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Hóquei: FAC escolhe José Querido com a 1ª Divisão em mente

Atleta de Kickboxing transporta enorme confiança para disputar prova internacional

Sofia Oliveira quer um Mundial pintado em tons dourados Filipe Jesus Superar a forte concorrência e lutar literalmente pela medalha de ouro. Será esse o propósito de Sofia Oliveira no Campeonato Mundial de Kickboxing, que se disputa em Dublin, na Irlanda, entre os dias 27 de agosto e 3 de setembro. De entre os 17 atletas que irão representar Portugal nesta prova internacional, a famalicense é encarada como uma das principais esperanças para trazer o troféu mais desejado por todos os desportistas. Praticante de kickboxing há sensivelmente 11 anos, a jovem lutadora que representa o VivaLight HealthClub enveredou por esta modalidade devido a um curioso episódio. O seu pai assistira a um ato de violência entre um homem e uma mulher e desde logo decidira que as suas filhas iriam aprender técnicas para se protegerem de eventuais atos violentos. Sofia Oliveira acabaria por seguir os treinos da irmã e o bichinho do kickboxing entranhou-se. A partir daí, e depois de muitos horas de dedicação, os resultados foram sintomáticos da apetência para vingar em pleno ringue. Vitó-

rias regionais e nacionais são, inegavelmente, marcas distintivas do seu palmarés. No entanto, os títulos de vice-campeã europeia e mundial, alcançados nos dois últimos anos, são o principal cartão de visita para aqueles que ainda não conhecem a lutadora. Neste seu invejável medalheiro, falta, ainda assim, acrescentar um valioso prémio. Algo que poderá ser conseguido nos próximos dias, pese a forte concorrência das atletas russas e polacas: “Como todos os atletas, quero chegar lá e trazer o ouro. Estou bem

preparada pois treinámos para conseguir esse objetivo. No ano passado, foi por pouco que não consegui a medalha de ouro. Por isso, desta vez, acho que tenho tudo a meu favor”. As anteriores participações em provas internacionais deram bagagem a Sofia Oliveira. A famalicense assume que isso “permitiu conhecer adversárias”, bem como “mudar aquilo que esteve mal”. Otimismo é um sentimento igualmente partilhado por José Araújo. O treinador concorda que a concorrência será dura, “até pelas

diferentes condições de que as adversárias dispõem”, mas revela a fórmula que pode ajudar a contrariar esse poderio. “O kickboxing é um desporto de inteligência. Tem que se dar mérito a uma pessoa que assimila bem aquilo que lhe dizem. A glória depois vem do sacrifício, do esforço, do querer”, reconhece. Sucesso a quanto obrigas As inegáveis capacidades de Sofia Oliveira são um elemento fundamental para a conquista de muitas vitórias. No entanto, o êxito

Um desporto que tem muito para evoluir Os praticantes de kickboxing, à semelhança de outros desportistas, imploram por uma distribuição igualitária dos recursos financeiros. A jovem defende que “esta não é uma modalidade tão apoiada como outras”, entendendo “ser necessário dividir mais os apoios para que os atletas possam alcançar melhores resultados”. Esta é uma opinião que merece a concordância de José Araújo. O treinador frisa que “os subsídios são fundamentais”, mas deixa um desabafo: “Os atletas é que são os maiores. Devemos ser sérios, no sentido de não usar os atletas como benefício próprio. Infelizmente, os subsídios também fogem para os interesses de quem tem peso na Federação”. No entanto, José Araújo não aponta apenas fatores financeiros para justificar o caminho que ainda falta percorrer. “Para a modalidade evoluir e ser de primeira linha, os treinadores também devem ter em atenção a maneira como se treina e acolhe os praticantes. Se a modalidade não crescer, não podemos exigir ao Estado e chegar ao coração de quem gere a Federação”, adverte

não resulta apenas dos atributos técnicos da lutadora, dado exigir muito para além disso: “Se queremos subir na modalidade temos de nos privar de algumas coisas, nomeadamente ao nível da alimentação, de alguns momentos de lazer e das próprias férias. Temos de nos focar naquilo que queremos”. Para além disso, Sofia Oliveira consegue aliar sucesso desportivo com bons resultados escolares. A jovem, que aguarda pelos resultados da candidatura ao curso de Engenharia Informática, admite “ser difícil conciliar a escola e o desporto”, mas os resultados acabam por ser reconfortantes. Como reconfortante será sentir o apoio de familiares, amigos ou simples anónimos que desejem dar o seu “empurrão” para Sofia Oliveira trazer um resultado de excelência. Na bagagem, a atleta transporta muita ambição, a que acresce uma onda de apoio na Internet que pode servir de auxílio. Um grupo de fãs criou uma página na rede social Facebook (www.facebook.com/sofiaoliveirakickboxing), com o intuito de injetar confiança à jovem para enfrentar este desafio. pub


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opiniãopública: 25 de agosto de 2016

DESPORTO

Substituições operadas por Alexandre Ribeiro foram determinantes para o desfecho da partida

1-0 Campo de Ribes Árbitro: Albano Correia (AF Braga) Auxiliares: Leonel Ferreira e Pedro Costa

AD Oliveirense Vilaverdense Rui Faria André Gomes Nélson Sampaio Manuel Pedro André Pereira Jacob Neves Vilela (Fininho 57’) Jorginho (Varela 66’) João Rodrigues Dibola (Vítor Hugo 62’)

Bruno Gabi Néné Rafael Vieira André Dias Ibraima Latyr Mickael (Nani 78’) André Soares Iuri (Júnior 62’) Rafa (Henrique 66’)

Filipe Jesus

Treinadores

Tó Barbosa

Alexandre Ribeiro Go los: 1-0 Vítor Hugo (88’).

Cartões Amarelos: André Gomes (17’); Jacob (55’) e Nani (86’). Cartões Vermelhos: Não houve.

CAMPEONATO DE PORTUGAL CLASSIFICAÇÃO

J

V

E

D

F

0

4

1. Bragança

1

1

0

0

3. Pedras Salgadas

1

1

0

0

2. Merelinense

1

1

0

4

2

Serie A C

P

2

3

0

1

3

3

4. OLIVEIRENSE

1

1

0

0

1

0

3

6. Torcatense

1

0

1

0

0

0

1

5. Limianos

7. Mirandela

8. Vilaverdense 9. Montalegre

10. Ponte da Barca

RESULTADOS

1 1

1

1

1

0 0

0

0

0

OLIVEIRENSE 1 Vilaverdense 0 P. Salgadas, 2; Mirandela , 1

Bragança, 4; Ponte da Barca, 0 Torcatense, 0; Limianos, 0

Montalegre, 2; Merelinense, 4

1 0

0

0

0

0 1

1 1

1

0 1

0 2 0

Os trunfos estavam guardados no banco

0 2

1 4 4

1 0

0 0 0

PRÓXIMA JORNADA Mirandela - Bragança

Ponte da Barca - Montalegre

Vilaverdense - Pedras Salgadas Merelinense - Torcatense

Limianos - AD OLIVEIRENSE

A Associação Desportiva (AD) Oliveirense arrancou da melhor forma na Série A do Campeonato de Portugal. Num jogo em que as equipas perderam algum gás depois de uma prometedora entrada, seriam os homens que saltaram do banco da equipa famalicense a trazer dinamismo e a conferir a primeira vitória na competição. Os primeiros minutos foram jogados a um ritmo bastante interessante, com ambos os conjuntos a ter as balizas como ponto de mira. Vilela deixou a primeira ameaça, a que o guardião Bruno respondeu com intervenção muito apertada. O Vilaverdense respondeu, com Iuri e André Dias a não aproveitarem a falta de marcação dos defesas contrários. Os espetadores apreciavam este jogo de parada e resposta, em que os ataques levavam, maioritariamente, a melhor sobre os setores defensivos. Já depois de Rafa ter feito estremecer a baliza oliveirense, o remate ao lado de Jorginho culminou uma boa transição ofensiva da formação de Alexandre Ribeiro. Os primeiros 20 minutos deixaram água na boca da massa associativa da AD Oliveirense. A equipa apresentou boas ideias, sustentadas numa apreciável di-

nâmica ofensiva, existindo uma constante preocupação em praticar um futebol positivo e agradável. No entanto, estes momentos foram-se esfumando com o decorrer do jogo e o Vilaverdense aproveitou para tomar conta da partida. Os oliveirenses denotavam algumas dificuldades no processo defensivo, fruto de alguma apatia e falta de agressividade que permitia aos forasteiros acercar-se da baliza de Rui Faria com relativo perigo. A tendência da partida manteve-se no início da segunda metade, com o Vilaverdense a ser o conjunto a ter a bola mais tempo em sua posse e com um espírito

empreendedor. Alexandre Ribeiro não estava, nem poderia estar, agradado com o rendimento da sua equipa. Um indício dessa insatisfação foi o facto de ter esgotado as substituições bem cedo na partida, algo que viria a revelar-se bastante proveitoso para as hostes oliveirenses. O trio que saiu do banco imprimiu dinâmica e permitiu à equipa voltar a assentar as ideias e, por inerência, equilibrar as forças no Campo de Ribes. O jogo ficou novamente repartido e a bola voltou a estar perto das balizas, depois de um período em que os guardiões foram meros espetadores. Os últimos instantes foram de intensa emoção e des-

perdício, visto que Henrique e Neves esbanjaram soberanas oportunidades para abrir o ativo. Bem mais certeiro seria Vítor Hugo. O atacante fez uso da sua experiência para se antecipar ao central Néné e desferir um brilhante e colocado golpe de cabeça, que não deu hipóteses de defesa ao guardião adversário. As opções tomadas por Alexandre Ribeiro no decorrer da partida revelaram-se assim muito acertadas. Num campeonato que se prevê muito competitivo, a AD Oliveirense deixou boas indicações em vários momentos do jogo, pese ter ainda algumas afinações para fazer, sobretudo no processo defensivo. pub


opiniãopública: 25 de agosto de 2016

Vinte minutos inicias de muita qualidade não tiveram continuidade

1-1 Estádio Municipal de Famalicão Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco) Auxiliares: Nuno Pereira e Tiago Leandro

FC Famalicão Sporting B Victor Braga Daniel Ângelo Meneses Vilaça Jorge Miguel Vítor Lima Mércio Diogo Cunha (Patrick 73’) Feliz Carlão (Kisley 63’) Medeiros (Correia 70’)

Pedro Silva Mama Baldé Ivanildo Fernandes Guilherme Ramos Sualehe Guima Fábio Martins Jovane Cabral (Elves 62’) Bilel Almeida (Marques 79’) Leonardo (Escobar 85’)

Quebra na segunda parte não estava nas contas

Treinadores Ulisses Morais

João de Deus

Golos: 1-0 Medeiros (14’); 1-1 Ivanildo Fernandes (67’). Cartões Amarelos: Bilel (69’); Ivanildo Fernandes (77’) e Daniel (86’). FC Famalicão

Cartões Vermelhos: Não houve.

Filipe Jesus O Futebol Clube de Famalicão não foi além de um empate a um golo frente à equipa secundária do Sporting. Apesar de ter revelado alguma inconstância exibicional ao longo dos 90 minutos, o conjunto famalicense transmitiu ser uma equipa superior ao adversário. A entrada dos locais foi muito afirmativa, fruto de constantes movimentações que causaram calafrios à defensiva leonina. Logo aos cinco minutos, Carlão isolou

Diogo Cunha mas uma receção imperfeita retirou algum ângulo e o remate saiu fraco. A imaturidade natural dos jovens leões fez-se notar sobretudo no último reduto e o FC Famalicão aproveitou para abrir o ativo. Medeiros foi expedito ao aproveitar um erro de Guilherme, revelou enorme frieza no frente a frente com Pedro Silva e fez o primeiro golo da tarde. A partir daqui, os anfitriões baixaram o ritmo e permitiram que

o Sporting B ganhasse algum ânimo. O futebol dos lisboetas era muito direto, o que facilitava a tarefa dos opositores, mas era percetível alguma fadiga física do FC Famalicão, porventura resultante de um início de jogo contundente. O intervalo fez bem à turma de Ulisses Morais, que regressou mais tranquila dos balneários e a conseguir, por consequência, assentar novamente o seu futebol. Medeiros voltou a ser protagonista nos instantes iniciais, mas,

desta feita, o remate do brasileiro não saiu com a melhor direção. O FC Famalicão parecia ter a partida controlada, pese o jogo ter entrado numa fase algo monótona. Os leões beneficiaram deste fator e conseguiram acercar-se com maior frequência das imediações da área. Num desses lances, Victor Braga fez uma defesa incompleta a remate de Guima e Ivanildo foi bem mais rápido na recarga e restabeleceu a igualdade. Os forasteiros ficaram mais confiantes e deram maior trabalho ao guardião adversário. Marques e Escobar testaram a atenção de Victor Braga, num período em que o Sporting B estava por cima na partida. Já o FC Famalicão baixou consideravelmente de rendimento na segunda metade, com as substituições a não surtirem o efeito desejado. Os locais apenas se reergueram na reta final da partida, destacando-se uma soberana oportunidade desperdiçada por Correia. Deste modo, o FC Famalicão perdeu a oportunidade de subir mais alguns degraus na classifi-

Golo ao cair do pano dita primeira derrota no campeonato

FC Famalicão infeliz no reencontro com Daniel Ramos 2-1 Estádio S. Miguel, em Ponta Delgada Árbitro: Miguel Silva (AF Setúbal) Auxiliares: Ricardo Luz e António Franco

Santa Clara FC Famalicão Serginho João Dias Accioly Diogo Santos Pacheco Clemente (Diogo Ribeiro 75’) Hugo Santos (Telmo Cast.60’) Pineda Igor Batatinha (Berny Burke 70’) Victor Massaia

Victor Braga Joel Ângelo Meneses Naílson Jorge Miguel Vítor Lima Mércio (Fred 79’) Diogo Cunha (André Perre 65’) Feliz Carlão (Mendes 76’) Medeiros

Treinadores Daniel Ramos

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DESPORTO

Ulisses Morais

A ilha dos Açores está a revelar-se maldita para o Futebol Clube (FC) de Famalicão. Depois do desaire na temporada passada, onde se começou a desenhar a saída da luta pela subida, o clube famalicense voltou a não ser feliz em território in-

FC Famalicão

Go los: 1-0 Hugo Santos (39’); 1-1 Medeiros (50’); 2-1 Pacheco (86’). Cartões Amarelos: Accioly (33’); Diogo Santos (41’); Feliz (84’) e Medeiros (85’). Cartões Vermelhos: Não houve.

sular. Num desafio que teve a particularidade de permitir o reencontro de Daniel Ramos com um clube que orientou nos últimos dois anos e meio, pertenceu a Carlão a primeira ocasião de golo. Os açorianos res-

ponderam com algum perigo, mas o estreante Victor Braga revelou muita atenção e parou as intenções contrárias. Num registo habitual de interessantes movimentações ofensivas, o FC Famalicão voltou a incomodar

Serginho e novamente pelo inevitável Carlão. O jogo estava equilibrado e a felicidade acabaria por sorrir ao Santa Clara. Pouco antes do intervalo, o remate de Hugo Santos foi desviado por um defesa e traiu Victor Braga. Os forasteiros ainda tentaram reagir, mas Serginho demonstrou ser uma barreira inultrapassável, ao negar o golo a Mércio. A equipa famalicense entrou na etapa complementar com o claro propósito de anular a desvantagem e esse comportamento seria recompensado nos minutos iniciais. Carlão não deu o lance como perdido e colocou a bola para o coração da área, onde apareceu Medeiros a desviar para o fundo da baliza de Serginho. O FC Famalicão não estava satisfeito com o empate e partiu em busca de novo golo, mas o remate de Mércio saiu à figura de Serginho. A segunda parte foi muito repartida, com ambas as formações a tentarem obter o golo que lhes permitisse somar novo triunfo. Nesta luta final levou a melhor a equipa da casa, fruto de um golo de Pacheco que ditou a terceira vitória consecutiva dos açorianos na Ledman Liga Pro.

cação. Os primeiros minutos perspetivaram uma vitória tranquila dos pupilos de Ulisses Morais, mas uma quebra de produtividade na segunda metade revelou-se fatal. CLASSIFICAÇÃO

1. Portimonense 2. Santa Clara 3. Porto B 4. Cova da Piedade 5. Penafiel 6. GIl Vicente 7. Fafe 8. FC FAMALICÃO 9. Braga B 10. Desp. Aves 11. Vizela 12. U. Madeira 13. Benfica B 14. Varzim 15. V. Guimarães B 16. Académica 17. Sporting B 18. Ac. Viseu 19. Leixões 20. Freamunde 21. Sp. Covilhã 22. Olhanense

RESULTADOS

II LIGA

J

4 3 4 3 4 4 3 4 4 3 4 4 4 3 3 4 4 4 3 3 4 4

V

3 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0

U. Madeira, 0; Penafiel, 0 Académica, 0; Portimonense, 0 Vizela, 1; Benfica B, 2 Porto B, 2; Olhanense, 1 FC FAMALICÃO, 1; Sporting B , 1 GIl Vicente, 0; Ac. Viseu, 0 Sp. Covilhã, 1; Braga B, 3 C. Piedade-Freamunde (adiado) Fafe-Santa Clara (adiado) V. Guimarães B-Leixões (adiado) Varzim-Desp. Aves (adiado)

E

1 0 0 1 1 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1

D

0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3

F

7 5 6 3 4 4 7 6 5 5 6 2 4 4 3 2 6 2 1 2 2 4

C

3 2 4 1 3 3 5 5 4 4 6 3 5 3 3 3 8 4 3 4 6 8

P

10 9 9 7 7 6 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 2 1 1 1 1

PRÓXIMA JORNADA

Braga B - FC FAMALICÃO Freamunde - Porto B Penafiel - Cova da Piedade Portimonense - Sp. Covilhã Desp. Aves - Benfica B Olhanense - Fafe Ac. Viseu - V. Guimarães B Santa Clara - GIl Vicente Sporting B - Vizela Académica - U. Madeira Leixões - Varzim

Kisley assina por duas temporadas

Kisley é o mais recente reforço do FC Famalicão. O cabo-verdiano atuou nas duas últimas temporadas ao serviço do União da Madeira, tendo feito parte da equipa base que garantiu a promoção da formação insular à I Liga no final da temporada 2014/2015. Já na última campanha, debateu-se com alguns problemas físicos, que condicionaram a sua utilização (5 jogos). O percurso de Kisley em Portugal tem sido marcadamente ascendente, visto ter-se dado a conhecer em clubes como Lamego, Pedras Rubras e FC Felgueiras. O cabo-verdiano irá oferecer versatilidade ao ataque da equipa de Ulisses Morais, dado poder ser utilizado nas duas faixas laterais ou como segundo avançado.


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MODALIDADES

opiniãopública: 25 de agosto de 2016

Golo tardio dita empate do GD Joane no jogo de abertura

Maratona difícil para Rui Pedro Silva

O maratonista Rui Pedro Silva teve de superar bastantes dificuldades para terminar a maratona dos Jogos Olímpicos, acabando por ficar na 123ª posição, com um tempo de 2:30.52 horas. No Sambódromo do Rio de Janeiro, o atleta natural da Trofa, mas que reside em Esmeriz, deparou-se com a complexa dureza de uma prova que contempla 42.195 quilómetros, a que acresceu a chuva que se abateu sobre a Cidade Maravilhosa. Na sua terceira participação olímpica, Rui Pedro Silva considerou “que chegar ao fim já foi bom”. O maratonista reconheceu ter partido para o Brasil para alcançar “outros objetivos”, mas alguns problemas de ordem física complicaram a sua prestação. No entanto, as cãibras sentidas aproximadamente aos 15 quilómetros não foram impeditivas de cortar a meta pois “tinha de chegar ao fim, fosse com que tempo fosse”, assumiu. Apesar da classificação, Rui Pedro Silva garantiu que “os indicadores eram bons, mas hoje não era o dia”.

Xadrez: Didáxis desce de divisão A 1ª Divisão do Campeonato Nacional por Equipas, disputada em Matosinhos, entre os dias 14 e 20 de agosto, não correu de feição ao Clube de Xadrez da Didáxis (CX A2D). Numa competição que reuniu as dez melhores equipas portuguesas, a equipa famalicense não conseguiu evitar a despromoção. Considerado o 8º cabeça de série, o CX A2D ainda sonhou com a manutenção neste campeonato, que viria a ser ganho pela Academia de Xadrez de Gaia. No entanto, duas derrotas nas derradeiras sessões, perante o Barreirense (1,5-2,5) e o Sporting CP (1-3), condenaram a equipa famalicense, inviabilizando a terceira presença consecutiva na elite do xadrez nacional. A equipa composta pelo Mestre FIDE Luís Silva, Mestre Nacional Ivo Dias, Luís Romano, Carlos Dantas, Adriano Macedo e Carlos Novais irá assim competir na 2ª Divisão na próxima temporada, sendo acompanhada por GX 113 e Casa do Xadrez. Apesar desta prestação coletiva, o clube famalicense retirou alguns aspetos positivos, nomeadamente a nível individual. O MF Luís Silva conseguiu obter a terceira e derradeira norma de Mestre Internacional, bastando agora alcançar elo FIDE de 2400.

de Meira. O Maria da Fonte não enjeitou a oportunidade e restabeleceu uma igualdade que gelou, por completo, as hostes joanenses. Tendo em conta o futebol praticado e as oportunidades criadas, o GD Joane merecia um resultado mais positivo, sendo que o trio de arbitragem saiu sobre forte contestação dos adeptos devido ao lance que originou o empate. Nesta partida, o técnico Tiago Cunha alinhou com: Sérgio, Mota, Duarte Nuno, Cerqueira, Meira, Rochinha, Cesário (Paulo Teixeira), Joãozinho (Francisco), Bruno Machado (Zézé) e Rui Machado. O empate a uma bola entre o Grupo Desportivo de Joane e o Maria da Fonte, referente à jornada inaugural do Pró-Nacional, penalizou sobremaneira a equipa de Tiago Cunha. Uma grande penalidade já na reta final gelou o Campo dos Barreiros, dada ter conferido alguma injustiça aquilo que decorreu ao longo da partida. O jogo foi dividido durante a primeira parte, sendo jogado a um ritmo pausado. A primeira situação de perigo aconteceu aos 12 minutos, com Miguel a revelar muita lentidão na cara do guardião Sérgio. Este lance serviu para despertar os locais, que passaram a ser bem mais perigosos. À entrada dos últimos cinco minutos, o GD Joane dispôs de uma grande penalidade, mas Ruben não conseguiu bater o guarda-redes Cláudio. Desse modo, o intervalo chegou com um nulo no marcador, que, pese o pe-

nalti desperdiçado, se ajustava. No segundo tempo, os locais entraram melhor, fruto de uma maior velocidade e pressão sobre o portador da bola, obrigando o Maria da Fonte a baixar as linhas. Esta boa reentrada teria consequências no marcador. Novamente da marca dos onze metros, desta feita a escolha recaiu sobre Cesário e o ex- AD Ninense não perdeu a hipótese de abrilhantar a sua estreia. Em vantagem no marcador, o GD Joane acentuou o seu domínio na partida e o experiente Zézé poderia ter sentenciado o resultado, mas um defesa adversário evitou novo tento. Face à superioridade evidenciada na etapa complementar, a vitória parecia não fugir à formação joanense. Contudo, um lance muito duvidoso no interior da área dos locais resultou em grande penalidade e consequente expulsão

José Carlos Fernandes

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Santa Eulália 2. Brito 3. Arões 4. Caç. Taipas 5. Esposende 6. Forjães 7. Vieira 8. GD JOANE 9. Maria da Fonte 10. Santa Maria 11. Serzedelo 12. Terras de Bouro 13. AD NINENSE 14. Amares 15. Porto d'Ave 16. Marinhas 17. Vila Chã 18. S. Paio d'Arcos

RESULTADOS

J

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Santa Eulália, 4; Vila Chã, 1 GD JOANE, 1; Maria da Fonte, 1 Porto d'Ave, 0; Esposende, 1 Forjães, 1; Amares, 0 Caç. Taipas, 2; Terras de Bouro, 1 Arões , 3; Marinhas, 1 Brito, 3; S. Paio d'Arcos, 0 AD NINENSE, 0; Vieira, 1 Santa Maria, 0; Serzedelo, 0

V

1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

E

0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

Pró Nacional D

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

F

4 3 3 2 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0

C

1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 2 1 1 1 3 4 3

PRÓXIMA

3 3 3 3 3 3 3 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

Esposende - GD JOANE Terras de Bouro - Forjães Vila Chã - Caç. Taipas Maria da Fonte - Santa Eulália Amares - Santa Maria Vieira - Porto d'Ave Serzedelo - Brito Marinhas - AD NINENSE S. Paio d'Arcos - Arões

AD Ninense entra a perder A Associação Desportiva Ninense estreia no Pró-Nacional com uma derrota caseira frente ao Vieira, graças a um golo solitário obtido por Luca. O conjunto orientado por Hugo Santos poderá queixar-se do infortúnio que teve ao longo da partida, acabando o resultado por ser bastante lisonjeiro para o adversário. Os locais entraram muito bem na partida e a primeira meia hora foi inclusivamente de domínio intenso. O Vieira remeteu-se ao seu meio-campo defensivo, existindo mesmo momentos em que os ninenses exerceram pressão asfixiante sobre os opositores. Nesta fase inicial, Sócrates poderia ter desatado o nó, mas um corte providencial do central negou-lhe as pretensões. O segundo tempo seria mais repartido, pese serem os homens da casa a causar maior perigo. Num

lance individual, Sócrates apareceu isolado perante o guardião João Sampaio, mas o lance acabaria por ser anulado pelo árbitro da partida. Já o Vieira apostou sobretudo em lances de bola parada, mas acabaria por ser através de um rápido contra-ataque que os forasteiros chegariam à vitória. Numa jogada individual, Luca recuperou a bola, passou por João Sampaio e já com um ângulo muito reduzido fez o tento que ditou o resultado final. A AD Ninense ainda dispôs de várias oportunidades para empatar. No entanto, a ineficácia dos locais, aliada à coesão e espírito de sacrifício dos visitantes acabaram por blindar os caminhos para a baliza de João Nunes. Alberto Barbosa

Taça da AF Braga O sorteio das duas primeiras eliminatórias da Taça da Associação de Futebol de Braga realizou-se na passada semana. Dessa forma, os vários clubes famalicenses que entrarão em prova já conhecem os seus adversários. sendo que a 1ª eliminatória apenas será disputada por clubes da 1ª Divisão Distrital. Dessa forma, na 1ª eliminatória, que será jogada apenas a uma mão, estarão presentes apenas clubes da 1ª Divisão Distrital, destacando-se os jogos Ribeirão FC – Arco de Baúlhe; CRP Delães – Gonça; Guilhofrei – AD Gondifelos; Gan-

P

darela – ADJ Mouquim e Cabanelas – GD Fradelos. Estas par- Vencedor Lomarense / Ucha – GD Louro; tidas estão agendadas para o fim de semana de 17 e 18 de - Vencedor Alegrienses / Serzedelo – Operário FC; setembro. - Este – Ruivanense AC; Aos vencedores desta eliminatória irão juntar-se as 32 - Pedralva – Bairro FC; formações da Divisão de Honra, assim como o Caldelas, - Caldelas – CD Lousado; que ficou isento na ronda inaugural. O programa da 2ª eli- S. Cosme – vencedor Realense / Ases Stª Eufémia; minatória, disputada a uma mão no dia 5 de outubro, já é - Peões – vencedor CRP Delães / Gonça; igualmente conhecido: - Vencedor Cabanelas / GD Fradelos – Op. Antime; - Vencedor Roriz / Fão – vencedor Ribeirão FC- Arco de - Vencedor Mov. Juv. Póvoa / Esporões – vencedor GanBaúlhe; - - Guisande – vencedor Guilhofrei / AD Gondifelos; darela / ADJ Mouquim.


opiniãopública: 25 de agosto de 2016

“Queremos fazer uma gracinha”

“Com o novo parceiro, poderemos conquistar algo mais do que a manutenção ” der da direção mostra-se convicto de que a AD Oliveirense irá alcançar “bons resultados com esta equipa técnica”. Como performances positivas, Nélson Pereira entende atingir a permanência, se possível com o apuramento para a fase de promoção. Aí chegados, diz o presidente, tudo poderá acontecer. “O nosso primeiro objetivo é garantir a manutenção o mais rapidamente possível. Seria ótimo alcançar com a presença na fase de subida. Depois disso, logo se vê. Até porque, com este parceiro financeiro, poderemos conquistar algo mais”, admite. Contrariamente às últimas épocas, a AD Oliveirense irá competir na Série A. Porém, o responsável da equipa não en-

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Neves, capitão de equipa

Nélson Pereira, presidente da AD Oliveirense

A temporada 2016/2017 trouxe algo de novo para a Associação Desportiva (AD) Oliveirense. A entrada de um parceiro financeiro permitiu dotar o clube de melhores recursos, de forma a poder afirmar-se com maior sustentabilidade no futebol português. Esta novidade é valorizada pelo presidente Nélson Pereira, que faz questão de reconhecer os proveitos decorrentes desta parceria. “Fizemos alguns ajustes e remodelações. Esta parceria permitiu fazer alguns melhoramentos para dar melhores condições a este grupo de trabalho, por comparação com o ano passado”, assume. A escolha de Alexandre Ribeiro para liderar a equipa foi feita igualmente em concordância com o novo parceiro. O lí-

ESPECIAL

contra diferenças substanciais pois “quer a Série A quer a Série B têm boas equipas”. Na última temporada, a equipa de Oliveira Santa Maria dificultou a tarefa de Vizela e Fafe, lutando inclusivamente pela presença na fase de subida até às últimas jornadas. Essa campanha pode, na opinião de Nélson Pereira, “servir de aviso para os clubes, que terão mais respeito pela AD Oliveirense”. Para além disso, o presidente acredita que outra das forças da coletividade famalicense irá residir na qualidade do plantel que Alexandre Ribeiro terá à sua disposição. Comparativamente à época transata, Nélson Pereira acredita que “a equipa tem mais opções, pois o plantel é bem mais robusto”. pub

Neves é um dos poucos elementos que transitam da temporada anterior. Num olhar comparativo com a realidade que encontrou na campanha transata, o médio considera que “este plantel tem um vasto mais alargado de opções”, o que permite reunir “todas as condições para alcançar os objetivos de forma tranquila”. A nova época trouxe igualmente alterações no comando técnico. O capitão revela que “o treinador mostra ter enorme ambição e métodos de trabalho extraordinários”, tendo conseguido “construir uma equipa forte”. No entanto, as mudanças não se registaram apenas ao nível do plantel e do treinador. Neves afirma que “as condições para os jogadores são diferentes”, algo que “motiva os jogadores e faz com que tenham a cabeça limpa para trabalhar no dia-a-dia”. Tudo isto faz com que Neves encare a nova época com confiança. O capitão diz que “o grande objetivo é ficar nos dois primeiros, apesar de a série ser muito competitiva, talvez a mais forte do Campeonato de Portugal”. Ainda assim, Neves admite que o “grupo tem vontade de fazer uma gracinha”. pub


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ESPECIAL

opiniãopública: 25 de agosto de 2016

Alexandre Ribeiro, treinador da AD Oliveirense

“Queremos ombrear com os melhores projetos desportivos desta divisão” Mais um passo rumo à consolidação enquanto treinador. Esta é a visão de Alexandre Ribeiro quanto ao projeto que irá liderar na Associação Desportiva (AD) Oliveirense na presente temporada. Depois de desempenhar as funções de adjunto em clubes como Sp. Covilhã e D. Chaves e de ser técnico principal em clubes da AF Porto (Oliv. Douro e Valadares Gaia), a chegada a Oliveira Santa Maria é a próxima etapa num percurso marcadamente ascendente. Para este novo desafio, Alexandre Ribeiro já definiu a intenção de construir “um projeto que dignifique o clube e a freguesia, assente numa equipa competitiva, regular e que consiga ombrear com os melhores projetos desportivos desta divisão”. Consciente das dificuldades naturais num clube que milita no Campeonato de Portugal, o técnico está, ainda assim, muito agradado com aquilo que encontrou na sua nova casa: “É um clube humilde e sério, com pessoas com vontade de criar excelentes condições. O clube está a ajustar-se às minhas ideias e eu à cultura do clube. Com o tempo, a sintonia e a cumplicidade serão cada vez maiores”, garante. O clube famalicense foi uma das agradáveis surpresas na última temporada, mas o técnico prefere não olhar para o que já foi feito: “Não temos como referência a classificação do ano

passado. Queremos apenas assegurar rapidamente a manutenção e seria bonito alcançá-la com a passagem à fase de subida”. A temporada que se iniciou no pretérito domingo trouxe uma novidade. A AD Oliveirense foi incorporada na Série A, que, no entender do treinador, será composta por “equipas competitivas e fortes”, que irão proporcionar “jogos de muita qualidade”. O facto de, nas últimas temporadas, terem sido as equipas da Série B a chegar à II Liga levou a que “esta ficasse mais enfraquecida”. Estes dois fatores contribuem assim para que Alexandre Ribeiro antecipe que “um dos clubes que irá subir esteja a competir na Série A”. Apesar da juventude (37 anos), Alexandre Ribeiro está perfeitamente identificado com a realidade com que o clube se irá deparar. As anteriores experiências como adjunto “permitiram adquirir conhecimento e realidade do campeonato e do próprio mercado desta competição”. Uma boa classificação na 1ª fase poderá ser decisiva para alcançar a desejada manutenção. Nessa perspetiva, o técnico considera ser fundamental “controlar e dominar a maior parte dos jogos em casa”, mostrando-se convicto que irá comandar “um grupo de trabalho digno e capaz de dar muitas alegrias aos adeptos oliveirenses”. pub


ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA OLIVEIRENSE

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MODALIDADES

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Voleibol: Renovação e reforços no FAC O FAC deu a conhecer, nos últimos dias, mais alguns jogadores que irão envergar a camisola do clube na próxima temporada. Dessa forma, a equipa continuará a contar com a experiência do central Pedro Martins, a que se junta as contratações de Paulo Mendes (ex- CART); Álvaro Marinho (ex- PVB - França), Pedro Simões (exLeixões) e Carlos Gonçalves (ex- Vitória SC). Estes cinco elementos engrossam assim o plantel às ordens de Hugo Silva, no qual já estão ainda garantidos Fila, PJ, Nélson Lemos (ex-GC Vilacondense) e Fábio Silva (ex- GC Santo Tirso).

Riba d’Ave já prepara regresso à I Divisão O Riba d’Ave deu, na passada segunda-feira, o pontapé de saída para uma temporada que marca o regresso à elite do hóquei patinado português. A equipa, que continuará a ser orientada por Diogo Pereira, apresenta, até ao momento, apenas um reforço. Hugo Azevedo chega proveniente da AD Valongo e junta-se a

oito elementos que compuseram a espinha dorsal que garantiu a subida à I Divisão: João Costa, João Aurélio, Ricardo Lopes, Raul Meca, Vítor Hugo, Nuno Pereira “Miccoli”, Bruno Pinto “Serôdio” e Tiago Pimenta. Para além destes hoquistas, o técnico irá ainda contar com os juniores João Abreu, Daniel Pinheiro e Afonso Ferro.

Pesca Desportiva: Bronze para Ricardo Costa Ricardo Costa, atleta da Associação de Pesca Desportiva Tílias Landinense, teve uma participação muito positiva no Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva 2016, que se disputou nas margens do Rio Sorraia, em Coruche. Em representação da seleção nacional, o desportista da equipa famalicense foi uma das figuras da prova no escalão U14, ao conseguir arrecadar a medalha de bronze. Com apenas 12 anos, Ricardo Costa já demonstra aptidões consideráveis para a prática desta modalidade, que lhe valeram a chamada para a equipa nacional.

Chegada de conceituado treinador faz com que clube seja encarado como candidato à subida

Hóquei: José Querido é aposta forte do FAC Filipe Jesus O reputado José Querido foi a escolha da direção do Famalicense Atlético Clube (FAC) para orientar a equipa sénior na próxima temporada. Simultaneamente, o técnico terá ainda a missão de coordenar a secção de hóquei em patins do clube famalicense. O técnico conta com um vasto currículo ao mais alto nível no hóquei patinado, onde se destacam as passagens pelas seleções portuguesa (de 2003 a 2005) e moçambicana (2012), bem como por clubes como Óquei de Barcelos, Juventude de Viana e UD Oliveirense, entre outros. Para além disso, José Querido orientou ainda equipas além-fronteiras, nomeadamente em Espanha, Chile e França. O percurso do treinador foi recheado de assinalável sucesso e inúmeras conquistas, das quais se destacam o título de campeão europeu, a Taça CERS, Taça Continental, Campeonato Nacional da 1ª Divisão, Taça de Portugal e Supertaça. José Querido encara esta nova aventura como se tratasse da sua primeira experiência na carreira. Em conversa exclusiva com o OPINIÃO SPORT, o técnico admite sentir-se lisonjeado com a aposta do FAC. “É sempre aliciante ser convidado para treinar um clube com historial. É um clube

onde poderemos vir a fazer coisas extremamente interessantes no futuro”. Tratando-se de um treinador com um longo e invejável palmarés, é com naturalidade que o FAC seja visto como candidato à subida à 1ª Divisão. No entanto, José Querido revela alguma prudência no discurso: “Não vou dizer que a subida no primeiro ano seja o objetivo. Sabemos que várias equipas apostaram muito na subida, com a contratação de atletas da 1ª Divisão. Queremos fazer coisas bonitas e, se possível, dentro em breve, subir de divisão”. Consciente da realidade da 2ª Divisão, o treinador aponta “o fator casa como importantíssimo”. José Querido frisa a relevância de “não se perder pontos em casa”, a que se deve juntar “matreirice e astúcia nos jogos fora de portas”. O treinador será coadjuvado por Jonathan Pereira,

sendo que os trabalhos de prétemporada têm o seu início marcado para a próxima segunda-feira. Voltar a ser uma referência na formação A contratação de José Querido não tem apenas o propósito de recolocar o FAC no trilho do sucesso a nível sénior. O treinador será ainda coordenador técnico de toda a secção, com o objetivo de recuperar uma marca distintiva do clube, que se perdeu nos últimos anos. “O FAC foi sempre uma referência na formação. Caiu num vazio bastante grande e, desse modo, vamos tentar tornar o clube bastante competitivo em todos os escalões”. Para isso, revela, “estamos a criar alicerces para que a estrutura seja muito forte, de forma a responder a todas as dificuldades que nos possam aparecer”. pub

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