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Sol da Caparica em cinco palcos no Parque Urbano da Costa de 17 a 20 de Agosto
Os primeiros nomes do cartaz vão ser conhecidos a 4 de Abril, e todos eles serão, como sempre, de expressão portuguesa
O Sol da Caparica vai ouvir-se de 17 a 20 de Agosto e, pela 8.ª vez, deverá encher o Parque Urbano da Costa da Caparica. Quanto ao cartaz, os primeiros nomes só serão revelados a 4 de Abril, mas é certo que o programa, como sempre, vai ser dedicado à música de expressão portuguesa.
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Com a organização, Grupo Chiado, a prometer “um festival renovado”, com sons do pop ao hip hop, passando pelo rock e música africana, os artistas da Lusofonia vão actuar em cinco palcos montados no recinto. Um deles, o Palco Dom Tápparo, vai ser dedicado a todos os gostos e, para isso, juntar artistas que estão nos tops das rádios e streams. “A animação está garantida pela sua diversidade e qualidade”.
O som urbano e os ritmos quentes e dançantes africanos vão tomar conta do Palco Kavi Music, isto num ano em que o pagode, sertanejo e o funk vão também aquecer o recinto no Palco LS&Republicano, que “promete levar a plateia ao rubro, a tirar o pé do chão e convidar os festivaleiros a interagir com os artistas”, refere a organização.
Pela primeira vez, será montado no Parque Urbano da Costa da Caparica o Palco Red Tazz que, a pensar nos novos talentos, vai dar destaque aos músicos que são considerados promessas da língua portuguesa. “Um espaço que procura dar palco à cultura e promover o talento nacional e que se afigura como a voz da nova geração, servindo de montra para privilegiar a novidade e a qualidade
PODCAST Marta e Miranda revela movida da Trafaria em doze conversas com gente da terra
O professor João Carlos foi o primeiro entrevistado do novo projecto pensado para dar a conhecer a cultura e história local conhecer a frente marítima da localidade que vai do bairro do segundo Torrão até ao centro da freguesia. da nova música”, aponta o Grupo Chiado.
O projecto consiste em 12 episódios em podcast, e o primeiro foi disponibilizado na terça-feira. “Contos na Trafaria” é uma ideia da artista Marta e Miranda, em parceria no âmbito da T-Factor da Universidade Nova de Lisboa que assenta na reconversão do antigo presídio da freguesia, e tem por missão “dar a conhecer a movida e as pessoas que fazem mexer a Trafaria”, explica a criativa.
“As pessoas foram seleccionadas através de uma pesquisa”, conta a artista que centra muito da sua vida na expressão musical como cantora. “O objectivo é apresentar a movida da Trafaria à Grande Lisboa”, um território de “duas margens em que o Tejo não é uma fronteira, mas sim uma ponte”.
Nestes encontros, as conversas estendem-se durante 25 a 40 minutos: “Converso com as pessoas sobre a sua dinâmica e, ao mesmo tempo que vão contando a sua história, contam a história do território”, explica.
O Festival vai contar ainda com o Palco Matrizauto. Este um espaço de comédia e de dança que “dará asas à imaginação e ao movimento corporal”, sendo totalmente dedicado à dança e à comédia com a curadoria de Jel e da escola de dança Jazzy Dance Studios, onde também passarão alguns dos melhores nomes da comédia nacional e bailarinos que proporcionarão ‘battles’ e performances de diferentes estilos.
Vila do Vinho em estreia no Sol Entretanto, uma das maiores novidades desta 8.ª edição será a Vila do Vinho, a dar um sentido ainda mais à portuguesa e a marcar a boa produção nacional. Neste espaço, “os visitantes terão oportunidade de degustar e saborear alguns dos melhores vinhos, muitos deles premiados além-fronteiras de quatro regiões vitivinícolas de Portugal”, promete o promotor do festival.
O Arena Super Bock e a Arena mersby são também alguns dos muitos destaques, de um Sol da Caparica “imperdível”, onde o público “poderá relaxar e assistir aos concertos do Palco Dom Tápparo e do Palco Kavi Music”.
Produzido pelo Grupo Chiado, em parceria com a Câmara Municipal de Almada, este festival de Verão à beira Atlântico, terá os bilhetes à venda a partir de 4 de Abril. O bilhete individual diário varia entre os 20 euros para os maiores de 65 anos e os 26 euros. Existem preços especiais para os recenseados do concelho de Almada a 22 euros por dia. O festival disponibiliza também diferentes passes para os quatro dias: 75 euros para adultos, passe familiar que inclui Dia Criança para dois adultos e dois jovens até aos 16 anos a 145 euros.
Existe ainda a modalidade passe de quatro dias para pessoas recenseadas no concelho de Almada, incluindo o Dia Criança, com o custo de 63 euros, e ainda a entrada quatro dias para maiores de 65 anos, com Dia Criança, a 60 euros.
O primeiro podcast foi com o João Carlos, professor de música e criador de instrumentos musicais que chegou a há 30 anos de Coimbra à escola primaria da Trafaria. E, desde esse momento, aquele que queria ser músico e frequentava o Johnny Guitar, acabou por ser convencido pelos alunos a leccionar; hoje é um nome incontornável da localidade. “Não sei se mudei a vida deles, [alunos] mas eles mudaram a minha vida”.
São pessoas como João Carlos que Marta e Miranda vai entrevistar, todas as terças-feiras, às 19h00, para dar a
O primeiro podcast contou com a presença de Carla Fernanda, professora da Universidade Nova de Lisboa, que referiu o projecto europeu T-Factor, presente em 25 países, que tem por objectivo “trabalhar cultural e tecnologicamente para a regeneração de territórios com alguma fragilidade, seja por serem abandonados ou terem populações com várias carências”.
Presente esteve também a presidente da União de Freguesias da Caparica e Trafaria, Sandra Chaiça, que aproveitou para convidar o professor João Carlos para estar presente este ano na Trafaria nas comemorações do 25 de Abril, na homenagem aos combatentes, num concerto com os seus jovens músicos.
Semana da Leitura em Almada celebra prazer de ler junto de crianças e jovens
A Semana da Leitura em Almada começa sábado, 25 de Março, e vai até 1 de Abril. A iniciativa surge em associação com o Plano Nacional de Leitura 2027, que celebra o prazer de ler junto de crianças e jovens. A apresentação da Semana da Leitura no concelho acontece a 27 de Março, pelas 14h30, na Biblioteca Municipal de Almada e conta com o espectáculo “Livros que Cantam”, uma apresentação de poemas musicados dinamizada pelo escritor João Pedro Mésseder e pela artista plástica Rachel Caiano. Ao longo da semana, as três
Transportes
bibliotecas municipais: Biblioteca de Almada, Biblioteca José Saramago e Biblioteca Maria Lamas – dinamizam actividades como workshops de BD e Manga, e oficinas de escrita criativa ou poesia dedicadas a público escolar de diferentes graus de ensino.
Plenário de trabalhadores obriga hoje a interrupções nas travessias fluviais do Tejo
As ligações fluviais entre Cacilhas, Trafaria, Seixal e Montijo vão sofrer hoje, quinta-feira, interrupções temporárias de serviço devido à “realização de um plenário-geral convocado por organizações sindicais representativas dos trabalhadores da Transtejo”.
Segundo publica a Transtejo / Soflusa no site da empresa os períodos que terão as ligações regulares afectadas são entre Cacilhas e o Cais do Sodré entre as 14h20 as 17h35, enquanto que no sentido Cais do Sodré para Cacilhas a paragem começa às 14h35 e dura até às 17h50.
A ligação entre Trafaria, Porto Brandão e Belém é interrompida entre as 13h00 e as 18h00, e a partir de Belém os barcos param entre as 13h30 e as 18h30.
No caso do Seixal no sentido Cais do Sodré, o último barco é às 14h00 sendo o serviço retomado às 17h50. No sentido
ESTUDO 2021 E 2022 inverso a paragem é entre as 13h00 e as 17h55.
No sentido do Montijo para o Cais do Sodré a paralisação vai apanhar o barco das 13h30 e recomeça só às 18h00. Do Cais do Sodré, o último barco parte às 14h00 e o primeiro às 17h55.
Segundo a empresa fluvial, “em caso de paralisação do serviço regular, os terminais e estações são encerrados, nos períodos previstos por questões de segurança”.
Esta paralisação dos trabalhadores apanha a Trastejo / Soflusa numa altura em que o conselho de administração da Transtejo se demitiu depois de ter sido criticado pelo Tribunal de Contas (TdC) que fez um acórdão demolidor a recusar o visto prévio à aquisição de baterias para os navios decidida por este conselho, dirigido por Marina Ferreira, de comprar catamarãs sem este equipamento. H.L.
Almada com elevados vestígios de uso de drogas nas águas residuais
Programação “cada vez mais amadurecida, com grandes nomes da música e proximidade com o público”, diz Inês de Medeiros
Humberto Lameiras
Com direcção artística do pianista Filipe Pinto-Ribeiro, o Festival de Música dos Capuchos vai este ano para a 3.ª edição, depois de uma paragem de duas décadas. De 25 de Maio a 23 de Junho, apresenta uma programação “cada vez mais amadurecida, com grandes nomes da música e com grande proximidade com o público”, comentou a presidente da Câmara de Almada na apresentação do festival.
Para Inês de Medeiros, o Festival de Música dos Capuchos, que recomeçou no seu anterior mandato, traduz-se na “des- centralização da música clássica, músicos e compositores”. E o espaço do Convento “convida a isso”, por permitir a “ligação entre artistas e os vários públicos”.
Com músicos de referência mundial, em treze concertos “imperdíveis”, a edição deste ano homenageia o maestro António Victorino d’Almeida e apresenta um ciclo de conversas moderadas por Carlos Vaz Marques, dedicadas aos centenários dos nascimentos de Mário Cesariny de Vasconcelos, Natália Correia e Eugénio de Andrade.
Pela primeira vez, o festival apresentará também três concertos no Teatro Municipal Joaquim Benite. “É uma alegria podermos contar com a maior sala de espectáculos do concelho”, comentou Inês de Medeiros.
A O SETUBALENSE, a autarca expressou que o enfoque da Câmara Municipal relativamente ao festival “é continuar a fortalecer a relação de proximidade entre Almada” e este evento que, em 2023, tem uma programação “muito especial”, com a presença da Orquestra Barroca de Veneza “I Solisti Veneti” e da Orquestra de Câmara de Budapeste que assinala esta temporada 60 anos e apresentará nos Capuchos um concerto único em Portugal que incluirá a aguardada estreia nacional de “Oriente e Ocidente”, do estoniano Arvo Pärt, e de “As Quatro Estações Americanas”, do norte-americano Philip Glass.
O Festival de Música dos Capuchos dedicará vários outros concertos às estações do ano, incluindo as “Quatro Estações” de Vivaldi, as “Quatro Estações de Buenos Aires” de Astor Piazzolla, “As Estações” de Tchaikovsky, “As Noites de Verão” de Hector Berlioz, “Summertime” de George Gershwin, entre outras obras.
Esta edição, em que serão vários os músicos internacionais de nomeada, a presença nacional estará a cargo de agrupamentos de referência, como o coro Officium Ensemble e o Schostakovich Ensemble. Realce para os dois concertos com a presença do acordeonista João Barradas, um dos quais dedicado ao universo do jazz, e o concerto “Carta Branca a António Victorino d’Almeida” que assinalará os seus 70 anos de actividade artística.
Almada, a par de Lisboa e Porto apresentou dos valores mais elevados de vestígios de consumo de cocaína, MDMA, cetamina e canábis detectados nas águas residuais, indica um estudo do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, divulgado ontem.
O estudo, referente a 2021 e 2022 e que analisou as águas residuais de 104 cidades de 20 Estados-membros da União Europeia e da Turquia, revela, a nível global, “um aumento nas detecções de cocaína e de metanfetaminas" e descreve como a análise das águas das Estações de Tratamento das Águas Residuais consegue fornecer "uma visão cada vez mais alargada da dinâmica do uso e da disponibilidade de drogas”.
A análise das águas residuais feita pelo estudo do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência mostra Portugal a par com a Bélgica, Países Baixos e Espanha como um dos principais utilizadores de cocaína entre as cidades da Europa ocidental e meridional estudadas, mas o documento considera
“significativo” que todas as seis drogas sujeitas a investigação (cocaína, metanfetamina, anfetamina, MDMA, cetamina e canábis) tenham sido encontradas em quase todas as cidades participantes.
No que se refere à cocaína, foram detectados aumentos de consumo em Lisboa e Almada e uma situação estável no Porto relativamente a 2021, enquanto a nível global, os resultados agora divulgados apontam para um crescimento contínuo nas detecções desta droga, uma tendência que vem a ser observada desde o início deste tipo de estudo, em 2016, “apesar de algumas flutuações durante os confinamentos relacionados com a covid-19”.
A situação das metanfetaminas “parece estar a evoluir”, com vestígios a serem detectados em mais cidades, tendo Lisboa sido um das que no ano passado registou um aumento face a 2021, não tendo sido registados vestígios da substância no Porto, como disse à agência Lusa o analista do Observatório João Pedro Matias.
18.ª JORNADA DO CAMPEONATO PALCARD ANDEBOL 1