Jornal O Ponto (nº 106) - Junho de 2018

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Jornal Laboratório do Curso de Comunicação Social Ano 18

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Número 106

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Junho de 2018

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Belo Horizonte / MG

Esporte

Rússia sedia a Copa do Mundo 2018 e gera expectativas

pág. 08

Distribuição gratuita

Intercom

Fumec é a casa do Intercom Sudeste deste ano

págs. 11 e 12

Política

Em meio à crise, número de pré-candidatos bate recorde

pág. 04 e 05

O olhar de Tião Martins


02 • Opinião

Editor(a): Pietra Pessoa / Diagramador(a): Pietra Pessoa

Tribuna de Debates

Belo Horizonte, junho de 2018

O Ponto

“Faça você mesmo sua Capela Sistina” Pró aborgadem do jornal: Pietra Pessoa 5º Período Em um mundo em que as pessoas buscam cada vez mais colocar no lugar de debate discussões que permeiam pela sociedade e trazem desconforto, como a quebra de paradigmas e estereótipos, a igualdade de gênero, a luta contra o preconceito, entre outros, censurar não seria um retrocesso? De qualquer forma, a arte sempre foi um lugar para inovar, criticar e nos fazer pensar sobre assuntos e atitudes que, muitas vezes, são aceitos pela sociedade e acaba se tornando um paradigma. A matéria central da edição 105 do jornal “O Ponto”, “Censura no lugar de debate”, trouxe uma questão muito discutida no final de 2017: censurar ou não a obra de Pedro Moraleida, “Faça você mesmo sua Capela Sistina”, exibida na terceira edição do programa Arteminas, no Palácio das Artes. A exposição de Moraleida trazia claros questionamentos sobre elementos tradicionais em nossa sociedade, como, por exemplo, a sexualidade, religiosidade, entre outros. A polêmica girou em torno de que vários visitantes e até políticos não interpretaram

a obra como forma de arte e queriam que ela fosse censurada, enquanto outros artistas e também visitantes foram a favor da obra e gostaram de sua crítica. Assim como a arte, um jornalista tem a obrigação de colocar assuntos em debate, de contar o que, como, onde, quando e porque está acontecendo, por exemplo, manifestações na porta do Palácio das Artes por causa de uma exposição. Por que tem pessoas contra? O que elas pensam? Quais são os lados desta história? Desta forma, a abordagem feita na edição anterior visou mostrar o que estava acontecendo e a ironia que realmente é tentar censurar um lugar onde a essência sempre foi, e continua sendo, debater. É importante nos lembrarmos de que hoje o Brasil é livre e democrático, mas que já passou por uma ditadura feroz. Portanto, ter opiniões diferentes e discutir sobre elas não é um problema, mas sinais, como a censura, que podem parecer pequenos, mas merecem uma atenção maior, já que nos remetem a uma época tão difícil para o país, em que não poder ter “voz”, nem escolher sobre o que criar, escrever, publicar, debater, entre outros, era NORMAL.

Contra aborgadem do jornal: Ana Staut 2º Período A palavra “censura” tem a origem no latim e significa o ato ou efeito de censurar. É sinônimo de repreensão ou reprimenda, conhecida como uma forma de restrição da liberdade e do conhecimento. Essa foi a principal denúncia contra as manifestações realizadas à exposição “Faça você mesmo sua Capela Sistina”, de Pedro Moraleida, exposta no Palácio das Artes (1 de setembro à 19 de novembro de 2017), e reforçada pela edição 105, do Jornal O Ponto, sob o nome “O que a arte pode expor?”. Há contradições acerca desta interpretação. O texto em foco apresenta os manifestantes como conservadores e religiosos que exigiam o fechamento da mostra devido seu caráter de nudez, atos sexuais, incentivos à zoofilia e cristofobia. “Impedir a exposição de ocorrer é ir contra a democracia e liberdade de expressão, visto que nenhum cidadão é obrigado a visitá-la”. Um dos argumentos que também entraram em jogo contra a censura da exposição é o fato de a nudez e sexualidade serem figuras recorrentes em vários períodos artísticos. É visível a parcialidade em definir

os protestos como ferramentas de limitação da liberdade e retrocesso. Não houve nenhuma tentativa de compreensão das manifestações, ao contrário, as “vozes” sóbrias e “intelectuais” que buscam enviesar a linha de pensamento do leitor são ideologicamente idôneas. A exposição foi composta de inúmeros quadros expondo conteúdo sexual entre símbolos cruciais das religiões do cristianismo e catolicismo, como a figura de Jesus, o Espírito Santo e Deus em intimidade, e a Virgem Maria realizando ato sexual com outras ilustrações. Figuras inerentes de religiões sendo publicamente desprezadas e transformadas em arte pelo simples discurso de “críticas ácidas”. Não foi a nudez que causou o desconforto e repulsa, mas a utilização e deturpação de tais notoriedades religiosas que possuem em sua essência de crença, a pureza e o relacionamento trinitário transcendente. O Decreto de Lei nº 2.848, de 07 de Dezembro de 1940, Art. 208, prevê multa ou detenção de um mês a um ano para quem: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato

Intercom: pensar diferente para fazer diferente João Eduardo 5º Período Neste meu quinto período aqui na Universidade FUMEC, pude constatar e, acima de tudo, vivenciar a preparação do maior evento sediado pela instituição nestes últimos anos. A Intercom Sudeste, evento que contará com a presença massiva de diversas instituições de ensino da região está às portas, e nós alunos, junto aos professores, estamos nos “descabelando” para fazer o melhor. E tenham certeza: faremos o melhor. Creio que falar de Diversidade, o tema da Intercom deste ano, é falar de FUMEC. Somos muitos. Das mais diversas cores e preferências, reunidos na academia para exercitar um dos mais profundos dons: o pensar. Talvez seja por isso que estamos tão ansiosos com este evento. Receber os visitantes é, sem dúvida, um motivo

de orgulho para nós. O frescor da aragem que paira das montanhas desta Belo Horizonte guia os pensamentos de quem quer defender a liberdade, e que escolheu a comunicação como ofício e vocação. Neste ano relembramos os 50 anos da promulgação do Ato Institucional número 5 (AI-5), decretado pelo Governo Militar em 1968. Ao relembrar os “Anos de Chumbo” do período ditatorial brasileiro, relembramos a vida e a história de tantos profissionais que lutaram pela liberdade, diversidade de pensamentos e opiniões. Um Bispo Católico certa vez disse que o sangue dos mártires gera sementes. Assim se fez, e ainda se fará. Marielle, Anderson, Herzog, Irmã Dorothy, todos estes lutaram pela igualdade, e seus respectivos legados serão por nós eternizados. Nisto reside a importância de se trabalhar a diversidade como conceito fundamental

nesta sociedade que insiste em permanecer nas trevas da ignorância. Não aceitar o outro como cidadão pelo simples fato dele ser diferente é o maior dos retrocessos que um povo pode cometer. Grandes nações que desejam promover a paz devem reconhecer a liberdade das pessoas, e este, tenho certeza, é o único caminho para realizar o grande sonho da paz nestes novos tempos. Aproveite bem esta oportunidade. Belo Horizonte é conhecida por ser a Capital dos encontros. Na mesa de bar ou no banco da praça, uma história, uma discussão, um ponto de vista, uma lágrima. Quem sabe as ideias que vão surgir neste encontro, promovido pela Intercom, se tornem o início de grandes novidades que vão ajudar nosso povo a pensar? Fazer diferença requer de nós fazer diferente, e abrir o coração e a mente para estas diferenças é o início para quem

quer se descobrir. Três dias que contaremos em nossas lembranças por muito tempo. Eu, como jornalista e acima de tudo, sonhador, não poderia ser mais grato pela oportunidade de fazer parte deste evento. Aqui não temos as águas do mar, mas temos, como já disse, a fresca aragem das montanhas, que abrem os nossos pensamentos à mudança. Então, vamos fazer juntos a experiência de analisar e celebrar as diferenças? São elas que nos unem, nos congregam, nos impulsionam. A partir do momento que não mais nos abrimos a estas mesmas diferenças, nossa vida perde completamente o sentido, e nossa profissão se torna um fardo ao invés de um prazer. Para isto servirá a Intercom deste ano. Fazer-nos pensar diferente, para também fazer diferente. Que este seja o nosso único e verdadeiro objetivo. Sejam bem-vindos, participantes.

ou objeto de culto religioso”. Nesse contexto, é nítido que o tema é mais complexo do que foi dito. A arte não está acima do Código Penal Brasileiro, muito menos para repudiar uma manifestação genuína de cidadãos que também desejam que seus direitos sejam concretizados. Afirmar que o impedimento de uma exposição que fere os artigos penais seja o fim da democracia é contraditório e sem sentido.

o ponto Coordenação Editorial Prof. Hugo Teixeira · Jornalismo Impresso Projeto Gráfico Dunya Azevedo · Professora orientadora Daniel Washington · Lab. Prod. Gráfica Pedro Rocha · Aluno voluntário Roberta Andrade · Aluna voluntária Logotipo Giovanni Batista Corrêa · Aluno voluntário Universidade Fumec Rua Cobre, 200 · Cruzeiro Belo Horizonte · Minas Gerais Telefone: (31) 3228-3014 e-mail: jornaloponto@fumec.br Presidente da Fundação Mineira de Educação e Cultura Prof. Air Rabelo Presidente do Conselho de Curadores Prof. Antonio Carlos Diniz Murta Reitor da Universidade Fumec Prof. Fernando de Melo Nogueira Diretor Geral/FCH Prof. Antônio Marcos Nohmi Diretor de Ensino/FCH Prof. João Batista de Mendonça Filho Coordenador do Curso de Jornalismo Prof. Ismar Madeira Técnico Lab. Jornalismo Impresso Luis Filipe Pena Borges de Andrade Monitores de Jornalismo Impresso Ana Staut Breno Guimarães Clara Del' Amore Pietra Pessoa Monitores da Redação Modelo Catherina Dias Pollyana Gradisse Fotos de capa Ana Staut Tiragem desta edição: 1000 exemplares Jornal Laboratório do curso de Jornalismo

Os artigos publicados nesta página não expressam necessariamente a opinião do jornal e visam refletir as diversas tendências do pensamento


Entrevista • 03

Editor(a): Pietra Pessoa / Diagramador(a): Pietra Pessoa

O Ponto

Belo Horizonte, junho de 2018

Créditos: Willian Dias

Com a palavra, o especialista Luís Sapori fala sobre Intervenção Federal

Crédito: Ascom Seprev

“Nós estamos chegando ao momento mais grave da história da segurança pública no Brasil. São mais de 60 mil homicídios, 50 mil estupros, dois milhões de assaltos por ano, além de cinco mil mulheres assassinadas”

Luís Sapori, especialista em Segurança Pública

João Eduardo 5º Período Intervenção Federal no Rio de Janeiro, massacres constantes nos presídios da região Norte do Brasil e greve dos agentes prisionais em Minas Gerais. Qual o impacto da falta de segurança no dia a dia dos brasileiros? Como colocar o Brasil “nos trilhos” novamente, mesmo em meio a tantos homicídios e violências? Para responder a estas e outras perguntas, O Ponto conversa com o Sociólogo, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e especialista em Segurança Pública, Luís Flávio Sapori. O PONTO – Professor Sapori, qual o seu diagnóstico sobre a situação da segurança pública brasileira hoje? SAPORI – Nós estamos chegando ao momento mais grave da história da segurança pública no Brasil. São mais de 60 mil homicídios, 50 mil estupros, dois milhões de assaltos por ano, além de cinco mil mulheres assassinadas. A segurança pública está revelando como os governos estadu-

ais perderam o controle da criminalidade. Além do Governo Federal que nunca se preocupou de fato com o problema. Este cenário é típico de um cenário de guerra. Quais são os principais culpados desta situação? Não existem culpados. Existem problemas sucessivos, tais como a Constituição de 1988, que é falha no que diz respeito ao arranjo institucional da segurança pública, com duas polícias (militar e civil), que brigam entre si. Temos também um sucessivo número de presidentes da República que se omitiram em relação ao assunto, um número grande de governadores que não fizeram nada ou que cometeram equívocos em relação ao tema, incentivando suas polícias a matarem mais. O importante é diagnosticar que a segurança pública é o maior desafio da democracia brasileira. Como você avalia o trabalho das polícias brasileiras? Salvo algumas exceções, o sistema policial brasileiro é falho, ineficaz. A capacidade de prevenir o crime, o po-

liciamento ostensivo, preventivo é muito aleatório, sem um planejamento adequado dos horários e locais onde o crime acontece. Além disso, sem a prisão em flagrante poucos crimes são investigados. E também a morosidade da justiça. No Brasil, um homicídio demora cerca de sete anos para ser processado. A justiça tem uma grande, enorme responsabilidade neste problema. Após o assassinato da Vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, vários grupos sociais pediram a desmilitarização da polícia. Como você vê essa atitude? Eu vejo isso como uma medida paliativa. Fala-se em desmilitarização para diminuir a violência da polícia, principalmente as mortes em confrontos. Mas este problema está na cultura dos policiais. Nosso maior desafio é criar uma polícia completa, juntando o trabalho ostensivo com a parte investigativa. Uma polícia depende da outra, mas elas não trabalham com um regime de colaboração. Elas não conversam entre si, e quem ganha

com isso são os bandidos e quadrilhas. Como avaliar a Intervenção Federal no Rio de Janeiro? É muito cedo para um resultado. A tarefa da intervenção é difícil. As principais medidas tomadas até agora visam retomar o controle da segurança no Estado. Uma importante medida tomada pelo interventor é voltar com policiais militares alocados em outros pontos da administração pública para o trabalho nas ruas. Não é uma medida que tem visibilidade pública, mas que trazresultados efetivos. A atenção principal com as milícias também é um fator importante. Se tudo correr como agora, dentro de dois ou três meses algum resultado mais concreto deve ser apresentado. Qual a solução para tirar o Brasil da crise no que diz respeito à violência? Ter um grande plano nacional de segurança pública, com o investimento de dois bilhões de reais por ano, numa grande coalizão de governo, estados e municípios. Melhorar a capacidade de investigação de homicídios e roubos,

fortalecendo as Varas Judiciais que cuidam desses crimes, construindo presídios e melhorando as condições de trabalho de agentes. E, sobretudo, investir maciçamente num grande plano de prevenção social, num projeto focado para jovens sob vulnerabilidade social. Qual a principal medida que o próximo presidente do Brasil deve tomar para conter este grande problema social? Eu diria que ele pode de imediato, fazer um grande multirão de investigação de homicídios no Brasil. Em um ano, fazer uma grande coalizão para investigar e julgar as mortes ainda sem explicação. Com a união dos poderes, é possível fazer isto. E o próximo governador de Minas Gerais? Ele tem que recuperar a segurança pública do estado. Hoje as polícias trabalham separadas. O desafio será unir o trabalho das polícias, fazendo um planejamento operacional bem articulado, trocando informações e solucionando os crimes.


04 • Política

Editor(a): Hugo Teixeira / Diagramador(a): Breno Guimarães

Belo Horizonte, junho de 2018

O Ponto

Eleições 2018: Número de pré-candidatos à Presidência

Crédito: cartacapital.com. br

Crédito: Alex Ferreira - Câmara dos Deputados

De quatro em quatro anos os brasileiros vão às urnas para escolher deputados estaduais e federais, senadores, governadores e principalmente o presidente. Nestas eleições, o número de pré-candidatos à presidência é maior que nas eleições de 2014 e esse alto número pode ser explicado pelo momento de instabilidade política e econômica enfrentado pelo país. Até o momento são 18 pré-candidaturas oficiais e mais 3 partidos que podem oficializar seus escolhidos, ou apoiar alguma coligação até o prazo para formalização das candidaturas que vai até o dia 15 de agosto. O Brasil tem 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou seja, mais da metade dos partidos apresentou pré-candidatos. Os pré-presidenciáveis apresentam ideias políticas variadas que cobrem o espectro político da extrema esquerda até a extrema direita. São, os que já se apresentaram até agora:

Crédito: Agência Senado

Créditos: alertatotal.net

Breno Guimarães 1ºperiodo

Aldo Rebelo

Álvaro Dias

Cabo Daciolo

Ciro Gomes

Aldo Rebelo, do Solidariedade (SD), já ocupou os cargos de ministro da Defesa; da Ciência, Tecnologia e Inovação; dos Esportes e de Ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Relações Internacionais ,nos governos Lula e Dilma. Foi deputado federal por São Paulo de 1991 a 2015 e presidente da Câmara dos Deputados de 2005 a 2007. É formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e sua principal proposta é promover a união social do país, independente de posições políticas.

Álvaro Dias, filiado ao Podemos (PODE), antigo Partido Trabalhista Nacional (PTN), atualmente é senador pelo Paraná e está em seu terceiro mandato consecutivo. Já foi governador paranaense de 1987 a 1991, deputado federal de 1975 a 1983 e deputado estadual de 1971 a 1975. É formado em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Uma das propostas do pré-candidato é a ampla extinção do foro especial por prerrogativa de função, mais conhecido como foro priviliagiado.

Cabo Daciolo representa o Patriota (Patri), antigo Partido Ecológico Nacional (PEN), atualmente cumpre seu primeiro mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro. É bombeiro militar e líder da sua categoria em seu estado. Em 2011 ganhou notoriedade ao ser um dos líderes da greve dos bombeiros do Rio de Janeiro. Suas propostas são de “Paz na nação, uma saúde de qualidade, uma segurança de qualidade e principalmente a presença do Espirito Santo de Deus”.

Ciro Gomes é o pré-candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Já foi prefeito de Fortaleza de 1989 a 1990, governador do Ceará de 1991 a 1994, ministro da Fazenda em 1994, ministro da Integração de 2003 a 2006 e deputado federal pelo Ceará de 2007 a 2011. É graduado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e já foi candidato à presidência em duas oportunidades. Um dos seus principais projetos, caso seja eleito, é a industrialização dos país para diminuir a importação.

Crédito: Agência Brasil Fotografias

Crédito: www.jb.com.br

Crédito: Governo do Estado de São Paulo

Crédito: portalcorreio.com.br

Crédito: Agência Senado

Fernando Collor

Flávio Rocha

G. Alckmin

G. Boulos

Jair Bolsonaro

Fernando Collor é do Partido Trabalhista Cristão (PTC),e atualmente é senador por Alagoas. Foi presidente da República de 1990 a 1992 quando sofreu impeachment. Foi também governador de Alagoas de 1987 a 1989, deputado federal de 1983 a 1987 e prefeito de Maceió de 1979 a 1983. É jornalista e bacharel em Ciências Econômicas, formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).Entre algumas propostas do pré-candidato estão combate a mordomias, e a abertura dos mercados.

Flávio Rocha representa o Partido Republicano Brasileiro (PRB) e é o dono da rede de Lojas Riachuelo. Já cumpriu dois mandatos como deputado federal pelo Rio Grande do Norte de 1987 a 1995, chegou a ser pré-candidato à presidência em 1994, mas acabou desistindo por desavenças com membros do seu partido, na época o Partido Liberal (PL). Defende “ideias liberais na economia e conservadoras nos costumes”, como ele afirmou no laçamento de sua pré -candidatura.

Geraldo Alckmin é do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e foi governador do estado de São Paulo por quatro mandatos, os dois primeiros de 2001 a 2006 e os dois últimos de 2011 a abril de 2018. Ocupou os cargos de deputado federal de 1987 a 1995 e esteve na Assembleia Legeslativa paulista de 1983 a 1987 . É formado em Medicina pela Universidade de Taubaté (Unitau) e suas principiais propostas são a retomada da reforma da previdência, nova reforma tributária e redução de juros.

Guilherme Boulos é representante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e atual líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), trabalha como professor e escreve artigos semanais para revista Carta Capital. A primeira proposta do candidato é convocar um plebiscito para que a população escolha entre continuar ou revogar as reformas do governo Temer.

Jair Bolsonaro é do Partido Social Liberal (PSL),é atualmente deputado federal pelo Rio de Janeiro em seu sétimo mandato consecutivo. Já foi vereador pela cidade Rio de Janeiro de 1989 a 1991. É capitão da reserva do Exército Brasileiro (EB) e formado no curso de Educação Física do EB. Diz ser um candidato nacionalista e conservador. Algumas de suas propostas são implantação da prisão perpétua e pena de morte, redução da maioridade penal e defesa da “família tradicional”.


Política • 05

Editor(a): Hugo Teixeira / Diagramador(a): Breno Guimarães

O Ponto

Belo Horizonte, junho de 2018

pré-presidenciáveis é o maior desde a redemocratização em 1989

Crédito: Manuela d’Ávila - Flickr

Crédito: Rede Brasil Atual - Flickr

Crédito: www.brechando.com

Crédito: Senado Federal

Crédito: www.acritica.com

João Amoêdo

João V. Goulart

José M. Eymael

Levy Fidelix

Manuela d’Ávila

João Amoêdo representa o Partido Novo (NOVO) e é um pré-candidato que nunca ocupou cargo público. É formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É membro do Conselho de Administração da João Fortes e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Suas principais propostas são liberdade do indivíduo e diminuição das áreas de atuação do estado.

João Vicente Goulart é do Partido Pátria Livre (PPL). Já foi deputado estadual pelo Rio Grande do Sul uma única vez em 1982 pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), partido do qual foi um fundadores. Filho do ex-presidente da República, João Goulart, é fundador e presidente do Instituto João Goulart (IPG). É formado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul(PUC-RS). Tem como principais ideias relançar as “reformas de base” propostas em 1960 por seu pai.

José Maria Eymael, do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), está em sua quinta candidatura à presidência , sendo a quarta consecutiva. Já concorreu à presidência em 1998, 2006, 2010 e 2014 e conconcorrerá agora 2018. É ex-deputado federal pelo Rio Grande do Sul, entre 1986 e 1995. É graduado em Direito e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e sua principal proposta é desenvolvimento com geração de empregos e reforma no sistema tributário.

Levy Fidelix é do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e já se candidatou a vários cargos políticos, mas nunca foi eleito. Agora vai para sua quarta candidatura à presidência do Brasil, sendo a terceira consecutiva. Concorreu ao cargo em 1994, 2010, 2014 e agora em 2018. É graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e atuou como Jornalista e Publicitário. Ele afirma ser um candidato conservador e que trabalhará em prol do direito da família.

Manuela d’Ávila representa o Partido Comunista do Brasil (PC do B). É deputada estadual pelo Rio Grande do Sul . Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de seu estado, ocupou os cargos de vereadora em Porto Alegre de 2005 a 2006 e foi deputada federal gaúcha de 2007 a 2015. Ela é a primeira presidenciável do PC do B desde a redemocratização. Suas principais propostas são a defesa do direito da mulher e a volta do desenvolvimento econômico.

Crédito: sosergipe.com.br

Crédito: gauchazh.clicrbs.com.br

Crédito: Palácio do Planalto - You Tube

Crédito: Cacá Meirelles

Marina Silva

P. R. de Castro

Rodrigo Maia

Vera Lúcia

Marina Silva representa a Rede Sustentabilidade (REDE) em sua terceira candidatura à presidência. Já foi vereadora por Rio Branco, deputada estadual e senadora pelo Acre. Ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Lula. É historiadora pela Universidade Federal do Acre (UFC), especialista em Teoria Psicanalítica pela Universidade de Brasília(UnB) e psicopedagogia na Universidade Católica de Brasília(UCB). Suas propostas são voltadas para o desenvolvimento sustentável e defesa do meio ambiente.

Paulo Rabello de Castro, do Partido Social Cristão (PSC), é ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) e em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ). Cursou Mestrado e Doutorado em Economia na Universidade de Chicago. Defende um modelo econômico liberal, valorizando a iniciativa privada.

Rodrigo Maia é do Democratas (DEM) e desde 2016 é o presidente da Câmara dos Deputados. Está em seu quinto mandato consecutivo como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Maia nasceu durante o exílio de seu pai no Chile e foi registrado na embaixada brasileira em Santiago, o que o tornou um brasileiro nato. Iniciou o curso de economia na Universidade Cândido Mendes (UCAM) mas não o concluiu. Uma de suas principais propostas é o desarquivamento da reforma da previdência.

Vera Lúcia representa o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). É educadora sindical pelo instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foi candidata à prefeitura de Aracaju em três oportunidades. Nas últimas duas eleições, o partido concorreu à presidencia com o candidato Zé Maria, que afirmou que o PSTU é o único partido com uma proposta nitidamente socialista.

Outras candidaturas: Alguns partidos poderão anunciar seus pré-candidatos em breve, mas ainda não escolheram quem deverá representá-los. São eles: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) que ainda não decidiu se o representante do partido nas eleições será o atual presidente Michel Temer, tentando a reeleição, ou Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Partido dos Trabalhadores (PT) caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja liberado a concorrer às eleições, ele será o candidato. Caso sua candidatura não seja aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), possivelmente o candidato do partido será Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Partido Socialista Brasileiro (PSB) iniciou articulações para lançar a candidatura de Joaquim Barbosa, ex-presidente e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas ,por decisão pessoal, ele decidiu não concorrer e não está claro se o partido terá candidato próprio ou apoiará outra chapa.


06 • Entrevista

Editor(a): Pietra Pessoa / Dia

Belo Horizonte, junho de 2018

O Po

O Mineirão sob a visão de Tião Martins Ana Staut 2º Período O Estádio Governador Magalhães Pinto tem muita história. Mais conhecido como Mineirão ou Gigante da Pampulha e localizado em Belo Horizonte, ele é o quinto maior estádio do Brasil. Seus ínfimos detalhes são conhecidos pelo jornalista e escritor Tião Martins, que escreveu um livro sobre o patrimônio. A publicação tem o título de “Mineirão” e faz parte da coleção “BH. A Cidade de cada um”, idealizada pela Conceito Editorial. O Jornal O Ponto, em entrevista exclusiva, conseguiu mais detalhes sobre o monumento. O Ponto: Conta pra gente, qual a parte mais importante da história do Mineirão na sua opinião? Tião: A parte mais importante, a mais interessante e talvez a que seria mais difícil hoje foi que o presidente da república, de uma certa forma, permitiu a construção do mineirão. Parecia para muita gente que os recursos não dariam e que iria ter problema com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que era dona desse pedaço aqui. E finalmente, esse caso chegou ao conhecimento do Juscelino, e ele autorizou durante uma reunião que não tinha nada a ver com isso. Um cara chegou para ele e pediu a permissão e ele assinou, autorizou, o ministro da educação também autorizou como responsável por essa área aqui e ele também era mineiro. Quer dizer, houve uma conjunção de mineiridade nisso aí para se chegar ao que é hoje. O museu do futebol fez parte do livro. Por que ele seria um lugar especial para os amantes do esporte? O museu é muito charmoso, não é

completo (pois não se faz museu completo, ele sempre está em movimentação e em crescimento), mas é muito interessante. Sobretudo, você vai achar estranho, pelas pessoas do interior, o que vem de gente do interior aqui que eu já vi e que fica encantado durante o dia, de manhã, famílias inteiras com crianças pequenas e tal. E nem tão grande assim é o museu, ele é simpático e com o atendimento muito bom e através disso eu via a alegria das pessoas. Vem gente provavelmente até hoje do estado inteiro, de outros estados, que ,por acaso, passam por Belo Horizonte e dizem: “Ah, eu quero conhecer o Mineirão” e vêm aqui. É muito atraente e vale a pena a existência dele, é mais do que justificada. Dentro desses últimos vinte anos, quem acompanha o futebol mineiro viu o Mineirão ser palco de grandes finais, internacionais e nacionais, qual desses jogos mais te marcou? Atlético e Cruzeiro, eles continuam sendo as coisas que mexem mais com as pessoas, isso é inegável. É claro que houve jogos internacionais aqui, um deles não muito agradável, mas o mais importante para a população, para quem vem aqui com muita frequência é o clássico Atlético e Cruzeiro. O que é muito interessante, pois eu acho que o que Minas construiu com esses dois é muito melhor que o do Rio, por exemplo, onde tem timinho vagabundo, timinho que custa um absurdo para colocar os atletas em campo. Então, nesse aspecto o Mineirão é quase como aqueles times do Rio Grande do Sul (Grêmio e Inter), em que são dois times que brigam o tempo inteiro, o ano inteiro. Não sou contra o América, acho ele um time muito simpático,

mas que perdeu por completo a possibilidade de crescer, pelo menos hoje, pode ser que isso aconteça amanhã ou depois. O América era um time bacana, todo bem montado, que jogava maravilhosamente bem e foi se desfazendo e ficando caro, porque tudo ficou caro, e ao mesmo tempo perdendo público. Eu conheço uma pessoa, que não vou dizer o nome, que foi convidada a ser presidente do América, torcedordo time há trinta anos, e disse “eu não posso, eu não vou acompanhar durante anos a morte de um time que eu amo, então não aceito.” E sabe, é futebol, é muito doloroso para quem torce, e esse cara é um grande torcedor e já havia sido dirigente no América, mas o convite de presidente ele recusou, por ser algo sério demais para assumir. Algo que veio junto com a mudança do novo mineirão foi a extinção daquelas festas que aconteciam nos clássicos de torcida 50% a 50%, como Papel picado, bandeirão. Como você vê essa dificuldade de conciliar as duas torcidas? Essa historia é complicada, não era para ser de um time. Na verdade, quando o cruzeiro resolveu assumir a responsabilidade foi porque o Mineirão estava começando a ficar vazio e realmente durante algum tempo ele esvaziou, porque as pessoas começaram a achar caro de mais. É um negócio que depende muito das pessoas. Torcedores são todos apaixonados, sobretudo o desses times maiores. Se cair uma pedra na cabeça de um, ele diz que foi o adversário que jogou e pode ter caído do céu, e negociar com essa gente é muito difícil. Então, esse tipo de decisão é algo muito difícil e muito corajosa e às vezes meio oculta, tem coisas que não são ditas e tal, pois pegaria mal para o

time, e para o próprio estádio. Dentro da construção do seu livro, o que mais te realizou? De uma certa forma foi ter o contato com o Mineirão, ter contato com antigos jogadores, e gente que escreveu. Eu não conheci o cara que mais se movimentou para que existisse tudo isso, mas ele era pai de um amigo meu, e esse amigo trouxe para mim muitas informações interessantes, como o sofrimento do pai, pois ele se dedicou de corpo e alma a isso aqui e se não fosse assim não teria saído (na época, ele era presidente da federação mineira). Então, ele tinha que assumir e assumiu a responsabilidade de tomar a frente e ir longe. No dia que foi assinado a última aprovação do uso dessa terra enorme pelo Juscelino, estava lá o presidente da federação, esse cara que era deputado estadual e que diz que foi ele que construiu o Mineirão, e mais uma terceira pessoa de quem não estou me lembrando agora. Os três, junto com o Juscelino, que tava dando uma conferência na faculdade de Medicina, eles invadiram e falaram “Presidente, nós temos que dar um passe agora, a decisão tem que ser agora”, e o Juscelino, que adorava decisões imediatas, disse “É o seguinte, vocês vão assumir, mas não falam o que aconteceu não, pois parte daquela terra é do governo federal e eu estou deixando vocês usarem”. Havia o receio de que começasse uma onda danada aqui, pois o Juscelino tava dando terra de graça.Porque nessa época a cidade era muito pequena e as pessoas se encontravam muito mais e se falavam muito mais, e o Juscelino era sempre um alvo para todo mundo que quisesse brigar com o governo. Essa cena na faculdade de Medicina eu morro de inveja de não ter visto.


agramador(a): Ana Barcelos

onto

Entrevista • 07 Belo Horizonte, junho de 2018

Créditos: Ana Staut

Créditos: Ana Staut

Estádio Governador Magalhães Pinto, popularmente chamado de Mineirão Créditos: Ana Staut

Jornalista e autor do livro “Mineirão”,Tião Martins


08 • Esporte

Editor(a): Pietra Pessoa / Diagramador(a): Breno Guimarães e Pietra Pessoa

Belo Horizonte, junho de 2018

A bola vai rolar na terra da vodka! Numa edição sem as tradicionais seleções da Itália e Holanda, o Brasil, como sempre, está entre os favoritos

Créditos: Divulgação/Freepik Créditos: Agence France-Presse (AFP)

No dia 14 de junho deste ano, a bola irá rolar pela primeira vez na Copa do Mundo. A expectativa só cresce para este grande evento, desde que a Rússia se tornou postulante à sede da Copa do Mundo, em 2009. Para alcançar o feito, os russos tiveram a concorrência de outros candidatos como: Inglaterra, Espanha, Portugal, Bélgica e Holanda. A vitória ocorreu no dia 2 de dezembro de 2010, através dos votos de 22 membros do comitê executivo da Fifa. Para a edição deste ano, algumas surpresas aconteceram no caminho das eliminatórias. A não classificação da tetracampeã Itália, da tradicional Holanda e da seleção do Chile, atual bicampeã da Copa América, é uma perda para este ano. Positivamente, terá a presença inédita da seleção islandesa, incluindo a volta das seleções do Egito, do craque Salah, após 28 anos; e da peruana, que estava na fila de espera há 36 anos. Neste ano, algumas seleções são consideradas favoritas por motivos distintos: a seleção espanhola, que mantém uma base de jogadores há algumas copas e, com isso, uma forma de jogar muito parecida (muita posse de bola e passes curtos). Outra forte candidata é a atua campeã, Alemanha. Os alemães vem com um elenco um pouco diferente se comparado com a última copa, já que jogadores como Miroslav Klose e Philipp Lahm se aposentaram e Bastian Schweinsteiger já caminha para pendurar as chuteiras. Não é possível deixar de falar sobre a fortíssima geração belga, que possui jogadores excepcionais, como os atacantes convocados Dzyuba, Miranchuk, Smolov, Chalov. Há ainda uma seleção francesa muito renovada. Com jovens talentos como Kylian Mbappé, Thomas Lemar, Antoine Griezmann e Corentin Tolisso, ela é uma equipe para se preocupar. Por fim, a seleção argentina é um caso à parte, já que se classificou aos “trancos e barrancos” nas eliminatórias sul-americanas. Porém, qualquer equipe que conta com Lionel Messi não pode ser esquecida. Fica como desafio para Jorge Sampaoli fazer com que sua equipe tenha um maior equilíbrio e não seja totalmente dependente de seu camisa 10.

Créditos: Divulgação/radioclubejoinville.com.br

LUIZ FELIPE F. COSTA 1º PERÍODO

O Ponto

A seleção brasileira sempre será uma das favoritas em qualquer competição futebolística que entrar. Principalmente após a chegada do técnico Tite, que conseguiu trazer novamente a confiança aos seus jogadores e, com isso, trouxe de volta aos torcedores o prazer em assistir aos jogos do Brasil. Em sua convocação, Tite não mostrou nenhuma grande surpresa em relação ao que as pessoas e comentaristas já imaginavam. Voltando à Rússia, este ano vão ter 12 estádios em 11 cidades diferentes. O menor deles é Kaliningrad, com capacidade máxima de 35.142 expectadores. Outras cidades que também serão sedes dos jogos são, por exemplo, São Petesburgo, Kazan, Sochi (sede das Olimpíadas de Inverno de 2014) e Moscou. A maior cidade russa e também capital do país terá dois estádios para a copa: O Spartak Stadium, com capacidade máxima de 45.000 expectadores; e o Luzhniki Stadium, que poderá receber até 80.000 torcedores e que será palco não apenas da abertura/primeiro jogo da Copa, mas também o Estádio da tão sonhada Final. Para se ter uma ideia do tamanho da importância da Copa, segundo a Fifa, a última edição, realizada no Brasil em 2014, teve 3,2 bilhões de expectadores ao redor do mundo, um crescimento de 12% em relação à edição anterior. A expectativa para o apito inicial cresce a cada dia e a esperança por um grande torneio, no qual os melhores jogadores do mundo estarão presentes, é a maior possível. Que venha logo dia 14 de junho e com ele uma chuva de gols, lindas defesas e “dibres” incríveis. Um show de bola que ninguém pode perder. Lista de convocados (Brasil): Goleiros: Alisson, Cássio e Ederson Laterais: Danilo, Filipe Luís, Marcelo e Fagner Zagueiros: Marquinhos, Miranda, Thiago Silva e Geromel Meio-campistas: Casemiro, Renato Augusto, Fernandinho, Paulinho, Philippe Coutinho, Willian e Fred Atacantes: Neymar, Gabriel Jesus, Roberto Firmino, Douglas Costa e Taison.

A Copa do Mundo FIFA 2018 terá como cenário a Rússia, sua história e seu presente


Comportamento • 09

Editor(a): Clara Del Amore / Diagramador(a): Clara Del Amore

O Ponto

Belo Horizonte, junho de 2018

Empreendedores

sustentáveis

Segundo o Sebrae, 60% dos artesãos desenvolvem práticas artesanais para conservar o meio ambiente Cerca de 50 bilhões ao ano. Esse número corresponde à quantia que o artesanato movimenta na economia brasileira, de acordo com dados divulgados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ainda segundo o Sebrae, cerca de 300 mil pessoas escolheram o artesanato como sua fonte de renda no estado de Minas Gerais. Ao utilizar materiais reciclados para produzir suas peças, os artesãos Ronaldo Lima e Liza Arteira destacam a originalidade do produto como um fator que o diferencia dos objetos industrializados. Além disso, Liza destaca a importância de ajudar a preservar o meio ambiente ao empregar em suas criaçòes objetos que foram descartados e jogados fora. Ronaldo Lima O funcionário público estadual concursado, Ronaldo Lima, 47, trabalha com artesanato há 18 anos. Ele também coordena um programa do Governo de Minas Gerais chamado Artesanato em Movimento e trabalha em seu ateliê nas horas vagas. A produção de peças manuais é considerada por Ronaldo tanto como uma forma de liberar o stress quanto uma fonte de renda. Seu interesse por utilizar reciclados começou quando ele ganhou uma cesta e, ao desmanchá-la por curiosidade, percebeu que era feita com jornal. A partir daí, ele passou a descobrir por conta própria como era feita a produção de cestas utilizando jornais, até conhecer uma pessoa que lhe ensinou a técnica de enrolar canudos de papel. Desde então, Ronaldo se direcionou para a produção de objetos para a área decorativa, como mandalas, relógios, entre outros, sempre utilizando materiais como jornais e papelão tirados do lixo, barbante, cola branca e cola quente. A sua técnica foi aperfeiçoada por meio de estudos, pesquisas na internet e sua própria criatividade. Para Ronaldo, inspiração não falta para ele, ela simplesmente acontece.

O artesão Ronaldo Lima está no ramo desde os 29 anos O tempo para produzir uma peça, segundo o artesão, varia de artigo para artigo. Porta-retratos e descansos de panela são feitos em uma e duas horas, respectivamente; enquanto as mandalas demoram, em média, uma semana para serem produzidas devido ao detalhado processo de criação da peça e ao tempo que ela demora para secar. O artesão cria as suas peças sozinho porque ele segue uma linha de trabalho já conhecida por seus clientes; portanto, quem compra um produto já percebe a sua ideia e sua característica no objeto, que sempre apresenta detalhes diferentes do outro. A faixa de preço de suas peças varia entre 20 e 680 reais. Ronaldo Lima utiliza suas redes sociais para divulgar e vender seus produtos. No caso das mandalas, os clientes revelam o seu interesse por uma peça e divulgam as medidas do cômodo no qual ela será fixada. O artesão dá cursos, por meio do programa Artesanato em Movimento, que atende 258 municípios, situados na região Norte do Estado de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha, e nos Vales do Mucuri e do Rio Doce. A demanda pa-

ra as aulas deve vir de órgãos como Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), da Prefeitura, de grupos de trabalho ou de associações de artesãos presentes nos municípios. Dentro deles, são selecionados entre 10 a 15 alunos e Lima passa um dia ensinando-os a produzir peças utilizando material reciclado. Com o programa, o artesão já percorreu 40 municípios e formou 328 artesãos. De acordo com Ronaldo Lima , o mercado de produtos feitos artesanalmente é bem amplo e aceito. No entanto, ele ainda lida com o preconceito. Segundo o artesão, quando ele diz o preço de uma peça, as pessoas acham um absurdo porque ela é feita de jornal. Por já ter mais experiência, ele percebe que a exportação é outra dificuldade enfrentada pelos artesãos, já que é difícil encontrar um mercado fora do Brasil. Outro obstáculo é o preço exorbitante de um espaço para exibir seus trabalhos em feiras para quem não tem um subsídio. Para Lima, o mercado só tende a crescer. Foi lançado, em dezembro de 2017, o edital do programa + Artesanato, no qual o Governo de Minas Ge-

rais irá conceder R$ 1,8 milhão para associações e cooperativas de artesanato. Os planos do artesão para o futuro incluem criar mais peças e passar o seu conhecimento para outras pessoas. Liza Arteira A artesã Liza Arteira, de 44 anos, começou a trabalhar com produtos artesanais há 5 anos, contando com a ajuda de seu marido e sua filha para produzir suas peças. Ela descobriu o seu talento quando queria fazer uma peça de decoração, mas não tinha dinheiro para comprar o material. Ao ver sobras de madeira em seu quintal, Liza começou a elaborar o produto com os recursos que ela já tinha disponíveis, surgindo a ideia de usar materiais encontrados em lixos e caçambas. Sua experiência vem do erro e do acerto, adquirida ao estar sempre produzindo peças. O tempo levado para produzir seus artesanatos depende muito do produto. Tem peças que precisam de três dias ou uma semana para ficarem prontas, enquanto outras são criadas na mesma hora. O processo de produção da artesã vem de sua própria inspiração e pesquisas feitas na Internet. “A partir do momento em que eu olho para o material, já vejo o resultado da ideia”, diz. Liza procura sempre utilizar materiais encontrados por ela já que, sempre quando está está disponível, sai às ruas para vasculhar lixo e caçambas em busca de matéria-prima. “É muito gratificante ver um objeto que foi jogado fora ser transformado em peças diferentes, valorizando o produto que já estava no lixo”, conta. O diferencial das peças produzidas por Liza é que cada uma tem sua identidade, seu valor e nenhuma peça é igual a outra, o que a torna exclusiva. O preço de seus produtos depende do tempo que ela gasta para idealizar e executar os trabalhos, mas varia entre 25 a 120 reais. Não é todo o mês que a artesã tem encomendas, mas ela está sempre produzindo e acaba vendendo o produto quando ele é divulgado em seu Instagram. Além da página na re-

de social, Liza conta com ajuda de amigos e familiares para a divulgação de seus produtos. Liza vê o artesanato como terapia, já o trabalho manual a ajuda a lidar com a sua ansiedade. Ela também o considera uma fonte de renda que vem como consequência de um trabalho bem feito e bem executado. Para a artesã, a sociedade brasileira tem que evoluir muito no campo do artesanato, pois o produto artesanal e a mão de obra não são valorizados. Ela percebe que as pessoas ainda dão muito valor a objetos novos e acham que peças feitas com material reciclado são velhas, além de acreditarem que os valores dos produtos artesanais são caros. No entanto, ela vê que o mercado está crescendo e as pessoas estão tendo consciência da reutilização de materiais para ajudar o meio ambiente, diminuindo o consumismo desenfreado. Liza acha que não é necessário gastar dinheiro com produtos novos para ter uma casa bonita e que a sensação de ter alguma peça que exiba a sua identidade em seu lar não tem preço. Liza quer ser uma artesã conhecida e quer aumentar sua produção e vendas. Para ela, ser reconhecido é a parte mais importante para um artesão. Créditos: Clara Del Amore

Créditos: Clara Del Amore

Clara Del Amore 2º Período

A madeira é o material favorito de Liza Arteira


10 • Educação

Dos gregos às clínicas brasileiras

Editor(a): Pietra Pessoa / Diagramador(a): Clara Del Amore e Ana Barcelos

Belo Horizonte, junho de 2018

Créditos: Pietra Pessoa

Estética é uma palavra com origem grega. O termo aisthetiké significa “aquele que nota, que percebe”. Designando, entre outras coisas, a filosofia do belo. O curso técnico esteticista foi criado para contribuir na formação de profissionais capacitados no desenvolvimento harmônico de certos procedimentos. Aprende-se técnicas de prevenção, manutenção e recuperação da pele facial e do corpo, além do domínio dos fundamentos científicos das

diferentes formas que caracterizam o processo de produção e competência dos profissionais da saúde que atuam em clínicas de estética. No Brasil, existem variadas clínicas de estética, onde as pessoas podem realizar tratamento com o objetivo aprimorar sua aparência e auto-estima. Na Universidade Fumec, o curso de estética fornece um trabalho gratuito para a comunidade acadêmica da instituição. Mediante inscrição prévia, os estudantes de quaisquer cursos podem marcar horários para a realização

de procedimentos - tanto facial quanto corporal. O programa conta com a participação de estagiários e supervisão de monitores treinados. O funcionamento ocorre em dois laboratórios equipados, no período da tarde, de segunda a sexta. A aluna de estética da Universidade Fumec, Flora Palma, em entrevista ao Ponto, conta algumas curiosidades sobre o curso. Segundo ela, a formação pela Fumec é a única em Belo Horizonte que possui bacharelado “oferecendo uma garantia maior de sucesso no mercado, já que a pouco tempo foram regulamentadas normas para o esteticista”. Há matérias como psicologia, estética facial e maquiagem. “Além de uma compreensão maior sobre estética, ele faz com que, quem é apaixonado com o mundo da estética, se apaixone cada dia mais”, afirma. Uma pesquisa realizada, em 2015, pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) revelou que o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor do mun-

Curso de estética da Universidade Fumec oferece oportunidade para alunos e preparação para mercado de trabalho Créditos: Pietra Pessoa

Ana Staut 2º Período

O Ponto

Equipamentos são esterilizados a cada uso do nesse segmento. O setor de Estética não para de crescer. De 2014 para 2015, houve um aumento de 11%, de acordo com o mesmo levantamento da ABIHPEC. O avanço da ex-

pectativa de vida, contribuindo para maior procura de profissionais para retardar o envelhecimento e os avanços da tecnologia, são fatores significativos para tal crescimento.

Amor próprio é incentivado pelas estudantes do curso Créditos: Pietra Pessoa

Procedimento de peeling de diamante sendo realizado na Universidade Fume


Cultura • 11

Editor(a): Pietra Pessoa / Diagramador(a): Pietra Pessoa

O Ponto

Belo Horizonte, junho de 2018

Créditos: Arquivo Pessoal

Créditos: Arquivo Pessoal

Créditos: Arquivo Pessoal

Alunos da Fumec agitam o INTERCOM

Arthur Araújo, (DJ) Norah Lapertosa 3º Período Uma série de atrações culturais dará um tom festivo ao Congresso de Ciências da Comunicação da região Sudeste, que será realizado de 7 a 9 de Junho, na Faculdade de Ciências Humanas da FUMEC. O evento coloca em pauta discussões de desigualdade de gênero e comunicação. Além dos eventos da programação oficial, que na abertura contará com a apresentação do projeto Corpo cidadão e do Coral FUMEC, o encontro terá uma extensa pauta de atrações compostas por artistas universitários. O aluno Juliano Alvarenga, filho do músico Samuel Rosa, irá se apresentar no evento junto com sua banda, a Da-

parte. Juliano tinha uma outra banda e logo que o conjunto acabou, em 2015, foi convidado pelo seu tio para fazer uma participação em um festival de música. Para se apresentar, ele convidou os quatro integrantes da atual banda para tocar. Desde então, a banda foi se desenvolvendo. São cinco músicos, sendo que todos são compositores e variam seus papéis na banda. Juliano classifica o estilo musical como pop rock, mas o estilo é bem diversificado. A Daparte faz shows em Belo Horizonte com frequência em locais como, por exemplo, Mercado Distrital, Major Lock, Autêntica e alguns festivais de música. Um ponto marcante na carreira dos músicos foi a gravação do seu primeiro disco da banda. Juliano destaca a importância de tocar no Inter-

com, pois será uma oportunidade de mostrar o seu trabalho para pessoas de outros estados, que podem se surpreender com suas canções. As alunas Joyce Monteiro e Deborah Zilah também irão se apresentar, trazendo para o evento uma banda nova, que surgiu no início do ano, depois de um encontro que revelou a sintonia entre as duas integrantes. A banda ainda não tem nome, mas toca mpb e rock clássico, possui voz e tem violão e percussão. A expectativa é grande, pois alunas irão se apresentar pela primeira vez no Intercom. Joyce enfatiza a importância de tocar no evento, pois será uma oportunidade de mostrar o seu trabalho para muitas pessoas, uma experiência incrível e marcante em sua carreira.

Além das bandas, o InJuliano Alvarenga (Banda Daparte) tercom irá receem que os participantes apreber o DJ Arthur, que também é aluno da FU- sentam seus poemas autorais MEC. Ele começou sua carreira e o público elege o melhor. há dois anos. Arthur trabalhava O SLAM é um evento aberto, com eventos e aos poucos foi se qualquer pessoa que tenha um interessando pela música. Foi poema pode participar. Pedro quando uma produtora o con- se interessou pelo grupo logo vidou para trabalhar como DJ. que o conheceu e achou inteO estilo musical é bem varia- ressante trazê-lo para o Interdo, mas ele gosta mesmo é de com, já que o tema é a diversimúsica eletrônica. Para ele, se- dade. Será algo diferente e inorá um prazer imenso tocar em vador para o evento. A agenda de eventos é exsua faculdade, principalmente em um evento tão diverso e tensa e promete surpreender interessante. Sua música levará os participantes do encontro. Haverá muita diversidadescontração ao Intercom. A programação cultural vai de e entretenimento para tomuito além da música. O alu- dos os gostos. Será difícil esno Pedro Fortini irá trazer pa- colher qual evento frequentar. ra a faculdade o SLAM, um in- Sem dúvida, serão dias de uma teressante duelo de poemas, agenda cheia e muita diversão.

Créditos: Arquivo Pessoal

Créditos: Arquivo Pessoal

Pedro Fortini (SLAM)

Joyce Monteiro (Banda nova) Déborah Zilah (Banda nova)


12 • Cultura

Editor(a): Pietra Pessoa / Diagramador(a): Ana Staut

Belo Horizonte, junho de 2018

O Ponto

Abrem-se as cortinas:

Intercom

Wikipédia

Fumec é a casa do Intercom Sudeste 2018 e traz programação exclusiva focada na diversidade

Acervo Universidade Fumec

Entrada da Universidade Fumec repleta de alunos Ana Staut e Letícia Gontijo 2º e 5º períodos

Logotipo da Intercom Sudeste 2018 Acervo pessoal

Júlia Ribas se apresentando em show Acervo Pessoal

Grupo Corpo Cidadão em espetáculo

O mês de junho promete. Nos dias 7,8 e 9 a Fumec receberá um dos maiores eventos acadêmicos de comunicação: a Intercom Sudeste. Dividido entre as regiões do Brasil, trata-se de um congresso que reúne estudantes, pesquisadores e profissionais da área de comunicação. Com o prédio de Ciências Humanas (FCH) todo reservado para a ocasião, os dias vão ser de intenso aprendizado e troca de experiências para os que a recebem e para quem vem de longe visitar o encontro. Com a temática “Desigualdade, gêneros e comunicação”, trabalhos relacionados a esse tema serão apresentados. As palestras, oficinas e programações culturais, que acontecerão todos os dias, vão reforçar a representatividade da voz dos jornalistas e publicitários dentro deste assunto sempre recorrente nas matérias da revista Ponto e Vírgula, produzida pelos alunos de Jornalismo da Fumec, com a supervisão do professor Aurélio Silva. A recepção, na quinta-feira (7), trará o clima do aconchego mineiro aos nossos visitantes. A abertura oficial do evento terá uma apresentação dos bailarinos da escola de dança do renomado grupo Corpo Cidadão. Fundada em 1975, a escola do Grupo Corpo oferece cursos de dança contemporânea, clássica, dança livre para adultos e um programa específico para crianças. Por meio da experiência com a arte e a cultura, o grupo valoriza o intercâmbio de saberes e o desenvolvimento humano. Sendo uma associação sem fins econômicos, de direito privado e reconhecida como utilidade pública, o Grupo Corpo criou as equipes de For-

mação. Os participantes cumprem uma carga horária diferenciada que varia conforme a área escolhida. Através de suas apresentações, os jovens vivenciam a experiência do fazer artístico, interagem com outros profissionais, além de representarem a instituição e adquirirem experiências de atuação com públicos diversos. Ainda no dia 7, assistiremos o espetáculo “Tempo Contratempo”, a mais recente criação dos Grupos Experimentais do Corpo Cidadão. Dividido em duas partes, ele apresenta coreografias de renomados bailarinos mineiros, como Sandra Santos e Rodrigo Pederneiras. O segundo dia também tem programação cultural, a partir das 13 horas. Os destaques da sexta-feira são a cantora Júlia Ribas e a peça teatral Gostôsa. Cantando às 15:40, Júlia Ribas, filha do renomado cantor Marku Ribas, apresenta canções autorais e releituras. Maria Cecília Mansur entra em cena às 19 horas com Gostôsa, espetáculo que critica a criação de fetiches e a concepção de padrões de beleza sobre as mulheres brasileiras. O último dia traz, antes do encerramento, o resultado do Expocom: premiação que seleciona as melhores atividades inscritas (artigos, documentários, reportagens, teses, entre outros) da edição do congresso. A Fumec quer ser mais que a casa do Intercom 2018, por isso têm vários projetos feitos pela faculdade concorrendo aos prêmios. Durante os três dias de evento, amostras culturais vão encher os olhos dos visitantes. Além dessas programações, uma exposição de pinturas e fotografias terá seu lugar na Intercom, assim como um brechó de roupas organizado pela professora Viviane Loyola, do curso de Propaganda e Publicidade.


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