserção profissional. • A Câmara Municipal e o Museu Bernardino Machado publica o primeiro volume de “Pedagogia”, das obras de Bernardino Machado. • A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco organiza o Colóquio Eduardo Prado Coelho – Recordar Eduardo Prado Coelho”. • O “Quadrilátero do Minho” apresenta candidatura ao Programa Cultural em Rede. • A Fundação Cupertino de Miranda organiza os primeiros Ciclos de Música e de Poesia. • O Parque Urbano do Vinhal sofreu obras de requalificação. • É inaugurado em Fradelos o Centro de Valorização de Resíduos Industriais. • Realiza-se no Centro de Estudos Camilianos a “Portuguesia-Festa da Poesia Lusófona”.
2010 rismo, a ACIF inaugura o seu centro de formação, a FAMASETE é reconhecida como empresa inovadora, surge o Crédito Agrícola do Médio Ave e a Escola Secundária Camilo Castelo Branco inaugura as obras de modernização.
2011
Se em termos sociais a Câmara Municipal arranca com a loja social, para a juventude inaugura, finalmente, as novas instalações da Casa da Juventude, localizada no antigo Colégio Camilo Castelo Branco, tendo sido inauguradas as suas instalações provisórias na Escola do Castanhal, em Brufe (2006). Em tempos comemorativos da I República, homenageia-se a I Vereação Municipal, retrata-se Bernardino Machado na I República e comemora-se o cinquentenário do edifício da Câmara Municipal. Por outro lado, com o seminário dedicado à Rede de Museus, dá-se o primeiro passo inaugural para a edificação da mesma, projetada desde 2001, constituída em 2012, e os famalicenses ficam a saber que a Urbanização das Bétulas ganhou o prémio Construção2011. No âmbito dos 150 anos da publicação do “Amor de Perdição” é tempo de uma viagem a Camilo Castelo Branco e a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco apresenta o programa do centenário, inaugurando a exposição “100 Anos: a História de uma Biblioteca”. Ao longo de 2013, com várias atividades comemorativas, será apresentado o livro de Amadeu Gonçalves “Cem (e mais alguns) Anos de Livros: O Centenário da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco”. Dá-se mais um passo para a constituição efectiva da Rede Museológica, já que a Câmara Municipal assume a gestão partilhada com a Paróquia de quatro museus de arte sacra instalados no concelho e comemora-se os 150 anos de nascimento de Narciso Ferreira. Enquanto o Museu da Guerra Colonial inaugura as suas novas instalações no Lago Discount, a ARTAVE e o Centro de Cultura Musicial inaugura o seu novo polo na Fundação Castro Alves. Mas o destaque vai, inquestionavelmente, para a inauguração do Parque da Devesa, tendo sido anunciado pela Câmara Municipal em 2002. Enquanto que em 2004 a Universidade Lusíada apresenta o seu projeto, em 2009 a Câmara Municipal, a ADRAVE, a CESPU, a Associação de Moradores das Lameiras e o CITEVE assinam protocolos de parceria para o desenvolvimento do Parque da Devesa/Parque da Cidade, até que em 2010 é apresentado o projeto de execução do arquiteto Noé Diniz.
2012
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2009
2010
Com a inauguração da Urbanização das Bétulas para o realojamento da etnia cigana, a Câmara Municipal resolve um problema oriundo desde a vereação de António Pinheiro Braga, no pós-25 de Abril. De facto, em 2002 com as obras de requalificação da REFER na linha do Minho, a Câmara Municipal prevê a reabilitação urbana para a etnia cigana, em 2004 adquire a parcela de terreno na Rua Joaquim de Azuaga para o realojamento e em 2009 abre o concurso público. Em 2011, a Urbanização das Bétulas ganha o Prémio Construção2011, atribuído pelo Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana Entre Com os trinta anos de publicação do “Boletim Cultural” e os 175 anos do concelho, o Município presta homenagem a Bernardino Machado e é apresentado aos famalicenses o projeto de execução do Parque da Devesa, do arquiteto Noé Dinis, o projeto da variante poente e Victor Aguiar e Silva é o primeiro vencedor do prémio de Ensaio Literário Eduardo Prado Coelho. Em termos de empreendedo-
ESPECIAL
• A Câmara Municipal inaugura a Urbanização das Bétulas, para realojamento da etnia cigana. • A Câmara Municipal comemora os trinta anos da publicação do “Boletim Cultural”. • No âmbito do centenário da I República, a Câmara Municipal realiza uma Romagem ao Cemitério Municipal, em homenagem a Bernardino Machado. • A Câmara Municipal apresenta o projeto de execução do Parque da Devesa/Parque da Cidade, do arquiteto Noé Diniz. • É apresentado o projeto da Variante Poente. • A Câmara Municipal e a Paróquia de Famalicão passa a gerir o Museu de Arte Sacra. • A Câmara Municipal atribui o I Prémio de Ensaio Literário Eduardo Prado Coelho a Victor Aguiar e Silva com o “Jorge de Sena e Camões”. • A ACIF inaugura o seu novo centro de formação. • São inauguradas as obras de ampliação e modernização da Escola Secundária Camilo Castelo Branco. • A empresa FAMASETE é reconhecida como empresa inovadora pela COTEC Portugal-Associação Empresarial para Inovação, passando a integrar a Rede PME Inovação da COTEC. • A fusão da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Famalicão com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Santo Tirso dá origem ao Crédito Agrícola do Médio Ave.
2011 • A Câmara Municipal inaugura a Loja Social de Famalicão. • A Câmara Municipal inaugura as novas instalações da Casa da Juventude. • A Câmara Municipal presta uma homenagem à I Vereação Republicana, a Comissão Municipal entre 1910 a 1913, presidida por Sousa Fernandes. • É inaugurada a exposição dos “Paços do Concelho de Vila Nova de Famalicão: Percursos 1835-1961”, no âmbito das Comemorações do Cinquentenário da Inauguração do Edifício da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. • A Câmara Municipal promove o seminário “Rede de Museus: Território. Identidade. Património”. • O Castro das Eiras é candidato a Património Europeu. • A Urbanização das Bétulas ganhou o Prémio Construção2011, atribuído pelo Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana. • A Câmara Municipal e o Museu Bernardino Machado publicam o primeiro tomo das obras de Bernardino Machado “Política”. • A Câmara Municipal e o Museu Bernardino Machado organizam a exposição, e publica o catálogo, “Bernardino Machado e a I República”. • O Futebol Clube de Famalicão regressa à II Divisão Nacional de Futebol.
2012 • É inaugurado o Parque da Devesa. • É inaugurado o monumento “Marco Rotário”, do escultor Fernando Crespo. • É inaugurado o “Monumento ao Empreendedor”, do escultor Fernando Crespo, assim como são inauguradas as obras de revitalização urbana da Avenida do Brasil. • Câmara Municipal apresenta Declaração de Princípios da Rede Museológica. • Câmara Municipal cria a Rede Museológica Municipal. • A Câmara Municipal, a Fundação Narciso Ferreira e a Junta de Freguesia de Riba d`Ave assinalam os 150 anos de nascimento de Narciso Ferreira. • A Câmara assume a gestão partilhada com a Paróquia de Famalicão de quatro museus de arte sacra no concelho (Museu Cívico Cultural e Religioso de Mouquim, Museu da Confraria de Nossa Senhora do Carmo de Lemenhe, Museu de Arte Sacra da Capela da Lapa e Museu de Arte Sacra da Paróquia de Antas). • Centro de Estudos Camilianos. “Colóquio Internacional Amor de Perdição: Olhares Cruzados”. • Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco apresenta o programa do centenário até 5 de Outubro de 2013, com a inauguração da exposição “100 Anos: a História de uma Biblioteca”. • O Museu da Guerra Colonial inaugura as novas instalações Largo Discount. • É inaugurado o Polo do Centro Cultural Musical nas instalações da Fundação Castro Alves, fruto do protocolo estabelecido em 2009 pela Fundação com a InforArtes. • A Casa de Pindela é classificada como Monumento de Interesse Público. • I Raias Poéticas: Afluentes Ibero-Afro-Americanos de Arte e Pensamento.
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ESPECIAL
opiniãopública: 14 de julho de 2016
2013
2013
Em tempo de reformulação do novo mapa administrativo do concelho, é um ano que ficará marcado pelas eleições autárquicas e com a vitória do PPD/PSD-CDS/PP, para a consolidação da direita no poder. Reconfigura-se a tradicional Festa da Flor, inaugura-se a livraria municipal na Casa do Território e são inauguradas as novas instalações do Museu do Automóvel, assim como as do Arquivo Municipal. Na projeção internacional, o destaque foi para o fotógrafo famalicense Daniel Rodrigues que ganhou o Prémio Vida Quotidiana da World Press Photo.
• A Câmara Municipal inaugura a Livraria Municipal na Casa do Teritório, situada no Parque da Devesa. • São inauguradas as novas instalações do Museu do Automóvel no Lago Discount (Ribeirão). • A Câmara Municipal homenageou Cruzeiro Seixas, incluindo o seu nome na toponímia. • São inauguradas as novas instalações do Arquivo Municipal, na R. Adriano Pinto Basto. • A ARTAVE inaugurou as obras de remodelação e ampliação do edifício onde fica localizado o pólo de V. N. de Famalicão, que acolhe o Centro de Cultura Musical. • O fotógrafo famalicense Daniel Rodrigues ganha o Prémio Vida Quotidiana da Worl Press Photo. • É aprovado o novo mapa judiciário administrativo: o concelho de Famalicão fica com 34 freguesias. • Artur Sá da Costa, Luís Paulo Rodrigues - "Joaquim Fernandes: memórias do Senhor Arcipreste". • Eleições Autárquicas PPD/PSD-CDS/PP – 44712 (58,55 %) (7 mandatos) (Paulo Cunha) PS – 24267 (31,78%) (4 mandatos) PCP-PEV – 2823 (3, 70%) BE – 1237 (1, 62%) Brancos – 2175 (2, 85 %) Nulos – 1152 (1, 51 %) Votantes – 763666 (64, 65 %) Inscritos – 118128
2014
2014
Se em termos económicos será o ano do arranque do MADEIN, do planeamento estratégico do concelho, das 25 ideias para o futuro, do roteiro associativo e do MADEIN-Cubar, tais atividades serão marcas da nova vereação que terá características próprias de incentivo ao investimento no concelho e, ao mesmo tempo, para a divulgação da atividade empresarial. Em Famalicão, Passos Coelho inaugura o espaço Made In no centro da cidade. Ao mesmo tempo, destaca-se a Banda de Famalicão por ter ganho o I Concurso Internacional de Bandas, e o início das obras da Igreja Matriz, tendo sido constituído o Movimento Cívico de Apoio às Obras de Restauro.
• A Câmara Municipal apresenta “Famalicão Visão 25 - Planeamento Estratégico de Vila Nova de Famalicão: 2014-2015”. • A Câmara Municipal apresenta o programa “Famalicão Visão”25-25 Ideias para o Futuro. • A Câmara Municipal apresenta o “Famalicão MadeIn: Famalicão – um concelho com marca”, um projeto de divulgação empresarial do concelho famalicense. • A Câmara Municipal promove o Roteiro Associativo2015. • É inaugurado, com a presença do primeiro-ministro, o novo espaço de apoio ao investimento o “Famalicão Made IN”. • A Câmara Municipal e a Riopele assinam um protocolo para a criação da Incubadora de Famalicão Made INCubar-Indústria. • O Município de Famalicão é o concelho mais exportador do país, segundo o Anuário Estatístico INE2013. • A Fundação Cupertino de Miranda organiza o primeiro encontro “Carmina”, atividade cultural entre a poesia, o cinema e as artes plásticas. • A Banda de Famalicão vence o I Concurso Internacional de Bandas-CIB-Filarmonia d`Ouro (Santa Maria da Feira). • A Câmara Municipal e o Centro de Estudos Camilianos organizam os “I Encontros Camilianos de S. Miguel de Seide” • Realiza-se a I Taça da Europa de Dança Desportiva. • A Câmara Municipal organiza I Festival Vaudeville Rendez-Vous. • Movimento Cívico de Apoio às Obras de Restauro e Renovação da Antiga Igreja Matriz.
2015
2015
É o ano da reconfiguração do Plano Diretor Municipal, enquanto o projeto do MADEIN, na incentivação ao investimento no concelho dá os seus frutos. A Câmara Municipal, com a presença do ministro-adjunto e do desenvolvimento regional, inaugura a “Incubar-Indústria”, na Riopele, Incubadora de projetos nos domínios de apoio à atividade nos domínios da indústria e dos serviços à atividade industrial a funcionar em ambiente empresarial ativo. No apoio social, promove e desenvolve o programa “Casa Feliz-Apoio à Renda”. É inaugurada a Galeria Municipal no Palacete Barão de Trovisqueira e apresenta-se um novo projeto para Seide, no âmbito dos 190 anos de nascimento de Camilo Castelo Branco. Finalmente, a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco dá início ao projeto da “Biblioteca Digital”, referente à documentação da oposição democrática. No desporto, o FC Famalicão sobe à II Liga, dezanove anos depois.
Cronologia selecionada por Amadeu Gonçalves
• A Câmara Municipal apresenta o Plano Diretor Municipal. • A Câmara Municipal desenvolve o projeto social “Casa Feliz-Apoio à Renda”. • A Câmara Municipal inaugura a Loja Interativa de Turismo. • A Câmara Municipal inaugura a Ala da Frente-Galeria Municipal. • A Câmara Municipal arranca com o Gabinete de Indústrias Criativas, no âmbito do “Famalicão MadeIn”. • A Câmara Municipal inaugura no Parque da Devesa/Casa do Território a exposição “Tempo, Espaço e Ser. Território. Vila Nova de Famalicão”. • A Câmara Municipal apresenta o programa “Portugal 2020 para a Indústria Agro-Alimentar”. • A Câmara Municipal inaugura o “Famalicão Made Incubar-Indústria”. • A Câmara Municipal, a Casa-Museu Camilo Castelo Branco e o Centro de Estudos Camilianos, nos 190 Anos do Nascimento do Escritor e nos 100 Anos sobre o incêndio, apresenta o projeto de ampliação da Casa-Museu de Camilo e dos arranjos exteriores da Quinta de São Miguel de Seide. É inaugurada a exposição “Casa de Seide: História e Estórias”. • A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco arranca com o projeto “Biblioteca Digital-A Oposição Democrática de Famalicão”. • O Futebol Clube de Famalicão sobe à II Liga. • Luís Paulo Rodrigues lança livro "ACOSHOES: uma história de estratégia, inovação e sucesso".
opiniãopública: 14 de julho de 2016
ESPECIAL
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Equipa OP: há 25 anos a escrever Famalicão O Jornal OPINIÃO PÚBLICA (OP), que integra o grupo Editave Multimédia, está a celebrar 25 anos. Estávamos em 1991 quando apareceu este semanário de informação com sede no concelho famalicense, que se assumiu, desde sempre, como um projeto diferente, pronto para participar na mudança do concelho, sem amarras. Na ocasião, o jornalismo não tinha a ajuda incalculável da internet, da fotografia digital e dos telemóveis. Passados estes anos, para além do jornal, a Editave Multimédia possui também a televisão online FAMATV e a Rádio DIGITAL. O trabalho nestes três órgãos de comunicação social é feito através da sinergia de meios e profissionais. Hoje, como no primeiro dia, todos os profissionais desta empresa procuram dar o seu melhor, trabalhando para informar os famalicenses com rigor e isenção sobre o que se passa no concelho, nas diferentes áreas. 25 anos depois, o jornal OPINIÃO PÚBLICA é um semanário abrangente, independente e o mais lido no concelho, segundo o Bareme Imprensa, da Marktest. Foi no ano de 2007 que 20 mil exemplares começaram a ser distribuídos gratuitamente nos diferentes postos de
distribuição. Refira-se que, para além do formato em papel, o jornal pode ser lido, semanalmente, online, em www.opiniaopublica.pt. Atualmente, à semelhança de muitas empresas, a Editave Multimédia conta com uma equipa mais pequena, mas o trabalho não é menor. Os tempos não são fáceis, mas as dificuldades só se vencem com trabalho, trabalho e trabalho… e é isso que temos feito. Um jornalista não escolhe horários, trabalha nos feriados, aos fins-de-semana, à noite, porque as notícias não têm hora marcada. Ao longo dos 25 anos, recebemos críticas positivas, mas também negativas, mas estas permitem-nos evoluir, fazer mais, fazer melhor. Se pensarmos, a sociedade está em evolução e isso faz com que haja uma história para contar, uma novidade para avançar, um projeto para anunciar…uma notícia para escrever. Os próximos tempos trarão, com certeza, novos desafios para pessoas e empresas e, por isso, deixamos a promessa de que vamos continuar a fazer da Editave Multimédia a melhor empresa de comunicação do concelho de Famalicão. Porque informar é e será sempre serviço público.
Departamento Comercial: um parceiro de negócios
A publicidade é a base da sustentação financeira de qualquer órgão de comunicação social e, por isso, a Editave conta com uma carteira de clientes muito interessante. São clientes que escolhem, neste caso o OPINIÃO PÚBLICA, para publicitar os seus produtos e serviços. Na verdade, há algumas empresas que estão connosco desde que o jornal começou, há 25 anos,
porque sabem que a publicidade é importante para a divulgação e crescimento da sua empresa. Os clientes podem informar-se junto da equipa comercial do jornal OPINIÃO PÚBLICA sobre a melhor forma de promover os produtos e serviços que pretendem divulgar junto dos seus clientes. As empresas não são todas iguais e precisam de serviços distintos.
A equipa comercial é dinâmica e eficiente e pode ajudar a sua empresa na divulgação de forma assertiva. Afinal, somos também parceiros de negócio e, ao longo destes 25 anos, criámos uma excelente base de dados de clientes, mas também um grupo de amigos, que nos premiaram com a sua fidelização. Para o futuro fica o desejo de crescermos juntos.
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opiniĂŁopĂşblica: 14 de julho de 2016
Muito Obrigado a todos os que nos ajudaram ao longo da caminhada que nos permite festejar esta data. O nosso agradecimento, de forma muito especial, a todos os colaboradores, clientes e leitores.