Jornaldebeltrao_5209_24-11-2013.pdf

JORNAL DE BELTRÃO Francisco Beltrão, domingo, 24 de novembro de 2013. Ano XXV - Número 5.209 - R$ 2,50 - Fone: (46) 3520-4000

Foto do Facebook do Tupi Prolo

Foto de Nereu Miserski/JdeB

NESTA EDIÇÃO, 2 CADERNOS, 24 PÁGINAS. JdeB, O LEITOR EM PRIMEIRO LUGAR. WWW.JORNALDEBELTRAO.COM.BR

Torcedores do Grêmio e do Internacional confraternizaram com um jantar, sextafeira, em Beltrão, numa iniciativa dos consulados dos dois clubes gaúchos. Pág. 14

Em Marmeleiro, público visita os estandes da Expomar 2013, que prossegue até amanhã, nas comemorações do aniversário do município. Pág. 16

Ex-prefeito de São Jorge diz por que renunciou “Meu nome é Zé, senhor”, do portoalegrense Emir Rossoni, é o conto classificado em 1º lugar no 9º Concurso Francisco Beltrão de Literatura. E “O Olhar”, do paulista Victor Rafael da Costa, o 3º lugar. Pra quem gosta de contos de qualidade, aqueles que você só entende a história no fim, está aí uma leitura imperdível. Pág. 5

Foto de Ivo Pegoraro/JdeB

“Meu nome é Zé, senhor”

“Mais ameaças, a mim e minha família, arma de fogo, sufoco e perseguições.

Dias difíceis. Cheguei a me questionar por que meu filho tinha que pagar por isso?” Esse é um trecho da carta assinada pelo ex-prefeito de São Jorge D´Oeste Lorimar Gaio, que renunciou no dia 5 deste mês. No documento ele também agradece os apoios recebidos pelos companheiros do grupo político e parabeniza a população do município, que completou 50 anos ontem. Pág. 3

Novas empresas são destaque no Sudoeste

Olha o Diabetes!

Foto de Cristiane Sabadin/JdeB

O prefeito Neto cumprimentou as pessoas que aguardavam na fila para realizar o exame do diabetes durante a 6ª campanha do Rotary Novas Gerações. Pág. 8

Foto de divulgação

Ex-prefeito Lorimar Gaio, ao entregar sua carta, na Redação do Jornal de Beltrão, para a publicação na edição de hoje.

Sudoeste

Hoje tem Brasileirão, Varzeano, Regional...

Tem sete jogos, hoje, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, com destaque para Flamengo x Corinthians. Os dois dizem que vão ganhar.

Tem rodada também do Varzeano, da Copa Beltrão de Futsal e do Regional de Futebol. Pág. 15

TV Beltrão

Uma boa notícia é que o número de empresas criadas em Francisco Beltrão e Pato Branco nos últimos dois anos é superior à média do Estado. E o impulso maior é dado pelos micro e pequenos empreendedores. Outro destaque é que Francisco Beltrão aparece em segundo lugar, no Paraná, onde a sobrevivência das empresas é maior nos dois primeiros anos. Depois de Cianorte que tem 84%, vem Beltrão com 81%, ou seja, de cada cinco empresas criadas, quatro comemoram o segundo aniversário. A reportagem é do jornalista Tiago Moreira. Págs. 2 (editorial) e 14

A Câmara de Vereadores de Pato Branco sediou a terceira edição do Parlamento Jovem. A proposta objetiva estimular os jovens a participar da política. Pág. 5A

Destaques para os prefeitos de P. Branco e Dois Vizinhos. Pág. 3 Acidentes de trânsito em Coronel Vivida, Pato Branco e Beltrão.

Casa arrombada e drogas apreendidas em Palmas. Pág. 14 Primeiro prefeito e ex-vereadores de Santa Izabel D´Oeste são homenageados. Pág. 1A A história de Irma Simonetto, 90 anos, pioneira de Ampere, vai virar livro. Págs. 2A e 3A Engenharia Florestal da UTFPR de Dois Vizinhos forma sua primeira turma. Pág. 6A Boa Esperança quer carteiros e banco postal. Pág. 7A Kresteniuk, da Amsop, diz que os municípios precisam brigar por maior arrecadação. Pág. 8A

EDITORIAL

Empresas bem iniciadas Um destaque desta edição é que o Sudoeste aparece, através de Francisco Beltrão e Pato Branco, com aumento na criação de empresas superior à média do Estado. É sinal de desenvolvimento e encaixe de nossos empresários — notadamente os micro e pequenos — à realidade local e à legislação federal.

Outra constatação importante, que nem aparece com tanto destaque, é a taxa de sobrevivência das empresas. Francisco Beltrão está com o segundo melhor índice do Estado. Em Cianorte, 84% das micro e pequenas empresas chegam ao segundo Os empresários aniversário de atividades; em Beltrão, 81%. precisam de Ou seja, de cada cinco orientação, mesmo empresas criadas aqui, as mais óbvias, quatro passam o período crítico dos afinal a maioria dois primeiros anos. deles está Depois de Cianorte e iniciando uma Francisco Beltrão, vêm Campo Mourão, empresa pela Guarapuava, Apucaraprimeira vez. na, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Arapongas, Umuarama e Cascavel, a décima, cujo índice cai para 76%. Note-se que são municípios que Francisco Beltrão tem condições de desafiar, por exemplo, no esporte, mas não em população. E Beltrão ganha na sobrevivência das novas empresas. Este sucesso não se deve atribuir somente à determinação e persistência dos novos empresários, mas também às lideranças e entidades que se preocupam em capacitar seus profissionais, tanto da área de produção como administrativa. Muitos cursos ou palestras aparentemente relâmpagas têm a ver com este resultado.

Fala-se que o melhor aprendizado vem da prática, mas há cuidados básicos que uma aula teórica consegue repassar e que são decisivos para os primeiros meses da empresa. Na mídia, é dado grande destaque às conquistas da redução da mortalidade infantil. Quanto menos crianças morrem, melhor é a qualidade de vida. E isso se obtém principalmente com orientações, com capacitação dos pais e responsáveis. E no mundo das empresas não é diferente, os empresários precisam de orientação, mesmo as mais óbvias, afinal a maioria deles está iniciando uma empresa pela primeira vez.

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2 JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.213

Opinião

Umas e Outras Amanhã o governador Beto Richa (PSDB) estará no Sudoeste. Começa o giro por Vitorino, às 9:30, com o anúncio de 1.200 quilômetros de estradas rurais recuperados pelo Programa Patrulha do Campo. Será na comunidade de São Braz, e logo em seguida, às 10 horas, no Clube de Idosos de Vitorino, outra solenidade.

Na sequência, em Renascenaça, encontro no Centro de Eventos do Lago Yara. Em seguida, ao meio-dia, em Bom Sucesso do Sul haverá a assinatura da ordem de serviço para melhorias no sistema de abastecimento de água, tendo por local o Centro Social do Bairro São Pedro. Em Itapejara do Oeste, às 14 horas, assinatura de ordem de serviço e anúncio de investimentos no município.

Wilmar Reichembach e o presidente do PSC de Pranchita, Gilberto Elicker.

O deputado estadual Ademar Traiano esteve nesta semana em Assis Chateaubriand, prestigiando a feira do município. Na foto, ele dá entrevista para a imprensa local.

Em Verê, às 15, anúncio de investimentos reunindo o prefeito Adão dos Santos (PT) e o viceprefeito Antenor Cogo (PSDB) no Clube 13 de Maio.

O giro finaliza em Francisco Beltrão, com a inauguração do Centro da Juventude da Cidade Norte e, à noite, o novo bloco e reforma do anfiteatro do campus da Unioeste. Os deputados Ademar Traiano (PSDB) e Assis do Couto (PT) estarão presentes.

O ex-prefeito de Francisco Beltrão Wilmar Reichembach continua seus contatos com lideranças da região. Nesta semana ele conversou com o presidente do PSC de Pranchita, Gilberto Elicker.

Reichembach tem feito um trabalho em Beltrão e na região,

fortalecendo o PSC e também mantendo contatos de apoio. Ele está cotado como pré-candidato a deputado estadual no ano que vem.

No início deste mês, o bispo Luiz Flávio Cáppio esteve em Francisco Beltrão, num encontro com padres da região. Ele é conhecido por se posicionar contra as obras da transposição do Rio São Francisco.

Nas entrevistas que deu, disse que as obras reiniciariam agora porque em 2014 será um ano eleitoral.

Pois a presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta semana em Fortaleza que a obra de transpo-

sição do São Francisco “será retomada”.

A transposição ganhou recentemente contornos eleitorais. O presidenciável Aécio Neves (PSDB) exibiu, no programa nacional do partido, trechos abandonados.

A conclusão da transposição, prevista inicialmente para 2012, foi remarcada para dezembro de 2015. A construção dos 477 km de canais é a mais cara ação federal de combate aos efeitos da seca no Nordeste. O orçamento total pulou de R$ 4,6 bilhões para R$ 8,2 bilhões desde o início dos trabalhos, em 2007.

Os 20 anos do Colégio Agrícola do Sudoeste precária, ganhou professores e servidores da rede esPor Flávio Pedron O Colégio Agrícola completou 20 anos como insti- tadual. Foi o segundo colégio agrícola público instalatuição estadual. Mas a instituição tem cerca de 30 anos. do na região, numa época em que as casas familiares Nasceu na primeira gestão do prefeito João Arruda rurais estavam em expansão no Sudoeste do Paraná.

A nova instituição, mesmo com todos os problemas (1977-82), no começo da década de 80, como Colégio Miniguaçu. Se a memória não me falha, o professor estruturais, teve bons diretores e professores. Como Neldo Claus foi o primeiro diretor. Neldo era profes- se diz no ditado popular, o pessoal não esmoreceu diante das dificuldades e necessidasor de Português da rede estadual des. Os pais estiveram juntos e e foi cedido para a nova instituição de ensino, subordinada à Fundação A prefeitura cedeu um apoiando a direção e os alunos. Há alguns anos foi levantada a bandeiFaculdade de Ciências Humanas de terreno na Linha Santa ra de uma nova e moderna sede Francisco Beltrão (Facibel).

Bárbara e o Governo do própria.

O antigo Colégio Miniguaçu iniUm abaixo-assinado foi entregue ciou com três cursos: Técnico em Estado viabilizou os recurEdificações, supletivo de 2º grau sos pelo programa Brasil ao governo estadual, na gestão OrPessuti (2010) pedindo que a (era chamado de minicientífico, porProfissionalizado, do Mi- lando obra fosse liberada depois de anos que em 18 meses ou 24 meses era nistério da Educação de promessa do governador Roberpossível concluir então chamado cito Requião (2003-2010). A licitação entífico — o ensino médio de hoje) foi feita no apagar das luzes do goe o Técnico Agrícola. Lembro de alguns dos alunos do Técnico Agrícola, o Antoninho verno Pessuti, ainda correndo o risco de ser inviabiliFontanella (hoje na Seab), Tarsízio Bonetti (empresá- zada porque era um período de transição entre goverrio) e Altair Rios (empresário e comentarista esporti- nos e havia os prazos legais para recursos e homologação. O governador Beto Richa (PSDB) autorizou a vo). O curso técnico já surgiu com dificuldades.

Ocupava as mesmas instalações da Facibel, a fa- obra. Houve, também, uma intensa mobilização da dizenda-escola ficava fora da cidade e o pessoal se des- reção e dos pais com o deputado Ademar Traiano locava com um ônibus que na época já era velho. O (PSDB) para a efetivação desta conquista.

A prefeitura cedeu um terreno na Linha Santa Bárinteressante é que este veículo foi vendido há pouco tempo pela prefeitura, depois de servir os diversos se- bara e o Governo do Estado viabilizou os recursos pelo tores à administração pública e a comunidade por mais programa Brasil Profissionalizado, do Ministério da Edude 30 anos. O clima no colégio era de muito compa- cação, para a construção do complexo escolar que deve custar de R$ 10 milhões a R$ 11 milhões. O colégio é nheirismo entre professores e alunos.

No começo da década de 80 tinha poucos colégios um dos melhores do Brasil no ensino de técnico agríde ensino médio em Beltrão: Mário de Andrade, Rei- cola e, com a "nova casa", se tornará mais um dos naldo Sass, Madre Teresa e o Miniguaçu. Passados orgulhos dos beltronenses.

Só uma coisa que não dá pra entender é a burocramais de 30 anos, como é bom ver que a cidade evoluiu em termos de ensino médio e superior. Temos 17 colé- cia governamental. Por aqui todo mundo fala em Colégio Agrícola do Sudoeste. No mundo da burocracia gios de ensino médio das redes pública e particular.

Destes estabelecimentos, talvez o Colégio Agrícola curitibana da Seed, a instituição foi rebatizada há alfoi primo pobre até hoje. Sua estadualização aconte- guns anos de Ceep Sudoeste (Centro de Estadual de ceu em 1992, por meio de reivindicação da Amsop, Ensino Profissionalizante).

Flávio Pedron NRE e do vereador Sérgio Galvão (PMDB). O estaJornalista e chefe de reportagem do JdeB belecimento, que na época tinha estrutura acanhada e

Geral/Política

Domingo, 24.11.2013 JORNAL DE BELTRÃO

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SÃO JORGE D`OESTE

Em carta, ex-prefeito Lorimar relata “dias difícies” e explica os motivos da renúncia JdeB - Liderando a coligação “Sim, nós podemos” (PV, PT, PDT, PSD e PC do B), Lorimar Gaio (PV) foi eleito prefeito de São Jorge D´Oeste em outubro de 2012 com 52% dos votos (3,4 mil), derrotando a então prefeita Leila da Rocha (PMDB).

Dia 5 deste mês, Lorimar surpreendeu e renunciou, e dois dias depois o município empossou o novo titular do executivo, vice-prefeito Gilmar

Paixão (PT).

“Dias difíceis. Cheguei a me questionar por que meu filho tinha que pagar por isso? Mas nos mantemos firmes, avançamos como nunca”, escreve Lorimar em sua carta que explica as razões da decisão, que podem ser resumidas numa palavra: pressão.

Ele esteve nesta semana na Redação do Jornal de Beltrão apresenta-

do a carta.

Lorimar, 43 anos, é agricultor. Disse que vai continuar ajudando seu grupo político, mas voltará ao seu trabalho de antes, no interior. “Nesse momento volto para minha profissão, que muito amo, mas sempre acreditando que há muitas maneiras de eu servir minha cidade”, pontuou.

Confira abaixo a íntegra do texto assinado por Lorimar Gaio.

Mas, afinal, o que me levou a renunciar? velmente, buscando honrar nossos comQuero apresentar o meu agradecimento promissos. Já na primeira semana, um a todos que acreditaram e depositaram duro golpe: fomos surpreendidos com em mim a sua confiança. Dizer a vocês duas ações um tanto estranhas, uma traque o sonho não acabou. Ao meu fiel balhista e outra de honorários advocatícompanheiro Gilmar Paixão, minha etercios, comprometendo quase seis meses na gratidão, pessoa honrada, que, posso de nossa administração, herança de goafirmar, com toda a certeza: nosso muvernos passados, que já contavam com nicípio está em boas mãos, e deixar cladenúncias no Ministério Público, e ainro que sempre estarei do seu lado. da se não bastasse, fomos obrigados juO meu respeito e agradecimento aos ridicamente a contratar uma nova leva servidores municipais, em especial a de servidores, para ampliar um quadro nossa equipe de governo: vocês me enque em alguns setores já estava complesinaram o verdadeiro exemplo de que é tamente inchado. Esses, de um concurpossível, que podemos, sim, e que poso que também já contava com denúndemos fazer ainda melhor, primando pelo cias na justiça. E mais uma vez, o povo respeito com o dinheiro público e, acié quem pagou a conta! ma de tudo, no respeito com a nossa poEm seguida, mais ameaças, a mim e pulação. Continuem assim, sendo leais minha família, arma de fogo, sufoco e ao Gilmar como foram a mim. perseguições. Dias difíceis. Cheguei a me Aos pioneiros, a minha gratidão pelo Ex-prefeito Lorimar Gaio questionar por que meu filho tinha que bem que fizeram ao nosso município, obrigado e parabéns pelos 50 anos de nossa história. Em pagar por isso? Mas nos mantemos firmes, avançamos especial quero agradecer minha família, pois nas horas como nunca.

Há quase três mil anos, um grande líder chinês chamadifíceis foi ela o meu porto. A todos os vereadores, meus agradecimentos. Muitos de vocês deixaram suas famíli- do Confúcio, este líder que transformou em pouco temas, amigos, seus bens e até os melhores anos de vossas po a mais pobre província na mais próspera, já dizia: “É vidas lutando por um município melhor e mais justo. O preciso ensinar a pescar, e não dar o peixe”. Baseado nistempo vai passar e talvez muitos de vocês sejam esqueci- so, sempre acreditei que a população de nossa cidade, dos e até mal falados, mas saibam que eu nunca vos es- mais do que cesta básica e assistencialismo, precisava de dignidade e de políticas que combatam a causa e não o quecerei, ser prefeito me fez melhor entendedor.

Aos adversários, dizer que uma nação também se faz problema, políticas que libertem da dependência, que acacom divergência de ideias e liberdade de expressão, o bem com esse sistema que as aprisiona e faz com que elas vivam sobre a insegurança e o medo. Muitas vezes meu respeito para os que assim pensam e agem.

Mas afinal, o que levou o prefeito do município que fui procurado em meu gabinete, tanto por adversários popossui uma das melhores arrecadações per capita do Es- líticos quanto por companheiros, e o que eu mais ouvia?

“Sabe prefeito... sempre foi assim! Como é que antes se tado do Paraná a renunciar? Faltou coragem?

Quero lembrar o quanto foi árdua a nossa caminhada. dava jeito e agora não?” Ainda, o mais triste e assustador, quando dito por líderes os Mesmo antes do registro de quais eu sempre acreditei, que nossa candidatura tentavam, Senti-me engessado, cheguei a tal deveriam levantar a bandeira de todas as formas, impedir que o povo tivesse o direito ponto que o efeito do remédio era pior da justiça e da verdade, ou talvez até da moralidade. de escolha. Assumimos o do que o da doença.

Senti-me engessado, checompromisso de que nossa Afinal: Para quem devo governar? guei a tal ponto que o efeito campanha seria pautada em do remédio era pior do que o propostas que viessem a atender somente a coletividade. O mais difícil foi dar o da doença, ou seja, se faço, sou punido pela justiça, mas convencimento de que isso seria possível. Neste ponto, se não faço, é o povo que me pune.

Afinal: Para quem devo governar? Nunca antes na hiscomecei a estranhar quando alguns políticos propunhamse a gastar em campanha um valor muitas vezes superior tória vimos tantos manifestos, luta-se por mais saúde, que poderiam obter em todo seu mandato. Seria isto um mais educação, mais segurança, menos corrupção. E as idealismo? Quanto você estaria disposto a gastar pelo seu nossas obrigações? Seriam nossos governos somente o reflexo de nossa sociedade? Onde estaria a mudança? Nas município?

Assim que veio o pleito, queríamos somente que fosse palavras de um grande líder americano: “Não estaria na respeitado o direito do povo escolher democraticamente hora de pararmos de nos perguntar o que a nação pode seus representantes. Alguns insatisfeitos com a vontade fazer por mim e começar a nos perguntar o que eu posso popular, nos representaram 15 vezes na justiça eleitoral. fazer pela minha nação?’’, ou, quem sabe, pela minha ciFelizmente todas as ações foram julgadas totalmente im- dade?

Nesse momento volto para minha profissão, que muito procedentes. Seria este um vício de velhos políticos? Aqueles que insistem fazer da política a sua profissão? Ou amo, mas sempre acreditando que há muitas maneiras de talvez não seria esse o poder a qualquer custo? Esse, onde eu servir minha cidade. Quem sabe, um dia tenhamos alguns poucos ficam com o dinheiro e o poder e a grande pessoas com coragem, a coragem que eu não tive, para contar a todos o porquê do silêncio, dos mandos e desmaioria somente com a discórdia?

Vencida a eleição, não aceitando o resultado das urnas, mandos que assustam nosso município.

Enquanto isso não acontecer, cuidarei de minha segunum ato de desespero, mais três representações, todas infundadas e novamente mais tempo perdido. Ao assumir rança e de minha família, guardando para mim algumas o governo, logo no primeiro dia, firmamos um pacto de verdadeiras razões.

São Jorge D’Oeste, 22 de novembro de 2013. que faríamos uma administração pautada na justiça, livre de perseguições e de nepotismo, essa prática que envergonha o nosso país.

Lorimar Luis Gaio Assim, junto com nossa equipe, trabalhamos incansaEx-prefeito de São Jorge D’Oeste

CURITIBA

Prefeitos Zucchi e Isotton premiados pelo Sebrae Da assessoria - O Sebrae divulgou os vencedores da etapa estadual do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. Augustinho Zucchi (PDT), prefeito de Pato Branco, venceu na categoria Melhor Projeto, com o case "Pato Branco: Terra de

Gente Empreendedora e Inovadora". Na categoria Compras Governamentais, venceu o prefeito de Dois Vizinhos, Raul Isotton (PMDB).

Eles são finalistas da etapa nacional do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, que acontecerá em 2014.

Prefeitos Augustinho Zucchi (Pato Branco) e Raul Isotton (Dois Vizinhos).

O jogo contra o Paraná Ademar Traiano A liberação federal de empréstimos para o Paraná, dinheiro destinado a obras cruciais, se transformou em uma luta insana que durou quase três anos. Uma luta que, finalmente, começa a ser vencida pelos paranaenses.

Triste é constatar que os três ministros paranaenses atuaram como criadores de dificuldades no relacionamento do governador Beto Richa com o governo federal. Devido a essa interferência, uma simples audiência com a presidente Dilma Rousseff foi adiada, a pretextos diversos, por dois anos. Vale notar que a presidente não tinha noção da ação de seus ministros e tomou providências para corrigir ações de fundo político.

A existência de uma ação contra o Paraná fica evidente quando se considera um exemplo inquestionável de discriminação. Os recursos do empréstimo do Programa de Apoio ao Investimento de Estados e do Distrito Federal (Proinveste), financiamento lançado em 2012, para combater os efeitos da crise de 2008. Todos os Estados brasileiros receberam esses recursos. Todos, menos o Paraná.

Existem muitas outras demonstrações de que o Paraná foi discriminado por razões políticas. Estados com situação financeira muito comprometida foram contemplados com empréstimos enquanto os pleitos do Paraná foram sistematicamente barrados.

Alguns exemplos, para ilustrar. O Estado da Paraíba teve cinco empréstimos, no valor R$ 1,4 bilhão, liberados pela STN apesar de o Estado ter comprometido 50,5% de sua receita com despesas de pessoal. Tocantins conseguiu liberar empréstimos de R$ 522 milhões com 49,5% de suas receitas comprometidas. Alagoas liberou R$ 618 milhões com 49,05% de comprometimento. Rio Grande do Norte, R$ 917 milhões, com 48,93% comprometidos. Sergipe (do companheiro Marcelo Deda) recebeu R$ 641 milhões, com 48,9% das receitas comprometidas.

O limite impeditivo para a concessão de empréstimos, segundo as normas da Secretaria do Tesouro Nacional é de 49% das receitas líquidas. O Paraná jamais ultrapassou esse limite, no entanto os empréstimos não eram liberados ao Estado até agora. Seria o caso de perguntar: o que o Paraná tem que os outros Estados não têm?

A resposta é chocante. O que esses Estados não têm é uma Gleisi Hoffmann cobiçando o governo do Estado, apoiada por outros dois ministros petistas (Gilberto Carvalho e Paulo Bernardo). Esse trio joga contra os interesses do Paraná e aposta no quanto pior melhor.

Simples assim.

Os empréstimos só começaram a serem liberados para o Paraná porque o Estado se mobilizou e exigiu que seus direitos fossem respeitados. Só muito cinismo justifica a alegação que o Paraná politizou a questão dos empréstimos. Quem politizou a questão sempre foi o PT. A ação da ministra Gleisi Hoffmann e seu grupo, contra os interesses do Paraná, não se limita à questão dos empréstimos. Tivemos o chamado PAC da Mobilidade, que deveria tocar milhares de quilômetros de estradas do país. O Paraná foi completamente excluído desse projeto. Corrigir essa grotesca distorção também exigiu uma forte mobilização do Estado.

A última ofensiva contra o Paraná mirou o Porto de Paranaguá. O projeto bancado pela ministra Gleisi iria causar prejuízos irremediáveis ao nosso porto. Entre outras consequências levaria a exclusão das cooperativas, multiplicaria o valor dos fretes, e levaria exportadores a operar com os portos de Santa Catarina.

De tão desastrado, o projeto bancado por Gleisi para Paranaguá acabou sendo vetado pelo próprio ministro dos Portos, Antônio Henrique Silveira, seu colega no ministério Dilma.

A desinformação da ministra sobre o assunto era tamanha que quando deu entrevistas sobre investimentos federais em Paranaguá cometeu um erro de cálculo de R$ 1 bilhão (!). Mais: o terminal proposto por Gleisi teria 500 metros de berços de atracação, extensão insuficiente para a operação das embarcações de contêineres maiores que frequentam a costa brasileira.

Com relação ao PT e seus representantes, sempre existe uma questão altamente preocupante. O que é mais perigoso: as más intenções ou a incompetência? Na questão dos empréstimos, onde a ação negativa ficou evidente, as más intenções mostraram todos os seus enormes perigos. Na questão do porto, onde a barbeiragem é gritante, verifica-se que o perigo não é menor.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia.

COMUNIDADE BATISTA BETEL

A Justiça se manifesta pelo menos em três dimensões (7) Terminamos o artigo anterior perguntando: Será que temos o direito de fazer o que quisermos do nosso corpo? É muito lamentável que haja até mesmo pessoas religiosas e, inclusive, líderes dizendo que relacionamentos sexuais contrários ao que a própria natureza ensina são lícitos desde que cometidos sem ferir a consciência. Ora! É fora de dúvida o fato de que muitas consciências vivem completamente maculadas exatamente por determinadas práticas, sem qualquer sensibilidade para discernir o que é certo ou errado quanto aos propósitos de Deus.É igualmente lamentável que cristãos que se dizem verdadeiros, estejam a abeberar-se das ideias expostas em certas fontes profanas e atentatórias à moral, bem como à toda pureza de coração quanto ao justo e o injusto, especialmente em matéria de sexo.

As relações sexuais ilícitas foram referidas por Jesus como motivo justo até do divórcio. O Senhor não falou só do adultério. Falou de "relações sexuais ilícitas", e estas podem existir até mesmo entre marido e mulher (Mateus 5:32).Não estamos dizendo que o sexo é pecado. Estamos dizendo, isto sim, que o limite da normalidade e da bênção de Deus em sua prática está demonstrado inclusive na própria natureza.

Alguém perguntará: até que ponto o relacionamento amoroso entre marido e mulher pode ser licito? Creio que nem é preciso pensar em termos religiosos para se saber o que é lícito ou ilícito nesta área, pois será lícito enquanto conforme com o que ensina a natureza. Mas se a própria natureza pecar, pois até ela está também contaminada por anomalias trazidas pelo pecado, o cristão que busca a direção de Deus para sua vida tem luz muito mais precisa: a Palavra de Deus e o discernimento do Espírito Santo.

Voltando, entretanto, aos vários níveis do justo e do injusto, vamos ver se já temos vencido o Não estamos dizendo primeiro degrau da que o sexo é pecado. justiça?

PergunEstamos dizendo, isto temo-nos então como sim, que o limite da estamos quanto à normalidade e da justiça de Deus que está representada no bênção de Deus em cumprimento da lei: sua prática está Falo irresponsavelmente ou sou dado à demonstrado mentira? Tenho inclusive na própria tomado posse do que natureza. não me pertence?

Tenho cometido adultério ou praticado outros atos de natureza sexual que são ilícitos? Tenho sido negligente para com os deveres perante meus pais, meus filhos e minha esposa ou esposo? Alimento em meu coração o ódio, o ciúme, a inveja ou amargura? Sou rancoroso? Tenho caluniado ou difamado, falando mal de alguém? Tenho prejudicado alguém de modo indevido, mesmo em palavras? (entretanto, pode ser que alguém seja prejudicado legitimamente). Tenho-me aproveitado da boa fé, da ignorância ou da confiança de alguém? Tenho agido de má fé?

Tenho sido hipócrita ou fingido? Tenho sido rude?

Tenho administrado minha vida financeira de modo a causar prejuízo e aborrecimentos a terceiros? Sou descuidado ou apegado demais às coisas? Sou desleixado ou sou perfeccionista? Tenho descuidado da minha saúde e do meu corpo, na condição de templo do Espírito Santo? Gosto de filmes e literatura obscenos?

Sou agressivo? Sou cobiçoso? Sou desonesto? Estou envolvido com drogas, seja fumo, álcool e outras drogas lícitas ou ilícitas, prejudicando meu corpo e causando tristezas e transtornos para familiares e terceiros? Sou dado à imoralidade? Sou sem domínio próprio quanto às coisas da carne? Sou rebelde? Sou idólatra? Sou racista?

Não sei respeitar a dignidade das pessoas?Sou vingativo de modo a me alegrar com problemas na vida daqueles que me causaram algum mal? Tenho envolvimentos homossexuais? Sou descumpridor dos meus contratos e deveres? Não pago minhas dívidas regularmente ou gosto de ser caloteiro? Faço gastos desconformes à minha condição financeira? Se sou do comércio, vendo gato por lebre? Se for prestador de serviço, executo mesmo o serviço que me comprometi executar? Gosto de dar evasão a pensamentos impuros? Como cristão, digo palavrões próprios de quem vive a vida mais mundana que se possa pensar? Pratico sexo fora do casamento?

Pratico sexo em desacordo com o que a própria natureza ensina, mesmo no casamento?Gosto de me aproveitar da bondade alheia? Se sou pai ou mãe, trato os meus filhos com amor diferente em relação a cada um deles? (o trato pode ser diferente, mas não o amor). Se sou pai ou mãe que venho de outro casamento e meu cônjuge tem filhos que vivem junto com os nossos, trato todos como meus filhos? Como empregado, sou zeloso e dedicado ao trabalho? Como empregador, trato meus empregados com cordialidade e lhes pago justa remuneração? Sou glutão? Abrigo em meu coração maus desígnios, fornicação, furtos, homicídios, adultérios, avareza, malícia, engano, soberba?

Todas essas coisas e tantas outras são exemplos de cumprimento ou descumprimento da justiça que resulta da obediência à lei. Muitas não estão reguladas em nenhuma lei escrita, mas são disciplinadas pela lei moral, que está inscrita na natureza do ser humano, outras que estão escritas no coração de cada crente, pelo Espírito Santo de Deus. Que o Senhor da Glória traga-nos revelação a esse respeito.

Apóstolo Horacio Silveira - Comunidade Batista Betel

4 JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.2013

Leituras CATOLICISMO

O coração e a história de nossa igreja - 22 As características e os fundamentos do Evangelho de João (1ª parte) "João, o discípulo que Jesus mais amava e que era filho de Zebedeu e irmão do apóstolo Tiago, aquele que Herodes mandou decapitar depois da morte do Senhor, foi o último a escrever um Evangelho, a pedido dos bispos da Ásia" (São Jerônimo).

O prólogo (Jo 1,1-18) Este primeiro texto constitui a introdução solene do evangelho de João. Aqui já está presente todo o enredo de sua obra literária. É uma espécie de resumo antecipado de todo o conteúdo, em forma de um magnífico Hino. O sujeito central deste Hino é o "Logos", que significa a "Palavra". Esta Palavra se fez carne e é o próprio Filho de Deus. Ele recorda o início do livro do Gênesis, pois bem antes da criação do mundo o Verbo já existia em Deus. Para João, Jesus é a luz suprema que ilumina a consciência humana. Por isso, a humanidade já não está mais condenada a andar nas trevas.

Diante da luz da Revelação, as pessoas preferem as trevas. Estes dois opostos estão presentes no decorrer de todo o seu evangelho: - luz e trevas; - verdade e mentira; - mundo e espírito; - bem e mal... Este Hino não aparece nos três sinóticos.

As duas duplas de irmãos Conforme os evangelhos de Mateus e Marcos, João é filho de Zebedeu e foi chamado por Jesus, juntamente com o seu irmão Tiago, quando estavam no barco, consertando as redes, pois

eram pescadores (Mt 4,2122; Mc 1,19-20). Um pouco antes Jesus já tinha chamado outra dupla de irmãos quando estavam lançando a rede ao mar, Simão e André, que eram primos de João e Tiago (Mt 4,18-20; Mc 1,16-18). Impressiona como Jesus chama estas duas duplas de irmãos. Pedro, Tiago e João formarão o grupo de base dos doze discípulos. Eles estarão presentes em momentos especiais da vida de Jesus, como é o caso da Transfiguração

Jesus é também o verdadeiro Cordeiro que dá a vida pela remissão dos pecados e ao mesmo tempo substituirá o cordeiro que era sacrificado na noite de Páscoa.

(Mt 17,1-8) e da Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras (Mc 14,32-42).

Salomé, a mãe de João e Tiago Através do evangelho de Marcos, podemos saber que a mãe de João e Tiago é Salomé, aquela que depois acompanhou Jesus até o Calvário (Mc 15,40-41).

Conforme Mateus é ela que vai até Jesus para pedir que seus dois filhos possam ter um lugar de destaque no Reino, onde um poderia sentar-se à sua direita e outro à sua esquerda (Mt 20,20-23). Enquanto que Marcos não fala da mãe,

ARTIGO

Mundo cão (5) Cada um faz o seu mundo. E com o mundo de cada um se faz o mundo de todos e para todos. Então cada um sofre ou se beneficia do mundo de todos.

Há dois mundos distintos: o mundo dos homens e o mundo de Deus, ou seja: o mundo humano e o mundo divino. Estes dois mundos vivem juntos, mas sempre em contradição. Eles sempre se opõem. É como a luz e as trevas. Elas parecem se rejeitar, pois quando uma chega a outra sai.

Elas vivem, mas não convivem. É também como o dia e a noite, quando um chega o outro sai.

Mas este contraste é necessário? Sim, quando ele for natural. Mas se foi o próprio homem que criou um mundo cão, ele mesmo arcará com as conseqüências no futuro.

Cristo assim falou: "Eu venci o mundo". Mas você poderia perguntar: Como é que Ele venceu o mundo?

Para a sociedade e o senso comum, o que é vencer o mundo? E se Ele fala assim, significa que este mundo dos homens não é fácil porque tem muita coisa de ruim que precisa vencer com o bem. É como a guerra ser vencida com a

paz. Ou então, se vencer o ódio, a vingança com o perdão.

Se com Deus a vida é difícil, imagine uma vida sem Deus. Bom, sem Deus não há vitória nunca. Será uma derrota atrás da outra até o fim. Isto se tratando no que disse Jesus Cristo: “O meu reino não é deste mundo”. E se a pessoa humana não buscar permanentemente o mundo de Deus, ela deixará, com certeza, este mundo imundo.

Daí se as vitórias forem apenas para beneficiar este mundo e a ele mesmo pertence, jamais subirão ao céu para onde deveremos ir.

Aguardem os dois próximos artigos "O Mundo Cão" (VI e VII), que eu vou escrever sobre os filósofos José Saramago (que não seria nem digno de estar em páginas de jornal pelas suas ofensas e blasfêmias diretamente contra Deus e as religiões) e o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzche que são dois ateus declarados e extremistas.

Evaristo Castanha (MAC AlvoradaFco.Beltrão) Pastoral da Educação a Serviço da Vida e da Esperança (CF/98)

Dom Agenor Girardi mas diz que são eles mesmos que fazem tal pedido (Mc 10,35-40). Os dois eram de um "temperamento impulsivo", por isso Jesus os apelidou de "Boanerges", isto é, "filhos do trovão" (Mc 3,17). Pelo que tudo indica, João começou a seguir Jesus em torno dos 20 anos de idade. Era o mais novo dos doze. Foi testemunha ocular da missão e dos milagres de Jesus. Ele mesmo diz que escreveu "o que viu e ouviu o que contemplou com os olhos e tocou com as próprias mãos a Palavra da vida" (1Jo 1,1).

Quem é Jesus?

João Batista apresenta Jesus como o "Cordeiro de Deus" (Jo 1,36). Ele é aque-

le que tira os pecados do mundo. Na língua hebraica a palavra "Servo" e "Cordeiro" têm o mesmo sentido.

Jesus é o Servo de Deus anunciado pelos quatro Cânticos do profeta Isaías (Isaías 42,1-9; 49,1-9a; 50,4-11; 52,13-53,12). São os Cânticos do Servo Sofredor. Jesus é também o verdadeiro Cordeiro que dá a vida pela remissão dos pecados e ao mesmo tempo substituirá o cordeiro que era sacrificado na noite de Páscoa. Quando João Batista começou a sua pregação, os judeus esperavam um Messias que iria libertá-los da miséria e da dominação romana. "Messias" é o nome que os judeus davam ao Salvador esperado.

Também o chamavam de "profeta". E conforme se acreditavam, antes de sua vinda deveria aparecer de novo o profeta Elias. João Batista nega ser ele mesmo o Messias e dá notícia que alarma a todos: - "Ele já está presente".

Dom Agenor Girardi, MSC - Bispo auxiliar de Porto Alegre(RS)

RELIGIÃO 239

Cuidado com a Palavra...

"Não posso, não consigo, não devo, tenho medo, vou fracassar, gostaria de sarar, mas..." E ainda: "eu sou castigado, eu sou doente, eu sou infeliz, eu sou cruel." Ou: " tenho ódio daquela pessoa..."

Quantas vezes você já pensou ou se sentiu assim? Quantas vezes você ligou em sua alma palavras e sentimentos negativos a Deus?

Tais idéias e pensamentos são desculpas descabidas, sem fundamento, dos que não sabem e não conhecem o poder que têm. E pior: idéias contaminadas pelo pecado serão transformadas pelo Poder Interior em experiências de vida para quem pensa assim. Este foi o trecho final de domingo passado. Continuando o assunto... É por isso que devemos sempre pensar, sentir, imaginar, meditar em "estado de oração".

Estado de oração é o momento em que você está em comunicação com Deus. Pensamentos e sentimentos, em sua mente, são os "momentos" de comunicação. E assim fazemos a cada instante da vida. A "cocom o Deus InPara que o bem municação" terior deve ser pura, íntegra, aconteça em nossa perfeita, elevada, harmonioalegre, verdadeira e cheia vida basta que se sa, de amor. faça a ligação Os pensamentos e senticorreta da verdade mentos negativos entram em com a nossa realidaque queremos. O choque de e causam sempre uma reação negativa. subconsciente Disse Jesus: "Acredite que responderá de recebeu e receberá". Tudo acordo. aquilo que se comunica ao subconsciente em "estado de oração" nos será retribuído. Nada existe que o Pai não possa lhe dar. Tudo o que devemos fazer é pedir... e estamos sempre pedindo alguma coisa quando pensamos.

O ato de pedir é o mesmo ato de receber. Para que o bem aconteça em nossa vida basta que se faça a ligação correta da verdade que queremos. O subconsciente responderá de acordo.

Quando a comunicação é impura, pecaminosa, negativa, o resultado a receber também será. No mundo dos homens há muita corrupção, roubalheira, acumulação de riquezas injustamente. E cria-se ao nosso redor uma legião de excluídos.

Pessoas sem casa, sem emprego, sem saúde, sem escola.

Estes resultados ocorrem porque a humanidade faz uma inversão dos valores interiores. Esta é a maior negação da Verdade que os homens podem fazer.

E de que adianta ao homem acumular riquezas se dentro em breve ele morre?

Na terra existe "organização de poder" que é um reflexo da organização que há no céu, no mundo interior. As nações e os povos regem-se por organizações políticas, econômicas, religiosas e sociais.

Quando a "organização de poder" não está de acordo com a Verdade, há sempre uma usurpação de poder.

A roubalheira anda de braços dados com a política, o poder temporal dos homens.

Quando o poder é usado para a finalidade do mal é porque aconteceu a "usurpação de poder" do verdadeiro Deus.

A Lei do Universo, revelada em Jesus, se aplica a tudo neste mundo. Não há privilégios e exclusões.

Itacir Camilo Rovaris

Literatura

Domingo, 24.11.2013 JORNAL DE BELTRAO

Conto

Conto

O olhar

Meu nome é Zé, senhor Por Emir Rossoni*

5

"Há quem não saiba dizer a verdade." É isso aí - Ana Carolina

Esse papel era um retrato que desbotou, senhor. E nele tem uma imagem de papai.

Nunca tive imagem de papai, nem no pensamento.

Foi porque ele saiu de casa quando a minha memória ainda não existia. Mamãe disse muitas vezes que ele tinha morrido.

Mas eu sempre soube que o pai tá vivo.

Pode é ter morrido pra ela, por essas coisas que se faz pra morrer pra uma pessoa.

Eu nunca vi ele não. Mas sei que ele taí escondido dentro dessa fotografia. Acho que a imagem dele sumiu porque ele morreu pra mamãe e, como essa fotografia era dela, deve ter se escafedido junto. Todo caso, agora o senhor pode trabalhar à vontade pra trazer a imagem de volta porque esse retrato me pertence. Assim como me pertence a vontade de ver logo a cara do meu pai. Meus amigos da escola sabiam como ele era. Menos eu. A única coisa que sei é que seu nome era Chico, mas também chamavam de Francisco.

Não sei ao certo por quanto tempo fui à escola. Mas fui o suficiente pra aprender a escrever as coisas que preciso. E pra ler que na placa ali fora está escrito Fotógrafo e foi por isso que entrei aqui pra achar a imagem do meu pai. Se for em cores, melhor pra eu guardar, senão levo em pretoe-branco mesmo. O importante é ver o rosto dele e que seja rápido, pois não tenho muito tempo. Lá na escola acho que até fiquei por tempo demais. Devia de ter saído logo quando aprendi o que era de importância. Os moleques só davam pra falar de papai na hora do recreio. E todos diziam que ele tinha fugido e deixado a arma. Eles pareciam saber de tudo. Eu não, porque não tinha televisão em casa. E eles todos tinham e assistiam de noite e na hora do recreio vinham falar do Francisco. Ficavam dizendo que ele tinha feito coisa errada, mas eu não acreditava e ficava com raiva. Dizia pra eles que era mentira o que falavam do meu pai. E eles me respondiam. "O Francisco Cuoco não é teu pai."

E eu fiquei com mais raiva ainda que saí da escola. Comecei a trabalhar na plantação do seu Ernesto pra ganhar dinheiro e comprar a tevê que mostrava papai. Mas foi aí que mamãe adoeceu e o que eu ganhava mal dava pra comida e pros remédios dela. Mesmo assim, eu ia trabalhar nos domingos de manhã e separava esse dinheiro só pra comprar a tevê.

Não sei por que essa imagem é tão importante pra mim. Talvez porque nunca a tive. Mas parece que a minha vida está resumida a olhar para os olhos dele uma vezinha pelo menos. E poder imaginar como é passar a mão em seu rosto e sentir sua barba espinhenta. Sua pele grossa e morena. Como um couro que me protege. Que rebate o vento, o sol e dá sorriso depois de comprar doce nos domingos.

"De sol a sol, garoto. Ou nada feito", foi a proposta do seu Ernesto. Eu aceitei. E ficava contando quantos sóis poderia ter um dia. Mas nunca consegui somar até o final. A certa altura o trabalho era tão pesado e os sóis tão quentes que precisava escolher entre continuar contando ou arrancar os inços por entre os pés de milho.

Até hoje não sei quantos sóis eram aqueles. Mas sei quantas fileiras de milho eu capinei, carregando meu corpo de doze anos suado, curvado e cheio de esperanças. Tem gente que enxerga luz no fim do túnel; eu enxergava uma televisão no fim da fileira de milho. E, dentro dela, a imagem de papai.

Pro senhor, esse papel aqui pode ser igual a qualquer outro. Mas também lá ele não precisa ser de significação pro senhor.

Gostaria que fizesse o seu trabalho. Dinheiro eu tenho para lhe pagar. Trabalhei e guardei o necessário quando roubei essa foto de mamãe que já não lhe dava atenção. Dinheiro eu tenho, se quiser lhe mostro. Eu poderia ter comprado cachaça, pegado puta, caído no carteado. Mas não, guardei as notas para ver a imagem do velho. Imagino que daqui uns dias me mostre o senhor esse papel com um homem bonito de bigode e com os olhos arregalados de grandes. Igual eu. Porque mamãe tem olhos esgaçadinhos, quase não se vê as meninas. Então imagino que os olhos meus tenham vindo dos de meu pai. Eu não sou lá tão alto. Mas deve ter sido por

Eu nunca vi ele não. Mas sei que ele taí escondido dentro dessa fotografia. Acho que a imagem dele sumiu porque ele morreu pra mamãe e, como essa fotografia era dela, deve ter se escafedido junto. causa do trabalho desde menino. Papai sim era alto. É só achar ele ali na foto para ver.

E se a foto for de corpo inteiro, vou ver também como ele era forte. Não tinha valente mais que ele. E se alguém falasse grosso, se levantava papai e tudo se acalmava.

Ninguém me contou estes causos, mas imagino que assim seja porque comigo também é exatamente assim. E um filho, mais hora menos hora, acaba se virando igual ao pai.

"Essa mesmo que eu quero, pode mandar embrulhar." O vendedor mandou-me ao caixa. Tirei dois anos de trabalho aos domingos de manhã do bolso e saí satisfeito com a televisão nos braços.

Cheguei em casa no final do dia. Cansado e com os braços amortecidos. Mas com uma felicidade imensa porque em poucos minutos eu estaria assistindo televisão. Vendo o Francisco Cuoco. E depois dizer pro povo que meu pai não tinha fugido nada e aquela arma era pra correr bandido. Abri a caixa rápido, com cuidado para não rasgar o papelão. Queria aproveitar a claridade, mas logo precisei acender uma vela para enxergar os botões. Foi difícil lembrar de tudo que o vendedor havia ensinado. Eram tantos botões diferentes que não imaginava qual devia apertar primeiro. Então fui apertando todos. Um a um. Sem muita força para não estragar o aparelho, mas de forma ligeira pois queria ver logo as imagens. Só que, quando apertei o último botão, as coisas continuaram do mesmo jeito. Escuras, apagadas, sem um sinal de que algo pudesse dar certo. E já não havia nada para apertar. Não havia imagem de papai na tevê. Não havia os olhos de papai para eu ver se eram parecidos com os meus.

Não pude ouvir a voz de papai. E olhar para aquela tela era o mesmo que olhar para esta fotografia desbotada. A única imagem que aparecia nela era o reflexo da vela, com sua chama cada vez mais fraca e triste, que não me deixava ver papai, mas que impedia-me de sair de perto, no medo de que a televisão ligasse de repente e eu não estivesse lá para ver.

"Não funcionou", disse ao vendedor. E expliquei direitinho como havia apertado os botões e não havia estragado nada. Ele me olhou com calma, pegou a televisão e, no primeiro botão que apertou, apareceram as imagens. Depois, perguntou se eu tinha ligado ela certinho na tomada. E eu lá sabia o que era tomada se nem luz tinha em casa?

Mas agora tem luz. Porque eu trabalhei para dar o dinheiro que me pediram na prefeitura. Só que a televisão ficou muito tempo sem funcionar e parece que estragou.

Então, agora me apareceu essa foto e achei melhor que fizesse ela funcionar de novo já que a televisão não presta mais pra nada.

Já disse que nunca vi meu pai, não é.

Por isso não tive estudo. E todo dinheiro que sobrou na vida é esse aqui que tá na mão. Quando o senhor trouxer a imagem dele pra eu ver vou saber quem ele é. E então quando enxergar ele passando posso pedir um abraço. Papai vai me olhar, passar a mão no meu cabelo e dizer que fiquei um baita homem. Vai até dizer que fiz bem em usar aquela arma dele. Porque as arma existem pra ser usadas. E aquele vendedor não foi de fé e fiquei sem dinheiro e sem televisão.

Nada mais tenho nessa vida, sabe. Mas depois que o senhor fizer o pai aparecer nesse papel, se sobrar dinheiro, quero que tire um retrato meu. Que é para eu colocar na caminha do meu filho. Porque eu tenho que ir embora e, assim, quando ele for grandinho, ele vai saber como é a imagem do pai dele. Meu nome é Zé, senhor. Mas também me chamam de José. *Emir Rossoni é de Porto Alegre. Com este texto, ele levou o primeiro prêmio do 9º Concurso Francisco Beltrão de Literatura, na categoria Conto.

Por Victor Rafael da Costa* Caminhando a passos largos, observo a lua esquecida no céu. Esta melancolia celeste me aquieta a inquietude. Viro a última esquina antes de chegar a casa.

Passo por um vendedor de flores gesticulando muito, agachado, conversando com duas crianças sentadas no meio-fio.

Aparenta muita vivência pelo que diz e me faz refletir. Encosto-me ao muro e hesito em entrar: agora o que eu mais queria era ser uma criança.

Retomo a coragem, depois de alguns minutos. Entro na casa. Ela está na sala, recostada na janela, de pé, alisando com as mãos seus cabelos brancos; o olhar pensante. Tento aproveitar sua distração e de súbito me livrar deste infortúnio, falar logo o que aconteceu e sair daqui correndo com todas as minhas forças, até as pernas não aguentarem, para o lugar mais longe possível, onde eu não presencie o seu sofrimento. Mas ela percebe minha presença e se volta para mim; anda, arrastando lentamente os chinelos carcomidos na minha direção: "Pensei que cê num vinha...

Já ia deitá... Cê qué um café meu fi? Cê tá estranho... Que aconteceu? Comé queletá?".

Eu abro a boca, insisto, tento dizer algo, qualquer coisa que seja, um "oi", um "adeus", mas a voz não sai - e é melhor assim. Ela estende os braços e antes que eles alcancem meu corpo e me envolvam, saio rapidamente, cambaleando as pernas trêmulas e me agarro ao portão; vejo, do outro lado da rua, o vendedor de flores.

Respiro ofegante. Tento abocanhar o ar que parece inexistir. Eu espio o homem e ele deixa as crianças, pega seu cesto, me faz um sinal, abaixa a cabeça e sai andando, como se me compreendesse mesmo sem saber o que acontece - nem eu sei.

Tenho vontade de falar com ele, me abrir, lhe contar o que aconteceu naquele hospital, me expor completamente ao avesso para o crivo da sua velhice.

Mas estapeio o rosto, com raiva, várias vezes, tentando espantar o medo. Por que eu? Por que eu tenho que dar a notícia?

Por quê?! Com tanta gente na família...

Hino de Marmeleiro No fim de semana que o município comemora, com a 4ª Expomar, seu 52º aniversário, aí vai o Hino de Marmeleiro, oficializado na administração 70/72. O autor é Sebastião Lima.

Sob um passe de luz, que do alto Desenhou fabuloso destino, Tu surgiste a sorrir no planalto, Resultado de um sonho divino.

Pelos sulcos que, incessantemente, O arado em teu chão canta a abrir, Vejo a pauta onde a boa semente Vai compondo a canção o porvir.

Estribilho Terra adorada, ó Marmeleiro És exemplo e tradução Da esplendente maravilha Que se opera no sertão, Quando a fé e a coragem De uma gente nobre audaz, Transparecem a mensagem De trabalho, amor e paz.

Nos teus passos há toda a firmeza.

De quem sabe que Deus os conduz, Porque sente fremir a riqueza Deste solo em torrente de luz.

Marmeleiro cidade querida O teu nome soberbo e gentil Qual um cântico à força da vida, Vibrará pelos céus do Brasil.

Ela retornou para a janela e está observando minha covardia ali de cima, quieta. Entro na sala, novamente, pensando numa maneira de iniciar a conversa: "Sabe, quando eu estava vindo para cá, eu vi um senhor conversando com umas crianças, e..."

Ela interrompe. "Fi, cê acredita em milagre?" pergunta. E me paralisa com seu olhar: uma mistura de inocência, cansaço, esperança: como se enxergasse algo além de mim; além do que sua pouca visão lhe permite.

Caio no sofá com um "nó" na garganta.

Sufocado. Ela me tortura com esse olhar e eu correspondo, exasperado, sem reação, indefeso a ele e a mim. E aponto para a janela, disfarçando, tentando distraí-la.

Mas ela não se mexe. Continua me olhando. A pergunta ainda ecoa dentro de mim, me provocando, querendo uma brecha para reverberar o que penso e o que sinto.

Como dizer que a partir de hoje ela vai colocar apenas um prato na mesa; que vai dormir sozinha; que vai sobrar espaço na cama; que sua vida agora é um monólogo; que no seu vocabulário o pronome nós ou nóis, como ela diz - deve ser riscado, esquecido? Como?!

Ela senta ao meu lado. Eu fecho os olhos; abaixo a cabeça; cerro os dentes, tentando segurar o choro - inutilmente. Ela passa a mão quente, trêmula, no meu rosto: "O irmão dele tá aí fora... Vei de longe como ocê... Qué sabê notícias fi!... Me conta comé quele ta! Pode falá!"

Eu olho para ela e as lágrimas são tantas que eu já não enxergo nada. Puxo o corpo magricelo dela, aperto-o com tanta força...

E me debruço no seu colo, molhando seu vestido fino. Ela, com dificuldade, segura minha cabeça, guiando meus olhos aos seus; pronuncia algo em meio aos soluços: "Fi, não precisa falá nada não. Eu já intendi." *Victor Rafael da Costa, 18 anos, é de Araraquara (SP). Com este texto, ele ganhou o 3º lugar em Conto no 9º Concurso Francisco Beltrão de Literatura

Poesia

Deus não me ouviu Intrépido, implorei ao Criador: "Altíssimo, faça-me plenamente confiável".

Enérgico, ele me negou.

E, estratégico, disse-me: "Um viver de confiança plena despertaria nos outros a mesmice em relação a ti". Ábsono, protestei.

Mas Ele, didático, me ensinou: - Que mérito haveria em teus feitos se, como os demais, tu também não fosses, a toda hora, tentato a desanimar?

- Quem iria louvar tua coragem, se soubessem que tu não tens medo?

- Que aposta seria confiar em ti, se tivessem certeza de que não podes ser inconfiável?

- Que motivos terias para lutar, se soubesses que é impossível superar seus limites?

- E quanto irias cobrar dos demais, se tivesses certeza de fazer com perfeição e pontualidade tudo o que prometes e desejas?

- Que diferença teria meu amor por ti se todos cegamente te amassem?

- Não te criei para fazer apostas. Te criei para viver como um ser humano. Viva!

Catapultado, não tive mais o que dizer.

Ivo A. Pegoraro, jornalista em Francisco Beltrão

Este espaço é destinado à literatura produzida no Sudoeste do Paraná, hoje e sempre.

Mais informações pelo telefone 3520-4000, ou e-mail ivo@jornaldebeltrao.com.br

6 JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.2013

Social/Variedades

RECEITA

MARMELEIRO

Bolo de chocolate com laranja

Aqui tem história

Ingredientes: Massa: 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 e 1/3 de xícara (chá) de farinha de trigo integral 1/2 xícara (chá) de chocolate em pó 3 colheres (sopa) de fermento em pó 1 e 1/4 de xícara (chá) de açúcar Gotas de essência de baunilha 9 colheres (sopa) de óleo 1 e 1/2 xícara (chá) de água 1 xícara (chá) de geleia de laranja para rechear.

Se você é um vendedor, político ou exerce uma profissão de atendimento ao público, aproveite para aperfeiçoar as suas técnicas, As primeiras horas deste dia poderão ser propícias para o trabalho e as suas iniciativas de um modo geral.

cos e misture bem. Repita a operação com a água e bata até obter uma massa grossa. Despeje a massa na fôrma preparada. Asse em forno médio preaquecido até que, enfiando um palito, ele saia seco. Deixe descansar por cinco minutos antes de desenformar.

Retire o papel-manteiga e, depois de frio, divida o bolo ao meio. Espalhe a geleia em uma das metades e cubra com a outra.

Reserve.

Cobertura: leve ao fogo a margarina com a água até derreter. Retire do fogo e junte o açúcar de confeiteiro peneirado e o chocolate, batendo vigorosamente até que fique brilhante.

Junte mais água quente se necessário. Coloque em uma tigela e deixe esfriar até que esteja firme o suficiente para espalhar com uma espátula. Cubra o bolo com metade da cobertura e ponha o restante em um saco de confeitar. Decore com o bico pitanga pequeno toda a superfície do bolo e polvilhe com o chocolate em pó.

Cobertura: 1/4 de xícara (chá) de margarina 3 colheres (sopa) de água 2 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro 2 colheres (sopa) de chocolate em pó 2 colheres (sopa) de água quente Chocolate em pó para polvilhar Modo de preparo: Forre com papel-manteiga uma fôrma untada e unte também o papel. Reserve.

Massa: peneire as farinhas, o chocolate e o fermento em uma tigela. Junte o açúcar e a baunilha.

Adicione o óleo aos pou-

Dia que favorece muito a realização de alguns de seus mais legítimos desejos. Procure dar crédito para as pessoas que se aproximarem de você com o intuito de ajudá-lo, principalmente se tratar de pessoas amigas ou conhecidas.

Ano de 2009. Isolde e Jamil Manuel Leal que hoje residem em Dois Vizinhos.

Pela primeira vez, em 1972, Marmeleiro participa de uma eleição para prefeito, a que concorrem quatro candidatos: a. pela legenda Arena, Assis Gabriel Bandeira, vencedor com 1.906 votos; b. pela Sublegenda Arena, Jamil Manuel Leal com 1.201 votos, tendo como candidato a vice-prefeito Ary Mullher; c. pela legenda MDB, Gerli José Pereira, com 708 votos, tendo como candidato a vice-prefeito Arthur Alberto Petrazzini; d. pela sublegenda MDB, Anibal Ribeiro Leal com 174 votos, tendo como vice-prefeito Isalino Cavali.

3ª Expomar 2011 um avião sobrevoando o módulo esportivo Wilson Henrique durante a Expomar.

CAÇA-PALAVRAS Encontre, no quadro abaixo, as palavras sublinhadas do texto que segue. As palavras estão escritas na horizontal, da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita, ou na vertical, de cima para baixo ou de baixo para cima.

Palíndromos Palíndromos são palavras ou frases que tanto podem ser lidas de frente para trás como de trás para frente. Veja algumas cujas palavras sublinhadas estão no quadro abaixo.

- Somávamos.

- Após a sopa.

- Oh, limonada no milho.

- A miss é péssima.

- A grama é amarga.

- Salta o Atlas.

- Lá tem metal.

- O galo ama o lago.

- O lobo ama o bolo.

- Saíram o tio e oito tias.

- Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos.

S O M A V A M O S G U E

O W Z P R X P T L R R N

S O M O R D N I L A P E

O A I S L O B O H M R R

C D L I A L A G R A M A

O A H A M A W O A U I P

R N O B A E L O A M I O

O menino sonhador

S O C O R R A A A A I S

O M R L R O T A T R A C

C I A O O P E S S I M A

O L M A C A M U S A L P

R M A R O N I B U S A O

Humor

A T L A S U D I T O S A

Já viu 50 reais amassado ?...

A esposa pergunta para o marido: Você já viu cinquenta reais amassado?

- Não, responde o marido.

Ela dá um sorriso sexy, desabotoa os primeiros botões da blusa, abaixa um pouco o sutiã e tira uma nota de cinquenta reais amassada.

Ele pega a nota e sorri com aprovação. Daí ela pergunta novamente: - Você já viu cem reais todo amassado?

- Uh ... Não, nunca vi, disse ele com um tom de ansiedade na voz.

Ela dá outro sorriso sexy, levanta a saia sedutoramente, enfia a mão na calcinha apertada e tira uma nota de cem reais toda amassada.

Ele toma a nota e começa a respirar um pouco mais rápido, antecipando alguma sacanagem.

- Agora, ela diz, você já viu cem mil reais todo amassado?

- De jeito nenhum! Diz ele enfaticamente.

- Bem - diz ela - então dá uma olhadinha lá na garagem...

Dia neutro para os nativos de seu signo, com alguns imprevistos no setor familiar e profissional, mas tudo será facilmente resolvido. Muito cuidado com escândalos, perda de reputação e tudo aquilo que possa prejudicá-lo de alguma forma.

Tenha grandes ambições, mas aproveite os pequenos prazeres que a vida a todo o momento nos oferece.

Muito bom dia para fazer novas experiências psíquicas, para assinatura de contratos, para as diversões, prazer e vida amorosa.

Você está vivendo um bom período, mas deverá evitar o gasto desnecessário de dinheiro e tudo que possa prejudicá-lo de um ou de outro modo. Medite um pouco sobre os seus problemas, agindo assim, você sentirá gradativamente, ideias novas surgirem.

Muito bom dia para mudar de residência ou ocupação. As coisas novas que inventar terão êxito e, suas ambições, sonhos e desejos serão bem sucedidos.

Deverá, neste dia, tomar uma atitude firme e autoconfiante quanto aos negócios e ser mais constante em seus projetos e no trabalho. Êxito nos jogos, sorteios e na loteria.

Procure ser mais racional, pelo menos neste período. Mantenha-se calmo e tranquilo ao invés de ficar nervoso e inquieto por qualquer coisa que possa não lhe agradar. Deverá evitar qualquer ação desleal.

As boas vibrações dos astros causarão algumas modificações no seu comportamento, deixando-o menos tenso e mais alegre.

Evite tomar decisões importantes, pois você poderá ser prejudicado por pessoas que podem não conseguir acompanhar os seus pensamentos.

Um pequeno obstáculo, desgosto ou atrito passageiro poderá surpreendêlo nas primeiras horas de hoje.

Evolução de mente e do espírito estão previstos para você nos próximos dias. Evite precipitar-se ao realizar negócios. No trabalho, tome cuidado com acidentes e com sua saúde.

Enfrentar a vida prudentemente é vantajoso. Procure analisar o terreno onde você pisa. Dia benéfico para cuidar de assuntos financeiros e sociais. Pessoas amigas haverão de lhe proporcionar alegrias.

8 JORNAL DE BELTRÃO

Geral

Domingo, 24.11.2013

CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO DIABETES

7h30 já havia pessoas na fila para realizar o exame do diabetes A expectativa do Rotary Club Novas Gerações é que 3 mil pessoas tenham realizado o exame e detectado possíveis alterações.

Por Cristiane Sabadin Logo cedo, nos oito pontos de coleta, se formaram grandes filas de pessoas dispostas a conferir seu diabetes por meio do exame, rápido e indolor, e ainda aferir a pressão arterial. Além da disposição de homens, mulheres e crianças, o tempo bom ajudou no sucesso da 6ª edição da Campanha de Detecção e Orientação do Diabetes em Francisco Beltrão, realizada pelo Rotary Club Novas Gerações.

Num dos pontos centrais, no Calçadão, a fila começou a se formar por volta das 7h30, o que demonstra claramente a preocupação

da população em conferir como está a saúde. De acordo com o presidente do Rotary Novas Gerações, Alfonso Bruzamarello, a campanha é apenas uma das maneiras de se proteger contra uma das doenças que é uma das principais causas de morte no mundo. "Este é um serviço social e uma triagem da situação em Beltrão. As pessoas saíram de casa cedo para participar e isso mostra que há interesse em fazer o acompanhamento da saúde e detectar algum problema de forma precoce."

Para a secretária de Saúde Rose Mari Guarda, o

trabalho das entidades auxilia diretamente as ações da secretaria. Além disso, é uma ótima maneira de relembrar à população da importância de fazer o exame e detectar, a tempo, qualquer alteração. Na campanha de 2012, os números apontaram que entre 10% e 12% dos beltronenses têm problemas com o diabetes. O interessante da campanha é que as pessoas descobrem o problema num simples exame e são encaminhados para os postos de saúde para iniciar o

O exame do diabetes é realizado de forma rápida e a pessoa sente apenas uma picadinha na ponta do dedo. No sábado pela manhã, a procura por informações foi grande.

tratamento necessário.

Seis anos consecutivos de campanha Em sete anos de existência, o Rotary Novas Gerações promoveu pelo 6º ano consecutivo a campanha de prevenção contra o diabetes. Para isso, a entidade contou com o apoio da Secretaria de Saúde, da Unisep, Unipar, do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado e do Corpo de Bombeiros.

Os acadêmicos das universidades realizaram os exames de diabetes e aferiram a pressão arterial da população que procurou os pontos durante a manhã de sábado. De acordo com Alfonso, a estimativa é que a campanha atinja cerca de 3 mil pessoas. "Nosso objeti-

Sinais e sintomas O desencadeamento de diabetes é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como: sede excessiva, rápida perda de peso, fome exagerada, cansaço inexplicável, muita vontade de urinar, má cicatrização, visão embaçada, falta de interesse e de concentração, vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

O diabetes exige alguns vo é verificar o resultado e então fazer uma análise de como está a saúde de nossos beltronenses, especialmente em relação ao diabetes."

Além da realização do

cuidados que são para o resto da vida, entre eles, medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. É bom ficar atento, porque o diabetes é uma das principais causas de morte no mundo. Mas se você é portador, seguindo as orientações médicas e fazendo a sua parte, poderá mudar essa realidade. exame, as pessoas receberam informações sobre a doença, os sintomas e os cuidados para quem já possui diabetes. Saiba mais sobre a patologia no site www.diabetes.org.br.

FRANCISCO BELTRÃO

FUTEBOL VARZEANO

Beto Richa inaugura Centro da Juventude

JeanAguero, um apaixonado pelo esporte regional

Assessoria A partir de amanhã toda a estrutura do Centro da Juventude Cidade Norte estará apta ao funcionamento.

O local será inaugurado às 16:30, em cerimônia que contará com a presença do governador Beto Richa (PSDB), prefeito Antônio Cantelmo Neto (PMDB), secretária estadual da Família, Fernanda Richa, e lideranças locais.

O espaço será destinado à prática esportiva, de lazer e cultural.

O Centro da Juventude foi construído com recursos do Governo do Estado, na ordem de R$ 2,2 milhões, e será administrado pelo município, através da Secretaria de Assistência Social.

O local dispõe de piscina, quadra coberta, arena para apresentações, pista de skate, salas de informática, auditório e biblioteca. Parte da equipe que trabalhará no Centro da Juventude, coordenado por Gabriela Scopel, já foi designada.

PARANÁ

Governo convoca 360 para a área da saúde AEN - O governador Beto Richa (PSDB) autorizou nesta semana o chamamento de 360 profissionais aprovados em concursos públicos para a área da saúde.

Este é o maior chamamento de profissionais de saúde já realizado nos últimos dois anos no Paraná e vai reforçar o quadro próprio de servidores de hospitais, regionais de saúde e outras unidades da Secretaria estadual da Saúde.

Toda essa política que está sendo implantada pelo Governo do Estado está baseada na reestruturação dos serviços públicos de saúde, com mais recursos

humanos, estrutura e equipamentos. Desta vez, o Estado está convocando médicos (clínicos gerais, pediatras, cardiologistas, ginecologistas...), enfermeiros, odontólogos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, bioquímicos, nutricionistas, biólogos, arquitetos, engenheiros, economistas, analistas de sistema, técnicos de enfermagem, técnicos em segurança do trabalho, técnicos e auxiliares administrativos, técnicos de laboratório, bibliotecários, telefonistas, inspetores de saneamento, auxiliares operacionais e motoristas.

Jogador do Industrial, Jean possui diversas fotos históricas em seu Facebook.

Por Darce Almeida O futebol do Sudoeste do Paraná é repleto de jovens e velhos talentos. Porém, muitos desses atletas não tiveram ao menos uma chance de apresentar suas habilidades num time profissional, mas a fome pela bola prevalece. Basta ver o incentivo da torcida vindo das arquibancadas em jogos de campeonatos municipais e regionais.

Jean Leon de Aguero, 44 anos, nasceu em Pato Branco, mas desde criança reside em Francisco Beltrão.

Ele se define como um apaixonado por Beltrão e atua no Campeonato Varzeano pelo Industrial. Goleiro das categorias de base da extinta escolinha da Associação da Juventude Unida Beltronense (Ajub), na década de 80, o flamenguista explana parte de sua trajetória no esporte. "Lembro da guriza-

"Nunca me arrisquei a sair da grande área para fazer gol, a não ser para destruir alguma jogada do time adversário."

Equipe do Alvorada, campeã do Varzeano em 1991. da que aparecia de tudo quanto é canto para treinar na escolinha. Era muito organizada, tínhamos até uniformes. Uma vez fomos para Palotina enfrentar uma equipe de lá, em três categorias, em função da quantidade de meninos que tinha na escolinha. Foi inesquecível."

Um dos incentivadores de Jean foi o técnico Aelor de Lara - da escolinha Genoma Colorado em Beltrão. "É uma pessoa íntegra, de idoneidade incontestável e sempre me apoiou desde criança. Trabalhamos juntos no Real."

Defesa incentivadora Já diz o ditado: uma imagem vale mais do que mil palavras. E quando o assunto é o futebol, uma defesa memorável de um goleiro profissional pode incentivar jovens goleiros a optar por essa posição em campo. "Em certa

oportunidade, quando existia a equipe do Clube Esportivo União, fui até o Anilado e entrei por uma fresta do estádio. Eu estava atrás da trave assistindo a partida. Foi quando o goleiro do União [não lembrou o nome dele] fez uma defesa de mão trocada. A torcida foi ao delírio e ali despertou minha vontade em me tornar goleiro", relembra Jean, pai de dois filhos (Nathaly e Leonardo).

Resumo da carreira Campeonatos varzeanos Três títulos pelo Alvorada, dois pelo Ipiranga da Seção Jacaré, um pelo Rio Tuna, um pelo Olaria, um pelo São Cristóvão - todos times beltronenses.

Campeonatos regionais

Um título pelo Real Beltronense e um vice pela Sociedade Esportiva Marmeleiro.

Profissional Vice-campeão da 2ª Divisão do Campeonato Paranaense pelo Real. Em 1993, disputou a 1ª Divisão pelo Francisco Beltrão Futebol Clube.

Time que marcou "Em 1991, o Alvorada foi campeão do Varzeano - categoria juniores - com Joares Melo, Jean Aguero, Jaime Melo, Toyota, Ivan Dariva, Sérgio Basségio, Suco, Má Finatto, Toquinho, Tavico, Vande Safi-

ra, Renato Sanzovo, Reni Galvão, Mário Lopes, Quinho e James Melo. O Chico Bafo era o massagista, o Gilmar Donatti era o presidente do time, auxiliado pelo Cido Biavatti",informou Jean.

Seriedade Jean fala como viu e vê um dos esportes mais contagiantes do mundo. "Sempre levei o futebol a sério e treinava com afinco, não dava muito espaço para brincadeiras, cobrava das equipes que joguei. Tinha mui-

ta sacanagem no meio futebolístico. Nas viagens, enquanto uns colegas dormiam, outros passavam pasta de dente, batom, escondiam malas, objetos, era um stress aquelas situações."

Domingo, 24.11.2013 JORNAL DE BELTRÃO

Assunção, a bela capital do Paraguai Descemos ao meio dia no aeroporto da capital, eu e meu companheiro Carlos Henrry Bellot Vargas, com uma temperatura de 43 graus para comemorar o aniversário de Carlos, no dia 17 de novembro.

Quando falei na procuradoria, que iria passar o feriado no Paraguai, imediatamente meus colegas indagaram: no Paraguai?

Esclareci, na capital, pois na Cidade de Leste, fronteira com Foz do Iguaçu, eu me recuso a ir, pelo fato que acredito que ganho meu dinheiro no Brasil e devo gastar aqui. Isto era norma na minha casa, pois meu pai dizia que tudo o que nós tínhamos foi Beltrão que deu e, portanto tudo o que nos comprávamos tinha que ser em Beltrão, para que a cidade crescesse. Moramos em Curitiba, eu e meus dois irmãos por onze anos para estudar, até nossa carne ia toda a sexta-feira pela Cattani, só se comprava pão e mantimentos necessários do dia.

Até o final do século XIX o Paraguai era o país mais rico da América do Sul e aí

o Brasil, Argentina e o Uruguai se uniram para destruílo através de uma guerra.

Mas foi preservado o seu patrimônio histórico com o casario colonial, sua bela Catedral, a Universidade Católica, a estação ferroviária com um detalhe, o Paraguai foi o primeiro país da América do Sul a ter estradas ferroviárias.

Palácio presidencial.

Percorremos parte do interior nas cercanias de Assunção visitando a cidade de Yaguarão, onde está um dos altares de igrejas mais belos que já vimos em nossas viagens pelo mundo, datado de 1755, tendo como padroeiro São Boaventura, todo talhado em madeira e com pinturas em ouro feitas por artistas es-

Carlos Henrry Bellot Vargas e Edson Montemezzo, na igreja de São Boaventura, de 1755, na cidade de Yaguarão.

Feira da Consciência Negra apresenta estudos da cultura afro-brasileira Por Alex Trombetta Exposição de estudos literários, imagens em grafite de grandes ícones do movimento de defesa da raça negra e trabalhos artísticos sobre cultura e costumes dos povos afro-descendentes, entre outras atividades, foram alguns dos destaques da Feira Interdisciplinar da Semana da Consciência Negra, realizada no Colégio Estadual Tancredo Neves, no bairro Pinheirinho, em Francisco Beltrão.

As atividades iniciaram na segunda-feira, 18, e encerram sexta-feira, 22, à noite.

O trabalho e o planejamento começaram logo no início do ano letivo, através da equipe multidisciplinar do colégio, formada por professores, alunos e funcionários. Obras literárias foram estudadas, trabalhos artísticos foram desenvolvidos e muito se estudou sobre o assunto para culminar nos eventos ocorridos nesta semana. "Buscamos valorizar e aprofundar os conhecimentos sobre a cultura afro. Apesar de passados séculos da era da escravidão, ainda vemos muita discriminação, seja no trabalho, na escola e sociedade, infelizmente ainda vemos seu espaço limitado", aponta a diretora auxiliar do colégio, professora Neusa Maria Prolo.

No início da semana, os alunos acompanharam palestras com autoridades sobre diversos assuntos. En-

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panhóis e índios guaranis.

Nosso guia Jesus Ortiz, comentava que teve que morar por alguns anos na Europa e Estados Unidos para ter emprego, mas desde 2008 está em seu país, pois o mesmo está tendo um desenvolvimento muito grande.

O Santuário Nacional de Caacupé em homenagem a padroeira paraguaia é muito visitado em qualquer dia.

Na cidade de Tobati encontramos um centro de artesanato, donde trouxemos

uma imagem do Sagrado Coração de Jesus em madeira esculpido pelo artista paraguaio Hugo Poletti Ayala. Areguá uma cidade que vive das fábricas de cerâmica e tem uma feira gigante nos domingos e neste especialmente dedicado a todos os tipos de presépios. Como tenho uma coleção de 70 presépios, adquiri mais um.

O Hotel que ficamos em Assunção foi um dos mais bonitos e dos mais bem atendidos que já estivemos.

A Presidenta brasileira foi hóspede recentemente.

Assunção que eu já conhecia há 25 anos está muito bonita, limpa e muito bem cuidada com suas árvores e jardins frondosos.

Beltronenses na próxima viagem ao Paraguai esqueçam Cidade de leste e Salto Del Guairá e visitem a capital. * Edson Luiz Montemezzo é beltronense e procurador federal em Curitiba.

Projeto Futuro Integral promove Noite Cultural em Beltrão

Pais de alunos estiveram na Chácara Rios para prestigiar a apresentação dos trabalhos.

As diretoras Lúcia e Neusa com os bonecos e objetos típicos da cultura afro. tidades parceiras, como o A.A. (Alcoólicos Anônimos) e o Projeto Mão Amiga participaram das atividades e distribuíram materiais de orientação. Alunos da escola especial da Apae também realizaram apresentações artísticas, e até um grupo de africanos, trabalhadores da BRF de Beltrão, esteve na escola para falar sobre seus costumes, crenças e estilo de vida em seus países.

Na quarta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, houve um show de talentos, com apresentações musicais, danças, teatro e artes visuais, tudo voltado ao tema principal da semana.

Já na quinta-feira, 21, e nesta sexta-feira, 22, foi aberta a visitação ao público. Mais de três mil pesso-

as passaram pelo colégio, entre estudantes e visitantes de outras instituições de ensino, que vieram também de Renascença e Marmeleiro.

Para a diretora do colégio, Lúcia Rocha, o resultado dos trabalhos já é visível. "Passamos o ano todo trabalhando esta temática, combatendo a discriminação, não apenas com negros, mas com mulheres e índios também. Os visitantes desta semana vieram elogiar a educação de nossos alunos. A diferença é notável, nossa comunidade está envolvida e nosso desafio é desconstruir muitos destes conceitos criados ao longo dos anos, promover a humanização das nossas crianças e as futuras gerações", destaca.

JdeB - O projeto Futuro Integral, promovido pelo sistema Fecomércio, promoveu uma noite cultural em Francisco Beltrão na noite de quinta-feira, dia 21. O evento foi realizado na Chácara Rios e contou com a apresentação de alunos de vários estabelecimentos de ensino do município. "O principal objetivo da atividade é expandir o conhecimento das diversas culturas, oferecendo aos alunos oportunidade de participação em atividades sócio-educativas-culturais, contribuindo para o resgate cultural bem como o desenvolvimento integral dos educandos", diz Márcia Betiato, técnica de atividades da Educação Complementar do Sesc de Francisco Beltrão.

A programação começou com uma declamação de poesia com alunos do Co-

légio Estadual Tancredo Neves.

Em seguida, houve apresentação de teatro com fantoche dos alunos do Colégio Estadual Mário de Andrade, que também fizeram a declamação do "Poema Matemático".

Os estudantes do Colégio Estadual João Paulo 2º subiram ao palco para apresentar o teatro "Quando as fadas reencontram os contos". Os alunos do

Colégio Estadual Industrial apresentaram uma encenação musical dos Beatles. Por fim, houve apresentação de todos os trabalhos culturais desenvolvidos pelo projeto durante o ano e uma grande confraternização. Estiveram presentes também os professores que desenvolveram as atividades nos estabelecimentos de ensino, Fernando Brizola e Daniele Mendes.

Vagas de estágio no CIEE para Beltrão Administrativo Sexo Feminino/ Masculino. Cursando Administração/Ciências Contábeis/ Ciências Econômicas. Horário de Estágio: das 10 às 12 horas e das 13h30 às 17h30, de segunda a sextafeira. BA R$ 845,00 por mês, vale transporte R$ 120,00 por mês, vale alimentação R$ 21,00 por dia estagiado e plano de saúde.

do Ensino Médio/ Técnico em Administração.

Horário de Estágio: a combinar. BA R$ 450,00 e Auxílio Transporte R$ 50,00 por mês.

Sexo Feminino. Cursando Ensino Médio. Horário de Estágio: das 11h30 às 15h30, de segunda a sextafeira. BA R$ 203,00 e Auxílio Transporte R$ 6,00 por dia estagiado.

Faturamento Sexo Feminino/ Masculino. Cursando Administração/Ciências Econômicas/ Ciências Contábeis. Horário de Estágio: 6 horas a combinar. BA R$ 900,00 e Auxílio Transporte R$ 100,00 por mês.

Sexo Feminino. Cursando Administração/Ciências Econômicas/ Ciências Contábeis. Horário de Estágio: 6 horas a combinar. BA R$ 650,00 e Auxílio Transporte R$ 50,00 por mês.

Comercial Sexo Feminino. Cursan-

Educação Sexo Feminino. Cursando Pedagogia/ Magistério.

Horário de Estágio: a combinar. BA R$ 450,00 e Auxílio Transporte R$ 50,00.

Suporte Sexo Feminino/Masculino. Cursando Sistemas de informação/ Licenciatura em informática. Horário de Estágio: 6 horas a combinar. BA e Auxílio Transporte a combinar.

GESTÃO DE PESSOAS

Liderando Sem Estresse Na última segunda-feira, dia 18 de novembro, participei de um evento do Conselho da Mulher Executiva, ministrando a palestra "Como Gerenciar e Liderar Pessoas sem Estresse".

O estresse na liderança acontece quando há um desencontro entre as expectativas dos colaboradores e líderes. Por isso, é tão importante para o líder aprender a Melissa Faust implantar um planejamento, a delegar, fornecer feedback, e focar na formação e desenvolvimento da equipe.

A partir da confiança, se gera a capacidade de influenciar as pessoas e se conquista a autoridade. Considerando que autoridade é uma habilidade a ser desenvolvida, para levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer, por causa de sua influência pessoal. É um desafio conquistar autoridade, quando também se tem o poder formal por ser o dono da empresa. Quando conquistamos a autoridade, que corresponde a respeito, confiança, admiração e parceria, também conquistamos o comprometimento do colaborador.

Como líderes é importante fazermos uma auto-análise: O quanto você confia nas pessoas da sua equipe?

Sua equipe confia em você, no seu próprio compromisso com a equipe? As metas inspiram sua equipe a superar desafios? Você é exemplo de entusiasmo, eficiência e empenho? Sua equipe é igualmente produtiva quando você está ou não na empresa?

Minhas dicas para liderar sem estresse, motivando a equipe e evitando conflitos são: - Engajar as pessoas em um planejamento, para que elas colaborem no estabelecimento de metas desafiadoras, mas alcançáveis.

- Cobrar resultados, acompanhando o andamento das atividades, corrigindo, orientando e estimulando a superação.

- Delegar, que corresponde a soma de autonomia com descentralização. Para isso é preciso confiar nas pessoas e conhecer seu potencial.

- Fornecer feedback constante, aprender a perguntar e ouvir, para focar na correção do comportamento e não da pessoa, no compartilhamento de ideias e não em dar conselhos, em explorar alternativas e não em dar respostas prontas.

- Apresentar ao colaborador uma perspectiva de futuro e reconhecimento através dos resultados que alcançar.

- Manter o entusiasmo da equipe com desafios.

- Criar um bom clima de trabalho, resolvendo conflitos e conhecendo a motivação de cada colaborador.

Seu colaborador trabalha na sua empresa porque gosta do que faz? Pelo salário? Pelas oportunidades de aprendizado e crescimento? Qual o motivo?

Relacionamento Interpessoal e Controle Emocional são dois requisitos a serem desenvolvidos constantemente pelo líder. Quem quer aprimorar suas habilidades de liderança precisa estar disposto a fazer uma auto-análise de seus pontos fracos e traçar metas de mudança. Qual a sua missão como líder? Pense nisso e lidere!

Melissa Faust Administradora, especialista em Recursos Humanos, palestrante e consultora empresarial. E-mail: melissa_faust@hotmail.com

10 JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.2013

TRT da 1ª região abre vagas para Juiz do Trabalho Substituto Da assessoria O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região, que pertence ao Estado do Rio de Janeiro, realizará concurso público para o provimento de 29 vagas no cargo de Juiz do Trabalho Substituto. O ordenado para essa categoria é de R$ 22.854,46.

Essa função exige o ensino superior completo, três anos, no mínimo, de atividade jurídica exercida após a obtenção do grau de bacharel em Direito e registro na Ordem dos Advogados do Brasil.

Cinco etapas farão parte do processo de classificação dos candidatos: prova objetiva; provas escritas; inscrição definitiva, sindicância da vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental e exame psicotécnico; prova oral e análise de títulos.

Essas fases devem acontecer entre dezembro de 2013 e maio de 2014.

As inscrições preliminares serão recebidas das 10h de 25 de outubro de 2013 até às 14h de 25 de novembro de 2013, por meio do site www.concursosfcc. com.br, que pertence ao organizador. A taxa será de R$ 165,00.

Dentro do período de inscrição, o candidato deverá remeter à Fundação Carlos Chagas ao Departamento de Execução de Projetos, Ref.: Inscrição Preliminar/ Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, Avenida Professor Francisco Morato, nº. 1565, Jardim Guedala, São Paulo - SP, CEP 05513-900, via Sedex ou Aviso de Recebimento (AR), um envelope lacrado com os documentos descritos no edital.

O presente concurso valerá por dois anos, a partir da data da publicação da homologação do resultado, com possibilidade de ser prorrogado pelo mesmo período.

FRANCISCO BELTRÃO

Agência do Trabalhador abre inscrições para cursos Da assessoria e JdeB A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Francisco Beltrão, através da Agência do Trabalhador, abriu inscrições para três novos cursos de curta duração. As capacitações serão realizadas por meio de parceria com o Senai.

Os cursos são: Operador de Escavadeira Hidráulica: de 2 de dezembro a 7 de fevereiro - das 8 às 12 horas, de segunda a sexta, pelo

Pronatec/Senai.

Pintor de Obras: de 8 de janeiro a 14 de fevereiro, das 19 às 23 horas, de segunda a sexta.

Pedreiro: 13 de janeiro a 19 de fevereiro, das 19 às 23 horas, de segunda a sexta.

Os interessados podem procurar a Agência do Trabalhador ou entrar em contato pelo telefone (46) 39051950.

O número de vagas é limitado.

GWS paga os salários e funcionários cancelam agreve JdeB - A empresa GWS, de Chopinzinho, empregadora de mais de 100 funcionários terceirizados dos setores de serviços gerais, portaria e cozinha, dos quais 90 prestam serviços no Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, efetuou na manhã de sexta-feira o pagamento dos salários e benefícios dos trabalhadores, que estavam sem receber desde o início do mês.

A informação é do Siemaco, sindicato da categoria em Francisco Beltrão, que já havia informado aos órgãos

competentes que seria iniciada uma greve na segundafeira, 25, caso os pagamentos não fossem regularizados até esta sexta-feira.

Uma audiência pública de conciliação com o Ministério Público, que estava agendada para ontem à tarde, também foi cancelada. Os pagamentos foram creditados nas contas dos funcionários ainda pela manhã. A direção da empresa alegou que os atrasos são em função da demora nos repasses de recursos por parte do Governo do Estado.

Sitrofab lança curso de reciclagem para motoristas Da assessoria O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Francisco Beltrão (Sitrofab) juntamente com a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) realizam curso de reciclagem em Transporte Coletivo de Passageiros.

O condutor será formado para conduzir com se-

gurança veículos de passageiros com mais de oito lugares, incluindo-se ônibus e reboques de transporte de passageiros. A reciclagem destina-se somente para quem já possui o curso e está com ele vencido ou a vencer.

O curso será realizado nos dias 13 e 14 dezembro.

Maiores informações, no Sitrofab ou pelo telefone 3055 11 42.

Emprego

Universidades estaduais vão contratar professores AEN - Três universidades estaduais estão com inscrições abertas para concurso destinado à contratação de novos professores. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), as inscrições seguem abertas até o dia 6 de dezembro. São oferecidas 46 vagas para professor auxiliar, professor assistente e professor adjunto em diversas áreas, entre elas, Bioquímica, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Psicologia e Economia. Os interessados devem preencher a ficha no site www. uem.br/concurso e encaminhá-la ao protocolo geral da UEM. A taxa de inscrição é de R$ 170 e as provas acontecem entre 3 e 14 de fevereiro de 2014.

Na próxima segunda-feira, dia 25, a Universidade Estadual de Londrina

(UEL) dá inicio ao processo seletivo para a contratação de 27 professores temporários em diversas áreas do conhecimento. A inscrição, cuja taxa é de R$ 124,72, deve ser feita até 29 de novembro nas secretarias dos centros de estudos. O edital pode ser acessado pelo site www.uel. br/ prorh. Também no dia 25, a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Unespar/Embap) abre o processo seletivo para a contratação de professor adjunto com a titulação de doutor em Estética, Filosofia da Arte, Ciências das Artes, História da Arte e Poéticas Visuais. As inscrições, com taxa de R$ 150, até 6 de dezembro. As provas acontecem entre 10 e 13 de março. A ficha de inscrição deve ser retirada no site www. embap.pr.gov.br

Geral/Classificados

Domingo, 24.11.2013 JORNAL DE BELTRÃO

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MERCADO DE TRABALHO

Vagas geradas já superam saldo de 2012 O comércio foi o setor que mais gerou postos formais de trabalho em outubro no Brasil.

AE e JdeB - O Brasil criou 94.893 vagas formais de trabalho em outubro, um resultado 41,6% maior que em igual mês do ano passado. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado quintafeira, 21, pelo ministério do trabalho. Em outubro de 2012, o saldo foi de 66.988.

Com os números, a criação líquida de emprego formal no acumulado deste ano superou o saldo de todo o ano passado. Neste ano, o saldo está em 1,46 milhão nos dez meses, maior que o resultado final do ano passado, de 1,37 milhão.

Apesar de o resultado do mês passado ter superado o mesmo mês de 2012, ficou abaixo do saldo verifi-

Manoel: caminho certo. cado nos meses de outubro de 2011, 2010 e 2009. Nesses períodos, o resultado para o mês variou de 126 mil a 230 mil vagas.

O número de outubro também não garante que o País fechará 2013 com

uma criação de postos de trabalho formal maior que no ano passado. Isso porque novembro é um mês tradicionalmente fraco em termos de criação de vagas e, em dezembro, o resultado mais comum é de fechamento de postos de trabalho.

Se comparados os resultados de janeiro a outubro, o saldo deste ano é 18,3% maior que o dos dez primeiros meses de 2012, quando ficou em 1,23 milhão. A criação de vagas no ano passado foi a menor desde 2009.

Campeão O comércio foi o setor que mais gerou postos formais de trabalho em outubro. O setor empregou 52,1

mil pessoas a mais com carteira assinada do que demitiu. O saldo foi maior que o de serviços, que ficou em 32 mil. Em setembro, a área de serviços foi o responsável pela maior geração de vagas formais de trabalho, com saldo de mais de 70 mil.

A indústria de transformação criou 33,4 mil postos de trabalho, o melhor resultado dos últimos três anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Do total, a produção de alimentos e bebidas responde pela maior parcela, com mais de 20 mil vagas.

A agricultura fechou mais vagas do que abriu e ficou com saldo negativo de 22,7 mil vagas em outubro. Esse resultado, na avaliação do

No Senai de Beltrão, um curso de panificação e massas. governo, se deve às características sazonais do setor. As maiores quedas foram no cultivo de café e de uva. O melhor resultado, por outro lado, foi no cultivo de soja.

O ministro Manoel Dias comentou, em viagem ao Ceará, que o resultado positivo no nível de emprego

demonstra que o país tem respondido às políticas de geração de emprego implantadas pelo governo.

“Somos pontencialmente o país que mais tem gerado emprego. Mesmo com a crise, o Brasil tem mostrado que está no caminho certo”, frisou o ministro.

Francisco Beltrão lidera na geração de empregos na região O setor de prestação de serviços é o campeão em vagas.

JdeB - Na região Sudoeste, no mês passado, os municípios de Francisco Beltrão e Pato Branco geraram 241 empregos novos cada. Em Pato Branco, os setores em destaque em abertura de vagas foram a construção, com 82 vagas novas; e comércio, com 79 postos de trabalho. Beltrão teve como destaques os ramos de serviços, com 78 vagas; e a indústria, com 69.

Em Dois Vizinhos, foram 57 vagas novas, com destaque para o comércio, que abriu 29 vagas novas; e serviços, com 20 vagas. Palmas teve um saldo melhor, com 122 novos postos de trabalho. Os setores que

mais abriram empregos foram a indústria, com 51 vagas; e o de comércio, com 20.

Desempenho no ano Em dez meses, entre janeiro e outubro de 2013, o destaque em saldo de empregos, na região, é o município de Francisco Beltrão, com 1.804 postos; seguido de Pato Branco, com 1.520 postos. Nesta "disputa" entre os dois maiores polos do Sudoeste um dado impressiona. As empresas e órgãos públicos de Pato Branco contrataram 15.375 trabalhadores, no ano, o que daria a liderança para o município. No entanto, foram demitidas 13.855 pessoas, por isso o saldo de empregos é menor que Beltrão. Em Pato Branco, o setor de prestação de serviços foi o campeão em saldo positivo, com 524

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Jovelina: parcerias. vagas.

Já em Beltrão foram contratados 11.442 trabalhadores e demitidos 9.638, o que gerou um saldo de 1.804 vagas. O saldo conseguido pelo município nos setores de comércio, indústria e construção não teve diferenças significativas. Isso demonstrou um equilíbrio. O setor de prestação de serviços foi o que se destacou, com saldo de 681 empregos. Mas este bom desempenho do segmento vem se repetindo ao longo dos últimos anos.

Os motivos

A secretária de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Francisco Beltrão, Jovelina “Jô” Chaves, tem acompanhado o desempenho do setor de prestação de serviços, e tem a cada mês se surpreendido positivamente com a dinâmica deste setor.

O bom retrospecto nesta área tem levado a administração municipal a estudar uma lei de incentivos públicos o segmento. Jô ressalta, também, que as boas parcerias que a secretaria tem efetivado, estão contribuindo com a qualificação profissional. Possivelmente seja este um dos indicadores do aumento da empregabilidade. Neste ano foram capacitados, de forma gratuita, 2.587 pessoas nos vários tipos de cursos ofertados, seja no Pronatec, Gestão Estratégica para o Primeiro Emprego, entre outros.

Jô acrescenta que a Agência do Trabalhador, por sua vez, vem desenvolvendo suas atividades com profissionalismo e atingindo as metas estabelecidas.

Acredita-se também que um novo conceito cultural

está se estabelecendo para o empregador e o empregado, isso faz com que haja a melhoria na qualidade da

empregabilidade, diminuindo a rotatividade, que também é um indicador que vem se mostrando positivo.

Os números dos quatro maiores municípios do Sudoeste Dados relativos ao periodo janeiro/outubro 2013 Francisco Beltrão

Setor _____________ Admissões ________ Demissões Indústria ______________ 2.840 _______________ 2.564 Construção ____________ 1.298 _________________ 895 Comércio _____________ 3.517 _______________ 3.179 Serviços ______________ 3.377 _______________ 2.696

Pato Branco

Setor _____________ Admissões ________ Demissões Indústria ______________ 3.310 _______________ 3.171 Construção ____________ 2.834 _______________ 2.352 Comércio _____________ 4.202 _______________ 3.987 Serviços ______________ 3.707 _______________ 3.183 Agropecuária __________ 1.163 _______________ 1.069

Dois Vizinhos

Setor _____________ Admissões ________ Demissões Indústria ______________ 1.470 _______________ 1.271 Comércio _____________ 1.391 _______________ 1.202 Serviços ______________ 1.565 _______________ 1.394

Palmas

Setor _____________ Admissões ________ Demissões Indústria ______________ 1.495 _______________ 1.281 Comércio _____________ 1.068 _______________ 1.044 Agropecuária __________ 1.674 _______________ 1.845 Serviços ______________ 725 __________________ 520

No PR, mais de oito mil novos empregos AEN - O Paraná criou 8.199 empregos com carteira assinada em outubro, crescimento de 0,30% em relação ao estoque de assalariados no mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos dez primeiros meses do ano, houve acréscimo de 126.562 postos de trabalho, aumento de 4,90%, e nos últimos 12 meses, aumento de 3,34% no nível de emprego, com a geração de 87.505 empregos.

Segundo o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli, foram criados 341 mil novos empregos em dois anos e dez meses do governo Beto Richa. "É um desempenho além das expectativas. Em 2011, foram mais de 125 mil empregos. Em 2012, criamos 89.203 postos de tra-

frente dos estados do Sul. No mesmo período o Rio Grande do Sul gerou 106.497 vagas e Santa Catarina criou 100.435 postos de trabalho", explica.

Os dados de outubro colocam o Paraná em quinto lugar entre os estados que mais abriram empregos formais no mês, depois de Alagoas (15.953) São Paulo (12.854), Santa Catarina (12.050) e Rio Grande do

Romanelli: análise. balho e este ano já foram 126 mil vagas até outubro", citou.

Romanelli argumentou que o Paraná vem se mantendo como um dos estados brasileiros que mais criam empregos. "De janeiro a outubro, o Paraná gerou mais de 126 mil empregos, abaixo apenas de São Paulo (436.413) e Minas Gerais (148.041), e à

Sul (9.544).

A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 1.220 empregos formais em relação ao mês anterior (0,11%) enquanto o interior do Paraná criou 6.979 postos de trabalho (0,43%).

Os municípios que mais criaram empregos foram Cascavel (942), Curitiba (549), Maringá (355), Cornélio Procópio (329) e Colombo (318).

Cursos de massas e panificação JdeB - Em Beltrão, um dos setores de prestação de serviços que tem recebido atenção é o de panificação. Uma carreta do Senai está desde setembro promovendo diversos treinamentos, de curta duração, numa parceria do Senai, a Agência do Trabalhador e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. A Agência do Trabalhador seleciona as

pessoas, de preferência sem vínculo empregatício, elas fazem os cursos e depois são encaminhadas para as empresas da área de prestação de serviços - hotéis, restaurantes e outros.

A maioria dos alunos tem mais de 30 anos. Em dois meses de execução dos cursos, 250 pessoas foram capacitadas.

Apreensão de armas A Polícia Militar registrou três ocorrências de apreensão de armas no Sudoeste. Em Francisco Bel-

trão um homem foi flagrado com um revólver Taurus, calibre 38, e dez cartuchos intactos. Em Pato Branco, em um bar, a PM apreendeu um revólver, calibre 38, com numeração suprimida, e três cartuchos. Na Linha Tiradentes, interior de Bom Sucesso do Sul, houve a apreensão de um revólver Taurus, calibre 38, com cinco munições, e uma espingarda, calibre 40. Todos os proprietários das armas foram detidos.

Furto em empresa Uma empresa foi arrombada em Barracão.

Os ladrões entraram no escritório e furtaram R$ 53 mil em cheques, notebook e um telefone celular. A polícia está investigando a ocorrência.

Acidentes com feridos JdeB - De sexta para sábado a Polícia Rodoviária Estadual registrou três acidentes com feridos nas rodovias do Sudoeste. O mais grave foi um capotamento em Coronel Vivida, envolvendo um Escort, de Jupiá, Santa Catarina. O condutor, Diego Lemes Rodrigues, 18 anos, sofreu ferimentos graves. Na PR 182, em Realeza, aconteceu colisão entre uma camioneta SRV e um Celta. Ênio Assis Refinski, 42, motorista do Celta, teve ferimentos leves. Na PR 493, em Pato Branco, a colisão foi entre uma camioneta UK e uma Kombi. Valdecir Castioni, 41, e Maurício José Nogueira, 34, tiveram ferimentos leves. No perímetro urbano de Beltrão duas pessoas se feriram em acidente na tarde de sexta-feira. A colisão aconteceu na esquina das ruas Maringá e Bolívia, no bairro Vila Nova, envolvendo um Astra e uma moto Titan. O condutor da moto, Reinaldo Alves dos Santos, 47 anos, e o passageiro, de 14 anos, sofreram ferimentos, foram socorridos pelo Samu e encaminhados ao Hospital São Francisco.

Jantar com mais de 400 gremistas e colorados JdeB - “Foi muito bom, valeu a pena pra quem foi”, disse o cônsul do Grêmio, Clair Azzolini.

“Quem não foi perdeu uma baita festa, foi emocionante”, disse o cônsul do Internacional, Milton Perondi.

Eles se refeO colorado Vilmar Cordasso e o rem ao Jantar gremista Ivanir Tupy Prolo, no Gre-Nal de Grenal de Confrater-nização Confraternizadesta sexta-feira. ção, realizado sexta-feira, 22, na Associação dos Motoristas de Francisco Beltrão, no bairro Pinheirinho. Cada consulado tinha, para vender antecipadamente, 200 ingressos e ainda foram feitas vendas também no local, ultrapassando 400 pessoas. “Disseram que foi meio a meio, mas eu acho que tinha mais colorados”, observou Perondi. “Se cada um vendeu 200, estava igual”, rebateu Azzolini. Os cônsules são vizinhos (moram no mesmo lado da cidade, o Morro da Sanepar), se encontram seguidamente, mas na hora de falar sobre futebol cada um puxa pro seu lado. O trovador Osmar Ribeiro fez bonitos versos tanto para gremistas como para colorados e foi muito aplaudido. Também teve música com a Família Azzolini. Na hora de executar os hinos, saiu primeiro o hino do Grêmio. Na hora dos discursos, Clair já estava com o microfone na mão mas o Milton interveio, pedindo uma decisão democrática: “Vamos tirar no par ou ímpar pra ver quem fala primeiro”. E ele ganhou. Foi num clima assim, de brincadeiras de amigos, mas “sem nenhuma piadinha de provocação”, como definiu o cônsul do Grêmio, que transcorreu o jantar, verdadeiramente de confraternização. Tanto Perondi como Azzolini afirmam que poderão acontecer novos eventos reunindo as duas maiores torcidas de clubes brasileiros no Sudoeste do Paraná, Grêmio e Internacional. Todo ano formam-se caravanas para ver jogos da dupla GreNal em Porto Alegre ou outras cidades, como Erechim que teve este ano. Para 2014, os torcedores já falam em lotar seus carros e alugar vans para ir a Chapecó, ver jogos com Grêmio e Inter.

“Isso se vocês não caírem pra segunda, porque ainda tem risco”, brincou um gremista.

14 JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.2013

Geral PARANÁ

Número de empresas ativas em Beltrão e Pato Branco cresce acima da média estadual Impulsionado pela formalização de microempreendedores individuais, aumento de negócios ativos no Estado do Paraná foi de 22% entre 2011 e 2013.

Por Tiago Moreira Empurrado pela formalização de microempreendedores individuais, o número de empresas ativas no Paraná passou de 879 mil em 2011 para 1,07 milhão até outubro de 2013. O aumento, de 22%, é pouco inferior ao das duas principais cidades do Sudoeste. Em Francisco Beltrão, o número de negócios em funcionamento, que era de 6.786, chegou a 8.397 (23,7%). Já Pato Branco mostrou crescimento maior, além de possuir mais empresas ativas: de 7.556 em 2011 para 9.354 em 2013 (23,8%).

As informações são do Empresômetro, ferramenta criada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) que gera um verdadeiro censo das empresas, entidades privadas e públicas em atividade no Brasil, portadoras de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

A regularização de atividades por meio da lei do microempreendedor individual (MEI) — categoria regulamentada em 2009 para quem fatura o máximo de R$ 60 mil ao ano — especialmente de mestre de obras e cabeleireira, é a grande razão para o aumento de empresas ativas no Paraná. De acordo com dados do IBPT, apresentados pela Gazeta do Povo, 15,3 mil MEI de obras de alvenaria encontram-se operando, um aumento de 148% com relação a 2011.

Nos salões de beleza, o número de regularizações subiu de 7,5 mil para 14,8 mil, ou 97% a mais no período.

"O empreendedor individual consegue abrir sua empre-

Adelar Lautério, do salão Eles e Elas: impostos do MEI se adaptam ao faturamento da empresa. sa sem muitas dificuldades, recebendo um alvará provisório de 180 dias. Ele terá direito a um CNPJ e aos benefícios da seguridade social tendo uma única despesa mensal com impostos no valor de R$ 39,90. Além disso, tem acesso a linhas de crédito, consegue participar de licitações e outras vantagens que só quem está regularizado pode obter", explica Claudia Cabral, consultora do Sebrae em Francisco Beltrão.

Para Adelar Lautério, 36, dono do salão Eles e Elas, a MEI foi uma saída para desonerar a empresa dos impostos. "Fazia seis anos que tinha uma microempresa que aliava confecção e salão de beleza, mas decidi registrar apenas o salão como MEI há uns oito meses, pois os im-

postos se encaixavam melhor ao faturamento", relata.

Categorias mais ativas Segundo o IBPT, a atividade com maior número de empresas em funcionamento no Paraná é a de loja de roupas e acessórios, com 67 mil em outubro deste ano.

Em seguida vem lanchonetes (36 mil), minimercados (36 mil) e associações de defesa de direitos sociais (27 mil). Em Beltrão, segundo o setor de fiscalização da Prefeitura, existem 5.010 alvarás cadastrados até esta quarta-feira, 20, das quais 812 são microempreendedores individuais.

Dentre 200 municípios pa-

Beltrão é segundo melhor em taxa de sobrevivência de MPE's Quando o assunto é a sobrevivência das micro e pequenas empresas após os dois primeiros anos de vida, os empresários de Francisco Beltrão mostram que estão bem preparados para suportar esse período crítico nos negócios. Enquanto a taxa de sucesso das MPE's no Estado é de 75% e a média nacional é de 76%, no município sudoestino esse índice sobe a 81%, atrás apenas de Cianorte, com 84%.

No ranking dos 10 municípios com maior vitalidade empresarial, de acordo com o Sebrae, encontram-se também Campo Mourão (80%), Guarapuava (79%), Apucarana (79%), Foz (78%), Ponta Grossa (78%), Arapongas (77%), Umuarama (77%) e Cascavel (76%). O Paraná está em 10ª posição no ranking nacional de sobrevivência das empresas e Curitiba em 14ª no comparativo entre as capitais.

○ ○ ○ ○ ○ ○

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Assalto e apreensão de drogas Na noite de sexta-feira, 22, às 23 horas, foi praticado assalto em Palmas, no bairro Santuário. Quatro homens armados invadiram uma casa e roubaram um televisor de 14 polegadas. Eles reviraram toda a residência em busca de dinheiro, mas levaram somente o televisor.

Outra ocorrência em Palmas resultou na prisão de um homem e uma mulher, acusados de tráfico de drogas. Com eles a polícia apreendeu cocaína, maconha e aparelhos eletrônicos de origem duvidosa.

Sudoeste no ranking dos 200 municípios no Empresômetro Posição _ Município _____________ 2011 ____ 2012 __ 2013 (até outubro) 18 ______ Pato Branco ____________ 7.556 ___ 8.467 _____________ 9.354 21 ______ Francisco Beltrão ________ 6.786 ___ 7.575 _____________ 8.397 42 ______ Dois Vizinhos ___________ 3.008 ___ 3.423 _____________ 3.800 45 ______ Palmas ________________ 2.951 ___ 3.270 _____________ 3.586 77 ______ Quedas do Iguaçu* ______1.723 ___ 1.936 _____________ 2.137 80 ______ Clevelândia ____________ 1.475 ___ 1.647 _____________ 1.892 83 ______ Santo Antônio ___________ 1.514 ___ 1.668 _____________ 1.838 95 ______ Chopinzinho ___________ 1.301 ___ 1.472 _____________ 1.637 96 ______ Coronel Vivida __________ 1.337 ___ 1.512 _____________ 1.626 98 ______ Capanema _____________ 1.240 ___ 1.393 _____________ 1.612 99 ______ Realeza _______________ 1.260 ___ 1.412 _____________ 1.587 100 _____ Barracão ______________ 1.158 ___ 1.384 _____________ 1.577 111 ______ Ampere _______________ 1.087 ___ 1.235 _____________ 1.370 121 _____ Marmeleiro _____________ 995 _____ 1.135 _____________ 1.271 123 _____ Mangueirinha __________ 993 _____ 1.107 _____________ 1.245 143 _____ Salto do Lontra _________ 865 _____ 965 _______________ 1.049 169 _____ Santa Izabel D’Oeste _____ 679 _____ 779 ________________ 892 175 _____ Nova Prata do Iguaçu ____ 720 _____ 780 ________________ 874 185 _____ Planalto _______________ 620 _____ 702 ________________ 789 197 _____ São Jorge D'Oeste ______ 596 _____ 648 ________________ 703 * Região Centro-Oeste do Paraná

Claudinéia Cabral, consultora do Sebrae: microempreendimentos individuais são tendência. ranaenses analisados pelo Empresômetro, Pato Branco aparece na 18ª posição em número de empresas ativas.

Beltrão é o 21º, enquanto Dois Vizinhos é o 42º.

500 mil 170 mil

O Paraná tem cerca de micro e pequenas empresas, e aproximadamente microempreendedores individuais.

7 milhões

No Brasil, são cerca de de micro e pequenas empresas e mais de de microempreendedores individuais.

3 milhões

O empreendedorismo feminino está em alta no Estado. Hoje, as mulheres estão à frente de dos empreendimentos no Paraná, enquanto que os homens à frente de .

30%

70%

Estima-se que existam cerca de informais no Estado e no País.

400 mil

8 milhões

As micro e pequenas empresas respondem, em média, por dos empregos com carteira assinada.

60%

Os pequenos negócios empregam mais que as médias e grandes empresas, mas os salários ainda são menores.

Fontes: Sebrae Nacional, Dieese, Portal do Empreendedor, RAIS 2010, Caged, Secretaria da Receita Federal, Pesquisa Sobrevivência das Empresas, Pesquisa GEM.

Esporte

Domingo, 24.11.2013 JORNAL DE BELTRÃO

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CAMPEONATO BRASILEIRO

Flamengo "esquece" final da Copado Brasil e encara o Corinthians com força máxima AE- Se pudesse, o Flamengo simplesmente não disputaria o jogo deste domingo contra o Corinthians, às 17 horas, no Maracanã. Toda a atenção dos flamenguistas - jogadores, técnico e torcedores - está voltada para o duelo com o Atlético-PR, na quartafeira, que vale o título da Copa do Brasil.

Mas ocorre que o Flamengo não pode se recusar a jogar e também não pode simplesmente "entregar" a partida para o Corinthians. O time carioca não está livre de risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro e quer uma vitória neste domingo para sepultar qualquer possibilidade.

Por consequência, o técnico Jayme de Almeida, mesmo a contragosto, foi obrigado a escalar sua formação titular, sem as presenças do lateral André Santos e do zagueiro Chicão, ambos machucados, além do volante Luiz Antônio, suspenso. Os demais vão jogar.

Eis aí o dilema flamenguista. A cabeça estará no Atlético-PR, mas é preciso um mínimo de concentração no Corinthians, que nada tem mais a temer ou a almejar no Brasileirão. Os titulares em campo certamente não

Elias encara o seu ex-time, o Corinthians. querem perder a finalíssima de quarta-feira e podem atuar com o temor de lesões.

Jayme de Almeida sabe desse risco e tem procurado alertar o grupo. "Infelizmente, tenho o Corinthians para jogar", lamentou o treinador. "Não estou pensando nem um pouco na final. É jogo apertado e só vou falar da decisão na segunda-feira. Nem de brincadeira podemos deixar de pensar no Corinthians."

A esperança do treinador é que

seus jogadores tenham consciência da importância de somar pontos em casa contra o Corinthians. Se vencer, o Flamengo chega a 48 pontos e encerra simbolicamente sua participação no Brasileirão. Se for derrotado, vai para a próxima rodada de ressaca e sem muito ânimo - seja pela festa do título da Copa do Brasil ou pela decepção do vice-campeonato.

"Precisamos dos pontos. É tão importante quanto a final da Copa do Brasil. Trabalho sempre com a meta de três pontos como margem de segurança", disse Jayme de Almeida.

Se o técnico não mudar de ideia, a formação titular será a mesma que terminou o primeiro confronto com o Atlético-PR, na última quarta-feira, em Curitiba. Com Samir na zaga, João Paulo na lateral esquerda e Diego Silva no meio de campo.

Ficha Técnica Flamengo: Felipe; Leonardo Moura, Wallace, Samir e João Paulo; Amaral, Diego Silva, Elias e Carlos Eduardo; Paulinho e Hernane. Técnico - Jayme de Almeida.

Timão busca vitória para apagar má impressão AE - O técnico Tite já está de saída e este jogo contra o Flamengo, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, é um dos últimos dele no comando da equipe - depois restarão apenas mais dois. E com qual motivação ele treinou seu time para o jogo deste domingo, às 17 horas? Sem chances de ir à Copa Libertadores, e livre do rebaixamento, o Corinthians tem obrigação de fazer uma boa partida embora isso não apague a péssima campanha no Campeonato Brasileiro.

E até curioso que essa busca pelo bom futebol possa vir neste domingo, uma vez que o Flamengo está com a cabeça na final da Copa do Brasil. Foi contra o clube carioca, no dia 1.º de setembro, que o Corinthians de Tite fez o seu último grande jogo, na goleada por 4 a 0 no Pacaem-

Emerson está confirmado no Timão bu.

Seu ataque funcionou, Alexandre Pato marcou dois gols, Romarinho, um (seu único no Brasileirão), Guerrero, outro, e até Emerson foi bem, sofrendo um pênalti. Naquele momento vislumbrou-se o título. E por ironia, nesse grande jogo do Corinthians,

Santos encara Flu por despedida de Claudinei AE - O Santos itinerante e sem pretensões no Campeonato Brasileiro apenas cumpre tabela contra o desesperado Fluminense, hoje, às 17 horas, no estádio Prudentão, em Presidente Prudente (SP), pela 36.ª e antepenúltima rodada. O técnico Claudinei Oliveira projeta somar nove pontos nos seus três jogos de despedida - os dois próximos serão contra Atlético Paranaense, em São José do Rio Preto (SP), e Goiás, em Goiânia -, para se valorizar e conseguir rapidamente novo emprego após o encerramento do seu contrato com o clube em 31 de dezembro.

Os jogadores prometem esforço dobrado pela vitória para ajudar o treinador.

"Desde que Claudinei assumiu sempre foi um jogador correndo pelo outro, pelo treinador e pela comissão técnica. Então acho que nesses últimos três jogos

tem que manter essa vontade. Claudinei merece que façamos três bons jogos", disse Alison. "E depois espero que consiga logo alguma coisa boa, pois merece pelo profissional que é e pelo trabalho que fez no Santos".

A última vez que Claudinei Oliveira falou com a imprensa foi na última quarta-feira, no CT Rei Pelé.

Estava ao lado do presidente em exercício, Odílio Rodrigues Filho, que foi à sala de entrevista a pedido do empresário Vagner Ribeiro (gerencia a carreira do treinador desde o começo da semana). O dirigente elogiou o trabalho de Claudinei Oliveira antes de anunciar que o contrato dele não vai ser renovado e que o clube procura técnico para 2014. Ele aproveitou para falar do legado que deixa com a revelação de dois novos titulares - Alison e Gustavo Henrique.

o Flamengo foi comandado por Mano Menezes, seu próximo treinador.

Após esse jogo, no entanto, o Corinthians sucumbiu às contusões, suspensões e convocações, em especial a de Guerrero e também a de Alexandre Pato, chamado por Felipão até a cavadinha contra o Grêmio. Uma prova de que tantas mudanças não fizeram bem, e que explica a posição corintiana na tabela de classificação, é que o time chega ao fim do Brasileirão ainda sem um ataque definido.

Para o jogo deste domingo, por exemplo, Tite testou Emerson como centroavante e deslocou Renato Augusto para esquerda.

Essas posições, em "condições normais", pertenceriam a Guerrero e Alexandre Pato. O peruano volta ao time depois de 10 jogos de ausência e fica no banco de

reservas. Pato, por opção do técnico, permanece como suplente.

Outra mudança no time é à volta de Danilo no lugar de Douglas. Não é novidade, mas tantas alternâncias assim só reforçam que nenhum deles passa por um bom momento. "Vamos nos esforçar pra ganhar esse jogo. Seria bom dar esse presente para o Tite, ele merece isso", disse Guerrero. E não é difícil de isso acontecer se o Flamengo entrar em campo pensando no jogo de quarta-feira contra o Atlético Paranaense, também no Maracanã, na final da Copa do Brasil.

Ficha Técnica Corinthians: Walter; Edenilson, Paulo André, Gil e Igor; Ralf, Guilherme, Danilo e Romarinho; Emerson e Renato Augusto. Técnico: Tite.

Renato Gaúcho esconde escalação do Grêmio AE - O Grêmio enfrenta a Ponte Preta, neste domingo, às 17 horas, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, com a obrigação de vencer para se manter em condições de assegurar uma vaga para a Copa Libertadores nas duas rodadas posteriores, as últimas do Campeonato Brasileiro deste ano. Uma derrota acompanhada de resultados paralelos desfavoráveis pode deixar o clube gaúcho em posição vulnerável.

Por isso, o confronto é tratado como uma final e levou o técnico Renato Gaúcho a esconder a escalação e esquema em uma das raras situações que tem todos os jogadores à disposição. "Tenho chance de repetir a equipe, mas não quer dizer que vou repetir", despistou.

O atacante Vargas voltou da temporada na seleção chilena e pode reassumir a condição de titular ou nem ficar no banco de reservas. O treinador terá de deixar um dos

Renato Gaúcho quatro estrangeiros fora.

Com Vargas no time, quem sobrava era o meia uruguaio Maxi Rodrigues. Mas como ele resolveu o jogo contra o Flamengo no domingo passado, tornou-se candidato a permanecer ao menos na reserva.

O volante paraguaio Riveros e o atacante argentino Barcos são titulares, mas também não estão totalmente seguros de que jogarão. "É um problema bom", resumiu Renato Gaúcho, referindo-se à escolha que terá de fazer para domingo.

Campeonato Brasileiro Série A Domingo 17h Ponte Preta x Grêmio 17h Atlético-PR x Náutico 17h Santos x Fluminense 17h Flamengo x Corinthians 19h30 São Paulo x Botafogo 19h30 Internacional x Coritiba 19h30 Bahia x Portuguesa

Campeonato de Futebol Varzeano Hoje Estádio Anilado 15h15 Cantelmo x Industrial A 17h15 Pinheiros x Guarani do Jacutinga Complexo Esportivo Arrudão 15h15 Padre Ulrico x Supermercado LL 17h15 Guanabara x Novo Mundo B

Copa Beltrão de Futsal Hoje Ginásio Arrudão 15h Marmeleiro x Tornado 15h40 Atletas do Futuro x Atlético 16h20 Ampere x Marmeleiro 17h10 Juventude x Anchieta Fem B 18h Americano x Anchieta Fem A

Campeonato Regional de Futebol Hoje - Jogos às 16h30 Pérola D’Oeste – Cacique x Salto do Lontra Santo Antônio do Sudoeste – Bragua x Esperança Em Ampere – Ampere x Xavantes (Planalto) Atlético-PR pega o Náutico em Joinville Finalista da Copa do Brasil, o Atlético-PR volta a enfrentar o Flamengo quarta-feira, no Maracanã, depois de ter empatado no jogo de ida por 1 x 1 em Curitiba. Diante desse cenário, o técnico Vagner Mancini faz mistério sobre a escalação do time paranaense para o jogo de hoje, contra o Náutico, em Joinville (SC) pelo Brasileirão. Mancini ainda não definiu se colocará em campo a equipe reserva, a exemplo do que fez na derrota para o Criciúma na semana passada, ou se escala os titulares.

Inter joga uma decisão que não esperava encarar O Inter enfrenta o Coritiba hoje numa decisão que não imaginava ter de enfrentar quando largou como um dos favoritos ao título do Campeonato Brasileiro. Ameaçado de queda para a segunda divisão, o clube gaúcho precisa vencer para ficar a uma distância segura da zona de rebaixamento. Depois de sofrer duas derrotas seguidas, o Inter abandonou o sonho de conquistar vaga na Libertadores e ainda está perigosamente perto da zona de rebaixamento.

São Paulo quer recuperar a autoestima Há poucos dias o torcedor do São Paulo - e talvez os próprios jogadores - imaginava que a partida de hoje contra o Botafogo seria apenas um aperitivo para o segundo jogo da semifinal contra a Ponte Preta na Copa Sul-Americana, mas a dura derrota sofrida em casa no meio de semana faz com que o compromisso pelo Campeonato Brasileiro ganhe importância para o elenco recuperar a confiança perdida após o tropeço.

Flu tenta emplacar terceira vitória Para o técnico Dorival Júnior, o confronto de hoje contra o Santos representa "o jogo da vida" para o Fluminense. Ele não quer nem imaginar outro resultado que não seja a vitória. A partida vai ser disputada em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e o time carioca conta com a desmotivação santista para tentar a terceira vitória consecutiva no Brasileirão.O Flu está ainda sob séria ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mas melhorou bastante sua situação ao derrotar Náutico e São Paulo.

Coxa aposta em Tcheco O Coritiba entra em campo hoje para enfrentar o Internacional, em Caxias do Sul (RS), pressionado pela sua torcida, que ainda não aceitou a entrada da equipe na zona de rebaixamento depois da última rodada. Com 41 pontos, o clube paranaense precisa da vitória fora de casa para a crise não se instalar de forma definitiva. A aposta do Coritiba para conseguir a reação é em Tcheco, que foi jogador da equipe até o ano passado e vinha trabalhando como auxiliar técnico.

Bahia vive clima de decisão A partida contra a Portuguesa, hoje, na Arena Fonte Nova, em Salvador, é encarada como uma decisão pelos jogadores do Bahia. Rival direta na luta contra o rebaixamento no Brasileirão, a equipe paulista tem apenas dois pontos de vantagem, o que faria com que fosse ultrapassada na classificação em caso de vitória.

16 JORNAL DE BELTRÃO

Geral

Domingo, 24.11.2013

EXPOMAR

Festa do Leitão Ligth deve atrair 3 mil pessoas hoje Ontem, público de toda região acompanhou show sertanejo com a dupla Hugo e Tiago.

Por Alex Trombetta O final de semana agitou bastante a Exposição Comercial, Industrial e Agropecuária de Marmeleiro (Expomar 2013), no módulo esportivo, em Marmeleiro. Ontem, um dos shows mais aguardados, com a dupla sertaneja Hugo e Tiago, atraiu milhares de visitantes de toda a região, e também de várias cidades de Santa Catarina. Hoje, com a Festa do Leitão Lig-

th e os julgamentos de animais, a organização espera novamente uma boa participação do público. A estimativa é que, entre ontem e hoje, pelo menos 10 mil pessoas passem pelo local.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marmeleiro (Acimar), e coordenador geral da Expomar, Valmor Felipe, está bastante otimista e disse que todas as expectativas foram superadas. Valmor

ainda relatou que muitos visitantes têm elogiado o evento. "A quantidade de elogios que já ouvimos, pela organização e beleza do evento, já nos deixa extremamente satisfeitos, orgulhosos e certos de que todas as expectativas foram superadas. Muitos visitantes e também expositores ficaram impressionados com a estrutura, as atrações e a organização", destacou.

A abertura do evento, na quinta-feira, atraiu quase cinco mil visitantes para o show gratuito com o cantor sertanejo Marciano. Na sexta-feira, 22, foi a vez da banda de rock nacional Nenhum de Nós comandar o palco, com um público de aproximadamente duas mil pessoas.

Neste domingo, 24, os portões serão abertos às

Na noite de sexta-feira, 22, muitos visitantes prestigiaram a feira.

Nenhum de Nós interpreta seus maiores sucessos na Expomar Hits inesquecíveis levantaram a galera na noite de sexta.

Por Alex Trombetta Como não poderia ser diferente, uma das primeiras músicas do show da banda Nenhum de Nós, na noite de sexta-feira, 22, na Expomar 2013, foi o hit 'Camila Camila', seu primeiro sucesso.

Durante pouco mais de uma hora e meia, o grupo tocou seus principais sucessos e algumas das músicas novas, que compõem o álbum mais recente do Nenhum de Nós, intitulado "Contos acústicos de água e fogo".

A banda já fez diversas apresentações em cidades da região, mas tocou pela primeira vez em Marmeleiro.

Momentos antes do show, recebeu no camarim o prefeito Luiz Bandeira (PP) e o deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), além de alguns organizadores da Expomar, imprensa e vários fãs. Os músicos fizeram fotos e concederam breves entrevistas sobre a carreira, novos trabalhos e a visita ao Sudoeste do Paraná.

O vocalista Thedy Corrêa recordou de algumas apresentações em municípios da região e falou sobre o sucesso da banda, que com-

pletou 27 anos de estrada em 2013. "Continuamos com a formação original. O ritmo de viagens tem sido intenso e o grupo está trabalhando muito. Lançamos um novo DVD e isso nos deixa motivados a percorrer o Brasil para continuar divulgando nosso trabalho.

Em Marmeleiro ainda não tínhamos tocado, mas já passamos pela região. Achei uma cidade bem bacana, organizada, a população com autoestima, numa relação boa com sua cidade", destacou.

Ainda no camarim, Carlos Stein, guitarra base do Nenhum de Nós, revelou algumas das músicas que não ficariam de fora da apresentação. "A música que não pode faltar é 'Camila Camila', muito emblemática no estilo da banda, foi nosso primeiro grande sucesso.

Tem também 'Astronauta de mármore' que veio logo depois, e tivemos a felicidade de construir alguns hits nesta trajetória toda. Temos ainda 'Você vai lembrar de mim', 'Paz e amor', 'Julho de 83', enfim, várias músicas muito identificadas com

o Nenhum de Nós."

Além de Thedy e Carlos, o Nenhum de Nós ainda conta com Veco Marques (guitarra solo), Sady Homrich (bateria), João Vicenti (teclado e acordeom) e Estevão Camargo (baixo). A banda gaúcha iniciou sua trajetória em 1986, e de lá para cá emplacou vários sucessos, como: Camila Camila, Julho de 83, Paz e Amor, O astronauta de mármore, Um girassol da cor do seu cabelo, entre tantas outras. O grupo é pioneiro no rock brasileiro ao incorporar acordeon entre seus instrumentos.

Em julho deste ano, chegou às lojas o 3º DVD da banda, "Contos Acústicos de Água e Fogo", cujo primeiro clipe e single foram para a inédita canção "Aquela Estação", música que não ficou de fora do show de sexta-feira, 22. Em Marmeleiro, a plateia era formada por público de todas as idades e, durante o show sem intervalos, com a clássica pegada do seu pop-rock mais romântico, levantaram o público e fizeram a galera cantar e vibrar muito.

Junto com o prefeito Luiz Bandeira, a primeira dama Marilene e membros da equipe organizadora, o pessoal do estande da Cresol brinda o sucesso da Expomar.

10h para visitação e também para recepção dos participantes da Festa do Leitão Ligth na Grelha. Serão 135 leitões assados e servidos para um público estimado de três mil participantes.

"As equipes que irão preparar os leitões começam os trabalhos às 5 horas. Neste ano, vamos assar 35 leitões a mais do que no ano passado. E ainda tivemos procura ontem, com muitas pessoas de toda a região ligando, fazendo reservas e pedindo informações", disse Valmor.

Estrutura Ao todo, 125 expositores de toda a região e de diversos setores do comércio, indústria, artesanato, agronegócio e automóveis participam da Expomar 2013.

Paralelamente, acontece a Feira Agropecuária, com mais de 100 animais con-

firmados. Os visitantes têm à disposição uma área de alimentação com diversas opções, segurança com monitoramento de câmeras e estacionamento ampliado.

Hoje, além da festa e da exposição, haverá julgamento de animais às 18h, além de show com a Banda América, às 20h, e logo em

seguida, às 22h, show com a banda Fruto Proibido.

Amanhã, a abertura dos portões será às 14h, com entrada para visitação. Às 15h, tem a chegada do Papai Noel e às 16h, passeio panorâmico de helicóptero. À noite, show com valores regionais e, às 22h, novamente a Banda América.

ENTREVISTA Dona Irma Pierina Marin Simonetto mostra que trabalhar desde nova e ter muitos filhos não tem nada a ver com perder a elegância e morrer cedo. Ela continua disposta, com uma lucidez incrível, sempre ligada à família, ainda acompanha os negócios dos filhos e está para completar 90 anos! Sua história dá um livro, que é o presente que os filhos estão preparando para ela. A história dela se confunde com a história de Ampere. Págs. 2A e3A

Em Santa Izabel, primeiro prefeito e ex-vereadores são homenageados JdeB - A Câmara de Vereadores de Santa Izabel do Oeste lotou na noite de quinta-feira, 21, para a sessão solene em homenagem aos participantes da Comissão Emancipatória do Município, primeiro prefeito Lino Rochembach (PDC), falecido, vice-prefeito Alderino Sponchiado (PDC) e os nove vereadores da primeira legislatura, de 1964 a 1968. A sessão integra as comemorações dos 50 anos do município.

Alguns homenageados, familiares de vários dos homenageados e autoridades municipais prestigiaram a reunião, que durou pouco mais de uma hora.

A sessão começou com a leitura da ata de instalação da Câmara, do juramento dos vereadores e a posse do prefeito e vice, realizada dia 14 de dezembro de 1964, no Esporte Clube Guarani.

Foi eleito presidente, na época, Osmarino Ribas (PDC), com cinco votos, e o segundo colocado Sérgio Maroni (PDC), com quatro votos.

Marcos Soranzo, neto do José Soranzo (falecido), vereador da primeira legislatura pelo PDC, um dos homenageados, agradeceu pela lembrança. "A gente nem pode imaginar a dimensão do sofrimento daquele povo, que andava no lombo de cavalos. Na época demorava dois dias pra ir a Francisco Beltrão, hoje a gente demora de seis a sete horas pra ir a Curitiba", comentou.

As homenagens foram prestadas também aos integrantes da comissão de emancipação, que foi presidida por Valdir Ribas. Nestor Bocchi, que também integrou a comissão, agradeceu pela lembrança presta-

Um dos discursos na cerimônia especial. da pelos vereadores atuais.

Clóvis Sponchiado, vereador, leu um breve relato sobre a colonização de Santa Izabel. Ele enalteceu o trabalho da comissão de emancipação perante a Assembleia Legislativa e a atuação do deputado Arnaldo

Busato, para a criação do município.

"Em dezembro de 1964 foi feita a instalação (do município) e a posse do prefeito e vereadores. Nosso reconhecimento à primeira administração e à primeira legislatura, que com todas as di-

ficuldades da época tinha tudo por fazer, eles se empenharam ao máximo para construir Santa Izabel bela e progressista.”

Moacir Maróstega, vereador, comentou um trecho sobre a povoação de Santa Izabel. “No princípio era selva, mata serrada e virgem. Nela habitavam várias espécies de animais.”

A povoação começou entre 1954 e 1955, com a chegada das famílias de João Ribeiro Cordeiro, João Brum, João Maria Viana, Laura Vidal, Antônio Godt e Laura Gonçalves. Ele destacou estas famílias como “grandes heróis e pioneiros, que prepararam o caminho e as suas mudanças em cargueiros no lombo de animais, permitindo a ideia de evoluir”, e a atuação da Cango, que distribuía terra às famílias de posseiros.

O prefeito Moacir Fia-

moncini (PPS) destacou como “brilhante” a ideia do Legislativo de prestar a homenagem às primeiras lideranças do município e para relembrar um pouco da história. Ele destacou que esta “também é uma forma de representar a gratidão para que o nosso município pudesse ser o que é na realidade”. E acrescentou: “Se temos história é porque alguém começou este trabalho”.

Em outro momento da solenidade, Moacir Maróstega leu uma mensagem dos padres Edson Santos e Cezar Pogere, que não puderam comparecer. Eles agradeceram às pessoas que fizeram parte da comissão de emancipação e invocaram Nossa Senhora e Santa Izabel pela proteção ao povo local. “Agradecemos às pessoas que deram os primeiros passos.”

2A JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.2013 Dona Irma Simonetto é uma mulher de muitos irmãos, muitos filhos, muitos amigos, muitas histórias pra contar e muitos anos de vida.

Dia 29 de junho de 2014 vai completar 90 anos! Ela está com saúde, boa memória e disposição para falar. Os filhos querem transformar a vida desta pessoa especial num livro. Sua atuação foi decisiva para o surgimento de uma das grandes empresas do Sudoese do Paraná, a indústria de móveis Simonetto.

O Jornal de Beltrão publica parte da história nesta entrevista. Ao nascer, em Passo do Rio das Antas, interior de Bento Gonçalves (RS), recebeu o nome de Irma Pierina Marin. É a terceira dos 12 filhos de Dozolina Salvadori e Noé Marino Marin.

Aos 13 anos de idade, perdeu a mãe. Ela era a terceira dos filhos, mas a mais velha das mulheres, e teve que assumir o papel que fora de dona Dozolina.

Aprendeu cedo a fazer todo o serviço da casa e ajudar o pai a criar seus irmãos menores.

Quando tinha 24 anos, após longa espera pelo noivo que estava no Exército, ela casou, com Reinaldo Francisco Simonetto. Já moravam em Veranópolis.

Nos anos 60 ocorreu a mudança para Ampere, onde a família se consolidou com nove filhos: Maria das Graças, Nilso Antônio, Gilberto Luiz e Gilberto Luiz (um faleceu, o nome foi repetido no outro), Jairo Noé, Feliciano Francisco ("Kiko"), Medelises Maria ("Mike") e os gêmeos Ivan e Ivânia.

Criou nove filhos, sempre trabalhou — na roça, depois professora e empresária — e chega aos 90 anos cheia de saúde. Ela resume sua vida com esta frase: "Eu gostei de tudo o que fiz".

E quem gosta de saber mais sobre a vida de pessoas bem-sucedidas, vai gostar da entrevista que segue, feita em sua casa, ao lado dos filhos Mike e Ivan.

JdeB - A senhora fala que antes dos 10 anos não lembra muita coisa, mas lembra.

Irma - Eu lembro, antes dos 10 anos, só da casa da minha avó, porque eu fiquei muito na casa da minha avó Carolina Favaretto, mãe de minha mãe. Ela era assim toda bondade. E eu tinha a avó paterna também.

JdeB - Como era o nome dela?

Irma - Aurora. A avó materna, Carolina, essa pode dizer uma santa de bondade, não dizia nome, não xingava ninguém. Em vez a avó paterna, nossa senhora, não passava um dia sem fazer três brigas. Mas eu tenho muitas coisas dela, mais do que da minha avó materna, que as sentenças que ela fazia, as coisas que ela dizia, muitas coisas boas muitas vezes. E a gente gostava dela, mas ela brigava direto com os netos. Aí lembro bem da minha tia, que era professora. Curti muito a casa da avó. Curti todos os tios, sei o nome de todos eles. A gente gostava, tinha que passar o Rio das Antas pra ir na casa da minha avó, então era o seguinte: a gente tava em casa, quando chegava no sábado: "Vamos lá na vó". Quatro

Entrevista

ENTREVISTA COM IRMA MARIN SIMONETTO

A história que vai dar um livro Órfã de mãe aos 13 anos, teve que ajudar o pai a criar seus 11 irmãos. Depois criou seus nove filhos. E ainda foi professora e empresária, fundadora de uma das grandes empresas do Sudoeste do Paraná. quilômetros de serra pra descer, depois a gente chegava perto do rio e gritava pra passar, daí vinha o tio, o caíque, um rio de 200 metros de largura. A gente se sentia bem lá na vó. Aí começava a comer fruta, banana, bergamota, lima, mamão, tinha de tudo. E eu não sei por que motivo os meus pais, minha mãe me deixava muito na minha avó, por causa que eu ia junto com a minha tia na escola. A minha tia tinha duas aulas, uma lá no Passo do Rio das Antas e uma tinha que subir uma rampa, a cavalo. Eu ia na garupa com ela. Quando ela não podia ir, mandava eu dar aula. Eu não sei que idade eu tinha, enfrentava aquilo também.

JdeB - A senhora lecionava lá também?

Mike - Bem novinha, né?

Irma - Sim, uns 13, 14 anos.

JdeB - O seu pai trabalhava naqueles morros do Rio das Antas?

Irma - Não, quando eu nasci, não tinha nem seis meses, nós viemos morar em Veranópolis, uma comunidade chamada Lageadinho, e lá fiquei até que eu casei e os meus irmãos estão ainda lá.

JdeB - Subiram o morro?

Irma - Sim, esses quatro quilômetros de morro. Ali foi a minha vida, depois morreu minha mãe, daí tive que tomar conta da família, o meu pai era balseiro, levava as balsas para Porto Alegre e voltava de trem. Sempre me contava tudo, quando pegava o Montenegro pra vir pra dentro, tinha que botar duas locomotivas, porque era subida e o trem não pode andar muito em subida, tem que ser uma planície. E tudo isso ele me contava. Aí a gente tinha que fazer tudo em casa.

Dona Irma completa 90 anos dia 29 de junho de 2014.

colchão, as coisas pra ele levar junto na balsa. Aí eu entrei na Capela Nossa Senhora dos Navegantes e fiquei bastante impressionada, tinha um quadrado assim cheio de castiçais, toda ela acessa e os balseiros mandavam acender pra Nossa Senhora dos Navegantes, pra depois ir. E eu parava na casa da vó e as balsas passavam ali e eu ficava olhando, cada balsa que passava eu gritava boa viagem pros passageiros.

JdeB - Sua mãe morreu nova.

Irma - Imagina, faz 75 anos que minha mãe morreu, mais ou menos, faça a conta. Eu tinha 13, agora tenho 90. Aí, imagina só naquela época, o doutor Ivo Sasso, que era médico da nossa família, um médico excelente. Ele disse assim pro pai "vamos operar, se passar seis meses eu garanto que ela fica boa e ela tem muita fé". E assim foi operada, lembro bem, mas não passou nem três meses e complicou de novo no fígado.

JdeB - Era câncer de fígado?

Irma - Não, era no seio, câncer de mama, maligno.

JdeB - E seu pai era jovem, ele casou de novo?

Irma - Não, 42 anos, ele morreu com 84. Não casou. Por isso que eu digo que meu pai foi um herói, ele cuidou da família, com tudo que eu vejo que acontece hoje nas famílias, pai que estupra filha, isso que me dá a impressão que meu pai foi um herói. Cuidou muito, muito da família, cuidou de tudo, ele me ensinou costurar, ele me ensinou cozinhar, me ensinou se comportar como que era uma moça, tudo, tudo ele me ensinou, com o maior amor.

JdeB - Quando sua mãe morreu, a senhora teve que tomar conta?

JdeB - A senhora teve que asIrma - Hoje eu fico pensando, sumir a família com o papel da como que passou aquilo, quando mãe? vi, nós estávamos todos adultos Irma - Isso. A mãe ficou 15 em casa. Tenho fotos aí de festa dias internada e veio pra casa. antiga que a gente ia com meus Depois o meu tio foi buscar ela e, irmãos, festa de colembro bem, ela cheEu tinha um gou e me olhou asmunidades... Tinha uma festa muito bosim, chamou por domínio de nita que a gente gosnome e eu chorei, classe muito tava de ir lá na beira chorei bastante, mas do Rio das Antas, bom, todo mundo os parentes quiseram Nossa Senhora dos me agradecia chamar outro médiNavegantes, tinha co de Bento Gonçalprocissão fluvial na que as crianças ves, um médico fano fim do ano moso, italiano, o sebarca, que levava Nossa Senhora, e ali nhor nunca ouviu fasabiam ler e a gente passava o dia lar do doutor Bartoescrever. todo. Aquela capela lomeu Taquini? Hoje da Nossa Senhora dos Navegan- tem hospital lá, feito 80 anos tes eu fiquei muito impressiona- atrás, Doutor Bartolomeu Taquida uma vez, porque meu pai era ni, italiano, ele tá dentro do hosbalseiro, quando dava enchente ti- pital embalsamado. nha que se mandar, ia lá embaixo, a madeira tava toda lá empiJdeB - Em Bento Gonçalves? lhada, os engenheiros que levaIrma - Em Bento Gonçalves, vam a madeira de carroça, e quan- aí eu lembro bem, veio o doutor do o rio chegava em ponto de en- Valter, porque o doutor Bartolochente, aí eles faziam as balsas, e meu já tinha falecido, ele jurou quando chegava o ponto de sol- morrer em Bento Gonçalves, fitar as balsas, soltavam. Tinha mui- zeram o hospital, por isso que ele ta cachoeira. Até certo ponto era tá embalsamado lá. Aí veio o douo lugar que se chamava Ursa, até tor, sentou ali e o pai aqui, ele disse lá tinha cachoeira, então tinha que assim "no tine cura no mundo estar por cima da cachoeira a inteiro dessa doença" em italiano água, senão quebrava as balsas. "mas vamos fazer uma injeção de Depois, de lá pra baixo, chega- morfina pra ela ficar sem dor". vam na Lagoa dos Patos e che- Mas o meu pai não quis, ninguém gavam a Porto Alegre. Quando o quis fazer, morreu assim. Eu vi meu pai saía, a gente ia levar o ela morrer.

JdeB - Era normal naquele tempo casar com a idade que a senhora casou?

Irma - Olha, se não chegava a casar com 24, 25 anos, ficava solteirona. Tinha muita solteirona.

JdeB - As suas irmãs também casaram com essa idade?

Irma - Não, acho que a última, Cleci, casou com nem 18 anos.

JdeB - A senhora namorou muito tempo?

Irma - Não, eu tinha recebido um recado, depois ele foi pro Exército e ficou três anos. Ele era cinco anos mais velho que eu.

JdeB - Quando ele voltou do Exército vocês casaram?

Irma - Nós não tava namorando antes, mas nós se encontramos numa festa.

JdeB - A senhora teve outros namorados?

Irma - Tive outros namorados também. Mas não deu certo. Eu era bem exigente. Os pais eram desse tipo antigamente, se você conversava com um assim, eles pensavam que era casamento feito. Obrigavam muitas vezes a continuar a namorar aquele. Eu disse um dia pro pai "não, não, não, prefiro ficar solteira se não gosto da pessoa".

JdeB - Era difícil também naquela época enfrentar o pai.

Irma - Tinha que ter autoridade dele, autorização.

JdeB - Então vocês começaram a namorar mesmo depois que ele voltou do Exército?

Irma - Sim, ele tava ali sempre pronto, depois veio a paz, e não a guerra, e vieram embora, e o meu irmão também. Meu irmão tava namorando, chegou em casa, casou com a mesma que tava namorando.

JdeB - Quando o seu Reinaldo voltou, vocês casaram e ele passou a trabalhar com o quê?

Irma - Nós casamos e ficamos morando um mês só lá, viemos embora pra Erechim, na colônia, eles tinham terras, e viemos lá, fiquei 15 anos lá. Nasceram todos os filhos, só a Ivânia e o Ivan que nasceram aqui.

JdeB - Vocês saíram de Erechim e vieram pra Ampere pra instalar uma serraria aqui?

Irma - É. O sócio era de lá também. Depois foi dividido, porque tinha umas terras, tinha caminhões, então dividiram, nós ficamos com a serraria. Eu entrei no escritório antes da divisão da firma.

JdeB - Vocês tiveram serraria muito tempo?

Irma - Foi um tempo, que depois foi pra Rondônia também, instalar a serraria lá.

JdeB - Aqui cortava só pinheiro?

Irma - Não, pinheiro era raro já. Era madeira de lei, mas tinha bastante, como é que chamava, era madeira amarelinha, o marfim.

Que fazia um quadradinho e levava pra Santa Catarina, depois foi muito pra Flores da Cunha, a Florense, negociamos bastante com a Florense.

Ivan - É uma das maiores fábricas hoje de móveis planejados.

JdeB - Vocês já tinham ligação com a indústria, já forneciam madeira.

Irma - Mais madeira pra Florense foi de Rondônia. Hoje não usam mais fazer móveis de madeira.

JdeB - A senhora, com nove filhos, conseguia ajudar o marido?

Ivan - E vinha pra casa fazer almoço ainda.

Irma - Sempre foi assim.

JdeB - A senhora sempre teve saúde?

Irma - Sempre, graças a Deus, saúde tinha naquela época.

JdeB - E como é que veio aquela proposta de lecionar, que a senhora foi professora um tempo?

Irma - Por falta de professores. Depois eu podia ter continuado, mas a gente deixou, por exemplo, foi assim também, veio a "Selma...", criou o ginásio e teve a primeira turma de ginasianos e eu não pude fazer, por causa que o Ivan e a Ivânia nasceram, e cuidar o escritório, não dava, então fiquei pra trás, deixei de ser professora.

JdeB - A senhora lecionou durante cinco anos. Gostou?

Irma - Sim, olha, foi uma experiência muito boa, mas é bom saber que os professores sofrem um pouco. As pessoas têm que ajudar muito os professores, senão não conseguem ter êxito, porque a gente pensa uma coisa e lá é outra. Eu tinha um domínio de classe muito bom, todo mundo me agradecia que as crianças no fim do ano sabiam ler e escrever perfeitamente.

JdeB - Aprendiam bem?

Irma - Eu gostava, eu tinha vocação pra isso, ainda tenho hoje, eu gosto de estudar, se eu sei alguma coisa, eu gosto de transmitir.

Entrevista

Domingo, 24.11.2013 JORNAL DE BELTRÃO

Um dos piores alunos ficou um cordeirinho JdeB - O que a senhora fazia pra dominar a classe?

Irma - A irmã me mandava os piores alunos pra dominar. Veio um que ninguém podia com a vida dele. O que eu fiz? Eu comecei a conversar com ele, e dizia, era Milton o nome dele, "faz favor pra mim, tu limpa o quadro pra mim?" Ele ia, se sentia, né. Um dia eu mandei ele levar um bilhetinho pra diretora, lá na direção, ele foi e trouxe a resposta, então, olha, em oito dias ficou um cordeirinho.

JdeB - Em vez de repreender, a senhora deu tarefa pra ele?

Irma - Isso. Fazia histórias, por exemplo, contava história com eles. Se contava história do Dom Raposo, a galinha ou o galo, um era o galo, outro era a galinha, outro era o raposo e eles gostavam muito. Eu não sei por quê, se porque eu gosto de português, eles eram mais do português, aprenderam fácil ler e escrever. A matemática é pouquinho no primeiro ano.

JdeB - Mas a senhora sabe fazer contas?

Irma - Eles se admiram agora.

Mike - Tudo a lápis, ela tira a prova, a gente pega a máquina e ela acaba antes que a gente.

Irma - Ninguém mais faz isso hoje, né. Eu faço uma conta, por exemplo, de vezes, que é difícil, faço correndo e tiro a prova já.

Mike - Eu quero que a mãe conte aquela história bonita que a mãe sempre conta pra nós. Que a mãe colhia tudo e vendia a manteiga, a cebola, a massa de tomate, essas histórias.

JdeB - Foi aqui em Ampere?

Mike - No Rio Grande, cargas de melancia, melão. Eu escutei muitas vezes, não vamos esquecer. A manteiga, o leite, a nata, tudo, tudo.

nem existe mais, não é um passarinho, é que nem uma galinha, que nem um franguinho, se chamava uru.

JdeB - Aquele que de noitezinha grita lá no morro.

Irma - É o passarinho mais gostoso que existe no mato. Aí o meu marido arrumou a arapuca e pegou dois de uma vez.

JdeB - Deu uma festa.

Irma - Nossa, aí eu aprontei esses daí, cozinhei do jeito nosso mesmo e deixei pro domingo, e fiz um macarrão, porque com aquele passarinho se costumava temperar o macarrão. Aí apareceu um homem, ele veio vindo, veio lá, se apresentou, era o viceprefeito, que nós morávamos numa comunidade que tinha o vice-prefeito, ele almoçou ali, tinha vergonha, ele nunca comeu um passarinho tão bom, um macarrão tão bom.

JdeB - Um banquete mesmo.

Irma - Aí tinha o Tio Severino, de Realeza. Ele comeu o passarinho lá em Paulo Bento, quando eu morava uma vez, aí ele me convidou pra cozinhar passarinho no restaurante. "Não, não, hoje você tá no restaurante de primeira aqui na região". Daí ele veio comer esses perdigão aqui na fazenda, ele ficou impressionado com o macarrão, não sabia o que era. "O que tu acha do macarrão? O que tem, que tempero? Por que tu acha que ele é bom assim?" Ele pediu um chapéu e disse "vou tirar o chapéu pro macarrão da dona Irma". Mas nós disse "por que tu acha que o macarrão é bom assim?" Ele disse "o que botou?

Sálvia?" Eu disse "é o passarinho, o gosto que era do perdigão". Hoje não é mais bom, não sei por quê.

JdeB - Então a senhora cozinhava também?

Irma - Aprendi de jovem, eu fazia bolo pra fora pros casamentos, de solteira.

JdeB - Tempo de Erechim, dona Irma?

Irma - Eu não trabalhei, fiz loucura, não sei como que podia fazer isso, era a necessidade.

JdeB - A senhora gostava de Mike - E força de vontade. cozinhar?

Irma - Mais uma coisa, como, Irma - Imagina, eu era apaixopor exemplo, minha mãe morreu, nada. Uma vez aconteceu o sefoi enterrada num guinte: minha tia domingo. Hoje dá O que eu fiz? Eu morava em Porto depressão, precisa Alegre, ela era cocomecei a de psicólogo, não zinheira de um adconversar com aceitam, naquela vogado e ela veio época era diferente. ele, e dizia, era num casamento do O que fez meu pai irmão dela e eu junMilton o nome na segunda-feira? to com ela fiz as dele, "faz favor Todos nós ali, nincoisas tudo, se adguém veio, não veio pra mim, tu limpa miraram. Eu metiigreja, não veio preda, fazia as coisas, o quadro pra feitura, ninguém na fazia experiências casa pra ajudar, mim?" Ele ia, se sozinha depois, fanada, nada, nós se zia bolo de todo o sentia, né. viramos. O pai petipo. No meu casagou o cavalo e foi a Veranópolis, mento, eu fiz, todo mundo se adfoi lá fazer os papéis do óbito da mirou porque eu fiz no meu camãe; veio pra casa, mostrou tudo samento, vinham buscar a noiva, pra nós, como que se faz, como tinha que fazer o café, aí tinha que que não faz, ele dava pra mim fazer o bolo dos noivos, outros guardar e ia pra frente assim. Por bolos. Naquela época, não sei que será que hoje a gente não acei- como eu fiz, fui em Veranópolis, ta, é diferente a morte? Naquela descobri coco em fruta pra fazer época nunca ouvi falar a morte aquele pudim de coco, o bolo do por acidente, por acidente é mais casamento era todo branco por triste. dentro e por fora.

Mike - A senhora fez o bolo do JdeB - Quando vocês muda- seu casamento. ram para Erechim, o seu ReiIrma - Claro, claro, e fiz mais naldo na agricultura e a senho- 12 tortas. Fiz as bolachas tudo ra ajudando ele? enfeitadinhas, e no meu casamenIrma - Ali que eu plantava de to, sessenta e tantos anos atrás, tudo e vendia de tudo. Era um eu ganhei pétalas de rosa na enrancho assim, nem fogão não ti- trada do meu casamento na igrenha. A gente sofreu os primeiros ja, não sei por quê. O padre mantempos. dou derramar pétalas.

JdeB - Lenha tinha bastante.

E comida?

Irma - Não, comida nunca faltou. Aí meu marido armou uma, conhece aquele passarinho, hoje

JdeB - O bolo branco por dentro, como era o recheio?

Irma - Era recheio de coco, recheio com leite, aí o bolo todo com clara, era uma fofura.

3A

Dona Irma com os filhos Ivan e Mike, que acompanharam a entrevista.

Ivan - Esses dias ela fez, pro meu irmão de Rondônia que estava aqui, raditi cozido, polenta.

Irma - Hoje não valho mais nada. Eu digo pra eles, hoje não se vale mais nada.

JdeB - Não se vale por quê?

Irma - Por exemplo, a gente vai ficando com uma idade, perde o paladar, eu acho que a comida uma vez parecia muito mais boa.

JdeB - O gosto, os temperos que usavam.

Irma - Eu acho. A minha avó materna fazia uma comida, eu lembro que a minha tia trouxe de Porto Alegre camarão seco, porque na época nós não tínhamos geladeira, não tinha luz elétrica, não tinha nada, e a minha tia trouxe um pacote de camarão seco e a minha avó fez, eu nunca comi camarão tão bom. Não sei por que era tão bom assim, se era o gosto ou o quê. Eu trabalhei uma semana e o meu pai doente, doente, até o meu pai se surpreendeu. A gente fazia meio escondido também.

Mike - A vida dela de nova foi muito bonita, pelo que ela conta.

Nossa, ela saía estudar, ela "roubava o tempo" do avô, ela gostava muito de ser professora e ler, ela conta, nos domingos à tarde.

Por exemplo, amanhã ela vai pegar e escrever, porque hoje ela não vai lembrar de tudo. Ela vai escrever muito, então conforme ela vai lembrando, ela vai falando.

Irma - Tudo que era preciso eu fiz, fiz trança, fazia chapéu, tinha que fazer as roupas dos homens, calça, camisa, cueca, porque tu não comprava, eu casei, não tinha um sutiã pronto na loja, não tinha roupa pronta. Jamais. A gente tinha que se fazer tudo.

Mike - Os bicos em roda da calcinha, ela viu numa loja, ela tirou o fio de uma bolsa, sabe aquela bolsa que hoje tem sal pro boi ali?

Ela arrancou aquele fio e fez todo em redor do sutiã e da calcinha e ficou igual da loja. Daí ela fez uma blusa azul, as outras amigas dela tinham dinheiro, elas faziam blusa que aparecia o fio colorido, e ela contou na semana passada, faz uns quinze dias, ela contou que ficou lindo, é de algodão o fio, e ela deixou a blusa mais caída, pra aparecer também que ela tinha o fio de algodão, mas ela não podia comprar.

JdeB - A sua mãe morreu quando a senhora tinha 13 anos, e o seu pai, como é que foi a morte dele? Vocês já moravam aqui em Ampere?

Irma - Sim. E ele no Rio Grande. Eu fui visitar ele também, ele tinha trombose, coisa assim. Ele estava com 84.

JdeB - E a sua vida de empresária aqui, como começou?

Irma - Eu fui obrigada a entrar no escritório. Porque o meu marido não gostava, não entendia as coisas, ele mal sabia fazer o nome. Aí aceitaram eu ir lá. Depois até que faleceu o Gilberto, a gente até emancipou ele, mas eu podia ter trabalhado um pouco mais tempo ainda, daí deixei pros filhos.

JdeB - Quanto tempo a senhora trabalhou na empresa?

Irma - Acho que foi uns 15 anos.

JdeB - E gostava da empresa?

Irma - Gostei de tudo o que eu fiz.

JdeB - E a sua alfabetização, como é que foi?

Irma - Ah, eu contei pra eles,

eu aprendi a ler misteriosamente.

Saí lendo. Eu disse "vocês têm que saber isso", aí a minha única professora, que eu tenho a carta dela, se chamava Sergina Tozon, e a outra professora dos meninos, na mesma casa assim, era partido a aula pros meninos e aqui para as meninas, aí um dia ela me mandou eu ler e saí lendo.

JdeB - A senhora já tinha visto, já tinha ensaiado?

Irma - Eu sei que os primeiros dias que eu fui na escola, o meu pai de noite tentou me ensinar, que era as letras na cartilha, aí eu não sabia ler, o meu pai me deu um tapa na cabeça, me lembro só disso. Depois comecei ir na escola, aí a minha professora Sergina me levou com o livro lá na outra professora pra eu ler, pra mostrar pra ela que já sabia ler. Eu li tudo e a professora ficou em dúvida, "ela decorou", era uma história. Aí ela foi buscar um segundo livro, me lembro até hoje, ela me deu na mão e eu comecei a ler "José era um bom menino, muito bem comportado, estudioso, um dia ele arrumou um alçapão pra pegar passarinho, pegou passarinho, depenou ele e fez aquela barbaridade". Era uma história assim.

JdeB - Aí a professora viu que não era decorado. E a senhora gostou de ler, desde nova?

Irma - Nossa, o meu pai se orgulhava, os vizinhos vinham ali, era uma terra de muitos solteirões, muitas solteironas, tinha casa com quatro solteiros, e o que eles faziam? Vinham sempre lá no pai tomar chimarrão e o meu pai me chamava, tinha que ler notícia do Correio Riograndense pra ele e tinha que explicar também alguma coisa que não entendia.

JdeB - E a criação da indústria de móveis, de quem foi a ideia?

Irma - Olha, isso foi tudo a força de vontade do Gilberto. Ele lutou bastante, não tinha muita experiência, eu que dei muitas dicas pra ele, por exemplo aquela Florense, disse "olha, Gilberto, eu sei que tem uma fábrica que compra madeira". E assim ele entrou em contato. Aí a indústria eu não trabalhava mais, isso já era tudo com o Gilberto e os outros também.

JdeB - Mas a indústria a senhora acompanhou desde o nascimento?

Ivan - Nasceu com eles. Era Alves e Simonetto e Filhos Ltda.,

o primeiro nome da primeira indústria que era a madeireira.

Mike - O pai mexeu com fazenda, então ela trabalhou com gado também, ultimamente, aqui.

JdeB - Qual o segredo de chegar assim, dona Irma, aos 90 anos?

Irma - Olha, será que tenho segredo?

JdeB - A senhora que sabe e nós queremos saber.

Irma - A gente não pode dizer nada assim de especial que a gente teve. Sempre acreditamos em Deus, fé bastante, na luta, sempre digo eu acho que Deus me ajudou muito, não é possível eu passar por tudo isso, eu não sabia de nada, quando eu saí da casa do meu pai pra casar, eu não tinha experiência nenhuma de vida, de mundo, nada, acho que Deus me ajudou muito, me defendeu muito, em muitas coisas.

JdeB - E para comemorar seus 90 anos, o que a senhora mais espera?

Irma - Em primeiro lugar boa saúde, sem saúde tu não tem vontade de rezar, nem de comer, mas eu estou ruim, eu tomo muito remédio, mas sempre tive mente boa, isso que ajuda um pouco, ajuda bastante. Eu enfrentei pessoas, enfrentei leis, enfrentei advogados, porque era necessário.

JdeB - Sem medo.

Irma - Eu acho, muitas vezes eu medito, peço a Deus. Pra ser santo, acho que não precisa de muita coisa, é fazer o bem, eu acho que o segredo é fazer o bem.

Porque quando não tem nada que te condena, acho que é bom, eu sempre peço a verdade. Cristo disse um dia "a verdade vos libertará".

Ivan - Acho que essa verdade, essa honestidade ela passou pros filhos também.

Mike - Caráter, índole boa.

Irma - Eu acho que isso aí, eu me culpo um pouco, porque não ensinei que chega, acho que vale mais o exemplo, o exemplo da pessoa que educa uma família, não ficam lá sempre dizendo não faça isso, não faça aquilo, eu não tive esse costume, mas acho que foi o exemplo. O Reinaldo também, o meu marido era assim, pelo amor de Deus, o meu marido era uma pessoa que não sabia dizer não, não tinha coragem de matar um rato. Pela bondade, era demais, faziam o que queriam com ele.

Pato Branco

Domingo, 24.11.2013 PARANÁ SUDOESTE

5A

Gente e sociedade

LAZER

Lixo e depredação depreciam os parques ambientais frequentados pela população Secretário municipal Nelson Bertani diz que não há servidores suficientes para manter estes locais.

Por Luana Borba Às vésperas de receber um Parque Estadual, pois nesta semana foi aprovado sem emendas na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep) o projeto que autoriza a abertura de crédito suplementar de R$3,5 milhões para quitar a desapropriação do espaço que dará lugar ao Parque Ambiental Estadual Vitório Piassa, na Zona Oeste, o JdeB foi conferir qual a situação dos seis parques existentes na cidade de Pato Branco.

Embora o município conte com seis parques, efetivamente os que estão em uso pela população são apenas quatro, pois o Parque Caminhos da Natureza, no Bairro Bortot, e o Parque Ambiental da Pedreira não possuem infraestrutura de lazer para atrair a população. Já os demais parques Córrego das Pedras, Lago Azul, Cecília Cardoso e Parque Ambiental do Planalto (respectivamente nos Bairros Jardim Primavera, Gralha Azul, Bonato e Planalto), com suas áreas verdes, pistas de caminhada, lagos e riachos atraem, ou pelo menos deveriam atrair, centenas de pato-branquenses para o lazer e a prática de esportes. Mas apesar de serem bastante procurados, muitos destes locais sofrem pelo acúmulo de lixo, falta de segurança e deterioração das estruturas.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Nelson Bertani, o município cumpre sua parte realizando a limpeza dos locais aproximadamente a cada 60 dias.

"Temos um cronograma de atendimento. Não temos pessoal suficiente para deixar alguém fixo para cada parque. Também temos que atender a manutenção de

Parque Córrego das Pedras: moradores reclamam de falta de segurança e pouca manutenção no local. praças, escolas, do aeroporto, e outras entidades", explica. Bertani diz que o maior problema constatado durante as manutenções é a falta de respeito de alguns populares que fazem dos parques seus depósitos particulares de resíduos. "Estamos mudando a lei municipal que multa quem joga lixo em terrenos baldios.

Hoje a multa é pequena, após a aprovação a multa aplicada será de até 50 UFM. Com isso esperamos coibir esta prática", destaca o secretário.

Cada UFM (Unidade Fiscal Municipal) equivale a R$28,06, ou seja, uma multa poderá chegar a R$ 1.406. O secretário ressalta que através de documentos encontrados nestes lixos, cinco pato-branquenses foram multados nos últimos meses.

Falta de segurança e pouca manutenção M.E., moradora do Bairro Sambugaro, relata que das poucas vezes que tentou levar seus filhos ao Parque Caminho das Pedras não teve sucesso, pois o lugar estava sujo e com o mato alto. "O brinquedo daqui está velho e muito mal cuidado. Tenho medo das crianças se machucarem ali", diz. A jovem mãe também pontua que nos fins de tarde o local é utilizado por jovens para o consumo de bebidas alcoólicas. "Tenho medo até de passar aqui por perto à noite. Acho que por causa do mato fechado a

Parque Cecília Cardoso: Colaboração da comunidade garante a duração da limpeza feita pelo poder público. piazada se sente segura de ir lá fazer o que não deve."

Presidente do bairro Gralha Azul, Nélcio Renato Alves Ferreira diz que a manutenção realizada pela prefeitura é insuficiente para a conservação do Parque Lago Azul. "O parque está péssimo. Não tem preservação nenhuma está abandonado. Quando a parte de manutenção é feita ela não é terminada, fica pela metade. E o município não nos autoriza a fazer.", ressalta Nélcio, que com a ajuda de outros moradores realizou o plantio de algumas árvores no local.

Manutenção com ajuda de moradores Em situação quase oposta está o Parque Cecília Cardoso, do Bairro Bonato.

Segundo o presidente do bairro, Jair Pereira, o maior trabalho de manutenção é feito pela prefeitura, porém

a comunidade do entorno faz a conservação do local. "Esse parque para nós é muito importante. O parque mudou a vida do nosso Bairro.", ressalta Jair.

"O parque sempre está limpinho, às vezes eu vejo até o vizinho do lado varrendo. É muito bom ter um lugar como este para a gente caminhar e ter onde trazer as crianças para brincar. Por isso é bom quando os moradores colaboram não jogando lixo no chão. Os meus netos, quando vêm, eu não deixo jogar nem papel de bala", contou Hélia da Rosa, moradora do Bairro Bonato enquanto passeava no local com a neta Laura.

"Esta é a segunda vez que a gente vem aqui. Já teve épocas que esteve bem feio.

Agora está legal.", ressalta Viles, morador do Bairro São Vicente que levou ao parque as filhas Eduarda e Alana.

Parlamento Jovem encerra sua 3ª edição JdeB - A edição 2013 do Parlamento Jovem Pato-branquense foi encerrada em uma sessão realizada na tarde de sexta-feira, dia 22, no Plenário da Câmara Municipal de Pato Branco. Em sua 3ª edição, o projeto que teve início em 2011, com o objetivo de iniciar o jovem na política por meio da participação de estudantes em uma atividade parlamentar simulada vem cumprindo seu papel.

Os jovens vereadores, eleitos em suas escolas tiveram durante oito meses a oportunidade de participar de seis sessões onde puderam debater diversas questões da sociedade, apresentar projetos e requerimentos reivindicando melhorias para suas comunidades. Ao todo foram votados nas sessões cinco requerimento e quatro projetos.

Nova visão da política Além de proporcionar aos jovens a possibilidade de conhecer o dia a dia na Câmara o Parlamento Jovem tem dado aos adolescentes uma nova visão da política. É o que ressaltam os jovens parlamentares.

Luci T.C. Sbeghen, da Loja Equílibrio Modas de Pato Branco, recebendo o troféu de participação na Campanha de Vitrines do Outubro Rosa, na qual a loja ficou em 2º lugar. Parabéns!

O lançamento do Prêmio Destaque Empresarial, da Associação Empresarial (Acepb) ocorreu em coquetel realizado no Sebrae em Pato Branco, com a presença de empresários, patrocinadores e jornalistas.

A entrega da comenda será realizada no dia 20 de fevereiro de 2014, em jantar festivo no Clube Pinheiros, com transmissão ao vivo pela TV Sudoeste, e ampla cobertura dos meios de comunicação que apoiam a iniciativa.

Integrantes do Coral Contraponto, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco.

Interessados em integrar o Coral Universitário, seja acadêmico, servidor ou membro da comunidade externa, podem realizar as inscrições para a nova turma de calouros, no Departamento de Extensão (Depex/Direc), entre 11 de novembro a 20 de janeiro de 2014. Não é necessário conhecimento prévio da técnica vocal ou aptidão musical.

Última etapa da Aldeia Musical Hoje, às 18h, a Aldeia Musical do Sesc de Pato Branco recebe no Teatro de Arena, em sua 9ª e última etapa, a banda de countryrock Fabulous Bandits Hillbilly de Londrina.

Semana do Doador de Sangue Em virtude da comemoração da "Semana do Doador de Sangue" (de 25 à 29/11) e atendendo a pedidos de doadores, o Hemonúcleo de Pato Branco realizará as coletas da próxima sexta-feira, dia 29, no período da manhã, com início às 8h e término às 12h30. Nos dias 25, 27 e 28 (segunda, quarta e quinta-feira) o atendimento será normal, com início às 13h e término às 20h. O Hemonúcleo fica na Rua Paraná, nº 1633.

Curso "Compra Pato Branco" Vítor Valer.

Isabela dos Santos.

"A gente ouve muito falar em politicagem, corrupção e roubo. Mas ninguém está aqui para ver o que realmente acontece na Câmara em Pato Branco, ninguém vem. O trabalho não é nada fácil. Até onde eu pude perceber os vereadores daqui fazem uma política séria", ressalta Isabela Fermiano dos Santos. "Tinha a mesma visão sobre política que a maioria da população tem, que os políticos são corruptos e que não fazem nada. Descobri que não é tão fácil fazer os projetos que o povo quer. O povo deveria criticar menos os vereadores e ajudar

Diana Godois de Lima.

mais. Porque a partir do momento que a gente elege alguém para nos representar na Câmara nós temos que auxiliar pois é o nosso voto que eles estão defendendo.", pontua a primeira secretária Diana Paula Godois de Lima.

"O Parlamento vem para somar na vida dos jovens. Agora nós podemos decidir se queremos seguir uma carreira na política. Creio que eu possa no futuro ser um candidato a vereador. Minha concepção de política mudou muito e para melhor.", acrescenta o presidente do Parlamento, Vítor Debastiani Valer.

Continuam abertas até o próximo dia 28, as inscrições para o curso "Compra Pato Branco". Promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco (Acepb) e Sebrae, o curso trará informações sobre como fornecer produtos e serviços para a administração pública. As aulas serão ministradas entre os dias 2 e 6 de dezembro, no Sebrae, no período noturno. Inscrições na Acepb (30251237) ou no Sebrae (3220-1250). O investimento é de R$ 120.

3ª Expoflor

O Rotary Club Pato Branco-Sul promoverá entre os dias 3 e 8 de dezembro a terceira edição da Expoflor. O público poderá adquirir no local flores e mudas de árvores frutíferas. O evento terá acesso gratuito e ocorrerá no Pavilhão São Pedro.

ARTIGO

A era da informação Por Moacir Gusso* A tecnologia está, a cada dia que se passa, trazendo enormes mudanças na vida de todos. Hoje podemos acessar a Internet e buscar informações sobre os mais variados assuntos. Na medicina também temos essa facilidade, pois em estudos científicos, revistas eletrônicas especializadas, sites de associações e entidades médicas, publicações legais, blogs e redes sociais, encontramos um cem número de notícias e experiências, que médicos, estudiosos, cientistas, pacientes e familiares trocam sobre determinada doença. Assim é inevitável que, além do próprio médico, cada vez mais pacientes e interessados procurem em tais sites para informar-se sobre sua doença, os tratamentos disponíveis, as experiências em andamento, os prognósticos etc. É, sem dúvida, uma bagagem que faz deles, pacientes, mais questionadores, demandantes de detalhes e explicações. Neste sentido, é evidente que foi-se o tempo em que médicos eram tidos como os únicos detentores da informação, cabendo aos pacientes apenas acatar as decisões. Embora ainda haja profissionais que se sintam desconfortáveis ante ao nosso contexto, é crescente o número dos que veem isso de maneira muito positiva, pois entendem que pacientes bem informados agem como protagonistas ativos do próprio tratamento, participando das tomadas de decisões com os profissionais da medicina. Fica desta forma, evidente, que ao entender melhor as causas e as consequências de cada iniciativa, o paciente adere mais às recomendações e ao tratamento, o que contribui em muito, para obter resultados melhores. Nesse sentido, o próprio médico pode fazer da Internet uma aliada na relação com o paciente, orientando-o sobre sites em que ele pode encontrar informações importantes relacionadas à doença e até usando vídeos médicos disponíveis na rede, para explicar, com o apoio de imagens, o problema que está afetando o paciente ou como será feito um procedimento cirúrgico. Assim é evidente que, guarnecidos das referencias adequadas, pacientes e médicos podem ser beneficiados ao fazer uso das boas informações disponíveis na Internet. Porém, é bom lembrar de que a confiança e o vínculo estabelecido entre médico e paciente sempre será mais importante de que qualquer informação, não importando de qual veículo ela venha.

*Advogado em Dois Vizinhos e colunista do Jornal de Beltrão.

O ex-prefeito de Francisco Beltrão (2008-2012), Wilmar Reichembach (PSC), à direita, visitou a Educadora AM, a Vizi FM e o Jornal de Beltrão na última sexta-feira, 22. Reichembach deve concorrer a uma vaga para deputado estadual em 2014. Na foto, ele está juntamente com o comunicador Valdir Pagnoncelli.

6A PARANÁ SUDOESTE Domingo, 17.11.2013

Social/Dois Vizinhos

Curso de Engenharia Florestal da UTFPR de DV forma primeira turma Por Eleandro José Brun* O primeiro curso de Engenharia Florestal formal começou na Alemanha, em 1811, apesar de haver relatos de ensino da Ciência Florestal desde a China antiga, há mais de 4 mil anos. Hoje temos cursos no mundo todo, com mais de 60 só no Brasil, os quais começaram em 1960 na Universidade Federal de Viçosa, sendo esse o primeiro curso do país.

Na UTFPR Campus Dois Vizinhos, o curso de Engenharia Florestal foi criado em 2008, sendo uma das grandes demandas regionais de formação de profissionais voltados ao desenvolvimento sustentável do meio rural e urbano. Nesse mês de novembro de 2013, forma-se a primeira turma de Engenheiros Florestais ingressantes em 2008 no curso.

Desde a sua criação, o curso tem se estruturado ao nível de quadro de professores, unidades de ensino e pesquisa, laboratórios, projetos de pesquisa, extensão e inovação tecnológica, estando em um processo contínuo de aprimoramento e evolução.

Todo esse trabalho da UTFPR já obteve bom reconhecimento com a avaliação realizada pelo Ministério da Educação, a qual atribuiu nota 4 ao curso, posicionando o mesmo entre os cinco melhores cursos de Engenharia Florestal do Brasil, trabalho que continua em constante evolução, com mais laboratórios projetados e sendo construídos, além de mais professores que passarão a integrar o quadro do curso em áreas estratégicas e também pela ampliação das ações em nível de projetos que levam desenvolvimento à sociedade local, regional, nacional e também internacional.

Tudo isso se reflete no principal "produto" de uma universidade, que é, sem sombra de dúvida, entregar a sociedade, depois de cinco bons anos de estudo, profissionais formados com qualidade técnico-científica e responsabilidade socioambiental, os quais poderão atuar fortemente no crescimento e qualidade de vida para a sociedade, com bases sustentáveis, como é o verdadeiro feeling da profissão.

O Engenheiro Florestal, dentro de sua ampla gama de formação e atuação, trabalha com a proteção, conservação, preservação e manejo sustentável dos recursos naturais. Tem habilitação e conhecimento para manejar a flora, a fauna, o solo e a água, cuidando da qualidade do ar, trabalhando com a produção de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, em todos os processos de produção voltados ao uso dos recursos naturais de forma sustentável, com foco nas florestas e a produção de múltiplos produtos, atuando no meio rural: sementes florestais, mudas, viveiros, implantação e condução de florestas, conservação, manejo e fertilidade do solo, recuperação de ecossistemas degradados, manejo florestal, produção de madeira e os múltiplos produtos da floresta, sequestro de carbono, serrarias, marcenarias, fábricas em geral que usam matéria prima e produzem produtos de origem florestal, em indústrias de alimentos que trabalham com matériais primas florestais, tendo sempre por base a legislação florestal e ambiental) e no meio urbano (meio ambiente, parques, praças, arborização, paisagismo, loteamentos, impactos ambientais, entre outros).

Na área de implantação e condução de florestas para os múltiplos usos que a sociedade deseja, somos os profissionais mais habilitados; na área de manejo florestal sustentável, tão preconizado pela sociedade e pelo código florestal, somos o único profissional com conhecimento e habilitação para tal. Na área de tecnologia e industrialização de produtos florestais, temos atuação voltada a projetar e operacionalizar serrarias, unidades de tratamento de madeira, produção de painéis de madeira, celulose e papel, carvão e diversos outros produtos. Na área ambiental, somos destacados por entender e atuar de forma eficiente, na recuperação de áreas degradadas, na gestão e operação de aspectos relacionados aos resíduos sólidos e esgoto, poluição do ar, da água e do solo, entre outros, sempre de acordo com preceitos da sustentabilidade.

Por tudo isso, é importante destacar para a sociedade esse fato, onde a UTFPR, através dos seus formandos, se mostra como verdadeira alavanca de desenvolvimento, qualificando os serviços e produtos onde os Engenheiros Florestais já atuam e poderão atuar de forma eficiente e inovadora, bastando que para isso os mesmos sejam chamados por todos a mostrar o seu trabalho, pois somos uma profissão à serviço do desenvolvimento sustentável das comunidades. *Engenheiro Florestal, Dr. Professor da UTFPR Campus Dois Vizinhos.

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guiaparanasudoeste

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O prefeito Raul Isotton (PMDB) entregando para o empresário Izamir Pinzon a homenagem por contribuição de impostos.

ARTIGO

Desejo Genoino Não me alegro com o estado de saúde de Genoíno, que realmente parece complicado pelas avaliações médicas. No entanto, as coisas e circunstâncias são distintas.

O cuidado que o Estado deve direcionar ao mesmo precisa ser direcionado não por razões humanitárias, como disse a presidente, mas por bom senso no exercer da Justiça. A lamentar que a fala de Dilma reduziu-se ao contexto de Genoíno. Nunca a ouvi dizer algo sobre o sistema prisional comum que, com celas lotadas e mal estabelecidas, leva os detentos ao contexto das doenças múltiplas, no corpo, na alma e na mente. Silêncio sepulcral quanto a isto. Talvez porque ali estejam pessoas "menos dignas" do que os mensaleiros. Para esta realidade não vale o aspecto humanitário que tanto a presidente explica sobre a situação do seu " companheiro" .

Desejo melhoras a Genoíno, mas também desejo que o sistema prisional brasileiro seja humanizado, voltando as suas práticas para a cura e restauração daqueles que vivem os deslizes comportamentais, o desvios de caráter, os fatos insofismáveis da vida dos quais se permitiram atores, de tal maneira que os nossos presídios não se constituam em escolas do crime, mas agentes de transformação de destinos pessoais, daqueles que ali estão e daqueles que aqui estão, pois se isto acontecer as reincidências não se repetirão como uma dizima periódica comportamental no cotidiano social.

Desejo que as penas impostas pelo Supremo não sejam taxadas de perseguição política, porque de fato não foram. Fatos comprovados e devidamente julgados estabeleceram as ações da Justiça. De igual modo, desejo que a justiça brasileira receba entre os magistrados, promotores, desembargadores, advogados e oficiais, em sua nova geração, moços e moças apaixonados pela ética e pela aplicação das leis e pela revisão das mesmas quando obsoletas ou mal esclarecidas. Que o Código Penal Brasileiro seja realmente cumprido e que, onde e como necessário for, seja revisado para o estabelecimento de uma justiça plenificada diante das novas e inusitadas demandas sociais.

Desejo que os poderes sejam exercidos e respeitados entre si, especialmente a partir do Planalto Central, mas igualmente em todas as instâncias da nação. Que a democracia seja respeitada e que aqueles que pensem diferentemente do "status quo" estabelecido possam fazê-lo sem retaliações ou cerceamentos, como se vê na pratica política Brasileira. Atitudes estas que paralisam cidades, estados e países por sua divisão e guerras políticas menores. Que partidos e números não sejam maiores do que as causas sociais que se tem que administrar. Que as barganhas não sejam uma espécie de "sequestro relâmpago de convicções" para se receber "fatias do poder". Houve um tempo que alguns diziam que "isto é um absurdo" , mas , uma vez no poder o absurdo se tornou amigável e o projeto de poder maior do que as esperanças sociais de transformação.

Desejo ver o Brasil vivendo os princípios da Palavra de Deus, a justiça do sermão do Monte, as perspectivas relacionais propostas no livro de Provérbios e para tanto, desejamos que nós, como Igreja do Senhor, não tenhamos apenas o discurso ético, mas a vivência ética que nos respalda, a partir de nossas casas e famílias e daí na vivência social e relacional, de tal maneira que o desejo se transforme em realidade e o Brasil deixe de ser uma promessa para tornar-se, de fato e como merece ser, nação referencial e líder entre as nações da terra. Este é o meu sonho para os meus filhos e para a terra na qual Deus nos plantou. *Pastor da Comunidade Batista Betel em Dois Vizinhos, palestrante, colunista e escritor.

Dois Vizinhos

Domingo, 17.11.2013 PARANÁ SUDOESTE

7A Prefeito cobra a contratação de

Apae de DV participa do encerramento da Caravana da Poesia em Curitiba Da assessoria A Escola Especial Colibri (Apae) de Dois Vizinhos teve a honra de se apresentar no Teatro Guaíra, em Curitiba, no encerramento da Caravana da Poesia. A Caravana é uma ação da Secretaria de Estado da Educação para incentivar a circulação de textos literários nas escolas da rede estadual de educação e de formação de novos leitores.

Em 2013, a Caravana da Poesia circulou por todas as regiões do Paraná, com 91 oficinas literárias para professores das 2,2 mil escolas da rede estadual e as instituições de educação especial.

O tema da caravana foi a obra de Vinicius de Moraes que, se estivesse vivo, completaria 100 anos. As escolas desenvolveram diversos trabalhos e realizaram apresentações alusivas ao poeta. O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Dois Vizinhos organizou as atividades em três polos

carteiros e instalação do Banco Postal em Boa Esperança

Claudemir Freitas, Areovaldo Figueiredo e Maurício Baú.

Alunos da Apae de Dois Vizinhos com o secretário de Educação Flávio Arns e o chefe do Núcleo Regional de Educação Nivaldo Florentino. para poder contemplar todas as escolas.

O teatro estava lotado de professores, pedagogos e profissionais da educação do Paraná.

A Escola Colibri apresentou o poema "Operá-

rio em Construção" que emocionou as 2 mil pessoas presentes. O evento também foi marcado pelo show do cantor e compositor Toquinho, que fez mais de mil apresentações e 130 músicas ao lado de

Vinicius de Moraes. O NRE de Dois Vizinhos parabeniza e agradece a todas as escolas que desenvolveram trabalhos e participaram das atividades da Caravana, em especial, a Escola Colibri.

UNISEP

Palestrante diz a estudantes que Brasil tem boas perspectivas na agricultura Da assessoria O Sudoeste do Paraná é uma região essencialmente agrícola, onde se busca cada vez mais a aplicação de novas tecnologias e interação com as novidades do agronegócio.

Pensando nisso, a Unisep trouxe para Dois Vizinhos, dia 13 de novembro, um dos maiores palestrantes do ramo do agronegócio do Brasil, premiado nacional e internacionalmente, José Luiz Tejon Megido. Mais de 700 pessoas assistiram sua explanação.

Ele abordou o tema “A superação no agronegócio nos próximos 10 anos”, onde mostrou as novas possibilidades para os agricultores e incentivou o setor do agronegócio. Foi uma injeção de ânimo para a agricultura da região, que poderá se organizar e acompanhar as mudanças no mundo.

José Luiz Tejon Megido possui vínculo com renomadas entidades ligadas ao agronegócio nacional e já ministrou importantes palestras de abertura de grandiosos eventos do ramo. Ele possui uma história de superação inigualável.

Nesta oportunidade, a Unisep lançou oficialmente o Show Agrotécnico 2014, que acontecerá no campo da Unisep de Dois Vizinhos, nos dias 13 e 14 de fevereiro de 2014, na fazenda escola da instituição de ensino e reúne os cursos de Agronomia, Engenharia Ambiental e Medicina Veterinária.

O diretor administrativo da Unisep, Sér-

JdeB - O prefeito Claudemir Freitas (PMDB), de Boa Esperança do Iguaçu, teve compromissos em Curitiba na última semana e visitou a sede estadual dos Correios. Acompanhado de Maurício Baú (PPS), prefeito de Salto do Lontra, foram recebidos pelo diretor regional dos Correios do Paraná Areovaldo Figueiredo e pelo coordenador regional de operações Hélio Tsuruda.

Claudemir solicitou a contratação de um carteiro para atuar no município, além da instalação de uma agência postal do Banco do Brasil na agência dos Correios do município, que foi inaugurada no último dia 23 de julho e, desde lá, se espera a instalação do Banco Postal. A agência está localizada na Avenida Vereador Valmir Antonio Alexandre, 243, no Centro da Cidade. O atendimento será diário, padronizado para o horário da empresa (9h às 12 horas e das 13h30 às 16h30) de segunda a sexta-feira. Num primeiro momento, a população vai precisar retirar as correspondências na agência.

Receita federal Entre as atividades desenvolvidas pelos Correios em Boa Esperança do Iguaçu estão os serviços da Receita Federal, como a emissão de CPF para a população. "A instalação do Banco Postal vai atender toda a população e as empresas do município que hoje precisam se deslocar quase 40 km para serem atendidos em Dois Vizinhos", disse o prefeito Claudemir Freitas. Ele também relatou a importância da liberação dos serviços de carteiros para a comodidade da população e empresas do município.

Agricultores vão ouvir Eduardo Campos em Curitiba O auditório recebeu grande público para as palestras. gio Fabiane, destacou que "é uma grande oportunidade para o nosso acadêmico fazer pesquisa".

Segundo a coordenadora do curso de Agronomia, Cláudia Mantelli, o evento já está praticamente montado. "Os campos já estão sendo cultivados. Vamos ter a questão de sementes, pastagens, produtos químicos, a parte de pesquisa do curso de agronomia, a parte de rações, enfim, milho, soja e também pequenas culturas. Temos empresas públicas como Emater, IAC, Embrapa trazendo suas tecnologias também voltadas para a agricultura familiar", comentou.

Integração entre cursos A Agronomia, Veterinária e também a Engenharia Ambiental são cursos que tem uma interligação entre si. Não temos como pensar em produção de ali-

O diretor Sérgio Fabiane discursa para a plateia.

mentos sem pensar na pecuária e agricultura conjugadas. A grande maioria dos produtores, além da lavoura, também tem animais. A Unisep vai preparar um evento com produtos voltados para todas as culturas que o Sudoeste produz.

Luchele Sirtoli, coordenadora de Engenharia Ambiental, disse que a preocupação envolve todo o agronegócio. "Hoje, a sociedade está preocupada com as questões ambientais e é aí que entra o curso de Engenharia Ambiental".

Roni Alfredo Fianco, diretor da Hajer, promotora do evento, garante que o objetivo é difundir tecnologia no Sudoeste. "Para nós, é uma grande oportunidade de fazer com que as coisas aconteçam. Queremos fazer com que esse evento se transforme num marco para a região".

Da assessoria e JdeB - Uma palestra do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), provável candidato à presidente da República no próximo ano, abordando a questão do empreendedorismo no Brasil, ocorre no próximo dia 29, sexta-feira, no Encontro Estadual de Empreendedores e Líderes Rurais 2013. Com o tema "Como Empreender com sucesso no Brasil", Campos tratará de questões como segurança jurídica, os desafios da infraestrutura e logística e a importância do agronegócio. O evento ocorre pela 11ª vez reunindo cerca de 5mil produtores rurais de todo o Estado no Expotrade Pinhais, a partir das 8 horas. O Programa foi criado e desenvolvido pelo Senar-PR, Faep em parceria com o Sebrae-PR e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e completa mais uma edição. Na última década, o programa já formou cerca de 19,5 mil produtores rurais, mediante o estímulo às habilidades do produtor e desenvolvendo as competências empreendedoras para atuação em atividades econômicas, políticas e sociais sustentáveis.

Só em 2013 foram 58 turmas com cerca de 1.200 produtores participantes. Cerca de 500 pessoas da região Sudoeste do PR vão à capital para participar da palestra e o encerramento do Empreendedor Rural.

Amsop: Kresteniuk diz que 8A JORNAL DE BELTRÃO Domingo, 24.11.2013 municípios precisam brigar PIONEIRO por maior arrecadação

Geral

Honorino Thomé conta que a criação de perus auxiliou até na faculdade dos filhos

O pai dele chegou a Verê em 1945. Honorino nasceu, casou e criou os filhos na Linha Bellé.

José Kresteniuk, secretário executivo da Amsop: “Os pequenos municípios dependem mais do FPM”.

Por Adolfo Pegoraro - Com o reajuste do Piso Nacional dos Professores, a maioria dos municípios brasileiros passou a ter dificuldades em suas folhas de pagamento, tendo em vista que a maioria dos servidores públicos de uma administração municipal faz parte do setor de educação. Analisando esta situação, o secretário executivo da Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná), José Kresteniuk, disse que os prefeitos precisam brigar por maior arrecadação do Governo Federal. “O Piso Nacional dos Professores é uma grande conquista para a educação, acho isso muito justo. O problema para o município é que o repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) não acompanhou essa evolução.

Então os prefeitos estão tendo que fazer malabarismo para administrar as contas”, avalia. Kresteniuk diz ainda que, além do maior repasse na educação, os municípios precisam lutar por uma fatia maior no percentual do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e no Programa Saúde da Família. “Qualquer um sabe quanto custa manter uma equipe médica para o Programa Saúde da Família. Não é só o médico, tem enfermeiro, farmacêutico, fonoaudiólogo, enfim. E o repasse do Governo Federal precisa ser maior para ajudar a manter esse programa. O FPM é algo que preocupa também, pois alguns municípios, principalmente os pequenos, esse fundo chega a representar algo em torno de 80% da arrecadação. Eles não têm muitas outras fontes de renda, como ICMS, ISS, entre outros. Por isso, acabam ficando reféns deste repasse”, comenta. Por isso, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) está brigando no para votar no Congresso Nacional um projeto que aumenta o repasse de FPM de 23% para 25% do total da arrecadação da União. “Seria ótimo, pois esses 2% representam uma grande fatia a mais para os municípios. Ajudaria a desafogar principalmente nesta questão do planejamento das folhas de pagamento.”

Impostos Kresteniuk afirma ainda que, com a isenção de alguns impostos do Governo Federal, como é o caso do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), o repasse para os municípios cai bastante. “É bom para a economia em geral quando acontece uma isenção temporária de algum imposto. Aumenta a venda de carros e móveis da linha branca, faz tudo girar melhor. O problema é que o governo tira essa falta de arrecadação do repasse para os municípios. Nós pagamos por esse furo no orçamento, isso também deveria mudar. O ideal seria se a gente pudesse tirar essa isenção da fatia do próprio Governo Federal”, complementa o secretário executivo e ex-prefeito de Renascença, José Kresteniuk.

Municípios estão optando por reduzir carga horária JdeB - Chega a época de fim de ano e alguns municípios optam por reduzir a carga horária de trabalho. No Sudoeste, municípios como Sulina, Mangueirinha, Santo Antônio do Sudoeste e Pinhal de São Bento estão trabalhando apenas em meio período temporariamente. Na folha de pagamento isso não representa mudança alguma, mas diminuem os gastos com horas extras, materiais de consumo e, no caso do parque de máquinas, há uma queda nos gastos com combustíveis e manutenção de equipamentos. “O ideal é que o município faça um caixa no começo do ano para pagar o décimo terceiro, pois a arrecadação varia muito a cada mês. Até maio, a fatia vem muito grande, mas com o tempo vai diminuindo. Se o prefeito não fizer um bom planejamento, as contas não fecham no fim do ano”, comenta José Kresteniuk, secretário executivo da Amsop. Segundo levantamento feito pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, 80 prefeituras do Paraná estão cortando gastos para fechar o ano no azul. Pelo menos 20% dos municípios paranaenses estão adotando medidas de economia para começar 2014 com dinheiro.

Por Alex Trombetta Foi no cabo da enxada e do arado que o produtor rural Honorino Thomé, hoje com 61 anos, começou a vida no interior de Verê, em Linha Bellé, onde reside com a esposa Salute até hoje. Filho do casal de colonos Antônio Thomé e Amélia de Azevedo (falecida), com pouco estudo e poucas oportunidades, Honorino sempre lidou com a lavoura, junto com os pais e os irmãos Atílio (falecido), Laurindo (falecido), Lurdes, Cecília, Gracioso (falecido) e Ilia Terezinha.

Casou aos 27 anos e, da união com dona Salute, vieram os filhos Vanderlei, 34 anos, que reside em Francisco Beltrão, e Sidinei, 26, que mora em Dois Vizinhos. Os filhos sempre foram incentivados a estudar e cursar o ensino superior, mas seu Honorino tinha a preocupação de como faria para contribuir com os estudos.

O que mudou significativamente a vida — e a renda — de Honorino e sua esposa foi uma importante decisão tomada ainda em 2004, mas consolidada em 2005. O casal foi um dos primeiros a implantar um aviário de perus no município. Integrados à BRF desde 2005, eles garantem que a atividade auxiliou muito a vida no interior e foi determinante para contribuir com a faculdade dos filhos.

"Nunca tinha visto um peru" O produtor lembra-se da dificuldade quando iniciou no ramo. "Antes de ter o aviário, eu nunca tinha visto um peru na minha vida. Fui para Barra Grande conhecer outro aviário que tinha lá. Era tudo manual, hoje já é automático, bem mais fácil. Investimos na época R$ 110 mil no aviário de 100 metros, financiamos uma parte e os primeiros 13 lotes foram suficientes pra pagar o investimento. É uma renda muito importante, pois se a roça não vai bem, ali a gente sabe que tem um recurso garantido", conta Honorino.

"Ele quase ficou doente no começo, porque colocamos o aviário e não sabíamos como trabalhar. Daí acordava muito cedo, e os perus ainda estavam dormindo e ele ficava numa ansiedade, queria trabalhar certinho, mas não sabia direito (risos)", revela dona Salute, e enfatiza que a ideia trouxe ótimos resultados: "Foi nossa sorte, porque até agora, graças a Deus, tiramos sempre um bom recurso. Conseguimos contribuir com os filhos, que estudaram e hoje também já se viram bem".

Honorino e a esposa Salute não escondem a alegria e o bom humor. Eles garantem que a atividade não é difícil e até se divertem com o trabalho.

Até na televisão Há alguns anos, a equipe da emissora de televisão Canal Rural visitou a propriedade de Honorino. Tratavase de uma reportagem sobre a produção de peru, e o técnico da BRF selecionou o aviário da família Thomé para as filmagens. "Vieram para mostrar como se criava peru. Eu não falei nada, só me filmaram trabalhando, me perguntaram como fazia para cuidar dos bichinhos e tal. Pediram como mexia a cama, daí peguei o garfo e mostrei e eles filmaram, e até hoje ainda passa as imagens na aber-

tura de uns programas do Canal Rural", conta o produtor.

Atualmente, nos 14 alqueires de terra que possui, as lavouras de milho, soja ou trigo continuam presentes, mas a criação de perus é mantida com carinho e dedicação. Apesar da vida difícil e dos desafios da atividade, eles não escondem a alegria e bom humor e garante que hoje, vivendo mais tranquilamente, não pretende deixar o interior tão cedo. "Eu posso até me mudar dessa casa, talvez até morar perto da cidade, mas não vendo minha terra tão fácil", diz Honorino.

NOVA PRATA DO IGUAÇU

Servidores entregam reivindicações ao prefeito Sassá Da assessoria Nesta semana, a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Prata do Iguaçu entregou ao prefeito Adroaldo Hoffelder, o Sassá (PMDB), a pauta unificada de reivindicações em favor da classe.

O documento foi entregue na sala de reuniões da prefeitura pelo presidente da entidade, Nelson Cezário, que solicita a melhoria e correção do Plano de Cargo, Carreira e Trabalho.

O prefeito Sassá disse que estas reinvenções serão analisadas a partir do próximo ano, quando irá analisar e discutir com a diretoria para fazer as melhorias possíveis.

Diretoria do Sindicato entregando o documento ao prefeito de Nova Prata do Iguaçu.

e-mail: classificados@jornaldebeltrao.com.br

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