Op 1329

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Ano 26 | Nº 1329 | De 26 de outubro a 1 de novembro de 2017 | Diretor: João Fernandes | www.opiniaopublica.pt

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Campanha decorre até 3 de novembro

Agrupamento Camilo pede sacos de cimento para vítimas dos incêndios p. 5

Câmara de Famalicão continua a defender estabilidade fiscal, PS queria alívio

IMPOSTOS E TAXAS MUNICIPAIS MANTÊM-SE EM 2018 A Câmara Municipal de Famalicão não vai mexer nos impostos e nas taxas municipais em 2018, mantendo a política de estabilidade fiscal que tem praticado nos últimos anos. O pacote fiscal para 2018 foi aprovado na passada

Clube Xadrez A2D conquista Supertaça

quinta-feira, na reunião do executivo camarário, mas não foi consensual. Os vereadores do PS apresentaram duas propostas de alívio fiscal em sede de IRS e de IMI, que foram chumbadas pela maioria PSD/CDS-PP. p. 3

FC Famalicão descontente com antecipação do jogo da Taça Inês Silva sagra-se vice-campeã nacional de xadrez Especial Hóquei: FAC e RAHC

Parque de Lazer das Tílias inaugurado em Fradelos

p. 9

Acidente Despiste fatal para dois jovens no Louro

p. 7

Joane Caso da idosa assassinada de novo em julgamento

p. 7

Dia para a Igualdade Maioria dos técnicos superiores do município são mulheres

p. 5 pub


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CIDADE

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

AML realizou simulacro para testar meios de emergência Com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Famalicão, a Associação de Moradores das Lameiras (AML) realizou, no passado dia 19 de outubro, um simulacro no Centro Social das Lameiras, para testar os meios de emergência e autoproteção, em caso de sinistro provocado por incêndio. O exercício, previamente preparado, aconteceu pelas 11h15, altura em que o sistema de deteção de incêndios disparou, devido ao fumo de um suposto incêndio, provocado por um curto-circuito do fogão elétrico situado na copa de uma das creches do Centro Social, que rapidamente se propagou às restantes instalações através das condutas do sistema AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado). O alarme geral foi acionado e o delegado de segurança deu ordem de evacuação. A luz elétrica e o gás foram desligados, as equipas de intervenção entraram em ação e, apesar de nesse dia estar a chover no exterior, em menos de dez minutos toda a instituição foi

evacuada, para os pontos de encontro assinalados no exterior, enquanto a equipa de primeira intervenção conseguia, por meios próprios, dominar o “fogo”. Quando os bombeiros chegaram ao local do sinistro o incêndio estava extinto, a instituição evacuada, persistindo apenas

algum fumo da ocorrência. Participaram no simulacro 217 pessoas entre utentes, pessoal funcionário e técnicos de apoio. Segundo a direção da AML, o exercício demonstrou “que o sistema de autoproteção montado está operacional e pronto para eventualidades que não se desejam”.

Crianças da Gerações descobrem reis e rainhas de Portugal As crianças que frequentam a Associação Gerações partiram à descoberta dos reis e das rainhas de Portugal. Tudo começou com a leitura orientada do livro “Alice no País das Maravilhas”, durante uma semana, com uma linguagem adaptada às idades das crianças. No final, através de um diálogo intenso, deu-se início ao projeto “História e histórias de Portugal” e “Reis, rainhas e princesas de Portugal”. Para descobrir como eram os castelos, as crianças pesquisaram no Google e descobriram factos muito interessantes sobre os mesmos. Descobriram nomes de reis e rainhas, como D. Afonso Henriques ou D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, que deram muitas histórias e lendas que ainda se contam nos tempos de hoje. Depois da pesquisa, as crianças realizaram um jogo, onde lhes foi apresentado o mapa de Portugal e imagens de castelos, com o distrito da respetiva localização. O desafio era encontrarem a localização de cada castelo. Para tirar dúvidas e enriquecer conhecimentos, as crianças realizaram uma visita ao Castelo de Guimarães e ao Paço dos Duques. Momento de diversão foi a subida à Torre de Menagem em que as crianças fizeram de “arqueiros” para defender o “seu” castelo dos ataques de inimigos imaginários.

FICHA TÉCNICA

CHEFE DE REDACÇÃO:

Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.

informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611) e Sofia Abreu Silva (CPJ 7474).

CONSELHO EDITORIAL:

DIRECTOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO:

DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

GRAFISMO:

Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, Joaquim Loureiro, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.

Alunas da ACE Famalicão participam na peça ‘Mulheres-Tráfico’

Carolina Rocha, Joana Costa, Rafaela Sá e a Telma Cardoso, alunas da escola profissional de teatro ACE Famalicão, participaram num espetáculo dirigido por Manuel Tur, intitulado “Mulheres-Tráfico”, que teve lugar no passado dia 22 de outubro, no Armazém 22, em Vila Nova de Gaia, Este espetáculo, que as alunas ensaiaram durante uma parte das suas férias de verão, foi um convite que elas receberam do professor Manuel Tur para integrar um elenco de um nível profissional. “Para além de terem tido a possibilidade de aperfeiçoar a sua formação profissional fora de portas da escola, estas quatro jovens mulheres realizaram um verdadeiro dever cívico: participarem no Dia Europeu Contra o Tráfico de Seres humanos, alertando, denunciando e não fazendo de conta que esta realidade não existe ou que está longe delas”, refere Helena Machado, coordenadora pedagógica e Artística da ACE Famalicão. “Orgulhosamente as vi lutar para estarem à altura do desafio, chorarem nos corredores da escola quando os testemunhos das mulheres, que elas iriam representar, se tornavam insustentáveis para elas”, conta ainda a responsável, acrescentando que em Gaia assistiu ao que pretende como diretora de curso: “formar alunos responsáveis, com ética, com valores e com princípios”.

Famalicão prepara Semana de Oração pelos Seminários O Arciprestado de Famalicão vai receber a celebração da Semana de Oração pelos Seminários da Arquidiocese de Braga. Por essa razão, esta sexta-feira, dia 27, tem lugar um encontro de divulgação e sensibilização para esta atividade. O encontro acontece no Seminário Missionário dos Combonianos, em Antas, às 21h15, tendo como tema “(Pro)Vocação” e contando com um diversificado painel de convidados. Entre eles, estarão um casal, Helena e António Rodrigues, um jovem, Fábio Pereira, e um sacerdote, Rúben Cruz, que partilharão os seus testemunhos vocacionais. O encontro destina-se aos agentes de pastoral de todas as paróquias do Arciprestado famalicense, ou seja, catequistas, animadores de grupos de jovens, chefes de escuteiros e coordenadores ou responsáveis dos diferentes movimentos. Refira-se que a Semana de Oração pelos Seminários acontece entre 12 e 19 de novembro.

DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto

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opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Câmara de Famalicão continua a defender estabilidade fiscal

Impostos e taxas municipais mantêm-se em 2018 Cristina Azevedo mais ponto e meio”. Aliás, para Paulo Cunha, A Câmara Municipal de Fama- “a matéria fiscal é decisiva licão não vai mexer nos im- para que as pessoas escopostos e nas taxas lham Famalicão para investir municipais em 2018, man- e também para viver”, porque tendo a política de estabili- aqui “sabem com aquilo que dade fiscal que tem praticado podem contar”. Assim, em Famalicão, a nos últimos anos. O pacote fiscal para 2018 foi aprovado Derrama sobre o lucro tribuna passada quinta-feira, na tável das empresas (IRC) reunião do executivo camará- volta a fixar-se em 1,2%, rio, mas não foi consensual. abaixo da taxa máxima que é Os vereadores do PS apre- de 1,5%. Contudo, as empresentaram duas propostas de sas que não ultrapassem os alívio fiscal em sede de IRS e 150 mil euros em volume de de IMI, que foram chumbadas negócios no concelho vão continuar isentas do pagapela maioria PSD/CDS-PP. O presidente da Câmara mento deste imposto. Já o Imposto Municipal Municipal, Paulo Cunha, continua a defender que a esta- sobre Imóveis (IMI) terá uma bilidade fiscal é importante taxa de 0,35% para os prépara as famílias e para as em- dios urbanos avaliados. A aupresas. “Nos tempos que vi- tarquia volta também a aderir vemos, que são de aparente ao IMI social, beneficiando as bonança, o rigor manda que famílias famalicenses com haja alguma prudência. E é dois ou mais filhos a seu essa prudência fiscal que cargo. Na prática, os agregaestá a nortear o dossiê que dos familiares com dois deapresentamos”, referiu o au- pendentes vão ter uma tarca aos jornalistas, no final dedução fixa de 40 euros, enda reunião de Câmara, adian- quanto as famílias com três tando que “não gostaria de ou mais dependentes vão ter reduzir hoje meio ponto e uma dedução fixa de 70 daqui por um ano estar a au- euros. Quanto à participação do mentar mais meio ponto ou

CIDADE

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Associação de Pais da ESCCB realiza Assembleia Geral Realiza-se, no próximo dia 3 de novembro, às 18h30, a Assembleia Geral Ordinária da Associação de Pais da Escola Secundária Camilo Castelo Branco (ESCCB). Nesta reunião serão apresentados os relatórios de contas e de atividades referentes ao ano letivo 2016/2017 e todos os sócios efetivos serão convidados a participar na eleição dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação da ESCCB no Conselho Geral deste Agrupamento para o biénio 2017/2019.

Dossiê fiscal para 2018 foi aprovado pela Câmara Municipal

município no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), a taxa ficará novamente fixada nos 5%. Este era, de resto, um dos impostos que os vereadores do PS queriam ver reduzido, tendo apresentado uma proposta para que a comparticipação do município passasse de 5 para 3%. Lamentando que a proposta não tenha sido aceite pela maioria, o socialista Nuno Sá entende que o Muni-

cípio “poderia perfeitamente devolver 2% de IRS às famílias famalicenses, cortando na despesa supérflua, como seja, em publicidade, em custos de determinados serviços e despesas correntes ou em pessoal que é contratado”. Os eleitos do PS propuseram também que a redução do IMI fosse alargada a famílias com um filho, mas, mais uma vez, a proposta não colheu aceitação.

O corpo e a mente em debate na Casa das Artes “Saúde Positiva: Cuidar do corpo e da mente” é o tema da quarta sessão do Ciclo de Conferências de Saúde Pública, promovido pela Câmara Municipal de Famalicão. A iniciativa terá lugar no dia 13 de novembro, pelas 21 horas, no pequeno auditório da Casa das Artes, com o fisioterapeuta Tiago Freitas e a psicóloga Mónica Mesquita como conferencistas convidados. A participação no evento é gratuita, sendo apenas necessário confirmar inscrição através do email gav.spmf@vilanovadefamalicao.org, ou por telefone, através do número 252320900, até ao dia 10 de novembro. pub


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CIDADE

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Novo Regimento da reunião de Câmara aprovado com voto contra do PS

Vereadores com tempo limitado para intervir Cristina Azevedo Pela primeira vez, os vereadores vão ter tempo limitado para intervir na reunião de Câmara de Famalicão. Esta é uma das principais alterações ao Regimento que estabelece as regras de funcionamento da reunião do executivo, que foi aprovado na quinta-feira da semana passada, sob o protesto dos vereadores do Partido Socialista (PS). O documento, apresentado pelo presidente naquela que foi a primeira reunião do novo mandato autárquico, estabelece que cada vereador tem cinco minutos para intervir no período antes da ordem do dia e três minutos para cada ponto da ordem de trabalhos. Os vereadores da oposição discordam destas regras, sobretudo no que que respeita à limitação no período antes da ordem do dia. “No total, os vereadores do PS ficam com apenas 15 minutos, o que é manifestamente pouco, diria até que é como colocar-me uma rolha na boca”, atirou o socialista Ivo Sá Machado, no decorrer da discussão da proposta, que viria a ser aprovado pela maioria PSD/CDS-PP com os votos conta da oposição. Já no final da reunião, em declarações aos jornalistas, o estreante deputado do PS, Nuno Sá, disse que até compreende que se imponham limites de tempo, mas considera que cinco minutos “é muito pouco olhando para a realidade do nosso território, que tem mais de 100 mil habitantes, 34 freguesias e uniões de freguesias, à dinâmica económica e social”. Para Nuno Sá “seria razoável, pelos menos 10 minutos para cada vereador”, porque só assim, defende, será possível “fazer um bom trabalho e uma oposição construtiva, levando ao executivo as questões que preocupam os famalicenses”. Já o presidente da Câmara Municipal alega que o regimento pretende apenas

Primeira reunião do novo executivo realizou-se na semana passada

novo vereador da coligação, depois de a médica Filipa Cortesão ter apresentado um pedido de suspensão de mandato até 31 de dezembro, e de Paula Pinto (secretária do presidente da Câmara) ter apresentado um pedido de renúncia. Paulo Cunha confirmou que os sete vereadores da coligação vão exercer funções a tempo inteiro, por entender que essa foi a vontade dos famalicenses expressa nas urnas no passado dia 1 de outubro. “Os famalicenses disseram que Vereadores a tempo inteiro A primeira reunião do executivo ca- queriam uma Câmara ambiciosa, arromarário ficou também marcada pela to- jada, competente, que prestasse um sermada de posse de Augusto Lima como viço público de excelência, e o que foi “disciplinar as intervenções”. Paulo Cunha está certo de que “tanto a oposição como o executivo, não vão ficar limitados na sua capacidade de intervenção pela existência dos tempos”, que, sublinha, “fazem parte do jogo democrático”. E, a propósito, recorda isso já acontece em diversos órgãos, casos da Assembleias da República e da Assembleia Municipal.

agora aprovado é tão só o resultado disso”, afirmou. O argumento não convenceu os eleitos do PS que consideraram “excessivo” o número de vereadores a tempo inteiro. “As competências e as atribuições da Câmara Municipal, do ponto de vista legal, não foram alteradas. Por outro lado, por aquilo que sabemos do programa da coligação, não encontramos razões que justifiquem o aumento do número de vereadores a tempo inteiro e os consequentes gastos para os cofres do Município que advirão dessa situação”, justificou Nuno Sá.

Paulo Cunha continua a receber munícipes à quarta-feira O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, vai continuar a receber os munícipes às quartas-feiras, mediante marcação prévia. A medida não é propriamente uma novidade, uma vez que esta é uma prática que vem do anterior mandato autárquico e que resultou na passagem pelo Gabinete do Presidente de mais de três mil cidadãos famalicenses. “Foi uma experiência muito positiva, uma vez que daqui resultaram contributos muito importantes para a gestão autárquica”, diz Paulo Cunha que criou para o ciclo agora iniciado o Pelouro da Relação com o Munícipe, Governança e Participação Cidadã, que fica precisamente sob a sua alçada. Na apresentação do novo exe-

cutivo autárquico, Paulo Cunha assumiu desde logo a sua vontade em reforçar “a relação com os famalicenses, com a promoção de uma política de proximidade e

de uma cidadania ativa”. Por isso, acrescentou, “as portas do meu gabinete vão continuar abertas para a apresentação de problemas, mas também de propostas e

soluções diversas por parte dos cidadãos”. Para agendarem um encontro com o presidente da Câmara, os famalicenses devem entrar em contacto com os serviços do Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara Municipal através dos contactos gerais da autarquia, com indicação de nome, freguesia e assunto. Podem também fazê-lo presencialmente no atendimento ao munícipe da autarquia ou através do Chatbot Facebook Messenger do Município que pode ser subscrito a partir de qualquer plataforma eletrónica com ligação à Internet, através da aplicação Messenger ou acedendo à mesma ferramenta através da página oficial do Facebook do Município de Famalicão.


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Concurso ‘O Meu Projeto é Empreendedor’ com 12 propostas finalistas Doze equipas de alunos famalicenses finalistas do ensino profissional concorrem à edição deste ano de “O Meu Projeto é Empreendedor”. O concurso promovido pela Rede Famalicão Empreende, que reúne instituições de ensino e a própria Câmara Municipal, pretende valorizar a oferta de ensino profissional neste concelho, onde já 53% dos alunos opta por esta via. Os doze projetos desta edição, referente ao ano letivo 2016/2017, foram selecionados entre 21 Provas de Aptidão Profissional e têm como autores alunos das seguintes instituições de ensino: Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, CIOR, Didáxis de Riba d’Ave, Alfacoop, Forave, Instituto Nun’Alvres e Agrupamento de Escolas D. Sancho I. De 7 a 10 de novembro os trabalhos estarão expostos numa mostra que decorrerá no Centro Cívico de Famalicão, aberta ao público. No dia 10 de novembro, pelas 20h30, no mesmo local, terá lugar a sessão solene de entrega de prémios atribuídos pelas empresas associadas a esta edição. As ideias a concurso foram valorizadas pelo seu potencial inovador e empreendedor, podendo vir a ser integradas e desenvolvidas por empresas e instituições da região, como já sucedeu em anos anteriores. Para além de conferir aos alunos competências empreendedoras, “O Meu Projeto é Empreendedor” procura também realçar as Provas de Aptidão Profissional, uma vez que constituem uma das componentes do currículo de formação, sendo, ao mesmo tempo, uma condição para a obtenção do diploma.

CIDADE

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Campanha decorre até ao dia 3 de novembro

Agrupamento Camilo pede sacos de cimento para vítimas dos incêndios Tocados pela tragédia dos incêndios florestais que, no dia 15 de outubro, fustigou inúmeros concelhos e vitimou dezenas de pessoas do centro do país, os alunos, professores e funcionários do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB) mobilizaram-se e estão a dinamizar uma campanha de auxílio às aldeias atingidas pelos fogos. “Movidos pelos valores do humanismo, da interajuda e da solidariedade”, pretendem com esta iniciativa angariar sacos de cimento para a reconstrução de casas destruídas pelo fogo, sendo que a campanha vai decorrer até ao próximo dia 3 de novembro, a que apelidaram de “Dia C – Dia do Cimento”. Nessa data, a população escolar é desafiada a entregar um saco de cimento ou, em alternativa, 3 euros, o valor aproximado de um saco. Depois, no dia 11 do mesmo mês, uma equipa dirigir-se-á a Oliveira do Hospital para entregar os donativos recolhidos. Em nota à imprensa, o AECCB sublinha que se trata “de uma iniciativa louvável não só pela ajuda preciosa às vítimas do incêndio, mas também pelo desenvolvimento pub

dos valores da cidadania junto dos jovens estudantes”. A população famalicense em geral também pode colaborar, depositando o saco de cimento no parque de estacionamento da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, no dia 3 de novembro, das 8h15 às 13h30. Em alternativa, os interessa-

dos podem entregar o valor de um ou mais sacos de cimento nas telefonistas da Escola Júlio Brandão ou da Escola Secundária Camilo Castelo Branco ou ainda no coordenador de cada uma das escolas do 1º ciclo do Agrupamento, durante a semana de 30 de outubro a 3 de novembro. pub


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CIDADE

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Dados divulgados no Dia Municipal para a Igualdade

BE reúne-se e faz balanço positivo das Autárquicas O Bloco de Esquerda (BE) de Famalicão realizou, no passado sábado, um encontro de militantes e simpatizantes do partido para analisar o processo das eleições autárquicas e os resultados eleitorais. Apesar de não ter sido atingido o principal objetivo de o partido estar representado na Câmara Municipal, o balanço é, para os bloquistas, “francamente positivo”. “O Bloco de Esquerda foi o único partido da oposição a crescer, sendo a terceira força política na maioria das freguesias do concelho. De registar também a conquista de um mandato na freguesia de Oliveira Santa Maria e a representação na Assembleia Municipal”, refere a Coordenadora Concelhia do BE, em nota à imprensa, sublinhando ainda o facto de ter sido em Famalicão que o partido mais cresceu no distrito de Braga, nas votações para Câmara e Assembleia Municipais. Na reunião do passado sábado, foi também salientado que neste processo autárquico, o BE “integrou novas pessoas nas candidaturas, nomeadamente nas candidaturas das freguesias, com um rejuvenescimento que contribui para uma maior implementação do partido junto das populações”. No encontro foram ainda abordadas algumas questões de funcionamento interno do partido, “no sentido de potenciar as iniciativas dos eleitos do BE e a organização do partido nas freguesias”.

Agrupamento D. Sancho participa em encontro europeu sobre produtos químicos

Maioria dos técnicos superiores do município são mulheres Sessenta e oito por cento dos técnicos superiores que trabalham no município de Famalicão são mulheres. Aliás, analisando os dados da escolaridade dos funcionários da autarquia famalicense percebe-se que existe uma associação do género feminino à maior escolaridade, sendo que 65% dos licenciados são precisamente mulheres. Estas são mais qualificadas, ocupam mais os cargos superiores, mas são também mais do que os homens. No universo de 1420 trabalhadores, 849 são mulheres e 571 são homens. Os dados do município de Famalicão que estão patentes no Balanço Social da Direção Geral das Autarquias Locais foram tornados públicos na passada terça-feira, dia em que se assinalou o Dia Municipal da Igualdade e que ficou marcado pela colocação de um lona gigante com 13 metros de altura, na torre dos Paços do Concelho, de forma a chamar a atenção de todos os munícipes para a igualdade de direitos. Com esta iniciativa, a autarquia pretende colocar o assunto na ordem do dia, sendo que ainda recentemente foi criado no executivo municipal o pelouro da Promoção da Igualdade que está sob a responsabilidade da vereadora Sofia Fernandes. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “a questão da igualdade entre mulheres e homens é uma questão de direitos humanos e uma condição de justiça social, sendo fundamental para a construção de uma sociedade equilibrada e desenvolvida”. No entanto, “a igualdade de género não se consegue por decreto, é um processo que se conquista com muito trabalho e é isso que temos vindo a fazer nos últimos anos”, acrescenta. Refira-se que em meados de 2014, o município de Famalicão celebrou um protocolo de cooperação com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), que previa a criação de um conjunto de ações promotoras da igualdade entre homens e mulheres. Ainda ao abrigo deste protocolo a autarquia nomeou Maria Manuela Martins, professora universitária, e

Nos Paços do Concelho foi colocada uma lona com 13 metros de altura

Quintino Pinto, jurista, como Conselheiros Locais para a Igualdade. Neste âmbito, o município tem em vigor o Plano Municipal da Igualdade para o período de 2016/2020, que traz para a agenda diária a temática da igualdade e da não discriminação, enquanto mecanismo de promoção de coesão social nas diferentes áreas de atuação e intervenção municipal. Foi também criado um Guia de Linguagem Inclusiva que está a ser colocado em prática em todas as comunicações municipais. O objetivo é fomentar a implementação de práticas não discriminatórias da linguagem, promovendo a inclusão e a igualdade de género.

Mandato termina em fevereiro e eleições serão antecipadas

Pedro Fonseca de saída da JSD Famalicão Três professores do Agrupamento de Escolas D. Sancho I participaram no segundo encontro transnacional do projeto Erasmus+, “Less chemicals, more quality life”, na cidade de Turim, em Itália, de 15 a 18 de outubro. Este projeto procura refletir sobre os produtos químicos prejudiciais que nos rodeiam quotidianamente e sobre os seus efeitos nocivos na natureza e nos seres humanos e a parceria é feita com Grécia, Itália, Letónia e duas escolas da Turquia Neste encontro, foi realizada uma apresentação sobre a Agência Europeia de Produtos Químicos e as regras europeias sobre a manufatura, importação, distribuição de químicos usados como matéria-prima ou produtos acabados, assim como as regras para o registo de produtos químicos que as empresas europeias produzem ou comercializam. Foi ainda apresentada uma pesquisa e relatório sobre a presença dos temas que serão abordados durante o projeto nos currículos nacionais, em disciplinas como estudo do meio, ciências naturais, ciências físico-químicas, biologia, física e química. Aplicou-se também um inquérito que pretendeu aferir o conhecimento de alunos, professores e alguns pais sobre temas relacionados com a presença de químicos nocivos na escola, no ar, água, solo e sobre aditivos alimentares. Durante o encontro em Turim, os professores do Agrupamento participaram em visitas guiadas ao museu da empresa Martini, à Câmara Municipal da cidade e à cidade vizinha de Milão.

Pedro Fonseca

O presidente da Comissão Política da Juventude Social Democrata (JSD) de Famalicão, Pedro Fonseca, vai terminar em breve o seu mandato e não tenciona recandidatar-se. É o próprio que o anuncia, esta semana, em nota à imprensa, na qual sublinha que “é com sentimento de dever cumprido” que deixa a liderança da

jota concelhia. Pedro Fonseca recorda que aquando da sua candidatura, em 2016, apresentou-se com três objetivos fundamentais: fortalecer a estrutura, tornando-a cada vez mais abrangente aos jovens famalicenses; abrir a JSD à sociedade civil e a obtenção de mais uma vitória autárquica e, por consequência, a recondução de Paulo Cunha enquanto presidente de Câmara. Volvidos quase dois anos, o jovem famalicense e a sua equipa olham para trás com “satisfação face ao trabalho realizado”. “Desde a reestruturação de vários núcleos por todo o concelho, passando pela auscultação das associações estudantis, até às dezenas de conversas individuais ou em grupo com militantes, foi possível fazer desta juventude partidária uma estrutura ainda mais fortalecida, ainda mais aberta e mais transparente”, refere. O resultado histórico obtido nas últimas autárquicas, cujos níveis de abstenção jovem foram mais baixos

do que nunca, “é um reconhecimento de que os jovens famalicenses estão mais atentos e participativos politicamente comparativamente à média nacional”, vinca ainda Pedro Fonseca. Sendo que o seu mandato estaria previsto terminar em fevereiro, o ainda presidente da Comissão Política afirma que “é hora de iniciar um novo ciclo autárquico e de iniciar um novo ciclo na JSD em Famalicão”, considerando que o concelho possui vários jovens com dinâmica e vontade de participar de forma ativa na política”. Pedro Fonseca lembra que “existem pessoas que apresentaram disponibilidade para assumir e dar continuidade à estrutura da JSD Famalicão”, numa alusão à candidatura, já anunciada, de Andreia Tavares. Juntamente com Pedro Fonseca está também de saída Firmino Costa, presidente da mesa do plenário, sendo que já foram notificados desta decisão todos os órgãos distritais e nacionais da estrutura partidária.


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

No banco dos réus estão o sobrinho e um casal

FREGUESIAS

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Caso da idosa assassinada em Joane de novo em julgamento Arrancou na passada terça-feira, no Tribunal de Guimarães, o novo julgamento do caso do homicídio de uma idosa em Joane, em 2012. Odete Castro foi morta na noite de 29 de março de 2012, mas o seu corpo só seria encontrado 14 dias depois, por uma vizinha. O crime chocou a vila joanense e levou mesmo a que o sobrinho da vítima, Armindo Castro, fosse condenado pelo homicídio. Esteve mais de dois anos preso, mas o caso sofreu uma reviravolta, quando um outro homem confessou o crime, regressando, assim, à barra do tribunal. Este é, de resto, um julgamento inédito em Portugal porque, pela primeira vez, três pessoas vão ser julgadas pelo mesmo crime - um homicídio - mas com duas acusações distintas e arguidos distintos. A procuradora do Ministério Público destacada para este julgamento admitiu que este é um processo com "caráter singular e único". Na primeira sessão, Armindo Castro, sobrinho da idosa morta em Joane, disse que estava a 40 quilómetros do local. Já Artur Gomes, o homem que se entregou na GNR assumindo a autoria do homicídio, confessou o crime em tribunal, porém disse que não queria matar Odete Castro. Disse ainda que agiu “pressionado” pela companheira, já que o casal atravessava problemas financeiros e não tinha meios para pagar as contas da casa.

A acusação refere que a idosa, de 73 anos, foi morta no seu apartamento em Joane “à paulada e à facada”, mas Artur Gomes assumiu que apenas deu "uma paulada na cabeça" da vítima, segando quaisquer facadas. Disse ainda que, quando, horas depois do crime, voltou ao aparta-

mento da vítima para roubar mais alguns objetos de valor, a casa “estava toda remexida e revirada de pernas para o ar” e havia uma almofada sobre a cara da idosa, afirmando que não foi ele pôs a almofada, dando a entender que alguém esteve na casa entretanto.

Ruivães requalifica rotunda e homenageia Carlos Fonseca

Também arguida no processo, a companheira disse que nunca planeou o assalto nem mandou matar a idosa. O outro arguido, Armindo Castro, o sobrinho, foi julgado no Tribunal de Famalicão por este homicídio e condenado a 20 anos de prisão, uma pena que a Relação entretanto baixou para 12 anos. A condenação assentou, essencialmente, na reconstituição que, quando foi detido, Armindo Castro aceitou fazer perante a Polícia Judiciária (PJ), assumindo a autoria do crime. Na terça-feira, Armindo Castro alegou que aceitou fazer essa reconstituição por se sentir “ameaçado” pela PJ e por temer que a mãe, também presente nas instalações da Judiciária do Porto, ficasse detida. Disse ainda que, ao longo da filmagem da reconstituição, a PJ lhe foi dando “sugestões”, a que anuiu por “um misto de estupidez, pânico e medo”. Adiantou que, na altura dos factos, estava a mais de 40 quilómetros do local onde ocorreu o crime. Recorde-se que o sobrinho da vítima esteve preso durante dois anos e meio. Foi libertado em dezembro de 2014, quando um Artur Gomes assumir a autoria do crime, em conjunto com a sua companheira. O Ministério Público já assumiu que Armindo Castro foi acusado erradamente, mas segundo o advogado do sobrinho, por não haver outra forma legal de o libertar da pena a que foi condenado, tem de voltar a ser julgado.

Dois jovens morrem em acidente no Louro Dois jovens morreram na madrugada do passado sábado, na sequência do despiste do carro em que seguiam na Estrada Nacional N 204, no Louro. As vítimas, Henrique Amorim e José Campos, com 2o anos, residentes em Nine, circulavam no sentido Barcelos- Famalicão quando, pelas 4h15, o carro em que seguiam entrou em despiste, na chamada “curva da Louropel” e caiu de uma altura de cerca de seis metros. O carro galgou os rails e caiu num pequeno ribeiro, na zona do Louro. Quando os bombeiros chegaram ao local, as vítimas estavam já em paragem cardiorrespiratória. Apesar das manobras de reanimação, acabaram por falecer no local do acidente. No socorro estiveram os Bombeiros Voluntários Famalicenses com duas ambulâncias e um veículo de desencarceramento, assim como a VMER do Hospital de Famalicão. A GNR de Famalicão e Barcelos também estiveram no local e o Núcleo de Investigação em Acidentes de Viação recolheu vestígios para posterior investigação. Durante cerca de três horas a estrada esteve cortada naquele local, pelo que o trânsito fez-se por vias alternativas.

Três feridos em dois acidentes na sexta-feira A comunidade de Ruivães homenageou, na passada sexta-feira, um dos seus beneméritos – Carlos Fonseca – atribuindo o nome do engenheiro famalicense a uma renovada rotunda da freguesia, situada junto ao loteamento da Quinta de Rebordelo. As obras de requalificação do espaço contaram com o apoio municipal e foram inauguradas no passado dia 20 pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e pelo presidente cessante da União de Freguesias de Ruivães e Novais, João Carlos Machado. Ambos os autarcas consideraram que este é um “justo e merecido” tributo a um homem que contri-

buiu para o desenvolvimento da freguesia. De todas as ações beneméritas de Carlos Fonseca, destaque para a doação do terreno para a construção do Centro Social e Paroquial de Ruivães e a doação dos terrenos da Quinta de Rebordelo à paróquia. Carlos Fonseca foi ainda fundador do Ruivanense Atlético Clube, a quem doou, em 2003, os terrenos do Parque Capitão Fonseca. A intervenção em questão implicou o arranjo exterior do espaço e foi inspirada na memória de um antigo tanque de água, entretanto demolido, localizado perto do local, que em tempos serviu a população da região.

Dois acidentes de viação ocorridos em Famalicão, na manhã da passada sexta-feira, provocam três feridos. O primeiro aconteceu na Estrada Nacional 206 em Requião, por volta das 8 horas. Tratou-se de uma colisão entre dois automóveis, que provocou dois feridos ligeiros. No local estiveram os Bombeiros Voluntários Famalicenses com duas ambulâncias e quatro homens. Ainda nessa manhã, pelas 8h30, um outro acidente provocou um ferido em Ruivães. Um veículo ligeiro despistou-se e capotou provocando ferimentos no condutor. O socorro foi prestado pelos Bombeiros Famalicenses com uma ambulância e pelo Bombeiros de Famalicão com e ainda o veículo de desencarceramento.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Engenho incentiva uso de plantas aromáticas

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in formação com formação financiada para 700 desempregados

A associação Engenho organizou, na passada quarta-feira, e na sequência de uma série de atividades sobre a relevância das plantas aromáticas, um workshop sobre os benefícios do uso das plantas condimentares na alimentação, no seu Centro de Apoio Comunitário, em Arnoso Santa Maria. Nesta sessão estiveram presentes mais de 60 pessoas, incluindo crianças do pré-escolar e do CATL, idosos do Centro de Dia e Lar, bem como colaboradores da associação. O trabalho foi orientado por Carla Sousa, nutricionista da Câmara Municipal, que sensibilizou os presentes para a importância de uma dieta equilibrada e proporcionadora de bem-estar e qualidade de vida. Os presentes colocaram questões e foram presenteados com as plantas aromáticas da Horta d’ Avó, existente no espaço envolvente do Centro. Segundo Manuel Augusto de Araújo, da direção da Engenho, “devemos não só reconhecer a importância das plantas aromáticas e condimentares e os seus diferen-

A in formação vai desenvolver, entre outubro e junho do próximo ano em Famalicão, um projeto destinado a desempregados de longa duração, com o objetivo de aumentar as suas competências e condições de empregabilidade. Desenvolvido ao abrigo do Programa Operacional Integração Social e Emprego (POISE) e cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, o projeto pretende atingir 700 pessoas desempregadas há mais de um ano, inscritas no Centro de Emprego, mas com habilitações inferiores ao 12º ano. Os participantes, para além da mais-valia da formação, certificada e integrada no Catálogo Nacional das Qualificações e estruturada em Percursos Formativos de 200 horas, beneficiam de subsídio de alimentação, seguro, manual e material de apoio. Esta oferta vem complementar a atividade formativa que a in formação desenvolve para empresas e público em geral, destacando-se a formação inicial de formadores, as pós-graduações de Técnico Superior de HST e Gestão da Formação, a formação de condução de empilhadores, pórticos, gruas e afins, HST, Primeiros Socorros, Brigadas de Incêndios, entre outras, que permitem o cumprimento da legislação em vigor. Para mais informações, contacte a in formação: telefone 252 314 017, e-mail cursos@in-formacao.pt ou dirigindo-se à empresa no Edifício Saza, em frente ao Centro de Emprego de Famalicão. “A nossa missão é a sua empregabilidade”.

tes fins, como retomar hábitos alimentares da dieta mediterrânica”. O responsável frisou ainda que, “em momentos de aprendizagem intergeracional, as mensagens são mais fáceis de assimilar e mais estimulantes para todos os intervenientes”, até porque, concluiu, “as crianças devem ser alertadas

para os elevados teores de sal de certos alimentos que consomem e para os problemas de saúde que poderão sofrer”. Na cozinha da Engenho, onde são confecionadas diariamente 400 refeições, o sal está a ser gradualmente substituído pelas plantas condimentares.

Jorge Amaral toma posse na União de Freguesias de Arnoso e Sezures pub

No passado dia 14 de outubro, na sede da Junta de Freguesia em Arnoso Santa Maria, foram empossados os membros dos órgãos executivo e deliberativo e eleitos os membros da mesa da Assembleia de Freguesia, eleitos no sufrágio de 1 de outubro, em que, o movimento independente Unidos Por Arnoso, Santa Eulália e Sezures elegeu oito vogais e a CDU um vogal. O novo executivo da Junta, liderado por Jorge Amaral, tem como vogais Pedro Miguel Araújo e Maria Angelina Gaspar. A mesa da Assembleia de freguesia é presidida por Liliana Pereira e secretariada por Ricardo Pinto e Manuel Bacelo. A cerimónia contou com a presença de Mário Passos, vereador da Câmara Municipal, assim como de ex-autarcas, do pároco, de dirigentes associativos e de inúmeros populares.

Junta e Assembleia de Freguesia instaladas em Ribeirão Decorrente das eleições autárquicas, no passado dia 15 de outubro, foi instalada a nova Assembleia de Freguesia de Ribeirão, com a eleição da mesa da Assembleia, que tem como presidente, Álvaro Santos, como 1ª secretária Carla Vieira e como 2ª secretária Joana Batista. Nesta cerimónia, foi eleita a Junta de Freguesia, presidida por Adelino Oliveira, que já exerce o cargo há oito anos, e que tem como vogais: Adelino Campos, José Santos, Paula Cristina Santos e António Carlos Azevedo. A cerimónia contou com a presença de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal; do vereador Leonel Rocha, da diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, bem como de dirigentes associativos e muitos ribeirenses. Em nota à imprensa, a nova Junta de Freguesia congratula-se com “a confiança depositada” no seu projeto e a todos pede “colaboração para continuar a desenvolver Ribeirão”.


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Parque de Lazer das Tílias foi inaugurado na passada terça-feira, em Fradelos

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Didáxis entrega certificados aos finalistas

Paulo Cunha: ‘Esta é uma das grandes obras do mandato’ Maria João Mesquita Câmara Municipal, estas obras, benzidas pelo padre O Parque de Lazer das Tílias, António Machado durante a em Fradelos é já uma reali- cerimónia de inauguração, dade. A cerimónia de inau- tiveram como objetivo a reguração ocorreu na passada qualificação da área envolterça-feira, dia 24, e contou vente ao cemitério, situada com a presença de dezenas numa das principais entrade fradelenses, assim como das da freguesia. do presidente da Câmara O edil famalicense, senMunicipal de Famalicão, tindo regozijo com a inauguPaulo Cunha, e do presi- ração, considera esta “uma dente da Junta de Freguesia das grandes obras do mande Fradelos, Avelino Reis, dato”, pois é “uma obra útil cujo mandato findou neste para as pessoas, que fica no mesmo dia. território e que resolve um A intervenção implicou problema de tratamento paium investimento total de sagístico, numa zona que cerca de 110 mil euros, precisava de ser tratada e tendo contado com a com- reconvertida”. participação municipal de Tendo em consideração 69 mil euros. Para além que o objetivo maior é trazer disso, incluiu a criação de a população ao local, Paulo vários patamares, com esca- Cunha referiu que “as pesdas e jardins constituídos soas de Fradelos já têm um por tílias que coabitam com espaço com diferentes funáreas de lazer. ções, mas todas ligadas ao Conforme o projeto da recreio e ao lazer, onde

FREGUESIAS

podem conviver em família, fazer um piquenique, passar um fim de tarde, assistir ao nascer e ao pôr do sol e onde podem ter um ângulo de visão muito interessante de Fradelos”. “São estas obras que eu procuro fazer no concelho”, sublinhou ainda o autarca, que acredita que “a freguesia será diferente depois da obra”. Avelino Reis, concluindo o seu mandato como presidente da Junta de Freguesia de Fradelos aquando desta inauguração, admitiu que “era uma obra ansiada há muitos anos”. Tendo iniciado o seu percurso como presidente de Junta com o alargamento do cemitério, é no mesmo local que cessa funções. “De cabeça erguida” e com a satisfação de ter “embelezado este espaço”, Avelino Reis termina, assim, o mandato.

A Didáxis Vale S. Cosme foi palco, no passado dia 20, sexta-feira, da cerimónia de entrega dos certificados aos alunos que completaram o ensino secundário, tendo marcado presença os alunos finalistas, antigos colegas e professores. A abertura da cerimónia esteve a cargo da presidente da Direção Pedagógica, Isabel Matos, que agradeceu a presença de todos e sublinhou o orgulho da escola em ter feito parte do crescimento dos estudantes. Destacou ainda a importância deste ato como reconhecimento das boas prestações escolares dos alunos em diferentes aspetos, dando realce não só aos certificados de conclusão, mas também à prestação dos alunos de excelência e ao facto de, num universo de 52 alunos colocados no ensino superior, 84% entraram na universidade na primeira opção.

Para animar o certame, Ricardo Lopes e Tiago Barquinha estiveram encarregues da apresentação e a Banda de Música e o Grupo de Dança da A2D foram responsáveis pelos momentos culturais. Estiveram presentes na cerimónia pais, professores, diretores de turma e diretores de curso. O presidente da Associação de Pais, Paulo Araújo, o presidente do Conselho de Administração da Didáxis, José Fernandes, e o vereador da Educação, Leonel Rocha, fizeram questão de marcar presença. Estes últimos encerraram a cerimónia com felicitações aos alunos e com palavras de encorajamento para o novo ciclo que vão iniciar. Os discursos de Leonel Rocha e José Fernandes ficaram marcados pelas ideias de que “vale a pena estudar” e de que “só com uma boa educação, os jovens poderão ambicionar um futuro melhor”.

Maria João Mesquita

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Padre Machado procede à bênção do espaço

Didáxis integra Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular A Didáxis, através das suas escolas de Riba d’Ave e de S. Cosme, integrou o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, proposto pelo Ministério de Educação e implementado nas turmas de 5º e 7º anos, anuncia a cooperativa de ensino, em nota à imprensa, que entende a adesão a este projeto “como um momento de aprendizagem e um vivenciar de novas experiências”. Nesse sentido, as escolas da Didáxis estiveram presentes na sessão de trabalho, de partilha e reflexão que se realizou no dia 11 de outubro, em Braga. O projeto tem como princípio enquadrador pedagógico e científico o perfil do aluno para o século XXI. “Impõe-se uma mudança de paradigma, um novo modelo de ensinoaprendizagem, a metodologia da sala de aula invertida, um novo papel do aluno, um novo papel do professor”, refere a Didáxis, apontando também a “valorização e promoção das Soft/ Skills, acompanhamento personalizado, diversidade de instrumentos de avaliação, uma nova organização da sala de aula e utilização de ferramentas digitais”. Aliás, o projeto tem como marca distintiva a Inovação Digital, através de Programação, Robótica, Redes Digitais e Eletrónica.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 26 de outubro de 2017 pub

Projeto percorre as instituições sociais do concelho

‘Tardes de Outono’ animam seniores famalicenses

O projeto passou recentemente pelo Centro Social e Paroquial de Ribeirão

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É um projeto que pretende levar alegria e música aos seniores famalicenses. Intitula-se “Tarde de Outono”, é promovido pela Câmara Municipal e está a decorrer até ao próximo mês de dezembro em instituições sociais do concelho. Recentemente, o projeto passou pelo Centro Social e Paroquial de Ribeirão e uma das utentes, Maria Augusta, de 87 anos, não resistia a comentar: “Que bem que canta esta senhora. Tem uma linda voz. Ouvia-a aqui a cantar há mais ou menos um ano e nunca mais a esqueci”. A senhora a quem se referia Maria Augusta é uma das vozes do grupo musical Pedra d’Água que, no âmbito do projeto, ia proporcionar aos cerca de 80 utentes da instituição uma tarde diferente, com música, alegria, convívio e anima-

ção. Exibindo com orgulho uma memória que diz ser de elefante, Maria Augusta não deixa de elogiar a iniciativa. “Isto é uma festa, se as pernas acompanhassem a cabeça, dançava a tarde inteira”, exclamou. O projeto municipal “Tardes de Outono” arrancou em 2014 e, desde então, já percorreu, segundo a autarquia, várias dezenas de instituições sociais do concelho, através da organização de cerca de 20 sessões anuais, 80 no total, chegando a um universo de quase mil seniores. Realiza-se durante os meses do outono e conta com a animação dos grupos Pedra d’Água, Novo Rumo e Tusefa. Para o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “este programa surgiu com o objetivo de

proporcionar aos nossos idosos momentos de alegria, convívio e afetos, sem saírem das instituições”. “Sabemos que muitas pessoas têm dificuldades em deslocar-se e por isso levamos a animação até eles, oferecendolhes momentos diferentes que os façam felizes”, explica. E enquanto os Pedra d’Água iam entoando temas como “Laranja da China”, “Farol de Montedor” ou “Alecrim”, José Azevedo de 81 anos, ia acompanhando os tons das melodias bem baixinho. “Conheço estas músicas todas e se fosse ali para a frente cantar também não fazia má figura”, referiu, entre risos. “ Até ao final do outono, mais uma dezena de centros sociais do concelho vão receber estas tardes animadas.

Novos órgãos autárquicos tomam posse em Lousado Realizou-se no passado domingo, na Casa do Povo de Lousado, a eleição e tomada de posse da nova Junta e Assembleia de Freguesia de Lousado. Este ato solene contou com a presença de Mário Passos, vereador da Freguesias da Camara Municipal de Famalicão, assim como do cessante presidente da Junta, Manuel Martins da Costa, alguns presidentes de associações e instituições locais e de lousadenses que quiseram testemunhar o ato. Como decorreu das Eleições Autárquicas, Fernando Silva tomou posse como presidente da Junta de Freguesia, eleito pela coligação PSD/CDD-PP, tendo a acompanhá-lo no executivo os vogais António Gomes da Silva e João Manuel Cruz, também da coligação PSD/CDS-PP. A Assembleia de Freguesia é presidida por Marta Isabel Sá, tendo sido eleito para 1º secretário Fernando Jorge Costa e para 2º secretário Nuno Ricardo Bezerra, todos da coligação PSD/CDS-PP. A Assembleia de Freguesia é ainda constituída pelos eleitos Joaquim Carneiro, Cláudia Maria Ferreira e Elisabete Dias, da coligação PSD/CDD-PP. Já o PS está representado pelos eleitos Sandra Lopes, Álvaro Ferreira e Cândido Maia.


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FREGUESIAS

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Cerimónia de instalação os órgãos autárquicos em Antas e Abade Vermoim

Manuel Alves tomou posse no sábado Realizou-se, no passado sábado, a tomada de posse dos novos membros da Assembleia de Freguesia e respetivo executivo da União de Freguesias de Antas e Abade Vermoim. Este ato solene decorreu na sede da Junta em Antas e contou com casa cheia, tendo comparecido todos os elementos eleitos pela Coligação PSD-CDS/PP, verificando-se a ausência dos eleitos pelo Partido Socialista. O primeiro momento desta sessão foi dirigido pelo presidente da Assembleia de Freguesia cessante, Vítor Martins, que chamou, um a um, os candidatos eleitos para as tradicionais assinaturas que marcam a tomada de posse. De seguida, Manuel Alves, presidente da Junta de Freguesia, tomou conta da sessão e levou a votação a sua lista para o executivo. Realizado o escrutínio, a lista foi aprovada por maioria, com nove votos a favor. De seguida, realizou-se a votação para a Mesa da Assembleia de Freguesia, onde a lista apresentada pela coligação “PSD-CDS/PP foi apro-

vada por maioria, com nove votos a favor. Nas Eleições Autárquicas realizadas no passado dia 1, Manuel Alves foi reeleito com maioria absoluta para o segundo mandato como presidente da União de Freguesia de Antas e Abade Vermoim, sendo acompanhado no executivo com mais quatro vogais eleitos pela coligação PSDCDS/PP, que elegeu ainda nove membros para a Assembleia de Freguesia, e o PS quatro. O executivo da Junta, além do presidente, tem Jorge Manuel Ortiga como secretário e José Costa e Silva como tesoureiro. Já a Mesa da Assembleia de Freguesia é novamente presidida por Vítor Martins, tendo Diogo Frutuoso como 1º secretário e Ernesto Silva como 2º secretário. No discurso de posse, Manuel Alves agradeceu o “voto de confiança de uma larga maioria de eleitores”, que assumiu como sendo “uma grande responsabilidade”, garantindo, porém que saberá “estar à altura do que de mim é esperado”.

Greculeme recebe visita do bispo auxiliar Nuno Almeida

O Grupo Recreativo e Cultural de Lemenhe – Greculeme recebeu, no passado dia 18 de outubro, nas suas instalações, o bispo auxiliar Nuno Almeida, no âmbito da visita pastoral às freguesias. A visita foi dirigida pelo padre António Loureiro Lopes e representou um reconhecimento ao contributo prestado pelo Greculeme à comunidade da freguesia de Lemenhe. Através da dinâmica teatral, o Greculeme pretende contribuir para os valores pessoais e educacionais do indivíduo e para o seu papel na comunidade, desenvolvendo o exercício de compromisso, cooperação e cidadania. A sede do Greculeme encontra-se em fase de reconstrução, com o apoio do Município e pela Junta de Freguesia. Com esta visita pastoral, e segundo nota enviada à imprensa, o grupo congratula-se pela “oportunidade de renovar a esperança na sua missão de segurar o legado de 23 anos, continuando o seu percurso futuro e fortalecendo a sua permanente visão: ser uma escola para a vida”.

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opiniãopública: 26 de outubro de 2017


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

FREGUESIAS

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Aposta na inovação dita investimento de 18 milhões de euros

Ministro da Economia visitou Porminho para conhecer projeto de expansão O ministro da Economia visitou, na passada semana, as instalações industriais da Porminho para conhecer o projeto de expansão e inovação que esta empresa agroalimentar famalicense se prepara para desenvolver. Manuel Caldeira Cabral pôde assim ver de perto a unidade fabril e tomar contacto com as etapas estratégicas de um investimento na ordem dos 18 milhões de euros, que visa ampliar as instalações produtivas, com uma nova unidade contígua à existente, e criar 30 novos postos de trabalho diretos. A Porminho deposita neste investimento grandes esperanças para o futuro da empresa, particularmente na aposta em inovação, quer na automatização de processos, quer ao nível do desenvolvimento e diversificação de produtos. Tiago Freitas, administrador da empresa, revelou ainda que este projeto pretende dinamizar áreas críticas como é

o caso da investigação e desenvolvimento (I&D), nomeadamente em articulação com entidades do STCN, como a Universidade do Minho e o Instituto Ibérico de Nanotecnologia. A motivar estes avanços está o potencial de crescimento, com uma atenção especial para a internacionalização, com a conquista de novos mercados, e uma alavancagem da posição no mercado interno, um contexto favorável que também o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, testemunhou nesta visita. Localizada em Outiz há mais de 30 anos, a Porminho, que atua no setor das carnes, fechou o ano de 2016 com um volume de negócios de 41 milhões de euros, empregando 250 trabalhadores. Estima crescer mais 10% em 2017 e continuar a expandir nos próximos anos.

Momento da visita de Manuel Caldeira Cabral à empresa pub


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CULTURA

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“O Filme da Tetra” em exibição na Casa de Camilo O ator e comediante português António Machado é o convidado da sessão deste mês da iniciativa “Um Livro, Um Filme”, que se realiza nesta sexta-feira, dia 27, pelas 21h30, no Centro de Estudos Camilianos, em Seide. Para exibir e comentar, o convidado escolheu a comédia “Filme da Treta”, rodada em 2006 e baseada na série televisiva “Conversas da Treta”, protagonizada por António Feio (Toni) e José Pedro Gomes (Zezé). Sobre o convidado, refira-se que António Machado nasceu a 10 de julho de 1973. É ator, imitador e comediante português. Tirou o curso de teatro no IFICT, em 1992. O seu primeiro trabalho em televisão foi a apresentação do "Clube Disney" para a RTP, de 1994 a 1996. Foi membro da equipa de vozes do Contra Informação de 1996 a 2004 e entrou em numerosos anúncios e séries televisivas. Fez parte do elenco das peças "Canção dos Oceanos", de Rui Vilhena, em 1998; "Não te esqueças de puxar

António Machado vai comentar “O Filme da Treta”

o autoclismo", de Rita Fernandes, em 2003; “Deixa-me Rir”, em 2004, encenada por António Feio no Teatro Villaret, e também de "2 Amores", em 2007, encenada por António Feio e também no Teatro Villaret. Colaborou com Manuel Marques na rubrica radiofónica Portugalex (Antena 1) e participou em “Hora H”, de Herman José. Faz dobragens de desenhos animados e toca bateria.

Participou no elenco fixo da série da RTP1, “Bem-Vindos a Beirais”. Recorde-se que a iniciativa “Um Livro, Um Filme” decorre desde 2006 e conta todos os meses com a presença de uma figura da cultura e das artes para apresentar um filme, preferencialmente baseado numa obra literária. A iniciativa é de entrada livre.

Cineclube exibe “Neruda” na Casa das Artes pub

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No centro de Famalicão

O cineclube de Joane exibe hoje, dia 26, às 21h45, no pequeno auditório da Casa das Artes de Famalicão, o filme “Neruda”, de Pablo Larraín. A ação tem lugar no Chile, em 1948. No Congresso, o senador Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto – também conhecido por Pablo Neruda, o seu pseudónimo literário – critica o Governo e a repressão anticomunista. Por esse motivo, o presidente Gabriel González Videla exige a sua destituição imediata e inicia uma perseguição. Neruda e a mulher, a pintora Delia del Carril, refugiam-se sob nomes falsos no sul do país. No seu encalço, para onde quer que se movam, têm o temível inspetor Óscar Peluchonneau. A perseguição acaba por se transformar num jogo quase divertido, em que Neruda deixa pistas ao seu inimigo, à medida que se reinventa como personagem literária e como símbolo de liberdade. Realizado pelo chileno Pablo Larraín segundo um argumento de Guillermo Calderón, este é um filme policial onde a verdade se mistura com a ficção.

Alexandre Cabral é tema de exposição na Casa de Camilo Está patente até 1 de março de 2018, na Casa de Camilo, em Seide, a exposição que homenageia “Alexandre Cabral (19171996), Dedicado Camilianista”. No ano em que se assinala o centenário do seu nascimento, evoca-se através desta exposição bibliográfica, documental e iconográfica, Alexandre Cabral, escritor e investigador literário, autor do fundamental Dicionário de Camilo Castelo Branco. O vasto acervo que reuniu ao longo da sua vida acabou por o legar à Casa de Camilo. Ligado à corrente literária neorrealista, Alexandre Cabral acabou por se especializar como grande e profundo conhecedor da obra de Camilo Castelo Branco. Foi uma das personalidades ligadas à fundação do Centro de Estu-

dos Camilianos, foi distinguido com o Prémio de Camilo em 1987, e, por vontade própria, foi doado à Casa de Camilo, após a sua morte, todo o seu acervo camiliano, constituído por obras de e

sobre Camilo Castelo Branco, além de milhares de documentos, reunidos ao longo de 40 anos e relacionados com o século XIX e com a vida e obra do romancista de Seide.


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

CULTURA

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Isabel Cristina Rodrigues recebeu Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

“É grande honra e uma grande alegria” Cristina Azevedo “A Palavra Submersa. Silêncio e Produção de Sentido em Vergílio Ferreira” foi a obra que valeu a Isabel Cristina Rodrigues o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho. O galardão, atribuído pela Câmara Municipal de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), foi entregue na passada sexta-feira, na Sala Eduardo Prado Coelho da Biblioteca Municipal de Famalicão. Isabel Cristina Rodrigues nasceu em Coimbra em 1967 e é Professora do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro. Na hora de receber o galardão, não escondeu o seu regozijo por o mesmo estar associado à figura de Eduardo Prado Coelho. “É grande honra e uma grande alegria. “Faz-me sentir mais próxima do génio de Eduardo Prado Coelho e também mais próxima de Vergílio Ferreira”, afirmou. Já a porta-voz do júri, Isabel Mateus, confessou que a escolha da obra de Isabel Cristina Rodrigues “não foi nada fácil, não só pelo número significativo de obras a concurso, mas principalmente por ter sido um ano de boa colheita ensaística, com ensaios de excelente qualidade”.

Leonel Rocha entrega o prémio a Isabel Cristina Rodrigues

No entanto, a obra vencedora distingue-se por não se limitar a cumprir o protocolo de trabalho académico, mas porque “é capaz de fazer vibrar e entusiasmar o leitor e de o levar ao encontro de Vergílio Ferreira”. E concluiu: “é um ensaio brilhante de qualidade excecional”. O Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, que vai já na sua 8ª edição, destina-se a galardoar anualmente uma obra

de ensaio literário, em português e de autor português. O valor monetário é de 7.500 euros para o autor, suportados pela autarquia de Famalicão. O cheque foi entregue pelo vereador da Cultura, Leonel Rocha, para quem este prémio pretende, não só “contribuir para eternizar o nome de Eduardo Prado Coelho, recordando a sua importância no debate de ideias o seu contributo na promoção da

cultura e o seu exemplo de cidadania”, como também “incentivar a criação de trabalhos na área do ensaio literário, mobilizando os meios académicos e literários do nosso país”. Também o presidente da APE, José Manuel Mendes, recordou Eduardo Prado Coelho como “um escritor fulgurante que continua presente”. O responsável aproveitou ainda a oportunidade para realçar a “intensa atividade

cultural” do município famalicense que já “vem de há décadas e não deixa de perdurar e, sobretudo, de responder a situações novas com abertura de espírito e eficácia”. Desde 2010, o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho já distinguiu Victor Aguiar e Silva, Manuel Gusmão, João Barrento, Rosa Maria Martelo, José Gil, Manuel Frias Martins e José Carlos Seabra Pereira. pub

Close-Up registou mais de 3 mil espectadores

Dead Combo participaram no filme-concerto que encerrou o certame

Mais de 3 mil pessoas passaram pela segunda edição do Close-Up, o Observatório de Cinema e Famalicão, que decorreu na última semana, na Cada das Artes. A iniciativa terminou no passado sábado com um filme-concerto inédito com a participação dos portugueses Dead Combo, que sonorizaram três curtas metragens de 1927 da autoria de Reinaldo Ferreira, também conhecido como Repórter X. A organização traça um balanço positivo da segunda edição do Close-Up, que triplicou o número de espectadores face ao ano de estreia, facto que o programador do Observatório, Vítor Ribeiro, explica pelo maior número de dias do evento e pela programação apresentada. “Conseguimos ter uma programação intensa e diversificada. Uma programação

com várias latitudes, que cruzou contemporaneidade e história do cinema, com a participação e comentário de mais de 30 personalidades que ligaram o cinema a outras artes e disciplinas, como a fotografia, a dança e a literatura, e isso permitiu-nos chegar a públicos muito diversos”, disse. O cinema tem sido, de resto, uma das maiores apostas da Casa das Artes de Famalicão, que exibe mensalmente filmes e documentários. Em 2016 a sétima arte foi, aliás, a área que mais visitantes trouxe ao espaço cultural famalicense, ao registar mais de 17 mil espectadores. A versão alargada do Close-Up despede-se até ao próximo ano, mas até lá promete continuar com a realização regular de sessões comentadas e debates, em versões mais reduzidas.


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CULTURA

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Obra em dois volumes compreende período entre 1835 a 2015

“Portas da História” revela percurso coletivo do município “Um contributo para se conhecer e ajuizar o trabalho coletivo realizado no percurso de quase duas centúrias, desde os primórdios da criação do concelho em 1835 até à atualidade. São páginas novas, servidas por uma fita do tempo, que relatam pela primeira vez acontecimentos, e balizam datas relevantes do nosso percurso coletivo, penetrando em períodos históricos até hoje ignorados e esquecidos pela historiografia”. É desta forma que o investigador famalicense Artur Sá da Costa apresenta a obra “Portas da História – Vila Nova de Famalicão1835-2015” recentemente editada em dois volumes pela Câmara Municipal. Com textos de António Joaquim, Amadeu Gonçalves, Artur Sá da Costa e Daniel Faria, coordenação de António Joaquim e José Agostinho Pereira e design gráfico de Raquel Bragança, a obra é “mais um contributo para o conhecimento e aprofundamento da História de Famalicão, muito particularmente desde a fundação do concelho, em 1835, quando as terras de Vila Nova se libertaram do domínio de Barcelos, conquistando autonomia política, até aos nossos dias”,

reforça o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha na nota de abertura. O primeiro volume explora o percurso coletivo de Famalicão enquanto município, desde a sua fundação, ainda na Monarquia Constitucional, até à Segunda República com olhar atento sobre as primeiras décadas da municipalidade, a cruzada republicana no concelho e a afirmação da oposição democrática, entre

outos temas. O segundo volume desenvolve-se a partir da Revolução de 25 de Abril de 1974 e o papel das autarquias locais, nomeadamente o contributo de Famalicão, prosseguindo pela Terceira República adentro. Uma cronologia da autoria de Amadeu Gonçalves entre 1835 e 2015 dános no último terço da obra “o esqueleto do tempo que forma os fundamentos de tudo o resto”. “Famalicão terra sem história,

Roberto Fernandes lança segundo livro O famalicense Roberto Fernandes, criador do heterónimo Joan Scarlatti, lança o seu segundo livro, “O Guerreiro – A Força de um Campeão”. A apresentação da obra do heterónimo do autor famalicense decorre este domingo, dia 29, às 16 horas, na Casa da Juventude, em Famalicão. Esta é uma história de motivação, retratada em Alejandro, personagem principal que é constantemente posta à prova pelos obstáculos da vida e que luta por alcançar o seu maior sonho: ser campeão do mundo de boxe. A apresentação é aberta à população em geral e, no local do lançamento, pode adquirir-se um exemplar. Roberto Fernandes é natural de Nine, campeão do mundo e instrutor de artes marciais e conta, no seu currículo, com mais de 50 títulos, sendo 10 deles a nível mundial.

foi, talvez, o paradigma que mais custou a destruir, ao longo deste tempo”, refere no texto final o coordenador António Joaquim Pinto da Silva a que deu o titulo de “A Reconstrução da História”. E termina: “Se não sabemos quem somos, também não sabemos para onde vamos”. “Estamos convocados a ler”, diz Artur Sá da Costa em jeito de desafio garantindo que “quem o fizer viverá a surpresa de ser ob-

rigado a rever opiniões e juízos tomados até hoje como certos e consensuais”. E acrescenta: “O que parece seguro é que, afinal, temos um passado histórico. Temos uma identidade territorial, histórica e cultural.” A obra encontra-se disponível para consulta na Rede Municipal de Leitura Pública de Famalicão e para aquisição na Livraria Municipal, sita na Casa do Território, no Parque da Devesa.

Gregos Septicflesh anunciados para o Laurus Nobilis

O Laurus Nobilis Music Famalicão apresentou, esta semana, a primeira banda para a edição de 2018. Trata-se dos Gregos Septicflesh que serão um dos nomes fortes de uma das noites do festival. O festival irá decorrer de

26 a 29 de julho de 2018 onde o Heavy Metal e o Rock Alternativo continuarão a ser o prato forte. A organização anuncia ainda que para a edição de 2018 haverá cerca 20 bandas espalhadas pelos dois palcos do festival, nos três dias do evento.

O valor do passe geral custará 30 euros e o bilhete diário 20 euros. A organização disponibiliza desde já, uma edição limitada do passe geral a 18 euros, que podem ser adquiridos em www.laurusnobilis.pt ou www.bol.pt.


opiniãopública: 26 de outubro de 2017 PRAÇA PÚBLICA

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

D’Esguelha

Domingos Peixoto

Gouveia Ferreira

Pobre país Não venho falar dos meios materiais que, também, não são remediados por aí além, bem pelo contrário, nomeadamente para vários milhões de portugueses, em que as crianças e idosos deste grupo, são mais afetados. Quero falar do “país moral”. Dos valores, afetos, solidariedade, competência no desempenho da causa pública e do serviço aos outros! A propósito das tragédias dos incêndios já se disseram muitas barbaridades, muitas coisas acertadas, praticou-se muita hipocrisia e muita solidariedade. Uma mistura que, por vezes parece desembocar em situações explosivas, tal qual as chamas alterosas, quais línguas de fogo enormes a lamber e tornar tudo em cinzas, não “obedecendo” à tentativa de controlo externo! O indecoro foi muito além do admissível para um país que vive e tem sido governado, maioritária e praticamente desde a revolução de Abril!, sob a égide das regras dos mercados. Um país que, apesar de ainda não ter dado um salto qualitativo necessário e possível, se viu, nos anos do governo anterior, sob uma sanha “austeritária” desenfreada, em favor do capitalismo mais retrógrado e reacionário, tornando os interesses das pessoas numa coisa de somenos importância, face ao capital. E falo, dois anos passados do seu fim, desse governo apenas por que, da sua área de afetos, vieram as principais acusações ao governo que se lhes seguiu – não o que Cavaco impôs, de pouca dura –, e que ainda hoje nos governa. Porque o governo da “geringonça” não reverteu, dizem os signatários da anterior fórmula persecutória contra o Estado Social, senão medidas retributivas dos salários e condições de vida digna aos portugueses, sendo mais compreensível que este, em apenas dois anos, não tenha conseguido tomar medidas ou repor práticas que o seu antecessor desbaratou durante quatro anos! É verdade, para mim, que os incêndios são uma pecha inqualificável. Mas não é menos verdade que o estado da nossa floresta e dos nossos montes que “abraçam” muitas aldeias, pequenas povoações, paupérrimas casas isoladas de gentes “abandonadas”, que ali têm os seus parcos meios de subsistência, correspondendo a um modo capitalista de abandono do interior, da sua desertificação de infraestruturas, de instituições e meios de sustentabilidade e coesão – vejam-se os casos de encerramento de vias ferroviárias e outros meios adequados de transporte, tribunais, escolas, hospitais e centros de saúde e da construção de barragens. Também há mansões, é certo! As gentes afetadas pelas tragédias merecem ser ouvidas, ajudadas, acarinhadas. O Estado, enquanto garante do estado de direito deve ser responsabilizado pelas graves perdas, sobretudo pela dramática quantidade de vidas humanas – e bastava uma só que fosse… O Primeiro-ministro não o terá feito da melhor maneira; porém, tenho a certeza que os seus sentimentos são muito diferentes do que os que deixou transparecer. Já o Presidente da República fez e disse quase tudo bem. Contudo, falhou redondamente e de forma inqualificável quando disse, em Santa Comba Dão: É preciso escutar e ajudar estas pessoas, porque elas não podem fazer greve! Houve um comentador que alinhou pelo mesmo diapasão! A greve é um direito, por vezes um dever, que os seus beneficiários sabem utilizar, como última medida para a resolução de problemas graves que, em regra, o capital lhes quer impor, apesar de o capitalismo achar o contrário, que é um direito perverso contra a economia! Não pode haver aqui nenhuma mistura, sob pena de hipocrisia barata. Acontece que as populações afetadas pelos incêndios já o são há mais de quatro décadas, com muitos governantes do "centrão", que agora se desresponsabilizam!

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Turismo mórbido?! Ainda não fui ao “campo da morte”, naquele fatídico centro de Portugal, onde as matas se vestem de negro, em vez do verde campestre, a que estávamos habituados. Por imperativo da solidariedade, a deslocação àquelas fatídicas paragens não se encaixa no formato de passeata turística, como quem vai ver o demónio enjaulado, para rematar com o despudor da habitual almoçarada gargalhoante. Tenho, para mim, que, nas sequelas destas desgraças, apenas tem sentido a visita daqueles que vão levar às populações o auxílio que alivie a desventura, e dos que avaliam os danos, para tornar célere o regresso do sorriso aos sobreviventes. Nesta quadratura de contenção, não deixei de saber, por fami-

liares e amigos, que os mais atingidos pela tragédia do incêndio florestal não guardam rancor a ninguém, nem desatam a barafustar contra governos e desgovernos, pois, só têm tempo para suplicar ajuda e madrugar na reconstrução das vidas destroçadas. Nem tinham televisão para ver a moção de censura do CDS, a quem esteve entregue, por várias vezes, a responsabilidade das suas vidas rurais, através das funções inerentes à resolução ministerial dos problemas do mundo agrícola. Também ainda não percebi a utilidade das manifestações, no passado fim de semana, auto intituladas, “contra os incêndios”, porque ninguém me conseguiu explicar. Há alguma organização estatal a favor dos incêndios? É conhecido algum partido político

ou grupo de pressão, cuja linha programática defenda a ocorrência de 500 ignições diárias e a manipulação das condições climatéricas para prolongar a severidade da seca nacional? Depois de tanto fogo, só faltava a decisão de um tribunal superior (desembargadores Neto de Moura e Luísa Arantes), a desculpabilizar a violência do macho ibérico, que veio repovoar a Malcata da Magistratura, para incendiar também as academias forenses. Dizem que dos magistrados, justificantes da violência sobre a mulher adúltera, um deles até era ateu, d'esquerda e exemplar. Pois, mas, como disse Lino Lima, o passado só releva na vida de um homem, quando o presente o confirma. O passado!

Chão Autárquico Vieira Pinto

O furacão em brasa, pelas Beiras Levou pessoas, levou bens, tanto dos que partiram como dos que ficaram. Por isso, desde já: homenagem aos que partiram e honremos na ação do trabalho árduo, para arrepiar caminho na prevenção, ao flagelo dos incêndios. Com efeito, para trás ficou o sofrimento, a angustia, a dor, a tristeza e o luto. Convenhamos, esta tragédia matou a esperança humana de tantas gentes, deixando a sofrer tantas outras. Esta é a hora da catarse dos responsáveis. É a hora de arrepiar caminho e mudar de direção, os destinos da prevenção, colocando a ação ao serviço do interesse público. Mas, será também o momento da catarse dos criminosos que dão origem a este adamastor vestido de vermelho, que de imediato o transforma em negro? Estas, as cores destes andantes do crime na noite e no dia, por ar e por terra; assim, agindo, enroupados na visibilidade do rasto de terror, vestido de vermelho e negro. Só que estes criminosos não têm qualquer consciência e não há consciência humana que possa trazer-lhes qualquer arrependimento. Mas, no que concerne aos responsáveis, pelo que fomos vendo, havia gente a mais, com notória incompetência. Desde logo a começar na ministra. De facto, foi evidente a sua incompetência, desde logo, nas pessoas que designou para os trabalhos no terreno. Tantos deles, bem nos pareciam, baratas tontas, no

Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional

auge daquelas calamidades. Assim, tivemos uma ministra incompetente com a demais hierarquia de comando a gerar uma total incompetência nas linhas do combate aos fogos. Depois tivemos também o primeiro ministro que esteve longe das suas responsabilidades na manutenção da sua ministra, ao longo de meses, após a primeira tragédia. Ele, que bem queria demiti-la após as conclusões do Relatório Independente da Assembleia da República. Mas, o Sr. Presidente da República encurtou uns dias, tal intenção. Depois a frieza do Sr. primeiro ministro perante aquela tamanha realidade, que não teve, naquela altura, o calor humano suficiente para com os atingidos daquela desgraça, a arder. Também ele ficou, assim, chamuscado. Transportando a esperança para aquelas gentes atingidas pelas tragédias chegou, vindo de Belém, o nosso Presidente da Repúlica. De facto, a chama de esperança, levada, por si, áquelas gentes, caminhando entre as pedras duras, de tanta dor, tanta angustia, tanto luto, mais nos parecia, uma Fenix a renascer das cinzas. Aqui, o renascer das cinzas, em direcção ao futuro, mais duradoiro e mais sorridente. Pessoas, estas que precisam efectivamente de calor humano, tal como do refazer da vida, agora, a partir do zero, em que tudo ficou destruído pelo furacão.

Famalicão Quinta, 26

Serviço Central

Sexta, 27

Nogueira

Sábado, 28

Valongo

Domingo, 29

Gavião

Segunda, 30

Barbosa

Terça, 31

Cameira

Quarta, 1

Central

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 26 Sexta, 27 Sábado, 28 Domingo, 29 Segunda, 30 Terça, 31 Quarta, 1

Almeida e Sousa Bairro Delães Faria Bairro Almeida e Sousa Faria

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


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opiniãopública: 26 de outubro de 2017

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ASSEMBLEIA GERAL

Mário da Costa Martins, Presidente da Assembleia Geral da "Engenho" - Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este - convoca todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL, a realizar no Centro Comunitário, situado na Freguesia de Arnoso Santa Maria, no dia 19 de Novembro de 2017, às 11.00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

1. Análise e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2018, bem como do parecer do Conselho Fiscal. 2.Outros assuntos de interesse para a Associação.

Nos termos estatutários, se à hora constante da convocatória não se encontrarem presentes mais de 50% dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá trinta minutos depois com qualquer número de associados. Arnoso Santa Maria, 2017.10.23

O Presidente da Assembleia Geral Mário C. Martins

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Dia de Todos os Santos: a homenagem a quem partiu No primeiro dia de novembro é assinalado o Dia de Todos os Santos, numa homenagem a todos os santos. Porém, a tradição de muitos anos fez com que neste dia fosse também celebrado, por antecipação, o dia dos Fiéis Defuntos, que se celebra a 2 de novembro. O feriado está de volta desde o ano passado, uma vez que o Governo repôs os quatro feriados, dois religiosos e dois civis, retirados do calendário português em 2013. Assim, os portugueses voltam a aproveitar este dia para homenagear todos os que já partiram. Nestes primeiros dias de novembro, as famílias portuguesas embelezam as campas dos seus familiares e amigos nos cemitérios. Os arranjos florais são mais cuidados e são acesas muitas velas em nome dos que já partiram. Para a Igreja Católica este feriado é uma oportunidade de rezarmos pelos nossos entes queridos. Na verdade, são muitas as famílias que se deslocam, por esta ocasião, à sua terra natal no sentido de se reunirem e participaram nas diver-

sas cerimónias religiosas marcadas para estes dias. Contudo, estes dias não são fáceis para quem perdeu alguém. São momentos de muita saudade. Muitas são as pessoas que sentem que a saudade aumenta conforme os anos vão passando. Apesar da saudade, estes dias são uma oportunidade de homenagear quem continuamos a amar, mas também um tempo para refletir sobre a nossa vida. Ao longo do nosso percurso, encontramos pessoas que nos transmitem serenidade e felicidade e essa forma de estar nunca passa de moda. O nosso compromisso devia ser estarmos mais próximos do que realmente é importante para nós. Vivemos, na maioria das vezes, apressados e ocupados e precisamos, muitas vezes, de dar um novo sentido à vida. Afinal, a forma de melhorarmos a nossa vida passa pela simplicidade. E é isso que devemos procurar no dia a dia: simplificar. Não é fácil, mas é um desafio para começar a pôr em prática a partir de amanhã.

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ESPECIAL

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

A tradição da celebração A Igreja celebra na próxima quarta-feira, dia 1 de novembro, a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente. As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir. No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos. A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a solenizar em datas diferentes celebrações com conteúdo idêntico. A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790844). Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavamse em pequenos grupos para

pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano. Em algumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’. Em contraste com esta festa católica está o ‘Halloween’, vindo dos Estados Unidos da América, mas agora também muito celebrado na Europa, no dia 31 de outubro, véspera do dia 1. A comemoração veio dos antigos povos celtas que habitavam a GrãBretanha há mais de 2000 anos. Já no dia 2 de novembro tem lugar a comemoração de todos os Fiéis Defuntos, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de Cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos, desde o princípio até ao fim do mundo. Este costume depressa se generalizou: Roma oficializou-o no século XIV e no século XV foi concedido aos dominicanos de Valência (Espanha) o privilégio de celebrar três Missas neste dia, prática que se difundiu nos domínios espanhóis e portugueses e ainda na Polónia. Durante a I Guerra Mundial, o Papa Bento XV generalizou esse uso em toda a Igreja (1915) Fonte: www.agencia.ecclesia.pt pub


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ESPECIAL

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Agentes funerários: a ajuda essencial num momento de dor O momento do falecimento de uma pessoa querida é muito difícil. É um momento de dor, mas uma ocasião em que têm também de ser tomadas decisões. Por isso mesmo é importante que as famílias tenham ao seu lado profissionais capazes e de confiança. Não será por acaso que existem muitas famílias que mantêm com as suas agências funerárias uma relação que se prolonga durante muitos anos. Uma agência funerária contratada consegue sugerir e muitas vezes antecipar o que é necessário, tendo em conta sempre a vontade das respetivas famílias. É essencial que, respeitando as fragilidades emocionais da família, as agências funerárias se encarreguem de todos os trâmites relacionados com o funeral, do registo do óbito nas conservatórias, passando pelas diligências necessárias à obtenção de uma certidão de óbito (que é passada por um médico), até à marcação das capelas mortuárias e dos serviços religiosos. O agente funerário tem, na verdade, uma função imprescindível na condução ética e humana dessa cerimónia para que os familiares possam viver a dor da perda, sem terem de lidar com muitas preocupações.

Para começar, a atividade funerária deverá ser exercida no mais estrito respeito pelas disposições legais em vigor, devendo os responsáveis de cada empresa pugnar pelo cumprimento pontual das disposições legais e deontológicas vigentes por parte de todos os seus funcionários e colaboradores. A tudo isto soma-se o sigilo profissional. Nos termos legalmente previstos, todas as tarefas devem ser exercidas com discrição relativamente a todas as condições dos serviços prestados. As empresas funerárias deverão pugnar pela boa qualidade dos produtos e serviços por si ofereci-

dos, bem como pela correta adequação dos seus meios técnicos, humanos e operacionais às necessidades e especificidades dos serviços prestados. Muito importante é o esclarecimento, à partida, do valor a pagar pelas famílias. Assim, os agentes funerários deverão, sempre, dar aos clientes informações bem explícitas sobre preços e demais condições dos serviços prestados, defendendo a boa organização e detalhe das suas tabelas de preços, em cumprimento das normas legais em vigor, bem como pela sua correta e rigorosa aplicação.

Importante!

 As agências funerárias devem abster-se, por si ou através de terceiros, de contactar as famílias do falecido(a) com intuito de obter a encomenda da organização do funeral, sem que os seus serviços tenham sido previamente solicitados para o efeito.

 As agências funerárias são obrigadas a possuírem

livro de reclamações e a disponibilizaram-no sempre que lhe seja solicitado. pub


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ESPECIAL

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Funerárias criticam Estado por fazer funerais baratos As funerárias não gostam de fazer funerais sociais porque não podem cobrar mais do que 400 euros. Segundo o Jornal de Notícias, os funerais sociais representam apenas 1% do total das cerimónias fúnebres feitas por ano: em 2016, foram 1060 eventos “low cost” para um universo de 106 mil funerais organizados em Portugal. Mesmo assim, as funerárias não gostam de os fazer, porque não podem cobrar mais do que 400 euros aos clientes. Os empresários afirmam que o valor é incomportável e que o Estado, que os obriga por lei a realizá-los, “está a fazer caridade com o que é dos outros”, revelam ao JN. Os funerais sociais não se destinam apenas às pessoas com dificuldades económicas. Para garantir um funeral social, cujo preço limite é de 400 euros, basta querer, pois não é preciso fazer prova de pobreza. A legislação em vigor re-

fere que, quem assim o preferir, tem direito a uma urna de madeira de pinho, transporte fúnebre individual e os serviços técnicos necessários, prestados pelas agências funerárias. Se recusarem prestar o serviço nestes termos, as agências incorrem numa contraordenação muito grave. A Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), que representa um setor que aufere cerca de 192 milhões de euros por ano, diz que “o Estado está a fazer caridade com o que é dos outros” e lamenta que ninguém debata este assunto. Para o dirigente, cobrar 400 euros para enterrar uma pessoa é pouco, porque os custos de todos os procedimentos são muitos. Por essa razão, o dirigente defende que o preço do funeral social “deveria estar indexado ao salário mínimo”, que atualmente está fixado nos 557 euros.

Números 1770 euros é o custo médio de um funeral em Portugal

1263,96 euros é o subsídio por morte atribuído pela Segurança Social

400 euros é o custo de um funeral social 192 milhões de euros é a faturação das empresas

350 milhões é o valor estimado do mercado da morte em Portugal

17 mil cremações em Portugal

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opiniãopública: 26 de outubro de 2017


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Ronaldo ajuda Liga Portuguesa Contra o Cancro no peditório A Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) vai ter Cristiano Ronaldo como “embaixador” no peditório de 1 a 5 de novembro, que pela primeira vez se associa a uma angariação de fundos, por uma causa que, diz, não lhe é indiferente. “Ser embaixador é dizer que esta causa não me é de todo indiferente, que me toca, que me diz respeito, quer seja a nível pessoal, quer seja como cidadão com direitos, deveres e preocupações cívicas para com os meus e os que me rodeiam”, disse o jogador do Real Madrid e da seleção portuguesa à Lusa, a propósito da participação na iniciativa. Também em declarações à Lusa, o presidente da LPCC, Vítor Veloso salientou que esta é a primeira vez que Cristiano Ronaldo participa numa ação de angariação de fundos e acrescentou que espera por isso um “peditório forte”, tanto mais que os peditórios são a única fonte de financiamento da LPCC. Vítor Veloso afirma que, apesar de haver cada vez menos recetividade da população a peditórios, acredita que, com a ajuda de Cristiano Ronaldo, a Liga vai conseguir no peditório deste ano ultrapassar os apoios angariados no ano passado, que rondaram os dois milhões de euros. Vítor Veloso acredita que os portugueses sabem que o trabalho da LPCC tem ajudado doentes oncológicos, especialmente os mais carenciados. O peditório será feito por milhares de voluntários em todo o país, devidamente identificados com o colete da instituição e com cofres lacrados e também identificados. As ações decorrem essencialmente em locais como centros comerciais, igrejas, e junto de cemitérios, supermercados e nas principais ruas das cidades.

ESPECIAL

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Cremações crescem no país No nosso país tem-se registado um crescimento acentuado do número de cremações. As causas que as famílias apresentam para esta opção são variadas e, segundo Vítor Cristão, da Associação dos Agentes Funerários de Portugal, em declarações ao Jornal de Notícias, passam pela falta de espaço nos cemitérios e pelo preço elevado dos jazigos. Para as famílias que optam pela cremação, as agências funerárias possuem várias opções, que vão desde a confeção de joias de família até soluções ecológicas como transformar as cinzas em fertilizante para depois plantar árvores. Já Carlos Almeida, presidente da ANEL, ao jornal Expresso, refere que houve uma saída das zonas interiores para as grandes cidades, o que provocou um certo desenraizamento. As pessoas já não vão à terra visitar a campa dos pais ou dos avós, e foram abandonando a ideia de sepultação como algo sagrado. No nosso país, em alguns cemitérios e crematórios, já existem locais para depositar as cinzas, caso esse seja o desejo da família. Na verdade, a mudança nos rituais da morte é mais significativa nos grandes centros urbanos: em Lisboa, cerca de metade das pessoas opta por ser cremada, no Porto são quatro em cada dez. O presidente da ANEL aponta que nas zonas rurais a cremação é ainda muito reduzida e a sepultação do corpo continua a ser a opção preferida das famílias. “É uma questão cultural”, expub


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ESPECIAL

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

Flores para sempre As flores acompanham-nos ao longo da vida para exprimir os mais variados sentimentos e assinalar as mais diversas datas. As flores alegram qualquer espaço e diz-se que protegem das vibrações negativas. Para os primeiros cristãos a coroa de flores simbolizava o próprio Deus. A forma de círculo representa o infinito, já que esta figura geométrica é, justamente, usada nas culturas gregas na antiguidade para simbolizar o eterno. Nos próximos dias de novembro, os cemitérios estarão cheios de flores de todas as cores e haverá muitas coroas nos jazigos, numa homenagem a quem partiu. É verdade que, ao longo do ano, as famílias vão cuidando e asseando os jazigos dos seus ente queridos, mas é por esta ocasião que os cemitérios estão realmente mais bonitos. Durante o ano, muitas famílias optam por colher flores dos seus próprios jardins para decorar as floreiras das campas, mas nesta ocasião, até porque há menos flores, as floristas são muito solicitadas para realizarem trabalhos mais específicos, com arranjos florais mais pormenorizados e especializados. Porque nestes dias de novembro a azáfama é muita, procure uma florista profissional da sua confiança para estipular quais as suas opções e, é claro, quais as flores que pretende para oferecer aos que ama, mesmo não estando na presença deles fisicamente. pub

Como fazer um testamento? Um testamento pode ser feito por qualquer pessoa maior de idade, ou menor mas emancipada, que não esteja impedida por uma anomalia psíquica. É possível preparar o documento em qualquer cartório notarial público, em Portugal. Caso viva no estrangeiro, poderá deslocar-se aos consulados de Portugal. O documento pode ser preparado em qualquer momento, mas é necessário fazer um agendamento, conforme informa o Portal do Cidadão. Para preparar o testamento é preciso ir a um cartório, acompanhado de duas testemunhas. É necessário apresentar os documentos de identificação, do testador e das testemunhas. O notário pode dispensar a intervenção das testemunhas, em caso de urgência ou dificuldade de as conseguir. E essa referência deve ser feita no documento, como indica a Ordem dos Notários. Também podem intervir no processo peritos médicos para garantirem a sanidade mental do testador, a pedido do próprio ou do notário. Qualquer pessoa pode escrever um testamento e não existe um modelo rígido para o fazer. Distinguem-se dois tipos mais comuns, de acordo com o Código Civil (artigo 2204.º e seguintes): o testamento público é um documento escrito pelo notário no seu livro de notas, enquanto o testamento cerrado é um documento manuscrito e assinado pelo testador, ou por outra pessoa a seu pedido. Também pode ser manuscrito por outra pessoa a pedido do testador e assinado por ele. De salientar que o testador só pode não assinar o testamento cerrado quando não saiba ou não possa fazê-lo. O documento tem de ser depois submetido à aprovação de um notário. Se assim o entender, o testador pode depositar o testamento cerrado no Cartório Notarial. Mas este pode ser posteriormente retirado pelo próprio ou por um procurador com poderes especiais.


opiniãopública: 26 de outubro de 2017

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Falecimentos

José Costa Salgado

Missa de 23º Aniversário

A Família vem, por este meio, anunciar que será celebrada a missa do 23º aniversário do seu ente querido, domingo, dia 29 de Outubro, pelas 11 horas na Igreja Paroquial de Requião. Antecipadamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa.

A Família

Henrique Manuel Araújo Amorim, no dia 21 de outubro, com 20 anos, solteiro, de Nine.

Emília Salgado, no dia 22 de outubro, com 84 anos, viúva de Joaquim Ribeiro, de Mesão Frio (Guimarães).

Maria Rosa Alves Pereira, no dia 22 de outubro, com 91 anos, viúva de Francisco Ferreira Miranda, da Carreira (Barcelos).

Francisco Dias Faria, (faleceu em França) no dia 23 de outubro, com 53 anos, casado com Dina Maria Rafael Pereira, de Cabeceiras de Basto.

Joaquim Jesus, no dia 22 de outubro, com 71 anos, casado com Maria Fernanda da Silva Aguiar, de Nine. Inês da Costa e Silva, no dia 20 de outubro, com 84 anos, de Nine.

Adriano Jesus do Couto, no dia 20 de outubro, com 82 anos, casado com Maria Amélia Rocha dos Santos, de Oliveira S. Mateus.

Maria da Glória Azevedo e Sousa, no dia 19 de outubro, com 73 anos, casada com José Oliveira da Silva, de Vale S. Cosme.

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Manuel da Silveira Teixeira, no dia 17 de outubro, com 63 anos, casado com Maria da Conceição Campos da Silva, de Antas S. Tiago.

Francisco Matos da Costa, no dia 19 de outubro, com 77 anos, casado com Maria Alice Cruz Ribeiro, de Gavião.

Joaquim da Costa Azevedo, no dia 19 de outubro, com 58 anos, casado com Maria Luísa Salgado de Matos Azevedo, de Delães.

José Manuel Morais Campos, no dia 21 de outubro, com 20 anos, solteiro, de Nine. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Aníbal da Silva Soares, no dia 19 de outubro, com 86 anos, viúvo de Maria Irene da Costa Gomes, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Ferreira Gonçalves, no dia 20 de outubro, com 79 anos, casado com Rita da Conceição Dias de Almeida, de Sequeirô (Santo Tirso). Henrique Manuel da Silva Sampaio, no dia 21 de outubro, com 63 anos, casado com Ana Maria Rodrigues Sampaio, da Lagoa. Adosinda de Jesus Mendes de Barros, no dia 22 de outubro, com 85 anos, casada com Manuel da Silva Azevedo, de Landim.

Alcindo Fernando Pereira dos Santos, no dia 21 de outubro, com 60 anos, casado com Fernanda Cândida dos Santos Ferreira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Saldanha da Costa Leite, no dia 23 de outubro, com 82 anos, de Oliveira S. Mateus.

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Maria Celeste Viegas Neves, no dia 23 de outubro, com 85 anos, viúva de Mário Fermino Neves, de Calendário.

Maria Arminda da Costa e Silva Rocha, no dia 6 de outubro, com 68 anos, casada com Augusto da Costa Rocha, de Esmeriz. Maria Dias de Oliveira, no dia 10 de outubro, com 89 anos, solteira, de Ribeirão. Maria do Céu Rodrigues Dias, no dia 16 de outubro, com 74 anos, viúva de Manuel Mendes Andrade, de Ribeirão. Manuel Alves Ribeiro, no dia 21 de outubro, com 81 anos, casado com Maria da Glória Sá Maia, de Ribeirão.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Domingos Gonçalves Correia de Carvalho, no dia 17 de outubro, com 85 anos, casado com Maria da Conceição Cardoso, de Riba d’Ave. José Fernando Nogueira Ribeiro, no dia 20 de outubro, com 61 anos, casado com Maria Celeste Silva Campos, de Lordelo (Guimarães). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Maria Adelaide da Silva Oliveira, no dia 18 de outubro, com 86 anos, viúva de João Gonçalves, de Mogege. Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495

Maria Francelina Ferreira Leal, no dia 19 de outubro, com 63 anos, casada com José Correia de Oliveira Leitão, de Gondifelos. Joaquim de Sousa Ribeiro, no dia 19 de outubro, com 64 anos, solteiro, de Gondifelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147


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opiniãopública: 26 de outubro de 2017


Xadrez: Inês Silva sagra-se vice-campeã nacional Equipa famalicense derrota tricampeã nacional

Clube de Xadrez A2D conquista Supertaça pela primeira vez A jovem equipa famalicense Clube de Xadrez A2D conquistou, pela primeira vez, a Supertaça Nacional de Xadrez, ao derrotar a Academia de Xadrez de Gaia, por 2,5-1,5, num encontro disputado no passado domingo, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Famalicão. Os detentores da Taça de Portugal, CX A2D, contrariaram o favoritismo atribuído à academia gaiense – tricampeã nacional e com oito Supertaças no pecúlio – e surpreenderam, principalmente através do triunfo inicial de Luís Romano sobre o mestre sérvio Aleksa Strikovic no 3º tabuleiro. No 4º tabuleiro, o mestre António Fróis (AX Gaia) ainda se impôs perante Rui Pedro Gomes (CX A2D), mas o MN Ivo Dias alcançou um empate perante o GM búlgaro Vladimir Petkov (AX Gaia) na mesa 2. Passadas quatro horas de jogo, as atenções ficaram voltadas para a mesa 1, em que o mestre FIDE Luís

Silva (CX A2D) defrontava o atual Campeão Nacional Absoluto de Xadrez, MI André Sousa (AX Gaia), que detém o recorde do mais jovem Campeão Nacional Sénior. De forma gradual, o mestre famalicense Luís Silva levou a melhor. Mário Oliveira, professor e impulsionador do xadrez na Didáxis, garantiu que os objetivos foram atingidos. “Desenhava-se uma tarefa muito complicada, mas foi conseguida com muito mérito por parte dos xadrezistas famalicenses”, disse o professor, orgulhoso do percurso da equipa até esta conquista. “Estamos muitos orgulhosos do nosso percurso, do nosso trajeto vitorioso nesta época que findou (2016/2017) e abrimos a época desportiva 2017/2018 com uma vitória estrondosa, magistral”, acrescentou. Com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Oliveira considera fundamental a “aposta na

formação e no xadrez em Famalicão”. Este evento xadrezístico marcou o arranque da época 2017/2018 e foi organizada pela Federação Por-

tuguesa de Xadrez (FPX) com o apoio do Instituto Português do Desporto, Associação de Xadrez Distrito de Braga, da Câmara Municipal de Famalicão e do CX A2D.

A arbitragem e transmissão das partidas estiveram a cargo do árbitro Paulo Rocha e a direção de prova foi da responsabilidade do presidente da FPX Dominic Cross.

FC Famalicão descontente com antecipação do jogo da Taça O jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal entre o Sporting Clube de Portugal e o Futebol Clube (FC) de Famalicão foi antecipado para o dia 16 de novembro, às 20h30. No entanto, esta decisão não agradou à direção do emblema famalicense. O jogo, inicialmente agendado para o fim de semana de 18 e 19 de novembro, foi antecipado para uma quinta-feira, tendo em conta o compromisso europeu da turma leonina no dia 22 do mesmo mês, frente ao Olympiacos. Os responsáveis do FC Famalicão não ficaram satisfeitos com esta nova data, pois temem que o facto de o encontro se realizar num dia de semana possa ser um

fator inibidor para uma maior presença de adeptos famalicenses no Estádio José Alvalade. O presidente do clube famalicense, Jorge Silva, já mostrou o seu desagrado, considerando que esta data apenas favorece a formação leonina. “Esta é uma alteração que vai contra os interesses do FC Famalicão. Quando nos foi comunicado de forma bilateral a marcação desta data para a realização do jogo, naturalmente que não gostamos, e fizemos entender e sentir a aflição dos jogadores”, garantiu, acrescentando que “a realidade festiva desta prova acaba por ser ocultada e ultrapassada”.

Assim, explica, “as marcações dos jogos são deixem de trabalhar ou alterem as suas estabelecidas num determinado período de vidas para estarem em Lisboa, pois vamos tempo, sendo que podem ser alteradas em jogar a 300 quilómetros de distância”. J.C. função de interesses da própria federação, em interesses das transmissões televisivas e considerando o facto de a equipa que vai jogar connosco, neste caso o Sporting, realizar uma prova europeia na semana a seguir”. Conhecido por mover uma considerável massa adepta, com a data indicada, o clube considera que sai prejudicado, assim como os seus associados: “os adeptos de Famalicão são pessoas de trabalho e o jogo a uma quinta-feira à noite obriga a que as pessoas pub


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FUTEBOL

opiniãosport: 26 de outubro de 2017

SC Cabeçudense volta a golear

Empate com sabor amargo para AD Oliveirense Em jogo a contar para a 7ª jornada do Campeonato de Portugal, a Associação Desportiva (AD) Oliveirense recebeu, no passado domingo, no Campo de Ribes, o Grupo Desportivo União Torcatense. O resultado final foi a divisão de pontos, fruto de um empate a zero. A formação de Oliveira Santa Maria dominou todo o encontro, tendo, inclusive, mandado uma bola ao poste aos 30 minutos de jogo, por intermédio de Luisinho. Aos 35 minutos, e numa jogada confusa dentro da área, pediu-se grande penalidade, mas o árbitro nada assinalou. O juiz Bruno Neves viria a estar em destaque pouco depois, ao expulsar o defesa direito Miguel Ângelo e a deixar a equipa de Emanuel Simões em posição difícil para o segundo tempo. No entanto, o cariz do jogo não se alterou na segunda parte. A AD Oliveirense, mesmo em inferioridade numérica, continuou a pressionar o adversário, só que a bem escalonada defensiva dos homens de Guimarães não daria qualquer veleidade aos atacantes da equipa comandada por Ema-

nuel Simões. Para a história fica um empate com sabor amargo se se tiver em consideração que a equipa da casa tudo fez para conquistar os três pontos. Na próxima jornada, que tem lugar domingo, dia 29, a turma famalicense desloca-se ao terreno do Montalegre. Pela AD Oliveirense Emanuel Simões fez alinhar: Palha, Miguel Ângelo, Edgar, Lassina Touré, Gil, Aldaír (Ribeiro 86’), Aílton (Apolo 76’), Fabinho, M. Toure (Caleb 62’), Zola e Luisinho. Marítimo no caminho da AD Oliveirense O sorteio da 4ª eliminatória da Taça de Portugal não foi gentil para a Associação Desportiva Oliveirense. A turma comandada por Emanuel Simões irá medir forças com o Marítimo, tida como a equipa-sensação da I Liga e que é visto como um dos conjuntos mais sólidos do primeiro escalão do futebol português. O encontro, que está agendado para o dia 19 de novembro, pelas 15 horas, no Campo de Ribes, reserva ainda a curiosidade de permitir o regresso do

técnico Daniel Ramos a um concelho que lhe diz muito. Recorde-se que o técnico conquistou reconhecimento nacional principalmente nas duas épocas e meia em que orientou o Futebol Clube de Famalicão e que lhe valeram o passaporte para a estreia na elite do futebol luso, após uma passagem fugaz pelo Santa Clara.

CAMP. PORTUGAL CLASSIFICAÇÃO

1. Vizela 2. Vilaverdense 3. Torcatense 4. Fafe 5. P. Salgadas 6. S. Martinho 7. Merelinense 8. Mirandela 9. Montalegre 10. C. Lobos 11. AD OLIVEIRENSE 12. Arões 13. Mondinense 14. Bragança 15. Atl. Arcos 16. Minas Argozelo

RESULTADOS

J

7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

AD OLIVEIRENSE, 0 Torcatense 0 Bragança , 2; Montalegre , 1 Atl. Arcos, 1; C. Lobos, 1 Merelinense , 0; Fafe, 0 Vilaverdense, 6; Mondinense, 0 Vizela, 1; Arões, 0 S. Martinho, 1; Mirandela, 0 P. Salgadas, 2; Minas Argozelo, 1

V

5 4 4 3 4 4 2 3 3 3 2 2 2 2 0 1

E

2 2 1 3 0 0 4 1 1 1 2 2 1 0 4 0

D

0 1 2 1 3 3 1 3 3 3 3 3 4 5 3 6

SÉRIE A

F

9 16 6 6 11 8 10 11 11 7 9 7 5 6 5 8

C

3 6 3 3 9 7 6 10 11 10 8 8 19 10 10 12

PRÓXIMA

P

17 14 13 12 12 12 10 10 10 10 8 8 7 6 4 3

Montalegre - AD OLIVEIRENSE C. Lobos - Bragança Minas Argozelo - Atl. Arcos Torcatense - Merelinense Fafe - Vilaverdense Mirandela - Vizela Mondinense - S. Martinho Arões - P. Salgadas

ADC S. Mateus perde A Associação Desportiva e Cultural de São Mateus foi derrotada, no passado sábado, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, pelo Póvoa Futsal por 3-1, em jogo a contar para a 5ª jornada da Segunda Divisão Nacional de Futsal – Série B. Depois de uma vitória caseira frente à Associação Recreativa do Freixieiro, a equipa de S. Mateus entrou no jogo decidida a conquistar mais três pontos. Ao in-

tervalo, o resultado era de 2-0, o que denotava um desperdício ofensivo por parte da equipa famalicense. Já na segunda parte, a formação de Famalicão tentou reagir à desvantagem, mas esbarrava ora nos postes, ora no guarda-redes adversário. Com este resultado, a equipa de S. Mateus encontra-se no segundo lugar da tabela classificativa com nove pontos.

O Sporting Clube Cabeçudense está a rubricar uma prometedora entrada no campeonato distrital de futsal masculino da Associação de Futebol de Braga. Depois de ter goleado (0-6) o Rio Caldo na jornada inaugural da prova, a turma orientada por Ricardo Costa e Ivo Mestiço voltou a assinar mais um resultado expressivo, desta feita na receção ao Juventus de Real (5-1). A equipa de Cabeçudos entrou decidida em resolver o jogo a seu favor e Ricardo abriu o ativo logo no primeiro minuto. A atitude dos jogadores da equipa da casa foi positiva nos primeiros cinco minutos da partida, acumulando várias ocasiões, que não foram concretizadas devido a intervenções do guarda-redes ou mesmo aos postes da baliza. O Juventus de Real deu um ar da sua graça depois do início pressionante do SC Cabeçudense e comprovou ter qualidade. A baliza defendida por Nani esteve mesmo ameaçada em algumas ocasiões, mas o guarda-redes soube e destacou-se com enor-

mes defesas. A equipa famalicense soube sofrer e voltou ao comando da partida nos últimos minutos da primeira parte, coroando esta retoma exibicional com os golos de Silva e Jorginho. A segunda parte iniciou-se praticamente como terminou a primeira, ou seja, com o SC Cabeçudense a fazer balançar as redes do Juventus Real, fruto dos remates certeiros de Pedro e Vitinha. O Juventus Real apenas conseguiu fazer o tento de honra aos 36 minutos, numa altura em que já atuava com o guarda-redes avançado. O resultado deixou bem vincada a superioridade dos famalicenses e confirmou que o SC Cabeçudense tem legítimas aspirações de assumir o apuramento para a fase de subida como objetivo prioritário. Nesta partida, a dupla técnica Ricardo Costa / Ivo Mestiço fez alinhar de início: Nani, Silva, Edú, Ricardo e Hugo. Jogaram ainda Luís, Dani, Chico, Pedro, Jorginho, Marcos e Vitinha.

AFSA inicia campeonato Teve início, no passado sábado, o campeonato da 1ª divisão concelhia de futsal, organizado pela Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão (AFSA). O campeonato começou com uma grande surpresa, nomeadamente com a vitória do Outeirense em casa de um dos principais candidatos ao título, a Acura, por 3-1. Destacam-se ainda as vitórias fora de casa do Esmeriz, em Novais, por 4-0, e da Aderm, em S. Martinho, por 6-0. Já o jogo 1º Maio/Adespo foi adiado. Castelões venceu por 2-0 Jasp, Cajada derrotou por 4-0 Vermoim e Pedome goleou por 5-0 Carreira. pub


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FUTEBOL

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Pontapé de bicicleta de Avto decidiu um encontro pouco espetacular do ponto de vista estético

Jogo resolvido com momento de antologia 0-1 Estádio Municipal de Famalicão Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa) Aux: Ricardo Santos e Valter Rufo

FC Famalicão Ac. Viseu Gabriel Joel (M. Thuíque 80’) Nuno Diogo João Faria Jorge Miguel Vítor Lima Fred (Willian 58’) Feliz Deni Hocko Jaime Poulson Anderson (Rui Costa 58’)

Ana Carvalho

Peçanha Joel Pica Bura Kiko Paná Zé Paulo F. Ferreira Erivaldo (F. Santos 86’) Sandro Lima (Barry 81’) Avto (Yuri 90’)

Treinadores Dito

Francisco Chaló

Golos: Avto (35’) Cartões Amarelos: J. Miguel (27’); S. Lima (44’); D. Hocko (76’); Pica (80’); N. Diogo (83’); J. Poulson (90’) e Barry (90’)

Cartões Vermelhos: Não houve

CLASSIFICAÇÃO

1. Ac. Viseu 2. Santa Clara 3. Porto B 4. Leixões 5. Nacional 6. Benfica B 7. Gil Vicente 8. FC FAMALICÃO 9. UD Oliveirense 10. Arouca 11. Penafiel 12. Sporting B 13. Cova Piedade 14. Sp. Covilhã 15. Real Massamá 16. Varzim 17. Académica 18. U. Madeira 19. Braga B 20. Vitória B

RESULTADOS

II LIGA

J

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Penafiel, 4; Sporting B, 1 Porto B, 3; Varzim, 0 Leixões, 1; Académica, 0 Santa Clara, 1; Vitória B, 0 UD Oliveirense, 1; Real, 1 Nacional, 2; Cova da Piedade, 1 Benfica B, 2; U. Madeira, 1 Braga B, 0; Sp. Covilhã, 1 FC FAMALICÃO, 0; Ac. Viseu, 1 Arouca, 1; Gil Vicente, 0

V

7 7 6 6 5 4 4 3 3 3 3 4 4 3 3 3 3 2 1 2

E

1 0 1 1 2 3 2 5 4 4 4 1 0 3 2 2 2 4 5 2

D

2 3 3 3 3 3 4 2 3 3 3 5 6 4 5 5 5 4 4 6

F

17 18 17 13 18 13 11 10 10 6 11 16 12 11 17 12 12 11 11 8

C

7 12 12 13 15 11 10 9 11 8 13 21 11 12 16 13 15 11 16 18

PRÓXIMA

P

22 21 19 19 17 15 14 14 13 13 13 13 12 12 11 11 11 10 8 8

Sporting B - Leixões Varzim - Nacional U. Madeira - UD Oliveirense Santa Clara - Penafiel Vitória B - FC FAMALICÃO Real Massamá - Braga B Sp. Covilhã - Porto B Cova da Piedade - Ac. Viseu Gil Vicente - Benfica B Académica - Arouca

Filipe Jesus ponente física para ganhar os duelos ao central Pica em duas jogadas Um gesto de acrobacia de Avto foi o que não tiveram, porém, o desfecho momento mais alto e diferenciador mais aguardado. de um jogo morno e em que as oporBem mais cómodo a jogar em tunidades foram escassas. O Acadé- casa (apenas uma vitória fora de mico de Viseu socorreu-se da vasta portas), o conjunto viseense monexperiência da grande maioria dos tou uma estratégia bem definida. seus jogadores para gerir a vanta- Pese ostentar o estatuto de líder, os gem obtida na primeira metade e forasteiros consentiram que fosse o aplicou a primeira derrota caseira ao FC Famalicão a assumir o jogo, com Futebol Clube (FC) de Famalicão. o intuito de surpreender em rápidas Privado de três elementos nu- saídas para o contra-ataque. cleares (Leonardo, Daniel e MenNesse sentido, o conjunto oriendes), o técnico Dito foi obrigado a tado por Dito tinha muita posse de mexer no onze. O avançado Ander- bola, sem que isso representasse, son foi uma das novidades e cedo contudo, perigo para o Ac. Viseu. A tentou retribuir a confiança do trei- estratégia dos viseenses estava, por nador. O brasileiro fez uso da com- isso, a dar frutos, tendo em conta as

à disposição no banco, sem, contudo, conseguir tirar proveito dessa postura arrojada. Rui Costa e Jaime Poulson ainda criaram frisson junto da baliza de Peçanha, mas faltou mais calma no momento da finalização. O Ac. Viseu agarrou-se à vantagem mínima e, exceção a uma rápida transição culminada com um remate de Erivaldo (ficou a dúvida se a bola transpôs ou não a linha de baliza), remeteu-se a fechar os caminhos para a sua baliza. O plano de Francisco Chaló resultou em pleno e os viseenses continuam a comandar a prova. Num encontro típico do segundo escalão do futebol português, a inspiração de Avto fez toda a diferença.

MELHOR Famalicão:

Deni Hocko Utilizado inicialmente como médio ofensivo, sentiu a necessidade de baixar no terreno para pegar no jogo. Tentou sempre empurrar a equipa para zonas ofensivas, destacando-se ainda por intercetar vários lances do adversário.

Sururu no camarote presidencial O jogo encaminhava-se para o final quando um lance polémico na baliza do FC Famalicão gerou muito burburinho e, inclusivamente, agressões no camarote presidencial do Estádio Municipal. O ambiente ficou crispado depois de um lance protagonizado por Erivaldo, ficando a dúvida se o corte do famalicense Jorge Miguel foi efetuado ainda antes da linha de baliza. Os responsáveis do Ac. Viseu terão reagido de forma intempestiva e geraram descontentamento junto das hostes famalicenses. Segundo alguns relatos, o sururu desencadeou confrontos físicos entre dirigentes dos dois clubes, motivando mesmo a ação dos elementos da Polícia de

Segurança Pública para serenar os ânimos. Da situação resultou ainda a identificação de quatro pessoas. No final da partida, o FC Famalicão, pela voz do diretor desportivo Jorge Rita, acusou o diretor desportivo do Ac. Viseu, André Castro, de ter estado na origem deste momento agitado. “O que aconteceu é reflexo do comportamento de André Castro ao longo da partida. Saiu do banco e dirigiu-se à tribuna presidencial, onde houve uma troca de palavras que se lamenta e que os dirigentes tentaram sanar. Mas acabou por acontecer a confusão a que todos assistiram. Contudo, ficou tudo

FC Famalicão

Sub-19 e sub-15 vencem Os escalões de formação do Futebol Clube (FC) de Famalicão tiveram mais um fim-de-semana de competição nos diferentes campeonatos. Em Juniores, o FC Famalicão triunfou sobre a Associação Desportiva (AD) de Fafe por 2-0, partida da 7ª jornada do campeonato da 2ª Divisão. A vitória mantém o FC Famalicão no 4º lugar da classificação, a um ponto dos primeiros classificados, o Freamunde e o Merelinense. No escalão de sub-15, em jogo do Campeonato Nacional da categoria, o FC Famalicão recebeu e venceu o Grupo Desportivo (GD) de Chaves por 2-1. Com o controlo do jogo durante grande parte do tempo, a formação famalicense conquistou uma importante vitória perante um adversário que só nos minutos finais incomodou a equipa famali-

dificuldades dos locais para construir jogo desde a zona defensiva. Esta tendência viria a acentuarse, de resto, com o tal momento de antologia de Avto. O georgiano executou um admirável pontapé de bicicleta e culminou com brilho uma boa jogada coletiva. O golo reforçou ainda mais o cariz do jogo. A necessidade de reverter o resultado fez com que o FC Famalicão continuasse a ter a bola em seu poder, mas a lentidão em organização ofensiva e o esquema defensivo do Ac. Viseu revelavam-se aspetos dificultadores para as intenções famalicenses. A segunda parte foi ainda menos empolgante. Dito apostou todas as peças ofensivas que tinha

cense. Nos campeonatos da Associação de Futebol de Braga em sub-17, Divisão de Honra, o FC Famalicão empatou em casa com o Bairro FC, num jogo sem golos, onde o FC Famalicão não ultra-

passou a organização defensiva dos visitantes. No campeonato da 1ª Divisão da AF Braga, sub-16, num dérbi concelhio, o FC Famalicão recebeu e venceu o GD Louro por 4-2. Referência ainda para a equipa de sub-14 que, na Divisão de Honra da AF Braga, venceu fora o Esposende por 2-1, enquanto a equipa de sub-13, a disputar o último escalão de Iniciados, venceu fora a AD Oliveirense também por 2-1. Em Esposende, o FC Famalicão entrou a marcar, mas, ainda no primeiro tempo, a equipa da casa voltou a estabelecer a igualdade no marcador. Foi necessário um Famalicão mais forte para, no segundo tempo, voltar a ter vantagem e conseguir o triunfo. As equipas dos restantes escalões estão ainda na fase de preparação para os campeonatos, que têm início em novembro.

ultrapassado”, assegurou o responsável do emblema da casa. Já o diretor de comunicação do conjunto viseense, José Alberto Ribeiro, ressalvou igualmente que o problema ficou resolvido: “somos pessoas de bem e, apesar do que se passou, creio que ficou tudo bem”. FC Famalicão homenageia bombeiros Em virtude dos incêndios ocorridos no fim de semana de 15 e 16 de outubro que assolaram o Norte e Centro do país, foi cumprido, antes do início do jogo, um minuto de silêncio em homenagem aos bombeiros e às vítimas dos desastres.

Quim entra na história do campeonato português O famalicense Quim escreveu, no passado domingo, mais uma página dourada na vasta carreira de futebolista. O guarda-redes defendeu a baliza do Desportivo das Aves no duelo ante o Sport Lisboa e Benfica e tornou-se o jogador mais velho de sempre a atuar no escalão máximo do futebol português. O famalicense calçou as luvas com 41 anos, 11 meses e 9 dias e suplantou a marca da lenda Manuel Galrinho Bento, também guardaredes, que jogou numa partida do SL

Benfica com o Belenenses com 41 anos, 10 meses e 25 dias. A estreia na elite do futebol português aconteceu pelo Sporting de Braga no final da temporada 1994/1995, num jogo em Setúbal, frente ao

Vitória local, pela mão do técnico Manuel Cajuda. Seria o primeiro de 388 desafios do internacional português na competição máxima, repartidos por bracarenses, SL Benfica e agora D. Aves.


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FUTEBOL

opiniãosport: 26 de outubro de 2017

GD Joane domina, mas não vence O Grupo Desportivo (GD) de Joane deslocou-se no passado domingo ao reduto do Grupo Desportivo e Recreativo os Amigos de Urgeses, onde empatou a zero, em jogo a contar para a 10ª jornada do Pró Nacional da AF Braga. Esta partida resultou num empate que premiou a determinação da equipa vimaranense, perante um GD Joane mais dominador, embora este último não tenha encontrado soluções para conquistar a vitória. As primeiras oportunidades pertenceram ao Joane, mas o desperdício acompanhou a formação joanense. Zézé apareceu na cara do guarda-redes, mas não teve engenho para ultrapassar Luís. Minutos mais tarde, Totas apareceu em zona propícia para o golo, valendo a intervenção de um defesa local. Ultrapassado o sufoco inicial, o Urgeses respondeu por intermédio de Vilaça. O gesto de cabeça foi bem medido, mas Peruzzi travou a intenção com uma defesa que não deixou ninguém indiferente. Numa fase em que as duas equipas estavam encaixadas, o equilíbrio começou a ser a nota

dominante. Ainda assim, foi o GD Joane quem esteve sempre mais perto de inaugurar o marcador. Márcio tentou um remate que saiu ao lado. No minuto seguinte, Totas rematou forte, mas Luís agarrou a bola. No fim da primeira parte, houve pontapé livre, perto da grande área, tendo João Leite feito a bola ultrapassar a barreira. Todavia, o remate foi travado com segurança por Peruzzi. No segundo tempo, as melhores oportunidades voltaram a pertencer aos joanenses que, no período de compensação, desperdiçaram duas oportunidades. Pelo GD Joane alinharam: Peruzzi, Mota (Cunha 59’), Gomes, Duarte Nuno, Diogo Ribeiro, Ferreira (Cesário 74’), Russo, Márcio (Diogo 46’), Machado, Zézé e Totas. Camadas jovens do GD Joane As equipas de formação do GD Joane jogaram no passado fim de semana, tendo obtido os seguintes resultados: Ruivanense AC 1-2 GD Joane (Juniores); Santa Eulália 1-0 GD Joane (Juvenis) e GD Joane 4-0 Bairro (Iniciados).

RAHC soma e segue

Duelo de gigantes dita empate nos Moinhos Novos aproveitar uma bola perdida na área ninense. As derradeiras oportunidades no desafio pertenceriam ao Maria da Fonte, tendo em conta que os forasteiros pagavam a fatura de tanto correr no primeiro tempo. Perto do final, após o remate de Bruno Filipe ter esbarrado na barra da baliza de Luis, foi o guardião ninense quem fez a defesa e segurou o empate. Para este jogo, o técnico famalicense Hugo Santos fez alinhar: Luís Miguel, Martins, Novo, Paulo Ricardo, André, Xavier, Ventura, Jonas, Orgi (Venú 62’), Rui Gomes (Junior 86’) e Sócrates (Maicon 76’).

A Associação Desportiva (AD) Ninense empatou, no passado domingo, a duas bolas, com o Sport Clube Maria da Fonte, numa deslocação ao Estádio dos Moinhos Novos, Póvoa de Lanhoso, em jogo a contar para a 10ª jornada do Pro Nacional da AF Braga. Num duelo emotivo e com o empate a selar uma grande montra do futebol regional, as expectativas do público não se goraram. Apesar de a AD Ninense ter entrado melhor na partida arbitrada por Arnaldo Lima, com uma atitude arrojada e personalizada, foi o Maria da Fonte que abriu o marcador na passagem do primeiro quarto de hora de jogo, com João Filipe a rematar cruzado e a bater Luís Miguel.

A vantagem dos locais durou pouco. Seis minutos depois, Orgi dispara em direção à baliza e bate Miguel com facilidade. Os comandados de Hugo Santos chegariam à vantagem pouco depois, com Rui Gomes a fuzilar as redes de Miguel, após boa assistência de Sócrates. Com uma mentalidade forte e um espírito de entreajuda, a equipa forasteira dominou o resto do primeiro tempo, com Ventura a rematar com perigo ao cair do pano. No entanto, a segunda metade de jogo trouxe uma equipa da casa mais atrevida, nomeadamente com a entrada de Bruno Filipe. Os comandados de Alberto Fernandes chegariam ao empate na sequência de um canto, com Rui a

Alberto Barbosa

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Porto d'Ave 2. Vieira 3. Forjães 4. A. Graça 5. Pevidém 6. S. Paio d'Arcos 7. GD JOANE 8. Maria da Fonte 9. Cabreiros 10. Taipas 11. AD NINENSE 12. Prado 13. Brito 14. Esposende 15. S. Eulália 16. A. Urgeses 17. Marinhas 18. Serzedelo

RESULTADOS

J

V

10 10 10 10 10 10 10 9 10 9 10 10 10 10 10 10 10 10

6 5 6 5 5 5 4 4 4 4 3 4 3 3 2 2 1 0

A. Urgeses, 0; GD JOANE, 0 Maria da Fonte, 2; AD NINENSE, 2 Brito, 1; Serzedelo, 0 Pevidém, 2; Esposende, 1 A. Graça, 0; Vieira, 0 S. Eulália, 4; Taipas, 3 Marinhas, 0; S. Paio d'Arcos, 1 Forjães, 2; Porto d'Ave, 1 Prado, 2; Cabreiros, 0

PRÓ-NACIONAL E

3 4 1 2 2 2 4 4 4 3 5 2 4 2 2 1 1 0

D

1 1 3 3 3 3 2 1 2 2 2 4 3 5 6 7 8 10

F

16 13 20 13 13 14 15 13 9 17 18 14 10 17 15 9 5 5

C

9 5 15 9 9 13 9 8 8 14 11 18 9 18 21 21 14 25

PRÓXIMA

P

21 19 19 17 17 17 16 16 16 15 14 14 13 11 8 7 4 0

A. Urgeses - Maria da Fonte AD NINENSE - Brito Serzedelo - Pevidém Esposende - A. Graça Vieira - S. Eulália Taipas - Marinhas S. Paio d'Arcos - Forjães Porto d'Ave - Prado GD JOANE - Cabreiros

Fernando Martins substitui Tiago Cunha Numa deslocação a Marco de Canaveses, o Riba d’ Ave Hóquei Clube (RAHC) venceu a equipa da casa por 7-3, alcançando, deste modo, a terceira vitória na prova. Nem mesmo por ter sido a equipa do Hóquei Clube (HC) do Marco a adiantar-se no marcador, o RAHC tremeu. Pelo contrário, ainda antes do descanso, a equipa famalicense conseguiu dar a volta no resultado, vencendo por 3-2. Já na segunda parte, o domínio da equipa minhota foi traduzido no avolumar do placard chegando ao 7-3. Raul Meca, João Abreu, Hugo Azevedo e João Campos foram os marcadores da equipa ribadavense. Da equipa do HC Marco marcaram José Cabral e

Francisco Monteiro. No topo da tabela classificativa, o Riba d’Ave tem agora apenas a companhia da Associação Desportiva (AD) Sanjoanense, ambos com nove pontos. O HC Marco, com a derrota, caiu para o 8º lugar com quatro pontos. Camadas jovens brilham em Viana Nos escalões jovens, apenas os sub-15 estiveram em competição oficial. Na noite da passada sexta-feira, os jovens orientados por Bruno Edgar visitaram Viana do Castelo e venceram a Escola Desportiva de Viana por 2-3 em mais uma jornada do Campeonato Regional AP Minho.

FAC empata No jogo de maior cartaz da 3ª jornada da 2ª Divisão Nacional – Zona Norte, FAC e AA Espinho fizeram jus ao estatuto de candidatas à subida de divisão e ofereceram um bom espetáculo, no qual o equilíbrio foi a nota dominante, tal como espelha o resultado final (3-3). Os famalicenses começaram melhor e o golo de Chumbinho foi o corolário desse ascendente. A Ac. Espinho reagiu e consumou a reviravolta no marcador. O jogo estava eletrizante e João Paulo restabeleceu a igualdade. No entanto, ainda antes do intervalo, os forasteiros voltaram para a frente do marcador. O nível de eficácia baixou na segunda metade e o marcador só voltou a ser colorido bem perto do final. Folhetas fez o terceiro golo dos famalicenses e fechou as contas de um jogo empolgante e que coloca o FAC na 5ª posição.

O Ruivanense Atlético Club já escolheu o sucessor de Tiago Cunha. A direção presidida por Augusto Freitas chegou a acordo com Fernando Martins, técnico que esteve à frente da equipa sénior do Grupo Desportivo do Louro durante várias temporadas e que terá a missão de dar continuidade ao trabalho iniciado por Tiago Cunha, que decidiu aceitar o convite endereçado pelo Pevidém Sport Clube. Fernando Martins, que será coadjuvado por David Magalhães e Almeida, estreou-se no passado sábado como novo timoneiro do emblema de Ruivães com um empate no reduto do São Paio de Vi-

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Ponte 2. Airão 3. Berço 4. RIBEIRÃO FC 5. Op. Antime 6. São Paio 7. D. Ronfe 8. Ases Stª Eufémia 9. Pica 10. Celoricense 11. BAIRRO FC 12. RUIVANENSE AC 13. CD LOUSADO 14. Prazins 15. Regadas 16. Emilianos

RESULTADOS

J

7 7 7 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 7 7

Op. Antime, 1; BAIRRO FC, 1 D. Ronfe, 2; Ases Stª Eufémia, 2 Pica, 2; RIBEIRÃO FC, 2 Regadas, 0; Berço, 0 São Paio, 1; RUIVANENSE AC, 1 Ponte, 2; Celoricense, 0 Emilianos, 0; Prazins, 2 CD LOUSADO, 2; Airão, 6

V

5 5 4 4 4 4 3 2 2 3 1 2 2 2 0 0

Honra - Série B E

1 0 2 2 1 1 2 3 3 0 5 2 1 0 1 0

D

1 2 1 0 2 2 2 2 2 4 1 3 4 4 6 7

F

15 19 16 11 15 16 14 12 11 9 6 9 9 6 1 4

C

9 8 5 6 10 14 11 12 12 11 5 10 19 14 10 17

DESFECHO

BAIRRO FC - Regadas Ases Stª Eufémia - Op. Antime RIBEIRÃO FC - D. Ronfe Berço - São Paio RUIVANENSE AC - Emilianos Celoricense - CD LOUSADO Prazins - Ponte Airão - Pica

P

16 15 14 14 13 13 11 9 9 9 8 8 7 6 1 0

zela. Resultados da formação Os diversos escalões do Ruivanense Atlético Clube (AC) jogaram no passado fim de semana em partidas que não sorriram à formação de Famalicão. Os juniores jogaram em casa e foram derrotados por 2-1 contra o GD Joane, obtendo o 7º lugar com sete pontos. Os iniciados deslocaram-se ao terreno do Fafe B e perderem por um 1-0, ocupando o 10° lugar. Em mais um jogo de preparação, os Benjamins foram derrotados por 5-1 no terreno do Operário FC.

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Ucha 2. Marca 3. Granja 4. ADJ MOUQUIM 5. Figueiredo 6. Guisande 7. Pousa 8. AD GONDIFELOS 9. Maximinense 10. Viatodos 11. GD LOURO 12. Realense 13. Carreira 14. Cabanelas

RESULTADOS

J

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Marca, 2; Pousa, 2 AD GONDIFELOS, 1; Viatodos, 2 Carreira, 1; ADJ MOUQUIM, 2 Guisande, 0; Ucha, 3 Figueiredo, 0; Granja, 2 GD LOURO, 4; Realense, 0 Maximinense, 1; Cabanelas, 1

1ª Divisão - Série A V

2 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 1 0 0

E

2 2 1 1 1 1 3 0 2 2 0 0 2 1

D

0 0 1 1 1 1 0 2 1 1 3 3 2 3

F

6 9 9 6 5 6 7 6 10 6 7 3 3 5

C

2 7 5 5 5 7 6 6 5 6 6 12 5 11

PRÓXIMA

Pousa - AD GONDIFELOS Cabanelas - Viatodos ADJ MOUQUIM - Marca Guisande - Carreira Granja - GD LOURO Realense - Ucha Maximinense - Figueiredo

P

8 8 7 7 7 7 6 6 5 5 3 3 2 1

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Polvoreira 2. Os Sandinenses 3. S. Mascotelos 4. GD FRADELOS 5. Op. Campelos 6. DESP. S. COSME 7. OPERÁRIO FC 8. Valinha 9. CRP DELÃES 10. ADC TELHADO 11. Gonça 12. Selho 13. Fórum Airão 14. Ág. Tabuadelo

RESULTADOS

J

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

1ª Divisão - Série C V

4 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 0 0 0

Á. .Tabuadelo 1; DESP. S. COSME 3 Polvoreira, 3; OPERÁRIO FC, 0 ADC TELHADO, 1; Fórum Airão, 0 GD FRADELOS, 2; Gonça, 1 Selho, 2; Valinha, 3 Sandinenses, 2; Op. Campelos, 2 S. Mascotelos, 5; CRP DELÃES, 1

E

0 1 1 1 2 1 0 0 0 0 0 1 1 0

D

0 0 0 0 0 1 2 2 3 3 3 3 3 4

F

12 14 14 8 10 6 8 6 6 2 3 6 1 4

C

4 3 4 3 8 3 8 7 10 9 11 9 9 12

PRÓXIMA

P

12 10 10 10 8 7 6 6 3 3 3 1 1 0

DESP. S. COSME - Polvoreira CRP DELÃES - OPERÁRIO FC Fórum Airão - Ág. Tabuadelo Gonça - ADC TELHADO Valinha - Os Sandinenses Op. Campelos - GD FRADELOS S. Mascotelos - Selho


Sofia Ruivo, presidente do FAC

“Temos a expetativa de subir de divisão” Com a vontade de fazer o melhor campeonato possível em todas as modalidades que apresenta, o Famalicense Atlético Clube (FAC) tem também a esperança de que a equipa sénior consiga ser bem sucedida em hóquei em patins e obter os objetivos a que se propõe, nomeadamente a luta pela subida. O FAC disputa a 2.ª Divisão Nacional - Zona Norte e pela frente terá um campeonato muito competitivo. Sofia Ruivo, presidente da coletividade, assume que nesta época houve um investimento maior na equipa sénior. “Temos algumas expetativas, mas não queria colocar a fasquia muito alta, nem prometer o que não posso cumprir, mas temos a esperança que o clube consiga subir à 1.ª Divisão… vamos ver o que se conseguimos fazer”, aponta. Apesar de desejar a promoção a um escalão superior, a presidente da coletividade tem os pés assentes em terra firme e entende que o mais importante em todas as modalidades do

FAC é que “todos progridam, se sintam satisfeitos e alcancem os seus objetivos”. Para o FAC, a formação é uma vertente primordial, como refere Sofia Ruivo. “É a nossa aposta”, diz perentoriamente. “Precisamos de investir na formação para termos bons jovens atletas para chegarem a seniores e mantermos um nível de qualidade elevado”, afirma, vincando que a prioridade é ter uma boa formação para depois ter plantéis seniores mais estáveis, “para que não haja este ano uma subida e depois uma descida”. Em termos orçamentais, Sofia Ruivo diz que a gestão do dia a dia do clube não é fácil, sendo que a maior fatia em termos de verbas é proveniente da Câmara Municipal. “É, sem dúvida alguma, o nosso maior apoiante e tem feito uma aposta no clube, porque sabe da importância do FAC junto da comunidade, porque movimentamos, na totalidade, mais de 600 atletas”, contabiliza. Além da autarquia fama-

A presidente da coletividade tem os pés assentes em terra firme e entende que o mais importante em todas as modalidades do FAC é que “todos progridam, se sintam satisfeitos e alcancem os seus objetivos”. license, a dirigente fala de outras empresas que também têm colaborado com o clube com “patrocínios e donativos”. “É sempre uma grande luta, pois nunca chega. Mas vamos continuar a desenvolver o nosso trabalho para arranjar os apoios suficientes para não quebrar as expetativas destes jovens atletas que cá temos”. pub


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ESPECIAL

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José Querido, treinador do FAC

“Estamos prontos para discutir a subida” À semelhança do que pensa a presidente da coletividade, Sofia Ruivo, o treinador da equipa sénior em hóquei em patins fala na vontade de subir de divisão, mas entende que o mais importante é “ter uma prestação condigna com o nome do clube e com a equipa formada”. O técnico acredita que tem ao seu dispor um grupo “competitivo para fazer algo bonito na 2.ª Divisão”. “Vamos pensar sempre jogo a jogo, como é lógico, para tentar ganhar em todas as jornadas em que vamos participar”, refere. Sem querer fazer castelos no ar, José Querido diz que a prioridade é “consolidar esta equipa do FAC com uma temporada tranquila”, mas, na eventualidade de uma luta pela subida de divisão, diz-se “pronto para discutir esse objetivo”. Numa análise ao plantel, o treinador descreve-o como “equilibrado”. “É uma equipa bem constituída e bem pensada, mas é preciso que os resultados dos jogos correspondam”, diz, não esquecendo “as dificuldades de jogar numa 2.ª Divisão, com jogos fora de casa que são sempre muito complicados”. Com um currículo invejável pub

nesta modalidade, José Querido aponta três ou quatro equipas do campeonato que “estão muito bem apetrechadas”, mas sustenta que a “dureza dos jogos fora de casa é o que vai ditar as equipas que possam vir a subir”. “Penso que apresentamos uma equipa com maturidade, com jogadores experientes, para tentar lutar pela subida, mas há equipas que tentam subir, como a A. Espinho, e não conseguem, pois há muitas condicionantes”, acrescenta. Defendendo que um treinador da equipa sénior deve estar sempre atento à formação, José Querido adianta que no FAC já se trabalha nos seniores com alguns miúdos, nomeadamente da equipa sub-17: “a coletividade está a fazer um belíssimo trabalho nas escolas, que irá, com certeza, dar frutos mais à frente”. A trabalhar no FAC há algum tempo, José Querido diz que na coletividade “as coisas estão bem organizadas”. “Por parte da direção tem havido um trabalho bastante árduo, de conseguir conciliar todas estas modalidades dentro dos espaços que temos disponíveis”, conta, revelando que a sua equipa sénior “está a trabalhar todos os dias, à exceção de

sexta-feira e domingo”. “Penso que estão reunidas todas as condições para se fazer um bom trabalho nesta época desportiva”, conclui.

“É uma equipa bem constituída e bem pensada, mas é preciso que os resultados dos jogos correspondam”, diz, não esquecendo “as dificuldades de jogar numa 2.ª Divisão, com jogos fora de casa que são sempre muito complicados”.

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FAMALICENSE ATLÉTICO CLUBE

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ESPECIAL

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Rui Santos, presidente do RAHC

“A 1.ª Divisão é o lugar em que devemos estar” Uma decisão administrativa, com muita polémica à mistura, determinou mesmo a descida do Riba d’ Ave Hóquei Clube (RAHC) à 2ª Divisão Nacional. Depois de na temporada passada ter militado na 1.ª Divisão Nacional, a ombrear com os históricos do hóquei patinado, a equipa disputa atualmente o segundo escalão com o sentimento de regressar rapidamente à elite. Relativamente aos objetivos para esta época, Rui Santos aponta que o primordial é voltar à I Divisão. “No ano passado, fizemos um campeonato desportivamente acima da expetativa de muitos, assegurando a manutenção, mas fomos surpreendidos com a decisão que ditou, administrativamente, a descida”, afirma o presidente, que vinca que o clube tem pendentes três processos no Tribunal Arbitral de Desporto, sobre os quais ainda não há decisões, sendo que o que prevalece, para já, é a deliberação da Federação, que ditou o afastamento do RAHC. “Não temos outro objetivo que não seja subir à 1.ª Divisão, porque esse lugar é onde devemos estar por mérito próprio e tudo faremos, desportivamente, para alcançar esse feito”, garante, considerando que “a justiça terá

de ser feita” ao clube. Rui Santos é claro e, apesar da “injustiça” de que a coletividade está a ser alvo, entende que a situação não pode ser carpida eternamente. “Todos, os jogadores, corpo técnico e adeptos, temos de arregaçar as mangas e continuar a trabalhar para devolvermos a equipa à 1. ª Divisão, sendo que à Direção caberá o trabalho de manter a luta legal, judicial e administrativa para repor a justiça dos factos”, sustenta, argumentando que se o momento vivido pelo RAHC servir de motivação adicional, então que assim o seja para que “em campo haja força para atingir os objetivos”. Depois de ter jogado na temporada passada com os melhores clubes e jogadores da modalidade, o plantel está preparado para abraçar um campeonato que se prevê muito competitivo. “Temos muitos emblemas que apostaram na subida, como nós, mas também a Académica de Espinho, o Cambra, o FAC… são clubes com plantéis de enorme qualidade e darão garantias de um campeonato bem disputado”, descreve. Fundado em 1972, o RAHC impôs o hóquei em patins como desporto-rei nesta vila famali-

cense, contrariando o estereótipo do futebol como a modalidade mais acarinhada. “Temos 45 anos de existência e na vila esta é uma instituição que desperta a paixão dos ribadavenses e isso faz com que tenhamos uma escola de forpub

mação, com muitos atletas. Além disso, temos um projeto, nas Atividades de Enriquecimento Curricular, com a EB 1 de Riba de Ave, para que os alunos tenham contacto com a patinagem desde cedo”, revela o presidente do RAHC, Rui

Santos. Na verdade, a modalidade tem tido um crescimento sustentado e prova disso são as intervenções feitas no Parque das Tílias. “As obras de maior relevo tiveram lugar no ano passado, com a substituição de toda a cobertura, renovação da fachada e melhoramento em toda a estrutura física”, elenca o dirigente, referindo que o aprimoramento das condições serve os atletas, mas também os adeptos. Seguindo uma filosofia de promover o mérito, exigência e a responsabilidade, a coletividade ribadavense aposta fortemente na formação. Prova disso, é a constituição do plantel da equipa sénior, em que mais de 50% dos atletas são originários da formação. Neste capítulo, o RAHC consegue ter uma equipa sénior formada com elementos da formação e mostrar resultados de alto nível: “somos uma escola de campeões”, conclui Rui Santos. Em Riba de Ave, os adeptos são “a verdadeira força maior e motriz” da coletividade: “São o sexto elemento que faz com que os nossos atletas, desde a equipa sénior até à formação, conseguiam obter bons resultados dentro de campo”. pub


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Hugo Azevedo, treinador do RAHC

“Queremos voltar ao nosso lugar” Apontado pelo presidente do Riba de Ave Hóquei Clube (RAHC) como “um dos melhores treinadores da atualidade”, Hugo Azevedo volta a assumir esta época dois papéis principais: o de atleta e o de treinador. A jogar agora na 2.ª Divisão Nacional, depois de ter descido pela via administrativa no final da época passada, o técnico está focado no regresso ao escalão maior do hóquei em patins. Assim, sem rodeios, Hugo Azevedo assume claramente que o RAHC está no lote dos candidatos à subida, acreditando que haverá muitas equipas a lutar para subir. “Queremos andar nos lugares cimeiros e queremos voltar para o nosso lugar, que nos foi retirado de uma forma injusta e, como tal, vamo-nos predispor a subir de divisão. Se vamos conseguir ou não, só o futuro o dirá”, afirma. A disputar um campeonato que vê como competitivo, com quatro ou cinco equipas que têm condições para ascender a um patamar superior, Hugo Azevedo vai avisando que a sua equipa está também a trabalhar para concretizar os objetivos. “Temos um plantel com um misto de juventude e veterania e queremos chegar à final e ser uma das equipas a subir”, vinca. A inesperada descida de divisão na última temporada poderá, no entender do treinador, ser um fator galvanizador para o grupo: “são situações que não deveriam nem sequer acontecer no desporto, mas infelizmente aconteceram na modalidade que nós amamos. Mas não nos agarramos ao passado, preferimos trabalhar no presente e agarrar o futuro”, garante. Os ensinamentos que resultaram da disputa de um campeonato superior são uma

mais-valia para esta temporada. “São atletas jovens, mas com experiência numa divisão de elite e estamos a cimentar o nosso modelo, iniciado em dezembro do ano passado. Mas este ano a equipa está mais organizada e vamos entrar determinados nesta divisão”, acrescenta. Recorde-se que, após a saída de Diogo Pereira, o jogador passou a desempenhar igualmente o papel de treinador. Uma situação pouco habitual no desporto. “Tenho vindo a ganhar alguma experiência. É obvio que não é uma situação ideal, porque nunca a defendi, como jogador, e também não a vou defender como treinador e jogador”, afirma, referindo que esta é uma situação de recurso, mas que se tem traduzido em crescimento. “Eu acredito que estou melhor preparado para ser treinador agora do que estaria no início desta função”, considera.

“São situações que não deveriam nem sequer acontecer no desporto, mas infelizmente aconteceram na modalidade que nós amamos. Mas não nos agarramos ao passado, preferimos trabalhar no presente e agarrar o futuro” pub

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ESPECIAL

RIBA D’ AVE HÓQUEI CLUBE

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opiniãosport: 26 de outubro de 2017

Badminton: Adriana Gonçalves e Catarina Martins no Mundial Adriana Gonçalves e Catarina Martins, atletas do Famalicense Atlético Clube (FAC), marcaram presença no Campeonato do Mundo de Juniores de badminton, que teve lugar em Yogyakarta, na Indonésia. Se para a segunda esta participação representou uma estreia nesta prova, já Adriana Gonçalves repetiu a participação do ano passado, em Bilbau, em Espanha. A vivenciar uma experiência desportiva que teve ainda uma forte componente cultural, as duas jogadoras do FAC competiram em singulares e pares senhoras, defrontando as principais atletas deste escalão etário. Apesar de não terem conseguido vencer frente às adversárias russas e dinamarquesas, Adriana Gonçalves e Catarina Martins conquistaram o direito a integrar os treinos promovidos pela Federação Mundial de Badminton. A qualificação para a primeira metade da classificação era tido como um dos grandes objetivos para esta participação. Adriana Gonçalves conseguiu ficar na 65ª posição, enquanto Catarina Martins ficou no 33º lugar. Domínio no feminino O FAC apresentou-se de forma massiva (16 atletas) na segunda jornada zonal para os escalões não seniores, que se realizou no Pavilhão Municipal de Albergaria, no passado sábado. Entre o vasto leque de participantes destacaram-se as prestações de Carolina Veloso (venceu em singulares e foi finalista em pares senhoras em sub-15), Daniel Ribeiro (venceu em pares mistos em sub-15) e de Joana Oliveira (finalista em singulares e vencedora em pares senhoras em sub-19). Competiram Gil Afonso, Manuel Lima, João Lucas Silva e Lucas Ortiga (sub-13); Beatriz Campos e Inês

Silva (sub-15); Leonardo Viseu, Beatriz Fernandes, Tomás Gomes, Fábio Araújo e Gabriel Fernandes (sub17) e Nádia Ortiga (sub-19). Já no domingo realizou-se a prova de seniores, distribuída por três categorias. Sónia Gonçalves venceu, sem surpresa, na categoria absoluta e em pares senhoras. No masculino, participaram Jorge Santos, Paulo Bourbon e Armando Pinto. Na categoria C, Joana Oliveira Miranda triunfou em singulares, tendo marcado ainda presença na final de duplas, com Maria Moreira, onde viriam a perder para as também famalicenses Joana Oliveira e Silvina Guimarães. Em pares masculinos, Albertino Araújo e Miguel Pereira impuseram a sua lei, enquanto em mistos a vitória sorriu a Miguel Pereira e Joana M. Oliveira, que destronaram Joana Oliveira e Rui Carvalho na final. Já Manuel Pinheiro foi semifinalista em singulares. Por fim, na categoria D, João Costa e Paulo Silva venceram em pares masculinos.

O Campeonato Nacional de Jovens de Partidas Semirrápidas, a primeira prova aberta da época 2017/2018, decorreu no Pavilhão Multiusos de Rio Maior, no passado dia 21, tendo contado com a participação de duas centenas de jovens xadrezistas. O evento incluiu sete jogos por jogador, 14 títulos individuais de campeão nacional e dois títulos coletivos de campeão nacional em disputa. O Clube de Xadrez A2D esteve presente na iniciativa e contou com a participação de três atletas em três escalões. O grande destaque da delegação do CX A2D foi o vice título nacional feminino alcançado por Inês Silva que, apesar de ter obtido o mesmo número de pontos que a campeã nacional Rita Jorge (Galitos), não foi feliz nos critérios de desempate e classificou-se em 5º lugar ex-aqueo absoluto numa prova com 16 participantes. Carlos Sampaio (sub-14) classificou-se em 24º lugar ex-aqueo

Catarina Neves foi a principal figura do FAC na Taça do Minho. A atleta do FAC venceu a prova de cadetes, na qual estiveram ainda presentes Maria Francisca Pereira (5º lugar) e Sofia Silva (27º). Coletivamente, o emblema famalicense ficou na 4ª posição. De referir ainda a convocatória de Maria Francisca Pereira e Catarina Neves para a seleção do Minho.

Voleibol: Triunfo no arranque do campeonato O FAC entrou da melhor forma no Campeonato Nacional da 2ª Divião – Zona Norte, ao vencer na casa do GC Santo Tirso por 3-2. Os famalicenses tiveram de ultrapassar um forte adversário, que venceu os dois primeiros sets. No entanto, a força do FAC fez-se valer nos restantes sets, uma postura que permitiu aos famalicenses ditar leis na ronda inaugural do campeonato. Entretanto, o sorteio da Taça de Portugal ditou um duelo entre FAC e Clube Atlântico da Madalena na 1ª eliminatória da Taça de Portugal. O jogo está agendado para o dia 1 de novembro, pelas 15 horas, no Pavilhão Municipal de Famalicão.

Bilhar: Arranque do campeonato A temporada 2017/2018 iniciou-se na passada semana. A jornada inaugural colocou em confronto as duas equipas do FAC, tendo a vitória sorrido à equipa A. Composta por Carlos Veloso, Artur Figueiredo, Manuel Figueiredo e Rui Gomes, a equipa A venceu por 4-0 a equipa B, que foi representada por Jorge Lopes, Adelino Paredes, David Veloso e Camilo Silva. Artur Figueiredo foi o destaque individual do encontro, ao fazer 30 carambolas em apenas 20 entradas.

numa competição que abrangeu 40 participantes e coroou Samuel Gonçalves (FC Barreirense) como campeão nacional. José Santos (sub-16) posicionou-se em 7º lugar ex-aqueo em 26 participantes e lutou por um lugar no pódio absoluto até à penúltima sessão, em que o campeão nacional José Veiga (EX Porto) se impôs perante o atleta famalicense.

AA Didáxis perde pela margem mínima

O FAC/Crédito Agrícola foi afastado na terceira eliminatória da Taça de Portugal, depois de ter perdido frente ao SC Braga por 52-56. O jogo foi muito equilibrado, com o intervalo a chegar com uma vitória parcial (36-32) dos famalicenses. No entanto, os arsenalistas foram melhores nos dois últimos períodos e garantiram a qualificação para a próxima fase.

Patinagem Artística: Vitória de Catarina Neves

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Inês Silva sagra-se vice-campeã nacional

Basquetebol: FAC eliminado da Taça de Portugal Masculinos na frente A jornada do passado fim de semana foi produtiva para as equipas masculinas do FAC. Nos sub-16, os famalicenses venceram o BC Monção por 60-40 e seguem líderes do Campeonato Regional. Em sub-14, o FAC impôs-se frente à AD Esposende (78-30). Em femininos, as sub-14 perderam ante o BC Barcelos por 26-47, ao passo que as sub-19 também perderam frente à ATC por 56-30.

MODALIDADES

As seniores da Associação Académica (AA) Didáxis perderam, no passado sábado, pela margem mínima, na deslocação a São Félix da Marinha. Após uma primeira parte onde a equipa de Riba d’Ave foi superior, e tendo conquistado na segunda parte uma vantagem de seis golos, os últimos 10 minutos da partida foram fatais. A equipa de São Félix foi mais assertiva na finalização e usufruiu dos erros

do adversário. Num jogo de andebol em que qualquer uma das equipas poderia ter vencido, faltou à AA Didáxis uma ponta de sorte para alcançar a vitória. No final do jogo, o resultado de 32-31 favorável à equipa da casa espelhou o equilíbrio da partida. As juvenis iniciaram a 1ª fase do campeonato com a receção ao Maiastars e, à semelhança das seniores, estiveram à frente do marcador durante quase toda a primeira parte. Contudo, foram a perder por um golo para o intervalo. Já na segunda parte, o equilíbrio manteve-se, apesar da vitória de 22-20 do Maiastars.

Jornada dupla nos Açores foi agridoce O AVC Famalicão / Leica viajou no passado fim de semana até aos Açores para cumprir uma dupla jornada, que viria a proporcionar distintos sentimentos. No primeiro encontro, frente ao CD Ribeirense, a equipa famalicense saiu vitoriosa por 0-3 (4-25; 925; 5-25), com o resultado a vincar o total domínio das forasteiras. Já no segundo jogo, frente ao Clube K, o AVC sentiu maiores dificuldades e perdeu por 3-1 (25-20; 25-20; 22-25; 25-14). Frente ao CD Ribeirense, a superioridade das famalicenses foi evidente, acabando a turma liderada por Paulo Almeida por garantir um triunfo fácil, assegurado graças a um serviço forte e segurança nas diferentes ações de jogo. O segundo jogo foi diferente. O adversário apresentou outro tipo de argumentos ao nível do ataque e do serviço, mais evidente no primeiro e segundo sets. O AVC Famalicão / Leica ainda respondeu no terceiro set, mas as açorianas viriam a assegurar os três pontos no quarto set.


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MODALIDADES/MOTORES

opiniãopública: 26 de outubro de 2017

André Oliveira evidencia-se no Rali Rodome Vieira do Minho

O famalicense André Oliveira estreou-se, no passado domingo, nos pisos de terra, evidenciando a sua qualidade ao arrecadar o 2º lugar na classificação geral e a vitória entre os carros de duas rodas motrizes, no Rali Rodome Vieira do Minho.

Sem nunca ter disputado qualquer prova neste tipo de piso, o piloto de Famalicão contou com a ajuda do co-piloto Sérgio Rocha. Esta prova permitiu-lhe continuar a adaptação ao seu Peugeot 206 Gti, visto que este foi apenas o seu terceiro rali com o mesmo. A performance de André Oliveira culminou com a vitória absoluta do seu colega da equipa Macominho Sport, Bruno Costa, em Mitsubishi Evo VI. Segundo o piloto famalicense, este “foi um terminar de rali fantástico”. “O Peugeot continua fenomenal e adorei rodar na terra. As sensações neste tipo de piso são espetaculares, porque somos obrigados a improvisar e nenhuma passagem pelo troço é exatamente igual. Foi um rali centrado na aprendizagem e tentei evoluir ao máximo com a ajuda do meu navegador Sérgio Rocha”, afirmou, satisfeito, André Oliveira.

Pedro Almeida estreia-se no Skoda Fabia Será no “palco” de Lugo que Pedro Almeida e Nuno Almeida se apresentam com o novo Skoda Fábia S2000, para a penúltima jornada do “Troféu Top Ten Pirelli-Castrol”. Estão inscritas para a 39ª edição do circuito de San Froilán 140 equipas, numa competição onde pode ficar entregue o título galego de ralis. O rali é extenso e caracteriza-se pelos troços rápidos, numa prova dura e exigente, essencialmente ao nível dos pisos. Ao desconhecimento dos troços, junta-se a estreia do novo carro, numa primeira abordagem em ritmo de corrida do Skoda S2000. “A motivação está em alta, mas temos que ser pacientes e encarar este rali como de adaptação ao

carro, sem correr riscos e sem a pressão dos resultados. Temos um carro bem preparado, uma equipa de assistência profissional e só temos que fazer o nosso melhor para cumprir os objetivos”, salientou Pedro Almeida, que, para esta penúltima prova da competição galega, apenas perspetiva adaptar-se à nova viatura, com vista a preparar o novo projeto competitivo da próxima temporada. Embora a classificação não seja uma prioridade, o jovem piloto de Famalicão não descura uma boa prestação pelo asfalto de Lugo: “a classificação será algo secundário, o que nos interessa mais será a adaptação ao carro e ganhar confiança na Vamos entrar com cautelas, pela condução de um S2000, que é natural falta de conhecimento do muito mais exigente do que um R3. carro”, concluiu.

III Corrida de Pedome com balanço positivo

A 3ª edição da Corrida e Caminhada de Pedome realizou-se no passado sábado e contou com a participação de uma série de associações e instituições famalicenses. A iniciativa atraiu atletas de vários concelhos do Norte do país e uma equipa de Espanha. Numa corrida popular que teve, este ano, um balanço positivo, o Agrupamento de Escolas de Pedome, a Associação de Pais, Escuteiros, Guias, Fraternidade, ADEPE, Humanitave e AMAPE não quiseram ficar de fora do evento e fizeram parte do voluntariado. O Campeonato de Portugal de estrada ANDDI voltou a repetir-se e com nova vitória do atleta do Boavista FC, José Azevedo, natural de Pedome. Os padrinhos da caminhada foram a Associação de Diabéticos de Famalicão, cuja ajuda financeira

reverteu a favor do programa de férias do Agrupamento de Escolas de Pedome. Já os padrinhos da corrida foram Dulce Félix e Ricardo Ribas, como tem sido hábito desde a primeira edição. A organização ficou a cargo da ADEPE, que ficou “bastante satisfeita com o evento, com a boa disposição dos atletas e com a alegria transmitida pelo público”. Relativamente a resultados, a equipa mais numerosa a receber o prémio foi a Aves Runners. Já nos gerais femininos, Vanessa Carvalho (SC Braga) alcançou o 1º lugar, Jéssica Pontos (Liberdade FC) o 2º e Ariana Verde (SA Trega – Espanha) o 3º. Nos gerais masculinos, Artur Rodrigues (GDC Guilhovai) classificouse em 1º lugar, Óscar Mendes (Liberdade FC) em 2º e Ricardo Ribas (SL Benfica) em 3º.

EARO em destaque

Seraical Team prepara-se para a Taça de Portugal

Terminado o Campeonato Nacional de Ralicross, a época encerra com a realização da segunda edição da Taça de Portugal, em Sever do Vouga, no Circuito do Alto do Roçário, este fim de semana, dias 28 e 29. Quem garante presença é José Luís Pereira, do Seraical Team, com o seu AG Sport, tendo como objetivo

a vitória. “Vamos dar o nosso melhor nesta jornada de Sever do Vouga, que é a Taça de Portugal de Ralicross, Kartcross e Super Buggy. No ano passado, estivemos perto de a vencer, mas quis o destino que assim não acontecesse. Este ano vamos tentar a vitória, pois seria uma forma de terminarmos a temporada em festa”, confessou José Luís Pereira, acrescentando que espera que “esta jornada seja uma grande festa das três modalidades presentes, pois é assim que nós gostamos de competir”. Mais disse o piloto: “a vitória é importante, mas igualmente o é o prazer de competir”. O programa da prova da Taça de Portugal tem início no princípio da tarde de sábado com a realização dos treinos e de uma corrida de qualificação. No domingo, pelas 9 horas, será o reiniciar do restante programa, com a Warm up, duas corridas e finais.

Edgar Reis estreia-se no Campeonato Nacional de TT O antigo campeão nacional de Montanha na categoria de GT, Edgar Reis, vai competir pela primeira vez no Nacional de TT durante a 31ª edição da Baja de Portalegre, que arranca amanhã, dia 27. O objetivo do piloto do Toyota RAV4 é chegar ao fim. As experiências de Edgar Reis no TT resumem-se a participações nas 24 Horas de Fronteira com o mesmo Toyota RAV4 do Team Transfradelos. O piloto de Montanha fará a sua estreia no CNTT na Baja de Portalegre, tendo Jorge Lopes como navegador. “Já assisti algumas vezes à Baja de Portalegre como espectador, quando acompanhei as provas do meu pai e do meu irmão. Sempre imaginei como esta prova deve ser especial para um piloto e este ano proporcionou-se a oportunidade de fazer a Baja com o RAV4”, disse o piloto famalicense. Edgar Reis acrescentou ainda que “correr em fronteira é quase como correr num circuito, enquanto esta prova será uma surpresa e uma aprendizagem a cada quilómetro. Vamos tentar chegar ao final, o que num carro do agrupamento T8 é sempre uma vitória”.

A Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou, no passado domingo, na Corrida dos Jovens, prova inserida na II Meia Maratona do Jesuíta em São Salvador do Campo, Santo Tirso, onde conquistou oito pódios. Em destaque estiveram os seguintes atletas: Tiago Silva (1º lugar em Benjamin A); João Azevedo (2º em Infantis); Ana Faria (1ª em Infantis); Rui Oliveira (1º em Iniciados); Ana Marinho (1ª em Iniciadas), Beatriz Fernandes (2ª em Iniciadas) e Bruna Ortiga (2ª em Juvenis). Em termos coletivos, marcaram presença as melhores equipas da região norte, tendo a EARO conquistado um brilhante segundo lugar.

Tiago Machado promove passeio solidário O VIII Bike Tour Tiago Machado realiza-se no próximo dia 5 de novembro, a partir das 9h30, no Parque da Devesa, em Famalicão. De cariz solidário, o passeio de bicicleta assume um cariz solidário e conta com a presença de atletas de renome. Aberta à participação de todos os interessados e com o apoio da Associação de Ciclismo do Minho, a iniciativa dará a possibilidade de pedalar com o ciclista Tiago Machado, que representa a equipa do World Tour Katusha Alpecin.

As inscrições para este percurso de 20 quilómetros (baixa dificuldade) podem ser efetuadas online, em www.acm.pt, até ao dia 3 de novembro, e os participantes habilitam-se ao sorteio de vários prémios. Visando a promoção da prática desportiva, a participação no VIII Bike Tour Tiago Machado tem um custo de 5 euros para adultos e de 3 euros para crianças até aos 12 anos, revertendo o lucro para uma instituição de solidariedade social a designar.


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