Ano XXI - Outubro de 2016 - Edição Nº 246
IISSN 2175-0335
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O que essa técnica pode fazer por você?
EVENTO
Summit de Comunicação confirma importância e credibilidade da mídia impressa
PRÊMIO
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Edição 246 | Outubro de 2016
Editorial
Expediente PATRICIA SOUSA | patricia@oserigrafico.com
Realização:
Faça o seu melhor Esses dias assisti um vídeo que conta a história de Geraldo Rufino, um empreendedor que começou a vida trabalhando ainda criança numa fábrica de carvão e quando foi convidado para trabalhar no aterro sanitário, ficou feliz porque viu ali a oportunidade de ter um emprego que outros meninos da favela não tinham, o que o diferenciava dos demais. Sorria porque achava determinados tipos de comida no lixão, coisas que ele não tinha acesso onde morava. Aos 13, arrumou emprego de office-boy e se entendeu um empreendedor, pois considerava a pasta que carregava como sendo sua empresa, e, assim sendo, deveria ser o melhor naquilo que ele fazia. Depois disso, passou a catar latas e vender e hoje é um dos maiores empresários de reciclagem do país, com uma empresa que fatura mais de R$ 50 milhões por ano reciclando material
de caminhões e ônibus. Ele fala que é necessário assumir as responsabilidades pelo que se faz, sem “coitadismo”, já que só assim é possível enxergar as oportunidades para recomeçar. “O fundo do poço é o melhor lugar para recomeçar, porque lá você não tem mais pra onde ir, é só não cavar. Fique lá, reflita e perceba que quem já andou de bicicleta uma vez, vai andar de novo. Se você ganhou dinheiro licitamente uma vez, você vai ganhar de novo”. O vídeo me fez refletir muito sobre a
situação atual do país e como cada um de nós encara a malfadada crise. A lição dele é que só depende de você – e de mim – e de cada um de nós fazer diferente, fazer melhor e achar uma maneira de “andar de bicicleta” novamente. E é fato que a gente sempre consegue. Rufino também comenta que o planejamento dele é de apenas mais R$ 1,00, que o planejamento é diário, até onde ele possa alcançar e que dependa só dele, assim, mais é mais e lucro não quebra ninguém. Fato! Será que o seu planejamento está certo, será que sua empresa está mesmo tão mal assim, ou ela simplesmente não atingiu o planejamento que você fez, talvez alto demais? Para terminar, deixo uma lição de Mario Sergio Cortella, que resume tudo isso: “Faça o melhor que você pode na condição que você tem, enquanto não tem condições melhores para fazer melhor ainda”.
Será que sua empresa está mesmo tão mal assim, ou ela simplesmente não atingiu o planejamento que você fez, talvez alto demais? PATRICIA SOUSA é Jornalista e Editora do Jornal O Serigráfico
Índice
4 Editorial 6 Coluna - Hajime Otsuka 6 Entrevista 8 Coluna Sustentabilidade 8 Materiais & Aplicações 10 Eventos 11 Eventos Faça o seu melhor
Gabarito
Domingos dos Santos Bina – Imagine Color
Competitividade e Desempenho Ambiental
Renovação de ambientes e objetos
Summit de Comunicação Summit de Comunicação
12 Matéria de Capa 13 Matéria de Capa 14 Impressão Digital 15 Lançamentos 16 Mercado 16 Lançamentos 17 Mercado Os novos rumos da serigrafia
Os novos rumos da serigrafia
AMPLA apresenta inovações para setor moveleiro
Imprimax / Akad
HP Indigo e Wallpaper criam pôsteres
Mogk
Curso Modelagem e Impressão 3D
18 Coluna - Sinval Lima 18 Prêmio 19 Dicas de Sublimação 20 Passo a Passo - Fremplast 20 Opinião - Thomaz Caspary 21 Veteranos 21 Agenda Se ninguém fala...
Agfa recebe novas premiações
Afinal, o que é sublimação?
Cola PB para glitter e flocagem estufa Indústria gráfica 4.0 no Brasil
Wilson Lozano, da Gravurart CURSOS E EVENTOS
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CNPJ: 65.399.586/0001-54 Reg. N. 13-Liv. B2 -28/01/98 R.C.P.J - Cotia/SP Art. 8 Lei 5.250 (Lei de Imprensa) INPI - Art.158 PLI-RPI N. 1390-97 Diretor Responsável: Claudilei Simões de Sousa Jornalista Responsável: Patricia Pereira de Sousa (MTB 36.323) Consultor Técnico: Eng Dov Kruman Periodicidade: Mensal
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Coluna
Entrevista
Gabarito HAJIME OTSUKA | hajimeotsuka@yahoo.com.br Para fazer a impressão em produtos já prontos, é necessário utilizar um gabarito para fazer o encaixe da peça, evitando movimentação e problemas de impressão. Em produtos já prontos, quando é necessária a impressão do logo da empresa ou informações adicionais do produto, o ideal é utilizar gabaritos ou moldes para
que o encaixe da impressão seja perfeito. O gabarito pode ser feito de madeira ou outro material disponível na empresa. A peça tem que ficar bem encaixada para que na hora de fazer a impressão não movimente, evitando que ocorra falhas ou borrões, tanto para telas planas, quanto para telas curvadas ou especiais.
Imagine Color Comprometimento na oferta de soluções para parceiros A Imagine Color, uma jovem indústria de tintas, foi fundada em fevereiro de 2000, quando Domingos dos Santos Bina, que atuava como engenheiro de processos numa multinacional de multimídia, teve oportunidade de observar o processo de serigrafia em CD’s e DVD’s. “Fui fazer uma visita à Tec-Screen e ali tive meu primeiro contato com esse tipo de tinta. Eu não era do ramo, mas resolvi ingressar na área fazendo transfer sublimático para camisetas de futebol em uma máquina Laresi, com um antigo conhecido”, comenta Domingos. A empresa começou bem pequena, como a maioria das empresas do ramo, com apenas um funcionário. Notando a demanda de mercado, Domingos passou então a fabricar tintas e distribuir materiais para serigrafia. “Hoje fabricamos toda a linha de pasta para serigrafia, como branco, mix, clear, plastisóis, pigmentos e também revenda de auxiliares como pigmentos especiais, foil, etc. Hoje temos em torno de 100 itens. Além disso, ofereceremos serviços de terceirização, para a produção de produtos O&M”, explica. Entre os planos da empresa, estão a sua consolidação como fabricante e fornecedora, além do estabelecimento de novas parcerias. “Nossa intenção é nos tornarmos parceiros dos nossos clientes em todo Brasil, sugerindo e fornecendo soluções. Não almejamos o crescimento em tamanho, mas sim em parcerias. Nosso lema é o comprometimento em ofere-
Nossa intenção é nos tornarmos parceiros dos nossos clientes em todo Brasil, sugerindo e fornecendo soluções.
Domingos dos Santos Bina, Diretor da Imagine Color cer soluções para todos os nossos parceiros, o que também é nosso diferencial no mercado”, comenta. A Imagine Color conta com grande variedade de produtos para serigrafia e sublimação digital, além de tecnologia e instalações para desenvolver produtos sob medida para atender seus clientes e parceiros, oferecendo produtos de alta qualidade e satisfação. www.imaginecolortintas.com.br
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Sustentabilidade
Materiais & Aplicações
SILVIA REGINA LINBERGER DOS ANJOS
Juliano Lima
Competitividade e Desempenho Ambiental
Renovação de ambientes e objetos com autoadesivos
Apresenta-se, usualmente para justificar reiras não-tarifárias. Os países desenvolvidos para o abrandamento de medidas de controle passam a impor barreiras não-tarifárias amambiental, o argumento de que gastos ambienbientais – “barreiras verdes” –, alegando que tais reduzem a competitividade dos produtos os países em desenvolvimento possuem leis nacionais frente aos originários de países onde ambientais menos rigorosas que as suas, o que tais controles são inexistentes. Essa é uma viresultaria em custos mais baixos – também são bastante difundida em países em desenchamados de dumping ecológico – e, consequenvolvimento, comumente associada à visão de temente, menores preços praticados no mercaque a questão ambiental é algo artificialmente do internacional. imposto por países desenvolvidos, sob o lema de Os países em desenvolvimento estão sujeique os países ricos já degradaram o seu ambientos às “barreiras verdes”, pois os novos padrões te, mas agora usam a questão ambiental para globais de gestão ambiental estão baseados no interferir no desenvolvimento econômico dos ciclo de vida do produto. Dentre as diversas etapaíses mais pobres. pas do ciclo de vida do produA negligência ao tema to estão incluídos a extração acabou se tornando respondas matérias-primas e os sável por alguns dos granprocessos e métodos de prodes problemas ambientais. Os países desenvolvidos dução (PPMs), que causam Contudo, a nova perspecti- passam a impor barreiras impactos ambientais como, va surgida desde o final do por exemplo, a poluição inséculo passado, onde se as- não-tarifárias ambientais dustrial. Esta última está disocia melhoria ambiental a – “barreiras verdes” retamente relacionada à esganhos de competitividade e cala da atividade industrial observa-se que as empresas de inserção intere à composição setorial da produção, ou seja, o nacional são aquelas que mais se preocupam padrão de especialização da indústria, seu nível com a questão ambiental. Contudo, os mais afede atividade e sua localização são determinantados por danos ambientais são justamente as tes da carga de poluição industrial de um país. classes e regiões mais desfavorecidas, que têm A indústria gráfica não consta como grande menor poder político e econômico de pressão poluidora e a serigrafia só apresenta os compose, portanto, menor chance de exigir uma vida tos orgânicos voláteis como poluentes do ar e mais saudável. A renda gerada pelas indústrias sua quantidade não é considerada elevada pemais intensivas em emissão, geralmente, não é los órgãos ambientais, porém são necessários redistribuída de forma socialmente equitativa. cuidados com os colaboradores no ambiente de Além disso, problemas ambientais podem traprodução. O uso de equipamentos de prevenção zer perdas econômicas, como queda da produ(EPI) pelos colaboradores já contribui para metividade da mão-de-obra e gastos associados à lhorias nesse sentido. Usar filtros de ar na área deterioração da saúde da população. de produção também favorece a minimização Com a intensificação do processo de glodos impactos ambientais. Qualquer atitude balização financeira e produtiva da economia trará um benefício ao desempenho ambiental, mundial e consequente aumento dos fluxos de colaborando com o sistema de gestão ambiental comércio internacional, as barreiras tarifárias integrado com a qualidade, tornando-se uma foram paulatinamente substituídas por barindústria mais competitiva e sustentável.
seus projetos, muitas vezes com um toque de Especialmente em momentos de turbulência econômica, renovar ambientes e obsofisticação. Todos estes atributos são encontrados no portfólio de produtos Wall Film, da jetos torna-se uma opção mais interessante do que reformas mais extensas e estruturais. Avery Dennison. Esta linha oferece grande flexibilidade de Tanto que os temas reformas e renovações design para aplicações em ambientes intertêm sido recorrentes em diversos programas de TV dedicados a arquitetura e decoração. De nos, além de rapidez e limpeza na aplicação e uma impressão digital, com ou sem solvente, modo geral, os profissionais do setor buscam praticidade na instalação e de altíssima qualidade. Os variedade de materiais, coprodutos Wall Film, com largura de 1,37 metro, são res e texturas. Outro ponto importante é a facilidade de oferecidos em três texturas exclusivas: Pure Canvas trocar a decoração sempre Renovar ambientes e que simula telas de pintura que o cliente deseja, mudan- objetos torna-se uma com pequenas sobressalêndo o ambiente conforme a opção mais interessante cias; Crushed Stone tem necessidade do projeto, tudo do que reformas mais efeito de micro grãos de peisso sem gerar a famosa “dor extensas e estruturais dra e Natural Stucco com de cabeça”. textura que assemelha-se a Neste sentido, as aplipinceladas de uma obra de arte. O portfólio cações de materiais autoadesivos podem se Wall Film MPI 2600 é extremamente resisadaptar facilmente aos diferentes tipos de tente ao desgaste, é flexível e tem seu frontal ambientes, desde salas e ambientes comermais espesso para garantir uma perfeita cociais, passando por banheiros, cozinhas, elebertura da superfície da parede. O acabamentrodomésticos ou móveis - como geladeira e to do material garante ainda sofisticação ao fogão, armários, espelhos e boxes. Além da ambiente, mesmo em superfícies irregulares versatilidade de aplicação, arquitetos e deou úmidas, dispensando, inclusive, a preparasigners de interiores buscam sempre diferenção da parede. ciação e possibilidade de personalização de
Silvia Regina Linberger dos Anjos, sócia gerente da Maqtinpel. Química, tecnóloga gráfica com especialização em gerenciamento ambiental, mestrada em tecnologia ambiental, membro da comissão de questões ambientais da NOS27, colaboradora voluntária da comunidade EQA (equipe de qualidade ambiental) da Escola Theobaldo de Nigris. www.maqtinpel.com.br
Juliano Lima é gerente comercial para a divisão de comunicação visual da Avery Dennison (www.averydennison.com) com formação em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com pós graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Faccamp.
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Eventos
Summit de Comunicação confirma importância e credibilidade da mídia impressa O 2º Summit de Comunicação reiterou a relevância do impresso com uma das mídias mais importantes para a publicidade, marketing e jornalismo. Com o tema “A Comunicação impressa é surpreendente desde sempre”, o evento reuniu em São Paulo, em 4 de outubro, no Hotel Pullman, na Vila Olímpia, representantes de agências de publicidade, clientes e veículos da imprensa, para analisar a importância dos impressos como mídia eficaz para a interação com os consumidores, formação de opinião pública, propaganda e marketing. Realizado pelo Jornal PropMark, com patrocínio do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP) e apoio da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF -SP) e ABIGRAF Nacional, o encontro reuniu cerca de 400 profissionais das áreas de criação, mídia, design gráfico, marketing e grandes anunciantes. A abertura foi feita pelo presidente da Editora Referência, Armando Ferrentini, que comentou o significado de um evento como esse, que só tem a contribuir para dissipar dúvidas que ainda pairem sobre a coexistência entre os meios de comunicação. “As mídias não se substituem e sim se complementam”. Para o presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP, Levi Ceregato, “o 2o Summit de Comunicação foi extraordinário. Reunimos, no mesmo palco, importantes nomes da publicidade, marketing e clientes, num debate esclarecedor sobre a importância e eficácia da mídia impressa para se conversar de modo direto com o consumidor. A indústria gráfica vê muitas possibilidades com a comunicação impressa. Foi interessante confirmar, por diferentes perspectivas – agências, clientes e até da neurolinguística – como a comunicação impressa é valorizada e transmite credibilidade”.
O presidente do Grupo Abril, Walter Longo, apresentou o painel “Redesenhando o nosso papel”, em que enfatizou a missão do impresso e do digital no jornalismo e no marketing. Longo salientou que as mídias eletrônicas não devem ser vistas como antagonistas, mas sim como adicionais à comunicação impressa. No jornalismo, a informação digital deve primar pelo imediatismo, noticiando o “quê” e o “quan-
seu marketplace digital. Essa ferramenta de e-commerce permite, por exemplo, que os leitores de revistas e jornais comprem produtos que vêem nas versões impressas e digitais dos veículos de comunicação. Isso também evidencia como é possível e necessária a integração do digital e do impresso. Diretor de Projetos Especiais do Estadão, Ernesto Bernardes, se apresentou
do”; a impressa precisa focar o “porquê” e o “como”, desenvolvendo o tema para o aprofundamento do leitor. Longo lembrou que os blogs e as redes sociais marcaram o advento da “cultura autoral”, transformando jornalistas e não jornalistas em protagonistas da comunicação. Para fazer frente a essa tendência, as revistas e jornais estão investindo no protagonismo de seus jornalistas, enfatizando a autoria de seus textos e editoriais e os colocando nas chamadas de capa de matérias importantes. O presidente do Grupo Abril também salientou a importância de as empresas criarem
com o painel “Branded content: não era só digital?”. Sobre o tema, que pode ser entendido como jornalismo patrocinado, em tradução livre, Ernesto Bernardes salientou que, a despeito do advento das mídias eletrônicas, “o poder da palavra impressa é decisivo”. Salientou ainda que a credibilidade do impresso é decisivo para o consumo, já que as pessoas fazem pesquisas na internet, mas acabam consultando um jornal ou revista para a tomada de decisão sobre a compra de produtos e contratação de serviços. “O impacto visual e a credibilidade da mídia impressa são muito grandes”.
Fabio Mestriner, professor coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), falou sobre o tema “Embalagem, mídia do futuro”, destacando sua importância atual para a propaganda e o marketing. “90% dos produtos expostos nos supermercados não têm apoio de publicidade, dependendo unicamente das embalagens como atrativo e sensibilização do consumidor”. Produto e embalagem, na visão dos consumidores, constituem uma unidade indivisível. “As pessoas não compram pelo preço, mas sim pelo valor; e a embalagem agrega muito valor aos produtos”, salientou o especialista, explicando: não é sem razão que as embalagens têm forte influência na decisão de compra e são o item industrial mais produzido em todo o mundo. Mestriner também enfatizou a possibilidade, cada vez mais utilizada, de as embalagens conectarem-se com as mídias digitais. QR codes ou links impressos transportam o consumidor para a Web. No ambiente virtual, ele participa de promoções, recebe informações e amplia sua interatividade com produtos e serviços. “Hoje, as embalagens são parte do cotidiano da sociedade e dos hábitos de consumo da população”. Fábio Bernardi, sócio-diretor de criação da agência Morya, de Porto Alegre (RS), com o tema “Tem coisas que o digital não imprime”, disse ser necessário adotar livros que estimulem mais o gosto de leitura nas crianças e adolescentes. Ele salientou que o e-book não está acabando com o livro convencional, assim como as mídias eletrônicas não extinguiram jornais e revistas. Ele explicou que os im-
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pressos apresentam qualidades táteis e despertam mais concentração por parte do leitor, fazendo parte, ainda, dos hábitos cotidianos de numerosas pessoas. Bernardi enfatizou, também, a credibilidade e a capacidade dos conteúdos impressos de mudarem o juízo de valor das pessoas. “Para isso, é preciso emocionar”, afirmou, dando o exemplo de várias manchetes de jornais e revistas que tiveram forte impacto na opinião pública. Ele citou um case de sua agência em que um dos clientes, em um único final de semana, vendeu 80% de um empreendimento imobiliário apenas com o investimento em um anúncio de página dupla em um jornal. “Para qualquer ramo do conhecimento que se olhe, as principais referências são o impresso. Pode não ter o alcance ou a repercussão que o digital tem, mas aquele produto ou serviço sempre precisará de um referencial impresso”, disse. “Efetividade e impacto na customização de clientes” foi o tema da palestra apresentada por Renato Camargo, Head de Fidelidade, CRM e Inteligência de Mercado do GPA, que reúne algumas das principais redes varejistas do País, como
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Debate esclarecedor sobre a importância e eficácia da mídia impressa para se conversar de modo direto com o consumidor Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP Pão de Açúcar e Extra. De acordo com ele, diante do atual cenário desafiador da economia brasileira, a estratégia do GPA tem sido investir cada vez mais em ações de fidelização, o que, na prática, se traduz no reforço das ações de personalização das ofertas – e nesse ponto o impresso sobressai. “Por que utilizar material impresso? Porque é o que mais traz resultados, maior entrega e efetividade. Hoje, a lógica se inverteu, ninguém mais abre e-mails. Faz diferença para o cliente receber um
material impresso, personalizado, com as ofertas de acordo com o seu perfil. Estamos investindo na cultura do cupom de descontos, que é muito forte em outros países, principalmente nos Estados Unidos”, declarou Camargo. Hugo Rodrigues, presidente da Publicis, apresentou o tema “A nova safra de Print & Publishing Lions”. Ele citou o case do McWhopper, por meio do qual a rede de fast-food Burguer King propôs uma ação conjunta com seu maior concorrente, o McDonald´s em nome do Dia Mundial da Paz. Embora a parceria tenha sido recusada, a ação teve uma enorme repercussão, gerando inclusive mídia espontânea nas redes sociais. Foi o mesmo que ocorreu com o anúncio do SBT ao parabenizar sua concorrente Rede Globo pelo aniversário de 50 anos. Nos dois casos, destacou o palestrante, os resultados foram garantidos com um único anúncio veiculado nos jornais. “A discussão sobre qual tipo de mídia e plataforma tem de acabar. O que mais interessa hoje é tocar o consumidor com uma mensagem relevante. Se você fizer isso, não importa o tipo de mídia; seu anúncio/produto acontece em todos os ti-
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pos de plataforma”, declarou ele ao encerrar o evento, deixando no ar um sentimento sobre algo que já sabemos: os jornais, os impressos, a comunicação em papel estão mais vivos do que nunca. O evento também contou com palestras de Janaína Brizante, diretora de Neurociência da Nielsen, Flavio Waiteman, diretor de criação da agência Escala Comunicação e Marketing, João Cândido Portinari, presidente da Associação Cultural Candido Portinari, Felipe Luchi, CCO da Lew’LaraTBWA, Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis e a especialista em Marketing, Inteligência e Pesquisa de Mercado, Andrea Costa. O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, salientou que todos os depoimentos e palestras do Summit referendaram a importância, credibilidade e significado da comunicação impressa para a propaganda, o marketing e o jornalismo. “Ficou muito claro ser uma bobagem a briga entre impresso e eletrônico, que alguns tentam inutilmente difundir, e se confirmou a força da tinta sobre o papel”. Fonte: Abigraf
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Capa
O que essa técnica pode fazer por você?
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ntra ano, sai ano, novas tecnologias de impressão revolucionam o mercado e continuamos ouvindo: “a serigrafia está com os dias contados...”, o que nunca aconteceu. Mas por que nenhum outro método, técnica ou tecnologia até hoje conseguiu substituir esse processo milenar e quase artesanal? A resposta é bastante simples: a razão é que nada é tão versátil, barato e oferece tanta produtividade quanto a serigrafia. E muitos não sabem, mas a serigrafia está presente em grande parte do que vemos e vestimos, mesmo com a entrada forte da sublimação no mercado. A serigrafia é o coração da moda e, depois da tatuagem, a estampa é a identidade visual que temos mais próxima ao corpo. “O ser humano sente necessidade de fazer parte de um grupo e é isso o que a estampa cria. As modelagens de roupas são praticamente iguais, o que muda é a mensagem que a roupa transmite e isso vem principalmente da serigrafia e seus efeitos diferenciados”, diz Rafael Barcha, da Brasilk, uma das maiores estamparias de localizados do país. A sublimação – é fato – veio e tirou da serigrafia uma parte desse mercado, mas a despeito do que muita gente acha, a serigrafia não só não morreu,
A serigrafia industrial sempre foi e continua sendo o processo de impressão mais usado, devido à sua versatilidade, produtividade e baixo custo
como vem voltando com força também na moda, com efeitos especiais, localizados e ganha na diferenciação, o que a sublimação não consegue alcançar. “A estampa fala e é a alma da confecção. Ela agrega valor, dá identidade. Se você vai comprar uma roupa, gosta muito da peça e percebe que a costura está solta, você leva assim mesmo. Mas se a estampa estiver mal feita ou borrada, você não compra. Isso prova a importância da serigrafia”, comenta Barcha. Recentemente, fizemos uma matéria sobre a volta do plastisol, que vem ganhando força novamente na moda, diferenciando as peças que, produzidas por sublimação, acabam não oferecendo um quê a mais para o consumidor. E aí entram também o foil e a flocagem (que são aplicados com cola serigráfica), a corrosão, a indexação, entre muitos outros processos serigráficos que conferem estilo a uma peça de roupa e que diferenciam seus usuários. Se a busca pelo personalizado é cada vez maior e mais freqüente na
vida do brasileiro, por que vestir o que todo mundo veste? Mas nem só de moda vive a serigrafia. O processo é utilizado industrialmente em larga escala, e está presente em nossas vidas muito mais do que podemos imaginar... Você sabia, por exemplo, que os motores de automóveis são selados a partir de uma técnica serigráfica? E que o desembaçador do vidro traseiro também é feito por serigrafia, com tinta metálica condutiva? E que o teto e as partes internas laterais, que dão a sensação de veludo, são feitas por flocagem, também utilizando técnica serigráfica? A serigrafia também está presente em muitas embalagens, incluindo os vidros de perfume, frascos de desodorante, alguns vidros de xampu, circuitos impressos de aparelhos eletro-eletrônicos e até mesmo algumas embalagens de comida. Tudo vai depender da escala de produção, já que há coisas que são mais viáveis em serigrafia do que em off-set, por exemplo. Na verdade, os processos de impressão
em papel hoje são classificados em alta tiragem (onde entra o off-set), média tiragem (campo da serigrafia) e baixa tiragem (quando vale a pena a impressão digital). Campanhas grandes em supermercados, onde existe a necessidade de impressão acima de 1.000 banners, por exemplo, são essencialmente feitas por serigrafia. Ela também pode estar presente nos objetos mais comuns do nosso cotidiano, como no logotipo que marca nosso celular ou computador, na maior parte das canetas com algum tipo de impressão no corpo, grande parte dos brindes distribuídos em campanhas de marketing, alguns vidros de fachadas de prédios, placas de sinalização de ruas e rodovias, nos seus óculos de sol, em alguns frascos de batom, no painel do seu forno de microondas, enfim, onde existe impressão, a serigrafia pode estar – e provavelmente está - presente. E é por isso que dizemos que a se-
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O serígrafo não tem noção da sua importância na cadeia produtiva e na influência que seu trabalho gera na vida das pessoas
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que não é uma verdade absoluta. Ela esteve e está presente na moda, sim, e por muito tempo foi produzida por pequenos empreendedores, pois foi a saída para muita gente que precisava trabalhar e que não tinha condições de investir em algo que demandasse mais recursos financeiros. Foi aí que popularizou-se a produção de camiseta e banner, que posteriormente teve sua demanda dirimida pela sublimação e pela impressão digital. Mas não é aí que a serigrafia reside efetivamente. A serigrafia industrial sempre foi e continua sendo o processo de impressão mais usado, devido à sua versatilidade, produtividade e baixo custo, além de qualidade fotográfica quando bem produzida. A tinta certa, a tela bem esticada, o tecido de qualidade, o rodo com a afiação adequada, um bom fotolito, químicos de qualidade, boa vontade e criatividade podem trazer resultados impressionantes, só obtidos com essa técnica. Para a serigrafia, o céu é o limite!
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Foto: Stat io
rigrafia tem um papel fundamental e nossas vidas, mesmo sem percebermos. “O serígrafo não tem noção da sua importância na cadeia produtiva e na influência que seu trabalho gera na vida das pessoas. O serígrafo é um artista, é quem transforma uma ideia em realidade. É uma pena que a profissão não seja valorizada”, completa Barcha. Mas o que levou a serigrafia a esta fama de processo sujo e “de fundo de quintal”? O fato é que no Brasil – diferente do que acontece no exterior – grande parte dos serígrafos não se especializou, nem se atualizou, e a serigrafia caiu no popular como um processo ligado essencialmente à moda e feito em casa mesmo – o
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Agradecimentos: Rafael Barcha, da Brasilk (www.brasilk.com.br)
Arte numera da impressa
Foto: Genesis Tintas
Fo
Rafael Barcha, diretor da Brasilk
em serigrafi a
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Foto: Crative Sign
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Foto: ProjetoPack
Serigrafia em papel
Foto: CreativeMug
Serigrafia em madeira
Serigrafia em vidro
Serigrafia e foil
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Impressão Digital
AMPLA apresenta inovações da impressão digital para empresários do setor moveleiro Executivos da empresa realizam palestra no “Movelprint 2016” Um grupo de executivos da AMPLA Impressoras Digitais, liderados pelo Diretor de Negócios Ricardo Augusto Lie, está realizando um programa de apresentação das inovações que a impressão digital a jato de tinta LED UV pode agregar aos produtos do setor moveleiro. A comitiva participou do “Movelprint 2016”, no último dia 28 e visitou empresas gaúchas nas cidades de Bento Gonçalves, Tupandi e região. Além de Ricardo Lie, participam do grupo da AMPLA os executivos Sidnei Marques (Diretor de Operações), Solivan Szupka (Marketing), Alexandre Nunes (Comercial) e Jorge Oliveira (Vendas). O “Movelprint 2016” conta com palestras ministradas por diversos profissionais ligados ao setor e foi planejado a partir de necessidades observadas em projetos de consultoria prestada a diversas empresas da indústria moveleira realizada pela ProjetoPack & Associados, organizadora do Seminário. Durante sua palestra “Impressão digital na Indústria Moveleira: Benefícios e Oportunidades”, Ricardo Lie abordou os temas: “A tecnologia de impressão digital por jato de tinta”; “Estágio atual de desenvolvimento tecnológico”; Principais características técnicas”; “Pontos fortes e
Ricardo Lie, Diretor de Negócios da AMPLA, durante palestra no Movelprint
A impressão digital a jato de tinta já é uma realidade para aplicação na indústria e sua utilização comercial pode gerar um importante valor agregado para as empresas.
pontos fracos”; “Aplicações na indústria moveleira”; e “Perspectivas para desenvolvimentos e aplicações futuras”. A AMPLA é também uma das patrocinadoras do evento. “Nosso objetivo é criar um momento de integração com fabricantes do setor moveleiro para mostrar que a impressão digital a jato de tinta já é uma realidade para aplicação na indústria e que sua utilização comercial pode gerar um importante valor agregado para as empresas. Por outro lado, é importante entender que o digital possui limitações para aplicação na indústria moveleira e não está pronto para todas as empresas, assim como nem todas as empresas estão prontas para o digital”, declara Ricardo Lie. Em geral, as empresas que estão prontas para o digital são as de posicionamento de pioneirismo e inovação, pelas múltiplas possibilidades de personalização que proporciona, quando comparado com o sistema analógico. “Vamos demonstrar para os empresários do setor que não é necessário realizar uma ‘revolução’ na produção para a utilização da impressão digital jato de tinta na indústria moveleira”, resume o dirigente da AMPLA.
Fonte: Ampla
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Lançamentos Imprimax lança Stop Light (Digimax e Fix Color) removível A Imprimax acaba de lançar o Stop Light, uma solução bloqueadora (luz/cor) para impressão digital. Podendo ser utilizado para comunicação visual, personalização automotiva, sinalização externa e interna, decoração de ambientes, revestimento de superfícies, recorte eletrônico, entre
outros, o Stop Light é um PVC monomérico calandrado de 80 micra, nas opções branco (blockout) semibrilho ou fosco. Com cola acrílica aquosa removível, vem em bobinas de 50 metros com as larguras 1,06m, 1,22m ou 1,52m. Após aplicado tem durabilidade de 5 anos Externo/Interno para Digimax sem impressão e 3 anos para Fix Color. Pode ser impresso com tinta ecossolvente, solvente, UV e látex + serigrafia UV e convencional, flexografia UV e impressão offset UV.
Akad lança Novacut Laser BCL1530FB A Akad acaba de lançar a Novacut Laser BCL1530FB. Com projeto Suiço, o novo equipamento é uma máquina de corte a laser de metais. Projetada e desenvolvida na Suiça, a Novacut Laser BCL1530FB é um equipamento profissional para demandas de corte, que proporciona perspectivas ampliadas para a indústria de corte e conformação de metais. A Novacut BCL1530FB é uma máquina de corte de metais a laser de fibra óptica. Esta tecnologia é a mais nova evolução para atender a indústria, pois proporciona economia de 20% a 30% de consumo de energia, se comparado à tecnologia laser do tipo CO2, e 2 a 3 vezes maior velocidade de corte, o que representa maior produtividade do que a tecnologia de laser do tipo YAG. Além disto, a tecnologia laser de fibra óptica possui um feixe de laser mais fino que oferece maior precisão nas incisões e cortes do metal.
O equipamento Novacut BCL 1530FB possui área de corte de 1500 x 3000 mm e o cliente pode optar na compra entre disponibilidade de potências do laser de 300W, 500W, 1000W, 1500W ou 2000W. Esta máquina se destaca por ser uma solução de ótima relação custo x benefício, pois alia a economia de consumo de energia, precisão, produtividade e baixo custo de manutenção se comparado a outras tecnologias. www.akad.com.br
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Mercado
HP Indigo e Wallpaper criam 220 mil pôsteres exclusivos para os 20 anos da publicação inglesa A HP anuncia que se uniu à Wallpaper* para comemorar o aniversário de 20 anos da revista, com uma campanha inovadora que reinventa a produção de pôsteres digitais. O projeto usou a premiada tecnologia SmartStream Mosaic da HP Indigo para criar 220.000 pôsteres comemorativos exclusivos, dois dos quais foram distribuídos com cada edição da publicação no mês de setembro. Com base nas novíssimas criações do estimado designer e parceiro fundador da Spin, Tony Brook, os pôsteres personalizados têm previsão de alcançar 93 países em todo o mundo. Os designs foram produzidos em colaboração com um especialista em impressão e comunicação, F.E. Burman, na moderna instalação de produção da empresa, em Londres, em uma impressora digital HP Indigo 10000. “Para nosso 20º aniversário, queríamos criar algo especial e exclusivo que atingisse nossos leitores em um nível pessoal”, comentou Sarah Douglas, diretora de criação da Wallpaper*. “A ideia de utilizar a HP Mosaic para esse projeto veio de um debate com F.E. Burman, que tem sido nosso parceiro de impressão há muitos anos. Assim que a equipe dele nos apresentou o conceito e suas possibilidades, imediatamente nos conectamos a ele. É o sonho de um designer ser capaz de criar tantos trabalhos artísticos originais e de avançar a impressão digital tanto quanto fizemos com a HP Mosaic. Foi um projeto incrivelmente empolgante trabalhar com a HP Indigo, e isso reinventou a maneira como pensamos em impressão — e em termos de criação de conteúdo exclusivo, isso é praticamente só o começo. Acho que poderemos fazer muito mais no futuro.” Brook, um renomado designer gráfico
Tivemos que organizar o equivalente a duas décadas de imagens e legendas para passar a ideia de que era uma comemoração pelos 20 anos Tony Brook, designer gráfico que criou os designs para o projeto
os recursos da tecnologia HP Indigo e de termos permitido que tantas pessoas tivessem sua própria impressão Tony Brook exclusiva e personalizada. Todo o projeto com a Wallpaper* resume como a impressão pode ser continuamente reinventada para ser ainda mais relevante e empolgante e para criar possibilidades inteiramente novas e sem precedentes.” Mais informações sobre como os pôsteres foram produzidos, incluindo um vídeo dos bastidores, podem ser encontradas em www.hp.com/go/graphic-arts. Os detalhes também podem ser encontrados no Facebook, Twitter, YouTube e LinkedIn. Fonte: HP por seu trabalho com marcas como Nike, Design Museum, Christie’s e muitas outras, foi requisitado pela Wallpaper* para criar os designs exclusivos para o projeto. Brook desenvolveu 12 designs originais de padrões, cores e formatos variados, permitindo a cada conjunto de pôsteres honrar o legado de inovação do design da Wallpaper*. “Tivemos que organizar o equivalente a duas décadas de imagens e legendas para passar a ideia de que era uma comemoração pelos 20 anos”, diz Brook. “Usamos a HP Mosaic e brincamos com os números ‘96’ e ‘16’ como os principais recursos, alterando as gradações e cores no plano de fundo para mantê-los em movimento por todo o projeto. Foi importante para nós que cada pôster tivesse sua própria característica, mas que em geral se articulassem entre si.” Como explica Brook, a flexibilidade do software Mosaic permite que os designers criem uma rica “linguagem visual” para retratar a identidade de uma marca, enquanto a qualidade de impressão superior da HP Indigo 10000 permitiu que os designs fossem traduzidos perfeitamente para o papel. “O que realmente me impressionou foi a qualidade da impressão com a HP Indigo. É notável o quanto as cores planas são uniformes, particularmente os tons claros, e como as vinhetas são suaves sem parecerem mecânicas.” De acordo com Renato Barbieri, Diretor Geral das áreas de Artes Gráficas da HP Indigo no Brasil, o projeto colaborativo foi uma plataforma ideal para demonstrar o poder da impressão: “Temos a satisfação de poder compartilhar
Lançamentos Mogk lança calandra MTC 1800/600 As Calandras MTC foram desenvolvidas para transferir por sublimação imagens impressas em papel transfer para tecidos à base de poliéster de forma contínua. Além de todas as características da linha MTC, o modelo MTC-1800/600 possui um cilindro térmico com diâmetro de 600mm, proporcionando um ganho de velocidade de até 80% com consequente aumento de produtividade. A pressão especial do cilindro térmico permite também a aplicação de filmes termotransferíveis macroponto e microponto. Entre suas principais características, estão: sistema rápido, prático, silencioso e econômico para transferência por sublimação das imagens impressas em papel transfer para tecidos à base de poliéster de forma contínua; cilindro térmico cromado e aquecido por resistências elétricas com óleo térmico, para que a uniformidade da temperatura seja mantida em toda a superfície do cilindro; no break para
retirada do produto a ser transferido no caso de falta de energia; alinhamento elétrico da esteira; esteira auxiliar e sistema de pedal para facilitar o início da produção; sugador para eliminar gases derivados do processo; sistema de gerenciamento da máquina por CLP, com contador de produção parcial, total dia, acumulativo, histórico de alarmes, programa para ligar a máquina em determinado horário, desligamento automático após alcançar a temperatura de segurança. Opcionais: rolo pressor e enrolador tangencial. www.mogk.com.br
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Mercado
Centro Europeu oferece curso Modelagem e Impressão 3D A instituição curitibana vai capacitar profissionais para um dos mercados mais promissores da computação gráfica A tecnologia que permite a modelagem e impressão de objetos em três dimensões surgiu nos EUA nos anos 80, tendo o ápice de sua expansão mundial na década seguinte. Mas se antes o custo para adquirir uma impressora 3D estava em torno de 1 milhão de dólares, a popularização da atividade e a produção nacional deste tipo de equipamento baratearam significativamente os valores e transformaram o conceito em um modelo de negócio viável para muitos investidores. Sempre aliado às novas tendências e focado em formar profissionais versáteis e que atendam as demandas do mercado
de trabalho, o Centro Europeu, uma das principais escolas de profissões da América Latina, acaba de lançar o curso de especialização em Modelagem e Impressão 3D. O Objetivo do curso é capacitar o profissional para transformar projetos virtuais em objetos reais conhecendo todas as suas etapas, desde a idealização da proposta e modelagem das peças até a manipulação das impressoras e finalização de produtos. Durante o curso, o aluno terá a oportunidade de elaborar, planejar, modelar, imprimir, montar e mecanizar um protótipo proposto pelo curso e também seu próprio protótipo voltado à área de maior
Somos fabricantes de Tintas Serigráficas, e estamos presentes nas prateleiras dos melhores distribuidores de tintas em todo território nacional. Contamos com linha completa de tintas à Base de Água, Plastisol e Químicos Auxiliares, com aproximadamente 370 produtos. Com a constante mudança do mercado, notamos que, as estamparias e, consecutivamente os distribuidores, necessitam de produtos cada vez mais competitivos se tratando de preço e qualidade. Foi assim que decidimos nos posicionar, tendo em mente a Parceria acima do faturamento, a Qualidade acima dos custos e o Preço justo acima dos lucros.
interesse. A grade curricular é dividida em duas etapas, sendo a primeira voltada a conteúdos referentes à modelagem e impressão 3D, prototipagem, mecatrônica e robótica; e a segunda etapa destinada à produção do projeto final. As aulas da primeira etapa do curso de Modelagem e Impressão 3D tiveram início no dia 04 de outubro e são realizadas na sede do Centro Europeu no bairro Bigorrilho (Alameda Princesa Izabel, 1427), às terças e quintas, das 19h15 às 22h30. Mais informações no site www. centroeuropeu.com.br ou pelo telefone (41) 3339-6669.
O Objetivo do curso é capacitar o profissional para transformar projetos virtuais em objetos reais conhecendo todas as suas etapas, desde a idealização da proposta até a finalização de produtos.
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Coluna
PrÊmio
Se ninguém fala...
Agfa recebe novas premiações
SINVAL LIMA Nos últimos quarenta anos a humanidade cliente, cabe ao profissional da área esclareavançou tecnologicamente mil vezes ou mais cer que a falta de qualidade vai comprometer e em velocidade mil vezes maior que nos últio resultado final do trabalho e orientá-lo para mos milhões de anos. Até a década de oitenta, que busque em um banco de imagens a meos equipamentos mais importantes na comulhor alternativa. Eu sempre digo que nós, os nicação eram a criatividade e a prancheta. profissionais de comunicação, temos o dever Hoje é o computador. É incrível poder explode orientar o cliente e estimulá-lo a fazer o rar todas as possiblidades que as tecnologias melhor sempre, mas infelizmente não é isso o disponíveis oferecem e as facilidades de comuque ocorre em boa parte dos casos. nicação e desenvolvimento de peças de proExistem profissionais que distorcem lopaganda. São ferramentas importantes de gomarcas sem o menor pudor, utilizam uma busca tanto de informações como de imagens. enorme variedade de fontes em uma única A rapidez com que se cria e desenvolve peça de comunicação, não têm noção de espauma campanha impressa ço e mancha de impressão, para um cliente é impressionão sabem o que é “sannante ao passo que por volgria”, equilíbrio e estética. ta de quarenta anos atrás Alguns ainda desconhecem era impensável não passar Nós, os profissionais de a língua portuguesa. Temos pelas etapas e procedimen- comunicação, temos o que ter a visão do artista tos como concepção, “rou- dever de orientar o clien- que busca a perfeição e ingh”, layout, diagramação te e estimulá-lo a fazer o teligência acima da média. de textos e imagens, arte melhor sempre Temos que entender a nefinal, retoques, fotolitos e cessidade dos nossos clienimpressão, cuja peça final tes, conhecer o seu produto, ficava pronta depois de muito tempo; tempo sua linguagem e seu público para oferecermos esse que hoje é simplesmente inconcebível. o melhor. Quem ganha não é só o cliente. EsTudo ficou mais fácil e rápido. Todos têm sas são as melhores oportunidades para um acesso às ferramentas de busca e captura de aprendizado constante e consequentemeninformações e imagens e as usam de forma te estar um passo adiante. Boa vontade é muitas vezes inadequada para produzir pefundamental. ças de propaganda. Qualquer pessoa pode Ufa!!!. Enfim prefeito novo em São Pauacessar o Google e capturar uma foto para lo. Chega de radares, faixas, multas e nada ilustrar o seu impresso, seja um banner, uma de investimentos em obras que a cidade refaixa, um painel, um folder ou uma mala dialmente necessita para continuar crescendo. reta. Tudo isso é maravilhoso, mas muitas Como empresário e empreendedor que é, esvezes o critério qualidade é deixado de lado. pero que o novo prefeito consiga exercer uma Tenho visto verdadeiros absurdos. Materiais política que proporcione progresso à cidade impressos com imagens ampliadas sem a quae bem estar ao cidadão. Que novos critérios lidade necessária para tal. Diariamente me sejam adotados para que São Paulo volte a deparo com isso. O cliente visualiza na tela do ter comunicação visual de qualidade dentro computador uma imagem linda e inspiradoda ótica e da experiência de modernidade que ra, mas não tem a mínima noção de que ao as grandes capitais do mundo possuem. Paraampliá-la gera uma perda de qualidade. béns, João Dória! Até aí, tudo bem. O cliente não é o proSinval Lima é Diretor da Brisk fissional de comunicação e não tem essa exsinval@brisk.com.br periência. Mesmo sendo uma solicitação do
A Agfa segue seu caminho de conquistas e reconhecimentos no ano de 2016. Mais prêmios foram anunciados nas últimas semanas no Brasil e no exterior, que atestam a qualidade das soluções Agfa oferecidas aos clientes de todo o mundo. O 15º Prêmio Graphprint, um dos mais tradicionais reconhecimentos da indústria gráfica brasileira, premiou novamente a Agfa como a melhor fornecedora em Chapas Offset. A Agfa venceu todas as 15 edições do prêmio. Outros dois importantes prêmios nacionais foram recebidos pela Agfa. Um deles é o 5º Prêmio de Excelência Gráfica Vinicius Viotto Coube, organizado pela Abigraf Seccional Bauru. Participaram da premiação 39 trabalhos de 13 empresas da região de Bauru, interior de São Paulo. A Agfa venceu em Chapas Offset. Já no 8º Prêmio Norte/Nordeste de Excelência Gráfica “José Cândido Cordeiro” foram dois prêmios: Equipamentos de Pré-impressão e de Chapas Offset. Para o gerente de marketing da Agfa na América Latina, Eduardo Sousa, as premiações engrandecem a visão da empresa em fornecer as soluções que os clientes necessitam: “temos uma trajetória de sucesso no Brasil. Vencer todas as 15 edições do Prêmio Graphprint é a maior prova de que a qualidade de nossas soluções é constantemente aprimorada levando em conta as transformações de nossa indústria”. Na SGIA Expo 2016, a Agfa foi internacionalmente reconhecida. Foram três soluções consideradas “Product of the Year” pelo segundo ano consecutivo. A nova Anapurna H3200i venceu na categoria Híbrida UV ($100-500 mil); a Jeti Mira foi a premiada em UV Flatbed ($200-500 mil) e
a Jeti Tauro venceu o prêmio principal na categoria Classe de Produção de Alto Volume Híbrida UV. O “Product of the Year” tem como objetivo reconhecer novos equipamentos e insumos disponíveis no mercado que fazem a indústria avançar. As impressoras Jeti Tauro, Jeti Mira e Anapurna H3200i LED apresentam tecnologias lucrativas e inovadoras: a impressora híbrida Anapurna H3200i LED 3,2m oferece cura LED UV refrigerada por ar e permite a impressão de uma vasta gama de mídias. O sistema apresenta uma construção sólida, carregamento de mídia RTR de fácil manuseio, assim como rápido sistema de preparação, economia de energia e gastos gerais operacionais reduzidos. A Jeti Tauro com automação 3/4 tem seis cores + branco e largura de 2,5m, com sistema híbrido UV posicionado para alta tecnologia para o mercado de sign e display com velocidades de até 275 m²/h. Já a Jeti Mira é indicada para pesadas cargas de trabalho industrial. Ela apresenta verniz opcional e Tecnologia 3D Lens que produz um efeito envernizado em três dimensões sem a necessidade de substratos lenticulares. A tecnologia com o sistema “imprima e prepare” permite rápido carregamento de mídia enquanto a impressora está em operação. A Jeti Mira tem seis cores mais branco com primer ou verniz opcional. A Agfa Graphics venceu um total de sete prêmios “Product of the Year” desde sua primeira inscrição no ano de 2014. Todos os sistemas Jeti e Anapurna premiados estão disponíveis para o cliente Agfa de todo o mundo. Fonte: Agfa
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Dicas de Sublimação
Afinal, o que é sublimação e como se beneficiar com esta técnica? THIAGO CARVALHO Aqueles que desejam empreender - e conquistar a independência financeira - hão de concordar que é de suma importância buscar conhecimento (teórico e prático) análogo ao mercado no qual atua ou pretende investir. Esta afirmativa em nada nos prejudica, mas a longo prazo vem a se tornar um conhecimento valioso que nos ajudará a crescer pessoalmente e profissionalmente. Nesta ótica, gostaríamos de compartilhar com você um pouco do conhecimento que adquirimos ao longo de nossa trajetória no mercado de produtos personalizados (fotoprodutos) voltados para a técnica de sublimação. Antes de entender as aplicações do processo de sublimação no mercado de brindes e afins, vale fazer um sobrevoo sobre o conceito no campo científico. De forma simples, por definição, sublimação é um processo físico pelo qual as partículas de uma substância sofrem mudanças, alterando seu estado sólido para o gasoso. Sublimação é, também, o nome dado ao processo inverso, em que partículas gasosas tornam-se sólidas. É de conhecimento popular os três estados físicos da água: líquido, sólido e gasoso. Já suas mudanças de estado chamam-se fusão, vaporização (ebulição e evaporação) solidificação, liquefação e sublimação (esta última é rara na natureza e, geralmente, ocorre em laboratórios). Para melhor compreensão do processo de sublimação, tomemos como exemplo a naftalina e o gelo seco. Sublimação é, então, o processo de uma substância, antes sólida, passar para o estado gasoso sem antes tornar-se líquido. A naftalina (produto que caiu em desuso devido ao risco de intoxicação em seres hu-
manos) é um bom exemplo deste processo. Geralmente comercializada em formato de bolinhas brancas destinadas a afastar traças e suas larvas, em seu estado sólido, ao entrar em contato com a pressão atmosférica, começa a evaporar, exalando gases. O mesmo ocorre com o gelo seco que se evapora, tornando-se gás, quando em contato com a pressão atmosférica. A partir deste processo (passar do estado sólido direto para o estado gasoso) utilizando pressão e calor (algumas substâncias com mais facilidade que outras) é que foi dado o nome à técnica de sublimação no promissor e crescente mercado de foto produtos. Vale lembrar que a tinta utilizada em sublimação é líquida, então talvez tenha levantado a questão: “se a tinta sublimática é líquida e sublimação é o processo físico pelo qual uma substância sólida tornar-se gasosa, porque esta técnica recebe o nome de sublimação?”. Sim, a tinta sublimática é líquida, mas após ser impressa em papel, ela seca e torna-
Para utilizar a técnica da sublimação em fotoprodutos, faz-se necessário o uso de equipamentos adequados
se sólida. A tinta sublimática, ao contrário da naftalina e o gelo seco, necessita de maior pressão e temperatura para ocorrer a sublimação, deste modo, para utilizar a técnica em fotoprodutos, faz-se necessário o uso de equipamentos adequados: prensa térmica, impressora a jato de tinta com bulk ink ou adaptada, tinta sublimática, papel sublimático e materiais que aderem a tinta pelo processo de termo transferência. Os produtos personalizáveis mais comuns utilizados em sublimação são os tecidos sintéticos de cor clara como o poliéster, nylon, córdoba e cetim. Para utilizar o processo de sublimação em tecido de algodão, é necessário aplicar resina específica para esta finalidade. Existem à disposição do mercado de fotoprodutos centenas de objetos sublimáveis. Isso é possível porque, assim como o algodão, muitos produtos podem ser resinados, o que permite ampliar as possibilidades de aplicação. Na Ponto da Sublimação, comercializamos mais de 1400
itens sublimáveis. Os produtos resinados mais vendidos neste mercado são as canecas (de cerâmica, porcelana e polímero), azulejos (barro, argila ou porcelanato), porta-retratos (de vidro e metal) e chaveiros (de polímero, plástico, metal e PET). Muitas são as técnicas disponíveis para a personalização de fotoprodutos, mas a sublimação é, sem dúvida, uma das mais acessíveis, limpas e de fácil aprendizado. Para abrir seu empreendimento, o investimento inicial em equipamentos fica entre R$600,00 e R$5.000,00, a depender da quantidade de materiais que você pretende trabalhar e/ou potencial de produção desejado, sem a necessidade de dispor de grandes espaços ou investir em locação de grandes galpões. Os equipamentos iniciais são consideravelmente pequenos e permitem ao investidor uma renda extra, trabalhando em casa ou conciliando com outras atividades em locação de grandes galpões. Algumas empresas terceirizam serviços de criação de arte, bem como impressão em diversos formatos, o que reduz o investimento inicial em equipamentos e, até mesmo, possibilita investimento zero, dado que também é possível terceirizar 100% do processo e lucrar com a revenda. Espero que este artigo possa te ajudar a escolher com qual técnica de fotoprodutos pretende atuar ou que este conhecimento possa agregar algum valor ao trabalho que já desenvolve. Thiago Carvalho é Analista de Marketing Digital na empresa Ponto da Sublimação (www.pontodasublimacao.com.br)
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Passo a Passo
Opinião Fremplast
Cola PB para glitter e flocagem estufa
1
Utilizar Glitter 0,4 prata/ouro ou Glitter 0,8 prata/ouro/cores.
3
Estampar a tinta desejada para complemento do desenho, neste caso com Clear Soft Zero Toque na cor cinza.
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Estampar a tinta desejada para complemento do desenho, neste caso com Clear Soft Zero Toque na cor preta. Fazer a secagem intermediária com: flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.
7
Adicionar na Cola Clear PB, de 15 a 20% do Glitter, neste caso o 0,8 Rosa.
9
Estufar a 160ºC por 3 minutos.
2
Utilizar Cola Clear PB e adicionar a quantidade de Glitterna porcentagem desejada. Ex: entre 20% abaixo.
4
Fazer a secagem intermediária com: flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.
6
Estampar a tinta desejada para complemento desenho, neste caso com Clear Soft Zero Toque na cor verde. Fazer a secagem intermediária com: flash cure, soprador térmico ou mesa térmica.
8
Estampar com tela de poliéster 21 fios monofilamento.
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Resultado final.
Indústria gráfica 4.0 no Brasil, ficção ou realidade? THOMAZ CASPARY O que é a indústria 4.0 para você? Esqueça todas as ideias pré-concebidas relacionadas a algo cibernético e muito distante da realidade atual. O termo que vem sendo adotado em alguns lugares do mundo trata da nova revolução industrial. Estamos falando aqui de uma nova lógica de produção que nasceu na Alemanha, em 2011, e deu início ao processo de digitalização da operação industrial. A união do conceito de internet das coisas com a automatização industrial gera inteligência à manufatura e um universo de possibilidades para diferentes fabricantes. Máquinas interconectadas conversam e trocam comandos entre si, armazenam dados na nuvem, identificam defeitos e fazem correções sem precisar de ajuda. O Brasil ainda não está preparado para implantar a indústria 4.0, embora muitas indústrias brasileiras já tenham automatizado seus processos, mas ainda não alcançamos a manufatura digital. O Brasil precisa ainda andar muito nesses dois sentidos. Temos poucos setores competitivos em escala global. O desafio é grande para alcançar o potencial tecnológico exigido pela indústria 4.0, onde investir em inovação e em educação é uma das principais formas de reverter o cenário brasileiro, até mesmo para aumentar a compreensão do que é digitalização. Já existem instituições, empresas e universidades trabalhando em torno da indústria 4.0. Mas o movimento ainda está disperso. Em função disso, não temos condições de criar uma indústria “verde e amarela”, ou seja, adaptada às condições econômicas e tecnológicas nacionais. A partir do momento que passarmos para o “ jeitinho brasileiro” estaremos longe da realidade de uma indústria 4.0 e, portanto perdendo em competitividade. Não vejo a curto ou médio prazo a implantação da gráfica 4.0 no Brasil, fundamentalmente por se tratarem de empresas familiares com culturas bastante “engessadas” em função da educação empresarial e, principalmente, das condições a médio e longo prazo da situação de
nossa economia, arrasada nestes últimos anos. Não tenho como afirmar se a indústria gráfica terá nos próximos 10 a 15 anos condições de se apresentar como Gráfica 4.0 sendo que não imagino esta nova cultura tecnológica plenamente adotada nesta e na próxima geração de empresários gráficos, a não ser multinacionais que eventualmente invistam no Brasil neste sentido. As mudanças profissionais de operadores quando de uma possível implantação deste modelo de automação fabril, deverá ser total, exigindo dos profissionais pleno conhecimento da tecnologia gráfica, aliada à informática e sem dúvida alguma com a necessidade do conhecimento de mais um idioma.
Investir em inovação e em educação é uma das principais formas de reverter o cenário brasileiro, até mesmo para aumentar a compreensão do que é digitalização Não existem planos para a formação deste novo operador de sistema 4.0 e fica bastante complexo em pouco espaço, dissertar sobre algum conteúdo programático de ensino. Não creio que no momento existam gráficas brasileiras interessadas em investir nesta transformação tecnológica. Portanto, não conhecemos nenhuma gráfica no mundo que esteja funcionando no esquema 4.0. Existem, porém, outras indústrias no Brasil que estão gradativamente implantando sistemas 4.0 não chegando ainda à total produção integrada por meios digitais. Entre elas temos a AMBEV e algumas empresas montadoras de veículos. Thomaz Caspary é consultor de empresas, Coach e diretor da Printconsult Ltda. – tcaspary@uol.com.br – Tel.: (11) 3167-6939 e (11) 99105-2776.
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Veteranos
Wilson Lozano, da Gravurart Wilson Manoel Lozano, de Nioaque – MS é um veterano da serigrafia há mais de 35 anos... Procurando sua independência financeira, Wilson começou a ganhar seu próprio dinheiro ainda muito jovem. “Com 7 anos de idade comecei a engraxar sapatos e capinava quintal. Aos 9, fazia pipa, vendia ferro velho e chumbo derretido. Aos 11 anos, arrumava bicicleta e trabalhava numa oficina mecânica lavando peças, limpando a oficina e ajudando os mecânicos. Aos 14 tive meu primeiro emprego registrado, na LB (Leopoldino Bueno Jr) que fabricava tranformadores UHF e circuito impresso para IBM. Logo depois, montei uma equipe de som para festa com nome de Wil-Son, também entregava jornal com bicicleta (Folha de SP, Estadão e outros jornais regionais) como forma de complementar a renda. Um ano depois, eu estava como aprendiz de mecânico na montadora VW e ali nasceu meu primeiro negócio sério. Um ano depois, montei minha primeira oficina mecânica com outros 2 mecânicos (Elias e Miltinho) que chamava WilVolks, com foco em preparar carros para corridas e rachas nas rodovias em cidades da região de Campinas. Também aprendi carpintaria e
marcenaria com meu avô, ocasião em que ele montou uma fábrica de portas e, aos 18, quando entrei para o Seviço Militar, em paralelo, vendia carros e acessórios, captava alunos para CNH e dava instrução em auto escola aos finais de semana”, conta Wilson. Depois disso, mudou-se para SBC e começou a trabalhar como vendedor de livros Barça e vendedor de títulos de um clube chamado Camping-Club do Brasil, além de ser promotor do cartão ELO Bradesco, motorista particular e segurança das empresas Bayer e Adofimer e ainda fazer uns bicos de motoboy. Wilson começou no ramo gráfico como representante comercial no ABC, na empresa LEMI, Pantogravuro, Fitael e outros produtos como material de escritório, segurança, extintor, etc... “O contato direto com a serigrafia veio da necessidade em atender um cliente quando uma das minhas representadas atrasou a entrega. Resolvi produzir as peças para atendê-lo e, para isso, fui a uma biblioteca municipal procurar saber como poderia fazer o produto. Descobri que o meio mais simples e viável na época era a serigrafia. Pela falta de informações, levei 40 dias para produzir a primeirapeça e logo após fundei a Gravurart, onde fui desenvolvendo novos produtos e, 4 anos depois, fundei a WMBrasil para atender as montadoras automobilística”, comenta. A vida do empresário foi movida pelo destino e pela paixão. Também foi sócio de várias empresas de tinta, usinagem, plástico, metalúrgica, gráficas, etc., mas nunca
abandonou a serigrafia. Aprendendo com os próprios erros, Wilson foi se tornando cada vez mais profissional e aos poucos foi agregando outros serviços ao seu portfólio. “Tudo começou com gravação em baixo relevo em alumínio e inox, serigrafia em adesivos e camisetas. Usava a serigrafia para tudo. Depois comecei a entrar nos produtos de serigrafia para indústria, que era um ramo mais específico e no qual atuo atualmente. Comprei a primeira Corte e Vinco no Ponto do Gráfico, no Brás, depois vieram a batida e a flexo Vamper, depois veio uma máquina de fotolito usada e, na sequência, uma Etirama 2 IBIRAMA, máquina de silk Otian e Larese. Apesar de ter várias máquinas de produção em processos diversos, sempre fui fiel à serigrafia”, diz. Nesses mais de 35 anos de serigrafia, conheceu o lado negro do ramo, mas prefere lembrar do lado bom. No faltaram amigos, parceiros e familiares que apoiaram, ensinaram e fizeram parte da trajetória de Wilson. “Foram vários os colegas de trabalho e amigos que me ajudaram, entre eles, o João, da Cobra Metais, o Gentile e o Pablo, da Frange, a família Colello, da Aplike, Gilberto, da Fixart, Almir, da Imprimax, o Wagner, da Pantogravura, Renan, da revista silk, o Eli, da Indemetal, o Umberto Geancoy, o Leonardo Passe, o Antonio, da Graph3... Também agradeço aos meus sócios Vanderlei Garla, Dinho Pinhate, Maria Angela Pinhate, Alcides Lozano, Jaks Brother, Alexander, Ivani e Edson. Além deles, tive vários funcionários que foram impres-
Agenda A partir de 04/10 Evento: Curso Modelagem e Impressão 3D Local: Centro Europeu - Alameda Princesa Izabel, 1427 Curitiba - PR Realização: Centro Europeu Informações: www.centroeuropeu.com.br | (41) 3339-6669
Data: 29/10 Evento: Curso: Custos e orçamento para a indústria gráfica - Ferramentas para a tomada de decisão Local: Auditório Max Schrappe - na ABTG Realização: ABTG Informações: (11)2797-6700 | curso@abtg.org.br
Data: 27/10 Evento: 3º Seminário C.S.I Brasil - Crimes e segurança da informação impressa e digital Local: Auditório Max Schrappe - na ABTG Realização: ABTG Informações: (11)2797-6700 | curso@abtg.org.br
De 08 a 11/11 Evento: Curso: Planejamento estratégico - Como vender mais em 2017 Local: Auditório Max Schrappe - na ABTG Realização: ABTG Informações: (11)2797-6700 | curso@abtg.org.br
Acreditar que Deus está à frente de tudo, sempre ajuda e proteje as pessoas boas que acreditam em um sonho honesto cindíveis para o meu sucesso: Marcos Branco, Edis, Elvio, Anacleto, Sergio, Romeu, Rubens, Israel, Hélio, Assis, José Emidio Parente, Rubens e muitos outros”, diz. Sobre o que mudou no mercado nesses 36 anos, Wilson comenta: “não dá para comparar, pois logo no início, tudo era feito à mão, desde a arte final, foto, serra, recorte, serigrafia, etc.. Tudo dependia de habilidades manuais e manuseios. Os funcionários eram verdadeiros artistas. As peças eram quase que artesanais e, portanto, nunca eram idênticas. Hoje existem máquinas que fazem praticamente tudo, onde facilitou e trouxe dinâmica para o serviço, bem como melhora na qualidade do produto, sem falar das qualidades e diversidades dos materiais”. A respeito do que foi determinante para o seu sucesso, Wilson diz: “acreditar que Deus está à frente de tudo, sempre ajuda e proteje as pessoas boas que acreditam em um sonho honesto”, finaliza.
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