Op1269

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É companheiro da ama a quem estavam entregues três crianças

Homem detido por abusos sexuais em Famalicão p. 3

ANO 25 • Nº 1269

D E1 A 7 DE SETEMBRO DE 2016

DIRETOR: JOÃO FERNANDES

www.opiniaopublica.pt

Projeto empresarial em Fradelos transforma resíduos florestais em energia

CENTRAL TÉRMICA A BIOMASSA PODERÁ REDUZIR RISCO DE INCÊNDIOS O risco de incêndios florestais à volta do concelho de Famalicão pode ser reduzido a partir do próximo ano. A entrada em funcionamento, no início de 2017, de uma nova central térmica a biomassa florestal, que está a ser construída na freguesia de Fradelos, vai consumir aproximada-

Câmara lança prémio de arquitetura p. 3

Famalicão com reservas de sangue normalizadas

mente 432 toneladas por dia de resíduos florestais que vão produzir energia que será debitada para a rede pública. O projeto do empresário Avelino Reis implica um investimento de 30 milhões de euros e vai criar 28 postos de trabalho diretos. P. 9

Biodiversidade na Devesa cativa visitantes p. 4

p. 5

Artur Sá da Costa traça perfil de monsenhor Joaquim Fernandes p. 6

opinião sport ATC lança 17ª Corrida Famalicão-Joane Xadrezistas da Didáxis em bom plano no Europeu de Jovens Ricardo Costa vence Rali Município de Mesão Frio pub

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CIDADE

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Boletim Municipal destaca os 15 anos da Casa das Artes

Rotaract Club doa bens à Loja Social de Famalicão

O Rotaract Club de Famalicão iniciou as atividades do Ano Rotário 2016/2017 com uma entrega de bens à Loja Social de Famalicão.

O clube reconheceu “o grandioso trabalho das pessoas que diariamente apoiam as famílias mais vulneráveis do concelho”, tendo em conta que “surgem diariamente novos casos de emergência e desigualdade social”. Neste sentido, o clube considera necessária “uma intervenção rápida e eficaz”.

“Consideramos Famalicão um concelho extremamente solidário e com um grande sentido de responsabilidade social”, reforçou a entidade doadora.

A Loja Social faz recolha de bens novos ou usados em bom estado, doados por particulares ou empresas, que são posteriormente atribuídos gratuitamente a famílias carenciadas.

Convívio do BE em Avidos O Bloco de Esquerda promove já este domingo, dia 4 de setembro, pelas 15h30, no Parque de Lazer de Avidos, Famalicão, um convívio de Verão, pretendendo ser um momento de confraternização entre aderentes e simpatizantes do Bloco. A iniciativa marca a rentrée política do BE em Braga e conta com a presença do dirigente nacional do BE e deputado eleito pelo círculo eleitoral de Braga, Pedro Soares.

O 15º aniversário da Casa das Artes é destaque na nova edição do Boletim Municipal de Famalicão que a Câmara Municipal começa a distribuir nos próximos dias.

A edição de setembro do Boletim Municipal, um dos meios de comunicação utilizados pela autarquia para manter os famalicenses informados das dinâmicas do município, foca-se então neste equipamento cultural do país e relata um pouco a sua história, as suas valências e as apostas futuras.

O tema serve como ponto de partida para a exposição de conteúdos de natureza cultural, que estão a ser desenvolvidos em Famalicão, com o presidente da Câmara a reafirmar esta área como uma “aposta estratégica do município”.

“A Casa das Artes é apenas um dos polos difusores de cultura em Famalicão. A dinamização da Rede Museológica Municipal, composta por 13 museus, e a salvaguarda e valorização do património material e imaterial do concelho, são outras faces da mesma ambição de tornar Famalicão um concelho moderno, esclarecido e aberto ao mundo. A formação cultural é a chave para lá chegar”, sublinhou Paulo Cunha no editorial de abertura da publicação.

Inscrições para o Baú dos Segredos já estão abertas

O Boletim Municipal tem uma tiragem de 30 mil exemplares e é distribuído gratuitamente, de forma não endereçada, no território concelhio. Quem não o recebe em casa, pode levantar um exem-

Cineclube exibe “A Lagosta” na Casa das Artes O cinema na Casa das Artes de Famalicão, promovido pelo Cineclube de Joane regressa já hoje, quinta-feira, às 21h45, com a visualização do filme “A Lagosta”, de Yorgos Lanthimos.

O filme apresenta uma realidade em que nenhum adulto pode estar solteiro mais do que 45 dias. De cada vez que alguém perde um parceiro, é levado para um hotel para que volte a encontrar par. Caso tal não se suceda, é transformado num animal escolhido por si e levado para a floresta. Depois de ser abandonado pela mulher, David chega ao hotel com o irmão. Quando percebe que não há maneira de achar quem se interesse por si e que será transformado em lagosta, decide escapar para a floresta, onde se depara com outros solteiros que querem manter a identidade humana. Ali conhece uma mulher que lhe mostrará o caminho do verdadeiro amor.

Vencedor do Prémio do Júri no Festival de Cinema de Cannes, “A Lagosta” marca a estreia em língua inglesa do realizador Yorgos Lanthimos. O elenco internacional conta com os atores Colin Farrell, Rachel Weisz, John C. Reilly e Léa Seydoux.

Já estão a decorrer as inscrições para o Baú dos Segredos, que celebra este ano o 10º aniversário. As inscrições decorrem em setembro e outubro e devem ser feitas ao balcão da Casa das Artes.

O atelier de teatro funcionará em horário pós-escolar, das 19 horas às 21 horas com duas classes: a classe A, às segundas e quintas, para os alunos dos 8 aos 14 anos de idade; e a classe B, às terças e sextas, para os alunos dos 15 aos 20 anos.

O Baú dos Segredos nasceu de um protocolo assinado entre o Município de Famalicão, mais propriamente a Casa das Artes, e o encenador João Regueiras. Afirma-se como um simples atelier e como uma espécie de formação para atores amadores, pelo qual já passaram dezenas de jovens famalicenses e de outras regiões. Alguns enveredaram, efetivamente, pelas artes do palco e são hoje profissionais reconhecidos do teatro nacional. Outros estudam ou estudaram em prestigiadas escolas de teatro, como a ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo) e a ACE (Academia Contemporânea do Espetáculo). Outros ainda encontram nas aulas de teatro um complemento aos estudos e às carreiras.

O programa proporcionado aos alunos é ajustado ao escalão etário de cada classe por um corpo docente com anos de experiência.

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Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.

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plar nos vários organismos municipais dispersos pelas freguesias do concelho e mesmo nas Juntas de Freguesia. Pode ainda ser consultado em formato digital, no portal do município.

Francisco Araújo

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opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Homem detido por abusos sexuais em Famalicão A Polícia Judiciária deteve na passada segunda-feira, dia 29 de agosto, um indivíduo indiciado pela prática de crimes de abuso sexual em duas crianças, em Famalicão.

O homem de 36 anos, com antecedentes criminais por tráfico de droga e roubo, é companheiro da ama das crianças e aproveitava os momentos em que se encontrava sozinho em casa para abusar sexualmente das menores, de 11 e 13 anos, na presença da outra irmã, de apenas cinco anos.

Entretanto, o jornal Correio da Manhã avançou ontem que as meninas em questão se encontram numa família de acolhimento.

Segundo o jornal, o alerta às autoridades foi dado pela Comissão de Proteção de Menores, depois de ter recebido uma denúncia anónima a referir que a menina de cinco anos tinha assistido a uma cena sexual entre a irmã mais velha e o companheiro da ama, a quem o tribunal tinha entregado a guarda das crianças.

O jornal adiantou ainda que os abusos sexuais ocorrem há vários anos, tendo em conta que a irmã mais velha vive com aquela família desde os dois anos de idade.

O detido foi ontem ouvido no interrogatório judicial, contudo, até ao fecho desta edição, desconhecem-se as medidas de coação aplicadas. Só depois poderá a comissão de proteção de menores decidir o futuro das irmãs. Para já, continuam à guarda da ama de acolhimento, já que a investigação não determinou que a mesma soubesse dos abusos.

CIDADE

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Iniciativa arranca em 2017 e premeia a melhor reabilitação de edifício no concelho

Famalicão cria Prémio de Arquitetura Januário Godinho A Câmara Municipal de Famalicão vai avançar com a criação do Prémio de Arquitetura Januário Godinho, com o intuito de premiar a melhor reabilitação de edifício no concelho.

A proposta para a instituição do prémio, cuja primeira edição se realiza em 2017, foi aprovada em reunião do executivo municipal.

De periodicidade bianual, o Prémio Januário Godinho terá um valor de aproximadamente 7 mil euros, cabendo 2 mil euros ao promotor da obra e 5 mil à equipa projetista.

O prémio é aberto a todas as entidades privadas promotoras de obras de reabilitação em qualquer edifício localizado nas zonas do concelho ou, no caso das restantes áreas do território famalicense, em edifícios com idade igual ou superior a 30 anos.

Para o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “é fundamental inverter a realidade atual e consciencializar os famalicenses da importância da salvaguarda do património edificado no nosso território, tanto ao nível do seu valor arquitetónico, como do seu valor construtivo ou histórico”.

O edil lembrou ainda que com a instituição deste prémio, a Câmara Municipal vai ao encontro do seu Plano de Ação para a Regeneração Urbana e de uma das variáveis estratégicas do seu Plano de Diretor Municipal, relacionado com a salvaguarda e valorização do património edificado.

Serão admitidas a concurso as obras concluídas nos dois anos anteriores ao ano de cada edição do prémio, cujo júri será

constituído, entre outros, por um representante da Ordem dos Engenheiros Região Norte, da Direção Regional de Cultural do Norte e da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património.

A escolha do nome do prémio homenageia uma figura da arquitetura moderna portuguesa que deixou a sua marca no concelho. “A vasta obra que Januário Godinho deixou no nosso território e a sua sensibilidade à relevância do património constituem ensinamentos que merecem ser difundidos e homenageados”, referiu a propósito Paulo Cunha.

Da obra deixada no concelho por Januário Godinho destaca-se o edifício dos Paços

do Concelho e o antigo Tribunal; em Antas o edifício para o Banco Português do Atlântico (1953); em Brufe a casa Afonso Barbosa (1940-42); no Louro várias construções na Quinta de Seara, a propriedade do banqueiro Artur Cupertino de Miranda, o mercado, a igreja, a Casa do Povo, o centro paroquial e o cemitério. Destaca-se, em Requião, o projeto da Casa Manuel Gonçalves, a Quinta de Compostela e a Têxteis Manuel Gonçalves.

O Prémio de Arquitetura Januário Godinho será apresentado publicamente no dia 21 de outubro, no colóquio sobre arquitetura moderna intitulado “Famalicão, Marcas de Modernidade”, promovido pela autarquia em parceria com o Centro de Estudos Arnaldo Araújo. pub

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CIDADE

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Lontras-europeias e aves fazem as delícias de fotógrafos e observadores

Biodiversidade da Devesa cativa cada vez mais visitantes Cristina Azevedo A biodiversidade do Parque da Devesa está a crescer a olhos vistos. São cada vez mais os animais que povoam o parque, com as lontras a serem as últimas a fazerem as delícias dos visitantes, sobretudo para aqueles que têm a felicidade de as conseguir avistar. Mas há mais, muito mais, concretamente 79 espécies de aves já catalogadas.

Utilizado por muitos famalicenses, e não só, para a prática de exercício físico ou para passear, o Parque da Devesa é também, cada vez mais, um fator de atração para aqueles que amam a natureza. São já muitos os observadores de aves e os fotógrafos, profissionais e amadores, de vários pontos da região Norte do país, que visitam o espaço verde de Famalicão, alguns dos quais já criaram páginas e blogues na Internet sobre a fauna e flora do parque.

O avistamento, nos últimos tempos, de lontras no rio do parque fez aumentar este entusiamo em torno da biodiversidade da Devesa. Manuela Araújo, diretora do Parque, explica que se trata da Lontra-europeia e que já foram avistadas três, duas mais velhas e uma mais nova. “Ao que conseguimos saber, esta lontra já cá está há vários anos. Há testemunhos de pessoas que faziam a limpeza das condutas de saneamento ao longo do rio Pelhe, que já as viam há 12 ou 15 anos atrás”.

Com a criação do parque, estes animais acabaram por encontrar um habitat natural e confortável para se instalarem, fruto também do trabalho que está a ser feito pela equipa responsável pela gestão e preservação da Devesa. “Deixámos crescer a vegetação ripícola ou ribeirinha e estão a aparecer amieiros e salgueiros, ou seja, uma flora que cria condições a que espécies de peixes, anfíbios e répteis se abriguem, alimentem, nidifiquem

Já foram avistadas três lontras diferentes no parque

e se reproduzam. E com eles vêm os predadores, como é o caso da lontra”; explica Manuela Araújo. E adverte: “ao contrário do que muitas pessoas julgam, o facto de a vegetação não ser cortada em alguns locais não é descuido, é propositado para que haja essas condições”.

De resto, o que acontece junto ao rio passa-se também em outras áreas do parque. Por exemplo, o corte do prado nas zonas mais inclinadas só é feito sazonalmente. “Às vezes fica grande porque no prado existem várias espécies misturadas que dão flor.

Nesse período, atraem insetos polinizadores e com os insetos vêm as aves”, explica a diretora. Há mesmo áreas que não são mexidas, para que, por exemplo, os coelhos se sintam abrigados.

Ainda no âmbito do projeto de promoção da biodiversidade, está a ser criada mais uma zona de abrigo, junto ao rio, numa área onde as pessoas passam pouco, que pretende dar mais condições de habitat para os anfíbios. Neste caso, a rã verde é a mais comum, mas há também a salamandra de pintas amarelas e o trintão marmoreado.

Aves apaixonam observadores e fotógrafos Outra das grandes atrações do parque são as aves. Até ao momento estão catalogadas 79 espécies.” No todo, é um conjunto muito heterogéneo de espécies, tendo em conta que estamos a falar de um parque urbano, colado à cidade”, refere Manuela Freitas.

O pato ou as diversas espécies de andori-

nha são comuns encontrarem-se em locais como este, mas também há aquelas espécies mais emblemáticas, como Guarda-rios, o Corvo-marinho, a Garça-real, a Garça-vermelha ou o Mocho-galego. Depois há as espécies menos comuns, como a Viúva-de-cauda-comprida ou a tímida Galinha-de-água.

A este nível, a diretora do parque sublinha que a sua equipa tem tido “um contributo muito importante” dos fotógrafos, amadores e profissionais, e dos observadores de árvores. É o caso de António Cruz, de Ribeirão. Criou já uma página no Facebook e um blogue, “o Avifauna do Parque da Devesa”, onde já registou 76 espécies de aves (ver caixa). Mas há outros como José Alves, Maria João Rijo ou Graça Cortez, “que têm fotos lindíssimas da fauna e da flora da Devesa, que partilham nas redes sociais”.

Entretanto, António Cruz conseguiu também que o Parque da Devesa e Famalicão figurassem como “Local e Observação de Aves” no site nacional Aves de Portugal.

De resto, Manuela Freitas não hesita ao afirmar que “as pessoas tratam bem o parque e têm carinho por ele”. “De vez em quando há atos de vandalismo, mas são muito poucos, tendo em conta o que acontece em outros locais”. Para isso têm, certamente, contribuído as ações de educação ambiental que a Devesa tem promovido, como atividades para as escolas durante o ano letivo, o “Devesa em Família” ou as sessões de cinema do ciclo “Ambientar-se”.

Manuela Freitas acredita que a biodiversidade “vai aumentar ainda mais”, até porque “o parque tem apenas quatro anos, é ainda um bebé”. “Há muitas árvores que ainda vão crescer, e com o seu crescimento, atrairão mais aves. Além disso, estamos a criar condições para que os animais continuem a vir e se sintam bem”, finaliza.

Fotos de António Cruz dão a conhecer as ‘estrelas’ do parque gistar as aves que aí encontrava no Verão de 2013, alguns meses depois da inauguração. Desde então, já descobriu 77 espécies de aves, que divulga frequentemente na página do facebook e no blog da Avifauna do Parque da Devesa. “Desde a primeira visita que percebi que o parque oferecia excelentes condições para atrair várias espécies. E o que eu achei por bem fazer foi aliar um gosto pessoal com a descoberta dessas potencialidades do parque”, admitiu António Cruz.

Considera que o conhecimento da existência da biodiversidade leva as pessoas a quererem saber mais e a quererem ver com os próprios olhos as espécies que podem ser encontradas no Parque da Devesa. Neste sentido, o fotógrafo e observador partilha as suas observações porque, “de facto, o Parque tem uma grande riqueza e essa riqueza tem de ser dada a conhecer”, o que “aumenta substancialmente o interesse do Parque”.

A última espécie que observou no Parque foi o mocho-galego, mas a que mais lhe chamou a atenção foi a garça vermelha. “Eu estava de passagem e observei-a junto ao lago. Por ser uma espécie não muito António Cruz comum nesta zona, na altura foi uma completa surTem 40 anos e, para além de auditor, António Cruz é presa. Há em alguns sítios do país, mas aqui na zona um observador de aves. Amante de fotografia, iden- norte não é muito comum, e muito menos num partifica e regista as aves que observa no Parque da De- que urbano”, finalizou. vesa, em Famalicão.

Começou a visitar regularmente o Parque e a reMaria João Costa

Visão americano: O Visão-americano é muitas vezes confundido com a lontra

Aves: No parque já foram identificadas 79 espécies de aves

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Detenção por posse de arma branca No passado dia 24 de agosto, quarta-feira, a PSP deteve na Praça Mouzinho de Albuquerque, em Famalicão, um cidadão de 36 anos de idade, residente na cidade, por posse de uma arma branca, uma faca, utilizada momentos antes na ameaça a um cidadão identificado. A arma foi apreendida e o detido foi presente nos Serviços do Ministério Publico junto do Tribunal Judicial de Famalicão.

CIDADE

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A nível nacional há tipos sanguíneos com reservas apenas para quatro dias

Famalicão com reservas de sangue normalizadas Ao contrário do que acontece a nível nacional, em que há três grupos sanguíneos com as reservas em baixo, Famalicão apresenta os níveis normalizados.

O presidente do Instituto do Sangue diz que os indicadores não são preocupantes, mas apela às dádivas. Neste sentido, também o site do Instituto Português do Sangue alerta que as reservas dos grupos O-, B- e AB- só chegam para quatro dias. Hélder Trindade sublinha que o grupo O- é sempre problemático, mas tem em conta que os restantes grupos sanguíneos se encontram com reservas suficientes para aproximadamente sete dias, não provocando grandes preocupações.

Em Famalicão, não se assiste a esta tendência. Apesar de ser Verão e época de férias, os cerca de 8.500 dadores existentes continuam a dar sangue.

Joaquim Vilarinho, presidente da Associação de Dadores de Sangue de Famalicão, avança que o número de dádivas tem aumentado de ano para ano: “A associação de Famalicão tem-se empenhado, os dadores e a população de Famalicão têm aderido.

Sei que temos conseguido angariar

novos dadores e a juventude tem aderido também a esta situação”.

Em números, em 2014 as dádivas aumentaram 22%, no ano seguinte recuaram apenas 1% este ano estão já nos 15%.

Para o responsável, o que está a acontecer a nível nacional é resultado de algumas más políticas, re-

cordando que a queda de dádivas de sangue observa-se de ano para ano. Assim sendo, defende que os dadores não são bem tratados pelos sucessivos Governos e aponta diversos fatores negativos, nomeadamente a falta de interesse pelo tratamento do dador e o facto de as colheitas não funcionarem de

uma forma mais agradável. Salienta ainda os problemas do cartão do dador, cartão este que deveria servir para se ir ao centro de saúde identificar o dador e ver se tem ou não isenção. Contudo, os centros de saúde não têm com que ler os cartões e, por conseguinte, os cartões de nada servem.

Tendo como ponto de referência o que acontece no concelho, Joaquim Vilarinho diz que a Associação de Dadores de Sangue faz o seu trabalho e que as pessoas se sentem acolhidas: “Começa a haver uma ligação e uma aproximação entre a associação e os seus membros e dadores. E é isso que eu acho que a nível nacional não é feito”.

Relativamente às dádivas, todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, com peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos podem dar sangue. Segundo a informação do Serviço Nacional de Saúde, para uma primeira dádiva, o limite de idade é 60 anos.

A doação pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens. pub

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FREGUESIAS

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Monsenhor Joaquim Fernandes

Príncipe da Igreja e da Cidadania Na madrugada de 6 de janeiro de 1946, o pároco Joaquim Fernandes pedalando uma bicicleta, entra na Vila de Famalicão, e vai diretamente para a Igreja Matriz, conforme o combinado no Paço Episcopal, com D. António Bento Martins Júnior, celebrar a missa das 7 da manhã. Reconhece: “Foi para mim uma data muito importante na minha vida, pois marca o começo da minha ligação pastoral ao meu arciprestado de Vila Nova de Famalicão, à minha terra, que iria durar toda a minha vida”. A urgência fica a dever-se à doença súbita de monsenhor Torres Carneiro, o titular do cargo. Com 28 anos de idade e seis meses após a sua ordenação sacerdotal monsenhor Joaquim Fernandes assume a paróquia de Santo Adrião, da qual só se retirará em 1998, já tinha 82 anos de idade e 52 de atividade eclesiástica. Foi o sacerdote que mais tempo esteve à frente do arciprestado de Vila Nova de Famalicão e da paróquia de Santo Adrião, ou como prefere dizer: “Fui o padre que mais me aguentei em Famalicão”, e, acrescente-se aquele que mais influenciou o desenvolvimento espiritual e material da paróquia, inscrevendo no seu território as marcas mais profundas de transformação e progresso. Dá uma nova centralidade à paróquia em torno da Nova Igreja Matriz e expande a cidade à volta dos Paços do Concelho.

A Igreja é de todos O lema “A Igreja é de todos”, adotado por monsenhor Joaquim Fernandes no seu apostolado, não é um mero slogan, desprovido de sentido ou de significado. Bem ao contrário, serviu de mote na sua pregação e de guia para a ação. E praticou-o, com todos e em quaisquer circunstâncias. Com cristãos e agnósticos, apoiantes do Estado Novo, ou da Oposição Democrática, com a elite empresarial, ou nos bairros operários de Mões, nas ruas da cidade e freguesias, com quem se cruzava ou se lhe dirigia. Esta é a ideia que dele guardamos, sempre presente, no meio das pessoas e dos acontecimentos.

Mais importante, não esqueceu os que mais necessitavam, os injustiçados da vida, derrotados pela pobreza e socialmente marginalizados. É este sentido de justiça e de solidariedade que o leva, logo nos primeiros tempos, após ter chegado à paróquia, a per-

cecionar e de imediato combater a divisão económica e social, mais do que geográfica, instalada dentro da paróquia, fazendo de Mões um autêntico gueto. Como ele conta: “Até no toque do sino havia diferença. Se o defunto era de Mões tinha direito a menos badaladas e tocava-se menos”. Uma ação prioritária foi pôr termo a esta situação escandalosa e obscena. Ele explica: “Uma das primeiras ordens que dei ao sacristão, que era o senhor Alfredo, foi acabar com essa desigualdade (…) e disse-lhe que na igreja somos todos irmãos e com os mesmos direitos”.

São as mesmas preocupações e sentimentos, que o impulsionaram a criar, em 1972, uma extensão da Creche Mãe em Mões, com vista a “eliminar ou atenuar as clivagens sociais que se verificavam na paróquia de Santo Adrião”. E que já o tinham levado a fundar o Património dos Pobres, para construir casas para os mais desfavorecidos.

Pároco e cidadão Todos comungam na ideia de que monsenhor Joaquim Fernandes é um homem enérgico, determinado e persistente. Sem dúvida. Porém, dentro do seu espírito borbulha uma visão e um pensamento estratégico, que não se confinam à esfera eclesiástica, estendendo-se ao espaço público da cidadania. Este é por ventura um dos traços mais originais e cativantes da sua personalidade multifacetada, que foi determinante na concretização dos seus sonhos.

O pároco e o cidadão convivem harmoniosamente. Ainda andava a restaurar a Velha Matriz e já avisava Álvaro Marques de que “era necessário pensar numa Nova Igreja Matriz para inserir numa nova urbanização”. E quando o presidente, munido do anteplano de urbanização de Miguel de Resende, lhe aponta a Praça 9 de Abril para a sua localização, a rejeição foi célere e incisiva: “Quero-o junto à câmara e ao tribunal, como os outros quiseram”. Com a resposta, não só desarmou Álvaro Marques, como evidenciou, desde logo, uma visão estratégica no desenvolvimento da cidade, que não cabia no plano de urbanização do edil, que se afadigava em aprovar. Como não se encaixou em todos os programas dos presidentes

que lhe sucederam na roda da política muni- dade civil, ela também dividida, com reflexos diretos nas instituições culturais e sociais e cipal! na própria igreja. E com uma população priA sabedoria da vida vada do essencial, vencida pela doença e Se a vida de monsenhor Joaquim Fernan- pobreza, sob o estigma da discriminação sodes não cabe num século, a obra que con- cial e das desigualdades sociais. cretizou e o exemplo de dignidade, trabalho Nesta encruzilhada, com o céu carregado e dedicação ao outro, que lega às gerações de pesadelos, a opção de um pároco, a ferfuturas, perdurarão, inscritos a letras de vilhar de ideias e de projetos, e animado por ouro, por tempos imemoriais, nos corações um ideal de servir o próximo, e, em particular de todos os famalicenses, e na memória co- os mais desfavorecidos, estava traçada. No letiva de VN de Famalicão: a terra que lhe ca- essencial, tratava-se de retirar a igreja da lelhou em sorte nascer e a que adotou para targia e da passividade em que se enconviver e transformar. trava. E cuidar da tentação de a pôr ao Monsenhor afirma: ”Não sendo um serviço de grupos e de a retirar da influência homem da Universidade reconheço que de interesses alheios. No fundo, sem perder tenho a sabedoria da vida”. Começou cedo a âncora dos princípios e dos valores, impria aprendizagem – e soube mantê-la ao longo mir um sentido pragmático à ação da igreja. da vida -- antes mesmo de frequentar a es- E envolver todos, quaisquer que sejam o seu cola, dentro da família humilde de caseiros estatuto, classe social ou cor política. Eis mais uma vez o pensamento a traçar o caminho de ação: “Sempre procurei trabalhar em estreita colaboração com as instituições fa“Fui o padre que mais malicenses. Sempre entendi que, juntos, poderíamos ser mais: igreja, município, me aguentei em intelectuais, empresários, toda a sociedade Famalicão”, e, civil”. Dirá mais: ”Nunca pretendi ser político. Mas acompanhei o que se passava”. acrescente-se aquele Faltará à verdade quem o negar. que mais influenciou Haverá, contudo, que acrescentar: monsenhor foi um príncipe da Igreja e da Cidadao desenvolvimento nia, não pela ação direta, mas pela espiritual e material influência que exerceu de forma discreta na classe política, e, curiosamente através do da paróquia... pensamento, e, designadamente, pelas ideias que defendeu para a construção da cia trabalhar a terra alheia, de forma precária, dade, as quais influenciaram várias gerações em troca de uma parte da produção, sempre de políticos. Ao colocar-se acima dos grupos incerta. Viveu esta violência, e sofreu a injus- e das fações, mostrou ser um homem de tiça dos colegas e amigos de escola, que fi- causas, que sobrevoam os ciclos e os regicaram pelo caminho, impedidos de mes políticos, inscrevendo o seu nome na liprosseguirem os estudos, dada a inexistên- nhagem dos que sonham e antecipam o cia de escola pública. De todo impossível es- futuro. E acrescente-se, fê-lo sempre respeiquecer esta experiência, e não a ver refletida tando o princípio da secularidade. Este é um no pensamento e na ação que produziu no dos pontos fortes do apostolado do monseseu apostolado. Será porém o embate com nhor: defender a separação da igreja do esa realidade política e social famalicense, que tado e pugnar pela sua autonomia, sem amalgamou no início do seu apostolado, que abdicar da sua presença na sociedade, da mais o marcou e maior contributo dará na qual é parte integrante. Ficará para a história sua formação e na solidificação das suas e entrará nos manuais da pedagogia política. convicções: um clima político crispado, com Artur Sá da Costa lutas e cisões intestinas, dentro da Câmara Investigador e na União Nacional Concelhia, uma socie-

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

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FREGUESIAS

opiniãopública: 1 de setembro de 2016 pub

Convívio em Lemenhe celebra bodas de prata do padre António Realiza-se este domingo, dia 4 de setembro, o convívio das três paróquias que compõem a unidade pastoral de Nine, Lemenhe e Arnoso Santa Eulália.

O encontro tem lugar no Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, e pretende ainda comemorar as bodas de prata sacerdotais do pároco das três comunidades, o padre António Loureiro.

O convívio conta também com a presença de outras paróquias, onde o padre António serviu no passado, ao longo dos seus 25 anos de sacerdócio, decorridos desde a sua ordenação a 28 de julho de 1991, na Sé de Braga. Em causa estão as comunidades de Portela do Vade, Covas, Valões e Codeceda, arciprestado de Vila Verde, onde o sacerdote esteve entre 1991 e 2008, assim como Balasar, arciprestado de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, onde serviu entre 2008 e 2010, antes de chegar ao arciprestado famalicense.

O encontro inicia-se às 11 horas, com a celebração da eucaristia no recinto do Santuário. Seguese o piquenique para as famílias presentes e uma tarde de confraternização animada pelos grupos paroquiais e musicais das comunidades.

Amarcultura presente no livro “Romaria Sra. D’Agonia”

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O município de Viana do Castelo destacou no livro “Romaria Sra. D’Agonia” a associação famalicense Amarcultura, que marcou presença pela 8ª vez consecutiva nas festas d’Agonia.

A edição faz um levantamento pormenorizado dos pontos altos da maior romaria de Portugal e “foi uma surpresa” para a associação de Calendário saber que foram selecionados para fazer parte da própria história da Romaria d’Agonia. As fotografias em causa na obra reportam à participação de 2015 com o tema “Revolta Popular da Maria da Fonte”.

A entidade considera que a sua “participação no Cortejo Histórico e Etnográfico ficará assim eternizada neste livro” e que o facto de serem “brindados com um destaque tão grande” significa que o seu trabalho “é reconhecido e valorizado na Princesa do Lima”.

Dádiva de sangue em Ribeirão A Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove este domingo, dia 4 de setembro, uma “Colheita de Sangue” na Junta de Freguesia de Ribeirão, com o apoio da Cruz Vermelha, da Associação Adoptar e do CNE nº 1374 desta localidade. A recolha é aberta à população em geral e realiza-se entre as 9 horas e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Romaria Nova em Lousado no próximo fim de semana As festas em honra do Sagrado Coração de Maria e da Nossa Senhora da Boa Hora realizam-se em Lousado, entre os dias 8 e 12 de setembro. Iniciam-se as festividades no dia 8, às 16h30, com o levantamento dos mastros. O dia 9 conta essencialmente com a atuação de Sons e Cantares do Ave às 21h30.

Já o dia 10 começa com a entrada do grupo de Zés Pereiras “Nós e os Outros” de Santa Marinha de Lousado às 8 horas, que irá percorrer a freguesia. Às 14 horas entram as bandas de música Banda de Loureiro e Sociedade Musical 1º Agosto, às 17h30 inicia-se a procissão em honra de S. Lourenço que vai da ponte da Lagoncinha à Igreja Matriz e é seguida por missa com sermão e, às 22 horas, esperase a atuação da cantora Maria Lisboa. O dia termina com o espetáculo de pirotecnia à meia noite.

O domingo de festa, dia 11, é iniciado com a salva de morteiros da alvorada às 8 horas. De destacar ainda a missa festiva, às 11 horas, a entrada da banda de música Avintes às 14 horas, a procissão em honra do Sagrado Coração de Maria e da Nossa Senhora da Boa Hora às 17 horas, o concerto dos grupos Moveloudance e Loubreak do Centro Desportivo Fitstyle às 22 horas e o concerto do grupo musical Inesperados às 22h30. A Romaria Nova é encerrada à meia noite, com o espetáculo de fogo de Jardim do Douro Pirotecnia. O regresso do São Lourenço à capela ocorre às 18 horas do dia 12, último dia de comemorações.

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

FREGUESIAS

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Projeto empresarial transforma resíduos florestais em energia

Nova central térmica a biomassa potencia limpeza da floresta à volta de Famalicão O risco de incêndios florestais à volta do concelho de Famalicão deve ser reduzido a partir do próximo ano. A entrada em funcionamento, no início de 2017, de uma nova central térmica a biomassa florestal, que está a ser construída na freguesia de Fradelos, vai consumir 18 toneladas por hora de biomassa florestal, constituída pela fração biodegradável dos produtos gerados na floresta e pela matéria orgânica residual gerada nos processos das indústrias de transformação da madeira.

Aproximadamente 432 toneladas diárias de resíduos florestais vão produzir 14,75 megawatts de energia por hora que será debitada para a rede pública. O projeto do empresário Avelino Reis implica um investimento de 30 milhões de euros e vai criar 28 postos de trabalho diretos. É garantida ainda a recolha da biomassa das florestas num raio de 50 quilómetros à volta de Famalicão.

As obras de construção da nova central térmica foram visitadas no passado dia 25 de agosto pelo secretário de Estado da Energia,

Jorge Seguro Sanches, e pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.

As obras de construção estão a decorrer e o processo de recolha de biomassa foi já iniciado pela empresa, tendo nas suas instalações perto de 40 mil toneladas de resíduos florestais prontos a serem transformados em energia.

Avelino Reis afirma ser expectável a criação de “postos de trabalho de forma indireta”. As obras deverão terminar no final do ano, altura em que a nova central térmica a biomassa florestal entrará num período de 60 dias de testes. O empresário considera ainda que a central “esteja a pleno valor, a 100%, em fevereiro do próximo ano”.

Paulo Cunha diz tratar-se “de um projeto importante para o país na área das energias renováveis”, destacando “o importante impacto económico e social na região” e “o aproveitamento dos resíduos florestais que contribuirá para uma maior limpeza das matas e para a redução do risco de incêndios florestais”. pub

Avelino Reis (à direita) acompanhado de Jorge Seguro Sanches e Paulo Cunha pub

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opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Falecimentos

Francisco Faria Araújo Costa 8º Aniversário de Falecimento

Leonel Cristiano da Cruz Pinto, no dia 24 de agosto, com 28 anos, solteiro, de Arnoso Santa Maria.

Maria Odete Pereira de Sousa, no dia 26 de agosto, com 65 anos, casada com Joaquim Brandão Rodrigues, de Monte Córdova (Santo Tirso).

Miquelina Vieira da Costa, no dia 26 de agosto, com 84 anos, viúva de Armando Faria Mesquita, de S. Miguel da Carreira (Barcelos).

António Ilídio Martins Ribeiro, no dia 24 de agosto, com 59 anos, casado com Mariana Ferreira de Lemos Ribeiro, de Delães.

António Gomes Ferreira, no dia 26 de agosto, com 90 anos, casado com Ludovina Gomes de Araújo, de Arnoso Santa Maria.

Faz 8 anos que o Francisco nos deixou. Para assinalar esta data, a família manda celebrar uma missa pela alma do seu ente querido, sábado, dia 3 de Setembro pelas 19:15 horas, na Igreja Matriz (nova) de Vila Nova de Famalicão.

Agradecendo desde já a quantos se dignem estar presentes neste acto religioso.

A Família 1 de Setembro de 2016

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Maria Virgínia do Carmo Ferreira, no dia 23 de agosto, com 91 anos, viúva de Manuel Lima, de Alfena (Valongo).

Maria Ermelinda Barbosa Rodrigues Araújo, no dia 24 de agosto, com 74 anos, casada com António da Silva Araújo, de Avidos.

Joaquina Ferreira Rodrigues, no dia 25 de agosto, com 85 anos, solteira, do Louro.

Júlio da Silva Azevedo, no dia 25 de agosto, com 62 anos, de Santiago de Bougado (Trofa).

Jaime Fernandes Pereira, no dia 29 de agosto, com 83 anos, casado com Florinda Gomes de Oliveira, de Brufe.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Francisco Coelho, no dia 19 de julho, com 86 anos, casado com Guilhermina de Oliveira Neves, de Covelas (Trofa).

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Domingos Machado, no dia 24 de agosto, com 77 anos, casado com Maria Adelina Machado Sampaio, de Guardizela (Guimarães).

Joaquim Beja de Oliveira Leite, no dia 23 de agosto, com 62 anos, casado com Amélia de Azevedo Coelho, de Oliveira S. Mateus.

Iria de Jesus do Carmo Borges, no dia 25 de agosto, com 75 anos, casada com Abílio Ferreira Machado, de Moreira de Cónegos (Guimarães).

Joaquim Ferreira Rodrigues, no dia 26 de agosto, com 79 anos, casado com Maria Alice Sepúlveda e Freitas, de Riba D’Ave. Fernando André de Freitas, no dia 30 de agosto, com 67 anos, casado com Maria da Conceição da Costa Pereira, de Delães.

Rosa Estrela Almeida Vieira, no dia 30 de agosto, com 82 anos, viúva de Joaquim da Fonseca Carvalho, de Oliveira S. Mateus.

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Jorge Moreira Azevedo, no dia 19 de julho, com 55 anos, divorciado, de S. Tiago de Bougado (Trofa).

Ernesto Marques de Sá, no dia 20 de agosto, com 87 anos, casado com Emília Silva Faria, de Vale S. Cosme.

Maria dos Prazeres Dias da Silva, no dia 18 de agosto, com 82 anos, viúva de António de Sousa Teixeira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Dr.ª Rosa Augusta Vila Verde Lopes Tarroso Gomes, no dia 22 de agosto, com 93 anos, viúva de Fernão Olavo Barreiros Tarroso Gomes, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Adelino da Costa, no dia 26 de agosto, com 91 anos, casado com Elvira Amorim Dias, de Lordelo (Guimarães).

Júlio Guimarães de Sousa, no dia 23 de agosto, com 86 anos, solteiro, de S. Tiago de Bougado (Trofa).

Maria Celeste Azevedo de Sousa Cruz, no dia 25 de agosto, com 65 anos, solteira, de S. Tiago de Bougado (Trofa).

Maria Antónia da Costa e Silva, no dia 24 de agosto, com 88 anos, viúva de José de Azevedo Carvalho, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Maria da Conceição das Neves Leal, no dia 25 de agosto, com 71 anos, viúva de Mário Mamede da Costa Campos, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Dr.ª Maria de Lurdes Serra Loureiro, no dia 28 de agosto, com 68 anos, solteira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Maria Augusta Gonçalves Moreira, no dia 27 de agosto, com 56 anos, casada com António Moura Mesquita, de Riba D’Ave. Fernando da Costa Valente, no dia 28 de agosto, com 88 anos, viúvo de Laurinda da Silva Costa, de Riba D’Ave. Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Zacarias Simões de Sousa, no dia 25 de agosto, com 64 anos, casado com Maria Benedita da Costa Meira Sousa, de Vermoim.

Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Gracinda Azevedo Oliveira, no dia 23 de agosto, com 82 anos, solteira, de Fradelos.

Clementina da Silva Pereira Mota, no dia 25 de agosto, com 86 anos, viúva de António Cortinhas de Oliveira, do Louro.

José Carlos Veiga de Sousa, no dia 26 de agosto, com 55 anos, casado com Maria Agostinha Rodrigues de Azevedo, de Airão Santa Maria (Guimarães).

Florinda Moreira da Silva, no dia 27 de agosto, com 83 anos, viúva de Carlos Ramos da Silva, de Fradelos.

Manuel da Costa e Silva, no dia 26 de agosto, com 85 anos, casado com Florinda da Silva Gomes, de Pousada de Saramagos.

José Correia da Silva, no dia 28 de agosto, com 88 anos, casado com Rosa Silva Pinheiro Braga, do Louro.

Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495

Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

FREGUESIAS

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Aluno da Didáxis conquista medalha de prata no CIIC 2016 O aluno Ricardo Pereira, da Didáxis de Riba d’Ave, conquistou uma medalha de Prata no Concurso Ibero-Americano de Informática por Correspondência (CIIC). Esta foi uma competição internacional de informática realizada à distância.

A edição do CIIC 2016 contou com a participação de 96 concorrentes de 13 países distintos, tendo Ricardo Pereira sido um dos medalhados portugueses.

Na apreciação que fez da participação portuguesa, o Ministério da Educação salientou que, com a participação neste tipo de atividades, “os estudantes têm a oportu- verdadeiramente enriquecedora, colares, como para o seu desennidade de viver uma experiência não só para os seus percursos es- volvimento pessoal”.

Mostra Associativa em Arnoso Santa Eulália Realiza-se este sábado, dia 3 de setembro, na Urbanização Sta. Eulália Park, a II Mostra Associativa de Arnoso Santa Eulália. As festividades iniciam-se às 9 horas com o passeio de motos e motorizadas. Às 13h30 dá-se o almoço de confraternização, seguido pela abertura da mostra às 14 horas. Às 15 horas recebem-se os grupos de concertinas e às 16 horas há a prova de perícia “Freestyle Acuko”. A eucaristia decorre na Igreja de Santa Eulália às 18 horas e às 18h45 coloca-se a 1ª pedra do arranjo urbanístico do Adro da Igreja. Às 19h30 há uma arruada dos grupos de concertinas e às 20 horas acontece o 5º encontro das concertinas.

Há ainda, durante a tarde, passeios de charrete, insufláveis, pinturas faciais, jogos tradicionais e modelagens de balões. A mostra termina por volta da meia-noite.

Divulgação de prémios da Festa da Sra. da Abadia A comissão de festas de Abade de Vermoim dá agora a conhecer os números premiados da festa da Sra. da Abadia. Assim sendo, o 1º prémio é para o número 1008, o 2º prémio para o 2536 e, finalmente, o 3º prémio para o 0196. Os vencedores devem reclamar o prémio até ao dia 15 de setembro ou, para mais informações, contactar o 918280585.

Abertas as inscrições para o Concurso Sons do Ave Pelo segundo ano consecutivo, a Junta de Freguesia de Riba d’Ave vai promover o Concurso Sons do Ave, direcionado às bandas que pretendam divulgar o seu trabalho. A II edição do Concurso decorre nos dias 17 e 24 de setembro, às 21h30, no mercado de Riba d’Ave. Tendo em conta o sucesso do ano anterior, a Junta de Freguesia decidiu repetir a iniciativa, que atraiu

bandas de diversos pontos do norte do país. “Esperase uma boa participação do público mais jovem, tendo em conta o dinamismo cultural a que a vila tem assistido”, sublinhou a entidade em questão.

As inscrições podem ser feitas diretamente na Junta de Freguesia, onde também pode ser consultado o regulamento e os respetivos prémios, ou através do email juntaribaave@sapo.pt.

Inscrições para atividades da Associação Cultural e Desportiva de Brufe Já se encontram abertas as inscrições para Associação Cultural e Desportiva de S. Martinho de Brufe, que inicia este mês as suas atividades. De salientar a escola de concertinas, às quartas-feiras, das 20 horas às 23 horas; as aulas de ginástica, às segundas e quartas, das 19h45 às 20h45; os ensaios do Rancho Folclórico, aos sábados às 21 horas e ainda as provas de BTT e os passeios de cicloturismo. As inscrições podem ser feitas na sede da associação ou através dos números 914662299 (de José Carlos Santos) e 919113788 (de Joaquim Barroso).

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PRAÇA PÚBLICA opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Carta ao diretor

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

Resposta ao artigo no vosso jornal de 18 agosto, com o titulo “PCP critica recurso a desempregados” Sendo eu um dos elementos que fazem parte dos desempregados na vigilância florestal, sinto-me lesado moralmente pelo artigo publicado, pois eu não me considero precário trabalhador e muito menos sem formação.

Sou um cidadão português, com formação académica correspondente ao 12.º ano (antigo 2.º ano do curso complementar de Mecanotécnia tirado na antiga Escola Comercial e Industrial de VN de Famalicão). Trabalhei em várias empresas do concelho de Famalicão, como por exemplo: Crump, Cegonheira, etc.

Alistei-me nos Bombeiros Voluntários de Famalicão, frequentei a casa no corpo ativo durante mais de 16 anos, fazendo cerca de 600 a 800 serviços/ano, para tal desempenho das funções, tirando cursos e reciclagens (para quem entende um pouco, sabe do que falo).

Agora fui colocado pelo Centro de Emprego na Proteção Civil, na qual estou a desempenhar as funções de coordenador na Base de Telecomunicações, (as minhas chefias poderão dizer do meu desempenho, para provas disso é o 3º ano consecutivo).

Venho por este meio exigir um pedido de desculpas público, para tudo há exceções, não se pode medir tudo pela mesma bitola e também há aquele velho ditado que diz: só não se sente quem não é filho de boa gente.

Guilherme Manuel Sousa Carvalho Pereira

Domingos Peixoto

Um século Cem anos são uma “eternidade” na vida de uma pessoa. Pela transformação do corpo e da mente como pela vivência e interação com os outros e a sociedade. Muito ou pouco, no bem e no mal, a relação interpessoal e institucional há de deixar marcas de um século de vida.

Terá a minha geração capacidade para “imaginar a urbe” famalicense de há um século? Não e sim. O não resulta, naturalmente, porque só adquirimos aptidão para o raciocínio e para o conhecimento concreto mais de cinquenta anos depois do seu início.

Quanto ao sim, porque podemos chegar ao seu conhecimento através dos documentos históricos da época, tais como fotos, jornais, livros e cartas célebres dos letrados de então.

Podemos fazer um exercício de fantasia. Recordemos, de memória, o que era a Vila de Famalicão por alturas de Abril de setenta e quatro: a EN14 “rasgava-a” desde Gavião a Barrimau com passagem de nível junto ao apeadeiro.

No inverno, o ribeiro que vai de Brufe inundava-a nos Bargos entre a adega e o matadouro.

A EN204, que se sobrepunha à EN206 entre o entroncamento do Marco (Sistães) e a zona junto à estátua de Bernardino Machado, tinha as “enfadonhas” passagens de nível do Vinhal, passava junto à urgência (antiga) do Hospital, à Cruz Velha, aos Paços do Concelho, na atual rua S. João de Deus, na av. Frederico Ulrich, junto à SILAC (Sociedade Industrial Luso-Americana de Confeções) e ao cinema e depois da ponte de Antas seguia destino pela via onde se situa a Cooperativa Agrícola.

Não havia prédios com mais de três pisos, senão algumas águas furtadas, muito harmoniosos de um lado e outro das ruas. Havia muitas clarabóias, varandas corridas com gradeamentos a ferro forjado e quintinhas à volta do centro.

Hoje tudo mudou. As ENs, apesar de se manterem as ruas, passaram a “circular em variantes” em faixas de sentido único e, ao seu tempo, nos limites da Urbe. As passagens de nível desapareceram. As quintas também, à exceção de uma parte do vinhal, dando origem a torres de habitações e áreas comerciais. Em várias ruas do

centro construíram-se edifícios tipo “Coutinho”, desvirtuando a construção antiga. O centro e o espaço da feira antiga já haviam sido “atacados” por volta de setenta pelo “mamarracho” do edifício da Fundação Cupertino de Miranda. A Matriz deixou de estar “encurralada”.

Vem isto a propósito da próxima celebração dos cem anos de Monsenhor Joaquim Fernandes (para mim senhor Arcipreste) a seis de setembro.

Na verdade, este homem da Igreja e da Sociedade em geral tem, mais do que ninguém, um conhecimento muito mais próximo da urbe à data do seu nascimento. E tem, como nos dizem todas as referências, o seu dedo em quase tudo o que então se levava a efeito. Pelo poder que a igreja tinha, pela sua capacidade de realização e de fazer consensos, por ter havido um padre presidente da câmara e pela ligação entre o Estado Novo e a Igreja, no caso Salazar e Cardeal Cerejeira.

Muitas obras “devem-lhe” a sua ação, nomeadamente a Igreja Matriz Nova e o Centro Cívico. Recordo de muitas vezes o ver sair da residência paroquial, tal como o padre Rego, ali junto à confeitaria Mouzinho, e darem esmola a um pedinte estrategicamente colocado à porta.

Porém, nem tudo foram rosas e houve muitas vicissitudes.

Uma foi a extinção das celebrações festivas a S. Filomena, cuja romaria do meu tempo de menino, enchia aquela rua até ao apeadeiro do mesmo nome!

Abriu-se um conflito insanável com o padre Sebastião, adepto da festa, tendo-se perdido o espaço e a capela!

Outra, por causa da primeira, foi o apedrejamento da residência paroquial do Louro.

E por falar na paróquia do Louro, chamo a atenção de quem de direito para a “falha grave” e incompreensível que é a falta do reconhecimento e marcação para a posteridade, por serviços distintos, quer do monsenhor Joaquim Fernandes, quer do senhor padre António que durante mais de quarenta anos fez a Visita Pascal a meias com o senhor padre Gonçalo, ele que descansa na sua velhice na residência junto ao Mosteiro de S. Pedro de Rates! É de toda a justiça!

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Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Largo de Bragadela - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional 310 - Serzedelo - Telf. 252 532 346

Famalicão Quinta, 1

Serviço Valongo

Sexta, 2

Barbosa

Sábado, 3

Cameira

Domingo, 4

Central/Ribeirão

Segunda, 5

Calendário

Terça, 6

Nogueira

Quarta, 7

Valongo

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 1 Sexta, 2 Sábado, 3 Domingo, 4 Segunda, 5 Terça, 6 Quarta, 7

Riba de Ave Bairro Almeida e Sousa Delães Riba de Ave Bairro

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612

Ricardo Costa vence Rali de Mesão Frio ATC promove amplo programa desportivo, onde são esperados 7.000 participantes

Corrida Famalicão-Joane é atração em manhã repleta de desporto a reservar um preço especial para os participantes que se apresentem em grupos ou famílias. Os interessados podem inscreverse através do site www.famalicaojoane.pt até ao dia 15 de setembro.

Filipe Jesus A Associação Teatro e Construção (ATC) pretende que a manhã do dia 25 de setembro seja totalmente dedicada ao desporto, mais concretamente ao atletismo. Para isso, a associação joanense levará a efeito mais um conjunto de iniciativas, entre as quais a conceituada 17ª Corrida Famalicão – Joane, sendo previsível a participação de 7.000 pessoas neste vasto programa desportivo.

A referida corrida assume inegável protagonismo pelo seu caráter competitivo, na medida em que existem classificações para os escalões de Juniores, Seniores e Veteranos (I, II, III, IV; V e VI). O evento terá ainda metas volantes em cada uma das quatro freguesias (Requião, Pousada de Saramagos, Vermoim e Joane) que estão contempladas no percurso. Para além disso, a associação irá recompensar financeiramente os dez primeiros classificados da geral de Seniores, bem como os cinco primeiros de Juniores e Veteranos.

Do plano de atividades constam ainda duas caminhadas (Vermoim/Joane e Requião/Joane), um passeio de cicloturismo aberto a maiores de 12 anos (Bike Tour) e uma corrida destinada ao público infantil e juvenil (Famalicão-Joane dos Pequeninos).

Vistas como iniciativas com um cariz mais lúdico, as duas caminhadas e o passeio de cicloturismo terão ainda a particularidade de premiar os participantes com

Programa 9h30 – Famalicão-Joane dos Pequeninos (7 aos 16 anos) 9h45 – Caminhada Vermoim/Joane (4km) e Requião/Joane (6 km) 10h15 – Corrida Famalicão – Joane (12 km) 11h30 - Bike Tour (12 km) – passeio de cicloturismo para maiores de 12 anos maior originalidade.

A estes prémios junta-se ainda a realização de vários sorteios pelos participantes que terminem as várias atividades.

Face ao alargado número de provas, a associação decidiu alterar os horários.

Esta decisão está relacionada com ques-

tões de segurança, para que não se criem alguns condicionalismos resultantes da presença simultânea de atletas de diferentes provas no mesmo circuito.

As atividades abrangem assim um público diversificado (masculino e feminino e de diferentes idades), com a associação

Festa do desporto que apela a bons hábitos de saúde Estas atividades desenvolvidas pela ATC já fazem parte do calendário desportivo a nível regional. O responsável da associação, Francisco Melo, salienta que o propósito é proporcionar “mais uma festa do atletismo e do desporto a todos os intervenientes”.

A realização de cinco provas numa manhã exige um rigoroso trabalho de logística. A pluralidade de atletas a correr em simultâneo e em diferentes provas “impõe”, segundo Francisco Melo, “um grande grau de exigência em relação à segurança”.

Sem querer revelar alguns dos nomes que irão marcar presença na corrida, o responsável vincou a preocupação da associação em marcar a prova para o referido dia, de forma “a não colidir com datas de outras provas, evitando assim a dispersão de participantes”.

A Corrida Famalicão-Joane é a principal cabeça de cartaz do programa e uma atividade que teve implicações na sociedade.

Francisco Melo considerou que a prova teve o condão de “contribuir para que mais pessoas começassem a praticar desporto”.

Xadrez: Irmãs Silva em destaque no Europeu de Jovens As irmãs Inês e Mariana Silva, atletas do Clube de Xadrez da Didáxis, foram duas das representantes portuguesas no Campeonato da Europa de Jovens de Xadrez, que decorreu em Praga, na República Checa, entre os dias 18 e 28 de agosto.

A jovem Inês Silva foi mesmo uma das principais figuras da delegação lusa na competição. A xadrezista confirmou estar a atravessar um bom momento de forma, ao somar 5 pontos em 9 possíveis, tendo arrecadado 85 pontos de elo. Este desempenho permitiu-lhe ficar no 30º lugar no escalão sub-16 (60ª cabeça de série) entre os 93 participantes, o que comprova que Inês Silva é uma escolha acertada para representar a seleção portuguesa nas Olimpíadas de Baku, que se realizam entre os dias 1 e 14 de setembro.

Já Mariana Silva competiu no escalão sub-18 femininos, onde conseguiria realizar uma excecional ponta final, fruto de duas vitórias em outras tantas sessões. A jovem totalizou 4 pontos em 9 possíveis (18 de ganho de elo) e terminou no 39º lugar (47ª cabeça de série) numa prova que reuniu 60 participantes.

Tal como a irmã, Mariana Silva irá participar nas Olimpíadas ao serviço da seleção sénior feminina, num feito que será inédito no Xadrez Nacional. pub

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opiniãopública: 1 de setembro de 2016

FUTEBOL

Vitória confortável possibilita à AD Oliveirense manter-se no topo da classificação

Primeira parte de luxo derrubou esperanças limianas 1-3 Campo do Cruzeiro, em Ponte de Lima Ár bitro: José Laranjeira (AF Coimbra) Auxiliares: Duarte Santos e Paulo Santos

Nuno Castro Zé Santos Zé Nando (Pinto 55’) Ken (João Ribeiro 69’) Rúben Gomes Chiva André (João Jacques 84’) Kiko Jójó Moreira Rafa

AD Oliveirense Rui Faria Manuel Pedro Lamine Ba Nélson Sampaio André Pereira Jacob Neves Bruno Costa (Pedro Pinto 65’) João Rodrigues Vítor Hugo (Dibola 76’) Jorginho (Fininho 61’)

Treinadores Fernando Rego

Alexandre Ribeiro

Golos: 0-1 João Rodrigues (2’); 0-2 Jorginho (20’); 0-3 Jacob (44’); 1-3 André Martins (58’).

Cartões Amare los: Neves (28’); André Martins (42’); Jójó (58’); Jacob (90’).

Cartões Vermelhos: Não houve.

Aristides Ferreira A Associação Desportiva (AD) Oliveirense está a ter um arranque auspicioso no Campeonato de Portugal. Depois da vitória arrancada a ferros em casa frente ao Vilaverdense, o conjunto liderado por Alexandre Ribeiro teve uma viagem tranquila a Ponte de Lima, ao conquistar três pontos

Facebook/Limianos

Limianos

graças a uma primeira parte de nível alto.

A vitória categórica dos oliveirenses foi assim o corolário de 45 minutos de excelência, que motivou alguma incredulidade nos adeptos da equipa da casa. A AD Oliveirense não poderia ter desejado melhor entrada, visto que João Rodrigues aproveitou um passe magnífico de Vítor Hugo para colorir o marcador logo aos 2 minutos.

O Limianos reagiu de pronto e construiu uma dupla oportunidade, mas a falta de pontaria revelou-se um grande pecado dos atacantes. O espetáculo era de

boa qualidade, fruto da postura de ambas as equipas, que procuravam chegar, sem rodeios, à baliza adversária.

Nesse capítulo, a AD Oliveirense demonstrou maior assertividade. Jorginho beneficiou de alguma displicência da defesa contrária e aumentou o score.

A equipa limiana parecia algo atónita com os dois golos consentidos numa fase tão precoce do desafio. Ainda assim, tentou lamber as feridas e esteve perto de reduzir o marcador, mas Rui Faria revelou-se um obstáculo intransponível.

Os pupilos de Alexandre Ri-

beiro estavam confortáveis no desafio e sempre que se aproximavam da baliza de Nuno Castro semeavam o pânico. Jorginho esbanjou uma soberana ocasião quando se encontrava numa posição privilegiada, mas o marcador iria voltar a funcionar ainda antes do descanso.

Jacob apareceu solto de marcação ao segundo poste e encostou para delírio dos adeptos da equipa de Ribes. O resultado expressivo no final da etapa inicial espelhava a notável eficácia dos oliveirenses, bem como as inúmeras facilidades concedidas pelo setor mais recuado do Limianos.

Tendo em conta o resultado volumoso, parecia não subsistirem dúvidas quanto ao vencedor.

A AD Oliveirense entrou novamente melhor e com hipóteses de dilatar a vantagem. Porém, os remates de Neves e Vítor Hugo não tiveram a melhor direção.

Aos poucos, o Limianos reentrou na partida e passou inclusivamente a mandar no jogo. O golo de André foi consequência dessa mudança de atitude, com o avançado a fugir à oposição e a revelar frieza na cara de Rui Faria.

A AD Oliveirense não tremeu com este golo e tentou controlar a partida, pese o conjunto de

Ponte de Lima ter provocado alguns sustos ao opositor. No entanto, a falta de pontaria dos avançados e a destreza de Rui Faria foram fundamentais para manter a vantagem relativamente confortável dos famalicenses.

O resultado não sofreu alterações e foi reflexo da entrega, trabalho e competência da equipa de Oliveira Santa Maria.

A primeira metade foi muito bem conseguida e revelou-se fundamental para um triunfo que permite à AD Oliveirense manter-se no grupo de líderes.

CAMPEONATO DE PORTUGAL CLASSIFICAÇÃO

1. Bragança

2. Merelinense

3. OLIVEIRENSE

4. Pedras Salgadas

5. Limianos

6. Montalegre

7. Torcatense

8. Ponte da Barca

9. Mirandela

10. Vilaverdense

RESULTADOS

J

V

2

2

0

2

0

2

2

2

2

2

0

2

2

2

0

0

E

0

0

1

1

1

D

F

0

6

0

0

6

1

2

1

1

3

3

1

4

1

C

4

0

1

Serie A

0

1

6

2

P

6

6

6

6

1

1

1

2

0

1

1

2

6

1

2

0

0

2

0

2

0

2

Mirandela , 1; Bragança, 2

0

Ponte da Barca, 2; Montalegre, 2

Vilaverdense, 0; P. Salgadas, 1

Merelinense, 2; Torcatense, 0

Limianos, 1; OLIVEIRENSE, 3

0

2

2

4

0

PRÓXIMA JORNADA Pedras Salgadas - Bragança Montalegre - Mirandela

Vilaverdense - Limianos

Torcatense - Ponte da Barca

OLIVEIRENSE - Merelinense pub

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

15

FUTEBOL

3-0 Estádio 1º Maio, em Braga Árbitro: Bruno Paixão Auxiliares: Rodrigo Pereira e Luís Cabral

Braga B FC Famalicão Tiago Sá Thales Bruno Wilson Artur Jorge Simão Azevedo Gamboa Xeka Joca (Rúben Alves 83’) Didi Piqueti (Ogana 68’) Leandro (Bruno Xadas 68’)

Treinadores

Exibição descolorida determinou resultado desnivelado

Abel Ferreira

Uma entrada completamente em falso proporcionou dois golos de Piqueti nos primeiros 20 minutos e comprometeu seriamente a prestação do Futebol Clube (FC) de Famalicão no emblemático Estádio 1º Maio. Os pupilos de Ulisses Morais sentiram em demasia este duplo golpe e nunca se conseguiram encontrar, revelando-se presa fácil para os jovens talentos do Braga B. À procura da primeira vitória na condição de visitada, a equipa arsenalista encontrou um opositor muito macio. A falta de agressividade e os evidentes erros de posicionamento defensivo dos famalicenses foram aspetos devidamente explorados.

Piqueti era o elemento mais solicitado para aproveitar estas fragilidades, fruto da sua mobilidade e rapidez. O guineense foi um autêntico quebra-cabeças e os dois golos obtidos no espaço de oito minutos foram ilustrativos da qualidade do atacante mas igualmente da gritante passividade dos famalicenses.

A estas duas fortes adversidades juntou-se ainda a lesão de Carlão, levando a que os famalicenses perdessem a principal referência ofensiva. A primeira parte foi, dessa forma, recheada de momentos delicados, dada a total desinspiração coletiva dos forasteiros, que não conseguiram incomodar o guardião Tiago Sá.

O intervalo serviu para Ulisses Morais tentar “colar os cacos” re-

sultantes de uma primeira parte pouco entusiasmante. Os primeiros minutos deram a ideia de o FC Famalicão pretender reentrar na discussão do resultado, mas foi sol de pouca dura.

O Braga B voltou a assumir o comando das operações e o guardião Victor Braga evitou o hat-trick de Piqueti. A resposta famalicense surgiu, maioritariamente, de alguns rasgos individuais, acabando o primeiro remate de verdadeiro perigo por surgir aos 63 minutos por Medeiros.

A formação da casa transbordava confiança e, face ao rendimento das duas equipas, parecia evidente que os três pontos não iriam fugir aos arsenalistas. Se algumas dúvidas ainda existissem, estas acabariam por ser desfeitas

Iniciados do FC Famalicão arrancam com goleada O passado fim de semana marcou o arranque oficial da temporada para as equipas de Iniciados do Futebol Clube de Famalicão. No início de mais uma temporada a competir em provas nacionais, a equipa famalicense entrou na máxima força. Na receção ao GD Bragança, a superior qualidade dos locais foi indiscutível, que venceram por 9-0.

O desafio inaugural da temporada foi retumbante para os pupilos às ordens de Tiago Salgado. A equipa famalicense foi tremendamente superior à turma transmontana e logrou obter um triunfo muito folgado. Os números desta vitória são elucidativos da total superioridade da equipa

da casa, que começou a construir a vitória a meio da primeira parte.

Este tento injetou bastante confiança nos jovens famalicenses e, por inerência, serviu para desmontar a organização defensiva adversária. O intervalo chegou com uma vantagem confortável (3-0), que seria aumentada de forma expressiva na segunda metade, ficando para a história os golos de Jota (3), Kiko (3), Seara, Gonçalo e Sérgio.

Na próxima jornada, o FC Famalicão vista o Palmeiras, em jogo marcador para as 11 horas de domingo.

Juniores perdem no regresso à 2ª Divisão Nacional Após uma época recheada de sucesso (subida aos nacionais e conquista da Taça da AF Braga), os Juniores do FC Famalicão não tiveram uma estreia positiva no retorno às provas nacionais.

A equipa liderada por Rui Batista entrou melhor na partida frente ao D. Aves, tendo mesmo criado as principais oportunidades do primeiro tempo.

No entanto, os lances de bola parada penalizaram em demasia os famalicenses, que sofreu dois golos por esta via (um no final da 1ª parte e outro no início da 2ª).

O FC Famalicão reagiu e conseguiu reduzir o marcador por duas ocasiões, por intermédio de João Tiago.

No enanto, num período em que os forasteiros estavam balanceados no ataque à procura do empate, o conjunto avense marcou dois golos e obteve um resultado algo exagerado.

Os Juniores do FC Famalicão voltam a jogar no dia 10 de setembro, pelas 10 horas, frente ao Vizela.

à entrada do último quarto de hora, com a obtenção do terceiro golo. Na marca dos onze metros, Artur Jorge enganou Victor Braga e conferiu maior expressividade ao marcador.

Os minutos finais foram apenas uma formalidade, dado que o ritmo foi muito pausado. Resignados com o resultado, os jogadores do FC Famalicão ainda tentaram atenuar a desvantagem, mas seria Ogana a dispor de uma boa ocasião para mexer com o marcador.

O Braga B conquistou um justo triunfo em casa, num desafio que deverá servir de reflexão para os famalicenses. Um arranque a todos os níveis desastroso deitou tudo a perder, com o FC Famalicão a deixar uma pálida imagem do seu real valor.

Ulisses Morais

Golos: 1-0 Piqueti (10’); 2-0 Piqueti (18’); 3-0 Artur Jorge (73’ g.p.).

Cartões Amarelos: Bruno Wilson (37’); Vítor Lima (47’); Joca (50’); Daniel (61’); Xeka (69’); Vilaça (72’); Medeiros (82’).

Car tões Vermelhos: Não houve.

FC Famalicão

FC Famalicão bloqueado em tarde de Piqueti Filipe Jesus

Victor Braga Daniel Ângelo Meneses (Fred 23’) Vilaça Jorge Miguel Vítor Lima Mércio Diogo Cunha Mendes (Feliz 74’) Carlão (Kisley 30’) Medeiros

CLASSIFICAÇÃO

1. Portimonense 2. Santa Clara 3. Penafiel 4. Porto B 5. Braga B 6. Fafe 7. Vizela 8. Benfica B 9. Cova da Piedade 10. Académica 11. GIl Vicente 12. Desp. Aves 13. Ac. Viseu 14. U. Madeira 15. FC FAMALICÃO 16. Leixões 17. Freamunde 18. V. Guimarães B 19. Varzim 20. Sporting B 21. Sp. Covilhã 22. Olhanense

RESULTADOS

II LIGA

J

5 4 5 5 5 4 5 5 4 5 5 4 5 5 5 4 4 4 4 5 5 5

Braga B, 3; FC FAMALICÃO, 0 Freamunde, 3; Porto B, 1 Penafiel, 2; Cova da Piedade, 1 Portimonense, 2; Sp. Covilhã, 1 Desp. Aves, 1; Benfica B, 2 Olhanense, 2; Fafe, 3 Ac. Viseu, 2; V. Guimarães B, 1 Santa Clara , 1; GIl Vicente, 0 Sporting B , 1; Vizela, 2 Académica, 1; U. Madeira, 0 Leixões, 3; Varzim, 0

V

4 4 3 3 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0

E

1 0 1 0 2 2 2 2 1 1 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1

D

0 0 1 2 1 0 1 1 1 2 1 1 2 2 2 2 2 2 2 3 4 4

F

9 6 6 7 8 10 8 6 4 3 4 6 4 2 6 4 5 4 4 7 3 6

C

4 2 4 7 4 7 7 6 3 3 4 6 5 4 8 3 5 5 6 10 8 11

PRÓXIMA JORNADA

Vizela - Braga B U. Madeira - Olhanense GIl Vicente - Desp. Aves Varzim - Sporting B Porto B - Penafiel FC FAMALICÃO - Freamunde Sp. Covilhã - Académica Benfica B - Ac. Viseu Fafe - Leixões V. Guimarães B - Portimonense Cova da Piedade - Santa Clara

História do FC Famalicão retratada em livro O Futebol Clube (FC) de Famalicão está a preparar um livro que irá descrever a longa história do clube. A obra será escrita pelo famalicense Jorge Reis-Sá e irá apelar à memória de todos os sócios e adeptos, dado debruçar-se sobre todas as fases do clube, nomeadamente desde a sua fundação, em 1931, até aos dias de hoje.

Nesse sentido, as presenças na primeira divisão, a conquista dos troféus que enriquecem o palmarés e, especialmente, a massa adepta que tem sido notícia pelo massivo e apoio constante ao seu clube serão temas de primeiro plano nesta obra.

O livro, em formato de álbum ilustrado, vai ser apresentado perto do final do ano, numa cerimónia pública em que o clube irá recordar os seus 85 anos de história.

Para enriquecer a obra, Jorge Reis-Sá está a recolher informações e memórias e, por isso, o FC Famalicão desafia todos os seus sócios, adeptos e simpati-

P

13 12 10 9 8 8 8 8 7 7 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 1 1

zantes, bem como antigos colaboradores, a contactarem o clube no sentido de ajudar na recolha de dados para o livro.

Nesse sentido, devem enviar informação para o email marketing@fcfamalicao.pt ou pelo telefone 252 315 026.

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opiniãopública: 1 de setembro de 2016

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opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Pró-Nacional: AD Ninense garante primeira vitória Num duelo entre equipas que estavam à procura dos primeiros pontos, a Associação Desportiva (AD) Ninense suplantou um início negativo e levou a melhor sobre o Marinhas, ao vencer por 1-2. A inspiração do avançado Sócrates, que bisou na

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Brito 2. Arões 3. Caç. Taipas 4. Vieira 5. Santa Eulália 6. GD JOANE 7. Terras de Bouro 8. Amares 9. AD NINENSE 10. Esposende 11. Forjães 12. Maria da Fonte 13. Santa Maria 14. Serzedelo 15. Porto d'Ave 16. Marinhas 17. Vila Chã 18. S. Paio d'Arcos

J

RESULTADOS

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

V

Esposende, 0; GD JOANE, 1 Terras de Bouro, 3; Forjães, 0 Vila Chã, 1; Caç. Taipas, 2 Maria da Fonte, 0; Santa Eulália, 0 Amares, 2; Santa Maria, 0 Vieira, 2; Porto d'Ave, 1 Serzedelo, 0; Brito, 2 Marinhas, 1; AD NINENSE, 2 S. Paio d'Arcos, 0; Arões , 1

2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

E

0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0

Pró Nacional D

0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 2 2 2 2

F

5 4 4 3 4 2 4 2 2 1 1 1 0 0 1 2 2 0

C

0 1 2 1 1 1 2 1 2 1 3 1 2 2 3 5 6 4

PRÓXIMA

P

6 6 6 6 4 4 3 3 3 3 3 2 1 1 0 0 0 0

Forjães - Vila Chã Caç. Taipas - Maria da Fonte Santa Maria - Terras de Bouro GD JOANE - Santa Eulália Porto d'Ave - Marinhas Brito - Amares AD NINENSE - S. Paio d'Arcos Esposende - Vieira Arões - Serzedelo

partida, e um coletivo forte foram aspetos fundamentais para a primeira vitória da formação de Nine.

O forte vento que se fez sentir constituiu uma condicionante para as duas equipas. Porventura mais habituado a este fator, o Marinhas não se intimidou e adiantou-se no marcador logo aos seis minutos, com um golo de Nandinho.

Os comandados de Hugo Santos reagiram rapidamente e tomaram contas das operações. O ascendente da equipa forasteira seria materializado ainda no decorrer da etapa inicial, com a obtenção do golo do empate. André e David combinaram de forma notável e este último centrou milimetricamente para a área, onde Sócrates cabeceou fora do alcance do guardião Zé Luís.

O Marinhas apenas respondia em lances de bola parada, tendo o veterano Carioca como principal alvo. No entanto, as melhores oportunidades pertenceram à AD Ninense, nomeadamente ao central Paulo Ricardo. No entanto, os dois remates saíram ao lado do alvo.

O intervalo foi positivo para as hostes ninenses. A equipa de Hugo Santos entrou com a alma renovada e o segundo golo de Sócrates, à passagem dos 50 minutos, foi um efeito dessa revigoração. O avançado recuperou o esférico ainda no seu meio-campo, galgou vários metros em direção à baliza de Zé Luís e desferiu um remate de belo efeito.

Consumada a reviravolta no marcador, veio ao de cima o espírito de sacrifício, união e entrega dos forasteiros. A formação de Nine refreou o ímpeto ofensivo do Marinhas, tendo o guardião João Sampaio assumido papel principal na defesa da vantagem.

Numa fase da temporada em que os pontos são mais importantes do que as exibições, o jogo diante do Marinhas foi antagónico ao da passada semana, frente ao Vieira. Desta feita, a formação de Nine soube capitalizar os lances de perigo para somar um importante triunfo.

Alberto Barbosa

Ribeirão FC protagoniza pré-época positiva Em contagem decrescente para o início da nova temporada, o Ribeirão Futebol Clube (FC) continua a afinar estratégias para competir na 1ª Divisão e na Taça da Associação de Futebol de Braga. Nesse sentido, o período de pré-época tem proporcionado vários jogos de preparação, onde o clube ribeirense tem conseguido resultados positivos.

No primeiro jogo, os comandados de Mário Jorge empataram a duas bolas com os Juniores do Futebol Clube de Famalicão, que já estavam numa fase mais adiantada dos trabalhos de pré-temporada.

No seguimento deste período preparatório, os ribeirenses venceram o Guisande por 4-3, uma equipa que garantiu a subida à Divisão de Honra na última época.

O jogo foi muito disputado, valendo os golos de Carvalhinho, Vitó, Hilário e Joãozinho.

Por fim, no último fim de semana, o Ribeirão FC de-

frontou o Louro, que milita na Divisão de Honra, e triunfou por 1-0. A primeira parte foi muito movimentada, acabando o ritmo por baixar na segunda metade. A vitória foi garantida através de um pontapé de canto direto.

Captações para camadas jovens Para além da equipa sénior, o Ribeirão FC prepara igualmente a temporada das camadas jovens. Em ano de estreia no futebol mais jovem, o clube ribeirense irá realizar treinos de captação para Juniores (2ª, 4ª e 5ª feira, às 20h15); Juvenis (3ª, 4ª e 5ª feira, às 19h00) e Iniciados (3ª, 4ª e 6ª, às 19h00). Todos os treinos terão lugar no Campo de Treinos.

José Teixeira

Escola Carlos Carvalho em destaque em várias frentes A Escola de Ciclismo Carlos Carvalho (ECCC) obteve resultados positivos nas várias provas em que esteve inserida nas últimas semanas.

Na 8ª Volta a Portugal de Juniores, a equipa famalicense conseguiu o 3º lugar coletivo, sendo inclusivamente a formação lusa melhor classificada. Já a nível individual, Luís Pereira foi o elemento com melhor marca, ao arrecadar o 9º lugar da geral individual final.

Para além desta prova, a ECCC teve igualmente em evidência nos campeonatos regionais. A força coletiva foi evidente, dado ter saído vencedora de 3 das 4 provas em que esteve envolvida.

Em Argoncilhe, a formação de Pousada de Saramagos arrecadou o 1º lugar em termos coletivos e individuais (Fábio Silva) naquele que é o circuito mais velho a nível nacional.

MODALIDADES

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Amantes do BTT postos à prova no Louro A Associação BTT 9: 15 Louro leva a cabo, no próximo sábado, pelas 20 horas, as 3 Horas Resistência BTT Louropel. Apoiada pela Associação de Ciclismo do Minho, a iniciativa terá uma faceta lúdico-desportiva e será realizada num trajeto delineado em espaço florestal.

O evento, que terá arranque na Praça Cupertino de Miranda, é aberto à participação individual (masculino e feminino) e de duplas (masculinas; femininas e mistas).

Rui Pedro Silva saudado pela participação olímpica

Rui Pedro Silva foi recebido por um grupo de amigos depois da difícil participação na maratona masculina dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Apesar da modesta classificação (123ª posição), os amigos não deixaram de prestar o devido tributo, deslocando-se ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro para receber ao atleta nascido na Trofa, mas que reside atualmente em Esmeriz.

Bilhar: Jorge Bastos continua a somar participações em Taças do Mundo Jorge Bastos, 138º classificado do ranking mundial, está atualmente na Coreia do Sul a participar na sua 32ª Taça do Mundo. A Guri World Cup, que se iniciou na passada segunda-feira e se estende até ao próximo domingo, colocará o atleta do FAC frente a frente com o sul coreano Sang Dae Lee, que recentemente se qualificou para a fase final do conceituado Campeonato Nacional da Coreia, e ainda com um bilharista que se apurou do primeiro dia.

Jorge Bastos é o único representante luso nesta competição, dilatando assim o recorde nacional de presenças em Taças do Mundo.

Ciclismo: FAC no Galo’s Urban Race A cidade de Barcelos recebeu mais uma edição do Galo’s Urban Race, uma prova aberta de 3 Horas de Resistência. O FAC marcou presença com três atletas: Nélson Valinhas foi 84º classificado na prova a solo, ao passo que Miguel Silva e João Carneiro conseguiram o 13º lugar na categoria de duplas.

Voleibol: António Maia assina pelo FAC António Maia é o mais recente reforço do FAC para a temporada que está prestes a iniciar-se. O jogador, de 18 anos, é líbero e cumpriu a sua formação na Académica de S. Mamede e no Castelo da Maia, clube que representou na temporada anterior.

Desta forma, aumenta para dez o número de atletas da equipa famalicense para atacar a nova temporada, perspetivando-se mais entradas nos próximos dias.

Já em Barcelos, a equipa famalicense superou vários azares e obteve o 2º posto na classificação coletiva. Em termos individuais, Pedro Braga foi 3º classificado e segurou a liderança do Campeonato Regional do Minho.

A agenda contemplou ainda etapas em Rendufe e Santa Marta de Portuzelo, onde a ECCC esteve a um nível superior das restantes equipas. A coletividade famalicense ven-

ceu em dias praticamente consecutivos nas provas individuais e coletivas, com Fábio Silva a estar em bom plano.

A ECCC volta a competir no início do mês de setembro, estando prevista a participação na Volta dos Campeões, que está destinada ao escalão de Juniores e Sub-23. A prova inclui um contrarrelógio por equipas no primeiro dia e uma etapa em linha no segundo.

FAC inscreve equipa de Juniores A nova temporada trará uma novidade na secção de Voleibol do FAC. O clube famalicense irá inscrever uma equipa de Juniores, que será constituída por jovens de qualidade inegável. O desafio será dotar a equipa de ferramentas necessárias para jogarem num nível elevado e, num curto espaço de tempo, acrescentar qualidade à equipa sénior.

Pese o facto de ser composta por atletas de idade inferior ao referido escalão, a equipa parte com muita ambição de lutar pelos lugares cimeiros nas competições em que estiver inserida.

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MODALIDADES

opiniãopública: 1 de setembro de 2016 pub

Jovem direção retoma futebol de salão na ADECA A Associação Desportiva de Castelões (ADECA) vai regressar ao campeonato concelhio de futebol de salão.

Esta foi a primeira medida implementada pela recémeleita direção liderada por João Martins. O novo presidente, de apenas 19 anos, é o rosto principal de um elenco diretivo marcadamente jovem, com idade inferiores a 25 anos.

Depois de vários anos de inatividade, a equipa de Castelões irá voltar a competir no escalão sénior, bem como na categoria de Iniciados/Juvenis da Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão. Para além disso, a coletividade pretende avançar com o escalão de Escolinhas.

A nova equipa, que tomou posse em julho passado, aceitou entrar em funções numa altura em que o cenário de vazio diretivo já ameaçava o futuro da coletividade da freguesia. Estudante universitário, João Martins aceitou o desafio de assumir os destinos de um clube que tem um significado especial para os novos diretores, dado terem-no representado nas camadas jovens.

“Decidimos avançar com uma lista porque não faria sentido que a ADECA caísse num vazio. É uma instituição importante e com pergaminhos no concelho. Por isso, abraçámos este desafio, contando com o apoio de todos para a sua continuidade”, confidenciou.

Com a motivação em alta, João Martins garantiu que a cúpula diretiva irá trabalhar para elevar o nome da as-

sociação e reforçar a interação com os associados. Para além de reativar o futebol de salão, a direção pretende ainda manter e reforçar outras secções, nomeadamente o atletismo, onde está prevista a formalização de uma parceria com uma loja de desporto, tendo em vista uma maior aposta na modalidade, de forma “a recuperar a sua importância”.

A secção Vá Caminha, dedicada a caminhadas e à natureza, irá igualmente permanecer, estando prevista a criação de uma secção referente a pesca desportiva.

Joane recebe trail com componente desportiva e histórica

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A Junta de Freguesia de Joane promove, no próximo domingo, o Celtic Challenge Trail, uma prova de corrida de montanha que irá envolver meia centena de elementos do associativismo local e onde irão marcar presença mais de 400 atletas.

A nível técnico, a prova estará dividida em dois percursos, com ambos a desenrolar-se nos caminhos florestais das localidades vizinhas ao Monte das Eiras. O trajeto mais curto terá a extensão de 15 quilómetros, ao passo que o segundo terá uma dificuldade superior, dado contemplar 25 quilómetros.

A iniciativa terá ainda uma forte componente histórica, pois os participantes irão deparar-se com vários vestígios e zonas arquitetónicas dos antepassados Celtiberos.

Ricardo Costa vence Rali Município de Mesão Frio

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No centro de Famalicão

O famalicense Ricardo Costa, acompanhado por Sérgio Rocha, voltou aos triunfos no Campeonato Regional Ralis Norte, ao vencer a 5ª ronda da época (Rali Município de Mesão Frio).

A prova em piso de asfalto contou com uma boa lista de participantes, o que permitiu um rali muito bem disputado de princípio a fim, em especiais muito rápidas e técnicas com o Douro vinhateiro como pano de fundo.

Para a dupla da Macominho Sport, o rali correu em pleno, entrando fortes na 2ª PE do rali, onde obtiveram o melhor tempo. A partir dali, a equipa liderou a prova e nunca baixando a toada, acabaram por dominar em pleno o rali e, após as cinco especiais de classificação, subir ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez está época.

Como refere Ricardo Costa, “esta foi uma prova fantástica. O rali foi sempre bem disputado, tentámos desde o princípio manter um ritmo forte e efi-

caz. O nosso Peugeot 206 S1600 mostrou-se sempre muito competitivo e estamos muito satisfeitos por voltar a vencer e fazer uma boa pontuação em termos de campeonato”.

O Campeonato prossegue agora com o Rali de Montelongo, que se realiza no mês de setembro.

Pedro Almeida alcança resultado positivo em Mesão Frio O famalicense Pedro Almeida, acompanhado por Justino Reis, esteve em Mesão Frio, no passado fim de semana, a participar em mais uma jornada do Campeonato Regional de Ralis Norte – Troféu Intermunicípios CIN 2016 – FPAK. Ao volante do Renault Clio R3, preparado pela Veloso Motorsport, o piloto terminou na 7ª posição, chegando ao lugar mais baixo do pódio da Categoria X5.

Este é um resultado que cimenta os objetivos de adaptação delineados por Pedro Almeida, que, neste seu primeiro ano de ralis, tem conseguido resultados de muito bom nível. Depois de iniciar o ano com um Twingo R2, a participação nesta jornada com um Clio R3 foi mais uma dura prova, que o jovem piloto passou com distinção.

“Depois dos azares anteriores, foi bom concluir esta prova. Estamos muito satisfeitos com o resultado final, que nos motiva e dá alento para o que falta do campeonato. Nesta prova começámos e acabámos sempre com algum cuidado, não arriscando nunca em demasia, de forma fazer o máximo de quilómetros possível. A adaptação ao Renault Clio R3 foi mais um desafio, que penso conseguimos ultrapassar de uma forma .

Feira de Artesanato e Gastronomia abre amanhã, sexta-feira

Artes e sabores do país mostram-se em Famalicão

Horários Arranca amanhã, sexta-feira, a 33ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão. Pelo antigo Campo da Feira passarão, certamente, muitos milhares de visitantes, que vão poder apreciar as artes e os sabores mais genuínos do Norte ao Sul do país, num certame promovido pela Câmara Municipal.

De entrada gratuita, a edição deste ano decorre até 11 de setembro e vai contar com a presença de mais de 100 artesãos, muitos deles a trabalhar ao vivo, bem como de 12 restaurantes e tasquinhas. A animação musical também não vai faltar, estando previstos mais de

20 espetáculos. Zé Amaro e o quinteto Daniel Pereira Cristo, são cabeças de cartaz.

Estão, assim, reunidos todos os ingredientes para tardes ou noites bem passadas, em família ou com amigos, em pleno centro da cidade de Famalicão. E se a Feira de Artesanato e Gastronomia é já um local de visita obrigatória para milhares de famalicenses, oriundos de todo o concelho, não é menos verdade que o certame atrai, cada vez mais, pessoas de concelhos vizinhos e até mesmo da região Norte e da Galiza.

Dos tapetes de Arraiolos aos bordados de Viana, do vidro so-

prado da Marinha Grande, passando pela cestaria e olaria, são muitas as artes e ofícios ancestrais que se vão mostrar na feira. Os artesãos famalicenses também têm o seu espaço, muitos deles jovens que dão ao certame uma tónica inovadora, transformando-o num espaço em que tradição e modernidade se complementam.

A tudo isto junta-se o melhor da boa cozinha portuguesa, presente em seis restaurantes e seis tasquinhas que vão dar ao certame um aroma que, certamente, convidará a sentar e a degustar os pratos e petiscos da nossa gastronomia. Mas também há do-

Artesanato e Produtos Regionais segunda a quinta, 18h00 ás 24h00 e sexta, 18h00 às 01h00 sábado, 14h00 às 01h00 e domingo, 14h00 às 24h00 Gastronomia e Restaurantes segunda a sexta, 12h00 às 15h00 e 19h00 às 24h00 sábado, 12h00 à 01h00 e domingo, 12h00 à 24h00 (domingo, dia 11, encerra às 22h30) çaria, vinhos, licores, fumeiro, entre outros produtos.

A Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão é também um local de convívio, por excelência. É ótimo para fazer um programa em família, para momentos de diversão com amigos ou até encontrar

aqueles que já não víamos há muito tempo.

Adivinham-se, assim, 10 dias de grande animação em Famalicão. O ano passado a Feira recebeu cerca de 200 mil visitantes, uma adesão que foi considerada um recorde pela Câmara Municipal. pub

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ESPECIAL

opiniãopública: 1 de setembro de 2016

Na véspera do arranque da 33ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão, o presidente da Câmara Municipal está confiante no êxito do certame e das propostas que o programa de animação contempla.

Paulo Cunha não tem dúvidas em colocar o certame entre os melhores no panorama nacional.

Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal

“Queremos que a feira seja um espaço dinâmico e apelativo”

Mais de 30 anos volvidos, sobre a primeira edição da Feira de Artesanato e Gastronomia quais são, em seu entender, as razões que contribuem para a longevidade e sucesso deste certame?

Uma organização cuidada e ambiciosa que todos os anos assegura a qualidade

fica que foi uma medida acertada?

O crescimento do certame nos últimos anos, em termos do número de visitantes e em termos da sua projeção nacional, leva-nos a crer que a gratuitidade da O que podem os visitantes esperar da feira foi uma decisão acertada, que edição deste ano da Feira de Artesanato A entrada gratuita vai manter-se. Signi- agrada ao público e aos expositores.

e diversidade dos artesãos, produtores, restaurantes, tasquinhas, artistas e grupos, assim como as melhores condições aos visitantes.

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e Gastronomia de Famalicão?

Podem esperar uma feira à altura dos seus pergaminhos, ao nível das melhores que se fazem no país, com muitos e bons motivos de visita.

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opiniãopública: 1 de setembro de 2016 »»»»»» Nos últimos anos, tem sido notória a aposta nos artesãos locais, concretamente nos jovens artesãos famalicenses.

Que balanço faz dessa participação? É uma participação muito bem-vinda e, pelo que tenho visto noutros anos, é também uma participação muito bem conseguida, visto que o trabalho e os produtos que os artesãos e produtores famalicenses aqui apresentam são de uma enorme qualidade. Ao valorizar o artesanato local estamos a enriquecer a feira, introduzindo-lhe uma vertente diferenciadora.

Que critérios são seguidos para a seleção dos artesãos?

Há alguns aspetos que são tidos em conta de forma a conseguirmos um evento de qualidade. Tentamos ter o máximo de artes e regiões aqui representadas e o trabalho ao vivo é também um fator importante, visto que é uma das marcas do certame.

A feira de Famalicão representa bem o artesanato português?

Atrevo-me a dizer que do Norte ao Sul de Portugal, o artesanato nacional está cá todo. Os tapetes de Arraiolos, os bordados de Viana, o vidro soprado da Mari“O crescimento do certame nos últimos anos, nha Grande, a azulejaria, a olaria, a em termos do número de visitantes e em termos encáustica, entre tantas outras artes que proporcionam aos nossos visitantes uma da sua projeção nacional, leva-nos a crer que extraordinária viagem pelo melhor que a gratuitidade da feira foi uma decisão acertada” se faz e produz no nosso país. E, como disse, representa também muito bem a diversidade e qualidade do artesanato muito idêntico ao do ano passado. Man- A animação musical é outra das compofamalicense. temos o mesmo número de restaurantes nentes da Feira e às quais a organização Ao nível da gastronomia, há alguma evo- e tasquinhas e vamos continuar a contar dá também muita atenção, não é assim? lução ou mantém-se semelhante às edi- com os sabores mais genuínos de Portu- Claro que sim, até porque não há festa gal, com restaurantes da Madeira, do sem música e animação. Este ano conções anteriores? tam-se mais de vinte espetáculos musiO formato da área de gastronomia é Alentejo, Trás-os-Montes, entre outros.

ESPECIAL

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cais, o que significa que independentemente do dia em que as pessoas decidirem vir à feira, vão ter sempre a oportunidade de passear pelo recinto, de jantar nos restaurantes e tasquinhas lá presentes e de, quem sabe, dar um pezinho de dança antes de ir embora. Queremos que a feira seja um espaço dinâmico e apelativo e é por isso que a animação é também muito importante.

Este ano o cabeça de cartaz é Zé Amaro, um artista que chama muita gente… É isso que espera, uma enchente nessa noite?

Se o tempo ajudar, é assumidamente uma das noites em que contamos ter mais pessoas. Sabemos que no que toca à música popular, o Zé Amaro é um dos artistas que mais gente consegue mobilizar e que assim seja também em Vila Nova de Famalicão, na noite do próximo dia 7.

Mas também continua a haver espaço para os artistas famalicenses…

Isso haverá sempre! Tal como há espaço para os famalicenses no artesanato e na gastronomia! A feira tem de ser um palco de promoção e de valorização dos nossos artistas e grupos e é por isso que, de ano para ano, fazemos sempre questão de contar com a presença deles.

Na véspera do arranque do certame, que mensagem gostaria de deixar aos famalicenses?

Que aproveitem a nossa feira para conhecer um pouco mais dos saberes e sabores que tanto marcam o nosso concelho e o nosso país. A feira funcionará até dia 11 e espero que os famalicenses, e não só, aproveitem para a visitar nos vários dias, em família ou entre amigos. pub

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ESPECIAL

opiniãopública: 1 de setembro de 2016 pub

Sabores de todo o país para degustar De Norte ao Sul do país e até da Madeira. Na feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão há sabores do todo o país para provar. Seis restaurantes e seis tasquinhas colocam na mesa o melhor da nossa gastronomia.

De Macedo de Cavaleiros, a Arouca, passando pelo Alentejo, Madeira e, é claro, Famalicão, a oferta será variada na área dedicada aos restaurantes. Nas tasquinhas, pode-se saborear os tradicionais petiscos, como as pataniscas ou a chouriça assada, ou optar pelo pão com chouriço ou até sandes de leitão. Há gastronomia para todos os gostos e carteiras.

Depois, há os doces. O pão de ló de Ovar, os pastéis de Tentúgal, as amêndoas de Moncorvo, os ovos-moles de Aveiro, as clarinhas de Fão são só alguns exemplos. Há também os doces regionais confecionados em Famalicão, a par das compostas e do mel. A esta oferta juntam-se ainda os enchidos serranos, os queijos, os vinhos e os licores.

Por isso, aproveite este final de verão e delicie-se!

Restaurantes Quinta da Ribeira (Macedo de Cavaleiros) Académico (Bragança) Casa dos Bifes Caetano (Arouca) O Penedo (Vila Nova de Famalicão) Do Dia pra Noite (Madeira) O Lampião (Alentejo) Tasquinhas Luciana Costa Campos (Pão com chouriço) Tasquinha do Gonçalves Tasquinha Sabores da Serra Taberna Doutor – Sandes de Leitão Grupo Celeste Café Abelha do Ave

Vera Sampaio e Paula Queirós são duas das artesãs a expor no certame pub

Artesanato nacional e local em destaque Cristina Azevedo* A 33ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão promete reunir mais de 100 artesãos, quer da região famalicense, quer de outras regiões, que vão mostrar e a vender os seus produtos. Da cestaria à tamancaria, passando pela serralharia, barro, tecelagem, ourivesaria ou marcenaria, os que passarem pelo antigo Campo da Feira vão poder apreciar as artes e as tradições do Norte ao Sul do país.

O artesanato famalicense, como é hábito, também terá espaço de destaque. Vera Sampaio, de Seide S. Miguel, vai participar pela primeira vez no certame. A artífice, que confeciona essencialmente roupa de bebé e criança e cestos decorados, começou recentemente a trabalhar exclusivamente no artesanato. Para a confeção utiliza matérias-primas como algodão, fustão e piquê, tendo em conta o trabalho que está a desenvolver. Considera que os seus produtos “são muito acessíveis”, até porque pensa sempre “naquilo que as pessoas

O artesanato continua a ser a grande atração da feira para muitos visitantes

podem pagar”. Salienta ainda o grande prazer que tem no que faz: “Se tiver que passar mais umas horas a fazê-lo para sair bem e para fazer com gosto, não me custa nada. Não é um sacrifício”.

Não obstante, pretendese também que a iniciativa promova os produtos artesanais nacionais. Neste sentido, Paula Queirós, natural de Marco de Canaveses, expõe as suas criações.

A pintora de azulejos dedica-se à atividade há mais de 20 anos, vendendo para vários países, nomeadamente Canadá e China. Fez um interregno nas participações na Feira famalicense, mas não desistiu da mesma: “Eu não desisti da feira por ela não ser boa, eu desisti da feira porque es-

tava na universidade ao mesmo tempo e tive que fazer algumas opções”. De regresso à Feira de Artesanato e Gastronomia, admite estar em Famalicão porque tem vontade e porque tem disponibilidade: “Eu gosto muito da organização daí, sempre me trataram muito bem”.

As paisagens e os temas agrícolas predominam nas pinturas em azulejo de Paula Queirós, mas também desenvolve outros temas, com tonalidades e motivos diferentes, a pedido dos clientes. Com um ateliê em Marco de Canaveses onde já deu formação, diz ter outras paixões, como a cerâmica, a animação sociocultural, o teatro, a bijuteria e a escrita de histórias. *com Maria João Costa

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ESPECIAL

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Mais de 20 espetáculos vão animar os 10 dias da Feira

Programa

Zé Amaro é cabeça de cartaz

A animação musical é outro dos grandes fatores de atração da Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão. E este ano são mais de 20 os espetáculos que vão preencher os 10 dias do certame, muitos deles com a chamada “prata da casa”, tornando-se, dessa forma, numa montra para os artistas famalicenses. É o caso do espetáculo de abertura da Feira, agendado para as 22 horas desta sexta-feira, dia 2 de setembro, e que estará a cargo da escola de dança famalicense Gindança. Intitulado “Nova Iorque”, o espetáculo promete encher de brilho o recinto da feira.

Mas o cabeça de cartaz do programa de animação será sem dúvida o cantor Zé Amaro que re-

gressa, desta forma, a um palco que já conhece e que se espera repita a verdadeira enchente registada na última passagem pelo certame em 2012. Capaz de estabelecer uma dialética incomparável com o seu público, Zé Amaro tem vindo a conquistar, ano após ano, um vasto leque de fãs que o têm catapultado para o estrelato.

Em 2015, lançou o seu 9º álbum de originais, intitulado "Cowboy Apaixonado". O concerto está agendado para o dia 7 de setembro, quarta-feira, às 22 horas.

De resto, a música popular e tradicional será a grande aposta da animação do certame. Já este sábado, dia 3, haverá tarde de folclore com dois ranchos do concelho. O mesmo acontecerá nas

tardes dos dias 10 e 11, último fim de semana da Feira, sempre com ranchos famalicenses.

Voltando ao próximo sábado, dia 3, a noite será preenchida com as atuações de Gil Cadeias e Cláudio Braga, terminado com um concerto pela Escola de Música da Banda de Famalicão No domingo, a tarde será animada pela Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense e à noite atua o conjunto bracarense Origem Tradicional.

Durante a semana haverá sempre espetáculos à noite, com forte apostas nos artistas locais.

No dia 5, com o grupo Terceira Dimensão e, no dia 6, com o conjunto Famashow. Dia 7 atua Zé Amaro e, no dia 8, sobem ao palco os projetos “Díssono, Piano e Guitarra Portuguesa” e Sebastião Antunes & Quadrilha. No dia 9, regressam os cantores famalicenses com o palco a ser ocupado primeiro por Renata Braga e, posteriormente, por Costinha No último fim de semana da Feira, a noite de sábado, dia 10, será preenchida com música tradicional pelo grupo Concertinas do Monte de Santo André e pelo Quinteto Daniel Pereira Cristo. Já no domingo, dia 11, o concerto de encerramento estará a cargo da Banda Marcial de Arnoso Santa Maria.

Dia 2 (sexta-feira) 17h00 | Abertura do Certame Arruada dos grupos de bombos: Lacs Bum (Lagoa) e Bomboémia (Universidade do Minho) 22h00 | Espetáculo ”Nova Iorque” pela Academia Gindança Dia 3 (sábado) 16h00 | Tarde de Folclore: Rancho Folclórico São Pedro de Bairro Grupo Etnográfico de São Tiago da Cruz 22h00 | Gil Cadeias (Oliveira Santa Maria) Cláudio Braga (jazz) 23h00 | Concerto pela Escola de Música da Banda de Famalicão Dia 4 (domingo) 16h00 | Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense 22h00 | Origem Tradicional (Braga) Dia 5 (segunda-feira) 22h00 | Terceira Dimensão (Arnoso) Dia 6 (terça-feira) 22h00 | Famashow (VN Famalicão) Dia 7 (quarta-feira) 22h00 | Zé Amaro

Dia 08 (quinta-feira) 14h30 | Tarde Sénior Tusefa – Tuna Sénior de Famalicão 22h00 | Díssono, Piano e Guitarra Portuguesa 22h30 | Sebastião Antunes & Quadrilha Dia 9 (sexta-feira) 22h00 | Renata Braga (Nine) Costinha (Popular) Dia 10 (sábado) 16h00 | Tarde de Folclore Rancho Folclórico da Ass. Cult. São Martinho de Brufe Rancho Folclórico São Julião de Calendário 22h00 | Música Tradicional Concertinas do Monte de Santo André (Arnoso Santa Eulália) Daniel Pereira Cristo, Quinteto Dia 11 (domingo) 16h00 | Tarde de Folclore Rancho Folclórico de São Miguel-oAnjo Rancho Folclórico da Associação Cultural de Gondifelos Grupo Etnográfico Rusga de Joane 18h30 | Concerto de Encerramento pela Banda Marcial de Arnoso Santa Maria

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