Ano 30 | Nº 1545| De 26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2022| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Caso das obras do Citeve
Ministério Público dá razão à Associação Famalicão em Transição p. 8
FAMALICÃO GARANTE CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA VOTAR NO DOMINGO FC Famalicão perde no Dragão e continua em zona complicada Hóquei: RAHC celebra bodas de ouro Natação: Famalicenses em destaque na Taça Vale do Tejo
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Gavião Autarca satisfeito com plano de urbanização para a zona do tribunal: “vai ser uma revolução”p. 11 Seide Obras de renovação e restauro na Casa de Camilo inauguradas em março p. 11 pub
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Jovem detido por tráfico de estupefacientes em Famalicão
A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Barcelos, deteve, no passado dia 20 de janeiro, um homem de 21 anos por tráfico de estupefacientes, no concelho de Famalicão. Em comunicado, a GNR conta que a investigação decorria há cerca de seis meses. Além da detenção, os militares da Guarda encetaram diligências policiais que culminaram com o cumprimento de dois mandados de busca, uma domiciliária e uma em veículo, tendo sido apreendidas 35 doses de haxixe e uma dose de canábis. Foram ainda apreendidos um telemóvel, vários sacos herméticos, três navalhas e 95 euros em numerário. O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal de Famalicão.
“Um Abraço aos Catequistas” é o mote de mais uma iniciativa do Arciprestado No próximo sábado, 29 de janeiro, a Equipa Arciprestal de Catequese de Famalicão vai levar a cabo mais uma iniciativa dedicada a todos os catequistas do Arciprestado. Estando inicialmente prevista para esta data mais uma edição do Encontro Arciprestal de Catequistas, e na impossibilidade de o mesmo decorrer nos moldes habituais, devido à pandemia, a iniciativa decorre em formato online. Em comunicado às redações, o Arciprestado de Famalicão refere que o evento tem como propósito proporcionar “um Abraço aos Catequistas” que, no contexto atual, têm sentido dificuldades acrescidas no exercício da sua missão. Trata-se de “um momento de formação e partilha, de oração e reflexão sobre o amor, a caridade e os abraços que o cristão não deixou de dar, mesmo nestes tempos tão difíceis, onde a angústia e o desânimo nos poderão vencer”, lê-se no comunicado. O encontro pretende envolver todos os catequistas de todas as paróquias do Arciprestado, sendo estes desafiados a participar ativamente, através da partilha dos seus testemunhos. O encontro tem início pelas 21h30, com transmissão online nas redes sociais da Equipa Arciprestal de Catequese e do Arciprestado de Famalicão.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-759) jfernandes@opiniaopublica.pt CHEFE DE REDACÇÃO:
Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: José Clemente (CO 1139), José Carlos Fernandes e Paulo Couto. GRAFISMO: Carla Alexandra Soares
“Conspirações, Revoltas e Revoluções” é o tema da iniciativa que arranca já na sexta-feira
Museu Bernardino Machado retoma ciclo de conferências É já na próxima sexta-feira, 28 de janeiro, que é retomado, no Museu Bernardino Machado, em Famalicão, o ciclo de conferências “Conspirações, Revoltas e Revoluções na I República”, que foi interrompido devido à pandemia. A primeira conferência tem como tema “O 5 de Outubro de 1910” e conta com a oradora convidada, Ana Paula Pires, doutorada em História, especialidade de História Económica e Social Contemporânea, pela NOVAFCSH. Até ao final do ano, serão realizadas nove conferências, mensalmente (com exceção dos meses de julho e agosto) sempre à sextafeira, e com início marcado para as 19h00. A entrada é livre e dá direito a um certificado de presença. Este evento científico está acreditado para os professores dos grupos disciplinares 200 e 400. Será necessária a apresentação do Certificado Digital Covid ou de comprovativo
de realização laboratorial de teste com resultado negativo. De acordo com o coordenador científico do Museu Bernardino Machado, Norberto Cunha, “a eleição da temática Conspirações, revoltas e revoluções na I República (1910-1926) deve-se a circunstâncias fáceis de reconhecer num mundo contemporâneo onde a violência armada tem sido uma constante nas nações e onde não cessam de ser notícia revoluções, revoltas e conspirações que nelas surgem. É verdade que estas modalidades de violência não se confundem com as que ocorreram no século XIX e XX”, explica o responsável, referindo que “o que realmente nos importa com esta temática é em 1º lugar, procurar compreender porque é que os adversários políticos recorrem à violência armada e não à negociação e ao gradualismo politico para solucionar os seus conflitos; em 2º
lugar, que conexões podem estabelecer-se entre esses conflitos e as ideias de Estado-nação e de nacionalismo; em 3º lugar, perceber se esses confrontos são uma expressão da evolução social (e, nessa medida, inevitáveis) ou expressão de vontades livres, mais ou menos individuais (e, nessa medida, confrontos evitáveis); em 4º lugar, que motivações -- e de que natureza -- estiveram na origem das principais revoltas, revoluções e conspirações que ocorreram entre nós, de 1910 a 1926”. Norberto Cunha refere ainda a ligação entre a temática das conferências e o patrono do Museu Bernardino Machado “que foi não só vítima de algumas dessas revoltas e revoluções (como a de Mafra, em 1914; a de Sidónio Pais em 1918; a de maio de 1921; e a do 28 de maio de 1926) como discorreu e se pronunciou, amplamente, sobre elas, inclusive, no plano doutrinal”.
Alunos da Camilo desenvolvem trabalho para lembrar famalicenses vitimas do nazismo Desde setembro de 2021, que os alunos do 12º L, de Línguas e Humanidades, do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (ESCCB), desenvolvem o projeto “Em Memória dos Esquecidos: do Passado para o Futuro!”, em articulação com o Programa Educativo Municipal “De Famalicão para o Mundo” e com o Instituto de História Contemporânea da FCSH/Nova de Lisboa. Numa fase inicial, os jovens participaram no “II Encontro de Famalicão para o Mundo: migrações e trabalho forçado em contexto de guerra”, e visitaram a exposição “Trabalhadores Forçados Portugueses no III Reich e os Famalicenses no Sistema Concentracionário Nazi”, na Casa do Território. Os promotores destas iniciativas facultaram também formação especializada aos docentes, o que permitiu conduzir os alunos através de arquivos físicos e digitais, como os paroquiais, os
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.
arquivos nacionais de França, o Holocaust Survivors And Victims Resource Center, o Arquivo de Arolsen, Le Maitron, entre outros. O trabalho de pesquisa conduziu à elaboração de um dossier informativo, que fundamentou um conjunto de ações práticas, desde recreações artísticas, um documentário, uma insta-
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lação/exposição, uma página web, podcasts, audioguias, workshops nas turmas do secundário, campanhas de rua, divulgação das campanhas da Amnistia Internacional e a inauguração do “Caminho da Memória”. Entretanto, esta quinta-feira, dia 20 de janeiro, foi plantada uma oliveira e descerrada uma placa de homenagem na ESCCB,
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que pretende lembrar e honrar todos os portugueses e famalicenses que foram vítimas da barbárie nazi. De sublinhar que uma vasta rede de parceiros internos e externos permitiu este trabalho de projeto, desde a direção da escola, Biblioteca Vasco Carvalho, famílias, juntas de freguesia, famalicenses, entre outros.
TIRAGEM DESTE NÚMERO: 20.000 exemplares, nº 1544
NÚMERO DE REGISTO: 115673 DEPÓSITO LEGAL: 48925/91
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Município garante que estão criadas “todas condições de segurança” para a ida às urnas no próximo domingo
Eleições Legislativas com 173 mesas de voto em Famalicão Cristina Azevedo No próximo domingo, 30 de janeiro, realizam-se as Eleições Legislativas antecipadas, em que os portugueses são chamados às urnas para eleger um novo parlamento e um novo governo. Em Famalicão estão inscritos mais de 119 mil eleitores, que vão escolher entre 17 forças políticas que se apresentam às Legislativas pelo Circulo Eleitoral de Braga, que é o terceiro que mais deputados à Assembleia da República elege no país, 19 no total, só superado por Lisboa e Porto. As Legislativas do próximo domingo serão as terceiras eleições nacionais a decorrer em tempo de pandemia, depois das Presidenciais e das Autárquicas, sendo que desta vez com o número de infetados por Covid 19 a bater recordes devido à variante Ómicron, com milhares de pessoas em isolamento que, contudo, poderão excecionalmente sair de cada para votar. Ricardo Mendes, vice-presidente da Câmara de Famalicão, reconhece que esta circunstância trouxe dificuldades acrescidas à organização do ato eleitoral, mas garante que tudo está preparado para que o mesmo decorra “com toda a segurança”. O responsável autárquico lembra que há uma recomendação para que as pessoas confinadas votem na última hora, ou seja entre as 18 e as 19 horas. “Nesse período, os membros da mesa estarão equipados de uma forma diferente, com um equipamento de proteção individual superior, com bata máscara e viseira”, explica. No domingo, existirão um total 173 mesas de voto no concelho e, em cada local de voto, existirá uma equipa do Município “que irá zelar para que todas as normas de segurança sejam cumpridas,
Boletim de voto do Círculo Eleitoral de Braga
pessoas “exerçam o seu dever”. Evitar mais aglomerados de pessoas no dia 30 foi a principal razão apontada para votar antecipadamente por vários eleitores abordados pelo OP. Graça Pinheiro considerava “ser mais seguro”, afirmando que “foi simples e rápido. Também Daniel Sampaio considerou que “estava tudo muito bem organizado”, já quanto à possibilidade dos confinados poderem votar no dia 30, mostrava-se renitente: “Não sei se isso vai correr bem”. Entretanto, ontem e hoje, quarta-feira, decorre o voto antecipado no domicílio para quem está confinado por infeção por Covid 19 e também para quem é residente em lares e IPSS’s. Em Famalicão apenas cinco pessoas confinadas se inscreveram para esta modalidade, um número que fica muito aquém das expectativas, tendo em conta o crescente aumento de infeções no concelho, que segundo o boletim da passada sexta-feira era de 6.023 casos por 100 mil habitantes. Já nos lares, o Município recebeu 99 inscrições de residentes em 23 instituições. A recolha dos votos, quer no domicílio dos infetados, quer nos lares, está a cargo da Câmara Municipal, que criou cinco No passado domingo quase dois mil eleitores votaram antecipadamente equipas constituídas, cada uma, por dois nomeadamente a distância, o cumpri- não escondeu as preocupações com a funcionários municipais devidamente cremento dos circuitos de acesso às mesas abstenção, por isso, apelou a que as denciados. pub de voto e o uso de máscara, que terá que ser cirúrgica ou FP2, as chamadas máscaras comunitárias não serão permitidas”, explica Ricardo Mendes. De resto, o número dois da autarquia lembra que o voto é, para além de um direito, um dever, e que “todos devemos participar na escolha que é fundamental para aquilo que serão as políticas a ser seguidas nos próximos quatro anos”. Recorde-se que nas eleições legislativas de 2019, o PS elegeu oito deputados por Braga, os mesmos que o PSD. O BE elegeu dois deputados e o CDS-PP conseguiu um deputado. Entre esses 19 parlamentares eleitos, dois eram famalicenses: Jorge Paulo Oliveira, pelo PSD, e Nuno Sá, pelo PS. 1981 eleitores votaram antecipadamente Entretanto, no passado domingo, realizou-se o voto antecipado para o qual estavam inscritos, em Famalicão, 2192 eleitores. Destes, votaram 1981, sendo que os que não se apresentaram ao ato eleitoral poderão fazê-lo no próximo domingo. Esta foi a segunda vez que teve lugar uma ida antecipada às urnas, o mesmo já tinha acontecido nas Eleições Presidenciais, mais uma vez fruto da pandemia. Para estas eleições inscreveram-se cerca de mais 1000 eleitores para votar antecipadamente que nas Presidenciais e o ato eleitoral decorreu na Escola Básica Conde S. Cosme, na cidade, com seis mesas de voto. O vereador e líder do PS de Famalicão, Eduardo Oliveira, foi um dos eleitores que votou antecipadamente, com o propósito de contribuir para “aliviar as mesas de voto no dia 30”. O socialista, que se candidata também a um lugar de deputado na Assembleia da República,
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Candidato famalicense do PSD visitou a USF de Requião
Candidatos do PS elogiam indústria do Minho em visita à Caixiave “A região do Minho reúne condições ímpares no contexto nacional e internacional, no que respeita à sua indústria. Com um peso relevante na economia nacional, as empresas de toda esta região impõem-se no quadro das indústrias tradicionais e no quadro das indústrias inovadoras”. Foi assim que José Luís Carneiro iniciou a conversa na empresa Caixiave, fabricante líder no mercado ibérico em janelas e portas eficientes de PVC, com sede na Zona Industrial de Ribeirão Famalicão. O cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga visitou, na passada semana, aquela empresa, acompanhado pelos também candidatos Joaquim Barreto, Eduardo Oliveira, Isabel Oliveira, Tito Evangelista e Sá e Hugo Teixeira. À sua espera estavam os administradores da empresa Carlos Sá, Luís Sá e
Artur Leite que explicaram o crescimento do Grupo Caixiave e a aposta desde o início da sua atividade numa estratégia de inovação e desenvolvimento de novos produtos e de novos serviços. O Grupo cresceu, em 2020, 10% face ao ano anterior e emprega atualmente 250 colaboradores. José Luís Carneiro aproveitou ainda a visita para falar sobre política fiscal e como esta “deve promover o crescimento,
Jorge Paulo Oliveira diz que Governo esqueceu Famalicão em matéria de Saúde
através do estímulo ao investimento, à inovação e ao empreendedorismo, ao aumento da produtividade”. O Partido Socialista propõe-se a “concluir a reforma de redução dos impostos sobre as PME’S, acabando definitivamente com o Pagamento Especial Por Conta”, e continuar a “reforçar a capacidade de dedução à coleta em IRC dos lucros das empresas que invistam na economia”.
CDS defende ADSE para os bombeiros voluntários “Portugal precisa dos bombeiros voluntários e o Estado tem de saber recompensá-los devidamente pelo serviço que prestam à comunidade.” Foi assim que Areia de Carvalho, primeiro candidato do CDS-PP pelo círculo eleitoral de Braga, deu o mote para defender a inclusão dos bombeiros voluntários no grupo de beneficiários da ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos. Na sua campanha para as eleições legislativas, Areia de Carvalho, que tem por objetivo manter o deputado do CDS-PP pelo distrito de Braga, visitou várias corporações de bombeiros do distrito, entre as quais os Bombeiros Famalicenses. “Tenho de destacar o voluntariado dos bombeiros portugueses, que é uma característica rara no mundo. O trabalho daqueles que doam o seu tempo e a sua disponibilidade ao bem comum é algo que não tem preço”, considera Areia de Carvalho, para quem “se não fossem os bombeiros voluntários e o voluntariado que os bombeiros fazem os serviços noturnos e de fim de semana não seriam prestados”. O candidato lembra que “cerca de 90% das funções da proteção civil são desempenhadas pela sociedade civil, nomeadamente através dos bombeiros voluntários”, por isso, “o CDS-PP assume o compromisso de, em parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, encontrar soluções que recompensem os bombeiros voluntários pelo serviço público que prestam à comunidade”. “Por exemplo, vamos pensar na hipótese de os bombeiros se tornarem beneficiários do subsistema de saúde da ADSE ou de terem acesso a um estatuto favorecido no processo de aposentação”, acrescentou. pub
O deputado famalicense Jorge Paulo Oliveira visitou a Unidade de Saúde Familiar (USF) de Requião, no âmbito da campanha para as Eleições Legislativas, para assinalar a importância do acesso das populações a cuidados de saúde primários. Jorge Paulo Oliveira, que integra novamente a lista do PSD por Braga, sublinhou que a USF de Requião foi o último investimento público da Administração Central na área da saúde em Famalicão e que ocorreu ainda no último Governo do PSD/CDS-PP. A municipalização dos cuidados de saúde, visando a continuidade dos serviços próximos das populações e a resposta adequada às suas necessidades, é algo que interpreta como fundamental. Porém, o candidato social-democrata à Assembleia da República apenas defende o envolvimento das autarquias locais na gestão e prestação de cuidados de saúde, nomeadamente os cuidados primários, se isso significar a transferência de competências e meios financeiros da tutela, o que, afirma, não se tem verificado. "O Município de Famalicão sempre manifestou disponibilidade para assumir competências na área da saúde, sobretudo ao nível da gestão dos equipamentos e do pes-
Momento da visita à USF de Requião
soal administrativo, garantindo os cuidados de que a população necessita. Contudo, é por demais evidente o desinteresse e, pior, o desinvestimento do Governo Central", afirma. Jorge Paulo Oliveira aponta exemplos recentes de investimentos no setor da saúde que avançaram em Famalicão sem qualquer apoio do Estado, desde logo, as medidas de combate à pandemia, num total superior a sete milhões de euros do orçamento municipal, como a aquisição de equipamentos de proteção individual, a criação de uma urgência temporária no Hospital de Famalicão e até do Centro de Vacinação de Vale S. Cosme. Recordou ainda que a Clínica da Mulher e da Criança do Hospital de Famalicão resulta
de um investimento de 300 mil euros da autarquia e de empresários do concelho. A própria USF de Requião será em breve requalificada e ampliada e o candidato sublinha que a Câmara Municipal vai assumir os custos da intervenção com o apoio de fundos comunitários. "Descentralizar não é só passar para as Câmaras Municipais a gestão dos edifícios. É preciso que as autarquias tenham uma real influência na melhoria dos cuidados de saúde", remata. Nesse sentido, sublinhou que, em matéria de saúde, o PSD garante no seu programa eleitoral, que assegurará um Serviço Nacional de Saúde com médicos de família, consultas e cirurgias para todos e a tempo, valorizando médicos, enfermeiros e auxiliares.
PAN critica condições climatéricas do Mercado Municipal Os candidatos por Braga do PAN visitaram, este sábado o Mercado Municipal de Famalicão, em ação de campanha para as Eleições Legislativas, e teceram algumas críticas ao espaço. Em nota à imprensa, o PAN diz que, desde logo, foi identificado “um problema gravíssimo com a reabilitação deste mercado, um espaço que não prevê condições climatéricas adequadas para o desenvolvimento das atividades dos vários comerciantes, e que os membros da comitiva puderam sentir pelo frio que se fazia sentir” naquela manhã. “Segundo o que nos foi transmitido este espaço não garante um ambiente agradável no inverno, pelo frio que se faz sentir, e no verão funciona como estufa o que tem impactos negativos na frescura das frutas e legumes.” refere Rafael Pinto, cabeça de lista por Braga, acrescentando que “infelizmente o que testemunhamos foi uma oportunidade perdida em relação à instalação de painéis solares que permitiria baixar os custos mensais, reduzir a dependência energética e climatizar o espaço na temperatura adequada.” Aumentar a eficiência e independência energética do edificado público e privado e combater a pobreza energética, apresentando uma estratégia nacional para o efeito, para além dos objetivos previstos no Plano Nacional de Energia e Clima é algo que o partido defende e que está consagrado no seu programa.
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Jornada em Famalicão dedicada à saúde
Candidato da IL visita CHMA e Misericórdia de Riba d’Ave O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) pelo distrito de Braga, Rui Rocha, acompanhado pela mandatária da candidatura Lurdes Mesquita e de outros membros do núcleo do partido em Famalicão, reuniu, a semana passada, com as equipas de gestão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), com o objetivo de recolher informação sobre os desafios que a unidade de saúde enfrenta, e do CIDIFAD, uma nova unidade funcional dedicada ao acompanhamento das demências desenvolvida pela Santa Casa da Misericórdia de Riba d´Ave. Durante a manhã, no CHMA, em Famalicão, foram analisadas várias questões como a organização da resposta nas duas unidades do Centro Hospitalar (Santo Tirso e Famalicão), a articulação entre as unidades de resposta de 1ª linha como os Centros de Saúde, a Linha SNS24 e as urgências hospitalares, a escassez de recursos humanos quer em geral, quer em contexto pandémico, ou o contributo do setor social e privado. Nas palavras de Rui Rocha “é fundamental assegurar cuidados de saúde à população, dentro de um princípio de acesso universal, com devolução de liberdade de escolha aos utentes e retomando,
sempre que for oportuno, o modelo das parcerias público-privadas na saúde que mostraram ser uma solução vantajosa para os utentes”. Na parte da tarde, realizou-se uma visita às instalações do CIDIFAD, tendo a Equipa de Gestão manifestado preocupação relativamente à regulamentação do serviço prestado na área das demências que até à data ainda não foi publicada e que é um instrumento fundamental para enquadrar a atividade da unidade. Rui Rocha afirmou estar “perante uma unidade de excelência com capacidade para respostas diferenciadas, multidisciplinares e integradas à questão da demência e que assumirá um papel fundamental no contexto da oferta disponível para acompanhamento destes doentes”, enaltecendo “o papel da resposta do setor social às necessidades de saúde das populações.” O cabeça de lista da IL assumiu ainda o compromisso de fazer o que estiver ao seu alcance na Assembleia da República para que a regulamentação da atividade ligada à demência seja discutida e aprovada com brevidade.
Reunião na Unidade de Famalicão do CHMA
passada, Rui Rocha e outros elementos da Iniciativa Liberal reuniram-se com presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos. Em cima da mesa estiveram diversos temas, nomeadamente as questões relacionadas com as acessibilidades e, em particular, com os constrangimentos associados aos sucessivos adiamentos da solução para a estrada N14. No final do encontro, o cabeça de lista pelo distrito de Reunião com o presidente Braga sublinhou a necessidade da Câmara de o concelho dispor de infraesEntretanto, também na semana truturas indispensáveis para
“atrair novos investimentos e aproveitar todo o seu potencial económico em benefício da região e do país”. No que diz especificamente respeito à N14, Rui Rocha defendeu que urge “avançar com uma solução e que esse será o exemplo de um bom investimento com retorno imediato em termos de progresso e desenvolvimento”. Deslocação á Didáxis Também na semana passada, Rui Rocha com a Direção da Cooperativa de Ensino Didáxis, em Riba d’Ave, que fez uma retrospetiva sobre o caminho percor-
rido nos últimos anos, nomeadamente toda a reorganização da atividade e da proposta educativa, que foi necessário garantir na sequência da cessação do contrato de associação que vigorava entre o Estado. No final da reunião, o candidato da IL elogiou “o enorme dinamismo, qualidade e coragem deste projeto educativo” e criticou a extinção dos contratos de associação, decisão política que, no seu entender, “prejudicou os alunos e as famílias que encontravam na Didáxis uma proposta de elevadíssima qualidade, acessível a todos, que incluía transporte e garantia um custo para o Estado muito inferior aos 6.200 euros anuais por aluno indicados pelo então ministro Brandão Rodrigues como valor suportado pelos contribuintes. Para Rui Rocha, as medidas propostas pela IL em matéria de educação, nomeadamente a recuperação do modelo de contratos de associação e o cheque ensino que permitirá às famílias escolher a instituição que os alunos pretendem frequentar, constituem “medidas fundamentais para assegurar um ensino de qualidade acessível a todos”.
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Salão Orly alarga horário e renova equipa
Sempre a pensar no melhor para os seus clientes, o Salão Orly alargou o seu horário de atendimento. Agora está aberto também às segundas feiras. Na verdade, já se passou quase meio século desde que este espaço, que é uma referência em Famalicão, abriu. Os anos passaram e as vontades foram mudando, mas a equipa do Salão Orly está atenta e adapta-se, todos os dias, às exigências da vida agitada e ocupada dos seus clientes. Imagem de marca deste espaço sempre foi a sua equipa jovem e irreverente, que conta, agora, com um novo profissional. Mas há algo que é eterno: a aposta na personalização e inovação. Aliás, os profissionais deste espaço trabalham com diversas marcas masculina de referência, nomeadamente a American Crew, recebendo frequentemente formação nacional e internacional, de novas técnicas e tendências. A assinalar 46 anos, em abril deste ano, com orgulho e satisfação, os profissionais do Salão Orly agradecem aos clientes a preferência e amizade ao longo destas mais de quatro décadas, deixando a garantia de que continuarão a primar pela excelência. O Salão Orly fica situado na Avenida 25 de Abril, no coração da cidade.
CDU defende o direito ao desporto para todos A CDU promoveu no passado sábado, na Praceta Cupertino de Miranda, em Famalicão, uma tribuna pública sobre o Direito ao Desporto. Estiveram presentes, entre outros, os candidatos Torcato Ribeiro, cabeça de lista da CDU no distrito de Braga, e Tânia Silva, candidata de Famalicão. Torcato Ribeiro destacou o papel "insubstituível dos clubes desportivos e de todo o movimento associativo na promoção e desenvolvimento da prática desportiva federada, assegurando o apoio do Estado em meios materiais, humanos e financeiros". Tânia Silva sublinhou que a "democratização da prática desportiva só será possível quando se obedecer a um projeto devidamente estruturado, em que os intervenientes participem ativamente, respondendo a toda a população com o direito à prática desportiva para
todos". A candidata rematou a sua intervenção afirmando que “é tempo de lutar e de mobilizar todos aqueles que querem romper de forma séria e comprometida com as políticas do passado, que evidenciam as desigualdades, as discriminações, as difíceis condições de vida do
homem e da mulher no trabalho, na família, na cultura e no desporto". A CDU considera que é urgente concretizar “um processo de autêntica democratização atividade física, que assegure à generalidade da população condições de acesso em igualdade à prática desportiva regular”.
Covid 19: Famalicão com 6.023 casos por 100 mil habitantes O concelho de Famalicão registou, na passada sexta-feira, um novo máximo de infetados com Covid-19. De acordo com o boletim da Direção Geral da Saúde, o concelho tem 6 023 casos de infeção por 100 mil habitantes, o número mais alto desde que há registo desde que começou a pandemia. Os dados dizem respeito aos últimos 14 dias, sendo que no boletim anterior, o concelho tinha uma taxa de 3.860 infetados a cada 100 mil habitantes.
JOÃO SALVADOR RO
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Centro de nanotecnologia de Famalicão é a única entidade portuguesa no SmartEEs2
CeNTI apoia perto de 50 empresas em projeto europeu de oito milhões de euros
São já perto de 50 as empresas que estão a beneficiar de um projeto europeu do qual faz parte o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI9, que tem sede em Famalicão, nas instalações do Citeve. Estas empresas têm acesso direto a um conjunto alargado de serviços de valor acrescentando, que vão desde a testagem e manufatura de produtos eletrónicos, passando pelo suporte ao desenvolvimento até à formação. Tudo isto é desenvolvido no âmbito de um projeto europeu que tem oito milhões de euros para acelerar a digitalização das empresas e do qual faz parte o CeNTI, que é a única entidade portuguesa envolvida no projeto. Lançado em janeiro de 2020 e com término previsto para dezembro de 2022, o SmartEEs2 nasceu para revolucionar a Indústria e acelerar a sua transição tecnológica e digital, tendo por base a eletrónica flexível. Um aparelho de base têxtil que permite aliviar a dor do pulso, uma camisola que monitoriza a postura durante a utilização de bicicleta ou um equipamento desportivo que emite luz e o torna visível no escuro são alguns exemplos de inovações a este nível. A ideia foi disponibilizar às empresas as condições propícias para a geração de novas respostas tecnológicas, fomentando, com isso, o crescimento dos negócios. “Durante o decorrer da primeira fase
do Projeto, as empresas podiam concorrer a oportunidades financiadas pelo Projeto para usufruir desses serviços. Atualmente, estão a ser apoiadas 46 empresas que se encontram a beneficiar dos referidos serviços para desenvolver produtos inovadores. Prevê-se que, no pós-projeto, as empresas possam recorrer ao Marketplace, criado no projeto e que será gerido pela entidade ‘European Flexible and Wearable Electronics Association’, para conseguirem aceder a estes serviços a um preço justo e competitivo”, refere José Silva, do CeNTI. A mesma associação permitirá às empresas terem, também, acesso a uma rede Pan-Europeia de colaboração, constituída por pequenas, médias e grandes empresas, start-ups, aceleradoras, investigadores e investidores. A par do CeNTI, fazem parte do consórcio diversas empresas, centros de investigação e inovação e organizações focadas na eletrónica flexível, eletrónica orgânica, nanotecnologia e tecnologias digitais. Refira-se que a eletrónica flexível está hoje presente em vários setores – automóvel, saúde e bem-estar, têxtil, eletrónica de consumo, energia, embalagens – e permite tornar os objetos inteligentes, conferindo-lhes propriedades e funcionalidades únicas e garantindo a partilha de informação entre os objetos e o utilizador.
Trabalhadores da Misericórdia de Famalicão convocam greve para quinta e sexta-feira Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Famalicão marcaram uma greve de dois dias, para esta quinta e sexta-feira, dias 27 e 28 de janeiro, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP). A paralisação englobará ainda uma concentração e desfile como forma de protesto contra as condições de trabalho, “que se têm vindo a agudizar desde o inicio da pandemia”, diz o Sindicato. Segundo o CESP, estão em causa “os horários desregulados com uma folga semanal, que não permitem a conciliação da vida pessoal e familiar”. Os trabalhadores reivindicam ainda o pagamento de trabalho
suplementar, a contratação de trabalhadores com postos de trabalho efetivo e a liberdade sindical dentro da instituição. O CESP sublinha que estes trabalhadores “estiveram sempre na linha da frente perante a pandemia por Covid-19” e que a Direção da Misericórdia de Famalicão “não reconhece o esforço e profissionalismo” desses funcionários. Para além da greve, está prevista uma concentração, na quinta-feira, em frente ao Lar S. João de Deus, em Gavião, pelas 10h00. Na sexta-feira à tarde, os funcionários vão promover um desfile, com início na Rotunda Bernardino Machado e término na sede da Santa Casa da Misericórdia.
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Noite de Carnaval de Famalicão suspensa pela segunda vez
Há semelhança das grandes festas de Carnaval do país, Famalicão não vai viver a sua grande noite de Carnaval, anunciou a Câmara Municipal. Aquela que é uma das maiores manifestações carnavalescas do país, que todos os anos, na noite de segunda para terça-feira de Carnaval, atrai milhares de foliões até à cidade, não vai realizar-se em 2022, por decisão da autarquia famalicense, suportada nos pareceres das entidades de Saúde no contexto da
pandemia da Covid-19. O presidente da Câmara, Mário Passos, fala numa decisão que “deixa alguma mágoa, porque, mais uma vez, não vai ser realizado um dos grandes cartazes turísticos de Famalicão, mas a decisão impõe-se como absolutamente necessária para a proteção da saúde das pessoas”. Este ano será a segunda vez que a noite de Carnaval é cancelada depois de mais de 40 anos de folia genuína. pub
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CIDADE
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022 pub
Citeve: Famalicão em Transição anuncia que Ministério Público lhe deu razão É mais um episódio no braço de ferro entre a Associação Famalicão em Transição (AFT) e a Câmara de Famalicão e o Citeve, pro causa da obra das novas instalações do CeNTI. Na quarta-feira da semana passada, em conferencia de imprensa online, a AFT anunciou que foi emitido, na passada segunda-feira, 17 de janeiro, um parecer do Ministério Público que vem “dar razão, no essencial, ao recurso apresentado pela Associação quanto ao indeferimento da providência cautelar relativa à obra do CeNTI no Parque da Devesa”. “É um avanço muito positivo no processo, no sentido de ser reposta a legalidade em toda esta situação e, principalmente, na luta pela "integridade do Parque da Devesa", afirma a AFT. A Associação aguarda, agora, pela decisão do Tribunal Central Administrativo Norte quanto ao recurso apresentado, esperando que “possa ir no mesmo sentido deste parecer positivo e podendo assim ser efetivada a providência cautelar, com o consequente parar da obra”. Refira-se que a AFT interpôs, em agosto, uma providência cautelar contra a construção de um novo
edifício no terreno onde existiam as hortas urbanas, com o objetivo de suspender a prossecução da obra até que fosse avaliada a sua legalidade. Porém, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga indeferiu essa providência cautelar face à declaração de interesse público entretanto apresentada pela Câmara Municipal.
Dois contratos de 145 milhões de euros foram adjudicados à construtora famalicense pub
Gabriel Couto vai melhorar a rede viária no Gana A Construtora famalicense Gabriel Couto viu-lhe ser adjudicado pelo Governo do Gana dois contratos no valor de 145 milhões de euros. Apostada em crescer em mercados emergentes, a Gabriel Couto participou num concurso internacional promovido pelo Ministério das Infraestruturas Rodoviárias ganês, e saiu como vencedora numa obra que visa melhorar a rede viária deste país. Com 66 quilómetros de extensão, a estrada que liga Tarkwa a Nkwanta, passando por Agona, é a obra de maiores dimensões que terá de ser entregue no prazo máximo de 1095 dias, equivalente a três anos. “Esta empreitada, orçada em 95 milhões de euros, é vital para o desenvolvimento destas três cidades, bem como para a dinamização económica do país, especialmente no que respeita à exportação de minérios” sublinha a construtora em nota enviada à imprensa. Tarkwa é conhecida por possuir e dar o nome a uma grande mina de ouro a céu aberto, uma das maiores
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do sul de Gana, onde são produzidas aproximadamente 24 toneladas de ouro por ano e ainda a mina de ouro Iduapriem localizada a 10 quilómetros do sul da cidade. Agilizar o transporte do ouro para acelerar a sua exportação é vital para a economia do país e equilibrar a balança comercial. Em simultâneo, a Gabriel Couto vai reconstruir também a estrada que liga Bechem a Akumadan, numa distância de 40 quilómetros,
que deverá estar concluída em 730 dias. Este investimento de 50 milhões nesta infraestrutura é também muito relevante no desenvolvimento económico da região, marcada predominantemente pela produção agrícola. Localizada na zona central do Gana, esta área é muito rica em produção de tomate e outros produtos agrícolas que necessitam de ser escoados para zonas mais carenciadas do país.
Associação Gerações e Auchan unem-se pelo desenvolvimento sustentável A Auchan Retail Portugal e a Associação Gerações – Associação de Educação, Solidariedade e Serviços, assinaram uma “carta de compromisso” que torna a instituição parceira daquela entidade, atuando sobre os mesmos valores de ética e responsabilidade, no sentido de garantirem um desenvolvimento sustentável da cadeia de valor que integram. Pedro Cid, diretor-geral da Auchan, pretende que “este compromisso seja, então, mais um catalisador à criação e manutenção de relações fortes entre todas as partes interessadas, visando o desenvolvimento sustentável da nossa cadeia de valor e a construção de organizações mais éticas e responsáveis”.
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
CIDADE
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Sessões de cinema dirigidas às escolas e público em geral
Casa das Artes Close-Up regressa à Casa estreia “A Bela das Artes de 26 a 29 de janeiro Adormecida” a 4 e 5 de fevereiro A Casa das Artes de Famalicão arranca a programação do mês de fevereiro com a estreia nacional de “A Bela Adormecida”, nos dias 4 e 5, às 21h30, no Grande Auditório. O espetáculo materializa a associação da Casa das Artes à Temporada Cruzada França-Portugal, projeto desenvolvido pelos dois países entre fevereiro e outubro do corrente ano. A produção é da Companhia Illicite, de Bayonne, e tem coprodução com a Casa das Artes de Famalicão, o Teatro Municipal da Guarda, a Companhia INTRANZYT, e a CCN Malandain Ballet Biarritz, contando ainda com o apoio dos ministérios da Cultura francês e português. “A Bela Adormecida” é uma peça coreográfica para 13 bailarinos, livremente inspirada no "Gulistan" de Saâdi. Durante o sono, a protagonista Aurora/"Rose" é forçada a interiorizar a sua autoimagem, consciente ou inconscientemente, até que seja despertada do seu isolamento forçado. Na maioria dos contos, se a maldição inicial sobre "Rosa" tivesse prevalecido, ela teria morrido. Em vez disso, ela permanece viva, numa espécie de estado de coma e de vigília. A entrada custa seis euros, com desconte de 59% para estudantes, portadores do Cartão Quadrilátero Cultural e seniores a partir de 65 anos.
Ciclo de Concertos de Ano Novo cancelado O Ciclo de Concertos de Ano Novo agendado para os dias 29 e 30 de janeiro, na Casa das Artes de Famalicão, com a presença da Banda de Famalicão, Banda Marcial de Arnoso e Banda de Riba d’Ave, foi cancelado, informou a Câmara Municipal. O cancelamento fica a dever-se a impedimentos à normal preparação das atuações, por parte das bandas envolvidas, relacionados com o atual contexto da pandemia Covid-19. pub
A primeira réplica do sexto episódio do Close-Up – Observatório de Cinema de Famalicão decorre nos dias 26, 28 e 29 de janeiro, na Casa das Artes. Esta será uma continuidade à temática e às de sessões orientadas sob o elogio da Comunidade Cinema, iniciadas em outubro passado. A programação inclui propostas para o público geral e a para as escolas. Para o público escolar, no primeiro dia, junta-se a animação brasileira “Tito e os Pássaros” a um olhar sob a Alemanha e o mundo ocidental após a queda do Muro de Berlim, em “Adeus Lenine!”. As sessões de decorrem pelas 10h e 14h30, dirigidas aos alunos de primeiro e segundo ciclo, terceiro ciclo e secundário, respetivamente. Para o público geral, na noite de sexta-feira e na tarde de sábado, voltam os amores e desamores dos pares de Wong Kar-way, de Hong-Kong à Argentina, com “Disponível Para Amar” (21h30) e “Felizes Juntos” (18h). Ainda no sábado, pelas 15h30, uma sessão dupla falada em português, “Paraiso”, em que Sérgio Trefaut filmou uma geração de náufragos, um grupo de cantores de idade avançada que atuam todas as tardes nos jardins do Palácio do Catete, antigo Palácio do Governo do Brasil e “Terceiro Turno”, o olhar de Mário Macedo no movimento circular de uma geração jovem de futuro incerto. Destaque para a última oportunidade de ver a exposição “Manoel de Oliveira, A Comunidade”,
inaugurada a 7 de outubro e que encerra no dia 26 do corrente mês. Nesta exposição, organizada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira – Fundação de Serralves, com curadoria de António Preto, são apresentados excertos de filmes e documentação pertencente ao acervo do realiza-
dor, integralmente depositado em Serralves. O preço dos bilhetes para cada sessão é de dois euros. Os detentores de cartão quadrilátero pagam apenas um euro e a entrada é livre para os estudantes, seniores e associados de cineclubes.
“O Nosso Tempo” em exibição na Casa das Artes AOS VETERANOS DA GUERRA
É com a nossa maior gratidão, que louvamos a Junta de Freguesia de Antas e Abade de Vermoim, pela inicitiva que tem em erigir um moral ao veterano de guerra.
Apelo a todos aqueles, que serviram a pátria nas ex-colónias Ultramar, deixem os seus nomes na Junta de Freguesia. Este apelo também é dirigido a todos os familiares que perderam os seus entes queridos para esta grande homenagem. Francisco Castro - Veterano de Guerra 72 - 7h - Angola
“O Nosso Tempo” é a proposta do Cineclube de Joane para esta quinta-feira, 27 de janeiro. O filme é exibido pelas 21h45 na Casa das Artes de Famalicão. O enredo decorre à volta de Esther e Juan, que são proprietários de uma herdade situada no interior do México, onde se dedicam à criação de touros de lide. Enquanto ela faz a gestão do local, ele, um poeta de renome, cria e seleciona os animais. Apesar da relação aberta que o casal mantém por comum acordo, o seu casa-
mento é ameaçado quando Esther se apaixona por Phil, um treinador de cavalos norte-americano recém-chegado à propriedade. Esta é uma história dramática com assinatura do aclamado realizador mexicano Carlos Reygadas, que também protagoniza, ao lado de Natalia López, sua mulher, e de Phil Burgers. De recordar que para assistir à sessão continua a ser exigida a apresentação de certificado de vacinação ou de teste negativo à Covid 19.
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PUBLICIDADE opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Falecimentos Maria Florinda Machado Oliveira, no dia 19 de janeiro, com 62 anos, de Delães. Bernardino Reis e Silva, no dia 18 de janeiro, com 83 anos, de Burgães (Santo Tirso). Lourenço Maia Coelho, no dia 18 de janeiro, com 78 anos, casado com Maria de Fátima de Sousa Coelho, de Rebordões (Santo Tirso). Joaquim Fernando Neto Vieira, no dia 17 de janeiro, com 42 anos, solteiro, de Monte Córdova (Santo Tirso).
Rodrigo Moreira Ribeiro, no dia 18 de janeiro, com 77 anos, casado com Emília da Costa Oliveira Ribeiro, de Landim. António Martins Oliveira, no dia 19 de janeiro, com 89 anos, casado com Maria da Conceição Ferreira Gomes de Oliveira, de Gavião. Augusto Magalhães Martins, no dia 20 de janeiro, com 75 anos, solteiro, de Bairro. Maria José Torres de Araújo, no dia 20 de janeiro, com 54 anos, de Vermoim.
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
António Pereira Areal, no dia 21 de janeiro, com 88 anos, casado com Olímpia Carneiro de Magalhães, de Fontisco (Santo Tirso).
Maria Inês de Carvalho Matos Magalhães, no dia 21 de janeiro, com 99 anos, viúva de António Pereira de Magalhães, de Calendário.
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Laurentino Pereira, no dia 23 de janeiro, casado com Maria Leocádia Sousa Neves, de Calendário.
Aurora Pacheco Leite, no dia 15 de janeiro, com 83 anos, casada com Joaquim Fernando Lima da Silva, de Vilarinho (Santo Tirso).
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
José Dias da Costa, no dia 19 de janeiro, com 61 anos, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agostinho Neto da Silva, no dia 15 de janeiro, com 79 anos, casado com Maria Alzira Pacheco Ferreira, de Serzedelo (Guimarães). Teresa Salgado da Silva, no dia 16 de janeiro, com 85 anos, casada com Domingos Pereira de Lima, de Gandarela (Guimarães).
Maria Odete Rodrigues de Paiva, no dia 19 de janeiro, com 71 anos, casada com António Pereira, de S. Martinho e Bougado (Trofa).
Manuel Leite Dinis, no dia 19 de janeiro, com 93 anos, viúvo de Marinha Lurdes Sá Carneiro, de Oliveira Santa Maria.
Alexandre Julian Ferreira, no dia 6 de janeiro, com 18 anos, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
António da Silva Gomes, no dia 23 de janeiro, com 79 anos, viúvo de Glória Gonçalves Antunes, de Delães.
Deolinda da Costa Arantes, no dia 24 de janeiro, com 83 anos, viúva de António de Sousa Fernandes, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Abílio Luís Ferreira da Costa, no dia 17 de janeiro, com 77 anos, casado com Balbina Mendes da Silva, de Ronfe (Guimarães).
Avelino Pinheiro Torres, no dia 18 de janeiro, com 87 anos, casado com Maria da Purificação Dias Pereira, de Santiago de Bougado (Trofa). António da Cunha Oliveira, no dia 18 de janeiro, com 89 anos, casado com Albina Rodrigues de Sousa, de Santiago de Bougado (Trofa). Maria Celeste Pires da Silva, no dia 18 de janeiro, com 80 anos, solteira, de Esmeriz. Maria Jose da Silva Campos Ferreira, no dia 21 de janeiro, com 87 anos, viúva de Manuel Joaquim Ferreira, de Santiago de Bougado (Trofa). Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
Domingos Fernando da Silva Ribeiro, no dia 19 de janeiro, com 75 anos, casado com Maria de Sousa Almeida Ribeiro, de Vale S. Martinho. Manuel Marques do Rego, no dia 21 de janeiro, com 87 anos, viúvo de Maria José da Costa Campos, de Vale S. Cosme. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Menina Beatriz Mendes Gonçalves, no dia 13 de janeiro (faleceu na Suíça), com 2 anos, filha de José Flávio Vidal Gonçalves e Cristiana Cardoso Mendes, de Pedome. José da Costa Ferreira e Silva, no dia 21 de janeiro, com 74 anos, casado com Ana de Freitas Batista de Freitas, de Ronfe (Guimarães). Emília Alves Pereira, no dia 23 de janeiro, com 76 anos, casada com José Armindo Antunes Correia, de Gondar (Guimarães). Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396
Olinda da Silva Maravalhas Ferreira, no dia 19 de janeiro, com 55 anos, casada, de Fradelos. Joaquina Silva Maciel, no dia 19 de janeiro, com 86 anos, viúva de João de Oliveira, de Gondifelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Firmino Oliveira Pinto, no dia 20 de janeiro, com 56 anos, de Calendário. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
FREGUESIAS
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Autarca de Gavião aplaude plano de urbanização para a zona do tribunal
“Vai ser uma revolução ao nível da circulação e mobilidade” Cristina Azevedo “Uma autêntica revolução”. É assim que o presidente da Junta de Gavião, Emídio Brandão, classifica a intervenção urbanística prevista para a zona do Tribunal, a norte da cidade em terrenos que fazem parte daquela freguesia. Em entrevista ao programa “Famalicão de Lés-a-Lés”, da Fama Rádio e Televisão, o autarca gaviense não esconde a sua satisfação pelas obras que estão previstas para aquele local, que considera serem “muito importantes para Gavião, sobretudo ao nível da melhoria das vias de comunicação e da mobilidade”. Emídio Brandão destaca como uma mais-valia a duplicação da Avenida Eng. Pinheiro Braga (na EN14), desde a rotunda de Santo António à rotunda da Variante, mas também as melhorias previstas para a rua central do Bairro de S. Vicente e rua 20 de Julho. “No Bairro de S. Vicente vai haver uma grande mudança no
em discussão pública e Emídio Brandão diz que, no geral, o “feedback que tem recebido dos gavienses é positivo, embora reconheça que alguns moradores mostrem alguma apreensão. De qualquer forma, acredita que o processo de expropriações de terrenos, sobretudo para a duplicação da Avenida Eng. Pinheiro Braga, irá decorrer de forma tranquila.
Emídio Brandão diz que a rede viária continua a ser a grande prioridade
trânsito. As vias vão ser partilhadas entre os automóveis e as pessoas, tal como vai acontecer na cidade. É algo a que as pessoas não estão habituadas… vamos ver como corre na cidade”, acrescenta. As obras vão beneficiar também a Escola D. Maria II com uma nova li-
Candidatos do PAN visitam Escola de Gondifelos
O cabeça de lista do PAN pelo distrito de Braga às eleições legislativas, Rafael Pinto- e a porta-voz da Concelhia de Famalicão e número dois da lista, Sandra Pimenta, visitaram, na última semana, a Escola de Gondifelos. Os candidatos tiveram a oportunidade de conhecer o projeto de compostagem, o incentivo para a recolha de resíduos orgânicos pelos estudantes, assim como as necessidades que são transversais a múltiplas comunidades escolares. Para o candidato do PAN, “há um subfinanciamento das escolas que ficam pendentes da aprovação de projetos para desenvolverem as suas atividades. Quando pretendem inovar e fazer mais pelos os alunos, acabam por ser bloqueadas em questões financeiras”. Rafael Pinto alerta ainda que “o facto de não existir um forte
investimento na classe docente tem sido outra das preocupações que recebemos constantemente. Nos próximos 10 anos uma grande parte dos professores irá reformar-se, aprofundando as dificuldades em garantir a colocação de docentes”. Para combater esta crise, o PAN defende “uma maior valorização da classe docente”, relembrando que já apresentou algumas propostas nesse sentido “que têm sido barradas pelos outros partidos nomeadamente a dos apoios financeiros aos professores deslocados”. O partido tem ainda como bandeira para as legislativas de 2022, a redução de alunos por turma, por forma a “melhorar as aprendizagens”. Para isso defende “um maior investimento público em educação até 6% do PIB nacional nos próximos quatro anos”.
gação à Avenida do Brasil, o que, no entender do autarca, irá resolver o estrangulamento que atualmente se verifica junto à escola, “sobretudo na hora de entrada e de saída dos alunos, com os transportes públicos”. O projeto esteve recentemente
Rua da Ponte é prioridade para 2022 A iniciar o segundo mandando à frente dos destinos da Junta de Gavião, Emídio Brandão assume que a melhoria da rede viária continuará a ser prioridade para os próximos quatro anos. “Há muitas ruas a necessitar de intervenção porque ficaram muito danificadas pelas infraestruturas que foram, entretanto, lá colocadas, como o saneamento e a rede de gás”, explica. Nesse sentido, no Plano e Orçamento para este ano está contemplado o alargamento da Rua da
Ponte, que inclui ainda a construção e uma nova travessia sobre o rio de Moledo. “É uma rua essencial para Gavião, porque é um dos sítios onde estrangula muito o trânsito e os autocarros e camiões têm dificuldade em passar”, justifica o autarca, adiantando que o projeto está pronto e consensualizado com a Câmara Municipal, que terá que apoiar financeiramente a obra, já que “só para a construção a nova ponte são necessários 100 mil euros”. Entretanto, em 2021, foi aberta uma Loja Social na sede da Junta de Freguesia que, segundo o autarca, tem tido muita atividade. “Chega roupa todos os dias e os nossos voluntários têm feito um trabalho fantástico”. A procura também tem sido muita, “sobretudo por parte de duas comunidades que temos aqui na freguesia, uma brasileira e outra africana, que chegam com muito pouca coisa e que, nesta altura, têm procurado a Loja para obter agasalhos para vestir e também cobertores”.
Inauguração prevista para março
Obras da Casa de Camilo inauguradas no aniversário de nascimento do escritor Está prevista para 16 de março deste ano a inauguração das obras de renovação e restauro do novo conjunto da Casa de Camilo que está a nascer em Seide S. Miguel, constituído pela Quinta e Casa dos Caseiros. A data, em que se assinalam os 197 anos do nascimento do romancista, foi anunciada pelo presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, durante uma visita de trabalho realizada às obras. Satisfeito com o resultado da intervenção arquitetónica, o edil salienta “a enorme importância deste investimento”, que, afirma, “espelha bem a aposta cultural do município na preservação e valorização do património camiliano”. Com um investimento de cerca de 320 mil euros, as obras visaram a remodelação, ampliação e arranjos exteriores da Casa de Camilo. “O restauro da casa dos caseiros e a renovação da quinta irá permitir, não só oferecer aos visitantes um cenário tão semelhante quanto o que Camilo viveu, mas também permitir que com essas novas infraestruturas possamos diversificar ainda mais a oferta educativa e pedagógica”, adianta o diretor da Casa O responsável explica que a Casa dos Caseiros terá duas valên-
Momento da visita às obras
cias essenciais: uma dedicada aos serviços educativos e outra composta por uma cozinha que possibilitará servir refeições com ementa camiliana. Haverá, ainda, um novo espaço constituído por um sequeiro e logradouro para o desenvolvimento de atividades do quotidiano oitocentista. A empreitada está inserida na candidatura “Rota Camilo: Valorização da Casa-Museu e Cemitério da Lapa”, recentemente aprovada no âmbito do programa operacional Norte 2020, sendo cofinan-
ciada através Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Refira-se que Camilo Castelo Branco residiu na casa de Seide cerca de 26 anos. Aqui chegou por amor, aqui escreveu, viveu com a família e aqui pôs termo à vida. Considerada a mais emblemática memória viva do maior escritor do romantismo português, a Casa de Seide ganhou um significado histórico de fundamental importância para o conhecimento profundo de todas as temáticas camilianas.
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PRAÇA PÚBLICA
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
Outra homenagem A vida também é feita de momentos, uns melhores outros piores, e, cada um de nós, tem de se compor consigo próprio, nas venturas e adversidades. Já terei abordado, com certeza, alguns pormenores do “tempo” que foi passando porém, ainda não dos “factos” do tempo que passa e também não vai ser desta. - Nos dias do tempo em que acreditava (ou sonhava) que o Povo era quem mais ordenava; - Quando ainda não “gostava” ou não queria falar de partidos, porque a história do “partido único” com uma mitigação de democracia e de liberdade de expressão para quem “fosse da cor” - na prática uma feroz ditadura -, a tolerada oposição era metida a recato para não criar “confusões de guerrilha” na preparação e nos atos eleitorais fictícios; - Na esperança que de facto da “nossa” vontade emergiriam os nossos representantes nas instituições que nos haveriam de levar à plena liberdade de igualdade de direitos cívicos, ou seja da democracia; - E o Povo cá da terra, como da generalidade do país, foi chamado, panfletariamente ou por altifalante, a reunir-se em comunidade para tomar decisões; - Povo que apareceu, aquele que se “libertou” rapidamente dos aguilhões dominantes, religiosos, políticos mas sempre ditatoriais e escolheu os que se “insinuaram” seus amigos, democratas, defensores dos direitos para todos; - Contudo, quando já havia “muitos finos” que mais tarde haveríamos de chamar oportunistas, fui à reunião de câmara dizer que o Povo tinha escolhido outros, ouvi de Pinheiro Braga: - “O Povo ainda não sabe o que quer!”.
Lino da Cunha Araújo Campos deixou-nos a 8 de janeiro e, fazendo um pouco da história autárquica recente do Louro, deixo esta singela homenagem lembrando a sua passagem, mesmo que efémera, pelos destinos administrativos da nossa freguesia Paralelamente, o MDP, em Famalicão liderado pelo engº Pinheiro Braga, pelo menos como presidente da Comissão Administrativa da Câmara, nomeou “democraticamente” para representantes administrativos do Louro, Lino Campos, presidente, Alberto Rego e Manuel Cardoso, vogais! A “luta” foi constante até ao 25 de novembro. Entretanto, acederam à administração: Pinheiro de Azevedo, primeiro ministro, 19 de Setembro; nas autarquias, Pinheiro Braga demite-se a 27/10/75; Jorge Carvalho acede à liderança da freguesia do Louro. Mas vamos ao senhor Lino Campos. Com a “ajuda” de Pinheiro Braga com máquinas, começam alargamentos de caminhos e preparam-se as satisfações das necessidades do Povo que, diga-se, eram enormes, tanques públicos com bicas que cresceram depois, apoios à agricultura, pavimentações que também não puderam ser concretizadas logo, água, saneamento habitações, transportes, posto médico, educação, etc. e tal… Ele orgulhava-se de “ser democrata”, nunca esteve na Assembleia de Freguesia, participava amiúde e era membro de algumas das organizações católicas do Louro como confraria e liga eucarística dos homens, participou ativamente na CAP. Gostasse-se ou não, foi o primeiro presidente da autarquia freguesa no pós 25 de Abril! e, por tudo isso, na despedida da sua passagem terrena teve muito acompanhamento da sociedade local (eu não estive presente). Orgulho-me de ter sido seu amigo e de muito o considerar. Lino da Cunha Araújo Campos deixou-nos a 8 de janeiro e, fazendo um pouco da história autárquica recente do Louro, deixo esta singela homenagem, lembrando a sua passagem, mesmo que efémera, pelos destinos administrativos da nossa freguesia. PS: Os motores partidários trabalham a todo o gás; a campanha está nos derradeiros fôlegos; tudo vale para tentar conquistar votos; as sondagens (reais ou não) aí estão para marcar os níveis da agitação; os principais líderes fazem das “tripas coração”; os acólitos parece que nem por isso, pelo menos eu não tenho dado por tal; os órgãos de comunicação social vão dando uma ajudinha. Quando eu achava que o Povo era com mais ordenava as coisas pareciam mais sãs… Agora os dirigentes é que sabem o que precisamos: a defesa dos seus lugares…
Diário famalicense António Cândido Oliveira
Pela floresta do nosso concelho Segundo informações que podemos obter junto do nosso Gabinete Técnico Florestal (GTF) e que seguimos de muito perto, o concelho de Vila Nova de Famalicão, que tem cerca de 200 Km2 de superfície, possui cerca de 54,5 Km2 de floresta o que corresponde a cerca de 27% do nosso território, sendo na sua grande maioria composta por eucalipto (cerca de 40km2) e pinheiro bravo (um pouco mais de 11km2). Temos assim uma área florestal pequena e demasiado pobre em diversidade de espécies com grande prejuízo da floresta autóctone representada, para além do pinheiro-bravo, apenas por pequenos bosques de carvalho alvarinho (Quercus robur), sobreiro (Quercus suber), e castanheiro (Castenea sativa). São pequenas manchas ou mesmo exemplares isolados, dispersos por diversas freguesias, não quantificáveis em superfície, mas que possuem um elevado valor ambiental e de património natural. A vegetação arbórea do nosso concelho, junto dos cursos de água, é constituída essencialmente por amieiros (Alnus glutinosa), freixos (Fraxinus anglustifolia), ulmeiros
(Ulmus minor), choupos (Populus nigra) e salgueiros (Salix alba). Tendo em conta a área e composição da nossa floresta há que agir urgentemente em várias
o valorizar e aumentar. O que estiver nas mãos de municípios e freguesias por estas entidades deve ser feito e assim de um modo organizado e continuado devem promover a plantação de árvores autóctones nos espaços de que são titulares e estimular os particulares a fazer o mesmo. Para incentivo dos particulares as autarquias locais devem oferecer árvores apropriadas e dar apoio mais substancial para todos aqueles que queiram fazer plantações que enriqueçam a nossa floresta. Há seguramente meios para esse efeito. Todo este trabalho deve ser acompanhado pelo GTF e fazer um relatório anual dos progressos havidos. Melhorar a nossa floresta, diversificando-a e aumentando-a deve ser uma importante política pública do nosso município, colocando-o na linha da frente no nosso país. P.S. O tempo extremamente seco que se tem feito sentir neste outono/inverno só é “bom” para quem vive nas cidades e vilas. Para quem tem consciência ambiental ou vive da agricultura o tempo está muito mau e os citadinos sentirão mais cedo ou mais tarde as consequências.
Tendo em conta a área e composição da nossa floresta há que agir urgentemente em várias frentes (...) frentes para a valorizar e diversificar e também para diminuir o perigo e os efeitos dos incêndios (o eucalipto e o pinho são um enorme perigo). Todos sabemos que a floresta, com pequeníssimas exceções, está nas mãos dos privados e não do Estado ou das autarquias locais (municípios e freguesias), mas isso não pode ser motivo para não agir. Pelo contrário, as nossas autarquias locais e principalmente o município tem um importante papel a desempenhar. Desde logo, fazendo regularmente um cadastro completo do nosso património florestal e planeando o que deve fazer-se para
Chão Autárquico Vieira Pinto
A democrática anda em festa na rua, aproveitem! Eles aí andam, os políticos, anunciando e porfiando suas ideias, no exercício do comércio político-partidário. Cada um dos políticos esgrime os seus argumentos, no substrato do seu ideário. Mas, a maioria deles, espalham, sem dó nem piedade tanques de demagogia. Isto, assim, quer à direita, quer à esquerda. Convenhamos, que, na discussão política, terá que haver sempre a indispensável pitada de demagogia. Porém, convenhamos também que uma overdose de demagogia, como alguns políticos debitam na faturação deste comércio eleitoral, com certeza, será um exagero, que o debate político dispensa e a verdade democrática rejeita. Alguma imprensa, vive atarefada, baralhando os números das sondagens, algumas delas realizadas a martelo, distribuindo-as depois, “a la carte”, pelos eleitores. Muita da nossa imprensa, ela própria não respeita as regras democráticas, pois, alguns dos seus jornalistas e comentadores colocam-se ao serviço de determinada elite político-partidária, distorcendo a verdade da informação. Muitos destes jornalistas/ comentadores/ opinadores enveredam o seu discurso pela fobia entusiasmante direcionado a um determinado partido. Realidade que, de todo, tolhe a seriedade informativa. Tal como convém lembrar que o programa do maior partido da oposição, prevê, desde logo a descida do imposto do IRC. Ora, isto, motiva, de imediato,
algumas empresas de comunicação que direcionam os seus objetivos de comunicação para os seus próprios interesses económicos. Como consequência, informa-se sem isenção e sem imparcialidade. Assim, estas grandes empresas de comunicação, tudo vão fazendo para encostar, o rio dos seus interesses, á sua margem direita, desviando-o do centro, para correr como impõe a natureza, no seu leito natural. Mas, não com desvios artificiais e, da natureza, enganadores. Desta forma, quando assim é, já não estamos a falar de comercio eleitoral, mas sim do comércio dos interesses económicos. Na verdade, esta promessa, logo contrasta com a diminuição do IRS, proposto pelo partido do atual governo, beneficiando, assim, o bolso das pessoas, porque uma campanha, é assunto das gentes, das pessoas. Do mais, assim vão as ondas da campanha, com surpresas, que, nos vão chegando, nas sondagens, até á grande sondagem que começou no domingo passado e termina, no próximo domingo, com o efetivo voto. Uma campanha séria e com ideias partidárias, como esta, que vai decorrendo, para o povo escolher, constitui, assim o pensamos, a festa da democracia. E, no domingo lá vai o povo domingueiro e não só, depositar o voto da sua vontade e do seu querer democráticos, no altar mor da democracia. Votem todos. Viva a Democracia.
Golo de honra premiou o esforço
FC Famalicão desfalcado perdeu em casa do líder 3-1 Estádio do Dragão Árbitro: Rui Costa Assistentes: Nuno Manso e João Bessa Silva VAR: Gustavo Correia AVAR: Inácio Pereira
FC Porto FC Famalicão
Sérgio Conceição
Rui Pedro Silva
Golos: Otávio (25 ); Luis Diaz (37 ); Taremi (78 g.p.) e Riccieli (90+1 ). Cartões Amarelos: Riccieli (37 ); Pêpê (68 ); De La Fuente (80 ) e Amarildo (90+6 ). Cartões Vermelhos: Uribe (85 ).
José Carlos Fernandes É incontestável a vitória do Porto perante um Famalicão privado de sete unidades da equipa principal por lesões, Covid-19 e um castigo. A equipa famalicense surgiu no Dragão com apenas quatro suplentes e deu logo de início a entender que a tarefa seria árdua e complicada, para conseguir fazer mossa na casa do Porto. O resultado até podia ter sido mais dilatado. Na primeira parte Otávio e Luiz Díaz, colocaram o Porto na frente do marcador, Taremi no segundo tempo de penalty fechou as contas portistas. O Famalicão já em período de compensação e com o Porto reduzido a dez, por expulsão de Uribe, conseguiu o tento de honra apontado por Riccielli. Entrou forte a equipa de Sérgio
Foto:Jornal de Noticias
Diogo Costa Luiz Júnior Bruno Costa De La Fuente Fábio Cardoso Riccieli Mbemba (Amarildo 90+5) Wendel Alex Nascimento Uribe Charles Pickel Vitinha (Benny 90+1 ) (Marko Grujic 90 ) Ivo Rodrigues Otávio Pêpê Luis Diaz Iván Jaime (Francisco Conceição Marcos Paulo 80 ) Pedro Marques Fábio Vieira (Pedro B. 80 ) (Taremi 70 ) Bruno Rodrigues Evanilson (Pepê 80 ) Treinadores a
Conceição que castigado viu o jogo da bancada. Otávio regressou e foi quem deu o mote aos seus colegas de equipa, o Porto pôs velocidade no jogo na busca de chegar cedo ao golo. O Famalicão fechava bem os caminhos para a baliza de Luíz Júnior, com uma linha de cinco, mais à frente outra de quatro, sobrava Marcos Paulo, mais solto, na expetativa de poder aproveitar um rápido contra-ataque, mas raramente o conseguiu. Diogo Costa acabou por ter uma noite tranquila. Aos 4 minutos Uribe foi o primeiro a ameaçar a baliza do Famalicão, o remate bateu na muralha defensiva famalicense. Não desarmava o Porto, Luíz Dias aos 18 minutos na cara de Luiz Junior também não conseguiu marcar. O Porto dominava por completo o desafio, adivinhava-se o golo. Aconteceu aos 25 minutos. Fábio Vieira cobrou um canto do lado esquerdo, a defensiva Famalicense desviou para fora da grande área e Otávio aproveitou para rematar com força, batendo Luíz Júnior, deu a sensação de ser traído pelo avolumado número de jogadores que estavam à
sua frente. O Porto continuava a pressionar e a desperdiçar, Luíz Díaz foi quem desperdiçou a melhor situação, teve tudo para marcar, mas acabou por atirar por cima. Perto do minuto 30 Fábio Vieira também podia ter faturado. O Famalicão aqui tentou soltar-se um pouco, e Bruno Rodrigues quase aproveitou um lance onde ficaria isolado, mas valeu a atenção de Diogo Costa a chegar primeiro à bola. Foi a única aproximação na primeira parte do Famalicão à baliza contrária, o Porto não desarmava. Bruno Costa de cabeça voltou a ameaçar, mais uma boa defesa de Luiz júnior, depois foi Evanilson a estar perto do segundo tento portista, que acabou por surgir por intermédio de Luíz Diaz, bem desmarcado por Otávio fez um golo de belo efeito. Ao intervalo a vantagem do Porto pecava por escassa, dominou por completo e desperdiçou bastantes oportunidades de golo. Luiz Díaz ainda rematou ao poste e ainda foi assinalado um penalty a favor do Porto, que o Var acabou por reverter, Otávio foi quem
cometeu falta sobre Alex Nascimento. O segundo tempo foi mais equilibrado, o Porto baixou o ritmo, o Famalicão aproveitou para ter algumas aproximações à baliza contrária. O início do segundo tempo demonstrou um Famalicão mais astuto, mas afoito a alimentar a esperança de poder chegar ao golo, mas a verdade é que o Porto apesar de estar menos acutilante, menos ofensivo, tinha o jogo controlado. As alterações surgiam, mas aqui só o Porto beneficiava, Rui Pedro Silva apenas tinha três jogadores de campo no banco, estava com armas diferentes. Acabou por ser o Porto de novo a chegar ao golo, falta de Pickel sobre Díaz na grande área, penalty que Taremi acabou por marcar fechando as contas para os portistas. O Famalicão com grande postura e muito empenho, aproveitava o que podia e já em período de compensação acabou por justificar e merecer o tento de honra, aqui já o Porto estava reduzido a dez por expulsão de Uribe. Canto do lado esquerdo movimentado por Pêpê
Natação: Famalicenses vencem pela seleção da ANNP A Natação de Famalicão teve mais um fim de semana de sucesso, ao conseguir a proeza de vencer a Taça Vale do Tejo, cinco anos após a última vitória coletiva, com a participação de 4 atletas de Famalicão, nomeadamente a Mafalda Mesquita, o Rodrigo Pereira, o Tomás Costa e o Francisco Silva. Em representação da seleção da Associação de Natação do Norte de Portugal (ANNP), os nadadores famalicenses estiveram ao melhor nível, vencendo provas individuais e coletivas, somando os pontos necessários para se sagrarem os campeões absolutos da competição entre as 12 se-
leções regionais participantes. O destaque da competição vai para a estafeta de 4x100 Livres, juvenis A, onde o quarteto constituído pela famalicense Mafalda Mesquita e por Ana Vieira (FOCA), Bárbara Gomes (LSC) e Sofia Carvalho (CFP), cumpriu a distância em 4:01.08, estabelecendo um novo record nacional. Para o treinador Famalicense, Pedro Faia, “a natação em Famalicão está de parabéns, por intermédio de um leque fantástico de atletas. Estão comprometidos em fazer uns excelentes campeonatos nacionais de categorias no próximo mês de março”.
Rodrigues, Riccielli no segundo poste sem marcação atirou para o golo. Faltava pouco para o final e Marcos Paulo ainda acabou por desperdiçar boa oportunidade, em excelente posição acabou por rematar por cima da barra. Acabou por ser uma vitória justa do Porto, que consolidou ainda mais a liderança do campeonato, ficando agora a seis pontos do segundo classificado, o Sporting. O Famalicão continua em zona complicada, esta derrota em nada mancha a evolução que a equipa começa a demonstrar, porque olhando a todos os condicionalismos acabou por perder com muita dignidade e grande atitude. Agora terá que virar-se para o próximo desafio em casa frente ao Arouca, um adversário direto na luta pela manutenção e aqui sim, não pode haver desperdício.
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Basquetebol: FAC garante passagem à segunda fase do campeonato A equipa sénior de basquetebol do Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu e venceu no passado sábado, a formação do CD Póvoa Sub-23, equipa com quem partilhava o 1.º lugar da série Norte B, do Nacional da 2ª Divisão, por 78-62. O FAC entrou determinado no jogo que o colocava frente a um adversário, responsável pela sua única derrota no campeonato e com um bom trabalho defensivo e uma percentagem de lançamento exterior bastante alta, conseguiu chegar ao intervalo com uma margem esclarecedora nos dois primeiros quartos (25-10, 22-15).
Na segunda parte o adversário reagiu, conseguindo recuperar no marcador, mas sem nunca colocar em causa a vitória da equipa da casa (22-20, 9-17). Com este resultado, o FAC fica isolado no primeiro lugar do grupo (com vantagem direta sobre o CD Póvoa), garantindo desde já “matematicamente” a passagem à segunda fase. No próximo fim de semana o FAC tem uma jornada dupla. No sábado, às 14h30, joga em Vila do Conde frente ao CD José Régio, e no domingo às 16h30 no terreno do Maia Basket Sub-23. pub
Basquetebol: Sub-14 do FAC com vitória folgada A equipa de Sub-14 Masculinos de basquetebol do Famalicense Atlético Clube (FAC), iniciou no passado domingo a sua participação no Torneio Complementar da Associação de Basquetebol de Braga. Depois de algumas semanas sem competição, os jovens do FAC receberam a equipa do ATC e “mostraram sinais de crescimento, fruto do excelente trabalho nos treinos que têm vindo a fazer nas últimas semanas”, conquistando uma vitória por 66-25. No próximo fim de semana a equipa desloca-se à cidade de Braga para defrontar o GDAS B, num jogo agendado para sábado, às 14h45.
Hóquei em Patins: Formação do FAC voltou à competição Depois de algum tempo de paragem, os escalões de formação de hóquei em patins do Famalicense Atlético Clube (FAC) regressaram à competição com jogos dos Sub-19 e Sub-13 A. Os Sub-19 venceram a Juventude Pacense por 6-3, num jogo onde foram “algo perdulários”, mas sem nunca por em causa a vitória. Por seu lado os Sub-13 A não foram felizes na deslocação a Barcelos, saindo derrotados (7-1) numa partida que não correu bem aos pupilos famalicenses, apesar do esforço em inverter o rumo dos acontecimentos.
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Riba d’Ave HC celebra bodas de ouro O Riba d’Ave HC assinala na próxima sexta-feira, 28 de janeiro, 50 anos de vida. Fundado a 28 de janeiro de 1972 por sete sócios (José Maria Gonçalves Ferreira, Manuel Vieira dos Santos, Francisco Alves, Joaquim Pereira da Silva, Joaquim Lopes Machado, José Ribeiro Machado e Artur Jorge de Sá), que davam corpo à prática da modalidade de Hóquei em Patins, que já na década de 1960 se exibia no CPT (Clube Popular de Trabalhadores) de Riba de Ave. O Hóquei em Patins é a paixão maior dos adeptos ribadavenses, mas ao longo dos tempos a Pesca Desportiva e o BTT também figuraram como modalidades do clube, que hoje em dia mantém a Patinagem Artística e o Futsal Amador como restantes modali-
dades vigentes para além do muito acarinhado Hóquei em Patins. No Hóquei em Patins o clube ribadavense orgulha-se de dois títulos nacionais: 3.ª Divisão (1992/93) e 2.ª Divisão (1999/2000), para além de três prestigiantes presenças na “Final-4” da Taça de Portugal (1998, 2018 e 2019), bem como títulos regionais nos escalões jovens. Também do viveiro ribadavense saíram bons hoquistas ao longo dos tempos, sendo o guardião Paulo Matos, Serafim Moreira, Vítor Salgado e Hugo Azevedo os mais conhecidos apesar de muitos outros antecessores, e também com vários outros jovens a seguirem as pisadas atualmente, quer na 1.ª Divisão (Gabriel Costa do HC Braga e Diogo Abreu da AD Valongo), quer na 2.ª Divisão.
FamaBasket com fim de semana ativo O FamaBasket registou mais um fim de semana de muita atividade, com todos os seus escalões em ação e com resultados muitos positivos, apesar das limitações devido ao isolamento de atletas. O destaque foi para a vitória da equipa feminina de Sub-14, que alcançou assim a seu primeiro triunfo. A equipa recebeu, no sábado, a congénere do GDAS, no Torneio Complementar da AB Braga, e venceu por 35-22, num jogo onde as atletas famalicenses estiveram sempre muito determinadas ganhando vantagem ao longo de toda a partida para uma vitória com um “sabor especial” e que dá “maior motivação ao grupo de trabalho”. Os Sub-14 masculinos tiveram mais uma jornada dupla, nesta fase de qualificação para os nacionais, e com limitações face ao isolamento de atletas por COVID, não esteve na sua máxima força. No sábado receberam a equipa do BC Vila Real e apesar de um primeiro período menos conseguido forma capazes de recuperar e terminar a partida com uma vitória por 58-38. No domingo a história foi diferente: Na deslocação ao BC Bar-
celos, um dos seus principais opositores, a equipa não conseguiu contrariar o adversário e permitiu que este ganhasse vantagem alcançando com naturalidade uma vitória por 69-43. No próximo fim de semana jogam-se os últimos dois jogos desta fase, com deslocações “muito difíceis”. No sábado, a equipa desloca-se à Póvoa de Lanhoso para defrontar o SC Maria da Fonte, um jogo que poderá ser decisivo para ambas as equipas, e no domingo, tem mais uma deslocação a Vila Real. O FamaBasket espera poder contar com todos os atletas e “partir para estes jogos na sua máxima força”. Os Sub-16 masculinos receberam, no sábado, a equipa B do Vitória SC e conseguiram um triunfo por 73-47 numa partida onde entraram mais fortes e foram ao longo do jogo, capazes de suster a reação do adversário e controlar a partida a seu favor. A equipa feminina de Sub-16, também com algumas limitações, deslocou-se, na manhã de domingo, ao SC Braga e apesar da derrota por 83-56, demonstrou que “está a evoluir e bateu-se muito bem frente a um adversário com maior experiência”.
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Riba d’Ave HC fez Campeão Nacional suar na Taça de Portugal O Parque das Tílias “vestiuse” de gala na noite do passado Sábado na receção ao Sporting CP, em jogo dos 16 avos-de-final da Taça de Portugal. Perante muito público os ribadavenses venderam cara a derrota final, que se consumou apenas no último minuto do encontro quando a formação famalicense tentou o tudo por tudo para levar a eliminatória para prolongamento ao retirar Álvaro Shedha da baliza para jogar em “5 para 4” frente aos leões. O Riba d’Ave HC/Sifamir sofreu um único golo na 1.ª parte (Henrique Magalhães) aos 8’, por intermédio do internacional português Henri-
que Magalhães. Com a lição bem estudada, os ribadavenses dificultaram ao máximo a tarefa do conjunto leonino, que apesar da solidez defensiva passou por vários calafrios anulados pelo habitual suplente, mas titular nesta partida, Zé Diogo Macedo. A turma de Raúl Meca chegaria justamente ao empate aos oito minutos da 2.ª parte por Hugo Barata. Motivados e secundados por um entusiasta apoio dos seus adeptos, os ribadavenses mantiveram a partida em aberto até final. Pese o 1-2 por “Toni” Pérez a sete minutos do final, quando na jogada anterior deveria ter sido assinalada grande penalidade (por falta
do guardião visitante sobre Pedro Silva), a equipa de Raul Meca não baixou os braços e teve por várias ocasiões de nova igualdade. A 5’ do final, Renato Castanheira não conseguia superar Zé Diogo Macedo no livre direto da 10.ª falta visitante. Volvidos 2 minutos, era Gonzalo Romero quem falhava o livre direto da 10.ª falta local. O suspense vincou-se ainda mais até final, e só no último minuto, já sem guarda-redes e a atacar com cinco, é que os ribadavenses sucumbiram no Parque das Tílias. O espanhol “Toni” Pérez e o argentino Gonzalo Romero sentenciavam a partida, com baliza deserta em ambas as situações.
Badminton: FAC em grande na 1.ª Jornada Zonal Sénior e Não Sénior
Realizou-se, no passado fim de semana, 22 e 23 de janeiro, no Pavilhão Polidesportivo de Angeja (Albergaria-a-Velha), a 1.ª Jornada Zonal de Não Seniores e Seniores da época 2022 de badminton. No sábado, na competição Não Sénior, o Famalicense Atlético Clube (FAC) dominou o pódio da prova de Singular Senhora da categoria Sub-11, com Maria Silva e Beatriz Carvalho ocupando, respetivamente, o primeiro e segundo lugar. No escalão Sub-15, Tomás Teixeira e Tomás Sabino sagraram-se vencedores na vertente de Par Homem. Na categoria Sub-17, Beatriz Araújo ascendeu até às finais da prova de Singular Senhora, após vencer Beatriz Resende, que se afirmou semifinalista, tal como Jorge Carvalho, na prova de Singular Homem. No último escalão de formação, Sub-19, os pares de Inês Silva e Beatriz Campos e de Simão Sousa e Diogo Barbosa conquistaram o primeiro lugar do pódio, respetivamente, nas vertentes de Par Senhora e Par Homem. No domingo, foi a vez dos atletas seniores do FAC, que distribuídos pelas categorias Absolutos, C e D, alcançaram diversos títulos. Nos absolutos, Sónia Gonçalves evidenciou-se ao vencer a prova de Singular
Senhora e a prova de Par Senhora com a parceira, Adriana Gonçalves, ainda, semifinalista na prova de Singular Senhora. Paulo Silva e Tiago Araújo sagraram-se vencedores da prova de Par Homem e a dupla de Simão Ferreira e Catarina Martins atingiu, ainda, o segundo lugar na vertente de Par Misto. Na categoria C, na prova de Singular Senhora, o FAC dominou as semifinais, com ainda três atletas em prova, relativamente, Silvina Gomes, Mafalda Morais e Carolina Veloso, que se sagrou finalista da prova e ainda vencedora na vertente de Par Senhora, com a parceira Inês Silva, após vencer a dupla de Silvina Gomes e Joana Oliveira. Na prova de Singular Homem participaram os atletas Diogo Barbosa e Rui Carvalho, também jogador de Par Misto com Joana Oliveira. Na categoria D, Simão Sousa venceu a prova de Singular Homem e alcançou, também, os quartos de final da prova de Par Homem, com Ruben Pereira. No próximo fim de semana, tem início Caldas da Rainha, a primeira fase da Liga de Clubes (a prova mais prestigiada de equipas). O torneio conta com a presença de oito equipas da 1.ª Divisão, tendo o FAC, como primeiro oponente, o CDRP (Madeira).
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Sub-23 do RAHC sofrem primeira derrota Nos escalões jovens de hóquei em patins do Riba D’Ave Hóquei Clube, os jogos iniciaram-se na noite de 20 de janeiro com os Sub-23, desfalcados, a sofrerem a primeira derrota do Campeonato Nacional-Zona Norte na Póvoa de Varzim, por 5-2, diante o CD Póvoa. Na tarde de sábado, os Sub-17 perderam por 1-4 na receção ao HC Braga. Na manhã de domingo, os Sub-13 perdiam com o HC Braga, no Parque das Tílias. Nessa mesma manhã, os Sub-11 efetuaram um jogo pedagógico com os bracarenses. À tarde, os Sub-19 jogaram mais uma jornada da Série B do Campeonato Distrital AP Porto, recebendo e vencendo o GDC Fânzeres por 15-3.
FAC: Andebol feminino em movimento O escalão Sub-17 Femininos de andebol do Famalicense Atlético Clube (FAC) defrontou, no passado domingo, a equipa CD Xico Andebol, no Pavilhão da Escola Conde de Arnoso e perdeu por 12-26. O resultado não foi favorável à equipa da casa, mas esta “mostrou a garra e vontade de jogar”, assinalando evolução. A equipa tem ainda três jogos a disputar nesta fase da competição. A equipa de veteranas concluiu a fase de abertura de torneio com uma vitória frente ao Douro Andebol Clube (DAC) no dia 16 de janeiro. A equipa aguarda o agendamento do campeonato de Masters Femininos da Associação de Andebol do Porto, a ter início já a partir de 12 de fevereiro de 2022.
Jovens do Liberdade FC com bons resultados em Viana do Castelo Os jovens do Liberdade FC, de Calendário, participaram, este sábado, em Viana do Castelo, no evento Pista em Janeiro 2022, com o quarteto do escalão de Benjamins B a alcançar excelentes resultados no Estádio Municipal Manuela Machado. A competir na distância dos 1000 metros, Carolina Faria foi 1°, Teresa Lopes foi 3ª, Leonor Lopes foi 4ª e João Costa foi 2º. Destaque ainda, para as marcas pessoais alcançadas, servindo de referência para as próximas competições de pista. No domingo, a convite da associação de Atletismo de Setúbal, as Seleções Regionais de Corta-Mato marcaram presença na cidade de Setúbal para competir na 6ª ECO RUN, D. Paio Peres Correia, nos escalões de Iniciados. Da coletividade de Calendário foram selecionados para representar a Seleção Regional de Braga os atletas Clara Costa e Nuno Vieira, do escalão de Iniciados, e Dinis Sousa, ainda do escalão de Infantis. No que respeita às classificações, Clara Costa foi 18ª, Nuno Vieira 14º e Dinis Sousa 35º.
EARO presente nos Nacionais de Clubes em Pista Coberta A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou, pela primeira vez, nos Campeonatos Nacionais de Clubes em Pista Coberta (fase de apuramento), que decorreram no passado sábado, no Altice Fórum em Braga, com uma equipa masculina e outra feminina. Pela EARO participaram os seguintes atletas: 60 metros: Ana Neto e Rafael Castro; 400 metros: Luís Ribeiro e Bruna Ortiga; 800 metros: Ana Faria e Tomás Pereira; 1500 metros: Ana Marinho e Rui Oliveira; 3000 metros: Cátia Silva e João Rodrigues; 4x400 metros: Rafael Castro, Rui Fernandes, Leandro Gonçalves, Luís Ribeiro, Bruna Ortiga, Cátia Silva, Diana Silva e Ana Marinho. pub
Famalicão, Cidade Têxtil desde 2018 A 1 de março de 2018 surgiu a marca “Famalicão Cidade Têxtil”, que veio formalizar aquilo que o concelho já é há mais de um século – um importante centro de produção, investigação e desenvolvimento do setor têxtil –, e veio impulsionar um conceito de produção e de atividade económica que vai muito além dos muros das empresas. Na apresentação da marca registada, o presidente da Câmara de então, Paulo Cunha sublinhou que foi com uma homenagem a todos os famalicenses que deram “um enorme contributo para que chegássemos até aqui” e um apelo a todos para o “quão longe podemos chegar”. Na verdade, os números são representativos do peso que o vestuário e têxtil representam no concelho: são quase 11 mil pessoas ao serviço de 852 empresas, que garantiram, segundo o último relatório do INE, um volume de negócios de 817 milhões de euros, dos quais 263 milhões representam Valor Acrescentado Bruto (VAB) e 502 milhões de euros para exportação. Tudo somado, são razões de sobra para Vila Nova de Famalicão se assuma, cada vez mais, como a Cidade Têxtil de Portugal, marca alicerçada no triângulo pessoas, empresas e cidade. Valorizar as profissões associadas ao Têxtil, atrair talentos, promover a inovação, atrair investimento, aumentar a internacionalização e exportações, valorizar a cidade a partir da indústria do concelho e do seu potencial cultural e turístico, foram, desde o primeiro dia, algumas das estratégias assumidas por Vila Nova de Famalicão nesta estratégia de reconhecimento nacional e internacional como uma cidade de importância capital para o setor, tanto a nível nacional como mesmo internacional.
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ESPECIAL
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022 pub
Mário Jorge Machado, presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal
“Em 2021 pode ter-se registado o melhor ano de sempre em termos de valores exportados”
Depois de momentos muito complicados gerados pela pandemia, o setor têxtil vive agora momentos de recuperação. Em entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA, o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal relembra a resiliência e flexibilidade do setor e no orgulho e satisfação dos empresários que se conseguiram adaptar. Mário Jorge Machado chama ainda a atenção para a falta de mão de obra existente. Carla Alexandra Soares
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OPINIÃO PUBLICA: Depois de tempos muito complicados, em que várias empresas encerraram e outras ainda vivem em contenção profunda, surge a boa noticia de que as exportações dos têxteis e vestuário ultrapassarão os 5,3 milhões de euros em 2021, um dos melhores anos de sempre em termos de exportações. O que é que isto significa para o têxtil no nosso país? Mário Jorge Machado: A indústria têxtil e vestuário portuguesa é conhecida e reconhecida pela sua resiliência, flexibilidade e capacidade de adaptação a novas circunstâncias. Estes indicadores que apontam para uma recuperação das exportações de têxteis e vestuário para níveis pré-pandemia, podendo mesmo em 2021 ter-se registado o melhor ano de sempre em termos de valores exportados, são certamente um grande orgulho e motivo de enorme satisfação para todos os empresários e colaboradores deste setor os quais, apesar de todas as dificuldades e constrangimentos, conseguiram superar-se e continuar a trabalhar arduamente, contribuindo de forma exemplar para economia da região e do país, levando mais uma vez o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo. Pois não podemos esquecer, que embora o mercado comunitário seja o principal destino das exportações têxteis e vestuário nacionais, exportamos para mais de 190 países e territórios. É sobretudo um sinal do reconhecimento internacional quando os clientes estrangeiros procuram os têxteis e vestuário português porque neles encontram qualidade, inovação, sustentabilidade, entre outros critérios que garantem e acrescentam valor aos nossos produtos e serviços. No inicio do ano passado, defendeu que o país não aguentava um novo lock down, que seria mortal para muitas empresas. Ele acabou por acontecer. Neste momento, passado um ano, e já numa fase diferente
da pandemia, já é possível aferir da quantidade de empresas que vão encerrar? Relativamente a 2021 ainda não temos dados que possamos avançar quanto aos encerramentos de empresas, mas podemos adiantar que de acordo com as últimas estimativas do INE, no final de 2020 - 1.º ano de pandemia, tínhamos menos 217 empresas e menos 7.316 trabalhadores no setor. Que balanço é que é possível fazer do desempenho da Indústria Têxtil e Vestuário no ano de 2021? Em termos de indicadores, neste momento apenas temos disponível informação sobre o comércio internacional, em particular as exportações. Tendo em conta que o nosso setor é orientado para as exportações e é um setor fortemente industrial, de base produtiva, o desempenho das exportações normalmente está alinhado com o volume de negócios e com a produção. Conforme já demos nota, em 2021, as exportações do setor poderão ter ascendido os 5,3 mil milhões de euros - estamos a poucos dias de o poder confirmar. A confirmar-se esta situação, o volume de negócios deverá igualmente ter recuperado e rondar os 7,7 mil milhões de euros. No entanto, e conforme também já temos vindo a dizer, esta situação de recuperação não é igual para todos os produtos/ atividades. De facto, de janeiro a novembro de 2021, as exportações de têxteis e vestuário ascenderam a 4.979 milhões de euros, tendo evoluído 3% face ao mesmo período de 2019. No entanto, por exemplo, as exportações de vestuário em tecido ainda registam uma quebra de 21%, as exportações de tecidos em lã uma quebra de 41% e as exportações de tapetes, uma quebra de 20%, apenas para dar alguns exemplos. Antes da pandemia dizia numa entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA que Portugal estava na linha da frente do desenvolvimento e da inovação têxtil. A pandemia fez esta realidade retroceder? As dificuldades e os constrangimentos foram mais do que muitos neste contexto de pandemia: na compra de matérias-primas, no planeamento, no desenvolvimento e apresentação de amostras e coleções, na logística, nas abordagens comerciais das empresas, na dificuldade em contratar e gerir os recursos humanos, na tesouraria e acesso ao capital, entre muitas outras. E seguramente, as dificuldades de acesso a capital e a financiamento, essencial para »»»»»»»»»» (continua)
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022 «««««««««« investimento em inovação, poderão ter dificultado essa trajetória. No entanto, também sabemos que foi necessário investir na digitalização das empresas e em processos mais eficientes e sustentáveis, para continuar a trabalhar com os clientes internacionais, cada vez mais exigentes, procurando produtos e soluções diferenciados e inovadores. Se pensarmos no papel que a indústria têxtil e vestuário teve logo no início da pandemia, transformando os seus processos produtivos para desenvolver e produzir máscaras têxteis, um produto completamente novo, para o qual foi determinante o investimento em inovação, poderemos garantir que a inovação continuou a ser determinante no sucesso das empresas do setor mesmo em contexto de pandemia. Quais são os principais mercados internacionais a que chegam os nossos têxteis? Apesar de Portugal exportar para mais de 190 países e territórios em todo o mundo, de facto, os mercados da União Europeia acabam por ser os principais destinatários das nossas exportações, representando 73% do total, com Espanha a liderar o ranking (26% do total), seguindo-se a França (14%), a Alemanha (9%) e Itália (8%). Os principais mercados não comunitários são os EUA (8%) e o Reino Unido (7%). Há falta de mão de obra qualificada na Indústria Têxtil e Vestuário? Sim, de facto, há falta de mão de obra, qualificada e não qualificada. E não apenas na nossa indústria. É um problema transversal à indústria e a outros setores de atividade. Situação que já vivíamos antes da pan-
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demia, mas que foi intensificada neste período devido às sucessivas baixas médicas, isolamentos profiláticos, assistência à família, entre outros. Uma situação que não será fácil de resolver: temos uma idade média elevada nos profissionais que estão hoje ao serviço, muitos deles a aproximarem-se da reforma; os jovens não mostram grande motivação para trabalhar na indústria, em particular em profissões de “chão de fábrica”. A população ativa tenderá a diminuir nos próximos anos em Portugal, devido ao impacto da redução da natalidade, não compensado pelo saldo migratório. Por outro lado, no nosso setor, existe um conjunto de profissões que não serão facilmente “robotizáveis” e o período de formação até conseguirmos um profissional competente acaba por ser longo. Um problema complexo, para o qual contribuem ainda constrangimentos de competitividade e concorrência internacional. Não nos podemos esquecer que somos um setor completamente global e uma indústria relativamente fácil de deslocalizar. Famalicão assumiu-se em 2018 como Cidade Capital do Têxtil. Na sua perspetiva isto trouxe benefícios para as empresas do concelho? Cremos que sim! Mais do que se assumir como Cidade Capital do Têxtil, o que assistimos é a uma grande preocupação do Município em desenvolver iniciativas e apoiar outras que são desenvolvidas por outras entidades, como por exemplo, pela ATP, e que tem como objetivo dar resposta às necessidades das empresas do setor em áreas diversas. É também uma excelente resposta ao nível da promoção da imagem e da atratividade do setor. pub
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
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Têxteis alavancam Famalicão como município mais exportador do Norte Apesar de um ano marcado pela pandemia da Covid 19, que condicionou a economia portuguesa, o concelho de Famalicão conseguiu manter, em 2020, a posição de município mais exportador da região Norte, e o terceiro lugar como município mais exportador do país, logo a seguir a Lisboa e Palmela. E o setor têxtil e vestuário continua a representar a maior fatia das exportações, seguindo-se o setor dos componentes setor automóvel, metalomecânica e por fim o agroalimentar, isto no que diz res-
peito ao peso dos vários setores nas exportações do município, A última edição do Anuário Estatístico da Região Norte, editado no final do ano, pelo Instituto Nacional de Estatística, confirma a posição de Famalicão ao nível do comércio externo do país, mostrando ainda um saldo da balança comercial muito positivo, tendo em conta o contexto nacional e internacional. A saúde da balança comercial continua assim a ser um dos fatores que merecem maior destaque,
com Famalicão a conseguir o feito de apresentar um saldo positivo de 765 milhões de euros (m€), resultado de uma diferença entre as exportações (1.746.464 m€) e as importações (981.278 m€). O concelho é, desta forma, um dos municípios que mais contributo líquido dá para a economia nacional. “Apesar da tendência de queda da economia devido à pandemia, Vila Nova de Famalicão conseguiu manter-se como um dos municípios que mais contribui para a eco-
nomia nacional. Somos um território que produz, que trabalha, que não baixa os braços”, refere, em comunicado, e a propósito, o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos. Para o futuro o autarca mantém o otimismo e acredita que “com a capacidade de resiliência e empreendedorismo dos famalicenses vamos conseguir ultrapassar as adversidades provocadas por esta pandemia e continuar no rumo da inovação e do pioneirismo industrial do país”.
Entretanto, de acordo com os dados mensais preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações das empresas famalicenses acumularam até novembro de 2021 um crescimento de 23,86% face ao mesmo período de 2020 e de 4,12% face a 2019, o que vem trazer um novo alento ao tecido empresarial. A nível nacional e o no que diz respeito ao setor têxtil e vestuário, as exportações acumularam até outubro um crescimento de 15,2% face ao mesmo período de 2020 e de 1,5% face a 2019. pub
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022
Augusto Lima, vereador da Economia e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Famalicão
“A recuperação que temos assistido anima-nos, mas não nos tranquiliza”
Perante a recuperação que se assiste no setor têxtil, o vereador da Economia e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Famalicão está otimista. Augusto Lima sublinha também os resultados das exportações a nível local que, na sua opinião, espelha a resiliência das empresas famalicenses. Carla Alexandra Soares OPINIÃOPÚBLICA: Famalicão consolidou-se como o município mais exportador do Norte e terceiro do país. É, com certeza, um facto que o deixa satisfeito enquanto vereador da Economia? Augusto Lima: É um resultado que espelha, antes de mais, a resiliência e visão estratégica das nossas empresas e dos seus gestores. Os empresários famalicenses puxam pelo país. E puxam, obviamente, pelo seu concelho. Interpretam a causa do crescimento económico e da criação de emprego convictos de que, com isso, estão a fortalecer os seus projetos e a contribuir simultaneamente para uma melhor qualidade de vida e para padrões de felicidade pessoal e profissional de todos quantos compõem a comunidade em que se inserem.
fatia das exportações. São dados animadores… São dados que atestam o significado em valor das empresas têxteis famalicenses para a robustez desta atividade económica em Portugal. O ano de 2021 foi um dos melhores de sempre para as exportações nacionais de têxteis e vestuário. Em Famalicão o setor exporta 440 milhões de euros, 25% do total das exportações. Aliás, destaco, em particular, a importância dos têxteis técnicos. As exportações de têxteis de aplicação técnica nunca foi tão grande e já vale 207 milhões de euros, representando 44% do total das vendas internacionais do setor no nosso concelho. Apesar da crise pandémica, em onze meses, já superamos os dados de 2020.
No início do ano passado, perante a perspetiva de perda de postos de trabalho e empresas que poderiam encerrar por causa da pandemia de Covid-19, garantia que iria estar atento, mas que se mantinha otimista. Este otimismo mantém-se? Continuo otimista, ainda que com o avisado cuidado que nos deve aconselhar nestes tempos de continuada incerteza. Os números que aqui apresento são bem representativos da excelência das empresas e dos produtos desenvolvidos no concelho, que No que diz respeito ao peso dos vários seto- têm por detrás trabalhadores e gestores de res nas exportações do município, o têxtil e elevada capacidade profissional. vestuário continua a representar a maior »»»»»»»»»» (continua) pub
opiniãopública: 26 de janeiro de 2022 «««««««««« Consegue percecionar quantas empresas, especialmente têxteis, encerraram em Famalicão por causa da pandemia? Citando, uma vez mais, os dados mais recentes do INE, verificamos que de janeiro a novembro de 2021, existe um saldo positivo entre as empresas têxteis constituídas (22) e as dissolvidas (19). Estamos a recuperar de uma pandemia que vai deixar marcas na economia nacional, nomeadamente na atividade das empresas. O presente permanece incerto, pois a recuperação que temos assistido ao longo de todo este ano anima-nos, mas não nos tranquiliza. O futuro é algo a construir e nenhum de nós o pode antecipar com segurança. E das que estão a funcionar, o elevado número de contágios e de confinamentos, tem afetado o seu normal funcionamento? Tem condicionado, naturalmente, o que se refletirá em próximos balanços estatísticos. Mas, mais uma vez, devemos manter o otimismo moderado por aquilo que já fomos capazes de demonstrar no passado recente. Na verdade, e tal como referiu também em entrevista ao OP o ano passado, o têxtil tem-se ajustado ao longo dos anos, perante diversas crises. É o que está a acontecer neste momento? Estamos a assistir a um momento de reinvenção e superação do setor têxtil português e que confirma que as empresas estão a fazer um bom percurso de adaptação à realidade e ao novo paradigma da digitalização e desmaterialização dos processos produtivos. Não faltam em Famalicão exemplos de empresas que têm vindo a percorrer esse caminho de forma bem-sucedida porque investem na inova-
ESPECIAL
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res.
“A Câmara Municipal reforçou a estratégia em torno da marca e tem dado um forte contributo para o surgimento de novos projetos empresariais e apoiado muitos outros a expandir-se, nacional e internacionalmente, nomeadamente sob esta chancela. Somos a Cidade Têxtil de Portugal com muito orgulho”.
Quais são as medidas que a Câmara Municipal continua a implementar para ajudar o setor? Justamente para fazer face à dificuldade em encontrar trabalhadores para a indústria, a Câmara Municipal está a trabalhar com os parceiros da Rede Local de Educação e Formação, incluindo o IEFP, num programa que resultará em iniciativas concretas de qualificação e reconversão profissional. Neste mandato vamos continuar também a desenvolver medidas de apoio, nomeadamente em matéria de inovação e internacionalização, em conjunto com as associações empresariais e setoriais, Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e a Associação Empresarial de Portugal, respetivamente, e os centros de interface tecnológica, como o CITEVE e o CeNTI, para além do IAPMEI e da AICEP, ção, gerando e transformando ideias dife- entre outras entidades. A par de tudo renciadoras e criativas em bens transacio- isto, iremos desenvolver iniciativas de náveis, ao mesmo tempo que apostam promoção e valorização nas áreas da sustentabilidade, transição digital e responem novos nichos de mercado. sabilidade social. Pode-se dizer que este setor está a ressurConsidera que a marca “Famalicão Cigir em força? É um setor com uma notável capacidade dade Têxtil” tem sido uma mais-valia para se adaptar e reinventar. Sem nunca para o reconhecimento das empresas faperder o foco do desenvolvimento tecno- malicenses? lógico e da inovação. Adaptando-se tam- Saber que em Famalicão há empresas bém às novas exigências dos mercados. que representam o que de melhor se faz Por exemplo, também no que diz respeito em Portugal na indústria têxtil e do vesà sustentabilidade e à digitalização, tem tuário é motivo de enorme satisfação dado passos seguros e de vanguarda. para todos. A Câmara Municipal reforçou São empresas que revelam uma adapta- a estratégia em torno da marca e tem ção atenta ao paradigma da indústria do dado um forte contributo para o surgifuturo, num momento de desafios acres- mento de novos projetos empresariais e cidos para a indústria, nomeadamente ao apoiado muitos outros a expandir-se, nanível da atração e retenção de recursos cional e internacionalmente, nomeadahumanos, pois a falta de mão-de-obra é mente sob esta chancela. Somos a Cidade um problema transversal a todos os seto- Têxtil de Portugal com muito orgulho.
Números do Têxtil em Famalicão Principais mercados de exportação Espanha, Alemanha e França
10.902 Pessoas ao Serviço 817 M€ Volume de negócios
263 M€ Valor
Acrescentado Bruto
852 Empresas 502 M€ Volume
de Negócios
9,4%
do total das exportações do sector em Portugal
24,2% do total das exportações do concelho
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opiniãopública: 26 de janeiro de 2022