Transfer DTF

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Edição 303

Editorial

Expediente Mara de Paula Giacomeli | mara@oserigrafico.com

Realização:

Sorria! Ficar entre a cruz e a espada é uma resolução difícil de escolher, uma vez que ambas levam ao sofrimento na certa. Mas, e se você tivesse que escolher entre sorrir e apontar uma espada para conseguir o que quer? Escolha fácil, não? Conforme disse um dia o grande poeta, dramaturgo e ator inglês, William Shakespeare: “É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada” Quer fazer um teste? Vá até um estabelecimento co-

mercial e, com um sorriso, fale com o atendente ou mesmo com um cliente: —Você poderia me ajudar a pegar aquele produto que está na última prateleira? É plausível que ele te ajudará de imediato. Agora faça a mesma pergunta com um tom arrogante e sem sorrir. Ninguém te ajudará, pode contar com isso. Vamos sorrir então! É cientificamente comprovado que sorrir previne doenças, reduz o estresse, fortalece o sistema imuno-

lógico, melhora a digestão e auxilia o emagrecimento. A risoterapia, técnica psicoterapêutica que produz benefícios mentais, físicos e emocionais a partir do riso, existe desde os anos 60 e cada vez envolve mais adeptos. Vivamos de uma forma, que, como um dia Martin Luther King citou, precisemos apenas amar e sorrir. “Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.”- Martin Luther King Sorria!

Mara de Paula Giacomeli é Jornalista e Editora do Jornal O Serigráfico

Serigrafia e Comunicação Visual

Av. Profº José Barreto, 91 - Sl 27 - CJ 02 Centro - Cotia/SP - 06703-010 Tel: (11) 3744-2203 (11) 3742-9699 vendas@oserigrafico.com CNPJ: 65.399.586/0001-54 Reg. N. 13-Liv. B2 -28/01/98 R.C.P.J - Cotia/SP Art. 8 Lei 5.250 (Lei de Imprensa) INPI - Art.158 PLI-RPI N. 1390-97 Diretor Responsável: Claudilei Simões de Sousa Jornalista Responsável: Patricia Pereira de Sousa (MTB 36.323)

Claudilei Sousa

Periodicidade: Mensal

Serigrafando Vamos mais uma vez falar de serigrafia? Vamos pegar outra vertente: hoje se fala de DTF, impressão direta sobre filme. Sim, é isso mesmo, estive conversando com alguns especialistas sobre o tema, que por sinal é o tema de capa. Será que o DTF pode substituir o transfer serigráfico? Isso mesmo, temos uma modalidade de serigrafia que é preparada para termotransferência, tintas especiais para esse trabalho. Já tivemos, nos idos dos anos 90, uma grande quantidade de impresso para transfer; foi moda, o mundo aplaudiu e acabou-se. Ainda encontramos alguns trabalhos nesse processo, mas, a bem da verdade, as imagens são como que plastificadas: sem movimento e com toque pesado. Claro que já desenvolveram mais e mais tintas para minimizar o problema. Mas, voltando ao DTF, alguns

afirmam que fica, entre a serigrafia e a sublimação, sempre uma ameaça à nossa VELHA SENHORA, se a produção não é em larga escala e para se fazer algumas peças e até mesmo algumas amostras. Vamos lá: o processo é válido, sim, tem um toque suave, imagens com belas cores, mas precisamos do filme, de tinta branca, de poliamida e um processo de secagem da poliamida para dar ancoragem no tecido de algodão. É uma solução, sim, como disse, para agilizar o processo, personalizar um determinado tipo de imagem, tudo é válido, não vamos nos meter onde não somos chamados, pois, na serigrafia, para personalizar somente algumas peças, o processo se torna inviável, e o custo acaba deixando tudo fora do orçamento. Então, que venha o DTF, mas não entendam que pode substituir a serigrafia, isso não! É um complemento para os que possuem capacidade financeira e gostam de trabalhar com peças exclusivas, personalização,

atendimento de pequenas tiragens em algodão, e vai muito bem desde que tenham todo o equipamento necessário. Já encontramos no mercado algumas empresas preparadas para fornecerem esse tipo de trabalho. Caso você não tenha os equipamentos, pode terceirizar a impressão das imagens e simplesmente usar a prensa térmica para a conclusão do trabalho. Com isso, você pode oferecer aos seus clientes bonés, camisetas, aventais e vai por aí afora… Algumas empresas querem o logotipo estampado nos fardamentos, também é interessante olhar para esse processo. A serigrafia está sempre pronta a complementar o trabalho caso o orçamento esteja fora de alcance, sempre de olho vivo nos novos processos e se integrando ao novo. Aqui não tem vaidade, tem trabalho, adaptação, solução para deixar o cliente feliz. Essa é a velha e boa serigrafia!

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Comercial: Claudilei Simões de Sousa sousa@oserigrafico.com Editorial: Mara de Paula Giacomeli mara@oserigrafico.com Administrativo: administrativo@oserigrafico.com Diagramação: Aristides Neto arte@oserigrafico.com



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Evento

Febratex lança evento internacional com foco em inovação e sustentabilidade A Febratex, maior feira das Américas para a indústria têxtil e confecção, acontece de 23 a 26 de agosto, no Parque Vila Germânica, em Blumenau. Umas das novidades é o aumento de espaço do evento. Ao todo, serão sete áreas físicas, ocupando os quatro setores, mais um espaço anexado ao setor 7 e o Ginásio do Galegão. No total, serão 30 mil m² de área total do evento. Além disso, terá o Febratex Conecta, evento internacional que vai apresentar soluções inovadoras e sustentáveis para toda a cadeia produtiva da indústria têxtil e de moda brasileira. “O espaço tem como objetivo promover o conhecimento e gerar networking para a indústria têxtil”, destaca a diretora executiva do Febratex Group, Giordana Madeira. Além disso, terá a exposição Green Circle, promovida pelo Centro Tecnológico de Portugal. Será a primeira vez que a entidade estará no evento. Os participantes po-

derão ver produtos desenvolvidos de forma sustentável, como fibras, fios, linhas, cordas, tecidos, malhas, tecidos, entre outros. Uma outra atração é a Conferência Febratex, com palestras de conteúdos dos expositores do evento. Os visitantes poderão acompanhar um Preview do Febratex Summit, em um dia de conteúdos exclusivos do Febratex Summit 2023. Esta edição contará também com o Startup Corner, um espaço com o objetivo de promover soluções de inovação para a indústria da moda brasileira. “Criamos um ambiente exclusivo e acessível para as startups que estão iniciando a jornada do empreendedorismo e precisam de apoiadores. O espaço contará com até 18 startups e tem o apoio da Blusoft na curadoria”, explica. Confira algumas startups confirmadas: Trender Fashion Network, Prints Connection, Molde.Me, Vende Moda, Fiberlink, Moda Online Atacado, Atendare Sistema E Serviços Para Internet, Osmaq Têxtil,

Confecção Conectada, S3 Nano, Shape U, Costura 4.0, Hol Digital, Sisgetep Soluções, Maso Studio e Híbrido. Nesta 17ª edição as inscrições são totalmente online. Até o dia 15 de agosto as inscrições são gratuitas, após essa data,

terá o custo de R$ 50 por pessoa. Para ter acesso à feira, é necessário levar sua inscrição física, em formato A4. Não haverá inscrições no local do evento. https://fcem.com.br/

Sustentabilidade SILVIA REGINA LINBERGER DOS ANJOS

Sustentabilidade, Bienal do Livro e Future Print 2022 Grande eventos que estão marcando e mostrando a mudança de estratégia dos negócios empresariais. Neste mês, o Expo Center Norte, em São Paulo, é palco de dois grandes eventos para o setor de comunicação gráfica: a 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, direcionada ao público final e a educadores, de 2 a 10 de julho, e a feira Future Print, direcionada ao produtor gráfico e têxtil, de 20 a 23 de julho. A Bienal do Livro trouxe um público recorde de 660 mil pessoas, com a venda de 3 milhões de livros. E todas as editoras apresentaram aumento de vendas, de 30% até quatro vezes maior do que o número da edição de 2018. Economicamente, um sucesso. Ambientalmente, todos preocupados com os impactos gerados pelo evento e com o tema sustentabilida-

de colocado nos encontros dos educadores para o público, discutindo e buscando ações para melhorar o desempenho desse segmento, nas mais de 1.500 horas de programação cultural e nove espaços oficiais com atividades relacionadas ao universo literário. Quando não era sobre o meio ambiente, eram assuntos para erradicar preconceitos, aumentar a diversidade e inclusão na sociedade, tornando-a mais justa e coerente aos tempos atuais. Sob esse olhar, desde um pequeno brinde de um lápis, o qual trazia, na ponta, sementes de embaúba, distribuído ao público final no estande de Portugal, o país convidado de honra, marcado pelo bicentenário da Independência do Brasil, até a chegada do Grupo Companhia das Letras ao evento com a recém-adquirida certificação ambiental do selo Carbon

Free, visto que todas as emissões dos gases do efeito estufa (GEE) foram documentadas e reduzidas com o plantio de árvores nativas, inclusive durante o evento. Já o Grupo Santillana, líder em educação na América Latina, trouxe para o evento a preocupação com a educação para o desenvolvimento sustentável, ações e projetos que prezam para a redução do impacto ambiental no segmento e o incentivo para a leitura de livros para as crianças e envolvimento delas com os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU). Dessa forma, todas as empresas estão usando os princípios sociais de governança e ambientais (ESG) como estratégia nos negócios para melhor desempenho e sustentabilidade.

Até o final da edição deste texto, ainda não tínhamos os números da edição da feira Future Print, mas temos a certeza de que esse é o caminho para as empresas. Um mundo conectado com as novas tecnologias, o novo viver dos jovens que serão o nosso futuro. Um mundo mais colaborativo, integrado e preparando-se para o que virá pela frente, porque o mundo está passando por uma transformação, até com uma leitura em metaverso. Estamos diante do futuro e a mudança é agora. Bom trabalho a todos! Silvia Regina Linberger dos Anjos, química, tecnóloga gráfica, especializada em Gerenciamento Ambiental, líder do 4º Dia Mundial da Limpeza 2021 - São Paulo. Gerente da MAQTINPEL MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS LTDA.


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Lançamentos Mogk lança prensa térmica pneumática para transfers - PTP-15 - Desenvolvida para aplicação do transfer termoadesivo - Prensagem por sistema pneumático - Alta qualidade de termotransferência - Controle de temperatura e tempo digital - Opção de aquecimento da placa térmica inferior ou superior. Indicada também para: - Transfers serigráficos - Transfers litográficos - Fixação de estampas - Bordados termo-adesivos - Expansão de puff. Características técnicas - Altura da prensa: 60,5 cm - Comprimento: 49 cm - Largura: 42 cm - Área Útil: 15 x 15 cm - Controle digital de temperatura: 0º a 255º C - Controle digital de tempo: 0 a 250 s - Potência: 400W - Voltagem: 110 ou 220 V monofásico - Acionamento: pneumático bi-manual - Consumo de ar: 10 l/min - Peso aproximado: 36 Kg

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Passo a Passo

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Emulsão fotopolímero híbrida pronta para uso, resistente a tinta base solvente e UV.

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Sob luz amarela, adicionar a emulsão lentamente na calha, a uma distância bem próxima para evitar formação de bolhas.

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Aplicar a emulsão na tela (120-34 fios/ cm)uniformemente e lentamente. Neste caso, foram aplicadas 2 passadas por fora e 2 por dentro.

Secagem a 40ºC por cerca de 10 minutos.

7 Após a secagem, a matriz serigráfica está pronta para uso.

Mesa de revelação: Fonte de luz única com lâmpada halógena de 1000 w. Tempo de exposição: 30 s / Fotolito: 30 Lpcm.EMU

Após a exposição de luz, revelar imediatamente com água corrente ou jato de água com leque bem aberto.


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Mundo WEB

O que é cache e qual a sua importância na hospedagem de sites? Noberto Kicuti O QUE É CACHE Em tecnologia, mais precisamente em computação, a palavra “cache” é usada para se referir tanto a um componente físico quanto a um programa que tenha a função de armazenar dados temporariamente. O objetivo do cache é agilizar os processos computacionais. Com ele, as informações que já foram acessadas e ficaram armazenadas em um sistema podem ser acessadas de forma rápida, quase instantânea, sem que precise de um novo processamento ou busca no banco de dados. O cache é adotado em diversos tipos de dispositivos e ferramentas, incluindo smartphones, computadores pessoais, aplicativos, bancos de dados, discos rígidos, DNS, CDNs e servidores. CACHE E HOSPEDAGEM DE SITES No caso de sites, o uso de cache poupa processamento e consultas aos bancos de dados, e são muito usados para conteúdos acessados com frequência. O cache é armazenado para que os clientes acessem esse conteúdo mais rapidamente, economizando tempo e uso desnecessário do hardware do servidor. Nos sites, podemos usar caches pelo lado do servidor, caches pelo lado do website ou ambos. O cache pelo lado do servidor funciona fornecendo conteúdo estático, ou seja, que não sofre alterações. A maioria das imagens e dos vídeos são desse tipo de conteúdo. Assim, o servidor avisa ao navegador do cliente que não é preciso baixar certos conteúdos sempre que for feito o acesso: ele usa a mesma imagem várias vezes. Já no caso do cache pelo lado do website, o software que gerencia este website salva o resultado de alguns conteúdos mais comuns. Assim, mesmo que outro cliente acesse a mesma página, esse resultado não será refeito, pois ele já está no cache. A ideia é sempre diminuir o volume

de dados enviados do servidor onde seu site está hospedado para o navegador do cliente. Menos dados resultam numa transmissão de dados mais curta, menos tráfego gerado, menos tempo consumido e economia de recursos do plano de hospedagem de site. COMO FUNCIONA O ARMAZENAMENTO EM CACHE Os dados em um cache geralmente são armazenados no hardware de acesso rápido, como uma Random Access Memory (RAM – memória de acesso aleatório), e também podem ser usados em paralelo com um componente de software. O cache serve para aumentar a performance da recuperação de dados ao reduzir a necessidade de acessar a camada mais lenta de armazenamento. A substituição de capacidade por velocidade geralmente faz com que um cache armazene um subconjunto de dados de modo temporário, em comparação com bancos de dados, cujos dados são, de modo geral, completos e duráveis. ARMAZENAMENTO EM CACHE NA WEB Ao entregar conteúdo da web para os seus espectadores, grande parte da latência envolvida na recuperação de ativos compostos de dados da web (como imagens, documentos HTML, vídeos etc.) pode ser bastante reduzida ao armazenar em cache esses artefatos e eliminar leituras de disco e a carga do servidor. Várias técnicas de armazenamento em cache na web podem ser empregadas tanto no lado do servidor quanto do cliente. O armazenamento em cache na web pelo lado do servidor normalmente envolve a utilização de um proxy web que retém as respostas da web dos servidores web que estão dando suporte a ele, reduzindo efetivamente sua carga e latência. O armazenamento em cache na web pelo lado do cliente pode incluir o armazenamento cache baseado em navegador, que retém uma versão armazenada em cache do conteúdo da web visitado anteriormente.

O QUE É UM PROXY? Numa rede de computadores, um proxy (que pode ser traduzido como “procurador”, ou “representante”) é um servidor — um computador dedicado ou uma aplicação que faz o papel de intermediário entre o (s) cliente (s) e outros servidores. Quando um cliente quer acessar um conteúdo de um site, ele faz a solicitação de acesso ao proxy, que, por sua vez, faz a conexão com o servidor. Um proxy web, por exemplo, faz cache de requisições frequentes de páginas web dentro de uma rede de computadores. Ele tem um espaço em disco para armazenar essas requisições: caso outro usuário faça a solicitação do mesmo conteúdo posteriormente, o proxy web avalia se é necessário baixar para o seu cache uma nova cópia da página e entregá-la ou não. Isso traz incrementos no desempenho da rede como um todo. Um proxy reverso é um servidor de rede que está instalado “na frente” de um ou mais servidores web. Assim, todas as requisições feitas a esse servidor web passam primeiro pelo proxy. Caso seja uma requisição que está no cache dele, esta será a que o servidor web receberá. Caso não tenha, o proxy reverso encaminha a requisição ao servidor web. Por exemplo, esse proxy reverso pode ser usado para balancear a carga de um conjunto de servidores web e diminuir o tempo de acesso de sites. POR QUE USAR PROXIES REVERSOS? Há momentos em que nem os proxies web, nem os plugins de cache do WordPress resolvem. Nessas horas é preciso melhorar o desempenho, e os proxies reversos são soluções bem aceitas, pelo lado da empresa de hospedagem. Vamos ver alguns problemas que um plugin de cache para o WordPress pode ter, e o que um proxy reverso pode contornar: • Gargalo gerado pela otimização do site. Quanto mais usuários conectando-se ao site simultaneamente, mais o servidor terá que trabalhar, gerando versões estáticas do mesmo site para

armazenar no cache gerado pelo plugin. No final das contas, o ganho de performance é bem pequeno em períodos de carga muito grande. E, em contrapartida, o servidor terá uma sobrecarga maior. • Problemas com o sistema de arquivos. Dependendo do sistema de arquivos usado no servidor, o plugin de cache é impactado de forma negativa. O desempenho cai quando tem que gravar/apagar/mudar muitos arquivos de uma vez. Logo, pode nem ter cache ou ter um cache mal formado (com links quebrados, por exemplo). Um proxy reverso evita isso, pois os dados ficam armazenados na memória do servidor. • Incompatibilidade de plugins. Devido às diferentes maneiras com as quais os dados podem ser remontados, é possível que alguns plugins de cache sejam incompatíveis. No caso do proxy reverso, apenas elementos individuais estão no cache. Assim, eles estarão compatíveis com plugins e conteúdo dinâmico. • Configurações no servidor web. Alguns plugins de cache necessitam de configurações específicas no servidor web. Como o proxy reverso opera antes do servidor web, não há necessidade de alterar essas configurações. • Compressão ineficiente. A maioria dos plugins compacta as páginas para enviá-las ao navegador do usuário (o cliente). Mas ainda existem navegadores que não suportam esses algoritmos de compressão. É uma minoria bem pequena, mas existe. O proxy reverso pode entregar versões compactadas da página para os navegadores que


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suportam compressão e versões descompactadas para os navegadores que não suportam. • Tolerância às falhas. Caso ocorra um problema no servidor web, o proxy reverso continua entregando páginas para os usuários, o que permite que o administrador tenha tempo de consertar o problema e recolocar o servidor web de volta no ar. VARNISH O Varnish é um proxy reverso muito eficiente. Ele é capaz de acelerar o desempenho por um fator de 300 a 1.000 vezes, dependendo da arquitetura de servidores. Diferente de outros proxies, como o Squid, o Varnish sempre teve por foco ser um proxy reverso do protocolo HTTP. Cerca de 5% dos 10 mil maiores sites da Internet o usam na infraestrutura. Entre eles, podemos citar: Wikipédia, Facebook, Twitter, Reddit, Vimeo, entre outros. Ele também

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é bem flexível, principalmente devido à sua linguagem de configuração, VCL, que permite escrever regras que determinam como as requisições de entrada serão tratadas. O Varnish permite que suas funcionalidades sejam estendidas com o uso de módulos (os VMODs), e tem integração com o WordPress. O Varnish atende muito bem às necessidades por ele lidar de forma positiva com escalabilidade: o desempenho dele não cai, mesmo que haja mais usuários fazendo requisições. Existem também as vantagens que já citamos anteriormente, a respeito dos proxies reversos. O Varnish é uma solução sólida e eficiente, entre os proxies reversos, para diminuir o tempo de acesso dos sites. NGINX O Nginx (lê-se “engine X”) é um software que pode ser usado como servidor web, proxy reverso ou cache.

Ele é rápido, leve, seu código é aberto e tem possibilidades de configuração para melhor performance. Ele trabalha com o conceito de “event-based web server”, diferente do Apache (o servidor web mais usado do mundo), baseado no conceito “process-based server”. Alguns dos sites que usam o Nginx são: a Wikipédia, o Facebook (algumas partes), o GitHub, o Hulu, Netflix, entre outros. O Nginx tem algumas limitações, como não poder usar arquivos .htaccess. Os arquivos .htaccess são usados para configurações do próprio usuário, como limitar o acesso a um site, quais são as páginas de erro, URLs amigáveis, entre outros. Logo, o Nginx não tem suporte ao uso dos arquivos .htaccess. Como proxy, o Nginx pode funcionar junto ao Apache. Ele opera em primeiro plano e todas as requisições web passarão primeiro pelo Nginx. Assim, o Nginx funcionará como um proxy

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reverso, e os arquivos estáticos estarão com ele, deixando para o Apache o processamento de conteúdo dinâmico. CONCLUSÃO: A VANTAGEM DA UTILIZAÇÃO DE CACHE EM UM SERVIDOR Destacamos várias vezes que o objetivo do cache é agilizar respostas e, consequentemente, otimizar processos. Ganhar velocidade é fundamental, assim como reduzir o uso de recursos do servidor — e isso acontece porque nem todas as requisições chegam ao servidor. Assim, o consumo de recursos, como memória e processamento, é reduzido. Esta é a grande vantagem! Fica a dica! NOBERTO KICUTI, Diretor Técnico Comercial Procesys Tecnologia Franqueado HOSTNET-SBC-SP nkicuti@procesys.com.br / (11) 2251-6990 / (11) 96631-6776


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Capa

Transfer DTF O processo de transfer direct to film tem conquistado cada vez mais usuários e adeptos, por sua versatilidade e rapidez Por: Mara de Paula Giacomeli

A tecnologia DTF (direct to film) é o sistema de impressão por termotransferência mais moderno e versátil da atualidade. Pode ser aplicado em: algodão, poliéster, couro, nylon 600, TNT, jeans, entre outros, sem se preocupar com a cor de fundo, pois agora tem disponível no mercado a cor branca como última camada. O toque da estampa após aplicada é muito suave, e tudo isso sem abrir mão da qualidade. “O processo de impressão deste termotransfer consiste em duas etapas: impressão e aplicação de poliamida. A tinta é depositada em um filme PET com tratamento para receber impressão por jato de tinta, sendo esta com base pigmento e composta com resinas látex que formam um filme com excelente elasticidade. Em seguida, recebe uma camada de poliamida de baixa granulometria que deve ser aquecida (60 a 80 ºC) para se agregar filme. Essa poliamida que será responsável pela aderência nos tecidos. Assim, o filme já sai pronto da máquina para ser aplicado, sem se preocupar em recortes com plotters, pois somente onde foi depositado a tinta e a poliamida vai transferir para o tecido. Alguns detalhes são de total relevância na escolha de uma impressora DTF. Deve-se tomar muito cuidado na escolha das tintas, principalmente a tinta branca, pois o pigmento branco (dióxido de titânio) tende a se depositar no fundo dos frascos causando entupimentos e eventual perda da cabeça de impressão. Por isso, um dispositivo que movimenta a tinta constantemente é de fundamental importância. A cabeça de impressão recomendada é a I3200, com tecnologia Precision Core, da Epson. Um bom Software RIP (software de gestão de imagem) também faz uma

grande diferença na produtividade”, explica Beto Ferragini, do departamento de marketing da Inkmixx. A DTF seria como o transfer serigráfico tradicional, porém feito digitalmente. O sistema de impressão DTF requer uma série de consumíveis não muito comuns nas impressões digitais convencionais e também um pouco diferentes do transfer serigráfico. Seria como uma mescla dessas duas tecnologias. Esse processo está revolucionando o mercado de impressão digital em distintos nichos de negócios. Muitas empresas veem seus negócios com demandas de baixa tiragem cada vez maiores, mas até então sem uma solução prática e eficiente. A DTF é a solução mais viável na maioria dos casos.

“Cada vez mais a demanda por baixas tiragens cresce no mercado de impressão. Essa é uma tendência que deve seguir em expansão e, por isso, precisa ser vista com muita atenção. Muitas empresas que antes menosprezavam pedidos com poucas peças hoje já notam claramente que há uma fatia de mercado que não está sendo atendida e que começa a ser muito representativa em valor. Na grande maioria das vezes os clientes que demandam a DTF estão dispostos a pagar mais por trabalhos com poucas unidades e exclusivos, gerando uma oportunidade de negócio muito interessante”, comenta Walter Tolosa Junior, gerente-geral da Wiprime. Abaixo, segue um diagrama simples

do funcionamento da tecnologia DTF: 1) Uma imagem determinada é recebida pelo impressor, que então precisa adequá-la ao sistema de impressão, pois existe uma camada adicional de branco; 2) A impressão é então realizada em um filme PET tratado. Em primeiro lugar as cores CMYK que compõem a imagem e, depois, o branco que recobre toda a imagem; 3) Em seguida, e ainda em linha, o filme já impresso passa por um aplicador de adesivo que asperge o adesivo em pó por sobre a imagem (ainda úmida) e remove o excesso de adesivo na aérea sem impressão; 4) O próprio equipamento de aplicação do adesivo trata de submeter o filme a uma pré-cura em um estágio Fotos: WiPrime


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seguinte que funciona como um forno; 5) E, para finalizar, a mídia sai do aplicado de pó já embobinada em um enrolador de saída. Nesse ponto em diante a preparação do filme está pronta para a transferência; 6) A transferência é realizada por uma prensa térmica que deve estar a 150 ºC de 13 a 15 segundos (contudo esse método pode variar de acordo com o substrato de transferência e com os

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requerimentos do produto final como resistência, acabamento etc.). Os mercados que mais utilizam este método de impressão digital são: etiquetas, brindes, impressão têxtil localizada (tanto para produtos promocionais como produtos exclusivos), esportivos (sobretudo na substituição dos filmes de recorte), personalizações, fotoprodutos e muito mais. As novas versões dos equipamentos DTF já apresentam novidades, como por exemplo 8 cores (incluindo cores flúor) em lugar do CMYK tradicional. Também versões com mais cabeças entregam maior produção. Muitos usuários do sistema DTF acabam adaptando impressoras desktop de tamanho A3 em mini DTFs, mas enfrentam sérias dificuldades em estabilidade de impressão e vida útil muita curta da cabeça de impressão, que, no final, tornam a aplicação muito cara e inviável. Sobre isso também já existem equipamentos desse porte construídos com a finalidade DTF contando com circuitos de recirculação de tinta branca, heater (aquecedor para pré-secagem) acoplado, vácuo para melhor registro, suporte para rolos de mídia de 30 cm

e muito mais. Portanto, a tecnologia segue avançando e trazendo mais soluções aos usuários em todas as escalas de produção. “Ainda há vários desafios a serem vencidos pela tecnologia. Os custos de impressão são os maiores desafios atualmente. De forma geral esses custos são absorvidos pelos clientes que

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demandam esse tipo de impressão, mas ainda há muita margem de crescimento se o custo seguir caindo e assim atingir nichos mais sensíveis a esse ponto. As expectativas para o futuro próximo são bastante favoráveis, pois, com o crescimento da escala de produção e da melhoria da tecnologia, certamente cada vez mais os custos do processo baixarão. O filme PET ainda é o vilão quando o assunto é custo de impressão, mas novas tecnologias de pré-tratamento do filme PET comum poderão trazer benefícios em curto tempo. Já existem, mesmo de forma tímida e muito inicial, versões de impressoras DTF com uma cabeça adicional para tratar o PET antes da impressão, mas ainda em escala de testes e ainda pendentes de melhor desenvolvimento. Como podem ver, a tecnologia DTF veio para ficar e deve seguir evoluindo nos próximos anos. Não dá mais para ignorar este mercado pungente que é reflexo do novo perfil do consumidor em todos os lugares do mundo”, finaliza Walter. Existe ainda no mercado uma variação da DTF, o DTF UV, tecnologia utilizando tintas UV, sobre a qual falaremos numa próxima matéria. Agradecimentos: Wiprime Brasil http://www.wiprime.com/ Inkmixx https://www.inkmixx.com.br/


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Lançamentos Tucano lança calandra Flexsystem 320 Calandra sublimática para tecido corrido e localizado Indicada para sublimação em Tecido corrido, moda fitness, praia, uniformes, abadás, moda feminina, wind banner, bandeiras promocionais e esportivas, decoração, cama mesa e banho. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • Calandra sublimática para produção em tecidos corridos e localizados com cilindro de 320mm de diâmetro, proporcionando alta produção com área útil de 1800mm. Aquecimento através de resistências elétricas localizadas na parte interna do cilindro. O setup rápido da Calandra320 proporciona facilidade no manuseio e operação devido à praticidade de troca de insumos (papeis e tecidos). • Controle de temperatura digital; • Desligamento programado; • Botão de emergência; • Fácil manutenção; • Aquecimento por resistências elétricas controladas através de um único controlador digital, garantindo aquecimento uniforme por todo o cilindro; • Chave de segurança; • Pintura eletrostática; • Separador pneumático fora de contato na saída do tecido/papel;

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Serigrafia seriada Agabê

Recuperação das matrizes serigráficas ANDRÉ MANZATTO Olá, Pessoal. Nesta edição, vou abordar um assunto muito importante na serigrafia: a recuperação das matrizes serigráficas. Esse tema é bastante extenso, por isso, não pretendo esgotá-lo nesta matéria. Ao contrário. Ainda teremos outras oportunidades para aprofundá-lo. Vamos começar? A importância da recuperação de uma matriz serigráfica Recuperar uma matriz serigráfica não é uma das tarefas mais “divertidas” na serigrafia, mas recuperar é preciso, pois podemos, entre outras coisas, economizar muito dinheiro realizando adequadamente essa função.

Esse produto até chega a remover a emulsão, mas existem efeitos colaterais terríveis, como o enfraquecimento dos tecidos serigráficos, não limpam adequadamente, além de ser um produto altamente perigoso para quem está manuseando. Outro exemplo: para a remoção da imagem fantasma, que é o resíduo da tinta acumulada no tecido devido ao motivo impresso anteriormente, eram utilizados solventes agressivos, amido de milho, talco e ficava-se esfregando a malha, até que esse fantasma saísse do tecido. O problema é que em muitas vezes o fantasma não era retirado, o amido de milho ficava impregnado no tecido e o cheiro do solvente utilizado era forte e nocivo. O que acabava ocorrendo é que, se perdia muito tempo e o trabalho não ficava adequado. Além de não economizar, a pessoa poderia ainda prejudicar sua saúde e o meio ambiente. Uma verdade também: em um mundo sem internet, não tínhamos muitas informações de produtos que poderiam executar esses trabalhos de maneira mais adequada.

formatos: líquido, liquido concentrado, pó, pasta e gel. E já faz algum tempo que desenvolveram um produto super concentrado, que é o Variostrip 9221, que pode ser diluído 1:30 em água. Ou seja:1 litro de produto para até 30 litros em água. Além do Variostrip 9241, que pode ser diluído 1:70. Ou seja: 1 litro de produto para até 70 litros de água. Todas essas versões servem para se trabalhar para a retirada da emulsão, sem agressão ao tecido serigráfico. Além disso, são mais econômicos e mais sustentáveis.

Fotos: Produtos Agabê

Inovação, economia e sustentabilidade O que eu aconselho é sempre estarmos ligados nas inovações tecnológicas para termos melhores resultados. Com isso, ganhamos tempo em nossas tarefas, economizamos em produtos, pois não iremos desperdiçar os recursos, que não são baratos e ainda pensamos no meio ambiente. Lembrando que o tecido serigráfico de sua matriz, quando tratado de forma correta, terá uma vida útil muito longa, podendo ser reutilizado por diversas vezes.

Mas há solução para grande parte dos impasses na serigrafia. Para iniciar, vou abordar algumas práticas que não são aconselháveis, mas muita gente ainda faz. Ou por desconhecimento dos produtos adequados para o processo, ou por acharem que estão economizando dinheiro. Não estão. E ainda é importante ressaltar: o uso de produtos inadequados pode ser nocivo à saúde e ao meio ambiente. Era comum no passado, encontrarmos muitas pessoas que utilizavam produtos caseiros para realizar tarefas dessa natureza na serigrafia. Por exemplo: usavam o cloro para a retirada da emulsão.

A AGABÊ é uma empresa brasileira que há mais de 60 anos se dedica a pesquisar e produzir materiais que visam limpar as matrizes serigráficas de maneira mais profissional e sustentável possível. Dessa forma, os serígrafos podem executar essa tarefa em menor tempo, sem danos à matriz serigráfica, preservando a sua saúde e o meio ambiente. Alguns exemplos de possibilidades para a recuperação de matrizes: Para a retirada da emulsão sem agressão ao tecido serigráfico, foi desenvolvido a linha HB 50, que é encontrado em diversos

produtos monocomponentes, que não necessitam misturas e estão prontos para o uso. Estes produtos são da linha Decaclean, que se encontra na forma pasta, Decaclean HR e na forma em Gel, Decaclean HR Gel. E, hoje já existe o HB 54 Plus, monocomponente e que já vem pronto para o uso.

Fotos: Linha HB 50, da Agabê

Para a retirada da imagem fantasma, a Agabê desenvolveu, há algum tempo, um produto chamado HB 54, que em conjunto com o HB 52, em uma mistura de meio a meio, faz a tarefa da retirada da imagem fantasma. Existem diversas versões deste produto e pode-se realizar as misturas, de acordo com a necessidade. Mas isso não é tudo. Após mais pesquisas, foram introduzidos no mercado,

Em uma próxima matéria, traremos mais explicações sobre tipos de produtos e seus usos para a solução de problemas na recuperação de uma matriz serigráfica. Quer fazer perguntas e dar dicas para a próxima matéria? Escreva para mkt@agabe. com.br Aguardo você. Muito obrigado!



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