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IISSN 2175-0335 Ano XIX - Novembro 2014 - Edição Nº 223

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O Serigråfico - Edição 223 - Novembro de 2014

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Editorial

Expediente Patricia Sousa

Realização:

patricia@oserigrafico.com

Atitudes x Resultados As figuras mais bem-sucedidas da histĂłria mundial sĂŁo cheias de histĂłrias de fracassos e recomeços. Einstein foi categorizado na infância como “mentalmente lentoâ€?. Antes da comprovação da sua teoria era alvo de chacotas no meio cientĂ­fico, pois diziam que nĂŁo passava de um sonhador. Henry Ford, antes de ser bem sucedido, foi Ă falĂŞncia cinco vezes. AliĂĄs, atĂŠ chegar ao topo foi alvo constante de chacota. Os que o criticavam diziam que o homem nunca substituiria os cavalos por mĂĄquinas. J.K. Rowling vivia na pobreza e escrevia em bares enquanto a filha dormia. Ia criando assim a histĂłria de Harry Potter. VĂĄrias editoras recusaram o seu livro, e sĂł o conseguiu publicar 7 anos depois de o ter começado a escrever. Mesmo a primeira edição era sĂł de 1000 exemplares (500 dos quais, destinavam-se a bibliotecas). Beethoven, aquele que ĂŠ considerado um dos compositores mais talentosos e respeitados de todos os tempos, era desajeitado com o violino e preferia tocar as suas prĂłprias mĂşsicas ao invĂŠs de aprimorar a sua tĂŠcnica. O seu professor irritava-se com o seu comportamento e considerava-o um fracasso como compositor. Michael Jordan foi afastado da equipe de basquetebol na escola. Chorou na privacidade do seu quarto, mas nĂŁo desistiu. Passou a treinar 2 horas diĂĄrias para poder voltar Ă equipe. NĂŁo sĂł conseguiu voltar, como acabou por levĂĄ-la aos campeonatos e ser um grande campeĂŁo.

O que todas essas histĂłrias – e tantas outras – tĂŞm em comum? Atitude e persistĂŞncia. Todos, sem exceção, sabiam exatamente o que queriam na vida e correram atrĂĄs de seus objetivos, seja estudando mais, seja aperfeiçoando tĂŠcnicas, seja treinado mais pesado. O que todos encontraram, na verdade, foi onde estavam errando, onde poderiam mudar e o que poderiam fazer para chegar onde almejaram. Nem sempre o que nĂŁo estĂĄ dando certo ĂŠ motivo para desistĂŞncia. Muitas vezes, ĂŠ a forma de agir que separa o sucesso do fracasso. Assim, caro leitor, se vocĂŞ acha que sua empresa nĂŁo estĂĄ no caminho que vocĂŞ escolheu e nĂŁo estĂĄ rendendo os frutos que vocĂŞ esperava, pare, pense e analise se o que a estĂĄ impedindo de crescer nĂŁo ĂŠ a sua teimosia. Muitas vezes incorremos no mesmo erro por nĂŁo termos coragem de mudar as coisas. JĂĄ dizia Albert Einstein que “insanidade ĂŠ continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentesâ€?. Inspire-se em Henry Ford e faça da sua dificuldade uma escada para o sucesso. “O insucesso ĂŠ apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligĂŞnciaâ€?. E tenha garra para seguir em frente: “NĂŁo encontro defeitos, encontro soluçþes. Qualquer um sabe queixar-seâ€?.

Patricia Sousa ĂŠ Jornalista e Editora do Jornal O SerigrĂĄfico O jornal O SerigrĂĄfico nĂŁo se responsabiliza pelo conteĂşdo dos anĂşncios. Os artigos assinados sĂŁo da responsabilidade de seus autores .

A reprodução parcial ou total Ê permitida mediante autorização por escrito dos editores.

Ă?ndice Editorial

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Editorial: Patricia Sousa patricia@oserigrafico.com

Reg. N. 13-Liv. B2 -28/01/98 R.C.P.J - Cotia/SP Art. 8 Lei 5.250 (Lei de Imprensa) INPI - Art.158 PLI-RPI N. 1390-97

Administrativo: administrativo@oserigrafico.com

Diretor ResponsĂĄvel: Claudilei SimĂľes de Sousa Jornalista ResponsĂĄvel: Patricia Pereira de Sousa (MTB 36.323) Consultor TĂŠcnico: Eng Dov Kruman Periodicidade: Mensal

Design Gråfico e Diagramação: Augusto Castelão arte@oserigrafico.com Capa: Anderson VÊrdi underverdi@gmail.com

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Comercial: Claudilei SimĂľes de Sousa sousa@oserigrafico.com Mari de Oliveira mari@oserigrafico.com Lucia Nishimura lucia@oserigrafico.com

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O Serigráfico - Edição 223 - Novembro de 2014

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L ançamentos

Kurz lança Digital Metal A Leonhard Kurz, tradicional fabricante de revestimentos decorativos e funcionais como hot stamping, cold stamping, inmold decoration e outros, iniciou a comercialização do seu novo produto: Digital Metal, que permite a aplicação de acabamentos metalizados em impressão digital e oferece uma solução completa que compreende uma máquina de transferência com o Liner DM, um software associado baseado na web e a fita Digital Metal, que foi especialmente desenvolvida para este processo.

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O processo Digital Metal envolve três

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AKAD lança plotter de recorte Novacut PSR1260SS O plotter de recorte Novacut PSR1260SS se destaca por suas características técnicas, que podem ampliar as possibilidades de aplicações em setores como de sinalização, comunicação visual, serigrafia, indústria têxtil e de brindes promocionais.

para várias necessidades. A velocidade máxima de corte de 960 mm/s também é adequada aos níveis de produtividade esperados nesses segmentos.

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Unibrindes lança caixas em acrílico

A Unibrindes, sempre buscando inovações em sua linha de produtos, acaba de lançar diversos modelos de caixas em acrílico para personalização. As opções vão desde caixinhas para bem-casados, com ou sem serigrafia aplicada, até caixas de coração, para acondicionamento de bombons ou

UltraDrop,

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ampliam as ofertas da

a 390 x 500 mm. A fita está disponível em cores ouro ou prata e padrões holográficos e o software baseado na Internet fornece uma visão geral do consumo e estoque disponível. Através do princípio "pay per click", o usuário só paga quando ocorre o efetivo consumo da fita.

Com uma área útil de corte de 1260mm, esse plotter atinge uma força de corte de até 750g, suficiente para executar diversos trabalhos com rapidez e simplicidade operacional – graças a características comuns às máquinas Novacut, como o painel de LCD, que facilita a operação por parte do usuário, com informações úteis em tempo real e opções de ajuste

tecnologia

SuperFlex

e oferta de impressão

e fluxo de trabalho mais rápidos e automatizados na

etapas: primeiro o desenho desejado é impresso no substrato através de toner seco ou líquido. Em seguida a fita Digital Metal é transferida para as áreas impressas com toner, e na terceira etapa pode ser feita uma sobre-impressão, permitindo assim obter uma vasta variedade de tons e cores metálicas. A tecnologia Digital Metal permite metalização parcial com alto nível de brilho que não é alcançável usando tintas de pigmentos metálicos. Todas as vantagens da impressão digital podem ser plenamente utilizadas permitindo obter efeitos de metalização parcial, degradê e personalização como a impressão de nomes e datas.

O DM Liner transfere a fita Digital Metal a uma velocidade de 5 a 30 metros por minuto e pode processar papel com gramaturas entre 90 e 350 g/m2 e formatos de 210 x 297

EFI cria novas oportunidades para empresas de impressão

para embalagem de produtos diversos. Também há opções de caixinhas para cartões ou pen-drives, kits com 3 caixinhas em tamanhos variados, caixinha de coração que pode ser usada como porta-jóias e embalagem ovo.

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A EFI™ está impulsionando melhorias na produtividade, eficiência, lucratividade e qualidade de impressão das empresas gráficas com inovações tecnológicas avançadas em seu portfólio com produtos de fluxo de trabalho de produção e jato de tinta industrial. Os participantes da SGIA Expo, evento que aconteceu em Las Vegas, encontraram ofertas novas e atualizadas, refletindo a expansão da economia de energia, tecnologia de jato de tinta e tecnologia LED, de cura a frio, em linhas de produtos para grandes e super grandes formatos, além dos recursos de alta definição das imagens realistas em escala de cinza variável, incluindo a nova tecnologia UltraDrop™ de 7 picolitros para a produção gráfica de qualidade superior. Na exposição, a EFI destacou soluções avançadas desenvolvidas a partir de melhorias na tecnologia de imagens e novas tintas versáteis para manipulação automatizada de materiais e maior eficiência do fluxo de trabalho de melhor qualidade. A linha de produtos de impressão inovadora inclui: • A impressora a jato de tinta EFI VUTEk HS100 Pro de 3,2 m e alto volume UV apresentando sistemas de carregamento e descarregamento completamente automatizados de materiais e um novo sistema de guia de bordas de materiais para impressão de papelão corrugado e outros compostos desafiadores nas velocidades de classificação de impressão. • A nova impressora de jato de tinta EFI VUTEk H2000 Pro UV, plataforma extensível de 2 m para produção gráfica de volume médio. • A impressora EFI VUTEk GS5500LXr Pro LED de 5 m rolo a rolo, que

SGIA Expo

para a indústria gráfica

apresenta tecnologia UltraDrop e vantagens mais eficientes e ecologicamente corretas de imagens LED de “cura a frio”. • A tinta SuperFlex da EFI e 3M para as impressoras VUTEk GS3250LXr e GS5500LXr Pro, uma formulação versátil que oferece desempenho de jato de tinta e LED superiores em envelopamento de veículos, sinalização eletrônica e aplicações ao ar livre, que requer maior durabilidade e flexibilidade. • A EFI VUTEk GS3250LX Pro com Tecnologia UltraDropy, impressora de 3,2 m que oferece imagens em escala de cinza de qualidade excepcional e ecologicamente corretas, tecnologia LED de “cura a frio” em um formato híbrido e versátil de mesa/bobina. • A impressora LED EFI H1625, oferta híbrida de pequeno porte, com 1,65 m, que rapidamente se tornou um dispositivo de jato de tinta de LED com nível de produção popular graças às cabeças de impressão de escala de cinza de oito níveis, e de alta qualidade, e seus recursos de tinta branca superiores. Segundo Scott Schinlever, vice-presidente sênior e gerente geral da EFI Inkjet Solutions, “A gama de produtos inovadores de grande porte e EFI VUTEk – com impressoras que apresentam a qualidade de imagem superior da tecnologia UltraDrop de 7 picolitros, a versatilidade comprovada e o jato de tinta de LED com benefícios sustentáveis de economia de energia e recursos de tinta branca líderes de mercado da EFI – cria oportunidades importantes para profissionais de sinalizações e elementos gráficos que procuram expandir seus negócios com a produção avançada”.

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O Serigráfico - Edição 223 - Novembro de 2014

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Matéria

de capa

A Uma série de estudos realizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 75% das empresas que investiram em design de suas embalagens registraram aumentos em suas vendas, e que 41% também conseguiram reduzir os custos de produção. Essa pesquisa apontou ainda que, entre produtos semelhantes, o consumidor acaba por preferir o que possui a embalagem mais atraente e prática; inclusive estando disposto a experimentar uma marca nova se a embalagem possuir tais características.

Foto: www.primeirodesign.com.br A embalagem é o principal elemento de conexão e de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca. É um dos principais fatores que impulsionam a venda do produto. Se a embalagem não for condizente com o produto, não chamar a atenção de quem o compra, a chance do consumidor não perceber o produto é maior. Entre os atributos mais facilmente perceptíveis gerados pelo design estão: praticidade, conveniência, facilidade de uso, conforto, segurança e proteção ao produto. Além disso, o design agrega valor aos produtos ao adequá-los de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e definir seu posicionamento correto no mercado. Estes valores podem ser emocionais, mas geram reflexos práticos bastante objetivos como percepção de funcionalidade, identidade, personalidade e, principalmente, fidelidade à marca. Em termos de novidades, o mercado é bastante abrangente. “As novidades são proporcionais a novos produtos que precisam de divulgação diferenciada, precisam chamar a atenção mostrando o que há de novo em cada produto. São explorados para isso velhas técnicas, como visores que mostram o produto no interior da caixa, alças de transporte,

Embalagem

imagem do seu produto começa aqui

e principalmente a utilização de materiais sustentáveis, como os cartões reciclados e recicláveis”, explica Rafael Odloak, diretor da Polymak Máquinas, empresa que fabrica equipamentos de corte e vinco. “Podemos destacar algumas novidades relacionadas diretamente à Indústria Gráfica, tais como a migração de produtos antes fornecidos em latas para sachês, por questões de maior área na gôndola e menor custo de transporte. Essa é uma grande oportunidade para empresas que imprimam embalagens flexíveis. Com relação às embalagens cartonadas, há uma diversificação grande de formatos e necessidade de enobrecimento dos ‘cartuchos’. Outra novidade é como a Indústria de Embalagem tem se adequado à tendência mundial pela inovação constante, novas versões, customização, estar em contato com o indivíduo. Hoje vivemos o que podemos chamar do “milagre da proliferação dos SKUs”, volumes de impressão que crescem de acordo com a economia e no ritmo da migração das classes D e E para B e C, mas também e principalmente pelo crescente número de novos itens. Antes imprimíamos um, dois itens de cada produto. Hoje os volumes são divididos em dezenas de itens, gerando um maior número de entradas de máquina, necessidade de melhor controle operacional e produtivo e adoção de novas tecnologias”, diz Paulo Faria Gerente de Segmento Embalagens da HP Indigo Brasil. Apesar da prática do mercado ser para grandes tiragens quando o assunto é embalagem, o personalizado vem ganhando cada vez mais espaço e vem pressionando o mercado de tecnologia a produzir soluções para estes clientes específicos. “Sempre haverá produtos com grande tiragem, de grande consumo. Mas certamente esses itens virão cada vez mais acompanhados de suas versões diet, light, diferentes tamanhos e volumes, embalagens ‘to go’, acabamentos diferenciados. E logicamente a grande e crescente demanda por produtos mais exclusivos, premium, naturalmente com tiragens menores, com trocas de layout e design constante”, comenta Faria. “As grandes tiragens são direcionadas a produtos

www.qnint.sbq.org.br

de venda em massa. Nosso público, interessado em produzir pequenas quantidades (de centenas até poucos milhares de embalagens), tem como principal cliente o ramo alimentício, como pizzarias, padarias, docerias, até pequenas lojas de confecções e presentes que, por custo, demoram um pouco para ter recursos para personalizar suas embalagens, mas que sempre o acabam fazendo visando valorizar a marca e formar uma grife própria”, ressalta Odloak.

Foto: www.sustentabilidades.com.br Nesse contexto, a gama de possibilidades de impressão também cresceu com a demanda por tiragens menores. “Embora o offset seja o tipo de impressão mais usado para grandes produções, o silk-screen é o mais prático e econômico para pequenas tiragens, onde não se utilizam mais de duas ou três cores. Os sistemas digitais têm ganhado espaço com o aparecimento de modelos específicos, mais baratos e acessíveis”, diz Odloak. Impressão digital solvente, látex e UV também figuram entre as impressões utilizadas nos mais diversos tipos de embalagens disponíveis no mercado. Para cada substrato, formato e tiragem, uma solução adequada. Entre as embalagens mais procuradas e materiais para a confecção

das mesmas, Rafael esclarece: “Novamente o ramo alimentício, caixas para pizzas, esfihas, lanches, forminhas para docinhos, cupcakes , bem-casados, seguidos de caixas e sacolas para confecções , presentes e brinquedos educativos, produzidas em cartão craft, papelão ondulado, papéis decorados e laminados plásticos como o PVC”. “Embalagens cartonadas e flexíveis, em cartões de diversas gramaturas, acoplados ou não. Para flexíveis, BOPP, PET, PE, Alumínio e suas diversas combinações, estruturas cada vez mais complexas, laminadas ou não”, completa Faria. Não restam dúvidas de que a embalagem é de suma importância na valorização do produto. “A embalagem hoje funciona como o maior veículo de comunicação com o consumidor. E a impressão digital tem auxiliado muito nesse processo, com a personalização de itens, diversificação, novas possibilidades de design, tempo de resposta menor para as marcas, etc. O impacto é no consumidor que se depara com uma infinidade de opções no supermercado e se decide no último instante. Ter uma embalagem com design e formato adequado é hoje, primordial para as marcas”, diz Faria. “A embalagem é uma estratégia de marketing, só perde para a propaganda/divulgação. Sem poder provar ou manusear o produto, o consumidor acredita que uma boa embalagem contém um bom produto. O papel dela é passar confiabilidade ao conteúdo e induzir à compra por impulso, tendo o consumidor sido convencido a comprar logo à primeira vista”, comenta Odloak.


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O Serigráfico - Edição 223 - Novembro de 2014

10 Matéria

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Nós Testamos

de capa

Power Revest, da Imprimax Há exatos 2 anos, quando meu carro tinha apenas 1 ano de uso, resolvi envelopá-lo com a intenção de proteger a pintura, e o material escolhido foi o Power Revest, da Imprimax. Na época, o produto era recém lançado no mercado e muita gente disse muita coisa a respeito, até mesmo que não era um adesivo e sim uma tinta removível. Bom, eu testei e garanto que o produto não só é um adesivo de alta qualidade, como protegeu mesmo a pintura do meu carro. Já que eu ia aplicar a película, resolvi radicalizar e usar logo o camaleão e o tom escolhido foi do laranja para o violeta. Eu presenciei parte da aplicação, que é feita com compressor, tipo tinta mesmo, dando diversas demãos até alcançar a espessura desejada de 8 micras, o ideal para uma boa resistência. O carro foi colocado num local apropriado para esta aplicação, em ambiente controlado e livre de poeira e outros resíduos do ar, fundamental para um bom resultado.

Foto: www.jateconto.com Para facilitar a vida de quem quer entrar no ramo de embalagens, diversas soluções estão à disposição no mercado. Basta procurar a que melhor se enquadre nas suas necessidades. “Quem consome embalagens em alta produção procura custo e a indústria gráfica em geral está muito bem equipada para atender esse quesito com grande velocidade e modernidade. Mas para o pequeno e médio empreendedor que trabalha com números menores, é fundamental encontrar um fornecedor que lhe atenda em pequenas quantidades, com entregas semanais e pagamentos fracionados, facilitando o fluxo de caixa, mesmo sabendo que está pagando mais por cada embalagem. Por isso, muitos dão o segundo passo que é produzir suas próprias embalagens, podendo até se tornar mais um fornecedor no mercado. Máquinas de baixo custo e de

fácil utilização são as mais procuradas para esse fim. Dispomos de máquinas manuais e elétricas de até um metro de boca para atender exatamente esse mercado, além de fornecermos as ferramentas de corte para as embalagens. O projeto e o desenvolvimento dos modelos não tem custo”, diz Odloak. “Offset para embalagens cartonadas, Rotogravura e Flexografia para embalagens flexíveis. A HP possui uma solução dedicada para cada um desses dois segmentos, ambas impressoras de tecnologia digital, zero setup, ideal para tiragens curtas e inovações, atendendo às principais demandas da indústria de consumo” finaliza Faria.

Fontes: O3 Design e ABRE Agradecimentos: HP (www.hp.com) e Polymak (www.polymak.com.br)

Dois dias depois, tcha ran! O carro, que antes era preto, passou a ser às vezes laranja, às vezes cobre, às vezes violeta, às vezes até meio pink. Tudo dependia da luminosidade e do local onde ele estivesse. O sucesso foi absoluto! Por onde eu passava, as pessoas ficavam olhando admiradas e, com exceção de algumas poucas críticas em virtude da cor, quase todo mundo amou a cor e o efeito do envelopamento. Em julho deste ano resolvi vender o carro e, como achei que seria mais complicado vender com uma cor tão diferente, resolvi remover o envelopamento e o resultado foi igualmente satisfatório: a pintura do carro estava intacta, tanto que levei a uma concessionária e a vendedora comentou exatamente sobre isso. Bingo! E para quem

dizia que não era adesivo e sim uma pintura, basta olhar como a maior parte da remoção é feita: levantando e puxando o adesivo, que sai em pedaços, da mesma forma que qualquer outro adesivo. Os cuidados são os mesmos de uma pintura comum: não deixar muito tempo sem lavar, porque a poeira e as fezes de pássaros podem manchar o adesivo, assim como manchariam a sua pintura. Além disso, o ideal é aplicar uma demão de silicone líquido sempre que lavar, mas a aplicação é bem simples e rápida, algo que você faz em casa mesmo com uma esponjinha. Também não é recomendável usar lavadoras de alta pressão, então, ou você acha um lava-rápido que aceite fazer a lavagem com baixa pressão ou lava em casa mesmo, o que também é bem rápido. Com o tempo, vão aparecendo algumas coisinhas a retocar no adesivo, que no caso do Power Revest, permite retoques sem a necessidade de remoção e reaplicação total. Os retoques podem ser feitos em áreas localizadas. A vantagem é que o mesmo aconteceria no seu carro sem o adesivo, só que na pintura original os retoques seriam bem mais caros e complicados de serem feitos com perfeição. Para quem vai envelopar com a mesma cor do carro ou com transparente, só para proteção, não é necessário fazer nenhuma mudança no documento. Bem prático. Mas para quem escolher trocar a cor como eu, é necessário fazer a troca da documentação junto ao Detran, algo que também é bem simples e pode ser feito através de qualquer despachante. A desvantagem? Uma bem divertida se você usar uma cor diferente: as pessoas sempre saberão que é você passando...


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Veteranos

Sr. Silva, da Prodser José Alberto Silva Filho, ou Sr. Silva, como é conhecido no mercado, nasceu em Guararapes – SP e aos 17 anos, quando veio para São Paulo com a família, arranjou seu primeiro emprego formal. “Antes disso, eu tinha feito alguns bicos, mas nada sério. Meu primeiro emprego de verdade foi na Ugepal, aos 17 anos. Me mudei para São Paulo e fui indicado para trabalhar lá pelo meu primo Alberto, que também trabalhava lá. Comecei como ajudante de serigrafia e fiquei lá por 6 anos”, conta.

Profissional competente e querido pelos patrões, Silva acabou recebendo metade de uma indenização – prática não regulamentada á época – para seguir com sua vida. “Eles não queriam que eu saísse, me pediram pra ficar e tal, mas eu queria tentar outra coisa. Mas gostavam tanto de mim que resolveram me indenizar, mesmo não sendo lei naquela época”. Porém, o posto de professor não durou mais do que uma semana. “Um professor que trabalhava na escola e sabia da minha experiência com serigrafia veio me questionar sobre De natureza inquieta, Silva logo pro- a possibilidade de eu trabalhar para um curou estudar e se especializar em áreas conhecido dele, dono da Ricart Pintude seu interesse e fez um curso de téc- ras, na época da eleição. Fui conversar nico de motores a explosão no Instituto com o dono da empresa, o Carmona, e de Tecnologia Continental. “Eu intencio- ele me ofereceu sociedade com 20% do nava realmente seguir essa carreira, tan- negócio. Eu, que já tinha tino comercial, to que no terceiro ano do curso, já dava resolvi pedir 40% e fechamos assim. aulas na escola, paralelo ao meu traba- Foi uma época muito promissora, pois lho na Ugepal. Aos poucos foram me co- pegamos muitos trabalhos da eleição, locando para substituir os professores e pintávamos faixas, painéis, paredes, quando vi, já era instrutor do instituto. enfim, ganhamos um dinheiro razoáFoi então que resolvi pedir as minhas vel. Acabei tendo que desenvolver a contas da Ugepal e seguir a carreira de área de serigrafia na empresa, pois eles não tinham nada. Foi uma época em professor”, relembra. que colecionei histórias interessantes, pois com a falta de materiais adequados e a urgência dos trabalhos, tínhamos que improvisar. Eu fazia tela com duco, usava giz de lousa para compor o texto e fazia os recortes com pincel. Sinalização feita à mão sobre um Era assim que eu esparadrapo, de 1964

gravava a tela... Também não tínhamos tinta adequada para serigrafia, então eu misturava talco industrial ou farinha na tinta sintética para dar liga. Até usar xixi para fazer pasta eu usei. O jeito ali era usar a criatividade e deu certo, porque não dávamos conta de tanto serviço que entrava”. Vendo a prosperidade do negócio, após 7 meses, Silva resolveu pedir 50% na sociedade, o justo já que a empresa estava próspera em função de sua experiência, mas diante da negativa do sócio, resolveu alçar novos vôos. “Em julho de 1961 eu abri a Super Screen, um negócio mais profissional, com tudo certinho, usando filme de recorte e tinta apropriada. Em 64 resolvi mudar o nome da empresa para Tangará. Eu era músico quando solteiro – tocava bandolim e cavaquinho nos bailes dos bairros – e só usava encordoamento da marca Tangará, que é o nome de um pássaro da América Central. Como eu nunca gostei do nome Super Screen, resolvi fazer esta homenagem aos meus tempos de boemia...”, conta. No final de 64, Silva trouxe para a empresa o economista Eduardo Martins Miguel, que virou seu sócio em regime igualitário até 68, quando Silva agregou um novo sócio: um conhecido que havia quebrado o braço num acidente de trabalho e estava desamparado. “O Bolívar ajudava na empresa cortando, imprimindo, dando acabamento. Contribuiu bastante e achei justo que fôssemos sócios, mas em 69 ele quis vender a parte dele. Me aconselhei com dois amigos e com meu pai e todos disseram que era melhor eu vender minha parte para ele e foi o que fiz. Com o dinheiro, comprei um Fusca Azul zero

quilômetro e fui passear por um mês com a minha família. Em dezembro de 69, fiz contato com o Gilberto Braz Bifulco, que eu já conhecia da Tangará, pois ele prestava serviços de free-lancer para nós como desenhista”, conta. Nascia ali mais uma sociedade e mais um negócio bem-sucedido. “O Gilberto é um artista verdadeiro. Eu tinha amizade com ele e na época ele estava montando a Fixarte, junto com um espanhol, chamado Paco, que tinha mais experiência empresarial. Ele me chamou pra entrar no negócio, mas resolvi levantar a ficha da empresa do Paco, que ia fazer parte da Fixarte e descobri que ela estava com problemas. O Gilberto desistiu de fazer o negócio com o Paco e oficializamos a Fixarte em janeiro de 1970”. A empresa, que se especializou em comunicação visual para prevenção de acidentes de trabalho. No começo, para sustentar o negócio, trabalhavam com todo tipo de comunicação visual, até mesmo cartazes para festas de baile. “Fazíamos o que aparecia, até a empresa tomar corpo e entrar de vez na sinalização industrial. Prosperamos muito e


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Veteranos certo. Construímos alguns sobrados e vendemos e foi com esse dinheiro que me sustentei no ano de 79, quando montei meu novo negócio e enquanto ele ainda não era tão conhecido”, relembra. Nascia ali, em 79, a Prodser – Produção Serigráfica Ltda. Dessa vez sozinho, Silva logo se cercou de profissioprimeiro catálogo produzido pela Prodser para a área de nais competentes e comunicação de prevenção de acidentes em seguida, acabou nos tornamos a maior empresa do ramo. arrumando um novo sócio. “Contratei Em 78, resolvi deixar a sociedade e mais o João Soares de Souza Sobrinho, que tinha sido desenhista na Sears, um exceuma vez, recomeçar”. lente profissional e logo vi que ele era Negociante nato, Silva resolveu mu- bom demais para ser só um empregado dar de ramo momentaneamente e in- e ofereci sociedade para ele. Como ele vestir na construção civil. “Eu tinha um não tinha dinheiro, fiquei com uma Braconhecido que era dono de um terreno sília que ele tinha e financiei o restante e precisava de capital para construir. Re- do valor para ele. O negócio cresceu solvi investir o dinheiro da venda da mi- muito e em 85 viajei para os EUA para nha parte na Fixarte nisso e deu muito uma feira internacional de comunicação

de segurança, de onde voltei com duas malas de idéias e novidades. Aí ninguém me segurou mais!”. A sociedade durou até 87, quando João resolveu sair da sociedade e Silva passou a tocar a Prodser ao lado de suas filhas, modelo que permanece até hoje.

aprendi a base da minha profissão, que me fez prosperar tanto depois. Também tenho que agradecer ao Kioshi Uematsu, um desenhista publicitário que trabalhava 2x por semana pra mim e ao Luiz Rodrigues, que fabricava filme de recorte para fazer as telas”, declara.

Em 2008, a perda de sua esposa, Hayde Romero Silva, deixou o empresário bastante abalado e ele resolveu passar o bastão para a filha Ivana, que atualmente comanda a empresa. “Hoje eu ainda atuo na Prodser, mas de forma moderada. Aquela vida intensa de empresário eu não quero mais. Minha outra filha, Rosana, ficou com a Sinalize e meu neto ficou com a Distac, outras duas empresas que faziam parte do grupo”.

Sobre o mercado e seu segredo de sucesso, Silva declara: “o mercado era muito pior, totalmente amador. Para você ter ideia, a gente tinha que derreter filme super 8 pra fazer filme de recorte. Hoje em dia, o intercâmbio de informações possibilitou o conhecimento de tudo de bom que tem lá fora. Hoje o digital domina o mercado, pois traz uma enorme similaridade com o trabalho de serigrafia. Hoje em dia não recomendo ninguém que está entrando no mercado a montar uma serigrafia. Vale muito mais a pena investir num equipamento digital. O segredo é não ficar parado, sempre acompanhar o mercado e procurar trabalhar direito, com qualidade e sem querer levar vantagem sobre o seu cliente, pois ele é a base de tudo e jamais pode sair insatisfeito”, finaliza.

Entre as figuras importantes de sua trajetória, Silva destaca o papel crucial que a esposa teve. “Devo muito a ela! Ela foi a base fundamental, estando sempre ao meu lado em todos os momentos difíceis e de indefinição. Outras pessoas importantes foram o Luiz Ferrari e o Generoso Pardo, da Ugepal. Foi lá que

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FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA – PARTE 4 Como é que "aquela" empresa pode vender esse produto com diferença de 10% ou 15% (podendo chegar até a 30%) a menos do que a nossa empresa? Nós já vimos que o fato da pequena e média empresa ter como forma de tributação o Simples Nacional garante a elas um grande diferencial em relação ao preço de venda. As mesmas estão isentas do INSS sobre a folha de pagamento (que chega a 28% nas empresas que têm como forma de tributação o lucro presumido ou lucro real). Neste ponto até o valor pago de honorários ao contador (ou empresa de contabilidade) faz diferença: para uma empresa de pequeno porte no Simples o valor é (+ou -) 1 Salário Mínimo, para empresas de médio porte (LP ou LR) o valor é (+ ou -) 2 SM. Isso tudo aliado a uma quantidade menor de colaboradores e máquinas, a maioria comprada usada, perfazem a grande diferença na formação do preço de venda. Além disso, pela estrutura ser menor, normalmente é o próprio empresário que faz a parte financeira, a parte comercial e, muitas vezes, ajuda na produção e no atendimento dos pedidos aos clientes. Por isso é que, em todas as empresas a implantação de sistemas de controles (pode até ser planilha) de custos, despesas operacionais, depreciação, salários, encargos e muitos outros dados e informações passam a ser extremamente necessários para o futuro (se manter no mercado) e expansão da empresa. Para saber qual a melhor opção (de forma de tributação) vamos analisar cada uma das categorias existentes:

Simples Nacional - Quem pode?

Microempresas com faturamento até R$ 240 mil ao ano e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$2.4 milhões, sendo que, neste ramo de atividade, não existe proibição para inscrição no mesmo. Vantagens: A unificação de todos os impostos é a principal vantagem do Simples, as alíquotas variam de 4% a 12% de acordo com a categoria em que a empresa está inserida. Os impostos unificados são: Federais - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Estaduais - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Municipal -Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e Trabalhista - INSS – Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). Desvantagens: Nenhuma neste ramo. As grandes empresas evitam adquirir produtos/mercadorias das microempresas por não poderem se creditar dos impostos. Não é o nosso caso, pois neste ramo, esses gastos/investimentos são apropriados na contabilidade das mesmas como despesas de marketing ou publicidade.

Lucro presumido

Nesta forma de tributação, como o próprio nome diz, o lucro da empresa é presumido de acordo com a categoria do negócio. Assim, os impostos sobre o lucro incidirá sobre a porcentagem do faturamento pré-

definida pelo governo: Serviços: 15% sobre 32% + 10% sobre o que exceder a R$ 60.000,00 no semestre, para o Imposto de Renda e mais 9% sobre 32% para a Contribuição Social. Neste caso a empresa deve recolher, também, o INSS sobre os salários, o ICMS sobre os produtos vendidos e ISS sobre serviços prestados (neste caso somente de Designers), se fizer a NF separada. Empresa da área de serviços que tenha faturamento de R$ 100.000. Se optar por lucro presumido, a base será de R$ 30.000 – independente de seu lucro real. Os impostos sobre lucro (IRPJ e CSL) incidirão sobre 30% do faturamento, mesmo que a empresa lucre mais ou menos. Vantagens: A modalidade é vantajosa caso a empresa apresente margens de lucro superiores às definidas. Desvantagens: As empresas tributadas pelo lucro presumido não têm os créditos do PIS e COFINS no sistema não cumulativo, além de terem, neste caso, a tributação normal sobre os salários.

Lucro real

Aqui os impostos pagos sobre o lucro (IRPJ e CSL) serão calculados de acordo com o lucro real obtido pela empresa, ou seja, a receita debitada dos custos e despesas. Neste caso, a contabilidade da empresa deverá ser apurada mensalmente para, com todos os movimentos /dados/informações registrados, ser possível encontrar no DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) o valor (Lucro / Prejuízo Liquido) que servirá de base para a apuração dos impostos correspondentes. Assim, o recolhimento do ICMS e ISS também deverão ser feitos se as notas fiscais forem desmembradas.

Vantagens: Caso haja prejuízo, a empresa não será tributada e poderá utilizar os créditos do PIS e COFINS nas compras de matéria prima feitas em empresas que não sejam tributadas pelo Simples Nacional. No caso de prejuízo, poderá compensar o mesmo nos exercícios futuros. O mesmo acontece com o ICMS. Desvantagens: Caso haja lucro em meses específicos, a empresa pagará mais impostos. Outro ponto relevante é o nível de exigência nos controles e na contabilidade observando-se que, neste caso, a legislação é bem mais complexa, além de terem, também, a tributação normal sobre os salários.

Próximos passos

Veja com o seu contador qual a forma de tributação da sua empresa, pois na próxima edição vamos iniciar a elaboração do Markup e essa informação será crucial para que possamos te apresentar um fator de multiplicação correto e iniciar a montagem do custo do seu produto. Outro passo importante é: pegue algum produto seu, digamos um banner padrão (tipo 1,20 x 0,90) e levante a matéria prima utilizada no mesmo. Para complementar, veja qual é o tempo utilizado para a fabricação deste banner: tempo de departamento comercial (vendedor), tempo do designer (para abrir o arquivo e enviar para impressão), tempo do impressor, tempo do acabamento, tempo do controle de qualidade, tempo da expedição, tempo do financeiro (elaboração da NF), tempo do administrativo (boleto e cobrança ou recibo) e demais que julgar necessário. Enquanto isso, revise tudo o que já vimos até agora e faça um resumo para acompanharmos. Até a próxima!

Wilson Giglio tem mais de 40 anos de experiência na área de Gestão Empresarial, atuando ativamente como Consultor em Gestão Empresarial, Palestrante e Professor de Empresários / Executivos e Mentor de Negócios em todo o Brasil e países de língua portuguesa desde 1990. É também o único consultor em gestão empresarial especialista em empresas de comunicação visual no Brasil.


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Artigo Técnico Bill Schiffner

Características e estratégias da mídia digital para jato de tinta Quando se fala de produtos impressos acabados, a mídia pode ser a chave principal para o sucesso. Os substratos realmente possibilitam uma aplicação, e a aplicação resulta na oportunidade de imprimir. Por esta razão, os fabricantes estão sempre tentando determinar qual substrato oferece as melhores tiragens quando tratam com aplicações de impressão digitalizadas usando várias plataformas de impressão. Necessidades de manuseio e durabilidade, juntamente com a tinta apropriada estão entre os muitos fatores que devem ser considerados. Recentes desenvolvimentos na tecnologia de mídia continuam a oferecer um número de opções de serviços e aplicações para os produtores de propaganda. Essas novas tecnologias de mídia estão oferecendo também tiragens, acabamentos e instalações mais facilmente, mais customizadas e mais lucrativas. Para entender sobre as últimas tendências do mercado de mídias e aonde vai nos levar, nós falamos com alguns entendidos desta indústria: • Laura Wilson, Gerente de contas da região oeste – Mídia Impressa, Aurora Specialty Textiles Group, Inc. • Sharon Roland, Gerente de Propaganda e Publicidade, Fisher Textiles • Jeff Stadelman, Gerente Técnico de Mercado, Graphic Products, MACrac • Michael L. Sanders, Vice Prtesidentre, Pacific Coast Fabrics, Inc. • Lily Hunter, Gerente de Produtos, Roland DGA Corp. • John E. Schleider, Jr., CEO, Ultraflex Systems, Inc.

Quais são alguns dos maiores desenvolvimentos na tecnologia da mídia em 2014?

Laura Wilson: nós temos visto mídias recobertas customizadas para específicas tecnologias de tinta (solvente, látex, cura UV). Enquanto o vinil foi um padrão na indústria por anos, muitos dos produtos especialmente desejáveis como tecidos, não apresentaram resultados ótimos com as novas tecnologias de tinta. Isto leva

ao aprimoramento; seguir em frente enquanto desenvolvemos tecnologias que proporcionam melhor qualidade de imagem, enquanto mantém a textura e o toque do substrato original – com um preço competitivo. Sharon Roland: Um dos maiores desenvolvimentos de produtos da tecnologia de mídia da Fisher Textiles para os anos vindouros, inclui um tecido para iluminação traseira desenvolvido para uma melhor dispersão da luz. Tecidos para luz traseira estão por toda parte hoje em dia, desde no mercado de varejo até na indústria de exposições. Elas têm um impacto visual enorme e geram um grande interesse. Nossos tecidos para luz traseira são feitos para distribuir a luz uniformemente através da superfície, para maximizar o efeito da iluminação. Além dos tecidos de iluminação traseira, nós estamos agora trabalhando em alguns novos tecidos para sublimação direta e de transferência, que serão lançados nos próximos meses. Outros produtos em desenvolvimento incluem tecidos laminados para aplicações em pisos, festividades e capachos. Aplicações de sinalizações em pisos estão crescendo, e oferecem uma maneira criativa de transformar áreas antes não usadas em espaços para publicidade. Jeff Stadelman: Nós estamos vendo avanços na tecnologia de mídia com filmes de poliéster novos não tradicionais – uretanos, poliésteres, polipropilenos e mesmo PE (poliestireno). Estamos também vendo um uso amplo de tecidos trançados para aplicações internas como murais de parede e ênfases decorativas. O uso do vinil moldado continua a decrescer para aplicações de sinalização em geral, mas continua largamente usado para aplicações em superfícies complexas como automóveis inteiros e frotas de veículos. Nós também temos visto o crescimento em filmes para mudanças de cor em veículos, que é uma grande alternativa para recobrimentos impressos digitalmente. Michael Sanders: Novas tecnologias de impressão e equipamento, bem como conjunto de tintas, combinados com novos recobrimentos para poliésteres, sistemas de impressão digital

com pigmentos e novos quadros fizeram dos tecidos a escolha de muitos de nossos clientes. Lily Hunter: A indústria da mídia está explodindo com as novas opções desenvolvidas para combinar com as impressoras rápidas de hoje em dia, em termos de tempo de secagem e qualidade do produto. Também existe uma forte necessidade do mercado para a compatibilidade com as muitas novas formulações de tintas disponíveis, incluindo cores especiais como metálicas e brancas. Outro fator importante na mídia é a grande preocupação com o impacto dos substratos no meio ambiente. Concordando, estamos vendo mais negócios gravitando ao redor de produtos livres de PVC, como papel e tecidos, em aplicações de sinalização clássica e outras que foram sempre servidas pelos substratos de vinil. Sinalizações flexíveis também continuam em alta demanda como marcas para expressar imagens sofisticadas e ligadas ao mercado de moda e entretenimento. John Schleicher: Com a tecnologia do látex crescendo e mudando, em 2014 vemos um grande foco na mídia de látex imprimível. Consumidores finais têm experimentado muitos problemas com mídia de PVC de baixo grau, de conviver com altas temperaturas das máquinas de látex. Desde que a popularidade e o número de máquinas de látex têm crescido no mercado, é extremamente importante que os fabricantes de mídia possam disponibilizar produtos de alto grau, consistentes e apropriados para essas máquinas. Uma grande área de interesse para 2014 é a de materiais imprimíveis que vêm de encontro à Proposição 65 (N.T.-um dispositivo da lei americana) e encontrem conformidade com isto. Como os Estados Unidos começam a ser mais conscientes sobre materiais potencialmente perigosos (seguindo a Europa e Canadá), é importante que a indústria esteja na frente da curva e reformulem as mídias para estarem em conformidade com as leis. Produtos com magnetismo é outro desenvolvimento de um grande produto de mídia para 2014.

Qual é a chave característica para selecionar a mídia apropriada para certa aplicação?

Stadelman: Algumas das chaves características para selecionar a mídia apropriada incluem a tecnologia de impressão disponível. Considere, no mundo de hoje, as mídias que podem ser impressas com impressoras de jato de tinta à base de água, à base de solventes e de ecossolventes, impressoras de tinta UV e serigrafia em UV, transferências térmicas e de “tonner” de fusão. Você tem que estar certo de que a tecnologia de impressão de que você dispõe tem a mídia apropriada para sua aplicação pretendida. Certifique-se em verificar a guia de desempenho do fabricante do produto sobre a compatibilidade da mídia e a tinta, durabilidade dos produtos no interior e no exterior e propriedades de aderência. Além disso, você deve considerar as propriedades do substrato, contornos da superfície e, claro, o custo. Hunter: Quando selecionar uma mídia, existem algumas questões que se deve fazer para ajudar a determinar a melhor opção. Primeiramente você deve determinar onde a sinalização será mostrada e por quanto tempo. É um sinal temporário para um evento a ser mostrado durante dias ou semanas, ou é uma sinalização mais permanente, para ser pendurada em um saguão em uma base mais contínua? A sinalização será exposta a uma temperatura alta, ou com excesso de radiação ultravioleta? Terá que resistir a algum produto químico? Você também deve considerar sua disponibilidade financeira e os requerimentos de qualidade. Para muitas aplicações de sinalização, o vinil com adesivo continua sendo o mais popular, mesmo que os clientes continuem procurando por opções mais amigáveis ao meio ambiente. O vinil tem disponibilidades em diferentes graus, para atender os vários requerimentos de qualidade e preço. Para aplicações em frotas e veículos, o vinil moldado é o melhor por causa da sua habilidade de se adaptar a curvas complexas, contornos, rebites e outros pontos difíceis do veículo. Algumas vezes os papéis são usados, o que pode ser uma mídia compatível com o meio ambiente para aplicações em


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Artigo Técnico bandeiras e cartazes, tanto para o interior como para o exterior. Outra vez, os tecidos estão sendo cada vez mais usados em aplicações comerciais como para decoração. Não só porque proporcionam um alto acabamento, aparência estilista, mas os tecidos são mais fáceis de enviar, manusear, instalar e estocar. Existe um número crescente de opções de tecidos disponíveis, desenvolvidos para serem impressos diretamente, usando tecnologia de ecossolventes e UV, tornando o fluxo de produção muito mais fácil. Wilson: Provedores finais necessitam considerar basicamente o tipo de tinta e o processo de impressão que estão usando, as considerações de exposição e o uso final, bem como o tamanho do gráfico e a distância de visão pretendido. O orçamento também é um fator, mas muitos provedores deixam as opções para seus clientes que os levam a diferenciações no mercado, o que é um fator chave em abaixar o orçamento e aumentar os lucros. Schleicher: O maior fator em selecionar uma mídia apropriadamente é no final das contas o preço da mídia. Os consumidores finais têm um orçamento para cada serviço, e eles precisam achar uma mídia que satisfaça suas necessidades e que seja confiável, mas também com um preço competitivo. Entretanto, desde que o provérbio “você tem o que você paga” se aplica com um cartaz de vinil tanto como com a maioria das coisas, muito mais considerações devem ser tomadas em conta quando selecionar uma mídia, além do preço. A qualidade é um fator importante, especialmente quando selecionar uma mídia para tinta de látex, longa vida de serviço, resistência e muito mais. Outro ponto a considerar é a durabilidade da mídia. Onde essa mídia vai ser usada? Vai ser exposta em uma área de ventos fortes, em um painel ou internamente onde não será exposta aos elementos? Roland: A chave característica inicial quando se seleciona a mídia apropriada é determinar qual a tecnologia de impressão que será usada, o meio ambiente onde será exposta, quais os requerimentos administrativos e as propriedades físicas do próprio tecido que serão necessárias para a aplicação final. Estas podem incluir resistência, pontos brancos, resistência ao encolhimento e repelência à água.

As características do vinil são diferentes para aplicações de instalação de recobrimento, para cartazes, e sinalização tradicional?

Schleicher: Sim, absolutamente. As características de instalação são diferentes; são completamente diferentes como dois animais. Vinil que é um auto-adesivo aplicado em um filme

polimérico. Material para banner é tipicamente um produto monomérico. Substratos, na maior parte, todos têm seus lugares; vinil auto-adesivo para coberturas são principalmente desenvolvidos para serem usados no exterior em veículos onde suas superfícies não são necessariamente planas. Vinil para banner são mais comumente instalados sobre uma parede plana ou entre dois suportes. Esses tipos de instalações não podem ser comparados. A instalação mais tradicional de sinalização emprega material de “backlight” para ser usado por muitos anos, e é desenvolvido para climas severos e para uso durante longo tempo. Stadelman: Filmes para recobrimento são especiais para durabilidade e moldabilidade; filmes usados para gráficos em banners são especiais para os sistemas de adesivo e para resistir à migração dos plastificantes. Além disso, esses filmes devem ser macios e muito flexíveis. Filmes para sinalização tradicional são tipicamente para aplicações em curto e médio prazo, em superfícies planas. Os requerimentos para esses filmes não são tão específicos para o uso final, são mais para produtos gerais que podem ser impressos digitalmente. Wilson: Produtores de sinalização continuam a escolher o vinil para muitas aplicações apropriadas, mas nós temos visto um movimento sobre os produtos alternativos em muitas aplicações comuns – por exemplo, gráficos de parede, painéis em exposições e cartazes em pontos de venda. Os impressores têm achado que os clientes apreciam a aparência e o tato dos tecidos e muitas aplicações, incluindo em painéis de exposições e banners de estandes. Sistemas de molduras com tecidos esticados usados nos estandes nas exposições proporcionam uma rápida e fácil instalação, e fazem o transporte e mudança de gráficos muito mais barato e efetivo. Nós também estamos vendo mais consideração aos produtos amigáveis ao meio ambiente como alternativa para o vinil. Há uma variedade de opções reutilizáveis, bem como produtos que podem ser reciclados. Os tecidos são a chave nesta área, pois possuem a aparência e a textura que o cliente quer, enquanto oferecem opções amigáveis ao meio ambiente com um custo não tão significantemente alto quando comparados com os produtos padrões.

Como são as características de outros substratos (como os tecidos) que estão mudando o panorama da indústria e criando novas aplicações e oportunidades para os produtores de sinalização?

Stadelman: Os fabricantes de mídia estão investindo significativamente em R&D (N.T.- Pesquisa e Desenvolvimento) para criar ou descobrir

novos produtos para os impressores de sinalização. Esses incluem tecnologias de novos adesivos e opções de polímeros para vir de encontro aos requerimentos finais, ou aperfeiçoar as tecnologias existentes. Roland: Cartazes com “backlight” são enormes na indústria de recorte. Vá a qualquer shopping nos Estados Unidos, e você os verá em cada caixa registradora, nos cartazes de departamentos e mesmo na frente das janelas da fachada. Esse aumento no uso de tecidos abriu um segmento para os tecidos onde antes se usava papel ou vinil. A indústria de tecidos tem visto um aumento no uso de tecidos nos últimos dois anos. Fabricantes de colchões usam tecidos especialmente recobertos para atrair a atenção sobre seus produtos, com sinalizações impressas e especificações do colchão, colocada sobre os colchões nas lojas revendedoras. A terceira indústria que aumentou o uso de tecidos recentemente é a de ringues esportivos como a Ultimate Fighting Championship (UFC) e a MMA. Tecidos impressos à prova d’água e antiderrapantes estão sendo usados como cobertura do centro do ringue nesses eventos e exibições. Sanders: Os tecidos são a nova fronteira da impressão digital. Eles são bonitos e a impressão proporciona resultados maravilhosos. A Europa está 10 anos na frente dos Estados Unidos em tecidos impressos digitalmente e isto é ótimo, pois nós estamos diante dessas novas oportunidades. Hunter: Uma das tendências mais quentes no mercado de grandes formatos é a mais alta demanda para recobrimento de paredes incorporadas em ambientes comerciais e domésticos para realçar as mensagens de decoração e comunicação. De fato, sinalizações de parede hoje em dia representam uma das indústrias que mais cresce neste segmento de mercado. Isto é devido aos avanços nas tecnologias de tinta e de mídia, permitindo que as oficinas incorporem as sinalizações de parede nos seus produtos fabricados com mais facilidade e lucratividade. Wilson: Nós estamos vendo uma explosão de aplicações criativas hoje em dia, as quais tinham um custo e quantidades que eram proibitivas alguns anos atrás. Coisas como malas personalizadas, almofadas e outros elementos de decoração interior estão perfeitamente adaptados para pequenas tiragens hoje em dia. Claro que POP e gráficos de exposições continuam a crescer em popularidade com as opções adicionais na tecnologia de impressão e de mídias. Por exemplo, nós pensávamos em filme somente como backlight. Hoje em dia existem papeis para backlight, tecidos e cartazes para backlight

Bill Schiffner tem servido a indústria de imagem por mais de 20 anos. Ele tem se informado das muitas novas tecnologias digitais que remodelou o mercado da imagem.

e mais filmes de poliésteres para backlight, então condições de exibição e outros parâmetros do serviço são as chaves para determinar qual material é o melhor. De fato, tecidos para cartazes com backlight viram um crescimento rápido das vendas nos últimos anos, enquanto estão sendo impressos com tintas de látex e de cura UV, bem como com sublimação de corantes. Schleicher: Impressão com sublimação de corante trouxe uma quantidade de produtos de tecido novos que podem ser usados para sinalização. Estes tecidos podem ser usados para desenhos e formatos arquitetônicos, para tetos ou usados como bandeiras. Em complemento aos aspectos de novos desenhos, os tecidos abrem uma nova fonte de lucros para a indústria. Estes materiais dão aos desenhistas e clientes finais mais oportunidades criativas do que foram oferecidas anteriormente devido à sua versatilidade. Os tecidos podem ser usados tanto no interior como no exterior, em aplicações com luz frontal ou por trás – todas sem sacrificar a durabilidade e resistência.

O que este setor espera do futuro?

Schleicher: O céu é o limite. Enquanto a tecnologia das máquinas muda, também mudam os substratos para serem impressos. Com os contínuos avanços da tecnologia das tintas e das impressões, os fabricantes de mídia continuarão a levar este setor para novas direções. Cada nova tecnologia abre as portas para os anunciantes e clientes serem imaginativos em seus desenhos, e obrigam os fabricantes produzirem materiais que são mais inventivos e atuais. Hunter: Nós esperamos que as atuais tendências continuem assim, incluindo a adoção grande dos tecidos para cartazes gráficos, sinalização e recobrimento de paredes, o desenvolvimento através de soluções de mídia mais amigáveis ao meio ambiente, e a introdução dos produtos de mídia que ajudam a capitalizar os negócios em novas formulações de tinta, incluindo cores especiais como as metálicas ou brancas. Em andamento, impressoras e tintas continuarão a envolver o produtor para melhorar a qualidade de imagem a uma velocidade mais rápida de impressão. Para suportar estas tecnologias avançadas, produtores de mídia vão também se envolver, tornando isso mais fácil para as oficinas para efetivamente e lucrativamente servir seus clientes. Wilson: Materiais especiais vão continuar a ser mais e mais a tendência principal, enquanto a sua popularidade cresce. E produtores de sinalização vão ter a vantagem dessas muitas alternativas para atrair novos clientes, e aumentar sua produção e lucratividade.


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Mercado

Sefar anuncia nova diretoria Empresa

Após um período de intensa reestruturação, a Sefar anunciou sua nova diretoria da filial brasileira. O suíço Marcel Wßst assumiu a direção geral da empresa para a AmÊrica do Sul e o brasileiro Sidnei Carvalho Ê o novo diretor da divisão de impressão.

reafirma seu posicionamento estratĂŠgico no

podemos atuar de forma mais coesa, com ambas as divisĂľes integradas. TambĂŠm decidimos fechar as ĂĄreas de serviços (esticagem e gravação de telas ) das unidades de Fortaleza e Manaus por uma questĂŁo de estratĂŠgia, porĂŠm mantivemos a ĂĄrea comercial e tĂŠcnica inalteradas, com ampla atuação em diversas regiĂľes do paĂ­s atravĂŠs de nossas parceriasâ€?, esclarece.

WĂźst trabalha hĂĄ 7 anos na empresa, dos quais 1 ano no departamento de desenvolvimento como responsĂĄvel por projetos / produtos novos na parte de filtração na Sefar Suíça e 6 anos como diretor na Sefar RomĂŞnia (planta de produção de produtos para filtração, com 170 funcionĂĄrios). Engenheiro tĂŞxtil, economista e com MBA em GestĂŁo Geral, o novo diretor estĂĄ desde janeiro no Brasil, dirigindo ambas as divisĂľes. “AtĂŠ o Sidnei Carvalho, diretor da divisĂŁo de impressĂŁo meio de 2013, a Sefar tinha 2 unidades no Brasil - SeRebatendo os rumores de que a em- far Printing Solutions (impressĂŁo) e Sefar presa estaria se retirando do Brasil, WĂźst Tenyl (filtração). No segundo semestre do reitera que a unidade brasileira ĂŠ a uma ano passado a empresa fez uma fusĂŁo das base estratĂŠgica da empresa na AmĂŠri- unidades e estava Ă procura de um direca do Sul e que a Sefar nĂŁo sairĂĄ do paĂ­s. tor geral. ApĂłs mais de 6 anos na parte “Passamos por uma reestruturação para de produção, eu desejava uma mudança nos adequarmos Ă realidade do paĂ­s e para a parte comercial e recebi esta chanpara operarmos de forma mais adequa- ce da Sefar de ser o responsĂĄvel por toda da. A unidade de filtração - que antes era a AmĂŠrica do Sulâ€?, comenta. em Guarulhos – passou para o prĂŠdio de A decisĂŁo de colocar um brasileiro Ă SĂŁo Bernardo do Campo, de onde hoje

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Brasil

frente da direção da divisĂŁo de impressĂŁo tambĂŠm foi outra mudança importante na empresa. “Historicamente, a Sefar tinha como filosofia eleger estrangeiros para cargos de direção, porĂŠm essa oportunidade que me foi dada aliada ao planejamento estratĂŠgico para os prĂłximos anos, mostra que a Sefar estĂĄ atenta Ă s necessidades do Brasil e demais mercados. A intenção foi trazer alguĂŠm que conhecesse o mercado brasileiro e, especialmente, a cultura local. A qualidade e a organização suíças – reconhecidamente eficientes – sĂŁo o mote da empresa em todo o mundo, mas faltava uma adequação Ă s peculiaridades Marcel WĂźst, Diretor Geral da AmĂŠrica do Sul do Brasil e o entendimento do dinamismo do nosso mercado, por isso a Sefar representaâ€?, declara. a decisĂŁo de contratar um brasileiroâ€?, diz Carvalho. A filial brasileira continua operando com a mesma linha de produtos e serviFormado em Administração de Em- ços. “A fabricação dos tecidos ĂŠ feita na presas e desde 99 no mercado de impres- Suíça. Aqui, tanto na impressĂŁo quanto na sĂŁo, Carvalho esteve por 6 anos na AgabĂŞ, filtração, recebemos os rolos de tecidos na função de TĂŠcnico Comercial, aten- prontos e montamos produtos de acordendo o mercado nacional e internacio- do com as demandas e especificaçþes de nal, onde teve o primeiro contato com os nossos clientes. Na filtração, montamos produtos Sefar. Depois, foram mais 4 anos no Brasil os diversos tipos e tamanhos na GĂŞnesis trabalhando como Gerente de de filtros que o mercado consome e, na ComĂŠrcio Exterior nos principais paĂ­ses impressĂŁo, continuamos confeccionanda AmĂŠrica do Sul e mais 4 anos como do quadros e gravando matrizes, alĂŠm Gerente de Vendas TĂŠcnicas na EASI, ofe- da representação de quĂ­micos e auxiliarecendo uma linha completa de equipa- res KIWO e equipamentos de gravação, mentos de automação industrial para os desengraxe e lavagem automĂĄticosâ€?, comercados de impressĂŁo e confecção. HĂĄ menta WĂźst. um mĂŞs Ă frente da divisĂŁo de impressĂŁo, Carvalho tem como principal diretriz a Finalizando as açþes da nova fase da transparĂŞncia. “Hoje, todas as açþes que empresa, a Sefar trouxe tĂŠcnicos da SuĂ­tomamos sĂŁo comunicadas aos funcionĂĄ- ça para realizar treinamentos com seus rios de forma clara e objetiva, bem como colaboradores, vendedores e parceiros aos nossos clientes, quando pertinentes comerciais, a fim de alinhar as posturas ao mercado. Acredito que esta ĂŠ a melhor e açþes da empresa. “Durante esses 14 forma de manter a uniĂŁo e a tranquilidade anos de mercado, andei por todo o Brada equipe quanto Ă posição da empresa sil e AmĂŠrica do Sul e me arrisco a dizer no mercado e a responsabilidade de cada que nĂŁo hĂĄ em toda a AmĂŠrica do Sul neum dentro da organização. A falta de in- nhuma empresa do nosso segmento que formação dentro de uma empresa sĂł gera tenha o porte e a estrutura da Sefar no expectativas negativas e confusĂŁo. A Sefar Brasil , tanto organizacional, quanto sempre foi lĂ­der de mercado em qualida- operacional. Com essa reestruturação, inide, e apesar de alguns mercados como o ciamos uma nova fase com mudança de tĂŞxtil estarem passando por um momen- mentalidade e de posturas, porĂŠm com a to delicado, seguimos mantendo a fideli- mesma qualidade e liderança de mercado dade dos nossos clientes, que continuam que a Sefar sempre representouâ€?, finaliza comprando a qualidade e a seriedade que Carvalho.



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Evento

Passo

Ampla participa da ISA International SIGN Expo 2015 em Las Vegas Mercado

mundial de impressĂŁo

terĂĄ oportunidade de conhecer

a passo

Efeito Engrenagem de RelĂłgio

PASSO 01:

Neste passao-a-passo exibiremos tÊcnicas em alto relevo e sobreposição de imagens para obter efeito de uma engrenagem. O segredo dessa aplicação Ê a qualidade dos fotolitos e do relevo da impressão.

PASSO 02:

Aplicar a tinta Plastisol Relevo Base Ocre com matriz de 43 fios/cm com um leve relevo na emulsĂŁo. Neste caso vamos repicar 3 vezes. Sempre realizar a prĂŠ-cura intermediĂĄria com flash-cure apĂłs cada impressĂŁo.

PASSO 03:

Com a mesma tela aplicamos a tinta Plastisol Cintilante Ouro com apenas 1 passada. PrĂŠcura intermediĂĄria.

nova linha de equipamentos da empresa

Abrindo o calendårio de feiras de 2015, a Ampla, maior fabricante latinoamericana de impressoras de grandes formatos, mais uma vez estarå presente em uma feira internacional. De 9 a 11 de Abril, a empresa participa da ISA International Sign Expo 2015, que acontece em Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos. O evento reunirå as principais empresas da indústria de sinalização mundial.

PASSO 04:

Depois aplicamos o Plastisol Stamp Preto para oferecer um acabamento de sombras nas engrenagens que irĂŁo aparecer numa matriz de 77 fios/cm. PrĂŠ-cura intermediĂĄria.

PASSO 05:

Repetir o passo n° 2, mas neste caso usamos a tinta Plastisol Relevo Base Cinza e a outra tela da engrenagem.

PASSO 06:

Repetir o passo n° 3, mas neste caso usamos a tinta Plastisol Cintilante Prata usando mesma matriz ou similar do passo anterior.

Para os visitantes da ISA, serĂŁo apresentados trĂŞs equipamentos de seu portfĂłlio, cobrindo as tecnologias: solvente, sublimação e UV, a Targa XT, a Targa XT Aquatex e a Targa XT LED UV, que agora contam com a tecnologia do software RIP Caldera. “A ISA ĂŠ mais uma Ăłtima oportunidade para a Ampla expandir suas vendas para o exterior, principalmente no mercado latino americano de grandes formatos. JĂĄ temos distribuidores na Argentina, Chile, ColĂ´mbia, Egito, Equador, Oriente MĂŠdio, Peru, Reino Unido, RĂşssia, Turquia e Uruguai. JĂĄ estamos atendendo as necessidades destes mercados, e percebemos que temos ainda muito a oferecer para o mercado de sinalização de outros paĂ­sesâ€?, afirma Lie Tji Thjun, diretor geral da Ampla.

PASSO 07:

Repetir o passo n° 4 com a mesma tinta, porÊm a matriz Ê outro desenho.

PASSO 08:

Repetir o passo n° 2, mas neste caso usamos a tinta Plastisol Relevo Base Ocre com a última tela da engrenagem.

PASSO 09:

Repetir o passo n° 3, mas neste caso usamos a tinta Plastisol Cintilante Bronze usando mesma matriz ou similar do passo anterior.

PASSO 10:

Repetir o passo n° 4 com a mesma tinta, porÊm a matriz Ê outro desenho. A engrenagem ficou pronta com diversas camadas de relevo.

www.ampladigital.com.br

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Prêmio

Equipamentos da Ricoh recebem premiação internacional

O Buyers Laboratory LLC (BLI), reconhecido laboratório americano que avalia empresas do setor de imagem e soluções de documentos, anunciou os vencedores dos seus cobiçados prêmios de excelência da temporada. E a Ricoh, empresa japonesa global de tecnologia especializada na fabricação e na venda de equipamentos de imagem e soluções de impressão, garantiu importantes títulos. A companhia foi reconhecida pelo BLI na categoria de equipamentos coloridos A3 de baixo volume. Os dois equipamentos que receberam a chancela foram a MP C2503 e a MP C2003. Ambos foram impecáveis ao longo dos testes de durabilidade realizados pelo laboratório. A Ricoh foi também escolhida como uma das vencedoras do prêmio de Excelência do laboratório BLI (“Outstanding Achievement Awards”) por sua inovação na indústria com o lançamento do “Stapleless Stapler Finisher”. A solução grampeadora foi disponibilizada para o mercado recentemente com o objetivo de oferecer a possibilidade

de impressão de documentos juntos, sem a necessidade do uso de um grampo tradicional de metal. O produto é opcional e apóia equipamentos A3 coloridos na nova geração de produtos da Ricoh. Outra importante premiação da companhia foi na categoria Excelência em Eficiência Energética (“Outstanding Achievement in Energy Efficiency”). A impressora Aficio SP C830DN foi destaque por apresentar um excelente desempenho ambiental global. O equipamento tem a mais baixa taxa anual projetada de energia do mercado, que é 44% menor do que a média da concorrência. O BLI é o fornecedor líder de inteligência no setor de imagem e soluções de documentos e apresenta seus prêmios duas vezes ao ano. O objetivo do laboratório é reconhecer as ofertas de hardwares e softwares disponíveis no mercado por meio de testes rigorosos que avaliam o desempenho dos produtos das principais companhias mundiais.

www.ricoh.com.br

Jeti Titan HS da Agfa Graphics é escolhida como Produto do Ano na SGIA 2014

O sistema de impressão inkjet de grande formato Jeti Titan HS da Agfa Graphics foi escolhido como "Produto do Ano" na 2014 SGIA Expo, em Las Vegas. A competição reconheceu os mais recentes equipamentos e suprimentos atualmente no mercado, selecionando produtos que fazem a diferença na indústria de impressão. Foram 68 empresas de todo o mundo que participaram da competição, com nomeações de 139 produtos em 25 categorias. Cada produto foi julgado durante a 2014 SGIA Expo; as soluções ficaram em exposição em uma galeria especial do evento. "Estamos extremamente felizes em sermos selecionados neste prestigiado prêmio. A competição foi particularmente feroz e este prêmio é uma prova do trabalho duro de muitas pessoas da Agfa Graphics ao redor do mundo para trazer a Jeti Titan HS ao mercado", diz Deborah Hutcheson, diretora de marketing da Agfa Graphics na América do Norte. "Nós sabíamos que a Jeti Titan HS era a mais eficiente, confiável e com melhor custobenefício entre os sistemas de impressão flatbed UV na América do Norte e é emocionante ser reconhecido com este prêmio na SGIA 2014". A impressora UV inkjet de seis cores true flatbed Jeti Titan HS combina qualidade de impressão e alta velocidade com uma relação preço/desempenho imbatível. O robusto motor incorpora cabeças de impressão Ricoh Gen 5 de última geração, além de vir de fábrica com duplo branco e primer ou verniz (opcional). Com 3,2 m (126") de largura, a Jeti Titan HS possui uma opção flat-to-roll para imprimir

mídia flexível, assim como substratos rígidos. O equipamento combina qualidade de impressão excepcional e alta produtividade com o melhor preço da indústria. É ideal para trabalhos de alto valor como POP/POS, ou mercados como arte, moda e cosméticos. Um novo primer digital, tipicamente usado para aumentar a durabilidade de impressões criadas para display e sinalização outdoor, faz da Jeti Titan HS ainda mais versátil.

Lançamento da Anapurna M2500i

Ainda durante a SGIA 2014, a Agfa Graphics lançou mundialmente a nova Anapurna M2500i, com opcional de alimentador de placas automatizado. O equipamento é a incorporação mais recente da série i, que oferece sistemas de impressão com maior produtividade e qualidade. A Anapurna M2500i é um sistema de impressão de inkjet UV de seis cores + branco de 2,5m com um alimentador de placas automatizado opcional, projetada para empresas de sinalização, impressão digital, laboratórios fotográficos e impressores serigráficos de tamanho médio. É ideal para aplicações internas, externas e nichos, como reprodução de obras de arte, tapetes, DVD, madeira, decoração de interior, arquitetura, aplicações lenticulares, entre outras. O sistema robusto está projetado para altas cargas de trabalho, oferecendo assim uma maior produção total, ao mesmo tempo em que alcança um maior nível de qualidade de impressão. Imprime sobre materiais rígidos e flexíveis.

www.agfa.com


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Agenda

Coluna Hajime Otsuka

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hajimeotsuka @ yahoo.com . br

Processos de secagem de material impresso 1- Secagem ao ar, usando secador de grades de arame 2- Secagem em badeja de plåsticos modulares 3- Secagem com lâmpada quente 4- Secagem com calorífero a gås 5- Secagem com mesa tÊrmica 6- Secagem com estufa de ar quente 7- Secagem com estufa elÊtrica 8- Secagem com soprador tÊrmico 9- Secagem com curadora UV

- Para verificar a aderência da tinta, cole um adesivo em cima da tinta e retire com rapidez. Se soltar algum fragmento de tinta, ela não Ê adequada para o material. Outra maneira de fazer esta veriicação Ê usar uma moeda para raspar levemente. Se a tinta não descascar, ela estå correta para o material. No caso da tinta de tecido, obedeça ao tempo de secagem indicado pelo fabricante e só depois faça o teste da lavagem normal para verificar a fixação da tinta no tecido.

Estes sĂŁo os tipos de secagem mais conhecidas no nosso mercado.

- Caso haja dificuldade em estabelecer o tipo de tinta para algum material importado, faça testes com vårias tinta ou consulte um tÊcnico.

- A secagem mais utilizada na serigrafia ainda ĂŠ o secador de grades, seguido por estufa com resistĂŞncia. Atualmente, tambĂŠm tem-se utilizado muito a curadora UV. - As estufas sĂŁo utilizadas de acordo com o material que estiver imprimindo, porque alguns tipos de materiais deformam ou dilatam de acordo com a temperatura.

- Todo fabricante de tinta tem um boletim tÊcnico informando como aplicar, em que material usar, tempo de secagem, quantidade de solvente, se pode secar em estufa, a temperatura adequada, etc... A forma mais pråtica e eficiente de trabalhar Ê utilizar estas informaçþes do boletim tÊcnico no seu trabalho.

- Antes de manipular as tintas, leia o boletim tĂŠcnico do fabricante para se informar que tipo de secagem deve usar.

Obs: Procure sempre saber o nome do material que vai usar para facilitar a identificação da tinta a ser usada e evitar problemas e retrabalho.

- Verifique se a tinta estĂĄ totalmente seca usando o prĂłprio dedo. Se estiver colando ĂŠ sinal que ainda nĂŁo estĂĄ seca.

Trabalhe sempre de forma tÊcnica e seguindo as especificaçþes de cada material/tinta, assim terå mais clientes satisfeitos com o seu trabalho!

Hajime Otsuka ĂŠ diretor do Shopping Screen

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